BR112012025065B1 - processo e dispositivo para a fabricação de uma virola em bi-materiais, e, virola assim realizada - Google Patents

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Abstract

processo e dispositivo para a fabricação de uma virola bi-materiais, e, virola assim realizada. processo de fabricação de uma virola bi-materiais, constituída de uma virola externa anular (17) e de uma virola interna anular soldadas uma na outra; realiza-se o vazamento pelo fundo da virola externa (17) em um espaço de vazamento (7) delimitado por uma parede de uma primeira lingoteira e por uma parede externa (8) móvel para cima de uma segunda lingoteira concêntrica á primeira; levanta-se a referida parede móvel (8) da segunda lingoteira de modo a descobrir a casca da virola externa (17) que está solidificada contra ela; realiza-se o vazamento pelo fundo e a solidificação da virola interna em um espaço de vazamento delimitado pela referida casca e uma parede interna (9) fixa da referida segunda lingoteira, a soldagem das duas virolas sendo efetuada por difusão entre as referidas virolas; e efetua-se eventualmente um forjamento e/ou uma das referidas virolas sendo soldada. dispositivo para a utilização deste processo, e virola assim realizada.

Description

(54) Título: PROCESSO E DISPOSITIVO PARA A FABRICAÇÃO DE UMA VIROLA EM BlMATERIAIS, E, VIROLA ASSIM REALIZADA (51) Int.CI.: B22D 7/02; B22D 19/16 (30) Prioridade Unionista: 02/04/2010 FR 10 52508 (73) Titular(es): AREVA NP (72) Inventor(es): FRÉDÉRIC PERDRISET (85) Data do Início da Fase Nacional: 01/10/2012
1/9 “PROCESSO E DISPOSITIVO PARA A FABRICAÇÃO DE UMA VIROLA BIMATERIAIS, E, VIROLA ASSIM REALIZADA” [0001] A invenção refere-se ao domínio da metalurgia e, mais particularmente, à fabricação de virolas bi-materiais, isto é, peças formadas de duas partes solidárias concêntricas de formas anulares realizadas de dois materiais diferentes e consolidados um ao outro.
[0002] A indústria ligada à utilização de reatores submetidos à pressão incluindo a indústria nuclear e petroquímica - utiliza tais virolas como constituintes de tanques de reatores ou de pressurizadores. Estas virolas podem ser fabricadas por ligação de duas virolas inicialmente separadas e fabricadas cada uma por um processo qualquer, ou de uma virola e uma fita a dispor sobre uma superfície da virola. A virola externa pode, por exemplo, ser de aço de baixo carbono de tipo 16MND5 e a virola interna ser de aço inoxidável austenítico de tipo 304L inicialmente sob a forma de fitas.
[0003] A virola externa de aço carbono pode ser obtida por forjamento, e a virola interna de aço inoxidável pode, como já foi dito, ser constituída por uma fita que se liga sobre a superfície interna da virola externa. De modo não limitativo, o diâmetro interno da virola interna pode estar compreendido entre 2 e 9 metros, sua altura pode estar compreendida entre 2 e 5 metros, as espessuras das virolas podem ser da ordem de 50 mm a 600 mm para a virola externa e 5 mm a 100 mm para a virola interna.
[0004] Esta solução de realização relativamente simples não é, contudo, ótima, porque se trata de um processo de implementação demorada. Para uma virola de núcleo de reator tendo as dimensões acima citadas, a ligação e o controle da qualidade da ligação podem levar entre 5 e 10 semanas - a duração variando em função das dimensões internas da virola e da espessura de camada de ligação desejada. A qualidade da ligação deve ser verificada com muito cuidado e depende dos critérios de detecção aplicados.
[0005] O objetivo da invenção é propor um processo de fabricação de tais virolas bi-materiais apresentando uma melhor produtividade e uma excelente confiabilidade.
