PT89628B

PT89628B - Processo e dispositivo para o revestimento por seccoes de objectos com material sintetico

Info

Publication number: PT89628B
Application number: PT89628A
Authority: PT
Inventors: Helmut Arenz
Original assignee: Dsg Schrumpfschlauch Gmbh
Priority date: 1988-02-04
Filing date: 1989-02-03
Publication date: 1994-01-31
Also published as: JPH01226527A; DE3803318C2; DE58905571D1; ES2045204T3; PT89628A; KR890013842A; EP0326928A1; EP0326928B1; ATE94460T1; DE3803318A1

Description

DESCRIÇÃO

A presente invenção refere-se a um processo e um dispositivo para o revestimento, por secções, de objectos, com material sintético. É já conhecido um processo (o chamado processo Pressmelt da Requerente), no qual, se contrai sobre a periferia exterior de um objecto, em especial de um feixe de cabos, um tubo retráctil pelo calor, susceptrvel de se contrair radialmente e se preenchem os espaços exis_ tentes entre os cabos individuais do feixe, numa estação de í vedaçao, com material plástico sintético. Para isso, coloca- | -se entre os cabos individuais um elemento de material sinté- i i tico feito de uma cola de fusão termoplástica, que, por ac- | çao do calor, funde, espuma e forma então poros fechados. Neste processo conhecido, a secção do feixe de cabos a vedar j é sujeita a um tratamento térmico para a inchação do elemento ' de material sintético introduzido, bem como para a retracçao

do tubo retráctil de maneira apertada em torno do feixe de cabos. 0 movimento em sentidos opostos do elemento de materi al sintético que incha, do material de cola de fusão termoplás. tica e do tubo retráctil radialmente gera uma pressão, por meio da qual a cola de fusão penetra nos espaços ocos entre os vários cabos individuais, gerando assim uma vedaçao longitudinal á água.

enfiamento de tubos retrácteis em obje£ tos compridos, por exemplo um feixe de cabos, é complicado e demorado, em especial quando esses objectos sao moles e flexíveis . Se por exemplo se pretender revestir cabos individuais de um feixe com um tubo retráctil, será necessário enfiar atra vés do tubo retráctil os cordoes individuais do cabo. 0 mesmo sucede quando se fabricam a partir de vários cabos individuais sistemas de cabos ramificados complicados ou similares com uti lização de tubos retrácteis por calor.

Por conseguinte, o objecto da presente invenção consiste em proporcionar um processo, bem como um dispo sitivo apropriado para a realizaçao desse processo, no qual se evite-o· en-fframento incómodo dos objectos num tubo retráctil pe. lo calor.

Segundo a presente invenção, o problema r£ solve-se,

1. Se se estirar radialmente um tubo feito de um material sintético susceptível de se contrair e reticula do por acçao do calor e,em seguida, se cortar o tubo axialmente para a formaçao de uma fita retráctil,

2. Se se enrolar um comprimento pré-determinado desta fita retráctil em volta de uma secção pré-determinada de um objecto e se mantiver na posição envolvente do objecto e

3. Se se aquecer a fita retráctil colocada em torno do objecto a fim de obter uma retracçao apertada em tor no do objecto e se ligarem entre si, por acçao da pressão e do calor, as secções terminais da fita retráctil colocadas uma em contacto com a outra.

processo segundo a presente invenção i tem a vantagem de se proverem secções pré-determinadas dos ob jectos com um revestimento de material sintético, sem ser necessário enfiar nos objectos um produto de material sintético anular ou tubular. 0 revestimento efectuado com o processo segundo a presente invenção é tao estanque como um revestimen to obtido por retracçao de um tubo retráctil. De acordo com um aperfeiçoamento vantajoso do processo segundo a presente invenção, a superfície exterior do revestimento fabricado pode fazer-se tão lisa como não é possível obter com um tubo retráctil pelo calor que se contrai sobre o objecto.

No que diz respeito ao dispositivo, o pro blema resolve-se com um dispositivo de acordo com a reivindicação de dispositivo principal (reivindicação 14).

Nas reivindicações secundárias descrevem -se formas de realizaçao preferidas do processo e do dispositivo, respectivamente, segundo a presente invenção.

