PT98148B - Processo de preparacao de r(+)-2-{4-{(tetra-hidro-2-furanil)carbonil}-1-piperazinil}-6,7-dimetoxi-4-quinazolinamina e de seus sais farmaceuticamente aceitaveis,substancialmente isentos de enantiomero s(-) e de composicoes farmaceuticas - Google Patents

Processo de preparacao de r(+)-2-{4-{(tetra-hidro-2-furanil)carbonil}-1-piperazinil}-6,7-dimetoxi-4-quinazolinamina e de seus sais farmaceuticamente aceitaveis,substancialmente isentos de enantiomero s(-) e de composicoes farmaceuticas Download PDF

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Description

MENOR I A... DESCRI TI VA
Ref erén/.jici...çi;uzada com...pedidos.....rei acionados
Este podido é urna continuação-em~parte do pedido dos E.U. copendente nQ. de série 546 349, depositado em 29 de Junho de
1990,,
Campo.....f eçiiico
Este invento refere-se a compostos possuindo actividade farmacológica, a composições farmacêuticas contendo tais compostos e a métodos de tratamento medico. Mais particularmente o invento refere-se à 2-(4-((tetra-hidro-2-furanil)carbonil J-l-pipe r aziη ί1]-6,7-dimetoxi-4-quinazo1inamina R(+), substanci a1mente isenta do enantíómero S(-), aos seus sais e hidratos farmaceuticamente aceitáveis, às composições farmacêuticas contendo o composto e a métodos médicos de tratamento empregando o composto»
Antecedentes... do.....Invento.
controlo nervoso adrenergico das funções corporais e mediado por duas hormonas: a norepinefrina, que é gerada nos nervos adrenérgicos e libertada pelos seus terminais e a epinefrina, que é sintetizada pela medula supra-renal e segregada para a corrente sanguínea. Ambas as hormonas actuam ligando-se a receptores especiais» designados por receptores adrenérgicos, que medeiam o sinal das hormonas nos mecanismos bioquímicos intracelulares que conduzem à estimulação de diversas funções fisiológicas. Estas funções incluem a contracção do músculo vascular liso (o que pode aumentar a pressão sanguínea), aceleração da frequência cardíaca, indução de alterações metabólicas no fígado, modulação da actividade do sistema nervoso central, e muitas outras.
Os receptores adrenérgicos são proteínas que estão contidas em membranas celulares possuindo sequências de aminoácidos específicas, únicas. Foram identificadas quatro famílias gerais de receptores adrenérgicos que são designados por otj, α2, β^ e (?>2, podendo todas elas ser estimuladas pela norepinefrina e epinefrina. Estas famílias de receptores, contudo, diferem umas das outras, de tal modo gue foram desenvolvidos agentes específicos que t 2 ’tíO ,L
C-3SO <481.8 m PCi«01
podem estimular ou inibir, selectivamente. cada tipo de receptor,. ϋ grau e tipo de selectividade do receptor em relação a um agente agonista ou antagonista particular, constitui uma propriedade farmacológica importante de tal agente e pode ter um impacto substancial na sua actividade biologíca, efeitos secundários e segurança. Em geral, a estimulação excessiva dos adreno-receptores ax. é um marco de numerosas situações patológicas e estados de doença como a hipertensão, insuficiência cardíaca congestiva, hiperplasia cardíaca, hiperplasia prostatica benigna, hiperinsulinemia, perturbações dos lípidos, impotência, bem como rnuitos outros.
Fundamentalmente os adreno-receptores a2, due são muito semelhantes ao tipo αχ, regulam a libertação de duas hormonas adrenêrgícas, a norepinefrina e a epinefrina e actuam sobre o nível global de actividade adrenérgica. A estimulação de receptores α.^ por urn agonista inibe a secreção de norepinef rina e de epínefrina, enquanto que a actividade antagonista a? aumenta substancialmente a secreção destas hormonas. Deste modo a selectividade de urn α-antagonista em relação ao adreno-receptor αχ/α2 é muito importante e uma característica desejável.
Vários bloqueadores α-adrenérgícos não-selectívos, como a fenoxibenzamina e a f eritolamina, têm efeitos relevantes sobre os receptores αχ e a.2- É o componente a2 da sua actividade sobre o receptor adrenérgico que aumenta a secreção da hormona adrenérgica, e assim limita o seu uso terapêutico. São tipicos destes efeitos do antagonista a2 os aumentos dos níveis de catecolamina no plasma, o aumento da frequência e coritractibilídade cardíacas e outros fenómenos terapêuticos altamente indesejáveis.
Em consequência, é desejável obter agentes α.χ-bloqueadores que possuam uma selectividade <·ίχ/α2 superior à dos agentes coi— rentemerite disponíveis. Tal selectividade permite o tratamento de doenças caracterízadas por elevada actividade adrenérgica αχ sem estimular a secreção de norepinefrina e epinefrina, mediada pelos adreno-receptores a^..
F'·
801 case 48.18- PS. 01
A 2 - C 4 - [ (t e t r a - h i d r o - 2 - f u r an i 1) c a r bon i 1 ) -1 - p i p e r a z i n i 17) - 6,7 • dimetoxi ~4“ qui nazolínamina, também conhecida vulgar-mente pelo seu nome generico, terazosina, e conhecida ha vários anos como uma droga ariti-hipertensiva- A patente dos Estados Unidos 4 026 894 revela e reivindica o composto e a patente dos Estados Unidos nS. 4 112 097 revela e reivindica composições farmacêuticas contendo o composto e um processo de tratamento da hiper-tensão em mamíferos. A patente dos Estados Unidos 4 251 532 revela e reivindica o di-hídrato do sal cloridrato da terazosina- Esta última patente também revela e reivindica composições farmacêuticas compreendendo o di-hídrato do cloridrato e um processo de tratamento da hipertensão- Apesar da. molécula de terazosina possuir um so centro quiral, e possa portanto existir em duas formas enantiomêricas, nenhuma destas patentes examina esta propriedade óptica da molécula ou menciona os dois enantiómeros.
