PT89046B - Processo para a preparacao de derivados de 5,6,7,8-tetra-hidro-4h-isoxazolo {4,5-c} azepina, seus isomeros e dos seus sais de adicao de acido - Google Patents
Processo para a preparacao de derivados de 5,6,7,8-tetra-hidro-4h-isoxazolo {4,5-c} azepina, seus isomeros e dos seus sais de adicao de acido Download PDFInfo
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Description
Memória descritiva
A presente invenção refere-se a novos compostos da fórmula seguinte
em que R^ representa alquilo, alquenilo, alquinilo, de cadeia linear ou ramificada possuindo entre 1 a 6 átomos de carbono, quer insubstituídos ou opcionalmente substituídos com fluor, hidroxi ou fenilo, em que o grupo fenilo pode ser substituído com haiogêneo, trifluoro-metilo, alquilo inferior, hidroxi ou
- 1 =
Rg representa hidrogénio ou alquilo (
g) inferior;
fenilo, em que o grupo fenilo pode ser substituído com halogé— neo, trifluoro-metilo, alquilo inferior, hidroxi ou alcoxi inferior;
ci“c
4
R e R são iguais ou diferentes e cada um representa hi drogénio, alquilo (C^-Cg) ou ciclo-alquilo (C^-Cg), ou fenilo opcionalmente substituído com halogêneo, trifluoro-metilo, alquilo (C^-Cg) inferior, hidroxi, ou alcoxi (0^”0g) inferior ou fenil-alquilo (C^-C1Q) inferior, em que θ grupo fenilo pode ser substituído com halogêneo, trifluoro-metilo, alquilo (C^-Cg) inferior, hidroxi ou alcoxi (C^-Cg) inferior;
e também aos seus isómeros individuais e respeetivos sais de adição de ácido farmacêuticamente aceitáveis.
A presente invenção refere-se nomeadamente ao processo para a preparação de compostos de fórmula I, aos novos intermediários, às composições farmacêuticas que os contêm e aos métodos para o tratamento de doenças provocadas pela disfun ção da acetil-colina (AcCh) ou do sistema muscarínico, através da administração de uma quantidade eficaz não tóxica de um composto de fórmula I. A AcCh é conhecida como um neurotransmissor do sistema nervoso periférico e central (CNS). Admite-se que a função reduzida de AcCh no CNS, provavelmente devido à degeneração de neurónio que utiliza AcCh como neurotransmissor, esteja relacionada com a etiologia de diversas doenças tais como a doença de Alzheimer e o sindroma de Down (R.M. Marchbanks,
J. Neurochem, 39 (1982) 9-15 i R.D. Terry θ P. Davies, Ann. Rev. Neurosci, , 3 (1980) 77} N.R. Sims, D.I-í, Bowen, S.J. Allen, C.C.T. Smith, D. Neary, D.J. Thomas e A.N. Davidson, J. Neuro chem. , 4o (1983) 503-509} E. Roberts, in Ann, New York Acad. Sei. (F. Marott Sinex e C.R. Merril, editors), 396 (1982) 165-I78. Além disso admite-se que a demência senil, a qual pode estar associada com a idade, esteja de algum modo relacionada com o decréscimo da actividade AcCh no CNS, tendo-se associado pelas mesmas razões o decrescimento da aprendizagem e das funções da memória com a diminuição das funções do sistema de AcCh central (P.S. Anderson e D. Haubrich, Ann. Rep. Med. Chem., 16 (1981) 51-60.
Verificou-se que a administração de fármacos que aumentam o nível de AcCh por bloqueio da decomposição enzimática do transmissor ou que estimulam directamente o receptor do AcCh, os agonistas AcCh, melhora as disfunções cognitivas observadas em pacientes com demência senil do tipo Âlzheimer, em diversos graus (Christie et al., Br, J. Psych 138 (1981) 138-146; Harbaugh et al., Neurosurgery15 (1984) 514-518; Beller et al., Psychopharmacol. 87 (1985) 147-151» Schwartz e Kohlstaedt, Life Sei. 38 (1986); Summers et al., N. Engl. J. Med. 315 (1986) 1241-1245. Por isso os compostos susceptíveis de activar os receptores de AcCh são de interesse fundamental. Todavia, a maioria dos agonistas de AcCh conhecidos, incluindo a própria AcCh, contêm grupos de amónio quaternário e, consequentemente, estes compostos não penetram a barreira de sangue do cérebro (BBB) facilmente após administração periférica. Como re sultado disto, estes compostos não atingem o receptor de AcCh no CNS, activando apenas quase exclusivamente os receptores AcCh periféricos, os quais não estão relacionados com as doenças anteriormente referidas, originando diversos efeitos indesejáveis.
A arecolina (l-metil-l,2,5,6-tetra-hidro-pirina-3-carboxilato de metilo) é um agonista de AcCh, o qual não con tém um grupo de amónio quaternário. Á arecolina constitui uma amina terciária e é susceptível de penetrar a BBB após administração periférica. Contudo, o grupo éster da arecolina é muito rapidamente hidrolizado in vivo pelo que a arecolina possui efeitos centrais muito fracos e frequentemente desprezáveis após administração periférica.
