PT96708B - Dispositivo de inalacao - Google Patents

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Yvan Pesenti
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Description

O presente invento diz respeito a um dispositivo de inalação para utilização com um recipiente de aerosol <208), o qual é constituído por um corpo s por um canal de descarga C21S), podendo este canal mover-se em relação ao corpo desde uma posição de descanso, na qual a descarga não é permitida, até uma posição de operação, na qual é possível efectuar a descarga. 0 dispositivo tem um invólucro (202) para o dispositivo ds inalação, e uma saída (204) prevista no invólucro, através da quai o paciente pode inalar, é também previsto um elemento restritivo e sensível à pressão sob a forma de uma lâmina flexível (234). A lâmina tem uma primeira posição na qual não permite o movimento relativo entre o canal de descarga e o corpo de modo a se atingir a posição de operação e uma segunda posição na qual tal movimento é possível. Quando se dá uma redução de pressão provocada pela inalação do paciente a lâmina move-se desde a primeira posição até á segunda posição.
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Esta invenção diz respeito s um dispositivo de inalação destinado a ser utilizado para administrara partir de um recipiente, um material sob a forma de aerosol. A invenção diz parficuiarmente respeito a um dispositivo para inalação de doses exacias, através do qual pode ser fornecida a um paciente uma quantidade exacfa de um medicamento líquido sob a forma de aerosol contido num recipiente.
Na medicina, são bem conhecidos os inaladores de doses exactas para o tratamento· ou alívio dos efeitos de doenças respiratórias, como por exemplo a asma. 0 medicamento líquido é mantido sob pressão num recipiente qus ê montado, normalmente de forma amovível, num dispositivo de inalação. 0 recipiente de aerosol tem· um corpo e um canal de descarga móvel em relação ao corpo, havendo um movimento entre uma posição não operacional, na qual a descarga não é permitida, s uma posição operacional na qual a descarga se pode efectuar. Para que o dispositivo de inalação funcione, torna-se necessário que o paciente provoque um movimento relativo entre o corpo do recipiente de aerosol e o canal de descarga, por exemplo pressionando na extremidade fechada do corpo, sendo esta operação coordenada com a inalação por parte do paciente. Infelizmente, muitos pacientes que precisam deste tipo de tratamento não são capazes de coordenar a sua aspiração com a actuação manual do dispositivo.
Para tentar ultrapassar este problema dos dispositivos, foi proposto que o acto da própria inalação faça com que o dispositivo forneça uma dose de medicamento. Tais dispositivos são conhecidos como dispositivos por actuação da aspiração.
No projecto de um dispositivo de inalação actuado pela própria aspiração, existe um certo número de requisitos que devem ser cumpridos, sendo no entanto difícil conciliar uns com os
outros. Portanto, é necessária urna certa força para mover o corpo e o canal ds descarga, um em relação ao outro, mas a inalação só pode provocar uma força pequena, particularmente no caso dos pacientes que utilizam o dispositivo, os quais são pessoas que têm dificuldades respiratórias. Para ultrapassar este problema foi proposto fornecer o dispositivo de inalação com um dispositivo auxiliar com energia armazenada, por exemplo sob a forma de uma mola, tendendo a mola a fazer com que o dispositivo descarregue uma dose e com que seja impedido de o fazer através de uma forma qualquer ds mecanismo de restrição. A pequena força produzida peia inalação é então utilizada para libertar o mecanismo de restrição e permitir que a mola faça funcionar o dispositivo.
Contudo, por sua vez, isto origina um problema adicional, que é o de manter a estabilidade do dispositivo. Se o mecanismo de restrição pode ser libertado pela reduzida, força gerada através da inalação, então existe também o risco de ssr libertado acidentalmente quando não se dá qualquer inalação. Oe modo reciproco, se o mecanismo de restrição for mantido em posição suficientemente fixa a fim de evitar uma libertação acidental, a força que um paciente pode gerar pela inalação, pode ser insuficiente para o libertar,
A presente invenção tem por finalidade fornecei' um dispositivo de inalação que resolva os requisitos conflituosos e forneça uma solução operacional.
De acordo com outro aspecto da invenção, é previsto um dispositivo de inalação para ser utilizado com um recipiente de aerosol que tsm um corpo e um canal de descarga móvel em relação ao corpo, entre uma posição.· de descanso, em que a descarga não se pode fazer, até uma posição ds operação, em que a descarga se dá, sendo o dispositivo constituido por um invólucro para o dispositivo de inalação, por uma saída no invólucro através da qual um paciente pode inalar, e por um elemento de restrição* sensível á pressão, o qual tem uma primeira posição que evita o movimento relativo* entre o* canal de descarga e o* corpo tíe modo» a se atingir a posição de operação e uma segunda posição em que tal Bioviaento é permitido*,· em que o* dito* elemento* sensitivo é actuado· quando se dá uma redução de pressão produzida pela inalação de um paciente, movendo-se entre a primeira posição e a segunda posição como resposta a tal.
