BR102015030045B1 - gas-boosting device for clean energy generation - Google Patents

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Abstract

sistema, método e dispositivo potencializador de gases para produção de energia limpa. a presente invenção refere-se a um sistema, a um método e a um dispositivo potencializador de gases para produção de energia limpa (1) compreendendo uma câmara de expansão (10), uma torre calorífica (20), um núcleo magnético (30), conjuntos de dutos de admissão e de retorno (41, 42), os conjuntos de dutos (41, 42) tendo uma região para receber o núcleo magnético (30) e sendo concêntricos ao núcleo magnético (30), os conjuntos de dutos (41, 42) sendo dotados de uma pluralidade de dutos (41a, 42a) que se estendem helicoidalmente e adjacentemente em torno da superfície externa do núcleo magnético (30), o conjunto de dutos de admissão (41) estabelecendo uma comunicação fluídica com a câmara de expansão (10) e uma comunicação térmica com a torre calorífica (20), a câmara de expansão (10) estabelecendo uma comunicação fluídica com o conjunto de dutos de retorno (42), o conjunto de dutos de retorno (42) estabelecendo uma comunicação fluídica com o conjunto de dutos de admissão (41), de maneira que: os gases são injetados em um único duto de entrada da pluralidade de dutos de admissão (41a), os gases alternadamente estabelecendo fluxos do conjunto de dutos de admissão (41) para o conjunto de dutos de retorno (42) e vice-versa, os gases sendo reorganizados e polarizados magneticamente e molecular mente por meio do núcleo magnético (30), os gases reorganizados e polarizados magneticamente e molecularmente fluindo até um único duto de saída da pluralidade de dutos de retorno (42a).

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "DISPOSITIVO POTENCIALIZADOR DE GASES PARA PRODUÇÃO DE ENERGIA LIMPA".
[001] A presente invenção se enquadra na área de tecnologias verdes, mais especifica mente em energias alternativas limpas" e "verdes". Em específico, a presente invenção faz uso de células combustíveis que produzem gases não poluentes que podem ser utilizados em veículos alimentados por hidrogênio ou nos veículos automotores atualmente utilizados, substituindo o uso de combustíveis fósseis por hidrogênio.
[002] A presente invenção refere-se a um sistema, método e dispositivo potencial izador de gases para produção de energia limpa, a partir de gases que contenham hidrogênio em sua composição, em especial uma mistura de gases oxi-hidrogênio. A presente invenção tendo sido desenvolvida para não emitir poluentes na atmosfera, bem como permitir o uso eficiente dos mais diferentes tipos de motores, geradores, turbinas atualmente em uso, permitindo um rendimento bastante alto quando comparado. A presente invenção podendo ser utilizada nos veículos automotores atuais ou até mesmo para geração sustentável de energia elétrica.
Descrição do Estado da Técnica [003] Uma das principais preocupações nos dias de hoje é o meio ambiente. Com o desenvolvimento tecnológico de motores de combustão baseados em combustíveis fósseis que emitem poluentes que danificam a camada de ozônio, ampliação e abertura de usinas hidrelétricas que afetam forte mente o ambiente onde é construído, uso irracional de energia elétrica nos principais domicílios domésticos, e outros inúmeros aspectos que afetam o meio ambiente, observa-se que a busca por fontes de energias consideradas "limpas" e "verdes" tem crescido nos últimos anos de maneira significativa, mundialmente.
[004] Hoje, o uso de combustíveis fósseis para produção de energia para veículos automotores é bastante alto mundialmente. Além de haver falta de alternativas de energias "limpas" e "verdes", nota-se que empresas petrolíferas têm considerável poder em todo o mundo. Em geral, as operações destas empresas têm grande impacto sobre o meio ambiente. Com o aumento da população mundial e o aumento no uso de veículos automotores, tais empresas aumentaram substancialmente a comercialização de seus bens de consumo.
[005] Apesar disso, têm aumentado consideravelmente, na população mundial, a consciência e preocupação com o meio ambiente, de maneira que invenções como a proposta neste pedido de patente, busca oferecer meios para a não emissão de poluentes na atmosfera, substituindo os combustíveis utilizados nos veículos atuais.
[006] De maneira similar, e não se limitando tão apenas ao uso de combustíveis fósseis, nota-se que com o aumento da população mundial e com o desenvolvimento tecnológico de equipamentos que fazem uso de eletricidade, a demanda por energia elétrica também tem aumentado substancialmente. Para suprir esta demanda, algumas fontes de energia consideradas "limpas" e "verdes" foram criadas. Entretanto, estas não têm eficiência tão grande quanto a geração de energia por meio de usinas hidrelétricas.
[007] Hoje mundialmente, e em especial no Brasil, as usinas hidrelétricas são responsáveis pela produção da maioria da energia produzida mundialmente. Com o aumento da demanda, faz-se necessária a ampliação e instalação de novas usinas.
[008] De maneira distinta dos combustíveis fósseis, mas não menos importante, nota-se que as usinas também trazem danos ao meio ambiente. Pode-se destacar que ao instalar uma usina, esta, em geral, requer o inundamento de áreas extensa de terra para a formação de reservatórios de água, concorrendo com a produção de alimentos e preservação de florestas, que podem causar a decomposição de material orgânico e a consequente produção e emissão de metano na atmosfera (o que contribui com o efeito estufa), prejudicando muitas espécies de seres vivos, funcionamento de rios, paisagem das margens, geração de resíduos, doenças e até mesmo o crescimento da população regional.
[009] Apesar disso, hoje a população mundial tem tido mais consciência e se preocupado com a preservação do meio ambiente, de maneira que invenções como a proposta neste pedido de patente, buscam oferecer meios para não emissão de poluentes na atmosfera, geração de energia produzida localmente, próxima ao ponto de consumo, com objetivo de reduzir a utilização de energia elétrica disponibilizada pelas concessionárias e empresas focadas na geração, distribuição e transporte de energia e consequentemente proporcionando a economia de investimentos governamentais em infraestrutura.
[0010] Observa-se que as energias citadas acima são apenas exemplos do que é visto hoje em dia, de maneira que, por meio da presente invenção, o uso irracional de energia elétrica em domicílios domésticos e o uso de combustíveis fósseis para transporte e geração de energia elétrica serão substancialmente reduzidos e o meio ambiente preservado.
[0011] Apesar dos desenvolvimentos tecnológicos nos mais diversos segmentos e a preocupação com o meio ambiente, observa-se que até agora, nenhuma tecnologia trouxe vantagens e melhorias significativas, tais como as observadas na presente invenção.
[0012] Por exemplo, os motores a hidrogênio desenvolvidos até o momento apresentam alta complexidade, alto custo e envolvem riscos na sua utilização pelos usuários finais. Estes motores, em geral, necessitam sofrer várias adaptações, se comparados aos motores à combustão atuais, o que resulta em altos custos frente à baixa de- manda pelo bem de consumo.
[0013] Ademais, o processo de eletrólise, comumente utilizada na produção do hidrogênio, demanda aplicação de energia bastante elevada para a quebra das moléculas. Neste sentido, cumpre destacar que muitas vezes faz-se necessário o uso de uma grande quantidade de baterias, que ocupam um espaço relativamente grande nos veículos, além de aumentar, substancialmente, o peso total dos mesmos.
[0014] Outro ponto de deficiência é que o hidrogênio produzido no processo de eletrólise precisa ser armazenado em tanque intermediários, estes devendo ser mantidos em temperaturas muito baixas, em estado líquido e sob alta pressão. Tal processo requer um complexo circuito de resfriamento, além de incorrer em eventuais riscos de explosão, a serem evitados.