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2/9 [0006] Para esse efeito a invenção tem por objeto um processo de fabricação de uma virola bi-materiais, constituída de uma virola externa anular e uma virola interna anular ligadas uma na outra, as duas virolas sendo de materiais diferentes, caracterizado pelo fato de que:
- realiza-se o vazamento pelo fundo e a solidificação da virola externa em um espaço de fundição delimitado por uma base de fundição, uma parede de uma primeira lingoteira disposta sobre a base de fundição e por uma parede externa, móvel para cima, de segunda lingoteira, disposta sobre a referida base e concêntrica à primeira lingoteira;
- eleva-se a referida parede externa móvel da segunda lingoteira de modo a descobrir a casca da virola externa que está solidificada contra ela;
- realiza-se o vazamento pelo fundo e a solidificação da virola interna em um espaço de fundição delimitado pela referida casca da virola externa que foi previamente solidificada contra a parede externa móvel da segunda lingoteira e uma parede interna fixa da referida segunda lingoteira, a ligação das duas virolas sendo efetuada por difusão de matéria entre as superfícies das referidas virolas que estão em contato uma da outra quando da solidificação;
- e efetua-se eventualmente um forjamento e/ou uma usinagem do conjunto formado pelas referidas virolas ligadas.
[0007] Pode-se levantar a referida parede externa da segunda lingoteira quando a solidificação da virola externa está terminada.
[0008] Pode-se começar a levantar a referida parede externa da segunda lingoteira enquanto o vazamento da virola externa está terminado, mas que sua solidificação ainda não está terminada.
[0009] Pode-se começar a levantar a referida parede externa da segunda lingoteira enquanto o vazamento da virola externa ainda não está terminado.
[0010] Pode-se lubrificar a interface entre a virola externa e a parede externa da segunda lingoteira.
[0011] Pode-se realizar um resfriamento forçado da parede interna da segunda lingoteira.
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3/9 [0012] A virola externa pode ser de aço carbono e a virola interna de aço inoxidável.
[0013] A invenção tem igualmente por objeto um dispositivo para a fabricação de uma virola bi-materiais constituída de uma virola externa anular e de uma virola interna anular ligadas uma na outra, as duas virolas sendo de materiais diferentes, caracterizado pelo fato de que ele comporta:
- uma base de fundição pelo fundo;
- um canal de entrada e seus canais de saída para o metal líquido destinado a constituir o material da virola externa dispostos na referida base, os referidos canais de saída se abrindo em um primeiro espaço de fundição definido pela face superior da base, uma parede interna de uma primeira lingoteira e pela parede externa de uma segunda lingoteira;
- um canal de entrada e seus canais de saída para o metal líquido destinado a constituir o material da virola interna dispostos na referida base, os referidos canais de saída se abrindo em um segundo espaço de fundição definido pela face superior da base, a referida parede externa da segunda lingoteira e a parede interna da segunda lingoteira;
- e meios de levantamento da referida parede interna da segunda lingoteira ao longo de uma direção vertical, permitindo descobrir a superfície interna solidificada da virola externa e colocar a mesma em contato do metal líquido destinado a constituir a virola interna.
[0014] Ele pode comportar um mandril resfriado internamente e circundado pela parede interna da segunda lingoteira.
[0015] As referidas lingoteiras podem comportar massalotes.
[0016] A parede externa da segunda lingoteira pode comportar meios de lubrificação de sua interface com o metal destinado a constituir a virola externa. [0017] A invenção tem igualmente por objeto uma virola bi-materiais constituída de uma virola externa anular e de uma virola interna anular ligadas uma na outra, as duas virolas sendo de materiais diferentes, caracterizada pelo fato de que ela foi obtida pelo processo precedente.
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4/9 [0018] A virola externa pode ser de aço carbono 16MND5 e a virola interna pode ser de aço inoxidável 304L.
[0019] A virola pode ser um constituinte de tanque de reator nuclear ou petroquímico.
[0020] A virola pode ser um constituinte de um pressurizador de reator nuclear. [0021] Como compreendido a invenção visa realizar sucessivamente, ou quase simultaneamente, a solidificação de dois lingotes ocos cujas formas e as composições correspondem às dos dois componentes da virola bi-materiais que se deseja obter. A solidificação da face externa do lingote constituindo a virola interna efetua-se diretamente sobre a face interna do lingote constituindo a virola externa, ou inversamente, e sua solidarização efetua-se por ligação-difusão ou cosolidificação dos metais constituindo as mesmas.
