BR0016936B1 - composição de revestimento, documento de segurança, uso de um material de partìcula cerámica vìtrea e método de produção de uma composição de revestimento. - Google Patents

composição de revestimento, documento de segurança, uso de um material de partìcula cerámica vìtrea e método de produção de uma composição de revestimento. Download PDF

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Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "COMPOSI-ÇÃO DE REVESTIMENTO, DOCUMENTO DE SEGURANÇA, USO DE UMMATERIAL DE PARTÍCULA CERÂMICA VÍTREA E MÉTODO DE PRO-DUÇÃO DE UMA COMPOSIÇÃO DE REVESTIMENTO".
A presente invenção refere-se a uma composição de revesti-mento, de preferência uma tinta de impressão para aplicações de seguran-ça, compreendendo pelo menos uma resina orgânica, pelo menos um pig-mento e, opcionalmente, pelo menos um solvente orgânico, a um método deprodução de composição de revestimento, compreendendo partículas cerâ-micas vítreas como pigmentos e ao uso de um material de partícula cerâmi-ca vítrea tendo propriedades luminescentes.
Os pigmentos que têm propriedades luminescentes (fosfores-centes) são bem conhecidos e são amplamente usados como materiais demarcação em aplicações de segurança. Os materiais luminescentes podemabsorver certos tipos de energia agindo neles e emitem, subseqüentemente,essa energia absorvida como radiação eletromagnética. Os materiais lumi-nescentes de conversão descendente absorvem radiação eletromagnética auma freqüência mais alta (comprimento de onda mais curto) e reemitem-na auma freqüência mais baixa (comprimento de onda mais longo). Os materiaisluminescentes de conversão ascendente absorvem radiação eletromagnéti-ca a uma freqüência mais baixa e reemitem parte dela a uma freqüênciamais alta. Os materiais luminescentes são usados para codificar e marcarartigos produzidos em massa, artigos marcados de alto valor e documentosde segurança. Em certos casos, um agente Iuminescente de conversão as-cendente é adicionado como um "agente de marcação" oculto a uma com-posição de revestimento ou tinta de impressão transparente ou incolor, que éaplicada em artigos marcados na forma de códigos de barra, emblemas deempresa, rótulos, etc. Isso permite um reconhecimento subseqüente do arti-go genuíno na luta contra falsificação e pirataria de produtos.
A emissão de luz de materiais luminescentes provém dos esta-dos excitados em átomos ou moléculas. O decaimento radioativo dessesestados excitados tem um tempo de decaimento característico, que dependedo material e pode variar de 10"9 segundo até várias horas. A emissão Iumi-nescente de vida curta é chamada, usualmente, luminescência, enquantoque a emissão de vida longa é chamada fosforescência. Os materiais dequalquer tipo de emissão são adequados para a realização de códigos legí-veis em máquinas. A legibilidade em máquinas é um pré-requisito para otratamento em massa de artigos, por exemplo, nas operações automatiza-das de produção, classificação, controle de qualidade, embalagem ou auten-ticação. A verificação em máquina é também aplicada em produção externaou em cadeias logísticas para detecção de falsificação ou fraude.
Os materiais de conversão ascendente comuns são de naturezainorgânica e consistem, essencialmente, em uma rede cristalina, na qualíons de elementos de terras-raras estão presentes como ativadores ou sen-sibilizadores. As características de excitação e emissão de materiais de con-versão ascendente são características inerentes dos íons de elementos deterras-raras empregados. Os seus processos de absorção e emissão óticascorrespondentes são devido às transições dos elétrons dentro da camada 4fcheia incompletamente do íon de elemento de terras-raras. Essa camada deelétrons é fortemente blindada do meio físico químico do átomo, de modoque variações na rede cristalina, vibrações térmicas, etc, têm apenas umainfluência marginal nela. Conseqüentemente, os íons de elementos de ter-ras-raras têm espectros de absorção e emissão óticas de banda estreita,que são em grande parte independentes da natureza da rede cristalina. Asbandas distintas, agudas e a baixa interação com a rede cristalina resultam,usualmente, em uma alta saturação da cor Iuminescente e um alto rendi-mento quântico de luminescência.
