PT89420B - Orgao de transmissao para variadores de velocidade continuos, com elos transversais de impulso e nucleo flexivel, funcionando por atrito a seco - Google Patents
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Description
presente invento insere-se no dominio das transmissões com variação de velocidade continua e, mais particularmente, dos orgãos de transmissão de potência entre os tambores de gornes, dos variadores sendo o referido orgão de transmissão constituído por, pelo menos, uma banda sem fim sobre a qual estão montados elementos rígidos transversais designados por elos.
Tem sido propostos vários dispositivos de transmissão com variação de velocidade continua e, tais como descritos nas patentes americana 4 213 350 ou francesas 2 242 608 e 2 437 531 da Varitrac, as patentes francesas 2 587 777 e 2 594 513 da Ford, 2 480 885 da Borg. Wagner ou 2 414 664 da Guirriec, as patentes americanas 4 338 0B1 da Nippondeso e 4 340 378 de Gates Rubber ou as patentes internacionais W0 80/02060 de David e Tetard ou W0 84/04950 de Dayco e as numerosas patentes, por exemplo francesa 2 089 587, americanas 3 720 113 e 4 080 841, ou europeias 0 000 802, 0 014 013, 0 014 014, 0 014 492, 0 026 534 e 0 109 132 da Van Doorne.
Pode-se ainda citar para a mesma aplicação, mas com dispositivos diferentes, a patente europeia 0 242 263 de Hutchinson e as patentes francesas 2 587 723, 2 536 486 e 2 536487 ou europeia 0 109 556 da Michelin.
A maior parte dos inventos descritos nas patentes anteriormente citadas, a excepção das patentes da Hutchinson, Dayco e Michelin, utiliza núcleos constituídos por bandas metálicas e elos transversais geralmente metálicos, que implicam utilização do atrito com lubrificação por oleo e o emprego de
A aços especiais trabalhados com tolerâncias muito apertadas como nas transmissões Van Doorne.
□s dispositivos anteriormente conhecidos são muitas vezes ruidosos porque os elos se entrechocam quer a entrada □u a saida dos tambores de gornes, quer mesmo nos troços da banda entre os tambores. Alem disso ha uma deterioração impor.
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tante da banda sem-fim e dos elos que apos algumas horas de utilização provoca um desalinhamento dos elos transversais e um mau funcionamento do conjunto. Por outro lado, nos disposi. tivos de banda dupla, como os descritos nas patentes europeias 0 014 013 e 0 109 132 da Van Doorne ou a patente W0 84/04950 da Dayco, e necessário preverem-se dispositivos complexos para impedir as bandas sem fim de saírem das golas dos elos.
Utilizam-se varias formas de elos ou cavaleiros nas transmissões com variação de velocidade continua como as descritas nas patentes americanas 4 338 081 de Nippondenso e 2 080 841 de Van Doorne, nas patentes francesas 2 527 723, 2 536 486 2 536 587 da Michelin e, mais particularmente nas patentes europeias 0 000 802, 0 014 013, 0 014 492, 0 026 534 e 0 109 132 da Van Doorne. Todos estes documentos descrevem cavaleiros cuja secção tem um contorno sensivelmente trapezoi. dal, compreendendo pelo menos uma gola na qual actua um núcleo constituído por, pelo menos, uma banda sem-fim.
Um dos problemas, mais frequentes, encontrado neste tipo de transmissão por cavaleiros reside no guiamento destes a entrada e saida dos tambores de gornes.
Os problemas mais frequentes nas soluções anteriores estão, portanto, relacionados com a manutenção da banda nos gornes e o guiamento dos elos transversais entre si.
Para evitar a dissociação da banda sem-fim e dos elos transversais, Hatchinson propõe, na patente pré-citada, solidarizar os elos transversais com a armadura longitudinal por intermédio de uma massa de elastómero.
Para resolver os problemas de guiamento, a Michelin preconiza, nas patentes anteriormente citadas, dar à banda longitudinal, e/ou aos elos, formas particulares que complicam a realização.
Propuzeram-se outras soluções de guiamento, como por exemplo, a realização, sobre uma das faces dos elos transversais de, pelo menos, um ressalto e sobre a face oposta, pelo
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-4menos uma cavidade, como descrito na patente europeia 0 014 492 da Van Doorne. Esta disposição, e evidentemente eficaz porque permite, com efeito, o engate de um ressalto de um elo transversal na cavidade correspondente do elo transversal contiguo, mas tem o inconveniente de complicar a montagem dos elos trans versais sobre a banda sem fim, necessitando de fazer correspoj) der uma face do referido elo ao outro. Em numerosos casos, as z
soluções das técnicas anteriores apresentam diversos inconvenientes tais como a necessidade de se dispor de um dispositivo complexo, de lubrificação, compreendendo filtros e dispositivos de purificação do lubrificante, ou ainda dificuldades de fabrico devidas as tolerâncias apertadas e a necessidade de utilizar aços especiais, que acarretam custos de produção muito elevados, ou, por fim, montagens complexas que não eliminam completamente os riscos de mau funcionamento.
□ presente invento tem por objectivo proporcionar um orgão de transmissão para variadores de velocidade contínuos que permite resolver os problemas inerentes as soluções anteriores, de um modo fiável e capaz de tansmitir, sem ruído, po. tencias elevadas sem necessidade de lubrificação, permitindo um fabrico facil e portanto economico.
orgão de transmissão de elos transversais de impulso, para variadorde velocidade continuo, objecto do presente invento, funciona por atrito a seco e e composto, pelo menos,
Z Z Z por um núcleo sem fim, flexível, metálico, praticamente inextensivel no sentido longitudinal e por um conjunto de elos transversais, não metálicos, compreendendo pelo menos, cada um uma gola na qual se aloja o núcleo sem-fim, sendo o referido orgão de transmissão caracterizado por o coeficiente de atrito entre o núcleo sem-fim e os elos transversais, ser pelo menos, igual a 0,4, apresentando os referidos elos transversais, perfeitamente simétricos, em cada uma das suas faces, um dispositivo de guia dos elos entre si que elimina a necessidade de marcação para a montagem dos elos transversais no núcleo.
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-5Numa variante preferida, o núcleo sem-fim e constituído por, pelo menos, uma banda plana com flancos nus, com uma r / f armadura constituída por uma fibra, continua ou descontinua, de elevada resistência como arame, cordões ou cabos texteis , por exemplo de poliamida aromatica, ou cabos metálicos, uma das faces da qual, pelo menos, apresenta um revestimento de baixo coeficiente de atrito.
r r *
Numa outra variante, □ núcleo sem-fim e constituído por dois cabos de secção transversal sensivelmente circular,
X praticamente inextensiveis longitudinalmente, feitos numa
Λ X Λ fibra têxtil ou metalica de resistência elevada.
