PT99710B

PT99710B - Dispositivo de distribuicao de medicamento

Info

Publication number: PT99710B
Application number: PT99710A
Authority: PT
Inventors: Raymond Bacon
Original assignee: Norton Healthcare Ltd
Priority date: 1990-12-01
Filing date: 1991-12-06
Publication date: 1999-02-26
Also published as: ES2080478T3; SK162592A3; CZ162592A3; DE69114516T2; US5447150A; OA10046A; EP0559736B1; HU9201803D0; DK0559736T3; HUT64702A; BR9202048A; CA2091367C; ATE129907T1; AP9200390A0; FI105999B; EP0559736A1; KR920009443B1; DE69114516D1; NO930484D0; RO108415B1

Description

DESCRIÇÃO

DA

PATENTE DE INVENÇÃO

N.° 99 710

REQUERENTE: NORTON HEALTHCARE LIMITED, britânica, com sede em Gemini House, Flex Meadow Harlow, Essex CM1 9 5TJ, Reino Unido

EPÍGRAFE: Dispositivo de distribuição de medicamento

INVENTORES: Raymond Bacon

Reivindicação do direito de prioridade ao abrigo do artigo 4.° da Convenção de Paris de 20 de Março de 1883.

INP. MOD M3 RF 16732

Dispositivo de distribuição de medicamento

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PATENTE N^s 99 710

RESUMO

O presente invento refere-se a um dispositivo de distribuição de medicamento, compreendendo um inalador de dose medida, para utilização com um recipiente de aerossol pressurizado, que é, de preferência, actuado pela respiração. Uma carga prévia (80) é aplicada à válvula interna de aerossol com um valor suficiente de modo a resultar numa libertação de dose, mas isto é evitado pela aplicação de uma força pneumática resistente (130). 0 inalador compreende um dispositivo de libertação (110), o qual, quando actuado, liberta a força resistente e permite à carga prévia actuar na válvula (135). É então libertada uma dose medida do medicamento para inalação pelo paciente.

presente invento é aplicável, por exemplo, na indústria f armacêutica.

FIG.l

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-2MEMÓRIA DESCRITIVA

Este invento refere-se a um dispositivo de distribuição, e mais especificamente a um dispositivo adequado para distribuir quantidades discretas de fluido.

Em particular, o invento refere-se a um dispositivo de distribuição do tipo em que a dose medida é administrada em resposta à inalação do paciente.

São bem conhecidos em medicina os inaladores de dose medida para o tratamento, ou o alivio dos efeitos das doenças respiratórias, por exemplo, asma. Os dispositivos actuados pela respiração são também conhecidos e têm sido objecto de muitos pedidos de patente.

Os documentos GB 1,288,971; GB 1,297,993; GB 1,335,378; GB 1,383,761; GB 1,392,192; GB 1,413,285; W085/01880; GB 2,204,799; US 4,803,978 e EP 0186280A descrevem dispositivos de distribuição actuados por inalação para utilização com um recipiente de distribuição de aerossol pressurizado. 0 dispositivo inclui um recipiente de distribuição e o recipiente inclui uma válvula capaz de libertar uma quantidade medida do conteúdo de aerossol, quando uma mola interna que opera a válvula é comprimida de uma quantidade suficiente. O dispositivo de distribuição compreende frequentemente uma câmara tendo um bocal, entradas de ar, meios de actuação para provocarem a actuação da válvula no recipiente de distribuição, meios de trinco para reterem de modo libertável a dita válvula doseadora numa posição carregada e meios que respondem à inalação para libertarem o trinco, de modo que uma quantidade medida do composto de aerossol seja descarregada na região do bocal. O objectivo geral é proporcionar coordenação da descarga de medicamento do recipiente de aerossol com a inalação do paciente, permitindo assim que uma dose de medicamento máxima alcance as passagens bronquiais dos pulmões.

Os meios de trinco estão frequentemente ligados a uma

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-3válvula, que se move desde uma posição de trinco para uma posição de distribuição em resposta a um vácuo parcial desenvolvido durante a inalação.

A EP-A-0045419 descreve um dispositivo de inalação tendo meios de compressão os quais sozinhos têm força insuficiente para deprimirem o recipiente mas que em conjunto têm suficiente força para o fazerem.

A EP-A-186280 descreve um dispositivo que emprega imanes para controlar a libertação do recipiente de aerossol.