Os ativadores de luminescência de elementos de íons de terrasraras têm estados excitados de vida relativamente longa e uma estruturaeletrônica particular. Isso permite que a energia de dois ou mais fótons sejatransmitida sucessivamente para um único centro de luminescência e acu-mulado nele. Um elétron é desse modo promovido a um nível de energiamais alto do que aquele correspondente à energia de fóton de entrada.Quando esse elétron retorna do seu nível mais alto para o estado terra, umfóton tendo aproximadamente a soma das energias dos fótons de excitaçãoacumulados é emitido. Desse modo, é possível converter, por exemplo, radi-ação de IV em luz visível. Os halogenetos de metais alcalinos e alcalino-terrosos, e os halogenetos, oxialogenetos e oxissulfetos de ítrio, lantânio egadolínio são usados principalmente como o material hospedeiro, enquantoque, por exemplo, Er3+, Ho3+ e Tm3+ servem como os ativadores. Adicional-mente, itérbio (3+) e/ou outros íons podem estar presentes na rede cristalinacomo sensibilizadores, para aumentar o rendimento quântico.
Os agentes Iuminescentes de conversão descendente são denatureza inorgânica ou orgânica (molecular). A irradiação do agente Iumi-nescente com a luz de onda curta promove um elétron para um estado exci-tado mais alto. O decaimento desse estado excitado mais alto segue, usu-almente, uma cascata para os estados excitados mais baixos seguintes, efinalmente para o estado terra, e produz emissões de luz tendo um compri-mento de onda mais longo do que a radiação de excitação. Os agentes Iu-minescentes de conversão descendente convertem UV em luz visível. Aconversão de UV ou luz visível em IV, ou de IV de comprimento de ondamais baixo em IV de comprimento de onda mais alto também é possível.Usualmente, os agentes Iuminescentes de conversão ascendente tambémpodem ser explorados em modos de conversão descendente.
No entanto, muitos materiais de conversão ascendente e des-cendente não são estáveis, quando expostos a oxigênio, umidade e, em par-ticular, a solventes orgânicos e/ou meios contendo agentes oxidantes ouredutores químicos. Desse modo, a seleção de materiais luminescentes, par-ticularmente de agentes de conversão ascendente, que são adequados paraserem misturados como pigmentos em composições poliméricas, tal como acomposição de revestimento de tintas de impressão, é limitada a apenas unspoucos tipos de cristais hospedeiros.
As patentes GB 2 258 659 e GB 2 258 660 descrevem materiaisde conversão ascendente, com base em oxissulfeto de ítrio (Y2O2S) dopadocom érbio e itérbio. Descreve ainda o uso desses materiais, como pigmen-tos, em tintas de impressão em aplicações de segurança.Uma vez que as composições, a síntese e as propriedades deabsorção/emissão dos materiais de conversão ascendente e descendentecomuns preenchendo os critérios de estabilidade necessários são cada vezmais conhecidas também pelos falsificadores, há uma necessidade constan-te para novos materiais de conversão ascendente e descendente, tendo umacomposição e propriedades incomuns, tais como a característica de decai-mento de luminescência particular, e/ou a eficiência de luminescência parti-cular e/ou, nesse caso, as relações de ramificação particulares entre as múl-tiplas possibilidades de emissão, todos sendo exploráveis por razões de se-gurança.
É um objeto da presente invenção superar as dificuldades datécnica anterior.
É particularmente um objeto da invenção proporcionar novospigmentos luminescentes, especialmente aqueles tendo características in-comuns de excitação/emissão. É um outro objeto da invenção proporcionarpigmentos de conversão ascendente e descendente, que são resistentes àsinfluências do meio, particularmente contra resinas e/ou solventes orgânicos.
Esses objetos são solucionados pela composição de revestimen-to de acordo com a invenção, de preferência uma tinta de impressão paraaplicações de segurança, compreendendo pelo menos uma resina orgânica,pelo menos um pigmento e, opcionalmente, pelo menos um solvente orgâni-co, pelo método de produção de composição de revestimento de acordo coma invenção, compreendendo partículas cerâmicas vítreas como pigmentos epelo uso de um material de partícula cerâmica vítrea tendo propriedades Iu-minescentes.
