BR0102527B1 - bandagem de elastÈmero reforçada por um elemento compósito retilìneo de tipo monofilamentar, e, elemento compósito retilìneo de tipo monofilamentar. - Google Patents

bandagem de elastÈmero reforçada por um elemento compósito retilìneo de tipo monofilamentar, e, elemento compósito retilìneo de tipo monofilamentar. Download PDF

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Description

"Bandagem de elastômero reforçada por um elementoCOMPÓSITO RETILÍNEO DE TIPO MONOFIL AMENT AR, E,ELEMENTO COMPÓSITO RETILÍNEO DE TIPO MONOFILAMENTAR"
A invenção refere-se a um pneumático ou a uma roda elásticanão pneumática em elastômero reforçado. A invenção visa especialmente asubstituição de cabos, especialmente os de aço ou de aramida utilizados parareforçar pneumáticos, um novo elemento de reforço.
Um elemento de escolha, largamente utilizado para reforçar ospneumáticos é o cabo de aço. Sabe-se que a técnica de cabeamento permiteque o elemento de reforço alcance raios de curvatura relativamente baixospermitindo ao mesmo tempo que este suporte grandes solicitações. Umgrande número de fios elementares de pequena seção é reunido de maneiraque, apesar de uma seção acumulada suficientemente alta para atingir opotencial de resistência procurado, cada seção individual permanecesuficientemente fraca para permitir pequenos raios de curvatura sem atingirdeformações plásticas permanentes.
O recurso a uma montagem de elementos de pequena seçãotambém permite no caso do aço limitar a rigidez de flexão. A rigidez deflexão é o produto do módulo de Young pelo momento de inércia da seção.
Muitos outros materiais são utilizados, especialmentemateriais têxteis. Pode-se citar o rayon, o Nylon ou para citar um materialmais moderno, a aramida. Porém a maior parte das utilizações não permitemevitar que se deva reunir diversos fios de pequena seção para poder conseguirdesempenhos de transmissão de esforços e de capacidade de deformaçãonecessários. Infelizmente, o fato de recorrer a uma montagem, maisfreqüentemente por torção no caso do material têxtil, limita as propriedadesde módulo em extensão e não confere nenhuma ou então confere poucarigidez de flexão à montagem. Ao contrário, o tamanho microscópico dosfilamentos elementares que constituem os produtos têxteis fiados permite sesubmeter a raios de curvatura relativamente pequenos. Se, na cinta de umpneu radial, os produtos têxteis torcidos provocam um ganho de pesobenéfico a certos aspectos da resistência à rodagem e eliminam os problemasde corrosão, sua falta de rigidez em flexão e em certos casos de módulo deextensão, não permite garantir a excelente estabilidade de direcionamento e aresistência ao desgaste da cinta de aço.
Em lugar dos elementos de reforço de aço, já foi proposto, porexemplo, no pedido de patente EP 0.475.745, utilizar um elemento compósitolongilíneo têxtil que tem essencialmente as características a seguir: oelemento longilíneo deve ser de forma elíptica ou retangular; ele compreendefibras escolhidas entre a aramida, o vidro, o P.V.A. e o carbono; o móduloinicial de extensão da resina de impregnação utilizada não deve ultrapassar1,5 GPa. O critério de seleção destas fibras proposto é uma tenacidadeelevada (força de ruptura específica), superior a 15 g / denier (ou 136 g/tex).Entretanto, a aramida, o P.V.A. e parcialmente o carbono, ao contrário dovidro, apresentam uma fraqueza intrínseca notória de resistência àcompressão. Este inconveniente se manifesta especialmente na aplicaçãodesta fibras de reforço dos pneumáticos e provém de sua fraqueza notória deresistência à compressão. Sem dúvida para tentar servir de paliativo a esteinconveniente, é proposto associar estas fibras a uma resina de baixa rigidez,o que para uma dada curvatura imposta ao elemento compósito longilíneo,solicita menos o dito elemento. Esta escolha traz entretanto alguns problemaspois não se pode garantir suficientemente, durante toda a vida do pneumático,uma resistência à compressão suficiente para elementos de reforço de cinta,fortemente solicitados em flexão particularmente nas bordas das lonas detriangulação na cinta.