A US 3,605,738 descreve dispositivos, nos quais o recipiente de aerossol comunica com o bocal através de uma câmara de dosagem. A quantidade medida do composto de aerossol é descarregada numa câmara de dosagem e esta é transportada para o bocal através de uma válvula actuada por inalação.

A GB 1,269,554 descreve um dispositivo em que o recipiente de aerossol é móvel por meio de um dispositivo de alavanca e excêntrico, para uma posição com carga mantida por um trinco, actuando um diferencial de pressão para levar o trinco e mover a válvula do recipiente para uma posição de descarga.

É um objectivo deste invento proporcionar um inalador de dose medida, em que a libertação do medicamento seja actuada pela inalação do paciente, é um objectivo adicional do invento proporcionar um dispositivo actuado por inalação que é mais simples e compacto do que os distribuidores da arte anterior.

De acordo com um aspecto do presente invento é proporcionado um dispositivo de distribuição para utilização com um dispositivo de fornecimento de droga, compreendendo meios para libertarem uma dose medida de medicamento desde o dispositivo, compreendendo os meios de libertação meios para aplicarem uma carga prévia capaz de actuar nos meios de fornecimento do dispositivo, meios para aplicarem uma força pneumática de resistência capaz de evitar a actuação dos meios

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de fornecimento e um dispositivo de libertação capaz de libertar a força pneumática resistente para permitir que a carga prévia actue nos meios de fornecimento e distribua o medicamento.

Podem ser proporcionados meios de resistência pneumática pelo ar que é quer mantido a uma pressão positiva maior do que a pressão atmosférica ou uma pressão negativa abaixo da pressão atmosférica antes da libertação. O dispositivo de libertação actuará para fazer retornar a pressão para a pressão atmosférica ou equilíbrio anterior, permitindo assim que toda a força da carga prévia actue.

dispositivo é particularmente actuado para utilização com aerossóis de inalação pressurizados, tendo válvulas como meios de distribuição.

Apesar deste dispositivo ter sido descrito em particular, em relação a um dispositivo, utilizando ar, compreender-se-á que num dispositivo fechado qualquer gás adequado podia ser utilizado.

Numa disposição preferida, é proporcionado um receptáculo para um recipiente de distribuição de aerossol. 0 receptáculo pode compreender uma câmara exterior, tendo um bocal para permitir a inalação por um paciente o que utiliza o dispositivo. 0 receptáculo pode adicionalmente incluir uma ou mais entradas de ar para permitir ao ar passar para o bocal. Uma manga interior rodeando o corpo principal do recipiente de aerossol pode ser incluída dentro da câmara exterior. A câmara exterior é definida numa extremidade por um componente transversal, que inclui a válvula do aerossol e veda a câmara além de proporcionar uma saída de aerossol. A manga interior é, de preferência, selada de modo que existe contacto apertado de ar deslizando com a câmara exterior, de modo que o recipiente de aerossol e o alojamento interior proporcionam um efeito de êmbolo contra o componente transversal, para formarem a carga resistente, na forma de um volume de alta pressão, capaz de

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-5evitar a actuação da válvula de aerossol.

Numa disposição preferida adicional, é proporcionado um receptáculo para o recipiente de distribuição de aerossol, o receptáculo pode compreender uma câmara exterior tendo um bocal para permitir a inalação por um paciente, utilizando o dispositivo. O receptáculo pode adicionalmente incluir uma ou mais entradas de ar para permitir ao ar passar para o bocal. Uma manga interior envolvendo a porção de topo de corpo principal do recipiente de aerossol pode ser incluída dentro da câmara exterior. Esta manga interior é, de preferência, disposta para formar uma extremidade de um cilindro de êmbolo hermético ao ar, foles ou diafragma, de modo que o movimento da manga interior resultará num aumento do volume fechado dentro do cilindro de êmbolo, foles ou diafragma, que produzem um volume de vácuo ou de baixa pressão para formar a carga resistente (força) capaz de evitar a actuação da válvula de aerossol.

Numa concretização, a manga para o distribuidor actuará como êmbolo deslizante hermético ao ar, excepto que em vez de proporcionar um volume de alta pressão, o movimento descendente em afastamento do invólucro principal cria um volume de baixa pressão.

Numa disposição preferida, os meios de resistência pneumáticos podem ser formados por uma manga interna e uma peça postiça fixa na câmara exterior ligada conjuntamente por foles flexíveis ou por uma junta deslizante e hermética ao ar entre a manga e um prolongamento tipo cilindro para a peça postiça.