Anteriormente haviam sido descritos diversos derivados de 3-alcoxi-4,5,6,7-tetra-hidro-isoxazolo / 4,5-Ç. 7ρ4~ ridina (Patente dos Estados Unidos NS 4όθ837θ) com poderosa actividade colinérgica central. Estes compostos podem ser considjs rados como bioisoésteres de arecolina, nos quais o grupo ester foi substituído por uma unidade de 3-alcoxi-isoxazol, que não é susceptível de hidrólise sob condições fisiológicas.
De acordo com a presente invenção verificou-se surpreendentemente que os novos compostos de fórmula I possuem = 3 = uma poderosa actividade agonista de AcCh. Qs novos derivados de 3-alcoxi-5,6,7,8-tetra-hidro-4H-isoxazolo/4,5-.c 7azePina são consideravelmente mais poderosos do que os derivados anteriormente descritos.
Como exemplos dos grupos alquilo, alquenilo e alquinilo é possível referir os grupos metilo, etilo, n-propilo, iso-propilo, n-butilo, sec-butilo, n-pentilo, n-amilo, n-he xilo, alilo, 2-propenilo, 2-propinilo, 2-butinilo, ou semelhan tes.
Como exemplos de alcoxi inferior pode referir-se metoxi, etoxi, n-propoxi, isopropoxi, butoxi, amiloxi ou semelhantes .
Como exemplos de grupos ciclo-alquilo na fórmula I pode referir-se ciclo-propilo, ciclo-pentilo, ciclo-hexilo ou semelhantes.
Na fórmula I o termo halogéneo’' significa de preferência cloro, fluor ou bromo.
Os novos compostos possuem elevada afinidade com os receptores colinérgicos centrais, medida pela capacidade dos compostos deslocarem oxotremorina-M tritiada, a partir de homogenato de cérebro de ratazana. Os compostos possuem também elevada afinidade com os receptores M-l muscarínicos centrais, sen do essa definida pela sua capacidade para deslocar pirenzapina tritiada, a partir de homogenatos de cérebro de ratazana.
A poderosa actividade central dos compostos pode demonstrar-se in vivo pela sua capacidade para induzirem hipotermia nos ratos ou para evitarem nos ratos as convulsões induzidas por isoniazida.
Comparativamente à sua poderosa actividade central apresentam apenas efeitos secundários periféricos de menor importância. Além disso, os compostos de fórmula I apresentam uma toxicidade muito baixa nas doses terapêuticas eficazes.
A presente invenção engloba também os sais farma ceuticamente aceitáveis de compostos de fórmula I formados com ácidos orgânicos ou inorgânicos não tóxicos. Esses sais preparam-se facilmente por métodos conhecidos na especialidade. Eaz-se reagir uma base com a quantidade calculada de ácido orgânico = 4 β ou inorgânico num solvente miscível com água tal como acetona ou etanol, com isolamento do sal por concentração e arrefecimento, ou faz-se reagir um excesso de ácido em solvente não miscível com água, tal como o eter ou o clorofórmio, separando-se directamente o sal desejado. São exemplos de tais sais orgânicos os que se preparam com os ácidos maleico, fumárico, benzóico, ascórbico, embónico, succínico, oxálico, bis metileno-salicílico, metanosulfónico, etanodissulfónico, acético,propiónico, tartárico, salicílico, cítrico, glucómico, láctico, má lico, mandélico, cinâmico, citracónico, aspárdco, esteárico,pal mítico, itacónico, glicólico, p-amino-benzóico, glutâmico, benzeno-sulfónico e tiofilina-acético, e bem assim as 8-halo-teofi^ linas, por exemplo 8-faromo-teofilina. São exemplos de tais sais inorgânicos os que se preparam com os ácidos clorídrico, brornídrico, sulfurico, sulfámico, fosfórico e nítrico. Como é eviden te, estes sais também podem ser preparados pelo método clássico da dupla decomposição de sais apropriados, o qual é bem conhecj. do na especialidade.
Os exemplos específicos de compostos preferidos de fórmula I são:
3-metoxi-5,6,7,8-tetra-hidro-4H-isoxazolo/ 4,5-Ç. /azepina (o,-metil-THAO)
3-etoxi-5,6,7,8-tetra-hidro-4H-isoxazolo/ 4,5-c, 7azepina (O-etil-THAO)
3-propoxi-5,6,7,8-'te'fcra-hidro-4H-isoxazolo/ 4,5-£_7azePÍna (θ-propil-TKAO)
3-isopropoxi-5,6,7,8-tetra-hidro-4H-isoxazolo/ 4,5-c,_7azePina(£ -i s opropi1-THAO)
3-butoxi-5,6,7,8-tetra-hidro-4H-isoxazolo/4,5-c._7 azepina( O-butil-TIIAO)
3-aliloxi-5,6,7,8-tetra-hidro-4H-isoxazolo/“4, 5-c_7azePina (θ“ -alil-ΤΗΑθ)
3_(2-propiniloxi)-5,6,7,8-tetrabidro-4H-isoxazolo/“4,5-£_7aze“ pina(O-propargil-THAO)
3_(2-butiniloxi)-5,6,7,8-tetra-hidro-4H-isoxazolo/“4,5-£_7aze= 5 =
pina, ( -+) -8-rne til-3- ( 2-propiniloxi) -5,6,7,8-te tra-h.idro-4H-isoxazolo/”4,5-ç 7azepina (-+) -7-nietil-3- (2-propiniloxi) -5,6,7,8-te tra-hidro-4H-isoxazolo /”4,5-£_7azePina (-+)-6-metil-3-(2-propiniloxi)-5,6,7,8-tetra-hidro-4H-isoxazolo / 7azeplna
4
Quando R e R forem diferentes ou iguais em posições diferentes, os compostos de fórmula X podem ser separados em formas geométricas e/ou enantioméricas, Do mesmo modo, quando R^- contiver uma ligação dupla os compostos de fórmula I podem existir na forma E e Z. Eaz-se subentender que a presente invenção engloba todos os enantiómeros e respectivas misturas, assim como as formas E e 2 e respectivas misturas.
