PT99783B

PT99783B - Dispositivo para a administracao de farmacos por inalacao

Info

Publication number: PT99783B
Application number: PT99783A
Authority: PT
Inventors: William Blasnik; Robert M Whittemore Jr
Original assignee: Tenax Corp
Priority date: 1990-12-13
Filing date: 1991-12-12
Publication date: 1999-04-30
Also published as: IE67556B1; HU913929D0; US5217004A; MX9102552A; KR920011880A; NO914891D0; IL100201A0; IL100201A; AU653562B2; EP0490797B1; KR0164224B1; NO914891L; DE69111771T2; NZ240932A; FI915848A; IE914361A1; PT99783A; ES2075395T3; DK0490797T3; NO303621B1

Description

A presente invenção refere-se a dispositivos para a administração de fármacos por inalação actuando pela própria inalação para serem utilizados com um recipiente contendo composições para inalação ou composições semelhantes sob pressão e, mais especialmente, a um dispositivo para a administração de fármacos por inalação feita pela própria inalação em que se reduz substancialmente o risco de ocorrência de vazamento e de danos na haste da válvula uma vez que não se aplica qualquer acção de força sobre a haste da válvula do recipiente em qualquer outro momento que não seja durante o breve período de tempo em que se realiza a administração da composição a inalar.

Muitas composições farmacêuticas a serem administradas por inalação estão contidas em recipientes de aerosol sob pressão que distribuem uma quantidade medida da composição para inalação quando são utilizados pela acção de uma válvula. A válvula possui uma haste da válvula sob a acção duma mola que se prolonga para fora, sobre a qual está montada uma tubeira plástica manualmente pressionável. A tubeira serve como elemento de transferência de força para o dedo da mão e para dirigir e formar o atonizador da composição a inalar. Possui uma passagem interna com uma parte que se prolonga axialmente, adaptada para receber a inserção da haste de válvula e com uma parte que se prolonga em direcção à superfície lateral da tubeira, que apresenta normalmente uma configuração cónica, de modo a formar um atonizador de concepção cónica. 0 extremo de saída do tubo é pressionado pelo dedo da mão a fim de se aplicar uma força suficiente sobre a haste da válvula, numa direcção em direcção ao recipiente, para actuar a válvula.

Tais dispositivos pulverizadores manualmente operáveis podem ser difíceis de usar eficazmente por certos indivíduos uma vez que necessitam que haja condensação entre a respiração do

utilizador e a manipulação da válvula. As crianças, os idosos e as pessoas com outros tipos de dificuldades na condensação muscular podem achar difícil actuar com o dispositivo na altura certa. Existe uma tendência para se administrar dosagens maiores ou menores, sendo ambas as situações desvantajosas e a serem evitadas quando está em causa a administração de medicamentos .

A fim de se ultrapassar este problema , têm vindo a ser desenvolvidos dispositivos para a administração de fármacos por inalação. Em geral, tais dispositivos compreendem um invólucro dentro do qual se movimenta um elemento móvel para uma posição de bloqueio de encontro a uma mola de compressão. Uma passagem de ar existente no invólucro está pelo menos parcialmente bloqueada por uma abertura de saída ou porta. Mediante a inalação por um local, a porta abre desbloqueando o referido elemento. A mola solicita o elemento para aplicar uma força suficiente para premir a haste da válvula a fim de ocorrer a administração do fármaco para inalação dentro dum bocal. Deste modo uma dose da composição para inalação liberta-se em coordenação com a inalação do paciente.

Contudo, os recipientes sob pressão necessitam que seja exercida uma força relativamente grande, da ordem de 1,815 hg até outro valor, para premir completamente a haste da válvula de encontro à mola interna e se libertar a composição para a inalação. Qualquer dispositivo automaticamente actuável conce bido para ser utilizado com um tal recipiente tem de estar apto a aplicar uma força sobre a haste da válvula que seja suficientemente forte para provocar a depressão pretendida da haste. Tal exige uma mola relativamente potente.

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Em dispositivos de actuação automática convencionais, logo que a composição para inalação tenha sido administrada, a mola relativamente potente continua a solicitar o elemento que aplica a força para aplicar uma força relativamente grande sobre a haste da válvula. Só depois do dispositivo ter sido rearmado, bloqueando-se o elemento que aplica a força na posição armada, é que se liberta a força. A aplicação contínua de uma tal quantidade de força sobre a haste da válvula tende a provocar uma descarga ou vazamento indesejado da composição para inalação e pode eventualmente resultar na deformação permanente da haste da válvula ou danificar a mola que actua sobre a haste da válvula interna.