Num conjunto preferido da invenção o elemento referido como elemento de restrição, ou como elemento de restrição e sensível « pressão, é uma chapa flexível, por exemplo ds um metal tal como aço. Em alternativa, é possível utilizar um par de chapas, que não precisam de ser flexiveis, e que dobram em conjunto. Uma possibi1 idade de se conseguir isto, é fazer com que o par de chapas e a dobradiça sejam integrais, por exemplo sendo a dobradiça do tipo chamado dobradiça permanente. Pode-se conseguir um efeito semelhante, uti1izando-se uma chapa simples com uma. espessura reduzida, ao longo de uma linha transversal, com uma extensão tal que a zona de espessura reduzida forme, de f a. c to, um e i xo de doforad i ç a..
Ds seguida será, descrito um certo número de conjuntos da invenção, fazendo-se referência aos desenhos anexos, em que;
a figura 1 mostra um primeiro conjunto, sendo uma secção vertical segundo a linha A-A da. figura. 2;
a figura 2 mostra o primeiro conjunto, sendo uma secção vertical segundo a. linha B-8 da. figura í J a figura 3 é um corte segundo a linha C-C da figura send<
uma figura. 4)
4;
a figura 4 mostra um segundo conjunto da invenção, secção vertical segundo a linha A-A da figura 5igura 5 ê uma secção vertical segundo a linha 8-8 da a τ xgura o e uma secção segundo a ... xnma u—(_· oa a figura 7 e uma vxsta em planta o o conjunto* o as figuras 4 a fxgura o e urn vercexro conjunx»o oa invenção e e uma secção vertiísiz segundo a ms m—A da τ igura 'f.
figura 9 é uma secção vertical segundo a linha 8-8 ds figura 8:
figura 10 é uma secção segundo & linha C-C da figura a figura 11 mostra um quarto conjunto da invenção e é «ίίιδ secção verr-xcal segundo a. lina. A—A oa 7 xgura. Izj a figura .12 é uma secção segundo: a linha E‘—B da figurs
a. figura 13 ê uma secção segundo a linha C-C da figura a figura 14 corresponde ã figura 11, mas mostra o d x spos x τ.· x vo numa pos x ç ao ο x τ e r en te í a figura 15 mostra um quinto conjunto da invenção e
uma sec ç ão vsrt i c a1 segundo a 1 i na A-A da figura 16;
a. figura 15 é uma secção segundo a linha B-B da
15;
a figura 17 é uma secção segundo a linha C-C da
16;
f igura figura es á.sti ca a figura uti1izada
17a é uma vista em psspectiva de uma botoneira nas figuras 15 a 17;
a figura uma secção vertical mostra segundo um sexto conjunto da invenção e lina A-A da figura IS;
a figura ÍS é uma secção segundo a linha B-B da figura a figura 20 é uma secção segundo a linha C-C da figura 19;
a figura 21 é uma vista em planta do sexto conjunto, mostrando-o na sua posição de reinicio; e a figura 22 é uma vista lateral parcial do sexto conjunto, na posição mostrada, na. figura 21.
Fazendo agora referência ao primeiro conjunto, mostrado nas figuras 1 a 3, este é constituído por um invólucro (2) fornecido com um canal ds saida (4) integral. Este é mostrado sob a forma de um bocal, sendo referido deste modo daqui psra a frente, mas pode apresentar a forma alternativa de uma peça para o nariz. No interior do invólucro (2) está definido um
compartimento (6), dentro do qual é introduzido o corpo de um recipiente de aerosol CS). 0 compartimento CS) é 1igeiramsnte mais comprido do que o corpo do recipiente de aerosol, podendo o dito corpo deslizar longitudinalmente dentro do compartimento. 0 corpo comporta indicações, por exemplo na forma de faixas coloridas (10) e (12) que podem ser,· por exemplo,- respec ti vamente verde e vermelha. Uma ou outra destas faixas é visível através de uma abertura Cl4) na parede frontal do invólucro (2), dependendo da posição longitudinal do corpo do recipiente de asrosol.
recipiente de aerosol tem um canal de descarga (16) que se estende, de um modo convencional, a partir do corpo, sendo a extremidade do dito canal introduzida numa abertura de u.m bloco com canais (18) formado integralmente dentro do bocal (4). A abertura é chanfrada na zona onde o canal de descarga entra, para facilitar a introdução do canal de descarga. Esta extremidade distai do canal de descarga vai encostar contra um ressalto C20), e a saida do canal de descarga comunica com um orificio de descarga (22). De um modo convencional ,· o canal de descarga é empurrado para o exterior em relação ao corpo, através de uma mola (não mostrada) dentro do recipiente.