Descreve-se a seguir com mais pormenor, com base em exemplos de realizaçao, com referência aos de.jas figuras representam:

um corte feito por um tubo de material sintéctico extrudido com uma saliência formada superfície exterior;

um corte do tubo extrudido segundo a fig. 1, bem como um corte pelo tubo depois de um estiramento radial do mesmo;

uma representação esquemática em perspectiva de uma fita retráctil formada a partir do tubo estirado radialmente segundo a fig. 2 j por separação axial;

um corte feito pela zona da saliência axial !

I com a ranhura nela formada; ί i I um corte feito pela zona da saliência axial | segundo a fig. 4, com recortes cavados formados na saliência;

sennos anexos,

A fig. 1,

A fig. 2,

A fig. 3,

A fig. 4,

A fig. 5,

A fig.

TX^ig?

A fig.

6, uma vista em perspectiva de um tubo retráctil pelo calor estirado axialmente;

7, uma vista em perspectiva do tubo retráctil pelo calor estirada axialmente segundo a fig. 6 depois da separaçao por corte axial e da bobinagem da fita resultante num rolo de fita;

8, um corte esquemático feito pela zona da saliência axial de uma fita fabricada a do tubo retráctil segundo as fig. 1 e do a zona da saliência de te da restante fita;

um material partir

2, sen diferen

9, um corte esquemático feito pela zona da saliência axial de uma fita fabricada a partir do tubo retráctil segundo as fig. 1 e 2, estando representadas a zona da saliência na superfície exterior da fita e uma camada de cola na face interior da fita;

10, uma vista em perspectiva de uma fita fabricada a partir de um tubo retráctil sem saliên cia com uma camada de cola prevista numa superfície exterior da fita;

11, uma vista em perspectiva, comparável com a fig. 3, de uma fita, na qual as superfícies formadas pelo corte axial de um tubo na zona da saliência axial e também a superfície interior da fita estão providas com uma camada de cola;

12, uma vista em perspectiva da fase do processo na qual uma fita retráctil do tipo representa do na fig. 11 é colocada em torno de um troço de cabo constituído por vários cordoes indiv^ duais;

13, uma ilustração esquemática de uma fase do processo na qual a secção da fita representa da na fig. 12 é apertada numa posição que

A Fig

Â Fig'

A Fig

Fabricação

Zenvolve um objecto;

14, uma ilustração esquemática de uma fase do processo que se segue ã fase representada na fig.13, na qual as extremidades da fita apertadas num dispositivo de fixaçao sao comprimidas e desse modo soldadas ou coladas ;

15, uma ilustração esquemática de uma fase do processo que se segue ao representado na fig. 14, na qual os órgãos de fixação do dispositivo de fixação se aproximam um do outro até um ponto em que as extremidades salientes da fita retraída sao cortadas;

16, uma explicação esquemática do processamento da fita em saliência representada na fig.10, estando representada a maneira como a fita que envolve o objecto é mantida num dispositivo ;

17, uma vista em perspectiva esquemática de um cabo constituído por fios individuais provido de um manto da maneira explicada nas fig. 14 a 16, e

18, uma ilustração esquemática de um processamento contínuo de uma fita retráctil, sendo esta fita conduzida de um rolo de fita de aprovisionamento, através de um dispositivo distribuidor, para o objecto a envolver e um dispositivo para prender a fita durante o processo de retracçao, bem como para sepa rar por corte o manto formado da fita não utilizada bem como para o corte das secções terminais salientes.

da fita retráctil

Fabrica-se um tubo de material plástico retráctil, a partir de um polímero recticulável.

’ij Por exemplo utiliza-se para isso um polímero ã base de PE ou de PVDF ou de poliamida. 0 ponto de fusão ₍! dos cristalitos destes materiais poliméricos está ' compreendido entre 90 e 150QC, conforme as temperaturas de serviço esperadas. 0 tubo retráctil é extrudido de modo tal que se forma na sua superfície ; exterior uma saliência que se se estende na direc- ! j| çao longitudinal do tubo. ί ^: Esta saliência é constituída por um polímero rectiI, culado, podendo esta saliência ser feita do mesmo j material que o restante do tubo ou de um material i diferente do material de tubo. Para muitos fins | é vantajoso utilizar para a saliência axial um ma!' terial polimérico cujo ponto de fusão dos cristalitos é superior ao ponto de fusão dos cristalitos do material do restante do tubo. ' i ι

