BR0008247B1 - tira tecida que tem uma armaÇço assimÉtrica. - Google Patents

tira tecida que tem uma armaÇço assimÉtrica. Download PDF

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Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "TIRA TECIDAQUE TEM UMA ARMAÇÃO ASSIMÉTRICA".
A invenção tem como objeto uma tira tecida, destinada mais es-pecialmente à indústria papeleira, que tem uma armação assimétrica consti-tuída por fios de trama e fios de urdidura que se estendem entre duas ex-tremidades opostas da tira, os fios de urdidura sendo retecidos, depois deuma dobragem em cada extremidade da tira, com os fios de trama em umazona de retecedura próxima da dita extremidade para formar laços.
Por exemplo para a indústria papeleira, as máquinas de fabrica-ção de modo contínuo do papel compreendem geralmente três seções res-pectivamente, de formação, de extração da água por prensagem e de seca-gem da folha de papel.
Na seção de secagem de uma máquina de fabricação do papel,a folha de papel é aplicada sobre um jogo de cilindros aquecidos. Para me-Ihorar a velocidade de secagem da folha de papel, essa última é transporta-da para os cilindros aquecidos por tiras tecidas (chamadas correntemente detelas de secadouro), de preferência que têm uma armação assimétrica, quecompreende geralmente fios de trama que têm uma seção redonda tecidoscom fios de urdidura que têm uma seção achatada, esses fios de urdiduradefinindo grandes flutuantes na face direita da tira que está em contato coma folha de papel. Esse tipo de tira permite obter uma redução da marcaçãoda folha de papel pelos fios de urdidura, isso em uma configuração de má-quina na qual a tira está em contato constante com a folha durante todo opercurso dessa última em serpentina sobre duas fileiras horizontais de cilindros.
Por outro lado, em uma tira tecida que tem uma armação assi-métrica constituída por fios de urdidura que definem flutuantes na face direitada tira, o plano neutro da tira (o plano da tira que não sofre nem compres-são, nem extensão quando a tira é encurvada) é disposto entre o plano me-diano e a face direita da tira na direção da espessura dessa última. Dissoresulta que a face direita da tira em contato com a folha de papel se deslocacom uma velocidade sensivelmente constante sobre os cilindros o que temcomo efeito reduzir as tensões na folha de papel assim como os riscos deabrasão da tira quando a secura da folha de papel se torna grande, isso emuma configuração de máquina na qual a tira está em contato constante coma folha durante todo o percurso dessa última em serpentina entre os cilindrosaltos e baixos da máquina.
Cada tira tecida é configurada sem fim por ocasião de sua insta-lação na máquina, com o auxílio, por exemplo, de um bastão rígido que épassado na parte de dentro dos laços formados em uma extremidade da tirae dos laços formados na outra extremidade da tira, os laços das duas extre-midades sendo engrenados uns com os outros antes de se passar o bastãocomo é bem conhecido. Mas quando essa tira, configurada sem fim, é postaem serviço, sob o efeito das tensões que são exercidas sobre a tira por oca-sião de seu acionamento em deslocamento, a linha de junção das duas ex-tremidades da tira constituída pelo bastão é propulsada do plano mediano datira na direção da face direita da tira, o eixo do bastão vindo se colocar emum plano neutro da tira. Esse deslocamento da linha de junção da tira nadireção da espessura da tira cria uma sobrepressão na folha de papel queinduz um grande risco de marcação da folha de papel e de abrasão rápidada tira. O objetivo da invenção é corrigir esses inconvenientes.
Para isso, a invenção em como objeto uma tira tecida, destinadamais especialmente à indústria papeleira, que tem uma armação assimétricaconstituída por fios de trama e fios de urdidura que se estendem entre duasextremidades opostas da tira, os fios de urdidura sendo retecidos, depois deuma dobragem em cada extremidade da tira, com os fios de trama em umazona de retecedura próxima da dita extremidade para formar laços, caracte-rizada pelo fato de que cada zona de retecedura tem uma armação simétrica.
Uma tal construção faz com que a linha de junção das extremi-dades opostas da tira não seja mais submetida a um deslocamento na dire-ção da espessura da tira quando essa última, configurada sem fim, é colo-cada sob tensão. De fato, nas zonas de retecedura dos fios de urdidura, oplano neutro da tira é confundido com o plano mediano dessa última no qualse estende a linha de junção das extremidades da tira. Por outro lado, o gra-diente do plano neutro da tira se encontra distribuído nas duas zonas de re-tecedura dos fios de urdidura e não mais localizado na linha de junção dasduas extremidades da tira.
