BR112012012945A2 - Composição de liberação mucosal, seu método de produção, complexo de peptídeo pré-formado, kit e uso de um agente ativo de peptídeo - Google Patents

Composição de liberação mucosal, seu método de produção, complexo de peptídeo pré-formado, kit e uso de um agente ativo de peptídeo Download PDF

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Abstract

liberação mucosal de peptídeos. a presente invenção refere-se a composições e métodos que são fornecidos para liberação mucosal de peptídeos. as composições incluem um agente ativo de peptídeo estavelmente hidratado complexado com um composto coroa e/ou um contraíon solubilizado em veículo hidrofóbico não aquoso em um ph diferente do ponto isoelétrico do agente ativo de peptídeo. os métodos incluem administrar a um indivíduo uma quantidade eficaz de uma composição da invenção. outros aspectos incluem métodos para a fabricação das composições da invenção. são também fornecidas composições e kits que encontram uso na prática das modalidades da invenção. os métodos e composições encontram uso em uma variedade de aplicações, incluindo o tratamento de uma variedade de diferentes condições de doença.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "LIBERAÇÃO MUCOSAL DE PEPTÍDEOS".
CAMPO TÉCNICO A presente invenção refere-se a composições e métodos para |i- beração mucosal de peptídeos, particularmente liberação mucosal oral para absorção através das membranas mucosais orais.
INTRODUÇÃO Fármacos com base em peptídeo são tipicamente liberados por injeção, visto que a liberação oral por ingestão é frequentemente impedida por permeabilidade e degradação intrínsicas fracas no trato gastrointestinal : (GI). Não obstante, o benefício terapêutico potencial permanece significante, incluindo facilidade de uso e melhor aceitação do paciente geral. Liberação mucosal de peptídeos na corrente sanguínea de um hospedeiro através de várias membranas mucosais, tal como encontrado no trato Gl, pulmão, cavidade nasal e cavidade oral, é possível para diversos peptídeos e formulações de peptídeo. Entretanto, a fração de uma dose ad- ministrada de peptídeo inalterado que atinge a circulação sistêmica (isto é, : biodisponibilidade) normalmente varia dependendo do modo particular de liberação, peptídeo e formulação. Desse modo, a liberação não invasiva de fármacos depeptídeo por rotinas mucosais oferece significante flexibilidade. Por exemplo, liberação de fármacos por meio da mucosa oral fornece acesso direto à circulação sistêmica através da veia jugular internal, permitindo-os desviar do intestino e metabolismo de primeira passagem he- pático, e entrar na corrente sanguínea para rápido início de efeito. Como tal, o revestimento mucosal na cavidade oral representa uma rotina tópica pro- missora para a liberação de grandes moléculas terapêuticas, tais como insu- lina, interferons, e interleucinas (Veuillez e outro, Eur. J. Pharm. Biopharm. (2001) 51:93-109; e Sudhakar e outro, J. Control. Release (2006) 114:15-40; e Amin e outro, Drug liberação Technology (2007) 7(3) 48, 50-55). Uma desvantagem da liberação mucosal oral de moléculas mai- ores é sua fraca biodisponibilidade geral. Com Referência a isto, vários mé- todos têm sido explorados para melhorar a absorção mucosal oral de peptí-
deos, incluindo uso de realçadores de absorção para aumentar a permeabi- A lidade da membrana mucosal e/ou a adição de inibidores de enzima para aumentar a estabilidade de fármaco. Muitas substâncias podem funcionar como realçadores de absorção, um dos mais populares sendo os detergen- testais como sais de ácido de bílis, sulfato de laurila de sódio, e similares, com base em solubilização de lipídeo intercelular (Aungst e outro, Intl. J. Pharmaceutics (1989) 53(3):227-35; Druker, D.J., Curr Pharm Design (2001) 7(14):1399-1412; e Berstein, G., Drug Development Res. (2006) 67(7):597- 599). Compostos cíclicos, tais como coroas têm sido usados (WO WU 10 08/037484).
Dispositivos do tipo reservatório enchidos com fármaco, junta- : mente com colato como um realçador de penetração, têm sido reportados para liberação bucal de insulina (Patentes dos Estados Unidos Nos.
4.671.953, 4.863.737, 5122127, e 5.132.114). Vesículas de lipídeo compos- tas defosfotidilcolina de soja, colesterol, e deoxicolato de sódio, foram repor- tadas realçarem a biodisponibilidade de insulina também (Yang e outro, : Chem. Pharm. Bull. (2002) 50:749-753). Géis compostos de Pluronic F-127 (PF-127) contendo insulina e ácidos graxos insaturados, tais como ácido oleico (18:1), ácido eicosapentaenoico (20:5), ou ácido docosaexaenoico (22:6) foram reportados (Morishita e outro, Int. J. Pharm. (2001) 212:289- O 293). O realçador de absorção, ácido lisalbínico, que é um produto da hidró- lise alcalina de albumina de ovo e um detergente suave, também foi reporta- do para moléculas tais como a-interferon e insulina (Starokadomskyy e ou- tro, Int. J. Pharm. (2006) 308:149-154). Vários sistemas de liberação foram reportados para liberação bucal de peptídeo insulinotrópico similar ao gluca- gon (GLP-1) (Patentes dos Estados Unidos Nos. 5.863.555 e 5.766.620).
Uma variedade de formas de dosagem mucoadesivas foram também reportadas aumentarem o tempo de residência do sistema de libe- ração na cavidade oral (Ishida e outro, Chem. Pharm. Bull. (1981) 29:810- 816;e Senele outro, Curr. Pharm. Biotechnol. (2001) 2:175-186), incluindo, por exemplo, nanopartículas poliméricas mucoadesivas peletadas (Venugo- palan e outro, Pharmazie (2001) 56:217—219), e comprimidos mucoadesivos
(Hosny e outro, Boll. Chim. Farm. (2002) 141:210—-217).
T Formas de dosagem mucosais empregando vários solventes fo- ram reportados, tais como insulina com lecitina de soja e propanodiol (Xu e outro, Pharmacol. Res. (2002) 46:459-467), e sprays aerossóis bucais e cápsulas usando solvente não polar (Patente dos Estados Unidos No.
5.955.098). Formulações de liberação pulmonar de uma solução ou suspen- são de vários solventes orgânicos foram reportadas, por exemplo, onde o solvente é um solvente resicualde classe 3, tal como como etanol, acetona, acetato de etila, tetraidrofurano, etil éter, e propanol (US 6.660.715). A despeito de avanços, sistemas de liberação mucosal frequen- ' temente incluem formulações de realce de absorção que apresentam efeitos : colaterais, tais como causando irritação dos vários revestimentos mucosais na boca ou vias aéreas. Outro problema é o sabor repugnante de muitas composições, particularmente pra sais de bílis, sendo indicativo de prova- velmente questões com aceitação e submissão do paciente. Uma diferente questão refere-se ao volume requerido para a liberação de uma quantidade + suficiente de um ingrediente de peptídeo ativo para efeito biológico, estabili- . dade em armazenagem, e reproducibilidade.
Tais deficiências são indicativas de uma necessidade inadequa- dade composições e métodos para a administração de peptídeos que sejam estáveis, bem toleradas, forneçam liberação mucosal realçada e segura, par- ticularmente liberação mucosal oral, e adequadas para o tratamento de do- enças e outras condições adversas em indivíduos mamíferos. Existe uma necessidade relacionada de métodos e composições que forneçam liberação eficiente de fármacos maiores, tais como peptídeos por meio de uma ou mais rotinas mucosais em quantidades terapêuticas, que sejam de rápida ação, facilmente administradas, tenham efeitos colaterais adversos limita- dos, tais como irritação mucosal ou dano ao tecido, e reproduzíveis. Existe também uma necessidade de composições de peptídeo farmacêuticas e di- agnósticas não aquosas que tenham estabilidade melhorada. Uma necessi- dade adicional refere-se à fabricação de tais materiais, e composições para os mesmos. A presente invenção trata estas e outras necessidades.
LITERATURA PERTINENTE , Vários peptídeos, usos, formulações e rotinas e sistemas de libe- ração são reportados nos seguintes: Patentes dos Estados Unidos Nos.:
4.671.953, 4.863.737, 5.122.127, 5.132.114, 5.346.701, 5.424.286,
5.545618, 5.614.492, 5.631.224, 5.766.620, 5.869.082, 6.268.343,
6.312.665, 6.375.975, 6.436.367, 6.451.286, 6.458.924, 6.660.715,
6.676.931, 6.770.625, 6.867.183, 6.902.744, 6.969.508, 6.977.070,
6.998.110, 7.030.082, 7.070.799, 7.169.410, 7.196.059, e Pedidos de Paten- te Internacional Nos.: WO 9715297, WO/1999/016417, WO/2002/064115, WO/2003/024425, WO/2004/105790, WO/2006/025882, WO/2006/037811, ' WO/2006/103657, WO/2006/105615, WO/2006/127361, WO/2006/135930, é WO/2007/014391, WO/2007/065156, WO/2007/067964, WO/2007/083146, WO/2007/121256, WO/2007/146448, WO/2008/037484, WO/2008/145728, WO/2008/145732, e WO/2008/016729; Várias referências descrevem alternativas para injeção subcutà- nea (s.c.) de peptídeos e usos, incluindo rotinas de liberação peroral, intra é oral (bucal/sublingual), retal, transdérmica, intranasal, e intrapulmonar: Toui- tou, E., J. Controlled Rel (1992) 271:139-144; Amin e outro, Drug liberação Technology (2007) 7(3) 48, 50-55; Aungst e outro, Pharmaceutical Research (1988) 5(5):305-308; Aungst e outro, /ntl. J. Pharmaceutics (1989) 53(3):227- 35; Berstein, G., Drug Development Res. (2006) 67(7):597-599; Druker, D.J., Curr Pharm Design (2001) 7(14):1399-1412; Hosny e outro, Bollettino Chimi- co Farmaceutico (2002), 141(3):210-217; Khafagy e outro, Advanced Drug liberação Reviews (2007) 59(15): 1521-1546; Lassmann-Vague e outro, Dia- betes& Metabolism (2006) 32(5, Pt 2):513-522; Morishita e outro, Intl. J. Pharmaceutics (2001) 212(2):289-293; Patel e outro, Drug liberação Techno- logy (2006) 6(3)48-60; Pillion e outro, J. Pharm. Sci. (1995) 84(11):1276- 1279; Portero et al, Carbohydrate Polymers (2007) 68(4):617-625; Pozzilli e outro, Metabolism, Clinical and Experimental (2005) 54(7):930-934; Owens, DR, Nature Reviews Drug Discovery (2002) 1(7):529-540; Rossi e outro, American J. Drug liberação (2005) 3(4):215-225; Sadrzadeh e outro, J. Pharm Sci (2007) 96(8):1925-1954; Starokadomskyy e outro, Intl. J. Phar-
maceutics (2006) 308(1-2):149-154; Xu e outro, Pharmacological Research Ê (2002) 46(5:459-467; Yang e outro, S.T.P. Pharm. Sciences (2001) 11(6):415-419; Yang e outro, Chemical & Pharmaceutical Bulletin (2002) 50(6):749-753; Klibanov e outro (1995 supra) reportaram sobre liofilização de várias biomoléculas de soluções aquosas de diferentes pH's e sua subse- quente solubilidasde em metano! e etanol.
US 2006/0178304 descreve liofilização de vários peptídeos simi- lares ao glucagon de soluções ou suspensões aquosas de diferentes pH's e sua subsequente solubilidade em soluções ou suspensões aquosas.
Ú SUMÁRIO ã São fornecidos composições e métodos relacionados com libe- ração mucosal de agentes ativos de peptídeo. As composições de liberação mucosal incluem uma quantidade eficaz de um agente ativo de peptídeo es- tavelmente hidratado complexado com um composto coroa e/ou um contraí- on solubilizado em um veículo hidrofóbico não aquoso em um pH diferente - do ponto isoelétrico do agente ativo de peptídeo. São também fornecidas ; composições que incluem um complexo de peptídeo preformado compreen- dendo um agente ativo de peptídeo estavelmente hidratado complexado com um composto coroa e/ou um contraíon, em que o complexo de peptídeo pre- formado é secado de uma solução ou suspensão tendo um pH diferente, opcionalmente remoto, do ponto isoelétrico do agente ativo de peptídeo. Composições adicionais incluem uma quantidade eficaz de um agente ativo de peptídeo estavelmente hidratado complexado com um contraíon solubili- zadoem um veículo hidrofóbico não aquoso em um pH diferente do ponto isoelétrico do agente ativo de peptídeo, em que o agente ativo de peptídeo estavelmente hidratado complexado com um contraíon é secado de uma solução ou suspensão tendo um pH diferente, opcionalmente remoto, do ponto isoelétrico do agente ativo de peptídeo, e em que o veículo hidrofóbico não aquoso em muitas modalidades compreende pelo menos um acilglicero! e pelo menos um solvente orgânico e/ou lipídeo. São também fornecidas preparações farmacêuticas e/ou diagnósticas das composições objeto.
São também fornecidos métodos de produção. Em certas moda- É lidades, o método compreende formar um complexo de peptídeo solúvel em um veículo hidrofóbico não aquoso em um pH diferente do ponto isoelétrico do agente ativo de peptídeo, o complexo de peptídeo compreendendo uma quantidade eficaz de um agente ativo de peptídeo estavelmente hidratado complexado com um composto coroa e um contraíon. É também fornecido um método para a produção de um complexo de peptídeo preformado com- preendendo um agente ativo de peptídeo estavelmente hidratado complexa- do com um composto coroa e um contraíon, o método envolvendo (i) formar o complexo de peptídeo em uma solução ou suspensão tendo um pH dife- * rente, opcionalmente remoto, do ponto isoelétrico do agente ativo de pepti- deo, e (ii) secar o complexo de peptídeo da solução ou suspensão sob con- dições que retêm uma quantidade suficiente de água em associação com o agente ativo de peptídeo para estabilizar o agente ativo de peptídeo, por meiodo qualo complexo de peptídeo preformado é produzido. Outro método é fornecido que envolve solubilizar uma quantidade eficaz de um agente ati- 1 vo de peptídeo estavelmente hidratado complexado com um contraíon em . um veículo hidrofóbico não aquoso em um pH diferente do ponto isoelétrico do agente ativo de peptídeo, em que o agente ativo de peptídeo estavelmen- te hidratado complexado com um contraíon é secado de uma solução ou suspensão tendo um pH diferente, opcionalmente remoto, do ponto isoelétri- co do agente ativo de peptídeo, e em que o veículo hidrofóbico não aquoso em muitas modalidades compreende pelo menos um acilglicerol e pelo me- nos um solvente orgânico e/ou lipídeo.
São também fornecidos métodos para a liberação mucosal de uma quantidade eficaz de um agente ativo de peptídeo para um hospedeiro em necessidade do mesmo. O método envolve administrar a uma membrana mucosal do hospedeiro uma quantidade eficaz de uma composição de libe- ração mucosal da invenção, em que a administração libera uma quantidade eficaz do agente ativo de peptídeo na corrente sanguínea do hospedeiro. Em uma modalidade caracterizada, a composição de liberação mucosal é uma composição de liberação mucosal oral, e a membrana mucosal é uma mem-
brana mucosa! oral.
] São também fornecidos kits que encontram uso na prática dos métodos objeto. Em certas modalidades, o kit compreende uma quantidade eficaz de uma composição de liberação mucosal da invenção, e/ou compo- nentes da mesma, cada qual individualmente fornecido em várias combina- ções no kit em quantidades eficazes capazes de formar a composição de liberação mucosal em combinação.
Os métodos e composições objeto encontram uso em uma am- pla faixa de diferentes aplicações, incluindo o tratamento de uma variedade dediferentes condições de doença. Uma aplicação exemplar ilustrando uma : significante vantagem dos métodos e composições descritos aqui é a libera- : ção mucosal realçada de peptídeos, e em particular, liberação mucosal se- guramente reproduzível conferida pela formação e uso de uma forma esta- velmente hidratada do agente ativo de peptídeo mantida no complexo de peptídeo e veículo hidrofóbico não aquoso. As composições e métodos obje- to são particularmente úteis para a liberação mucosal de hormônios de pep- ; tídeo, tais como peptídeo-1 similar ao glucagon e análogos do mesmo e- . xemplificado por liraglutida e exendina-4 (exenatida) que pode afetar os ní- veis de glicose sanguínea in vivo para o tratamento de diabetes, obesidade, e distúrbios relacionados. Desse modo, em certas modalidades, composi- ções e métodos específicos são fornecidos para liberação mucosal de um agente ativo de peptídeo para o tratamento de diabetes, obesidade, e distúr- bios relacionados.
Outros aspectos da invenção são descritos aqui, e também se- rão facilmente evidentes para o técnico versado na leitura da presente des- crição.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS Figura 1 representa um grupo de resultados demonstrando o e- feito do tipo de contraíon sobre a liberação sublingual de exendina-4 em uma — composição de liberação mucosal representativa, e redução dos níveis de glicose em camundongos como medido por testes de tolerância à glicose intraperitoneal (IPGTT).
Figura 2 representa um grupo de resultados demonstrando o e- í feito de alteração do pH do veículo sobre a liberação sublingual de exendina- 4 em uma composição de liberação mucosal representativa, e redução dos níveis de glicose em camundongos como medido por IPGTT.
Figura 3 representa um grupo de resultados demonstrando o e- feito de alteração das quantidades estequiométricas e relações de composto coroa e contraíon para peptídeo sobre a liberação sublingual de exendina-4 em composição de liberação mucosal representativa, e redução dos níveis de glicose em camundongos como medido por IPGTT.
Figura 4 representa um grupo de resultados demonstrando o e- feito de teor de água e condições de processamento sobre a liberação sub- : lingual de exendina-4 em uma composição de liberação mucosa! representa- tiva, e redução dos níveis de glicose em camundongos como medido por IPGTT.
DEFINIÇÕES Quando descrevendo os compostos, composições farmacêuticas S contendo tais compostos e métodos de uso de tais compostos e composi- s ções, os seguintes termos têm os seguintes significados, a menos que de outro modo indicado. Deve também ser entendido que quaisquer das por- ções definidas mencionadas abaixo podem ser substituídas por uma varie- dade de substituentes, e que as respectivas definições são destinadas a in- Cluir tais porções substituídas dentro de seu escopo.
"Aminoácido" refere-se a qualquer dos aminoácidos de ocorrên- cia natural (por exemplo, Ala, Arg, Asn, Asp, Cys, Glu, Gin, Gly, His, Hyl, Hyp,lle, Leu, Lys, Met, Phe, Pro, Ser, Thr, Trp, Tyr, e Val) em forma D, L, ou DL, bem como análogos/derivados dos mesmos. As cadeias laterais de ami- noácidos de ocorrência natural são bem conhecidas na técnica e incluem, por exemplo, hidrogênio (por exemplo, como em glicina), alquila (por exem- plo, como em alanina, valina, leucina, isoleucina, prolina), alquila substituída (porexemplo, como em treonina, serina, metionina, cisteína, ácido aspártico, asparagina, ácido glutâmico, glutamina, arginina, e lisina), alcarila (por e- xemplo, como em fenilalanina e triptofano), arilalquila substituída (por exem-
plo, como em tirosina), e heteroarilalquila (por exemplo, como em histidina). : Desse modo, os aminoácidos incluem aminoácidos protegidos ou modifica- dos, tais como aminoácidos acilados, aminoácidos amidados e similares. "Análogo" ou "derivado" refere-se, sem limitação, a qualquer composto que tem uma estrutura derivada da estrutura dos compostos da presente invenção e cuja estrutura é suficientemente similar àquelas descri- tas aqui e com base naquela similaridade, seria esperado, por alguém ver- sado na tecnica, exibir a mesma ou similares atividades e utilidades como os compostos reivindicados e/ou referenciados. "Mucosa bucal" refere-se à membrana que reveste a parede in- terna bochecha.
"Agente de complexação da carga" refere-se a um composto que forma um complexo não covalente com um fon, átomo ou grupo funcio- nal ionizável de uma molécula, onde o complexo representa uma associação reversível do agente de complexação com um ou mais íons, átomos, ou mo- léculas por meio de ligações químicas não covalentes. ” "Complexado" ou "complexo de carga" refere-se a uma associa- . ção reversível de um agente de complexação de carga tal como um compos- to coroa que forma um complexo não covalente com um fon, átomo ou grupo funcional ionizável de uma molécula por meio de ligações químicas não co- valentes. Como usado aqui, o termo complexado ou compelxo de cargba não está limitado a íons de metal ou sal ligados a agente de complexação. Ele refere-se em geral a complexos entre um agente de complexação e um íon ou grupo iônico em um peptídeo, particularmente um cátion ou grupo catiônicoem um peptídeo.
"Composto coroa" refere-se a compostos polidentados macrocií- Clicos, geralmente não carregados, em que três ou mais átomos de anel de coordenação (geralmente oxigênio ou nitrogênio) são ou podem tornar-se adequadamente próximos para fácil formação de complexos quelados com — espécies catiônicas (exclui análogos planares, tais como porfirinas). Veja, por exemplo: M. Hiraoka, Crown Compounds: their Characteristics and Ap- plications, Elsevier Science Publishers, 1982; e E. Weber and F. Vôgtle,
Inorg. Chim. Acta (1980) 45:L65-L67.
"Peptídeo secado" refere-se a um peptídeo secado por um pro- cesso, tal como liofilização, secagem por spray, evaporação centrífuga, e secagem por ar, e que contém água residual em associação com opeptídeo. O peptídeo secado é tipicamente um pó ou resíduo que pode ter a aparência de um pó seco, particulado, ou material residual, incluindo uma aparência de resíduo oleoso ou umidecido. Ao contrário, um "peptídeo anidroso" não con- tém essencialmente nenhuma água. Veja, por exemplo, liofilização (por e- xemplo, Williams and Polli (1984) J. Parenteral Sci. Technol. 38: 48-59); secagem por spray (por exemplo, Masters (1991) in Spray-Drying Handbook (5º ed; Longman Scientific and Technical, Essez, U.K.), pp. 491-676; Broadhead e outro (1992) Drug Devel. Ind. Pharm. 18:1169-1206; e Mumenthaler e outro (1994) Pharm. Res. 11 :12-20); secagem por ar (por exemplo, Carpenter and Crowe (1988) Cryobiology 25:459-470; e Roser (1991) Biopharm. 4:47-53), e evaporação centrífuga (por exemplo, WWW.genevac.com). "Eficaz" significa adequado para alcançar um resultado deseja- . do, esperado, ou pretendido. Por exemplo, o termo "quantidade eficaz" ou "quantidade farmaceuticamente eficaz" como fornecido aqui destina-se a significar uma quantidade não letal, porém suficiente do composto para for- necer a utilidade desejada. Por exemplo, para diminuir níveis de glicose sanguínea em um hospedeiro, a quantidade eficaz é a quantidade que elicia uma resposta útil (por exemplo, redução de níveis de glicose sanguínea a- baixo do nível de controle, ou para prover uma redução clinicamente signifi- cativa em níveis de glicose sanguínea). Como será mostrado abaixo, a quantidade exata requerida variará de indivíduo para indivíduo, dependendo da espécie, idade, e condição geral do indivíduo, a severidade da condição ou doença que está sendo tratada, o composto particular usado, seu modo de administração, e similares. Desse modo, não é possível especificar uma "quantidade eficaz" exata. Entretanto, uma quantidade eficaz apropriada po- de ser determinada por alguém versado na técnica usando apenas experi- mentação de rotina.
"Grupo functional ionizável" refere-se a um grupo sobre um ami- noácido de um peptídeo capaz de doar ou aceitar uma carga em um pH dife- rente do pKa do grupo. "Liberação mucosal" refere-se à aplicação de um agente ativo (tal como um fármaco) a uma ou mais membranas mucosais do trato gastro- intestinal (GI), reto, vagina, pulmão, cavidade nasal, ou cavidade oral, inclu- indo bucal (bochecha), sublingual (sob a lingua), lábios, gomas, palatos, e língua, e passagem do agente ativo através das membranas que cobrem estes locais e sua entrada na corrente sanguínea.
k 10 "Composição de liberação mucosal" refere-se a uma composi- E ção ou sistema de liberação de fármaco capaz de liberação mucosal de um Ú agente ativo.
"Peptídeo" refere-se a um poliaminoácido contendo até 2, 5, 10, 20, 30, 40, 50, 75, 100 ou cerca de 200 resíduos de aminoácido, que podem incluir aminoácidos codificados e não codificados, aminoácidos quimicamen- te ou bioquimicamente modificados ou derivatizados, peptídeo linear, ramifi- cado ou cíclico, e peptídeos tendo esqueletos modificados. Algumas vezes : referido como polipeptídeo ou proteína, que podem ser usados alternada- mente aqui. Por exemplo, inclui peptídeos que compreendem um ou mais aminoácidos de ocorrência não natural, tais como beta-alanina, ácido alfa- E” amino butírico, ácido gama-amino butírico, ácido alfa-amino isobutírico, nor- valina, norleucina, ornitina, homosserina e hidroxiprolina. Por exemplo, inclui peptídeos em que grupos reativos são modificados, tais como as termina- ções N e C de um peptídeo podem ser quimicamente modificadas por vários agentes de rotulagem, polímeros tais como polietileno glicol, lipídeos, car- boidratos e similares, bloqueados por grupos de proteção, e similares, bem como aqueles transportando modificações biológicas, tais como modifica- ções pós-translacionais. "Agente ativo de peptídeo" refere-se a um peptídeo biologica- mente ativo ou um análogo/derivado do mesmo, incluindo sais farmaceuti- camente aceitáveis, solvatos, hidratos, e formas de profármaco dos mes- mos.
"Valor de solubilidade percentual" refere-se ao limite de solubili- í dade de equilíbrio ou solubilidade máxima de uma molécula em um solvente ou sistema solvente em ambiente de temperatura usual, expresso como o percentual de peso da molécula na composição.
"Lipídeo de realce da permeabilidade" refere-se a moléculas pe- quenas hidrofóbicas ou anfifílicas carregadas ou neutras que podem ser ou sólidas ou líquidas em temperatura ambiente normal, dependendo de sua estrutura e composição, podem ser saturadas ou insaturadas, ramificadas ou lineares, e são capazes de realçar a permeabilidade de membranas muco- sais para absorção de peptídeos. Podem incluir gorduras, ceras, esterois, vitaminas solúveis em gordura (tais como vitaminas A, D, E e K), monoglice- ã rídeos, diglicerídeos, fosfolipídeos, e outros, tais como ácido oleico, esterois tais como colesterol, triglicerídeos compostos de cadeias de oleoíila, estearo- ila, e palmitoíla ligados a um esqueleto de glicerol, fosfolipídeos tais como fosfatidilcolina, e similares. Um subgrupo dos lipídeos de realce da permea- bilidade é um "ácido graxo de realce da permeabilidade," que se refere a . ácidos carboxílicos alifáticos que podem ser saturados ou insaturados, rami- . ficados ou lineares, e são capazes de realçar a permeabilidade de membra- nas mucosais para absorção de peptídeos.
"Liberação mucosal oral" refere-se à aplicação de um agente ati- vo (tal como um fármaco) a uma ou mais membranas mucosais da cavidade oral, incluindo bucal (bochecha), sublingual (sob a lingua), lábios, gomas, palatos, e língua, e passagem do agente ativo através das membranas que cobrem estes locais e sua entrada na corrente sanguínea.