Na fig. 1 está representado um tal tubo ί (1') no estado extrudido, num corte esquemático. Esta reprei sentaçao mostra a saliência axial (2) como um perfil saliente, i -·· ----- q £_Ub_o retráctil de acordo com a reivini dicaçao 1 é recticulado por irradiação e estirado (alargado) I j radialmente sob a acção do calor. Em seguida, este tubo é ΐ > cortado longitudinalmente, passando o corte axial pela saliên-i ί cia axial (2). A fig. 2 representa o tubo (1') inicialmente | fabricado e o tubo (1) retráctil obtido por estiramento radial deste tubo (1') e recticulado por irradiação. A linha (X-Y) indicada na fig. 2 ilustra a linha de corte na separação axial do tubo recticulado por irradiação e estirado radialmente.

Devido ã referida separação axial resulta J do tubo (1) uma fita retráctil (6A) , representada esquemática. II mente na fig. 3. Como está representado, a saliência axial | (2) foi dividida nas zonas (2a) e (2b) do perfil. Esta fita

I (6A) tem a capacidade de se contrair segundo a largura, ou I ! seja, no sentido oposto à direcção do estiramento, quando se I I lhe fornecer o calor.

i A saliência axial (2) do tubo (1) apresenta vantajosamente uma ranhura (3), como está representado na fig. 4.

X Vi

Esta ranhura (3) facilita a separaçao do tubo (1) na zona da saliência indicada na fig. 2. De acordo com a fig. 5, a saliência pode estar provida de recortes cavados (4) que se estendem na direcção longitudinal da saliência. Estes recortes cavados facilitam a prisão do perfil em forma de saliência. Nas fig. 3 a 5 estão representados tubos retrácteis (1) nos quais não há, no que respeita ao material, qualquer diferença entre o tubo propriamente dito e o perfil da saliência. De acordo com as fig. 8 e 9, o tubo propriamente dito e a zona da saliência podem ser feitos de materiais diferentes .

2. Fabrica-se um tubo de um material, como em 1., mas nao apresenta qualquer saliência axial, tendo portan to uma superfície lisa. Depois da reticulaçao por irradiaçao, este tubo é no entanto estirado axialmen te, como se ilustra na fig. 6. A seta (AB) designa a direcção do estiramento axial. Em seguida, o tubo estirado é separado axialmente da maneira descrita atrás em 1. , resultando daí uma fita que, como se indica na fig. 7, se contrai também na direcção da meta (B-A), contra a direcção de estiramento. A fig. 7 mostra a fita (6) enrolada num rolo de fita (5) que resulta da separaçao axial do tubo retráctil estirado axialmente de acordo com a fig. 6.

Construção da fita

Os tubos retrácteis anteriores, fabricados de acordo com 1 e 2. podem ser construídos de maneira diferente. Assim, de acordo com a fig. 8, a saliência (8) pode ser constituída por um outro material polimérico diferente da zona restante, isto é, o tubo retráctil fabricado (6A).

De acordo com a fig. 9, o tubo (1) pode e_s tar provido, na sua superfície exterior oposta à zona (2) da saliência, com uma camada de cola de fusão (7). A fig. 10 re presenta uma fita (6) (sem zona da saliência) com uma camada de cola de fusão (7) formada numa superfície exterior.

A fig. 11 mostra uma fita (6A) formada, a partir de um tubo com zona de saliência (2), por corte axial. As partes perfiladas (2a) e (2b) formadas por corte de acordo com a fig. 2 estão providas nas superfícies interiores com ca madas de cola de fusão (7A) ou (7B), respectivamente, assinaladas por linhas cruzadas. Como está representado, a fita (6A) indicada na fig. 11, de preferência, está revestida com uma camada de cola de fusão interior, por exemplo de acordo com a fig. 9.

Utilização da fita retráctil provida de zonas perfiladas processo segundo a presente invenção ê apropriado para o revestimento de diversos objectos. Mas de preferência sao revestidos, por secções, objectos compridos, sendo de preferência revestidos feixes de cabo constituído por fios individuais, em zonas parciais definidas. Resultam vantagens especiais se o processo segundo a presente invenção e_s tiver associada ao processo Pressmelt descrito na introdu çao.

