PT95571A

PT95571A - Tampao, em especial para a higiene das senhoras e processo e dispositivo para a sua fabricacao

Info

Publication number: PT95571A
Application number: PT95571A
Authority: PT
Inventors: Axel Friese; Stefan Simon
Original assignee: Mcneil Ppc Inc
Priority date: 1989-10-12
Filing date: 1990-10-11
Publication date: 1991-08-14
Also published as: NO904394D0; NO904394L; JP3085968B2; DE69006565T2; GR900100739A; EP0422660A1; NZ235603A; US6310269B1; JPH03146058A; PT95571B; ES2050329T5; US6889409B2; GR1002302B; EP0422660B1; US7059026B2; ATE101333T1; NO179033C; CA2027339A1; BR9005093A; AR245589A1

Description

Descrição referente â patente de in venção de McNeil-PPC, Inc., norte--americana, industrial e comercial, estabelecida em Van Liew Avenue, Milltown, NJ 08850, Estados Unidos da América, (inventorest Axel Frie-se, residente na Alemanha Ocidental e Stefan Simon, residente na Áustria) , para "TAMPÃO, EM ESPECIAL PARA A HIGIENE DAS SENHORAS E PROCESSO E DISPOSITIVO PARA A SUA FABRICAÇÃO" .

DESCRIÇÃO A presente invenção refere-se a um tampão, em especial para a higiene das senhoras, de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1, bem como a um processo e um dispo sitivo para a fabricação do mesmo, de acordo com o preâmbulo das reivindicações 6 e 13. Ê conhecido um tampão do tipo indicado da patente DE-AS 14 91 161. Este tampão tem dado na prática bons resultados, devido à sua elevada capacidade de absorção, capaci_ dade de retenção dos líquidos, velocidade de absorção e ã estabilidade e resistência â formação de pregas. Neste caso, o tampão apresenta caneluras longitudinais, produzidas por maxilas de compressão aguçadas, formando-se, nos lados das referidas caneluras, nervuras longitudinais respectivas que, numa operação de compressão que se segue, por meio de maxilas de pressão com su- 1

perfícies de pressão parcialmente cilíndricas, são comprimidas para obter a forma final mais ou menos cilíndrica do tampão. A presente invenção tem por objecto o aperfeiçoamento do tampão atrás referido, de modo tal que se mantenham substancialmente a capacidade de absorção e a velocidade de absorção até agora conseguidas, mas aumentando-se a capacidade específica de absorção do tampão. A presente invenção resolve este proble ma por meio das características contidas na parte de caracterização da reivindicação 1. Verificou-se, de maneira surpreendente, que pode, com um tampão com estas características, obter-se um aumento notável da capacidade específica de absorção (ml/g), mantendo-se a capacidade de absorção e a velocidade de absorção conseguidas até agora, com uma utilização surpreendentemente pe quena de material fibroso. Este efeito atribui-se a uma estrutu ra capilar grosseira do material fibroso na camada exterior do tampão.

Assim, foi verificado que um tampão oons tituído por 100% de fibras de "rayon" segundo a presente invenção, com um peso de 2,4 g, sem a banda de retenção, pode apresentar uma capacidade específica de absorção de 4,8 ml/g, com uma velocidade de absorção de 1,9 ml/s. A capacidade de absorção de um tal tampão pode atingir, para uma contrapressão estática de 20 mbar, 11,3 ml. Num ensaio que se aproxima extraordinariamente das condições práticas de utilização, com uma contra pressão pulsatõria de 20 a 110 mbar, a capacidade de absorção do tampão segundo a presente invenção tem um valor de 8,0 ml e uma capacidade específica de absorção de 3,4 ml/g. O diâmetro do tampão é fixado, de acordo com as condições fisiológicas usuais, entre 13 e 15 mm, podendo o núcleo central de fibras apresentar de preferência um diâmetro de 4 a 8 mm. Deste modo consegue-se uma elevada resistência do tampão ã formação de pregas, enquanto que, ao mesmo tempo, a ampla superfície exterior do tampão garante um manusea mento cómodo do tampão. A presente invenção refere-se além disso • a um processo para a fabricação deste tampão, com as caracterí^ 2

ticas contidas no preâmbulo da reivindicação 1. É conhecido um processo deste tipo da já referida patente DE-AS 14 91 161.

