BR0007003B1 - segurança de mudança para uma caixa de cámbio automatizada. - Google Patents

segurança de mudança para uma caixa de cámbio automatizada. Download PDF

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Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "SEGURAN- ÇA DE MUDANÇA PARA UMA CAIXA DE CÂMBIO AUTOMATIZADA".
A invenção refere-se a uma segurança de mudança especial- mente para a marcha à ré de uma caixa de câmbio segundo o preâmbulo da reivindicação 1.
Caixas de câmbio para veículos automotores já são conhecidas sob muitos aspectos. Sob o termo de caixa de câmbio entendia-se até agora predominantemente caixas de câmbio manuais, em que o motorista de um veículo equipado com uma tal caixa de câmbio tem de realizar o processo da seleção da marcha e a realização da operação de mudança de marca ma- nualmente através da alavanca de mudança de velocidade ou semelhante.
Ao lado dessas caixas de câmbio manuais se tornaram conhecidas nesse ínterim também caixas de câmbio automatizadas, em que a operação da seleção e da mudança da marcha selecionada decorre por exemplo contro- lada por programa através de atuadores previstos na caixa de câmbio. Pela posição da alavanca de mudança, em uma caixa de câmbio manual conhe- cida o motorista do veículo automotor, com uma linha de transmissão de for- ça intacta entre a alavanca de mudança e os elementos de ativação internos à engrenagem tem conhecimento de em que marcha se encontra momenta- neamente a transmissão. Quando no trajeto da transmissão de força entre a alavanca de mudança e os elementos de ativação internos à transmissão se estabelece por exemplo um defeito na forma de uma ruptura da alavanca de transmissão de força ou semelhante, isso então pode ser constatado pelo motorista quando da seleção ou mudança na alavanca de mudança. Em uma caixa de câmbio automatizada, podem ser previstos atuadores na forma de motores elétricos para a seleção e a mudança da marcha selecionada, de modo que o motorista não chega a tomar conhecimento de um tal defeito, como tratado anteriormente. Para determinação da operação de seleção e da operação de mudança de velocidade por meio por exemplo de dois moto- res elétricos na caixa de câmbio automatizada nesses motores podem ocor- rer medições de trajeto, de modo que um defeito na mecânica pós- conectada aos motores, que ativa por exemplo um eixo de mudança de ve- locidade central, não pode ser captado. Por isso, constatou-se conveniente e necessário prover uma segurança de mudança para uma caixa de câmbio automatizada, que mesmo quando de uma falha dos elementos de transmis- são de força mecânicos entre o ou os atuadores na caixa de câmbio auto- matizada e elementos de ativação internos à transmissão cuide para que não possam ser engrenadas marchas de maneira inadvertida. Isso se aplica sobretudo ao caso de que a inadvertida mudança de velocidade da caixa de câmbio automatizada para a marcha à ré em todo caso deva ser evitada.
A presente invenção tem então por objetivo prover uma segu- rança de mudança para uma caixa de câmbio automatizada com um eixo de mudança central, que impede seguramente especialmente o caso do engate inadvertido da marca a ré.
A invenção provida para o atingimento desse objetivo apresente as características indicadas na reivindicação 1. Configurações vantajosas da mesma estão descritas nas demais reivindicações.
Segundo a invenção, portanto, é prevista uma segurança de mudança especialmente para a marcha à ré de uma caixa de câmbio auto- matizada, que é provida de ao menos um atuador para ativação de um eixo de mudança central para seleção de uma marcha a ser mudada e para mu- dança da marcha, sendo que a segurança de mudança é um equipamento de protensão, que ativa o eixo de mudança central, a saber, de tal maneira que o atuador para seleção e/ou para mudança da marcha deve vencer uma força de protensão produzida pelo equipamento de protensão. Essa segu- rança de mudança é de fato especialmente prevista para a marcha à ré de uma caixa de câmbio automatizada, mas também pode ser empregada, de- pendendo da posição de montagem do eixo de mudança na caixa de câmbio também para outras marchas da caixa de câmbio automatizada.