Para aumentar a rigidez de flexão, pode-se fazer apelo aprodutos têxteis poliméricos de alto módulo de Young sob forma demonofilamentos, por exemplo, monofilamentos de aramida de um diâmetroda ordem do décimo de milímetro ou de alguns décimos de milímetro etransformá-los em cabos imitando-se fios de aço. A título de ilustração,citemos a patente WO 92 / 12018. Entretanto, o limite muito baixo críticointrínseco de compressão deste tipo de produto, definido como a deformaçãomáxima em compressão antes do colapso da estrutura, torna a montagemmuito frágil em relação a solicitações em compressão. Pode resultar dai umadegradação rápida e irreversível em compressão das montagens. Dai a grandedificuldade de utilizar algo que não seja o aço para lonas de triangulação nacinta dos pneumáticos, pois o desvio de um pneu provoca uma flexão sobre aborda da cinta situada sob a face de rodagem, o que solicita em compressãocertas partes dos elementos de reforço.
Uma outra maneira de utilizar as fibras têxteis com altomódulo e alta tenacidade (fibras de aramida, de poliéster aromático - porexemplo Vectran-, polibenzobisoxazol) consiste em realizar um compósitounidirecional longilíneo utilizado sem cabeamento ou operação equivalente.De acordo com o teor em volume do elemento de reforço, é possível se obterum módulo de Young superior ao de um fio têxtil retorcido. O módulo deflexão é muito próximo do módulo de extensão e existe uma verdadeirarigidez de flexão, modulável em função da escolha do tamanho e da forma daseção. Tais produtos têm entretanto uma fraqueza intrínseca em compressão,ou seja um baixo esforço de ruptura em compressão ligado à utilização defibras têxteis que elas mesmas têm um baixo até mesmo muito baixo limitecrítico de deformação em compressão. Ora sabe-se que um emprego de umreforço de cinta para pneumáticos radiais requer uma capacidade suficientedo elemento de reforço de resistir à compressão.
O objetivo da invenção é propor um pneumático de pesomínimo, que tenha excelentes propriedades de direcionamento e dedurabilidade, utilizando-se elementos compósitos longilíneos. Em particular,a invenção propõe substituir os cabos de aço da cinta por elementoscompósitos longilíneos de aspecto monofilamentar ou seja sem a necessidadede cabeamento.
A invenção refere-se portanto a uma bandagem de elastômeroque envolve elementos de reforço, no qual um elemento de reforço pelomenos é um elemento compósito longilíneo de aspecto monofilamentar, queenvolve fibras técnicas sensivelmente simétricas, as ditas fibras estando emgrandes comprimentos, as ditas fibras estando impregnadas em uma resinatermoendurecida que tem um módulo inicial de extensão que vale pelo menos2,3 GPa, no qual as ditas fibras são todas paralelas entre si, o dito elementocompósito longilíneo tendo uma deformação elástica em compressão pelomenos igual a 2%, que tem em flexão um esforço de ruptura em compressãosuperior ao esforço de ruptura em extensão.
Verifica-se que as fibras de vidro são particularmente bemconvenientes. Certas fibras de carbono com baixo módulo de Young tambémpodem ser convenientes. Pode-se também utilizar um conjunto híbrido queenvolve fibras de vidro. De preferência, a resina termoendurecida tem umatemperatura de transição vítrea Tg superior a 130°C. Vantajosamente, omódulo inicial de extensão da resina termoendurecida vale pelo menos 3GPa. De preferência, o dito elemento composições longilíneo tem umadeformação elástica em compressão pelo menos igual a 3%.
Designa-se por "bandagem" tanto os pneumáticos concebidospara funcionar sob uma certa pressão de enchimento nominal como as rodaselásticas não pneumáticas (chamadas comumente "non pneumatic tyres")
A invenção permite por exemplo substituir, nas duas lonassuperpostas normalmente presentes na cinta, os cabos de aço por elementoscompósitos longilíneos.
A figura 1 anexa ilustra um pneumático reforçado comoproposto pela presente invenção.
Na passagem, mencionemos que o dito elemento compósitolongilíneo, após ter sido fabricado por exemplo por extrusão com tração,pode ser recoberto de uma camada adesiva, por exemplo de uma camada decola de resorcinol formaldeído látex (RFL), a fim de permitir uma boa adesãoa um elastômero vulcanizável com enxofre, como bem sabido por si.