"Veículo de liberação mucosal oral" refere-se a um sistema de liberação de fármaco capaz de liberação mucosal oral de um agente ativo.
"Solvação" refere-se à interação de um soluto, tal como um pep- tídeo, com um solvente, tal como uma solução aquosa, orgânica, ou uma orgânica aquosa, que leva à estabilização do soluto no solvente.
"Solubilidade" refere-se ao estado de equilíbrio dinâmico obtido quando a taxa de dissolução iguala-se à taxa de precipitação. A extensão da solubilidade de uma substância em um solvente específico de uma substân-
cia em um solvente específico é medida como a concentração de saturação, É onde a adição de mais soluto não aumenta a concentração da solução. "Agente ativo de peptídeo estavelmente hidratado" refere-se a um agente ativo de peptídeo tendo um teor de água em peso e solubilidade em um solvente orgânico ou solvente orgânico aquoso comparável a ou maior do que o agente ativo de peptídeo secado, e é essencialmente não agregado e não oxidado. "Sublingual mucosa" refere-se à membrana que inclui a superfi- cie ventral da língua é a base da boca. Os termos "determinar," "medir," and "estimar," e "ensaiar" são usados alternadamente e incluem determinações tanto quantitativas quanto . qualitativas. O termo "farmaceuticamente aceitável" refere-se a um material que não é biologicamente ou de outro modi indesejável, isto é, o material é de uma qualidade medicamente aceitável e composição que pode ser admi- nistrada a um indivíduo juntamente com o ingrediente farmacêutico ativo se- f lecionado sem causar quaisquer efeitos biológicos indesejáveis ou interagir - de uma maneira prejudicial com qualquer dos outros componentes da com- posição farmacêutica em que está contido.
DESCRIÇÃO DETALHADA Antes da presente invenção ser descrita em maiores detalhes, deve ser entendido que esta invenção não está limitada às modalidades par- ticulares descrotas, tal como pode, de fato, variar. Deve também ser enten- dido que a terminologia usada aqui é para o propósito de descrição das mo- —dalidades particulares apenas, e não se destina a ser limitante, visto que o escopo da presente invenção será limitado apenas pelas reivindicações a- nexas. Onde uma faixa de valores é fornecida, entende-se que cada va- lor intermediário, para o décimo da unidade do limite inferior, a menos que o contexto dite claramente de outro modo, entre o limite superior e inferior da- quela faixa e qualquer outro valor estabelecido ou intermediário naquela fai- xa estabelecida, é abrangida pela invenção. Os limites superior e inferior destas faixas menores podem independentemente ser incluídos nas faixas Í menores e são também abrangidos pela invenção, submetidos a qualgsuer limite especificamente excluído na faixa estabelecida. Onde a faixa estabe- lecida inclui um ou ambos os limites, faixas excluindo qualquer dos dois ou ambos aqueles limites incluídos são também incluídos na invenção.
Certas faixas são apresentadas aqui com valores numéricos sendo precedidos pelo termo "cerca de." O termo "cerca de" é usado aqui para fornecer suporte literal para o número exato que ele precede, bem co- mo um número que é próximo a ou aproximadamente o número que o termo precede. Na determinação de se um número é próximo a ou aproximada- É mente um número especificamente mencionado, o próximo ou aproximada- S mente o não mencionado número pode ser um número que, no contexto em que é apresentado, fornece o equivalente substancial do número especifi- camente citado.
A menos que de outro modo definido, todos os termos técnicos e científicos usados aqui têm o mesmo significado como comumente entendi- à do por alguém versado na técnica à qual esta descrição pertence. Embora - quaisquer métodos e materiais similares ou equivalentes àqueles descritos aqui possam também ser usados na prática ou teste da presente invenção, métodos e materiais ilustrativos representativos são agora descritos.
Todas as publicações e patentes citadas nesta especificação são aqui incorporadas por Referência como se cada publicação ou patente individual fosse especificamente e individualmente indicada para ser incorpo- rada por referência e seja incorporada aqui por referência para divulgar e descrever os métodos e/ou materiais com relação aos quais as publicações são citadas. A citação de qualquer publicação é para sua divulgação antes da data de deposito e não deve ser construída como uma admissão de que a presente descrição não é intitulada para antecipar tal publicação em virtu- de de descrição anterior. Além disso, as datas de publicação fornecidas po- dem ser diferentes das datas de publicação reais que podem necessitar ser independentemente confirmadas.
Observa-se que, como aqui usado e nas reivindicações anexas,
as formas singulares "um, uma (a)", "um, uma (an)", e "o, a" incluem os refe- É rentes plurais, a menos que o contexto dite claramente de outro modo.
Ob- serva-se também que as reivindicações podem ser projetadas para excluir qualquer elemento opcional.
Como tal, esta afirmativa destina-se a servir como base antecedente para uso de tal terminologia exclusiva como "so- mente," "apenas" e similares com relação à citação de acordo com os ele- mentos de reivindicação, ou uso de uma limitação "negativa". Como será evidente para aqueles versados na técnica na leitura desta descrição, cada das modalidades individuais descritas e ilustradas a- quitem componentes e aspectos discretos que podem ser facilmente sepa- Y rados de ou combinados com os aspectos de qualquer das outras diversas é modalidades, sem afastar-se do escopo ou espírito da presente invenção.
Qualquer método mencionado pode ser realizado na ordem de eventos cita- dos ou em qualquer outra ordem que seja logicamente possível.
Como resumido acima, a presente invenção fornece composi- ções e métodos de sua preparação para liberação mucosal de agentes ati- f vos de peptídeo.
São também fornecidos aqui kits e métodos de uso das . composições objeto.
As composições incluem a composição de liberação mucosal que compreende uma quantidade eficaz de o complexo de peptídeo ou um sal de peptídeo solubilizado em um veículo hidrofóbico não aquoso.
O com- plexo de peptídeo inclui um agente ativo de peptídeo estavelmente hidratado complexado com um composto coroa e/ou um contraíon, e é solubilizado no veículo hidrofóbico não aquoso em um pH diferente do ponto isoelétrico do agente ativo de peptídeo.
O sal de peptídeo inclui um agente ativo de pepti- deo estavelmente hidratado complexado com um contraíon, e é solubilizado no veículo hidrofóbico não aquoso em um pH diferente do ponto isoelétrico do agente ativo de peptídeo.
Em certas modalidades, o veículo hidrofóbico não aquoso com- preende pelo menos um acilglicerol, e pelo menos um solvente orgânico elou lipídeo, cada qual individualmente presente em uma quantidade eficaz para (i) solubilize o complexo de peptídeo ou sal de peptídeo, e (ii) realçar a liberação mucosal do agente ativo de peptídeo. Desse modo, a composição de liberação mucosal geralmente inclui vários agentes de solubilização em meio não aquoso, tal como um meio compreendendo um acilglicerol e um orgânico solvente e/ou um lipídeo (como descrito em maiores detalhes abai- x0o).A composição de liberação mucosal e componentes dos mesmos pode também incluir um ou mais excipientes farmaceuticamente aceitáveis adicio- nais, tais como um ou mais de um tensoativo não iônico, antioxidante, tam- pão, conservante, e similares (como descrito em maiores detalhes abaixo). Em muitas modalidades, o complexo de peptídeo ou o sal de peptídeo é preformado, em que o complexo de peptídeo preformado ou sal de peptídeo preformado é secado de uma solução ou suspensão tendo um pH diferente, opcionalmente remoto, do ponto isoelétrico do agente ativo de peptídeo. Em muitas modalidades, o veículo hidrofóbico não aquoso é pre- formado. Em algumas modalidades, o veículo hidrofóbico não aquoso pre- formado é secado de uma solução ou suspensão tendo um pH diferente, opcionalmente remoto, do ponto isoelétrico do agente ativo de peptídeo. Em algumas modalidades, a composição de liberação mucosal é secada de uma solução ou suspensão tendo um pH diferente, opcionalmente remoto, do ponto isoelétrico do agente ativo de peptídeo. Em certas modalidades, a so- lução ou suspensão é uma mistura orgânica aquosa. Como tal, outras moda- lidades são direcionadas a uma composição compreendendo um ou mais do complexo de peptídeo preformado, o sal de peptídeo preformado, o veículo hidrofóbico não aquoso preformado, e combinações dos mesmos.
São também fornecidos métodos de produção das composições objeto. Em uma modalidade, é fornecido um método de produção de uma composição de liberação mucosal, o método compreendendo: formar um complexo de peptídeo ou sal de peptídeo disperso em um veículo hidrofóbi- co não aquoso em um pH diferente do ponto isoelétrico do agente ativo de peptídeo, o complexo de peptídeo compreendendo uma quantidade eficaz deum agente ativo de peptídeo estavelmente hidratado complexado com um composto coroa e um contraíon, o sal de peptideo compreendendo uma quantidade eficaz de um agente ativo de peptídeo estavelmente hidratado complexado com um contraíon. Uma modalidade caracterizada é onde o ; complexo de peptídeo ou sal de peptídeo é solubilizado em um pH diferente do ponto isoelétrico do agente ativo de peptídeo no veículo hidrofóbico não aquoso.
A etapa de formação do método objeto compreende combinar uma quantidade eficaz de cada componente (ou qualquer combinação eficaz dos mesmos) da composição de liberação mucosal desejada (isto é, combi- nando uma quantidade eficaz de componentes compreendendo o agente ativo de peptídeo estavelmente hidratado, o composto coroa, o contraíon, e Tv 10 o veículo hidrofóbico não aquoso para composições de liberação mucosal " em que um composto coroa é incluído, ou combinando uma quantidade efi- caz dos componentes compreendendo o agente ativo de peptídeo estavel- mente hidratado, o contraíon, e o veículo hidrofóbico não aquoso para com- posições de liberação mucosal em que um composto coroa está ausente). Por exemplo, em certas modalidades, a etapa de formação do método objeto compreende combinar uma quantidade eficaz de (i) uma pri- meira composição compreendendo o veículo hidrofóbico não aquoso, e (ii) : uma segunda composição compreendendo o complexo de peptídeo ou o sal de peptídeo. Em outras modalidades, por exemplo, a etapa de formação do método objeto compreende combinar uma quantidade eficaz de (i) uma pri- - meira composição compreendendo o veículo hidrofóbico não aquoso e o sal de peptídeo, e (ii) uma segunda composição compreendendo um composto coroa.
Nos métodos objeto de produção, o complexo de peptídeo ou sal de peptídeo em muitas modalidades é compreendido como um pó seco ou resíduo obtenível por secagem de uma solução ou suspensão, a solução ou suspensão compreendendo como componentes aqui: (1) o agente ativo de peptídeo, o composto coroa, e o contraíon para formar o complexo de peptí- deo, ou (ii) o agente ativo de peptídeo, e o contraíon para formar o sal de —peptídeo; e em que a secagem é sob condições que retêm uma quantidade suficiente de água em associação com o agente ativo de peptídeo para pro- duzir o complexo de peptídeo ou sal de peptídeo. Em certas modalidades, a solução ou suspensão está em pH diferente, opcionalmente remoto, do pon- to isoelétrico do agente ativo de peptídeo.
Em uma modalidade específica, a solução ou suspensão é uma solução ou suspensão orgânica aquosa.
Em modalidades particulares, o complexo de peptídeo e/ou o sal de peptídeo é realizado como um pó seco ou resíduo.
Um aspecto caracterizado é onde um ou mais do pó seco ou resíduo compreendendo o complexo de peptídeo, o sal de peptídeo, o agente ativo de peptídeo, o composto coroa, e/ou o con- traíon é solúvel em uma solução ou suspensão orgânica aquosa.
Uma mo- dalidade específica é onde o pó seco ou resíduo compreendendo o comple- xode peptídeo, ou o sal de peptídeo é solúvel em uma solução ou suspen- É são orgânica aquosa. : Desse modo, em muitas modalidades, um método de produção de uma composição de liberação mucosal é fornecida, que compreende: (a) fornecer uma primeira composição compreendendo um agen- te ativo de peptídeo como um sal preformado que é secado de uma solução ou suspensão aquosa ou orgânica aquosa tendo um pH diferente, opcional- mente remoto, do ponto isoelétrico do agente ativo de peptídeo, a secagem s sob condições que retêm uma quantidade suficiente de água em associação com o peptídeo para manter a solvação e estabilidade do agente ativo de peptídeo;e (b) combinar o sal de peptídeo preformado de etapa (a) com uma segunda composição compreendendo um veículo hidrofóbico não a- quoso para formar a composição de liberação mucosal; ou (c) combinar o sal de peptídeo preformado de etapa (a) com uma segunda composição compreendendo um veículo hidrofóbico não a- quoso e um composto coroa para formar a composição de liberação muco- sal; ou (d) combinar o sal de peptídeo preformado de etapa (a) com uma segunda composição compreendendo um composto coroa em uma so- lução ou suspensão orgânica ou orgânica aquosa, e (i) secar a solução ou suspensão orgânica ou orgânica aquosa para formar um complexo de peptí- deo preformado sob condições que retêm uma quantidade suficiente de á-
gua em associação com o peptídeo para manter a solvação e estabilidade O do agente ativo de peptídeo; e (ii) combinar o complexo de peptídeo prefor- mado com o veículo hidrofóbico não aquoso para formar a composição de liberação mucosal.
São fornecidos também métodos para a produção de um com- plexo de peptídeo preformado e/ou um sal de peptídeo preformado, tal como descrito acima. Por exemplo, em uma modalidade, o método envolve (i) for- necer uma solução ou suspensão orgânica aquosa compreendendo como componentes aqui um agente ativo de peptídeo, um composto coroa, e um contraíon, e (ii) secar a solução ou suspensão orgânica aquosa sob condi- É ções que retêm uma quantidade suficiente de água em associação com o agente ativo de peptídeo para produzir o complexo de peptídeo. Em uma modalidade relacionada, a solução ou suspensão orgânica aquosa é em um pH diferente, opcionalmente remoto, do ponto isoelétrico do agente ativo de peptídeo. São também fornecidos métodos para a liberação mucosal de É uma quantidade eficaz de um agente ativo de peptídeo para um hospedeiro * em necessidade do mesmo. O método envolve administrar a uma membrana mucosal do hospedeiro uma quantidade eficaz de uma composição de libe- ração mucosal da invenção, em que a administração libera uma quantidade eficaz do agente ativo de peptídeo na corrente sanguínea do hospedeiro. São também fornecidos kits que encontram uso na prática dos métodos ob- jeto.
As composições de liberação mucosal e seus componentes são geralmente não tóxicos e não irritantes, e facilitam liberação mucosa! realça- da e seguramente reproduzível do agente de peptídeo estavelmente ativo na corrente sanguínea do hospedeiro, relativo ao agente não ativo de peptídeo estavelmente hidratado. As composições objeto podem ser administradas sozinhas ou como parte de um sistema de liberação de fármaco para libera- ção para uma ou mais membranas mucosais de um hospedeiro, tais como administração à cavidade oral de um hospedeiro para liberação mucosal oral através de uma membrana mucosal oral, tal! como uma membrana bucal,
membrana sublingual, ou membranas tanto bucal quanto sublingual. Desse Á modo, as composições podem ser fornecidas em uma forma livre, tal como um líquido, gel, espuma, creme, unguento, semissólido, ou spray, ou podem compreender um dispositivo de determinada forma física, tais como compri- —midos,emplastros, películas, e trociscos. As composições e métodos objetos encontram uso em uma va- riedade de diferentes aplicações, incluindo o tratamento de uma faixa de di- ferentes condições de doença para as quais um determinado agente ativo de peptídeo é indicado. Uma aplicação exemplar ilustrando uma significante vantagem dos métodos e composições da invenção e a liberação mucosal É eficaz e seguramente reproduzível oral de hormônio de peptídeos tais como : insulina e peptídeos miméticos de incretina que alteram os níveis de glicose sanguínea in vivo para o tratamento de diabetes, obesidade, e distúrbios relacionados. Como tal, as composições e métodos objetos representam um importante avanço sobre a técnica anterior. Em particular, um significante problema superado pela presente invenção é a liberação mucosal segura e f reproduzível de agentes ativos de peptídeo, entre outros aspectos. " Em outra descrição da invenção objeto, as composições e méto- dos objetos de produção relacionados são descritos primeiro em maiores detalhes, seguidos por uma revisão das várias formulações e kits farmacêu- ticos/diagnósticos que podem encontrar uso nos métodos objeto, bem como a descrição de várias aplicações representativas em que as composições e métodos objetos encontram uso.
COMPOSIÇÕES E MÉTODOS DE PRODUÇÃO A presente invenção é baseada em parte na descoberta de que uma melhora extraordinária na liberação mucosal de peptídeos pode ser ob- tida fornecendo a composição de liberação mucosal compreendendo uma quantidade eficaz de um agente ativo de peptídeo estavelmente hidratado complexado com um composto coroa e um contraíon solubilizado em um veículo hidrofóbico não aquoso em um pH diferente do ponto isoelétrico (pl) do agente ativo de peptídeo. O agente ativo de peptídeo estavelmente hidra- tado complexado com um composto coroa e um contraíon, também referido aqui como o complexo de peptídeo, é facilmente preparado in situ no veículo hidrofóbico não aquoso ou preformado ex situ, com a condição de que o a- gente ativo de peptídeo seja processado sob condições que retêm uma quantidade suficiente de água em associação com o peptídeo para manter a — solvaçãoe estabilidade do agente ativo de peptídeo.
Desse modo, em certas modalidades, o complexo de peptídeo é preparado ex sifu como um complexo de peptídeo preformado, e em seguida combinado com o veículo hidrofóbico não aquoso. Em outras modalidades, o complexo de peptídeo é preparado in situ no veículo hidrofóbico não aquoso, por exemplo, combinando (i) um composto coroa com (ii) um veículo hidro- fóbico não aquoso compreendendo o agente ativo de peptídeo estavelmente hidratado em complexo com um contraíon como um sal de peptídeo, com a condição de que o agente ativo de peptídeo seja processado sob condições que retêm uma quantidade suficiente de água em associação com o peptí- deoparamanter a solvação e estabilidade do agente ativo de peptídeo.
A presente invenção é também baseada em parte na descoberta É de que uma significante melhora em solubilidade do complexo de peptídeo : ou sal de peptídeo em um veículo hidrofóbico não aquoso pode ser obtida quando o complexo de peptídeo ou sal de peptídeo é secado de uma solu- çãooususpensãoem um pH diferente, opcionalmente remoto, do ponto iso- elétrico do agente ativo de peptídeo. A composição de liberação mucosal pode ser facilmente preparada in situ ou ex situ utilizando tal complexo se- cado de peptídeo ou sal de peptídeo, com a condição de que o agente ativo de peptídeo seja processado sob condições que retêm uma quantidade sufi- ciente de água em associação com o peptídeo para manter a solvação e estabilidade do agente ativo de peptídeo.
Desse modo, se a composição de liberação mucosal é formada por um processo in sifu ou ex situ como descrito acima, liberação mucosal segura e reproduzível do agente ativo de peptídeo depende fortemente das — condições sob as quais a composição é preparada. Por exemplo, o seguinte processo da invenção ilustra este ponto, e pode ser caracterizado como en- volvendo duas etapas básicas.
À Em uma primeira etapa, o agente ativo de peptídeo é geralmente fornecido como um sal preformado que é secado (por exemplo, por liofiliza- ção ou secagem por spray) de uma solução ou suspensão aquosa ou orgâ- nica aquosa (por exemplo, água, misturas de água/acetonitrila) tendo um pH diferente, opcionalmente remoto, do ponto isoelétrico do agente ativo de peptídeo. Dependendo do pH da solução ou suspensão e do ponto isoelétri- co do peptídeo, esta etapa é facilmente empregada se o sal preformado for utilizado diretamente da purificação (por exemplo, HPLC usando misturas de água/acetonitrila na presença do contraíon desejado, tais como ácido acéti- co)ou preparado de um sal de peptídeo precursor (por exemplo, ácido triflu- oroacético de peptídeo) que é submetido a dessalgamento e permuta de X contraíon quando um diferente contraíon é desejado (por exemplo, ácido salicílico de peptídeo). Novamente, para dessalgamento e permuta de con- traíon, soluções ou suspensões aquosas ou orgânicas aquosas (por exem- plo, água, misturas de água/acetonitrila) são empregadas, e o sal de peptí- deo preformado desejado é eventualmente secado (por exemplo, por con- centração como um resíduo por evaporação centrífuga / SpeedVac, liofiliza- ção ou secagem por spray) de uma solução ou suspensão tendo um pH dife- rente, opcionalmente remoto, do ponto isoelétrico do agente ativo de pepti- deo, para formar o sal de peptídeo preformado desejado. Em cada etapa, bu cuidado é tomado de modo que o agente ativo de peptídeo seja processado sob condições que retêm uma quantidade suficiente de água em associação com o peptídeo para manter a solvação e estabilidade do agente ativo de peptídeo.
Em uma segunda etapa, a composição de liberação mucosal é em seguida formada por qualquer dos dois: (i) combinando o sal de peptídeo preformado secado da primeira etapa com um composto coroa (ou sem um composto coroa em certas modalidades) e o veículo hidrofóbico não aquoso para formar a composição de liberação mucosal; ou (ii) (a) combinando o sal de peptídeo preformado secado da primeira etapa com o composto coroa em uma solução ou suspensão orgânica ou orgânica aquosa (por exemplo, metanol, água/metano! misturas), (b) secar a solução ou suspensão orgânica ou orgânica aquosa de etapa (ii)(b) (por exemplo, por concentração como À um resíduo em um evaporador centrífugo / SpeedVac), e em seguida (c) combinar o peptídeo secado material de etapa (ii)(b) (que compreende o complexo de peptídeo preformado) com o veículo hidrofóbico não aquoso para formar a composição de liberação mucosal.
Em cada etapa, cuidado é tomado de modo que o agente ativo de peptídeo seja processado sob condi- ções que retêm uma quantidade suficiente de água em associação com o peptídeo para manter a solvação e estabilidade do agente ativo de peptídeo.
Em certas modalidades, uma quantidade eficaz de um ou mais excipientes de estabilização e/ou água é opcionalmente adicionada ao sal de . peptídeo secado antes, durante, e/ou após complexação com o composto . coroa em uma quantidade que mantém a solvação e estabilidade do agente ativo de peptídeo.
Por exemplo, água pode ser combinada com e usada para primeiro dissolver o sal de peptídeo preformado, seguida pela adição de uma mistura solvente tal como metanol e composto coroa para ajudar na forma- ção e/ou manutenção do peptídeo estavelmente hidratado durante a com- = plexação (por exemplo, água adicionada de tal modo que a concentração de - água final na mistura de água-solvente é em uma faixa de 0,5%-50%, mais preferivelmente cerca de 1%-35%, frequentemente cerca de 5%-25%, e tipi- camente cerca de 10-15%, seguida por secagem para remover o solvente). A água também pode ser opcionalmente combinada com o complexo de peptídeo antes de e/ou em conjunção com sua combinação com o veículo hidrofóbico não aquoso (por exemplo, água adicionada ao complexo de pep- tídeo secado antes da combinação com o veículo hidrofóbico não aquoso de tal modo que a concentração de água final na mistura de formulação seja cerca de 0,1%-10%, geralmente cerca de 0,5%-5%, e tipicamente cerca de 1%-3%, com a condição de que a quantidade de água adicionada seja cerca de ou menos do que a quantidade capaz de induzir separação de fase não desejada dos componentes de formulação). Em outro exemplo, uma quanti- dade eficaz de um ou mais excipientes de estabilização pode ser incluída em uma ou mais etapas de preparação do sal de peptídeo preformado e/ou complexo de peptídeo, tal como no processo de permuta de contraíon antes,
durante, e/ou após secagem, para auxiliar em manter o peptídeo hidratado estável (por exemplo, um detergente não iônico tal como beta-D- octilglucosídeo, um agente modificador de tonicidade tal como um manitol, e similares). Mais água e/ou um ou mais excipientes de estabilização podem ser combinados na formulação de liberação mucosal final bem como em uma quantidade suficiente para manter solvação e estabilidade do agente ativo de peptídeo.
Como tal, o agente ativo de peptídeo estavelmente hidratado (sozinho ou em complexo com um composto coroa e/ou contraíon) é facil- mente preparado secando o material de peptídeo desejado de uma solução ou suspensão em um pH diferente, opcionalmente remoto, do ponto isoelé- trico do agente ativo de peptídeo, com a condição de que o agente ativo de peptídeo seja processado sob condições que retenham uma quantidade su- ficiente de água em associação com o peptídeo para manter a solvação e estabilidade do peptídeo. A solução ou suspensão pode ser aquosa, orgâni- ca, ou misturas das mesmas. O material de peptídeo secado resultante (por exemplo, peptídeo sozinho, sal de peptídeo, ou complexo de peptídeo) pode ser armazenado para uso posterior, e/ou também processado, tal como combinado como acima com um ou mais dos componentes restantes da composição de liberação mucosal.
Ao mesmo tempo que o pH varia de uma solução ou suspensão da qual o material peptídeo é secado, pode sobrepor-se com o ponto isoelé- trico do agente ativo de peptídeo estavelmente hidratado, em general, quan- to mais distante o pH mediano de uma solução ou suspensão é do ponto isoelétrico do peptídeo, maior a solubilidade do peptídeo secado, quando subsequentemente combinado com outros solventes, particularmente mistu- ras orgânicas e aquosas dos mesmos, bem como o veículo hidrofóbico não aquoso. Geralmente, o pH da solução ou suspensão da qual o material pep- tídeo é secado é maior do que cerca de 0,2, 0,3, 0,4, ou 0,5 unidades de pH do ponto isoelétrico do agente ativo de peptídeo, geralmente maior do que cerca de 0,6, 0,7, 0,8, ou 0,9 unidades de pH do ponto isoelétrico do agente ativo de peptídeo, e mais geralmente cerca de 1 unidade de pH ou maior do que pH do agente ativo de peptídeo.
Em uma modalidade, o agente ativo de peptídeo pode ser ou lio- filizado ou secado de uma forma estável em um pH no qual o peptídeo é e- levadamente carregado, e em uma outra modalidade em um pH no qual o agente ativo de peptídeo é principalmente carregado desse modo, possuindo o maior número possível de cargas.
Quando o agente ativo de peptídeo estavelmente hidratado é preparado desta maneira e formulado com o veículo hidrofóbico não aquoso sem outros ciclos de permuta de solvente e/ou secagem, o benefício de complexação e o pH de solução ou suspensão dos quais o material de pep- tídeo foi originalmente secado podem efetivamente ser mantidos. Entretanto, tal benefício pode ser perdido ou substancialmente reduzido a menos que o cuidado seja tomado para manter a hidratação estável do peptídeo. Especifi- camente, a liberação mucosal segura e reproduzível do agente ativo de pep- tídeoé adversamente afetada se o peptídeo não for hidratado estavelmente.
