PT94731B - Processo de producao de pirimidina-nucleosidos antivirais, dos seus intermediarios e de composicoes farmaceuticas - Google Patents
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Description
PATENTE DE INVENÇÃO
Nq 94 751
NOME: UNIVERSITY OF BIRMINGHAM
EPÍGRAFE: Processo de produção de pirimidina-nucleósidos antivirais, dos seus intermediários e de composições far macêuticas
INVENTORES: Richard Walter e Paul Coe
Reivindicação do direito 4q da Convenção de P3ris de prioridade (ao abrigo do artigo de 20 de Março de 1B83):
Reino Unido em 17 de Julho de 1989 e 4 de Outubro de 19θ9 sob os ncs. 8916325.2 e 8922393.7 respectivamente.
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Per : N.60759 - TAC/ ,/AHB/kst
PATENTE NQ. 94 731
Processo de produção de pirimidina-nucleósidos antivirais, dos seus intermediários e de composições farmacêuticas para que
UNIVERSITY OF BIRMINGHAM, pretende obter privilégio de invenção em Portugal.
R E S U HD presente invento refere-se ao processo de produção de um pirimidina-4'-tionucleósido, de fórmula (I)
onde Y é hidroxilo ou amino e X é cloro, bromo, iodo, trifluorometiio, alquilo C2-6, alcenilo C2-6’ halo-alcenilo C2-6 ou alcinilo C2-6 e dos seus derivados fisiologicamente funcionais, processo esse que compreende a conversão de um composto de f órmu1 a
SEGUE FORMULA
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Ref: Ν.6075Θ - TAC/ /AHB/kst
onoe X- e precursor do grupo X, num composto de fórmula 1, ou a condensação de um composto 4-tio-açúcar com uma pirimidina, substituída na posição 5, de fórmula ¥
M invento refere-se também ao processo de preparação dos compostos intermediários do processo referido.
Os compostos de fórmula (I) produzidos pelo processo, tém utilidade como agentes anti-virais, sendo formulados como composições farmacêuticas.
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Ref: Ν. 60759 - TACZ ZAHB/kst
-3MEHQRIA DESCRITIVA presente invento diz respeito a pirimidina-nucleósidos e á sua utilização em terapia médica, particularmente para o tratamento ou profilaxia de infecçôes virais.
Dentre os virus de ADN, os do grupo herpes são as fontes das ooenças virais humanas mais comuns. 0 grupo, inclui o virus herpes simplex (HSV), o virus varicela-zóster (VZV), o citomegaiovirus (CMV); o virus de Epstein-Barr (EBV) e virus do herpes humano 6 (HHV6). 0 HSV 1 e o HSV 2 são alguns dos agentes infecciosos mais comuns, do homem. A maior parte destes virus, está apta a persistir nas células nervosas do hospedeiro; uma vez infectados, os indivíduos correm o risco de recorrência das manifestações clinicas da infecção, o que pode ser física e psicologicamente desgastante.
A infecção por HSV é, frequentemente, caracterizada por lesões extensas e debilitantes da pele, na boca e/ou nos orgãos genitais. As infecçôes primárias, podem ser subclinicas, embora tendam a ser mais graves do que as infecçôes em indivíduos já anteriormente expostos ao vírus. A infecção nos olhos, causada pelo HSV, pode dar origem a ceratite ou cataratas, pondo, por isso, em perigo, a visão do hospedeiro. As infecçôes no recém-nascido e em pacientes imuno-camprcmetiâos, ou a penetração da infecção no sistema nervoso central, podem revelar-se fatais.
A transmissão do virus, dá-se por contacto fisico directo, entre um hospedeiro e um receptor; a propagação de infecçôes pelo HSV, é, portanto, considerada um problema social muito importante, sobretudo porque nao está ainda disponível uma vacina eficaz.
virus varicela-zóster (VZV) provoca varicela e herpes-zóster. primaria, produzida num hospedeiro pequenas é, em regra, uma doença erupção vesicular da pele e febre, recorrente da doença, que ocorre , é um virus herpes que
A varicela, é a doença sem imunidade e, en, crianças ligeira, caracterizada por 0 herpes-zóster, é a forma em adultos que temham sido
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Ref: N. 60759 - TAC/ /AHB/kst
previamente infectados com o virus varicela-zóster. As manifestações clinicas do herpes-zóster, caracterizam-se por nevralgia e uma erupção vesicular da pele, com distribuição unilateral e dermatomal. A extensão da inflamação, pode conduzir a paralisia ou convulsões. Pode ocorrer um estado de coma se as meninges forem afectadas. Em pacientes imunodeficientes, o VZV pode disseminar-se, causando doenças graves ou mesmo fatais.0 VZV é um problema grave, em pacientes que estejam a receber drogas imunossupressoras, para serem submetidos a transplantações ou para o tratamento de neoplasia maligna, e é uma complicação grave em pacientes con SIDA, devido ao seu sistema imunológico enfraquecido.
De comum com outros virus herpes, a infecção com o CMV dá origem a uma associação vitalícia do virus e do hospedeiro e, depois da infecção primária, pode ficar latente durante alguns anos. A infecção congénita, que se segue a infecção da mãe durante a gravidez, pode provocar efeitos clínicos, como a morte ou doenças graves (microcefalia, hepatosplenomegalia, icterícia, atraso mental), retinite, conduzindo à cegueira ou, em formas menos graves,a atrasos no crescimento e susceptibilidade a infecçôes no tórax e nos ouvidos. A infecção pelo CMV, em pacientes imunocomprometidos, por exemplo, como resultado de doença maligna, tratamento com drogas imunossupressoras depois de uma transplantação, ou infecção com o virus da Imunodeficiência Humana, pode dar origem a retinite, pneumonite, desordens gastrintestinais e doenças neurológicas. A infecção pelo CMV, em pacientes com SIDA, é uma causa de morbilidade predominante, uma vez que, em 50-802 da população adulta, está presente numa forma latente, podendo ser reactivado em pacientes imunocomprometidos.
virus de Epsteín-Barr (EBV) causa mononucleose infecciosa e é também apontado como o agente causal do cancro nasofaringico, ao iinfoma imunoblásticc, do Iinfoma de Burkitt e da leucoplasia hairy.
HBV, é um virus patogénico da maior importância, em todo o mundo. 0 virus está associado, etiologioamente. com o carcinoma
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Ref: N.60759 - TAC/ /AHB/kst
hepato-celular primário e pensa-se que cause 80% dos cancros no fígado, a nivel mundial. Nos Estados Unidos, mais de dez mil pessoas sao hospitalizadas todos os anos, devido a doença relacionada com o HBV e, em média, morrem 250 devido a doença fulminante. Existem, nos Estados Unidos, cerca de 500 000-1 000 000 de portadores infecciosos. A hepatite crónica activa desenvolve-se, em geral, em mais de 25% dos portadores, progredindo, frequentemente, para cirrose. Os efeitos clinicos da infecção com o HBV, variam desde dor de cabeça, febre, mal-estar, náuseas, vómitos, anorexia e dores abdominais. A replicação do virus é, normalmente, controlada pela resposta imunitária, com um periodo de recuperação que se prolonga por semanas ou meses, no ser humano, mas a infecção pode ser mais grave, originando uma doença crónica persistente do figado, tal como foi referido acima.
Descobriu-se, recentemente, que certos pirimidina-4'-tionucleósidos têm uma actividade potente , contra os vírus de herpes.
presente invento diz, portanto, respeito, a pirimidina-4'-tio-nuc leósidos, com a fórmula geral seguinte
onae Y é hidroxilo ou amino e X é halogéneo, trifluorometilo, metilo, alquilo C2_g, alcenilo C2-6’ haloalcenilo C2_g, incluindo 0 2-bromovinilo ou alcinilo C2_g e os seus derivados
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Ref: N. 60759 - TAC/ /AHB/kst
-6fisiologicamante funcionais.
Sera apreciado que, em virtude da definição do grupo Y, os compostos de fórmula (I), são derivados quer do uracilo quer da citosina.
Será também apreciado que os compostos de fórmula (1), possam existir em várias formas tautoméricas.
(Js compostos de Fórmula I, podem existir como anómeros ot-cu (s- ; os anómeros β, são os preferidos.
Na definição da fórmula (I), as referências a grupos alquilo incluem grupos que, quando contêm pelo menos três átomos de carbono, podem ser ramificados ou cíclicos, mas que, de preferência, serão lineares (os grupos alquilo particulares incluem o etilo); as referências a grupos alcenilo, incluem grupos que podem apresentar-se na forma E- ou Z- ou numa mistura de ambas e que, quando contêm pelo menos três átomos de carbono, podem ser ramificados, embora sejam, de preferência, lineares ;e as referências a grupos alcinilo, incluem grupos que, quando contêm pelo menos quatro átomos de carbono, podem ser ramificados, mas que são prefereneialmente lineares ; grupos alcenilo particulares, incluem o vinilo e o E-(1-propenilo), e os grupos alcinilo específicos incluem o etinilo e o 1-propinilo. As referências a grupos substituídos por halogéneo, incluem grupos substituídos por cloro, bromo, iodo e flúor, e grupos substituídos por dois ou mais halogéneos, que podem, ou nao, ser os mesmos, por exemplo, grupos substituídos por per-halo ( grupos halo-alcenilo particulares incluem o E-(2-bromovinilo).
Os compostos preferidos de fórmula I, incluem aqueles em que o grupo X é alquilo ou halo-alcenilo C2_4, ou alcenilo ou alcini 1° C3_4· halo-alcenilo preferidos, são grupos haloalcenilo de cadeia linear, contendo um único grupo halogéneo no carbono terminal. Também preferidos, são os grupos halo-alcenilo contendo uma ligação dupla na posição 1. Dentre esses compostos, sao preferidos os oue possuem um grupo halo-vinilo que está na configuração E, na posição 2.
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Ref: Ν.60759 - TAC/ncionais. /AHB/kst
Os compostos específicos do invento são compostos de fórmula (I) e seus derivados fisiologicamente aceitáveis, em que a base pirimidina é seleccionada de entre:
1. 5-Iodo-uracilo
2. 5-Iodocitosina
3. 5-Etiniluracilo
4. 5-(1-Propinil )-uracilo
5. 5-Viniluracilo
6. E-5-(2-Bromovinil)-uracilo
7. E-5-(1-Propenil)-uracilo
8. 5-Etiluracilo
9. 5-Trifluorometiluracilo
10. E-5-(2-Bromovinil)-citosina
11. 5-Propiluracilo em que a porção 4-tio-açucar, é a porção 2-desóxi-4-tio-D-ribofuranose.
Compostos de fórmula (I), contendo a configuração beta, que tem um especial interesse, como agentes antivirais, são, por exemplo:
E-5-(2-bromovinil)-2'-desóxi-4'-tio-uridina
2'-desóxi-5-iodo-4'-tio-uridina
2-desóxi-5-eti1-4'-tio-uridina
5-bromo-2'-desóxi-4 '-tio-uridina
-desóxi-5-propinil-4'-tio-uridina
5-cloro-2'-desóxi-4'-tío-uridina
-desóxi-5-trifluorometi1-4'-tio-uridina
2-desóxi-5-etinil-4'-tio-uridina
2'-desóxi-5-E-(2-bromovinil)-4'-tiocitidina
2-desóxi-5-propil-4'-tio-uridina
E-2'-desóxi-5-(1-propenil)-4'-tio-uridina
Os compostos preferidos, de fórmula (I), são o E-5-(2-bromovinil )-2'-desóxi-4'-tio-0-uridina e o 2'-desóxi-5-etil-4'-tio-β-uridina. Estes compostos são de uso especifico contra os HSV 1 e 2, e contra infecções provocados pelo VZV.
Tamoém preferidos, são os compostos da 2'-desóxi-5-halo-4 -tio-uriaina, que tem um uso especifico contra infecções provocadas pelo CMV.
Os derivados mencionados acima, incluem os sais farmaceuticamente aceitáveis, ésteres e sais de ésteres, ou qualquer outro composto que, administrado a um ser humano, seja capaz de proporcionar (.directa ou indirectamente ) o metabolito an tiviralmente activo ou um seu residuo.
Os mono- e di-ésteres preferidos de acordo com o invento, incluem ésteres de ácidos carboxilicos, nos quais a porção nâo carDonilica do grupo éster, é seleccionada de entre alquilo de caaeis linear ou ramificada (por exemplo, t-butilo); grupos alquilo cíclicos (por exemplo, ciclo-hexilo); grupos aicoxialquilo (.por exemplo, metóximetilo), carboxialquilo (por exemplo, carboxietilo), arilalquilo (por exemplo, benzilo), ariloxialquilo (por exemplo, fenoximetilo), arilo (por exemplo, fenilo, opcionalmente substituído por halogêneo, alquilo ou alcoxi ésteres sulfonato, tais como alquil- ou arilalquilsulfonilo (por exemplo, metanossulfonilo); ésteres mono-, di- ou tri-fosfato, bloqueados ou nâo, ésteres de aminoácidos e ésteres do tipo nitrato. Relativamente aos ésteres descritos acima, e aesae que nâo seja especificado doutro modo, qualquer porção alquilo, neles presente, conterá, com vantagem, 1 a 18 átomos de caroono, particularmente 1 a 4 átomos de carbono, no caso de grupo? alquilo de cadeia linear, ou 3 a 7 átomos de carbono, no caso oe grupos alquilo ramificados ou cíclicos. Qualquer porção arilo presente em tais ésteres compreenderá, com vantagem, um grupo fenilo. Qualquer referência a qualquer um dos compostos citsaos acima incluirá ums referência a um seu sal fisiologicamente aceitável.
Sais de acordo com o invento, que podem ser convenientemente usaacs em terapia, incluem sais fisiologicamente aceitáveis de uma Dase, por exemplo, derivados de uma base apropriada, tais como sais de metais alcalinos (por exemplo, sódio) e de metais alcalino-terrosos (por exemplo, magnésio), e sais de amonio e NR4 .71 244
Ref: Ν.60759 - TAC/ /AHB/kst
<onde R é um alquilo Quando Y representar um grupo amino, os sais incluirão sais fisiologicamente aceitáveis resultantes da adição de um ácido, incluindo os sais hidrocloretos e os acetatos
Tais nucleõsidos e seus derivados, serão referidos a seguir como compostos de acordo com o invento. A expressão 'ingrediente activo, como usada a seguir, referir-se-á a um composto de acordo com o invento, a não ser que o contexto exija outra interpretação.
presente invento, inclui ainda:
a) compostos de acordo com o invento, para uso no tratamento ou na profilaxia de infecções virais, em particular, infecções por virus herpes, como as que foram menciona das acima e, particularmente, infecções pelos HSV, VZV ou CMV.
b) um método para o tratamento ou a profilaxia de uma infecção pelo virus herpes, como as que foram mencionadas acima, num mamifero, incluindo o homem, em particular, infecções pelos HSV, VZV ou CMV, o que compreende o tratamento de um sujeito, com uma quantidad não-tõxica, eficaz, de um composto de acordo com o invento.
c) a utilização de um composto de acordo com o invento, na manufactura de um medicamento, para uso no tratamento ou na profilaxia de uma infecção pelo virus herpes, como as que foram mencionadas acima, em particular as infecções pelos HSV, VZV ou CMV.
Os exemplos das condições clínicas que podem ser tratadas de acordo com o invento, incluem as infecções provocadas pelos HSV 1 e 2, VZV, CMV ou HBV, descritas acima.
Verificamos que os compostos de acordo com o invento, apresentam biodisponibilidade elevada, por via oral, e reduzida toxicidade. Isto dá origem a compostos com um índice terapêutico favorsvel.
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Ref: N. 60759 - TAC/ /AHB/kst.
Verificou-se que o composto de fórmula (I), em que X é metilo e Y é hidroxi, tem uma boa actividade contra os HSV1 e 2, embora seja tóxico.
Os compostos de acordo com o invento, podem ser administrados a mamíferos, incluindo o homem, por qualquer via, adequada ao estado a tratar, as vias adequadas incluindo as vias oral, rectal, nasal, tópica (incluindo bucal e sublingual), vaginal e parenteral (incluindo as vias subcutânea, intramuscular, intravenosa, intradérmica, intratecal e epidural). Será apreciado que a via preferida possa variar com, por exemplo, o estado do receptor.