No compar timento <£) existe uma guia (24) desliza vel longitudinalmente. Como se pode ver mais claramente na figura 2, esta guia tem normalmente a forma de um H, como se pode ver na secção longitudinal. A guia tem uma parede transversal (25). A extremidade superior do invólucro (2) é fechada por uma cobertura (26), sendo montada uma mola de compressão (28) entre a parede transversal (25) da guia (24) e a cobertura (26), a fim de apertar a guia e também o corpo do recipiente do aerosol (8); segundo a direcção descendente. De preferência, a cobertura deve ser amovível para permitir que um recipiente vazio seja substituído por um cheio.
Na guia (24) é formado um entalhe (30) com faces voltadas para baixo, e no bioco do canal (18) é formado um entalhe (3'2) com as faces voltadas para cima. Nos entalhes (30) e (32) respectivamente, são introduzidos os bordos superior e inferior de um chapa flexível (34). Esta chapa pode ser feita de aço com uma espessura ds poucas centenas ds milímetros, apesar de poderem ser utilizados outros materiais em vez de aço. Quando a chapa (34) não está pressionada tem uma posição práticamente plana. Na posição mostrada nas figuras i a 3, a qual é referida abaixo como posição de gatilho, a chapa (34) está ligeiramente curva e a zona central, segundo o comprimento, está encostada ás paredes (36) por efeito da forca exercida pela mola (28) contra a chapa. Os bordos laterais da chapa (34) ficam quase completamente adjacentes ás paredes laterais (37) do invólucro (2), mas apresentam uma folga suficiente para permitir que a chapa se mova fácilmente, ds um modo que será descrito mais à frente.
Entre a chapa (34) e a parede traseira do invólucro (2) é definida uma câmara (38). Na parede traseira do invólucro é feito um corte em forma de fechadura, a fim de definir uma tecla (40) com a correspondente forma de fechadura. A dimensão do corte é escolhida tendo em vista conseguir que o ar se escoe para dentro da câmara (38) a uma taxa apropriada, a fim de auxiliar na administração da dose de medicamento. A tecla permanece ligada ao resto da parede através da sua extremidade inferior, sendo o material da parede traseira, pelo menos na zona onde a tecla é ligada, suficientemente flexível, para permitir qus a tecla seja empurrada para dentro, e suficientemente elástico para fazer com que a tecla regresse á sua posição original, quando a forca deixar de ssr aplicada, ft figura 1 mostra, também uma das duas nervuras (42) pertencentes ás paredes laterais da câmara (38), as quais ajudam a. guiar o bordo inferior da chapa (34) para o entalhe (32), durante a montagem.
Será verificado que o dispositivo é fornecido com um número adicional de aberturas, a juntar aquelas já descritas. Portanto, a cobertura (26) é fornecida com uma abertura (44), destinada a manter na zona da guia (24) situada por cima da parede transversal (25), uma pressão igual á pressão atmosférica. A abertura (44) serve também para fornecer ar á câmara (38), depois da extremidade superior da guia (24) ter passado para baixo da face inferior (45) da cobertura (26), ds modo a poder ser inalado com o medicamento pelo paciente. A parede frontal do invólucro (2) apresenta uma abertura (46) que mantém o compartimento (6) á pressão atmosférica. A face frontal da cbapa (34) está também á pressão atmosférica através da abertura (43). Isto é facilitado pela existência, ds uma pequena, câmara (50) longitud i na1.