Por exemplo, quando submetendo um agente ativo de peptídeo estavelmente hidratado a outras etapas de processo envolvendo permuta de solvente e secagem (por exemplo, desalgando, permuta de contraíon, e/ou preparando o complexo de peptídeo preformado ex situ), a hidratação está- vel pode ser ativada e/ou mantida processando o agente ativo de peptídeo estavelmente secado em, e secando o material de peptídeo resultante de uma solução ou suspensão em um pH diferente, opcionalmente remoto, do ponto isoelétrico do agente ativo de peptídeo, como descrito acima. Em cer- tas modalidades, o pH da solução ou suspensão pode ser ajustado pela cui- —dadosa adição ou ácido e/ou base para ativar um pH alvo, tipicamente um pH alvo na faixa de cerca de 0,5 a 8,5, mais frequentemente de 2,0 a cerca de 8,0, geralmente cerca de 4,0 a 8,0 (dependendo do ponto isoelétrico do agente ativo de peptídeo), com a inclusão opcional de um ou mais excipien- tes adicionais farmaceuticamente aceitáveis, tais como tampão, agente iso- tônico, conservante, antioxidante, e similares para auxiliar na manutenção do agente ativo de peptídeo estavelmente hidratado. Em uma modalidade es- pecífica, a solução ou suspensão em que o pH é ajustado é água, e/ou mis-
ô turas de acetonitrila/água, particularmente misturas de acetonitrila/água que contêm cerca de 10%-90% de acetonitrila, incluindo cerca de 20%-80%, 30%-70%, 40%-60%, e mais particularmente cerca de 55%-65%, geralmente cerca de misturas de 50:50.
o Hidratação estável pode também ser ativada e/ou mantida pro- cessando o agente ativo de peptídeo estavelmente hidratado, e secando o material de peptídeo resultante de uma solução ou suspensão compreen- dendo aquoso, orgânico, ou misturas dos mesmos, a secagem fornecida é realizada sob condições que evitam a perda de água não desejada, particu- larmente mantendo a temperatura apropriada, pressão e tempo de secagem : (por exemplo, cerca de ou menos do que 40ºC, tais como cerca de ou me- nos do que 35ºC, tipicamente cerca de ou menos do que 32ºC, durante cer- ca de ou menos do que 3 horas, tal como menos do que 2 horas, mais tipi- camente menos do que 1,5 horas, em um evaporador centrífugo / Speed- Vac). Aqui novamente um ou mais excipientes adicionais farmaceuticamente aceitáveis podem ser adicionados para estabilidade.
: As várias etapas de processo discutidas acima podem empregar soluções ou suspensões que são aquosas, orgânicas, ou misturas dos mesmos, geralmente dependendo da etapa de processo particular (por e- xemplo, água, acetonitrila, metanol, etanol, misturas aquosas dos mesmos etc.), ou solventes orgânicos sozinhos. Em certas modalidades, particular- mente para formação de complexo de peptídeo ex situ, a solução ou sus- pensão é um álcool aquoso, tal como um metanol aquoso ou etanol aquoso, incluindo um álcool aquoso tendo um teor de água de cerca de 1% a 50% por volume, tais como cerca de 1% a cerca de 25%, particularmente cerca de 1% a 15%, e mais particularmente cerca de um álcool aquoso a 2 a 8%, tal como um álcool aquoso tendo um teor de água de cerca de 5% por volu- me. Suspensões e soluções de metanol aquosas são de interesse específi- co, como metanol é o solvente orgânico mais próximo à água e capaz de dissolver uma faixa muito ampla de compostos orgânicos. Mais misturas são DMSO/água e acetonitrila/água. Adicionalmente, as várias etapas de processo discutidas acima podem ser empregadas em qualquer combinação eficaz para produzir a composição final desejada, por exemplo, em etapas envolvendo: (i) dessal- gamento opcional do agente ativo de peptídeo; (ii) permuta opcional de con- traíon do agente ativo de peptídeo; e/ou (ili) formação de complexo de peptí- deoexsitue formulação no veículo hidrofóbico não aquoso, e/ou formação de complexo de peptídeo in situ no veículo hidrofóbico não aquoso; com a condição de que o agente ativo de peptídeo seja processado sob condições que levem em consideração o ponto isoelétrico do agente ativo de peptídeo e retenha uma quantidade suficiente de água em associação com o peptídeo paramanter a solvação e estabilidade do peptídeo.
à" Além do ponto isoelétrico e hidratação do agente ativo de pepti- deo em complexo com um composto coroa e/ou contraíon, descobriu-se que a liberação mucosal do agente ativo de peptídeo pode ser também melhora- da por outros aspectos da invenção, incluindo escolha do composto coroa, contraíon, e quantidades dos mesmos, bem como escolha do veículo hidro- fóbico não aquoso, excipientes opcionais e quantidades dos mesmos. f Por exemplo, o agente ativo de peptídeo é complexado com uma : quantidade suficiente de um agente de complexação, tais como um coroa e contraíon de interesse, que pode estar presente em excesso molar do agen- teativode peptídeo, geralmente em uma relação de cerca de 2a 1, 5a1,10 a1,15a1,20a1,30a1,60a1 ou maior. Tipicamente, os componentes de coroa e contraíon são complexados em uma relação molar dependente do tipo e número de grupos ionizáveis presentes no agente ativo de peptídeo. Em uma modalidade, o agente ativo de peptídeo compreende um ou mais grupos catiônicos (por exemplo, amina primária, uma amina secundária, um grupo guanidínio, e combinações dos mesmos), o composto coroa é um composto coroa de ligação de cátion (por exemplo, um composto tipo éter coroa), e o contraíon é um contraíon aniônico (por exemplo, um contraíon acídico). De interesse particular é onde o composto coroa de ligação de cá- tioneocontraíon aniônico estão cada qual individualmente presentes em cerca de 0,5 a 10 equivalentes estequiométricos por grupo catiônico, mais particularmente cerca de 2 a 4 equivalentes estequiométricos, e mais parti-
cularmente cerca de 1 a 2 equivalentes estequiométricos, per grupo catiôni- co. Em uma modalidade específica, o composto coroa de ligação de cátion está presente em cerca de 2 equivalentes estequiométricos por amina primá- ria, amina secundária, e/ou grupo guanidínio, e o contraíon catiônico está presente em cerca de 1 equivalente estequiométrico por amina primária, a- mina secundária, e/ou grupo guanidínio do agente ativo de peptídeo.
Em outra modalidade, o grupo catiônico é associado com um ou mais carboxilatos neutralizados, cujo grupo catiônico pode ser derivado de espécies inorgânicas incluindo, porém não limitado a Na”, K”, Li*, Mg”*, Ca"* esimilares.
! Outro aspecto em adição ao ponto isoelétrico, a hidratação do peptídeo, e as quantidades de coroa/contraíon, é a formulação e uso de um | veículo hidrofóbico não aquoso tendo uma faixa de pH que estabiliza o com- plexo de peptídeo. Por exemplo, o benefício de complexação e controle do pH de soluções ou suspensões das quais um agente ativo de peptídeo é preparado em e secado de pode ser perdido ou substancialmente reduzido 7 em composições de liberação mucosal se o pH do veículo hidrofóbico não aquoso permanece bastante longe da margem para manter a solubilidade desejada do complexo de peptídeo no veículo. Tipicamente, o pH do veículo hidrofóbico não aquoso tem uma faixa de cerca de +/-1 a cerca de +/4 uni- dades de pH, geralmente cerca de +/-3 unidades de pH, tal como uma faixa de pH de cerca de 3-6, cerca de 4-7, cerca de 5-8, e mais cerca geralmente cerca de +/-2 unidades de pH, tal como um faixa de pH de cerca de 3-5, cer- ca de 4-6, cerca de 5-7, ou cerca de 6-8, e similares. De fato a faixa de pH final do veículo hidrofóbico não aquoso pode ser ajustada, incluindo pela adição de ácido, base, tampão e/ou outros excipientes, bem como pela adi- ção do sal de peptídeo e/ou complexo de peptídeo em si dependendo dos componentes e quantidades em associação com isso.
Embora a faixa de pH do veículo hidrofóbico não aquoso possa —sobrepor-se com o ponto isoelétrico do agente ativo de peptídeo, em geral, quanto mais distante o pH mediano do veículo é do ponto isoelétrico do pep- tídeo, maior a solubilidade do complexo de peptídeo no veículo. Também,
formando o complexo de peptídeo in situ ou ex situ em um pH remoto do pH : do agente ativo de peptídeo, o pH alvo é facilmente aproximado sem desne- cessariamente ter de atravessar o ponto isoelétrico do agente ativo de peptí- deo em combinação do material com o veículo.
Por exemplo, para um agen- te ativode peptíideo com um ponto isoelétrico de cerca de 5,0, e um veículo hidrofóbico não aquoso tendo uma faixa de pH de cerca de 3,0 a 6,0, o sal de peptídeo ou complexo de peptídeo pode ser preparado ex situ secando o material de uma solução ou suspensão em um pH maior do que 5,0, geral- mente pelo menos 1 unidade de pH maior, novamente com a condição de que o agente ativo de peptídeo seja processado sob condições que rete- Ê nham uma quantidade suficiente de água em associação com o peptídeo . para manter a solvação e estabilidade do peptídeo.
Após combinação, se desejado, o pH da mistura combinada pode ser também ajustado e/ou dei-
xado equilibrar em uma composição para ativar a solvação.
Estas descobertas são significantes como certas composições de liberação mucosal, tais como aquelas compreendendo um veículo hidro- 7 fóbico não aquoso tendo pelo menos um acilglicerol e pelo menos um sol- : vente orgânico e/ou lipídeo, significantemente realçam, e em muitos casos, preparam possível liberação mucosal de uma quantidade eficaz do agente ativo de peptídeo, entre outros aspectos desejáveis, incluindo estabilidade em armazenagem.
Por exemplo, em certas modalidades o veículo hidrofóbi- co não aquoso compreende pelo menos um acilglicerol, e pelo menos um solvente orgânico, opcionalmente pelo menos um lipídeo, cada qual indivi- dualmente presente em uma quantidade eficaz para (i) solubilizar o agente ativode peptídeo estavelmente hidratado complexado com o composto co- roa e o contraíon, e (ii) realçar a liberação mucosal do agente ativo de pepti- deo.
Com relação a isto, "não aquoso" destina-se a significar menos do que cerca de 10% de água, mais particularmente, menos do que cerca de 5% de água.
Desse modo, a composição de liberação mucosal geralmente inclui vários agentes de solubilização em meio não aquoso, tal como um meio compreendendo um acilglicerol, e um solvente orgânico, e opcionalmente um lipídeo tal como um ácido graxo ou lipídeo neutro (como descrito em maiores detalhes abaixo). A composição de liberação mucosal e componen- : tes dos mesmos podem também incluir um ou mais excipientes adicionais farmaceuticamente aceitáveis (como descrito em maiores detalhes abaixo), tais como um ou mais de um tensoativo não iônico, antioxidante, tampão, modificador de viscosidade, conservante, agente isotônico, agente de quela- ção, e similares. Como tal, empregando tais veículos hidrofóbicos não aquo- sos tendo uma faixa de pH que estabiliza o complexo de peptídeo, e/ou um de mais aspectos adicionais como notado acima, os benefícios do indivíduo descritos podem ser maximizados.
Como resumido acima, uma quantidade eficaz do complexo de . agente ativo de peptídeo estavelmente hidratado é solubilizada em uma composição de liberação mucosal, e desse modo, capaz de liberação de uma quantidade eficaz do agente ativo de peptídeo na corrente sanguínea do hospedeiro quando administrada a uma membrana mucosal do mesmo. Em certas modalidades, a liberação mucosal do agente ativo de peptídeo como fornecido nas composições de liberação mucosal da invenção é real- çada com relação ao agente ativo de peptídeo que não é estavelmente hi- : dratado. De interesse particular é onde o realce é maior do que cerca de 10%, 20%, 30%, 40%, 50%, 60%, 70%, 80%, ou 90%, e geralmente maior doque cercade 100% (isto é, 1 vez ou maior).
Por exemplo, a quantidade do agente ativo de peptídeo que en- tra na corrente sanguínea de um hospedeiro pode ser avaliada qualitativa- mente e/ou quantitativamente, diretamente e/ou indiretamente, por várias técnicas conhecidas na técnica, tais como por cromatografia (por exemplo, HPLC, espectrofotometria de massa etc.), enzimaticamente (medindo o con- sumo de substrato e/ou modificação, ou produção de produto e/ou subprodu- to), ligação de antígeno-anticorpo (por exemplo, Western Blot, Enzyme- Linked ImmunoSorbent Assay (ELISA) etc.), por efeito biológico (por exem- plo, biodisponibilidade farmacológica por medição indireta de quantidade do agente ativo de peptídeo que entra na corrente sanguínea, tal como ilustrado na seção experimental abaixo), e similares. Comparando as quantidades do agente ativo de peptídeo que entram na corrente sanguínea de um hospe-
deiro por uma ou mais de tais técnicas, o realce podem ser facilmente de- terminado.
Como tal, em certas modalidades, a composição de liberação mucosal exibe biodisponibilidade farmacológica do agente ativo de peptideo queé maiordo que cerca de 10% com relação à administração intrapleural (p!), geralmente maior do que cerca de 15%, e tipicamente cerca de 16%, 17%, 18%, 19%, 20% ou maior. Em uma modalidade específica, o agente ativo de peptídeo em administração sublingual de uma composição de libe- ração mucosal tem uma biodisponibilidade farmacológica maior do que cerca de10% com relação à administração intrapleural, geralmente maior do que x cerca de 15%, e mais tipicamente cerca de 20% ou maior.
Em certas modalidades, liberação mucosal do agente ativo de peptídeo como fornecido nas composições de liberação mucosal da inven- ção é realçada e seguramente reproduzível com relação ao agente ativo de peptídeo que não é estavelmente hidratado. Por "seguramente reproduzível" é entendido a extensão para a qual as avaliações de um teste permanecem Í consistentes sobre testes repetidos de essencialmente a mesma composi- : ção sob condições idênticas. Como tal, liberação mucosal usando a compo- sição de liberação mucosal da invenção é seguramente reproduzível se ela produz resultados consistentes de substancialmente a mesma avaliação. Ao contrário, a liberação mucosal de uma composição de liberação mucosal não é segura se testes repetidos fornecem resultados inconsistentes de avalia- ções substancialmente diferentes.
Em outra descrição da invenção objeto, componentes ou com- posições objeto são agora revistos separadamente em maiores detalhes. Agente ativo de peptídeo estavelmente hidratado O agente ativo de peptídeo estavelmente hidratado tem um teor de água em peso e solubilidade em um solvente orgânico ou orgânico aquo- so comparável a ou maior do que o agente ativo de peptídeo secado, e é — essencialmente não agregado e não oxidado.
Em uma modalidade, o agente ativo de peptídeo estavelmente hidratado tem um teor de água em peso e solubilidade em um solvente or-
: gânico ou orgânico aquoso comparável a ou maior do que o agente ativo de peptídeo secado (i) de uma solução ou suspensão em um pH diferente, op- cionalmente remoto, do ponto isoelétrico do peptídeo, e (ii) sob condições que retêm uma quantidade suficiente de água para manter a solvação e es- tabilidadedo peptídeo.
Em uma modalidade relacionada, o agente ativo de peptídeo es- tavelmente hidratado tem um teor de água em peso comparável a uma for- ma secada estável em armazenagem do peptídeo. Com relação a isto, esta- bilidade em armazenagem da forma secada do peptídeo é determinativa quando tendo uma vida de prateleira igual ou maior do que um mês quando t armazenada em uma temperatura na faixa de -20ºC a 25ºC. Em muitas mo- : dalidades, uma forma secada estável em armazenagem do peptídeo é asso- ciada com um ou mais excipientes farmaceuticamente aceitáveis, por exem- plo, excipientes de cossecagem tais como contraíon, conservante, agente isotônico, e/ou tampão.
Como tal, o teor de água do agente ativo de peptídeo estavel- * mente hidratado com relação ao peptídeo anidroso pode ser de cerca de . 0,1% a cerca de 50% em peso, e é geralmente de cerca de 0,5% a cerca de 50%, 1% a cerca de 30%, 1% a cerca de 25%, mais geralmente cerca de 1% acercade 20%, cerca de 1% a cerca de 15%, e tipicamente cerca de 1% a cerca de 10%, tais como cerca de 1% a cerca de 5%.
Hidratação de peptídeo pode ser avaliada com relação ao peptí- deo anidroso por técnicas padrão conhecidas na técnica. Por exemplo, teor de água pode ser avaliado usando o método de Perda Em Secagem e/ou o método Karl-Fischer (por exemplo, J. A. Dean, Analytical Chemistry Hand- book, Seção 19, McGraw-Hill, Nova lorque, 1995, ou pela publicação USP- NF da United State Pharmacopeia (USP)(2004), que descreve os padrões impostos pelo US Food and Drug Administration (FDA) ((2004--USP-- Chapter 921).
Com respeito à solubilidade, o agente ativo de peptídeo esta- velmente hidratado tem um valor de solubilidade percentual em um determi- nado solvente orgânico ou orgânico aquoso em temperatura ambiente que é igual a ou maior do que 0,001%, geralmente menos do que ou igual a 125% do valor de solubilidade percentual, e tipicamente menos do que ou igual ao valor de solubilidade percentual do agente ativo de peptídeo secado de uma solução ou suspensão em um pH diferente, opcionalmente remoto, do ponto isoelétrico do peptídeo.
A solubilidade em solução ou suspensão orgânica ou orgânica aquosa é facilmente avaliada como a concentração em que a adi- çãode mais do peptídeo não aumenta sua concentração em uma solução ou suspensão.
A solubilidade pode também ser estimada por inspeção visual em formulações líquidas ou gel relativamente claras (por exemplo, solubili- zadoseaformulação de peptídeo é essencialmente de aparência límpida). pH e ponto isoelétrico O pH de uma composição objeto é alvejado de modo que o a- gente ativo de peptídeo é suficientemente ionizado para manter complexa- ção com o(s) agente(s) de complexação desejados, bem como capaz de ser solúvel ou ressolúvel quando combinado no veículo hidrofóbico não aquoso.
Por exemplo, complexação com um composto coroa de ligação a cátion é favorecida quando os grupos amino do peptídeo são protonados (ionizados). Consequentemente, o pH das composições objeto é diferente, frequente- mente remoto, do ponto isoelétrico do agente ativo de peptídeo na composi- ção, onde o peptídeo é suficientemente ionizado para complexação com o composto coroa e contraíon.
Por "ponto isoelétrico" entende-se o valor de PH no qual o agente ativo de peptídeo não transporta nenhuma carga elétri- ca líquida total.
Em geral, o pH é selecionado de modo que o complexo de pep- tídeo permaneça estável e solúvel (ou ressolúvel quando preparado como um complexo de peptídeo preformado, secado). Por "remoto do ponto isoe- létrico do agente ativo de peptídeo" entende-se cerca de 1 unidade de pH ou maior do ponto isoelétrico do agente ativo de peptídeo.
O pH pode ser acima ou abaixo do ponto isoelétrico do agente ativo de peptídeo, contanto que esteja dentro de uma faixa que estabiliza o agente ativo de peptídeo esta- velmente hidratado em uma composição para um determinado uso final.
Desse modo, em certas modalidades, o pH é acima do ponto isoelétrico do
4 agente ativo de peptídeo, ao passo que em outras modalidades, o pH é a- baixo do ponto isoelétrico do agente ativo de peptídeo. Em certas modalida- des, o pH é de cerca de 0,1 a cerca de 4 unidades de pH do ponto isoelétri- co do agente ativo de peptídeo. Em algumas modalidades, o pH é de cerca deb0,5acercade 3 unidades de pH, incluindo cerca de 1 a cerca de 2 uni- dades de pH, do ponto isoelétrico do agente ativo de peptídeo.
O pH real de uma determinada composição podem ser facilmen- te determinado e ajustado para manter a estabilidade do agente ativo de peptídeo estavelmente hidratado complexado com o composto coroa e/ou UV 10 contraíon sozinho, e/ou no veículo hidrofóbico não aquoso. Em certas moda- d lidades, a tampão é incluído para manter o pH dentro de uma determinada faixa. O pKa de tampão em misturas solventes contendo predominantemen- te água, é próximo ao valor de água. Ao contrário, quando a proporção de orgânico solvente aumenta, o tampão pKa muda. Por exemplo, ácidos fracos neutros tais como ácido acético e ácidos aniônicos, tais como H2PO, tipica- mente tornam-se mais fracos, e o pKa torna-se maior quando a proporção de solvente orgânico aumenta. Ácidos catiônicos, tais como NH,” tornam-se mais fortes, porém esta tentativa inverte em concentração orgânica elevada e eles tornam-se mais fracos. Consequentemente, o pH pode ser aproximado empiricamente, > e/ou estimado por cálculo do pH da solução referência a soluções tampões padrões de pH conhecido (por exemplo, Rondinini, S., Analytical Bioanalyti- cal Chem (2004) 374(5):813-816; Bosch e outro, Anal. Chem. (1996) 68(20):3651-3657; Subirats e outro, J Chrom A, (2007) 1138:203-215; —Subiratse outro, Separation & Purification Reviews (2007) 36(3):231-255; e Gagliardi e outro J. Chromatography A (2005) 1077(2):159-169). Os valores de pKa (e ponto isoelétrico) de peptídeos sob tais condições podem também ser determinados (por exemplo, Sanz-Nebot e outro, J. Chromatography A (2002) 942(1-2):145). Quando incluindo um contraíon e/ou tampão, considerações is ra seleção incluem capacidade de tamponamento, solubilidade, e resistência iônica na composição. Desse modo, a otimização do pH para aumentar a relação da forma ionizada à neutra do peptídeo (isto é, longe do ponto isoe- létrico do peptídeo) pode ser realizada em soluções aquosas, orgânicas, e aquosas orgânicas para favorecer complexação de coroa e contraíon. Agente Ativo de Peptídeo os Agentes ativos de peptídeo da presente invenção são aqueles peptídeos cuja liberação mucosal é facilitada ou realçada quando adminis- trada em conjunto com as composições de liberação mucosal e métodos objetos. Se ou não um determinado agente ativo de peptídeo é adequado para uso de acordo com a presente invenção, pode ser facilmente determi- nado, por exemplo, usando ensaios empregados na seção experimental a- * baixo. Geralmente, um agente ativo de peptídeo é adequado para uso nos À métodos objeto se sua liberação mucosal em conjunto com veículo hidrofó- bico não aquoso objeto da invenção libera uma quantidade eficaz do agente na corrente sanguínea do hospedeiro, particularmente onde tal liberação é aumentada em 1 a 10 vezes ou mais, tal como em 50 vezes ou mais e al- gumas vezes em 100 vezes ou mais com relação à administração mucosal É do peptídeo na ausência do veículo de liberação mucosal (por exemplo, pep- . tídeo em solução salina estéril), como determinado medindo-se a concentra- ção de peptídeo presente na corrente sanguínea de um hospedeiro, por e- xemplo, usando sistemas de detecção adequados para tais propósitos como descrito acima e ilustrado na seção experimental abaixo. Em certas modali- dades, o agente ativo de peptídeo é aquele cuja ocorrência e/ou intensidade de efeitos biológicos observáveis são aumentadas por liberação mucosal, por exemplo, como observado no ensaio de camundongo descrito na seção experimental abaixo.
Exemplos de peptídeos de interesse incluem, porém não estão limitados a, acetalinas (por exemplo, acetalina 1, 2 e 3 (acetila mais encefa- lina), hormônio adrenocorticotrópico (ACTH) e peptídeos relacionados, hor- mônios adipocinéticos (por exemplo, adrenomedulina), fatores de ribosilação de ADP (ARF), peptídeos de adrenomedulina, peptídeos relacionados com Aguti, alatostatinas, peptídeos de amiílina, peptídeos amiloides, angiotensi- nas e peptídeos relacionados, anexina, vários peptídeos anti-inflamatórios,
antimicrobial e peptídeos relacionados, peptídeos antioxidantes, peptídeos é de apelina, peptídeos de apoptose, peptídeos Bad and Bag Cell, peptídeos da medula adrenal, fator de crescimento de fibroblasto básico (bDFGF), bom- besinas, bradicininas, C-Peptídeos, peptídeos C3a, calcitonina e peptídeos — relacionados, peptídeos CART (transcrição relacionada com cocaína e anfe- tamina), casomorfinas, peptídeos relacionados com caspase, peptídeos de adesão celular, peptídeos colecistocinina-pancreozimina, peptídeos relacio- nados com corticotropina, citocromos e peptídeos relacionados, citocinas (por exemplo, fator de estimulação de colônia de granulócito, eritropoietina, — 10 etc), quimiocinas, defensinas, dinorfinas, endomorfinas, endorfinas, endote- linas, encefalinas, exendinas, fibrinogênio e peptídeos relacionados, frag- : mentos de fibronectina, galaninas, peptídeos inibitórios gástricos (GIPs), gastrinas, grelinas, glucagon, peptídeos similares ao glucagon, fatores de crescimento, peptídeos relacionados com o hormônio de crescimento, guani- linas, proteínas de choque térmico, peptídeos relacionados com o vírus da hepatite C (HCV), peptídeo de grupo de mobilidade elevada (HMG), peptí- * deos relacionados com o HIV, integrinas, interleucinas, interferons, substra- tos de cinases/fosfatase, hormônios de liberação de hormônio de luteiniza- ção e peptídeos relacionados, metaloproteinases matrizes (MMPs), peptí- deos relacionados com melana-A e mucina, hormônios de estimulação de melanócito e análogos, proteínas básicas de mielina (MBPs), miosina, pepti- deos natriuréticos, neurocininas, neuromedinas, neuropeptídeo Y e análo- gos, neuropeptídeos, neurotensinas e peptídeos relacionados, peptídeos relacionados com fatores de transcrição/NF-kB, orexinas, fragmentos de os- teocalcina, peptídeos OVA, oxitocinas, vasopressinas, desmopressina e pep- tídeos relacionados, polipeptídeos pancreáticos, hormônios paratireoides e peptídeos relacionados, peptídeo YY e análogos, peptídeos de peptidoglica- no, fosfopeptídeos, fitoquelatinas, peptídeos de ativação de pituitária adeni- lato ciclase (PACAPS), fragmentos de proteína de priônio (PrP), peptídeos deliberação de prolactina, proteinas de proteolipídeo (PLPs), peptídeos de salusina, peptídeos relacionados com saposina, secretinas, peptídeos rela- cionados com selectinas, peptídeos de transdução de sinal, somatostatinas,
substância P e análogos, peptídeo relacionado com taquicinina, peptídeos : relacionados com trombina, trombospondinas, hormônios de liberação de tirotropina e peptídeos relacionados, peptídeos TNF, toxinas, peptídeos rela- cionados com urotensina, peptídeos intestinais vasoativos (VIPs), peptídeos relacionados com vasopressina, peptídeos virais, e similares.
De particular interesse são o hormônio de peptídeos, que são uma classe de peptídeos que exibem atividade na entrada na corrente san- guínea e têm funções endócrinas em animais vivos. Exemplos de hormônio de peptídeos de interesse específico incluem, porém não estão limitados a, glucagon, peptídeo similar ao glucagon, insulina, somatostatina, calcitonina, hormônio paratireoide, e similares, e análogos/derivados dos mesmos. Des- É se modo, em certas modalidades, o agente ativo de peptídeo é um hormônio de peptídeo, por exemplo, insulina e os miméticos de incretina, tais como as exendinas e análogos/derivados relacionados (por exemplo, exendinas qui- micamente sintetizadas e/ou biologicamente produzidas, tais como exendi- na-3 e exendina-4, liraglutida, peptídeo-1 similar ao glucagon (GLP-1), e Í Taspoglutida, Albiglutida, ZP10 (AVEO0010), e vários análogos/derivados dos : mesmos.