A figura anexa ilustra uma aplicação particularmenteinteressante, mas não limitativa, a um pneumático 10 para veículo de turismo,que envolve uma face de rodagem 13, dois flancos 12, uma carcaça radial 14ancorada de um lado e do outros em um aro de roda 11. Um elementocompósito longilíneo do tipo monofilamentar, que tem as propriedadesindicadas, reforça a parte do pneumático situada sob a face de rodagem 13.
Nesta aplicação em particular, o dito elemento compósitolongilíneo está disposto em pedaços 15 paralelos que vão de um flanco aooutro flanco, os pedaços estando dispostos em pelo menos duas lonassobrepostas radialmente, os pedaços estando dispostos em ângulos de sinaiscontrários de uma lona à outra. Nesta aplicação às lonas que formam umatriangulação com a carcaça radial, o valor absoluto do dito ângulo estátipicamente compreendido entre 60° e 10°.
Para suportar sem danos de pequenos raios de curvatura, porexemplo característicos do trabalho das lonas de triangulação da cinta de umpneumático, é preciso encontrar uma boa combinação entre as propriedadesda resina, do elemento de reforço e do tamanho da seção do compósitolongilíneo. Um certo nível de capacidade à deformação em extensão da fibranão é suficiente para garantir ao compósito em flexão um desempenho àaltura do alongamento na ruptura em extensão. Os melhores resultados emflexão do compósito, em termo de deformações relativas, são obtidos com asfibras que apresentam propriedades mecânicas equilibradas em tração e emcompressão. A fibra de vidro entra nesta categoria.
Fez-se a escolha de uma fibra técnica dita sensivelmentesimétrica, ou seja bastante equilibrada em tração e em compressão, o que lheconfere um comportamento bastante simétrico em solicitação por flexõesalternadas e assim uma boa resistência. Com uma fibra mal equilibrada emtração e em compressão, por exemplo aramida, encontra-se imediatamente,em compressão do compósito, a fraqueza em compressão da fibra têxtil.
Além disso, a resina deve ser escolhida para fornecer emquaisquer circunstâncias suficientemente de coesão entre as fibras têxteis.Convém que a resina garanta a qualquer momento suficiente coesão entre asfibras para evitar um colapso rápido em compressão após uma microflambagem das fibras na resina.
De preferência, o elemento compósito longilíneo utilizado étal que o módulo inicial de extensão valha pelo menos 30 GPa e o esforço deruptura em compressão valha pelo menos igual a 0,7 GPa.
As resinas vinil-ésteres ou as epóxis correspondem bem aosdesejos expressos acima. O alongamento em ruptura da resina é depreferência também escolhido em função do potencial de deformação dasfibras. A fibra de vidro "E" ou "R" que tem um alongamento em ruptura emextensão e em compressão conseqüente, é possível utilizar elementoscompósitos longilineos de aspecto monofilamentar de seção grande, daordem do milímetro se a forma for cilíndrica, garantindo ao mesmo tempoum, raio de curvatura mínimo perfeitamente compatível com as deformaçõesda cinta. Isto provoca uma rigidez de flexão suficiente para evitar, porocasião de solicitações em alto desnível, flambagens locais destrutivas. Afibra de vidro Έ" oferece um bom compromisso entre o preço de custo e aspropriedades mecânicas. Isto não exclui a utilização da fibra de vidro "R"para aplicações mais exigentes. O teor de fibras é vantajosamentecompreendido entre 30% e 80% da massa global do elemento compósitolongilíneo. De preferência, as fibras são fibras de vidro e o teor de fibras estácompreendido entre 50% e 80% da massa global do elemento compósitolongilíneo. A densidade é de preferência inferior a 2,2 e está vantajosamentecompreendida entre 1,4 e 2,05.
Pode-se fabricar vantajosamente um tal elemento compósitolongilíneo continuamente por extrusão com tração. É uma técnica conhecidapara permitir obter fibras longas. Trata-se de desenrolar as fibras decomprimento ilimitado e de mergulhá-las em um banho de resina paragarantir a impregnação das mesmas. Em seguida, puxa-se através de umafieira aquecida, depois através de um recinto aquecido onde se efetua apolimerização. Pode-se desta maneira estirar em grande comprimento econtinuamente produtos de seção qualquer, ditada pela forma da fieira,chamados "elementos compósitos longilíneos de aspecto monofilamentar" oumais simplesmente "elementos compósitos longilíneos" no presente relatório.Foi utilizada a palavra " monofilamentar" por oposição ao conceitotecnológico de "atado" ou "retorcido". De fato o elemento compósitolongilíneo, visto em seção, envolve numerosos filamentos elementosmergulhados em uma resina que, polimerizada, confere ao produto umaspecto de um filamento único.
