PT98671B - Conjunto de uma capsula com parte de abertura e de um recipiente com gargalo de material plastico provido de um operculo inviolavel - Google Patents
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Description
CONJUNTO DE UMA CAPSULA DE ABERTURA E DE UM RECIPIENTE
COM OPÉRCULO INVIOLÁVEL
A presente invenção diz respeito a uma cápsula de abertura ou cápsula com uma base ou pé, que compreende uma base ou pé fixado no gargalo de um recipiente e uma parte que abre e fecha o orifício deste gargalo, fazendo-se a abertura desta parte por exemplo por rotação ou por oscilação em relação à referida base e estando o orifício originalmente provido de um opérculo inviolável.
São conhecidas cápsulas de abertura de material plástico cuja base ou pé está fixado no gargalo de material plástico de um tubo tipicamente por encaixe, compreendendo esta base um meio de estanqueidade pelo interior do referido gargalo, por exemplo uma coroa que penetra à força no interior deste gargalo.
Conhece-se, por outra lado, da patente de invenção EP-B-0 192 011 da requerente, um outro tipo de fecho, designadamente um capuz, que compreende meios de encaixe axial à força de um opérculo de inviolabilidade que cobre o gargalo de um recipiente. Estes meios de encaixe são alhetas radiais com entalhes longitudinais de material plástico mais duro do que o do referido opérculo.
--2-
Α requerente procurou realizar uma cápsula de abertura adaptada a um tal recipiente tendo um opérculo de inviobi1 idade.
EXPOSIÇÃO DA INVENÇÃO
A presente invenção tem por objecto o conjunto de um fecho e de um recipiente com gargalo de material plástico coberto com um opérculo de inviolabilidade, compreendendo o referido fecho meios de encaixe axial forçado do referido opérculo e sendo de material plástico mais duro do que o do referido gargalo e do referido opérculo, caracterizado por o referido fecho ser uma cápsula de abertura dotada de uma base ou pé, e por a referida base e o referido gargalo compreenderem, por um lado, meios complementares de fixação por encaixe, intervindo o início da sua fixação por encaixe apenas depois do início do encaixe com o esforço máximo dos referidos meios de encaixe no referido opérculo, e, por outro lado, por baixo dos referidos meios de fixação por encaixe, meios complementares de enroscamento, permitindo estes meios de fixação por encaixe e de enroscamento a rotura do opérculo e a sua introdução no referido gargalo.
Os referidos meios de encaixe axial forçado do opérculo têm uma função de aperto, bem como de anti-rotação que produzem a retenção do opérculo no fecho. São de preferência alhetas longitudinais interiores à cápsula que se inserem entre os relevos longitudinais do opérculo, ou ain*
-3da, como é conhecido do documento citado, alhetas radiais longitudinais de entalhamento do opérculo. De qualquer modo há um estádio em que o esforço de encaixe é, ou se torna, máximo, e o objectivo de obter um aperto permanente faz preferir em todos os casos a escolha de um material plástico mais duro do que o do opérculo.
Uma explicação do princípio geral de separação dos esforços máximos de encaixe e de fixação por encaixe é dada no caso de uma cápsula de alhetas radiais de entalhamento.
início da introdução da cápsula, isto é do conjunto fechado pé ou base + parte de abertura, no gargalo provido do seu opérculo exige dois esforços relativamente importantes para uma instalação de introdução mecanizada: o esforço de entalhamento do opérculo e o esforço de fixação por encaixe da base da cápsula no gargalo. A requerente apercebeu-se de que o esforço de entalhamento ou inserção das referidas alhetas radiais no opérculo era máximo no instante em que esta inserção se torna com secção máxima e em que a simultaneidade deste esforço com o esforço de fixação por encaixe poderia conduzir a paragens da instalação. Retarda-se a fixação por encaixe em relação ao entalhamento em plena secção, começando este entalhamento um pouco depois da aplicação da parte que se abre sobre o opérculo e/ou afastando o meio de fixação por encaixe do gargalo do seu orifício obstruído pelo opérculo. Todavia, é preferível ter no
-4cume do opérculo um chanfro de pequena altura que torna progressivo o início do entalhamento, e também um alargamento progressivo da parte inferior das referidas alhetas radiais. A boa separação dos dois esforços máximos, respectivamente de entalhamento do opérculo pela parte que se abre e de fixação por encaixe da base e do gargalo, é essencial na prática.