Ds seguida descreve-se o modo como o dispositivo acima descrito funciona. Parte-se do principio que o dispositivo está na posição mostrada nas figuras i a 3, i.e. esta na posição de gatilho. Esta informação é transmitida ao paciente através da visualização ds faixa verde (3.0) pela abertura (34). 0 paciente inala através do bocal, o que provoca um queda de pressão no interior da câmara (33) até um nivel inferior ao da pressão atmosférica. A superfície frontal da chapa (34) está à pressão atmosférica, peio que o diferencial de pressão provocado faz com que a chapa (34) se mova para trás. 0 facto de os bordos superior e inferior da chapa serem mantidos nos entalhes (30) e (32), faz com que a chapa se mova em primeiro lugar para uma posição em que fica direita, tal como indicado pela linha (52). Actuando deste modo força a guia (24) a mover-se ligeiramente para cima contra a força exercida pela mola (28). Será verificado que, na posição de gatilho, existe um pequeno intervalo entre a extremidade superior da guia (24) e a superfície da cobertura (26), ds modo a permitir este movimento. Na posição de gatilho, o afastamento da chapa em relação è. linha (52) determina o espaço què'terá de ser percorrido pela chapa a fim de atingir a posição direita. Normalmente, o desvio da chapa na sua zona centrai é da ordem de uns décimos de milimetro. Quanto mais pequena for a distância, mais sensível é o dispositivo.
Então, s chapa move-se passando pela posição direita até atingir um posição em que fica, curva., na. direcção oposta à .mostrada no desenho. Uma vez passada a posição direita, a chapa fica, livre para se poder curvar acentuadamente e, á medida que isto acontece, a guia (24 > vai-se podendo mover livremente para, baixo sob a força de compressão da mola (28). Isto faz com que o corpo do recipiente de aerosol (8) se mova para baixo, enquanto o canal de descarga permanece fixo no bloco do canal (18), provocando este movimento relativo entre o corpo e o canal uma descarga de uma dose através do canal, de descarga e também através do orifício de saida (22) e do bocal (4) para o paciente. A faixa vermelha (12) está então visível, através da abertura (14). Verificar-se-á que a mola (28) deve ser suficientemente forte para vencer a força que normalmente impele o canal doseador para fora em relação ao recipiente de aerosol, e também para vencer as forças de atrito que se opõem ao deslizamento longitudinal do recipiente de aerosol e à força exercida pela chapa (34) á medida que ela se dobra.
Depois de o paciente ter recebido a dose, o dispositivo pode voltar de novo à sua posição de gatilho, sendo desejável que tal aconteça imediatamente a seguir á utilização. Para conseguir isto o paciente pressiona na tecla (40), a qual. flecte para dentro indo empurrar a chapa (34) para trás, fazendo com que esta vã para a posição mostrada nos desenhos, depois de passar pela posição direita. Ao se executar esta operação, a guia (24) »desioca~se para cima, vol bando assim a comprimir de novo a mola (28) .
Passa-se agora a descrever o segundo conjunto.· mostrado nas figuras 4 a 7. Os elementos deste conjunto, que correspondem práticamente aos elementos do primeiro conjunto, estão referenciados com os mesmos números de referência tendo sido adicionado o número de referência (100).
Este segundo conjunto não tem nenhuma mola externa correspondente á mola (28) usada no primeiro conjunto, e por isso também não tem nenhuma guia (24). Em ves disso, utiliza um recipiente de aerosol modificado, no qual o canal, de descarga (116), em vez de ssr empurrado para fora por uma mola interna (como é normal), é empurrado para dentro. A mola que exerce esta função é mostrada esquemáticamente na figura 4, onde está representada pelo· número» de referência (154). Portanto, no» segundo» conjunto, a mola (154) fornece a energia potencial armazenada que é fornecida pela mola (28) no primeiro conjunto. Tendo» em conta o» facto de não existir nenhuma guia correspondente á guia (24) do primeiro conjunto, o corpo» do» recipiente de aerosol (1Í0) utilizado no segundo conjunto é mais alongado, a fim de aumentar a pro·;cisão do» deslizamento. No» bloco do canal é formada uma câmara (155), na qual está montada uma anilha cónica (156) que aperta o canal de descarga (116) evitando» que ele se mova para cima sob a força ds compressão da mola (154).
entalhe que recebe o» bordo» inferior da chapa flexível, sendo o entalhe aqui referenciado pelo número (132), é formado» no» bloco do» canal, tal como no» primeiro conjunto. Contudo, uma vez que não existe nenhuma guia no segundo conjunto, o entalhe superior, aqui referenciado pel»o número (130), é forma»do pela existência no recipiente de aerosol de uma chapa integral ¢157) que é dobrada a fim de definli' o entalhe (130). A chapa (157) tem também um função adicional, que consiste nomeadamente em fechar a extremidade superior da câmara (138), quando o dispositivo estâ na posição de gatilho. Com esta finalidade, a extremidade distai da chapa (157) é curva ds modo a formar um cursor (153), o qual se desloca encostado contra a parede traseira da câmara (138). 0 segundo conjunto ê mostrado nas figuras 4 a 7, na posição que ocupa â medida que a dose está a ser administrada, © será visto que, quando esta posição for atingida, o cus-sor (158) se deslocou para baixo até ter atingido uma posição tal que já não fecha a câmara (138), podendo o ar escoa?' livremente para o interior da câmara através do intervalo (153).
