PT98144A - Processo para reprocessar materiais soltos e equipamento para a sua realizacao - Google Patents

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Description

72 829 BE 21883 AL/gb
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MEMÓRIA DESCRITIVA A invenção refere-se a um processo para reprocessar materiais soltos, mais especificamente, fracções do tipo fragmentado e/ou materiais de escoamento livre, e ao equipamento para realização do processo, no qual as fracções do tipo fragmentado ou materiais de escoamento livre são reprocessados por um tratamento de pulverização e/ou um tratamento por via húmida e por um tratamento térmico subsequente.
Um campo de aplicação especial de um processo deste tipo é o reprocessamento (reciclagem) de materiais soltos. Estes materiais soltos, por exemplo, podem-se apresentar na forma de fracções do tipo fragmentos, contendo metal, devido a ligantes orgânicos ou químicos ou também na forma de uma areia de fundição usada de escoamento livre. A areia de fundição pode-se apresentar aqui, com a forma de areia mista consistindo em areia verde e resíduos de areia macharia, ou então na forma de fragmentos de macharia ou similares. A eliminação dos materiais soltos acima mencionados, que se apresentam em quantidades relativamente grandes, dispondo-os em aterros, conduziu recentemente a crescentes dificuldades, e especialmente na tecnologia de fundição, por razões de protecção ambiental e por razões do volume de aterro ainda disponível, e também por razões de ordem económica (por exemplo devido aos custos de areia nova).
Para o reprocessamento de materiais soltos, mais especificamente de areias de fundição, é genericamente conhecido um processo, no qual são removidos os ditos ligantes por um tratamento, essencialmente, por via húmida apropriado e os ligantes são então neutralizados por centrifugação, de forma que slo separadas a areia e a dita lama fina, consistindo essencialmente em resíduos de lígante e pó de quartzo. Os teores de ligante residual são queimados através de um tratamento térmico adicional num forno de cuba contínuo. 72 829 BE 21883 AL/gb -4-
''taâaQye# 0 presente invento tem como objectivo a resolução do problema do reaproveitamento económico de materiais soltos, tais como os que apresentam, por exemplo, na forma de fracções do tipo fragmentos, devido a ligantes orgânicos ou químicos, ou na forma de areias de fundição de escoamento livre usadas, formadas como vários tipos de areias, proporcionando um processo e equipamento para realização do processo, por intermédio dos quais, os materiais soltos que se apresentam em fracções ou areia são re-processados, para proporcionarem uma qualidade reutilizável aproximadamente como nova.
Este objectivo é realizado pelo processo de tratamento térmico, de acordo com o invento, passando o material solto através de uma rede de tubagens aquecida externamente e submetendo-o, em seguida, a um meio gasoso num passo de classificação e separação dos gases residuais e finos.
Um processo é, de preferência, caracterizado pela combinação dos seguintes aspectos característicos: (a) o material solto é purificado, removendo as partículas de sujidade aderentes, no vaso de lavagem cheio com um líquido de limpeza apropriado, aplicando continuamente ao líquido de limpeza vibrações geradas ultra-sonicamente, e, em seguida, seco; (b) o material solto purificado e seco, daquele modo, é passado, em seguida, para o tratamento térmico, através de uma rede de tubagens aquecida externamente, rodável em torno de seu eixo geométrico longitudinal, e é submetido, subsequentemente, a um meio gasoso para um passo de classificação e separação de gases residuais e finos. 0 equipamento, para a realização do processo, de acordo com o invento, consiste num forno tipo tambor, com uma câmara de combustão aquecível, para o tratamento térmico dos materiais soltos, mais especialmente fracções do tipo fragmentos, ou materiais de escoamento livre, e é caracterizado por ser fornecida uma rede de tubagens, montada de forma a rodar em torno 72 829 BE 21883 AL/gb -5-
do seu eixo geométrico longitudinal e ligada interactivamente, com uma unidade de accionamento, e tendo, pelo menos, um tubo em espiral, o qual é construído de modo a poder receber o material solto numa extremidade e descarregá-lo no interior de uma câmara associada, na extremidade oposta.