Incretinas de ocorrência natural, tais como GLP-1 exibem propri- edades insulinotrópicas após liberação na circulação do intestino. As ações de GLP-1 incluem (a) uma estimulação de secreção de insulina de uma ma- neira dependente de glicose, (b) uma supressão de glucagon, (c) uma redu- ção em apetite e ingestão de alimento, (d) uma desacelaração de esvazia- mento gástrico, (e) uma estimulação de neogênese de célula-B, crescimento e diferenciação em experimentos animais e de cultura de tecido, e (f) uma inibição in vitro de apoptose de célula-B induzida por diferentes toxinas.
Exendinas de ocorrência natural são hormônios de peptídeo iso- láveis de uma glândula exócrina, porém têm ações endócrinas. As exendi- nas estimulam a secreção de insulina em resposta a níveis crescentes de glicose sanguínea, e modulam o esvaziamento gástrico tornar lenta a entra- da na corrente sanguínea de açúcares ingeridos. A exendina-3 é um peptí- deo de aminoácido 39 que compartilha homologia com VIP (peptídeo intesti-
nal vasoativo), secretina, helospectina | e Il e helodermina. Ela estimula au- mentos em cAMP cellular e liberação de amilase de ácinos pancreáticos de cobaia dispersos. Exendina-4, um peptídeo de aminoácido 39 originalmente isolado das secreções orais do lagarto Heloderma suspectum, foi mostrado compartilhar certas atividades com peptídeo 1 similar ao glucagon (GLP-1). Exenatida (o ingrediente ativo de BYETTAQO (injeção de exenati- da), também chamada exendina-4) é um agonista de GLP-1 que melhora a homeostase de glicose por imitação das ações de GLP-1 de ocorrência natu- ral. Ela melhora o controle glicêmico reduzindo as concentrações de glicose em jejum e pós-prandial através de uma combinação de mecanismos co- - nhecidos, incluindo secreção de insulina dependente de glicose, restauração de resposta de insulina de primeira fase, regulação de secreção de gluca- gon, retardo do esvaziamento gástrico, e diminuição da ingestão de alimen- to.
Como um fármaco, a exenatida é um peptídeo mimético de in- cretina subcutaneamente injetado aprovado para o tratamento de diabetes r melito tipo 2 (condição em que o corpo não usa insulina normalmente e, por- ã tanto, não pode controlar a quantidade de açúcar no sangue). A exenatida é usada em combinação com metformina, uma sulfonilureia, ou uma tiazolidi- —nadiona. A exenatida trabalha por estimulação do pâncreas para secretar insulina quando os níveis de açúcar sanguíneos são elevados. A insulina ajuda a mover o açúcar do sangue para outros tecidos corpóreos, onde ela lé usada para energia. A exenatida também torna mais lento o esvaziamento do estômago e causa um decréscimo em apetite. A exenatida não é usada paratartaro diabetes tipo 1 (condição em que o corpo não produz insulina e, portanto, não pode controlar a quantidade de açúcar no sangue). A exenati- da é geralmente injetada duas vezes ao dia dentro de 60 minutos antes das refeições matinal e vespertina. Liraglutida é um derivado de GLP-1 que encontra uso similar à exenatida, por exemplo, no tratamento de diabetes tipo 2. A liraglutida tem uma meia-vida após injeção subcutânea de 11 a 15 horas, tornando-a ade- quada para dosagem uma vez ao dia (em contraste a duas vezes ao dia de
Byetta). A ação prolongada de liraglutida é obtida por uma molécula de ácido É graxo ligada à molécula de GLP-1, que liga-se à albumina dentro do tecido subcutâneo e corrente sanguínea. O GLP-1 é em seguida liberado de albu- mina em uma taxa consistente, lenta. Ligação com albumina também resulta em degradação mais lenta e eliminação reduzida de liraglutida da circulação pelos rins em comparação com o GLP-1. Desse modo, agentes ativos de peptídeo para uso nos métodos e composições objeto da invenção podem incluir miméticos de incretina, tais como GLP-1, e vários análogos/derivados dos mesmos incluindo exendina- 4, liraglutida, e vários análogos/derivados dos mesmos. Miméticos de incre- : tina e compostos relacionados de interesse são descritos nas Patentes dos á Estados Unidos Nos. 5.118.666, 5.120.712, 5.187.154, 5.264.372,
5.376.637, 5.424.286, 5.512.549, 5.545.618, 5.552.520, 5.574.008,
5.614.492, 5.631.224, 5.686.511, 5.846.937, 5.958.909, 6.162.907,
6.191.102, 6.268.343, 6.284.727, 6.358.924, 6.448.045, 6.458.924,
6.506.724, 6.528.486, 6.703.359, 6.706.689, 6.723.530, 6.767.887, Í 6.828.303, 6.849.708, 6.852.690, 6.858.576, 6.872.700, 6.884.585, : 6.899.883, 6.902.744, 6.911.324, 6.924.264, 6.956.026, 6.982.248,
6.989.148, 6.989.366, 7.022.6/4, 7.056./34, 7.056.887, 7.078.375,
7.084.243, 7.115.569, 7.119.168, 7.138.375, 7.138.486, 7.153.825,
7.157.555, 7.164.005, 7.220.721, 7.223.725, 7.226.090, 7.259.234,
7.273.850, 7.297.761, 7.307.148, as descrições das quais são aqui incorpo- radas por referência.
Agentes ativos de peptídeo adicionais para uso nos métodos e composições objetos da invenção podem incluir insulina, tais como insulina humana e vários análogos/derivados da mesma. A insulina e compostos re- lacionados de interesse são dsescritos nas Patentes dos Estados Unidos Nos. 4.511.505, 5.631.347, 5.646.242, 5.693.609, 5.700.904, 5.750.497,
5.922.675, 6.011.007, 6.051.551, 6.159.931, 6.162.895, 6.268.335,
6.309.633, 6.444.641, 6.465.426, 6.531.448, 6.713.452, 6.770.625,
6.828.297, 6.835.802, 6.658.580, 6.867.183, 6.869.930, 6.913.903,
7.030.084, 7.060.675, 7.084.114, 7.084.121, 7.166.571, 7.169.889,
ã 7.196.059, 7.211.557, 7.273.921, 7.312.192; as descrições das quais são aqui incorporadas por referência.
Outros agentes ativos de peptídeo para uso nos métodos e composições objetos da invenção podem incluir hormônio paratireoide, ou calcitonina (por exemplo, para o tratamento de doença de Paget, hipercal- cemia e osteoporose, incluindo calcitonina natural, sintética ou humana re- combinante, de salmão, porco ou enguia). Hormônio paratireoide, calcitonina e compostos relacionados de interesse são descritos nas Patentes dos Es- tados Unidos Nos.: 4.692.433; e RE40,850; as descrições das quais são in- corporadas aqui por referência. f Em certos aspectos dos métodos e composições objetos, o a- é gente ativo de peptídeo é peptídeo mimético de incretina.
Em uma modali- dade caracterizada, o mimético de incretina é exendina4 e análo- gos/derivados dos mesmos.
Em uma modalidade caracterizada, o mimético de incretina é a liraglutida e análogos/derivados da mesma.
Em outras mo- dalidades, o agente ativo de peptídeo é peptídeo-1 similar ao glucagon ás (GLP-1) e análogos/derivados do mesmo.
Em ainda outras modalidades, o agente ativo de peptídeo é a insulina e análogos/derivados da mesma.
Em algumas modalidades, o agente ativo de peptídeo é de outro modo um pep- tídeo selecionado de um ou mais dos peptídeos descritos aqui, tal como a insulina, incluindo peptídeos maiores do que cerca de 50 aminoácidos, tais como peptídeos maiores do que cerca de 100 aminoácidos.
O escopo da presente invenção também inclui profármacos do agente ativo de peptídeos.
Tais profármacos são, em general, derivados funcionais dos compostos que são facilmente convertíveis in vivo nos com- postos requeridos.
Desse modo, nos métodos da presente invenção, o termo "administrar" abrange administrar o composto especificamente descrito ou com um composto que não pode ser especificamente descrito, porém que se converte no composto especificado in vivo após administração ao indivíduo em necessidade do mesmo.
Procedimentos convencionais para a seleção e preparação de derivados de profármaco adequados são descritos, por e- xemplo, em Wermuth, "Designing Prodrugs and Bioprecursors" in Wermuth,
ed. The Practice of Medicinal Chemistry, 2d Ed., pp. 561-586 (Academic : Press 2003). Profármacos incluem peptídeos transportando sítios de modifi- cação pós-translacional ou de síntese, ligações enzimáticas ou quimicamen- te cliváveis, tais como peptídeos com resíduos ou sequências líderes clivá- veis de protease, ou ésteres qeu hidrolizam in vivo (por exemplo, no corpo humano) para produzir um composto descrito aqui adequado para a presen- te invenção. Grupos de éster adequados incluem, sem limitação, aqueles derivados de ácidos carboxílicos alifáticos farmaceuticamente aceitáveis, particularmente ácidos alcanoicos, alguenoicos, cicloalcanoicos e alcanodi- oicos. Ésteres ilustrativos incluem formiatos, acetatos, propionatos, butiratos, - acrilatos, citratos, sucinatos, e etilsuccinatos.
Composto Coroa : Os compostos coroa incluem, por exemplo, poliéteres cíclicos (é- teres coroa, por exemplo, 18-coroa-6) e poliésteres cíclicos (ésteres coroa, por exemplo, polilactonas tais como nonactina e tetranactina, ésteres poligli- cólicos ou láticos), e análogos/derivados dos mesmos (por exemplo, WO 08/037484; Lifson e outro, J. Am. Chem. Soc. (1983) 105:3866-3875; Lifson e outro, J. Am. Chem. Soc. (1984) 23:2577-2590; e McGeary e outro, Tetra- hedron (2000) 56:8703-8713; cujas referências são incorporadas aqui em sua totalidade). De particular interesse são os compostos coroa seleciona- dos de (i) poliéster cíclico; (ii) poliamida cíclica; (ii) poliéter cíclico; (iv) polio- xima cíclica; (v) politioéster; (vi) polímero de ácidos aminóxi; (vii) polidissulfe- to; (viii) polidioxanonas cíclicas, e (ix) um composto cíclico que pertence a mais de um de (i) a (ix), onde o coroa é um composto coroa de ligação de cátion capaz de formar um complexo de mascaramento de carga com um cátion, tal como grupos amino primário protonados (-NH3*), e/ou grupos a- mino secundários protonados (-NH2*-), e/ou grupos guanidínio protonados (- NH-C(=NH2*)-NH>). Em certas modalidades, os compostos coroa são poliéteres cy- clicos, poliésteres cíclicos, e depsipeptídeo cíclico (onde "depsipeptídeo" refere-se a compostos coroa que compreendem ou consistem em ácidos alfa-hidróxi e alfa-aminoácidos, ou misturas dos mesmos, que são ligados um ao outro por ligações de éster entre o grupo hidróxi de um ácido alfa- É hidróxi e o grupo carboxia de um ácido hidróxi ou um aminoácido, bem como por ligações de amidaentre o grupo amino de um alfa-aminoácido e o grupo carboxila de um ácido hidróxi ou um aminoácido). Formas lineares dos com- postos coroa objeto, tal como uma forma clivável dos mesmos, podem ser empregadas como agentes de complexação de carga em alguns aspectos da invenção.
Como tal, o composto coroa em certas modalidades compreen- de uma ligação biodegradável.
Em geral, a ligação biodegradável é clivável invivo.
Exemplos de ligações biodegradáveis de particular interesse incluem ” ésteres, tais como ésteres de ácido carboxílico (-C(0)-O-), tioésteres (-C(O)- S-), ortoésteres (-C(OR')(OR?) e -C(OR'(ORI(OR?)), e similares.
Exem- plos adicionais de ligações biodegradáveis incluem dissulfetos (-S-S-), base Schiff (RIR?C=N-R?), e similares.
De particular interesse é onde a ligação biodegradável é um éster, e mais particularmente um éster selecionado de um éster de ácido carboxílico, e um ortoéster.
Os compostos coroa de inte- f resse específico são descritos no pedido de patente de copendência intitula- é do "Orthoester derivatives of coroa ethers" e tendo número de parecer do procurador "R1856" depositado na mesma data em anexo, cuja referência é incorporada em sua íntegra.
Exemplos de éster de ácido carboxílico e um compostos coroa de ortoéster incluem, porém não estão limitados a, os oxo- coroas e análogos/derivados dos mesmos, particularmente éteres de oxo- coroa.
Em uma modalidade, os éteres de oxo-coroa compreendem 4 a 8átomos de anel de oxigênio de coordenação, 8 a 16 átomos de carbono de anel, e pelo menos uma cadeia lateral oxo-substituída.
De interesse especí- fico são os compostos ox0-(18-coroa-6) e análogos/derivados dos mesmos, tais como aqueles compreendendo a estrutura selecionada de oxo-(18- coroa-6), tartarato de oxo-(18-coroa-6)-dietila, e tartarato de oxo-(18-coroa- —6)-diglicerol, como ilustrado abaixo.
| EA ERE Ê 2 Ca Li Lei o o Oxo-coroa +. e +-o ? > Sl + e nr Tartarato de cliglicero! O0X0-coroa . Contraíon A presence do contraíon pemite a formação de espécies neu- : tramente carregadas de grupos ionizáveis do agente ativo de peptídeo esta- velmente hidratado.
Em geral, o contraíon está presente em uma quantidade em combinação com o composto coroa sob condições que parcialmente neutralizam, ou conferem neutralidade total ao agente ativo de peptídeo es- É tavelmente hidratado.
Em certas modalidades, o contraíon é um contraíon de : um sal acídico (por exemplo, ácido salicílico, ácido acético, ácido trifluoroa- cético, ácido tartárico, ácido fosfórico, ácido lático, ácido fumárico, ácido ma- leico, ácido cítrico, ácido metilsulfônico, ácido p-toluenossulfônico), um ami- noácido (por exemplo, lisina, glicina, histidina, arginina), ou um aminoácido modificado (por exemplo, N-acetil-lisina-amida, N-acetil-arginina-amida). Combinações de diferentes contraíons são também contempladas.
Desse modo, em algumas modalidades, o contraíon é selecio- nadode um sal acídico, um aminoácido, um aminoácido modificado, e mistu- ras dos mesmos.
Um aspecto é onde o contraíon de um sal acídico é um ácido hidrofílico ou ácido lipofílico.
Exemplos de ácidos hidrofílicos de inte- resse incluem, porém não estão limitados a, ácido trifluoroacético, ácido sul- fônico, e ácido benzoico.
Exemplos de ácidos lipofílicos de particular interes- seincluem, porém não estão limitados a, ácidos sulfônicos de arila e alquila, tais como ácido dodecil-sulfônico e homólogos maiores, derivados de fosfa- tidilglicerol, tais como dilauriloilfosfatidilglicerol (DLPG), ácido lipoico, e simi-
lares. Como tal, outros ácidos lipofílicos adequados podem ser empregados. De interesse específico é um contraíon de um sal acídico que é um ácido lipofílico forte, tal como um ácido sulfônico de alquila e homólogos maiores. Em certas modalidades, o ácido hidrofílico é selecionado do grupo que con- siste em ácido trifluoroacético, ácido sulfônico, e ácido benzoico. Em outras modalidades, o ácido lipofílico é o ácido dodecil-sulfônico. Quando empre- gando contraíons acídicos relativamente fortes, tal como o ácido dodecil- sulfônico, cuidado é tomado para evitar a oxidação de peptídeos que pode ser suscetível, por exemplo, por inclusão de um antioxidante, limitando a concentração do contraíon, e assim em diante.
i: Como mencionado acima, ácidos lipofílicos, tal como o ácido sul- S fônico de alquila tendo uma cadeia alquila com entre 2 e 30, e geralmente entre 8 e 10 átomos de carbono são de interesse específico. Ácidos sulfôni- cos de arila com um ou mais substituintes de alquila sobre o anel aromático, cada substituinte alguila geralmente tendo entre 2 e 30, mais geralmente entre 8 e 10 átomos de carbono, são também exemplos de contraíons ade- ã quados. Certos fosfolipídeos podem também ser empregados como um con- traíon em algumas modalidades. Por exemplo, fosfolipídeos com pelo menos um próton acídico no fosfato, tal como um fosfatidil glicerol ou fosfatidil açú- carcom um próton acídico, ou um ácido fosfatídico com dois prótons acídi- cos são de interesse. Os ácidos alcanoicos compreendidos em tais fosfolipí- deos ou nas porções fosfatídila, respectivamente, geralmente têm entre 4 e 30 cada, mais tipicamente entre 6 e 20, e geralmente entre 8 e 18 átomos de carbono. Fosfolipídeos compreendendo dois ácidos alcanoicos podem ser simétricos ou assimétricos. No ultimo caso, uma molécula de fosfolipídeo compreende dois diferentes ácidos graxos. Em outra modalidade, os fosfoli- pídeos são de origem natural, como, por exemplo, fosfatidilinositol. Em certas modalidades de interesse o contraíon pode ser ácido com múltiplas valências acídicas (multiprótico) ou ácido policarboxílico. De particular interesse são os ácidos inorgânico que incluem, porém não estão limitados a, ácido fosfórico sulfúrico, e similares, e ácidos orgânicos que in- cluem, porém não estão limitados a, ácidos aromáticos bis-carboxílicos tais como ácido ftálico e ácido tereftálico, e de ácido alquílico oxálico, ácido ma- lônico, ácido succínico, ácido tartárico, ácido maleico, ácido fumárico, e simi- lares.
Realmente, em uma modalidade particular, um ácido bis carboxíi- lico de escolha pode ser usado como um contraíon para gerar uma carga catiônica com um grupo amino da cadeia lateral de peptídeo, notavelmente lisina e arginina.
Desse modo, em uma modalidade específica, um agente ativo de peptídeo pode ser preparado tendo cerca de 1 ácido bis carboxílico de acordo com contraíon de grupo amino, e em seguida o pH pode ser trazi- do para próximo da neutralidade, de aproximadamente pH 6 a pH 8. Sob tais condições, os grupos amino na cadeia de peptídeo (especialmente lisina e arginina) podem também ser totalmente protonados pela primeira porção í acídica do ácido, e a outra função de ácido sendo concomitantemente ioni- zada e receptiva de formação de um sal com o tampão gerando uma carga catiônica adicional, por exemplo, sódio ou potássio.
Sob esta estratégia, as cargas catiônicas de peptídeo podem ser significantemente aumentadas possivelmente resultando em melhor solubilidade, agregação reduzida e es- tabilidade de peptídeo realçada.
Veículo hidrofóbico não aquoso O veículo hidrofóbico não aquoso é geralmente capaz de solubi- lizar, ou manter a solubilidade do complexo de peptídeo e/ou sal de peptídeo homogeneamente disperso nele.
Desse modo, o complexo de peptídeo e/ou sal de peptídeo, quando combinado no veículo hidrofóbico não aquoso pode ser de aparência clara ou turva, com a condição de que uma quantidade efi- cazdo agente ativo de peptídeo é homogeneamente disperso nele sem pre- cipitação indesejada e/ou formação de agregado.
Como descrito acima, de particular interesse é onde o veículo hidrofóbico não aquoso das composi- ções mucosais compreende pelo menos um acilglicerol, e pelo menos um solvente orgânico e/ou lipídeo, cada qual individualmente presente em uma quantidade eficaz para (i) solubilizar o agente ativo de peptídeo estavelmen- te hidratado complexado com o composto coroa e/ou o contraíon e (ii) real- çar a liberação mucosal do agente ativo de peptídeo.
Acilglicerol À O acilglicerol personifica os ésteres de glicerol insolúveis em á- gua (propano-1,2,3-triol) com ácidos graxos, e pode ser subdividido em mo- no-, di- ou tri-O-acilglicerol (isto é, 1- ou 2-monoglicerídeos; 1,2- ou 1,3- — diglicerídeos; e triglicerídeos, de acordo com o número e posição de grupos acila, bem como monodi-glicerídeos e assim em diante para misturas). E- xemplos do acilglicerol incluem, porém não estão limitados a, monodi- tridiglicerídeos de oleo de milho, (Cg-C10) mono- e diglicerídeos de cadeia média, triglicerídeos de cadeia longa (óleo de rícino, óleo de milho, óleo de semente de algodão, óleo de oliva, óleo de amendoim, óleo de hortelã- . pimenta, óleo de açafroa, óleo de gergelim, óleo de soja, óleo de soja hidro- genada, óleos vegetais hidrogenados), e triglicerídeos de cadeia média (tais : como triglicerídeos caprílico/cápricos derivados de óleo de coco ou óleo de semente de palma). Tais acilglicerois são geralmente reconhecidos como seguros para uso como aditivos de alimento diretos, bem como para aplica- ções cosméticas e farmacêuticas. Acilgliceróis tendo cadeias alifáticas subs- * r tituídas ou não substituídas, saturadas ou insaturadas de cerca de 8 a 10 carbonos (Cg-C19) e homólogos superiores são moderadamente solúveis ou não solúveis em água, são de particular interesse.
Em certas modalidades, o acilglicerol é selecionado de monoa- cilglicerol, diacilglicerol, e misturas dos mesmos. De particular interesse são monoacilglicerois e diacilglicerois que são sólidos ou semissólidos em tem- peratura ambiente normal, local, particularmente (Cg-C1o9) mono- e diacilglice- róis de cadeia média. Desse modo, um aspecto caracterizado é direcionado aos (Cs-Ciw) monoacilgliceróis de cadeia média, tal como o monodecanoil- glicerol.
Dependendo de uma determinada rotina de administração e forma de dosagem, pelo menos um acilglicerol pode ser incluído em uma quantidade de modo que a formulação seja líquida, gel, ou um sólido ou se- —missólido em uma temperatura desejada. Uma formulação de liberação oral sólida, por exemplo, pode empregar um ou mais acilglicerois particulares em uma quantidade de modo que a formulação seja um sóldi ou semissólido em temperatura de até cerca de 50ºC a cerca de 55ºC. Ao contrário, uma formu- lação de acilglicerol pode ser selecionada que seja um líquido ou gel em temperaturas menores do que esta. Por exemplo, uan acilglicerol formulação pode ser selecionada de modo que pelo menos um acilglicerol seja incluído em uma quantidade para fornecer uma formulação que seja sólida a 4ºC, e derreta em temperatura ambiente, ou em, ou em torno da temperatura do hospedeiro, por exemplo, sólida a 4ºC e seja derretida ou comece a derreter em torno de 37ºC a 45ºC. De interesse específico é uma formulação de acil- glicerol que seja um sólido ou semissólido em temperaturas menores do que cercada temperatura corporal do hospedeiro, tal como uma formulação de r acilglicerol que seja um sólido ou semissólido em menos do que cerca de 37ºC a 45ºC. Em geral, um acilglicerol com tais aspectos (além de outros componentes de uma determinada formulação) pode ser escolhido com ba- se em sua temperatura de fusão. De particular interesse são os acilglicerois que são sólidos ou semissólidos em temperatura ambiente local e tendo uma temperatura de fusão de cerca de 60ºC ou menos, geralmente cerca de Í 55ºC ou menos, e mais tipicamente cerca de 53ºC ou menos, por exemplo, mono-decanoil-glicerol, tem um ponto de fusão de cerca de 53ºC. Muitos tais acilglicerois são conhecidos e comercialmente disponíveis.
De particular interesse são os acilgliceróis com cadeia alquila longa insaturada (preferivelmente C18-C21), tais como mono-oleina (éster de glicerol com ácido oleico), monolinoleina, monoelaidina, monoerucato e outros, que são líquidos e/ou semissólidos em temperatura ambiente. Por exemplo, (Cs-C10) mono- e diacilgliceróis de cadeia média ti- picamente são sólidos ou semissólidos em temperaturas menores do que cerca da temperatura corporal do hospedeiro, e desse modo, tenham, ou possam ser formulados para ter, pontos de fusão que sejam menores do que cerca da temperatura corporal do hospedeiro, geralmente menores do que cerca de 37ºC, e como tal, são de interesse específico. Desse modo, assim quetaiscompostos de acilglicerol são liberados para o hospedeiro, a tempe- ratura corporal do hospedeiro pode derreter o material semissólico, provendo a dissolução e liberação do agente ativo de peptídeo como desejado.
Consequentemente, os acilgliceróis que são um semissólido em temperaturas menores do que cerca da temperatura corporal do hospedeiro podem ser vantajosamente usados para (1) reduzir o volume do veículo de liberação mucosal, visto que sólidos ou semissólidos tenham um volume re- duzidoem comparação com suas formas líquidas, e (2) forneçam flexibilida- de para formas de dosagem sólidas ou semissólidas (como descrito em mai- ores detalhes abaixo). Este aspecto da invenção também ajuda na retenção do agente ativo de peptídeo na composição de liberação mucosal para evitar vazamento indesejado antes da liberação, dissolução mais uniforme do a- gente ativo de peptídeo na liberação, realce da permeabilidade em geral a- ' través da membrana mucosal de interesse, bem como mantém o agente ati- vo de peptídeo em sua forma estavelmente hidratada na composição de libe- : ração mucosal.
Desse modo, em certas modalidades, o acilglicerol é um semis- sólido em temperaturas menores do que cerca da temperatura corporal do hospedeiro.
Em uma modalidade específica, o acilglicerol é um semissólido em temperatura ambiente normal, local, tal como mono- e diacilgliceróis de cadeia média.
Um aspecto caracterizado da invenção é voltado para os (Cg- C10) mono-acilgliceróis de cadeia média, tal como o monodecanoil-glicerol.
Em outras modalidades uma mistura de um ou mais acilgliceróis saturados (preferivelmente C6-C24) pode ser usada com um ou mais acilgli- cerol insaturado de cadeia alquila longa, como acima definido.
O uso de tais misturas permite otimizar propriedades físicas/químicas tais como, porém não limitadas à viscosidade, e ponto de fusão da composição da invenção.
Lipídeo Os lipídeos são geralmente definidos como moléculas pequenas hidrofóbicas ou anfifílicas.
Exemplos de lipídeos incluem gorduras, ceras, esteróis, vitaminas solúveis em gordura (tais como vitaminas A, DD / Ee K), monoglicerídeos, diglicerídeos, fosfolipídeos, e outros.
Desse modo, em cer- tas modalidades, o componente de lipídeo compreende um acilglicerol, por exemplo, quando o lipídeo é um óleol, tal como monodi-tridiglicerídeo de ó- leo de milho, triglicerídeo de cadeia longa, tal como óleo de oliva, óleo de
À rícino, óleo de milho, óleo de semente de algodão, óleo de amendoim, óleo de hortelã-pimenta, óleo de açafroa, óleo de gergelim, óleo de soja, óleo de soja hidrogenado, óleos vegetais hidrogenados, triglicerídeo de cadeia mé- dia, tal como triglicerídeos caprílicos/cápricos de óleo de coco ou óleo de semente de palma, e similares. Em certas modalidades, o lipid é de outro modo um acilglicerol, tal como quando o lipídeo é um ácido graxo, ou um lipídeo neutro, tal como uma vitamina E (por exemplo, a-, B-, y-, e d tocoferóis e os quatro correspondentes tocotrienóis, que são vitaminas neu- tras solúveis em gordura). De particular interesse é onde o lipídeo inclui um ácido graxo, * mais particularmente, um ácido graxo de realce da permeabilidade que é um ácido carboxílico alifático, que pode ser saturado ou insaturado, ramificado ou linear, e pode incluir misturas de diferentes ácidos graxos. Além da satu- ração, ácidos graxos são curtos, médios ou longos. Ácidos graxos de cadeia curta são ácidos graxos com caudas alifáticas menores do que sete carbo- nos. Ácidos graxos de cadeia média são ácidos graxos com caudas alifáticas : de 7 a 14 carbonos. Ácidos graxos de cadeia longa são ácidos graxos com caudas alifáticas de 16 carbonos ou mais. Exemplos de ácidos graxos de particular interesse incluem ácidos graxos saturados tendo 7 a 19 átomos de carbono selecionados de ácido caprílico, ácido octanoico, ácido não anoico, ácido decanoico, ácido undecanoico, ácido dodecanoico, ácido mirístico, ácido palmítico, ácido esteárico, ácido araquídico, e misturas dos mesmos. Exemplos de ácidos graxos insaturados incluem aqueles que têm 7 a 19 á- tomos de carbono selecionados de ácido palmitoleico, ácido oleico, ácido linoleico, ácido alfa-linoleico, e misturas dos mesmos. Cada destes ácidos graxos tem encontrado uso em vários consumíveis, incluindo seu uso como aditivos alimentares, em cosméticos, e aplicações farmacêuticas, e desse modo, podem ser geralmente considerados como seguros para seu uso pre- tendido.