Segundo a presente invenção, este processo para a fabricação do tampão segundo a presente invenção é aperfeiçoado pelas características contidas na parte de caracte rização da reivindicação 6. A presente invenção refere-se além disse a um dispositivo para a fabricação do tampão, bem como ã realização do referido processo, com as características contidas no preâmbulo da reivindicação 13. É conhecido um dispositivo deste género também da patente DE-AS 14 91 161. Segundo a presente in venção, este dispositivo conhecido é aperfeiçoado, pelas características contidas na parte de caracterização da reivindicação 13 no sentido de uma fabricação óptima do tampão segundo a presente invenção. O facto de se preverem gumes de pressão nas faces de topo das maxilas de pressão em forma de segmento e das placas deslizantes garante uma pressão apenas parcial do ro lo em bruto para formar uma peça pré-moldada que, em seguida, é sujeita apenas a uma modelação fraca, concêntrica, na ferramenta de modelação colocada a seguir, por meio da qual se proporciona uma superfície exterior do tampão lisa, macia e agradável esteticamente, mas que, não obstante a pequena quantidade de ma terial fibroso utilizada, torna possível uma capacidade específica de absorção do tampão notavelmente grande, sem que o tampão perca nada da capacidade de absorção absoluta, relativamente ao tampão conhecido. 0 dispositivo segundo a presente invenção é vantajosamente aperfeiçoado de acordo com as característi cas indicadas nas reivindicações secundárias.

Descreve-se a seguir com mais pormenor a presente invenção, com base nos desenhos anexos de um exemplo de realização de um tampão, bem como de um dispositivo para a fabricação do mesmo. As figuras dos desenhos representam: A fig. 1, o tampão segundo a presente invenção, num corte longitudinal médio, feito pela linha (I—I) • da fig. 2; 3 A fig. 2, um corte transversal por (II--II) da fig. 1; A fig. 3, um corte transversal do prê--molde feito pela linha (III-III) da fig. 8; A fig. 4, um corte transversal do tampão, numa representação ampliada; A fig. 5, uma vista esquemática de uma prensa de pré-moldação, no estado aberto, com o rolo em bruto nela colocado;

As fig. 6 e 7, um movimento de fecho se parado das ferramentas da prensa, representado a fig. 6 uma prj. meira fase prévia da prensa de pré-moldação com os segmentos de compressão fechados e a fig. 7 uma fase terminal de moldação da prensa de pré-moldação, na qual também as placas deslizantes são fechadas a totalidade da ferramenta da prensa envolve a peça pré-moldada nela colocada;

As fig. 8 e 9, um curso alternativo do movimento das ferramentas da prensa no qual quer os segmentos de pressão quer as placas deslizantes são movidos simultaneamen te, indicando a fig. 8 uma fase intermédia da operação de compressão e a fig. 9 as ferramentas da prensa completamente fecha das com a peça pré-moldada nelas colocada; e A fig. 10, uma vista de lado do dispos_i tivo para a fabricação do tampão com a prensa de pré-moldação e a ferramenta de moldação colocada a seguir, com corte parcial.

Nas fig. 1 e 2 estã representado um tam pão (10) para a higiene feminina, formado por um rolo em bruto (11), mais ou menos cilíndrico, formado a partir de um velo de fibras, eventualmente agulhado, por enrolamento de uma secção longitudinal. O velo pode ser constituído por fibras naturais ou sintéticas, ou também por uma mistura de tais fibras. Como fibras naturais consideram-se de preferência fibras de algodão. São também muito apropriadas fibras sintéticas de "rayon" ou ou tras. A superfície periférica deste rolo em bruto ê, de uma maneira conhecida em si, comprimida radialmente em relação ao eixo longitudinal médio, num número par, pelo menos seis, de preferência oito, secções vizinhas na direcção periférica dó rolo

em bruto (11).