Em 1987, Nagatomo e colaboradores, referiram que a ligação do composto racêmico e dos enantiómeros individuais, aos receptores α do tecido cerebral e da aorta d© cães (Nagatomo e colab-, Chem.-......Pharm......Bu.ll-., 35(4): 1629-1632 (1987))- Os seus dados indicam que, embora ambos os enantiómeros e o composto racêmico se liguem selectivamente aos receptores al5 parece haver pouca diferença entre os graus de selectividade, dos dois enantiómeros,, para os receptores α4 em comparação com os receptores a2- Este artigo não apresenta quaisquer dados que indiquem a pureza óptica dos materiais empreguesSumár i o... do......In ven to
Verificou-se agora que as duas formas enantiomêricas da
2-[4-[(tetra-hidro-2-furani1)carbonilj-l-píperazinil)-6,7-dimetoκί-4-qu iriazol ínamina (terazosina) podem ser resolvidas e que existe uma diferença significativa entre o grau de ligação selectiva dos enantiómeros R(+) e S(-) aos receptores q-adrenergicos, resultando em importantes e inesperadas propriedades farmacológicas e na. sua toxicidade. Crê-se que a ausência de afinidade do enantiómero R(+) da. terazosina para os receptores α2, comparada com a do enantiómero S(-) ou com a do composto racêmico confira vantagens ao enantiómero R( + ) como agente farmacêutico/2 801
Case 4818.Ρϋ.01
presente invento fornece, assim, numa concretização, o composto 2- [4-T(tetra-hidro-2-furaní 1 )carbonil„1-l-piperazinil3-6„ 7-dimetoxí~4-quiriazolinamina R( + ), os seus sais farmaceuticamente aceitáveis e hidratos substancialmente isentas do enantiómero 3
Noutra concretização cão proporcionadas composições farmacêuticas compreendendo uma quantidade terapeuticamente eficaz de
2-(4-( tetra-hidro-2-f uranil.) carbonil j-l-piperazini 1 []~6,7~dimetoxi-4-quinazolinamina R(+), um seu sai farmaceuticamente aceitavel e/ou hidrato, substancialmente isentos de enantiómeros S(-) em combinação com um veiculo farmaceuticamente aceitável.
Ainda noutra concretização do presente invento proporciona-se um processo de tratamento de estados patologicos caracterizados por niveis anormalmente elevados de actividade adrenêrgica ctj, particularmente hipertensão, insuficiência cardíaca congestiva, hiperinsu1inemia e hiperplasia benigna da próstata, num mamífero que necessite de tal tratamento, que compreende a administração de uma quantidade terapeuticamente eficaz de 2-(4-((tetra-hidro-2-furanil) carbon i.l]-l-piperazin ilJ-6,7-dimetoxi-4~ -quinazolinamina R( + ) ou de um seu sal farmaceuticamente aceí-tável ou hidrato, substancialmente isentos de enantiómero SÍ-) .
Descrição.....Detalhada
A 2-(4-((tetra.~hidro~2~f uranil)carbonil3-l~ρiperazinil3-6.l7-dimetoxi-4-quinazol inamina Fi(+) ou um seu sal farmaceuticamente aceitável e/ou hidrato, substancialmente isentos de eriantiomero S(-), têm utilidade no tratamento ou melhoria de estados patológicos que sao modulados por agentes bloqueadores dos receptores «,-adrenérgicos. Estes estados patológicos reconhecidos na literatura como incluindo a hipertensão, insuficiência cardíaca congestiva, arritmia cardíaca, hipertensão pulmonar, constrição arterial e hiperplasia benigna da próstata (ver, por exemplo, W. H. Frishmari e Shlomo Charlap, Adrenergic Fíeceptors as Pharmacological Targets: The Alpha.Adrenergic Blocking Drugs, capítulo 4
801
Case 4818.PGμ01
em Adrenergic Receptors in Man, Paul A. Insel, Ed., Mareei Dekker, inc., Nova Iorque.
termo sais farmaceuticamente aceitáveis refere-se a sais de adição de ácidos, orgânicos e inorgânicos, relativamente não tóxicos, do composto do presente invento. Estes sais podem ser preparados in situ, durante o isolamento e purificação final dos compostos ou reagindo separadamente o composto purificado na sua forma de base livre com um acido orgânico ou inorgânico adequado e isolando o sal assim formado. Os sais representativos incluem os sais bromidrato, cloridrato, sulfato, bissulfato, fosfato, nitrato, acetato, oxalato, valerato, oleato, palmitato, estearato, laurato, borato, benzoato, lactato, fosfato, tosilato, citrato, maleato, fumarato, succinato, tartarato, naftílato, rnesílato, gluco-heptonato, lactobionato, laurilsulfonato e semelhantes (ver por exemplo 3. M. Berge e col., Pharmaceutical Salts”, J... Phaim. Sei., 66:1-19 (1977) aqui incorporada como referência). 0 sal particularmente preferido deste invento e o cloridrato.
De acordo com o presente invento, resolveram-se agora os dois enantiómeros, de modo substâncialmente completo e verificou-se agora que as rotações ópticas da forma base do composto são ^3^^=34,83° (c=l, ãcido clorídrico 3N.) para o enantiómero R(+) e LalQ22=-2699° (C-l, ácido clorídrico 3N) para o enantiómero S(-). A conversão das formas base dos dois enantiómeros nas formas sal cloridrato di-hidratado produziu materiais tendo rotações ópticas de [a]D28^=+23,9” (C~l, H20) ou superior para o enantiómero dextrógiro (i.e. R(+)) e de ['aj0 28,,5--23,l'’ (C-l, H20) para o enantiómero levógiro (i.e. S(-)). A posteriorpurificação do cloridrato dí-hídratado do enantiómero P(+) produziu um material com uma rotação óptica de L'aJg2Z|--+25,3° (C~l, H20).5.
A afinidade de ligação dos enantiómeros da. terazosina substancial e completamente resolvidos, para os adreno-receptores αχ e a2 (incluindo os subtípos de receptores α2β e medida usando técnicas normalizadas e os resultados estão apresentados na Tabela 1 que se segue. Sabe-se que mais do que um tipo de
80λ
adreno--receptores α2 pode ser diferenciada em diferentes tecidos (D. B. Bylund, PliarmacoL·.....Biochetn..,......&.....Behayio.r, 22:035-843 (1985).
Concluiu-se, por exemplo, que as plaquetas humanas contêm uma população quase pura do subtípo ií2a adreno-receptor a2, ao passo que as membranas celulares do pulmão do rato neonatal contêm um subtipo de adreno-receptor designado por <x2g« As membranas celulares do córtex cerebral do rato contêm aproximadamente valores iguais de adreno-receptores a·^.· tanto do subtípo a2<C) como a2gA ligação de um composto aos sítios dos receptores e a2, é determinada, tipicamente, permitindo que o composto em teste compita com compostos radiomarcados que sao conhecidos por se ligarem selectivamente a cada sítio. Esta técnica e bem conhecida e está descrita na literatura. 0 pKj ou logaritmo negativo da constante de equilíbrio de ligação é determinado a partir de dados experimentais relativos a cada receptor e do grau de selectivida· cie do composto em questão quanto aos receptores α·]_ e a2 P°de ser' medida pelo antilogaritmo das diferenças entre os valores pKj dos dois receptores.