□s elos transversais, elementos constitutivos do orgão de transmissão objecto do invento, compreendem, pelo mez nos, uma gola destinada a receber o núcleo sem-fim, tendo a
Z z referida gola uma forma tal que o núcleo sem-fim possa ser ai introduzido a força, na altura da montagem dos elos transversais e não se possa escapar quando em funcionamento.
Numa variante, o dispositivo de guia dos elos transX X versais entre si e constituído, em cada uma das faces, por um conjunto composto por uma bossa de centragem e por uma cavidade situados na parte superior do elo transversal.
Numa outra variante, o dispositivo de guia dos elos transversais entre si, e constituído por um conjunto de malhe, tes de posicionamento, dispostos simetricamente em relação ao eixo central e situados na base do elo transversal.
A concepção dos elementos constitutivos, do orgão de transmissão , objecto do presente invento e as suas variantes representadas a titulo de exemplos não limitativos, sera melhor compreendida pela leitura da descrição que acompanha os desenhos anexos, nos quais:
- a figura 1 mostra de forma esquemática o principio de funcionamento da transmissão com variação contínua de velocidade ;
- a figura 2 representa em corte, a constituição do
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nucleo sem-fim;
- a figura 3 mostra uma forma particular de elo transversal destinado a uma transmissão com núcleo sem-fim, unico em forma de banda;
- a figura 4 descreve um elo transversal destinado a uma transmissão, compreendendo dois núcleos sem-fim, em forma de bandas;
- a figura 5 mostra uma variante de elo transversal
Z z utilizável numa transmissão compreendendo dois nucles sem-fim, em forma de cabos ;
- a figura 6 representa um outro dispositivo de guia dos elos transversais, do tipo munido com malhetes de posicionamento ;
- a figura 7 representa uma disposição do núcleo sem-fim em relação aos elos transversais que permite optimizar o rendimento do orgão de transmissão;
- a figura B resume o resultado do estudo da localização das tensões no elo transversal, em função da carga aplicada ;
- a figura 9 representa graficamente a influencia dos parâmetros de forma sobre os niveis de tensão no elo transversal.
A figura 1 esquematiza o principio de funcionamento da transmissão com variação continua de velocidade, no caso dos elos serem destinados a receber dois núcleos em forma de banda.
orgão de transmissão (1) constituído por núcleossem-fim (2), aqui em forma de bandas, e elos transversais (3), contíguos, representados neste caso na variante que compreende duas golas (4) esta destinado a assegurar o arrastamento no sentido (D) do tambor de gorne conico (5) pelo tambor (6) sendo os referidos tambores (5) e (6) de diâmetro variavel, para realizar uma variação de velocidade continua e progres siva .
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-7- | -4.¾ | ||||
A transmissão faz-se pelo | impulso de | um elo | transνέτ- | ||
sal | (3) | no elo transversal (3) que | o precede, | sendo | ο guiamen |
to | dos | elos transversais entre si | assegurado | por um | sistema |
mecânico inerente a concepção dos elos cujas diferentes variantes serão representadas nas figuras 3, 4 e 5. Os elos transversais (3) trabalham portanto a compressão tendo o núcleo (2) uma função de suporte, absorvendo a tensão e, transmitindo-a aos elos transversais (3), por encosto, compensando a força centrífuga que se manisfesta em funcionamento.
Como formas variantes o orgão de transmissão (1) pode ser constituído por dois núcleos sem-fim (2) com a forma de cabos de secção sensivelmente circular, ou a forma de correia hexagonal e de elos (3) cujas golas (4) apresentam uma confiA, ' Z X guração adaptada a secção do núcleo sem-fim, ou o orgão de transmissão (1) pode incluir apenas um núcleo sem-fim (2), com a forma de banda, com elos (3) com uma unica gola (4) de forma adequada a do núcleo sem-fim.
Estas variantes estão representadas na figura 2 no que respeita a forma dos núcleos sem-fim (2) e nas figuras 3 e 5 no que respeita a forma dos elos (3).
A figura 3 representa, em corte, a constituição do núcleo sem-fim que pode ter a forma de uma banda plana, de secção sensivelmente rectangular, como se representa na vista 2a, ou de um cabo, como representado na vista 2b.
núcleo (2) representado na vista 2a e constituído por uma banda plana, preferivelmente, mas não obrigatoriamente do tipo referido por flancos nus ou de bordos cortados e compreende um elemento de reforço longitudinal (7), constitu/ do por um material particularmente inextensivel como um fio ou um cordão de aramida, um fio ou um cabo metálico, quer dizer um material cujo alongamento de ruptura seja, no máximo, igual a dez por cento.
elemento de reforço (7) esta embebido numa base (8) feita de um polímero flexível ao qual esta infimamente ligado
Z Z z por condições fisico-quimicas bem conhecidas da industria de
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-8transformação dos polímeros.
A espessura da base (8) do núcleo e relativamente baixa, por cima e por baixo do elemento de reforço (7) e ajus. tada a dimensão do dispositivo de transmissão.
A composição do polímero que constitui a base (8) do núcleo (2) devera conferir-lhe flexibilidade a fim de não impedir que □ orgão de transmissão se enrole nos tambores. A formulação devera ser a adaptada a aplicação, quer dizer que lhe permita resistir as tensBes aplicadas, ao aquecimento e ao envelhecimento com que, em funcionamento, se confrontam os orgãos de transmissão deste tipo.
Os polímeros de base utilizáveis na composição flexível podem ser escolhidos entre a gama das borrachas e dos elas ' r *>
tomeros, naturais ou sintéticos, adaptados a aplicação, como sejam a titulo de exemplos não limitados o policloropreno, um copolimero de butadieno e de acrilonitrilo ou uma das suas formas hidrogenadas. Podem igualmente ser escolhidos de entre a diversidade dos polímeros termoplásticos ditos técnicos como o polioxido de propileno, uma poliester-cetona, o polissulfureto de fenileno, uma poliamida ou uma poliimida.
Se, de acordo com o invento, o coeficiente de atrito entre ó material constitutivo dos elos transversais e o polímero de base (8) do núcleo sem-fim (2) e no máximo igual a □,4, o núcleo sem-fim (2) sera constituído por dois únicos elementos dos anteriormente descritos, ou seja o elemento de reforço (7) e a base (8) constituída por um polímero.
No caso contrario, que constitui a variante represejn tada na figura 2a, um revestimento de um material de baixo coeficiente de atrito (9), fino em relação a espessura do núcleo (2), sera aplicado, pelo menos, ruma das faces, em particular a que se encontra em contacto com os elos transversais, aos quais ficara infimamente ligada.