[0015] Finalmente, observa-se que, em seu estado gasoso usual, as moléculas de hidrogênio não se encontram reorganizadas e polarizadas magneticamente e molecularmente, de maneira que não é possível formar um feixe coerente. Esta dispersão das moléculas resulta diretamente em menor eficiência energética.
[0016] A fim de superar os problemas do estado da técnica, o dispositivo objeto da presente invenção foi desenvolvido, se baseando nos conhecimentos passados sobre átomos, tal como destacado abaixo: [0017] No início do século passado, Ernest Rutherford deduziu que um átomo é formado de um núcleo pequeno e denso, onde residem os prótons (cargas positivas) e igual número de elétrons (cargas negativas), habitando a periferia. Este modelo ficou conhecido como modelo planetário.
[0018] Embora bastante intuitivo, este modelo para o "átomo" já nasceu "condenado à morte", pois de acordo com a teoria clássica, num átomo como este, os elétrons estariam irradiando energia em forma de ondas eletromagnéticas constantemente e em pouco tempo colapsariam sobre o núcleo, aniquilando completamente a matéria.
[0019] Além disso, as emissões observadas (se é que seria possível) deveríam ser em todos os comprimentos de onda uma vez que os elétrons descreveríam trajetórias helicoidais contínuas emitindo em todas as frequências antes de "caírem" sobre o núcleo.
[0020] Foi então que, em 1913, o físico dinamarquês Niels Bohr desenvolveu um novo modelo para explicar a estabilidade da matéria e a emissão do espectro em raias definidas em cada elemento.
[0021] Esse modelo, embora ainda não "funcionasse" para átomos mais pesados, explicou com perfeição os fenômenos como o espectro de emissão e absorção do hidrogênio. O hidrogênio é o átomo mais simples que existe: seu núcleo tem apenas um próton e só há um elétron orbitando em torno desse núcleo. Para explicar a evidente estabilidade do átomo de hidrogênio e, também, a aparência das séries de linhas espectrais desse elemento, Bohr propôs alguns "postulados".
[0022] 1) O elétron gira em torno do núcleo em uma órbita circular, como um satélite em torno de um planeta, mantendo-se nessa órbita às custas da força elétrica atrativa entre cargas de sinais opostos.
[0023] 2) A órbita circular do elétron não pode ter qualquer raio. Só alguns valores são permitidos para os raios das órbitas.
[0024] 3) Em cada órbita permitida, o elétron tem uma energia constante e bem definida, dada por: E = E1 / n2, onde E1 é a energia da órbita de raio mínimo. Bohr deu uma fórmula para E1: [0025] Em relação ao sinal negativo nessa fórmula, observa-se que quanto menor o "n", mais interna será a órbita (menor o raio) e mais negativa será a energia do elétron. Os físicos usam energias negativas para indicar que algo está ligado, "confinado" a alguma região do espaço.
[0026] 4) Enquanto estiver em uma de suas órbitas permitidas, o elétron não emite nem recebe nenhuma energia.
[0027] 5) Quando um elétron muda de órbita o átomo emite ou absorve um "quantum" de energia. Vários cientistas pesquisaram as transições nos diversos níveis. Daí termo séries.
[0028] A presente invenção ora proposta permite realizar a expansão do raio de órbita destas moléculas, realizando o ganho de energia de cada uma delas utilizando a energia térmica, e força dos campos magnéticos estabilizando temporariamente o efeito de expansão. A presente Invenção, quando em teste em veículo automotivo, funcionava como um potencial izador do combustível utilizado, podendo chegar a 100% de rendimento dispensando o uso do combustível convencional.
[0029] A teoria quântica de campos (TQC) é um conjunto de idéias e técnicas matemáticas usadas para descrever quanticamente sistemas físicos que dispõem de um número infinito de graus de liberdade, A teoria fornece a estrutura teórica usada em diversas áreas da física, tais como físicas de partículas elementares, cosmologia e física da matéria condensada.
[0030] O arquétipo de uma teoria quântica de campos é a eletrodí-nâmica quântica (tradicionalmente abreviada como QED, do inglês "Quantum Eletrodynamics"), e que descreve essencial mente a interação de partículas eletricamente carregadas através da emissão e absorção de fótons.
[0031] Dentro desse paradigma, além da interação eletromagnética, tanto a interação fraca quanto a interação forte são descritas por teorias quânticas de campos, que reunidas formam o que é conhecido por Modelo Padrão, que considera tanto as partículas que compõem a matéria (quarks e téptons), quanto às partículas mediadoras de forças como excitações de campos fundamentais, tais como os campos magnéticos utilizados pelo núcleo magnético da presente invenção.
[0032] Com base na teoria acima, observa-se que a partir da divisão de molécula de H2 e O por eletrólise, oxi-hidrogênio é produzido. Tais gases são então utilizados pelo dispositivo objeto da presente invenção, que tem por função fazer com que o raio de órbita positiva e negativa das moléculas de hidrogênio (ou de cadeias mais pesadas de hidrocarbonetos) venha a ser alterado potencialmente. Tal alteração permitindo o ganho de energia tanto em sua órbita de transição, quanto a potência energética, o que torna capaz de realizar o aumento expansivo da massa molecular dos gases e mantendo essa condição momentaneamente estável.
[0033] Esta alteração é realizada por meio do fluxo dos gases através de vários dutos de admissão e de retorno de expansão dinâmica, térmica e magnética até a saída para um duto de admissão na câmara de explosão, por exemplo de veículos automotores.
[0034] Com relação à expansão dinâmica, observa-se que esta os gases passam em uma pluralidade de dutos de admissão e de retorno, passando por orifícios de menor diâmetro causando um efeito de aceleração. Ao passar pelo orifício os gases se encontram em uma câmara de maior área, onde é conduzido novamente para outra câmara. Posteriormente, este passará por outro orifício onde novamente passa pelo mesmo processo e assim, sucessivamente até sua saída.
[0035] Com relação à expansão a expansão térmica, observa-se que quando o hidrogênio passa pelo orifício que fica na câmara de expansão dinâmica, esta está aquecida a 60°, de maneira que tanto a massa do hidrogênio quanto a do oxigênio, que estão juntos neste momento sofrem, uma expansão térmica, uma vez que as massas dos dois elementos aumentam quando aquecidas. Esta fase se repete várias vezes durante o processo até a saída.
[0036] Com relação à expansão magnética, observa-se que os átomos de hidrogênio tem suas órbitas + e - determinadas por uma força magnética e o raio desta órbita define ganho e perda de energia de cada átomo, ou seja, quanto maior a ação magnética sobre esta órbita, maior pode ser o raio e por consequência o aumento de energia de cada uma destas órbitas. Por este motivo, os gases passam pela pluralidade de dutos de admissão e de retomo e pelos orifícios na câmara de expansão dinâmica várias vezes, sendo que para cada expansão as órbitas passam por 42 campos magnéticos de diferentes potências distribuídos em três barras magnéticas com 14 campos cada, sendo estas acomodadas no núcleo magnético do dispositivo objeto da presente invenção. Para que funcione tanto a massa quanto as órbitas passam por uma expansão que causa um aumento ou ganho de energia em cada molécula do gás resultante da eletrólise.