Os dados de ligação adrenergica ct^ foram obtidos para os dois enantiómeros da terazosina e para o composto racémico. Homogeneizaram-se tecidos do fígado e do córtex cerebral de ratos Sprague-Dawley machos num tampão de ensaio gelado (Tris-HCl, 50 mM, pH 7,0 e 22C). Após centrifugação a 48 000 g durante XO minutos ressuspenderam-se as pelotas resultantes, contendo membranas celulares contendo receptores em 2.0 volumes de tampão de ensaio e recen trif ugou-se durante 10 minutos a 48 000 g. As membranas do fígado foram diluídas 200 vezes, e os tecidos do córtex cerebral 50 vezes, com tampão de ensaio.
A ligação aos receptores adrenergicos ct-^ foi caracterizada com membranas do figado, em estudos de competição, usando prazosina. tritíada (82 Ci/mmol, DuPont MEN; 0,2 nM) e seis concentrações de cada composto de teste, com concentrações com incrementos de meio-log. Caracterízou-se a ligação aos receptores adrenérgicos £Χ2 =< em tecidos do córtex cerebral, usando rauwolscina trítiada (82,2 Ci/mMol, DuPont MEN; 0,5 nM) e seis concentrações do £Ό1
Case 4818.PC.01
composto de teste em competição. « ligação de equilíbrio foi caracterizada após urn per íodo de incubação de 50 minutos a 22 °C. 0 radioligando ligado foi separado do radioligando em solução, por filtração sob vácuo, através de filtros Whatman 935 AH. Apõs 5 lavagens com tampão de ensaio gelado, imergiram-se os filtros em 3 ml de fluido de cintilação Ready-Solv EP (Beckman) e contou-se num contador Beckman LS 3801, durante 10 minutos, ou com um erro de contagem de 4,5¾. pre-estabelecido a uma eficiência de contagem de 50%„
Com a finalidade de determinar as afinidades de ligação dos adreno-receptores «X2A» recolheram-se plaquetas humanas usando técnicas descritas na literatura (Newman, e col., J. Clin. Invest., 61: 395-402 (1978); Hoffman e col», Proc» Nat. Acad» Sei» 77: 4569-4573 (1980); e Hoffman e col», Endocrinology, 110: 926-932 (1982)). Estas plaquetas recolhidas foram usadas como fonte de adreno-receptores a2A» Usou-se tecido de pulmão de rato neonatal como fonte de adreno-receptores α2θ e prepararam-se por meio de técnicas descritas por Bylund e col», J............Pharm...........Exp».........Ther....,
245: 600-607 (1988). Basicamente, em cada caso, os tecidos foram homogeneizados e a fracção de membranas celulares preparada e lavada por centrifugação com uma ressuspensão final do homogeneizado celular em 6,25 volumes de tampão glicilglicina 25 mM (pH 7,4) e armazenou-se em alíquotas de 2 ml a -80°C, até utilização no ensaio» Cada ensaio foi realizado como acima descrito, usando 50 μΐ do composto, água ou fentolamina 10~~'M (para definir a ligação não especifica) mais 450 μΐ de rauwolsina tritiada (aproximadamente 0,2 nM) e 500 μΐ de homogeneizado de tecido que, mesmo antes do ensaio, foi diluído com mais 12 volumes de tampão glicilglicina» Os conteúdos do tubo foram misturados e deixou-se equilibrar durante duas horas a 0ΰϋ» 0 radioligando ligado aos receptores foi separado do radioligando livre, usando uma filtração rápida em filtros Whatman GF/8. 0 tecido retido foi enxaguado com enxaguaduras de 45 ml de tampão Trís-HCl. 50 mM (pH 7,4). Os filtros foram colocados em recipientes de cintilação individuais» secos e imersos em 3 ml de fluído de cintilação. Determinou-se a radioactividade usando técnicas de contagem de: cintilação normalizadas .
/2 801
Case 4818.PG.01
A concentração à qual 50¾ do radioligando ligado especificamente era deslocado pelo composto em teste (IC5o) foi calculada e convertida numa constante de dissociação de equilíbrio (Kj), usando a formula:
Kx ~ 1C50/(1+[L]/Kd) onde LL] é a concentração do radioligando e Kq é a constante de dissociação de equilíbrio do radioligando em relação ao receptor. Os valores médios de pKj para a terazosina R(+), S(-) e racémica estão na Tabela 1..
Tabela 1
Ligação α-adrenérgica da terazosina-rac e dos seus enantiómeros
Compos- Receptor Receptor Razão da Receptor Razão da Receptor Razão da
to «1 a2A+2B selecti- a2A selecti- °2B selecti-
Fígado Córtex vidade Plaquetas vidade Pulmão vidade
de rato de rato <Λγ/α2 Humanas α12 de rato α12
pKj pKj. pKj
(+EPM) (+EPM) (+EPM1 (+EPM1
R(+) 9,016 5,938 1 197 5,668 2 260 6,603 260
±0,083 +0,178 +0,033 +0,041
Racémico 9,912 6,569 420 6,285 811 8,250 8,8
±0,101 +0,129 +0,052 +0,078
SC-) 9,192 7,036 143 6,538 453 8,777 2,6
+0,112 +0,199 +0,039 +0,119
*Antilog CpKI(a1)-pKI(a2)D exame dos dados apresentados na Tabela 1 mostram que embora a terazosina 17(+) exibisse afinidade de ligação para o adreno-receptor semelhante à do enantiómero S(-) e do racemato, o enantiómero R(+) era mais selectivo para o adreno-receptor como indicado pelas razões α^/α2 de selectividade dos dois enantiómeros e do racemato. 0 grau de selectividade do enantiómero R(+) em relação ao enantiómero S(-) ou ao racemato é mais pronunciado quando se comparam os valores da razão α.12 de
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Case 4818.RG.01
selectividade dos subtipos de adreno-receptores e ^28“
Como acima comentado, os compostos que são activos sobre os receptores a2 estão implicados no controlo da libertação da norepinefrina e de catecolamirias relacionadas. Assim, crê-se que a 2-[4-~f (tetra-hidro-2-f uranil)carbonil]-l-piperaziní 13-6,7-dimetoxi-4-quinazolinamina R( + ) possui propriedades farmacêuticas utexs, sendo ainda menos sujeita a efeitos laterais indesejáveis, que decorrem da actividade de ligação a2-adrenergica.
As toxicidades agudas das duas formas enantiomericas, da terazosina e do composto racémico, foram testadas em ratinhos macho adultos por administração intravenosa e os resultados estão na Tabela 2.