□ revestimento de material de baixo coeficiente de atrito (9) pode ser constituído a titulo de exemplos não li
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-9mitativos, por uma película de politetrafluoreto de etileno que tera eventualmente recebido um tratamento apropriado para assegurar, pelos meios usados habitualmente na industria de transformação dos polimeros, a sua aderencia a composição polimerica da base (8) do núcleo sem-fim (2) ou por um tecido sintético com baixo coeficiente de atrito como a poliamida, ou ainda por um verniz com inclusão de oleo.
Numa variante em que o polimero de base (8) do núcleo sem-fim (2) e constituído por uma formulação a base de elastomero, o revestimento de material de baixo coeficiente de atrito (9) com vantagem constituído por polietileno de massa molecular muito elevada (UHMWPE) que, como e conhecido nas técnicas anteriores, adere aos elastomeros, sem interposição de adesivos, sob certas condições de processamento.
Na figura 2a, o núcleo sem-fim (2) esta representado com duas camadas de revestimento de baixo coeficiente de atri to (9) se bem que esta configuração seja apenas opcional. Da mesma forma, para os especialistas na matéria e evidente ser possível constituir o núcleo sem-fim (2), não com os bordos cortados mas envolvendo-o totalmente com um revestimento de baixo coeficiente de atrito (9).
A figura 2b representa a constituição do núcleo sem-fim (2), formado por um cabo de secção sensivelmente circular, comprendendo um elemento de reforço inextensível (7) e uma base (8) feita de um polimero que a ele adere infimamente.
Por razões evidentes de equilíbrio do orgão de transmissão é necessário, nesta disposição, utilizar dois núcleos sem-fim do tipo de secção sensivelmente circular, portanto, elos compreendendo duas golas.
Como no caso da núcleo sem-fim (2) com a forma de banda pode-se, eventualmente, acrescentar uma superfície com revestimento de fraco coeficiente de atrito (9) para melhorar o deslizamento entre o referido núcleo sem-fim e os elos trans versais.
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-10A figura 2c mostra, em corte, uma outra forma do núcleo sem-fim (2), constituído por uma correia hexagonal em que o elemento de reforço (2) constituído por cordões texteis, lojn * z . z gitudinais esta situado na zona media e em que a base (8) e feita de um polímero de formulação adequada.
Na variante representada, o revestimento de baixo coeficiente de atrito (9), exterior, envolve completamente o núcleo sem-fim (2) mas é evidente para os especialistas que o revestimento de baixo coeficiente de atrito poderia ser colocado apenas na face do núcleo sem-fim que se encontra em contacto com os elos transversais.
□s elos transversais, não representados, que estão mon. tados no núcleo sem-fim (2), de secção hexagonal, compreendem evidentemente uma ou duas golas (9) de forma adequada.
A realização dos núcleos sem-fim (2), representados nas figuras 2a e 2b, baseiã-se na técnica de fabrico das corz reias de transmissão classicas.
A fim de equilibrar perfeitamente os núcleos sem-fim descritos nas figuras 2a e 2c, o elemento de reforço deve de preferencia ser constituído por cordões texteis ou por cabos metálicos alternadamente com uma torção em S e uma torção Z.
A realização do núcleo sem-fim (2), representada na figura 2c com a forma de um toro baseia-se numa tecnologia semelhante a utilizada no fabrico das correias ditas Frommet ou na produção de rastos de pneus.
□utros processos permitem igualmente realizar um núcleo sem-fim qualquer que seja a sua secção. É possível, por exemplo,utilizar um preparado de resina com poliéster reforçada com fibras curtas, ou fazer numa moldação com um composto convencional designado por Fibra reforçada termoplástica ou ainda um composto a base de fibras de matriz epoxi.
Todas as técnicas de fabrico de núcleos sem-fim são familiares na indústria de transformação da borracha e dos polímeros.
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‘Λ -11A figura 3 representa uma forma particular de elo trans versai, destinado a uma transmissão compreendendo um unico núcleo sem-fim, em forma de banda.
A figura 3a, que representa um alçado frontal mostra a forma do elo transversal (3), sensivelmente trapezoidal, cuja base (10) compreende na sua parte superior uma gola (4) parcialmente fechada no topo pelos esporões (11) dos bordos superiores, em forma de ganchos (12a) e (12b) do referido elo transversal (3), estando a gola (4) que se destina a receber o núcleo sem-fim e os esporões (11) dos ganchos laterais (12a) e (12b) destinados a impedir que o referido núcleo sem-fim saia da gola (4), quando em funcionamento.
Um dos ganchos laterais (12a) tem uma bossa de centra gem (13) situada aproximadamente a meio do seu comprimento, tendo o outro gancho lateral(12b) em cavidade (14) uma posição simétrica em relação ao eixo (xx'), cujo raio e ligeiramente superior ao da bossa de centragem.
A outra face do elo transversal (3), não e visivel nesta figura, tem oposta a bossa de centragem do lado oposto (13) do gancho lateral (12a), uma cavidade (14) e do lado □posto a cavidade (14) do gancho lateral (12b), uma bossa de centragem (13).
Esta disposição relativa, sobre as duas faces do elo transversal (3), das bossas de centragem (13) e das cavidades (14) , e posta em evidencia na figura 3b, vista em perfil, do referido elo transversal (3).
A secção do referido elo transversal pode-se decompor em duas zonas (A) sensivelmente rectangular e (B), sensivelmente trapezoidal, sendo a altura da zona (B) ligeiramente sjj perior a da zona (A).
Sobre o gancho lateral (12a), aqui visivel, o elo transversal (3) compreende, na zona A, uma bossa de centragem (13) numa das faces e uma cavidade (14) na face oposta. 0 raio da cavidade (14) sera, de preferencia, escolhida de cinco a
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-12dez por cento superior ao raio da bossa de centragem (13), a fim de que a referida bossa de centragem (13) va encaixar-se na cavidade correspondente sem atrito excessivo mas com uma folga limitada para que o gúiamento dos elos transversais uns em relação aos outros, seja eficaz.
A figura 4 mostra um elo transversal destinado a uma transmissão compreendendo dois núcleos sem-fim, em forma de bandas.
A figura 4a, que e um alçado frontal, mostra a forma geral de um elo transversal (3), sensivelmente trapezoidal, cuja base (10) compreende, na sua parte superior, duas golas (4), destinadas a receberem núcleos sem-fim (2), dispostas simetricamente em relação ao eixo (yy1).