Um aspecto de interesse é o uso de um ácido graxo de realce da permeabilidade como um excipiente de uma composição de liberação muco- sal para auxiliar e/ou manter o agente ativo de peptídeo em seu estado esta-
' velmente hidratado. Ácidos graxos de realce da permeabilidade tendo de 7 a 14 átomos de carbono, e particularmente 7 a 12 átomos de carbono para este propósito são de particular interesse. Um aspecto caracterizado é um ácido graxo de realce da permeabilidade que é um ácido graxo saturado se- lecionado de ácido caprílico, ácido octanoico, ácido não anoico, ácido deca- noico, ácido undecanoico, ácido dodecanoico. De interesse específico é o ácido não anoico, e desse modo, os ácidos graxos que exibem suas proprie- dades de liberação mucosal quando empregados na composição de libera- ção mucosal da presente invenção. Os aspectos de realce da permeabilida- dedo ácido graxo podem ser facilmente determinados, tal como ilustrado : aqui.
Em muitas modalidades, o veículo hidrofóbico não aquoso com- preende um solvente não aquoso capaz de solubilizar o agente ativo de pep- tídeo estavelmente hidratado complexado com o composto coroa e/ou o con- traíon. O solvente não aquoso, de acordo com a invenção, inclui solventes que podem ser usados como um constituinte em uma composição farmacêu- É tica ou diagnóstica e/ou solventes que podem ser usados durante o curso da é: fabricação e formulação das mesmas. Em outras palavras, o uso médico de tais solventes é aprovado e/ou seu uso não apresenta uma ameaça à saúde deum indivíduo a ser tratado. Como tal, o termo "solvente não aquoso" tam- bém inclui produtos naturais, tais como óleos, e derivados de produto natu- ral, tais como Cremofor EL e similares. Solvente Orgânico Em uma modalidade, o veículo hidrofóbico não aquoso compre- ende pelo menos um solvente orgânico. O termo "solvente orgânico" é co- nhecido na técnica e refere-se a substâncias com base em carbono geral- mente usadas na indústria química, capazes de dissolver ou dispersar uma ou mais substâncias. Em geral, os solventes orgânicos são mais lipofílicos ou hidrofóbicos que a água. Como uma consequência, seus valores de logP são geralmente maiores que zero.
De interesse particular são os solventes orgânicos apolares, sol- ventes orgânicos com um momento de dipólo menor do que a água, bem como solventes orgânicos que são hidrofóbicos, isto é solventes que quase É não ou não são miscíveis com água.
Solventes orgânicos de acordo com a descrição referem-se a solventes de hidrocarboneto de não substituídos co- mo hidrocarbonetos parafínicos, alifáticos e aromáticos e seus derivados que contêm heteroátomos, como oxigênio (por exemplo, alcoóis, cetonas, éste- res de glicol), halogênios (por exemplo, tetracloreto de carbono), nitrogênio (por exemplo, DMF, dimetil formamida e acetonitrila) ou enxofre (por exem- plo, DMSO: dimetilsulfóxido). Solventes orgânicos geralmente usados são metanol, etanol, al- coóisde C;a Cio, acetonitrila, butanona, 1,1,1-trifluoroetanol (TFE), hexaflu- : oroisopropanol (HFIP), acetato de etila, tetracloreto de carbono, butanol, éter de dibutila, éter de dietila, cicloexano, cloreto de metileno (diclorometano), hexano, acetato de butila, éter de di-isopropila, benzeno, éter de dipentila, clorofórmio, heptano, tetracloroetileno, tolueno, hexadecano, dimetilformami- da(DMF), tetraidrofurano (TF) e dioxano.
Pelo menos em certas modalidades, um solvente orgânico é um - solvente orgânico solúvel em água.
Exemplos do solvente orgânico solúvel em água incluem, mas não estão limitados a, hexaetileno glicol, polietileno À glicol 300, polietileno glicol 400, etanol, propileno glicol, glicerina, N-metil-2- pirrolidona, dimetilacetamida e dimetilsulfóxido.
Cada um destes componen- tes está comercialmente disponível, constatado em vários produtos farma- cêuticos, e geralmente considerados seguros para seus usos pretendidos.
Desse modo, em certas modalidades, solvente orgânico solúvel em água inclui ou consiste em um umectante, como um diol, poliol, ou misturas dos mesmos.
Em outras modalidades, o solvente orgânico solúvel em água é um solvente aprótico polar.
Em algumas modalidades, o solvente orgânico solú- vel em água compreende uma mistura de solvente aprótico polar com umec- tante.
Um umectante é uma substância higroscópica que tem uma afi- —nidade para formar ligações de hidrogênio com moléculas de água.
É tipica- mente uma molécula com vários grupos hidrófilos, mais frequentemente gru- pos hidroxila, porém grupos amina e carboxila, às vezes esterificados, po-
dem ser também encontrados. Exemplos de umectantes incluem, glicerina, É propileno glicol e triacetato de glicerila. Outros podem ser polióis como o eri- tritol de alcoóis do açúcar, arabitol, xilitol, ribitol, manitol, sorbitol, isomalte, maltitol, e lactitol ou polióis poliméricos como polidextrose ou extratos natu- rais como quilaia ou polietileno glicóis como hexaetileno glico! (MW 282.3), polietileno glicol 300 ou polietileno glico! 400.
Em certas modalidades, um ou mais dióis, polióis e misturas dos mesmos são incluídos no veículo hidrofóbico não aquoso não apenas para ajudar a solubilização do agente ativo de peptídeo hidratado estável, porém também como uma fonte de grupos OH (hidroxila) que são receptivos ao " hidrogênio que liga com o peptídeo para ajudar na estabilização. Como um exemplo, peptídeos quando formulado como resíduo ou pó seco, peptídeos : particularmente grandes (por exemplo, proteínas), podem ser secados com alcoóis do açúcar tal como manitol para manter a duplicação e atividade bio- lógica. Isto é porque quando formulado sem água (em solução) e como resí- duo ou pó seco, foi constatado que os peptídeos frequentemente perdem biologicamente atividade.
: De interesse específico é um solvente orgânico solúvel em água que compreende uma mistura de dois ou mais de um solvente aprótico polar, — propileno glicol, glicerol, e um polietileno glicol. Glicerol (ou propano-1,2,3- triol) é um líquido incolor, inodoro, viscoso é extensamente usado em ali- mento e formulações farmacêuticas. Também geralmente chamado glicerina ou glicerina, é um álcool do açúcar, e é de sabor doce e de baixa toxicidade.
Glicerol tem três grupos hidroxila alcoólicos hidrofílicos que são responsá- veis por sua solubilidade em água e sua natureza higroscópica. Propileno glicol (ou propano-1,2-diol) é um álcool de diol, normalmente um líquido ole- oso claro insípido, inodoro e incolor, que é higroscópico e miscível com á- gua, acetona e clorofórmio. Por causa de sua baixa toxicidade oral crônica, propileno glico! é reconhecido geralmente como seguro (GRAS) para uso — como um aditivo de alimento direto, bem como para aplicações cosméticas e farmacêuticas. Polietileno glicol (ou PEG), também conhecido como óxido de polietileno (PEO) ou polioxietileno (POE), é poliéteres. De interesse particu-
lar são oligômeros de PEG e polímeros com uma massa molecular abaixo : de 20.000 g/mol, bem como vários derivados, o mais comum dos quais é um PEG de metil éter monofuncional (metoxipoli(etileno glicol)), abreviado mPEG. De interesse específico são dióis de PEG, que têm uma massa mo- lecular abaixo de 8000 g/mol, 4000 g/mol, 1000 g/mol, 800 g/mol, 700 g/mol, ou 600 g/mol, e dióis de PEG particulares que têm uma massa molecular dentre cerca de 200-500 g/mol, tal como hexaetileno glicol, e os PEG 300 e PEG 400 conhecidos melhores. Como com os outros componentes notados acima, os compostos de PEG objeto são reconhecidos geralmente como seguro para uso como um aditivo de alimento direto, bem como para aplica- * ções cosméticas e farmacêuticas. Solventes aprótico polares são solventes que compartilham a Á força de dissolução de íon com solventes próticos, porém necessitam de um hidrogênio ácido. Estes solventes geralmente têm altas constantes dielétri- case alta polaridade. Exemplos são N-metil-pirrolidona (ou N-metil-2- pirrolidona), dimetilsulfóxido, dimetilformamida, dioxano e hexametilfosforo- bi triamida. Uma vantagem dos solventes apróticos polares nas composições . objeto é sua alta natureza solubizante e capacidade de manter e/ou reduzir ionização indesejada do peptídeo. De interesse específico é N-metil-2- pirrolidona. N-metil-2-pirrolidona (NMP, Pharmasolve) é um agente solubili- zante muito forte e encontrado como um agente solubilizante em alguns pro- dutos farmacêuticos comercialmente disponíveis. Também é encontrado como um componente volátil em nozes assadas, e é um solvente versátil miscível com água, álcool etílico, éter, clorofórmio, benzeno, acetato de etila edissulfeto de carbono.
Em certas modalidades, o solvente orgânico compreende um tensoativo não iônico. O tensoativo não iônico também pode ser um solvente não aquoso, um solvente orgânico e/ou um solvente orgânico solúvel em água. Exemplos do tensoativo não iônico incluem, mas não são limitados a, óleo de rícino de polioxil 35 (Cremophor EL), óleo de rícino hidrogenado de polioxil 40 (Cremophor RH 40) e óleo de rícino hidrogenado de polioxil 60 (Cremophor RH 60), bem como d-a-tocoferol, sucinato de polietileno glicol
1000, polissorbato 20, polissorbato 80, monolaurato de sorbitano (Palmo 20), monopalmitato de sorbitano (Span 40); monoestearato de sorbitano (Span 60); monooleato de sorbitano (Span 80), Solutol HS 15, monooleato de sor- bitano, poloxâmero 407, Labrafil M-1944CS, Labrafil M-2125CS, Labrasol, Gellucire 44/14, Softigen 767, e ésteres de ácido mono- e digraxos de PEG 300, 400 ou 1750. Cada um destes componentes está comercialmente dis- ponível, constatados em vários produtos farmacêuticos, e geralmente consi- derados seguros para seus usos pretendidos. Desse modo, em certas moda- lidades, o tensoativo não iônico é selecionado a partir de um poliol polioxieti- lado, um poliol polioxietilado esterificado com ácidos graxos, e misturas dos ê mesmos. Em certas modalidades, o tensoativo não iônico é um poliol poli- oxietilado selecionado a partir do grupo que consiste em óleo de rícino de polioxil 35 (Cremophor EL), óleo de rícino hidrogenado de polioxil 40 (Cre- mophor RH 40), óleo de rícino hidrogenado de polioxil 80 (Cremophor RH 60), e misturas dos mesmos, e o poliol polietoxilado esterificado com ácidos - graxos é selecionado a partir do grupo que consiste em polissorbato 20 (Tween 20), polissorbato 80 (Tween 80), e misturas dos mesmos. Uma mo- É dalidade caracterizada é onde o tensoativo não iônico é um poliol polioxieti- lado, como um óleo de rícino polietoxilado, e em particular, óleo de rícino de polioxil 35 (Cremophor EL). Também de interesse é a vitamina E, como d-5- tocoferol só ou em combinação com outros compostos de vitamina E, visto que inclui um grupo fenol moderadamente ácido, que pode beneficiar as formulações objeto.
Como tal, em certas modalidades, o veículo hidrofóbico não a- quoso é ácido, e pelo menos um acilglicerol é um acilglicerol de cadeia mé- dia, pelo menos um lipídio compreende um ácido graxo de cadeia curta e/ou um ácido graxo de cadeia média, e pelo menos um solvente orgânico solúvel em água é um solvente aprótico polar. Por exemplo, em uma modalidade específica, o acilglicerol de cadeia média é monodecanoil glicerol, o ácido graxo de cadeia curta é ácido nonanoico, o ácido graxo de cadeia média é ácido oleico, e o solvente aprótico polar é N-metil-2-pirrolidona.
S Em outras modalidades, o veículo hidrofóbico não aquoso é neu- tro, e pelo menos um acilglicerol é um acilglicerol de cadeia média, pelo me- nos um lipídio é um lipídio neutro, e pelo menos um solvente orgânico solú- vel em água é um solvente aprótico polar.
Por exemplo, o acilglicero| de ca- deiamédiaé uma mistura de monodecanoil glicerol e octanoil glicerol, o lipí- dio neutro é vitamina E, e o solvente aprótico polar é N-metil-2-pirrolidona de propileno glicol.
Em algumas modalidades, a composição de liberação mucosal é compreendida como uma emulsão, dispersão, lipossoma ou micela, incluin- douma micela reversa (tal como descrito em mais detalhes abaixo). . Outros Componentes As composições podem também compreendem outros compo- ! nentes farmaceuticamente aceitáveis como excipientes.
Exemplos de tais componentes são bem conhecidos na técnica e incluem tensoativos não iô- nicos, antioxidantes, tampões, agentes modificadores de viscosidade, agen- tes de quelação, vários tipos de agentes umectantes, diluentes, soluções : estéreis, e assim sucessivamente (tal como descrito em mais detalhes abai- k xo). Tensoativos não iônicos ou detergentes incluem compostos or- —gânicos que têm uma cauda hidrofóbica e um grupo cabeça não carregado.
Exemplos incluem, mas não são limitados a, óxido de poli(etileno) de alquila, óxido de poli(etileno) de alquilfenol, copolímeros de óxido de poli(etileno) e óxido de poli(propileno) (comercialmente chamado poloxâmeros ou poloxa- minas), poliglicosídeos de alquila como glicosídeo de octila e maltosídeo de decila, alcoóis graxos como álcool cetílico e álcool oleílico, cocamida MEA, cocamida DEA, e polissorbatos como Tween 20, Tween 80 e óxido de dode- cil dimetilamina, e similares.
De interesse específico são detergentes não iônicos tal como beta-D-octilglicosídeo.
De interesse particular são antioxidantes, que são geralmente agentes de redução tais como, tióis, melatonina, ácido lipoico, ácido úrico, carotenos, ácido ascórbico, polifenóis, e similares, tais como glutationa e vitamina E, bem como enzimas, tais como catalase, superóxido dismutase e
Várias peroxidases. Exemplos de antioxidantes de interesse específicos in- É cluem, mas não são limitados a, N-acetil-metionina, biotina, ácido ascórbico, glutationa e vitamina E. Como tal, em uma modalidade, a composição de liberação mucosal compreende um antioxidante. Em uma modalidade rela- cionada,o complexo de peptídeo preformado compreende um antioxidante.
Outros componentes de interesse particular são ésteres de alca- noato de ácido ascórbico, a cadeia de alquila dos mesmos preferivelmente sendo de C8 a C24 e sendo saturada ou insaturada. Tais compostos podem agir como tensoativo. Como tal, eles podem promover microemulsão e for- mação de microgéis. Os compostos preferidos que entram nesta classe tal é: como ácido 6-O-lauril ascórbico como descrito em Zaino e outro, Lat. Am. J.Pharm., 28, 438-442, 2009. Uma vantagem dos ésteres de alcanoato de É ácido ascórbico é que eles não só servem para liberar e estabilizar o agente ativo de peptídeo de acordo com a presente invenção, mas também são ca- pazes de prevenir ou reduzir a oxidação do mesmo. Consequentemente, estes compostos podem servir como tensoativos e/ou antioxidantes. Os portadores preferidos para liberação mucosal ou diluentes para formulação de acordo com a descrição incluem os solventes não aquo- É sos como discutido acima. As composições compreendendo tais portadores podem ser formuladas por métodos convencionais bem conhecidos, levando em conta o armazenamento e regime de dosagem, que podem ser determi- nados pelos fatores clínicos. Por exemplo, o agente ativo de peptídeo pode estar presente em quantidades entre 1 ng e 10 mg/kg peso corporal por do- se; porém, doses abaixo ou acima desta faixa exemplar são consideradas, especialmente considerando os fatores acima mencionados. Formulações consideradas, além disso, compreendem microsferas, lipossomas, micro- cápsulas, e nanopartículas/nanocápsulas.
Constituintes considerados adicionais das composições da des- crição incluem ciclodextrinas (veja, por exemplo, Irie e Uekama (1999) ou Challae outro, (2005)) e/ou quitosana. Ciclodextrinas formam complexos de inclusão com porções hidrofóbicas presentes em um composto. Além disso, eles apresentam uma superfície externa hidrofílica. Composições compre-
endendo ciclodextrinas ou quitosana podem fornecer uma liberação atrasado elou uma liberação durante um período prolongado de tempo do agente ati- vo de peptídeo. Adequadamente, as composições a ser fabricadas também compreendem ciclodextrinas. Ciclodextrinas são conhecidas na técnica e incluem alfa-ciclodextrina, beta-ciclodextrina e gamaciclodextrina. Em outras palavras, o agente ativo de peptídeo estavelmente hidratado está em uma etapa primeiro complexada para formar um primeiro complexo de peptídeo, e então, na segunda etapa, o primeiro complexo de peptídeo é complexado, para formar uma segunda camada, com ciclodextrinas, mais especificamen- teasera cavidade interna hidrofóbica de ciclodextrinas, desse modo geran- do no total, dois níveis de complexações. Isto abre possibilidades para proje- tar novos métodos de liberação: por exemplo, atrair o ingrediente de peptí- deo estavelmente ativo em (i) lipossomas, (ii) microsferas, (iii) microcápsu- las, (iv) nanopartículas/nanocápsulas.
Excipientes também podem incluir um ou mais queladores, que podem da mesma forma servir como um antioxidante, contra-íon e/ou agente de ta ,ponamento e similares, dependendo do composto particular. Exemplos de tais queladores incluem, mas não estão limitados a, ácido cítrico, fosfona- tos, antibióticos tais como aqueles da família da tetraciclina, polímeros acríli- cos,ácido ascórbico, iminodissucinato tetrassódico), ácido dicarboximetilglu- tâmico, ácido etilenodiaminadissucínico (EDDS), ácido etilenodiaminatetraa- cético (EDTA), sal hepta sódico de dietileno triamina penta (ácido metileno fosfônico)(DTPMP"*Nay), ácido málico, ácido nitrilotriacético (NTA), aminoá- cidos não polares (por exemplo, metionina e derivados dos mesmos), ácido —oxálico, ácido fosfórico, aminoácidos polares (por exemplo, arginina, aspara- gina, ácido aspártico, ácido glutâmico, glutamina, lisina e ornitina, e deriva- dos dos mesmos), sideróforos tais como desferrioxamina B, e ácido succíni- co.
Tampões, tais como fosfato sódico, TRIS, glicina, ácido maleico, e citrato de sódio, são exemplos de excipientes adicionais que podem ser incluídos para reduzir a tendência do pH da composição as mudanças com o passar do tempo como aconteceria de outra maneira devido as reações
À químicas. Além disso, um ou mais conservantes podem ser incluídos para prevenir ou atrasar a atividade microbiana (crescimento e metabolismo). E- xemplos de conservantes farmaceuticamente aceitáveis são fenol, m-cresol e uma mistura de fenol e m-cresol, benzoato e derivados dos mesmos, e similares.
Certamente, os agentes isotônicos representam, em geral, uma ampla categoria de excipientes, e podem incluir, por exemplo, um sal (por exemplo, cloreto de sódio), um açúcar ou álcool! do açúcar (isto é, um hidro- carboneto de C4-C8 tendo pelo menos um grupo -OH e inclui, por exemplo, —“manitol, sorbitol, inositol, galacititol, dulcitol, xilitol, e arabito), um aminoácido D (por exemplo, L-glicina, L-histidina, arginina, lisina, isoleucina, ácido aspárti- co, triptofano, treonina), um alditol (por exemplo, glicerol (glicerina), 1 ,2- propanodiol (propilenoglico!), 1,3-propanodiol, 1,3-butanodiol) polietilenogli- col (por exemplo, PEG400), ou misturas dos mesmos. Agentes isotônicos também incluem qualquer açúcar tal como mono-, 10 di-, ou polissacarídeos, ou glicanos solúveis em água, incluindo, por exemplo, frutose, glicose, ma- : nose, sorbose, xilose, maltose, lactose, sacarose, trealose, dextrano, pulula- na, dextrina, ciclodextrina, amido solúvel, amido de hidroxietila e carboxime- tilcelulose-Na. Os excipientes tais como aqueles mencionados acima podem ser usados individualmente ou em combinação. Não há nenhum limite fixo à =: quantidade usada, contanto que o excipiente seja solúvel na preparação e não afete adversamente a composição de liberação mucosal ou seus com- ponentes para um determinado uso final. Para conveniência, referência é feitaa Remington: The Science and Practice of Pharmacy, 19º edição, 1995. Estabilidade em Armazenamento Em certas modalidades, as composições de liberação mucosal objeto e componentes substituintes são preparados como preparações está- veis de armazenamento. Em uma modalidade, a composição de liberação —mucosal, e/ou preparações farmacêuticas e/ou diagnósticas compreendendo a composição de liberação mucosal, são estáveis ao armazenamento. Em uma modalidade, o complexo de peptídeo preformado é estável ao armaze-
À namento.
Em uma modalidade relacionada, o veículo hidrofóbico não aquo- so é estável ao armazenamento.
O termo "estável ao armazenamento" refere-se as composições preparadas para armazenamento, aliquotação e/ou transporte como compo- —nentes separados e/ou combinados, tal como para inclusão em um Kit, e par- ticularmente como uma formulação farmacêutica e/ou diagnóstica, que inclui um agente ativo de peptídeo como um ingrediente ativo, e em que a concen- tração do ingrediente ativo é eficazmente mantida durante o teste de estabi- lidade ao armazenamento, e produtos de degradação, produtos de oxidação, e/ouimpurezas que são tipicamente observadas no teste de estabilidade ao - armazenamento de tais formulações estão ausentes ou significativamente reduzidas durante o teste de estabilidade ao armazenamento.
Em uma modalidade, estabilidade ao armazenamento é deter- minada em uma faixa de temperatura de cerca de -20ºC a cerca de 80ºC, cercade4C a cerca de 70ºC, cerca de 4ºC a cerca de 60ºC, cerca de 4"Ca cerca de 50ºC, cerca de 4ºC a cerca de 40ºC, ou cerca de 4ºC a cerca de s 30ºC.
Em outra modalidade, estabilidade ao armazenamento é determinada : em uma faixa de umidade relativa ("RH") maior que cerca de 1 a 5% de RH, geralmente de cerca de 10% de RH a cerca de 90% de RH, cerca de 20% deRHa cerca de 65% de RH, ou cerca de 30% de RH a cerca de 75% de RH.
Em uma modalidade adicional, a estabilidade ao armazenamento é de- terminada sob gás inerte, tais como nitrogênio, argônio, e similares.
De inte- resse particular são os intervalos de tempo para medir a estabilidade ao ar- mazenamento que varia, por exemplo, de cerca de 1 semana a 5 anos, de cercade2 semanas a cerca de 4 meses, ou em intervalos de 2 semanas, 4 semanas, 8 semanas, 12 semanas, 16 semanas, 6 meses, e 12 meses.
Em geral, a estabilidade ao armazenamento de uma determinada composição é determinativa quando a composição é armazenada sob condições desejadas adequadas para um determinado uso final, e estável durante um período de cercade ou maior que cerca de 3 a 6 meses, tipicamente cerca de 1 ano ou maior.
Estabilidade ao armazenamento pode ser bem avaliada por vá-
rias técnicas conhecidas na técnica. Por exemplo, a estabilidade ao armaze- namento pode ser medida qualitativamente e/ou quantitativamente, direta- mente e/ou indiretamente, por várias técnicas conhecidas na técnica, tal co- mo por cromatografia (por exemplo, HPLC, Espectrofotometria de Massa etc), enzimaticamente (medindo o consumo de substrato e/ou modificação, ou produto e/ou produção de subproduto), ligação de antígeno-anticorpo (por exemplo, Mancha do Oeste, Ensaio Imunossorvente ligado à Enzima (ELI- SA) etc.), por efeito biológico (por exemplo, biodisponibilidade farmacológica por medida indireta de quantidade do agente ativo de peptídeo que entra na corrente sanguínea, como ilustrado na seção experimental abaixo), e simila- . res. Formulações farmacêuticas e/ou diagnósticas estáveis ao arma- À zenamento da descrição objeto incluem aquelas em que mantêm a concen- tração inicial do agente ativo de peptídeo em um nível que alcança ou exce- deos padrões reguladores da The United States Food and Drug Administra- tion (FDA) para farmacêuticos de peptídeo. Como tal, formulações específi- * cas da descrição mantêm a concentração inicial do agente ativo de peptídeo durante um período maior que cerca de 6 meses, e em certas modalidades, durante um período maior que cerca de 12 meses, incluindo até cerca de 2 anos, enquanto a concentração de impureza média é menor que cerca de 1%, tipicamente menor que cerca de 0,1%. Da mesma forma, dentro de ca- da período respectivo de tempo, a atividade de liberação mucosal em moda- lidades específicas é reduzida por 10% no máximo, e os parâmetros farma- cocinéticos e/ou farmacológicos não mostram qualquer mudança significati- va
FORMULAÇÕES Em certas modalidades, o complexo de peptídeo e/ou sal de peptídeo e o veículo hidrofóbico não aquoso são combinados em uma única composição que é administrada ao hospedeiro. Em ainda outras modalida- des,o complexo de peptídeo e/ou sal de peptídeo e veículo hidrofóbico não aquoso são cada qual individualmente fornecido em composições separadas para combinação subsequente em uma única composição que é administra-
da ao hospedeiro. Em modalidades adicionais, o sal de peptídeo no veículo ; hidrofóbico não aquoso e/ou o composto coroa são cada qual individualmen- te fornecido em composições separadas para combinação subsequente em uma única composição que é administrada ao hospedeiro. Desse modo, o complexo de peptídeo e/ou sal de peptídeo e veículo hidrofóbico não aquoso podem ser fornecidos em uma única composição, ou fornecidos cada qual individualmente em composições separadas, e várias combinações dos mesmos, incluindo em reservatórios separados de uma forma de dosagem ou dispositivo, para combinação subsequente como parte de um sistema de liberação da descrição, ou qualquer variação eficaz dos mesmos.