Um outro aspecto em que o segundo conjunto difere do primeiro é que o dispositivo pode voltar de novo â posição de gatilho. Em vez da tecla (40) utilizada ?-?o primeiro conjunto, existe uma abertura (151) na parede traseira do invólucro, sendo coberta po?' uma membrana (ISO) deformável e impermeável ao ar, cujos bordos aderem, ou por outro lado são fixos, à zona circundante do invólucro. Para coloca?' de novo o dispositivo na posição de gatilho, o paciente vai empurrando progressivamente a membrana (151) de modo a que esta fique, primeiro em contacto com a chapa (134) e depois, continuando a empurrar, faz com a chapa se vá encostar á. face (135), passando antes pela posição direita. 0 tercei ro conjunto, mostrado nas figuras 8 a 10, é semelhante, em certos aspectos, ao primeiro conjunto, sendo os elementos corres™ pondentes ?>eferenc isdos pelos números correspondentes, mas adicionando agora o número (200). Tal como no caso do primeiro co?íjunto, o terceiro conjunto utiliza um recipiente de aerosol convencional, no qual o canal de descarga é impelido para o exterior em relação ao corpo do recipiente.
No conjunto das figuras 8 a ÍO, pode-se verificar gue a chapa flexível, agui referenciada pelo número (234), está ns zona frontal do dispositivo, em vez de estar na traseira tal como no primeiro conjunto. A câmara (233) é definida entre a chapa (234) e a parede frontal (262), sendo prevista uma abertura (263) gue faz a comunicação entre o bocal (204) e a câmara (238), o gue faz com gue, guando o utilizador inala, se produza, na câmara (233), uma pressão inferior á atmosférica. 0 bocal apresenta uma cobertura (234) gue é articulada no bocal, no eixo (265), e gue apresenta um espigão (263) gue faz parte da cobertura adjacente da extremidade distai dessa zona. Quando se fecha a cobertura, tal como está nas figuras 3 a 10, o espigão (263) penetra através da abertura (237) existente na parede frontal (262), o gue faz com gue a ponta do espigão seja conduzida contra a chapa (234) empurrando-a até ficar em contacto com a parede adjacente (236). Á dimensão da abertura (267) deve ser escolhida de modo a gue o fluxo de ar, gue passa para o interior através da abertura durante a inalação, seja o adequado, é: desejável gue entre algum ar deste modo, a fim de gue o paciente não suporte uma resistência á inalação demasiado grande. Por outro lado, a guantidade de ar não deve ser tão grande gue a redução de pressão na câmara (233) não permita gue a chapa (234) se mova para a direita. Ds preferência, o dispositivo deve funcionar guando o paciente inala a uma taxa de cerca de 30 1/min.
□ recipiente (203) é agarrado pelos braços (268) gue fazem parte da guia (224). A zona superior do corpo do recipiente ds aerosol é envolvida por um tubo (269), e a mola (228) está comprimida entre o tubo (263) e os braços (263) de modo a empurrar para baixo o corpo do recipiente.
Quando o dispositivo está na posição mostrada nas figuras 8 a 9, a guia (224) e também o corpo do recipiente (203),
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não se podem mover por acção da mola <228), em virtude da presença da chapa (234). Quando o paciente deseja utilizar o dispositivo, ele abre a cobertura <2S4), retirando assim o espigão <2S6) do contacto com a chapa <234). A chapa (234) permanece na posição ilustrada até que o paciente inale através do bocal <204), até ao momento em que a redução de pressão criada no interior ds câmara <288) fizer com que a chapa <234) flicta para a direita, permitindo que a guia <224) se mova para baixo levando consigo o corpo do recipiente através dos braços <288). é então fornecida ao paciente uma dose de medicamento. Depois da utilização, o paciente forna a fechar a cobertura <284), e durante esta operação, o igão <288) empurra a chapa. <234) para trás até ê>. posição trada nos desenhos, de modo a que o dispositivo seja colocado novo na posição de gatilho, pronto para uma nova utilização.
Nas paredes laterais da câmara <238) existe um par de canais <270), a fim de permitir o fornecimento de ar ao paciente durante a inalação.