Podem ser observados, os aspectos característicos adicionais do invento na descrição seguinte, em conjunção com os desenhos e com as reivindicações. 0 invento é descrito abaixo, com mais pormenor e com referência aos desenhos, nos quais: a figura 1 mostra uma primeira concretização exemplificativa, representada em fluxograma, de uma instalação de reprocessamento, compreendendo essencialmente um vaso de lavagem e um forno tipo tambor; a figura 2 mostra uma segunda concretização exemplificativa, representada em fluxograma, de uma instalação de reprocessamento, compreendendo essencialmente um vaso de desagregação e um forno tipo tambor; a figura 3 mostra um segmento de tubo, representado num perfil em secção transversal, para uma rede de tubagens, instalada no forno tipo tambor; e a figura 4 mostra um segundo aparelho de lavagem, representado numa vista em corte esquemática, para a instalação de reprocessamento de acordo com a figura 1. A figura 1 mostra uma primeira concretização exemplifica-tiva, representada essencialmente em fluxograma, de uma instalação de reprocessamento para materiais soltos, que são alimentados, por exemplo, na forma de fracções do tipo fragmentos e/ou de materiais de escoamento livre, à instalação. Os materiais de escoamento livre são, por exemplo, vários tipos de areia, tais como os que se apresentam como um mono-sistema de resína-areia ou
72 829 BE 21883 AL/gb c -6-como uma areia mista, constituída por areia verde e resíduos de areia de macharia, ou então como fragmentos de macharia ou similares, como sejam os ditos subprodutos de fundição. A instalação, indicada como um todo por 50, compreende essencialmente um vaso de lavagem 10, uma primeira e uma segunda correias transportadoras 5, 6, 7 e 11, um dispositivo ultra-sónico 15 e um forno tipo tambor 20. 0 vaso de lavagem 10 contém um determinado líquido, que é mantido em circulação contínua pelo dispositivo ultra-sónico 15, ligado interactivamente ao vaso de lavagem 10.
Numa variante adicional da instalação 50, é também possível que o vaso de lavagem 10 esteja associado a um vaso de desagregação, que não é mostrado na figura 1, e que está munido com elementos de desagregação apropriados, e por intermédio dos quais os produtos alimentados na forma de fragmentos de macharia são desagregados e, em seguida, alimentados, como areia, para o vaso de lavagem 10. 0 dispositivo ultra-sónico 15 compreende, na concretização exemplificativa mostrada, dois transdutores sónicos 16 e 17 dispostos no vaso de lavagem 10, a uma certa distância mútua, e os quais são ligados através das linhas 16’ e 17’ a um gerador 18. 0 gerador 18 é ligado através de um condutor 19 à rede eléctrica.
Deve ser aqui salientado que, para se obter o rendimento ideal, numa concretização exemplificativa não mostrada, é prevista, sobre o vaso de lavagem 10, uma pluralidade de transdutores sónicos 16, 17, distribuídos com uma relação excêntrica mútua, não mostrados em detalhe, quer no fundo quer nas paredes laterais do vaso de lavagem 10, dependendo da dimensão e da produção.
No gerador 18, a frequência da corrente da rede eléctrica, alimentada através do condutor 19, é convertida em alta frequência, que corresponde à que é alimentada, através das 72 829 BE 21883 AL/gb
-7- linhas 16’, 17’, aos respectívos transdutores sónicos 16, 17.
Antes dos transdutores sónicos 16, 17, as vibrações eléctricas são convertidas em vibrações mecânicas com, aproximadamente, a mesma frequência.
As vibrações mecânicas, assim geradas, são transmitidas por intermédio dos transdutores sónicos 16, 17 ao vaso de lavagem 10, formado como um corpo sónico e deste último, com a forma de uma dita onda longitudinal 16" e 17", para o líquido contido no seu interior e indicado 10’. As ditas bolhas de cavitação são formadas pelas vibrações, com uma intensidade suficiente, esquematizadamente indicadas pelas setas 16", 17". 0 acumulação e rebentamento subsequente destas bolhas de cavitação efectua um tratamento essencíalmente tipo escova e a composição química do líquido 10’ realiza um correspondente desprendimento dos ligantes e demais partículas de sujidade da areia alimentada para o vaso de lavagem 10. As partículas de sujidade depositam-se no fundo conjuntamente com as ditas lamas indicadas por 10".