- Se o complexo de peptídeo e/ou sal de peptídeo é/são realiza- do(s) ex situ ou reunido(s) in situ, para liberação mucosal, o complexo de É peptídeo e/ou sal de peptídeo e os outros componentes de composição de liberação mucosal são cada qual individualmente combinado em uma quan- tidade eficaz, isto é, uma quantidade biologicamente pertinente. Geralmente, o o agente ativo de peptídeo compreende cerca de 0,001-10% em peso da f composição de liberação mucosal, normalmente cerca de 0,01-5%, cerca de : 0,01-3%, e mais geralmente cerca de 0,01-2%, com o equilíbrio sendo os componentes restantes da composição de liberação mucosal.
Desse modo, os componentes da composição de liberação mu- cosal objeto são combinados em quantidades para liberação mucosal de uma quantidade eficaz do agente ativo de peptídeo. Tais composições, por- tanto, compreendem misturas eficazes dos seus componentes constituintes adequados para este propósito e uso final dado correspondendo.
A composição de liberação mucosal, em geral, compreende uma mistura eficaz de cerca de 0,1-50% em peso do complexo de peptídeo ou sal de peptídeo, e cerca de 50-99,9% em peso de veículo hidrofóbico não aquo- so, o equilíbrio sendo substancialmente um ou mais excipientes farmaceuti- camente aceitáveis adicionais.
Um aspecto particular é onde o veículo hidrofóbico não aquoso compreende pelo menos um acilglicerol, pelo menos um solvente orgânico tal como um solvente orgânico solúvel em água, e opcionalmente pelo me-
nos um lipídio.
Sob estas premissas, o peptídeo, secado ou liofilizado no pH É desejado com os contra-íons de escolha, pode ser dissolvido ou suspenso no solvente orgânico, 1% a 50% em v/v à composição de mistura final, mais precisamente 3% a 25%, 5% a 20%, 6% a 15% em v/v à composição de mistura final, opcionalmente com água, 0,1% a 15% em v/v ao solvente or- gânico e a estrutura de coroa.
Em seguida, após a dissolução de peptídeo no primeiro solvente orgânico, o acilglicero| é adicionado com opcionalmente o segundo solvente orgânico (tensoativo não iônico) e opcionalmente o lipí- dio.
Um aspecto caracterizado é onde o veículo hidrofóbico não a- . quoso compreende pelo menos um acilglicerol, pelo menos um lipídio, e op- cionalmente, pelo menos um solvente orgânico, como um solvente orgânico : solúvel em água.
O acilglicerol compreende até cerca de 80% em peso da composição de liberação mucosal, tal como cerca de 20-80%, cerca de 30- 70%, cerca de 40-60%, e geralmente cerca de 45-55%. O componente de lipídio compreende cerca de 5-60% em peso da composição de liberação F mucosal, tal como cerca de 10-50%, normalmente cerca de 2040%. Quando : presente, o solvente orgânico compreende cerca de 1-50% em peso da composição de liberação mucosal, normalmente cerca de 5-30%, e tipica- mente cerca de 5-10%, dependendo do solvente orgânico ou sistema.
Em uma modalidade, a composição de liberação mucosal com- preende uma mistura eficaz de cerca de 0,1-20% em peso de complexo de peptídeo, ou sal de peptídeo, cerca de 35-55% em peso de de acilglicerol, e cerca de 30-50% em peso de lipídio, o equilíbrio sendo substancialmente um oumaisexcipientes farmaceuticamente aceitáveis adicionais.
Em algumas modalidades, a composição de liberação mucosal compreende uma mistura eficaz de cerca de 0,1-15% em peso do complexo de peptídeo, ou sal de peptídeo, cerca de 45-55% em peso de acilglicerol, e cerca de 30-45% em peso de lipídio, o equilíbrio sendo substancialmente um oumaisexcipientes farmaceuticamente aceitáveis adicionais onde o acilgli- cerol é selecionado de um monoacilglicerol, diacilglicerol, e misturas dos mesmos, e o lipídio é um lipídio de realce de permeabilidade selecionado de um lipídio neutro, um lipídio carregado, ou uma mistura dos mesmos. De interesse específico, é onde o acilglicerol é um monoacilglicerol tal como mono-decanoil glicerol e/ou octanoil glicerol, e o lipídio de realce de permea- bilidade compreende uma mistura de ácidos graxos de cadeia curta e cadeia média saturados ou insaturados tendo 7-19 átomos de carbono como ácido nonanoico e ácido oleico, e/ou compreende um lipídio neutro tal como vita- mina E.
Em certas modalidades, a composição de liberação mucosa! compreende uma mistura eficaz de cerca de 0,1-15% em peso do complexo de peptídeo, ou sal de peptídeo, cerca de 35-55% em peso de acilglicerol, - cerca de 30-45% em peso de lipídio, e cerca de 5-15% em peso de solvente orgânico solúvel em água, o equilíbrio sendo substancialmente um ou mais É excipientes farmaceuticamente aceitáveis adicionais. Um aspecto caracteri- zado é onde o acilglicerol é selecionado de um monoacilglicerol, um diacilg!i- cerol, ou misturas dos mesmos, o lipídio é um lipídio de realce de permeabi- lidade selecionado de um lipídio neutro, um lipídio carregado, ou misturas f dos mesmos, e o solvente orgânico solúvel em água é selecionado de um : solvente polar, e um solvente aprótico polar. De interesse específico é onde o acilglicerol é um monoacilglicerol tal como mono-decanoil glicerol e/ou oc- tanoil glicerol, o lipídio de realce de permeabilidade compreende uma mistu- ra de cadeia curta e ácidos graxos de cadeia média tais como ácido nona- noico e ácido oleico, ou compreende um lipídio neutro tal como vitamina E, e onde o solvente orgânico solúvel em água compreende solvente polar tal como um diol ou poliol, ou um solvente aprótico polar tal como N- metilpirrolidona.
Em certas modalidades, a composição de liberação mucosal compreende uma mistura eficaz de cerca de 0,1-15% em peso do complexo de peptídeo, ou sal de peptídeo, cerca de 35-45% em peso de solvente or- gânico solúvel em água, e cerca de 35-55% em peso de acilglicerol, o equili- brio sendo substancialmente um tensoativo não iônico e opcionalmente um ou mais excipientes farmaceuticamente aceitáveis adicionais onde o solven- te orgânico solúvel em água compreende uma mistura de um diol e um poli-
' ol, e o acilglicerol é um monoacilglicerol. De interesse específico é uma tal composição onde o diol é glicerol, o poliol é propileno glicol, e o monoacilgli- cerol é monodecanoil-glicerol e/ou octanoil glicerol. Também de interesse específico é uma tal composição onde o tensoativo não iônico compreende cercade10-30% em peso da composição de liberação mucosal, e em que o tensoativo não iônico compreende um poliol polioxietilado. Um poliol polio- xietilado particular de interesse é óleo de rícino de polioxil 35 (Cremophor EL).
Em outras modalidades, a composição de liberação mucosal compreende uma mistura eficaz de cerca de 0,1-15% em peso do complexo s de peptídeo, ou sal de peptídeo, cerca de 5-25% em peso de solvente orgâ- nico solúvel em água, e cerca de 45-55% em peso de acilglicerol, o equilíbrio sendo substancialmente um tensoativo não iônico, um ácido graxo de realce de permeabilidade, e opcionalmente um ou mais excipientes farmaceutica- mente aceitáveis adicionais, e em que o solvente orgânico solúvel em água é um solvente aprótico polar que opcionalmente compreende polietileno gli- í: col, e o acilglicerol é um monoacilglicerol. De interesse particular é uma tal ; composição em que o solvente aprótico polar é N-metilpirrolidona, o monoa- cilglicerol é um monoacilglicerol de cadeia média tal como mono-decanoil- glicerol e/ou octanoil glicerol, e o polietileno glicol é um polietileno glicol diol de cadeia curta, como um polietileno glicol diol selecionado de hexaetileno glicol, PEG 300, PEG 400, e misturas dos mesmos. De interesse adicional é uma tal composição onde o tensoativo não iônico compreende cerca de 10- 30% em peso da composição de liberação mucosal, e em que o tensoativo —nãoiônicocompreende um poliol polioxietilado, como óleo de rícino de poli- oxil 35 (Cremophor EL).
Também de interesse é uma composição de liberação mucosa! que compreende uma mistura eficaz de cerca de 0,1-15% em peso do com- plexo de peptídeo ou sal de peptídeo, cerca de 5-25% em peso de solvente — orgânico solúvel em água, cerca de 45-55% em peso de acilglicerol, cerca de 15-25% em peso de ácido graxo de realce de permeabilidade, cerca de 10-30% em peso de tensoativo não iônico; o equilíbrio sendo opcionalmente um ou mais excipientes farmaceuticamente aceitáveis adicionais, e em que o : solvente orgânico solúvel em água é um solvente aprótico polar que opcio- nalmente compreende polietileno glicol, o acilglicerol é um monoacilglicerol, o tensoativo não iônico compreende um poliol polioxietilado, e em que o áci- do graxo de realce de permeabilidade é um ácido graxo saturado ou insatu- rado tendo 7-19 átomos de carbono.
De interesse específico são tais composições nas quais o sol- vente aprótico polar é N-metilpirrolidona, o monoacilglicerol é um monoacil- glicerol de cadeia média tal como mono-decanoil-glicerol e/ou octanoil glice- rol, o polietileno glicol é um polietileno glicol diol de cadeia curta (tal como . hexaetileno glicol, PEG 300, PEG 400, e misturas dos mesmos), o tensoati- vo não iônico compreende um poliol polioxietilado (tal como óleo de rícino de É polioxil 35 (Cremophor EL)), e o ácido graxo de realce de permeabilidade é um ácido graxo saturado selecionado de ácido caprílico, ácido octanoico, ácido nonanoico, ácido decanoico, ácido undecanoico, ácido dodecanoico, ácido mirístico, ácido palmítico, ácido esteárico, ácido araquídico, e misturas g dos mesmos, e/ou um ácido graxo insaturado selecionado de ácido palmito- Ã leico, ácido oleico, ácido linoleico, ácido alfa-linoleico, e misturas dos mes- mos. Um aspecto caracterizado é tais composições nas quais o ácido graxo de realcede permeabilidade é um ácido graxo saturado tendo 7-12 átomos de carbono selecionados de ácido caprílico, ácido octanoico, ácido nonanoi- co, ácido decanoico, ácido undecanoico, ácido dodecanoico, e misturas dos mesmos. Uma modalidade particular é uma tal composição onde o ácido graxo de realce de permeabilidade é ácido nonanoico.
Para maximizar os benefícios das composições, há misturas que são particularmente preferidas para certas modalidades da presente descri- ção. Por exemplo, se o solvente orgânico solúvel em água for composto principalmente de acilglicerol, uma composição caracterizada compreende um veículo hidrofóbico não aquoso que é uma combinação de um monoacil- glicerol tal como monodecanoil-glicerol e/ou octanoil glicerol, uma mistura de ácidos graxos de realce de permeabilidade saturados ou insaturados tendo 7-21 ou 7-19 átomos de carbono tais como ácido não iônico e oleico, e um solvente aprótico polar tal como N-metil-2-pirrolidona. Se o solvente orgânico solúvel em água for principalmente composto de umectante, uma composi- ção caracterizada compreende um veículo hidrofóbico não aquoso que é uma combinação de glicerol, propileno glicol, um monoacilglicero! tal como monodecanoil-glicerol e/ou octanoil glicerol, um poliol polietoxilado tal como óleo de rícino polioxietilado 35 (Cremophor EL), e opcionalmente um PEG diol de cadeia curta tal como hexaetileno glicol, PEG 300 ou PEG 400. Se o solvente orgânico solúvel em água for principalmente composto de solvente aprótico polar, uma composição caracterizada compreende um veículo hidro- fóbico não aquoso que é uma combinação de N-metil-2-pirrolidona, um mo- Ê noacilglicerol como mono-decanoil-glicerol e/ou octanoil glicerol, um poliol polietoxilado tal como óleo de rícino polioxietilado 35 (Cremophor EL), um ácido graxo saturado de cadeia média tal como ácido nonanoico, e opcio- nalmente um PEG diol de cadeia curta tal como hexaetileno glicol, PEG 300 ou PEG 400. Também por meio de exemplo, um aspecto caracterizado é onde o agente ativo de peptídeo nas formulações anteriores é insulina hu- . mana, exendin-4, ou liraglutida (ou análogos/derivados farmaceuticamente aceitáveis dos mesmos), e a composição também compreende um antioxi- ' dante tal como N-acetil-metionina, e preferivelmente um tampão.
Um solvente orgânico preferido a ser usado para as composi- ções da invenção é um poliol. Polióis preferidos são propileno glico! e glicerol ou uma mistura dos dois. De fato, o LogP do propileno glicol e glicerol são negativos e em torno da faixa da água, desse modo sendo uma substituição preferida para água. A adição dos componentes adicionais do veículo da invenção, os constituintes adicionais compreendendo ou consistindo em mo- no acil gliceróis e opcionalmente lipídios de ácido graxo e opcionalmente uma mistura de tensoativo não iônica com LogP positivo final de cerca de ou acima de 1,5, preferivelmente acima de 2, surpreendentemente permite a solubilização de peptídeo realçada, estabilização superior, e liberação me- —lhorada pela mucosa. Adequadamente, a adição do poliol e dos componen- tes adicionais do veículo é preferivelmente realizada subsequentemente; veja também Formulação 1a como descrito na seção de Exemplos.
Para maximizar os benefícios destas composições, o agente ati- vo de peptídeo estavelmente hidratado é complexado com (i) um composto de coroa selecionado de 18-coroa-6 e analogos/derivados de oxo coroa dos mesmos, e (ii) um contra-íon selecionado de ácido salicílico, ácido acético, fosfato, sódio, potássio, N-acetil-lisina-amida, N-acetil-arginina-amida, e mis- turas dos mesmos, em que o pH da composição é diferente do ponto isoelé- trico do agente ativo de peptídeo, particularmente onde o pH da composição é remoto do ponto isoelétrico do agente ativo de peptídeo, e mais particu- larmente onde a composição compreende um tampão. Ácido salicílico e áci- do acético são de interesse específico para muitas modalidades. O nível de cada componente que prepara estas misturas é descrito em detalhes acima, e na seção experimental abaixo, e parcialmente dependente dos benefícios : buscados pelo formulador, e assim também pode incluir vantajosamente um ou mais excipientes farmaceuticamente aceitáveis adicionais. As composições objeto descritas acima podem ser usadas dire- tamente ou adaptadas em outras formas de dosagem para administração f mucosal para uso nos métodos objeto. Desse modo, as composições podem ser dosadas em uma variedade de formas de produto e, ou opções de libe- À ração do pacote. As composições da presente descrição fornecem atividade melhorada enquanto minimizando os efeitos colaterais potenciais. Por e- xemplo, para tirar proveito dos benefícios das composições da presente descrição, o agente ativo de peptídeo estavelmente hidratado está tipica- mente em complexo com um composto de coroa e/ou um contraíon, porém, a forma livre do agente ativo de peptídeo estavelmente hidratado também é útilna presente descrição. Independente de sua forma, as composições de liberação mucosal da descrição contêm o agente ativo de peptídeo estavel- mente hidratado em uma forma essencialmente não agregada e não oxida- da.
Outra consideração é que um veículo hidrofóbico não aquoso particular de interesse é normalmente um semissólido, gel ou líquido em temperaturas ambiente ou do local com base na seleção dos componentes da composição descrita acima. Adequadamente, há misturas destes compo-
nentes que são preferidas particularmente para certas modalidades da pre- É sente descrição. Por exemplo, composições compreendendo um veículo hi- drofóbico não aquoso composto de uma mistura de um acilglicerol, ácidos graxos, e um solvente orgânico solúvel em água, são fornecidas as quais têm pontos de fusão diferentes. Como tal, a composição de liberação muco- sal pode ser fornecida facilmente como um líquido ou como um gel ou forma de dosagem sólida projetada para dissolver na boca do mamífero. Por exemplo, um veículo hidrofóbico não aquoso de interesse específico compreende cerca de 8% em peso de peso NMP, cerca de 50% * 10 em peso de mono-decanoil glicerol, cerca de 20% em peso de ácido nona- ê noico, e cerca de 15% em peso de ácido oleico. Esta mistura é um sólido a 19-20ºC, definitivamente um líquido a 38-40ºC, mas macio ou começando a : derreter a 25-30ºC. Uma formulação sólida desta composição pode ser feita por exposição a uma placa fria ou molde, onde o líquido é colocado em cavi- dade sobre a placa fria para solidificar e formar uma estrutura de pílula. Quando colocada na boca de um mamífero, derrete em cerca de 1 minuto. ” Entretanto, para preparar uma formulação sólida que é sólida a 25ºC, porém começa a derreter em cerca de 35-40ºC, a formulação pode ser ajustada : para aumentar a porcentagem de mono-dodecanol glicerol (10-15% mais para aumentar a temp. de fusão por cerca de 2-3ºC) para aumentar a tempe- ratura de fusão da formulação. Da mesma forma, visto que o ácido nonanoi- co é líquido considerando que ácido decanoico é sólido em temperatura am- biente, e ácido oleico é líquido em temperatura ambiente e sólido a 4ºC, para preparar uma formulação sólida que é sólida a 25ºC, porém começa a derre- tera cercade 3540ºC, o comprimento do ácido graxo pode ser aumentado, por exemplo, para adicionar ou substituir o ácido decanoico para nonanoico para formar uma composição de liberação mucosal tendo um ponto de fusão de cerca de 35ºC a 40ºC. Desse modo, a formulação do veículo hidrofóbico não aquoso é proporcionada em grande flexibilidade em termos de projeto deforma de dosagem quando empregada em combinação com um comple- xo de peptídeo estavelmente hidratado da descrição.
Bem como descrito acima, em certas modalidades, a composi-
ção de liberação mucosal é uma composição diagnóstica e/ou farmacêutica À que pode incluir um ou mais excipientes farmaceuticamente aceitáveis adi- cionais, com a condição que tais excipientes sejam compatíveis com a ma- nutenção do complexo de peptídeo. Excipientes farmaceuticamente e/ou diagnosticamente aceitável também são conhecidos por aqueles versados na técnica e estão facilmente disponibilizados. A escolha de excipiente será determinada em parte pela composição particular, bem como pelo método particular usado para administrar a composição. Adequadamente, há uma ampla variedade de formulações adequadas das composições farmacêuticas e/oudiagnósticas da presente descrição.
Por meio de ilustração, o complexo de peptídeo ou sal de peptí- deo combinado com o veículo hidrofóbico não aquoso pode ser usado sozi- : nho (isto é, 100% em peso da composição diagnóstica e/ou farmacêutica), ou misturado com portadores e excipientes diagnosticamente e/ou farmaceu- ticamente aceitáveis convencionais se desejado e usado na forma de solu- ções, comprimidos, cápsulas, elixires, suspensões, xaropes, pastilhas, e si- F milares. Tais composições farmacêuticas contêm, em certas modalidades, até cerca de 99,975% em peso do complexo de peptídeo combinado com o veículo hidrofóbico não aquoso, dependendo da forma de dosagem e uso final planejado. Por exemplo, em algumas modalidades, a composição diag- nóstica e/ou farmacêutica geralmente conterá de cerca de 0,001 a 10% do agente ativo de peptídeo estavelmente hidratado, tipicamente cerca de 0,05% a 5% do agente ativo de peptídeo estavelmente hidratado, normal- mente cerca de 0,01 a 3% do agente ativo de peptídeo estavelmente hidra- tado, e mais geralmente, cerca de 0,1% a 2% do agente ativo de peptídeo estavelmente hidratado para uma determinada dose unitária. Desse modo, o complexo de peptídeo combinado com o veículo hidrofóbico não aquoso da presente descrição compreenderá de cerca de 60% a cerca de 99,975%, normalmente de 70% a cerca de 99% e frequentemente de cerca de 85% a cercade 98% em peso da composição farmacêutica. As composições farmacêuticas e/ou diagnósticas podem ser administradas sozinhas ou como parte de um sistema de liberação de fár-
maco que mantém a formulação de peptídeo em uma relação de transferên- : cia de fármaco com uma membrana mucosal alvo, tal como uma membrana mucosal oral como uma membrana bucal e/ou membrana sublingual. Como tal, a formulação de peptídeo pode estar em uma forma livre, como um líqui- do, gel creme, espuma, unguento, ou semissólido, ou pode compreender um dispositivo de forma física determinada, tais como spray, comprimidos, emplastros, e trociscos, por exemplo, como descrito na Patente U.S. Nos.
4.226.848; 4.250.163; 4.292.299; 4.517.173; 4.552.751; 4.572.832;
4.615.697; 4.713.243; 4.900.554; 4.915.948, 5.047.244; 5.081.157;
5.081.158; 5.137.729; 5.192.802; 5.298.258; 5.314.915; 5.458.879;
5.462.749; 5.578.315; 5.624.677, 5.750.134; 5.750.136; 5.766.620;
5.780.045; 5.800.832; 5.827.525; 5.849.322; 5.855.908; 5.861.174; : 5.863.555; 5.869.082; 5.888.534; 5.908.637; 5.955.097; 5.955.098;
6.103.226; 6.103.266; 6.110.486; 6.117.446; e 6.159.498; cujas descrições estão aquiincorporadas por referência. Em certas modalidades de interesse, as composições diagnósti- - cas e/ou farmacêuticas da descrição também podem ser usadas em combi- nação com outros agentes ativos como excipientes neste contexto, incluindo ' a incorporação do agente ativo de peptídeo com um agente ativo de não peptídeo, ou dois ou mais agentes ativos de peptídeo, e assim sucessiva- mente, na mesma composição.
Será da mesma forma apreciado que as composições farmacêu- ticas e/ou diagnósticas da descrição podem encontrar uso mais benéfico para rotinas específicas de administração que envolve superfícies mucosais, incluindo membranas mucosas orais, superfície das vias aérea, intestino e similares. Por exemplo, em certas modalidades, composições farmacêuticas para liberação mucosal oral são de interesse específico, particularmente composições farmacêuticas para liberação bucal e/ou sublingual. Desse mo- do, as composições diagnósticas e/ou farmacêuticas da descrição que com- — preendem um agente ativo de peptídeo estavelmente hidratada em um veí- culo de liberação mucosal oral são de interesse particular.
Alguém versado na técnica apreciará que uma variedade de mé-
todos adequadas de administrar uma formulação da presente descrição a um indivíduo ou hospedeiro, por exemplo, paciente, em necessidade dos mesmos, está disponível, e, embora mais de uma rotina pudesse ser usada para administrar uma formulação particular, uma rotina particular pode for- necer uma reação mais imediata e mais eficaz que a outra rotina (por exem- plo, spray bucal versus gel sublingual). Desse modo, a composição diagnós- tica e/ou farmacêutica pode opcionalmente conter outros componentes diag- nosticamente e/ou farmaceuticamente aceitáveis, tais como tampões, tenso- ativos, antioxidantes, bacteriostatos, agentes de modificação de viscosidade, agentes de suspensão, solubilizantes, estabilizadores, conservantes e simi- lares. Cada um destes componentes é conhecido na técnica. Por exemplo, veja Patente U.S. Nos. 6.193.997; 6.214.375; 6.221.378; 6.231.882; Ê 6.271.200; 6.290.987; 6.294.153; 6.312.665; 6.315.984; 6.350.432;
6.350.458; 6.375.975; 6.432.383; 6.436.367, 6.451.286; 7.070.799;
7.087.215; 7.115.561; e 7.255.102; as descrições das quais estão aqui in- corporadas por referência. Outros componentes adequados para uso nas 7 formulações da presente descrição podem ser encontrados em Remington: The Science and Pratice of Pharmacy, 19º edição, 1995. : As formulações podem ser apresentadas em recipientes marca- dos de dose única ou múltiplas doses, tais como ampolas e frascos, recipi- entes de spray, comprimidos e similares, ou podem ser armazenados em uma condição seca por congelamento (liofilizada) que requer apenas a adi- ção de um excipiente de líquido estéril adequado imediatamente antes do uso. Soluções e suspensões extemporâneas podem previamente ser prepa- —radas de pós estéreis, grânulos, e comprimidos do tipo descrito. Por exem- plo, forma de dosagem unitária para administração oral tais como semissóli- dos, géis, xaropes, elixires, comprimidos e suspensões podem ser forneci- dos em que cada unidade de dosagem, por exemplo, colher de chá cheia, colher de sopa cheia, ou comprimido, contém uma quantidade predetermi- —nadada composição contendo o agente ativo de peptídeo no veículo de libe- ração mucosal. O termo "forma de dosagem unitária", quando aqui usado, refe-
re-se a unidades fisicamente discretas adequadas como dosagens unitárias : para os indivíduos humanos e animais, cada unidade contendo uma quanti- dade predeterminada de compostos da presente descrição calculada em uma quantidade suficiente para produzir o efeito desejado em associação comum diluente, portador ou veículo farmaceuticamente aceitável. As espe- cificações para as novas formas de dosagem unitária da presente descrição dependem do composto particular empregado e do efeito a ser alcançado, e a farmacodinamica associada com cada combinação no hospedeiro. Aqueles de experiência na técnica apreciarão facilmente que os níveis de dose podem variar como uma função do composto específico, da natureza do veículo de liberação, e similares. Dosagens adequadas para um determinado composto são facilmente determináveis por aqueles de experi- í ência na técnica por uma variedade de meios. A dose administrada a um animal, particularmente um humano, no contexto da presente descrição deveria ser suficiente para causar uma resposta profilática ou terapêutica no animal durante um prazo razoável. AI- - guém versado na técnica reconhecerá que a dosagem dependerá de uma variedade de fatores incluindo a resistência do composto particular empre- gado, a condição do animal, e o peso corporal do animal, bem como a seve- ridade da doença e a fase da doença. O tamanho da dose também será de- terminada pela existência, natureza, e extensão de qualquer efeito colateral adverso que poderia acompanhar a administração de um composto particu- lar. Doses adequadas e regimes de dosagem podem ser determinados atra- vés de comparações a agentes que são conhecidos causarem a resposta desejada.
Em certas modalidades, a composição de liberação mucosal é compreendida como uma forma de dosagem selecionada do grupo consis- tindo em bucal, sublingual, e uma combinação das mesmas.
APLICAÇÕES Os métodos objeto encontram uso em uma variedade de aplica- ções. Os exemplos incluem como reagentes, diagnósticos, e agentes farma- cêuticos para tratamento de um hospedeiro de interesse. Em certas modali-
dades, os métodos de tratamento envolvem administrar uma composição da invenção a uma membrana mucosa de um hospedeiro em necessidade da mesma, tal como para o tratamento de um hospedeiro sofrendo de doença ou condição tratável por um agente ativo de peptídeo. Um aspecto dos mé- todos objeto é que uma quantidade eficaz da composição é administrada para liberar uma quantidade eficaz do agente ativo de peptídeo na corrente sanguínea do hospedeiro. Em uma modalidade caracterizada, a composição de liberação de mucosa é uma composição de liberação de mucosa oral, e a membrana de mucosa é uma membrana mucosal oral.
É também fornecido um método de liberação mucosal de uma quantidade eficaz de um agente ativo de peptídeo para um hospedeiro em necessidade do mesmo, o método compreendendo: administrar a uma membrana mucosal do hospedeiro uma quantidade eficaz de uma composi- ção de liberação mucosal e/ou complexo de peptídeo da invenção, em que a administração libera uma quantidade eficaz do agente ativo de peptídeo na corrente sanguínea do hospedeiro. Em certas modalidades, a membrana 7 mucosal é uma membrana mucosal oral, tal como uma membrana mucosal oral selecionada do grupo que consiste em bucal, sublingual, e combinações | dos mesmos. De interesse específico é onde administração sublingual da composição resulta em uma biodisponibilidade farmacológica do agente ati- vo de peptídeo que é maior do que cerca de 10%, preferivelmente maior do que cerca de 15%, e mais preferivelmente cerca de 20% ou maior, relativa à administração intrapleural (pl).