Segundo a presente invenção, relativamente a estas secções periféricas do rolo em bruto (11) , trata--se exclusivamente de secções (12,13) estreitas, em forma de ti_ ras, dispostas a distâncias angulares (oC) iguais da superfície periférica (14) do rolo em bruto (11), que são prensadas para obter uma peça pré-moldada (15), representada nas fig. 3, 7 e 8. A peça moldada em bruto (15), considerada na sua secção trans versai, é constituída por um núcleo central mais ou menos circu lar de fibras (16) com uma elevada compactação e elevada resistência ã formação de pregas e estãvel, bem como nervuras longitudinais (17) que se estendem radialmente para fora a partir do núcleo (16) de fibras, como uma estrutura fibrosa mais macia, em comparação com o núcleo de fibras, e com uma estrutura capilar correspondente mais grosseira (fig. 3). As nervuras longitu dinais (17) estão separadas umas das outras por cavas longitudi^ nais (18) abertas para fora. Exclusivamente as nervuras longitu dinais macias (17) da peça pré-moldada (15) são expostas a uma pressão fraca e uniforme radial em relação ao eixo longitudinal médio (19) da peça pré-moldada (15), de modo tal que as extremi dades exteriores radialmente (20) das nervuras longitudinais (17) formam uma superfície macia, substancialmente lisa e cilín drica, de menor diâmetro correspondentemente â forma final do tampão (10).

Verificou-se que o tampão segundo a pre sente invenção apresentada, em comparação com os tampões conhecidos, uma estabilidade 100% superior. Além disso, verificou-se que podem economizar-se cerca de 10% de fibras utilizadas no tampão, sem que se verifique um prejuízo notável, se é que há algum prejuízo, da capacidade de absorção. Em contrapartida, a velocidade de absorção situa-se na gama superior dos valores pa ra os tampões conhecidos, enquanto que a capacidade específica de absorção foi notavelmente alimentada acima da dos tampões conhecidos. O Quadro seguinte ilustra um ensaio com parativo do tampão segundo a presente invenção feito a partir • de um velo agulhado, constituído por 100% de fibras de "rayon" 5

da firma HÒchst AG, e um tampão que se encontra no mercado com a designação comercial "Standard o.b.":

QUADRO 1. Peso(g) sem banda de retenção Tampão segundo a presente invenção Tampão "Standard o.b." 2,4 2,7 2. Capacidade de absorção (ml) Contrapressão estática de 20 mbar no aparelho de ensaio 11,3 11,5 - 12,5 3. Capacidade específica de absorção (ml/g( 4,8 4,2 - 4,5 4. Velocidade de absorção (ml/s) 1,9 1,5 - 2,0 5. Capacidade de absorção (ml) no aparelho de ensaio ABTS com contra pressão pulsatória de 20 - 110 mbar 8,0 8,6 6. Capacidade específica de absorção (ml/g) no aparelho de ensaio ABTS 3,4 3,1

Os valores indicados na linha 2 do Quadro para a capacidade de absorção foram determinados num aparelho de ensaio no qual o tampão é envolvido por uma membrana elástica que exerce uma contra-pressão estática no tampão, enquanto uma extremidade do tampão é sujeito a um gotejamento de água. Resultaram então os valores indicados na linha 3 do Quadro da capacidade específica de absorção do líquido, em ml/g de material de fibras. 6

Neste dispositivo de ensaio calcularam--se os valores da velocidade de absorção indicados na linha 4. Esses valores mostram que, para uma diminuição de cerca de 10% no peso do tampão segundo a presente invenção, não foi substancialmente diminuída a capacidade de absorção do tampão relativa mente ao tampão conhecido, que a velocidade de absorção se situa nos limites superiores dos valores dos tampões conhecidos e que a capacidade específica de absorção é notavelmente mais ele vada que no tampão conhecido. Como a capacidade específica de absorção representa uma melhor utilização da capacidade de absorção do material de fibras por unidade de peso, vê-se que o tampão segundo a presente invenção é fabricado de maneira mais económica, devido ao menor peso de material.