Para cada uma das finalidades e indicações referidas acima, a quantidade requerida, dos ingredientes activos, dependerá de um conjunto de factores, incluindo a gravidade do estado a tratar e as características do receptor, sendo, em última instância, fixada segundo o critério do médico assistente. Contudo em geral para cada uma dessas finalidades e indicações, a dose eficaz adequada estará na gama de 0,1 a 250 mg, por quilograma de peso corporal do receptor, por dia, de preferência na gama de 1 a 100 mg, por quilograma de peso corporal, por dia, e, muito preferivelmente, na gama de 5 a 30 mg, por quilograma de peso corporal, por dia; uma dose óptima, é cerca de 15 mg, por quilograma de peso corporal, por dia (a não ser que se indique doutra forma, todos os pesos de ingredientes activos sao expressos em termos do composto-mãe; para os seus sais e ésteres, os valores serão acrescidos proporcionalmente). A dose pretendida pode, se desejado, ser apresentada na forma de duas, três, quatro ou mais sub-doses, administradas em intervalos apropriados ao longo do dia. Essas sub-doses, podem ser administradas em formas de dosagem unitária , contendo, por exemplo, de 10 a 1000 mg (de preferencia, de 20 a 500 mg e, muito preferivelmente, de 100 a 400 mg;, do ingrediente activo, por cada forma de dosagem unitária.
Embora estes compostos possam ser administrados sózinhos, é preferível apresentá-los como formulações farmacêuticas. As
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Ref: N.60759 - TAC/ /AHB/kst
formulações do presente invento compreendem pelo menos um ingrediente activo, tal como foi definido acima, juntamente com um ou m&is dos seus veículos aceitáveis e, opeionalmente, outros ingredientes terapêuticos. 0(s) veiculo(s) têm de ser aceitáveis, no sentido de serem compatíveis com os outros ingredientes da formulação e de não serem nocivos aos receptores.
As formulações, incluem formulações adequadas para administração oral, rectal, nasal, tópica (incluindo bucal e sub-lingual), vaginal ou parenteral (incluindo subcutânea, intramuscular, intravenosa, intradérmica, intratecal e epidural). As formulações, podem ser apresentadas em formas de dosagens unitárias, conforme for conveniente, e podem ser preparadas através de qualquer dos métodos bem conhecidos na arte farmacêutica. Esses métodos, incluem o passo de associação do ingrediente activo com o veiculo, sendo este constituído por um ou mais ingredientes acessórios. Em geral, as formulações sâo preparadas associando, intima e uniformemente, o ingrediente activo, com veículos líquidos ou veículos sólidos, finamente divididos, ou can ambos, e, a seguir, se necessário, moldando o produto.
As formulações do presente invento, adequadas para administração oral, podem ser apresentadas na forma de unidades discretas, como cápsulas, comprimidos ou pastilhas, contendo, cada uma, uma quantidade pré-determinada do ingrediente activo; ns forma de pó ou grânulos; na forma de uma solução ou de uma suspensão, num liquido aquoso ou não-aquoso; ou ns forma de uma emulsão líquida de óleo em água, ou de uma emulsão liquida de água em óleo. 0 ingrediente activo, também, pode ser apresentado na forma de um bolus, de electuário ou de pasta.
Um comprimido, pode ser produzido através de compressão ou moldagem, opeionalmente com um ou mais ingredientes acessórios. Os comprimidos cotidos por compressão, podem ser preparados, comprimindo numa máquina apropriada, o ingrediente activo que se apresente numa forma fluida sólida, como pó ou grânulos, e opeionalmente misturado com um ligante (por exemplo, povidona,
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gelatina, hidroxipropilmetilcelulose). um lubrificante, um diluente inerte, um conservante, um desintegrante (por exemplo, glicolaro de amido e sódio, povidona reticulada, sal de sódio da carboximetilcelulose reticulada), ou agentes tensioactivos ou dispersantes. Os comprimidos moldados, podem ser feitos muma maquina apropriada, moldando uma mistura do composto pulverizado e humedecido, com um diluente liquido inerte. Os comprimidos, podem ser, opcionalmente, revestidos ou entalhados, e podem ser formulados de forma a que assegurem uma libertação lenta ou controlada do seu ingrediente activo, usando, por exemplo, hidroxipropilmetilcelulose, em diversas proporções, para se obter o perfil de libertação desejado.
Para as infecções dos olhos ou de outros tecidos externos, por exemplo, a boca e a pele, as formulações são aplicadas, de preferência, na forma de um unguento ou um creme tópicos contendo o ingrediente activo em quantidades de, por exemplo, 0,075 a 20% P/P» ae preferência, 0,2 a 15% p/p, e, mais preferivelmente de 0,5 a 10% p/p. Quando formulados num unguento, os ingredientes activos podem ser usados em conjunto com uma base de unguento, parafinica ou miscivel com água. Em alternativa, os ingredientes activos podem ser formulados num creme?7rnuma base de creme de óleo -ern-água.
Se for desejado, a fase aquosa, da base de creme pode incluir, por exemplo, pelo menos 30% p/p de um poliol, isto é, um álcool contendo dois ou mais grupos hidroxilo, como o propilenoglicol, o butano-1,3-diol, o manitol, o sorbitol, o glicerol e o polietileno-glicol, e suas misturas. É desejável, que as formulações tópicas incluam um composto que aumente a absorção ou penetração do ingrediente activo através da pele ou de outras áreas afectadas. 0 dimetilsulfóxido e seus análogos relacionados, estão incluídos nos exemplos desses incrementadores da penetração c é r m ι c a .
A fase oleosa das emulsões deste invento, pode ser constituida a partir de ingredientes conhecidos e através de um processe conhecido. Embora esta fase possa compreender apenas um
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emulsionante (também conhecido como emulgente), é desejável que compreenda uma mistura de, pelo menos, um emulsionante com uma gordura ou um óleo, ou ambos. De preferência, é incluído um emulsionante hidrofílico lipofilico o qual actua juntamente com um como estabilizador.
preferível incluir um óleo, uma gordura emulsionante É, também, Em conjunto estabilizador(es) o(s) emulsionante(s), com ou sem adicionadoçs), constituem a, assim designada, cera emulsionante, e o conjunto da cera com o óleo e/ou a gordura constitui a, assim designada, base emulsionante do unguento, que constitui a fase oleosa dispersa das formulações de cremes.
Os emulsionantes e os estabilizadores de emulsões, adequados para utilização na formulação do presente invento, incluem o Tween 60, Span 80, álcool cetoestearilico, álcool miristilico, mono-estearato de glicerilo e laurilsulfato de sódio.
A escolha de óleos ou gorduras adequados para a formulação, baseia-se na possibilidade de serem conseguidas as propriedades cosméticas desejadas, uma vez que é muito reduzida a solubilidade do composto activo na maioria dos óleos potencialmente utilizáveis na formulação de emulsões farmacêuticas. Assim, o creme deverá ser, preferencialmente, um produto não gorduroso, que não deverá manchar e que deverá ser lavável, com uma consistência adequada para evitar o^errame de tubos ou de outros recipientes. Podem ser usados ésteres alquílicos mono- ou dibésicos de cadeia linear ou ramificada, oomo di-iso-adipato, estearato iso-eetilico, di-éster do propileno-glicol com os ácidos gordos do coco, miristato isopropílico, oleato decilico, palmitato isopropílico, estearato butilico, palmitatos de 2-etil-hexilo ou uma mistura de ésteres de cadeia ramificada, conhecida como Crodamol CAP; os três últimos são os ésteres preferidos. Estes, podem ser utilizados sozinhos ou combinados. o que depende das propriedades requencas. Em alternativa, podem ser usados lipidos de ponto ce fusão elevado, como parafina branca mole e/ou parafina liquida ou outro óleo mineral.
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As formulações adequadas, para administração tópica nos olhos, também incluem gotas para os olhos, em que o ingrediente activo está dissolvido ou suspenso num veiculo adequado, sobretudo um solvente aquoso do ingrediente activo. 0 ingrediente activo está presente, nessas formulações, numa concentração preferencial de 0,5 a 20%, vantajosamente 0,5 a 10%, particularmente cerca de 1,5% p/p.
As formulações adequadas, para administração tópica na boca, incluem: trociscos , que compreendem o ingrediente activo e uma base aromatizada, usualmente sacarose e acácia ou tragacanto; pastilhas, que compreendem o ingrediente activo numa base inerte, como gelatina e glicerina, ou sacarose e acácia; e líquidos, para a higiene da boca, que compreendem o ingrediente activo num veiculo liquido apropriado.
As formulações para administração rectal podem ser apresentadas na forma de supositórios, contendo uma base adequada, de manteiga de cacau ou de um salicilato por exemplo.
As formulações adequadas para administração nasal, em que o veículo é um sólido, incluem um pó grosseiro, com um diâmetro de
p.e.
partícula/na gama 20 a 500 micron, que é administrado da mesma forma como se aspira o rapé, isto é através de uma inalação pela rápida/passagem nasal desde um recipiente que contém o pó e que se segura perto do nariz. Formulações adequadas para administração, por exemplo um pulverizador nasal ou gotas nasais, em que o veículo é um liquido, incluem soluções aquosas ou oleosas do ingrediente activo.
As formulações adequadas, para administração vaginal, podem ser apresentadas na forma de pessários, tampões, cremes, geles, pastas, espumas ou formulações de pulverização, contendo os veículos conhecidos na arte como adequados, juntamente oom o ingrediente activo.
As formulações adequadas, para administração parenteral, incluem soluções aquosas ou não aquosas estéreis, para serem injectadas, que podem conter anti-oxidante tampões
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bacteriostatos e solutos gue tornam s formulaç-ão isotónica, em relação ao sangue do receptor previsto; e suspensões aquosas e nao-aguosas estéreis, gue podem incluir agentes de suspensão e agentes de espessamento, e lipossomas ou outros sistemas de micro-particulas, os quais são concebidos para dirigirem a acção do composto sobre componentes do sangue ou um ou mais orgâos. As formuiaçoes, podem apresentar-se em embalagens contendo doses unitárias ou contendo doses múltiplas, por exemplo, ampolas e frascos selados, e podem ser conservadas numa forma criodessecada çliofilizadas), necessitando apenas a adição do veiculo líquido estéril, por exemplo água, no caso das injecções, imediatamente antes da utilização. As soluções e suspensões para injecção, podem ser preparadas extemporaneamente a partir de pós, grânulos e comprimidos estéreis, dos tipos descritos previamente.
As formas de dosagem unitária preferidas, são as gue contêm uma unidade ou uma dose diária, uma sub-dose diária, como foi referido acima, ou uma sua fracção apropriada, de um ingrediente activo.
Deve ser entendido que além dos ingredientes especificamente mencionados acima, as formulações deste invento podem incluir outros agentes habituais nesta arte, tendo em atenção o tipo de formulação em questão, por exemplo, os aromatizantes podem estar incluidos nos agentes apropriados para administração oral.
Os compostos de fórmula (I), podem ser produzidos através de vários métodos, conhecidos na arte da química orgânica em geral e na da sintese dos nucleósidos em particular. As substancias ae partias, ou sâo conhecidas e rapidamente obteníveis de fornecedores comerciais, ou podem, elas próprias, ser produzidas através de técnicas conhecidas e habituais.
presente invento proporciona, ainda, um processo para s procufaa de um composto de fórmula (J). ts) como já fc: aqui definida, processo esse que compreende:
A; a reacção de um composto de fórmula (II)
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(Π)
onde Z é um precursor do grupo X, definido tal como o foi em relação ã fórmula (I); Y é definido tal como o foi em relação ã fórmula (I;; e Z3 e Z3, são iguais ou diferentes e, cada um é hidrogénio ou um grupo protector de hidroxilo, com um reagente ou reagentes que sirvam para a conversão do grupo X1 no grupo X desejado;
B) a reacção de um composto de fórmula (III)
Cin) em que X e Y são definidos tal como o foram em relação à fórmula (I > ou uma sua forma protegida, com um composto 4-tio-aç-ucsr. que serve para introduzir a porção 4-tio-açucar, ou uma sua forma protegida, na posição 1 do composto ce formula (III); e, quanoo necessário ou desejado, efectuando a seguir qualquer um ou mais dos passos ulteriores seguintes, segundo qualquer ordem, aesejaaa ou necessária:
~1 244
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a> remoção de cada um dos grupos protectores,
b) conversão de um composto de fórmula (I), ou de uma sua forma protegida, num outro composto de fórmula (I), ou numa sua forma protegida,
c) conversão do composto de fórmula (I), ou de uma sua forma protegida, num derivado fisiologicamente aceitável do composto de fórmula (I) ou numa sua forma protegida,
d) conversão de um derivado fisiologicamente aceitável do composto de fórmula (I), ou de uma sua forma protegida, no composto de fórmula (I) ou numa sua forma protegida,
e) conversão de um derivado fisiologicamente aceitável do composto de fórmula (I) ou de uma sua forma protegida, num outro derivado fisiologicamente aceitável do composto de fórmula (I) ou numa sua forma protegida, e
f) quando necessário, a separação dos anómeros & e do composto de fórmula (I), ou de um seu derivado protegido ou de um derivado fisiologicamente aceitável de um composto de fórmula (I) ou de um seu derivado.
A expressão composto 4-tio-açucar, é aqui usada, para denotar um composto que contenha o anel 2-desoxi-4-tio-D-ribofuranose, em que um ou mais dos seus grupos hidroxilo estão, opcionalmente, protegidos, e em que a posição 1 está, opcionalmente, substituída por um grupo que se despede, ϋ processo B pode ser executado, por exemplo, através de
a) reacção do composto de fórmula (III), ou de uma sua forma protegida, com um composto 4-tio-açucar de fórmula (IV)
L (IV)
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ortde Z0 e Z^ são definidos tal como o foram acima e L é um grupo que se despede, por exemplo halogénio, e.g. cloro, aciloxi (e.g.alcanoiloxi tal como o acetoxi), ou S-benzilo. Na
O t formula <IV), os grupos Z e Z são, de preferência, grupos protectores de hidroxilo, em particular grupos benzilo ou toluilo. A reacção, pode ser conduzida utilizando métodos comuns, incluindo a utilização de um ácido de Lewis como catalisador, tal como o cloreto ou o brometo de mercúrio, ou o cloreto estànico ou o trJjnetilsiUltr ifluorometano-sulfonato, em solventes como o acetonitrilo, o 1,2-dicloroetano, o diclorometano, o clorofórmio ou o tolueno, a uma temperatura inferior, igual ou superior à temperatura ambiente, tal como de -78eC à temperatura de refluxo; ou
b) reacção do composto de fórmula (XII), ou de uma sua forma protegida, com um composto de fórmula (V)
(V) onde Z e Z são definidos tal como o foram acima e Py representa uma base pirimidica, na presença de um agente sililante, tal como aN,O-bis-(trimetilsilil)-acetamida, e na presença de um catalisador do tipo ácido de Lewis, como o trimetilsililtrifluorometano-sulfonato, num solvente como o acetonitrilo. No composto de fórmula (V), Py é, de preferência, uma base uracilo ou timina.
1' composto 4-tio-açucar, pode ser produzido atreves de métodos convencionais, antes de ser acoplado com a base, ou derivaco por modificação de uma outra porção açúcar, que já faz parte de um nucleósido. Nos Exemplos, são descritos métodos
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-19especificos.
Serão descritos abaixo, métodos específicos para a produção de compostos de fórmula (I), conforme com os processos supra, os quais podem ser combinados, por forma a produzirem-se compostos adicionais, dentro dos limites da fórmula (I).
Pode ser feita referencia aos textos seguintes:
Synthetic Procedures in Nucleic Acid Chemistry; Editores:
W.W. Zorbach, R.S. Tipson; Vol. 1, Interscience, 1973;
Nucleic Acid Chemistry -Improved and New Synthetic
Procedures, Methods and Techniques; Editores: L.B. Townsend e R.S.Tipson; Iq. e 2a Partes, Wiley-Interscience, 1978 e 3a Parte, Wiley-Interscience, 1986;
Nucleoside Analogues-Chemistry, Biology and Medicai
Applications; Editores R.T. Walker, E. De Clercq & Γ.
Eckstein;
NATO Advanced Study Institutes Series, Plenum Press, 1979;
Basic Principies in Nucleic Acid Chemistry; Editores P.O.P Ts'O; Academic Press, 1974.
No que diz respeito à utilização de grupos protectores, conforme foi referido acima, será apreciado que a natureza particular de tais grupos, dependerá da identidade e da natureza do(.s; grupoçs; especifico(s) a proteger, sendo aqueles, por isso, seleccionados, de acordo com as técnicas convencionais. Exemplos de grupos protectores, que podem ser genericamente utilizados, incluem grupos acilo, por exemplo alcanoilo C. , (e.g. acetilo),
1—0 ou aroilo (e.g. benzoílo ou toluoilo); grupos éter, como tri-(alquil Cj,^ )-siliio (e.g. trimetilsililo), ou o T-butil-d ifeni1 si 1iIo; ou grupos arilmetiio, conc os grupos benzilo ou tr ifen iImetilo.
Os grupos mencionados acima, podem ser removidos de um modo
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eonvencional, por exemplo os grupos acilo são removidos, com vantagem, sob condições básicas (por exemplo, utilizando metóxido de sodio), os grupos éter sililico são removidos, com vantagem, sob condições aquosas ou ácidas (utilizando, por exemplo, metanol em solução aquosa, para remover os grupos trimetilsililo); e os grupos arilroetilo são removidos, com vantagem, sob condições redutoras.