De preferencia, o fundo (15) das golas (4) apresenta uma ligeira curvatura a fim de facilitar a centragem do núcleo sem-fim (2) quando em funcionamento e evitar que os seus flajn cos entrem em contacto com os bordos das golas (4). A título de exemplo, para um elo transversal tendo uma grande base com dezoito milimetros, o raio da curvatura do fundo (15) da gola (4) sera superior a vinte milimetros e, de preferencia, superior a cinquenta milimetros, para evitar que o núcleo sem-fim (2) se desvie.
As referidas golas (4) são parcialmente fechadas na parte de cima por esppr0es(ll) do gancho central (16), a fim de evitar que os núcleos sem-fim (2) saiam das golas (4) durante o funcionamento, permitindo ainda uma montagem facil dos elos transversais (3), nos núcleos sem-fim (2).
Um dos ganchos (12a) do elo transversal (3) compreende uma bossa, de centragem (13), compreendendo o outro gancho lateral (12b), na mesma face e disposta simetricamente em relação ao eixo (yy1) uma cavidade (14).
A vista por cima da figura 4b mostra a disposição de dois elos transversais (3) representados aqui nitidamente afas_ tados um do outro, por exemplo no decurso da operação de mon68 692
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tagem nos dois núcleos sem-fim (2) em forma de bandas, compreendendo cada um dos elos transversais (3), em cada face a bossa de centragem (13) e a cavidade (14), sendo a bossa de centragem (13) de uma face colocada simetricamente a cavidade (14) da face oposta, em relação ao plano (P).
raio ^a cavidade (14) e ligeiramente superior ao raio () da base de centragem (13), de preferencia, de um valor de cinco a dez por cento, a fim de que a referida bossa de centragem (13) se venha a encaixar, sem esforço nem atrito excessivo, na cavidade (14) correspondente, mas com uma folga limitada para que o guiamento dos elos transversais (3), se mantenha eficaz.
A vista de perfil da figura 4c mostra a disposição de dois elos transversais (3), contiguos, quer dizer em posição de funcionamento, nos núcleos sem-fim (2), e põe em evidencia o encaixe da bossa de centragem (13)de um dos elos transversais (3) na cavidade correspondente (14) do outro elo trans versal (3).
A figura 4d e um alçado frontal de uma variante do elo transversal destinado a uma transmissão com dois núcleos sem-fim sob a forma de bandas.
Nesta disposição, as golas (4) do elo transversal (3), cujo fundo (15) apresenta uma ligeira curvatura, são parcialmente fechadas no.topo pelos esporões (11) dos ganchos laterais (12a) e (12b) e do gancho central (16) a fim de evitar que os núcleos sem—fim saiam das golas (4) no decorrer do funcionamento .
gancho (12a) do elo transversal (3) tem uma bossa de centragem (13) enquanto que o gancho (12b) tem uma cavidade (14 ) .
Vantajosamente, nesta diposição, as faces (17) dos eã. porões (11) dos ganchos laterais (12a) e (12b) e do gancho central (16) apresentam uma aresta inclinada de um angulo (C) de cerca de quarenta e cinco graus e extremidades (18) arre68 692
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dondadas a fim de facilitar a montagem dos núcleos sem-fim nas golas (4) do elo transversal (3) sem danificar os referidos núcleos sem-fim, o que poderia acontecer com arestas vivas .
A introdução dos núcleos sem-fim nas golas (4) dos elos transversais (3) e uma operação facil graças a flexibiljL dade lateral dos núcleos sem-fim e ao seu revestimento de ba.i xo coeficiente de atrito, que evitam os esforços e atritos ex cessivos.
A figura 5, e um alçado frontal de uma variante do elo transversal, utilizado num órgão de transmissão compreendendo dois núcleos sem-fim sob a forma de cabos de secção sensivelmente circular.
Nesta disposição, o elo transversal (3), cuja forma continua a ser sensivelmente trapezoidal, apresenta duas golas (4) destinadas a receber os núcleos sem-fim (2), sob a forma de cabos, tendo as referidas golas (4) uma secção cuja parte inferior é semicircular e o topo uma largura (L) inferior ao diâmetro do semicirculo de base, a fim de evitar que o núcleo sem-fim (2) possa sair, em funcionamento, das golas (4).
Como nas outras variantes descritas anteriormente, do elo transversal (3) o gancho lateral (12a) compreende uma bos. sa de centragem (13), representada , aqui com forma quadradana,face visível e uma cavidade da mesma maneira simétrica, mas em que o lado e maior de cinco a dez por cento na face do lado visivel, enquanto que o gancho lateral (12b) compreende uma cavidade (14) - aqui quadrada - na face visivel e uma bossa de centragem simétrica na face não visivel.
A figura 6 representa um outro dispositivo de guia dos elos transversais, neste caso do tipo com talões de posicionamento .
exemplo representado e um elo transversal (3) de gola unica (4) mas e evidente que a descrição feita em seguida se adaptaria, sem dificuldade, ao caso de um elo de gola
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Cas 776 Portugal dupla.
A figura 6a e um alçado frontal do elo transversal (3), compreendendo uma gola (4) destinada a receber um núcleo sem-fim, podendo a referida gola, com vantagem, apresentar um fundo (15) ligeiramente arqueado e ser parcialmente fechada na sua parte superior, pelos esporões (11) dos ganchos laterais (12a) e (12b) desprovidos de bossas de centragem e de cavidades.
guiamento dos elos transversais entre si e assegura, do por uma conformação particular da base (10) dos referidos elos transversais, constituídos por talões de posicionamento (19a) e (19b), dispostos de um é de outro lado de uma zona central (Z) sobressaindo de cada face e criando uma reentrância correspondente (20a) ou (20b) na face oposta, em relação ao plano médio do elo transversal (3).
A vista de cima da figura 6b mostra a disposição dos talões de posicionamento (19a) e (19b) em relação ao plano (Q) do elo transversal, quer dizer ao plano que divide em duas partes de espessura igual, os ganchos (12a) e (12b) assim como a zona central (Z ) .
Mostra-se nitidamente que o talão de posicionamento (19a) sobressai da face (F^) e corresponde a reentrância (20a) da face (F^) e, simetricamente, que o talão (19b) sobressai da face (F^) e^° ’*:i'ansversal (3) e corresponde a reentrância (20b) da face (F^) do elo transversal (3).
Nesta disposição, o elo transversal (3) e simétrico em relação ao eixo (0).
A vista da figura 6c representa o engrenamento de alguns elos transversais desta variante, representada aqui com uma folga excessiva, destinada apenas a por em evidencia as posições relativas dos elos transversais (3a), (3b), (3c) e (3d) em cada face (F^) compreende um talão (19a) e uma cavidade (20b) e cada face (F^) compreende um talão (19b) e uma cavidade (20a).