Para além disso, a distância de percurso entre as posições de alongamento e de compressão da haste da válvula é bastante pequena, da ordem dos 2,032 mm. tal facto necessita que o elemento que aplica a força seja deslocado com extrema precisão para evitar que a haste da válivula seja premida pana além do seu limite, o que pode igualmente ocasionar um estrago permanente na válvula.

Outro problema que está associado aos dispositivos para a administração de fármacos por inalação, em geral, é a determinação da quantidade de força que é necessária aplicar para libertar o bloqueio do elemento que aplica a força sob a acção duma mola, 0 estabelecimento da força para um nível muito elevado pode fazer com que os utentes com graves problemas respiratórios não sejam capazes de actuar com o dispositivo. Por outro lado, estabelecer a força para um nível demasiado baixo pode resultar em falhas frequentes.

E igualmente desejável que o dispositivo seja actuável por outros meios diferentes da inalação, para possibilitarão utente testar o dispositivo sem ter que consumir a composição para inalação. E adicionalmente desejável a possibilidade de se retirar o recipiente do dispositivo para que o utilizador possa verificar a quantidade de composição para inalação que ainda resta no recipiente. Uma vez que o recipiente é opaco isto pode ser feito mediante a inserção do recipiente, que se retirou do dispositivo, num líquido e observando-se o nível ao qual ele flutua.

A presente invenção ultrapassa os problemas associados com a aplicação de força sobre a haste da válvula através da utilização dum sistema em que a força de compressão aplicada à haste da válvula é libertada imediatamente após se ter pulverizado a composição para inalação. 0 único período de tempo em que 'se aplica uma força substancial à haste da válvula é durante aquele breve instante em que a composição para inalação está a ser administrada. Em nenhum outro período de tempo se aplica a força substancial. Sendo este o caso, reduzem-se grandemente as possibilidades de ocorrer uma descarga ou um vazamento ocidental da composição para inalação ou de se danificar a haste da válvula ou a mola interior.

Os problemas associados com a determinação da quantidade de força necessária para disparar o bloqueio dos meios transportadores são solucionados através do uso de uma ligação por tranqueta construída singularmente, que serve como a libertação do bloqueio actuada por uma porta para o elemento que aplica a força. Para efeitos do teste, proporciona-se um botão aoes· sível para o fim de actuar a anulação do bloqueio. Para possibilitar que o utilizador verifique a quantidade de composição para inalação que resta no recipiente, o recipiente pode ser

fácilmente retirado do dispositivo em qualquer altura uma vez que está mantido no lugar por meio de braços resilientes localizados debaixo da cobertura removível do invólucro.

A presente invenção ultrapassa-se os problemas relacionados com a aplicação de força sobre a haste da válvula mediante a utilização dum sistema em que a força aplicada à referida haste da válvula para provocar abaixamento é imediatamente conseguido após se ter atonizado a composição para inalação. A aplicação de qualquer força substancial sobre a haste da válvula é feita durante esse breve período de tempo em que a composição para inalação é administrada. Em nenhuma outra altura se aplica a força substancial. Sendo este caso, reduz-se substancialmente as probabilidades de ocorrer a libertação ou vazamento ocidental da composição para inalação ou a deformação da haste da válvula.

E, por conseguinte, um primeiro objecto da presente invenção proporcionar um dispositivo para a administração dum fármaco por inalação pela prípria inalação em que se aplica uma força substancial sobre a haste da válvula do recipiente apenas no momento preciso em que a haste da válvula é premida a fim de distribuir a composição para inalação.

Um outro objecto da presente invenção é proporcionar a inalação dum fármaco por inalação devida sem utilização do respectivo dispositivo e compreende um conjunto do tipo de de amortecedor para libertar a força aplicada sobre a haste da válvula imediatamente após se ter distribuído a composição para inalação.

U outro objecto da presente invenção é administrar a inalação com dispensa do dispositivo por inalação actuado pela própria inalação que compreende meios de ligação de passagem de fluído entre o elemento que aplica a força e os meios transportador que faz mover o elemento de encontro à haste dá válvula para os obrigar a mover como uma unidade.

Outro objecto da presente invenção é proporcionar um dispositivo para a administração dum fármaco por inalação actuado pela própria inalação o qual compreende meios para libertar a ligação de passagem de fluído para possibilitar que o elemento que aplica a força se desloque em relação ao meio transportador.

Outro objectivo da presente invenção é proporcionar uma administração dum fármaco por inalação actuado pela própria inalação no qual a posição relativa do invólucro e dos elementos transportadores indica se o dispositivo se encontra na sua posição armada ou na sua posição desarmada.