A protecção de grupos hidroxilo no anel pirimidina com trialquilsililo, por exemplo o trimetilsililo, é conseguida, de um modo conveniente, através de: a) reacção com clorotrimetilsilano, juntamente com trietilamina, ou b) reacção com hexametildissilazano, opcionalmente em conjunto com clorotrimetilsilano e/ou sulfato de amónio.
As técnicas seguintes são particularmente convenientes:
X é halogéneo
As 5-halopirimidinas estão disponíveis no mercado e podem ser acopladas com o composto 4-tio-açucar, através de técnicas convencionais, por exemplo fazendo reagir uma 5-halopirimidina protegida com um composto 4-tio-açucar, protegido, contendo um grupo que se despede na posição 1. 0 grupo que se despede do composto 4-tio-açucar, pode ser um halogéneo, benziltio ou, de preferência, um grupo acetato.
A reacção do composto 4-tio-açucar protegido, com uma 5halopirimidina protegida, é conduzida sob condições convencionais, usando um ícido de Lewis como catalisador, como, por exemplo, através de tratamento com cloreto mercúrico ou dibrometo mercúrico com carbonato de cádmio ou com cloreto estànico, ou, de preferência, usando trimetilsililtrifluorometano-sulfonato em tolueno, acetonitrilo, diclorometano ou 1,2-dicloroetano, como solvente, seguido de tratamento, conforme as necessidades, com metanol em. solução aquosa <.o que também serve para remover os grupos protectores de qualquer grupo hidroxilo do anel pirimidina).
Os grupos protectores, podem ser removidos por técnicas
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convencionais, por exemplo, os grupos trimetilsililo, podem ser removidos dos grupos hidroxilo, do anel pirimidina, através de tratamento com metanol em solução aquosa, os grupos benzilo são removidos dos grupos hidroxilo do composto 4-tio-açucar, através de tratamento com tricloreto de boro em diclorometano, a -78°C; e os grupos p-toluilo são removidos dos grupos hidroxilo do açúcar através de tratamento com metóxido de sódio em metanol, a temperatura ambiente.
Em alternativa, o substituinte halogéneo, da posição 5, pode ser introduzido nos 4'-tio-pirimidina-nucleósidos, não substituídos na posição 5, formados previamente, que contenham grupos hidroxilo, protegidos ou não.
protegidos (por exemplo .de esteres como o/acetato,
Quando os grupos hidroxilo do composto 4-tio-açucar estão coro éteres como os éteres sililicos ou benzoato ou p-toluato), a reacção com
N-clorossuccinimida, em ácido acético glacial, ou com cloro e iodobenzeno e ácido acético glacial, introduzirá um substituinte cloro na posição 5; e a reacção com monocloreto de iodo em diclorometano, introduzirá um substituinte iodo na posição 5; por outro lado, a reacção do 4'-tio-açucar-pirimidina-nucleósido, não protegido, com cloro, em tetracloreto de carbono e ácido acético, também introduz o substituinte cloro na posição 5. A reacção com iodo e ácido nítrico, também introduz o substituinte iodo na posição 5. A reacção com bromo e ácido acético, introduz um substituinte bromo na posição 5 do nucleósido não protegido. A desprotecção, quando necessária, é executada por intermédio de técnicas convencionais e levada a cabo como passo final.
A substância de partida, 4 '-tionucleósido nao substituido na posição 5 de fórmula (II), pode ser produzida conforme foi descrito acima, acoplando uma pirimidina não substituída na posição 5, a um composto 4-tio-açucar. A protecção dos grupos hioroxilo da porção 4-tio-açucs.r pode ser efectuada em qualquer etapa julgada conveniente.
. _-±*ι
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TAC -
-2;
Ϊ, e cr- alcinilo Z-ó compostos 5-aiciniio poaem ser produzidos fazendo reagir um ô-iodo-nucleósido de formula ι II), em que os grupos hidroxilo ao 4-tio-açucar estão, opcionalmente protegidos (por exemplo, através aa reacção do nucieósido não protegido, com cloreto de p-toluil , em piridina, para introduzir grupos éster do p-toluil nos grupos hidroxilo ao 4-tio-açucar), com um agente alcinilante apropnaoo, por exemplo, trimetilsililacetileno ou um aicino terminal, na presença de um catalisador de paládio, como 0 dicloreto de bis(trifenilfosfina)-paládio, e de um catalisador de cobre, como o iodeto cuproso, e trietilamina e, quando necessário, removendo, depois, os grupos de proteção usando metóxido de sódio em metanol[c.f. M.J. Robins et al: Can. J. Chem., 60:554 (1982)).
Em alternativa, o grupo alcinilo substituído na posição 5 pode ser introduzido, fazendo reagir uma 5-iodo-pirimidina com trimetilsililacetileno ou um aicino terminal, na presença de dicloreto de bis( trifenilfosfina)-paládio, iodeto cuproso, trietilamina e dimetilformamida, ao que se segue, quando necessário, a remoção dos grupos de protecção e fazendo reagir a 5-alcinil-pirimidina de fórmula (III), numa forma convenientemente protegida (por exemplo, a forma protegida com o trimetilsililo), com um composto 4-tio-açucar protegido, conforme foi descrito anteriormente, ao que se segue a remoção dos grupos de protecção da pirimidina e das porções açúcar, conforme requerido.
)L.é alcenilo C2-6 ús compostos 5-alcenilo podem ser produzidos através de hidrogenação parcial da 5-alcinil-pirimidina, de fórmula (III) correspondente, ou do nucieósido de fórmula (II), utilizando, por exemplo, um catalisador de Lindlar envenenado com quinolina, e, s seguir , no caso da pirimidina. acoplando-a com um c-omposto 4-tioaçucar. tal como foi descrito acima.
Em alternativa, pode fazer-se reagir um 5-iodc-nucleosido de formula '11?. oom um agente aloenil&nte apropriado, por exemplo.
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-23um éster do ácido 2-alcenoico (por exemplo o éster metilico), na presença de acetato de paládio (II) e de trifenilfosfina, obtendo-se o derivado substituído pelo grupo 2-metoxicarbonilalcenilo na posição 5. 0 grupo éster é então, removido, através de hidrólise, usando hidróxido de sódio, obtendo-se o composto 2-carboxi-alcenilo correspondente, que é sujeito a tratamento com trietilamina, em dimetilformamida, a 100'C, dando origem ao análogo 5-vinilo [cf. S.G. Rahim et al. . Nucleic Acids Research. 10(17):5285(1982)).
Um outro método para a produção dos compostos 5-alcenilo, envolve o acoplamento do alceno terminal com um 5-iodo ou um 5-cloro mercúrio-nucleósido , de fórmula (II), (obtido, por exemplo, por reacçao do nucleósido, não substituído na posição 5, com acetato de mercúrio (II) e cloreto de sódio), na presença de um catalisador de paládio, como o acetato de paládio (II), e de um sal de cobre, como o cloreto de cobre (I), ou de preferência, um catalisador de paládio, como o tetracloreto de dilitio e paládio.
A reacção de um 5-iodo ou de um 5-cloromercúrio-nucleósido de fórmula (II) coro halogenetos de alilo, tal como cloreto ou brometo, na presença de tetracloreto de dilitio e paládio, dá origem à formação do derivado 5-(2-alcenilo) correspondente, que pode ser rearranjado, através de tratamento com cloreto de tris (trifenilfosfina)-ródio, obtendo-se o derivado 5-(1-alcenilo). Este processo, também pode ser aplicado à base pirimídica livre, sendo esta condensada, a seguir, com o composto 4-tio-açucar.
Os processos acima, sâo exemplificados por J.L. Ruth & D.E.
bergstrom, jL_Ore, Chem. 43 (14): 2870 ( 1976); J. Goodchild et al.. J. Med. Chem. 2£: (1983); D.E. Bergstrom & J.L. Ruth, J . Am.
1587 ( 1976); e D.E. Bergstrom Sr H.K. Ogawa, JL.
Am, Chem. Soo.. 100: 8106 (1978).
X é um haloalcenilo C^-g
Os substituintes 5-(haloalcenilo), podem ser introduzidos num nucleósido de fórmula (II), através de métodos convencionais. Por exemplo, para se prepararem compostos 5-(2-halovinilo),
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-24trata-se o 5-(2-carboxivinil)-nucleósido correspondente, com um agente halogenante apropriado, por exemplo, N-halossuccinimida em solução aquosa de acetato de potássio, ou com carbonato de potássio em dimetilformamida, quando o halogéneo é bromo ou iodo. Um 5-(2-clorovini1 )-nucleósido também pode ser obtido a partir do
5-(2-carboxivinil )-nucleósido correspondente, utilizando cloro gasoso, em, por exemplo dimetilformamida (DMF).
Em alternativa, o grupo 5-haloalcenilo pode ser introduzido na base pirimídica livre apropriada, para se obter um composto de fórmula (III), o qual é, a seguir, acoplado ao composto 4-tio, conforme foi descrito acima; isso pode ser conseguido, por exemplo através do tratamento de uma 5 -iodo-pirimidina protegida com 2,4 - dimétoxilo , com um éster de um ácido 2-alcenóico, na presença de acetato de paládio (II), trifenilfosfina e dioxano, seguido de remoção dos grupos protectores de metoxi, hidrólise do éster com hidróxido de sódio e reacção do derivado 5-(2-carboxivinilo) resultante, com N-halos succinimida (onde halo é bromo ou iodo) ou com cloro gasoso (onde halo é cloro), na presença de uma base, tal como hidrogenocarbona to de sódio, em dimetilformamida. 0 composto 5-(2-carboxivinilo), também pode ser produzido através do tratamento de uma 5-(hidroxi metil)-pirimidina não protegida, de fórmula (III), com um agente oxidante, tal como um persulfato ou dióxido de manganês, obtendo-se o aldeido correspondente, ao que se segue o tratamento do aldeido com ácido malónico. Os processos acima são exemplificados por A.S. Jones et a 1. Tetrahedron Letts. 4415 ( 1979) e F.J.
Barr £„t a.1, J. Chem, Soe. Perkin Trans 1. 1981, 1665.
A base 5-(2-haloalcenilo) pode, em alternativa, ser produzida por uma nova via, partindo de uma 5 - bromo-pirimidina protegida com 2,4 - dimétoxilo . Esta pode ser convertida no derivado 5-litio correspondente, tratando-a com um rea.gent.i-: organol iticc, ce preferência n-butil-lit ic, a uma temperatura baixa, como -70°C, num solvente etéreo, tal como o éter dietílico. A reacção do derivado de litio, in situ. com um éster do acido fórmico apropriado como o formato etilico, a uma
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temperatura baixa, como -70’C, dá origem ao composto 5-formilo correspondente. O tratamento do composto de formilo, com ãcido malónico, tal como foi descrito acima, dá origem ao derivado 5-< 2-carboxivinilo). Uma halogenação similar dá origem ao composto 5-(2-haloalcenilo) requerido, o qual se apresenta sob a forma protegida pelo grupo 2,4-dimetoxilo · A
desprotecção, pode ser | realizada | através | de | técnicas |
convencionais. | ||||
Os compostos 5-halovinilo, com | mais do | que | um | |
substituinte halogéneo, podem | ser produzidos a partir de | uma |
5-halo-pirimidina que se apresenta na forma protegida por 2,4-dimetoxilo > através de reacção com uma base forte, como o butil-litio, sendo o derivado de lítio resultante, depois, tratado com o haloalceno apropriado seguindo-se a remoção dos grupos protectores e o acoplamento ao composto 4-tio-açucar, tal como descrito acima [cf. P.L. Coe et al. . J_,_Med, Chem. 25: 1329 (1982)].
Em alternativa, os átomos de halogéneo podem ser introduzidos, sequencialmente, num substituinte da posição 5, da base pirimídica. Assim, por exemplo, o tratamento do 5acetiluracilo, com um agente clorante, como o oxicloreto de fósforo, providencia o grupo 5-( 1-clorovinilo), com cloração simultânea dos grupos hidroxilo da pirimidina. 0 tratamento com etóxido de potássio, a seguir com cloreto de hidrogénio e, por fim, com bromo, conduz à bromação da cadeia lateral insaturada da posição 5, da base pirimídica, com conversão simultânea dos grupos cloro, das posições 2 e 4, do anel da pirimidina, para formar o derivado uracilo correspondente. A base pirimídica, resultante, pode, então, ser acoplada ao composto 4tio-açucar, conforme foi descrito acima [cf. P.J. Barr et al. Hucleic ÁCidS.Bes· 2.: 2485 (1976) e P.J. Barr et al. . J. Chem. Soc, Perkin Trans 1. 1981: 1665].
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-26X é um alquilo £2-6
Os nucleósidos substituidos*/^-alquilo C2-6’ por exemplo,por 5-etiio, podem ser produzidos, por hidrogenação da base 5alcinil- ou 5-alcenil-pirimidina correspondente, seguida de acoplamento ao composto 4-tio-açucar. Podem ser adoptadas condições de hidrogenação convencionais, como hidrogénio sobre catalisadores de paládio/carvao.
X é trifluorometilo
O 5-trifluorometiluracilo estã disponivel no mercado e pode ser condensado, com um composto 4-tio-açucar, de acordo com o processo B descrito acima. 0 análogo 5-trifluorometilcitosina, pode ser obtido, a partir do composto de uracilo/ utilizando um procedimento análogo ao descrito por Sung, conforme é mencionado abaixo.
As reacções descritas acima são todas adequadas para a produção de uracilo-nucleósidos; a maior parte dessas reacções, também pode ser usada na obtenção de citosina-nucleósidos. Quando isso não é conveniente ou possível, os análogos do citosina podem ser produzidos, mais convenientemente, a partir dos compostos de uracilo, utilizando um procedimento análogo ao descrito por W.L. Sung, J. Chem. Soc. Chem. Commum.. 1981, 1089]: por exemplo, o uracilo-nucleósido acetilado (produzido, por exemplo, através de reacções como as que foram descritas acima, e acetilado usando anidrido acético em piridina), é tratado com dicloridrato de p-e lorof eni lf ósf oro, 1,2,4-tr iazolo e piridina, produzindo o derivado 4-fl, 2,4-triszol-l-ilo) que ê, depois, tratado, com amónia em dioxano (que também remove o(s) grupo(s) protector(es) do composto 4-tio-açucar), para dar origem ao citosina-4'-tionucleósido, não protegido, correspondente.
Os derivsdos dos compostos de fórmula (I > podem ser preparaoos de modo convencional. Por exemplo, os ésteres podem ser preparados por tratamento de um composto de fórmula (1), com um agente de esterificaçao apropriado, por exemplo, um anidrido
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-27ou um naiogeneto de acilo. Os sais podem ser preparados fazendo reagir um composto de fórmula (I) com uma base apropriada, por exemplo, um metal alcalino, uni metal alcalino-terroso ou hidróxido de amónio, ou, quando necessário, com um ácido apropriado, como o ácido oloridrico, ou um acetato, como o acetato de sódio.
Os anómeros dos compostos de fórmula (I) separaaos por meios convencionais, por exemplo, cromatografia ou cristalização fraccionada.
Como aspecto adicional do invento, podem compostos de fórmula (IV), através de fecho em podem ser através de produzir-se anel de um composto de fórmula (VI)
A-O-CH
I 5 ch2oz’ o t onde Z e Z são grupos protectores do grupo hidroxilo, tal como o benzilo, opeionalmente substituído. no anel fenilo por um ou mais átomos de halogéneo, grupos alquilo e.g. metilo, haloalquilo alcoxi Cj.^, nitro ou amino. 0 grupo A é um grupo que se despede, por exemplo, um grupo organossulfonilo, tal como um grupo alquil- ou aril-sulfonilo, opeionalmente substituído, por exemplo, metanossulfonilo, um grupo haloalquilsulfonilo (por exemplo, o trifluorometilsulfonilo) e fenilsulfonilo, opeionalmente substituído (por exemplo, toluilsulfoni1 o ou bromobenzenossulfonilo), e Ar é um grupo arilo, opeionalmente substituído, por exemplo, fenilo ou toluilo, opeionalmente substituídos. Os substituintes opcionais dos grupos arilo incluem um ou mais átomos de halogéneo, grupos alquilo ^1-4’ e-6· metilo, haloalquilo Cj.^, alcoxi C^_4> nitro ou amino.