De acordo com a presente invenção os compostos de fórmula I podem ser preparados do modo seguinte:
a) Fazendo reagir um composto da fórmula II
4 na qual R e R possuem as significações anteriores, e Z representa um grupo de protecção amino facilmente removível, por exemplo por hidrólise ou por hidrogenação, com um composto de fórmula III
Λ III na qual possui as significações anteriores e X representa um grupo removível ou R^^X representa diazometano, e fazendo a remoção do grupo Z por hidrólise ou por hidrogenação, ou
b) fazendo reagir um composto de fórmula I, na qual R repre6 =
j.
' . 13 4 senta hidrogénio e R , R e R possuem as significações anteriores, com um aldeído da fórmula IV
RIV
K , na qual R representa hidrogénio ou alquilo inferior,: na presen ça de um agente de redução, ou z 2
c) fazendo reagir um composto de fórmula I na qual R repre, 13 4 senta hidrogénio e R , R e R possuem as significações anteriores, com um composto da fórmula V r2x V na qual R e X possuem as significações anteriores, ou
d) fazendo reagir um composto de fórmula VI
Z
4 na qual R , R , X e Z possuem as significações anteriores, com um álcool da fórmula VII
R1 -OH VII na qual R1 possui as significações anteriores, após o que se isola o composto de fórmula I como base livre ou de preferência na forma de um seu sal de adição de ácido farmacêuticamente aceitável não tóxico, e opcionalmente separado em isómeros individuais .
Os exemplos específicos de Z na fórmula II são
os seguintes:
metoxi-carbonilo, etoxi-carbonilo, propoxi-carbonilo, terc-buto^ xi-carbonilo, benzil-oxi-carbonilo, 4-cloro-benzil-oxi-carbonilo, tritilo, formilo ou acetilo.
Como exemplos de grupos removíveis lí pode referir-se o cloro, bromo, iodo.
No método (a) a reacção efectua-se de preferência num solvente, por exemplo acetona, um álcool inferior, tolueno ou N,N-dimetil-formamida na presença de uma base, por exemplo carbonato de potássio, um hidreto metálico, uma amina terciária, ou um alcoolato metálico. A reacção efectua-se a uma temperatura compreendida entre 0°C e o ponto de ebulição do solvente, durante um período de tempo compreendido entre uma e 96 horas. A remoção do grupo Z pode efectuar-se por um processo bem conhecido, por exemplo por hidrólise ou por hidrogenação e depois, se desejado, pode introduzir-se um grupo R por um dos métodos (b) ou (c).
No método (b) efectua-se a reacção na presença de um agente de redução, por exemplo ácido fórmico, diborano ou um ciano-boro-hidreto num solvente, por exemplo ura éter, metanol, clorofórmio ou dioxano, a uma temperatura compreendida entre -10°C e 100°C.
No método (c) efectua-se a reacção de preferência num solvente, por exemplo acetona, um álcool inferior, tolueno ou N,N-dimetil-formamida, na presença de uma base, por exemplo carbonato de potássio, um hidróxido metálico, uma amina terciária ou um alcoolato metálico. Efectua-se a reacção a uma temperatura entre 0°C e o ponto de ebulição do solvente durante um período de tempo compreendido entre 0 e 96 Horas.
No método (d) efectua-se a reacção normalmente numa solução de excesso do álcool de fórmula VII, o qual pode con er entre 0 % e 50 % de água, e na presença de uma base,por exemplo um hidroxi metálico ou um alcoolato metálico. A temperatura de reacção estará compreendida normalmente no intervalo entre 0°C e 150°C, de preferência entre 0°C e o ponto de ebulição do álcool de fórmula VII. Em muitos casos, especialmente quando a mistura de reacção contiver água, remove-se o grupo Z
de protecção amino por hidrólise durante a reacção. Por‘outro lado, o grupo Z pode ser removido por um processo toem conhecido por exemplo por hidrólise ou por hidrogenação, e depois, se desejado, pode introduzir-se um grupo R por um dos métodos (b) ou (c).
Seguidamente ilustra-se a presente invenção com um conjunto de exemplos que nao tem caracter limitativo.