Outro objectivo da presente invenção é proporcionar uma administração dum fármaco por inalação actuado pela própria inalação o qual compreende uma ligação por trarqueta entre a porta de passagem para o ar e o bloqueio para o meio transportador em que a quantidade de força de inalação necessária para actuar o dispositivo pode ser estabelecida para níveis mínimos com extrema precisão.

Um outro objectivo da presente invenção é proporcionar a administração dum fármaco por inalação actuado pela própria inalação o qual compreende um mecanismo actuável manualmente que possibilita testar o dispositivo.

Um outro objectivo da presente invenção é proporcionar a administração dum fármaco por inalação actuado pela própria inalação em que o recipiente está alojado de modo a poder soltar-se do invólucro para possibilitar ser daí retirado a fim de se verificar a quantidade de composição para inalação contida no recipiente.

Outro objectivo da presente invenção é proporcionar a administração dum fármaco por inalação actuado pela própria inalação que compreende um número relativamente pequeno de partes relativamente simples as quais funcionam conjuntamente e cuja fabricação e montagem é relativamente pouco dispendiosa.

De acordo com a presente invenção, para a administração dum fármaco por inalação actuado pela própria inalação é para ser utilizado com um recipiente contendo uma composição para inalação sobre pressão do tipo que possui uam haste da válvula de descarga móvel que está normalmente sob a acção duma mola para uma posição de carga e adaptado para distribuir uma dose de volume controlado de composição para inalação quando é deslocado para uma posição de descarga contra a acção da mola interior que actua sobre a haste da válvula. 0 dispositivo compreende um invólucro no qual se insere o recipiente. Proporcionam-se meios, eficazmente actuados pela inalação, para aplicar uma força sobre a haste da válvula com uma magnitude suficiente para fazer mover a referida haste da válvula para a sua descarga e para libertar automáticamente a força aplicada após ter sido administrado o fármaco para inalação.

Os meios que aplicam a força e os meios de libertação da força compreendem meios de êmbolo montados em alinhamento com a haste da válvula, meios móveis em relação ao invólucro para deslocarem os mencionados meios de êmbolo e meios para ligar operacionalmente os msios de êmbolo e os meios transportadores para se moverem como uma unidade e para possibilitar um movimento relativo um em relação ao outro. Os meios transportadores são móveis em relação ao invólucro, entre uma posição armada relativamente afastada do recipiente e uma posição desarmada ou de repouso relativamente próxima do recipiente. Proporcionam-se meios para empurrarem os meios transportadores para a citada posição desarmada.

dispositivo da invenção é ainda dotado de meios para bloquear os meios transportadores na posição armada, contra a força dos meios de aperto. Os meios transportadores são libertaddos em resposta à inalação pelo utente, a fim de permitir que os meios de aperto movam os meios transportadores desde a posição armada até à posição desarmada.

Os meios de ligação ligam os meios de êmbolo com os meios transportadores de tal forma que os meios de êmbolo e os meios transportadores se movam como uma unidade, quando os citados meios transportadores se movem desde a sua posição armada até à sua posição desarmada. Contudo, os meios de ligação permitem que os meios de êmbolo se movam- em relação aos meios transportadores para libertarem a força aplicada sobre a haste da válvula após os citados meios transportadores terem movido a haste da válvula até à sua posição de descarga.

Os meios de ligação compreendem preferencialmente meios de ligação de passagem de fluído com a forma dum reservatório de fluído vedado, operacionalmemte interposto entre os meios transportadores e os meios de êmbolo e uma abertura de saída de fluído situada nos meios transportadores. Os meios transportadores compreendem um corpo que possui uma cavidade dentro da qual os meios de êmbolo se alojam de maneira a poderem mover-se. A cavidade e os meios de êmbolo definem o reservatório de fluído. 0 fluido dentro do reservatório obriga o êmbolo a mover-se com os meios transportadores como uma unidade para a sua posição desarmada porque se desloca muito rápidamente. A abertura de saída do fluído possibilita que o fluído saia do reservatório a fim de permitir que os meios de êmbolo se movam em relação aos meios transportadores para anular a força aplicada sobre a haste da válvula por meio de êmbolo, depois dos meios transportadores se terem movido para a posição desarmada.

invólucro possui uma passagem para o ar. Os meios de bloqueio compreendem uma porta montada no invólucro de modo a poder deslocar-se entre uma posição que obstrui substancialmente a passagem e uma passagem que não obstrui substancialmente a passagem. Os meios de bloqueio compreendem ainda meios de traqueta que ligam operacionalemnte os meios transportadores e o invólucro. Os meios de traqueta são móveis entre uma posição de bloqueio , na qual os meios transportadores sao retidos na posição armada, e uma posição na qual o bloqueio dos meios transportadores ê anulado. Proporcionam-se meios para bloquear operacionalmente os meios de traíqueta e a porta.