Os três conjuntos tal como foram descritos funcionam automaficamente, no sentido em que o acfo de inalar faz com que seja fornecida uma dose. 0 quarto conjunto, que é mostrado nas figuras 11 a 14, tem um funcionamento manual, pelo que o acto de inalar permite, mas não é suficiente, que seja fornecida uma dose. Neste conjunto, os elementos que correspondem em geral aos elementos do primeiro conjunto são referenciados pelos mesmos números de referência tendo sido adicionado o número de referência < 300).
No quarto conjunto, o movimento relativo entre o corpo e o canal de descarga do recipiente de aercsol é produzido manualmente pelo paciente. Para conseguir isto, o paciente pressiona na guia <324), de modo a que ela se desloque para ,-'' .... ·ι c, _ dentro em relação ao invólucro (302), sendo o invólucro previsto com uma depressão (372) adjacente ao bloco do canal, a fim de tornar mais fácil ao paciente a execução daquela operação enquanto agarra no dispositivo. Contudo, a não ser que o paciente consiga simultêneamente inalar e executar a operação manual, não pode existir qualquer movimento relativo entre a guia (324) e o invólucro (302) por causa da presença da chapa (334). Neste conjunto, ao contrário dos conjuntos anteriores, a chapa ê piana quando o dispositivo está na posição de gatilho, ε para assegurar que ela fica na posição correcta enquanto o dispositivo estã na posição de gatilho, a dita chapa e préviamente dobrada de modo a que a sua tendência natural seja dobrar-se para a esquerda, como se pode ver nas figuras .1.1 e 1.3. As paredes (335) impedem-na de fazer· isto, pelo que a dita chapa exerce uma pressão contra estas paredes, pressão essa cujo valor depende da maior ou menor curvatura que foi préviamente aplicada. Para permitir a montagem da chapa (334), são previstas no interior do invólucro (302) as nervuras (373) e (374) s a guia (324).
Ouando o paciente inala, é exercida sobre a parte frontal da chapa (334) uma pressão inferior ã atmosférica, o que faz com que a chapa se dobre para a direita, permitindo que se exerça uma força manual na guia (324) para a deslocar para o inferior em relação ao invólucro (302). Isto ê mostrado na figura 14. Quando a parte central da chapa (334) se move de modo a passar as nervuras (375) que existem no interior da guia (324), o ar pode escoar livremente para o inferior do dispositivo, para o bocal (304), através da abertura (348), da câmara longitudinal (350) e sm torno dos bordos longitudinais da chapa (334).
Depois da utilização, o dispositivo volta automáticamente à posição de gatilho. Isto é conseguido porque quando o paciente deixa de pressionar na guia (324), o corpo do recipiente
de aerosol pode deslocar-se para a sus posição original através da força exercida peia mola dentro da válvula tíe aerosol. Isto faz mover a guia <324) de novo para a sua posição original. Ao mesmo tempo, a energia armazenada na chapa <334) ajuda a guia a regressar para a sua posição original.
conjunto que se acaba de descrever, embora tenha a vantagem de ser simples, tem a desvantagem de necessitar de uma certa técnica por parte do utilizador, a fim de o fazer funcionar . Na realidade isto è de facto assim, pois o utilizador necessita de julgar correctamente a quantidade de força a aplicar. Se a força for demasiado fraca não se consegue fazer funcionar o dispositivo, e se a forca for demasiado forte pode danificá-lo. Para minimizar este problema, o conjunto descrito pode ser modificado prevendo-o com um mecanismo que limita a força que o utilizador pode transmitir ao dispositivo. 0 quinto conjunto é mostrado nas figuras 15 a 17. A parte o mecanismo de transmissão da força, os elementos do quinto conjunto correspondem práticamente aos do quarto conjunto, e os elementos do quinto conjunto que correspondem em geral aos elementos do quarto conjunto são referenciados pelos mesmos números de referência mas tendo sido adicionado o número de referência <100),
No conjunto mostrado nas figuras 15 a 17a a face superior da guia <424) apresenta um olhai fixo <480) ao qual é ligada uma botoneira <481) elástica. A força aplicada pelo utilizador a estas botoneira é transmitida peia mola à guia <424), não podendo a dita força ultrapassar um certo valor limite em virtude da presença dos ressaltos (482) que batem nas nervuras <483), o que acontece quando o utilizador aplica uma força suficiente á superfície <484) da botoneira <481), estendendo-se as ditas nervuras para cima a partir da extremidade superior do invólucro <402). No conjunto ilustrado, a botoneira <481) é formada por uma tira de aço de mola, tal como mostrado na; figura 17a, mas sm vez dela podem ssr utilizados outros componentes, como por exemplo uma mola. helicoidal com a. parte de topo achatada para formar um batente.