[0037] Dentre as principais vantagens ao se utilizar a presente invenção, destaca-se a reorganização e polarização magnética e molecular dos gases através do dispositivo ora proposto, de maneira que a eficiência energética seja substancial mente aumentada quando comparada às tecnologias em uso. Ademais, cumpre destacar que a presente invenção faz uso quase que instantâneo do oxi-hidrogênio produzido na eletrólise, não sendo necessário o seu armazenamento intermediário, de maneira que o dispositivo permite uma segurança muito superior, além de menor complexidade. Por fim, o dispositivo objeto da presente invenção permite a utilização dos motores atualmente existentes, sem necessidade de recorrer-se a motores adaptados ou construídos especificamente para a operação com hidrogênio. Objetivos da Invenção [0038] Um primeiro objetivo da presente invenção é prover um dispositivo potencializador de gases para produção de energia limpa capaz de trazer benefícios ao meio ambiente como todo, e permitindo a produção de energia limpa, contribuindo para a melhoria do meio ambiente.
[0039] Um segundo objetivo da presente invenção é prover um dispositivo potencializador de gases para produção de energia limpa capaz de ser utilizado como um acessório nos motores, geradores, turbinas entre outros atualmente utilizados, substituindo o uso de combustíveis fósseis por gases com base em hidrogênio.
[0040] Um terceiro objetivo da presente invenção é prover um dispositivo potencializador de gases para produção de energia limpa capaz de não emitir qualquer tipo de poluente na atmosfera, preservando a camada de ozônio e o meio ambiente.
[0041] Um quarto objetivo da presente invenção é prover um dispositivo potencializador de gases para produção de energia limpa capaz de substituir localmente o uso de energia elétrica de concessionárias ou empresas especializadas, tornando o local autossustentável.
[0042] Um quinto objetivo da presente invenção é prover um dispositivo potencializador de gases para produção de energia limpa capaz de utilizar instantaneamente os gases, dispensando qualquer tipo de armazenamento intermediário, evitando assim uma operação complexa de tanques e eliminando o risco de explosões e consequentes riscos à integridade dos usuários.
[0043] Um sexto objetivo da presente invenção é prover um dispositivo potencializador de gases para produção de energia limpa capaz de reorganizar e polarizar magneticamente e molecularmente as moléculas dos gases, permitindo assim a criação de um feixe coerente de moléculas de gás resultando em altíssima eficiência energética.
[0044] Um sétimo objetivo da presente invenção é prover um dispositivo potencializador de gases para produção de energia limpa de fácil acesso, podendo ser amplamente ofertado aos mais diversos segmentos, tanto domesticamente como em escala industrial.
[0045] Um oitavo objetivo da presente invenção é prover um dispositivo potencializador de gases para produção de energia limpa de baixo custo em longo prazo, trazendo um rápido retorno sobre o investimento.
Breve Descrição da Invenção [0046] Os objetivos da presente invenção são alcançados por meio de um dispositivo potencializador de gases para produção de energia limpa compreendendo uma câmara de expansão, uma torre calorífica, um núcleo magnético, um conjunto de dutos de admissão e um conjunto de dutos de retorno, os conjuntos de dutos de admissão e de retorno tendo uma região para receber o núcleo magnético, os conjuntos de dutos de admissão e de retorno sendo concêntricos ao núcleo magnético, os conjuntos de dutos de admissão e de retorno sendo dotados de uma pluralidade de dutos de admissão e de retorno que se estendem helicoidalmente e adjacentemente em torno da superfície externa do núcleo magnético, o conjunto de dutos de admissão estabelecendo uma comunicação fluídica com a câmara de expansão e uma comunicação térmica com a torre calorífica, a câmara de expansão estabelecendo uma comunicação fluídica com o conjunto de dutos de retorno, o conjunto de dutos de retorno estabelecendo uma comunicação fluídica com o conjunto de dutos de admissão, de maneira que: os gases são injetados em um único duto de entrada da pluralidade de dutos de admissão, os gases alternadamente estabelecendo uma pluralidade de fluxos do conjunto de dutos de admissão para o conjunto de dutos de retorno e vice-versa, os gases, ao estabelecer a pluralidade de fluxos, sendo reorganizados e polarizados magneticamente e molecularmente por meio do núcleo magnético, os gases reorganizados e polarizados magneticamente e molecularmente fluindo até um único duto de saída da pluralidade de dutos de retorno..
[0047] Os objetivos da invenção são alcançados ainda por meio de um sistema potencializador de gases compreendendo um dispositivo potencializador de gases para produção de energia limpa, uma fonte externa e um dispositivo gerador de energia mecânica, o dispositivo potencializador de gases para produção de energia limpa sendo dotado de conjuntos de dutos de admissão e de retorno que tem uma pluralidade de dutos de admissão e de retorno que se estendem helicoi-dalmente e adjacentemente em torno de uma superfície externa de um núcleo magnético, os conjuntos de dutos de admissão e de retorno sendo concêntricos ao núcleo magnético, o conjunto de dutos de admissão estabelecendo uma comunicação fluídica com uma câmara de expansão e uma comunicação térmica com uma torre calorífica, a câmara de expansão estabelecendo uma comunicação fluídica com o conjunto de dutos de retorno, o conjunto de dutos de retorno estabelecendo uma comunicação fluídica com o conjunto de dutos de admissão, de maneira que: a fonte externa é configurada para fornecer gases à um único duto de entrada da pluralidade de dutos de admissão, os gases alternadamente estabelecendo fluxos do conjunto de dutos de admissão para o conjunto de dutos de retorno e vice-versa, os gases, ao estabelecer os fluxos, sendo reorganizados e polarizados magneticamente e molecularmente por meio do núcleo magnético, os gases reorganizados e polarizados magneticamente e molecularmente fluindo até um único duto de saída da pluralidade de dutos de retorno, o único duto de saída guiando o fluxo dos gases até o dispositivo gerador de energia mecânica.
[0048] Por fim, os objetivos da invenção são alcançados por meio de um método para potencializar gases compreendendo as etapas de: [0049] - dispor um conjunto de dutos de admissão e de retorno helicoidalmente e adjacentemente em torno de uma superfície externa de um núcleo magnético;
[0050] - estabelecer uma comunicação fluída entre o conjunto de dutos de admissão com uma câmara de expansão e uma comunicação térmica com uma torre calorífica;
[0051] - estabelecer uma comunicação flufdica entre a câmara de expansão e o conjunto de dutos de retorno;
[0052] - estabelecer uma comunicação fluídica entre o conjunto de dutos de retorno e o conjunto de dutos de admissão;
[0053] - injetar, por meio de um único duto de entrada do conjunto de dutos de admissão, os gases;
[0054] - alternadamente estabelecer fluxos do conjunto de dutos de admissão para o conjunto de dutos de retorno e vice-versa;
[0055] - reorganizar e polarizar molecularmente, por meio do núcleo magnético, os gases que fluem ao estabelecer os fluxos estabelecidos entre o conjunto de dutos de admissão e o conjunto de dutos de retorno e vice-versa;
[0056] - guiar os gases reorganizados e polarizados magneticamente e molecularmente até um único duto de saída do conjunto de dutos de retorno.
Descricão Resumida dos Desenhos [0057] A presente invenção será, a seguir, mais detalhadamente descrita com base em um exemplo de execução representado nos desenhos.