Os meios de traqueta compreendem um primeiro elemento e um segundo elemento. Proporcionam-se meios para montar, de forma a poder-se um movimento de rotação em torno dum primeiro eixo. Proporcionam-se meios para montar, de forma a poder rodar, uma extremidade do segundo elemento no invólucro de forι' Ο ί ΐ r .12 ma a poder rodar em volta dum segundo eixo. Proporcionam-se meios para ligar, de forma a poder rodar, a outra extremidade do primeiro elemento e a outra extremidade do segundo elemento.

A porta e os meios de tranqueta retêm os meios de tranqueta numa posição bloqueada quando a porta está na posição substancialmente de obstrução. Na posição bloqueada, o primeiro eixo, o segundo eixo e o eixo dos meios de ligação do primeiro elemento com o segundo elemento encontram-se substancialmente em alinhamento colinear.

invólucro compreende primeiras e sgundas partes móveis mas em relação às outras, para moverem os meios transportadores desde a posição desarmada até à posição armada, contra a acção dos meios de aplicação de força. Uma das partes do invólucro está adaptada para conter o recipiente . A outra parte compreende meios para conter o recipiente de modo a poder ser removido.

Os meios de êmbolo compreendem uma tubeira adaptada para se alinhar com a haste da válvula. A tubeira tem um canal adq>tado para receber a composição para inalação distribuída a partir da haste da válvula. 0 canal possui um troço alongado no sentido do eixo da haste da válvula e um troço cónico tendo um eixo que se prolonga num sentido aproximadamente perpendicular ao eixo da haste da válvula.

Proporcionam-se meios para libertar manualmente os meios de bloqueio por ligação a tranqueta. Os meios para libertar manualmente compreendem preferencialmente um botão que é acessível a partir do exterior.

Para estes e outros objectos que possam daqui em diante surgir, a presente invenção refere-se a um dispositivo para a administração dum fármaco por inalação actuado pela própria inalação como se descreve pormenorizadamente na especificação seguinte e está descrito nas reivindicações em anexo, consideradas eonjuntamente com os desenhos em anexo em que os números iguais se referem a partes iguais e nos quais:

A Figura 1 é um alçado lateral do dispositivo da invenção em que as suas partes constituintes são mostradas em posição de repouso;

a Figura 2 é um alçado lateral do dispositivo da invenção em que as suas partes são ilustradas quando o dispositivo está a ser armado;

a Figura 3 é um alçado lateral do dispositivo da invenção ilustrando-se as suas partes quando o dispositivo se encontra na posição armada;

a Figura 4 é um alçado lateral do dispositivo da invenção ilustrando-se as suas partes no momento em que ocorre a inalação ;

a Figura 5 é um alçado lateral do dispositivo da invenção ilustrando-se as suas partes na posição disparo.

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Como se mostra na-Fig.1 , o dispositivo da invenção compreende uma base de invólucro oca, genéricamente designada por A, na qual se insere, de modo a poder ser retirado, o recipiente contendo a composição para a inalação sobre pressão. Uma cobertura, genericamente designada por B, contêm o recipiente e está montada na base do invólucro A de maneira a mover-se e a poder ser retirada.

A parte anterior do invólucro A possui um bocal ôco saliente (10) que está inserido na boca do utente. Uma passagem para o ar prolonga-se através do invólucro A entre o bocal (10) e uma abertura (12) existente na parte posterior do invólucro. A abertura (12) é normalmente obstrída por uma porta (14) .

Como se vê na Figura 1, 0 recipiente (16) é mantido no seu lugar dentro do invólucro A por dois braços resilientes (18) que possuem troços que se prolongam para dentro (20), os quais se alojarão normalmente adjacentemente em relação à parte superior do recipiente para manter o recipiente dentro do invólucro A. Os braços (18) podem ser normalmente afastados para libertar 0 recipiente do invólucro.