______ Se, por exemplo, se pretender revestir com rate rial plástico, numa secção pré-determinada, um troço de cabo constituído por um certo número de fios individuais (15), de acordo com a fig. 12, então enrola-se uma fita (6A) retráctil, provida com zonas perfiladas (2a) e (2b), de preferência com camadas de cola de fusão (7), (7A) e (7B), em torno da secção pré-determinada do cabo. De acordo com a fig. 13, fixa-se a fita (6A), prendendo as extremidades livres de dois órgãos ojs cilantes (10) e (11) de um dispositivo de prisão nas zonas per; filadas (2a) e (2b) da fita retráctil (6A).

Mediante o fornecimento de calor à fita (6A) provoca-se a retracção com aperto da fita (6A) em torno do objecto a revestir. Depois de a fita e as zonas perfiladas (2a) e (2b) terem atingindo uma temperatura apropriada, sao as zonas perfiladas (2a) e (2b) que formam as secções terminais da fita (6A) apertadas mutuamente por meio dos dois órgãos oscilantes (10) e (11) (fig. 14), sendo as superfícies das zonas perfiladas voltadas uma para a outra soldadas ou co ladas entre si.

Nas fig. 13 a 16, o objecto a revestir está designado globalmente por (18). Mediante esta soldadura ou colagem das zonas perfiladas (2a) e (2b) que formam as secções terminais da fita retráctil anula-se a separaçao axial do tubo nao retraído, feita numa fase anterior do processo, depois da contracçao.

Depois do arrefecimento do material plástico abaixo do ponto de fusão dos seus cristalitos, de acordo com uma forma de realização aperfeiçoada da presente invenção representada na fig. 15, os dois órgãos oscilantes (10) e (11) do dispositivo de fixação são aproximados um do outro numa me dida tal que se cortam as zonas perfiladas (2a) e (2b) salien tes ligadas entre si. Compreende-se que o corte destas duas zonas perfiladas nao é de modo nenhum necessário em todos os campos de utilização do processo segundo a presente invenção.

As fig. 13, 14 e 15 mostram uma fita retráctil (6A) que apresenta uma zona perfilada (2a,2b) e é enrolada numa zona pré-determinada em torno de um objecto (18), contraindo-se depois em torno do objecto (18). 0 objecto (18) é, no exemplo de realização representado, um cabo com fios in dividtiafs ••Ήτίτ) previstos em zonas definidas. Como é típico para o conhecido processo Pressmelt, no exemplo de realização representado preenchem-se os intervalos existentes entre os vários fios individuais (15) numa determinada posição de vedaçao com material plástico. Este material plástico é constituído por uma cola de fusão termoplástica, que funde por aquecimento, forma uma espuma e poros fechados. Na fig. 13, ainda nao se verificou o tratamento térmico, que conduz ã retracção da fita retráctil (6A) bem como a fusão e espumação da cola de fusão, nao representada. Compreende-se que, quer a superfície interior da fita retráctil (6A) representada na fig. 13, quer as superfícies interiores voltadas uma para a outra das zonas perfiladas (2a) e (2b), estão de preferência providas de camadas de cola de fusão (7), (7A) e (7B), de acordo com a fig. 11.

Como já foi mencionado, a fig. 14 mostra a compressão das secções terminais da fita (6A) contraída com o auxílio de dois órgãos oscilantes (10) e (11), sendo as superfícies das zonas perfiladas (2a) e (2b) que foram as se_ i:

as camadas de cola a superfícies

Além disso, interiores na fig. 14 quente das (bem

Na fig. 14, indicadas nas (2a) e (2b).

está representado que os espaços existentes ções terminais da fita voltadas uma para a outra soldadas ou coladas uma ã outra.

(7A) e (7B) estão zonas perfiladas como na fig. 15) entre os fios individuais (15) e o invólucro exterior contraí, do estão preenchidos com massa de plástico.

lização do processo Pressmelt esta massa de plástico deriva, um elemento plástico de uma cola de fusão ter é colocada entre os fios individuais e que, funde, a massa de plástico deriva da camada interior a fazer por um lado, de moplástica, que quando aquecida Por outro lado, de fusão.

segundo a presente invenção provoca-se a (7) de cola

No caso da utiforma uma espuma e poros fechados.