EXEMPLO I
3-metoxi-5,6,7,8-tetra-hidro-4H-isoxazolo/~4,5-ç7azepin-5-carboxilato de metilo
A uma solução de 4-90 mg (l,97 mmol) de 3-hidroxi-5,6,7,8-tetra-hidro-4K-isoxazolo/~4,5-c7azepin-5-carboxilato de metilo (Formula II; Z = metoxi-carbonil, R^-pA-hidrogénio) (P. Krogsgaard-Larsen, Acta Chem. Scand. B 31 (1977) 5°4-588) em éter (20 ml) adicionou-se excesso de diazometano. Agitou-se a mistura à temperatura ambiente durante uma hora e destruiu-se o excesso de diazometano por adição de ácido acético glacial. Evaporou-se a mistura in vacuo e submeteu-se o resíduo a cromatografia intermitente sobre gel de sílica (eluente:
:toluoeno/acetato de etilo contendo 1 % de ácido acético glacial) proporcionando 270 mg do composto em epígrafe na forma de óleo incolor. 0 óleo cristalizou a partir de tolueno/petróleo leve proporcionando o composto em epígrafe analiticamente puro, p.f. 68-7G°C. 1H RMN (CDCip ; 4,25(2H, s) , 3,93 (3K, s) ,
3,66(5 H, m), 2,83 (2H, t), 1,91 (2 K, m).
EXEMPLO 2
3-etoxi-5,6,7,8-te tra-hidro-4H-isoxazolo^w4,5-θ7 azepin-5-carboxilato de metilo
A uma solução de 3-hidroxi-5,6,7,8-tetra-hidro-4H-isoxazolo/“4,5-c7azePln”5“ca-rboxilato de metilo (3,1 g;
l4,6 mmol) em acetona (l50 ml) adicionou-se carbonato de potássio (5,02 g; 36,5 mmol). Agitou-se a suspensão durante 1 hora a 50°C e adicionou-se brometo de etilo (3,3 ml; 43,8 mmole). Pez-se o refluxo da mistura durante 16 horas e filtrou-se. Eva-
porou-se o filtrado in vacuo. Adicionou-se água (75 ml) ao resíduo e agitou-se a mistura, durante 1 hora. Obteve-se por filtração o composto em epígrafe (2,28 g; p.f. 51,5-52°C).
1H RMN (CDC13): 4,36 (2 H, s), 4,07 (2 H, q), 3,53 (3 H, s),
3,43 (2 H, t), 2,27 (2 Ii, t), 1,80 (2 H, m), 1,30 (3 H, t).
EXEMPLO 3
3-isopropoxi-5,6,7» 8-tetra-hidro-4H-isoxazolo/4,5-c7azepin-5-carboxilato de metilo
Sintetizou-se o composto em epígrafe pelo método descrito no Exemplo 2 utilizando brometo de isopropilo em vez de brometo de etilo, proporcionando um composto na forma de um óleo com um rendimento de 48 $.
-‘‘Η RMN (CDC13): 4,23 (2H, s) , 3,7θ(5 H, m) , 2,8θ(2 H, t) ,
1,93(2 H, in) , 1,36(6 H, d) .
EXEMPLO 4
Cloridrato de 3-etoxi-5,6,7,8-'fcetra-hidro-4H-isoKazolo/4j5-c7 azepina (Fórmula I; R^ = etilo; R^ = R^ = R^ = hidrogénio)
A uma solução de hidróxido de sódio (3»68 g, mmol) em metanol (20 ml) e de água (3 ml) adicionou-se 2,21g (9,2 mmole) de 3-®toxi-5,6,7»8-tetra-hidro-4íi-isoxazolo/4,5-θ7 azepin-5-carboxilato de metilo (a partir do Exemplo 2) e fez-se o refluxo da mistura durante 20 horas. Evaporou-se a mistura de reacção in vacuo. Dissolveu-se o resíduo em água e extraiu-se 3 vezes com clorofórmio. Dissolveu-se o resíduo em etanol e adicionou-se excesso de ácido clorídrico 4N, Evaporou-se a mistura in vacuo proporcionando 1,7 g (84 $) do composto em epígrafe. Após recristalização a partir de acetonitrilo o composto fundiu a 202-203°C.
EXEMPLO 5
Cloridrato de 3-metoxi-5,6,7,8-tetra-hidro-4H-isoxazolo/ 4,5-ç7 azepina
Ί 9 o h (Fórmula I; R = metilo, R~ = = R = hidrogénio)
Sintetizou-se o composto a partir de 3-metoxi10
“5,6,7»8-tetra-hidro-4H-isoxazolo/ 4,5-c7azepin-5-carboxilato de metilo (a partir do Exemplo l) pelo método descrito no Exem pio 4. A cristalização a partir demetanol/acetato de etilo proporcionou o composto em epígrafe analiticamentepuro com um rendimento de 32 %, p.f. 215-217 C.
EXEMPLO 6
Cloridrato de 3-isopropoxi-5,6,7,8-tetra-hidro-4H-isoxazolo / 4,5-c7azePÍna , , 1 234 , .
(Formula I; R = isopropilo; R = R = R = hidrogénio)
Sintetizou-se o composto a partir de 3-isoproposi-5,6,718-tetra-hidro-4H-isoxazolo/”4,5-£ 7azeP;i-:n”5-carboxilato de metilo (a partir do Exemplo 3) pelo método descrito no Exemplo 4. A recristalização a partir de acetonitrilo proporcionou o composto em epígrafe analiticamente puro com um rendimento de 37 $, P.f. 218-22O°C.