Nas linhas 5 e 6 do Quadro estão indica dos os valores da capacidade de absorção e da capacidade especí^ fica de absorção que foram determinados com um dispositivo de ensaio que possibilita a obtenção de condições de ensaio que se verificam de facto quando se usa o tampão. O sistema designado por ABTS (Absorpti-ve Behaviour Test System - Sistema de ensaio do comportamento na absorção) apoia-se num computador e serve para a recolha e processamento de dados de medida relativos ao comportamento dos produtos absorventes relativamente à absorção, bem como para o comando da execução do ensaio. O ensaio do tampão efectua-se nas seguintes condições que, como se disse, são aproximadamente as que se verificam "in vivo": - Composições químicas/físicas do fluido de ensaio - disposição espacial do produto, por exemplo (inclinação) - posicionamento do produto na célula de medição - intensidade do fluxo - interrupção (arranque/paragem) do fluxo - variantes de pressão. A execução do ensaio é comandada automa ticamente por programas e possibilidade de um diálogo entre o operador e o sistema. Os dados das medidas são recolhidos automaticamente, efectuando-se a sua avaliação com base em pontos 7

de vista estatísticos. A execução do ensaio para cada amostra pode exprimir-se por tuna curva de medição num visor ou eventua^ mente ser automaticamente impressas. Além disso, representa-se qualitativa e quantitativamente a distribuição do líquido. Pode ainda verificar-se o comportamento do tampão quanto ao derrame. Por derrame quer-se significar o fenómeno que consiste em os li^ quidos menstruais passarem entre o corpo e o tampão. A alimenta ção do líquido de ensaio para o tampão faz-se exlusivamente sem pressão, visto que o nível da superfície livre do líquido situa -se ã altura do tampão em ensaio. O líquido é portanto absorvido exclusivamente pelo molhamento do tampão e o efeito de torci da produzido pelas forças de capilaridade do mesmo, bem como pe la contrapressão pulsatória sobre o tampão que se encontram na prática.

Os valores determinados com este dispositivo ABTS das linhas 5 e 6 do Quadro mostram que a capacidade de absorção do tampão, para a contrapressão pulsatória indicada, é apenas insignificantemente menor que no caso do tampão de com paração, mas também aqui a capacidade específica de absorção do tampão segundo a presente invenção por grama de material de fibras é cerca de 10% superior ã do tampão de comparação. O diâmetro do tampão segundo a presente invenção tem, na sua forma final, um valor entre 13 e 15 mm. O núcleo central de fibras (16) tem então um diâmetro de cerca de 4 a 8 mm. A fig. 4 representa, numa escala maior, a estrutura das fibras do tampão segundo a presente invenção, em corte transversal. É nitidamente visível o núcleo de fibras central (16), a partir do qual se estendem radialmente para fora oito nervuras longitudinais (17), que se encostam com as suas extremidades exteriores (20). A secção transversal do tampão mos tra além disso que a estrutura solta das fibras com a sua estru tura capilar grosseira das nervuras longitudinais (17) é mantida, apesar da pressão concêntrica ã qual estas nervuras longitu dinais ficam expostas quando da fabricação da forma final do tampão. Pelo contrário, o núcleo de fibras (16), que apresenta • uma elevada compactação das fibras, garante uma resistência â 8 formação de dobras e uma estabilidade dupla relativamente ao tampão de comparação, o que é de grande importância na utilização do tampão como tampão digital.