[0058] As figuras mostram: [0059] Figura 1 - é uma vista do dispositivo potencializador de gases para produção de energia limpa objeto da presente invenção quando montado;
[0060] Figuras 2 e 3 - são vistas explodidas do dispositivo poten-cializador de gases para produção de energia limpa objeto da presente invenção, ilustrando em detalhes cada elemento que o compõe;
[0061] Figuras 4D a 4D - são vistas em perspectiva, superior, em detalhes e frontal dos conjuntos de dutos de admissão e de retorno que compõe o dispositivo potencializador de gases para produção de energia limpa objeto da presente invenção;
[0062] Figuras 5A a 5C — são vistas em perspectiva, em corte e frontal da câmara de expansão que compõe o dispositivo potencializa-dor de gases para produção de energia limpa objeto da presente invenção;
[0063] Figuras 6A a 6E - são vistas em perspectiva, em corte, lateral e frontal interior das câmaras de distribuição de gases de admissão e de retorno que compõem o dispositivo potencializador de gases para produção de energia limpa objeto da presente invenção;
[0064] Figuras 7A e 7B - são vistas em perspectiva e frontal do núcleo magnético que compõe o dispositivo potencializador de gases para produção de energia limpa objeto da presente invenção;
[0065] Figura 8 - é uma vista do interior dos barramentos que compõe o núcleo magnético ilustrado nas figuras 7A e 7B, elementos do dispositivo potencializador de gases para produção de energia limpa objeto da presente invenção;
[0066] Figura 9 - são visualizações da interação entre a pluralidade de dutos de admissão e de retorno com um máximo de campos magnéticos gerados por um barra mento do núcleo magnético, para reorganização e polarização magnética e molecular de gases; e [0067] Figura 10 - é uma visualização esquemática do sistema objeto da presente invenção, evidenciado a conexão do dispositivo potencializador de gases para produção de energia limpa a uma fonte externa e a um dispositivo gerador de energia mecânica conforme ensinamentos da presente invenção* Descricão Detalhada das Fiauras [0068] Com intuito de contornar os problemas citados no estado da técnica, um dispositivo potencializador de gases para produção de energia limpa 1 foi desenvolvido. O dispositivo 1 podendo ser utilizado em um sistema potencializador de gases e por meio de um método de potencializar gases conforme será adiante descrito.
[0069] O dispositivo potencializador de gases para produção de energia limpa 1 objeto da presente invenção foi desenvolvido para potencializar gases 201 com base em hidrogênio, de maneira a causar um efeito expansivo, este sendo mantido até o seu consumo. O dispositivo 1 pode ser perfeitamente utilizado em qualquer tipo de motor a explosão convencional a gasolina ou diesel, motores náuticos, turbinas, geradores, para alimentação de um bico queimador de caldeira ou forno industrial a carvão, óleo combustível entre outros. Observa-se que os motores acima especificados serão doravante genericamente chamados de um dispositivo gerador de energia mecânica 300, este não se limitando apenas aos exemplos utilizados anteriormente.
[0070] Como destacado anteriormente, o dispositivo potencializador de gases para produção de energia limpa 1 difere de qualquer outro já existente, seja por suas características físicas e/ou funcionais, destacando-se por sua eficiência no que diz respeito ao acúmulo de gases 201, 202 em tanques ou quaisquer outros tipos de reservatórios não necessários. Tem como principal característica substituir os combustíveis fósseis, evitando todo mal causado pelo uso dos mesmos e trazendo condições mais favoráveis para o bem comum.
[0071] Conforme pode ser observado a partir das figuras 1 e 10, o dispositivo potencializador de gases para produção de energia limpa 1, quando montado/selado, apresenta um formato substancialmente cilíndrico, este sendo utilizado para receber gases 201 de uma fonte externa 201 e potencializa-los para posterior uso pelo dispositivo gerador de energia mecânica 300, tal como será posteriormente descrito.
[0072] A fonte externa 200 pode ser uma célula eletrolítica configurada para produzir, através da eletrolise da água 100, gases 201 compreendendo hidrogênio (combustível) e oxigênio (comburente), tais elementos formando uma mistura chamada oxi-hidrogênio. Obviamente o uso de uma célula eletrolítica é apenas uma configuração prefe- rencial, de maneira que qualquer outra célula combustível capaz de gerar um gás baseado em hidrogênio pode ser utilizada.
[0073] Alternativamente, é possível substituir a célula eletrolítica por um Container com hidrogênio pressurizado ou qualquer outro gás à base de hidrogênio, o Container, por exemplo, sendo associado fluidi-camente à uma câmara/balão de descompressão com válvula de controle de fluxo, permitindo dispositivo potencializador de gases para produção de energia limpa 1 receba estes gases, os potencialize e produza energia limpa de acordo com os ensinamentos da presente invenção.
[0074] Ademais, tendo em vista que algumas fontes externas 200 podem não produzir o elemento comburente, cumpre notar que, alternativamente, é possível adaptar o dispositivo potencializador de gases para produção de energia limpa 1 para receber gases 201 de mais de uma fonte externa 200.
[0075] Outra configuração alternativa permite que o elemento comburente seja independentemente injetado no dispositivo gerador de energia mecânica 300 para posterior mistura com os gases potencializados (reorganizados e polarizados magneticamente e molecularmente) 202 pelo dispositivo 1 objeto da presente invenção.
[0076] Alternativamente, o dispositivo potencializador de gases para produção de energia limpa 1 pode ser utilizado em um dispositivo gerador de energia mecânica 300 juntamente com outros combustíveis, tal como gasolina ou diesel. Nesta configuração hibrida, o dispositivo 1 agirá como um economizador do combustível, uma vez que será necessário menos injeção de combustível (gasolina ou diesel), mantendo uma alta potência no dispositivo gerador de energia mecânica 300.
[0077] Ainda em referência a figura 10, pode ser notado que o dispositivo potencializador de gases para produção de energia limpa 1 recebe gases 201 de uma fonte externa 200, os reorganiza e polariza magneticamente e molecularmente, de maneira a gerar os gases 202.
[0078] Cumpre notar que a fonte externa 200 pode ser associada a um tanque de água 100, caso a fonte 200 seja uma célula eletrolíti-ca. Nota-se ainda que a fonte externa 200 é associada eletricamente à uma fonte de alimentação 500, esta podendo ser intermitentemente utilizada, caso haja necessidade. Para iniciar o processo de eletrolise, a fonte de alimentação 500 fornece uma corrente inicial para a fonte externa 200 e, posteriormente, é desligada da fonte externa 200. A fim de manter o processo de eletrolise da fonte externa 200 em operação, um dispositivo gerador de corrente 400, associado ao dispositivo gerador de energia mecânica 300, é diretamente ligado à fonte externa 200. O dispositivo gerador de corrente 400, alternativamente, pode re-alimentar a fonte de alimentação 500.
[0079] Observa-se desta maneira que o processo de geração de gases 201 a partir da fonte externa 200 é continuamente realizado e consequentemente a geração de gases reorganizados e polarizados magneticamente e molecularmente 202 a ser utilizado pelo dispositivo gerador de energia mecânica 300. Nota-se assim que o balanço energético e transformação de energia é continuamente aproveitada dentro do sistema que faz uso do dispositivo potencializador de gases para produção de energia limpa 1.
[0080] Tendo sido descrito o funcionamento básico do sistema objeto da presente invenção, a seguir será descrito em detalhes as características estruturais e funcionais do dispositivo potencializador de gases para produção de energia limpa 1 que potencializam os gases 201 por meio da reorganização e polarização de moléculas, em especial, das moléculas da mistura de gases de oxi-hidrogênio.
[0081] Pode ser observado a partir das figuras 2 e 3, as vistas explodida do dispositivo potencializador de gases para produção de energia limpa 1, ilustrando os elementos que o compõe. Observa-se que o dispositivo 1 compreende uma câmara de expansão 10, uma torre calorífica 20, um núcleo magnético 30 dotado de barramentos 31, um conjunto de dutos de admissão 41, um conjunto de dutos de retorno 42, um invólucro externo 50, uma câmara de distribuição de gases de admissão 51 e uma câmara de distribuição de gases de retorno 52. As câmaras 51, 52 podendo ser confeccionado a partir de aço inoxidável AISI 316, cerâmica, polímeros de engenharia como nylon, ABS, poliéster, outras quaisquer outras ligas metálicas magnéticas ou não magnéticas.