EXEMPLO 7
3-hidroxi-5,6,7,8-tetra-hidro-4H-isoxazolo/”4,5-θ7azepin-5-carboxilato de terc-butilo / z 3 4 (Formula II; Z = terc-butilo-oxi-carbonilo; R = R = hidrogénio)
A uma solução de bromidrato de 3-hidroxi-5,6,7,8
-tetra-hidro-4H-isoxazolo/”4,5-c7azepina (l,38 g; 5,9 mmol)
2 3— 4 — z z (Formula I; R = R = ά » R = hidrogénio, X =oxigénio) (P. Krogsgaar-Larsen, Acta Chem. Scand. B. 31 (1977) 584-588) e de carbonato de potássio (l,62 g; 11,8 mmol) em água (20 ml) adicionou-se uma solução de ester di-terc-butilo de ácido pirocarbónico (l,5^· g; 7»O8 mmol) em tetra-hidrofurano (10 ml) e agitou-se a mistura à temperatura ambiente durante 1 hora. Eva porou-se a mistura de reacção in vacuo e dissolveu-se o re síduo em água (20 ml). Adicionou-se acetato de etilo (lOO ml) e arrefeceu-se a mistura em banho de gelo. Acidificou-se a mistura com ácido clorídrico 2N ajustando-se para pBô e depois para pH 3 com hidrogeno-sulfonato de potássio. Fez-se a separação das fases e extraiu-se a fase aquosa com duas porções de 50 ml de acetato de etilo. Fez-se a secagem dos extractos combinados e evaporou-se in vacuo tendo o resíduo sido recristalízado a partir de tolueno/petróleo leve proporcionando 887 mg (6l %) de composto em epígrafe analiticamente puro, p.f. 17O-171°C.
EXEMPLO 8
3-(2-propiniloxi) -5,6,7 fS-tetra-hiáiO-klI-isoxazolo/^h, 5-c] s.zepin-5-carboxilato de terc-butilo
Sintetizou-se o composto a partir de 3-hidroxi -5,6,7,8-tetra-hidro-4H-isoxazolo/”4,5-Ç. 7azepin-5-carboxilato de terc-butilo (Exemplo 7) θ de brometo de 2-propinilo, pelo mé todo descrito no exemplo 4. Isolou-se o composto em epígrafe utilizando cromatografia sobre gel de sílica (eluente; tolueno/ __/acetato de etilo (3íl)) com um rendimento de 5§ %.
1H RMN j 4,83(2 H, d), 4,20 (2H, s), 3,60 (2 H, t), 2,83 (2 H, t), 2,52(lH, t), 1,86 (2 H, m), 1,43 (9H, s).
EXEMPLO 9
Cloridrato de 3- (2-propiniloxi)-5.6,7.8-tetra-hidro-4H-isoxazolo/”4,5-c/azepina
234 x (Formula I; R = 2-propinilo, R ~ R = R hidrogénio)
A uma solução de 530 mg (l,82 mmol) de 3-(2-pro_ piniloxi) -5,6,7,8-tetra-hidro-4H-isoxazolo/~ 4,5-Ç, 7azepina-5-carboxilato de terc-butilo (do Exemplo 8) em acetato de etilo (lO ml) adicionou-se 10 ml de uma solução IN de ácido clorídrico em acetato de etilo. Agitou-se a mistura à temperatura ambiente durante 60 horas. Recolheu-se o precipitado e recristalizou-se a partir de acetonitrilo/éter proporcionando 267 mg (64 %) de composto em epígrafe analiticamente puro, p.f. 173-175°C.
EXEMPLO 10
4-hidroxi-metil-3-oxopiperidina-l-carboxilato de etilo etileno cetal
A uma solução arrefecida com gelo de 4-carboxi-etil-3-oxo-piperidina-l-carboxilato de etilo etileno cetal (38 g; 0,132 mol, Patente dos Estados Unidos N2 4278676) em tetra-hidrofurano (100 ml) adicionou-se grânulos de hidreto de
alumínio-lítio (2,51 g; 0,066 mol). Removeu-se o banho de gelo e deixou-se a mistura de reacção alcançar a temperatura de reflu xo e depois manteve-se à temperatura de refluxo durante 3 horas. Temperou-se a mistura com ácido clorídrico diluído e diluiu-se com dicloro-metano. Lavou-se a mistura duas vezes com uma solução salina saturada, secou-se sobre sulfato de magnésio e evaporou-se in vacuo para proporcionar 27,3 g (0,111 mol, 84 %) de produto em epígrafe oleoso,
EXEMPLO 11
4-metil-3-oxopiperidina-l-carboxilato de etilo etileno cetal
Tratou-se uma solução de 4-hidroxi-metil-3-o xo piperidina-l-carboxilato de etilo etileno cetal (135 g; 0,55 mol em dicloro-metano (5θΟ ml) e em piridina (100 ml) com cloreto de 4-tolueno-sulfonilo (l50 g), à temperatura de 5°C durante 16 horas. Adicionou-se água (20 ml) e agitou-se a mistura durante uma hora à temperatura ambiente. Lavou-se a mistura com ácido clorídrico diluído (3 x 200 ml) e com hidróxido de sódio diluído (2 x 200 ml). Secou-se a fase orgânica sobre sulfato de magnésio e evaporou-se in vacuo para proporcionar 178,2 g de um óleo o qual se dissolveu em N,N-dimetil-formamida (400 ml) e tratou-se com iodeto de sódio (l20 g) à temperatura de 100°C durante 2 horas. Arrefeceu-se a mistura, verteu-se em água (l litro) e extraiu-se com éter (4 x 4-00 ml) . Lavou-se a fase orgânica com uma solução saturada de cloreto de cálcio (3 x 300 ml) e depois secou-se sobre sulfato de magnésio e evaporou-se in vacuo para proporcionar um óleo (U7 g) que se dissolveu em acetato de etilo (500 ml) e em trietil-amina (50 ml). Adicionou-se paládio em carvão a 5 % (20 g) e fez-se borbulhar hidrogénio na mistura durante a noite (3,5-atmosferas) à temperatura ambiente. Piltrou-se o catalisador e lavou-se a solução com água (100 ml) e com uma solução salina saturada (3 x 100 ml). A secagem sobre sulfato de magnésio proporcionou o composto em epígrafe com aspecto oleoso (94 g; 0,4l mol, 75 /°) · espectro H RMN apresentou um dubleto característico a 0,85 ppm (grupo GH^).