Uma vez obtida a fixação por encaixe pelo prosseguimento da introdução da cápsula no gargalo, a cápsula fica bloqueada em relação às três acções habituais: não se pode extraí-la por tracção, não se pode desenroscá-la e não se pode abrir por oscilação.
De preferência, os meios de enroscamento do gargalo seguem-se imedíatamente ao meio de enroscamento da base da cápsula na posição precisamente fixada por encaixe, encontrando-se a base nessa posição bloqueada ou fortemente travada relativamente a uma eventual rotaçãono sentido do desenroscamento e/ou intervindo os meios anti-desenroscamento desde a posição fixada, impedindo essa rotação.
A posição fixada por encaixe justa é a posição de fornecimento do recipiente encapsulado não violado, que pode referenciar-se por uma testemunha, por exemplo uma faixa colorida desde o ombro do recipiente visível neste estádio, entre este ombro e a extremidade inferior da saia exterior da base da cápsula.
A cápsula apenas pode rodar no sentido do enroscamento, isto é, o sentido habitual do fecho e a sua parte de
-5abertura arrasta em rotação o opérculo pelas suas alhetas de entalhamento e rasga a membrana de ligação deste opérculo por corte rapidamente, tipicamente após 1/10 de rotação com ou sem enroscamento.
Ao efectuar o enroscamento, a extremidade inferior do opérculo entra no oríficio do gargalo e vai tapar o mesmo, fazendo-se então a abertura do recipiente por oscilação da parte que se abre da cápsula e do opérculo que nela fica preso.
De preferência, prevê-se, o mais cedo quando da fixação por encaixe e o mais tardar no fim do enroscamento, a intervenção de meios anti-desenroscamento complementares da base da cápsula e do recipiente. Este meios podem ser alhetas e dentes de roquete, levados respectivamente pela superfície interior da saia exterior da referida cápsula e por uma superfície lateral do recipiente, tipicamente do seu ombro. Estes meios opõem-se ao desenroscamento da referida base deixando-se apenas uma amplitude de oscilação angular de menos de 10°.
Outras particularidades serão ilustradas e comentadas no exemplo que se segue.
Vantagens da invenção
- A colocação no seu lugar da cápsula de abertura faz-se por simples introdução, podendo ser feita sem esforço incompatível com uma instalação de fecho mecanizada, gra-
ças à separação, no tempo, dos esforços máximos de entalhamento e de fixação por encaixe.
- A introdução para a partir da fixação por encaixe, sendo essa a posição de fornecimento na qual a não violação do recipiente pode ser vizualizada precisamente por baixo da base da cápsula e também eventualmente no orifício central da parte de abertura no interior do qual o opérculo do recipiente ainda não acabou de subir.
- A rotação no sentido do enroscamento depois da fixação por encaixe é a única possibilidade de rotura do opérculo, produzindo o enroscamento a fundo a fixação definitiva da cápsula pelos meios anti-desenroscamento,.
As aberturas e fechos sucessivos da cápsula não produzem já qualquer modificação da sua fixação, indo o opérculo preso à parte de abertura, de cada vez, fechar novamente o orifício do gargalo de maneira reprodutível.
- Em serviço, o opérculo é o meio de estanqueidade de refecho e da cápsula, o que constitui uma simplificação.
Exemplos
A fig. 1 representa um conjunto segundo a presente invenção na posição de fixação por encaixe, num corte axial.
A fig. 2 representa o mesmo conjunto na posição enroscada, igualmente num corte axial.
A fig. 3 representa os meios anti-desenroscamento do referido conjunto, segundo um meio corte visto de cima, feito pela linha (A-A) da fig. 2.
7A fig. 4 representa o mesmo conjunto depois do enroscamento, estando a cápsula no curso de abertura, também em corte axial.