Mediante o tratamento térmico no processo ção da fita retráctil (18), bem como a fusão e inchaçao da cola de fusão, do processo Pressmelt tico ca contrac(6) ou (6A) enrolada em torno do objecto No caso , o movimento oposto do material plãscolocado entre os fios individuais (15) quando se verifi.

a inchaçao, uma pressão, espaços entre nestas zonas uma gera nos zindo-se em ligação de modo os fios producom a retracçao da fita retráctil que a cola de fusão fundida penetra individuais (15) ou o cabo, vedação longitudinal para a água.

Se finalmente se cortarem (2a) e (2b) segundo a fig. 15, resulta (12) as zonas peruma junta de tão lisa como se ela não fosse filadas ligaçao feita com um tubo retráctil pelo calor.

No anteriormente exposto, descreveu-se o processo segundo a presente invenção com referência ao pro cesso Pressmelt . Mas deve sublinhar-se que a utilização simultânea do processo Pressmelt e do processo segundo a presente invenção é apenas uma forma de realização preferida da presente invenção.

objectos compridos de qualquer tipo por meio do processo segundo a presente invenção, tos individuais do objecto sejam preenchidos com plástico.

lisa (fig.17),

Compreende-se que podem revestir-se sem que os espaços entre os elemen

Utilização da fita retráctil sem qualquer zona perfilada

Para revestir um objecto (18), por exemplo um cabo constituído por fios individuais (15), enrola-se a fita retráctil representada nas fig. 6, 7 e 10 e fixa-se a mesma num dispositivo de fixaçao como se representa na fig. 16. Como a fita retráctil (6) não apresenta qualquer zona per filada nas suas secções terminais é necessário prender os órgãos oscilantes (10) e (11) do dispositivo de fixaçao nas extremidades, sem número de referência na fig. 16, da fita retráctil (6). Com referência ã fig. 16, deve sublinhar-se que a fita retráctil nela indicada apresenta de preferência uma camada interior (nao representada) de uma cola de fusão.

Depois de enrolar um comprimento apropria do da fita retráctil (6) em torno do objecto (18), ê realizada, por fornecimento de calor, a desejada contracçao da fita (6) em torno do objecto, bem como a fusão e a inchaçao da cola de fusão, como previsto.

Depois de a fita (6) e as extremidades da fita -retida^-pelos órgãos de prisão (10) e (11) terem atingido a temperatura apropriada, aproximam-se um do outro os ór gaos oscilantes (10) e (11) a um ponto tal que as extremidades da fita sao soldadas ou coladas uma ã outra.

Depois do arrefecimento abaixo do ponto de fusão dos cristalitos do material plástico, aproximam-se ainda mais os órgãos oscilantes até se obter um corte das extremidades salientes. Depois do corte das extremidades, a junta de ligaçao (12) (fig. 17) tem uma aparência tao lisa como nao seria possível obter melhor com um tubo retráctil.

A fita retráctil, em especial a fita retráctil (6) que se retrai no sentido do enrolamento, pode, como se representa na fig. 18, ser retirada de um rolo de fita de aprovisionamento e conduzida através de um dispositivo distribuidor (14) para a secção do objecto (18) a envolver. Este modo de trabalhar permite um funcionamento contínuo.

Da descrição anterior resulta o processo segundo a presente invenção como se segue:

Numa primeira fase estira-se axial ou radialmente um tubo de material plástico retráctil de material plástico recticulado, por acçao do calor e em seguida corta- ί -se axialmente para a formação de uma fita retráctil. Numa segunda fase, enrola-se um determinado comprimento da fita ; retráctil assim obtida em torno de uma secção pré-determinada ; de um objecto a envolver e fixa-se na posição do objecto que i i se pretende envolver. Numa terceira fase, aquece-se esta fita retráctil colocada em torno do objecto a fim de ela se | retrair com aperto em torno do objecto e ligam-se (soldam-se ou colam-se) as extremidades postas em contacto mútuo da fita retraída, sob a acção de uma pressão e do calor.

De maneira conveniente, depois do arrefe cimento, cortam-se as extremidades da fita ligadas entre si de modo que fica um revestimento tubular com a superfície lisa .

Para a realização do processo segundo a presente invenção deve ter-se em atençao que a fita fabricada de acordo com as fig. 2 e 3 se retrai na direcção da largura, enquanto sue a fita fabricada de acordo com as fig. 6 e 7 ' se retrai na direcção longitudinal da fita, portanto na di- ! recção da seta de acordo com a fig. 7.