Numa concretização adicional, a carga prévia é um mola que funciona contra a válvula de aerossol. De preferência, é aplicada uma carga prévia por uma alavanca, articulada num recesso alojado na câmara exterior. A alavanca pode ter a forma de uma alavanca de retenção, evitando que uma mola carregada actue na lata de aerossol até ser actuada. Após a actuação a alavanca é utilizada para recarregar a mola. Alternativamente, a alavanca pode ser ligada através de um bujão a uma mola, que de modo que o movimento

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-6está em contacto com a manga interior, da alavanca carrega a mola.

É também preferido que o dispositivo de libertação seja actuado pela respiração para coordenar a libertação do medicamento com a inspiração respiratória. 0 dispositivo de libertação pode compreender um acesso de válvula no componente transversal. 0 acesso de válvula pode ser normalmente coberto por uma aba de válvula flexível, que durante a actuação é aberta, permitindo à carga prévia actuar a válvula de aerossol, quando a pressão nos meios pneumáticos volta ao estado de descanso. Numa concretização em que a força resistente é uma pressão positiva de ar, a abertura do acesso de válvula liberta a pressão desenvolvida, e o ar escoa-se do volume fechado, permitindo que toda a força da carga prévia actue contra a válvula de aerossol. Numa concretização em que a força resistente é vácuo ou quase vácuo, a abertura do acesso de válvula permite ao ar entrar no volume fechado, permitindo de novo que toda a força da carga prévia actue contra a válvula de aerossol.

Os meios de actuação por respiração preferidos compreendem um mecanismo de aleta móvel. Este mecanismo de aleta pode ser alojado na parte inferior ou superior da câmara, dependendo da localização do elemento resistente. Uma junta de válvula é, de preferência, fixada na dita aleta, de modo que durante a inalação a aleta move-se desde a sua posição de descanso para a sua posição de actuação, movendo assim a junta de válvula para fora do contacto com o acesso de válvula provocando a abertura da válvula. 0 mecanismo de aleta é, de preferência, dinamicamente equilibrado, e pode ser comprimido para a sua posição fechada, por exemplo, por uma mola.

A câmara exterior pode incluir entradas de ar, permitindo a passagem do ar para o bocal do dispositivo. As entradas podem ter a forma de ranhuras ou de uma membrana porosa ao ar. Esta última é particularmente adequada para auxiliar a filtragem de poeiras. 0 medicamento pode ser em si mesmo uma droga ou

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-7qualquer forma de veículo, por exemplo, incluindo um pó ou um veículo gasoso.

invento será agora descrito apenas por meio de exemplo, com referência aos desenhos anexos, nos quais:

a figura 1 é uma vista em corte de um inalador, de acordo com uma primeira concretização do invento na posição de descanso;

a figura 2 é uma vista em corte de um inalador de acordo com a primeira concretização do invento durante a actuação de inalação;

a figura 3 é uma vista em corte de um inalador de acordo com uma segunda concretização do invento.

A figura 4 mostra uma vista ampliada de um diafragma para utilização com a concretização mostrada na figura 3.

A figura 5 mostra uma vista em corte ampliada do diafragma na posição de pré-actuação e actuação.

Como se vê nas figuras 1 e 2 o dispositivo de inalação consiste num corpo principal 5, o qual é geralmente cilíndrico em corte transversal. O corpo principal inclui um componente transversal sólido 10 tendo uma perfuração 15 através de uma extremidade do corpo principal 5. Dentro do corpo principal 5 está incluída uma manga 20, tendo uma secção transversal similar à do corpo principal 5. 0 eixo longitudinal tanto da manga 20 como do corpo principal 5 são geralmente coaxiais. Um tipo conhecido de recipiente de distribuição de aerossol 25 tem geralmente a forma cilíndrica e está contido dentro da manga 20. A manga 20 inclui uma junta circunferencial 30 disposta em contacto deslizante hermético ao ar com a perfuração interior 35 do corpo principal 5. A junta circunferencial 30 pode ser uma junta de borracha sintética ou borracha natural. A junta pode ser um anel tórico, prolongando-se em torno da manga 20.