De acordo com um modo de realização especial da invenção,cada zona de retecedura com armação simétrica próxima de uma extremi-dade da tira pode ser formada fazendo-se com que os fios de urdidura queatingiram a extremidade tomem, depois de dobragem, o lugar dos fios deurdidura adjacentes que foram interrompidos antes da zona de retecedura.
De acordo com um modo de realização preferido da tira de acor-do com a invenção, os fios de urdiduras são dobrados de modo ortogonal aoplano da tira a cada extremidade dessa última e os fios de trama das zonasde retecedura têm um diâmetro menor do que os fios de trama do resto datira.
Dobrando-se os fios de urdidura de modo ortogonal ao plano datira, reduz-se o volume dos laços na direção dos fios de trama. Entretanto,cada fio de urdidura depois de dobragem em uma extremidade da tira, é re-tecido em sobre-espessura sobre si mesmo com os fios de trama na zona deretecedura. Mas a redução de diâmetro dos fios de trama em cada zona deretecedura permite compensar as sobre-espessuras dos fios de urdidurapara manter uma espessura relativamente constante da tira em todo seucomprimento. Um enrugamento dos fios de trama, por ocasião da operaçãode fixação térmica em alta temperatura dos fios de trama e dos fios de urdi-dura, permitirá no final reduzir qualquer diferença de espessura entre as zo-nas de retecedura e o resto da tira.
De acordo ainda com um modo de realização preferido, os fiosde urdidura têm uma seção achatada o que permite reduzir a marcação dafolha de papel e a permeabilidade da tira.
A invenção é agora descrita mais em detalhe fazendo-se refe-rência a modos de realização especiais citados a título de exemplo não Iimi-tativo e representados pelos desenhos anexos.A figura 1 mostra bastante esquematicamente, vista em cortelongitudinal, uma extremidade de uma tira tecida com um só plano de fios detrama de acordo com a invenção.
A figura 2 mostra bastante esquematicamente, vista em cortelongitudinal, uma extremidade de uma tira tecida com dois planos de fios detrama de acordo com a invenção.
A figura 3 mostra bastante esquematicamente, em vista de cima,os laços formados nas duas extremidades de uma tira tecida de acordo coma invenção para uma junção com o auxílio de dois bastões.
A figura 4 mostra bastante esquematicamente, em vista de cima,os laços formados em uma extremidade de uma tira tecida de acordo com ainvenção para uma junção com o auxílio de duas espirais.
As figuras 5 e 6 mostram bastante esquematicamente, em vistade cima, os laços formados em uma extremidades de uma tira tecida deacordo com a invenção para uma junção com o auxílio de uma espiral.
A figura 1 mostra de modo bastante esquemático em corte lon-gitudinal, a extremidade de uma tira tecida 10 de acordo com a invenção queé destinada mais especialmente a uma seção de secagem de uma máquinade fabricação do papel.
Essa tira tecida compreende um só plano de fios de trama 11-15, 17-24 de seção redonda e fios de urdidura que têm aqui uma seçãoachatada e que se estendem entre as duas extremidades opostas da tira.
Um só fio de urdidura 16 é ilustrado na figura 1. Na face direita 25 da tiradestinada a estar em contato com a folha de papel na seção de secagem deuma máquina de fabricação do papel, cada fio de urdidura tal como 16 defi-ne grandes flutuantes sobre os fios de trama, aqui flutuantes, que cobremtrês fios de trama consecutivos, para constituir uma motivo de armação as-simétrica na qual o plano neutro PN da tira é deslocado do plano medianoPM da tira. Mais especialmente, é visto que o fio de urdidura 16 depois decada flutuante na face direita 26 da tira, atravessa o plano de trama para sertecido na face do avesso 26 da tira contornando para isso um só fio de tramae atravessa de novo o plano de fios de trama para definir um outro flutuantena face direita da tira. Fica entendido, que os fios de urdidura adjacentes nadireção dos fios de trama, atravessam o plano de trama a níveis diferentesao longo da tira como é bem conhecido.