[0082] Em uma configuração preferencial, os elementos que compõe o dispositivo potencializador de gases para produção de energia limpa 1 são confeccionados a partir de materiais totalmente inoxidáveis, tais como o aço inox AISI 316.
[0083] Como pode ser observado a partir das figuras 4A a 4B, os conjuntos de dutos de admissão 41, 42 são dotados, respectivamente, de uma pluralidade de dutos de admissão e de retorno 41a, 42a. Tais dutos 41a, 42a apresentam formatos substancialmente helicoidais e simétricos entre si, estes se se projetando a partir das respectivas flanges de admissão e de retorno 45, 46 e tendo um comprimento proporcional ao do núcleo magnético 30, tal como será melhor explicado adiante.
[0084] Os dutos 41a, 42a, preferencialmente, apresentam um formato substancialmente helicoidal, de maneira que os gases 201 possam intensificar sua interação com um máximo de campos magnéticos 35 gerados pelo núcleo magnético 30. Tal intensificação permitindo a reorganização e polarização magnética e molecular dos gases 201, em especial, dos gases oxi-hidrogênio. A interação sendo ilustrada a partir da figura 9, que ilustra os dutos 41a, 41a penetrando o máximo de campos magnéticos 35 gerados por um dos barramentos 31 do nú- cleo magnético 30, conforme será melhor explicado adiante.
[0085] Os dutos 41a, 42a, em uma configuração preferencial, tendo um diâmetro de aproximadamente 9 mm (milímetros) e um comprimento linear medido das flanges 45, 46 até o final dos dutos 41a, 42a de aproximadamente 360 mm (milímetros), tal comprimento não sendo baseado no perímetro linear dos dutos 41a, 42a (detalhes nas figuras 4A a 4D). Como será detalhado adiante, o comprimento deve ser menor que o do invólucro externo 50 que envolverá os elementos para montar o dispositivo potencializador de gases para produção de energia limpa 1. Ainda em uma configuração preferencial, as flanges 45, 46 tendo um diâmetro externo de aproximadamente 60 mm (milímetros).
[0086] Observa-se que trata-se apenas de uma configuração preferencial, de maneira que tais medidas não estabelecem um caráter limitativo. Dependendo do tipo de dispositivo gerador de energia mecânica 300 ou da fonte externa 200, as dimensões dos elementos acima podem ser, de maneira proporcional, redimensionadas.
[0087] O invólucro externo 50 pode ser confeccionado a partir de aço inoxidável AISI 316, cerâmica, polímeros de engenharia como nylon, ABS, poliéster, outras quaisquer outras ligas metálicas magnéticas ou não magnéticas.
[0088] Observa-se ainda a partir das figuras que as flanges de admissão e de retorno 45, 46 apresentam um formato substancialmente circular e são dotadas de uma pluralidade de ranhuras periferica-mente dispostas 45a, 46a. Esta tendo um diâmetro igual aos dutos de admissão e de retorno 41a, 42a, de maneira que ambos os elementos possam ser apropriadamente associados, tal como será descrito adiante.
[0089] No caso do conjunto de dutos de admissão 41, os dutos de admissão 41a são associados, de maneira intercalada, às respectivas ranhuras da pluralidade de ranhuras perifericamente dispostas 45a.
Mais especificamente, cada duto de admissão 41a se associa a uma ranhura 45a, a ranhura 45a adjacente a este permanecendo livre até a completa montagem do dispositivo 1, tal como será posteriormente descrito.
[0090] De maneira similar, no caso do conjunto de dutos de retorno 42, os dutos de retorno 42a são associados, de maneira intercalada, às respectivas ranhuras da pluralidade de ranhuras perifericamen-te dispostas 46a. Mais especificamente, cada duto de retorno 42a se associa a uma ranhura 46a, a ranhura 46a adjacente a este permanecendo livre até a completa montagem do dispositivo 1, tal como será posteriormente descrito.
[0091] Uma vez formado os conjuntos de dutos de admissão e de retorno 41, 42 e, tendo em vista que eles são dotados da pluralidade de dutos de admissão e de retorno 41a, 42a de formatos substancialmente helicoidais, observa-se que os conjuntos 41, 42 formam uma região substancialmente circular, onde o núcleo magnético 30 será posteriormente disposto concentricamente e adjacentemente aos conjuntos 41,42, tal como será descrito posteriormente.
[0092] Como pode ser observado a partir das figuras 5A a 5C, a câmara de expansão 10 tem um formato substancialmente cilíndrico e, de maneira similar às flanges 45, 46, também apresentam um diâmetro externo de aproximadamente 60 mm (milímetros) e uma pluralidade de ranhuras perifericamente dispostas 10a, 10b, 10c, 10d. As ranhuras 10a, 10b sendo dispostas perifericamente em uma das extremidades da câmara 10 e as ranhuras 10c, 10d na extremidade oposta da câmara 10.
[0093] Preferencialmente, as ranhuras 10b, 10c, 10d tem um diâmetro de aproximadamente 9 mm (milímetros). Por outro lado, a ranhura 10a inicialmente apresenta um diâmetro de 9 mm (milímetros), estreita para um diâmetro de 2,5 mm (milímetros) até entrar em conta- to com uma cavidade da câmara que tem 9 mm (milímetros) de diâmetro. Tal estreitamento e subsequente expansão de diâmetro permite que os gases 201 se expandam internamente na cavidade até seguirem para a ranhura 10c. O número de ranhuras 10a, 10b, 10c, 10d sendo proporcional ao número de dutos de admissão e de retorno 41a, 42a associados às flanges 45, 46.
[0094] Como será detalhado adiante, a câmara de expansão 10 será associada fluidicamente à flange de admissão 45a e, por este motivo, devem apresenta dimensões similares entre si. Neste sentido, observa-se que o diâmetro externo da câmara de expansão 10 será de aproximadamente 60 mm (milímetros) e o comprimento de aproximadamente 80 mm (milímetros).
[0095] Observa-se que se trata apenas de uma configuração preferencial, de maneira que tais medidas não estabelecem um caráter limitativo. Dependendo do tipo de dispositivo gerador de energia mecânica 300 ou da fonte externa 200, as dimensões dos elementos acima podem ser, de maneira proporcional, redimensionadas.
[0096] Com relação às figuras 2 e 3, observa-se que a torre calorífica 20 é, em uma configuração preferencial, associada concentrica-mente à superfície externa da câmara de expansão 10. Em uma configuração preferencial, a torre calorífica 20 tem dimensões similares às observadas na câmara de expansão 10. A torre calorifica 20 podendo ser uma resistência elétrica, transferência térmica por indução, vapor ou qualquer ou meio capaz de aquecer sua superfície, transmitir energia térmica para a câmara 10 e consequentemente para o interior da câmara 10. A torre calorífica 20, em uma configuração preferencial, sendo configurada para aquecer até atingir uma faixa entre 40 e 60 °C (graus Celsius).
[0097] Como pode ser observado a partir das figuras 6A a 6E, as câmaras de distribuição de gases de admissão e retorno 51, 52 são dotadas de uma face substancialmente côncava e, portanto, semicircular, enquanto a face oposta é substancialmente plana dotada de uma pluralidade de cavidades para alojar as associações entre os dutos 41a, 42a, tal como será posteriormente descrito. O número de cavidades sendo proporcional ao número de dutos de admissão e de retorno 41a, 42a associados às flanges 45, 46.