As lamas 10“ são alimentadas, através uma conduta de retorno 33, ligada apropriadamente ao vaso 10, para um dito filtro-prensa 32. Os sólidos assim formados são alimentados, para utilização adicional, na direcção da seta 34" a uma unidade apropriada (não mostrada), enquanto o líquido é alimentado através de uma conduta 34 na direcção da seta 34’ para o vaso 10. É, preferivelmente, utilizado, como líquido de limpeza 10’, por exemplo, um líquido solvente aquoso. 0 banho aquoso, por exemplo, um banho tendo um valor de pH alcalino de 7-14, tem um óptimo efeito de limpeza e, por outro lado, não polui o ambiente e é, substancialmente, degradável. A areia limpa é alimentada, por intermédio das correias transportadoras 5, 6, 7, dispostas parcialmente no vaso de lavagem 10, para um vaso 4, configurado como uma tremonha e, a seguir, através de uma conduta de alimentação 1, a um rede de 72 829 BE 21883 AL/gb
-8- tubagens 40, que está apropriadamente disposta num vaso 21 do forno tipo tambor 20. 0 vaso 4 é ligado, através de uma conduta 4’, ao interior indicado por 21’ de uma câmara de combustão, do vaso 21, para que a areia purificada no vaso de lavagem 10 e ainda húmida seja substancialmente seca nesta fase.
Numa outra concretização exemplificativa, representada por linhas a tracejado é, todavia, também possível ligar um ventilador apropriado de ar quente 46, ao vaso 4 através de uma conduta 47, associando-o ao vaso 4 para secar a areia. Entre o vaso 4, em forma de tremonha e o vaso 21, pode ser instalada um obturador de gaveta 2, que pode ser comandado por uma unidade de cilindro e êmbolo 3, controlável apropríadamente para abrir e fechar o obturador de gaveta 2.
Na parte dianteira A do vaso 21, indicada como uma entrada, está previsto um queimador 31, por intermédio do qual é aquecido o interior, indicado por 21’, da câmara de combustão do vaso 21. Numa concretização exemplificativa não mostrada com mais pormenor, é prevista uma pluralidade de elementos isoladores, distribuídos na direcção circunferencial do vaso, e dispostos a uma mesma distância mútua, na direcção longitudinal, ao longo do vaso 21. A distribuição orientada dos elementos isoladores na direcção longitudinal é, de preferência, subdividida em duas ou mais zonas, pelo que pode ser obtida uma regulação controlável optimizada do aquecimento do interior 21’.
Na parte traseira B do vaso 21, indicada como uma saída, são previstos uma primeira câmara 26, um dispositivo filtro 22, um ventilador 25, uma segunda câmara 24 e uma grelha 23, disposta entre a primeira câmara 26 e a segunda câmara 24. 0 dispositivo filtro 22 está ligado, através de uma conduta 27, a entrada A do vaso 21, com a interposição de um ventilador 28. Na concretização exemplificativa mostrada, a segunda câmara 24 é ligada através de uma conduta 29 a um tanque colector 30. A conduta de alimentação 1 pode ser ligada à rede de tubagens 40 através de um elemento distribuidor 35, que é mostra- 72 829 BE 21883 AL/gb
0f' -9- do esquematicamente disposto na câmara de combustão 215 do vaso 21 e, por exemplo, construído como um recipiente. A rede de tubagens 40 compreende, pelo menos, um, mas de preferência vários tubos enrolados em espiral 41, que são, cada um deles, ligados por uma extremidade à conduta de alimentação 1, ou ao elemento distribuidor 35 e pela extremidade oposta à segunda câmara 26. 0 tubo em espiral individual 41, ou então toda a rede de tubagens 40 é ínteractivamente montada, com uma unidade de accionamento apropriadamente associada, esquematicamente representada em 42, e é montada na câmara de combustão 21*, de modo a ser rodável na direcção da seta Z, em torno de um eixo geométrico longitudinal, aproximadamente, horizontal X.