íabela 2
Toxicidade Aguda
Composto LD50 mg/kg Limite de con- Signif icánci. estatística
fiança a 95%
---,----------
R (t) 306,6 265,8- -445,1 Rac vs R( + ) p <0,05
Racemato 247,9 230,5- -273,0 R( + ) vs S(-) p<0,05
S(~) 204,6 178,8- -234,1 Rac vs S(-) p< 0,05
Os resultados da Tabela 2 mostram que a terazosina R(+) exibe uma tO^Q aproximadamente superior em 50% (i.e. menor toxicidade aguda) à do enantiómero S(-) correspondente.
A terozosina racémica e os dois enantiómeros foram testados em relação aos seus efeitos sobre a pressão sanguínea e frequência cardíaca em ratos espontaneamente hipertensos (SH) não anestesiados, e os resultados são apresentados nas Tabelas 3 e 4. A pressão sanguínea cios ratos macho adultos, da estirpe Okamoto,
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Case 4818,PG.01
aos quais se administraram os compostos em teste, foi medida por meio de uma cinta fixada á base da cauda de cada animal de teste. Uma fotocelula, colocada distalmente à cinta, media a onda de impulso arterial. Obtiveram, para cada rato, cinco sinais sem interferências, durante o esvaziamento da. cinta. Apenas foram empregues no estudo os ratos que tinham uma pressão sanguínea sistolica superior a 175 mm de Hg durante o controlo.
Tabela o
Efeitos da terazosina na pressão sanguínea em ratos espontaneamente h ί pe r t ensos
Horas Dose Veículo Racemato R( + ) S(-)
após (mg/ % da al- % da al- % da al- % da al-
dosa- /kg) teração teração teração teração
gem a partir a partir a partir a partir
do valor do valor do valor do valor
da hora 0 da hora 0 da hora 0 da hora 0
(EPM) (EPM) (EPM) (EPM)
ft
1 0,0 1,0 10,0 JL tf ύ (2,8) -20,52 -36,18 (1,6) (2,9) -22,37 -28.58 (1,7) (2,4) -25,00 -31,81 (1, (3,
v:.t 0,0 “2,77 (2,5)
1 ,0 -8,82 (2,7) -6,42 (1,3) -27,25 (2,
10,0 -22,60 (1,9) —18,16 (2,4) -30,38 (2,
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Case 4818.PO.01 ”12-
Tabela 4
Efeitos da terazosina sobre a velocidade cardíaca de ratos espontaneamente hipertensos
Horas Dose Veículo Racemato R( + ) S (-)
após (mg/ % da al- % da al- % da al- % da al-
dosa- /kg) teração teração teração teração
gem a partir a partir a partir a partir
do valor do vaior do valor do valor
da hora 0 da hora 0 da hora 0 da hora 0
(EPM) (EPM) (EPM) (EPM) .
1 0,0 -2,93 (2,9)
1,0 8,81 (6,7) -0,04 (3,5) 5,86 (3,2)
10,0 8,58 (6,0) -1,68 (3,5) 10,92 (5,2)
5 0,0 -9,96 (3,7)
1 ,,0 —4,61 (3,8) —6,20 (2,5) -0,31 (4,7)
10,0 2,44 (6,5) -13,26 (3,3) 3,94 (5,4)
Os resultados da Tabela 3 mostram que a terazosina R(+), S(-) e racémica, produziram todas um abaixamento similar da pressão sanguínea; contudo os dados da Tabela 4 mostram que a terazosina R(+) produzia menos efeitos sobre a frequência cardíaca do que a terazosina S(-) ou o racemato.
Sabe-se que a inibição dos adreno-receptores a2 in......vivo facilita a libertação de transmissor neuronal, a norepinefrina que por sua vez pode provocar um aumento da contractibilídade cardíaca. Num outro teste, a terazosina racémica e os dois enantiómeros foram testados em relação aos seus efeitos sobre os níveis de norepinefrina plasmática em caes anestesiados e os resultados
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Case 4818.PG,01
estão apresentados na Tabela 5. Anestesiaram-se cães bigle macho pesando entre 8,2 e 13,2 kg, com pentobarbital. Prenderam-se os polos do electrocardiograma aos cães e registou-se um electrocardiograma de 11 derivações. Introduziu-se um catéter Swan Gariz pela artéria pulmonar, para mediação da pressão da artéria pulmonar e do débito cardíaco. A pressão venosa central foi medida pela parte proxímal do catéter. introduziu-se um micromanómetro de duas pontas (Miller, Modelo SPC-770 71) pelo ventrículo esquerdo do coração, para medição da pressão ventricular esquerda. A veia femoral direita foi canalizada para administração dos compostos em teste.
Após um período de estabilização de sessenta minutos, in.jectou-se veiculo (NaCl a 0,9%) num volume de 0,1 mg/kg- Sessenta minutos mais tarde administrou-se a dose mais baixa de composto em teste (0,3 mg/kg), e sessenta minutos mais tarde seguiu-se a dose mais elevada (3,0 mg/kg). Os compostos foram testados em 15 cães, usando um programa aleatório.
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Case 4818.PG.01 in
Λ
H
O
Λ (0 (0
τ)
Μ φ
α σ
V) φ
η (0 Γί 6 Ο •Η Ρ •μ G φ >
φ υ
φ
Ό •Η ι—I -Η
Λ •Η μ
υ (0 μ
ρ μ
ο ο
(0
C
Φ c
Ή
0)
Ο
Φ φ
ιη •ϋ
ο Ό Ο tP
φ ιφ 44
‘Η ϋ· \
ιη φ CP
Φ μ β
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801
-1.50s dados da Tabela 5 mostram que não houve alteração apreciável, na contractibi 1 idade ventricular esquerda aquando da administração do onantiomero R( + ) de terazosina, ao passo que a administração, quer do enantiómero S(~) quer do racemato, produziram aumentos mensuráveis, mesmo uma hora após administração..
presente invento também fornece composições farmacêuticas compreendendo um ou mais compostos da formula 1 anterior, formulados com um ou mais veículos farmaceuticamente aceitáveis, não tóxicos.. As composições farmacêuticas podem ser especial mente formuladas para administração oral em forma liquida ou solida.
para injecção parentérica ou para administração rectal, vaginal ou tópica.
As composições farmacêuticas deste invento podem ser administradas a seres humanos e a outros animais, oralmente, rectalmente, parenterícamerite, intra-esternalmente, iritravaginalmente, intraperitonealmente, topicamente (como pós, unguentos ou gotas.) bucalmente, ou como spray oral, ou nasal. 0 termo administração parentérica tal como aqui usado, refere-se a modos de administração que incluem a injecção intravenosa, intramuscular, intraperítoneal, íntra-esternal, subcutânea e intrarticular. e a infusão.