[0022] A invenção será melhor compreendida na leitura da descrição seguinte, fazendo referência às figuras em anexo seguintes:
- a figura 1 que representa esquematicamente em face de vista em corte uma instalação para a realização do processo de acordo com a invenção;
- a figura 2 que representa a mesma instalação quando a virola externa está em curso de solidificação;
- a figura 3 que representa a mesma instalação quando a virola externa está completamente solidificada e a virola interna em curso de solidificação.
[0023] A figura 1 representa um exemplo de dispositivo de acordo com a invenção utilizado para a fabricação de virola bi-materiais. Ele comporta como elementos essenciais em primeiro lugar uma base 1 para o vazamento pelo fundo de um lingote de forma anular levemente cônico no exemplo representado. Esta base 1, no exemplo representado, comporta em sua parte central um pedestal 2 de forma sensivelmente cilíndrica e fazendo projeção em relação ao restante da base 1.
[0024] Uma primeira lingoteira é definida em parte por uma parede cilíndrica metálica 3 depositada sobre a base 1, e cuja parte inferior encerra o pedestal 2 cuja face superior constitui o fundo da primeira lingoteira. Esta parede 3 da primeira lingoteira pode eventualmente ser resfriada exteriormente ou internamente por
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5/9 circulação de um líquido, ou não ser resfriada. A face interna da primeira lingoteira 3 tem por função assegurar a solidificação da parte externa da virola. Para esse efeito, a base 1 comporta um canal de entrada 4 para metal líquido (por exemplo, um aço baixo carbono 16MND5), conectado a um tubo central de vazamento, não representado, ou seja, a uma canalização vertical destinada a receber o metal liquido que escapa do fundo da caçamba de vazamento onde a sua temperatura e a sua composição foram reguladas. O canal de entrada 4 divide-se em uma pluralidade de canais de saída (dos quais dois 5, 6 são visíveis nas figuras) que se abrem sobre a face superior do pedestal 2 e permitem fazer chegar metal líquido a diversas lugares do espaço de fundição anular 7 delimitado exteriormente pela parede 3 da primeira lingoteira.
[0025] Segunda lingoteira é definida pela face superior do pedestal 2 da base 1, duas outras paredes cilíndricas metálicas 8, 9 concêntricas, definindo entre elas um espaço anular 10 destinado ao vazamento da parte interna da virola. Para esse efeito, a base 1 comporta outro canal de entrada 11 para metal líquido (por exemplo, um aço inoxidável austenítico 304L), conectado a outro tubo central de vazamento (não representado) diferente do tubo central de vazamento alimentando o canal de entrada 4 previamente citado. Este outro canal de entrada 11 divide-se preferivelmente em uma pluralidade de canais de saída (dos quais dois 12, 13, situados na traseira do plano de corte das figuras, do mesmo modo que o canal de entrada 11) são representados em pontilhados sobre as figuras. Eles se abrem sobre a superfície superior do pedestal 2 e permitem fazer chegar o metal líquido no espaço de fundição anular 10 definido pelas paredes 8, 9 da segunda lingoteira. [0026] Esta segunda lingoteira apresenta, de acordo com a invenção, uma particularidade que é que a sua parede 8 a mais externa que separa os dois espaços de vazamento 7, 10 (e constitui, portanto uma parede interna para a primeira lingoteira) é móvel verticalmente por comando, de acordo com modalidades que serão vistas depois. O meios de levantamento não representados, comandados por um operador ou um dispositivo automatizado, asseguram esta mobilidade. Parede 9 a mais interna da segunda lingoteira é indiferentemente fixa ou removível.
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6/9 [0027] A instalação é completada por um sistema de resfriamento da parede a mais interna 9 definindo a segunda lingoteira. Por exemplo, este sistema de resfriamento pode ser um mandril 14 resfriado internamente por circulação de um fluido (água, por exemplo) como descrito nos documentos FR-A-2 525.131, FR-A-2 543.031, FR-A-2 676.670 ou FR-A-2 676.671 Este mandril 14 está em contato com a parede a mais interna 9 definindo a segunda lingoteira para assegurar seu resfriamento e a sua sustentação quando da utilização da instalação.
[0028] A instalação é igualmente preferivelmente provida, nas partes superiores dos espaços de vazamento 7, 10, de massalotes 15, 16, ou seja, de peças circunferenciais de material refratário dispostas sobre as paredes fixas das lingoteiras:
- a face interna da primeira lingoteira 3;
- e a parede 9 a mais interna da segunda lingoteira.