Particularmente, são solucionados por uma composição de re-vestimento, de preferência, tinta de impressão para aplicações de seguran-ça, compreendendo pelo menos uma resina orgânica, pelo menos um pig-mento e, opcionalmente, pelo menos um solvente, caracterizada pelo fato deque o dito pigmento compreende partículas de cerâmica vítrea, que contêmpelo menos uma fase cristalina embutida em uma matriz de vidro, o ditopigmento tendo um tamanho de partícula na faixa entre 0,1 μηΐ 3 50 um. Depreferência, as partículas de cerâmica vítrea têm um tamanho de partículana faixa entre 1 μιτι a 20 μιη, e, particularmente, na faixa entre 3 μηη a 10um.
As cerâmicas vítreas são sólidos compostos, que são formadospor desvitrificação controlada de vidros. (Consultar Rõmpp Chemie Lexikon,ed. J. Felbe, M. Regitz, 9a edição, 1990, página 156.) Podem ser fabricadaspor aquecimento (têmpera) adequado de precursores de vidro, para propiciara cristalização parcial de parte da composição de vidro. As cerâmicas vítreascompreendem, desse modo, uma determinada proporção de uma fase cris-talina, embutida em uma fase vítrea circundante.
Em uma concretização preferida da presente invenção, a fasecristalina da cerâmica vítrea compreende um material luminescente. Isso éde interesse e valor particulares para os materiais luminescentes, que nãosão estáveis em um meio usual, e que podem ser, desse modo, protegidosda influência adversa de oxigênio, umidade, etc. A matriz de vidro protege afase cristalina de dissolução em um meio adverso, e permite a incorporaçãoem uma composição de revestimento ou assemelhados. Novos tipos de ma-teriais luminescentes são desse modo receptivos às aplicações de impres-são por esse método.
Muitos materiais hospedeiros luminescentes fotofisicamente inte-ressantes são, por exemplo, solúveis em água a um certo ponto, como osfluoretos, cloretos ou brometos dos elementos lantanídeos. A solubilidade édevido às forças da rede cristalina eletrostáticas bastante fracas ligadas nosânions mononegativos. Os mesmos materiais mostram, devido à mesmarazão e/ou à presença de íons pesados, apenas modos vibracionais de bai-xa freqüência (modos fônon) das suas redes cristalinas. A ausência de mo-dos vibracionais de alta freqüência resulta em tempos de vida no estado ex-citado e rendimentos quânticos de luminescência bem maiores. A razão paraisso é que a probabilidade de desexcitação vibracional de um íon ativadorexcitado eletronicamente é baixa, se a diferença de energia para o nível ele-trônico for muito maior do que a energia do modo vibracional mais alto (e-nergia de fônon) da rede cristalina. A transferência de energia para a redecristalina fica desprezível nesses casos. Os materiais hospedeiros com baixaenergia de fônon seriam, desse modo, altamente desejáveis, especialmenteno campo dos materiais fosforescentes de conversão ascendente, em queos estados excitados de vida longa são necessários para obter altos rendi-mentos quânticos. A solubilidade em água e a sensibilidade à umidade doshalogenetos de lantanídeos e materiais relacionados têm até agora impedidoas aplicações técnicas correspondentes.
De preferência, o componente cristalino das cerâmicas vítreastem uma energia de fônon não excedendo 580 cm"1, de preferência, não ex-cedendo 400 cm"1 e particularmente não excedendo 350 cm"1. Esses valorestoleram bastante energia de fônon, que são especialmente adequados comohospedeiros Iuminescentes porque propiciam emissões de níveis energéti-cos excitados que poderiam ser de modo temperados em sólidos de alta e-nergia de fônon, tais como óxidos ou assemelhados.
Os fônons, como mencionados, são vibrações da rede cristalinaem um material. A energia de fônon relevante é amarrada pela relação dePlanck, E = hv, para a freqüência ν da banda de absorção MIR medida maisalta do composto. Se um íon de elemento de terras raras excitado tem umapossibilidade de transição entre dois níveis de energia de interesse, que cor-responde apenas umas poucas vezes a energia de fônon da rede hospedei-ra, a energia vai ser preferível e rapidamente dissipada na rede cristalina,sem emissão de radiação eletromagnética (transição isenta de radiação).
Em uma rede hospedeira com energia de fônon muito mais baixa, a mesmatransição vai preferivelmente irradiar. Nos casos intermediários, ambos osprocessos, radiação, e desativação isenta de radiação, vão competir entre si.