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8-8Alternativamente, a junta 30 podia ser uma parte integral do lábio da manga 20.

recipiente de distribuição de aerossol 25 tem uma haste 40, que contém uma válvula distribuidora de aerossol (não mostrada). A perfuração 15 é de modo que forma uma junta hermética ao ar na haste 40 do recipiente de distribuição de aerossol 25. Um ressalto 45 limita e localiza a posição da haste 40, a qual por sua vez localiza o recipiente de distribuição de aerossol 25 em posição no corpo principal 5. A passagem 50 prolonga-se a partir da perfuração 15, continuando desde o ressalto 45, para se interligar com um injector de distribuição 55.

Como mostrado na figura 1, a extremidade do corpo principal 5, tendo uma articulação 60, tem um recesso 65 adaptado para receber uma alavanca de excêntrico 70, que funciona na articulação 60. Na posição de descanso, a articulação prolonga-se através do recesso 65, permitindo que a alavanca de excêntrico roda em torno da articulação 60. 0 recesso inclui adicionalmente uma passagem geralmente cilíndrica 75, que recebe uma mola 80, localizada entre um bujão deslizável 85 e a manga 20.

Como mostrado na figura 2, o prolongamento de alavanca de excêntrico 90, quando rodado de 90° actua no bujão 85, provocando que o mesmo deslize e comprima a mola 80.

Na extremidade oposta do corpo principal 5 encontra-se um bocal 95, separado do corpo principal pela peça transversal 10. 0 bocal 95 compreende uma câmara 100. 0 injector de distribuição 55 projecta-se para a câmara 100. A câmara 100 tem uma ou mais entradas de ar 105, de modo que o ar pode passar nas entradas de ar 105 para o bocal 95. Uma aleta ou aba 110 na sua posição de descanso divide a câmara 100 entre as entradas de ar 105 e o bocal 95 (ver figura 1). A aleta 110 é rodada por meio de um pino 115, de modo que a mesma pode mover-se desde a sua posição de descanso para o bocal por meio da queda de pressão entre as

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-9entradas de ar 105 (ver figura 2) e o bocal 95.

O componente transversal sólido 10 inclui um acesso de válvula pequeno 120 que está coberto por uma aba de válvula flexível 125, comprimida pela sua construção para assentar numa posição fechada. A aba 125, ligada articuladamente à peça transversal 10 actua normalmente para evitar que o ar se escoa para fora do espaço fechado 130 e veda efectivamente o espaço 130.

Uma haste de válvula 135 prolonga-se através do acesso de válvula 120 e está ligada articuladamente à aleta 110. Durante o movimento da aleta para a posição actuada, a haste 135 move-se através do acesso de válvula 120 provocando que a aba 125 seja aberta. 0 posicionamento da ligação articulada da haste de válvula 135 na aleta 110 permite um amplo movimento da aleta para provocar um pequeno movimento da haste de válvula 135, aumentando a força aplicada à aba de válvula 125.

Em utilização o paciente carrega o recipiente de distribuição de aerossol na manga 20. O recipiente de aerossol pode ser carregado proporcionando um parafuso roscado grosseiro no corpo principal 5 posicionado acima da junta 30, por exemplo junto da linha I-I. Quando parte do corpo principal 5 tenha sido desenroscada, a manga interior 20 pode então ser removida de modo deslizante e o aerossol inserido. A manga interior 20 e o corpo principal 5 podem então ser substituídos e o dispositivo fica pronto para utilização.

Alternativamente, o dispositivo podia ser fabricado como uma unidade selada, que é descartada quando todas as doses no recipiente tenham sido distribuídas.

A alavanca 70 está na posição de descanso (ver figura 1), de modo que não é aplicada carga através da mola 80 à manga 20. O espaço de ar 130 está à pressão atmosférica.

A alavanca 70 é elevada para uma posição carregada (ver

-1073 428

MCG/P69650 PT figura 2) e provoca que a mola 80 seja comprimida pelo bujão 85, provocando adicionalmente que a manga 20 e o recipiente de aerossol 25 se movam para baixo. Tal movimento provoca que o ar no espaço fechado 130 seja comprimido. O ar não pode escapar-se através do acesso de válvula 120 que está coberto pela aba de válvula 125. A pressão de ar aumentada no espaço 130 actua para proporcionar uma carga resistente, para evitar a actuação da válvula de aerossol. A mesma aumenta também a efectividade da vedação do acesso de válvula 120.