[0029] O papel destes massalotes 15, 16, cujo princípio é bem conhecido em vazamento de lingotes de metal líquido, consiste em retardar a solidificação do metal na zona situada em frente dos mesmos, de modo que se forme nesta zona, pelo tempo mais longo possível, uma reserva de metal líquida que poderá alimentar a parte axial do lingote para assegurar ao mesmo uma solidificação a mais homogênea possível. Com efeito, as cascas solidificadas que se formam a partir das paredes opostas de uma lingoteira podem crescer de modo irregular e terminar por juntar-se localmente de modo antecipado, formando assim “pontes” que aprisionam metal ainda líquido. Este, solidificando, vai diminuir de volume e deixar espaços vazios chamados “retrações” que correm o risco de ser proibitivos para a qualidade do lingote e produtos que seriam provenientes dos mesmos. No caso das virolas do tipo que a invenção visa fabricar, estas retrações seriam ainda mais prejudiciais se as virolas não sofressem ou apenas pequenas deformações plásticas posteriores que permitiriam, sem dúvida, tampar novamente as retrações. A reserva de metal líquido mantida pelo massalote permite alimentar a parte central do lingote em curso de solidificação e evitar a formação das pontes que são a origem das retrações fazer as mesmas fundir novamente após a sua formação.
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7/9 [0030] A figura 2 representa a instalação em curso de vazamento e de solidificação da virola externa 17 de aço carbono. Introduz-se no dispositivo, através do canal de entrada 4, um aço carbono no estado líquido, e ele penetrou no espaço de fundição 7 definido pela parede interna da primeira lingoteira 3 e a parede externa 8 da segunda lingoteira.
[0031] Na figura 2, a virola 17 está em curso de solidificação e uma casca solidificada 18 forma-se contra as paredes da primeira lingoteira.
[0032] A figura 3 representa a instalação em curso de vazamento e de solidificação da virola interna de aço inoxidável. Após ter levantado a parede cilíndrica 8 que separava os dois espaços de vazamento 7, 10 de modo a descobrir a casca solidificada da virola externa 7, introduz-se, através do canal de entrada 11, um aço inoxidável no estado líquido. Ele penetrou no espaço de fundição 10 definido pela virola externa 17 e a outra parede 9 definindo o espaço de fundição 10 da segunda virola. Esta se solidificada contra a parede 9 resfriada pelo mandril 14, e também contra a superfície interna da virola externa 17. As temperaturas dos dois metais (a virola solidificada 17 e o metal líquido 18 destinado a constituir a virola anular interna) são escolhidas no momento do vazamento da virola interna para que a difusão químico-metalúrgica entre o aço carbono e o aço inoxidável seja efetuada em sua interface de modo significativo, ou que se produza uma co-solidificação nesta interface. Desta maneira, obtém-se uma excelente qualidade da solidarização das duas virolas, por um fenômeno de ligação-difusão ou de co-solidificação.
[0033] Após solidificação completa do aço inoxidável 18, retira-se a primeira lingoteira 3 e a parede 9 da segunda lingoteira, e obtém-se o esboço da virola bimaterial desejada, pronto para ser forjado e/ou usinado para a obtenção da virola definitiva, após igualmente de eventuais tratamentos térmicos.
[0034] Com vantagem, para facilitar o levantamento da parede 8 separando os dois espaços de vazamento 7, 10, sem dano da superfície da virola 17, pode-se prever que sua face destinada a ser colocada em contato da virola externa 17 seja equipada de meios de lubrificação como condutos de injeção de óleo se abrindo sobre a superfície da parede, de modo análogo ao que é praticado para lingoteiras
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8/9 de vazamento contínuo de aço ou condutos de injeção de gases sob pressão permitindo o descolamento rápido da parede 8.