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fecho do anel pode ser efectuado sob condições básicas apropriadas. As condições adequadas incluem as que sao descritas por J. Harness e N.A.Hughes (Chern. Comm. 1971, 611), que incluem a utilização de iodeto de sódio e de carbonato de bário.
composto de fórmula (VI) pode ser produzido a partir de um composto de fórmula (VII)
Ar-CH2-S
H-C-OZ'
S-CH2-Ar (VII)
H-O-CH
I 5 ch2ozô onde Ar, Z3 e Z3 são definidos tal como o foram acima. A conversão de um composto de fórmula (VII) num composto de fórmula (VI) é levada a cabo através de procedimentos usuais, tal como tratamento com um halogeneto de alquil- ou aril-sulfonilo, opcionalmente substituído, apropriado, por exemplo, o cloreto de metanossulfonilo, num solvente básico, como a piridina.
composto de fórmula (VII) pode ser produzido a partir de um composto de fórmula (VIII):
Ar-CH2-S
S-CH2-Ar
CH,
HC-OZ3 (VIII)
M-O-CH
I 5
CK2OZÍ' onde Ar, Z3 e Z3 são definidos tal como o foram acima, e M é um grupo protector do grupo hidroxilo, que possa ser removido sob condições que conservem no seu lugar os grupos -S-CH2~Ar e os
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grupos e z\
De preferência, o grupo M é um grupo de fórmula Ar^-C0-,onde Ar·1 é um grupo fenilo, que pode estar, opcionalmente, substituido, com qualquer dos substituintes descritos acima para o grupo Ar. A remoção do grupo M pode ser executada sob condições usuais, por exemplo, com uma base, tal como um alcóxido de um metal alcalino, por exemplo, metóxido de sódio, em metanol.
Os compostos de fórmula (VIII), podem ser obtidos por inversão e transformação num derivado, simultâneas, do grupo 4-hidroxi de um composto de fórmula (IX)
Ar-CH2-S. S-CH2-Ar
CH?
I 3 HC-OZd (IX)
HCOH
I 5
CH20Zõ o t onde Ar, Z e ZJ são definidos tal como o foram acima. A inversão e a derivação podem ser efectuadas fazendo reagir o composto de fórmula (IX), com um derivado do grupo H, tal como um ácido de fórmula Ar^-COOH, por exemplo o ácido benzóico (ou um seu derivado reactivo), em que Ar^ é definido tal como o foi acima. A reacção é conduzida, em geral, à temperatura ambiente e sob condições de pH neutro, num solvente polar adequado, por exemplo, tetra-hidrofurano. De preferência, é usada a reacção de Mitsunobu para a inversão e derivação; o dietilazo-dicarboxilato (DEAD) e a trifenilfosfina são usados como co-reagentes, em conjunto com o ácido Ar^COOH.
composto de fórmula (IX) pode ser produzido a partir de um compostc glicósido de fórmula (X)
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onde Z3 e ZS sâo definidos tal como o foram acima e R é um grupo hidrocarbilo $1-4, por exemplo, um grupo alquilo Cj_4, de preferencia metilo. 0 composto de fórmula. IX é feito reagir, sob condições ácidas e a uma temperatura elevada, com um composto de fórmula Ar-CH2~SH, onde Ar é definido tal como o foi acima. E adequada a utilização do ácido clorídrico, como ácido, podendo apresentar-se na forma anidra ou aquosa. De preferência, a temperatura dita elevada, será de 30*C a 60”C, por exemplo 40'C. Suando Ar é um grupo fenilo, o composto Ar-CH2~SH será o benzil-tiol.
Os compostos de fórmula (X) podem ser produzidos a partir de um composto de fórmula (XI)
onde R é definido tal como o foi acima. Os grupos hidroxilo do composto de fórmula (XI) são protegidos, sob condições o 5 convencionais, com o derivado reactivo dos grupos Z e Z . £ o
adequada a utilização do derivado com bromo. Assim, quando o Z e o Z sâo grupos benzilo, pode ser usado o brometo de benzilo. A reacção pode ser levada a cabo num solvente orgânico, tal como tetra-hidrofurano, na presença de uma base adequada, tal como hidreto de sódio, e de um catalisador de transferência de fase, tal como 0 iodeto d etetrabuti lamónio .
(Js compostos de fórmula (XI), podem ser produzidos através ae técnicas usuais, a partir da 2-desoxi-D-ribose, que está disponível no mercado. A 2-desoxi-D-ribose pode fazer-se reagir
com um álcool de fórmula R-OH (onde R é definido tal como o foi acima), na presença de um ácido. 0 ácido clorídrico é adequado. Guando R for um grupo metilo, o álcool R-OH será o metanol.
A conversão da 2-desoxi-D-ribose num composto de fórmula (XI), produzirá, também, uma pequena proporção do composto piranosido correspondente, substituído pelo grupo -OR na posição
1. Este pode permanecer na mistura reaccional durante as conversões de (XI) em (X), (X) em (IX) e as reacções subsequentes descritas acima, e sofrerá reacções análogas. Esses produtos laterais podem ser separados em qualquer etapa conveniente, através de métodos convencionais, por exemplo, cromatografia.
composto de fórmula (VII), também pode ser produzido, directamente, a partir do composto de fórmula (IX), utilizando uma reacção de Mitsunobu, sob condições análogas às que foram descritas por D.R. Williams et al, JACS (1990) 112. 4552.
invento é ilustrado pelos exemplos seguintes, não limitativos.
Exemplo A
Preparação de Hetil-3.5-di-Q-benzil-2-desóxi-D-eritropentósido
A uma solução de 2-desóxi-D-ribose (50 g, 373 mmol) em metanol seco (900 ml), adicionou-se uma solução a IX de cloreto de hidrogénio seco em metanol (100 ml). A mistura foi mantida num balão rolhado, durante 30 minutos, após o que se suspendeu a reacção, adicionando carbonato de prata (lOg), com agitação vigorosa. A mistura, foi filtrada sob a acção da gravidade, e o filtrado incolor foi evaporado até à obtenção de um xarope, utilizando um evaporador rotativo isento de humidade. 0 metanol residual foi, então, removido através de evaporação repetida, com THF seco. 0 xarope foi, então dissolvido, em THF seco (470 ml). Adicionou-se, lentamente, hidreto de sódio, numa dispersão oleosa a 50/í (39,4 g; 821 mmol) à mistura sob uma atmosfera de azoto seco, a 0°C, com agitação. A seguir, foi adicionado iodeto de tetrabutilamónio seco (30,3 g, 82,1 mmol), seguindo-se brometo de benzilo (140 g, 821 mmol), que foi adicionado ao longo de 1 hora.
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32Depois ae agitar, durante 60 horas, à temperatura ambiente, na ausência de humidade, a TLC (hexano-acetato de etilo [4:1]), mostrou uma conversão quase completa para os dois componentes de movimentação mais rápida (R^:0,47 e 0,36). 0 THF foi removido, in vacuo. o residuo foi dissolvido em diclorometano e, a seguir, foi vertido em água/gelo.A solução de diclorometano foi extraída desta mistura e. a seguir, foi seca sobre sulfato de magnésio. O aiciorometano foi evaporado sob pressão reduzida, e o residuo resultante foi aplicado, numa coluna de silica-gel, eluido com hexano-acetato de etilo [4:1]. A combinação das fracções apropriadas produziu os isõmeros ac(Rj:0,36) e β (R^:0,47 do composto do titulo, na forma de um xarope incolor límpido.
ESPECTROS DE RMN isómero g (XH) ξ (dgDMSO):7,56 - 7,17 (10H,d,aromático); 5,12-5,00 (lH,q;H-l); 4,60-4,45 (4H,m, PhCK2O); 4,40-3,86 (2H,m,H-3, H-4); 3,58,3,42 (2H,dH-5); 3,40 (3H,s,CH3); 2,40-1,80 (2H,m,H-2).
(13C) 6 (CDC13): 128,3-127,6 (aromático); 105,2 (C-l); 82,1 (C-3 ou C-4); 78,6 (C-3 ou C-4); 73,4 (PhCE2O); 71,5 (PhCtí.2O);
70,2 (C-5); 55,1 (OMe); 38,9 (C-2).
ispmerp β (XH) & (dgDMSO):7,50 - 7,20 (10H,d,aromático); 5,18-5,02 (lH,q,H-l); 4,65-4,43 (4H,d, PhCK2O); 4,43-4,00 (2Η,π\Η-3,Η4); 3,60-3,42(2H,m,H-5); 3,30 (3H,s,CH3); 2,45-2,05 (2Η,π^Η-2).
(13c) <5 (CDC13): 128,3-127,6 (aromático); 105,4 (C-l); 82,8 (C-3 ou C-4); 80,0 (C-3 ou C-4); 73,3 (Ph£H20); 72,0 (Ph£Ji2O);
70,2 (C-5); 54,9 (OMe); 39,3 (C-2).
Preparação do 3.5-di-Q-benzil-2-desóxi-D-eritro-pentose dibeDJSLilditioacgt&l
Adicionou-se gota a gota ácido clorídrico concentrado (150 ml/, a uma mistura de metil-3,5-di-Q-benzil-2-desóxi-D-eritro-pentcsido (77,5 g, 236 mmol) e benziltiol (147 g ; 1,19 mol), sob agitação, á temperatura ambiente. A temperatura foi, então,
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elevada para 40’C e a mistura foi agitada, durante 16 horas. Depois disso, a TLC (hexano/acetato de etilo, 4:1), mostrou dois micro-componentes mais rápidos (Rf 0,58 e 0,53), um macro-componente (Rj:U,29) e um micro-componente mais lento (Rj:0,22). A mistura foi dissolvida em clorofórmio, vertida em água/gelo, neutralizada com hidrogenocarbonato de sódio e extractada com cloroformio. Os extractos de clorofórmio foram secos sobre sulfato de magnésio e o clorofórmio foi evaporado sob pressão reduzida. 0 residuo foi aplicado a uma coluna de silica-gel, eluido com hexano-acetato de etilo (4:1). 0 primeiro componente a ser eluido da coluna, foram os anómeros a e β do benzi 1-3.5-di-Q-ben2Íl-2-des6xi-l-tio-D-eritro-pentofuranòsido.
na forma de um xarope incolor limpido.
ESPECTRO DE RMN <^H) 6 (dgDMSO):7,43-7,15 (15H,ro,aromático; 5,12-4,94 (lH,m,H-l); 4,59-4,36 (4H,m,PhCK2O)í 4,12-3,30 (6H,m,H-3,H-4,H-5,PhCH2S); 2,35-1,35 (2H,m,H-2).
ANALISE ELEMENTAR
Detectado: C:74,4; H:6,5. 0 C26H2QO3S requer C: 74,3; H:6,7X.
ESPECTRO DE MASSA m/z 420 M+, 297 [M-SBn]+, matriz 3-noba produto do titulo foi o segundo componente a ser eluido da coluna, na forma de um xarope limpido (109 g, 85Z).
ESPECTRO DE RMN ( ^H ) £ (dgDMSO):7,35-7,05 (20H,m,aromático ) ; 4,97- 4,95 (lH,d,0H-4); 4,47-3,95 (4H,m,PhCk20);3,81-3,66 (7H,m,Η-1,H-3,H-4, PhQH2S); 3,44-3,32 (2H,d,H-5); 2,10-1,83 (2H,m,H-2).
ANALISE ELEMENTAR
Detectado: C:73,0; H: 6,5. 0 ¢336300382 requer C:72,8; H:6,7X.
ESPECTRO DE MASSA m/z 298 [M-2.Sbn]+, matriz 3-noba
RQTACAQ ESPECIFICA £_S—
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-34[σ]25 - -101.6° (c 1,2 em EtOH)
Preparação do 4-0-benzoi1-3.5-di-O-benzi 1-2-desóxi-L-treo-pentQse.
dibenzil ditioacetal
Adicionou-se, gota a gota, uma solução de DEAD (26,0 g, 149 mmol), em THF seco (200 ml), a uma solução de dibenzilditioacetal de 3,5-di-0-benzil-2-desóxi-D-eritro-pentose (54, lg,
99,3 mmol), trifenilfosfina (39,1 g, 149 mmol) e ácido benzóico (16,2 g, 149 mmol), em THF seco (800 ml), à temperatura ambiente e com agitação.
Depois de se agitar à temperatura ambiente durante 18 horas, a TLC (hexano-acetato de etilo 4:1) revelou um componente mais rápido çRf:0,56) e a substância de partida, mais lenta (Rf:0,36). 0 THF foi removido, in vacuo. e o residuo foi aplicado a uma coluna de silica-gel, eluido com hexano-acetato de etilo (85:15). A combinação das fracções apropriadas, deu origem ao produto do título, na forma de um sólido branco. A substância de partida também pôde ser recuperada.
ESPECTRO DE RMN <^H) t (dgDMSO):7,99-6,98 (25H,m,aromático); 5,39-5,22
PhGH.2 5)’ 2,17-1,84 <2H,m,H-2).
ANÁLISE ELEMENTAR
Detectado: C: 74,3; H: 6,4. 0 ^40^40^4^2 requer C: 74,0; H:6,2%. ESPECTRO DE MASSA m/z 525 [M-SBn]+, 435 [M-.SBn]+, matriz de glicerol. ROTACAQ.ESPECÍFICA [C]J5 = 51,6° (c 0,7 em CH2C12)
P.r.epar.acãp_da_3.5-di-0-benzil-2-desóxi-L-treo-pentose dibenzil ditioacetal
Adicionou-se, gota a gota, uma solução de metóxido de sódio (11,1 g, 206 mmol), em metanol (205 ml), a uma solução do
X
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4-ú-oenzoi1-3,5-di-Q-benzii-2-desóxi-L-treo-pentose dibenzil ditioacetai (Ô6,õg, 137 mmol), em diclorometano (500 ml), a 0’C e com agitaçao. A mistura reaccional foi deixada aquecer até à temperatura ambiente, o que se prolongou por 3 horas. Depois disso a TLC (hexano-acetato de etilo [4:1]) revelou a conversão completa, num componente de movimentação lenta (Rf:0,31). A mistura foi. então vertida numa solução a 5% de NaH2P04 , após o que rei extratactada com diclorometano. Os extractos em diclorometano foram, então, lavados com uma solução a 5 λ de nidrogeno-carbonato de sódio e ãgua, secos (sobre sulfato de magnésio), e evaporados. 0 produto do titulo, bruto foi aplicado a uma coiuna de silica-gel, eluido com hexano e acetato de etilo. (4:1). A combinação das fracções apropriadas, deu origem ao produto em titulo, na forma de um xarope incolor limpido.
ESPECTRO DE RMN (¼) & (dgDMSO): 7,34-7,06 (20H,m,aromático; 4,88-4,86 (lH,d,0H-4); 4,55-4,00 (4H,m,PhCK20); 4,83-3,32 (9H,m,H-l,H-3,H4,H-5, Ph£R25); 2,08-1,84 (2Η,π^Η-2).
ANALISE ELEMENTAR
Detectado: C: 72,6; H:6,9. 0 CggHggOgS2 requer C: 72,8;
H:6,7Jt.
ESPECTRO DE MASSA m/z 297 [M-2.SBn+H]+, matriz de glicerol.
RQTACÀÚ ESPECÍFICA [ et]25 - _75,6e (c 1,9 em EtOH)
Prepajacào de 3.5-di-Q-benzil-2-desóxi-4-Q-metano-sulfonil-L-treo-pentose dibenzil ditioacetal
Foi adicionado, gota a gota, cloreto de metanossulfonilo (19.4 g, 169 mmol) em piridina seca (200 ml), a uma solução da
3,5-di-Q-benzil-2-desóxi-L-treo-pentose dibenzil ditioacetal, (61,4 g. 113 mmol) em piridina seca (700 ml), a 0eC e com agitaçao. A temperatura da. mistura foi elevada atê â temperatura
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amoiente, e a agitaçao continuou durante 18 horas. A piridina foi, então, removida, in vacuo e o resíduo foi dissolvido em diclorometano. Os extractos, em diclorometano foram, então sucessivamente lavados, com ácido clorídrico 2M, carbonato de sódio ÍH e água, secos (sulfato de magnésio) e evaporados, obtendo-se o composto do título, na forma de um xarope espesso viscoso. Uma amostra do produto foi cristalizada em hexano/acetato de etilo, obtendo-se o produto do título, na forma de cristais brancos (p.f. 82-83°C).
ESPECTRO DE RMN (1H) δ (dgDMSO): 7,64-6,89 (20H,m,aromático); 4,88-4,64 (lH,m,H-4); 4,60-4,09 (4Η,π\Ρίι£Η.2θ>; 4,05-3,43 (8H,m,H-l,H-3,H-5,
PhCB^S); 3,11 (3H,s,CH3); 2,12-1,80 (2H,m,H-2).
ANÁLISE ELEMENTAR
Detectado: C:65,5; H:6,l. 0 03^390583 requer C:65,6;
H:6,2S£.
ESPECTRO DE MASSA m/z 499 [M-SBn]+, 393 [M-SBn-OBn+ H)+, matriz de glicerol.
ROTAÇÃO ESPECÍFICA [Λ ]25= -58,4° (c 2,4 em CH2C12).