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-16Deste modo o talão (19a) da face (F^) do elo transvsr sal (3d) vai alojar-se na cavidade (20a) da face (F _,) do elo transversal (3c) e simultaneamente a cavidade (20b) da face transversal (3d) recebe o talão (19b) da face transversal (3c).
(F^) do elo (F^) do elo
Da mesma forma, o talão (19a) da face (F ) do elo transversal (3c) vem alojar-se na cavidade (20a) da face (F) do elo transversal (3b) e a cavidade (20b) da face (F,) do elo transversal (3c) recebe o talão (19b) da iransvers al (3b ) .
..
face (F^) do elo
As diferentes variantes de forma dos representados nas vistas precedentes, com um elos transversais ou outro dos dispositivos de guia dos elos transversais entre si, apresentam o mesmo tipo de encaixe caracterizado por uma simetria perfei^ ta das faces compreendendo cada uma, e em oposição, o elemento macho, constituido quer pela bossa de centragem, quer pelo talão de posicionamento e o elemento femea constituido quer pela cavidade de secção circular ou de secção sensivelmente rectangular, quer pela cavidade correspondente ao talão de posicionamento.
Estes dispositivos evitam a necessidade de marcação das faces dos elos transversais para a montagem e permite uma automatização facil desta operação.
É evidente para os especialistas que o dispositivo de guia dos elos transversais entre si pode ser constutuído simultaneamente pelo dispositivo de centragem e pelo dispositivo de talões de posicionamento.
Ds elos transversais (3) podem ser realizados num polimero de elevada resistência, constituido por uma matriz em polimero dito técnico, termoplástico ou termoendurecivel reforçado quer por cargas minerais ou organicas sob a forma pulverulenta, quer por cargas esfericas como esferas de vidro,
Λ r quer ainda por fibras texteis ou metalicas curtas, quer dizer cujo comprimento não exceda trinta milímetros.
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Cas 776 Portugal
-17De preferencia, por razões de economia de fabrico, o polímero que constitui o elo transversal e moldado por injecção.
A titulo de exemplos não limitativos, o polímero da matriz sera escolhido da gama dos polímeros termoplásticos, entre as resinas termoplásticas de poliester, as resinas de poliamida semi-aromatica ou poliimida e, na gama dos polimez f ros termoendureciveis, entre as resinas de poliester, as resinas époxi, as resinas formol-fenolicas ou as resinas de ureia-formol.
Como cargas pulverulentas são utilizados com vantagem o talco, o cre ou ainda metais em po, como por exemplo, o alu minio.
Um outro modo de constituir um reforço descontinuo do polímero da matriz sera □ emprego de uma fibra curta de resis tencia elevada como a fibra de aramida, a fibra de vidro, a fibra de carbono ou a fibra de boro, em proporções que variam de dez a sessenta por cento, em peso, em relação ao peso do polímero de base.
Assim os elos transversais (3) poderão ser realizados em compositos constituídos a titulo de exemplos não limitativos, a partir das seguintes combinações:
- resina | termoplástica | de | poliester | + | cre | ||
- resina | termoplástica | de | poliester | + | talco | ||
- resina | termoplástica | de | poliester | + | po metálico | ||
- resina | termoplástica | de | poliester | + | esferas | de vidro | |
- resina | termoplástica | de | poliester | + | fibras | curtas | |
de | aramida | ||||||
- resina | termoplástica | de | : poliester | +· fibras | curtas | ||
de | vidro | ||||||
- resina | termoplástica | de | z poliester | + | fibras | curtas | |
de | carbono | ||||||
- resina | termoplástica | de | z poliester | + | fibras | curtas |
de boro
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Cas 776 Portugal
- | resina | de | poliamida | + | X cre | ||
- | resina | de | poliamida | + | talco | ||
- | resina | de | poliamida | + | po metálico | ||
- | resina | de | poliamida | + | esferas de vidro | ||
- | resina | de | poliamida | + | fibras curtas | de | aramida |
- | resina | de | poliamida | + | fibras curtas | de | vidro |
- | resina | de | poliamida | + | fibras curtas | de | carbono |
- | resina | de | poliamida | + | fibras curtas | de | boro |
- | resina | de | poliamida | semi-aromatica | + cre | ||
- | resina | de | poliamida | semi-aromatica | + talco | ||
- | resina | de | poliamida | semi-aromatica | + po | X metálico | |
- | resina | de | poliamida | semi-aromatica | + esferas de vi |
dro
- resina | de poliamida semi-aromatica + | fibras curtas | |
de | aramida | ||
- resina | de poliamida semi-aromatica + | fibras curtas | |
de | vidro | ||
- resina | de poliamida semi-aromatica + | fibras curtas | |
de | carbono | ||
- resina | de poliamida semi-aromatica + | fibras curtas | |
de | boro | ||
- resina | de poliimida + cre | ||
- resina' | de poliimida + talco | ||
- resina | x x de poliimida + po metálico | ||
- resina | de poliimida + esferas de vidro | ||
- resina | de poliimida + fibras curtas | de aramida | |
- resina | de poliimida + fibras curtas | de vidro | |
- resina | de poliimida + fibras curtas | de carbono | |
- resina | de poliimida + fibras curtas | de boro | |
- resina | termoendurecível de poliester | + cré | |
- resina | x x termoendurecível de poliester | + talco | |
- resina | termoendurecível de poliester | + po metálico | |
- resina | termoendurecível de poliester | + esferas de |
vidro
-1968 692
Cas 776 Portugal
- resina | termoendurecivel | de | z poliester | + | fibras | cur- | ||
tas | de | aramida | ||||||
- resina | termoendurecivel | de | z poliester | + | fibras | cur- | ||
tas | de | vidro | ||||||
- resina | termoendurecivel | de | z poliester | + | fibras | cur- | ||
tas | de | carbono | ||||||
- resina | termoendurecivel | de | poliester | + | fibras | cur- | ||
tas | de | boro |
- resina époxi + cre |
- resina époxi + talco |
- resina époxi + po metálico |
- resina époxi + esferas de vidro |
- resina époxi + fibras curtas de aramida |
- resina époxi + fibras curtas de vidro |
- resina époxi + fibras curtas de carbono |
- resina époxi + fibras curtas de boro |
z z - resina formol fenolica + cre |
- resina formol fenolica + talco |
Z Z Z - resina formol fenolica + po metálico |
- resina formol fenolica + esferas de vidro |
- resina formol fenolica + fibras curtas de aramida |
- resina formol fenolica + fibras curtas de vidro |
- resina formol fenolica + fibras curtas de carbono |
- resina formol fenolica + fibras curtas de boro |
- resina ureia-formol + cre |
- resina ureia-formol + talco |
- resina ureia-formol + po metálico |
- resina ureia-formol + esferas de vidro |
- resina ureia-formol + fibras curtas de aramida |
- resina ureia-formol + fibras curtas de vidro |
- resina ureia-formol + fibras curtas de carbono |
- resina ureia-formol + fibras curtas de boro |
A figura 7 representa uma disposição relativa do nu- |
cleo sem-fim e dos elos transversais permitindo optimizar o
-2068 692
Cas 776 Portugal
rendimento do órgão de transmissão.