No íon Pr3+, o nível 1G4 do Pr3+ é apenas de 3.000 cm"1 acima donível 3F4. Em uma matriz de óxido, tal como um vidro de praseodímio, ape-nas poucos fônons de vibração Si - O (1.100 cm"1) são requeridos para ligarem ponte essa diferença. Desse modo, qualquer elétron excitado no nível1G4 vai retornar, rapidamente, para o nível 3F4 por excitação dos fônons darede cristalina, e nenhuma radiação eletromagnética do comprimento de on-da correspondente é produzida. Em uma matriz de LaF3 dopada com Pr3+, aenergia de fônon é de 350 cm"1, e a transição de 1G4 em 3F4 do íon Pr3+ o-corre radioativamente. Adicionalmente, o tempo de vida do estado 1G4 é for-temente aumentado.
As energias de fônons são controladas pelas intensidades deligação e as massas dos íons formando a rede cristalina, os elementos pe-sados com ligação fraca vão proporcionar materiais de energia de fônonmais baixa. Os vidros de fluoretos metálicos pesados, tal como, por exem-plo, ZBLAN (53ZrF4.20BaF2.4LaF3.3AIF3.20NaF) têm metade da energia defônon máxima dos silicatos e apreendem, desse modo, tantos fônons paratemperar o nível 1G4 do Pr3+. Os vidros ZBLAN, uma rede hospedeira bemconhecida para as aplicações de laser e de fibra ótica, também podem serusados como o componente de vidro dos compósitos de cerâmica vítrea deacordo com a presente invenção.
De preferência, a cerâmica vítrea é substancialmente transpa-rente à radiação eletromagnética na faixa entre 400 nm a 750 nm, isto é, nafaixa visível do espectro eletromagnético. A transparência das cerâmicasvítreas são determinadas pelas dimensões médias dos cristais embutidose/ou pela diferença do índice de refração entre os cristais e a matriz de vidro.
Em uma concretização preferida, as dimensões médias dos cris-tais não excedem a 50 nm, de preferência, não excedem a 40 nm. O tama-nho de cristal excedente resulta em opacidade da cerâmica vítrea.
De preferência, a distância média de um cristal embutido para ooutro na matriz de vidro deve ser da ordem do tamanho do cristal, por exem-plo, não excedendo 50 nm e, de preferência, não excedendo 40 nm. Além datransparência, um outro aspecto importante é a proteção dos cristais pelamatriz de vidro. Aqueles cristais hospedeiros tendo estabilidade inferior comrelação às influências ambientais e não sendo nem física nem quimicamenteresistente em relação às resinas orgânicas, solventes, umidade, etc, podemser protegidos, eficientemente, por uma matriz de vidro tendo tal resistênciaquímica e física. Se o tamanho dos cristais embutidos está de acordo com aconcretização preferida da presente invenção, a moagem das cerâmicasvítreas nas partículas de tamanho de pigmento é surpreendentemente pos-sível, sem afetar adversamente as propriedades Iuminescentes das cerâmi-cas vítreas. Os cristais fotoativos se mantêm desse modo protegidos pelamatriz de vidro circundante.
Em uma concretização preferida, pelo menos um cristal na ma-triz de vidro compreende um íon ativo.
No contexto da presente invenção, o íon ativo estando presenteem pelo menos um dos cristais na matriz de vidro estão íons de elementosde terras raras tendo uma estrutura eletrônica adequada, particularmenteadequados são os íons dos elementos de terras raras selecionados do grupoque consiste de Pr3+, Nd3+, Sm3+, Eu3+, Tb3+, Dy3+, Ho3+, Er3+, Tm3+ e Yb3+.
Em uma concretização preferida da presente invenção, a cerâ-mica vítrea é uma cerâmica vítrea de oxifluoreto. Os oxifluoretos têm a baixaenergia de fônon de uma matriz de fluoreto e a durabilidade e as proprieda-des mecânicas de um vidro de óxido. O vidro de óxido vai determinar aspropriedades mecânicas e físicas do compósito, enquanto que as proprieda-des óticas do íon ativo vão ser controladas pela fase cristalina de fluoretoembutida.