[0035] Descreveu-se e representou-se o caso onde se espera, para vazar a virola interna de aço inoxidável, que a virola externa 17 esteja completamente solidificada. Mas residiria de acordo com a invenção não esperar esta solidificação completa e efetuar o levantamento da parede cilíndrica 8 em seguida do vazamento do aço inoxidável 18 enquanto que a solidificação da virola externa 17 ainda não teria terminado totalmente. Seria suficiente que a casca solidificada formada sobre a parede 8 já estivesse suficientemente sólida para não ser danificada pelo movimento da parede 8 e para resistir à pressão que exerceria sobre ela o aço inoxidável 18 quando de seu vazamento. Esta solução tem por vantagem realizar o vazamento enquanto que a superfície interna da virola externa está em uma temperatura relativamente elevada, o que aumenta a intensidade da difusão dos metais um no outro. A coesão das duas virolas é assim ainda melhor assegurada.
[0036] Do mesmo modo, é visado começar o levantamento da parede cilíndrica 8 depois do vazamento da virola interna antes do fim do vazamento da virola externa 17, quando a solidificação da virola externa 17 está, no entanto, avançada suficientemente para que a casca solidificada contra a parede cilíndrica 8 seja suficientemente espessa e sólida para suportar, sem danos, o deslocamento da parede 8 e a pressão exercida pelo metal líquido 18 injetado para formar a virola interna. A solidificação da virola externa 17 pode prosseguir mesmo quando a parede 8 está em movimento.
[0037] A invenção, em relação às técnicas conhecidas até agora, permite suprimir a fase de ligação da faixa de inox e verificação das ligações, e assim ganhar pelo menos 5 a 10% do tempo de fabricação global de uma virola bicomponente de grande dimensão. Por exemplo, de modo não limitativo, isto pode representar 5 a 10 semanas sobre um plano de fabricação podendo se estender sobre uma centena de semanas.
[0038] A fabricação de uma virola bi-materiais passa pela elaboração de um lingote oco bi-componente.
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9/9 [0039] A lingoteira permitindo fabricar tal virola é na maior parte de ferro fundido, o dispositivo interno removível sendo, ele mesmo, fabricado de ferro fundido ou aço. Uma etapa de forja e/ou de laminação circular permite a realização de um esboço tendo sensivelmente o comprimento final da virola bi-componente, e uma espessura de esboço mínima adaptada à fase de usinagem posterior. Por último, uma fase de usinagem é realizada para levar a virola bi-materiais do estado de esboço ao estado de peça acabada nas cotas predefinidas.
[0040] A invenção foi descrita em referência à fabricação de virolas bi-materiais de aço carbono para a parte externa e aço inoxidável para a parte interna. Mas, como evidente, este exemplo não é limitativo e outros materiais podem ser utilizados. Do mesmo modo, as ordens de grandeza das dimensões que foram citadas em exemplo não são limitativas.
[0041] No quadro da invenção, as virolas 17, 18 anulares podem ser cilíndricas, troncônicas, de seção retangular ou outra.
[0042] Pode-se igualmente visar vazar a virola interna 18 antes da virola externa 17, com a condição de prever meios de resfriamento que assegurem que é a virola interna 18 que é resfriada em primeiro lugar de modo forçado. Do mesmo modo como foi descrito previamente no caso inverso, o vazamento da virola externa 17 pode efetuar-se sobre uma virola interna 18 que já está parcialmente ou totalmente solidificada ou ainda em curso de vazamento.
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Claims (19)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Processo de fabricação de uma virola em bi-materiais, constituída de uma virola externa anular (17) e uma virola interna anular (18) ligadas uma na outra, as duas virolas sendo de materiais diferentes, caracterizado pelo fato de que:
    - realiza-se o vazamento pelo fundo e a solidificação de uma primeira virola (17, 18) em um espaço de fundição (7,10) delimitado por uma base de fundição (1), uma primeira parede de lingoteira (3, 9) disposta sobre a base de fundição (1) e por uma parede (8), móvel para cima, disposta sobre a referida base (1) e concêntrica à parede de lingoteira (3, 9);
    - levanta-se a referida parede móvel (8) de modo a descobrir a casca da primeira virola (17, 18)) que se solidificou contra ela;
    - realiza-se o vazamento pelo fundo e a solidificação da segunda virola (18,17) em um espaço de fundição delimitado pela referida casca da primeira virola (17, 18) que se solidificou previamente contra a parede (8) móvel e uma segunda parede de lingoteira (9, 3) fixa, a ligação das duas virolas efetuando-se por difusão de matéria entre as superfícies das referidas virolas que estão em contato uma da outra quando da solidificação ou por co-solidificação;
    - e efetua-se eventualmente um forjamento e/ou uma usinagem da virola em bi-materiais formada pelas referidas virolas ligadas.