Numa concretização exemplificativa preferida, a rede de tubagens 40 é disposta na câmara de combustão 21’ do vaso 21, em torno de um eixo geométrico longitudinal X’ que é ascendente em relação ao eixo geométrico longitudinal X, ou em torno de um eixo geométrico longitudinal X“ que é descendente em relação ao eixo geométrico longitudinal X. Os ângulos a ou a’, formado entre o eixo geométrico horizontal X e o eixo geométrico longitudinal ascendente ou descendente X’ ou X’ ’ , em qualquer dos casos é da ordem de grandeza de cerca de 10 a 30 graus. 0 vaso 21 está montado, por exemplo, em duas fundações 45, 45’, localizadas a uma certa distância mútua na direcção do vaso. 0 vaso 21 pode ser montado nas duas fundações 45, 45’ num plano horizontal. No caso da montagem horizontal, a rede de tubagens 40 é disposta na câmara de combustão 21’, com o ângulo ascendente acima descrito e indicado a, ou então com o ângulo descendente indicado a’.
No caso de uma disposição coaxial da rede de tubagens 40 na câmara de combustão 21’, o vaso 21 é disposto e montado nas duas fundações 45, 45’ com o seu eixo geométrico longitudinal 1 com um ângulo análogo descendente ou ascendente.
Na figura 2 é mostrada uma segunda concretização exemplifi-
72 829 BE 21883 AL/gb -10- cativa de uma instalação, que é essencialmente representada, em fluxograma e indicada como um todo por 150, e que serve, por exemplo, para o reprocessamento de fragmentos de macharia de areia (de fundição) ou semelhantes. A instalação 150 compreende essencialmente o dito vaso de desagregação 110, uma correia transportadora associada 111 e um forno tipo tambor 120. 0 vaso de desagregação 110, que é mostrado esquematicamente e é accionado em rotação, em torno de um eixo geométrico essencialmente vertical Y, na direcção da seta Y’, por intermédio de dispositivos não mostrados com mais pormenor, tem um vaso colector 110’, que é munido na sua periferia interna e no fundo com elementos de desagregação 113, apropriadamente dispostos e configurados aproximadamente de modo tipo de lâmina. Por intermédio dos elementos de desagregação 113, os fragmentos de macharia de areia, encaminhados através da correia transportadora 111, são apropriadamente desagregados. A areia assim formada, contendo ainda todos os ligantes ou similares, é despejada, pelo fundo tipo tela 114 do vaso de desagregação 110, no interior de um vaso tipo tremonha 104, sendo a seguir dirigida, através de uma conduta de alimentação 101, para o interior de um vaso 121 do forno tipo tambor 120. Pode ser instalado, entre o vaso tipo tremonha 104 e o vaso 121, um obturador de gaveta 102, que pode ser manobrado por uma unidade de cilindro/êmbolo 103 controlável apropriadamente para abrir e fechar o obturador de gaveta 102. 0 forno tipo tambor 120 é construído de maneira análoga ao forno tipo tambor 20 acima descrito em conjunção com a figura 1.
Na parte dianteira indicada por A’, de uma entrada do vaso 121, é disposto um queimador 131, por intermédio do qual é aquecido o interior 121’, construído como uma câmara de combustão, do vaso 121.
Na parte traseira indicada por B’, de uma saída do vaso 121, são previstos uma primeira câmara 126, um dispositivo filtro 122, um ventilador 125, uma segunda câmara 124 e uma grelha 123 disposta entre a primeira câmara e a segunda câmara 124. 0 72 829 BE 21883 AL/gb “11“ dispositivo filtro 122 é ligado através de uma conduta 127 à entrada A5 do vaso 121, com a interposição de um ventilador 128. Na concretização exemplificativa mostrada, a segunda câmara 124 é ligada, através de uma conduta 129, a um tanque colector 130.