Uma matriz de vidro preferida na presente invenção para os oxi-fluoretos consiste, essencialmente, em vidro NAS (Na20 . AI2O3 . SiO2). ONAS como o vidro hospedeiro apresenta propriedades favoráveis com rela-ção à fusão e formação, uma boa transparência e uma excelente durabilida-de. O teor de SiO2 é, de preferência, entre 30 % em mol a 90 % em mol dosmois do vidro, de preferência, entre 50 % em mol e 80 % em mol. Quantomais alto o teor de SiO2 nos vidros, mais viscosos ficam e mais facilmentepodem ser formados em grandes blocos. No entanto, a retenção de fluoretoé menor do que nos vidros que têm um teor de SiO2 voltado para o limiteinferior. A SiO2 pode ser substituído, por exemplo, por Ge02 e AI2O3 porGa203. O teor de álcali (Na2O) pode ser inteira ou parcialmente substituídopor outros álcalis, mistura de álcalis ou de metais alcalino-terrosos, tal comoBaO. Muitos outros ingredientes podem ser adicionados ao vidro NAS, paramodificar e ajustar o índice de refração, a expansão, a durabilidade, a densi-dade e a cor da matriz de vidro.De preferência, a fase cristalina nos oxifluoretos compreendeLaF3. As cerâmicas vítreas com LaF3 podem ser manufaturadas por trata-mento térmico (têmpera) de vidro NAS rico em AfeO3 saturado com LaF3. Asolubilidade do LaF3 é determinada pelo AI2O3 no vidro. Os níveis de LaF3bem abaixo do limite de solubilidade resultam em vidros estáveis, que nãoformam cerâmicas vítreas, quando tratados termicamente. Portanto, o teorde LaF3 no vidro tem que estar dentro de ± 15%, de preferência, 10% do li-mite de solubilidade do LaF3. No caso do teor de álcali ser substituído porcomposições de metais alcalino-terrosos, a solubilidade do LaF3 é aumenta-da. Portanto, a proporção de LaF3 deve ser aumentada. A cerâmica vítreacom LaF3 mostra uma resistência química, que é, em muitos aspectos, me-lhor do que a cerâmica vítrea usada anteriormente, por exemplo, cerâmicavítrea ZBLAN.
A fase cristalina de LaF3 permite a distribuição de qualquer ele-mento de terras raras. Portanto, uma enorme variedade de materiais de con-versão ascendente e descendente, com muitas estruturas eletrônicas muitoincomuns, pode ser proporcionada, que são responsivas à radiação de exci-tação não comumente usada na segurança do produto. Desse modo, aque-las cerâmicas vítreas, em combinação com pelo menos uma excitação dedois fótons de acordo com o sistema de segurança de produto avançado dapresente invenção, amplia substancialmente a aplicação dos conversoresascendentes. Em uma concretização preferida, a cerâmica vítrea com oxiflu-oreto é transparente e incolor ao olho humano.
Por controle da microestrutura correta, a transparência da cerâ-mica vítrea com oxifluoreto pode ser obtida, que é equivalente aos melhoresvidros óticos. Geralmente, a microestrutura da cerâmica vítrea com LaF3 éuma função da temperatura do tratamento térmico. Quando tratada termica-mente a 750°C por 4 h, um grande número de cristais de LaF3 relativamentepequenos (aproximadamente 7 nm) é visível. A uma temperatura mais alta,os cristalitos crescem mais. A 800°C, o cristal médio tem uma dimensão de20 nm, e a 825°C um tamanho de cristalito médio superior a 30 nm é obser-vado. Uma vez que o tamanho de cristalito é o fator de influência principalpara transparência, a cerâmica vítrea formada a 750°C por 4 h resultou namais transparente de todas. Mesmo com o aumento do tamanho do cristalitorelacionado com o tratamento térmico até 775°C, a transparência foi aindamais alta do que a do material não tratado. A transparência é medida emfunção da extinção, que é a soma da perda total dos efeitos de difusão eabsorção. Acima de 850°C, a cerâmica vítrea com oxifluoreto fica opaca.