= 13 =
EXEMPLO 12
4-metil-3-oxopiperidina4.-carboxilato de etilo
A uma solução de 4-metil-3-oxopiperidina-l-carboxilato de etileno cetal (94 Si 0,4l mol) em tetra-hidrofurano (200 ml) adicionou-se ácido clorídrico concentrado (200 ml) e agitou-se a mistura durante 16 horas à temperatura ambiente. Evaporou-se a maior parte do tetra-hidrofurano in vacuo e extraiu-se o resíduo com dicloro-metano (3 x 200 ml). Lavou-se a fase orgânica com uma solução salina saturada (2 x 150 ml), secou-se sobre sulfato de magnésio e evaporou-se in vacuo para proporcionar o produto em epígrafe oleoso (60,1 g; 0,33 mol, 79 #).
espectro HRMM apresentou um dupleto característico a 1,15 ppm (grupo CH^).
EXEMPLO 13
Hidroxi-8-ine til-5,6,7,8-tetra-hidro-4H-isoxazolo 4,5-c azepin-5-carboxilato de terc-butilo
Transformou-se 4-metil-3-oxopiperidina-l-carboxilato de etilo (13,6 g; 0,074 mol) no composto em epígrafe através de uma série de passos análogos aos utilizados para a preparação de 3-hidro-5,6,7,8-tetra-hidro-4H-isoxazolo 4,5-c-azepin-5-carboxilato de terc-butilo (Exemplo 7, ϊ5· Krogsgaard-Larsen e Hjeds, Acta Chem. Scand. B 30 (1976) 884-88, e P. Kro^ sgaard-Larsen, Acta Chem. Scand. B 31 (l977) 58-88).
Produção; 2,5 S (0,0093 mol, 13#) de produto oleoso.
espectro HlRMN apresentou um dubleto característico a 1,05 ppm (grupo 8-metilo) e um singleto a 1,50 ppm (grupo terc-butilo).
EXEMPLO 14
Fumarato de 8-metilo-3-(2-propiniloxi)-5,6,7«8-tetra-hidro-4H-isoxazolo-4,5-caz;epina
Transformou-se 3-hidroxi-8-metil-5»6,7,8-te— tra-hiciro-4H-isoxazolo 4,5-c azepin-5-carboxilato de ter-butilo (θ»5 Si 1,86 mmol) no cloridrato do composto em epígrafe por ana logia com o procedimento descrito nos Exemplos 8 e 9· Transformou-se o cloridrato oleoso em fumarato por um processo convencio = l4 = nal.
Produção: 8o mg (θ,24 mmol, 13 $) de composto analiticamente puro, p.f. 151-152°X.
1H-RMN (metanol-d^); 6,45 (2H, s); 4,85 (2H, d); 4,06 (2H,s
3,49 (3H, m); 3,33 (lH, t); 2,10 (2H, m); l,4l (3H, d).
Utilizaram-se os ensaios seguintes para avaliar os efeitos farmacológicos dos compostos de fórmula I.
Ligação H-oxotremorina M
Este ensaio efectuou-se essencialmente conforme descrito por Bridsdall e outros, 1980.
Resumidamente, fez-se a homogeneização de cérebro de ratazana em 100 volume (p/v) de tampão fosfato-Na, K mM (pH 7,4) e fez-se a incubação de alíquotas com oxotremorina M (84,9 Ci/mmol, NEN) isolado ou na presença do composto de ensaio com um volume total de 1,5 ml durante 40 minutos a 30°C. Interrompeu-se a reacção adicionando-se 5 ml de tampão gelo e filtrou-se através de filtro Xhatman GP/B previamente embebidos em polietilenimina a 0,1 $ (Sigma) durante um mínimo de 30 minutos. Fez-se a lavagem dos filtros uma vez com o mesmo volume de tampão, transferiu-se para balões de cintilação e extraiu- se com fluido de centilação (Pico-fluor 15, Packard) durante pelo menos duas horas antes de se efectuar a contagem num espectrómetro de cintilação de líquidos (Beckman LS ΐ8θθ). Avaliou-se a ligação não específica para 10 >uM de atropina e fez-se todas as avaliações em triplicado.