1) Descrição do conjunto
Na fig. 1, vê-se um tubo (1) com gargalo (2) de polietileno de baixa densidade (PEBD), coberto por uma cápsula de abertura (3) de polipropileno (PP), que compreende um pé ou base (4) e uma parte que se abre ou tampa (5), que pode oscilar em torno de uma charneira (6), em relação a esta base (4).
gargalo (2), cujo orifício de extremidade (7) tem um diâmetro de 7,5 mm, é coberto por um opérculo estanque (8), ligado ao interior do gargalo por uma parte estreita susceptível de rotura (9), com a espessura de 0,2 mm. Por cima desta ligação (9), o opérculo compreende sucessivamente uma saia anular convexa exteriormente (10), com o diâmetro exterior 0,2 mm maior do que o diâmetro interior do orifício (7), depois uma taça anular (11) com o diâmetro exterior de 10,5 mm, que serve de batente estanque para a futura introdução do opérculo (8) no orifício (7) e servindo também de batente de segurança para a subida do opérculo na tampa (5) e finalmente uma parte cilíndrica (12) com a altura de 5 mm e o diâmetro de 8,8 mm, levando na sua extremidade superior um ligeiro chanfro de entrada (13) com a altura de 0,4 mm.
gargalo (2) leva, 4 mm abaixo do seu orifício
(7) , na extremidade inferior de uma superfície exterior inclinada (14) de diâmetro crescente, um relevo de fixação por encaixe (15) com a forma de uma nervura (15) com o diâmetro exterior de 13 mm e com a parte inferior anular horizontal (16) cobrindo uma parte cilíndrica recuada (17) com o diâmetro de 12 mm e a altura de 3 mm. A esta parte recuada (17) segue-se uma parte um pouco mais forte que leva roscas exteriores (19) com um passo de 1,5 mm e a altura total de mm.
Esta rosca (18) termina no ombro (19) do tubo (1), cuja superfície lateral (20) leva, por um lado, uma faixa colorida (21) e, por outro lado, dentes (22) ditos de roquete, aqui inclinados no sentido do enroscamento (fig. 3) mas podendo igualmente ser radiais, como se verificou num outro ensaio.
A parte que abre ou tampa (5) da cápsula (3) compreende uma tubuladura central (23), aberta nas duas extremidades, levando a sua superfície interior (24), com o diâmetro de
8,9 mm, alhetas radiais (25) com a extremidade afilada segundo um ângulo de 15°, tendo estas alhetas (25) uma extremidade inferior (26) que se alarga progressivamente. A ligeira folga diametral da superfície (24) entre alhetas em relação ao opérculo (8) facilitará a introdução deste opérculo (8) na tubuladura (23), apesar dos seus rebordos de entalhamento ou incisão por estas alhetas (25).
A base (4) da cápsula (3) compreende uma parte ci-'9líndrica central (27) com um diâmetro interior (270)de 13 mm e a altura de 2,5 mm com, na sua base, um relevo de fixação por encaixe (28) que compreende um rebordo horizontal (29) de diâmetro interior de 12,35 mm e depois uma superfície de aplicação tronco-cónica (30) com a altura de 1 mm e o diâmetro de 13,2 mm na sua base (300). A parte central (27) e o relevo (28) prolongam-se por uma tubuladura (31) que leva na sua parte superior, precisamente por baixo do relevo (28), uma rosca interior (32) com a altura de 2,3 mm, que se enrosca numa rosca (18) do gargalo. A saia exterior (33) da base (4), de diâmetro interior igual a 26 mm, leva na sua superfície interior alhetas inclinadas (34) (fig. 1 e 3) anti-desenroscamento, que cooperam com os dentes (22) do gargalo (2), a partir da fixação por encaixe da cápsula (4) e (5).
2) Introdução axial da cápsula na abertura do gargalo (fig. 1)
Introduz-se axialmente a cápsula fechada (3) ou (4) e (5) no gargalo (2) coberto pelo opérculo (8), passando-se sucessivamente:
- a aplicação livre da base (4) no gargalo (2);
- a aplicação da tubuladura (23) da tampa (5) em torno do opérculo (8), início progressivo do entalhamento deste opérculo (8) pelas extremidades (26) das alhetas cortantes (25) a partir do chanfro (13) do opérculo;
- cerca de 1 mm maisabaixo, a inserção das alhetas (25) no opérculo (8) é com toda a secção, ao mesmo tempo que r
10a base (300) do relevo de fixação por encaixe (28) da base (4) se aplica sem folga em torno do relevo complementar (15) do gargalo;
- a aplicação do relevo (28) em torno do relevo (15) prossegue por meio da sua superfície tronco-cónica (30), aumentando assim progressivamente o esforço de fixação por encaixe até à passagem da extremidade do seu rebordo horizontal para baixo do relevo (15);
- chega-se então a uma posição estável, na qual já não é possível um desprendimento ou uma introdução axial, devido à fixação por encaixe e ao encosto da rosca (32) da base (4) no início da rosca (18) do gargalo (2) e à aplicação dos meios anti-desenroscamento (34) e (22).