Como descrito acima, o agente ativo de peptídeo é geralmente um que é capaz de liberação mucosal nas formulações objeto. Em certas aplicações, os métodos são métodos de modular pelo menos uma função celular associada com o agente ativo de peptídeo. Neste respeito, os méto- dos objeto e composições encontram uso em aplicações conhecidas de mui- tos agentes ativos de peptídeo, tal como em tratamento de doenças ou dis- túrbios que são capazes de ser tratados usando o agente ativo de peptídeo. Uso das composições objeto da presente descrição é de particular utilidade em, por exemplo, o tratamento de doenças e distúrbios onde um gradual
(por exemplo, liberação mucosal gastrointestinal) ou rápido (por exemplo, í liberação mucosal oral) início de efeito é desejado, sem a necessidade para injeção.
Tais como, os métodos objeto e composições encontram particu- larusoem aplicações terapêuticas em que a administração de um dado a- gente ativo de peptídeo é indicada.
Em muitas modalidades, o agente ativo de peptídeo é um hormônio de peptídeo, tais como insulina, calcitonina, hormônio paratiroide, um peptídeo mimético de incretina tais como um pep- tídeo similar ao glucagon, e similares.
Uma aplicação terapêutica representa- tivaé notratamento de diabetes, obesidade e condições relacionadas usan- do uma composição da invenção em que o agente ativo de peptídeo é, por exemplo, insulina, e/ou um peptídeo mimético de incretina, tal como exendi- É na-4 ou liraglutida.
Por "tratamento" é entendido que pelo menos uma melhora dos sintomas associados com a condição que aflige o hospedeiro é ativada, on- de a melhora é usada em um sentido amplo para referir-se a pelo menos f uma redução na magnitude de um parâmetro, por exemplo, sintoma, associ- ado com a condição sendo tratada.
Tal como, tratamento também inclui situ- í ações onde a condição patológica, ou pelo menos sintomas associados com isso, são completamente inibidos, por exemplo, prevenidos de ocorrer, ou parados, por exemplo, terminados, tal que o hospedeiro já não sofre da con- dição, ou pelo menos os sintomas que caracterizam a condição.
Uma aplicação específica de interesse é o uso de agentes ativos de peptídeo nas composições veículo de liberação mucosal da invenção, particularmente insulina, exendina-4, peptídeo 1 similar ao glucagon, liraglu- tida, e análogos/derivados dos mesmos, para diminuir níveis de glicose san- guínea no hospedeiro.
Em uma modalidade relacionada, a condição é diabe- tes tipo Il.
Outra aplicação específica de interesse é o uso de agentes ativos de peptídeo nas composições veículo de liberação mucosal da invenção, particularmente exendina-4, liraglutida, e análogos/derivados dos mesmos, para a redução do peso do hospedeiro.
Desse modo, em certas modalida- des, um método é fornecido para o tratamento de um hospedeiro em neces-
sidade do mesmo em uma quantidade eficaz de um agente farmacêutico da f invenção que compreende um agente ativo de peptídeo selecionado de insu- lina, exendina-4, liraglutida, peptídeo 1 similar ao glucagon, e análo- gos/derivados dos mesmos.
Redução de níveis de glicose sanguínea é caracterizada pela prevenção, mitigação, ou redução das probabilidades de início de hipergli- cemia resultando de níveis de glicose sanguínea elevados. Redução de pe- so é caracterizada pela prevenção, mitigação, ou redução das probabilida- des de início de obesidade ou ganho de peso resultando de um ou mais de níveis de glicose sanguínea elevados, esvaziamento gástrico, e ingestão de alimento. Isto inclui, por exemplo, tratamento de um hospedeiro em necessi- dade dos mesmos com uma quantidade eficaz de um agente ativo de GLP em um veículo de liberação mucosal da invenção para reduzir níveis de gli- cose sanguínea, atrasar o esvaziamento gástrico, e/ou diminuir a ingestão de alimento no hospedeiro. Por "agente ativo de GLP" destina-se exendina- 4, liraglutida, e análogos/derivados farmaceuticamente aceitáveis dos mes- * mos. Por exemplo, hiperglicemia pode facilmente ser avaliada por É técnicas padrão conhecidas na técnica, tal como medindo os níveis de glico- se sanguínea. Também, esvaziamento gástrico, diminui em ingestão de ali- mento, e o peso de um hospedeiro pode ser facilmente determinado. Desse modo, o efeito de tratamento com o agente ativo de GLP pode facilmente ser determinado usando qualquer, ou todos, destes sistemas de teste.
Uma variedade de hospedeiros (ou indivíduos) é tratável de a- —cordocom os métodos objeto. Geralmente tais hospedeiros são "mamíferos (mammals)" ou "mamíferos (mammalian)," onde estes termos são usados amplamente para descrever organismos que estão dentro da classe de ma- miíferos, incluindo as ordens carnívoras (por exemplo, cachorros e gatos), roedores (por exemplo, camundongos, cobaias, e ratos), e primatas (por e- xemplo, humanos, chimpanzés, e macacos). Em muitas modalidades, os indivíduos serão humanos.
Em certas modalidades, os hospedeiros serão indivíduos que fo-
ram diagnosticados para e são, portanto, em necessidade de administração : do agente ativo. Em certas modalidades, os métodos podem incluir diagnós- tico do indivíduo para a presença da condição de doença a ser tratada por administração do agente ativo de peptídeo.
Como notado acima, a dose administrada a um animal, particu- larmente a humano, no contexto da presente descrição deve ser suficiente para afetar uma resposta terapêutica ou profilática no animal durante um período de tempo razoável. Alguém versado na técnica reconhecerá que a dosagem dependerá de uma variedade de fatores incluindo a resistência do agente ativo de peptídeo particular empregada, a dose do agente ativo de peptídeo, o regime de dosagem usado para agente ativo de peptídeo, a con- dição do animal, e o peso corporal do animal, bem como a severidade da doença e o estágio da doença. O tamanho da dose também será determinado pela existência, natureza, e extensão de quaisquer efeitos colaterais adversos que possam acompanhar a administração de um agente ativo de peptídeo particular. Isto ” geralmente seguirá a dose e perfil de dosagem para tratamento de uma condição para a qual o agente ativo de peptídeo é indicado e/ou empirica- í mente determinado seguindo métodos de rotina.
No tratamento de alguns indivíduos com os compostos da pre- sente descrição, isto pode ser desejável para usar um regime de dose ele- vado em conjunção com terapias padrão. Por exemplo, exendina-4 e liraglu- tida podem ser usados em combinação com metformina, uma sulfonilureia, ou uma tiazolidinodiona, bem como em conjunção com terapia de insulina padrão para gerir níveis de glicose sanguínea para diabetes tipo Il. Tais re- gimes de tratamento são bem conhecidos por aqueles versados na técnica.
Uma modalidade representada é o uso de uma composição de liberação mucosal que é uma composição de liberação mucosal oral da in- venção, e em que a composição de liberação mucosal oral compreende um agente ativo de peptídeo selecionado de insulina, exendina-4, liraglutida, peptídeo 1 similar ao glucagon, e análogos/derivados dos mesmos, para tra- tamento de um hospedeiro em necessidade dos mesmos, por exemplo, para tratar uma ou mais condições descritas acima para estes compostos.
É Aplicações particulares em que os métodos objeto e composi- ções encontram uso incluídos aqueles descritos em Patentes dos Estados Unidos Nos. 5,118,666; 5,120,712; 5,187,154; 5,264,372; 5,376,637; 5,424,286, 5,512,549, 5,545,618; 5,552,520; 5,574,008; 5,614,492; 5,631,224; 5,686,511, 5,846,937; 5,958,/909; 6,162,907; 6,191,102; 6,268,343; 6,284,727, 6,358,924; G6,448,045,; G6,458,924; 6,506,724; 6,528,486; 6,/703,359; 6,/706,689; 6,723,530; 6,767,887; 6,828,303;, 6,849,708,; 6,852,690; 6,858,576; 6,872,700; 6,884,585; 6,899,883; 6,902,744, 6,911,324; 6,9242264; 6,956,026; 6,982,248; 6,989,148; 6,989,366; 7,022,674; 7,056,734; 7,056,88/7; 7,078,375; 7,084,243; 7,115,569; 7,119,168; 7,138,375; 7,138,486; 7,153,825; 7,157,555; 7,164,005; 7,220,721; 7,223,725; 7,226,990; 7,259,234; 7,273,850; 7,297,761; 7,307,148; as descrições de quais são aqui incorporadas por re- ferência. KITS & SISTEMAS à Também fornecidos são Kkits e sistemas compreendendo uma ou mais composições da presente descrição, bem como aqueles que encon- tram uso em praticar os métodos objeto, como descrito acima. Em uma mo- dalidade,o kit compreende uma quantidade eficaz da composição de libera- ção mucosal, e/ou componentes da mesma que são cada individualmente separados e/ou fornecidos em várious combinações no Kkit em quantidades eficazes capazes de formar a composição de liberação mucosal em combi- nação. Por exemplo, em uma modalidade o kit compreende: (i) uma primeira composição compreendendo o agente ativo de peptídeo estavelmente hidra- tado complexado com o composto coroa e o contraíon, e (ii) uma segunda composição compreendendo o veículo hidrofóbico não aquoso. Em outra modalidade, os kits compreendem: (i) uma primeira composição compreen- dendo o agente ativo de peptídeo estavelmente hidratado complexado com o —contraíon no veículo hidrofóbico não aquoso, e (ii) uma segunda composição compreendendo o composto coroa. Outras combinações eficazes são possí- veis.
Kits e sistemas para praticar os métodos objeto podem incluir É uma ou mais formulações farmacêuticas e/ou de diagnóstico. Tal como, em certas modalidades os kits podem incluir uma composição farmacêutica e/ou de diagnóstico única, presente como uma ou mais dosagens unitárias, onde a composição inclui o agente ativo de peptídeo predisposto na composição de liberação mucosal. Em outras modalidades, os kits podem incluir duas ou mais composições farmacêuticas e/ou de diagnóstico separadas, cada con- tendo o agente ativo de peptídeo estavelmente hidratado em complexo com a coroa e contraíon, ou composição hidrofóbica não aquosa, e qualquer va- ie 10 riação eficaz dos mesmos. Em uma modalidade específica, a composição de liberação mucosal empregada em, ou capaz de ser formada por, os Kkits e sistemas da invenção é uma composição de liberação de mucosa oral.
É Além dos componentes acima, os Kkits objeto podem também in- cluir instruções para praticar os métodos objeto. Estas instruções podem estar presentes nos kits objeto em uma variedade de formas, uma ou mais das quais podem estar presentes no kit. Uma forma em que estas instruções r podem estar presentes é como informação impressa sobre um substrato ou meio adequado, por exemplo, uma peça ou peças de papel sobre a qual a | informação é impressa, no empacotamento do Kkif, em um suplemento de embalagem, etc. Ainda outro meio seria um meio interpretável por computa- dor, por exemplo, disquete, CD, etc., sobre o qual a informação foi gravada. Ainda outro meio que pode estar presente é um endereço de website que pode ser usado por meio da internet para acessar a informação em um site removido. Qualquer meio conveniente pode estar presente nos Kkits. Por e- xemplo, um Kkit de acordo com uma modalidade inclui como um primeiro componente (a) instruções para usar uma composição farmacêutica e/ou de diagnóstico da presente descrição, e como um segundo componente (b) uma composição farmacêutica e/ou de diagnóstico da presente descrição. Kits de interesse específico são aqueles que incluem uma com- posição farmacêutica e/ou de diagnóstico da invenção e adequados para praticar os métodos objeto da invenção, tais como para reduzir níveis de gli- cose sanguínea, atrasando o esvaziamento gástrico, e/ou reduzindo a inges-
tão de alimento em um hospedeiro. O termo "sistema" como empregado aqui refere-se a uma cole- ção dos componentes de uma formulação de peptídeo da invenção, presen- tes em uma composição individual ou discrepante, que são reunidos para o propósito de praticar os métodos objeto. Por exemplo, formas de peptídeo ou peptídeo obtido separadamente reunidos e misturados com um veículo de liberação mucosal ou seus componentes para administrar a um hospedei- ro, de acordo com a presente descrição, são um sistema de acordo com a presente descrição.
Os métodos objeto e composições para liberação de peptídeo di- retamente através de membranas mucosais oferecem vantagens sobre ou- tras rotinas de administração. Como notado acima, uma rotina particular de É interesse é por meio de liberação mucosal oral. Por exemplo, fármacos ad- ministrados através de membranas mucosais orais têm um rápido início de ação, fornecem níveis plasmáticos terapêuticos, evitam o efeito de metabo- lismo de primeira passagem hepático, e evitam exposição do fármaco ao be ambiente Gl hostil. Mais vantagens incluem fácil acesso aos sítios de mem- brana de modo que o fármaco pode ser aplicado, localizado e removido fa- ã cilmente. Além disso, existe um bom potencial para liberação prolongada de grandes moléculas através destas membranas.
Além disso, a mucosa oral em geral tem excelente acessibilida- de, uma extensão de músculo macio, e uma mucosa relativamente imóvel, e é por isso adequada para a administração de formas de dosagem retentivas. Acesso direto à circulação sistêmica através da veia jugular interna permite aos fármacos desviarem do metabolismo de primeira passagem hepático, levando à biodisponibilidade elevada. Outras vantagens incluem baixa ativi- dade enzimática, adequabilidade para excipientes de fármaco que levemen- te e reversivelmente danificam ou irritam a mucosa, administração indolor, fácil retirada de fármaco, facilidade para incluir um realçador de permea- — ção/inibidor de enzima ou modificador de pH na formulação, e versatilidade no projeto de sistemas de liberação multidirecional ou unidirecional para a- ção sistêmica ou local. Desse modo, a mucosa que reveste a cavidade oral representa uma importante rotina tópica para a liberação de grandes com- postos terapêuticos tais como peptídeos de acordo com a presente descri- ção.
Os seguintes exemplos ilustram a administração mucosal oral e- ficaz de agentes ativos de peptídeo representativos da invenção, e ilustram o efeito biológico desejado do peptídeo ativo, incluindo uma constante, con- centração de fármaco previsível ao sangue.
Desse modo, a administração destes e outros peptídeos de acordo com a presente descrição por rotinas mucosais orais ou outras mucosais de liberação pode oferecer certas vanta- gens sobre a injeção e outros modos de administração incluindo conveniên- cia e aceleração de liberação, bem como por redução ou eliminação de pro- blemas de submissão e efeitos colaterais que acompanham a liberação por injeção.
Desse modo, os seguintes exemplos também ilustram a presen- te descrição e não devem ser construídos como em qualquer maneira limi- tando seu escopo. r RESULTADOS EXPERIMENTAIS |. PROCEDIMENTOS GERAIS PARA A PREPARAÇÃO DE FORMULAÇÕES DE LIBERA- : ÇÃO MUCOSAL ETAPA 1: Melhora da solubilidade de peptídeo alternativo por dessal- gamento Peptídeos foram opcionalmente dessalgados por Cromatografia de Alto Desempenho de Fase Reversa (RP-HPLC) (solventes foram água e acetonitrila na presença de 1% de ácido acético) e liofilizados (isto é, seca- dos por congelamento em menos do que temperatura ambiente). Depen- dendo do ponto isoelétrico da molécula, a molécula é utilizada no estado em que se encontrava em forma liofilizada, ou quando requerido, novamente dissolvida ou suspensa em água ou misturas de água/acetonitrila.
O pH da solução ou suspensão obtido foi em seguida trazido para um valor desejado variando de 4 a7,5 de tal modo que o pH foi suficientemente diferente do ponto isoelétrico da molécula para segurar a solubilidade em vários solven- tes empregados em subsequente permuta de contraíon e/ou reações de complexação.
Por exemplo, para peptídeos similares ao glucagon tais como õ exendina-4 e liraglutida foram preparados pela adição cuidadosa e/ou gra- dual de uma base para obter o pH desejado (por exemplo, bicarbonato de sódio ou potássio, aminoácidos como Lys ou Arg e derivados protegidos tais como versões N-acetiladas e/ou amidadas). Quando o pH desejado foi atin- gido, a solução obtida ou suspensão foi se necessário filtrada através de um filtro de 0,45 um e liofilizada neste dado pH variando de 4 a 7,5. Este trata- mento foi descoberto ser crítico para outra solubilidade de peptídeo em vá- rios solventes ou misturas de solvente (por exemplo, mistura de á- gua/acetonitrila, solventes orgânicos como metanol ou etanol). Excipientes estabilizantes tais como manitol podem também ser incluídos no solvente para RP-HPLC, e/ou nas misturas de água/acetonitrila : seguindo RP-HPLC, fornecido o(s) excipiente(s) é adicionado em uma quan- tidade que dissolve-se na mistura (tipicamente 0,1-20%). ETAPA 2: Permuta alternativa de contraíon Contraíon de peptídeo (geralmente contraíon de acetato) foi al- - ternativamente substituído por compostos acídicos tal como ácido salicílico, diferentes substituídos ou não derivados de ácido benzoico,derivados de À ácido oxálico, sulfonatos, sulfatos tal como sulfato de laurila, fosfatidilglicero] tal como dilaurilfosfatidil glicerol! (DLPG), ácido fosfórico, ácido ou cloreto trifluoroacético.
Esta permuta de contraíon foi descoberta afetar solubilidade de proteína/peptídeo e/ou atividade in vivo.
Por exemplo, o acetato de peptídeo foi convertido para sal de salicilato pelo seguinte tratamento.
Ácido salícílico (138,12 g/mol) foi dissol- vidoem mistura de ACN/H2O 50/50 para fornecer a solução mãe.
Volume fixo desta última solução (contendo quantidade fixa de ácido salicílico em uma relação de 1 a n equivalentes considerando conteúdo de aminoácido básico peptídeo/proteina) foi adicionado ao acetato de peptídeo dissolvido em ACN/H,O 50/50. Em alguns casos, uma pequena quantidade de um de- tergente não iônico tais como beta-D-octilglucosídeo (0,05% a 10%, mais preferivelmente 0,1% a 5%), manitol (10-20% de concentração final na mis- tura de formulação), e/ou glicerol (1% de concentração final na mistura de ã formulação) foi adicionada à mistura. A solução obtida foi seca- da/concentrada durante uma hora usando um evaporador de centrífuga / speedvac (a 25ºC-40ºC, tipicamente em torno de 35ºC), em seguida ACN/H2O 50/50 foi adicionado e esta solução secada/concentrada por spe- edvac(a25ºC-40ºC, tipicamente em torno de 35ºC) durante mais uma hora, fornecendo salicilato de peptídeo como um sólido branco.
ETAPA 3: Preparação do complexo de composto coroa de peptídeo O sal de peptídeo foi dissolvido em misturas de MeOH ou Me- OH/H2O (conteúdo de água variando de 1 a 15%) e quantidade apropriada de ciclocomposto coroa dissolvida em misturas de MeOH ou MeOH/H2O a- dicionada (contendo quantidade fixa de composto coroa em uma relação de 1 an equivalentes considerando conteúdo de aminoácido básico peptí- deo/proteína). A solução obtida foi secada/concentrada durante uma hora em um speedvac (a 25ºC-40ºC, tipicamente em torno de 35ºC), para gerar um resíduo oleoso compreendendo o complexo composto de sal de peptí- deo-coroa. Alternativamente, em alguns casos, uma solução de solvente à: orgânico (tal como DMSO, NMP ou propileno glicol) de composto coroa foi adicionada ao sal de peptídeo secado e a mistura resultante foi incubada durante cerca de 10-15 minutos antes da adição do veículo de formulação.
ETAPA 4: Preparação de formulação final Um veículo de formulação hidrofóbico não aquoso viscoso foi a- dicionado ao complexo de composto coroa de peptídeo e a mistura resultan- te vortexada em seguida aquecida a 40ºC durante 10 minutos. A preparação límpida obtida foi em seguida armazenada a +4ºC.
Formulação 1: O veículo da formulação foi preparado por adição de NMP (20 ul), ácido oleico (40 ul) seguido por ácido não anoico (50 ul) ao decanoil glicerol (130 mg). A mistura obtida foi aquecida a 4045ºC em um banho de água para completa solubilização. No caso de sequências de pro- teína/peptídeo incluindo resíduos suscetíveis à oxidação, 0,25 mg de N- aceti-metionina (Ac-Met-OH) (191,25 g/mol) para 100 ul de mistura de for- mulação pode ser adicionado como agente antioxidante e a mistura foi a- quecida a 40-45ºC em um banho de água até uma solução límpida ser obti-
da. A mistura tem um pH entre 3,0 e 5,0 (tipicamente em torno de 3,5 — 4,0, í dependendo da adição de antioxidante de Ac-Met-OH, que é acídico), que pode ser ajustado pela adição de ácido ou base e/ou tamponado dependen- do do ponto isoelétrico do peptídeo, e foi adicionado ao complexo coroa de peptídeo.
Em um caso particular, formulação 1a, o NMP pode ser substitu- ido por 14 ul de propileno-glicol, ou glicerol ou uma mistura dos dois e a for- ma complexa de peptídeo in situ no solvente orgânico. Em seguida o veículo compreendendo ácido oleico (40 ul), ácido não anoico (50 ul) e decanoil gli- cerol (130 mg) é adicionado ao complexo de peptídeo na mistura de poliol orgânico.
Formulação 2: O veículo da formulação foi preparado por adição de NMP (25 ul), cremofor EL (35 ul) seguida por ácido não anoico (50 ul) ao decanoil glicerol (130 mg). A mistura obtida foi aquecida a 40-45ºC em um banho de água para completa solubilização. No caso de sequências de pep- tídeo incluindo resíduos suscetíveis à oxidação, 0,25 mg de Ac-Met-OH " (191,25 g/mol) para 100 ul de mistura de formulação foram em seguida adi- cionados como agente antioxidante, e a mistura foi aquecida a 4045ºC em í um banho de água até uma solução límpida ser obtida. A mistura, sem o peptídeo tem um pH de entre 4,0 e 6,0, que pode ser ajustado pela adição de ácido ou base e/ou tamponado dependendo do ponto isoelétrico do pep- tídeo, e foi adicionado ao complexo coroa de peptídeo.
Formulação 3: O veículo da formulação foi preparado adicionan- do octanoil glicerol (50 mg), NMP (25 ul), e vitamina E (50 ul) ao decanoil glicerol (130 mg). A mistura obtida foi aquecida a 40-45ºC em um banho de água para completa solubilização. No caso de sequências de peptídeo inclu- indo resíduos suscetíveis à oxidação, 0,25 mg de N-acetil-metionina-amida (Ac-Met-NH>2) (190,27 g/mol) para 100 ul de mistura de formulação foram em seguida adicionados como agente antioxidante, e a mistura foi aquecida a 4045ºC em um banho de água até uma solução límpida ser obtida. A mistu- ra sem o peptídeo tem um pH estimado de entre 5,5. e 7,0, que pode ser ajustado pela adição de ácido ou base e/ou tamponado dependendo do pon-
to isoelétrico do peptídeo, e foi adicionado ao complexo coroa de peptídeo. Formulação 4: O veículo da formulação foi preparado adicionan- do uma mistura de span 20 (60 ul) e ácido oleico (50 ul) ao decanoil glicerol (110 mg). A mistura obtida foi aquecida a cerca de 45ºC em um banho de água para completa solubilização. Neste caso, o complexo de peptídeo foi obtido dissolvendo o peptídeo em 14 ul de propileno glicol contendo o com- posto coroa. Após 15 min em temperatura ambiente, o veículo da formulação foi adicionado ao complexo coroa de peptídeo em propileno glicol. Formulação 5: O veículo da formulação foi preparado adicionan- douma mistura de span 20 (60 ul), monolinoleina (mono acilglicerol de ácido linoleico) (50 ul) e decanoil glicerol (110 mg). A mistura obtida foi aquecida a cerca de 45ºC em um banho de água para completa solubilização. Neste caso, o complexo de peptídeo foi obtido dissolvendo o peptídeo em 14 ul de propileno glicol contendo o composto coroa. Após 15 min em temperatura ambiente, o veículo da formulação foi adicionado ao complexo coroa de pep- tídeo em propileno glicol. : Para os veículos hidrofóbicos não aquosos acima (isto é, formu- lações 1 a 5), um ou mais componentes podem ser eliminados ou substituí- à dos por compostos análogos para outras formulações. Por exemplo, outros agentes antioxidantes tais como biotina, etil éster de biotina ou vitamina C podem ser usados.
1. ARTIGOS TESTE Formulações de liberação mucosal contendo hormônio paratiroi- de, exendina-4, liraglutida, ou insulina humana foram pré-analisadas para solubilidade, estabilidade, e/ou liberação mucosal sublíngual em camundon- gos e/ou ratos usando vários compostos coroa, contraíons, e veículo hidro- fóbico não aquoso em geral. Compostos coroa representativos incluíram 18- coroa-6, oxo-(18-coroa-B6), tartarato de oxo-(18-coroa-6)-dietila, e tartarato de ox0-(18-coroa-6)-diglicerol. Contraíons Representativos incluíram TFA, ace- tato, ácido salicílico, DLPG, Ci2H2sOSO3H, CiaH29SO3H, e CigH37SO3H. Veí- culos hidrofóbicos não aquosos representativos incluíram formulações de veículo 1, 2 e 3. Todos os peptídeos foram detectados na corrente sanguí-
E: nea em diferentes graus. Exendina-4 (tendo um ponto isoelétrico calculado de cerca de 5,0) foi escolhido para outros estudos detalhados, que foram realizados de acordo com os procedimentos e formulações descritos acima na seção ex- perimental | a menos que de outro modo indicado. Estudos ilustrativos são reportados abaixo. Il. ESTUDOS DE ANIMAL COM FORMULAÇÕES DE LIBERAÇÃO MUCOSAL REPRE-
SENTATIVAS Todos os camundongos ou ratos usados nestes estudos foram combinados por idade e sexo da mesma ninhada ou família para cada estu- do individual. Todos os procedimentos foram conduzidos de acordo com pro- tocolos aprovados e diretrizes seguindo procedimentos padrão. Os estudos para camundongos são detalhados abaixo, e são representativos dos estu- dos de rato. .
Testes de tolerância à glicose intraperitoneais (IPGTT) foram re- alizados seguindo um jejum durante a noite (aproximadamente 16-18 h).
- Camundongos foram anestesiados em t=40 minutos. Em t=-30 minutos, artigos de teste ou controle de salina foram administrados sublingualmente í (SubL) ou por administração intraperitoneal (IP). Em t=0 minutos, 100ul de IP ceta-xila + IP glicose foram administrados. Mais 150 ul de anestésicos foram administrados como necessário durante um experimento. Camundon- gos anestesiados receberam 5-10 nmols de peptídeo de artigo de teste em um volume de 3-5 ul de veículo de formulação de liberação mucosal SubL, ou 1 nmol de controle de peptídeo IP.
Amostras de sangue foram coletadas em vários pontos de tempo após tratamento, e níveis de glicose sanguínea determinados pelo método oxidase de glicose seguindo procedimentos padrão. Todos os animais man- tiveram-se anestesiados toda a coleta de sangue. Mudanças em glicose plasmática em camundongos foram usadas para indicar o aparecimento de — quantidades bioativas de artigos de teste de peptídeo.