A utilização de uma betoneira elástica no conjunto das figuras 15 a 17a, evita não só a necessidade de o utilizador ter de pensar na forca adequada a executar, mas permite também que se atinja mais facilmente a coordenação necessária. Portanto, o utilizador pode pressionar na botoneira (481) até não poder carregar mais, armazenando-se assim energia na botoneira elástica, podendo então inalar quando estiver pronto. Ao ser efectuada a inalação, a energia armazenada na botoneira faz com que a guia se desloque para baixo, provocando a descarga da dose.
u sexto conjunto, mostrado nas figuras 18 a 22, é uma modificação alternativa do quarto conjunto, servindo esta modificação para tornar a operação do dispositvo automática, equipando—o com um dispositivo de armazenagem de energia. Os elementos do sexto conjunto que correspondem em geral aos elementos do quarto conjunto· são referenciados pelos mesmos números ds refência mas tendo sido adicionado o número de referência (200).
dispositivo mostrado nas figuras 18 a 22 apresenta uma cobertura (586) do bocal a qual, na posição mostrada na figura 18, está montada sobre o bocal (504). A cobertura (586) tem uma manga tubular interior (587), cuja extremidade ê introduzida no bocal (504). Dentro da manga (537) ê montado um dispositivo ds armazenagem de energia, sob a. forma, de uma mola em espiral. (588).
A cobertura (586) apresenta um par ds pinos (589) s a extremidade superior do invólucro (502) apresenta uma ligação tipo baioneta (530) com uns entalhes (531), nos quais podem ssr introduzidos os pinos (583) a fim ds qus a cobertura, depois ds ssr retirada do bocal, possa ser montada na extremidade superior do dispositivo. As figuras 21 e 22 mostram a cobertura (586), depois de ter sido montada como atrás referido. 0 acto de montar s cobertura na ligação tipo baioneta (590 provoca a compressão longitudinal da mola em espiral (588), o que faz com que a mola exerça uma força descendente na guia (524). A mola (588) exerce então a função comparável â das molas (28) e (228) dos primeiro e terceiro conjuntos.
Portanto, em utiIização, o paciente retira a cobertura (586) e monta-a na ligação tipo baioneta (590) a fim de colocar o dispositivo na posição de gatilho. 8 paciente pode então inalar para receber a dose de medicarftento, e de seguida retirar a. cobertura (586) da ligação tipo baioneta. Isto permite qus s guia (524), e também o corpo do recipiente de aerosoi (508), possam voltar para as suas posições originais. Então a cobertura (586) é de novo montada no bocal (504).
Como já foi referido, as chapas (34), (134), (234), (334), (434) e (534) podem ser feitas d© um metal flexível, tal como aço. Contudo, podem ser utilizados outros materiais em vez daquele, por exemplo plásticos e laminados de metais e de plásticos. As molas utilizadas nos vários conjuntos serão normalmente de metal, e os restantes componentes, á parte o próprio recipiente de aerosoi, devem ser feitos de um material plástico moldável. Todos os recipientes de aerosoi utilizados, mesmo os não convencionais utilizados no segundo conjunto, são do tipo em que existe uma câmara de doseamento que se enche automáticamente com uma dose de líquido, quando o canal de descarga se move para fora em relação ao corpo do recipiente.

Claims (3)

  1. reivindicações lê - Dispositivo ds inalação para utilização com um recipiente de aerosol, caracterizado por ser constituído por um corpo e por um canal ds descarga, podendo este canal mover-se sm relação ao corpo desde uma posição de descanso, na qual. a descarga não é permitida, até uma posição de operação, na qual © possivel efectuar a descarga, fendo o dispositivo um invólucro para o dispositivo ds inalação s uma saida prevista no referido invólucro através da qual o paciente pode inalar, existindo também um slemsnto restritivo e sensivel â pressão que tem uma primeira posição, na qual ele impede o movimento relativo entre o canal de descarga e o corpo, evitando assim que se atinja a posição de operação, e uma segunda posição na qual tal movimento é possivel, em que o referido elemento sensivel, quando ss dã uma redução de pressão provocada pela inalação do paciente, move-se desde a primeira posição até â segunda posição.
  2. 2;â - Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por constituído por uma fonte de energia que, quando o elemento restritivo e sensível è pressão se move para a sus segunda posição, faz com qu© o referido corpo ε o canal de descarga se movam em relação a outra das referidas posições de operação.
    Sã ·· Dispositivo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por a referida fonte de energia ser uma mola.