Nesta posição, as extremidades inferiores respectivas da saia extrerior (33) e da tubuladura (31) da base (4) estão a cerca de 2,4 mm do ombro (19) do tubo (1). Uma testemunha (20) referencia esta posição de espera na qual o tubo (1) está sempre fechado de maneira estanque pelo seu opérulo (8).
3) Colocação do tubo em serviço
A rotação da cápsula (3) no sentido do enroscamento, sem enroscamento, ou então com um princípio de enroscamento, permite abandonar esta posição de espera. 0 opérculo (8) é arrastado em rotação pela tampa (5) e a inserção das suas alhetas radiais (25), sendo a ligação susceptível de rasgar (9) (fig. 1) com o gargalo (2) rapidamente cortada. Ao fim de uma rotação de cerca de 30°, esta ligação (9) está ras-11gada, introduzindo-se a extremidade inferior da saia (10) do opérculo no orifício (7) quando do enroscamento (estádio não representado), tendo a ligação (9), para facilitar esta introdução, um diâmetro exterior um pouco menor do que o diâmetro deste orifício (7).
prosseguimento do enroscamento pelo utilizador é acompanhado dos efeitos seguintes:
- as alhetas anti-desenroscamento (34), inclinadas a 30° em relação â saia exterior (33) e em r.úmero de 12, raspam os dentes anti-desenroscamento (22), em número de 5, existentes no ombro (19) do tubo (1), sendo qualquer tentativa de desenroscamento rapidamente bloqueada depois da fixação por encaixe (fig. 3);
-o opérculo (8) entrou no orifício (7) do gargalo (2) até à sua taça anular (11), realizandoum fecho estanque (fig. 2);
- este opérculo (8) sobe assim na tubuladura (23) da parte que se abre ou tampa (5). Esta subida do opérculo (8) na fase de enroscamento pode também ser utilizada para a referenciação da não violação da embalagem.
4) Utilizações sucessivas (fig. 4) opérculo é libertado do orifício (7) pela oscilação da tampa (5) e acompanha-a na sua abertura. 0 fecho da tampa (5) é acompanhado de um refecho estanque do orifício (7) pelo opérculo (8) prisioneiro desta tampa (5).
2/ ·
Aplicação industrial
Recipientes invioláveis cobertos por cobertos por uma cápsula de abertura nas indústrias da higiene, da farmácia, da cosmética, dos alimentos e dos produtos de manutenção.
Claims (12)
1. Conjunto de fecho (3) e de um recipiente (1) gargalo (2) de material plástico coberto por um opérculo de inviolabilidade (8), compreendendo o referido fecho (3) meios de encaixe axial forçado (25) do referido opérculo (8), caracterizado por o referido fecho (3) ser uma cápsula de abertura (3) provida de uma base ou pé (4) e por a referida base (4) e o referido gargalo (2) compreenderem por um lado meios complementares de fixação por encaixe (28 e 15), intervindo a sua fixação por encaixe apenas depois do início do encaixe com esforço máximo dos referidos meios de encaixe (25) no referido opérculo (8) e, por outro lado, por baixo dos referidos meios de fixação por encaixe (28 e 15) meios complementares de enroscamento (32 e 18), permitindo os referidos meios (28 e 15, 32 e 18) a rotura do opérculo (8) e depois a sua introdução no referido gargalo (2).
2. Conjunto de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a referida cápsula (3) ser de material plástico mais duro do que o do referido gargalo (2) e do referido opérculo (8).