O equipamento de protensão, que está de tal maneira em en- gate com o eixo de mudança central que ativa o mesmo com uma força de protensão, se encarrega de que o eixo de mudança central não chegue, de maneira inadvertida, ao plano de mudança ou via de mudança por exemplo da marcha à ré da caixa de câmbio automatizada, sem que o movimento do eixo de mudança central seja intencionalmente conduzido por um controle de programa para dentro desse plano de mudança por exemplo por um atu- ador ligado por flange ao alojamento da caixa de câmbio. Com a segurança de mudança de acordo com a invenção se consegue assim que, mesmo com uma marcha engatada para o deslocamento à frente do veículo auto- motor equipado com a caixa de câmbio automatizada não pode haver uma mudança para a marcha à ré de maneira descontrolada, sendo que isso por exemplo ademais então possivelmente poderia acontecer se ocorresse uma ruptura no trajeto dos elementos de ativação mecânicos entre o atuador e o eixo de mudança central ou houvesse uma falha de funcionamento quando do controle do atuador ou dos atuadores para ativação do eixo de mudança central para seleção e/ou mudança da marcha.
Quando o motorista do veículo equipamento com a caixa de mu- dança automatizada quer engatar a marcha à ré, ele ativa para isso por exemplo a alavanca de mudança do veículo de tal maneira que um atuador para seleção da via de mudança, em que se encontra a marcha à ré, é de tal modo ativado por um comando que por exemplo é produzido um movimento axial do eixo de mudança central na caixa de câmbio. Como o equipamento de protensão se encontra assim em engate com o eixo de mudança central de tal maneira que ativa o mesmo com uma força de protensão, o atuador deve vencer a força de protensão para seleção da via de mudança com a marcha à ré, o que, por exemplo com um atuador eletromotor, conduz a uma corrente de ativação nitidamente mais alta, que pode ser captada pelo con- trole e daí deduzido que a via de mudança da marcha à ré é selecionada e isso também corresponde ao desejo do motorista devido à alavanca de mu- dança ativada pelo motorista para a correspondente posição.
Segundo uma outra configuração da invenção está previsto que o equipamento de protensão mantém o eixo de mudança central em um es- tado, em que o atuador não ativa o eixo de mudança central, em uma posi- ção neutra do câmbio ou em uma posição, em que nenhuma marcha pode ser mudada devido a um bloqueio de mudança. Para tanto, o eixo de mu- dança central pode possuir uma área de engate, com a qual o equipamento de protensão se encontra em engate, de modo que a força de protensão produzida pelo equipamento de protensão é introduzida através da área de engate no eixo de mudança central. Essa força de protensão pode natural- mente assumir também apenas valores muito pequenos e por exemplo con- sistir também em que, quando de uma posição de montagem vertical do eixo de mudança central no alojamento da caixa de câmbio, a aceleração da terra atua sobre o eixo de mudança central, que encosta por meio de sua área de engate no equipamento de protensão e só uma ativação axial do eixo de mudança central através do atuador conduz ao surgimento de uma força de protensão maior, pois essa ativação axial intencionalmente realizada do eixo de mudança central conduz a uma ativação do equipamento de protensão com uma força de protensão produzida pela mesma, cuja presença ou tam- bém cuja ascensão pode ser captada por uma determinada ou também crescente do atuador corrente de mudança.
Segundo uma outra configuração da invenção, a área de engate pode ser uma reentrância prevista no eixo de mudança central, que se en- contra em engate com o equipamento de protensão. Com um eixo de mu- dança central, executado por exemplo como parte giratória, a área de engate pode ser um estreitamento de diâmetro no diâmetro do eixo de mudança central, que apresenta um ressalto, que no estado não ativado do eixo de mudança central se encontra em engate com o equipamento de protensão. Quando de um movimento axial, produzido pelo controle do atuador, do eixo de mudança central, o atuador deve vencer a força de protensão, que resulta do fato de que o equipamento de protensão deve vencer o ressalto no eixo de mudança central, para que o eixo de mudança central possa ser desloca- do na a via de mudança com a marcha à ré.