Para a fabricação, parte-se de um filamento (ou "roving") queenvolve em geral um grande número (da ordem de várias centenas) defilamentos elementares de um diâmetro de alguns microns, estes filamentosestando todos lado a lado, portanto sensivelmente paralelos entre si, emsobreposição aproximada. Se com efeito for impossível garantir um arranjodos filamentos absolutamente perfeitamente em paralelo, quer-se indicar pelaexpressão "sensivelmente paralelos entre si" que não se trata de um filamentoatado ou de um trançado e que os filamentos estão dispostos paralelamente, àprecisão geométrica do arranjo aproximado.
Uma outra possibilidade conhecida, adaptada especialmente àfabricação descontínua de pedaços de elemento compósito longilíneo,consiste em dispor as fibras como se deseja em um molde, a aplicar vácuo eenfim a impregnar as fibras pela resina. O vácuo permite uma impregnaçãobastante eficaz das fibras. A patente US 3.730.678 ilustra esta tecnologia deimpregnação.
Após se ter lembrado que a rigidez de flexão é definida pelaequação R = E*I onde E é o módulo de Young elo momento de inércia daseção, na comparação de um elemento compósito longilíneo de acordo com ainvenção e de um elemento de reforço do tipo cabo de aço, o aspecto maciço(por oposição a um elemento de reforço torcido) permite oferecer ummomento de inércia de grande seção, que compensa um módulo de Youngpara o elemento compósito longilíneo à base de fibras de vidrointrinsecamente mais fraco que para um cabo de aço. Entretanto, em virtudedas grandes deformações elásticas em tração e em compressão do elementocompósito longilíneo, o aspecto maciço não é redibitório para os raios decurvatura relativamente moderados alcançados em particular no reforço dospneumáticos.
Comparou-se um elemento compósito longilíneo a um cabo deaço na aplicação ao reforço sob a face de rodagem de um pneumático. Areferência para esta comparação é um cabo de aço 6,23 NF. Sua rigidez "R"vale: R = a aproximadamente 160 Newton*mm2. Neste exemplo, o cabo nãofretado é composto de 6 fios de 0,230 mm de diâmetro. O momento deinércia da montagem vale, em valor apropriado, 6 vezes o momento deinércia de cada fio elementar (ver "Platt, M. M., Klein, W. G. e Hamburger,W. J., Textile Research Journal 29, 627 (1959)"). A rigidez de um elementocompósito longilíneo de 0,9 mm de diâmetro, que tem um teor de massa defibras de 76% (ou massa de filamentos) e um módulo de Young de 40000MPa é: R = a aproximadamente 160 Newton*mm2.
Para verificar a boa resistência à compressão do elementocompósito longilíneo, em sua aplicação como elemento de reforço nopneumático, submeteu-se um elemento compósito longilíneo de seçãocircular, que forma um circuito fechado para o teste de circuito fechadocitado a seguir, a uma flexão ondulada que culmina a 1,3% de deformação.
Após 10^7 ciclos a 1,3% de deformação imposta, a força de tração de que écapaz o elemento compósito longilíneo perdeu menos de 4%. Considerando-se que uma deformação de 1,3% seja superior à deformação plástica de umcabo habitual de aço, compreende-se que um tal elemento compósitolongilíneo pode facilmente substituir um cabo de aço em uma cinta sob a facede rodagem de um pneumático, sem risco de ser prejudicado pelassolicitações repetitivas em compressão às quais é submetido este tipo deelemento de reforço.
Para ilustrar a invenção, foram realizados dois pneumáticos dedimensão 185/65 R14 86V. No primeiro pneumático (pneumático A), deacordo com a invenção, é utilizado um elemento compósito longilíneo dotipo monofilamentar para os pedaços 15 (ver figura) nas lonas sob a face derodagem 13. No segundo pneumático (pneumático B), que não está de acordocom a invenção, utiliza-se um cabo de aço em lugar do elemento compósitolongilíneo do tipo monofilamentar.
São fornecidas a seguir algumas precisões no que se refere aosexemplos que ilustram a invenção, as propriedades medidas e os processos detestes utilizados.
A- Título de filamentos: o título dos filamentos utilizados,expresso em tex, é aquele fornecido pelo fabricante.