Preparação do benzil-3.5-di-0-benzi1-2-desóxi-l,4-ditio-D-eritro-pentafuranósido
Uma suspensão de 3,5-di-Q-benzil-2-desóxi-4-0metanossulfonil-L-treo-pentose dibenzil ditíoacetal (29,4 g, 47,4 mmol?, iodeto de sódio (74,0 g, 494 mmol), carbonato de bário (148 g, 750 mmol) e acetona seca (1 L), foi mantida em refluxo, durante 42 horas. Depois disso, a suspensão foi filtrada e os sólidos foram lavados, com clorofórmio. 0 filtrado, foi sequencialmente lavado com água, com uma solução de tio-sulfato de sódio, (5%), e com água, seco (sulfato de magnésio), e evaporado, ϋ resíduo resultante, foi aplicado a uma coluna de silica-gel, eluido com hexano-acetato de etilo (9:1). A combinação das fracções apropriadas deu origem ao produto em título, na forma de
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~)
um xarope límpido e ligeiramente amarelado, e à recuperação de parte da substância de partida.
ESPECTRO DE RMN (¼) ? (dgDMSO):7,50-7,12 (lSH,m,aromático; 4,66-4,13 (6H,m Η-1,H-4,PhCK2°>i 4,09-3,35 (SH,m,H-3,H-5,PhCR2S), 2,44-1,94 (2H,m,H-2).
Anomero predominante (13C) S <CDC13):129,0-127,1 (aromático); 83,04 (C-l; 73,1 (PhCK2O); 73,1 (PhCR2O); 71,0 <C-3>; 53,2 (PhCH2S); 49,9 <C-4);
41,3 (C-5); 37,0 (C-2).
Anomero secundário (13C) 5 (CDC13):129,0-127,1 (aromático); 82,7 (C-l); 72,9 (Ph£H2O); 72,9 (Ph£H.2O); 71,6 (C-3); 53,0 (PhCK2S); 49,0 (C-4); 41,0 (C-5); 37,0 (C-2).
ANALISE ELEMENTAR
Detectado: C: 71,8; H:6,7; S:14,4. O C2gH2gO2S2 requer C: 71,5; H:6,5; S:14,7%.
ESPECTRO DE MASSA m/z 437 [M+H]+, 345 [M-Bn]+, 329 [Μ-ΟΒη]+,313 [M-SBn]+, 223 [M-SBn-Bn+H]+, matriz de glicerol.
Preparação da 3’.5'-di-0-benzil-4'-tio-timidina e do seu anomero _at
Uma suspensão de benzil 3,5-di-Q.-benzil-2-desóxi-l,4-ditio-D-eritro-pentofuranósido (22,5 g, 51,6 mmol), bis-TMS-timina (46 g, 170 mmol), brometo mercúrico (20,5 g, 56,7 mmol), carbonato de cádmio (29,3 g, 170 mmol) e tolueno seco (1 L), foi mantida ao refluxo, com agitação, durante 24 horas. A mistura quente foi, então, filtrada, e os sólidos foram lavados com tolueno. 0 filtrado, foi lavado sucessivamente, com uma solução de iodeto de potássio a 30%, e com água, e, a seguir, foi evaporado. 0 resíduo foi retomado, numa mistura hidro-metanólica 1:4, foi agitado
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-38durante 30 minutos, após o que a suspensão foi filtrada e o filtrado foi evaporado. 0 residuo, foi aplicado a uma coluna de sílica-gel thexano-acetato de etilo (1:1)), e a combinação das fracções apropriadas deu origem ao produto do titulo, na forma de um xarope incolor. A RMN de ^H, indicou que a razão entre os anomeros á> e p era de 2,8 : 1. O prosseguimento da cromatografia em coluna, permitiu obter mais quantidade dos anómeros separados.
primeiro composto a ser eluido da coluna, foi a 3 ' . 5 '-di-Q-benzil-4 -tio-timidina. na forma de um xarope incolor. Este pode ser cristalizado a partir de metanol, produzindo cristais incolores de ponto de fusão 140-142’C.
ESPECTRO DE RMN (2H) è (dgDMSO):11,36 (1H,S,NH); 7,69 (lH,s,H-6);7,48-7,22 (10H,m,aromático); 6,33-6,27 4,61-4,51 (4H,m,Ph£H20); 4,30 (lH,s,H-3'); 3,76-3,66 (3H,m,H-4',H-5 ' ) ;
2,42-2,32 (2H,m,H-2);l,66 (3H,s,CH3).
ESPECTRO DE UV mãx. 269,1 nm (£,14 300)
ANALISE ELEMENTAR
Detectado: C: 66,0 ; H:6,0; N:6,3. Ο ^24Η2θΝ2θ^S requer C: 65,7; H:6,0; N:6,4%
ESPECTRO DE MASSA m/z 439 [M+H]+, 347 [M-Bn]+, 331 [M-0Bn]+, matriz 3-noba próximo componente a ser eluido da coluna, foi o anómero y , na rorma de um xarope incolor.
ESPECTRO DE RMN (^H) 6 (dôDMSO): 11,28 (lH,s,NH); 7,95 (lH,s,H-6); 7,43-7,2ϋ (ΙΟΗ,Μ, aromático), 6,25-6,21 (lH,d,H-l’>; 4,66-4,47 (7H,m,
Ph CH20); 4,25 (lH,s,H-3'); 4,10-4,06 (lH,m,H-4'); 3,57-3,42 (2H,m, H-5'); 2,68-2,26 (2H,m,H-2'>; 1,55 (3H,s, CHg).
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-39ESPECTRQ I>E UV
Máx. 268,1 nm ( t , 10 900).
ANÁLISE ELEMENTAR
Detectado: C: 65,4; H: 6,1; N: 6,7; S: 7,4 requer C: 65,7; H: 6,0; N: 6,4; S: 7,3%.
0 C24H26N2°4S
ESPECTRO DE MASSA m/z 439 [M+H]+, 461 [M+Na]+, matriz 3-noba.
Preparação da 0-4'-tio-timidina
Uma solução de 0-3' ,5'-di-Q.-ben2il-4'-tio-timidina (1,6 g, 3,7 mmol) em diclorometano seco (30 ml), foi adicionada a uma solução 2M de tricloreto de boro em diclorometano seco (55 ml), arrefecida a -78°C. A agitação prolongou-se durante 5 horas, a -78eC. Seguiu-se a adição, gota a gota, de uma solução 1:1 de metanol-diclorometano (200 ml), ao longo de 40 minutos. Permitiu-se que a mistura reaccional aquecesse até à temperatura ambiente, o que demorou 1 hora, após o que o solvente foi removido, in. vacuo. e co-evaporado com metanol seco (3x30 ml). 0 resíduo foi aplicado a uma coluna de sílica-gel, eluído com clorofórmiometanol (85:15) dando origem ao produto do título. Este pôde ser cristalizado, a partir de metanol, na forma de cristais incolores de ponto de fusão 208-209°C.
ESPECTRO DE RMN (*H) 8 (dgDMSO.): 11,34 (1H,S,NH); 7,81 (lH,s,H-6); 6,32-6,26 <lH,t,H-l'); 5,26-5,25 (ÍH,d,OH-3'); 5,20-5,16 (lH,t, OH-S');
4,40-4,35 (lH,m,H-3'); 3,18-3,16 (3H,m,H-4', H-5); 2,25-2,13 <2H,m,H-2'); 1,80 (3H,s,CH3).
ESPECTRO DE UV máx. 270,5 nm ( £ , 10 300).
ANÁLISE ELEMENTAR
Detectado: C:46,2; H:5,3; N:10,6. 0 C1QH14N2O4S requer C: 46,5; H:5,5; N: 10,9%.
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ESPECTRO DE MASSA m/z 259 [M+H]+, matriz 3-noba
Preparação do benzil-2-desoxi-1.4-dítio-3.5-di-Q-p-tolu il -Deritro-pentofuranósido
Adicionou-se, gota a gota, uma solução de benzil-3,5-di-Q.-benzil-2-desóxi-l. 4-ditio-D-eritro-pentofuranósido (4,2 g, 10 mmol) em diclorometano seco (100 ml), a uma solução 2M de tricloreto de boro em diclorometano seco (150 ml), arrefecida a -76°C, ao longo de 30 minutos. Prosseguiu-se a agitação, durante 5 horas, a -78eC. Seguiu-se a adição, gota a gota, de uma solução 1:1 de metanol-diclorometano (200 ml), que se prolongou por 40 minutos. Permitiu-se o aquecimento da mistura reaccional até à temperatura ambiente, ao longo de uma hora, e o solvente foi removido in vacuo. e co-evaporado com metanol seco (3x30 ml). 0 residuo bruto, foi dissolvido em piridina seca (25 ml), arrefecido até 0eC, após o que se adicionou, gota a gota e sob agitação, uma solução de cloreto de p-toluil (4,6 g, 30 mmol) em piridina seca (25 ml). A piridina foi removida in vacuo. o resíduo foi extractado, com clorofórmio, e o extracto foi lavado, sucessivamente, com ácido clorídrico 2M, carbonato de sódio 1M e água, seco (sulfato de magnésio) e evaporado. 0 residuo foi aplicado a uma coluna de silica-gel, eluido com hexano-acetato de etilo (9:1), obtendo-se o produto do titulo na forma de um xarope límpido, ligeiramente amarelado (2,5 g, 53%).
ESPECTRO DE RMN (jH) S (d6DMS0): 7,94-7,25 (13H,m,aromático); 5,68-5,62 (ÍH,m,H-l'); 4,74-4,66 (ÍH,m,H-3'); 4,39-3,83 (6H,m,H-3',H-4',H5', Ph£H2S); 2,51-2,25(2H,ro,H-2'); 2,39 (6H,s,CH3).
ANÁLISE ELEMENTAR
Detectado: C: 67,2; H: 5,7. 0 C2QH2QO4S2. 1/2 H20 requer
C:67,ϋ; H: 5,8%.
ESPECTRO DE MASSA
i 144
Ref : N.60759 - TAC/ /AHB/kst
-41m/z 515 [M+Na]+, 401 [M-Bn]+, 369 [M-SBn]+, 357 [M-0 Tolj+, matriz 3-noba.
Preparaçao da E-5-(2-bromQvlnil)-2'-desóxi-4'-tio-3'.5'-di-Q-P-toluil -uridina e do seu anómero £
Adicionou-se uma solução de bromo (0,49 g,3,l mmol) em tetracloreto de carbono (15 ml), a uma solução de benzil-2oesoxi-l,4-ditio-3,5-di-Q-p.-tolui1 -D-eritro-pentofuranósido (1,4 g, 2,8 mmol) em tetracloreto de carbono (15 ml), com agitação e à temperatura ambiente. Após 5 minutos, a mistura foi concentrada sob pressão reduzida, após o que se adicionou tetracloreto de carbono (5 ml), sendo a mistura evaporada para remoção do bromo em excesso. 0 procedimento de evaporação foi repetido, por quatro vezes. O brometo xaroposo resultante, era instável e foi usado directamente no passo seguinte.
Adicionou-se o derivado bis-TMS do E-5-(2-bromovinil)uracilo (1,7 g ; 4,7 mmol) em tetracloreto de carbono (10 ml), a uma solução do brometo em tetracloreto de carbono (10 ml). A mistura foi agitada, até se tornar homogénea, foi evaporada e o residuo foi aquecido a 90-100’C, durante 1 hora. O resíduo escuro, arrefecido, foi dissolvido, numa mistura hidrometanólica 1:4 (30 ml), após o que a solução foi mantida em refluxo, durante 15 minutos e, a seguir, evaporada. 0 residuo foi triturado com clorofórmio (40 ml) e o 5-(2-bromovinil)-uracilo, sólido, que se separou, foi separado por filtração. 0 filtrado foi lavado sucessivamente, com uma solução aquosa de hidrogenocarbonato de sodio e coro égua, seco (sulfato de sódio> e evaporado. 0 residuo foi aplicado a uma coluna de silica-gel, eluido com hexano-acetato de etilo (3:2). A combinação das fracçoes apropriadas produziu o produto do titulo, na forma de um sólido branco. A RMN do , inaicou que a razão entre os anómeros ot e & era de 1,8:1. 0 prosseguimento da cromatografia em coluna. (clorofórmio-2-propanol (,98:1)), permitiu obter mais quantidade dos anomeros separados. 0 primeiro composto a ser eluido da coluna foi a E-5rl 2-bromo Vinil..)-2 -desóxi-4 '-tio-3' .5'-di-0-p-toluil -uridina. que pode ser cristalizado a partir de metanol, produzindo cristais
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-42incoiores, de ponto de fusão 182-184^0
ESPECTRO DE RMN < 1H) S (dgDMSO): 11,73 (1H,s,NH);8,10 (1H,s,H-6); 7,94-7,86 (4H,m,aromático;: 7,39-7,19(SH,m,H aromático e vinílico); 6,89 (lH,d,H vinílico, J=5Hz); 6,45-6,40 (lH,t,H-l'); 5,85-5,80 (lH,m,H-3 ); 4,71-4,53 (2H,m, H-5'); 4,00-3,92 (lH,m, H-4');
2,83-2,50 (2H,m, H-2'); 2,39 (6H,s, CHg).
ESPECTRO DE UV máx. 241,6 nm < € , 34 960), 296,9 nm (£ , 10100);
min. 271,4 nm ( £ , 7700).
ESPECTRO DE MASSA m/z 586 [M+H]+, matriz de tioglicerol.
O próximo componente a ser eluido da coluna, foi o anómero . que pode ser cristalizado, a partir de metanol, para dar origem a cristais incolores, de ponto de fusão 172- 176’C.
ESPECTRO DE RMN (2H) S (dgDMSO); 11,64 (1H,s,NH);8,36 (lH,s,H-6); 7,91-7,77 (4H,m,aromático); 7,36-7,22 (5H,m,aromático, H vinílico);6,80 (lH,d,H vinílico), J=5Hz); 6,29-6,27 (ΙΗ,ά,ΗΙ'); 5,74-5,62 <lH,m,H-3');4,48-4,39 (3H,m,H-4',H-5'); 2,94-2,85 (2H,m,H-2');
2,37 (6H,s,CH3).
ESPECTRO DE UV máx. 241,6 nm (Ê , 47000), 296,1 nm ( £ , 12500); min. 273,1 nm (c , 10000).
ANÁLISE ELEMENTAR
Detectado: C:54,4; H: 4,4 ; N: 4,5. 0 C27H25BrN2°6S1'/2 H20 requer C: 54,6; H: 4,2; N: 4,72.
ESPECTRO DE MASSA m/z 586 [M+H]+, matriz de tioglicerol.
Ί
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Ref: Ν. 60759 - TAC/ /AHB/kst
EXEMPLO -1
Preparação da E-5-(2-bromovinil )-2'-desõxi-4'-tio-uridina e.-do
Dissolveu-se E-5-(2-bromovinil)-2'-desóxi-4'-tio-3',5'-di-0,-E-toluil -uridina (200 mg, 0,34 nmol), numa solução de metoxido de sódio em metanol (7,5 ml, 0, Iwnol), e a mistura foi mantida. 8 22’C, durante 24 horas. A solução foi neutralizada, através de adição, cuidadosa de resina de permuta iónica Dowex 50 (forma H+) até pH 6. A resina foi retirada por filtração e lavada com metanol, posto o que o filtrado e o liquido de lavagem foram evaporados, obtendo-se um sólido branco. Este, foi aplicado a uma coluna de silica-gel, eluido com clorofórmio-metanol (9:1). A combinação das fracções apropriadas, produziu a E-5-(2-bromovinil)-2'-desóxi-4'-tio-uridina (90 mg, 75%), que foi cristalizada, a partir de metanol-água, obtendo-se cristais incolores, de ponto de fusão 190-191’C.
ESPECTRO. DE RMN (¼) S (dgDMSO): 11,63 (lH,s,NH); 8,20 (lH,s,H-6); 7,30 (lH,dH vinílico,J=5Hz); 6,97 (lH,d,H vinílico,J=5Hz);6,27-6,22 (lH,tH-l')j 5,29-5,28 (1H,d,OH-3');5,24-5,20 (1H,t,OH-S' ) ; 4,40-4,32 (1H,m,H-3');3,69-3,16 (3H,m H-4',H-5'); 2,30-2,15(2H,m,H-2')
ESPECTRO DE UV mãx.249,7 nm ( € ,16000); 297,3 ( t ,14300); min.271,2 nm ( e ,7700).
ANALISE ELEMENTAR
Detectado: C: 37,42; H: 3,72; N: 7,76%. 0 1H13BrN204S requer C: 37,82; H: 3,72; N: 8,02%.
ESPECTRO DE MASSA m/z 350 [M+H]+, matriz de glicerol.
anómero a pôde ser obtido de um modo análogo, dando origem ao E-5-(2-bromovinil)-1-(2-desóxi-4'-tio-«-D-eritro-pentofuranosil) ~1 244
Ref: N.60759 - TAC/ /AHB/kst
-44-uracilo. Este, foi cristalizado, a partir de metanol; p.f:186-
-167eC.