Nas figuras está representado um dispositivo .segundo a presente invenção para a fabricação do tampão. Este dispositivo é constituído, segundo as fig. 5 a 7, por dois grupos de, no total, oito ferramentas de compressão dispostas num plano perpendicular ao eixo (21) da prensa, formando o primeiro grupo de ferramentas de compressão segmentos de compressão (22). Os flancos laterais (23) destes quatro segmentos de compressão (22) formam, na posição de fecho representada na fig. 6, superfícies de guia para cada uma das quatro ferramentas de compressão do segundo grupo, que são formadas como placas desl_i zantes (24) . Os segmentos de compressão (22) e as placas desli-zantes (24) funcionam como prensa de pré-moldação para comprimir o rolo em bruto (11) para obter a peça pré-moldada (15) da fig. 7. Para a compressão do rolo em bruto utilizam-se exclusivamente gumes de pressão (27), que ficam salientes das faces de topo (25) ou (26), respectivamente, dos segmentos de compressão (22) e das placas deslizantes (24). A partir das fig. 5 a 7 pode ver-se que os gumes de pressão ficam salientes das faces de topo (25) ou (26), respectivamente, dos segmentos de pressão (22) e das placas deslizantes (24) a distâncias angulares iguais e no mesmo comprimento. Portanto, os gumes de pressão estão tam bém dotados com superfícies de pressão (28) iguais nas suas extremidades dianteiras, as quais, no exemplo de realização repre sentado, são paralelas ao eixo da prensa e são arqueados para fora mais ou menos como um meio cilindro.

No exemplo de realização, o comprimento e a largura radiais, em relação ao eixo (21) da prensa, dos gumes de pressão (27), têm os valores de 10 ou 2 mm, respectivamente. No estado de fecho da prensa de pré-moldação, as superfí_ cies de pressão (26) dos gumes de pressão (27) tomam uma distân cia interior de 4 mm a partir do eixo (21) da prensa (fig. 7). Esta distância pode também ser menor, por exemplo 2 mm.

As superfícies de pressão podem no en— • tanto apresentar eventualmente uma forma diferente de uns para 9

os outros. As placas deslizantes podem também eventualmente ser de tipo diferente, por exemplo com arestas, em forma de seta ou em forma de gota. 0 que é essencial é que actuem ou façam pressão apenas numa secção periférica do rolo em bruto, mais ou menos correspondente a uma geratriz. Além disso, o movimento dos dois grupos de ferramentas de compressão pode fazer-se também eventualmente de maneira simultânea ou interrompido, em molda-ção prévia e posterior, bem como alternadamente estas duas operações de movimento. Assim, pode ser importante, de acordo com o processo da patente DE-AS 14 91 161, primeiramente fechar todas as ferramentas de pressão simultaneamente até ao perímetro do rolo em bruto (11) , a fim de centrar o mais precisamente pojs sível o rolo em bruto em relação ao eixo (21) da prensa, antes de iniciar a operação de compressão propriamente dita, para garantir com segurança que o núcleo central de fibras (16) fica exactamente situado a meio do tampão (10). Isso é desejável para obter a estabilidade e a resistência à formação de dobras mais elevadas possível do tampão, se se pretender utilizar este como tampão digital.

As fig. 8 e 9 ilustram, em contraste com as fig. 6 e 7 um movimento simultâneo de fecho dos segmentos de pressão (22) e das placas deslizantes (24) radialmente em relação ao eixo da prensa ou da peça pré-moldada. Neste caso, a fig. 8 representa uma fase intermédia deste percurso do movimento de toda a ferramenta da prensa, enquanto que a fig. 9 representa a posição de fecho definitiva destas ferramentas da prensa, que corresponde ã medida final da peça pré-moldada. O movimento simultâneo da prensa, quer dos segmentos de compressão (22), quer das placas deslizantes (24) tem a vantagem de se melhorar a regularidade, geométrica das secções periféricas (12) e (13) da peça pré-moldada. O tampão dilata-se quando molhado com o líquido com uma forma mais circular que no caso da compressão sequencial segundo as fig. 6 e 7. Ã prensa de pré-moldação descrita segue -se, segundo a fig. 10, uma ferramenta de moldação fixa, cónica (29). Esta ferramente de moldação (29) está montada coaxialmente com o eixo (21) da prensa. A abertura de entrada (30) da fer 10