Segundo uma outra configuração da invenção, a área de engate pode apresentar dois segmentos em forma de cone, que se delimitam mutu- amente com suas áreas menores, de modo que o equipamento de proten- são, com a marcha mudada para produção de uma força de protensão atu- ando na direção axial do eixo de mudança central, está em engate com as áreas cônicas. Isso significa, em outras palavras, que a área de engate apresenta um ponto de virada, a saber, no local em que os dois segmentos em forma de cone se delimitam mutuamente com suas áreas respectiva- mente menores, de modo que o equipamento de protensão, tanto com mar- cha para a frente como também com uma marcha para trás, corre nas áreas cônicas dos segmentos cônicos e, assim, conduz a uma determinada força de protensão com marcha engatada, de modo que é impedida uma sacudi- dela ou vibração do eixo de mudança central com a marcha engatada, que poderia se estabelecer por exemplo pelas vibrações induzidas pelo motor de combustão interna do veículo automotor ou mesmo quando da marcha do veículo automotor por uma pista não plana.
Segundo uma outra configuração da invenção, o eixo de mudan- ça central possui um rebaixo, que pode ser levado a engate com o equipa- mento de protensão para montagem do atuador no câmbio para determina- ção da posição de montagem do atuador. Depois da montagem do atuador de câmbio, devido ao trajeto de deslocamento associado a tolerâncias, deve ter lugar um processo de aprendizagem sobre os trajetos de marcha dispo- níveis. Isso significa que o atuador, para determinação dos trajetos de deslo- camento a ele disponíveis, deve se deslocar em vaivém entre as regiões extremas dos trajetos de deslocamento, sendo que para tanto a caixa de câmbio automatizada não deve se encontrar em uma marcha engatada, de modo que o rebaixo previsto no eixo de mudança produz uma função de fi- xação em posição quando da montagem.
Segundo uma outra configuração da invenção está previsto que o equipamento de protensão é uma mola de pressão armada por meio de uma esfera, que é alojada deslocavelmente em uma caixa do atuador. Um movimento axial do eixo de mudança central por meio de um atuador conduz assim, através da esfera rolando na área de engate, a uma ativação a pres- são da mola com uma correspondente força de protensão, de modo que, em virtude da força de protensão produzida pela mola, pode ser captado um aumento da corrente de um atuador eletromotor por meio de um controle. De maneira correspondente, isso conduz - com um atuador hidráulico, por exemplo - a um aumento de pressão na unidade de pistão-cilindro do atua- dor hidráulico.
A segurança de mudança de acordo com a invenção se encar- rega então de que seja impedida uma seleção e/ou mudança inadvertida de uma marcha da caixa de mudança automatizada. Um tal caso poderia ocor- rer por exemplo com uma posição de montagem vertical do eixo de mudança central na caixa de câmbio automatizada pelo deslizamento do eixo de mu- dança na caixa de câmbio condicionada pela força de gravidade, de modo que a transmissão se encontraria na posição da via de marcha selecionada para a marcha à ré em lugar de em uma posição neutra. A invenção será mais pormenorizadamente explicada a seguir com base no desenho. Este mostra:
Figura 1 - um recorte de um eixo de mudança central com um equipamento de protensão disposto em engate;
Figura 2 - uma vista semelhante àquela segundo a Figura 1, sendo que o eixo de mudança central possui, adicionalmente, uma perfuração cônica para a fixação da posição de montagem;
Figura 3 - uma vista da disposição segundo a Figura 2 de cima;
Figura 4 - uma vista de um eixo de mudança central com uma área de engate modificada;
Figura 5 - uma vista da disposição segundo a Figura 4 de cima;
e
Figura 6 - duas representações de esquemas de mudança de marcha para esclarecimento das posições da disposição da segurança de mudança.
A Figura 1 do desenho mostra uma segurança de mudança para uma caixa de câmbio automatizada segundo uma primeira forma de execu- ção segundo a presente invenção.
Um eixo de mudança 1 central, que está representado apenas em recorte, apresenta um corpo de eixo 2 cilíndrico, no qual está executado um afilamento de diâmetro 3, que é previsto como área de engate ou área de contato para o engate ou contato com um equipamento de protensão de- signado em geral como 4. Abaixo do afilamento de diâmetro 3 apresenta o eixo de mudan- ça 1 central um elemento de ativação na forma de um dedo de mudança 5.