ESPECTRO DE RMN (¼) S (dgDMSO): 11,56 (lH,s,NH); 8,44 (lH,s,H-6); 7,24 (lH,d,H vinilico, J=5Hz); 6,86 (lH,d,H vinilico,J=5Hz); 6,13-6,09 (lH,q,H-l'>; 5,46-5,45 (ÍH,d,OH-3'); 5,06-5,02 (ÍH,t,0H-5 ' ); 4,34,24 (lH,m, H-3); 3,63-3,16 (3H,m, Η-4Ή-5'); 2,17-2,09 (2H,m,H2' ) .
ESPECTRO DE UV máx.250,9nm ( € ,16 500), 296,2nm ( e ,14 300); min.271,7nm ( é,8 600).
ESPECTRO DE MASSA m/z 350 [M+H]+, matriz de glicerol.
EXEMPLO B
3'.5'-di-Q-benzil-2'-desóxi-5-iodo-B-4'-tio-uridina
Adicionaram-se brometo mercúrico (370 mg, 1,03 mmol) e carbonato de cádmio (480 mg, 2,8 mmol), a uma solução de benzil3,5-di-0-benzil-2-desóxi-l,4-ditio-D.-eritro-pentofuranôsido (436 mg, 1,0 mmol) em MeCN (3 ml), protegida da humidade e sob agitação. Adicionou-se, uma solução de 5-iodo-bis-0-trimetilsililuracilo (3 mmol) em MeCN (12 ml), utilizando uma seringa. 0 decurso da reacção, foi controlado através de HPLC analítica, enquanto a mistura era mantida ao refluxo, durante 1 h. Depois de ter arrefecido até à temperatura ambiente, adicionou-se água (200 μΐ), e depois de se agitar a mistura durante 30 minutos, a suspensão foi filtrada. 0 filtrado foi evaporado e redissolvido em MeCN seco, o precipitado de 5-iodo-uracilo foi removido por
filtração. | 0 filtrado, | foi purificado | através | de | HPLC |
preparativa, | numa coluna de | inversão de fase | Zorbax C8, | de | 2,5 cm |
(1 polegada; | , eluindo com | 20 ml/min de um | gradiente | de | [0-95% |
i-i-í
N . 6 v 1 b-3 - 7 A C ' •AHb/kst
heCS-agua. contendo uma concentração constante ae 0,2% de acido trirluoroacéticoj ao longo de 20 minutos: foram recolhidas rracçoes cada meio minuto. As fracções que continham o produto puro foram reunidas e evaporadas, rendendo 330 mg de produto, na forma ae uma goma. A razão entre os anómeros p( e p, foi de 2,&:1, conforme ficou demonstrado por RMN de 3H a 200 MHz. [CDC 1-., <£:8,72 < s: 0.26H: £-6-H ); 6,55 <ε: 0.74H; cX.-6-Η); 6,35 (t; 0,26H:
p-l’-H); 6,24 «dd ; 0,74H : o(-1'-H1
EXEMPLO 2 ' -desóxi-5-iodo-4 ' -t io-uridina produto, supra. (240 mg, 0,44 mmol), dissolvido em CH2C12 seco (10 ml + 2 ml para lavagem), foi adicionado, ao longo de 30 minutos a uma solução 1M agitada de BClg, em CH2CI2 (18 ml, 18 mmol), a -76°C, sob N2- A reacção foi seguida, pOr HPLC analítica. Depois de 6h, a -78”C, adicionou-se, lentamente MeOH-CH2Cl2 (1:1» 18 ml), e permitiu-se que a mistura aquecesse, até à temperatura ambiente, após o que foi evaporada. 0 residuo, foi novamente evaporado, a partir de metanol <3x), depois do que ocorreu cristalização parcial. 0 residuo, foi retomado em MeOH-CHCl3 (1:1, 15 ml.) e o sólido foi recolhido por filtração, rendendo 7,7 mg do anómero β do produto desejado. Espectro de massa: m/z 370 (10%). para C^H11IN204S; RMN de JH a 200 MHZ, € : 11,2 (largo s, ÍH. NH); 8,46 (s, ÍH, 6-H); 6,2 (t, ÍH, l'-H);5,23 (m,2H,
2x0H):4,35 (m, ÍH 3-H); 3,60 (t, 2H, 5'-H2); 3,2 (4'-H, parcialmente encoberta por DOH); 2,20 (m, 2H, 2'-Η2>. 0 filtrado renoeu uma quantiaaae adicional de 40 mg. de uma mistura aos ancmeros Λ e p < ca. 1:1), a partir da qual se pôde obter o puro anomero p/ através de HPLC preparativa.
EXEMPLO 3a ' -desoxi-5-etil-4' - tio-uridina
Dissolveu-se benzi 1-3.5-di-0-benzi1-2-desóxi-l,4-ditio-Deritro-pentafuranósido (5,6 mmol), em CCl^ (30 ml), e adicionou-se bromo (6,2 mmol) em CCi^ (30 ml). Depois de se agitar durante minutos, a temperatura, ambiente, o solvente foi evaporado e o
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Ref: N.60759 - TAC/ >AHB/kst
residuo foi novaraente evaporado, a partir de CC14 (10 ml), para se remover o bromo em excesso. A uma solução desse 1-bromo-tioaçucar, bruto, em CCl^ (15 ml), foram adicionados bis-0-trimetilsilil-5-etil-uracilo (16,6 mmol) [preparado, em condições de refluxo, a partir de 5-etiluracilo (16,6 mmol), numa mistura de hexametildissilazano (50 ml) e clorotrimetilsilano (5 ml), durante 2 horas, evaporando depois os solventes], HgBr2 (1,99 g,
5,5 mmol; e CdCOo (2,36 g , 16,6 mmol). 0 solvente, foi
O evaporado, e o residuo, foi aquecido, a 100°C, durante 1 hora. 0 residuo foi tratado, taí como o fôra o seu análogo timidina, e o produto foi purificado através de cromatografia em coluna. Os grupos protectores do éter benzilico, foram removidos através de tratamento com BC13, conforme foi descrito a propósito do análogo
5-iodo.
EXEMPLO 3b
Separação dos anómeros da 2'-desóxi-5-etil-4'-tio-uridina
A amostra da mistura dos anómeros e β, do composto 5-etil, foi separada por HPLC de fase inversa, preparativa, numa coluna Zorbax C6 de 2,5 cm (1 polegada), eluindo com MeCN-H2O (1:9, v/v;; foram recolhidas fracções cada meio minuto. As fracções correspondentes a cada anómero foram criodessecadas.
Anómero &: Rendimento: 23 mg; tempo de retenção:6,2 minutos; espectro de massa: m/z 272; calculado para CijHig^O^S .0 3H^3 : C: 47,47 ; H:6,03; N: 10,06; detectado: C:47,48; H:5,71; N:9,962;
RMN de | ^H , a | 200 | MHz, DMS0-d6, S : | 11,28 | (largo s, | 1H, NH); 7,8 |
t s , 1H , | 6-H ); | 6,3 | (t,lH, l'-H); 5,24 | (d, | 1H, 3'-OH), | 5,16 (t, 1H, |
5'0H .); | 4,37 | (ro, | 1H, 3-H); 3,62 | (m, | 2H, 5'-H2); | 3,3 (4'-H, |
parcialmente encoberta por DOH); 2,25-2,4 (q+m, 4H, CH.2CH3+2 '-H2?; 1,05 (t, 3H, CH2CH.3).
Anómero ct : Rendimento: 15,8 mg ; tempo de retenção: 7,5 minutos; espectro de massa: m/z 272; calculado para .K20: C: 45,51; H: 6,25; N: 9,65; detectado: C: 45,54; H: 5,75; N: 9,332 ; RMN de 1H, a 200 MHz, DMSO-dg, δ : 11,1 (largo s, 1H, NH); 6,12 (s, 1H,6-H); 6,2(q, 1H, l'-H): 5,50 (d, 1H, 3'-0H): 5,00 (t, 1H,
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Ref: Ν.60759 - TAC/ /AHB/kst
'-OH ; 4,34 (m, ΙΗ , 3 '-Η ); 3,45-3,70 (m, 3H 4 '-Η + 5'-H2>; 2,55 ςm, 1H, 2-H, parcialmente encoberta pelo solvente); 2,25 (g 2H,CH.2CH3); 2,05 (dt, ÍH, 2'-H); 1,05 (t, 3H,CH2CH.3).
EXEMPLQ C
3'.5'-di-Q-benzil-5-bromo-2'-desóxi-B-4'-tio-uridina
Este composto, foi preparado através de um método similar ao que foi utilizado na preparação do composto de iodo, acima, coro as modificações seguintes:
1. 0 volume total de solvente (MeCN), para a reacção, foi de 3 ml .
2. 0 CdCO3 foi omitido.
3. 0 excesso de 5-bromo-bis-0-trimetilsililuracilo, foi reduzido a 1,5 equivalentes molares.
rendimento do composto, depois de purificado por HPLC, foi de 193 mg ; o espectro de massa revelou o m/z 502, esperado para o C23H23brN2°4S·
EXEMPLQ. 4
5-bromo-2'-desóxi-4'-tio-uridina
A desprotecção, com BC13, foi conduzida tal como foi descrito para o composto de iodo.
Depois da purificação, por HPLC, obteve-se uma amostra do derivado bromado (3,3 mg), cuja razão entre anómeros era 3,6 de fc.: 1 de «λ · 0 espectro de massa, revelou os iões moleculares esperados, a 322 (1%) e 324 (0,8%); o espectro de RMN de ^H, a 200 MHz, revelou-se consistente com a estrutura (DMS0-d6, :8,72(0,22H, s, <*. -Ηθ); 8,48( 0,78H , s, β-Ηθ).
EXEMPLQ D l-acetóxi-3.5-di-P-toluoil-2-desóxi-4-tio-D-eritro-pentofuranósido
Uma solução de benzil-3,5-di-0-benzil-2-desóxi-l,4-ditio-Q.eritro-pentofuranósido (3,68 g, 8,76 mmol), em CH2CI2 (20 ml),
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foi adicionada, gota a gota, a uma solução, 1 M de BClg, em ^25 ml;0,125 ml;0,125 mol),sob agitação,a -78eC, sob N2- A mistura foi agitada a -78°C, durante 4 horas e meia, após o que se adicionou lentamente, uma mistura de MeOH-CH2Cl2 (1:1, v/v). Depois de aquecimento até ã temperatura ambiente, os solventes foram evaporados, obtendo-se o tio-açucar, bruto, já sem o grupo 0-oenzilo. A goma foi dissolvida em piridina seca, a 0'C, sob N2> e adicionou-se, lentamente, uma solução de cloreto de p-toluil (8,47 ml, 26,3 mmol). A mistura foi agitada, durante 3 horas, a CPC, apos o que os solventes foram evaporados. 0 resíduo, foi dissolvido, em CH2CI2, lavado com HC1 2M, Na2C0g IM e água, seco sobre MgSO^, e evaporado. 0 resíduo, foi purificado, por cromatografia flash sobre SiO2, eluindo com EtOAc-hexano (1:9, v/v), obtendo-se o derivado bis-toluiltio -açúcar (2,18 g; cerca ae 502); espectro de massa: m/z 492. Este produto foi dissolvido em anidrido acético (16 ml), e agitado, a 0”C. Adicionou-se concentrado (8 μΐ) e, após 10 minutos, seguiu-se uma segunda aliquota (8 jul); o decurso da reacção, foi controlado, por TLC. Depois de mais 55 minutos de agitação, adicionou-se NaHCOg (100 mg? e, após 20 minutos, a mistura foi cuidadosamente vertida em água/gelo, contendo NaHCOg. 0 produto foi extraído, para CH2C12, seco e evaporado. 0 resíduo foi purificado por cromatografia flash sobre Si02, eluindo com 20-252 EtOAc-hexano. Rendimento: 0,97g:-200 MHz 1H-RMN DMSO-d6, δ : 7,7-8,l(m,4H,ArH); 7,l-7,4(m,
4H+ solvente, ArH); 6,35 (dd,0,55H, l-H>;8,27(q;0,45H; 1-H);5,7-5,9 (m,lH, 3-H); 3,7-4,7(m,3H,5-H2+4-H);2,2-2,7(m+2,2-2,7(m+2xs, 8H , ZxArCHg + 2-H2); 2,0-2,1 (2χε, 3H, CEg-CO- d & β). A razão entre os anómeros foi de 1.1/1, aproximadamente; as substancias estavam suficientemente puras para utilização.
EXEMPLO 5
2_ rhesòxi-5-propinil-4 '-tio-uridina
Aqueceu-se 5-propiniluracilo (0,112 g , 0,75 mmol), em hexametildissilazano (3 ml), contendo cloreto de trimetilsililo (1 ml?, até ã dissolução do sólido (4h). Os solventes foram evaporados, e o residuo foi dissolvido em MeCN seco (6 ml). A
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Ref: Ν. 60759 -TAC/ /AHB/kst
soluçao foi adicionada, sob N2, a uma solução do éster de tio-açucar supra (0,2 g, 0,5 mmol) em MeCN (10 ml), a 0C, sob agitaçao. Adicionou-se triftalato de trimetilsililo (0,096 ml, 0,5 mmol) e a mistura permaneceu sob agitação durante 15 minutos. A mistura foi diluida com CH2C12 (20 ml), e vertida numa solução aquosa saturada de NaHCOg, e separou-se a fase orgânica. A fase aquosa voltou a ser extractada com CH2C12 e o conjunto das fases organioas foi seco e evaporado. Uma cromatografia flash sobre Siú2 e eluindo com EtOA -hexano (3:2, v/v), produziu o tionucleósido protegido, na forma de uma mistura de anómeros («*/&= 1,47/1 ), contaminado com uma pequena quantidade de propiniluracilo. Rendimento: 0,21 g. Este material (0,206 g; 0,397 mmol) foi dissolvido em MeOH (15 ml), contendo NaOMe (0,021 g, 0,397 mmol), e a mistura foi conservada à temperatura ambiente durante a noite. A solução foi neutralizada com resina de permuta iónica Dowex 50 (H+), filtrada e o filtrado, evaporado até à secura. 0 sólido foi lavado com éter (3x4 ml), e foi digerido com acetona quente, produzindo o produto requerido, na forma de um sólido branco. Rendimento: 100 mg. Adicionou-se metanol à mistura e o sólido foi separado por filtração, obtendo-se o anómero β puro, 30 mg. 0 filtrado foi tratado, por HPLC, tal como descrito acima, produzindo mais 6 mg do anómero β e uma pequena quantidade do anómero 4 .
Anómero B: espectro de massa: m/z 282; 200 MHz ^H-RMN, DMSO-dg, δ 11,55 (largo s, ÍH, NH); 8,7 (s, ÍH, 6-H); 6,25 (t, ÍH, l'-H);5,2 (m, 2H, 2 x 0H); 4,3 (m, ÍH, 3' -H); 3,6(m, 2H, 5'-H);3,3 (4'-H, parcialmente encoberta por DOH); 2,15, (m, 2H, 2'-H);2,0(s, 3H, c=cch3; · ú 5-propiniluracilo pode ser obtido, a partir do 5-iodo-uracilo, usando uma metodologia análoga à descrita por M.J. Robins et al ( i b i d >.
EXEMPLO 6
2_.-desóxi-5-cloro-4 '-tio-uridina:
Partindo de 5-cloro-uracilo, este composto foi preparado de
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um modo semelhante ao descrito no Exemplo 5. 0 5-cloro-uracilo está disponível no mercado. 0 composto foi purificado, por HPLC, tal como descrito acima, e obtido na forma de uma mistura dos anómeros β e ca. 3:1,
2H, 2'-H2)J 4'-H encoberta pelo solvente.
Espectro de massa: observou-se m/z 278 e 280, para CgH. EXEMPLO 7
2'-desóxi-5-trifluorometil-4'-tio-uridina:
Este composto foi preparado, de um modo semelhante ao descrito no Exemplo 5 partindo de 5-trifluorometiluracilo. 0 5-trifluorometiluracilo está disponível no mercado. Por trituração da mistura bruta de nucleósidos não protegidos, com acetona, filtração e evaporação, obteve-se uma amostra deste composto, em gue a razão entre os anómeros, β/χ , era de 8:1. ^H-200 MHz RMN DMSO-dg,S :11,8 (largos, IH, NH); 8,83 (s, IH, β-6-H); 6,2 (t, IH, β-Ι'-H); 5,2-5,4 (m, 2H, β-3' + 5'-OH);4,25-4,4 (m, IH, β-3'-Η); 3,5-3,8 (m, 2H, 05'H); 3,0-3,5 (m, 4Ή encoberta pelo solvente); 2,2-2,4 (m, 2H, β-5'-Η2>; observaram-se pequenos sinais, indicativos da pequena quantidade, do anómero λ , também presente.