A cobertura B é móvel em relação ao invólucro A, entre a posição ilustrada na figura 1 e a posição ilustrada na figura 2, a fim de armar o dispositivo. 0 comprimento máximo do movimento relativo entre o invólucro e a cobertura é determinado por um recesso circunferencial (22) sobre a parte exterior da base do invólucro A. Sobre a base do invólucro e a cobertura existem, respectivâmente, pequenas esferas de tratamento (24,26) para definir a posição relativa extrema da cobertura e da base e para permitir o encaixe ajustado da cobertura na base do invólucro. Uma mola do recipiente (28) é proporcionad entre a parte inferior do recipiente e a superfície interior da cobertura B. Como se pode ver na Figura 12, a mola (28) é comprida à medida que o dispositivo está sendo armado. Uma vez armado, a mola (28) afasta a cobertura B da base do invólucro A até se dar o tratamento das esferas (24,26) como se mostra na figura 3.

recipiente (16) tem um gargalo (30) a partir do qual se prolonga uma haste da válvula sob a acção interna duma mola. A haste da válvula (32) é normalmente carregada na sua posição alongada (figuras 1,2 e 3) mas, quando é pressionada (figura 5) disparará a fim de ser administrada uma dose de composição para inalação de volume controlado.

elemento que aplica a força sobre a haste da válvula(32) é constituído por duas partes. 0 êmbolo (34) constitui a parte que é adjacente em relação à haste (32) e possui um recesso (36) onde se insere a haste da válvula (32). 0 êmbolo (34) está situado dentro dum recesso de um meio transportador com a forma de taça (38). Bdbe meio transportador (38) possui uma abertura de saída (40) na sua superfície inferior. 0 êmbolo (34) é móvel juntamente com o meio transportador (38) como uma unidade, sendo igualmente relativo em relação ao meio transportador (38). A posição relativa destas partes é estipulada por uma ligação de fluído formada entre elas. Esta ligação é o re sultado da vedação suhstancialmente estanque ao ar que a pare de flexível exterior do êmbolo forma com a parede interior do meio transportador. As partes mover-se-ão conjuntamente como uma unidade a fim de premir a haste da válvula à medida que o dispositivo é disparado uma vez que este movimento ocorre demasiado rápidamente para o ar a ser descarregado do espaço compreendido entre o êmbolo e o meio transportador. Contudo, o êmbolo mover-se-á em relação ao meio transportador a fim de libertar a força aplicada à haste da válvula, após o dispositivo ter sido disparado, porque há tempo suficiente para o ar sair da abertura de saída. A medida que o ar sair, o êmbolo pode mover-se em relação ao meio transportador. A velocidade do movimento relativo entre as partes é controlada pelo tamanho da abertura (40). Esta abertura (40) é suficientemente pequena para evitar a saída duma quantidade significativa de ar do espaço compreendido entre as partes, à medida que o meio transportador é movido em direcção ao recipiente para premir a haste da válvula. Isto acontece em cerca de aproximadamente 100 milisegundos. Contudo, a referida abertura é suficientemente grande para possibilitar a saída de uma quantidade significativa de ar num espaço de tempo compreendido entre aproximadamente 0,5 e 3,0 segundos após o disparo do dispositivo.

A Figura 2 ilustra o processo para armar o dispositivo. 0 utente pressiona a cobertura B com a palma da mão. A parede interna da cobertura (37) empurra os dedos (39) do meio transportador que se salienta por cima e que estão ligados ao meio transportador (38), comprimindo a mola (42). Contudo, o êmbolo (34) possui orelhas (35) que assentam sobre o ressalto(41) do invólucro. Por conseguinte, o êmbolo é mantido estacionário enquanto o meio transportador (38) é deslocado para a posição armada, originando o espaço fluído (44).

As figuras 3,4 e 5 ilustram o movimento do êmbolo (34) e do meio transportador (38). Como se mostra na Figura 3, estando o dispositivo em posição armada, a mola do melo transportador (48) foi comprimida encontrando-se o referido meio transportador (38) numa posição próxima da parte inferior da base do invólucro A. 0 êmbolo (34) está afastado da parte inferior do meio transportador (38). 0 espaço de intervalo (44) entre o êmbolo (36) e o meio transportador (38) está cheio com ar.

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A medida que se realiza a inalação, (figura 4), a porta (14) é empurrada de modo a afastar-se do invólucro A por acção do vácuo originado. 0 bloqueio da porta (54) separa-se da parte de bloqueio (56) da ligação (58) do meio transportador. A garra da mola (68) solicita o retorno da porta para a sua posição vertical, ficando assim preparada para o ciclo seguinte.

meio transportador (38) é desbloqueado e a mola (42) solicita o êmbolo (34) e o meio transportador (38), como uma unidade e com a aplicação de força, para o recipiente (16). Uma vez que isto acontece relativamente com rapidez (em aproximadamente 0,1 segundos ), o ar contido no intervalo (44) não pode sair através da abertura (40). Embora o ar possa ser de certa maneira comprimido pela força, ele actua como uma ligação entre o meio transportador e o êmbolo de tal maneira que a força da mola (42) é transferida, através do meio transportador (38), para o êmbolo (34) e, por conseguinte, para a haste da válvula, pressionando-a.