O eixo de mudança 1 central pode então ser deslocado axialmente por um atuador não representado em detalhes por exemplo na forma de um motor elétrico através de uma transmissão, que pode ser uma transmissão helicoi- dal, na caixa de transmissão, em que está montado o eixo de mudança 1 central, isto é, na direção do eixo longitudinal do eixo de mudança 1 central, o que é indicado pela seta A. Esse movimento do eixo de mudança 1 central na direção de seu eixo longitudinal conduz a um movimento do dedo de mu- dança 5 nas distintas vias de mudança da transmissão, em que se encontra a marcha a ser engatada. Quando por exemplo da posição da transmissão representada na Figura 1 deve ser engatada a primeira marcha, através do atuador então o eixo de mudança 1 central é movido ou levantado axial- mente de tal maneira que o dedo de mudança 5 chega à via de mudança 1- 2, em que se encontra a primeira marcha a ser engatada. Em outras pala- vras, isso significa que, quando da disposição segundo a Figura 1, o eixo de mudança 1 central é um pouco levantado pelo atuador, até o dedo de mu- dança 5 do eixo de mudança 1 central chegar à via de mudança designada com 1-2, de modo que é deslocado para dentro de uma boca de forquilha da transmissão, pela qual se dá a mudança propriamente dita ou engate da primeira marcha por um movimento giratório do eixo de mudança 1 central, sendo que para tanto o eixo de mudança 1 central é ativado pelo atuador, que também é competente para o movimento longitudinal do eixo de mudan- ça 1 central, ou também por um outro atuador, de modo que realiza um mo- vimento giratório na direção de sua direção periférica. Pelo movimento lon- gitudinal ou movimento de levantamento do eixo de mudança 1 central é portanto executado o processo de seleção e pelo movimento de giro do eixo de mudança central é executado o processo de mudança, sendo que tam- bém é possível empregar o movimento de levantamento para a operação de mudança e o movimento de giro para a operação de seleção.
Como se depreende desde logo com base na Figura 1, o eixo de mudança central 1 para a seleção e mudança das marchas vai de um até cinco de tal maneira que o dispositivo de protensão 4 com sua esfera 6, que é ativada por uma mola de pressão 7, corre na região do afilamento de diâ- metro 3.
Tão logo, no entanto, a marcha à ré da caixa de câmbio automa- tizada deve ser engatada, o eixo de mudança central 1 deve ser deslocado de tal maneira que o dedo de mudança 5 chegue à via de mudança desi- gnada com "R" para a marcha à ré. Para tanto, o atuador deve mover o eixo de mudança central 1 no plano do desenho para baixo, de modo que a esfe- ra 6 é movida para fora da região da área de engate executada como afila- mento de diâmetro 3 no eixo de mudança 1 central. Como se vê desde logo, o afilamento de diâmetro 3 apresenta transição através de um ressalto 8 para a região do eixo de mudança 1 central disposta acima do afilamento de diâmetro 3, de modo que a esfera 6 deve vencer o ressalto 8, portanto ser deslocada na direção da mola de pressão 7. Esse movimento da esfera 6 conduz a um aumento da força de protensão produzida pela mola de pres- são 7, isto é, a um aumento da força produzida pela mola de pressão 7 além da força de pressão produzida na posição da transmissão representada na Figura 1 devido ao encosto da esfera 6 no ressalto 8.
O atuador movendo o eixo de mudança 1 central na direção da seta A deve superar essa força de protensão crescente da mola de pressão 7,o que conduz a um aumento da corrente de ligação em um atuador exe- cutado como motor elétrico. Isso pode ser determinado por um dispositivo de controle para o atuador e assim comparado se a seleção da via de marcha à ré corresponde ao desejo do motorista, portanto por exemplo à posição da alavanca de mudança do veículo. Quando o atuador produzindo o movi- mento axial do eixo de mudança 1 central não é ativado por corrente, então o eixo de mudança central 1 com uma posição de montagem vertical pode ser abaixo a tal distância até que a esfera 6 entre em contato com o ressalto 8, o que pode corresponder à posição neutra da transmissão, ficando por- tanto excluído o caso de que o eixo de mudança 1 se mova inadvertida- mente até à região da vai de marcha à ré "R".