[0098] Em uma configuração preferencial, a face plana das câmaras de distribuição de gases de admissão e retorno 51, 52 tem um diâmetro de aproximadamente 75 mm (milímetros) e uma largura de aproximadamente 25 mm (milímetros). O diâmetro sendo suficiente para associar corretamente a câmara de distribuição de gases de admissão 51 a flange de retorno 46 e para associar corretamente a câmara de expansão 10 à câmara de distribuição de gases de retorno 52.
[0099] As câmaras de distribuição de gases de admissão e de retorno 51, 52 sendo ainda dotadas de uma entrada 51a e de uma saída 52a. A entrada 51a e a saída 52a sendo, respectivamente, associadas fluidicamente à fonte externa 200 e ao dispositivo gerador de energia mecânica 300, tal como será adiante descrito. Em uma configuração preferencial, a entrada e saída 51a, 52a tendo um diâmetro de aproximadamente 22 mm (milímetros). Observa-se que se trata apenas de uma configuração preferencial, de maneira que tais medidas não estabelecem um caráter limitativo. Dependendo do tipo de dispositivo gerador de energia mecânica 300 ou da fonte externa 200, as dimensões dos elementos acima podem ser, de maneira proporcional, redimensi-onadas.
[00100] Como pode ser observado a partir das figuras 7A e 7B, o núcleo magnético 30 apresenta um formato substancialmente cilíndrico e tendo um comprimento proporcionalmente igual ao comprimento linear dos dutos 41a, 42a. Em uma configuração preferencial, o núcleo magnético 30 apresenta um diâmetro de aproximadamente 32 mm (milímetros), tal dimensão sendo proporcional à região substancialmente circular formada pelos conjuntos de admissão e de retorno 41, 42, de maneira que dutos de admissão e de retorno 41a, 42a se estendam helicoidalmente e adjacentemente em torno da superfície externa do núcleo magnético 30. Ademais, conforme anteriormente descrito, o núcleo magnético 30 é disposto concentricamente aos conjuntos 41, 42 tal como ilustrado nas vistas explodidas das figuras 2 e 3.
[00101] Ainda em uma configuração preferencial, observa-se a partir das figuras 7A e 7B que o núcleo magnético 30 é dotado de ao menos uma cavidade substancialmente circular que se estende ao longo de todo comprimento do núcleo 30.
[00102] Em uma configuração preferencial, o núcleo magnético 30 é dotado de três cavidades estando dispostas de maneira alternada entre si, formando um ângulo de aproximadamente 120° (graus) entre os centros das mesmas. As cavidades tendo um diâmetro de aproximadamente 32 mm (milímetros), capaz de receber individualmente um barramento magnético 31 cada.
[00103] Quando em operação, cada um dos barramentos 31 é configurado para gerar campos magnéticos 35 alternados entre si, de maneira que estes sejam capazes de reorganizar e polarizar magneticamente e molecularmente os gases 201 que passam no interior dos dutos 41a, 42a.
[00104] Mais especificamente, a aplicação de campo magnético nos fluxos de gases que passam no interior dos dutos 41a, 42a, juntamente com os dutos 41a, 42a de formato substancialmente helicoidal, permite que os gases 201 possam intensificar sua interação com um máximo de campos magnéticos 35 gerados pelos barramentos 31 do núcleo magnético 30. A interação sendo ilustrada a partir da figura 9, que ilustra os dutos 41a, 41a penetrando o máximo de campos mag- néticos 35 gerados por um dos barramentos 31 do núcleo magnético 30, conforme será melhor explicado adiante.
[00105] Tal intensificação permite a formação de um feixe coerente de fluxo de gases 201, em especial oxi-hidrogênio, que permite a reorganização e polarização magnética e molecular dos gases 201. Tal feixe sendo formado para que o fluxo de gases 201 seja organizado, consequentemente tornando a mistura de gases 202 mais eficiente, aumentando substancialmente a eficiência e rendimento dos gases 202 frente às técnicas conhecidas no estado da técnica.
[00106] O núcleo magnético 30 e os barramentos 31 são confeccionados a partir de aço inoxidável, imãs de metais de terras raras (tal como neodímio), ferrite ou quaisquer outros elementos capazes de gerar um campo magnético, eletroimãs, tal como imãs não permanentes, meios eletromagnéticos ou quaisquer outros meios conhecidos no estado da técnica capazes de geração de campo magnético.
[00107] Em uma configuração preferencial, e tal como mostrado em detalhes a partir da figura 8 e 9, os três barramentos 31 do núcleo magnético 30 são dotados de uma pluralidade de elementos magnéticos 31a e lacunas 31b. Os elementos magnéticos 31a sendo preferencialmente confeccionados a partir de imãs de metais de terras raras (tal como neodímio) ou qualquer tipo de material capaz de gerar campos magnéticos. Em uma configuração preferencial, os elementos magnéticos 31a têm um diâmetro de aproximadamente 20 mm (milímetros) e largura de 16 mm (milímetros).
[00108] Os elementos magnéticos 31a são dispostos de maneira intercalada com as lacunas 31b, de maneira a criar uma sequência de polarização do tipo +-/-+/+-/-+/-+/-+/-+/+-/-+/+-/-+/-+/+-/+-. Tal sequência mostrando a melhor intensificação de interação dos gases 201 no interior dos dutos 41a, 42a com um máximo de campos magnéticos 35 gerados pelos três barramentos 31 do núcleo magnético 30. O núcleo magnético 30 sendo capaz de gerar um campo magnético 35 de intensidade de 9,5 MGO (igual a intensidade dos imãs neodímio utilizados) em seu interior e em sua parte mais externa chegando a 15 MGO na superfície externa do núcleo magnético 30.
[00109] A configuração acima citada proporciona uma alta entre os dutos 41a, 41a e o máximo de campos magnéticos 35 gerados pelo núcleo magnético 30, permitindo assim uma alta eficiência na formação do feixe coerente de fluxo de gases 201, em especial oxi-hidrogênio, e alta reorganização e polarização magnética e molecular dos gases 201, conforme será melhor explicado adiante.
[00110] Observa-se que se trata apenas de uma configuração preferencial, de maneira que o número de cavidades e de barramentos 31 podem variar dependendo do dimensionamento do dispositivo 1, Ademais, as medidas supracitadas não estabelecem um caráter limitativo, estas dependendo do tipo de dispositivo gerador de energia mecânica 300 ou da fonte externa 200, as dimensões dos elementos acima podem ser, de maneira proporcional, redimensionadas.
[00111] Pode ser observado que os elementos que compõe o dispositivo 1 acima descrito podem ser confeccionados através de diferentes métodos construtivos e a partir de diferentes tipos de materiais. Ademais, os elementos acima expostos que compõe o dispositivo 1 podem ser modularmente associados, por meio da associação dos elementos individualmente ou por meio da associação de blocos formados pelos elementos do dispositivo 1.
[00112] Agora será descrito como todos os elementos acima descritos são associados, de maneira a montar o dispositivo potencializador de gases para produção de energia limpa 1.
[00113] A montagem do dispositivo 1 se dá a partir da inserção dos barramentos magnéticos 31 nas cavidades do núcleo magnético 30. Cumpre notar que os barramentos 31 permanecem hermeticamente selados quando no interior das cavidades, de maneira que não haja a invasão de nenhum corpo estranho.