I
As composições farmacêuticas deste invento para injecção parentêrica compreendem soluções, dispersões, suspensões ou emulsões aquosas ou não aquosas, estéreis e farmaceuticamente aceitáveis, bem como pós estéreis para reconstituição em soluções ou dispersões injectãveis, estereis, imediatamente antes da utilização. São exemplos de transportadores, diluentes, solventes ou veículos aquosos e não aquosos, adequados, água, etanol, polióis (tais como glicerol, propileno-glicol, polietileno-glicol e semelhantes) e suas misturas adequadas, óleos vegetais (como o azeite) e ésteres orgânicos injectãveis tais como o oieato de etilo. A fluidez apropriada pode ser mantida por exemplo pelo uso de materiais de revestimento tais como a lecitina, pela manutenção do tamanho de partícula adequado, no caso das dispei— soes, e pelo uso de surfactantes.
/2 801
Case 4818.PQ.01 —16—
Estas composições fcambern podem conter adjuvantes tais como conservantes, agentes rnolharites, agentes emulsionantes e agentes dispersarites. A prevenção da acção dos microrganismos pode ser assegurada pela inclusão de vários agentes bacterícidas e antifúngicos como, por exemplo, o parabeno, clorobutanoi. fenol, ácido sorbico, e semelhantes. Também se pode desejar incluir agentes isotónicos tais como açúcares, cloreto de sódio e semelhantes. A absorção prolongada da forma farmacêutica injectável pode ser conseguida pela inclusão de agentes que retardam a absorção, tais como o monoestearato de alumínio e a gelatina.
Nalguns casos, de modo a prolongar o efeito da droga, é desejável abrandar a absorção da droga da. injecção subcutânea ou intramuscular. Isto pode ser conseguido peio uso de uma suspensão líquida de material cristalino ou amorfo com fraca solubilidade em água. A velocidade de absorção da droga depende então da sua velocidade de dissolução, a qual por sua vez depende do tamanho do cristal e da forma cristalina. Alternativamente, consegue-se a. absorção retardada de urna droga administrada parenterícamente, pela dissolução ou suspensão da droga num veículo oleoso.
As formas de depósito injectáveis são feitas formando matrizes microencapsuladas da droga ern polímeros biodegradáveis, tais como polilactido-poliglícolido. Dependendo da proporção da droga em relação ao polímero e da natureza do polímero particular empregue, pode-se controlar a velocidade de dissolução da droga. São exemplos de outros polímeros biodegradáveis os poli(ortoésteres) e os poli(anidridos). As formulações depósito injectáveis também são preparadas retendo a droga ern lipossomas ou como rnicroemulsões, compatíveis com os tecidos corporais.
As formulações injectáveis podem ser esterilizadas, por exemplo, por filtração através de um filtro que retenha bactérias, ou por incorporação de agentes de esterilização na forma de composições estéreis sólidas que podem ser dissolvidas ou dispersas erri agua estéril ou noutro rneío líquido injectável, estéril, mesmo antes do uso.
/V 001
Case 4818.PG.O1
As formas de dosagem sólidas para administração oral incluem capsulas, comprimidos, pílulas, pós e grânulos. Nestas formas de dosagem solidas, o composto activo e misturado com pelo menos urn excepiente ou transportador farmaceuticamente aceitável, inerte, tal como citrato de sodio ou fosfato dicalcico e/ou a) cargas ou diluentes tais como amidos, lactose, sacarose, glucose, manitol e acido silícico, b) ligantes tais como, por exemplo, carboximetilcelulose, algínatos, gelatina, polivinilpirrolidona, sacarose e goma arábica, c) humectantes, como o glicerol, d) agentes desintegr-antes tais como agar-ágar, carbonato de cálcio, amido de batata ou de tapioca, ácido alginico, certos siiicatos e carbonato dc sodio, e) agentes retardadores da solução como a parafina, f) aceleradores da absorção como compostos de amonio quaternário, g) agentes molhantes como, por exemplo, álcool cetílico e monoestearato de glicerol, h) absorventes tais como caulino e argila de bentonite, e i) lubrificantes tais como talco, estearato de cálcio, estearato de magnésio, polietileno glicóis solidos, .1 au ri Isu lf ato de sodio e suas misturas. No caso das capsulas, comprimidos e pílulas, a forma de dosagem também pode conter agentes tampão.
Composições sólidas de tipo similar podem ser empregues como enchimentos de cápsulas de gelatina moles e duras, usando excipientes como lactose ou açúcar do leite, bem como polietileno glicóis de alto peso molecular e semelhantes.
As formas de dosagem sólidas, de comprimidos, drageias, cápsulas, pílulas e grânulos, podem ser preparadas com revestimentos e capas tais como revestimentos entéricos e outros revestimentos bem conhecidos na arte da formulação farmacêutica. Podem conter, opcionalmente, agentes opacifIcantes e podem também ser uma composição que liberte o(s) irigrediente(s) activo(s) apenas, ou preferenclalmente, numa determinada parte do tracto Intestinal, opcionalmente numa forma retardada. Constituem exemplos de composições inseriveis, que podem ser usadas, as substâncias poliméricas e ceras.
Os compostos activos também podem estar em forma microencap
801
sulada, se adequado, com um ou mais dos excipientes acima meneionados.
As formas de dosagem liquidas para administração oral incluem emulsões, soluções, suspensões, xaropes e elixires farmaceuticamente aceitáveis. Em adição aos compostos activos. as formas de dosagem líquidas podem conter diluentes inertes usados comummente na arte, como por exemplo agua ou outros solventes, agentes solubiiizantes e emuisi ori antes tais como álcool etílico, álcool isopropílico, carbonato de etilo, acetato de etilo, álcool benzilico, benzoato de benzilo, propileno glicol, 1,3-butíIeno-qlicol, dimetilformamida, óleos (em particular óleos de semente de algodão, amendoim, milho, germen, rícino, sésamo e azeite), glicerol, álcool tetra-hidrofurfurílico, polietileno glicóis e ésteres de ãcido gordo de sorbitano e suas misturas.
Além de diluentes inertes, as composições orais também podem incluir adjuvantes como agentes rnolhantes, agentes emulsíonantes e de suspensão, agentes edulcorantes, aromatizantes e perfumantes.