Esta disposição esta representada com um elo transvejç sal (3) de gola unica (4) mas seria facilmente transponível para um elo transversal de gola dupla.
objectivo e o de se realizar um orgão de transmisA são no qual, no decorrer do funcionamento, se de apenas um escorregamento relativo tão fraco quanto possivel - e idealmente igual a zero - dos elos transversais (3) em relação ao núcleo sem-fim (2).
Para exemplificar a disposição relativa dos elos e do núcleo sem-fim, esta sera definida nos orgãos de transmissão,
A a semelhante do que se passa com as correias trapezoidais classicas, uma linha primitiva que, segundo a defenição dada pela norma ISO 108-1980 e toda a linha circunferencial que, na correia, conserva o mesmo comprimento quando esta se encur va num plano perpendicular a sua base.
A
Tomando como referencia o funcionamento da correia nos tambores de gornes trapezoidais a linha primitiva e assim a linha na qual o escorregamento da correia devido a sua flexão em relação ao gorne e minimo.
z z z
Da mesma forma e possivel definir no orgão de transmissão com elos de impulso, objecto do invento, uma linha pri mitiva que se situa na parte superior do conjunto dos elos transversais. Assim, no que se refere aos elos transversais elementares, define-se uma linha primitiva ficticia do elo z Λ transversal, elemento unitário da linha primitiva do orgão de transmissão.
A solução da disposição relativa dos elos transversais (3) no núcleo sem-fim (2) que permite optimizar o rendimento do órgão de transmissão, reduzindo as pressões e os escorregamentos - portanto a fadiga por aquecimento - consiste em fazer conincidir a fibra neutra (N) do núcleo sem-fim (2) com a linha primitiva fictícia (M) do elo transversal, o que se □btem por um posicionamento adequado do dispositivo de guia
6Β 692
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-21dos elos transversais entre si nos ganchos (12a) e (12b) se se tratar da disposição bossa/cavidade, ou pela altura (A) da base (10) do elo transversal (3), no caso do dispositivo de guia por talões de posicionamento.
tipo de dispositivo técnico (bossa, e ou talão de posicionamento e cavidade correspondente), adoptado para o guiamento dos elos transversais entre si, não tem importância na disposição dos elos transversais (3) e do núcleo sem-fim (2), sob reserva de que a posição dos elementos do referido dispositivo no elo transversal assegure a concordância da linha primitiva fictícia do elo transversal com a linha neutra do núcleo sem-fim.
Com vantagem, em qualquer das configurações do elo transversal (3), com a gola unica ou dupla (4), o fundo (15) da referida gola sera revestido por uma camada de um material que oferece uma fraca resistência a fricção, ou seja resistern cia a abrasão.
A título de exemplo não limitativo, este revestimento, fino, do fundo (15) da gola (4) pode ser constituído por metal assim como por aço inoxidável - permanecendo o conjunto do corpo do elo transversal não metálico - pode ser igualmente constituído por um polímero como polietileno ou por material autolubrificado contendo por exemplo tdssulforeto de molibdénio. É evidente, para os especialistas, que o referido revestimento anti-abrasão ou com fraco coeficiente de atrito ira aderir, infimamente, quer por afinidade directa, quer por ligação físico-química, ao material compósito que constitui o resto do elo transversal (3).
A figura B resume o resultado do estudo da localização das tensões num elo transversal, em função da carga aplicada.
referido estudo esta baseado na lei da fadiga mecânica de Von Mises, bem conhecida dos especialistas em mecânica, que permite determinar as localizações das tensões, num material, em função das solicitações.
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-22A figura 8a explica, sobre um meio elo transversal (3), os parâmetros do estudo, uma carga (C), equivalente a tensão do núcleo sem-fim, que esta uniformemente distribuída nô fundo (15) da gola (4), com blocagens segundo as direcçSes (U) e (T), na zona (I), no ponto de contacto com □ tambor (5) e segundo a direcção (T) na zona (J), no eixo de simetria do elo transversal (3).
As figuras 0b e Bc representam, a titulo de exemplos não limitativos, as curvas isovalorimetricas das tensões nos elos transversais (3) idênticos cuja largura da base maior e de dezoito milímetros, em dois casos de carga, em que (C) e igual a 0,0 DaN por milímetro quadrado para a figura 0b, e (C) e igual a 4,8 DaN por milímetro quadrado para a figura 0c.
□ quadro seguinte resume alguns valores dos niveis de tensão nos dois casos representados nas figuras 8b e 0c.
: Niveis de | 2 C = 0,0 DaN/mm | C =4,0 DaN/mm^ |
tensão | f ig. Bb | fig. Bc |
Kl | 0,37 | 0,55 |
: K3 | 1,00 | 1,65 |
' K5 | 1,63 | 2,75 |
: K7 | 2,26 | 3,85 |
; K8 | 2,57 | 4,42 |
X Λ
As figuras 8b e 8c, demonstram, a evidencia, que as zonas do elo transversal (3) mais solicitadas são, por um lado, a zona (E) da concordância entre o fundo (15) da gola (4) e o gancho lateral (12b) e, por outro lado, a zona (G), na extremidade da base menor do elo transversal (3).
As figuras 8d e Be representam as tensões principais, em dimensão e em valor na zona (E) para a figura 8d e na zona (G) para a figura 0e, no caso da carga uniformemente distribuida (C) ser igual a 4,8 GaN/mm .
Nas duas zonas (E) e (G) as tensões no plano, compo
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-23nentes resultantes das solicitações são obliquas, sendo as tensões principais na zona (G), que são essencialmente as ten. sões de compressão, sensivelmente ortogonais as tensões principais na zona (E), que são essencialmente tensões de tracção.
A figura 9 representa a influencia dos parâmetros de forma do elo transversal nos niveis de tensão, no caso em que a carga uniformente distribuída (C) e igual a 0,8 BaN por milímetro quadrado, sendo o estudo conduzido num elo transversal (3) cuja baso maior tem um comprimento de dezoito milímetros .