B - Massa linear A massa linear dos elementos compósitoslongilíneos, expressa em g/m, é determinada pesando-se amostras de 10 m decomprimento; o resultado é a média considerada em três pesagens.
C- Densidade: Medem-se as densidades dos elementoscompósitos longilíneos e da resina reticulada com a ajuda de uma balançaespecializada da sociedade Mettler Toledo de tipo PG503 DeltaRange; asamostras de alguns centímetros, são sucessivamente pesadas no ar e imersasem metanol; o software do aparelho determina em seguida a densidade; adensidade é a média de três medidas; a densidade da fibra de vidro é aquelafornecida pelo fabricante.
D - Teor de massa de fibras: o teor de massa de fibras,expresso em por cento, é calculado dividindo-se a massa de 1 m de fibras,obtida partindo do título, pela massa linear do elemento compósitolongilíneo.
E - Temperatura de transição vítrea (T£): a temperatura detransição vítrea é medida pelo processo da análise térmica diferencial; o valorprocurado é escolhido pela definição do meio da transição; o aparelhoutilizado é um calorímetro da sociedade Mettler.
F - Diâmetro: o diâmetro do elemento longilíneo compósito édeterminado pelo cálculo partindo de sua massa linear e de sua massavolumétrica, de acordo com a fórmula:
D = 2 (M1 / ρ r)0,5
D representando o diâmetro do elemento compósito longilíneoem mm, M1 a massa linear em g/m era massa volumétrica em g/cm3.
A forma da seção do elemento compósito longilíneo éverificada com a ajuda de um microscópio estereoscópico da sociedade Leicade tipo M420.
G - Propriedades mecânicas: As propriedades mecânicas doselementos compósitos longilíneos são medidas com a ajuda de uma máquinade tração da sociedade Instron de tipo 4466; os elementos medidos sofremuma tração sobre um comprimento inicial de 400 mm; todos os resultadossão obtidos com uma média de 10 medidas.
- O módulo inicial de extensão é determinado de acordo com ocódigo de cálculo 19,3 do software SERIE IX fornecido com a máquina detração. Este cálculo é efetuado de acordo com o princípio da norma ASTM D638.
- A comparação qualitativa das propriedades em compressãosão medidas no elemento compósito longilíneo pelo processo chamado doteste de circuito fechado (D. Sinclair, J. App. Phys. 21, 380 (1950)). Nautilização presente deste teste, realiza-se um circuito fechado que se levaprogressivamente ao ponto de ruptura. A natureza da ruptura, que pode serfacilmente observada em virtude do grande tamanho da seção, permiteimediatamente de se perceber que o elemento compósito longilíneo dainvenção, solicitado em flexão até a ruptura, se rompe do lado em que amatéria está em extensão, o que se identifica por simples observação.Sabendo-se que neste caso são grandes as dimensões do circuito fechado, épossível a todo instante ler o raio do círculo inscrito no circuito fechado. Oraio do círculo inscrito um pouco antes do ponto de ruptura corresponde aoraio de curvatura crítico. Ele é designado por Rm. A fórmula a seguir permiteem seguida determinar pelo cálculo a deformação elástica crítica:
ecr = r / (Rm+ r)
em que r corresponde ao raio do elemento compósitolongilíneo.
O esforço de ruptura em compressão é obtido pelo cálculopela fórmula a seguir:
s = ecr Mi
em que Mi é o módulo inicial em extensão.
Sendo que, no caso do elemento compósito longilíneo deacordo com a invenção, a ruptura do circuito fechado surge na parte emextensão, conclui-se que, em flexão, o esforço de ruptura em compressão ésuperior ao esforço de ruptura em extensão.
Procedeu-se igualmente à ruptura em flexão de uma barraretangular de acordo com o processo chamado das três rupturas. Esteprocesso corresponde à norma ASTM D 790. Este processo permiteigualmente verificar, visualmente, que a natureza da ruptura está bem emextensão.H - Medida do empuxo em desvio
A medida do empuxo em desvio é efetuada diretamente sobreveículo com a ajuda de um cubo de roda dinamométrico da sociedade IGELL(Ingenieurgesellschaft flir Leichtbau mbH) da República Federal Alemã. Esteaparelho é dotado de captadores que permitem medir as forças nas direçõesdos três eixos principais.