Trataram-se pelo menos duas curvas de deslocamento para cada composto ensaiado.
Ligação H-pirenzepma
Este ensaio efectuou-se essencialmente conforme descrito por Uatson e outros, 19θ3, sendo as condições bastante idênticas às verificadas na ligação H-oxotremorina, com a excepção de se ter feito a incubação das alíquotas com 1,0 nM de ^H-pipenzepina durante 60 minutos a 25°C e de se ter interrompido a reacção por filtração directa após 3 lavagens com 4ml de tampão.
=
Birdsdall N.J.M., Hulme E.C., e Burgen A,S.V. (1980). The Character of Muscarinic Receptors in. Different Regions of the Rat
Brai. Proc.Roy.Soc. London (Series B )207,1.
Watson Μ., Yamamura Η.Ϊ, , e Roeske W.R. (1983). A unique regu—3 latory profile e regional distribution of /”^h7-pirenzepine binding in the rat provide evidence for distinct e Mg muscarinic receptor subtypes. Life Sei. 32. 3001-3011.
Valores ΙΟ^θ de ligação (nM)
Ii-Oxo-M
H-Pirenzepina
Composto
Exemplo 4 | 0,49 | 11 |
Exemplo 5 | 2,8 | 248 |
Exemplo 6 | 8,3 | 5 |
Exemplo 9 | 0,34 | 16 |
Exemplo 14 | 0,93 | 16 |
O-metil-THPO | 62 | 8600 |
Arecolina | 1,9 | 1000 |
Os compostos de fórmula I e os seus sais de adição de ácido não tóxico podem ser administrados a animais como os cães, gatos, cavalos, ovelhas e semelhantes, incluindo os seres humanos, oral e parenteralrnente, e podem ser utilizados por exemplo em forma de pastilhas, cápsulas, pós, xaropes ou na for ma de soluções estirilizadas usuais para injecções. Os resultados após administração aos seres humanos apresentaram-se bastante satisfatórios.
Mais convenientemente faz-se a administração dos compostos de fórmula I oralmente em formas de dosagem unitária tais como pastilhas ou cápsulas, contendo cada unidade de dosagem a azina livre ou o sa.1 de adição de ácido não tóxico dos =16 =
compostos referidos numa quantidade compreendida entre 0,10 a 100 mg aproximadamente, e mais preferencialmente entre 5 © 50mg calculada como amina livre, variando a dosagem diária total entre 1,0 e 500 mg aproximadamente. Tanto as dosagens individuais exactas como as dosagens diárias num caso particular serão determinadas evidentemente de acordo com os princípios médicos co nhecidos, sob a orientação de um médico.
Quando se faz a preparação de pastilhas mistura-se o ingrediente activo como adjuvantes vulgares para pastilhas tais como amido de mido e amido de batata, talco, estearato de magnésio, gelatina, lactose, gomas ou equivalentes.
Os exemplos típicos de formula para composição contendo como ingrediente activo 3-etoxi-5>6,7,8-tetra-hidro-4H-isoxazolo/4,5-£ /cloridrato de azepina (resumidamente designado por O-Etil Τ1ΊΑ0 IiCl) são os seguintes:
l) Pastilhas contendo 5 miligramas de O-Etil THAO, HC1, calculado como base livre:
O-etil THAO | 5 | mg |
Lactose | 18 | mg |
Amido de batata | 27 | mg |
Sacarose | 58 | mg |
Sorbitol | 3 | mg |
Talco | 5 | mg |
Gelatina | 2 | mg |
Povidona | 1 | mg |
Estearato de magnésio 0,5 mg
2) Pastilhas contendo 5θ miligramas de 0—Etil THAO, HG1 cal eulado como base livre:
O-etil THAO | 50 | mg |
Lactose | l6 | mg |
Amido de batata | 45 | mg |
= 17 =
Sacarose | 106 | mg |
Sorbitol | 6 | mg |
Talco | 9 | mg |
Gelatina | It | mg |
Povidona | 3 | mg |
Estearato de
Magnésio 0,6 mg
3) Xarope contendo por mililitros
O-etil THAO | 10 mg | |
Sorbitol | 500 mg | |
G-oma alcantira | 7 mg | |
Glicerol | 50 mg | |
Metil parabeno | 1 mg | |
Prcpil-parabeno | 0,1 mg | |
Etanol | 0,005 ml | |
Ãgua | ad 1 ml | |
4) | Solução para injecção | contend.o por mililitro |
O-Etil THAO | 50 mg | |
Acido acético | 17,9 mg | |
Ãgua esterilizada | ad 1 ml | |
5) | Solução para injecção | contendo por mililitro |
O-Etil THAO | 10 mg | |
Sorbitol | 42,9 mg | |
Ãcido acético | 0,63 mg | |
Hidróxido de sódio | 22 mg | |
Ãgua esterlizada | ad 1 ml |
S possível utilizar quaisquer outros adjuvantes = 18
farmacêuticos para pastilhas desde que sejam compatíveis com osingredientes activos, e as composições e formas de dosagem adicionais podem ser idênticas às que actualmente se utilizam para o neurolépticos, analgésicos ou antidepressores.