[00114] Após a associação acima descrita, os conjuntos de admissão e de retorno de gases 41, 42 são dispostos concentricamente ao núcleo magnético 30, de maneira que a pluralidade de dutos de admissão e de retorno 41a, 42a se estendam helicoidalmente e adjacentemente em torno da superfície externa do núcleo magnético 30.
[00115] Observa-se que as pluralidades de ranhuras perifericamen-te dispostas 45a, 46a dos conjuntos de admissão e de retorno 41, 42, que permanecem livres (tal como descrito anteriormente), receberam, respectivamente, os dutos de retorno 42a e os dutos de admissão 41a. Desta maneira, observa-se que os conjuntos de admissão e de retorno 41, 42 serão associados operativamente entre si, de tal forma que as flanges de admissão e de retorno 45, 46 fixem tantos os dutos de admissão 41 como os dutos de retorno 42.
[00116] Após a etapa acima, a flange de admissão 45 é associada fluidicamente e mecanicamente à câmara de expansão 10, tal associação sendo realizada por meio da associação entre a pluralidade de ranhuras perifericamente dispostas 45a da flange de admissão 45 e a pluralidade de ranhuras perifericamente dispostas 10a, 10b da câmara de expansão 10.
[00117] Posteriormente, a torre calorífica 20 é associada concentricamente à superfície externa da câmara de expansão 10, de maneira que esta seja capaz de transmitir energia térmica para o interior da dita câmara 10.
[00118] A flange de retorno 46 é então associada fluidicamente e mecaniamente à câmara de distribuição de gases de admissão 51, por meio da associação entre a pluralidade de ranhuras perifericamente dispostas 46a da flange 46 e a pluralidade de cavidades da câmara de distribuição de gases de admissão 51. Observa-se que tal associação fluídica é estabelecida para que os dutos de admissão e retorno 41a, 42a que estão adjacentes entre si na flange de retorno 46 se associem fluidicamente por meio da cavidades da câmara de distribuição de gases de admissão 51, de maneira que o fluxo de gases 201 flua de um duto para o outro. Cumpre destacar que apenas um único duto de entrada da pluralidade de dutos de admissão 41a permanece desassoci-ado fluidicamente dos demais dutos na flange de retorno 45. Isto porque o único duto de entrada da pluralidade de dutos de admissão 41a é associado fluidicamente à entrada 51a da câmara de distribuição de gases de admissão 51, a entrada 51a sendo posteriormente associada fluidicamente à fonte externa 200 para recepção dos gases 201.
[00119] De maneira similar, a câmara de expansão 10 é associada fluidicamente e mecanicamente à câmara de distribuição de gases de retorno 52. Observa-se que tal associação fluídica é estabelecida para que os dutos de admissão e retorno 41a, 42a que estão adjacentes entre si na câmara de expansão 10 se associem fluidicamente por meio da associação entre a pluralidade de ranhuras perifericamente dispostas 10c, 10d e pluralidade de cavidades da câmara de distribuição de gases de retorno 52, de maneira que o fluxo de gases 202 flua de um duto para o outro.
[00120] Cumpre destacar que apenas um único duto de saída da pluralidade de dutos de retorno 42a permanece desassociado fluidicamente dos demais dutos na câmara de expansão 10. Isto porque o único duto de saída da pluralidade de dutos de retorno 42a é associado fluidicamente à saída 52a da câmara de distribuição de gases de retorno 52, a saída 52a sendo posteriormente associada fluidicamente ao dispositivo gerador de energia mecânica 300 que utilizará os gases reorganizados e polarizados magneticamente e molecularmente 202.
[00121] Ademais, nota-se que todos os elementos acima são con-centricamente e operativamente associados ao invólucro externo 50, este tendo por objetivo selar todos os elementos que compõe o dispositivo potencializador de gases para produção de energia limpa 1. O invólucro externo 50 em conjunto com as câmaras de distribuição de gases de admissão e de retorno 52 permitindo um perfeito selamento hermético em relação ao ambiente exterior, de maneira que não haja a invasão de nenhum corpo estranho e tampouco que os gases 201,202 reorganizados e polarizados magneticamente e molecularmente escapem do dispositivo 1. Tal característica permitindo um rendimento bastante alto do dispositivo 1 ao ser acoplado à fonte externa 200 e ao dispositivo gerador de energia mecânica 300.
[00122] Adicional mente, o dispositivo potencializador de gases para produção de energia limpa 1 pode compreender válvulas de retenção de fluxo de gás anti-explosão (não mostrado).
[00123] Uma vez montado/selado o dispositivo potencializador de gases para produção de energia limpa 1, observa-se que o conjunto de dutos de admissão 41 estabelece a comunicação fluídica com a câmara de expansão 10 e a comunicação térmica com a torre calorífica 20, a câmara de expansão 1 estabelecendo uma comunicação fluídica com o conjunto de dutos de retorno 42, o conjunto de dutos de retorno 42 estabelecendo uma comunicação fluídica com o conjunto de dutos de admissão 41.
[00124] Os gases 201 provenientes de uma fonte externa 200 são injetados no único duto de entrada da pluralidade de dutos de admissão 41a, através da entrada 51a da câmara de distribuição de gases de admissão 51, os gases 201 alternadamente estabelecendo fluxos entre os dutos de admissão 41a do conjunto de dutos de admissão 41 e os dutos de retorno 42a do conjunto de dutos de retorno 42 e vice-versa.
[00125] Observa-se que os gases 201, que fluem através dos dutos de admissão 41a, estabelecem uma máxima interação com o máximo de campos magnéticos 35 gerados pelos barramentos 31 do núcleo magnético 30, de maneira que feixes coerentes de fluxo de gases 201, em especial oxi-hidrogênio, são formados. Tal interação e intensificação do máximo de campos magnéticos permitindo uma constante reorganização e polarização magnética e molecular.
[00126] Os gases reorganizados e polarizados magneticamente e molecularmente fluindo através da câmara de expansão 10 e da torre calorífica 20, de maneira que os gases 202 reduzam sua a pressão, aumentem seu volume e temperatura. Com uma pressão reduzida, maior volume e temperatura os gases 202, em especial e em uma configuração preferencial, o oxi-hidrogênio não volta a sua forma líquida, sendo possível prosseguir com o processo de reorganização e polarização magnética e molecular dos gases 201.
[00127] Após a passagem através da câmara de expansão 10 e da torre calorífica 20, os gases 202 voltam por meio dos dutos de retorno 42a até a câmara de distribuição de gases de retorno 52 que permite que o fluxo de gases 202 volte para os dutos de admissão 41a e que o processo acima seja reiniciado.
[00128] O processo de constante reorganização e polarização magnética e molecular dos gases 201, 202, ocasionando uma redução de pressão, aumento de volume e temperatura, retorno dos gases e constante reorganização e polarização magnética e molecular e vice-versa sendo realizada uma pluralidade de vezes. Cumpre destacar que o número de vezes que as etapas são realizadas é diretamente proporcional ao número de dutos 41a, 42a utilizados no dispositivo po-tencializador de gases para produção de energia limpa 1.
[00129] Tendo sido realizadas inúmeras vezes as etapas acima, observa-se que os gases reorganizados e polarizados magneticamente e molecularmente 202 fluem até um único duto de saída da pluralidade de dutos de retorno 42a e, posteriormente, até a saída 52a da câmara de distribuição de gases de retorno 52 para serem utilizados pelo dispositivo gerador de energia mecânica 300.