ramenta de moldação tem um diâmetro que é aproximadamente igual ao da abertura da prensa de pré-moldação, no estado de fecho in dicado na fig. 7 dá sua ferramenta de pressão. A superfície inte rior (31) diminui de secção para o lado da abertura de saída (32), segundo um tronco de cone circular, sendo a secção transversal da abertura de salda (32) igual ã secção transversal final do tampão pronto (10) . No lado da entrada da prensa de pré--moldação está montado um percutor (33), que serve para a intro dução do rolo em bruto (11) na prensa de pré-moldação, bem como para a efecção da peça pré-moldada (15) através da ferramenta de moldação (29). 0 percutor (33) está, para isso, montado coaxialmente em relação ao eixo da prensa (21) , móvel num movimento de vei e vem. São conhecidos percutores deste tipo na técnica, de modo que podemos prescindir da representação dos elementos de accionamento do referido percutor. A fabricação do tampão segundo a presen te invenção com a disposição anteriormente descrita faz-se da seguinte maneira: o rolo em bruto (11), substancialmente cilíndrico, é comprimido exclusivamente nas secções (12) ou (13) da superfície periférica do rolo em bruto, estreitas, em forma de tiras, dispostas a distâncias angulares iguais umas das outras, para formar a peça pré-moldada (15) que, vista em secção transversal, é constituída pelo núcleo de fibras central (16) mais ou menos circular, com uma maior compactação e com elevada esta bilidade e resistência à formação de dobras, e nervuras longitu dinais (17) que se estendem a partir do núcleo de fibras (16) radialmente para fora, com uma estrutura de fibras mais macia. As nervuras longitudinais (17) ficam então separadas por ranhuras longitudinais (18) abertas para fora. De acordo com esta e£ trutura, exclusivamente as nervuras longitudinais macias (17) da peça pré-moldada (15) são sujeitas a uma pressão produzida, uniforme e radial, em relação ao eixo médio longitudinal da peça pré-moldada, até que as extremidades exteriores das nervuras longitudinais tenham formado uma superfície exterior macia, substancialmente lisa e cilíndrica, com um diâmetro menor, correspondente à forma final do tampão (10). Como se disse, o rolo em bruto (11), de preferência, é centrado relativamente ao eixo 11

(21) da prensa de pré-moldação, antes da compressão propriamente dita pelo fecho concêntrico e simultâneo dos segmentos de pressão (22) e das placas de deslizamento (24) , até mais ou menos ã periferia do rolo em bruto.

Depois da compressão da peça pré-molda-da, esta é ejectada por meio do percutor (33) através da ferramenta de moldação (29) e então levada ãs dimensões finais do tampão, gue são determinadas pela abertura de saída (32) da fer ramenta de moldação (29). 12

Claims

REIVINDICAÇÕES - lê - Tampão, em especial para a higiene das senhoras, que é formado a partir de uma peça em bruto mais ou menos cilíndrica, formada por enrolamento de uma secção longitu dinal de um velo de fibras em forma de banda, cuja superfície periférica é comprimida num número par de pelo menos seis secções adjacentes na direcção periférica do rolo em bruto radialmente em relação ao eixo médio do rolo em bruto, caracterizado por exclusivamente secções da superfície periférica do rolo em bruto estreitas, em forma de tiras, a distâncias angulares mútuas iguais, serem comprimidas para obter uma peça prê-moldada que, vista em secção transversal, é constituída por um núcleo de fibras (16) central mais ou menos circular, com maior compa£ tação e uma resistência ã formação de dobras elevada, e nervuras longitudinais (17) que se estendem radialmente para fora a partir do núcleo de fibras, com uma estrutura de fibras mais ma cia, com uma estrutura capilar mais grosseira, que estão separa das umas das outras por ranhuras longitudinais (18) abertas para fora, e por depois exclusivamente as nervuras longitudinais mais macias da peça pré-moldada (15) serem expostas a uma pressão radial fraca e uniforme, radial em relação ao eixo médio longitudinal da peça prê-moldada, de modo tal que as extremidades exteriores das nervuras longitudinais formam uma superfície exterior macia, substancialmente lisa e cilíndrica, com um diâmetro menor, mantendo-se a estrutura capilar mais grosseira, correspondentemente à forma final do tampão (10). - 2â - Tampão de acordo com a reivindicação 1, 13 Α'^ι^·~ίΠ·>ιΛ^ΐν^;ν.·'Λ'ΐΛ''ΐ^'ί^ν-ίν.ί',^ι^'ι^’-.λ^ιΐΓ^ν ____ j