As suspensões, além dos compostos activos, podem conter agentes de suspensão como, por exemplo, álcoois isoestearilicos etoxilados, polioxietileno-sorbitol e esteres de sorbitano, celulose microcristalina, meta-hidróxido de alumínio, bentonito, ágar-ágar e adraganta e suas misturas.,
As composições para administração rectal ou vaginal são preferivelmente supositórios, que podem ser preparados misturando os compostos deste invento com excipientes ou transportadores não irritantes, adequados, como manteiga de cacau, polietileno glicol ou uma cera para supositórios, que são sólidos à temperatura ambiente mas líquidos à temperatura do corpo e fundem, portanto, no recto ou ria cavidade vaginal e libertam o composto activo.
Os compostos do presente invento também podem ser administrados na forma de lipossomas. Como é conhecido na arte, os lipossomas derivam geralmente de fosfolípidos ou outras substâncias /2 801
Case 4818«PG.01
lipídicas. Os J. ipossomas sao constituídos por cristais líquidos hidratados, mono ou multí-lameiares que são dispersos num meio aquoso. Pode ser usado qualquer lipido não tóxico, aceitável fisiologicamente e metabolizavel, capaz de formar lipossomas- As composições presentes em forma do lipossomas podem conter, alem do composto do presente invento, estabilizantes, conservantes, excipientes e semelhantes. Os lipidos preferidos são os fosfolipidos e as fostatidilcoiinas (lecitinas), naturais e sintéticos.
Os processos de formação de lipossomas são conhecidos na at— te. Ver, por exemplo Prescott, Ed., Methpds.......in.......Cell.......Biology., Volume XIV, Academic Press, New York, N.Y. (1976), p. 33 e seg...
As formas de dosagem para administração tópica de um composto deste invento incluem pos, sprays, unguentos e inaladores. 0 composto activo pode ser misturado sob condições estéreis com um transportador farmaceuticamente aceitável e quaisquer conservantes, tampões ou propulsores necessários. As formulações oftálmicas, unguentos, pós e soluções oculares também são contemplados pelo âmbito deste invento.
Os níveis de dosagem reais dos ingredientes activos nas composições farmacêuticas deste invento podem ser variados de modo a obter uma quantidade de composto(s) actívo(s) que seja eficaz na obtenção da resposta terapêutica desejada para um paciente, composições e modo de administração particulares. 0 nivel de dosagem seleccionado dependerá da actividade de um composto particular, da via de administração, da gravidade da situação a tratar e condição e história médica anterior do paciente a ser tratado. Contudo, é da prática da arte fornecer doses iniciais dos compostos com níveis roais baixos do que os requeridos para conseguir o efeito terapêutico desejado e aumentar gradualmente a dosagem ate obter o efeito desejado.
Para uso como agente anti-hipertensivo, o composto deste invento e geralmente doseado oralmente a níveis de cerca de 0,01 mg a cerca de 250 mg, mais preferivelmente de cerca de 0,1 mg a cerca de 100 mg de composto activo por quilograma de peso corporal.
801
Case 4818.PG.01
-20por dia. de um paciente mamífero. Se desejado, a dose caz pode ser dividida em doses múltiplas para fins de ção, p.e. duas a quatro doses separadas, por dia.
diária efi administra
Exemplo 1
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Passo 1 - Preparação do acido tetra-hidro-2-furoico R( + )
Usando o procedimento detalhado ern Cari,........J,........Chem. 61: 1383-1386 (1983), o ácido tetra-hidro-2-furoico racémico foi, em primeiro lugar, convertido numa mistura de sais de brucina diastero-isomèricos por reacção com brucina (-) em acetato de etilo. O sal em bruto de brucina do ácido tetra-hidro-2-furóico R (+) que precipitou primeiro tinha urn ponto de fusão de 191-197WC e uma rotação optica de [aj^20 = -7,860 (C=l, metanol). 0 material foi recristalizado trés vezes com acetato de etilo para dar um material fundindo a 200-203°C e tendo urna rotação óptica de [a]Q ~ -4,8° (C~l, metanol) (valor na literatura de Ca]D = -5,80 (C~l, metanol)).
sal foi acidificado para recuperar o acido tetra-hidro-2-furóico R( + ), p.e. 57~580C a 13,3 Pa (0,1 mrn de Hg), índice de refracçáo ~ 1,4953, rotação óptica de [a^Q22 c ~ +33,370 (C~l, clorofórmio) (valor na literatura de “ +30,40 (C~l, cloro-fórmio)Passo 2 - Preparação de 2~C4-[(tetra-hidro-2~furanil)carbonil]-l-piperazinilJ-6,7-dimetOxi-4-quinazolinamína R(+) sal do ácido tetra-hidro-2-furóico R( + ) foi dissolvido ern tetra-hidrofurano e adicionaram-se 2,0 g (0,017 mole) de diciclohexilcarbodiimida seguidos por 3,50 g (0,017 mole) de N-hidroxisuccinimida. A mistura foi agitada durante a noite a temperatura ambiente. A dicíclo-hexilureia precipitada foi recolhida por filtração e o resíduo lavado com uma pequena quantidade de tetra-hidrofurano. 0 sólido foi rejeitado e as lavagens adicionadas ao filtrado.
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801
Case 4818.PS.01
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-21Ao filtrado adicionou-se unia solução de 4,91 g (0,017 mole) de 4-amino-6,7-dimetoxi-2-piperaziriii-4-quinazoiina em tetra-hidrofurano. A mistura resultante foi agitada á temperatura ambiente durante a noite, 0 solido que precipitou foi recolhido por filtração e lavado várias vezes com tetra-hidrofurano. As lavagens foram combinadas com o filtrado, que foi evaporado até à secura. o sólido residual foi retomado numa mistura 5/1 de cloreto de metileno/metanol e a mistura resultante destilada para remover o cloreto de metileno. 0 cloreto de metileno removido foi substituído por igual volume de metanol, altura em que o produto começou a cristalizar da solução. A solução foi deixada arrefecer, â temperatura ambiente, e descansar durante várias horas, produzindo 2-[4-[ (tetra-hi.dro-2-furanil)carboníIJ-l-piperaziní 13~ -6,7-dímetoxi-4-guinazolínamina R( + ), p.f. 272~274°C, rotação óptica de [a]^·2· c ~ 34,83° (C~l, ácido clorídrico 3N).