A figura 9a, põe em evidencia a influencia de um arre, dondamento de raio (R^) 0,5 mm na zona (G), com um raio interno (Ri) de 1,5 milímetros na zona (E) e uma base menor (21) rectilínea.
A figura 9b põe em evidencia a influencia suplementar de uma ligeira convexidade da base menor (21) do elo transver sal (3).
As figuras 9a e 9b comparam-se com a figura 8b, sendo os valores de tensão correspondentes dados, a titulo de exemplos não limitativos, no quadro seguinte:
) Parâmetros de : forma | Fig. 8b | Fig. 9a | Fig. 9b ) |
. Zona E | (Ri) = 1,5 | (Ri) = 1,5 | (Ri) = l,5j |
• Zona G | angulo vivo | (R3) = 0,5 | (R3) = 0,5 ' |
: Base menor (21) | rectilínea | rectilínea | convexa : |
, Niveis de ten_ : são | C = 0,8 | C = 0,8 | C = 0,8 : |
; Kl | 0,37 | 1,01 | 0,34 ; |
; K3 | 1,00 | 1,61 | 1,01 ; |
: K5 | 1,63 | 2,21 | 1,69 : |
: K7 | 2,26 | 2,82 | 2,37 |
KB | 2,57 | 3,12 | 2,71 · |
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Na zona (E), atingem
na configuração da figura 8b, ou seja valores da ordem de 1,6
DaN por milímetro quadrado a 2,8 DaN por milímetro quadrado.
Atingem niveis de (Kg) e (Kg), nas configurações das figuras 9a e 9b, ou seja valores da ordem de 2,2 DaN por milímetro quadrado a 3,1 DaN por milímetro quadrado, por um lado e da ordem de 1,7 DaN por milímetro quadrado 2,7 DaN por milímetro quadrado, por outro lado.
concordância,
raio
se menor (21) com o flanco (22) do elo transversal (3), na zona (G) e a ligeira convexidade da base menor (21) não tem, portanto, influencia apreciável sobre o nivel das tensões na zona (E ) .
Na zona (G) de concordância da base menor (21) com o plano (22) do elo transversal (3), as tensões atingem os niveis (Kg) e (Kg), na configuração da figura 8b, ou seja, valores da ordem de 2,3 DaN por milímetro quadrado a 2,5 DaN por milímetro quadrada.
Atingem niveis de (K^) e (Kg), ou seja, valores de 1,9 DaN por milímetro quadrado a 2,2 DaN por milímetro quadrado na configuração da figura 9a.
A curvatura de raio (Rg) de concordância da base menor (21) com o flanco (22) na zona (G) do elo transversal (3), permite portanto um melhoramento dos niveis das tensões nesta zona.
No entanto, as tensões na zona (G) atingem os niveis (Kg) a (Kg), na configuração da figura 9b, ou seja, valores da ordem de 1,7 DaN por milímetro quadrado a 2,8 DaN por milímetro quadrado em comparação com os valores de 1,9 DaN por milímetro quadrado a 2,2 DaN por milímetro quadrado da confiA guração da figura 9a. Por consequência, a convexidade ligeira da base menor (21) do elo transversal (3) tem uma influencia prejudicial nos niveis das tensões na zona (G).
processo de realização do orgão de transmissão,
6Θ 692
Cas 776 Portugal
..mT
-25objecto do invento, compreende as tres etapas (I), (II) e (III) seguintes que serão descritas na variante de um núcleo sem-fim em que o polímero utilizado e a base de borracha sendo o reforço em cordão continuo de poliamida aromatica e o reves timento de baixo coeficiente de atrito, uma película de poliX tetrafluoreto de etileno, sendo os elos constituídos por poliamida semi-aromatica, reforçada com 30$ em peso de fibras de vidro curtas.
(I) - a realização do núcleo sem-fim compreende, no conjunto citado, as operações seguintes:
- sobre uma camada fina da composição elastomerica que constitui a base, depositada sobre um tambor e depositada por enrolamento filamentar, a armadura constituída por poliamida aromatica, que sofreu previamente um tratamento destinado a assegurar a sua aderência a composição elastomerica; coloca-se uma nova folha da composição elastomerica na armadura e aplica-se uma camada de cola, por exemplo uma solução da mesma composição elastomerica num solvente apropria, do; por fim aplica-se, na superfície uma película delgada de politetrafluoreto de etileno;
- o composito assim constituído e então submetido a um tratamento térmico sob pressão, por exemplo autoclave, destinado a assegurar a ligação intima dos componentes entre si e, simultaneamente, a vulcanização da composição elastomerica ;
- depois de arrefecido o composito e cortado em núcleos sem-fim individuais da largura necessá ria para aplicação.
(II) - o fabrico dos elos transversais faz-se, com van. tagem, por injecção, em molde fechado compreendendo um grande numero de cavidades com a forma apropriada.
-2668 692
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Sabendo-se que, a titulo de exemplo, para constituir um orgão de transmissão com o comprimento de um metro se podem utilizar mais de trezentos elos transversais, a operação de moldaçao por injecção dos referidos elos, num molde de cavidades múltiplas, mostra-se economicamente muito interessante. Alem disso, a utilização de uma composição polimerica para a realização dos elos transversais permite a utilização de uma gama de cores que possibilita, alem do bom aspecto esteti. co, diferenciar as aplicações.
(III) - a montagem dos elos transversais no núcleo sem-fim, operação facilmente mecanizada, graças a simetria perfeita dos elos transversais que evita a necessidade de referenciação das faces.
orgão de transmissão de elos de impulso, objecto do presente invento, apresenta em relação as soluções conhecidas, das técnicas anteriores, as seguintes vantagens:
- e de fabrico economico e facilmente automatizavel graças a simetria dos elos transversais;
- não necessita de meios mecânicos de retenção do núcleo sem-fim nas golas dos elos transversais;
z * /
- e adaptavel e isto porque a escolha do numero de elos transversais, para um determinado commento do núcleo sem-fim, permite criar um jogo funcional;
- minimiza os riscos de erros na montagem no motor quando se utilizam elos transversais de cor e tem, por outro lado, um aspecto estetico agra, davel;
- funciona por atrito seco, quer dizer que não necessita de instalação de lubrificação e de filtragem e evita os despejos;
z
- e relativamente silencioso visto que os elos transversais, assim como o núcleo sem-fim, são realizados em composições polimericas e não to.
692
Cas 776 Portugal talmente em metal;
e
- o seu aquecimento em serviço e reduzido, graças a quase igualdade entre a velocidade do núcleo sem-fim e a velocidade dos elos conduzindo a um escorregamento minimo - mesmo nulo - obtido pelo facto de a linha primitiva fictícia dos elos transversais coincidir com a linha neutra do nu, cleo sem-fim.