A conduta de alimentação 101 pode ser ligada a rede de tubagens 140 através um elemento distribuidor 135, que é mostrado esquematicamente, disposto na câmara de combustão 1215 do vaso 121 e, por exemplo, construído como um recipiente. A rede de tubagens 140 compreende pelo menos um, mas, de preferência, vários tubos enrolados em espiral 141, que são ligados individualmente por uma extremidade à conduta de alimentação 101 ou ao elemento distribuidor 135 e pela extremidade oposta à segunda câmara 126. 0 tubo tipo espiral individual 141 ou então toda a rede de tubagens 140 é interactivamente ligada, com uma unidade de accionamento 142 esquematicamente representada e associada apropriadamente e é montada na câmara de combustão 121’, para ser rodável, na direcção da seta Z, em torno de um eixo geométrico longitudinal, aproximadamente, horizontal X.
Numa concretização preferida exemplificativa, a rede de tubagens 140 é disposta na câmara de combustão 121’ do vaso 121, em torno de um eixo geométrico longitudinal X’, que é ascendente em relação ao eixo geométrico longitudinal X, ou em torno de um eixo geométrico longitudinal X", que é descendente em relação ao eixo geométrico longitudinal X. 0 ângulo a ou a’, formado entre o eixo geométrico longitudinal X e entre o eixo geométrico longitudinal ascendente ou descendente X’ ou X" em qualquer dos casos é da ordem de grandeza de cerca de 10 a 30 graus. 0 vaso 121 é montado, por exemplo, em duas fundações 145, 145’, localizadas a uma certa distância mútua na direcção axial do vaso. 0 vaso 121 pode ser montado nas duas fundações 145, 145’ num plano horizontal. No caso da montagem horizontal, a rede de tubagens 140 é disposta na câmara de combustão 121’ com o ângulo ascendente descrito acima e indicado a, ou ao ângulo descendente 72 829 BE 21883 AL/gb -12-
indicado a’.
No caso de uma disposição coaxial da rede de tubagens 140 na câmara de combustão 121’, o vaso 121 é disposto e montado nas duas fundações 145, 145’, com seu eixo geométrico longitudinal X com um ângulo descendente ou descendente análogo. A secção transversal do tubo individual 41 da rede de tubagens 40, instalada no forno tipo tambor 20, de acordo com a figura 1, ou do tubo individual 141 da rede de tubagens 140 instalada no forno tipo tambor 120, de acordo com a figura 2, podem ter de perfis diferentes. A secção transversal do tubo, que pode ter a forma de uma espiral é, por exemplo, anular, quadrada, rectangular, triangular, poligonal, quadrada com uma excentricidade paralela, ou semelhante. 0 ponto essencial para o perfil em secção transversal, todavia, é que a espiral individual tenha a maior área de transferência de calor possível. A figura 3 mostra, como um exemplo representativo, um tubo 41 ou 141, com uma secção transversal quadrada com uma excentricidade paralela, para a rede de tubagens 40 ou 140, e podendo ser vistas as superfícies mutuamente opostas e paralelas 38, 38’ e 39, 39’, que encerram o interior indicado por 37.
Na figura 4, é mostrado como um todo um aparelho de lavagem indicado por 210, numa vista em corte esquemática e como uma segunda concretização exemplificativa, e uma correia transportadora associada 211, o qual compreende um primeiro vaso 90, uma peneira 91, que pode ser movimentada em vaivém na direcção da seta 91’, por dispositivos não mostrados, e pode ser visto um segundo vaso 92, de preferência, do tipo tremonha, apropriadamente associado a uma segunda peneira 93, que pode ser movimentada em vaivém na direcção da seta 93’.