cujo rolo em bruto é formado a partir de uma banda de velo agulhado de 100% de fibras de "rayon", caracterizado por o tampão apresentar, com um peso de 2,4 g, sem banda de retenção, uma ca pacidade específica de absorção de 4,8 ml/g, com uma velocidade de absorção de 1,9 ml/s. - 3â - Tampão de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por a capacidade de absorção do tampão para uma contrapressão estática de 20 mbar ter um valor de 11,3 ml. - 4a - Tampão de acordo com as reivindicações 1 a 3, caracterizado por a capacidade de absorção do tampão, pa ra uma contrapressão pulsatória de 20 a 110 mbar ter um valor de 8,0 ml e a capacidade específica de absorção ter um valor de 3,4 ml/g. - 55 - Tampão de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 4, caracterizado por o diâmetro do tampão, na sua forma final, ter um valor entre 13 e 15 mm, apresentando o núcleo central de fibras um diâmetro de 4 a 8 mm. - 6â - Processo para a fabricação do tampão de 14

acordo com as reivindicações 1 a 5, no qual se forma um rolo em bruto substancialmente cilíndrico por enrolamento de uma secção longitudinal de um velo de fibras em forma de banda, cuja super fície periférica é comprimida num número par de pelo menos seis secções vizinhas, na direcção periférica do rolo em bruto, radialmente em relação ao eixo longitudinal médio do rolo em bruto, caracterizado por exclusivamente secções da superfície peri. fêrica do rolo em bruto estreitas, em forma de tiras, dispostas a distâncias angulares iguais umas das outras, serem comprimidas para formar uma peça pré-moldada que, vista em secção tranjs versai, ê constituída por um núcleo central de fibras mais ou menos circular com uma maior compactação e muito resistente ã formação de dobras, e nervuras longitudinais que se estende radialmente para fora a partir do núcleo de fibras com uma estrutura de fibras mais pacia e com uma estrutura capilar mais gro^ seira, separadas umas das outras por ranhuras longitudinais abertas para fora, e por depois exclusivamente as nervuras longitudinais macias da peça pré-moldada serem expostas a uma press são fraca e uniforme, radialmente em relação ao eixo longitudinal médio da peça pré-moldada, até que as extremidades exteriores das nervuras longitudinais formem uma superfície exterior macia, substancialmente lisa e cilíndrica, de menor diâmetro, mantendo-se a estrutura capilar mais grosseira correspondentemente à forma final do tampão. - 7§ - Processo de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por o rolo em bruto ser centrado antes da compressão. - 8a - Processo de acordo com a reivindicação 15