Λ
Sem sair do âmbito do invento, os especialistas poderão efectuar varias modificaçães, tanto no núcleo sem-fim como nos elos transversais constituitivos do orgão de transmissão, em particular nas formas dos referidos componentes, nas formulaçBes das composiçBes polimericas e na natureza dos reforços .
Claims (17)
- lã. - Órgão de de impulso (3) para um nando por atrito a seco, composto por, sem-fim (2), não metálico, flexível, vel longitudinalmente e por elos transversais (3) igualmente não metálicos cada um com, pelo menos, uma gola (4) na qual se vai alojar o núcleo sem-fim (2) caracterizado por o coeficiente de atrito entre o núcleo sem-fim (2) e os elos transversais (3) ser no máximo igual a 0,4 e por os referidos elos transversais (3), perfeitamente simétricos em relação eixo central, apresentarem em cada uma das faces (Fl) um dispositivo de guia dos elos transversais entre os não sendo necessárias marcas de identificação das faces (Έ1) e (F2) quando se efectua a montagem dos elos transversais (3) no núcleo sem-fim (2).ao seu e (F2 ) mesmos ,
- 2-. - Órgão de transmissão de acordo com a reivindica^ ção 1, caracterizado por o núcleo sem-fim (2) ser constituído por uma correia plana com flancos nus, com um reforço longitudinal composto por fios ou cordões texteis ou fios ou cabos metálicos, tendo o referido núcleo sem-fim (2), pelo menos, a face em contacto com os elos transversais (3) revestida com um material de baixo coeficiente de atrito (9).
- 39. - Órgão de transmissão de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o núcleo sem-fim (2) ser constituí do por uma correia de secção hexagonal com um reforço longitudinal composto por fios ou cordões texteis ou fios ou cabos metálicos, tendo o referido núcleo sem-fim (2), pelo menos, a face em contacto com os elos transversais (3) revestida com um material de baixo coeficiente de atrito (9).45. - Órgão de transmissão de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender dois núcleos sem-fim68 692Cas 776 Portugal (2) de secção transversal sensivelmente circular, revestidos na superfície com um material de baixo coeficiente de atrito (9).
- 59. - Órgão de transmissão de acordo com uma das reivindicações 2 a 4, caracterizado por o revestimento de baixo coeficiente de atrito (9) do núcleo sem-fim (2) ser uma película, infimamente ligada ao material que constitui a base do núcleo sem-fim (2).
- 6-. - Órgão de transmissão de acordo com uma das rei, vindicações 2 a 4, caracterizado por o revestimento de baixo coeficiente de atrito (9) do núcleo sem-fim (2) ser um verniz com inclusão de oleo.
- 7S. - Órgão de transmissão de acordo com uma das rei. vindicações 2 a 4, caracterizado por a base do núcleo ser feita num material e o revestimento de baixo coeficiente de atrito (9) ser feito num material diferente.Θ-. - Órgão de transmissão de acordo com uma das re_i vindicações 2, 3, 5 ou 7, caracterizado por o reforço (7) do núcleo sem-fim (2) ser constituído por cabos alternadamente torcidos em 5 e torcidos em Z.
- 9-. - Órgão de transmissão de acordo com uma das rei^ vindicações 2,3, 5 ou 7, caracterizado por o reforço (7) do núcleo sem-fim (2), ser constituído por cordões texteis alter; nadamente torcidos em S e em Z.
- 10?. - Órgão de transmissão de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dispositivo de guia dos elos transversais (3), entre os mesmos ser constituído, nos ganchos (12a) e (12b) de cada uma das faces (Fl) e (F2), por uma bossa de centragem (13) e de uma cavidade (14), encontrando-se a bossa (13) no gancho (12a) na face (Fl) e a cavidade (14) na face (F2) e reciprocamente a cavidade (14) do gancho (12b) na face (Fl) e a bossa de centragem (13) na face (F2).68 692Cas 776 Portugal-3 0- p'·
- 11a. - Órgão de transmissão de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dispositivo de guia dos elos trans versais (3) entre os mesmos encontrar-se em cada uma das faces (F1) e (F2) consistindo num conjunto de malhetes de posicionamento (19) e cavidades (20) dispostos na base (10) dos elos transversais (3).
- 12a. - Órgão de transmissão de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por □ dispositivo de guia dos elos transversais entre os mesmos ser constituído simultaneamente por um conjunto de bossa de centragem (13) e cavidade (14) situado nos ganchos (12a) e (12b) e por um conjunto de malhetes de posicionamento (19) e cavidades (20) situado na base (10) dos elos transversais (3).
- 13a. - Órgão de transmissão de acordo com uma das rei vindicaçBes 1 ou 10 a 12, caracterizado por o fundo (15) da gola (4) do elo transversal (3) estar revestido com um material de baixo coeficiente de atrito.
- 14a. - Órgão de transmissão de acordo com uma das rei vindicaçBes 1 ou 10 a 12, caracterizado por o fundo (15) da gola (4) do elo transversal (3) estar revestido com um material com propriedades de resistência a abrasão.
- 15a. - Órgão de transmissão de acordo com uma das rei vindicaçBes I du 10 a 14, caracterizado por os elos transversais (3) serem feitos num material composito de matriz termoplástica reforçado com fibras de comprimento, no máximo, de trinta milímetros.
- 16a. - Órgão de transmissão de acordo com uma das rei vindicaçBes 1 ou 10 a 14, caracterizado por os elos transversais (3) serem feitos de um material composito de matriz terΛ r moendurecivel reforçado com fibras de comprimento, no máximo, de trinta milímetros.
- 17a. - Órgão de transmissão de acordo com uma das rei.68 692Cas 776 Portugal vindicaçSes 1 ou 10 a 16, caracterizado por o reforço do material composito de que são feitos os elos transversais (3) ser utilizado na proporção de dez a sessenta por cento do peso da matriz.
- 18-, — Órgão de transmissão de acordo com uma das rei. vindicaçães 2 a 6, caracterizado por o núcleo sem-fim (2) ser produzido por moldação de um material composito.designado por termoplástico reforçado com fibras.
- 19ã. - Órgão de transmissão de acordo com uma das rei. vindicaçães 10 a 18, caracterizado por o dispositivo de guia dos elos transversais (3), entre os mesmos se encontrarem dispostos de modo que, depois de montados, a linha primitiva (M) dos referidos elos transversais (3) coincide com a fibra neutra (N) do núcleo sem-fim (2).
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