A cada extremidade da tira, cada fio de urdidura tal como 16 éretecido, depois de dobragem, com os fios de tramas 17-24 em uma zona deretecedura próxima dessa extremidade mas de tal modo que essa zona deretecedura apresenta uma armação simétrica na qual o plano neutro PN datira é confundido com o plano mediano PM da tira. Mais especialmente comovisível na figura 1, é visto que o fio de urdidura 16, depois de sua dobragemem torno do fio de trama 17, é retecido definindo assim flutuantes na face doavesso 26 da tira que cobrem três fios de trama consecutivos tais como 19-21. Em conseqüência disso, cada fio de urdidura é retecido depois de do-bragem na face do avesso da tira com um motivo de armação no motivo dearmação na face direita da tira. O limite da zona de retecedura com armaçãosimétrica dos fios de urdidura em uma extremidade da tira é indicado pelaflecha B enquanto que a flecha A indica o limite do resto do corpo da tira queapresenta uma armação assimétrica.
Como aparece na figura 1, o fio de urdidura 16 de seção achata-da é retecido com fios de trama 17-24 na zona de retecedura B que têm umdiâmetro d menor do que o diâmetro D dos fios de trama 11-15 do resto A datira e o fio de urdidura 16 é retecido em superposição sobre si próprio devidoao fato de que ele é dobrado na extremidade da tira de modo ortogonal aoplano da tira. Por ocasião da fabricação da tira tecida de acordo com a in-venção, substitui-se na realidade em cada zona de retecedura na extremida-de da tira fios de trama que têm um diâmetro D por fios de trama que têmum diâmetro d menor de maneira que depois de retecedura dos fios de urdi-dura sobre a face direita e a face do avesso da tira, a espessura H' da tiranas zonas de retecedura B seja a mesma que a espessura H do corpo A datira. No caso de uma tira tecida que tem um só plano de fios de trama, a dife-rença entre o diâmetro dos fios de trama das zonas de retecedura B é iguala duas vezes a espessura de um fio de urdidura de seção achatada tal como16. Por ocasião da operação de retecedura dos fios de urdidura, faz-se aextremidade desses fios de urdiduras sair de novo na face do avesso 26 datira em locais diferentes ao longo dessa última, dependendo do motivo dearmação definido pelo fio de urdidura considerado, para ter um gradiente deflexão das zonas de retecedura.
Na figura 1, é visto que o gradiente do plano neutro PN da tira édistribuído em um certo comprimento da tira na juntura da zona de retecedu-ra B e do corpo A da tira.
A figura 2 mostra uma tira tecida análoga à tira da figura 1 mascom dois planos de fios de trama. É visto nessa figura a armação assimétri-ca do corpo A da tira e a armação simétrica da zona de retecedura B dosfios de urdidura tal como 16 e a disposição do plano neutro PN da tira emrelação ao plano mediano PM da tira.
Como indicado mais acima, cada fio de urdidura 16 de seçãoachatada é dobrado em cada extremidade da tira de modo ortogonal ao pla-no da tira formando assim ou um laço de junção tal como 27, ou nenhumlaço de junção, quer dizer apertando o último fio da trama 17 da extremidadeda tira de modo a criar um espaço livre entre dois laços de junção adjacen-tes formados nessa extremidade da tira. A redução da densidade dos laçoscontribui para a facilidade de junção das duas extremidades da tira.
A figura 3 ilustra um primeiro modo de realização de laços dejunção nas duas extremidades de uma tira tecida de acordo com a invenção.
É visto nessa figura que uma seqüência de quatro fios de urdidura FC1-FC4formam em uma extremidade B (zona de retecedura B) da tira respectiva-mente um laço maior, nenhum laço, um laço menor e nenhum laço e queesses mesmos fios de urdidura FC1-FC4 formam na outra extremidade B' datira (zona de retecedura B') respectivamente nenhum laço, um laço maior,um laço menor e nenhum laço. Em cada extremidade da tira, os laços maio-res são salientes em relação aos laços menores. Os laços de uma extremi-dade da tira são engrenados com os laços da outra extremidade da tira. Oslaços menores da extremidade B da tira definem com os laços maiores daextremidade B' da tira um canal no qual é passado um primeiro bastão 28.