A depressão da haste da válvula (32) provoca a libertação de uma dose de composição para a inalação (figura 5) para dentro da secção axial (46) dum canal com êmbolo (34). A secção axial (46) está ligada a uma secção cónica (48). Esta última conduz e dá forma à pulverização à medida que se move para o bocal (10).

No decorrer dum pequeno período de tempo após o disparo, o êmbolo (34) deslocar-se-á, em relação ao meio transportador (38), para baixo, e afastando-se do recipiente (16) à medida que o ar contido no espaço de intervalo (44) circula, libertando a força aplicada à haste da válvula (32) e possibilitando a esta assumir uma vez mais a sua posição alongada. A mola interna dentro da válvula provoca o movimento da haste e do êmbolo adjacente (34).

meio transportador (38) é bloqueado na posição armada, como se mostra na figura 3, por meio duma ligação de bloqueio unida à porta (14). A porta (14) estã montada de forma a poder rodar sobre a base do invólucro A por meio do perno (50), de de tal modo que pode deslocar-se de uma posição fechada que obstrói a abertura posterior (12) (figuras 1,2 e 3) para uma posição aberta, como se mostra na figura 4, à medida que o utente inala através do bocal (10).

trinco (52) do meio transportador está fixo à parte superior da porta (14) prolongando-se numa direcção que lhe é genéricamente perpendicular. 0 trinco (52) possui uma saliência que se prolonga para baixo (54) na sua extremidade. A saliência (54) possui uma forma apropriada para travar com uma parte (56) de formato recíproco duma junção (58) do meio transportador. Esta junção (58) está ligada de modo a poder rodar a uma extremidade de uma junção (60) do invólucro por meio dum perno (62). A outra extremidade da junção (62) do invólucro está ligada de modo a poder rodar à parede da base do invólucro A por intermédio dum perno (64).

Quando o dispositivo está em posição armada, a parede (14) é paralela com o percurso de movimento do meio transportador (38). 0 trinco (52) encaixa na junção (58) do meio transportador. A junção do meio transportador e a junção do invólucro são substancialmente coplanares, isto é, o eixo dos pernos(62) e (64) encontram-se aproximadamente no mesmo plano com o perno (66). Quando os meios de tranqueta formados pela junção do invólucro (60) e pela junção do meio transportador (58) se enccntram neste estado, o meio transportador é bloqueado.

comprimento efectivo do trinco (52) determina a posição da saliência (54) e o alinhamento das funções (58) e (60). A quantidade de força necessária para disparar os meios de tranqueta e libertar os meios transportadores é mínima quando as junções estão coplanares. 0 comprimento do meio transportador (58) pode ser pré-estabelecido ou ser ajustável. Enquanto se realiza a posição armada, a junção do meio transportador (58) ergue o trinco (52) e desloca-se então por debaixo dele a fim de possibilitar que a saliência (54) encaixe na parte (56) do trinco . As superfícies curvas de cada uma destas partes cooperam de modo a alcançarem suavemente esta posição.

Como será apreciado, quanto mais exacto foi o comprimento efectivo do trinco (52), menos força será necessária aplicar para abrir a porta e disparar a tranqueta. A posição de bloqueio está ilustrada nas figuras 2 e 3.

Quando a porta (14) é deslocada para dentro à medida que o ar entra através da abertura (12) para encher o vácuo parcial criado à medida que o utente através do bocal (10), o trinco (52) é afastado da junção (58) libertando a tranqueta de tal modo que as junções se deslocam em relação uma à outra em volta do perno (62) (figura 4). Isto desbloqueia o meio transportador (38) de modo que este (e o êmbolo (34)) possa ser movido para o recipiente (16) por meio da mola (42). Ao empurrar-se a cobertura B em direcção à base do invólucro A a mola (42) é recomprimida e reajusta-se a tranqueta para bloquear novamente o meio transportador na posição armada.

Sobre a porta (14) há um botão (70) que é acessível através da abertura (72) na parte posterior da base A do invólucro, o qual quando é premido dispara manualmente a tranqueta para libertar o bloqueio do meio transportador. Proporciona-se este dispositivo para permitir testar-se o dispositivo sem ser necessário inalar-se a composição para inalação.