O equipamento de protensão 4 pode estar embutido na caixa de atuador 9, representada apenas em recorte, como encaixe, de modo que a esfera 6 armada a mola pressiona sobre o eixo de mudança 1 central. A transição da região do afilamento de diâmetro 3 do eixo de mudança central para a região com diâmetro maior, portanto o ressalto 8, pode também cor- responder a uma posição de seleção da caixa de câmbio automatizada, que se situa entre a via de marcha à ré "R" e a via 1 -2 vizinha. Essa posição de seleção no meio de ambas as vias pode corresponder a um bloqueio de mu- dança presente no câmbio, em que nenhuma marcha pode ser engatada, pois simultaneamente é pressionado sobre duas bocas de forquilha de mu- dança. Quando a marcha à ré deve ser engatada, a esfera 6 armada a mola deve ser pressionada pelo ressalto 8 executado como chanfradura contra a força da mola de pressão 7 na caixa de atuador 9. Para tanto é necessário um determinado trabalho de acionamento. O ressalto 8 chanfrado, a esfera 6 e a mola de pressão 7 são então de tal maneira dimensionadas que o atua- dor responsável pela operação de seleção pode ainda executar esse traba- lho de acionamento mesmo no pior dos casos, portanto a temperaturas ele- vadas e um momento de motor no mais baixo limite de tolerância, mas que caia acentuadamente em seu número de rotações, de modo que um controle pode identificar o engate da marcha à ré ou a seleção da via de marcha à ré no aumento da carga, pois nenhuma seleção das vias de marcha à frente 1- 2, 3-4, 5 está associada a uma carga semelhante na direção de seleção. Quando ocorre uma ruptura de um elemento de ativação entre o atuador e o eixo de mudança 1 central, então o próprio eixo de mudança 1 central, com disposição vertical, não pode cair na via de marcha à ré "R". Essa posição pode então corresponder a uma posição neutra ou também à posição da transmissão anteriormente descrita, em que nenhuma marcha pode ser en- gatada.
Na forma de execução representada na Figura 2 do desenho, o eixo de mudança central 1 apresenta, adicionalmente às características se- gundo a Figura 1, ainda uma perfuração 10 cônica, na qual pode encaixar a esfera 6, quando o eixo de mudança 1 central foi movido na direção da via de marcha à ré "R". Esse encaixe da esfera 6 na perfuração 10 serve a uma fixação da posição de montagem, isto é, uma fixação da posição do eixo de mudança central 1 quando da montagem do atuador na caixa de câmbio. Quando a esfera 6 se encontra disposta na perfuração 10, então é assegu- rado que nenhuma marcha da caixa de câmbio está engatada. Nessa posi- ção, portanto, o atuador de câmbio, para a operação de seleção depois de sua montagem no câmbio, pode realizar uma operação de aprendizagem sobre os trajetos de deslocamento a ele disponíveis, a saber, sem que uma marcha da transmissão esteja engrenada. Graças à baixa freqüência de mu- dança da marcha à ré, em comparação com as marchas à frente, essa per- furação 10 pode ser prevista na altura da via de marcha à ré "R". Quando, portanto, o atuador de transmissão deve ser unido por flange à caixa de câmbio, o eixo de mudança 1 central é de tal maneira posicionado na trans- missão que a esfera 6 armada a mola é pressionada para dentro da perfura- ção 10 e, assim, um deslocamento do eixo de mudança 1 central só é possí- vel quando da superação da força de protensão da mola de pressão 7. As- sim o eixo de mudança 1 central para a montagem do atuador de transmis- são é fixo relativamente a sua posição.
A operação de mudança propriamente dita de uma posição neu- tra para a marcha à ré é realizada por um movimento de giro do eixo de mu- dança 1 central. A Figura 3 do desenho mostra a posição da esfera 6 na perfuração 10 do eixo de mudança 1 central, quando este foi deslocado para a via de marcha à ré "R", de modo que o dedo de mudança 5 engata em uma boca de forquilha de mudança 11 de uma barra de mudança 12. Nessa posição ainda não mudada da transmissão, portanto em uma posição neutra "N", a marcha à ré ainda não está engatada, de modo que para realização do engate da marcha à ré o eixo de mudança central 1 deve ser girado por meio de um atuador em sua direção periférica, o que é indicado pela seta "B", de modo que é mudado da posição neutra "N" para a posição da trans- missão com marcha à ré "R" engatada.