Artigos de teste foram armazenados a 4ºC, e em seguida aque- cidos para 37ºC antes da administração. Dados foram analisados e reporta-
dos como média + S.E.M. a menos que de outro modo indicado. Contraíon Figura 1 mostra os resultados obtidos em camundongos para exendina-4 construídos com diferentes contraíons no veículo de formulação 1(Fil= contraíon de acetato; F2 = contraíon de DLPG; F3 = contraíon de á- cido salicílico) com 18-coroa-6 como o composto coroa. É notado que DLPG e ácido salicílico (SA) são mais acídicos do que ácido acético (DLPG pKa <2, SA pKa 2,97, e ácido acético pKa 4,76 em água).
Para os dados mostrados na Figura 1, o seguinte protocolo foi empregado: Etapa A. Preparação de sais de exendina-4: () Acetato: 6 amostras de 2,4 ml cada contendo 3,6 mg de e- xendina-4 na comercialmente disponível formulação Byetta (pH 4,5) foram combinadas e secadas por congelamento. Material obtido foi submetido à cromatografia líquida de alto desempenho de fase reversa (RP-HPLC) em água e acetonitrila na presença de 1% de ácido acético, seguido por liofiliza- f ção. O material liofilizado foi também purificado usando um cartucho Sep- Pack C18 (eluição do peptídeo com misturas de água/acetonitrila contendo é 1% de ácido acético), fornecendo exendina4 pura usada no estado em que se encontrava ou submetida à permuta de contraíon na Etapa A(ii) ou Etapa A(ii) abaixo.
(ii) DLPG (610 g/mol, 0,66 mg): 0,668 mg de DLPG (dilauriloil- fosfatidilglicero!) foi dissolvido em 100 ul de ACN/H2O 50/50. Esta solução foi adicionada a 0,76 mg de acetato de exendina-4 em 50 ul de ACN/H2O 50/50, que foiem seguida submetido à concentração por speedvac durante uma hora em aproximadamente 35ºC. Uma alíquota adicional de ACN/H2O 50/50 foi em seguida adicionada seguida por secagem por speedvac durante uma hora em aproximadamente 35ºC.
(iii) Ácido salicílico (138,12 gmol, 0,15 mg): 1,5 mg de ácido —salicílico foram dissolvidos em 100 ul de mistura de ACN/H2O 50/50 para fornecer a solução mãe. 10 ul desta última solução foram em seguida adi- cionados para 0,76 mg de acetato de exendina-4 dissolvido em 50 ul de
ACN/H2O 50/50 seguidos por speedvac 2 x 1 hora como acima em aproxi- madamente 35ºC, fornecendo salicilato de exendina-4 como um sólido bran- co.
Etapa B.
Preparação do complexo de 18-coroa-6 de sal de exendina- Ss 4 Sais de exendina-4 da etapa A foram dissolvidos em MeOH (50 pl) e 10 mg de 18-coroa-6 em 100 ul de MeOH foram adicionados seguidos por speedvac 1 hora em aproximadamente 35ºC para produzir um resíduo oleoso.
Aproximadamente 80 ul da formulação de veículo 1 foram adiciona- ! 10 dos aos complexos de exendina-4-coroa da Etapa A para obter aproxima- damente 90 ul de formulações F1, F2 e F3, que foram vortexadas em segui- da aquecidas a 40ºC durante 10 minutos.
As preparações obtidas foram em seguida armazenadas a +4ºC até o uso.
Para o estudo animal, as formula- ções foram aquecidas para 37ºC, e em seguida 3 ul (aproximadamente 6 nmols de artigo de teste de exendina-4) das misturas F1, F2 e F3 foram ad- ministradas sublingualmente aos camundongos. r A composição de liberação mucosal quando administrada de ta- bela 1 (com dados ilustrados na Figura 1): 208 equivalentes estequiométri- : cos de coroa ao peptídeo (isto é, aproximadamente 35 moléculas de coroa por grupo amino básico), 6 equivalentes estequiométricos de contraíon ao peptídeo (isto é, 1 molécula de contraíon por grupo amino básico), resultan- do em uma relação de 35 coroas por 1 contraíon.
Tabela 1: Composições de liberação mucosal como administrado (Figura 1 HE cmEJS 1 tídeo F2 | EXA4 6 18-cr-6 1250 DLPG 36 Límpida F3 | EXA4 6 18-cr-6 1250 | salicilato 36 Límpida Todas as formulações contêm 40 nmols de Ac-Met-OH; 18-cr-6 = 18-coroa- 6; *estimado; *precipitado leve.
Como ilustrado na figura 1, contraíon salicílico exibiu a melhor a- tividade. pH de veículo e composição
Figura 2 mostra o efeito de alterar o pH do veículo hidrofóbico não aquoso e composição sobre administração sublingual de exendina-4. Figura 2 Chave: F4 = peptídeo de exendina-4 com contraíon de acetato e composto coroa de tartarato de ox0-(18-coroa-6)-dietila ("ST5") formou-se em 100% de MeOH e speedvac durante uma hora em aproximadamente 35ºC, seguida por incorporação na formulação 3. A composição de liberação mucosal quando administrada da tabela 2 (com dados ilustrados na Figura 2): 50 equivalentes estequiométricos de coroa para peptídeo (isto é, aproxi- madamente 8 moléculas de coroa por grupo amino básico), 12 equivalentes estequiométricos de contraíon para peptídeo (isto é, 2 moléculas de contraí- on por grupo amino básico), resultando em uma relação de 4 coroas por 1 contraíon.
Tabela 2: Composição de liberação mucosal quando administrada (Figura 2 [Fal ex 5 st 250] aco so | mica | Formulação contém 40 nmols de Ac-Met-OH Os resultados ilustrados na Figura 2 mostram que o complexo de peptídeo de exendina-4 no veículo de formulação 3 resultam em libera- É ção sublingual reduzida comparados a quando formulados em um veículo mais acídico tal como formulação 1, o último também sendo distante do pon- to isoelétrico do peptídeo.
Também, estudos comparando as formulações 1-3, bem como múltiplos outros, revelam que a formulação 1 é adequada para exendina-4, exibindo farmacocinéticos similares e cerca de 20% de biodisponibilidade farmacológica relativos à administração intrapleural quando empregando o tartarato de oxo-(18-coroa-6)-dietila de composto coroa biodegradável e con- traíon salicílico. Com base nestes estudos, exendina-4 complexado com tar- tarato de ox0-(18-coroa-6)-dietila e contraíon salicílco, e formulado no veícu- lo de formulação 1 foi examinado em maiores detalhes. Resultados repre- sentativos são reportados nos seguintes experimentos.
Equivalentes molares de composto coroa e contraíon por grupo amino bási- co ã Exendina-4 contém quatro aminas primárias (1 para terminais N, 2 para as duas lisinas, e 1 para arginina), e duas amina secundárias (1 para histidina, e 1 para arginina), para um total de seis grupos amino básicos ioni- záveis sob condições acídicas.
A sequência de aminoácido exendina-4 é como segue: HGEGTFTSDLSKQMEEEAVRLFIEWLKNGGPSSGAPPPS-NH;, Figura 3 mostra os resultados de adjustar equivalentes estequi- ométricos de contraíon e composto coroa (tartarato de ox0-(18-coroa-6) die- tila) sobre liberação mucosal no veículo de formulação 1. Um sumário da composição de liberação mucosal quando administrado é fornecido na Tabe- la 3. Figura 3 Chave: F1 = exendina-4 com 24 equivalentes estequiométricos de coroa para peptídeo (isto é, 4 moléculas de coroa por grupo amino bási- co), 6 equivalentes estequiométricos de contraíon para peptídeo (isto é, 1 molécula de contraíon por grupo amino básico), resultando em uma relação de4 coroas por 1 contraíon.
F2 = exendina-4 com 12 equivalentes estequi- ométricos de coroa para peptídeo (isto é, 2 moléculas de coroa por grupo -” amino básico), 6 equivalentes estequiométricos de contraíon para peptídeo (isto é, 1 molécula de contraíon por grupo amino básico), resultando em uma É relação de 2 coroas por 1 contraíon.
Os resultados demonstram o efeito do composto coroa e contraíon sobre a liberação mucosal, com F2 exibindo melhor desempenho.
Tabela 3: Composição de liberação mucosal quando administrada (Figura 3 F2 exendina-4 5 ST5 60 salicilato — 30 límpida Todas as formulações contêm 40 nmols de Ac-Met-OH Conteúdo de água Figura 4 mostra o efeito de teor de água sobre a liberação mu- cosal de exendina-4. Figura 4 Chave: F1 = complexo de peptídeo de exendi- na formado em 100% de MeOH e speedvac durante uma hora em aproxi- madamente 35ºC, seguido por incorporação na formulação 1. F2 = complexo de peptídeo de exendina-4 formado em 100% de MeOH e speedvac durante uma horae 20 minutos em aproximadamente 35ºC, seguido por incorpora-
ção na formulação 1. F3 = complexo de peptídeo de exendina-4 formado em õ MeOH 5% água e speedvac durante uma hora em aproximadamente 35ºC, seguido por incorporação em formulação 1. A composição de liberação mu- cosal quando administrada da tabela 4 (com dados ilustrados na Figura 4): 12 equivalentes estequiométricos de coroa para peptídeo (isto é, aproxima- damente 2 moléculas de coroa por grupo amino básico), 6 equivalentes es- tequiométricos de contraíon para peptídeo (isto é, 1 molécula de contraíon por grupo amino básico), resultando em uma relação de 2 coroas por 1 con- traíon.
Tabela4: Composição de liberação mucosal quando administrada (Figura 4 fas Tea To aee a [5895 F2 EX4 5 ST5 60 salicilato 30 límpida F3 EX-4 5 ST5 60 salicilato 30 límpida Veículo de formulação 1 contendo 40 nmols de Ac-Met-OH Os dados mostram que redução do teor de água por evaporação ; centrífuga padrão ou durante tempos mais longos diminui a atividade bioló- gica em comparação com a formação de complexo de peptídeo em uma so- “15 luçãode metanol aquosa mista.
Também, redução do teor de água pode alterar o pH do sistema e/ou ponto isoelétrico do agente ativo de peptídeo.
Múltiplos grupos de dados adicionais revelaram resultados similares consis- tentes com a descoberta de que teor de água do peptídeo e pH/pl do siste- ma são importantes para a atividade, incluindo solubilidade melhorada em solvente orgânico e o veículo hidrofóbico não aquoso quando o peptídeo e/ou complexo de peptídeo for secado de uma solução ou suspensão tendo um pH diferente, tipicamente remoto do ponto isoelétrico do peptídeo.
Além disso, os resultados demonstram que a seleção do com- posto coroa, contraíon, quantidades e relações de coroa para contraíon e grupos amino ionizáveis do peptídeo, bem como componentes e quantida- des dos mesmos do veículo hidrofóbico não aquoso, inclusão de excipientes particulares, antioxidantes e similares, podem ser explorados para melhorar ou realçar a liberação mucosal de peptídeos, entre outros aspectos tais co-
mo estabilidade de armazenagem e forma de dosagem. De acordo com a ! natureza fundamental destas descobertas, é evidente que as composições podem ser facilmente adaptadas para múltiplos peptídeos diferentes e apli- cações.
Embora a invenção precedente tenha sido descrita em alguns detalhes por meio de ilustração e exemplos para os propósitos de clareza de entendimento, ela é facilmente evidente para aqueles de experiência ordiná- ria na técnica levando em consideração os ensinamentos desta descrição de que certas mudanças e modificações podem ser feitas a ela, sem afastar-se doespírito ou escopo das reivindicações anexas.
Consequentemente, o precedente simplesmente ilustra os prin- cípios da invenção. Será apreciado que aqueles versados na técnica serão capazes de planejar várias combinações que, embora não explicitamente descritas ou mostradas aqui, corporificam os princípios da invenção e são incluídas em seu espírito e escopo. Além disso, todos os exemplos e lingua- gem condicional mencionados aqui são principalmente destinados a auxiliar . o leitor no entendimento dos princípios da invenção e os conceitos contribuí- dos pelos os inventores para incrementar a técnica, e devem ser construídos como sendo, sem limitação, para tais exemplos e condições especificamente citados. Além disso, todas as declarações aqui mencionando princípios, as- pectos, e modalidades da invenção, bem como exemplos específicos dos mesmos, são destinados a abranger equivalentes tanto estruturais quanto funcionais dos mesmos. Adicionalmente, pretende-se que tais equivalentes incluem tanto equivalente atualmente conhecidos, quanto equivalentes de- —senvolvidos no futuro, isto é, quaisquer elementos desenvolvidos que reali- zam a mesma função, independente da estrutura. O escopo da presente in- venção, portanto, não se destina a ser limitada às modalidades exemplares mostradas e descritas aqui. De preferência, o escopo e espírito da presente invenção são corporificados pelas reivindicações anexas.

Claims (57)

É REIVINDICAÇÕES
1. Composição de liberação mucosal compreendendo uma quantidade eficaz de um agente ativo de peptídeo estavelmente hidratado complexado com um composto coroa e/ou um contraíon solubilizado em um veículo hidrofóbico não aquoso em um pH diferente do ponto isoelétrico (pl) do agente ativo de peptídeo.
2. Composição de liberação mucosal de acordo com a reivindi- cação 1, em que o agente ativo de peptídeo estavelmente hidratado tem um teor de água de cerca de 1% a cerca de 50% em peso.
3. Composição de liberação mucosal de acordo com a reivindi- cação 1, em que o pH é de cerca de 0,5 a cerca de 4 unidades de pH do ponto isoelétrico do agente ativo de peptídeo, preferivelmente cerca de 1 a cerca de 2 unidades de pH do ponto isoelétrico do agente ativo de peptídeo.
4. Composição de liberação mucosal de acordo com a reivindi- cação1,em que o agente ativo de peptídeo estavelmente hidratado comple- xado com o composto coroa e/ou o contraíon é preformado como um peptí- . deo secado de uma solução ou suspensão tendo um pH diferente, opcio- nalmente remoto, do ponto isoelétrico do agente ativo de peptídeo. À
5. Composição de liberação mucosal de acordo com a reivindi- cação4,em que a solução ou suspensão é compreendida como um solven- te selecionado do grupo que consiste em aquoso, orgânico, e misturas dos mesmos.
6. Composição de liberação mucosal de acordo com a reivindi- cação 5, em que o orgânico é um álcool, ou um solvente aprótico polar.
7. Composição de liberação mucosal de acordo com a reivindi- cação 6, em que o solvente aprótico polar é acetonitrila, e o álcool é selecio- nado do grupo que consiste em metanol e etanol.
8. Composição de liberação mucosal de acordo com a reivindi- cação 5, em que a mistura é uma solução ou suspensão de metanol aquoso tendo um teor de água de cerca de 1% a cerca de 20%, preferivelmente cer- ca de 1% a cerca de 10%, ou uma solução ou suspensão de acetonitrila a- quosa tendo um teor de água de cerca de 30% a cerca de 70%, preferivel-
' mente cerca de 40% a cerca de 60%.
9. Composição de liberação mucosal de acordo com a reivindi- cação 4, em que o peptídeo secado preformado é estável em armazenagem.
10. Composição de liberação mucosal de acordo com a reivindi- cação1,emquea composição é estável em armazenagem.
11. Composição de liberação mucosal de acordo com a reivindi- cação 1, em que o agente ativo de peptídeo em administração sublingual da composição tem uma biodisponibilidade farmacológica maior do que cerca de 10% com relação à administração intrapleural.
12. Composição de liberação mucosal de acordo com a reivindi- cação 1, em que o agente ativo de peptídeo compreende um ou mais grupos catiônicos, o composto coroa é um composto coroa de ligação de cátion, e o contraíon é um contraíon aniônico.
13. Composição de liberação mucosal de acordo com a reivindi- cação 12,em que o um ou mais grupos catiônicos é selecionado do grupo que consiste em uma amina primária, uma amina secundária, a grupo gua- * nidínio, e combinações dos mesmos.
14. Composição de liberação mucosal de acordo com a reivindi- cação 13, em que o composto coroa de ligação de cátion e o contraíon aniô- —nicosão cada qual individualmente presentes em cerca de 0,5 a 10 equiva- lentes estequiométricos por amina primária, amina secundária, e/ou grupo guanidínio.
15. Composição de liberação mucosal de acordo com a reivindi- cação 14, em que o composto coroa de ligação de cátion está presente em cercade2 a4 equivalentes estequiométricos por amina primária, amina se- cundária, e/ou grupo guanidínio.
16. Composição de liberação mucosa! de acordo com a reivindi- cação 14, em que o contraíon catiônico está presente em cerca de 1 a 2 e- quivalentes estequiométricos por amina primária, amina secundária, e/ou grupo guanidínio.
17. Composição de liberação mucosal de acordo com a reivindi- cação 14, em que o composto coroa de ligação de cátion está presente em cerca de 2 equivalentes estequiométricos por amina primária, amina secun- dária, e/ou grupo guanidínio, e o contraíon catiônico está presente em cerca de 1 equivalentes estequiométricos por amina primária, amina secundária, e/ou grupo guanidínio.
18. Composição de liberação mucosal de acordo com a reivindi- cação 1, em que o composto coroa compreende uma ligação biodegradável.
19. Composição de liberação mucosal de acordo com a reivindi- cação 18, em que a ligação biodegradável é uma ligação de éster.
20. Composição de liberação mucosal de acordo com a reivindi- cação 19, em que o composto coroa é selecionado do grupo que consiste em compostos ox0-(18-coroa-6) e análogos/derivados dos mesmos.
21. Composição de liberação mucosal de acordo com a reivindi- cação 20, em que o composto coroa é selecionado do grupo que consiste em oxo-(18-coroa-6), tartarato de ox0-(18-coroa-6)-dietila, e tartarato de oxo- (18-coroa-6)-diglicerol.
22. Composição de liberação mucosal de acordo com a reivindi- * cação 1, em que o contraíon é selecionado do grupo que consiste em ácido salicílico, ácido acético, ácido fosfórico, ácido tartárico, N-acetil-lisina-amida, N-acetil-arginina-amida, ácido benzoico e análogos/derivados dos mes- mos,derivados de ácido oxálico, sulfonatos, sulfatos tais como lauril sulfato, fosfatidilglicerol tais como dilauril!fosfatidil glicerol, ácido fosfórico, ácido ou cloreto trifluoroacético, e misturas dos mesmos.
23. Composição de liberação mucosal de acordo com a reivindi- cação 1, em que a composição compreende um excipiente farmaceutica- mente aceitável selecionado do grupo que consiste em tampão, conservan- te, agente isotônico, e um antioxidante.
24. Composição de liberação mucosal de acordo com a reivindi- cação 1, em que o veículo hidrofóbico não aquoso compreende pelo menos um acilglicerol, e pelo menos um solvente orgânico e/ou pelo menos um lipí- deo cada qual individualmente presente em uma quantidade eficaz para (i) solubilizar o agente ativo de peptídeo estavelmente hidratado complexado com o composto coroa e o contraíon, e (ii) realçar a liberação mucosal do
E agente ativo de peptídeo.
25. Composição de liberação mucosal de acordo com a reivindi- cação 24, em que o veículo hidrofóbico não aquoso compreende pelo menos um solvente orgânico.
26. Composição de liberação mucosal de acordo com a reivindi- cação 25, em que pelo menos um solvente orgânico é um solvente orgânico solúvel em água.
27. Composição de liberação mucosal de acordo com a reivindi- cação 26, em que o veículo hidrofóbico não aquoso é acídico, e em que pelo menos um acilglicerol é uma cadeia média acilglicerol, pelo menos um lipí- deo compreende um ácido graxo de cadeia curta e/ou um ácido graxo de cadeia média, e pelo menos um solvente orgânico solúvel em água é um solvente aprótico polar.
28. Composição de liberação mucosal de acordo com a reivindi- cação27,em que o acilglicerol de cadeia média é monodecanoil glicerol, o ácido graxo de cadeia curta é ácido não anoico, o ácido graxo de cadeia r média é ácido oleico, e o solvente aprótico polar é N-metil-2-pirrolidona.
29. Composição de liberação mucosal de acordo com a reivindi- cação 26, em que o veículo hidrofóbico não aquoso é neutro, e em que pelo menos um acilglicerol é uma cadeia média acilglicerol, pelo menos um lipí- deo é um lipídeo neutro, e pelo menos um solvente orgânico solúvel em á- gua é um solvente aprótico polar.
30. Composição de liberação mucosal de acordo com a reivindi- cação 29, em que o acilglicerol de cadeia média é monodecanoil glicerol, —octanoil glicerol, ou uma mistura dos mesmos, o lipídeo neutro é vitamina E, e o solvente orgânico solúvel em água é N-metil-2-pirrolidona.
31. Composição de liberação mucosal de acordo com a reivindi- cação 23, em que o antioxidante é selecionado do grupo que consiste em N- acetil-netionina, biotina, etil éster de biotina, e ácido ascórbico.
32. Composição de liberação mucosal de acordo com a reivindi- cação 1, em que o agente ativo de peptídeo é um hormônio de peptídeo.
33. Composição de liberação mucosal de acordo com a reivindi-
S cação 32, em que o hormônio de peptídeo é um peptídeo similar ao gluca- gon, e análogos/derivados dos mesmos.
34. Composição de liberação mucosal de acordo com a reivindi- cação 33, em que o peptídeo similar ao glucagon é selecionado do grupo que consiste em peptídeo 1 similar ao glucagon, exenatida, liraglutida, e análogos/derivados dos mesmos.
35. Composição de liberação mucosa! de acordo com a reivindi- cação 1, em que a composição de liberação mucosal é compreendida como uma forma de dosagem selecionada do grupo que consiste em bucal, sub- lingual, e uma combinação das mesmas.
36. Composição de liberação mucosal de acordo com a reivindi- cação 1, em que a composição é uma micela.
37. Composição de liberação mucosal de acordo com a reivindi- cação 1, em que a micela é uma micela inversa.
38. Método de produção de uma composição de liberação mu- cosal para uso em liberação mucosal de um agente ativo de peptídeo na , corrente sanguínea de um hospedeiro, o método compreendendo: formar um complexo de peptídeo solúvel em um veículo hidrofó- bico não aquoso em um pH diferente do ponto isoelétrico (pl) do agente ativo de peptídeo, o complexo de peptídeo compreendendo uma quantidade efi- caz de um agente ativo de peptídeo estavelmente hidratado complexado com um composto coroa e um contraíon.
39. Método de acordo com a reivindicação 38, em que a referida formação compreende combinar uma quantidade eficaz de (i) o veículo hi- —drofóbico não aquoso, e (ii) o complexo de peptídeo.
40. Método de acordo com a reivindicação 39, em que o com- plexo de peptídeo é um pó seco ou resíduo obtenível por secagem de uma solução ou suspensão orgânica aquosa, a solução ou suspensão orgânica aquosa compreendendo como componentes aqui o agente ativo de peptí- —deo,o composto coroa, e o contraíon, e em que a secagem é sob condições que retêm uma quantidade suficiente de água em associação com o agente ativo de peptídeo para produzir o complexo de peptídeo.
S 41. Método de acordo com a reivindicação 40, em que a solução ou suspensão orgânica aquosa está em pH diferente, opcionalmente remoto, do ponto isoelétrico do agente ativo de peptídeo.
42. Método de acordo com a reivindicação 41, em que o agente ativode peptídeo e o contraíon são preformados como um sal de peptídeo.
43. Método de acordo com a reivindicação 42, em que o sal de peptídeo é um pó seco ou resíduo obtenível por secagem de uma solução ou suspensão compreendendo como componentes aqui o agente ativo de peptídeo e o contraíon, a solução ou suspensão tendo um pH diferente, op- cionalmente remoto, do ponto isoelétrico do agente ativo de peptídeo.
44. Método de acordo com a reivindicação 38, em que a referida formação compreende combinar uma quantidade eficaz de (i) um veículo hidrofóbico não aquoso tendo uma quantidade eficaz de um agente ativo de peptídeo estavelmente hidratado complexado com um contraíon, e (ii) um composto coroa.
45. Método de acordo com a reivindicação 44, em que o agente « ativo de peptídeo complexado com o contraíon é preformado como um sal de peptídeo. :
46. Método de acordo com a reivindicação 45, em que o sal de peptídeo é um pó seco ou resíduo obtenível por secagem de uma solução ou suspensão compreendendo como componentes aqui o agente ativo de peptídeo e o contraíon, a solução ou suspensão tendo um pH diferente, op- cionalmente remoto, do ponto isoelétrico do agente ativo de peptídeo.
47. Método de liberação mucosal de uma quantidade eficaz de um agente ativo de peptídeo para um hospedeiro em necessidade do mes- mo, o método compreendendo: administrar a uma membrana mucosal do hospedeiro uma quan- tidade eficaz de uma composição de liberação mucosal de acordo com a reivindicação 1, em que a administração libera uma quantidade eficaz do agente ativo de peptídeo na corrente sanguínea do hospedeiro.
48. Método de acordo com a reivindicação 47, em que a mem- brana mucosal é uma membrana mucosal oral.
É 49. Método de acordo com a reivindicação 48, em que a mem- brana mucosal oral é selecionada do grupo que consiste em bucal, sublin- gual, e combinações das mesmas.
50. Método de acordo com a reivindicação 49, em que adminis- tração sublingual da composição resulta em uma biodisponibilidade farmaco- lógica do agente ativo de peptídeo que é maior do que cerca de 10% com relação à administração intrapleural.
51. Complexo de peptídeo preformado compreendendo um a- gente ativo de peptídeo estavelmente hidratado complexado com um com- posto coroa e um contraíon, em que o complexo de peptídeo preformado é secado de uma solução ou suspensão tendo um pH diferente, opcionalmen- te remoto, do ponto isoelétrico do agente ativo de peptídeo.
52. Complexo de peptídeo preformado de acordo com a reivindi- cação 51, em que a solução ou suspensão é selecionada do grupo que con- siste em aquosa, orgânica, e misturas das mesmas.
53. Complexo de peptídeo preformado de acordo com a reivindi- ' cação 53, em que o orgânico é um álcool, ou um solvente aprótico polar.
54. Complexo de peptídeo preformado de acordo com a reivindi- cação 57, em que o solvente aprótico polar é acetonitrila, e o álcool é sele- cionado do grupo que consiste em metanol e etanol.
55. Complexo de peptídeo preformado de acordo com a reivindi- cação 56, em que a mistura é uma solução ou suspensão de metanol aquo- so tendo um teor de água de cerca de 1% a cerca de 20%, preferivelmente cerca de 1% a cerca de 10%, ou uma solução ou suspensão de acetonitrila aquosa tendo um teor de água de cerca de 30% a cerca de 70%, preferivel mente cerca de 40% a cerca de 60%.
56. Complexo de peptídeo preformado de acordo com a reivindi- cação 56, em que o complexo de peptídeo preformado é estável em arma- zenagem.
57. Kit para uso em liberação mucosal de um agente ativo de peptídeo na corrente sanguínea de um hospedeiro, o kit compreendendo uma quantidade eficaz de uma composição de liberação mucosal de acordo
” com a reivindicação 1, e/ou componentes dos mesmos em uma combinação capaz de formar a composição de liberação mucosal.
BR112012012945-7A 2009-11-25 2010-11-25 Composição de liberação mucosal, seu método de produção, complexo de peptídeo pré-formado, kit e uso de um agente ativo de peptídeo BR112012012945A2 (pt)

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