As partes 90, 91, 92 e 93 estão associadas a um vaso de lavagem 75, que essencialmente consiste num corpo cilíndrico 75’, -13- 72 829 BE 21883 AL/gb disposto verticalmente entre duas flanges mutuamente espaçadas 76, 76’. É disposto um elemento filtrante 77 no interior 78 do invólucro de aço, ou do corpo cilíndrico 75’, construído como um corpo transparente para visualização da função. 0 interior do corpo cilíndrico 75’ é subdividido pelo elemento filtrante 77, numa primeira câmara 79, para o material efectivamente solto (não mostrado) e numa segunda câmara 78 para as lamas desprendidas 210". É disposto na câmara 79 do corpo cilíndrico 75’, pelo menos, um transdutor sónico 80, ligado interactivamente a um aparelho ultra-sónico 85 apropriadamente associado. Numa variante de concretização não mostrada, pode também ser fornecida uma pluralidade de transdutores sónicos 80, com uma disposição mutuamente excêntrica e ligados interactivamente ao aparelho ultra-sónico 85. 0 corpo cilíndrico 75’ é ligado, de um modo não mostrado com mais pormenor, por elementos de vedação às duas flanges 76, 76’, sendo prevista uma abertura 74 para carregar o material solto na flange superior 76 e sendo prevista uma abertura cónica 74’, para descarga na flange inferior 76’. É também ligada ao vaso de lavagem 75 uma conduta 97 vedada na flange inferior 76’ e tendo uma válvula de passagem 96. A conduta 97 conduz para um vaso 95, apropriadamente associado, de preferência, munido com uma peneira 94. É ligada ao vaso 95 uma conduta 99 e uma conduta de retorno 233 comunica com a conduta 99 com a interposição de uma válvula 96’. Para o tratamento térmico, a areia purificada é alimentada através da conduta 99, na direcção da seta 99’ à rede de tubagens 40 (não mostrada na figura 4), enquanto que o líquido é alimentado para um filtro-prensa associado 232 e do filtro-prensa 232 de retorno para o interior do vaso de lavagem 75, através de uma conduta 234 na direcção da seta 234’.
As lamas 210" são alimentadas para o filtro-prensa 232 72 829 BE 21883 AL/gb
-14- através de uma conduta 98, a qual está também ligada à flange inferior 76’ do vaso de lavagem 75, com a interposição de uma válvula 98’. Os sólidos assim produzidos são alimentados, na direcçao da seta 98", para aplicação adicional numa instalação apropriada (não mostrada), enquanto que o líquido é alimentado, na direcçao da seta 234’, através da conduta 234 para o vaso de lavagem 75.
Os passos essenciais de funcionamento são descritos abaixo, a título de exemplo, com referência à instalação 50. 0 dito material solto é alimentado, na direcção das setas 11’ e 12, pela correia transportadora 11, para o vaso de lavagem 10 e é mantido no seu interior em circulação contínua pelo dispositivo ultra-sónico 15 associado. Devido ao efeito de cavitação resultante da circulação contínua do material solto e devido à composição química do líquido 10’, as partículas de sujidade desprendem-se do material solto e sedimentam-se como lamas 10" no fundo do vaso 10. 0 material solto, purificado desta maneira, é alimentado pelas correias transportadoras 7, 6, 5 para o vaso 4 e é apropriadamente seco no seu interior. A secagem no vaso 4 é realizada, de preferência, por intermédio de ar quente, correspondentemente alimentado. Com o obturador de gaveta 2 aberto, o material, razoavelmente seco e de escoamento livre, passa para a regeneração térmica no interior da rede de tubagens 40 ligada interactivamente ao elemento distribuidor 35.
Devido ao movimento rotativo, orientado na direcção da seta Z, em torno do eixo geométrico longitudinal X ou X’ ou X", da rede de tubagens 40, disposta na câmara de combustão 21’ do forno tipo tambor 20, o material de escoamento livre é transportado por intermédio dos tubos tipo espiral 41, na direcção da seta 20’. Devido à utilização de um tubo 41, que é enrolado sobre si próprio na direcção longitudinal e, que tem um perfil em secção transversal quadrado, rectangular, triangular, poligonal ou então quadrado com uma excentricidade paralela, a coluna de areia no tubo é mantida baixa, de modo que é assegurado o aquecimento ideal do material. -15- 72 829 BE 21883 AL/gb 0 material de escoamento livre conduzido através da rede de tubagens 40, através do movimento rotativo da rede de tubagens 40 passa para o interior da câmara 26, e é submetido no seu interior, acima da grelha 23, à corrente de ar do ventilador 25, sendo os gases residuais e finos alimentados, na direcção da seta 27’, pelo ventilador 25, através do dispositivo filtro 22 e da conduta de retorno 27, para a câmara de combustão 21’, para a sua combustão completa, como um veículo de energia adicional. 0 material purificado pode ser alimentado da câmara 24, na direcção da seta 29’ através de uma conduta 29 para o vaso 30 como material reutilizável, substancialmente como novo.