Os laços maiores da extremidade B da tira definem com os laços menoresda extremidade B' da tira um outro canal no qual é passado um segundobastão 29. A resistência da zona de junção é nesse caso comparável com aresistência do resto da tira. Os espaços livres deixados pelo fio de urdiduraFC4 em cada extremidade B1 B' da tira permitindo que os laços formadospelos fios de urdidura FC1, FC2 e FC3 sejam menos apertados. Esse modode realização dos laços em cada extremidade da tira permite reduzir a per-meabilidade da zona de laços, evitar uma marcação da folha de papel e ob-ter uma junção que tem uma resistência máxima e que não cria sobreespes-sura em relação ao resto da tira. Por outro lado, a zona de junção das duasextremidades da tira pode fletir no plano da tira mas sem pivotamento emtorno de um dos bastões 28 ou 29. É para ser notado que se a retecedurafosse tal que os laços formados nas extremidades da tira tivessem um com-primento idêntico, esses laços não poderiam se engrenar ente si devido aofato de sua densidade muito grande e não se poderia obter uma resistênciaelevada da junção.
A figura 4 ilustra um segundo modo de realização dos laços dejunção nas duas extremidades de uma tira tecida de acordo com a invençãopara uma junção das duas extremidades com o auxílio de duas espirais. Évisto nessa figura que uma seqüência de quatro fios de urdidura FC1-FC4formam em uma extremidade B (zona de retecedura B) da tira respectiva-mente nenhuma laço, um laço menor, nenhum laço e um laço maior. As es-piras de uma primeira espiral 30 são engrenadas com os laços formadosnessa extremidade da tira e são retidas por um primeiro bastão 31 passadoem um canal definido pelos laços menores e pelas espiras da espiral. Umsegundo bastão 32 é passado em um canal definido pelos laços maiores epelas espiras da espiral 30. Essa construção é idêntica na outra extremidadeda tira (não representada). Em especial, na outra extremidade da tira, oslaços menores e maiores dessa extremidade da tira são engrenados com asespiras de uma segunda espiral 33 retida por um terceiro bastão passadoem um terceiro canal formado pelos laços menores e pelas espiras e por umquarto bastão passado em um quarto canal formado pelos laços maiores epelas espiras. As duas espirais 30, 33 assim montadas em cada extremida-de da tira são juntas por um bastão 34 que mantém solidárias as espirasengrenadas das duas espirais. O comprimento dos laços formados em cadaextremidade da tira e o diâmetro dos bastões 31 e 32 são calculados de talmaneira que depois de junção das duas extremidades da tira e de sua colo-cação sob tensão de funcionamento, a extremidade dos laços menores seapóia sobre o bastão 32 passado nos laços maiores tornando assim solidári-os no esforço e na resistência à tração os laços menores e os laços maiores.
A resistência da junção é máxima e comparável com a da realização descritana figura 3. Por outro lado, os laços maiores e o segundo bastão 32 impe-dem que a espiral 30 pivote em torno do primeiro bastão 31 e reduz a per-meabilidade ao ar da zona das espirais o que contribui para reduzir os riscosde desgaste do primeiro bastão 31 e de marcação da folha de papel. Cadaespiral tem uma espessura idêntica à espessura da tira e a largura do fila-mento único de cada espira das espirais não deve ser superior a 80 % dalargura de um fio de urdidura.
A figura 5 mostra um terceiro modo de realização de laços dejunção formados somente em uma extremidade B' de uma tira tecida deacordo com a invenção para uma junção das duas extremidades da tira como auxílio de uma espiral 35. A espiral 35 é fixada de modo definitivo no finalde fabricação da tira na outra extremidade B dessa última por uma dobra-gem dos fios de urdidura FC2 e FC4, por ocasião da retecedura, em torno dorebordo das espiras da espiral e de um bastão 36. Na !extremidade B' da tiramostrada na figura 5, são formados laços separados dois a dois por um es-paço livre. É visto nessa figura que a seqüência de quatro fios de urdiduraFC1-FC4 formam nessa extremidade B' da tira respectivamente nenhumlaço, um laço, nenhum laço, um laço. As espiras da espiral 35 são engrena-das com os laços e um bastão 37 é passado no canal definido pelos laços epelas espiras. O espaço livre na parte interna da espiral é pode ser preen-chido com o auxílio de bastões de enchimento tal como 38 de maneira a re-duzir a permeabilidade da zona de junção.
A figura 6 mostra uma construção da zona de junção análoga àzona de junção da figura 5 exceto que os laços são agrupados por pares eos pares de laços são separados por pares de espaços livres. Em especial,é visto nessa figura que a seqüência de quatro fios de urdidura consecutivosFC1-FC4 formam respectivamente nenhum laço, nenhum laço, um laço e umlaço na extremidade B' da tira. Essa construção permite reduzir o número deespiras da espiral 35 e aumentar a largura do filamento único que constituicada espira.