Espectro de massa: observou-se m/z 312, para CK3H11F3N2O4S. EXEMPLO 8
2g_-si£SQxi--5.zel,.inil-4' -J^io-uridina
Partindo de 5-etiniluracilo, preparou-se este composto, de um modo semelhante ao descrito no Exemplo 5. 0 5-etiniluracilo pode ser preparado, a partir do 5-iodo-uracilo, usando metodologia análoga à descrita por M.J. Robins et al (ibid). Obteve-se uma amostra do anómero β puro, deste composto, fervendo
Ref: ·Ν.6ύ /59 -TAC · /AHB/kst
a mistura bruta de anómeros. oom MeOH , e separando o produto por fiitraç-so.
1H-2úú MHz RMN DMSO-dgδ : 11,6 (largo s, IH, NH); 8,42 (s, IH, β-6-H): 6,23(t, IH, β-Ι'-H); 5.1-5,35 (m, 2H, β-3' + 5'-0Η); 4,25-4,45 <m. IH, β-3-H); 4,15 (s, IH SCH.); 3,55-3,75 (m,2H, β-5H); 3,1-3,5 (β-4 H, encoberta por DOH); 2,1-2,4 (m,2H, β-5-Η2>· Espectro de massa: observou-se m/z 268, para C11H11N204S.
EZEMPLO &
-desóxi-5-E-(2-bromovinil1-4'-tiocitidina.
Adicionou-se ácido sulfúrico concentrado (50 ml), a uma solução de benzi 1-3,5-di-0-benzil-2-desóxi-l,4-ditio-L-eritropentofuranose (4g, 9,5 mmol) em ácido acético (50 ml) e anidrido acético (50 yUl), após o que a mistura foi sujeita a agitação, ã temperatura ambiente, durante 30 minutos, momento em queaTLC (EtOAc-Hexano, 1:4, v/v.) revelou conversão completa num açúcar mais polar, A mistura foi vertida numa solução de Na2HC03, com excesso de bicarbonato de sódio, e extractada com CHCI3, os extractos foram secos sobre MgSO^ e evaporados. 0 residuo, foi purificado, por cromatografia em coluna sobre SiC^, utilizando 0 mesmo eluente da TLC, obtendo-se o derivado 1'-acetóxi-di-0-benziltio-açúcar (1,64 g; 542), que foi usado directamente, conforme se descreve abaixo.
Ao derivado, supra.(0.33 g; 0,89 mmol) em CH2CI9 seco (3 mi 9 ϋ&€. adicionaram-se SnCl4 <0,33 g: 069 mmol), em CH2CI-, seco <3 roi..>, e E-5-( 2-bromovinil )-2,4-dimetoxipirimidina < 1 j. 21õ g: 0.89 mmol), em CH2CI2 seco <3 ml>. Permitiu-se que a mistura reaccional aquecesse até a temperatura ambiente, sob agitaçao, senoc cepois agitada durante mais 4 horas. A mistura foi vertida em agua, lavada com NaHCOg saturado e seca sobre MgSO^. Depois de evaporsçao, o residuo foi cromatografad0 sobre S1O2, em tolueno-acetons (9:1, v/v;, para se obter 0 anómero β, puro, do τionucieosido protegido, que foi cristalizado a partir de MeOH (cerca de 40 rog >.
4^*
2·44
Ref: Ν. 60759 -TAC/ /AHB/kst
-52H:
H
1H. H-6); 7,39-7,28 (s, 10H, 2Ph); 7,0 H vinílico, J= 14 Hz ) : 6,85 (d, ÍH, H vinílico, J - 14
6.2-/ (t, ÍH , 1-H); 4,56 (s, 4H, 2FhCH.2); 4,33 (m, ÍH, 3(s, 3H, OCH.3); 3,77 (m, 2H, 5'-H2); 3,63 (m, ÍH, 4 -H);
Oh60-dg , δ :6,31 (s,
-H2 ) supra, foi
NH3/MeOH, à isolado por ii derivado metoxilado do t ionucleósido protegido, convertido no ansiogo citidina, por dissolução em temperatura ambiente, durante 2 dias. 0 produto foi cromatografia em coluna sobre Si02, eluindo com CHClg-MeOH (9:1, v/v), a seguir desprotegeu-se directamente, com BClg, tal como descrito acima. 0 produto era essencialmente puro e consistia do sal hidrooloreto da mistura de anómeros, na razão aproximada de 95:5 (0: λ ) por HPLC, sobre Zorbax C8, eluindo com um gradiente de 0-95%, MeCN em água, durante 15 minutos e. depois, com MeCN a 95%: tempos de retenção 0 16,3 minutos; <*· 18,11 minutos. 200 MHz
D-RMN, DMS0-d6, í : 8.55 (s, ÍH, 6-H >; 7.25 (d Hz; H vinílico); 6,95 (d; ÍH; 3trang 13,8 Hz; H vinílico); 6,18 (t, ÍH, l'-H0). Espectro de massa (EI): não se observou nenhum ião molecular, mas detectaram-se ioes caracteristicos para a base [215, 217, para CgHgBrNgO; 136, para CgHgNgO] e o tio-açúcar [85, C5H3S3.
Obteve-se uma amostra, pura, da base livre do anómero 0, através de HPLC preparativa, tal como^descrito acima.
200 MHz 1H-RMN, DMS0-d6, δ : 8,18 (s, ÍH, 6-H); 7,1-7,4 (largo s, 2H, NH-,): 7,05 (d; ÍH: 0trans 14,5 Hz; H vinílico); 6,85 (d;
Wi J trans 13 · 8 ''trans 14’5 H vinílico); 6,30 (t, ΙΗ , 1'-H); 5,1-5,25 (m, 2 x OH?: 4,3-4,45 çm, ÍH, 3'-H); 3,55-3,7 (m,2H, 5'-H2); t4 -H encoberto pelo DOH); 2,1-2,35 (m,2H, 2'-H2).
EXEMPLO 10
A. -d&soxi-5-propil-4'-tio-uridina:
ÍH; 2H, 3,0-3,4 mg), a 5% hidrogénio em MeOH (8 durante 45
tio-uridina, | anómero 0 | (26 | mg), Pd/C | (40 |
3 ml), foram | agitados. | em | atmosfera | de |
minutos. Uma | análise, | por | HPLC revelou | |
composto mais | lipofílic | 0. | A mistura | f 0 i |
244
Ref: Ν. 60759 -TAC/ /AHB/kst
filtrada e evaporada, produzindo uma goma, rendimento 25 mg. A trituração com éter-hexano deu origem ao produto, na forma de um solido branco. 200 MHz 1H-RMN, DMS0-d6, δ : 11,25 (largo s, ÍH,
NH); 7,80 (s, ÍH, 0-6-H); 6,27 (t, ÍH, 0-1'H); 5,22 (d, ΙΗ, 0-3'OH); 5,14 (m, ÍH, 0-5'-OH); 4,3-4,45 (m, ΙΗ, 0-3'-H); 3,55-3,75 (m, 2H, 0-5'-H); 3,2-3,4 (0-4'H, encoberta pelo DOH); 2,1-2,35 (m, 4H, 0-5'-H2 + Ch2CH2Me); 1,45 (m, 2H, CH2CB.2Me); 0,88 (t, 3H, ch3> .
Espectro de massa: m/z 286 (M+), para Cj^H^qN^^S.
EXEMPLO 11
E-2'-desóxi-5-(1-propenil)-4'-tiour idina
LfiJ_5-aliluracilo
Dissolveu-se uracilo (1 g ; 9 mmol) em água (200 ml), a 70°C, e adicionou-se Hg(0Ac)2 (2,9 g ; 9,1 mmol). A mistura, permaneceu sob agitação, a 70C, durante 1 semana. Depois de arrefecida, até à temperatura ambiente, adicionou-se NaCl (1,5
g), e a mistura permaneceu sob agitação, durante 4 h. A suspensão espessa de 5-cloromercuri-uracilo, resultante, foi filtrada, o só lido foi lavado com uma solução 0,1 M de NaCl, e foi seco in vacuo. a 85’C, durante 2 dias (2,27 g). Adicionou-se Li2 Pd Cl^ (0,76 g) e cloreto de alilo (2,9 ml), ao sólido bruto (lg ; 2,9 mmol), em MeCN (25 ml), e a mistura foi agitada, à temperatura ambiente, durante 1 semana. A suspensão foi filtrada e o filtrado foi evaporado até à secura. 0 residuo foi dissolvido em MeOH (75 rol.) e tratado com H2S gasoso; o precipitado negro de HgS foi removido por filtração, e o filtrado foi evaporado, produzindo um sólido branco. 0 produto desejado, foi isolado por cromatografia flash sobre Si02, eluindo com MeOH-CH2Cl2 (8%, v/v).
Rendimento: 85 mg, 20X; 0 espectro de massa, revelou m/z 152, para C?HyN2O2 (M+); 200 MHz 1H-RMN DMSO-dg, 5 : 10,9 (largo s, ÍH, NH); 7.16 (s, ΙΗ, 6-H.); 5,7-6,0 (ro, 1H, -CH=); 4,95-5,15 (m, 2H =CH2); 4,33 (largo s, ÍH, NH); 2,92 (d, 2H, C-H2).
íb) 5-(E-l-propenil )-uracilo
Adicionou-se (PhyP)3RhCl (90 mg; 0,1 mmol) a uma solução de
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Ref: Ν.60759 -TAC/ /AHB/kst
-545-aliluracilo (80 mg ; 0,5 mmol), numa solução aquosa a 95% de
EtOH <50 ml), após o que a mistura foi mantida sob refluxo, durante 3 dias. 0 solvente foi evaporado e o produto foi isolado através de cromatografia '‘flash sobre Si02, eluindo com MeOHCH2CL2, a 5%. Rendimento: 56 mg, 70%; 200 MHz 1H-RMN DMSO-dg,£ : 11,0 (largo s, ÍH, NH); 7,42 (s, ÍH, 6-H); 6,35-6,55 (qq, 1H=CH_Me); 5,95-6,1 (dd, ÍH, -CE*); 1,74 (dd, 3H, CH3 ).
(c) E-2 '-desóxi-5-( 1-propenil )-4 '-tio-iir idina
5-(E-l-propenil)-uracilo (110 mg ; 0,78 mmol), foi convertido no éter bis-TMS, acoplado com tio-açúcar protegido e desprotegido com metóxido, tal como foi descrito a propósito do análogo 5-propinila. 0 produto bruto foi purificado, através de cromatografia sobre Si02, eluindo com MeOH-CH2Cl2, a 5%. Rendimento 11,8 mg de mistura dos anómeros e β, na razão <t/0 = 1,2:1. 200 MHz 1H-RMN DMSO-dg,s : 11,35 (largo s, ÍH, NH); 8,35 (s, 0,55H, 4--6-H); 8,05 (s; 0,45H; β-6-H); 6,0-6,6 (m, 3H, l'-H + -CH=CH-); 5,5 (d; 0,55H; <*-3'-0H); 5,1-5,3 (d+t; 0,9H; β-5'-0Η + β-3-OH); 5,0 (t; 0,55H; <*--5'-0H); 4,38 (m, ÍH, 3'-H); 3,1-3,7 (m; 5'-H2 + 4'-H; parcialmente encoberta pelo DOH); 2,0-2,6 (m, 2'-H2, parcialmente encoberta pelo solvente); 1,75 (d, 3H, CHg). Espectro de massa: m/z 284 (M+), para 0ΐ2^16^2θ4^·
EXEMPLO E
Preparação da E-5-(2-bromovinil)-uracil-5-bromo-2,4-dimetoxiPÍrimidina
Uma solução de 5-bromo-2,4-dicloropirimidina (16 g; 70,2 mmol) [O.M. Mulvey et al. J. Het. Chem., 1973, pág. 79], em MeOH seco (55 ml), foi adicionada, lentamente, a uma solução de sódio (3,23 g; 140,4 mmol), em MeOH (55 ml), sob agitação, a 0°C, ao longo de 30 minutos. Removeu-se o banho de gelo e a mistura reaccional permaneceu sob agitação, à temperatura ambiente, durante 18 horas. 0 sal precipitado foi removido, por filtração e o filtrado foi evaporado, resultando num óleo. Adicionou-se-lhe uma solução aquosa de NaOH (30 ml; 30%, p/v) ; o produto foi separado como uma fase superior, posteriormente sujeita a
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Ref: Ν.60759 -TAC/ /AHB/kst
-55extracção com éter dietílico. Os extractos orgânicos foram secos sobre MgSO^ e evaporados. 0 resíduo foi cristalizado a partir de etanol, obtendo-se o produto, na forma de lamelas incolores, rendimento de 14,3 g, 93%, ponto de fusão: 62-63°C. Espectro de massa: el m/z 219 (M+, 11%). Análise elementar: detectado: C:33,20; H: 3,26; Br: 36,90; N: 12,7%; o CgH7BrN2O2 requer: C: 32,90; H: 3,33; Br: 36,50; N: 12,80%.
5-formi1-2.4-dimetoxipirimidina
Uma solução 1,6 M de n-butil-lítio em hexano (48 ml, 73,6 mmol), foi adicionada, ao longo de 5 minutos, a uma suspensão de 5-bromo-2,4-dimetoxipirimidina (16 g; 72,9 mmol), em Et20 seco (240 ml), sob agitação, a -70’C e sob uma atmosfera de azoto seco. Adicionou-se formato de etilo seco (28 g; 377 mmol) e a solução cor de laranja obtida, foi agitada, a -70'C, durante 1 hora, permitindo-se-lhe, a seguir, que aquecesse, lentamente, até à temperatura ambiente. Adicionou-se água (400 ml), e separou-se a fase aquosa, sujeitando-a, depois, a extracção, com éter dietílico (3x200 ml). A fase etérea foi adicionada aos extractos e o conjunto foi seco sobre MgS04, filtrado e evaporado. 0 resíduo, foi purificado através de cromatografia em coluna, utilizando acetato de etilo e hexano (3:7, v/v), como eluente, e eluindo o residuo através de uma coluna de SiO2. As fracções correspondentes ao produto, foram combinadas e evaporadas, produzindo agulhas brancas finas, rendimento de 6,89 g(56%). Espectro de massa: m/z 169 (M+H)+. Análise elementar: detectado: C: 50,1; H: 4,5; N: 16,9% ; o C7HgN2O3requer C: 50,00; H: 4,79; N: 16,66%.
E-5-( 2-carboxivini.l)-2.4-d ime toxip ir imidina
Adicionaram-se ácido malónico (13,03 g; 126,2 mmol) e piperidina redestilada (2 ml), a uma solução de 5-formi1-2,4dimetoxipirimidina (10,52 g; 62,6 mmol), em piridina seca (60 ral;. A mistura foi aquecida, num banho de vapor durante 10 h, o solvente foi, então, removido, por destilação sob pressão reduzida. 0 óleo residual foi re-evaporado a partir de água (3x25
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-56')
ml) e o sólido assim obtido foi recristalizado, primeiro a partir de agua e, depois, a partir de metanol seco, dando origem ao produto, na forma de agulhas brancas, rendimento 6,45 g ; uma segunaa porção do produto foi obtida a partir do filtrado (1,08 g). Rendimento total: 7,53 g (573). Espectro de massa: (El) m/z 210 tM+). Análise elementar: detectado: C: 52,1 ; H:4,8 ; N: 13,13 ·, 0 CgHjQl^Oé re<3uer C: 52,43 ; H: 4,79; N: 13,33%.
E-5-(2-Bromovinil)-2.4-dimetoxiPÍrimidina
Adicionou-se I^COg (0,45 g; 5,25 mmol) a uma solução de E-5(2-carboxivinil)-2,4-dimetoxipirimidina (0,300 g; 1,43 mmol), em DMF seca (5 ml). Depois de agitação à temperatura ambiente, durante 15 minutos, foi adicionada, gota a gota, uma solução de N-bromossuccinimida (0,258 g; 1,45 mmol), em DMF seca (4 ml), ao longo de 10 minutos. A suspensão foi imediatamente filtrada, o sólido foi lavado com DMF, e o filtrado foi evaporado sob alto vácuo. 0 residuo sólido, foi purificado através de cromatografia em coluna, sobre Si0£ eluindo com EtOAc-hexano (7:3, v/v). As fracções correspondentes ao produto foram reunidas e evaporadas, originando finos cristais brancos; rendimento: 0,561 g (45%). Espectro de massa FAB: m/z 245 e 247 (M+H)+. Análise elementar: detectado: C: 39,9 ; H: 3,6 ; N: 11,5% ; o CgHgBr^C^ requer C:40,20; H: 3,70; N: 11,43%.
E-5-(2-Bromovinil)-uracilo
Adicionou-se Nal (3,3 g; 2,2 eq) ; 22 mmol), a uma solução de E-5-<2-bromovinil)-2,4-dimetoxipirimidina (2,45 g; 10 mmol) em AcOH <10 ml), mantendo-se a solução, sob refluxo, durante 3 horas. A mistura foi filtrada a quente e diluída com água (15 ml). Depois de arrefecido, o produto precipitado foi separado por filtração, lavado com acetona (50 ml) e éter (20 ml) e seco, dando origem a um pó de cor amarelo-pálido (1,40 g; 65%). Ponto de fusão > 320cC: 60 MHz 1H-RMN, DMS0-6d, S : 7,60 (s, 1 H, H-6); 7,30 (d, ÍH, J = 13 Hz, H vinilico); 6,80 (d, ÍH, J = 13 Hz, H vinilico).