A cerâmica vítrea temperada pode ser moída a pigmento. O ta-manho de partícula ótimo para a maior parte das aplicações de impressão éda ordem de 3 a 10 μιτι. Após incorporação dessas partículas de cerâmicavítrea com oxifluoreto transparentes em um revestimento ou veículo de tintatransparente, uma codificação de produto invisível pode ser aplicada a umsubstrato. Uma vez que os pigmentos de cerâmica vítrea com oxifluoretopodem ser elaborados com propriedades de emissão que não respondem àradiação de excitação dos comprimentos de onda usados comumente, ficamuito difícil que um falsificador potencial localize e identifique a marcação oufaça uma engenharia reversa do pigmento.
A composição de revestimento, de preferência, tinta de impres-são, da presente invenção compreende ainda aglutinantes. Os aglutinantesusados na presente invenção podem ser selecionados de quaisquer dos po-límeros conhecidos na técnica. Os polímeros úteis na composição de reves-timento, de preferência, tintas de impressão, incluem alquídicos, poliureta-nos, acrílicos, poliálcoois vinílicos, resinas epoxídicas, policarbonatos, poli-ésteres, etc. Os polímeros podem ser termoplásticos, reticuláveis por oxida-ção ou curáveis por radiação, por exemplo, sob radiação UV. Nesses casos,as resinas compreendem grupos funcionais reticuláveis. Esses grupos po-dem ser hidróxi, isocianato, amina, epóxi, ligações C - C insaturadas, etc.
Esses grupos podem ser mascarados ou bloqueados de tal modo que sãonão bloqueados e disponíveis para a reação de reticulação sob as condiçõesde cura desejadas, geralmente, temperaturas elevadas.
Os polímeros descritos acima podem ser auto-reticuláveis ou acomposição de revestimento pode incluir um agente de reticulação separa-do, que é reativo com os grupos funcionais do polímero.A composição de revestimento, de preferência, tinta de impres-são, da presente invenção pode ser à base de solvente ou água. Embora atinta de impressão ou a composição de revestimento da presente invençãopossa ser utilizada na forma de pó substancialmente sólido ou dispersão umestado bastante líquido é preferido. Os solventes orgânicos podem ser dotipo polar ou apoiar, dependendo dos polímeros aglutinantes empregados.
Outros pigmentos e ou cargas podem estar presentes. O termo"carga" é definido de acordo com a DIN 55943:1993-11 e a DIN EN 971-1:1996-09. A carga é uma substância em forma granular ou de pó, que éinsolúvel nos outros componentes da composição de revestimento, de prefe-rência, tinta de impressão, e é usada para proporcionar e influenciar deter-minadas propriedades físicas da composição global.
O termo "pigmento" deve ser entendido de acordo com a defini-ção dada pela DIN 55943:1993-11 e DIN EN 971-1:1996-09. Os pigmentossão materiais colorantes em pó e em dimensões de lâmina que são, contra-riamente aos corantes, insolúveis no meio circundante. Os pigmentos fun-cionais, tais como os pigmentos magnéticos, inibidores de corrosão e/ou ele-trocondutores, também podem ser bem empregados.
A composição de revestimento, de preferência, tinta de impres-são, pode compreender outros aditivos, tais como agentes de controle dereologia, ceras, resinas passivas, isto é, resinas que não contribuem para oprocesso formador de filme, tensoativos, corantes solúveis, agentes sinérgi-cos, fotoiniciadores, etc.
A composição de revestimento, de preferência, tinta de impres-são, pode ser aplicada ao substrato subjacente por qualquer um dos proces-sos de deposição conhecidos, tal como por aspersão, escovação, imersão.De preferência, é aplicado por técnicas de impressão, tais como flexografia,impressão em gravura, impressão em tela, impressão por entalhe, impres-são de letras e impressão em ofsete.

Claims (23)

1. Composição de revestimento, compreendendo pelo menosuma resina orgânica, pelo menos um pigmento e, opcionalmente, pelo me-nos um solvente orgânico, caracterizada pelo fato de que o dito pigmentocompreende partículas compostas de cerâmica vítrea, que contêm pelo me-nos uma fase cristalina embutida em uma matriz de vidro, o dito pigmentotendo, substancialmente, um tamanho de partícula na faixa entre 0,1 μηι a 50 μηι.
2. Composição de revestimento de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que é tinta de impressão para aplicações desegurança.
3. Composição de revestimento de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que os pigmentos têm um tamanho de partículana faixa entre 1 μιτι a 20 μίτι.