3. Conjunto de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o meio de fixação por encaixe (28) da referida base (4) incluir uma superfície de aplicação tronco-cónica (30) em torno do meio de fixação por encaixe (15) do referido gargalo (2), permitindo um aumento progressivo do esforço de fixação por encaixe, e por os meios de fixação por r14encaixe (28) e de enroscamento (32) da referida base (4) serem levados pelo interior de uma coroa axial interior (31) da referida base (4)
4. Conjunto de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por o referido meio de fixação por encaixe (15) do gargalo (2) ser uma nervura (15) que se aplica à força numa parte cilíndrica interior (27) da referida coroa (31) da referida base (4), cobrindo a parte (27) o referido meio de fixação por encaixe (28) desta base (4), na posição de fecho da referida cápsula (3) depois de rotura do referido opérculo (8).
5. Conjunto de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 4, caracterizado por o meio de enroscamento (18) do gargalo (2) se suceder imediatamente ao meio de enroscamento (32) da base (4) na posição de fixação por encaixe.
6. Conjunto de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a referida base (4) ter uma saía exterior (33) cujo interior leva meios de paragem anti-desenroscamento (34) que cooperam desde a fixação por encaixe com meios complementares (22) levados por um ombro (19) do referido recipiente (1).
7. Conjunto de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por os referidos meios de paragem anti-desenroscamento (33 e 34) serem respectivamente alhetas interiores (34) da referida saia (33) e dentes de roquete (22) levados pela superfície lateral (20) do referido ombro (19).
8. Conjunto de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por as referidas alhetas interiores (34) e os referidos dentes de roquete (22) cooperam desde a posição de fixação por encaixe, impedindo uma rotação no sentido do enroscamento.
9. Conjunto de acordo com uma qualquer das reivindicações 6 ou 7, caracterizado por a extremidade interior da referida saia exterior (33) se situar por cima do referido ombro (19) do referido recipiente (1) na posição de fixação por encaixe antes do enroscamento, deixando então esta saia (33) ver uma testemunha (20), na ausência de introdução da referida cápsula (3), existente no referido ombro (19).
10. Conjunto de acordo com a reivindicação 1, caracterizdo por o referido opérculo de inviolabilidade (8) compreender, acima da sua zona susceptível de ser rasgada (9), uma parte anular convexa exteriormente (10), de diâmetro exterior maior do que o diâmetro do orifício da extremidade (7) do referido gargalo (2), em 0,1 a 0,4 mm, e acima da referida parte anular (10) um rebordo anular (11) que serve ao mesmo tempo para a interrupção da introdução da cápsula (3,5) no opérculo (8) e para o apoio deste opérculo (8) na extremidade do gargalo (2) quando do refecho.
11. Conjunto de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por os referidos meios de encaixe forçado (25) do referido opérculo (8) serem alhetas de entalhamento (25) levadas por uma chaminé axial aberta (24) da referida cápsula
-16de abertura (3 e 5) e tendo arestas afiladas com a espessura de 0,1 a 0,3 mm, que vão entalhar uma parte cilíndrica circular (12) do referido opérculo (8).
12. Conjunto de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por, no caso de se romper o opérculo (8) e ficar prisioneiro da cápsula (3), este opérculo (8) servir de meio de refecho estanque do recipiente (1) em cada fecho da cápsula (3).
J ft ilhó /-17RESUMO
CONJUNTO DE UMA CÁPSULA DE ABERTURA E DE UM RECIPIENTE COM OPÉRCULO INVIOLÁVEL
A invenção tem por objecto um conjunto de um fecho (3) e de um recipiente (1) com gargalo (2) de material plástico coberto por um opérculo de inviolabilidade (8), levando este fecho (3) meios de encaixe axial à força (25) do referido opérculo (8), caracterizado por o referido fecho (3) ser uma cápsula de abertura (3), provida de uma base ou pé (4), e por a referida base (4) e o referido gargalo (2) compreenderem meios de fixação por encaixe (15), intervindo a sua fixação apenas depois do início da inserção com toda a secção dos referidos meios de encaixe (25) do referido opérculo (8) e, por outro lado, mais abaixo meios de enroscamento, permitindo os referidos meios (15) e (25) a rotura do opérculo (8) e a sua introdução no referido gargalo (2).
A invenção aplica-se aos recipientes invioláveis das indústrias da higiene, da farmácia, da cosmética, dos alimentos e dos produtos de manutenção.
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| PT98671A PT98671B (pt) | 1990-08-14 | 1991-08-13 | Conjunto de uma capsula com parte de abertura e de um recipiente com gargalo de material plastico provido de um operculo inviolavel |
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