A Figura 4 do desenho mostra, finalmente, um eixo de mudança 1 central com uma área de engate 13 cônica, que resulta de que duas áreas 14, 15 cônicas correm de tal maneira uma para a outra que suas áreas com diâmetro menor se delimitam. Essa configuração da área de engate 13 ofe- rece a vantagem de que, graças às áreas 14, 15 respectivamente chanfra- das, através da esfera 6 e da mola de pressão 7 é produzida uma força de protensão atuando em direção axial do eixo de mudança 1 central, a saber também então quando o dedo de mudança 5 do eixo de mudança 1 central se encontra nas distintas vias de mudança 1-2, 3-4 e 5 e, para execução de uma mudança, o eixo de mudança central 1 foi girado na direção de sua di- reção periférica, de modo que é evitada uma sacudidela ou vibração do eixo de mudança central 1 na direção de seu eixo longitudinal e, assim, uma vi- bração do eixo de mudança central 1, que poderia conduzir possivelmente a um desengate inadvertido da marcha engatada. A força axial assim atuando sobre o eixo de mudança 1 central com marcha engatada faz, com isso, que o dedo de mudança 5 se apoie sobre a boca de forquilha de mudança vizi- nha, de modo que é impedida uma sacudidela do dedo de mudança desen- cadeada por uma vibração do eixo de mudança 1 central dentro da folga en- tre o dedo de mudança e a limitação das vias.
A Figura 5 do desenho mostra uma disposição como também pode ser vista na Figura 3 do desenho, isto é, portanto uma posição do eixo de mudança 1 central que se encontra na via de marcha à ré "R". Também com o eixo de mudança central 1 executado com uma área de engate 13 cônica a perfuração 10 cônica, prevista para a fixação de montagem do eixo de mudança 1 central, se encontra na altura da via de deslocamento do eixo de mudança central 1, que resulta quando da seleção da via de marcha à ré "R". Quando a marcha à ré deve ser engatada, o eixo de mudança central 1 é girado na direção da seta B, de modo que o dedo de mudança 5 disposto na boca de forquilha de mudança 11 desloca a forquilha de mudança 12 e, assim, a marcha à ré "R" pode ser engatada.
A Figura 6 do desenho mostra, finalmente, dois esquemas de mudança em forma de H de uma transmissão para esclarecimento da posi- ção da disposição da fixação de montagem e da segurança de mudança para a marcha á ré. Com o número de referência 16 está provida respecti- vamente a posição da fixação do eixo de mudança 1 central quando da montagem do atuador, enquanto que o número de referência 17 mostra a posição da segurança de mudança para a marcha à ré.
Quando a marcha à ré deva ser engatada, então um controle pode ativar um motor de seleção previsto como atuador de tal maneira que este desloca o eixo de mudança central na direção da via de mudança a ser selecionada, isto é, da posição de seleção. Quando então o número de rota- ções do motor de seleção é menor do que um valor limiar predeterminado, então é verificado se a posição de seleção alcançada corresponde à segu- rança de mudança que atua como bloqueio para a marcha à ré. Quando não é esse o caso, então o controle verifica no âmbito desse controle de decurso que há um erro e termina o controle de decurso. Quando a posição de sele- ção alcançada corresponde à posição da segurança de mudança, então é verificado que o bloqueio de marcha à ré foi alcançado, depois do que o controle de decurso é novamente terminado. Quando, pelo contrário, o nú- mero de rotações do motor de seleção não é menor do que o valor limiar predeterminado e a posição de seleção alcançada já corresponde à marcha à ré, o que é possível graças a uma determinação de via no ou pelo motor de seleção, para o que também a operação de aprendizagem anteriormente escrita serve para a determinação das vias de deslocamento disponíveis, então se verifica que existe um erro, depois do que o controle de decurso é terminado. Quando o número de rotações do motor não cai aquém do valor limiar predeterminado e a posição de seleção alcançada não corresponde já à marcha à ré, então o controle ativa o motor de seleção adiante para movi- mentação do eixo de mudança central.