Exemplo 2
R.rep.a ração.........de........2.:;:£4-.[..( tetr azJ:ii.dr..o-2-.f.u.rar!.i..ljça rbon i.lj-1-p ipe raz.in.i lJ:”6..a..7ydíW®toxi-4“qu,inazq.l.inam.ina.........R„(,+.)..,,.........sal.........cloridrato........di-hidratado.
sal cloridrato di-hídrato de terazosína R(+) foi preparado por aquecimento de uma solução etanolica de 2-[4-[(tetra-hídro-2~f urani 1 )ca rbon il ]-1-p i peraz i. nil]-ó ,7-di metoxi-4-quiriazolinami na R( + ), próximo do refluxo e adicionando um pouco mais de um equivalente de ácido clorídrico concentrado. A solução ocorreu imediatamente e deixou-se a mistura arrefecer a temperatura ambiente e descansar durante várias horas. 0 precipitado que se formou foi recolhido por filtração, lavado com etanol e seco para produzir cloridrato di-hidratado de 2~£4~£ (tetra-hidro-2-furanil)carbonil/]“l“piperazinll]~6,7~dimetoxi-4~quinazolinamina R(+) com um ponto de fusão de 260,5-263,5°C e uma rotação óptica de
C.a]D 285°c - +23,94° (C~l, ãgua).
Ί'2. 801
Case 4818. ΡΟ ..01
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Exemplo 3
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camente
Passo l - preparação da éster benziiico do acido tetra-hidro-2-furo ico racemico acido tetra-hidro-2-furóico (R,Sj (.1,152 kg, 10,1 mol) foi dissolvido em 5 litros de diclorímetano„ Adicionou-se álcool benziiico (1,08 kg, 10 mol) seguido por 10 mi de ácido sulfurico concentrado. A mistura resultante foi aquecida ao refluxo e mantida àquela temperatura, com destilação azeotropica da água originada pela reacção. Quando já se tinha recolhido a quantidade de agua calculada, arrefeceu-se a mistura reaccional à temperatura ambiente e lavou-se com 1 litro de uma solução aquosa a 5% de bicarbonato de sódio e duas vezes com porções de 1 litro de água. A solução foi então seca sobre sulfato de magnésio anidro, filtrada e concentrada sob vácuo para dar 1,9 kg de éster benziiico do ãcido tetra-hidro-2-furóico que, por anãlise cromatografica, se verificou ter uma pureza, de 92%.
Passo 2 - Resolução enzimãtica do ãcido tetra-hidro-2-furoico
Misturou-se o éster benziiico do ácido tetra-hi.dro-2-f uróico (412 g, 2,0 mol) com 5 litros de tampão fosfato 0,1 M e ajustou-se o pH a 7,0 com solução de hidróxido de sódio. Adicionou-se enzima Prozyme © 6 (10 g, Amano International Enzyme Co., Inc., P.O. Box 1000, Troy, VA 22974, Lote NS. PR002511P) a solução numa so porção. 0 pH da mistura resultante foi mantido a pH 6,84-7,03 por meio de um pH Stat, adicionando solução de hidróxido de sódio 21*1. A mistura foi deixada reagir durante a noite, sob estas condições.
Adicíonou-se clorofórmio (500 mi) para interromper a reacção e a mistura foi agitada durante rnais quinze rninutos, após o que foi filtrada por terra de diatomaceas para remover o material insolúvel. A fase aquosa foi extractada duas vezes com porções de 500 ml de clorofórmio e as soluções de clorofórmio foram combina/2 80 1.
Case 4818. PG01
das, secas e evaporadas. 0 resíduo foi retomado ern 2 litros de éter dietílico e lavado duas vezes com porções de 500 ml de ãgua., duas vezes com bicarbonato de sodio aquoso a 5% e duas vezes com água. A solução eterea foi seca sobre sulfato de magnésio anidro., filtrada e. o solvente evaporado para dar um oleo branco transparente ..
Este material foi destilado sob pressão reduzida para dar 1,45 g de ácido tetra-hidro-2-furóico 3(-,), p.e. 102-105°C a o,25 mm de Hg. A hidrogenólise deste material sob condições normalizadas, seguida por destilação sob pressão reduzida produziu 72,73 g de acido tetra-hidro-2-furõico S(-) em duas fracções:
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Fracção 1: 35,93 g; p.e. 12 C a 32,5 Pa (0,25 mm Hg); D ~ 1,4595; [aJ0 25 ~ -33,87° (C -- 1, CHC1S);
Fracção 2: 36,8 g; 35,93 g:, p.e. 72 °C a 32.5 Pa (0,25 mm Hg); qzí> ~ 1,4595; La3D 2i> - -33,07° (C - 1, CHCl^).
A fase aquosa original, proveniente da reacção enzimãtica, foi concentrada até a secura sob pressão reduzida para dar um sólido amareiο/castanho» Este resíduo foi retomado em 500 ml de água e adicionou-se 100 g de fosfato ácido de potássio.. A mistura resultante foi arrefecida sobre gelo durante trinta minutos, apos o que se adicionou ácido fosfórico a 85¾ até um pH de 2,0. A fase aquosa foi extractada com três porções de 500 ml de éter dietílico e os extractos de éter combinados, foram secos sobre sulfato de magnésio anidro e evaporados até a. secura para dar um óleo branco transparente. A destilação deste óleo a pressão reduzida deu 155 g qe ácido tetra-hídro-2-furoico, predominantemente (RJ, contaminado com o eriantiomero (S) (p.e. 65,0C a 30.5 Pa (0,23 mm de Hg) 1.
Este material foi re-esterífiçado com álcool benzílico usando o processo acima descrito. A análise deste ester por HPLC numa coluna quiral indicou que o éster consistia ern cerca de 85% do enantiómero (R) e em cerca de 15% do enantiomero (S). A mistura de esteres benzi licos foi re-submetida a resolução erizimatica usando o processo acima detalhado» 0 processamento do produto por este processo enzímátíco, do modo acima descrito, produziu, após > ·. -C*«r* βαχ
Case 4818.PG-ΟΧ r,
Z*
--24destilação em vacuo, 47,8 g de ácido tetra-hidro-2-furóico (R) em duas fracções:
Fracção 1: p.e. 73-77’C a 46,4 Pa (0,35 mm Hg); η D 25 = X,,4595; Cajij2'·’ = +32,85° (C - X, CHCl^);
Fracção 2: 36,8 g; 35,93 g; p.e. 77~78°C a 53,2 Pa (0,4 mrn Hg); Yp ρ25 = 1,4595; (aJD25 = +33,39° (C ~ 1, CHCl3).