O movimento descendente da manga 20 e do recipiente 25 continua até que a força a ser aplicada pela mola comprimida 80 igual à força combinada da mola interna, a qual actua na válvula interna do recipiente de distribuição e a força devida à pressão aumentada no espaço fechado 130. A posição da manga 20 e do recipiente 25, quando as forças se equilibram é determinada pelas dimensões do espaço fechado e pela constante de mola da mola 80; estas são escolhidas de modo que o equilíbrio de forças ocorra imediatamente depois do recipiente de aerossol 25 ter sido movido, relativamente à sua haste 40, de uma quantidade suficiente para resultar numa libertação de dose.

Alguns recipientes de aerossol normalizados incluem um orifício de haste 135 na haste 40 do recipiente. Neste caso, quando uma alavanca de excêntrico 70 é elevada para a posição carregada da figura 2, o ar aprisionado no espaço fechado 130 será purgado através do orifício de haste 140, para fora através da passagem 50 e injector 55. Quando a manga 20 e o recipiente 25 se movem adicionalmente para baixo, comprimindo a mola de válvula interna, o orifício de haste 135 fica tapado pela borracha de válvula, e o ar no espaço fechado 130 é então comprimido.

Durante a inalação pelo paciente através do bocal 95, uma pequena pressão diferencial é criada através da aleta 110, que está articulada numa extremidade. A pressão diferencial, provoca que a aleta 110 se mova desde a posição de descanso para a posição actuada. A aleta 110 e a concepção da câmara inferior

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-11100 são tais que na posição actuada o ar pode escoar-se livremente através das entradas de ar 105 para o paciente.

movimento ascendente da aleta 110 provoca que a haste de válvula 135 se mova para cima para contacto com a aba de válvula 125 e empurre abrindo a mesma. A abertura da aba de válvula 125 liberta o ar comprimido no espaço 130, provocando assim um desequilíbrio das forças na manga 20 e recipiente 25. A manga 20 e o recipiente 25 são forçados para baixo pela mola 80, resultando na libertação de uma dose medida do medicamento, através do injector de distribuição 55 e para o bocal 95, ao mesmo tempo que o paciente inspira. Assim, o paciente inala ar com uma dose de medicamento medida.

J

Após a inalação da dose pelo paciente, a alavanca de excêntrico 70 volta para a posição de descanso. Isto liberta a carga da mola 80, permitindo à manga 20 e ao recipiente 25 movimentarem-se para trás para as suas posições originais sob a influência da mola de válvula interna. 0 volume do espaço fechado 130 aumenta, e o ar escoa-se para o espaço 130, através da aba de válvula flexível 125 até que a pressão no espaço 130 volta à pressão atmosférica.

Numa disposição alternativa como mostrada na figura 3, um dispositivo de inalação consiste num corpo principal 400, que é geralmente cilíndrico em corte transversal, com uma secção de bocal 405 numa extremidade e uma tampa de extremidade 407 alojando as entradas de ar 420 na outra extremidade. Um tipo conhecido de recipiente de distribuição de aerossol 25 com forma geralmente cilíndrica é alojado dentro do corpo principal do dispositivo. 0 recipiente de distribuição de aerossol tem uma haste 40 que contém uma válvula de distribuição de aerossol (não mostrada). A perfuração 15 é tal que a mesma forma uma junta hermética ao ar na haste 40 do dispositivo de distribuição de aerossol 25. Um ressalto 45 limita e localiza a posição da haste 40, que por sua vez localiza o recipiente de distribuição de aerossol 25 na posição no corpo principal 40. Uma passagem 50 prolonga-se desde a perfuração 15, continuando desde o ressalto

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-1245 para interligação com um injector de distribuição 55.

A extremidade oposta do recipiente de distribuição está contida dentro de uma manga 420 com secção transversal similar ao corpo principal 400. 0 eixo longitudinal tanto da manga 420 como do corpo principal 400 é geralmente coaxial. A manga está em contacto deslizante solto com a parede interior do corpo principal e pode incluir várias ranhuras rebatidas 430 nas suas paredes, para permitir a passagem livre do ar no corpo principal para além da manga. A manga 420 pode ser mantida na posição pela ligação com um diafragma 440 mantido em ligação com o topo do corpo principal 400, como será agora descrito. Assim, a manga 420 está efectivamente suspensa a partir do topo do corpo principal.