    4ã ··“ Dispositivo de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por o canal de descarga ser metido num bloco de descarga, fixo em relação ao invólucro, podendo o referido corpo des.l izar longi tudinalmente dentro do invólucro de modo a colocar ou retirar o corpo e o canal de descarga da referida posição de a
    operação, e por a referida mola ser montada de modo a poder empurrar o invólucro para a posição de operação.
    5â - Dispositivo de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por o referido corpo ser montado num elemento de guia, sendo móvel em conjunto com ele, e a referida mola actuar entre o referido elemento de guia e o invólucro ou entre aquele e um elemento fixo em relação ao invólucro.
    SS - Dispositivo de acordo com a reivindicação 4 ou 5, caracterizado por a referida mola apresentar meios que permitem a sua montagem, de modo desmontável, numa posição em que empurra o invólucro para a posição de operação.
    7ã ~· Dispositivo de acordo com a rei vindi cação 6, caracterizado por a referida mola ser suportada por um elemento de cobertura, adaptado para servir de cobertura à saída de inalação quando se retiram a mola e o elemento ds; cobertura da posição anteriormente referida, na qual o invólucro é empurrado para a posição de operação.
    - Dispositivo de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por o canal de descarga ser metido num bloco ds descarga, fixo em relação ao invólucro, podendo o referido corpo deslizar longitudinalmente dentro do invólucro de modo a colocar ou retirar o corpo e o canal ds descarga da referida posição de operação, sendo a referida mola colocada dentro do referido corpo e disposta ds modo a poder conduzir o corpo e o canal de descarga, um em relação ao outro, para a posição de operação, sendo previstos meios para manterem o canal ds descarga no bloco ds descarga quando a mola exerce a força.
    Sê - Dispositivo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por a referida fonte de energia estar na forma de um elemento de actuação manual com uma mola sob tensão, sendo o elemento ds actuaçáo disposto de modo a se ajustar ao invólucro guando é exercida uma força gue excede um valor máximo predeterminado, a fim de evitar gue se exerça, entre o referido corpo e o referido elemento de descarga, uma força gue exceda o referido valor máximo.
    10® - Dispositivo de acordo com qualquer reivindicação precedente, caracterizado por o referido elemento restritivo e sensivel ã pressão ser uma lâmina flexível.
    1.1.ê - Dispositivo de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por a lâmina se mover entre uma primeira posição fixa em relação ao invólucro e uma segunda posição fixa em relação ao corpo do recipiente do aerosol, s por a lâmina se dobrar guando passa da sua primeira posição para a sua segunda pos i ç ã‘o ou v i c e-ve r sa .
    12ê - Dispositivo ds acordo com a reivindicação 11, caracterizado por a lâmina se dobrar numa direcção guando se move para a sua primeira posição, dobrando-se na direcção oposta quando se move para s sua segunda, posição, passando na fase intermédia, guando passa de uma posição para a outra, pelo estado ρ 5 ano.
    13ê - Dispositivo de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por a lâmina estar praticamente piana quando ocupa a sua primeira posição e estar dobrada quando ocupa a sua segunda posição, fendo a lâmina uma curvatura, natural na direcção oposta aquela em gue se dobra para ocupar a sua segunda posição, sendo
    4' > 3 te il —->> .
  3. 3/ .'9 B 3 r'. Λ<Χ'
    --rw-V’ previstos meios para evitarem que a lâmina assuma a. sua curvatura natural quando está na sua primeira posição.
    .t-itin - Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindica.çães 11 a 13, caracterizado por compreender meios do tipo gatilho para fazer com que a lâmina regresse para a sua primeira posição.
    15â ·- Dispositivo ds acordo com a reivindicacão 14, caracterizado por os meios do tipo gatilho serem constituídos por elemento ds gatilho que faz parte ds uma parede do dito invólucro, podendo ser movido por um utilizador, de modo a se ajustar à lamina flexivel e a empurrá-la para a sua primeira posição.
    ISã Dispositivo de acordo com a r e i v i ndic a ç ão 1S, caracterizado por o elemento de ga t i1ho ser um apêndice flexivel. Í7ê - D i spos i t i vo de acordo com a. r e i v ind i c a ção 1S, caracterizado por o elemento de ga t iIho ser uma membrana flexi- vel . 18ã D i spos i t ivo de acordo c om a reivindicação 15,
    caracterizado por a referida saida ser prevista com uma cobertura qus tem o elemento ds gatilho, sendo prevista uma abertura numa parede do invólucro para permitir que o elemento de gatilho passe através dela ds modo a se ajustar á lâmina flexivel, quando a saida é fechada pela cobertura.
    Lisboa, 8 de Fevereiro de 1991
    J. PEREIRA DA CRUZ
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