Características necessárias do material

A fita retráctil (6,6A) é constituída por polímeros recticulados, por exemplo ã base de PE ou ã base de PVDF ou de poliamida.

ponto de fusão dos cristalitos destes polímeros recticulados situa-se, conforme as necessidades, entre 90 e 150QC.

As secções da saliência (2) ou das zonas perfiladas (2a, 2b) são constituídas por um polímero recti. culado, como a fita (6A) ou, pelo contrário, por um polímero com um ponto de fusão dos cristalitos mais elevado.

sao (7) é utilizada, da fita (6,6A) fabricada. O ponto de fusão dos cristalitos desta cola de fusão situa-se então nitidamente abaixo do ponto

A cola usada para a camada de cola de fu conforme for necessário, na face interior

de fusão dos cristalitos do material polimérico da fita (6,6A). Preferem-se colas ã base de PVA bem como ã base de poliamida. A cola de fusão (7A,7B) usada para o revestimento das zonas perfiladas (2a,2b) é conforme for necessário, aplicada nas referidas zonas perfiladas. Esta cola é adaptada nas suas propriedades, por exemplo relativamente ao seu ponto de fusão dos cristalitos, ao material usado em cada caso para a fita (6,6A). 0 ponto de fusão dos cristalitos da cola de fusão tem então de estar acima da temperatura esperada em serviço no sistema glo bal. Se por exemplo o revestimento formado for carregado até uma temperatura de serviço de 85°C, então a cola de fusão usa da tem de ter um ponto de fusão dos cristalitos nitidamente mais elevada, por exemplo de 100QC.

Naturalmente que também o material de fita bem como para as zonas perfiladas é escolhido, relativamente ao ponto de fusão dos cristalitos, de acordo com as considera ções anteriores. Também as camadas de cola de fusão (7), que são aplicadas às fitas (6), são ajustadas ao material da fita, bem como às temperaturas de servir esperadas.

·——— Como se representa na fig. 18, dispositivo segundo a presente invenção apresenta um meio para suportar e cortar a fita (6). Este meio contém órgãos oscilantes (10) e (11) que, numa primeira posição de serviço fixam as extremida des da fita retráctil (6) que envolve o objecto (18), como se representa na fig. 16. Numa segunda posição, os órgãos (10) e (11) podem apertar firmemente essas extremidades uma contra a outra e colá-las ou soldá-las. Numa terceira posição de serviço os órgãos (10) e (11) cortam as extremidades da fita contraída que ficam em excesso. Compreende-se que nao é necessário que ambos os órgãos (10) e (11) sejam feitos oscilan tes .

Como além disso a fig. 18 representa esque maticamente, o dispositivo segundo a presente invenção possui uma câmara térmica constituída por duas partes (19,20), na qual pode ser recebida a secção do objecto (18) a revestir. Esta câmara térmica envolve na sua posição de trabalho a secção do objecto a revestir, sendo as duas partes da câmara (18)

e (19) formadas móveis mutuamente e articuladas, para tornar possível a abertura e o fecho da câmara térmica. Vantajosamente, pertence ao dispositivo segundo a presente invenção um dispositivo, nao representado, para dimensionar ou e cortar um comprimento pré-determinado da fita retráctil (6) que é re tirada do rolo de fita (5) de aprovisionamento. Previram-se além disso dispositivos, nao representados, por meio das quais se enrola em torno do objecto (6) a fita fornecida pelo dispo sitivo distribuidor (14).

No interior da câmara térmica referida po de gerar-se uma temperatura necessária para o tratamento térmico previsto no processo segundo a presente invenção.

Claims

REIVINDICAÇÕES

- lê Processo para o revestimento por secções de objectos com material sintético, caracterizado por:

12. se estiver radical ou axialmente, por acçao do calor, um tubo feito de material sintético retráctil e reticulado e, em seguida, se cortar axialmente o mesmo para a formação de uma fita retráctil, por

22. se enrolar um comprimento pré-determinado desta fita retráctil em torno de uma secção pré-determinada de um objecto e se manter na posição envolvente do objecto e por

32. se aquecer a fita retráctil colocada em torno do ob jecto com a finalidade de obter a contracçao aperta da em torno do objecto e se ligarem entre si, por acçao da pressão e do calor, as secções extremas da fita retráctil colocadas em contacto uma com a ou·*'· 'trrav

-
2ê -

Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por, depois do arrefecimento da fita retraída, se cortarem as secções terminais desta fita ligadas uma ã outra de modo que a fita retraída em torno do objecto tome subs tancialmente a configuração de um revestimento tubular com a superfície lisa.