Passo 3 -- Preparação de cloridrato dí-hídratado de 2-(4-( (tetra- hidro-- 2~-fu rari ί 1) carbon i 1 j-l-pi perazin ί 1 ]~6,7-dimetoxi-4-qu inazolinamina R ( + )‘ composto do título foi preparado a partir de ácido fcetrahidro-2-furóico R resolvido enzimatícamente, usando os processos do passo 3 do exemplo X e o exemplo 2. [aj^24 ~ +25,33° (C=l, H20) „
Exemplo 4
Preparação de...j2--L4r.(.(..t.et.ra-.h.idro.72-.tu.ra.ni.l.)carb.on.i.l.]-l”p.iper az.i D.i.lJ6.a.2“-.d.im.etox.í-4-.gu.i,na.zo.l.ina.m..ina.. S.( - )
Passo X - Preparação do ácido tetra-hidrofuróico 8(-)
Usando o procedimento detalhado em Can........;J, Chem.,, 61: 13831386 (1983) o ácido tetra-hidro-2~furóico racémico foi, primeiro, convertido numa mistura dos sais de efedrina diastero-ísoméricos por reacção com efedrina (+) em acetato de etilo. 0 sal de efedrina S(-) em bruto que precipitou primeiro tinha um ponto de fusão de 114-115°C. 0 material foi recristalizado quatro vezes em acetato de etilo para produzir um material fundente a 115-117°C e tendo uma rotação óptica de (a]^-0 L = +13.4'' (C-l, metanol) (literatura (a)D = +13,8°).
Passo 2 - Preparação de 2-(4-((tetra-hidro-2-furanil)carboníi)-l-piperazinil]-6,7-dimetoxi~4-quinazolinamína S(-).
procedimento empregue foi o mesmo que o descrito acima no sal foi acidificado para recuperar o ácido tetra-hídro-2-furóico S(-), p.e. 60°C a 56,6 Pa (0,5 mm Hg), índice de refracção, q2^ - 1,4582, rotação óptica de [aj^22 = --32,02° (C-l, clorofói—mio) (literatura (ajD ~ -30,1° (C=l, clorofórmio).
801
Case 4818.PG.01 ~25~
exemplo para o enantiomero R( + ), ciando 2-[4-[(tetra-hidro-2-fura' nil )carbonil j-l-piperazinil J-ó. 7-dimetoxi~4-quinazoiinamina S(-) p.f. 269.5-271,leC, rotação optica de Í'aJD 22 c -- -26,5 ácido clorídrico 3N).
(C~l,
Exemplo 5
Prep.a ração de.......sal cloridrato.......di-hidratado......de.......2-C.47XXtetra-.hi.dror.t.u.ran i 1.) ca rb.on.il.j.7l7.;piperazi.nilj76,7.7d.i metpx.i7.47qu in..az.ol inani i i ΐ cl S l ** ) procedimento empregue foi o mesmo do exemplo 2 para a preparação do sal cloridrato do enantiomero R(+). P.f. 271,5273 °C (dec.), rotação óptica de [a)0 28»c ~ -23,1?’ (C~l, agua J .
Exemplo 6 p o fer mi nação ...da.....pu r ez a... o p.t i ca da 79 r azos i na R (-1 ) material dos exemplos 2 e 3 foi analisado quanto a pureza optica, por separação dos enantiómeros R(+) e S(-) numa coluna AGP quíral (coluna de glicoproteina ácida α^, Chrom Tech, Box 512, S-145 63 Norsberg, Suécia), A fase móvel consistia em fosfato de potássio 50 mM a pH 7,4 e acetonitrilo riuma razão de 94/6. 0 caudal era de 0,9 ml/mín, A fase móvel foi equilibrada a 0°CA detecçâo do eluato foi feita com luz ultra-violeta a 254 nm» Foram empregues amostras de 5 μΐ que continham 0,1 mg/ml de composto..
Exemplo Rotação óptica Percentagem de Enantiomero RÍ + ) + 23,94° 91 +25,33° >99
Embora se tenha descrito e ilustrado o que se pensa serem as concretizações preferidas do presente invento, será óbvio para quem tenha uma experiência normal na arte que lhes podem ser feitas várias modificações, sem que haja afastamento do âmbito do invento que é definido pelas reivindicações juntas.

Claims (4)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1 ·'·· Processo de preparação de R(+)-2-C4-f. (tetra-hidro-2~ ~furan í 1) carbon i 1 j-i-pi perazin i 13~ó „ ?~dimetoxi~4~qu iriazol inamina, substancialmente isenta do enantiómero 8(~), caracterizado por compreender os passos de (a) resolver uma mistura racémica de ácido 2-furoico de modo a obter ácido R-2~furoico substancialmente isento do enantiómero 8„ (b) reagir o ácido R-2-furóico com 2-amino~6,7~dimetoxi-2-piperaz i n i 1 - 4 - qu i naz o 1 i na , (c) em seguida separar a R(+)-2-[4-~[(tetra-hidro-2-furanil)carbonil]~l-piperazinil]-6,7dimetc.....
    xi-4-quínazoiinamína, assim formada, e (d) se desejado, converter a referida R (+)-2-- [ 4-C (tetra-hidr ο-2-f uran il) carbonil J-l-pi per azinilJ-6,7-dimetoxi--4-quínazoíinamina num sal por reacção com um ácido farmaceuticamente aceitavel.
  2. 2 - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o referido ácido R-2-furóico substancialmente isento do enantiómero 8 ser obtido pelos passos de (a) ern primeiro lugar, formar uma mistura de saís diastereoméricos do ácido 2-furóico racemico com um enantiómero individual dc uma amina quiral, (b) separar a mistura dc sais diaster eoméricos assim formada, (c) recuperar o ácido 2-furóico do sal, por acidíficação.
    >
  3. 3 - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o referido ácido R-2-furóico substancialmente isento do enantiómero 3 ser obtido pelos> passos dc (a) f ormar uma mistura de ésteres do acido 2-furóico racemico, (b) subnftter a referida mistura de ésteres do ácido 2-furóico racemico a hidrólise enzimática, em virtude do que o éster do ácido R-2-furóico é hidrolisado a uma velocidade diferente da do éster do ácido
    S-2-furóico, (c) separar os produtos do passo de hidrólise num produto contendo o ácido R-2-furóico ou um seu ester e o ácido S-2-furóico ou um seu éster, e (d) recuperar o ácido R-2-furóíco do produto contendo ácido R-2-furóico ou um seu éster.
  4. 4 - Processo de preparação de uma composição farmacêutica, para uso no tratamento de estados de doença de seres humanos.
    2772 801
    Case 4818.PG.01 caracterizado compreender o passo de mistura de uma quantidade terapeuticamente eficaz de R(+)-2-[4-[(tetra-hidro-2--f uranilica rbonil3-l-pi peraz inil 3-6,7-dimetoxi-4-qu in azo li n amina substancialmente isenta do enantiómero S, com um portador farmaceuticamente aceitável, possuindo a composição actividade α{-adrenérgica.
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