Deverá ser agora apreciado que um aspecto importante da presente invenção refere-se a um dispositivo para a administração dum fármaco para inalação actuado pela respiração, o qual utiliza meios para aplicação de força sobre um recipiente sob a acção duma mola que liberta a força sobre a haste da válvula quase imediatamente após o disparo. Do mesmo modo, o único período de tempo em que se aplica uma força substancial sobre a haste da válvula é quando o dispositivo está sendo disparado.

Enquanto qua a forma de realização particularmente preferida do elemento que aplica a força aqui divulgada compreende um amortecedor , não se deverá considerar este aspecto da presente invenção como sendo limitativo apenas a este tipo especial de estrutura. Em vez disso, este aspecto da presente invenção deverá ser considerado suficientemente amplo para incluir qualquer ligação que possa permitir o movimento de partes do elemento que aplica a força como uma unidade para transmitir força à haste da válvula e, seguidamente, possibilitar que a parte adjacente da haste da válvula se desloque relativamente ao seu meio transportador, afastando-se do recipiente, para libertar a força sobre a haste. Por exemplo, uma ligação por tranqueta libertável entre o êmbolo e o meio transportador é um outro tipo de estrutura que poderá ser apropriado com esta finalidade. Podem»se igualmente utilizar alguns tipos de dispositivos reguladores da resistência proporcional.

Outros aspectos da invenção incluem o ajustamento da sensibilidade do bloqueio da porta e da estrutura da ligação por tranqueta, dos braços do invólucro que permitem remover o recipiente, e a característica de se poderem realizar testes manuais . Deverá ser apreciado que são possíveis realizar muitas variações e modificações nas várias estruturas apresentadas e que todas essas variações e modificações que se inserem na presente invenção deverão estar abrangidas pelas reivindicações em anexo.

Claims

REIVINDICAÇÕES:

la. Dispositivo para a administração dum fármaco por inalação actuado pela própria inalação, para ser utilizado com um recipiente contendo uma composição para inalação sob pressão do tipo que possui uma haste da válvula de descarga, normalmente sob a acção duma mola para uma posição de carga e adaptado para distribuir uma dose de volume controlado de composição para inalação quando é deslocado para uma posição de descarga depois de se aplicar uma força suficiente contra a acção da mola que actua sobre a haste da válvula, caraeterizado pelo facto de compreender um invólucro, no qual se insere o recipiente e meios para se aplicar uma força sobre a haste da válvula suficiente para fazer mover a citada haste para a sua posição de descarga em resposta à inalação executada pelo utente e para libertar automaticamente a citada força aplicada, depois de ter sido administrado o fármaco para inalação.
2a. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, caraeterizado pelo facto de os mencionados meios para aplicar e libertar a referida força compreenderem meios de êmbolo montados para contacto com a haste da válvula, meios móveis em relação ao citado invólucro para deslocarem os mencionados meios de êmbolo e meios para ligar operacionalmente os citados meios de êmbolo e os referidos meios transportadores para se moverem como uma unidade e para realizarem um movimento relativo um em relação ao outro.
3a. Dispositivo de acordo com a reivindicação 2, caraeterizado pelo facto de os mencionados meios transportadores serem móveis em relação ao citado invólucro, entre uma posição armada relativamente afastada do recipiente e uma posição desarmada relativamente próxima do recipiente, e ainda meios de mola para empurrarem os referidos meios transportadores para a citada posição desarmada.
4a. Dispositivo de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo facto de compreender ainda meios para bloquear os citados meios transportadores na referida posição armada, contra a força dos meios de mola e para libertarem os citados meios transportadores em resposta à inalação pelo utente, a fim de permitir que os referidos meios de mola movam os citados meios transportadores desde a posição armada até à mencionada posição desarmada.
5a. Dispositivo de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo facto de os citados meios de ligação ligarem os referidos meios de êmbolo e os mencionados meios transportadores de tal forma que os meios de êmbolo e os meios transportadores se movem substancialmente como uma unidade, quando os citados meios transportadores se movem desde a sua posição armada até à sua posição desarmada.
6a. Dispositivo de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo facto de os mencionados meios de ligação ligarem os citados meios de êmbolo com os referidos meios transportadores de modo a permitirem que os citados meios de êmbolo se movam em relação aos citados meios transportadores, para libertarem a força aplicada sobre a haste da válvura depois de os citados meios transportadores terem movido a haste da válvula até à sua posição de descarga.
7a. Dispositivo de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo facto de os referidos meios de ligação ligarem os meios de êmbolo e os mencionados meios transportadores permitirem que os meios de êmbolo se movam em relação aos citados meios transportadores para anular a força aplicada sobre a haste da válvula depois de os mencionados meios transportadores terem movido a haste de válvula para a sua posição de descarga.
8a. Dispositivo de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo facto de os referidos meios de ligação compreenderem meios de ligação de passagem de fluido.
9a. Dispositivo de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo facto de os citados meios de ligação para o fluido compreenderem um reservatório de fluido interposto operacionalmente entre os citados meios transportadores e os referidos meios de êmbolo e os citados meios transportadores ou os referidos meios de êmbolo conterem uma abertura de saída do fluido.
10a. Dispositivo de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo facto de os citados meios transportadores compreenderem um corpo que tem um recesso dentro do qual os meios de embolo podem ser alojados de maneira a vedar, definindo o citado corpo e os referidos meios de êmbolo o mencionado reservatório.