Um erro possível da mecânica de seleção sobre a via de ativa- ção do motor de seleção para o eixo de mudança central pode ser identifica- do por meio de um motor de mudança atuando como atuador para a opera- ção de mudança. Pois quando o motor de seleção foi ativado para desloca- mento para a posição de seleção e esta foi alcançada, então o motor de mu- dança pode ser ativado para deslocamento na direção da posição terminal de marcha. Quando essa posição de mudança alcançada é maior do que um valor limiar predeterminado, então no trajeto para o atingimento da posição de mudança não foi identificado um bloqueio de mudança e o controle de decurso termina. Quando, pelo contrário, a posição de mudança alcançada é menor do que o valor limiar predeterminado, então foi identificado um blo- queio no trajeto para o atingimento da posição de mudança, do que resulta um erro na mecânica de seleção, pois a posição de mudança predetermina- da não foi alcançada.
As reivindicações apresentadas no pedido são propostas de formulação sem prejuízo para a obtenção de proteção de patente mais abrangente. A depositante se reserva o direito de reivindicar ainda outras características, até agora descritas apenas no relatório e/ou nos desenhos.
Retro-referências empregadas em sub-reivindicações remetem a outra configuração do objeto da reivindicação principal através das caracte- rísticas da respectiva sub-reivindicação; elas não devem ser entendidas como uma renúncia à obtenção de uma proteção objetiva, autônoma para as características das sub-reivindicações de retro-referência.
Como os objetos das sub-reivindicações podem constituir inven- ções próprias e independentes no que concerne ao estado atual da técnica, a depositante se reserva o direito de torná-las objeto de reivindicações inde- pendentes ou declarações de divisão. Elas podem conter ainda também in- venções autônomas, apresentam uma configuração independente dos obje- tos das sub-reivindicações precedentes.
Os exemplos de execução não devem ser entendidos como res- trição da invenção. Antes pelo contrário, no âmbito da invenção são possí- veis numerosas alterações e modificações, especialmente aquelas variantes, elementos e combinações e combinações e/ou materiais, que por exemplo por combinação ou modificação de distintas características ou elementos ou etapas de processo descritos em conexão com a descrição geral e formas de execução bem como as reivindicações e contidas nos desenhos, podem ser depreendidas para o especialista no que concerne ao atingimento do objetivo e por características combináveis conduzem a um novo objeto ou a novas etapas de processo ou seqüências de etapas de processo, também na medida em que se refiram a processos de fabricação, teste e trabalho.

Claims (7)

1. Segurança de mudança para a marcha à ré de uma caixa de câmbio automatizada, que é provida de ao menos um atuador para ativação de um eixo de mudança (1) central para seleção de uma marcha a ser mu- dada e para mudança da marcha, caracterizada pelo fato de que a seguran- ça de mudança é um equipamento de protensão (4), que ativa o eixo de mu- dança (1) central central, a saber, de tal maneira que o atuador para seleção e/ou para mudança da marcha deve vencer uma força de protensão produ- zida pelo equipamento de protensão (4), sendo que ainda possui uma área de engate (13) que é um afilamento de diâmetro, que apresenta um ressalto, que se encontra em engate com o equipamento de protensão (4) no estado não ativado.
2. Segurança de mudança de acordo com a reivindicação 1, ca- racterizada pelo fato de que o equipamento de protensão (4) mantém o eixo de mudança (1) central central em um estado não ativado pelo atuador em uma posição neutra da transmissão.
3. Segurança de mudança de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que o eixo de mudança (1) central central possui uma área de engate (13), com a qual se encontra em engate o equipamento de protensão (4).
4. Segurança de mudança de acordo com a reivindicação 3, ca- racterizada pelo fato de que a área de engate (13) é uma reentrância, com a qual se encontra em engate o equipamento de protensão (4).
5. Segurança de mudança de acordo com a reivindicação 3, ca- racterizada pelo fato de que a área de engate (13) possui dois segmentos cônicos, que com suas áreas menores se delimitam mutuamente e o equi- pamento de protensão (4), com marcha engatada, para produção de uma força de protensão atuando em direção axial do eixo de mudança, se encon- tra em engate com as áreas cônicas.
6. Segurança de mudança de acordo com a reivindicação 1, ca- racterizada pelo fato de que o eixo de mudança (1) central central apresenta um rebaixo, que pode ser levado a engate com o equipamento de protensão para montagem do atuador na transmissão para determinação da posição de montagem do atuador.
7. Segurança de mudança de acordo com a reivindicação 1, ca- racterizada pelo fato de que o equipamento de pretensão (4) é uma mola armada por uma esfera, que está alojada deslocavelmente em uma caixa do atuador.
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