Uma extremidade de, por exemplo, um diafragma flexível e moldado 440 (como mostrado sozinho na figura 4), compreendendo uma secção tipo disco rígido 441 uma secção de parede flexível geralmente cilíndrica 445 e uma secção de ligação rígida 447, é encaixada em volta de uma ranhura 450 feita para esse fim na manga, por exemplo, por encaixe à pressão. Um lábio moldado adicional 470 no diafragma proporciona um encaixe perfeito para uma extremidade de uma mola de compressão 460. A mola de compressão fica assim localizada e livre para actuar na manga. A outra extremidade da mola de compressão fica localizada por um ressalto anular 481 numa peça postiça com flange predominantemente cilíndrica 480 alojada na secção de topo do corpo principal 400. Esta peça postiça inclui uma ranhura 490, na qual a secção tipo disco 441 do diafragma flexível 440 é encaixada à pressão.

A união entre a secção de ligação de diafragma 447 e a ranhura de manga interior 450 está disposta de modo a ser hermética ao ar e a forma da superfície de topo da manga 22 para se conformar à forma interna do diafragma, de modo que na posição de descanso do inalador as duas superfícies estão muito próximas, e o espaço definido entre as mesmas é muito pequeno.

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-13A peça postiça cilíndrica 480 é retida no lugar por uma tampa de extremidade 407 encaixada no corpo principal do dispositivo. Isto forma uma câmara 490 entre as ranhuras de entrada de ar 420 e a parte rígida 441 do diafragma. A câmara está munida com uma ou mais passagens de ar 580, de modo que o ar pode passar desde as ranhuras de entrada de ar 420 para o bocal 405. A secção tipo disco rígida 441 do diafragma inclui também um pequeno acesso de válvula 495 que está normalmente coberto por uma junta de válvula (aba) 540 alojada numa aleta 550 ligada articuladamente à peça postiça 480.

A aleta 550 na sua posição de descanso divide a câmara 590 entre as entradas de ar 420 e as passagens de ar 580 que se ligam ao bocal, de modo que a mesma se pode mover da sua posição de descanso, por meio de uma queda de pressão entre as entradas de ar e o bocal. Durante o movimento da aleta para a posição actuada, a junta de válvula (aba) 540 é movida suficientemente para abrir o acesso de válvula 495. (A aleta 550 pode ser comprimida para perto por uma ligeira flexão de mola, um peso ou um íman não mostrado).

Como mostrado na figura 3, a extremidade do corpo principal tendo uma articulação 500 tem um recesso adaptado para receber um excêntrico 520 integrado na tampa de poeira 510, funcionando na articulação. 0 recesso inclui adicionalmente uma passagem que comunica com uma passagem similar moldada na parede interna do corpo principal 400. Um seguidor de excêntrico 530, prolongando-se desde o bordo inferior da manga interior 420, actua no excêntrico, de modo que quando a tampa de poeira está na posição fechada, a manga interior é forçada pelo seguidor de excêntrico para a sua posição mais acima.

Quando a tampa de poeira é rodada para a sua posição de abertura, o perfil de excêntrico é tal que o seguidor de excêntrico fica livre para se mover para baixo de uma quantidade suficiente para permitir a actuação do dispositivo.

Na sua posição de descanso a tampa de poeira 510 é fechada,

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o seguidor de excêntrico 530 restringe a manga interior 420 na sua posição mais acima, de modo que o espaço fechado preso entre o diafragma 440 e a superfície de topo 422 da manga interior está no mínimo e a mola 460 é comprimida. O acesso de válvula 495 é fechado pela junta de válvula (aba) 540 e a manga 420 fica livre do topo da lata de aerossol 25 que fica assim sem carga.

A tampa de poeira é aberta rodando o excêntrico integral 520, permitindo ao seguidor de excêntrico 530 cair da quantidade

AA. A manga interior é forçada para baixo sob a acção da mola 460. Quando a manga interior se move para baixo o volume fechado entre o diafragma 440 e a manga interior aumenta de uma quantidade linear equivalente ΑΆ', e inferior ou igual a AA. Uma vez que o acesso de válvula 495 está fechado, isto cria um volume de baixa pressão ou perto do vácuo no espaço 600 (figura 5). 0 efeito do diferencial de pressão entre o volume fechado 600 e a pressão atmosférica é tal que a manga interior tende a resistir à acção da mola. Quando a manga interior se move para baixo, a mesma contacta com a lata de aerossol 25 e começa a compressão da válvula de aerossol (não mostrada).

movimento descendente da manga interior continuará até existir um equilíbrio das forças entre a força compressiva da mola 460 e as forças resistentes criadas pelo diferencial de pressão e de compressão da válvula de aerossol. A geometria do dispositivo é de modo que este equilíbrio ocorra antes da válvula de aerossol ter sido suficientemente comprimida para ser actuada.