lia. Dispositivo de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo facto de o fluido dentro do reservatório obrigar o êmbolo e os meios transportadores a mover-se substancialmente como uma unidade quando os citados meios transportadores se movem para a sua posição desarmada.· ο

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12a. Dispositivo de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo facto de a referida abertura de saída permitir que uma quantidade suficiente do citado fluido saia do mencionado reservatório de forma a possibilitar que o referido êmbolo se mova em relação aos mencionados meios transportadores para anular a força aplicada sobre a haste da válvula pelo citado êmbolo depois de os meios transportadores se moverem para a citada posição desarmada.
13a. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de o citado invólucro ter uma passagem para o ar e os referidos meios de bloqueio compreenderem uma porta montada de modo a deslocar-se dentro do citado invólucro, entre uma posição que obstrui substancialmente a passagem e uma posição que não obstrui substancialmente a passagem.
14a. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de os referidos meios de bloqueio compreenderem ainda meios de tranqueta que ligam operacionalmente os citados meios transportadores e o referido invólucro, sendo os meios de tranqueta móveis entre uma posição de bloqueio, na qual os citados meios transportadores são retidos na posição armada e uma posição na qual os referidos meios transportadores ficam libertos.
15a. Dispositivo de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo facto de compreender ainda meios para bloquear operacionalmente a citada porta para os referidos meios de tranqueta.

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16a. Dispositivo de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo facto de os citados meios de tranqueta compreenderem um primeiro elemento e um segundo elemento; meios para montar, de forma a poder rodar uma extremidade do citado primeiro elemento nos referidos meios transportadores de forma a poder ter um movimento de rotação em torno dum primeiro eixo; meios para montar, de forma a poder rodar, uma extremidade do citado segundo elemento no referido invólucro, de forma a poder rodar em volta dum segundo eixo; e meios para ligar, de forma a poder rodar, a outra extremidade do mencionado primeiro elemento e a outra extremidade do mencionado segundo elemento.
17a. Dispositivo de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo facto de os referidos meios de tranqueta e a porta reterem o citado méio transportador numa posição bloqueada quando a referida porta está na citada posição substancialmente de obstrução.
18a. Dispositivo de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo facto de os citados primeiro eixo, segundo eixo e o eixo dos referidos meios de ligação do primeiro elemento e como o segundo elemento serem substancialmente colineares quando a tranqueta está na referida posição de bloqueio.
19a Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de o citado invólucro compreender primeiras e segundas partes móveis uma em relação à outra, para moverem os citados meios transportadores desde a posição desarmada até à posição armada, contra a acção dos referidos meios de aplicação de força.
20a. Dispositivo de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo facto de uma das partes do citado invólucro ser adaptada para conter o recipiente e a outra parte compreender meios para reter o reripiente de forma a poder ser removido.
21a. Dispositivo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo facto de o citado conjunto de embolo compreender uma tubeira adaptada para se alinhar com a haste da válvula, tendo um canal para o fármaco de inalação distribuído a partir da haste da válvula.
22a. Dispositivo de acordo com a reivindicação 21, caracterizado pelo facto de a haste da válvula ter um eixo e o citado canal compreender um troço alongado no sentido do eixo da haste de válvula e um troço substancialmente cónico tendo um eixo que se prolonga num sentido substancialmente perpendicular ao eixo da haste da válvula.
23a. Dispositivo de acordo com a reivindicação 23, caracterizado pelo facto de compreender ainda meios para libertar manualmente os citados meios de bloqueio.
24a. Dispositivo de acordo com a reivindicação 23, caracterizado pelo facto de os citados meios de libertação manual serem acessíveis a partir do exterior do citado invólucro.