As lonas elementos de reforço dos pneumáticos testados sãoconstituídas como a seguir:pneumático A
Elemento compósito: seção circular de 0,88 mm
passo de colocação : 1,8 mm
ângulo entre as lonas: 23°
resistência da lona: 444 daN/cmpneumático B
cabo de aço: 6 fios de 0,230 mm em cabos
passo de colocação : 1,4 mm
ângulo entre as lonas: 25°
resistência da lona: 444 daN/cmOs pesos dos pneumáticos são os seguintes:
pneumático A, de acordo com a invenção: 7,65 kg
pneumático B, testemunha com fios de aço: 8,16 kg
Após rodagem sobre veículo, aliás com todas as outrascondições iguais, cada pneumático desenvolve o mesmo empuxo de desviode 119 daN/cm a 1° de ângulo de desvio, ilustrando que o elementocompósito longilíneo de tipo monofilamentar da invenção é adaptado àaplicação ilustrada.
A invenção se estende a um elemento compósito longilíneo,de comprimento muito grande em relação à seção, que envolve fibrastécnicas sensivelmente simétricas, as ditas fibras estando em grandescomprimentos, as ditas fibras estando impregnadas em uma resinatermoendurecida que tem um módulo inicial em extensão que vale pelomenos 2,3 GPa, no qual as ditas fibras são todas sensivelmente paralelasentre si, o teor de fibras estando compreendido entre 30% e 80% da massaglobal do elemento compósito longilíneo, a densidade do elementocompósito longilíneo sendo inferior a 2,2, o dito elemento compósitolongilíneo tendo em flexão um esforço de ruptura em compressão superior aoesforço de ruptura em extensão, o dito elemento compósito longilíneo tendouma deformação elástica em compressão pelo menos igual a 2%.
Como já foi dito em ligação com a descrição da bandagem deacordo com a invenção, verifica-se que as fibras de vidro são particularmenteconvenientes. De preferência, a resina termoendurecida a uma temperatura detransição vítrea Tg superior a 130°C. Vantajosamente, o módulo inicial deextensão da resina termoendurecida vale pelo menos 3 GPa. De preferência,as fibras técnicas sensivelmente simétricas são fibras de vidro e o teor defibras está compreendido entre 50% e 80% da massa global do elementocompósito longilíneo.
Foi realizada uma barra de referência, que não está de acordocom a invenção, envolvendo um teor de massa de fibra de vidro de 60% comuma resina de baixo módulo que tem as características a seguir:
<table>table see original document page 14</column></row><table>
Em flexão, a barra de referência apresenta uma ruptura dolado solicitado em compressão.
Foi realizada uma barra de acordo com a invenção,envolvendo um teor de massa de fibra de vidro de 70% com uma resina quetem as características a seguir:
<table>table see original document page 15</column></row><table>
Esta barra de acordo com a invenção apresenta em flexão umaruptura do lado solicitado em extensão.
Vantajosamente, a densidade, o valor mínimo do esforço deruptura em compressão e o valor mínimo do módulo inicial de extensão sãoaqueles já indicados. A seção do dito elemento compósito longilíneo é porexemplo circular, um diâmetro típico de uma aplicação ao reforço dospneumáticos sendo superior a 0,4 mm ou é por exemplo, oblongo. Umaspecto em particular do elemento compósito longilíneo refere-se a suadeformação elástica em extensão, que é sensivelmente igual à suadeformação elástica em compressão.

Claims (26)

1. Bandagem de elastômero reforçada por um elemento compósitoretilíneo de tipo monofilamentar, onde pelo menos um elemento de reforço é umelemento compósito longilíneo de aspecto monofilamentar, compreendendo fibrastécnicas sensivelmente simétricas, de grandes comprimentos, paralelas umas àsoutras e impregnadas em uma resina termoendurecida, caracterizada pelo fato deque: o teor de fibras está compreendido entre 30% e 80% da massa global doelemento compósito longilíneo e a densidade do elemento compósito longilíneo éinferior a 2,2; a resina termoendurecida tem um módulo inicial de extensão de pelomenos 2,3 Gpa; e, o elemento compósito longilíneo tem uma deformação elásticaem compressão pelo menos igual a 2% e tem em flexão um esforço de ruptura emcompressão superior ao esforço de ruptura em extensão.
2. Bandagem de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelofato de que as fibras técnicas sensivelmente simétricas são fibras de vidro.
3. Bandagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou-2, caracterizada pelo fato de que a resina termoendurecida tem uma temperatura detransição vítrea Tg superior a 13 O0C.
4. Bandagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a-3,caracterizada pelo fato de que o módulo inicial de extensão da resinatermoendurecida é pelo menos 3 GPa.
5. Bandagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a-4,caracterizada pelo fato de que o elemento compósito longilíneo tem umadeformação em extensão sensivelmente igual à deformação elástica emcompressão.
6. Bandagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a-5,caracterizada pelo fato de que o elemento compósito longilíneo é recoberto deuma camada de cola de resorcinol formaldeído látex (RFL).
7. Bandagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a-6, caracterizada pelo fato de que o elemento compósito longilíneo reforça a partedo pneumático situada sob a face de rodagem.
8. Bandagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a-7, caracterizada pelo fato de que o elemento compósito longilíneo está disposto empedaços paralelos que vão de um flanco ao outro flanco, os pedaços estandodispostos em pelo menos duas lonas sobrepostas radialmente os segmentosestando dispostos em ângulos de sinais contrários de uma lona à outra.
9. Bandagem de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelofato de que o valor absoluto do ângulo está compreendido entre 60° e 10°.
10. Bandagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a-9, caracterizada pelo fato de que as fibras são fibras de vidro e o teor de fibras estácompreendido entre 50% e 80% da massa global do elemento compósitolongilíneo.
11. Bandagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a-10, caracterizada pelo fato de que o módulo inicial de extensão é de pelo menos 30 GPa.
12. Bandagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a-11, caracterizada pelo fato de que o elemento compósito longilíneo tem um esforçode ruptura em compressão pelo menos igual a 0,7 GPa.
13. Bandagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a-12, caracterizada pelo fato de que o elemento compósito longilíneo tem uma seção circular.
14. Bandagem de acordo com a reivindicação 13, caracterizadapelo fato de que o diâmetro da dita seção circular é superior a 0,4 mm.
15. Bandagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a-14, caracterizada pelo fato de que o elemento compósito longilíneo tem umadeformação elástica em compressão pelo menos igual a 3%.
16. Elemento compósito retilíneo de tipo monofilamentar, decomprimento muito grande em relação a seção transversal, compreendendo fibrastécnicas sensivelmente simétricas, de grandes comprimentos, paralelas umas àsoutras e impregnadas em uma resina termoendurecida, caracterizado pelo fato deque: apresenta um teor de fibras compreendido entre 60% e 80% da massa global;tem uma densidade inferior a 2,2; apresenta em flexão um esforço de ruptura emcompressão superior ao esforço de ruptura em extensão; tem uma deformaçãoelástica em compressão pelo menos igual a 2%; e, a resina termoendurecida temum módulo inicial de extensão de pelo menos 2,3 Gpa.
17. Elemento de acordo com a reivindicação 16, caracterizadopelo fato de que as fibras técnicas sensivelmente simétricas são fibras de vidro.
18. Elemento de acordo com a reivindicação 16, caracterizadopelo fato de que a resina termoendurecida tem uma temperatura de transição vítreaTg superior a 13 O0C.
19. Elemento de acordo com qualquer uma das reivindicações 16a-18, caracterizado pelo fato de que o módulo inicial de extensão da resinatermoendurecida vale pelo menos 3 GPa.
20. Elemento de acordo com qualquer uma das reivindicações 16 a-19, caracterizado pelo fato de que a densidade está compreendida entre 1,4 e 2,05.
21. Elemento de acordo com qualquer uma das reivindicações 16a-20, caracterizado pelo fato de que tem uma deformação elástica em extensãosensivelmente igual à deformação elástica em compressão.
22. Elemento de acordo com qualquer uma das reivindicações 16 a-21, caracterizado pelo fato de que o módulo inicial de extensão vale pelo menos 30 GPa
23. Elemento de acordo com qualquer uma das reivindicações 16a-22, caracterizado pelo fato de que tem um esforço de ruptura de compressão pelomenos igual a 0,7 GPa.
24. Elemento de acordo com qualquer uma das reivindicações 16 a-23, caracterizado pelo fato de que tem uma seção circular.
25. Elemento de acordo com a reivindicação 24, caracterizadopelo fato de que o diâmetro da seção circular é superior a 0,4 mm.
26. Elemento de acordo com qualquer uma das reivindicações 16 a-25, caracterizado pelo fato de que tem uma deformação elástica em compressãopelo menos igual a 3%.
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