Um aerossol típico requer uma força de cerca de 20 N para actuar. A mola 460 deve, consequentemente proporcionar uma força maior, de preferência, 10 a 50% maior.

Deve também ser possível a realização do equilíbrio das forças antes da manga interior contactar com a lata de aerossol, de modo que a força de mola seja equilibrada pela força resistente produzida pela manga interior, em virtude do diferencial de pressão.

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-15Durante a inalação pelo paciente através do bocal 405, é criado um pequeno diferencial de pressão através da aleta 550, que está articulada numa extremidade. 0 diferencial de pressão provoca que a aleta se mova desde a posição de descanso para a posição actuada. A aleta e a concepção da passagem de ar 580 na câmara 590 são tais que na posição actuada, o ar pode associar-se livremente desde as entradas de ar 420 para o paciente.

movimento da aleta 550 provoca que a junta de válvula (aba) 540 seja movida para fora de uma posição de vedação com o acesso de válvula 495. A abertura do acesso de válvula permite que o ar no intervalo 600, entre o diafragma e a manga interior, de modo que o espaço fechado atinge a pressão atmosférica. Isto provoca um desequilíbrio das forças que actuam na manga 420 e recipiente 25. A manga e o recipiente são assim forçados para baixo pela mola 460, resultando na libertação de uma dose medida do medicamento através do injector de distribuição 55 e para o bocal ao mesmo tempo que o paciente inspira. Assim, o paciente inala ar com a dose medida de medicamento.

Após a inalação da dose pelo paciente, a tampa de poeira 510 volta para a sua posição fechada. Isto roda o excêntrico 520 e provoca que o seguidor de excêntrico 530 seja forçado para cima. Isto, por sua vez actua na manga interior 420 movendo a mesma para cima para comprimir a mola 460 e fechar o intervalo 600 entre o diafragma e a superfície de topo da manga interior 422. Isto força o ar para fora do espaço fechado 600, o qual se escoa através do acesso de válvula 495 levantando a junta de válvula (aba) 540. Uma vez que a junta de válvula (aba) está apenas ligeiramente comprimida para a sua posição fechada, a mesma apresenta pequena resistência ao escoamento de ar para fora do espaço fechado. A lata de aerossol fica livre para voltar à posição de descanso sob a acção da sua própria mola de válvula de aerossol.

Em utilização o paciente carrega o recipiente de distribuição de aerossol no corpo principal. 0 recipiente de aerossol pode ser carregado proporcionando um parafuso de rosca

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grosseira no corpo principal 400, por exemplo, perto da linha I-I. Quando parte do corpo principal 400 tenha sido desenroscado, a lata de aerossol pode ser inserida. 0 corpo principal 400 pode então ser substituído localizando a manga interior sobre a extremidade de topo da lata, e o dispositivo fica pronto para utilização. Como descrito anteriormente, o dispositivo pode ser fabricado como uma unidade selada.

dispositivo pode ser munido com meios para proporcionarem um escoamento de ar regulado para o utilizador ou inalador. Assim, podia ser proporcionado um dispositivo sónico, por exemplo, um apito, o qual toca quando o escoamento de ar inspirado é maior do que um nível pré-estabelecido, por exemplo, acima de 30 a 50 litros por minuto. 0 dispositivo sónico pode estar localizado no bocal 95 ou abaixo da entrada de ar 420. 0 som produzido avisa o paciente para respirar com uma cadência inferior.

O dispositivo pode também ser munido meios tais que, o mesmo não funcionará abaixo de um certo caudal de ar predeterminado, por exemplo, 10 a 30 litros por minuto. Numa concretização a aleta 550 ou 110 será comprimida por uma mola, tal que é necessário um mínimo de escoamento de ar predeterminado para a mesma se mover para a sua posição actuada e permitir à junta de válvula abrir.