Do mesmo modo também se consideram abrangidos no âmbito da presente invenção as combinações de compostos de fórmula I e dos seus sais de adição de ácido não tóxicos com outros ingredientes activos, especialmente com outros neuroléj? ticos, timolépticos, tranquilizantes, analgésicos ou equivalen tes.
Conforme anteriormente especificado, quando se faz o isolamento de compostos de fórmula I na qua forma de sal de adição de ácido, selecciona-se este ácido de preferência de modo a que contenha um anião que seja não tóxido e farmacologicamente aceitável, pelo menos nas doses terapêuticas usuais. Os sais representativos que se englobam neste grupo preferido são os cloridratos, bromidratos, sulfatos, acetatos, fosfatos, nitratos, metano-sulfatos, etano-sulfonatos, lactatos, citratos, tartratos, ou bitartratos, pamoatos e maleatos das aminas de Fórmula I. Do mesmo modo são adequados outros ácidos que se podem utilizar se desejado. Por exemplo, para a formação de sais de adição de ácido é possível utilizar também os ácidos fumárico, benzóico, ascórbico, succínico, salicílico, bis-metileno-salicílico, propiónico, glucónico, rnálico, malónico, rnandélico, cinâmico, citracónico, esteárico, palmítico, itacónico, glicólico, benzeno-sulfónico e sulfâmico.
Quando se pretender isolar um composto da presente invenção na forma de uma base livre pode utilizar-se um procedimento convencional como por exemplo a dissolução em água do sal isolado ou não isolado, efectuando α tratamento com o material alcalino adequado, extraindo a base livre libertada com um solvente orgânico adequado, secando o extracto e evaporando até à secura ou destilando fraccionariamente para efectu
A ar o isolamento da amina alcalina livre.
A presante invenção engloba também um método para aliviar, diminuir, mitigar ou inibir as manifestações de algumas anormalidades fisiológicas-psicológicas dos animais, = 19 =»
envolvendo os neurotransmissores de acetil-colina e de muscarina, através da administração a um animal, incluindo seres humanos, uma quantidade adequada de um composto de fórmula I ou de um seu sal de adição de ácido não tóxico. Considera-se uma quan tidade adequada a que estiver compreendida entre 0,001 mg é 10 mg aproximadamente por quilograma de peso do corpo por dia, e mais especialmente entre 0,003 miligramas e 7 mg aproximadamente por quilograma de peso do corpo por dia.
Faz-se notar que a presente invenção não fica limitada pelos pormenores exactos de operação ou pelo composto ou composições exactos apresentados e descritos, uma vez que é evidente que são possíveis modificações e situações equivalentes para qualquer especialista na matéria.
Claims (3)
1 z na qual R é como definido anteriormente, isolando-se depois o composto de fórmula I formado como a base livre, ou de preferência como um seu sal de adição de ácido, não tóxico, farmaceuticamente aceitável e separarem-se em isómeros individuais.
1 z * na qual R tem a definição anterior e X é um grupo removível, ou Ra é diazometano, e remover-se o grupo Z por hidrólise ou hidrogenação, ou ,2 z
h) fazer-se reagir um composto de fórmula I na qual R é hidrogénio e R^, R^ e R^ sí um aldeído de fórmula IV:
13 4 drogênio e R , R e R são corno definidos anteriormente com
H
R9 - C
IV na qual R^ é hidrogénio ou alquilo inferior, na presença de um agente redutor, ou
c) fazer-se reagir um composto de fórmula ±, na qual R e hi = 21 com um » . 13 4 drogenio e R , R e R são como definidos anteriormente, composto de fórmula V
R2X V na qual R e X são como anteriormente definidos, ou, d) fazer-se reagir um composto de fórmula VI
3 4 na qual R e R são como definidos anteriormente e X e Z são como definidos anteriormente, com um álcool da fórmula VII
R1 - OH
VII
- 2& Processo de acordo com a reivindicação 1, ca1 2 racterizado por R ser como definido na reivindicação 1, R z 3 r 4 r ser hidrogénio, Ic ser hidrogénio e R ser hidrogénio ou alquilo (C^-Cg) inferior.
- 3~ Processo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por se obter
3-etoxi-5,6,7-tetra-hidro-4H-isoxazolo/ 4,5-Ç. /azepina 3-isopropoxi-5,6,7,8-tetra-hidro-4H-isoxazolo/ 4,5-Ç /azepina
3-(2-propiniloxi)-5,6,7,8-tetra-hidro-4H-isoxazo 1o/4,5-£_7 aze pina
3-(2-butiniloxi)-5,6,7,8-tetra-hidro-4H-isoxazolo/4, 5-,£ 7aze“ pina (í ) -8-metil-3-(2-propiniloxi) -5,6,7, 8-tetra-hidro-4H-isoxazolo / ^,5-£ 7azepina, e os seus sais farmaceuticamente aceitáveis.
_4&Processo para a preparação de uma composição farmacêutica caracterizado por se incorporar como ingrediente activo um composto de fórmula I quando preparado de acordo com as reivindicações 1, 2 ou 3 em associação com um veículo farma ceuticamente aceitável.
- 5a Processo de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por o ingrediente activo estar presente numa quantidade compreendida entre 0,1 e 100 miligramas por unidade de dosagem.
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