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Ref: N. 60759 -TAC/ /AHB/kst
-57DADOS BIOLÓGICOS a) Actividade anti-VHS
Virus Herpes Simplex do tipo 1 (HSV 1) e do tipo 2 (HSV 2), foram testados em monocamadas de células Vero dispostas em tabuleiros de alvéolos múltiplos. As estirpes de vírus utilizadas foram os SC16 e 186, para o HSV-1 e HSV-2, respectivamente. A activiaaae dos compostos foi determinada através do teste de redução da contagem de placa, de acordo com o qual, se infectou uma mono-camada celular, com uma suspensão do HVS apropriado, cobrindo-se, a seguir, com agarose nutritiva na forma de um gel, para assegurar que não haveria propagação do virus a toda a cultura. Foi incorporada uma gama de concentrações de composto de molaridade conhecida, na camada de agarose nutritiva. As contagens das placas correspondentes a cada concentração da droga, foram expressas na forma de percentagens de uma contagem de controlo, traçando-se uma curva de dose-resposta. a partir desta curva, a concentração inibidora de 50% (IC 3θ) foi estimada em 0,66 μ para o composto de fórmula (I) em que X representava um grupo 2-bromovinilo.
b) Actividade anti-CHV citomegalovírus humano (HCMV), foi testado em mono-camadas de células MRC 5 (pulmão humano embrionário), em tabuleiros de alvéolos múltiplos. Utilizou-se a estirpe padrão AD 169, de CMV. A actividade dos compostos é determinada através do teste de redução ds contagem de placas, na qual uma mono-camada celular é infectada com uma suspensão de HCMV e, a seguir, coberta com agarose nutritiva, na forma de um gel, para assegurar que nao haverá propagação do virus a toda a cultura. Foi incorporada uma gama ae concentrações de composto, de molaridade conhecida, na eamaas. de agarose nutritiva. As contagens nas placas, correspondentes a cada concentração da droga, foram expressas na forma de percentagens de uma contagem de controlo, traçando-se uma curva de dose-resposta.
c) Actividade anti-VZV )
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Ref: Ν. 60759 -TAC/ /AHB./kst
Testaram-se virus varicela-zóster (VVZ), isolados clinicamente, em mono-camadas de células MRC-5. As células MRC-5 derivam do tecido do pulmão humano embrionário. Usou-se um teste de redução da contagem de placa, no qual se utilizou uma suspensão, dos virus disponíveis, para infectar mono-camadas celulares, em tabuleiros de alvéolos múltiplos. Foi adicionada, aos alvéolos, uma gama de concentrações do composto em teste, de molaridade conhecida. As contagens nas placas, correspondentes a cada concentração da droga, foram expressas na forma de percentagens de uma contagem de controlo, traçando-se uma curva de dose-resposta. A partir dessas curvas, determinaram-se as concentrações inibidoras de 50%, para cada uma das drogas.
A Tabela 1 mostra a actividade de compostos do invento.
TABELA 1
Actividade de compostos da invenção, relativamente ao HSV 1, HSV 2 e VZV. Os dados referem-se aos anómeros β.
COMPOSTO | HSV1 | HSV2 | VZV | CCID50 | |
X | Y | TC | 50 (pM) | pM | |
CH=CHBr | OH | 0,6 | >10,<100 | 0,1;0,08; 0,18; | >500 |
CH2CH3 | OH | 0,17 0,25; 0,52; | 5; 2,3; | 0,79;0,99; | >100; 253; |
CH=CHBr | nh2 | ' 2,3 | >10 |
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Ref: Ν. 60759 -TAC/ /AHB/kst
-59EXEKPL03
Os exemplos seguintes, ilustram formulações farmacêuticas, conforme coro o invento, nas quais o ingrediente activo é um composto de fórmula (I).
Exemplo de Formulação A - Comprimido
Ingrediente activo | 100 | mg |
Lactose | 200 | mg |
Amido | 50 | mg |
Poliviniipirrolidona | 5 | mg |
Esteararo de magnésio | 4 | mg |
359 mg
Os comprimidos são preparados, a partir dos ingredientes precedentes, através de granulação húmida, seguida de compressão.
Exemplo de Formulação B - Solução Oftálmica
Ingrediente activo 0,5 g
Cloreto de sódio, grau analítico 0,9 g
Tiomersal 0,001 g
Agua purificada até 100 ml pH ajustado a 7,5
Exemplo de Formulação C - Formulações de comprimidos
As formulações a e b seguintes, são preparadas através de granulação húmida dos ingredientes, com uma solução de povidona, seguida de adição de esteareto de magnésio e compressão.
Formulação de Comprimidos a mg/comprimido mg/comprimido
(a) | Ingrediente activo | 250 | 250 |
<· b ) | Lactose B.P | 210 | 26 |
Povidona B.P. | 15 | 9 | |
' d ) | Sal de sódio do glicolato de amido | 20 | 12 |
e ; | Psrearatc. de magnésio | 5 | 3 |
500 | 300 |
7i 244
Ref: N.60759 -TAC/ /AHB/kst
Formulacãa de Comprimidos b | |||
me/comprimido | me/comprimido | ||
(a) | Ingrediente activo | 250 | 250 |
(b) | Lactose | 150 | - |
(c) | Avicel PH 101 | 60 | 26 |
(d) | Povidona B.P. | 15 | 9 |
(e ) | Sal de sódio do glicolato de | amido 20 | 12 |
(f ) | Estearato de magnésio | 5 | 3 |
500 | 300 |
Fomulacao de Comprimidos c
mg/ comprimido | |
Ingrediente activo | 100 |
Lactose | 200 |
Amido | 50 |
Povidona | 5 |
Estearato de magnésio | 4 |
359
As formulações de e seguintes, são preparadas através de compressão directa da mistura dos ingredientes. A lactose, usada na formulação e, é do tipo destinado a compressão directa.
Formulação de Comprimidos d mg/cApsula
Ingrediente activo Amido pregelatinizado NF15
250
150
400
Λ '71 244
Ref: Ν.60759 -TAC/ /'AHB/kst
-61Formulacão de Comprimidos e
Ingrediente activo
Lactose
Avicel
mg/cápsula
250
150
100
500 ) Formulação de comprimidos f (Formulação de libertação controlada)
A formulação é preparada através de granulação húmida dos ingredientes (abaixo), com uma solução de povidona, seguida da adição de estearato de magnésio e compressão.
me/comprimido | |
(a) Ingrediente activo | 500 |
(b) Hidroxipropilmetilcelulose | 112 |
(Methocel K4M Premiuro) | |
(c) Lactose B.P.C. | 53 |
(d) Povidona B.P. | 28 |
(e) Estearato de magnésio | 7 |
) —
700
A libertação da droga decorre ao longo de um período de, aproximadamente, 6-8 horas, estando completa depois de 12 horas.
Exemplo de Formulação D: Formulação de c&psulas
Formulação de Cápsula a
Prepara-se uma formulação de cápsulas, através ingredientes da Formulação d, do Exemplo C supra, uma capsula de gelatina dura, de duas metades. (infra) é preparada de modo similar.
de mistura dos e enchimento de A f ormulação b i' 244
Ref: N.60750 -TAC/ 'AHB/kst
Formulação de Cápsula b mg/cápsula
(a) | Ingrediente | activo | 250 |
(b) | Lactose B.P. | 143 | |
(c ) | Sal de sódio | do glicolato de amido | 25 |
(d) | Estearato de | magnésio | 2 |
420
Formulação de Cápsula c mg/cápsula (a) Ingrediente activo 250 çb) Macrogol 4000 BP 350
600
As cápsulas sâo preparadas através de fusão do Macrogol 4000 BP, dispersão do agente activo na substância fundida e enchimento desta, em cápsulas de gelatina dura, de duas metades.
Formulação de Cápsula d mg/c&psula
Ingrediente activo 250
Lecitina 100 õleo de amendoim 100
450
As capsulas sâo preparadas, através de dispersão do ingrediente activo na lecitina e no õleo de amendoim, e enchimento da aispers&o em capsulas de gelatina elástica e macia.
Formulação de Cápsula e (Cápsula de Libertação Controlada)
A formulação de cápsula de libertação controlada, seguinte, é preparaos por extrusão dos ingredientes a, b e c, utilizando uma
244
Ref: Ν'.60759 -TAC/ /AHB/kst
extrusora, seguida de esferolação do extrudido e secagem. As pelotas secas são, a seguir, revestidos, com uma membrana controladora de libertação (d), e introduzidos numa cápsula de gelatina dura, de duas metades.
mg/cápsula
(a) | Ingrediente activo | 250 |
(b) | Celulose micro-cristalina | 125 |
(c ) | Lactose BB | 125 |
(d) | Etil-celulose | 13 |
513
Exemplo de Formulação E: Formulação Iniectével
Ingrediente activo
Tampão fosfato, estéril e isento de pirogénios até 10 ml do tampão filtra-se, um frasco que se ingrediente activo é dissolvido na maior parte fosfato (.35-40 °C), a seguir, completa-se o volume e através de um filtro de microporos estéril, para estéril, de 10 ml, de vidro amberizado (tipo 1), posto o faz a selagem, com rolha e cápsula de selagem estéreis.
Exemple de EarmulacSç F= In.ieccão Intramuscular
Ingrediente activo Álcool benzílico Glucofurol 75 Agua para injecçôes
q.b. para
0,20 g 0,10 g 1,45 g 3,00 ml ingrediente activo é dissolvido no glicofurol. 0 álcool benzílico é, então, adicionado e dissolvido, adicionando-se, ainoa, agua, até 3 ml. A seguir, a mistura é filtrada, através de ut; tiitro ae microporos estéril, e selada, em frascos de vidro estéreis, de 3 ml (tipo 1).
244
Ref: K. 60759 -TAC/ /AHB/kst
Exemplo de Formulação G:
-64Ingrediente activo
Solução de sorbitol
Glicerol
Celulose dispersável
Benzoato de sódio
Aromatizante de pêssego, 17.42.3169 Agua purificada q.b. para
Suspensão de Xarope
0,2500 g 1,5000 g 2,0000 g 0,0750 g 0,0050 g 0,0125 g 5,0000 ml
O benzoato de sódio é dissolvido numa parte de água purificada e adiciona-se a solução de sorbitol. O ingrediente activo é adicionado e disperso disperso no glicerol. volume é completado, espessante (celulose dispersável), é As duas dispersões são misturadas e o com água purificada, até ao volume requerido, è conseguido um maior espessamento, à medida das necessidades, continuando a mexer a dispersão.
Exemplo de Formulação H:
Supositório
Ingrediente activo (63 pm)*
Gordura consistente, BP (Witepsol H-15Dynamit NoBel) mg/supositòrio
250
1770
2020 * 0 ingrediente activo é usado na forma de um pó, onde,pelo menos 90% das partículas, têm um diâmetro não superior a 63 /i® · lima quinta parte do Witepsol H15 é fundida num recipiente com uma camisa de vapor, a uma temperatura máxima de 45°C. 0 ingrediente activo, é peneirado através de um crivo de 200 pm, e é adicionado à base fundida, mexendo bem com uma espátula munida ae uma ponta cortante, até se obter uma dispersão mole. Mantendo a mistura a 45°C, adiciona-se o Witepsol H15 remanescente à suspensão e agita-se, para assegurar a homogeneidade da mistura.
A suspensão é integralmente passada através de um crivo de 250 pm,
244
Ref: Ν. 60759 -TAC/ /AHB/kst
de aço inoxidável e, sob agitação continua, permite-se o seu arrefecimento até 40“C. A uma temperatura entre 38’C e 40’C, preenchem-se moldes de plástico adequados, com 2,02 g com a mistura. Depois, deixa-se que os supositórios arrefeçam até à temperatura ambiente.
Exemplo de Formulação I: Pessârios mg/pessàrio
Ingrediente activo (63 pm) Dextrose anidra Amido de batata Estearato de magnésio
250
380
363
1000
Os ingredientes supra, são misturados directamente, após o que se preparam os pessârios, por compressão directa da mistura resultante.
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Ref; N.6Ú759 - TAC/ /AHB/kst.
-66REIV1NDICACÕES
- Processo para a produção de um pirimidina-4
-tionucleósido de fórmula (I)
(I) onde Y é hidroxilo ou amino e X é cloro, bromo, iodo, trifluorometilo, alquilo C2-6, alcenilo C2-6» halo-alcenilo C2-6 ou alcinilo C2-6 ou áe um seu derivado fisiologicamente funcional, processo caracterizado por compreender:
A) fazer reagir um composto de fórmula (II),
SEGUE FÓRMULA
244
Ref: N. 60759 - TAC/ /AHB/kst
'i )
onde X1 é um precursor do grupo X, tal como definido em relação à fórmula (I); Y é definido tal como o foi em relação à fórmula (I); e z3 e são iguais ou distintos e cada um deles é hidrogénio ou um grupo protector de hidroxilo; com um reagente ou reagentes apropriados para a conversão do grupo χΐ no grupo X desejado; ou
B) fazer reagir um composto de fórmula (III)
(III) onde X e Y são definidos tal como o foram em relação à fórmula (I), ou uma sua forma protegida, com um derivado de 4-tio-açúcar, apropriado para a introdução da porção 4-tio-açúcar, ou de uma sua forma protegida, de fórmula (I), na posição 1 do composto de fórmula (III);
244
Ref: Ν. 60759 - TAC/ /AHB/kst
Claims (10)
- e, quando necessário ou desejado, efectuar, em seguida, opcionalmente, um ou mais dos passos adicionais seguintes, sob qualquer ordem, desejada ou necessária:a) remoção de um ou mais dos grupos protectores,b) conversão de um composto de fórmula (I) ou de uma sua forma protegida, num outro composto de fórmula (I), ou numa sua forma protegida,c) conversão do composto de fórmula (I), ou de uma sua forma protegida, num derivado fisiologicamente funcional do composto de fórmula (I), ou numa sua forma protegida,d) conversão de um derivado fisiologicamente funcional do composto de fórmula (I), ou de uma sua forma protegida, no composto de fórmula (I), ou numa sua forma protegida,e) conversão de um derivado fisiologicamente funcional do composto de fórmula (I), ou de uma sua forma protegida, num outro derivado fisiologicamente aceitável do composto de fórmula (I), ou numa sua forma protegida,f) separação dos anómeros α e β do composto de fórmula I ou de um seu derivado protegido ou de um derivado fisiologicamente funcional de um composto de fórmula (I) ou de um seu derivado.
- 2 - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por X ser alquilo C2-3, alcenilo C3..4, halovinilo ou alcinilo c3-4·
- 3 - Processo de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizado por o pirimidina-4'-tionucleósido produzido serE-5-(2-bromovini1)-2'-desoxi-4'-tio-uridina 2'-desoxi-5-iodo-4'-tio-uridina 2'-desoxi-5-etil-4'-tio-uridina 5-brocic»-2'-desoxi-4'-tic-uridina 2'-desoxi-5-propinil-4'-tio-uridina 5-cloro-2'-desoxi-4'-tio-uridina 2'-desoxi-5-trifluorometil-4'-tio-uridina71 244Ref: N.60759 - TAC/ /AHB/kst-692-desoxi-5-etinil-4'-tio-uridinaE-(2-bromovinil)-2'-desoxi-4'-tiocitidina2'-desoxi-5-propil-4'-tio-uridina ouE-2'-desoxi-5-(propen-l-il)-4'-tio-uridina.
- 4 - Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado por o pirimidina-4'-tionucleósido produzido ser o anómero B
- 5 - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por se produzir a E-5-(2-bromovinil)-2'-desoxi-4'-tio-B-uridina.
- 6 - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por se produzir a 2 '-desoxi-5-etil-4'-tio-B-uridina.
- 7 - Processo para a produção de um derivado fisiologicamente funcional de um pirimidina-nucleósido de fórmula (I) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6.
- 8 - Processo de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por o derivado ser um sal hidrocloreto ou acetato de metal alcalino, de metal alcalino-terroso, de amónio, de tetra(alquil Ci_4)amónio, ou um éster de ácido mono- ou di-carboxílico; ou um sal de um metal alcalino, de um metal alcalino-terroso, de amónio ou de tetra(alquil Ci_4>amónio.
- 9 - Processo de preparação de uma composição farmacêutica caracterizado por se formular um pirimidina-4'-tionucleósido de fórmula geral (I), preparado de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, com um portador ou diluente, aceitável farmaceuticamente.
- 10 - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o derivado de 4-tio-açúcar ser um composto de fórmula (IV)
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