4. Composição de acordo com a reivindicação 3, caracterizadapelo fato de que os pigmentos têm um tamanho de partícula na faixa entre 3μιτι a 10 μηι.
5. Composição de revestimento de acordo com qualquer umadas reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo fato de que a fase cristalina dapartícula cerâmica vítrea compreende um material luminescente.
6. Composição de revestimento de acordo com qualquer umadas reivindicações de 1 a 5, caracterizada pelo fato de que a fase cristalinada dita partícula cerâmica vítrea tem uma energia de fônon não excedendo 580 cm"1.
7. Composição de revestimento de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de que a fase cristalina da dita partícula cerâmicavítrea tem uma energia de fônon não excedendo 400 cm"1.
8. Composição de revestimento de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de que a fase cristalina da dita partícula cerâmicavítrea tem uma energia de fônon não excedendo 350 cm"1
9. Composição de revestimento de acordo com qualquer umadas reivindicações de 1 a 8, caracterizada pelo fato de que a partícula cerâ-mica vítrea é transparente à radiação eletromagnética na faixa entre 400 a 750 nm.
10. Composição de revestimento de acordo com qualquer umadas reivindicações de 1 a 9, caracterizada pelo fato de que a fase cristalinada dita partícula cerâmica vítrea tem dimensões médias não excedendo 50 nm.
11. Composição de revestimento de acordo com a reivindicação-10, caracterizada pelo fato de que a fase cristalina da dita partícula cerâmi-ca vítrea tem dimensões médias não excedendo 40 nm.
12. Composição de revestimento de acordo com qualquer umadas reivindicações de 1 a 11, caracterizada pelo fato de que a dita fase cris-talina da dita partícula cerâmica vítrea contém pelo menos um íon ativo, paraproporcionar propriedades de conversão de luz de onda curta em onda longa.
13. Composição de revestimento de acordo com qualquer umadas reivindicações de 1 a 12, caracterizada pelo fato de que a dita fase cris-talina do dito compósito cerâmico vítreo contém pelo menos um íon ativo,para proporcionar propriedades de conversão de luz de onda curta em ondalonga.
14. Composição de revestimento de acordo com a reivindicação-12 ou 13, caracterizada pelo fato de que o dito íon ativo é um íon de elemen-to de terras raras.
15. Composição de revestimento de acordo com a reivindicação-14, caracterizada pelo fato de que o dito íon de elemento de terras raras éselecionado a partir do grupo que consiste em Pr3+, Nd3+, Sm3+, Eu3+, Tb3+,Dy3+, Ho3+, Er3+, Tm3+ e Yb3+.
16. Composição de revestimento de acordo com qualquer umadas reivindicações de 1 a 15, caracterizada pelo fato de que a partícula ce-râmica vítrea é uma cerâmica vítrea com oxifluoreto.
17. Composição de revestimento de acordo com a reivindicação-16, caracterizada pelo fato de que o componente cristalino da partícula ce-râmica vítrea compreende LaF3.
18. Composição de revestimento de acordo com a reivindicação- 16 ou 17, caracterizada pelo fato de que a matriz de vidro consiste essenci-almente em Na2Ü AI2O3 SÍO2.
19. Documento de segurança, caracterizado pelo fato de quecompreende pelo menos uma camada produzida pela composição de reves-timento como definida em qualquer uma das reivindicações de 1 a 18.
20. Documento de segurança de acordo com a reivindicação 19,caracterizado pelo fato de que a dita composição de revestimento é umatinta de impressão.
21. Uso de um material de partícula cerâmica vítrea tendo pro-priedades luminescentes, caracterizado pelo fato de que é como um pigmento.
22. Método de produção de uma composição de revestimento,compreendendo partículas cerâmicas vítreas como pigmentos, caracterizadopelo fato de que compreende as etapas de:- proporcionar pigmento cerâmico vítreo por cominuição do ditomaterial compósito cerâmico vítreo ao tamanho de partícula requerido;- incorporação do dito pigmento cerâmico vítreo em uma compo-sição de revestimento ou formulação de tinta, compreendendo pelo menosuma resina orgânica, pelo menos um pigmento e, opcionalmente, pelo me-nos um solvente orgânico.
23. Método de acordo com a reivindicação 22, caracterizado pe-lo fato de que a dita composição de revestimento é uma tinta de impressão.
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