  2. 2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a primeira virola é a virola externa anular (17)
  3. 3. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a primeira virola é a virola interna anular (18)
  4. 4. Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que se levanta a referida parede móvel (8) quando a solidificação da primeira virola (17, 18) é terminada.
  5. 5. Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que se começa a levantar a referida parede móvel (8) enquanto o vazamento da primeira virola (17, 18) está terminado, mas que a sua solidificação ainda não está terminada.
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  6. 6. Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que se começa a levantar a referida parede móvel (8) enquanto o vazamento da primeira virola (17, 18) ainda não está terminado.
  7. 7. Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que se lubrifica a interface entre a primeira virola (17, 18) e a parede móvel (8).
  8. 8. Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que se sopra um gás sob pressão na interface entre a primeira virola (17, 18) e a parede móvel.
  9. 9. Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que se realiza um resfriamento forçado de uma e/ou outras parede(s) (3, 9) da lingoteira.
  10. 10. Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que a virola externa (17) é de aço carbono e a virola interna de aço inoxidável.
  11. 11. Dispositivo para a fabricação de uma virola em bi-materiais constituída de uma virola externa anular (17) e de uma virola interna anular (18) ligadas uma na outra, as duas virolas sendo de materiais diferentes, caracterizado pelo fato de que compreende:
    - uma base de fundição pelo fundo (1);
    - um canal de entrada (4) e seus canais de saída (5, 6) para o metal líquido destinado a constituir o material da virola externa (17) dispostos na referida base (1), os referidos canais de saída (5, 6) se abrindo em um primeiro espaço de fundição (7) definido pela face superior da base (1), uma parede interna de uma primeira lingoteira (3) e a parede externa (8) de uma segunda lingoteira;
    - um canal de entrada (11) e seus canais de saída (12, 13) para o metal líquido (18) destinado a constituir o material da virola interna dispostos na referida base (1), os referidos canais de saída (12, 13) se abrindo em um segundo espaço de fundição (10) definido pela face superior da base (1), a referida parede externa (8) da segunda lingoteira e pela parede interna (9) da segunda lingoteira;
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    - e meios de levantamento da referida parede externa (8) da segunda lingoteira ao longo de uma direção vertical, permitindo descobrir a superfície interna solidificada da virola externa (17) e colocar em contato do metal líquido (18) destinado a constituir a virola interna.
  12. 12. Dispositivo de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que compreende meios de resfriamento da parede interna (9) da segunda lingoteira, como um mandril (14) resfriado internamente e circundado pela parede interna (9) da segunda lingoteira.
  13. 13. Dispositivo de acordo com a reivindicação 11 ou 12, caracterizado pelo fato de que as referidas lingoteiras compreendem massalotes (15, 16).
  14. 14. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações 11 a 13, caracterizado pelo fato de que a parede externa (8) da segunda lingoteira compreende meios de lubrificação de sua interface com o metal destinado a constituir a virola externa (17).
  15. 15. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações 11 a 13, caracterizado pelo fato de que a parede externa (8) da segunda lingoteira compreende meios de sopro de gases sob pressão na sua interface com o metal destinado a constituir a virola externa (17).
  16. 16. Virola em bi-materiais constituída de uma virola externa anular (17) e de uma virola interna anular (18) ligadas uma na outra, as duas virolas sendo de materiais diferentes, caracterizada pelo fato de ter sido obtida pelo processo como definido em uma das reivindicações 1 a 10.
  17. 17. Virola de acordo com a reivindicação 16, caracterizada pelo fato de que a virola externa é de aço carbono 16MND5 e que a virola interna é de aço inoxidável 304L.
  18. 18. Virola de acordo com a reivindicação 16 ou 17, caracterizada pelo fato de que se trata de um constituinte de tanque de reator nuclear ou petroquímico.
  19. 19. Virola de acordo com a reivindicação 16 ou 17, caracterizada pelo fato de que se trata de um constituinte de um pressurizador de reator nuclear.
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