[00130] Com base no acima exposto, observa-se que as etapas essenciais do processo acima podem ser vistas baixo: [00131] - dispor conjuntos de dutos de admissão e de retorno 41,42 helicoidalmente e adjacentemente em torno de uma superfície externa de um núcleo magnético 30;
[00132] - estabelecer uma comunicação fluída entre o conjunto de dutos de admissão 41 com uma câmara de expansão 10 e uma comunicação térmica com uma torre calorífica 20;
[00133] - estabelecer uma comunicação fluídica entre a câmara de expansão 10 e o conjunto de dutos de retorno 42;
[00134] - estabelecer uma comunicação fluídica entre o conjunto de dutos de retorno 42 e o conjunto de dutos de admissão 41;
[00135] - injetar, por meio de um único duto de entrada do conjunto de dutos de admissão 41, os gases 201;
[00136] - alternadamente estabelecer fluxos do conjunto de dutos de admissão 41 para o conjunto de dutos de retorno 42 e vice-versa;
[00137] - reorganizar e polarizar molecularmente, por meio do núcleo magnético 30, os gases 201 que fluem ao estabelecer os fluxos estabelecidos entre o conjunto de dutos de admissão 41 e o conjunto de dutos de retorno 42 e vice-versa;
[00138] - guiar os gases reorganizados e polarizados magneticamente e molecularmente 202 até um único duto de saída do conjunto de dutos de retorno 42.
[00139] Tal como amplamente descrito no presente relatório, cumpre novamente destacar que dependendo do tipo de dispositivo gerador de energia mecânica 300 ou da fonte externa 200, as dimensões dos elementos que compõe o dispositivo 1 podem ser, de maneira proporcional, redimensionadas.
[00140] Tendo sido descrito um exemplo de concretização preferido, deve ser entendido que o escopo da presente invenção abrange outras possíveis variações, sendo limitado tão somente pelo teor das reivindicações apenas, aí incluídos os possíveis equivalentes.
REIVINDICAÇÕES

Claims (13)

1. Dispositivo potencializador de gases para produção de energia limpa (1) caracterizado pelo fato de que compreende: uma câmara de expansão (10); uma torre calorífica (20); um núcleo magnético (30); um conjunto de dutos de admissão (41); e um conjunto de dutos de retorno (42), os conjuntos de dutos de admissão e de retorno (41, 42) tendo uma região para receber o núcleo magnético (30), os conjuntos de dutos de admissão e de retorno (41,42) sendo concêntricos ao núcleo magnético (30), os conjuntos de dutos de admissão e de retorno (41, 42) sendo dotados de uma pluralidade de dutos de admissão e de retorno (41a, 42a) que se estendem helicoidalmente e adjacentemente em torno da superfície externa do núcleo magnético (30), o conjunto de dutos de admissão (41) estabelecendo uma comunicação fluídica com a câmara de expansão (10) e uma comunicação térmica com a torre calorífica (20), a câmara de expansão (10) estabelecendo uma comunicação fluídica com o conjunto de dutos de retorno (42), o conjunto de dutos de retorno (42) estabelecendo uma comunicação fluídica com o conjunto de dutos de admissão (41), de maneira que: os gases (201) são injetados em um único duto de entrada da pluralidade de dutos de admissão (41a), os gases (201) alternada-mente estabelecendo fluxos entre os dutos de admissão (41a) do conjunto de dutos de admissão (41) e os dutos de retorno (42a) do conjunto de dutos de retorno (42) e vice-versa, os gases (201), ao estabelecer os fluxos, sendo reorganizados e polarizados magneticamente e molecularmente por meio do núcleo magnético (30), os gases reorganizados e polarizados magneticamente e molecularmente (202) fluindo até um único duto de saída da pluralidade de dutos de retorno (42a).
2. Dispositivo potencialízador de gases para produção de energia limpa (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de aue o núcleo magnético (30) é dotado de três barramentos magnéticos (31), os barramentos (31) sendo dotados de elementos magnéticos (31a) de imãs de metais de terras raras e de lacunas (31 b) dispostos em seu interior, os barramentos magnéticos (31) sendo dispostos de maneira alternada entre si e configurados para gerar diferentes campos magnéticos alternados.
3. Dispositivo potencialízador de gases para produção de energia limpa (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 2, caracterizado pelo fato de aue os conjuntos de dutos de admissão e de retorno (41, 42) de formatos helicoidais são dimensionados para intensificar a interação entre os gases (201) na pluralidade de dutos de admissão e de retorno (41a, 42a) com um máximo de campos magnéticos gerados pelo núcleo magnético (30).
4. Dispositivo potencialízador de gases para produção de energia limpa (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de aue a câmara de expansão (10) e a torre calorífica (20) são configuradas para reduzir a pressão, aumentar o volume e temperatura dos gases (201,202).
5. Dispositivo potencialízador de gases para produção de energia limpa (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado oelo fato de que os gases (201) injetados no único duto de entrada da pluralidade de dutos de admissão (41a) são provenientes de uma fonte externa (200).
6 Dispositivo potencialízador de gases para produção de energia limpa (1), de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que a fonte externa (200) é uma célula eletrolítica configurada para produzir gases (201) compreendendo oxi-hidrogênio.
7. Dispositivo potencializador de gases para produção de energia limpa (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de aue os gases reorganizados e polarizados magneticamente e molecularmente (202) no único duto de saída da pluralidade de dutos de retorno (42a) são utilizados por um dispositivo gerador de energia mecânica (300).
8. Dispositivo potencializador de gases para produção de energia limpa (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os conjuntos de dutos de admissão e retorno (41, 42) são dotados, respectivamente, de flanges de admissão e de retomo (45, 46) tendo uma pluralidade de ranhuras perifericamente dispostas (45a, 46a).
9. Dispositivo potencializador de gases para produção de energia limpa (1), de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que a pluralidade de ranhuras perifericamente dispostas (46a) da flange de retorno (46) associa fluidicamente os dutos de admissão e retomo (41a, 42a) que estão adjacentes entre si, de maneira que o único duto de entrada da pluralidade de dutos de admissão (41a) permaneça desassociado fluidicamente dos demais dutos na flange de retomo (46).
10. Dispositivo potencializador de gases para produção de energia limpa (1), de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de aue a pluralidade de ranhuras perifericamente dispostas (45a) da flange de admissão (45) é associada fluidicamente à ranhuras perifericamente dispostas (10a, 10b) da câmara de expansão (10).
11. Dispositivo potencializador de gases para produção de energia limpa (1), de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pe- Io fato de que a pluralidade de ranhuras periférica mente dispostas (10c, 10d) da câmara de expansão (10) associa fiuidicamente os dutos de admissão e retorno (41a, 42a) que estão adjacentes entre si, de maneira que o único duto de saída da pluralidade de dutos de retorno (42a) permaneça desassociado fiuidicamente dos demais dutos na flange de admissão (45) e na câmara de expansão (10).
12. Dispositivo potencializador de gases para produção de energia limpa (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 12, caracterizado pelo fato de que as flanges de admissão e retomo (45, 46), são associadas fiuidicamente, respectivamente, à câmara de expansão (10) e a uma câmara de distribuição de gases de admissão (51), a câmara de expansão (10) sendo associada fiuidicamente à uma câmara de distribuição de gases de retorno (52).
13. Dispositivo potencial izador de gases para produção de energia limpa (1), de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de aue as câmaras de distribuição de gases de admissão e retorno (51, 52) são dotadas de cavidades para alojar as associações fluídicas entre os dutos adjacentes, as câmaras (51, 52} tendo uma entrada e saída para passagem dos únicos dutos de entrada e de saída da pluralidade de dutos de admissão e retorno (41a, 42a).
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