Em contraposição aos passos de funcionamento descritos acima com referência à instalação 50, de acordo com a figura 1, as correspondentes fracções tipo fragmentos são alimentadas, na direcção das setas 111’ e 112, para a instalação 150, de acordo com a figura 2, pela corre ia transportadora 111, para o vaso de desagregação 110, montado de modo rodável, na direcção da seta Y’, em torno de seu eixo geométrico Y, e são desagregadas no seu interior. 0 material recolhido no vaso 104 é então alimentado para a rede de tubagens 140 disposta no vaso 120.
Os passos de funcionamento e de processamento adicionais da instalação 150 são essencialmente idênticos aos passos de funcionamento e de processamento descritos acima em conjugação com a instalação 50 de acordo com a figura 1.

Claims (6)

  1. 72 829 BE 21883 AL/gb
    -16- REIVINDICACÕES I 1 - Processo para reprocessar materiais soltos mais especi-ficamente fracções do tipo de fragmentos e/ou materiais de escoamento livre, no qual as fracções do tipo de fragmentos ou materiais de escoamento livre são reprocessados apropriadamente por um tratamento de pulverização e/ou por via húmida, e por um tratamento térmico subsequente, caracterizado por, para o tratamento térmico, o material solto ser passado através de uma rede de tubagens aquecida exteriormente (40; 140) e, em seguida, ser submetido a um meio gasoso, para um passo de filtração e separação dos gases residuais e dos finos.
  2. 2 - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por, antes do tratamento térmico, o material solto ser libertado de partículas de sujidade aderentes, num vaso de lavagem (10, 75), cheio com um líquido apropriado, por agitação contínua do material solto e do líquido, e em seguida ser seco.
  3. 3 - Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por o material solto, no vaso de lavagem (10; 75) ser libertado das partículas de sujidade aderentes, por vibrações geradas ul-tra-sonicamente, as quais põem o líquido e o material solto em movimento contínuo.
  4. 4 - Processo de acordo com as reivindicações 2 e 3, caracterizado por se usarem transdutores ultra-sónicos para gerar o movimento contínuo do material solto e do líquido.
  5. 5 - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o material solto ser passado, pela rede de tubagens (40, 140), accionada em rotação em torno do seu eixo geométrico longitudinal, para uma câmara (26; 126) e, subsequentemente, ser submetido a um meio gasoso, para separar os gases residuais e os finos, e por os gases e os finos separados serem usados como veículos de energia adicional para arrefecer a rede de tubagens (40; 140). -17- 72 829 BE 21883 AL/gb
  6. 7 - Equipamento para a realização do processo definido na reivindicação 1, consistindo num forno do tipo tambor (20; 120) com uma câmara de combustão aquecível (21’; 121’), para o tratamento de materiais soltos, mais especificamente fracções do tipo de fragmentos ou materiais de escoamento livre, caracterizado por ser fornecida uma rede de tubagens (40; 140), montado de forma a rodar em torno do seu eixo geométrico longitudinal (X) e ligado interactivamente, com uma unidade de accionamento (42, 142) e tendo, pelo menos, um tubo em espiral (41; 141), o qual é construído de modo a poder receber o material solto numa extremidade e descarregá-lo no interior de uma câmara associada (26; 126), na extremidade oposta. Lisboa, a*»! Por FRANZ GSHLER =0 AGENTE 0FICIAL=
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