Nas realizações tais como mostradas nas figuras 5 e 6, as espi-ras da espiral devem ter uma largura LS de acordo com a direção dos fios detrama inferior a 80 % da largura LF de um fio de urdidura (figura 5) ou dedois fios de urdidura (figura 6). A resistência da junção é máxima e pode serigual à resistência da tira nas zonas B, B' se a espiral tem uma resistênciaanáloga à resistência da tira.
O interesse de utilizar uma espiral de acordocom as realizações das figuras 5 e 6 é permitir engrenar as duas extremida-des da tira tendo-se uma largura de junção mais reduzida do que a da reali-zação da figura 3 o que contribui para diminuir os riscos de marcação dafolha de papel.
Fica entendido que a invenção que acaba de ser descrita seaplica também a tiras tecidas que têm dois planos de fios de tramas ou mais.A tira tecida de acordo com a invenção pode vantajosamente ser utilizadatambém em máquinas de fabricação de telas não tecidas como por exemploas fraldas para bebês, tolhas de papel, geotêxteis, etc.

Claims (9)

1. Tira tecida (10) que tem uma armação assimétrica constituídapor fios de trama (11-15, 17-24) e fios de urdidura (16) que se estendem en-tre duas extremidades opostas da tira, os fios de urdidura sendo retecidos,depois de uma dobragem em cada extremidade da tira, com os fios de tramaem uma zona de retecedura (B, B') próxima da dita extremidade para formarlaços (27), caracterizada pelo fato de que cada zona de retecedura tem umaarmação simétrica.
2. Tira de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fatode que os fios de urdiduras (16) são dobrados de modo ortogonal ao planoda tela a cada extremidade dessa última, e na qual os fios de trama (17-24)das zonas de retecedura têm um diâmetro menor do que os fios de trama(11-15) do resto da tira.
3. Tira de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fatode que compreende um só plano de fios de trama e na qual a diferença entreo diâmetro de um fio de trama das zonas de retecedura e o diâmetro de umfio de trama do resto da tira é igual a duas vezes a espessura de um fio deurdidura.
4. Tira de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 ou 3,caracterizada pelo fato de que os fios de urdidura formam em cada extremi-dade da tira laços menores e laços maiores que são salientes em relaçãoaos laços menores e na qual os laços menores de uma primeira extremidadeda tira definem com os laços maiores da outra extremidade da tira um pri-meiro canal no qual é passado um primeiro bastão (28) e os laços maioresda primeira extremidade da tira definem com os laços menores da outra ex-tremidade da tira um segundo canal no qual é passado um segundo bastão (29).
5. Tira de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 ou 3,caracterizada pelo fato de que os fios de urdidura formam em cada extremi-dade da tira laços menores e laços maiores que são salientes em relaçãoaos laços menores, os laços menores e maiores de uma extremidade da tirasendo engrenados com as espiras de uma primeira espiral (30) retida por umprimeiro bastão (31) passado em um primeiro canal formado pelos laçosmenores e pelas espiras e por um segundo bastão (32) passado em um se-gundo canal formado pelos laços maiores e pelas espiras, os laços menorese maiores da outra extremidade da tira sendo engrenados com as espiras deuma segunda espiral (33) retida por um terceiro bastão passado em um ter-ceiro canal formado pelos laços menores e pelas espiras e por um quartobastão passado em um quarto canal formado pelos laços maiores e pelasespiras, as espiras da primeira espiral (30) sendo engrenadas com as espi-ras da segunda espiral (33) e mantidas solidárias por um quinto bastão (34).
6. Tira de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 ou 3,caracterizada pelo fato de que os fios de urdidura formam em uma extremi-dade da tira laços e são retecidos na outra extremidade da tira retendo asespiras de uma espiral (35) e na qual as espiras da espiral são engrenadascom os laços de modo a definir um canal no qual é passado um bastão (37).
7. Tira de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6,caracterizada pelo fato de que os fios de urdidura (16) têm uma seção acha-tada.
8. Tira de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7,caracterizada pelo fato de ser aplicável a uma seção de secagem de umamáquina de fabricação do papel.
9. Tira de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7,caracterizada pelo fato de ser aplicável a uma máquina de fabricação de te-las não tecidas.
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