- 3ê -

Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o referido tubo retráctil ser reticulado e estirado na direcção radial, por apresentar na sua superfície exterior uma saliência que se estende axialmente e por este tubo ser cortado axialmente na zona desta saliência para a preparaçao de uma fita retráctil.

Processo de acordo com a reivindicação 1,

caracterizado por um tubo retráctil com superfície sem qual-

quer perfil axial e por de uma fita (lisa) ser recticulado e estirado na direcção este tubo ser cortado axialmente para a preparaçao retráctil.

- 5ê Processo de acordo com a reivindicação 3, caracterizada por se utilizar um tubo retráctil cuja saliência axial apresenta uma ranhura que se estende na direcção longitudinal da ranhura.

- 6ê Processo de acordo com a reivindicação 3 ou 5, caracterizado por se utilizar um tubo retráctil cuja saliência axial está provida de recortes cavados que se esten dem na direcção longitudinal da saliência.

- 7â Processo de acordo com qualquer das reivin dicaçoes 3, 5 ou 6, caracterizado por se utilizar um tubo re tráctil na qual a saliência axial é feita de um polímero dife rente do restante do tubo, tendo o material da saliência um ponto de fusão dos cristalitos mais elevado que o restante do tubo.

- 8â Processo de acordo com pelo menos uma das reivindicação 1 a 7, caracterizado por se fabricar uma fita retráctil provida numa superfície exterior com uma cola de fusão.

- 9ê reivindicações 1, corte de saliência, uma cola de fusão.

Processo
3, 5, 6 ou de
7, pelo menos uma das do com acordo com caracterizada por, depois se revestirem as superfícies de corte

- 10§ Processo de acordo com as reivindicações
8 ou
9, caracterizado por se utilizar uma cola de fusão cujo ponto de fusão dos cristalitos é nitidamente mais baixa que o ponto de fusão dos cristalitos da fita retráctil, mas nitidamente superior às temperaturas esperadas em serviço.

- llê -

Processo de acordo com pelo menos uma das reivindicações 1 a
10, caracterizado por a fita retráctil obtida ser retirada de um rolo de aprovisionamento de fita e levada através de um dispositivo distribuidor (continuamente) para o processamento.

-12ê -

Processo de acordo com a reivindicação
11, caracterizado por a fita retráctil, depois de deixar o dispositivo distribuidor, ser levada a um dispositivo na área da estaçao de processamento para a manutenção e o corte da fita .-*'· '—

-13â -

Processo de acordo com a reivindicação
12, caracterizado por se utilizar um dispositivo para a manutenção e o corte da fita que apresenta órgãos susceptíveis de oscilar, com o auxílio das quais a fita é mantida numa prime^i ra fase de serviço (retracção) e cortada na fase de serviço seguinte.

- 14ê Dispositivo para o revestimento por secções de objectos com material sintético, caracterizado por com preender um dispositivo para colocar uma fita retráctil (6,6A) em volta de uma secção a revestir de um objecto (18), um dispo sitivo (10,11) para reter as secções terminais da fita colocada ã volta do objecto, um dispositivo para a compressão das secções terminais da fita, um dispositivo para o corte das extremidades das secções terminais (2a,2b) da fita, bem como um dispositivo (18,19) para o aquecimento da fita retráctil (6,6A) até à temperatura de retracçao.

- 15ê -

Dispositivo de acordo com a reivindicação 14, caracterizado por compreender um dispositivo (5) para retirar continuamente uma fita retráctil pelo calor (6) de um rolo de aprovisionamento, bem como um dispositivo distribuidor (14) pelo qual a fita retráctil é levada a um objecto que se pretende revestir.

- 16ê -

Dispositivo de acordo com a reivindicação 14, caracterizado por os dispositivos para reter, comprimir e cortar as extremidades (2a,2b) serem formados como dois braços oscilantes (10,11) móveis um em relaçao ao outro.

· ··—— A requerente declara que o primeiro pedido desta patente foi apresentado na República Federal Alema, em 4 de Fevereiro de 1988, sob o n2. P 38 03 318.6