6, caracterizado por a peça pré-moldada ser deslocada para a mo delação. - 9ã - Dispositivo para a fabricação do tampão de acordo com uma das reivindicações 1 a 8, bem como para a rea lização do processo de acordo com as reivindicações 6 a 8, cons tituído por dois grupos de no total pelo menos seis ferramentas de compressão dispostas num plano perpendicular ao eixo da pren sa, formando o primeiro grupo de ferramentas de compressão segmentos de compressão, cujos flancos laterais formam, na posição de fecho dos segmentos de compressão, superfícies de guia para cada uma das ferramentas de compressão do segundo grupo, que são formadas como placas deslizantes, formando as superfícies de topo das ferramentas de compressão dos dois grupos, no estado de fecho, uma superfície de compressão substancialmente cilíndrica, caracterizado por os segmentos de pressão (22) e as placas deslizantes (24) formarem uma prensa de pré-moldação para comprimir uma peça pré-moldada (15), ficando salientes das faces de topo (25,26), dos segmentos de pressão (22) e das placas deslizantes (24), gumes de pressão (27), e por ã prensa de pré-moldação se seguir uma ferramenta de moldação (29) fixa, cõ nica, que está disposta coaxialmente em relação ao eixo da pren sa e cuja abertura de entrada (30) está dimensionada correspondentemente ao diâmetro da abertura da prensa de pré-moldação, no estado de fecho das suas ferramentas de pressão (22,24), e cuja abertura de saída (32) correspondente à secção transversal final do tampão pronto (10). - 10â - Dispositivo de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por os gumes de pressão (27) ficarem sali- 16

entes das superfícies de topo (25,26) dos segmentos de pressão (22) e das placas deslizantes (24) a distâncias angulares (OC) iguais, de comprimentos iguais. - 113 - Dispositivo de acordo com as reivindica ções 9 ou 10, caracterizado por todos os gumes de pressão (27) terem superfícies de pressão (28) iguais. - 123 - Dispositivo de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por a superfície de pressão (28) dos gumes de pressão (27) paralela ao eixo da prensa (21) ser abaulada para fora. - 133 - Dispositivo de acordo com as reivindica ções 9 ou 10, caracterizado por os gumes de pressão (27) apresentarem superfícies de pressão (28) de formas diferentes. - 143 - Dispositivo de acordo com uma qualquer das reivindicações 9 a 13, caracterizado por o comprimento ou a largura, respsctivaments, dos guines de pressão (27) radiais em relação ao eixo da prensa (21) terem respectivamente valores de 10 mm e 2 mm. 17

- 158 - Dispositivo de acordo com uma qualquer das reivindicações 9 a 14, caracterizado por no estado de fecho da prensa, as superfícies de pressão (28) dos gumes de pressão (26) ficarem a uma distância de 2 a 4 mm do eixo da prensa (21). - 168 - Dispositivo de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por a ferramenta cónica (29) apresentar uma abertura de entrada (30) com um diâmetro de 20 mm e uma abertura de saída (32) de 13 mm. - 178 - Dispositivo de acordo com uma qualquer das reivindicações 9 a 16, caracterizado por todas as ferramentas de pressão (22,24) serem susceptíveis de primeiramente ser fechadas até mais ou menos o diâmetro do rolo em bruto (11), concentricamente relativamente ao eixo (21) da prensa e, em seguida, os segmentos de pressão (22) do primeiro grupo serem sujs ceptíveis de ser deslocados simultaneamente concentricamente na posição de fecho e, depois disso, as placas deslizantes (24) do segundo grupo serem susceptíveis de ser deslocadas até à dimensão final da peça pré-moldada (15). - 188 - Dispositivo de acordo com uma qualquer das reivindicações 9 a 16, caracterizado por os segmentos de 18 pressão (22) e as placas deslizantes (24) poderem deslocar-se concentricamente em relação ao eixo da prensa (21) simultaneamente na posição de fecho, que corresponde ã medida final da pe ça pré-moldada. - 19a - Dispositivo de acordo com uma qualquer das reivindicações 9 a 18, caracterizado por, no lado da entrada da prensa de pré-moldação, estar colocado um percutor (33) que é susceptível de ser deslocado axialmente num movimento de vai e vem para a ejecção da peça pré-moldada (15) para fora da prensa de pré-moldação e para fazer passar a peça pré-moldada através da ferramenta de moldação cónica (29). A requerente reivindica a prioridade do pedido alemão apresentado em 12 de Outubro de 1989, sob o NQ. P 39 34 153.4. Lisboa, 11 de Outubro de 1990. 0 AGENTE OFICIAL DA PEOPEIEOADE INDUSTBIAL

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