corpo principal de um dispositivo de distribuição, como o descrito na primeira ou segunda concretização deste invento é fabricado, de preferência, em plástico, tal como polipropileno, acetal ou poliestireno moldado. Pode, no entanto, ser fabricado em metal ou num outro material adequado.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1 - Dispositivo de distribuição para utilização com um arranjo de fornecimento de droga, caracterizado por compreender um meio para a libertação de uma dose medida do arranjo, compreendendo o meio de libertação, um meio para aplicar uma carga prévia capaz de actuar no meio de fornecimento do arranjo, um meios para a aplicação de uma força pneumática resistente capaz de impedir a actuação do meio de fornecimento, e um dispositivo de libertação capaz de libertar a força pneumática resistente para permitir à carga prévia actuar no meio de fornecimento e distribuir o medicamento.
2 - Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o arranjo de fornecimento de droga ser um aerossol de inalação pressurizado tendo uma válvula como o meio de fornecimento.
3 - Dispositivo de distribuição de inalação actuavel para utilização com um recipiente distribuidor de aerossol pressurizado, caracterizado por compreender um meio para a aplicação de uma carga prévia capaz de actuar a válvula interna do recipiente de aerossol para libertar uma dose medida do medicamento do recipiente, uma força pneumática resistente capaz de impedir a actuação da válvula de aerossol e um dispositivo de libertação de inalação actuado capaz de contrariar a força pneumática resistente para permitir ao medicamento ser distribuído.
4 - Dispositivo de distribuição de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por o meio de inalação actuável compreender uma válvula móvel, a qual, quando da inalação, é capaz de se mover desde uma posição de descanso para uma posição de actuação.
5 - Dispositivo de distribuição de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por a válvula móvel ser capaz de actuar o dispositivo de libertação para permitir à carga prévia

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-18actuar a válvula de aerossol.
6 - Dispositivo de distribuição de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por incluir adicionalmente um receptáculo para o recipiente de distribuição, que compreende uma câmara exterior, tendo uma peça de bocal e uma manga interior incluída dentro da câmara exterior, encerrando a manga interior, pelo menos parcialmente, o corpo principal do recipiente de aerossol.
7 - Dispositivo de distribuição de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por a câmara exterior incluir uma ou mais entradas para permitir ao ar escoar-se para a peça de bocal.
8 - Dispositivo de distribuição de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a carga prévia ser aplicada ao recipiente através da utilização de uma mola que opera contra a válvula de aerossol.
9 - Dispositivo de distribuição de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado por a força pneumática resistente compreender um volume de ar mantido a uma pressão positiva maior do que a atmosférica.
10 - Dispositivo de distribuição de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por a pressão positiva ser criada pela cooperação do recipiente de aerossol, da manga interior e de um componente transversal para formar um êmbolo.
11 - Dispositivo de distribuição de acordo com a reivindicação 9 ou 10, caracterizado por a carga prévia compreender uma alavanca articulada num recesso no dispositivo de distribuição, estando a alavanca ligada através de um bujão à mola, sendo a mola capaz de actuar no recipiente de aerossol.
12 - Dispositivo de distribuição de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado por a força pneumática

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-19resistente compreender um volume de ar mantido a uma pressão negativa abaixo da atmosférica.
13 - Dispositivo de distribuição de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por a pressão negativa ser criada dentro de um volume de ar vedado e expansível seleccionado de um fole, êmbolo, cilindro ou diafragma.
14 - Dispositivo de distribuição de acordo com a reivindicação 12 ou 13, caracterizado por a carga prévia compreender uma mola que actua na manga interior que encerra o aerossol, sendo a dita mola comprimida por uma alavanca que actua na manga interior.
15 - Dispositivo de distribuição de acordo com a reivindicação 14, caracterizado por a dita alavanca pressionar contra um excêntrico formado numa cobertura rodável do dito dispositivo, de modo que a abertura da dita cobertura provoca que a alavanca caia e liberte a energia armazenada na mola para actuar na manga interior, a qual actua no recipiente de aerossol.
16 - Dispositivo de distribuição de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por o dispositivo de libertação compreender um acesso de válvula, normalmente coberto por uma aba de válvula, a qual é capaz de ser aberta pela actuação do dispositivo.
17 - Dispositivo de distribuição de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 16, caracterizado por compreender adicionalmente um dispositivo sónico o qual emitirá um sinal sonoro, quando um volume de ar que passa através do dispositivo sónico fornece ao inalador um caudal de inspiração maior do que um caudal previamente estabelecido.
18 - Dispositivo de distribuição de acordo com qualquer uma das reivindicações 4 a 17, caracterizado por a válvula ser pressionada, de modo que a mesma mover-se-á para a sua posição

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MCG/P69650 PT —20— de actuação, com um caudal de ar predeterminado, mas não se moverá para a dita posição de actuação com um caudal abaixo do mesmo.