PT88768B

PT88768B - Grampo de fixacao e conjunto de caminho de ferro incluindo o mesmo

Info

Publication number: PT88768B
Application number: PT88768A
Authority: PT
Inventors: Lance Harkus
Original assignee: Pandrol Ltd
Priority date: 1987-10-19
Filing date: 1988-10-14
Publication date: 1994-01-31
Also published as: JPH01137001A; BR8805381A; ZA887728B; CN1035537A; TNSN88109A1; ZA887729B; GB2211231A; OA09065A; GB8824063D0; MA21410A1; FI884811A0; ZA887727B; MW4888A1; ZA887814B; PT88768A; NO884640D0; BR8805382A; GB2211229A; ATE67803T1; JPH01137002A

Description

RESUMO presente invento refere-se a um grampo de fixação de car ris de caminho de ferro, feito por dobragem de um varão inicialmente direito que tem aproximadamente a forma de uma letra e.. 0 eixo de todas as partes do grampo, excepto possivelmente a extremidade livre do braço inferior (35) do _e fica num único plano (θ). 0 varão pode ter um comprimento menor do que 15 vezes a espessura do varão. Um arranjo de retenção para o grampo pode ter uma abe_r tura para o grampo na qual fica o braço central e o braço superior do £, pressionando o braço inferior do _e, no sentido descende_n te, sobre a Flange do fundo de um carril de caminho de ferro. A abertura pode estar num casquilha electricamente isolador num retentor de grampo feito de metal.

FIG 20

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-2MEMORIA DESCRITIVA

Este invento refere-se a um grampo que é adequado para a fixação de um carril de caminha de ferra e a um conjunto de fixação e carril de caminho de ferro que inclui o grampo.

As figs. 1 e 2 dos desenhos anexos mostram qm tal grampo que é amplamente conhecido, desde cerca de 1976 e que foi patenz teado em numerosos países. E feito por dobragem de um varão de aço inicialmente direito, de secção circular, de modo que tem três braços 1, 3 e 5 ligados conjuntamente por dobras inversas 2 e 4, com uma forma tal que quando o braço 1 que é direito, está horizontal e as partes mais baixas dos braços 3 e 5 ficam no mesmo plano horizontal X e o grampo é visto de uma extremidade (fig. 1), o ângulo G entre a dobra inversa 2 e um plano Y, que é paral_e lo ao plano X e contém a parte mais baixa do braço 1, é inferior a 459, por exemplo cerca de 1Q9. Isto contrasta com um grampo ca nhecido anteriormente com forma algo similar no qual o ângulo co_r respondente era de cerca de 699, de acordo com os desenhos, em a_l gumas descrições de patente, mas na prática habitualmente mais do que 809. Quando o grampo está com a orientação mostrada na fig.

e é visto de cima (fig. 2), o grampo é semelhante a uma letra _e e, em consequência, o grampo tornou-se amplamente conhecido como um grampo _e, enquanto que o grampo anteriormente conhecido é conhecido por grampo P-R. Um grampo e_ é feito sensivelmente a partir de um varão com um comprimento menor do que dezoito vezes a sua espessura, enquanto que um grampo P-R era, normalmente, feito a partir de um varão com um comprimento, pelo menos, de 24 vezes a sua espessura. As numerosas descrições de patente referentes ao grampo _e sugerem que a relação entre o comprimento e a espessura do varão pode ser inferior a 15, mas na prática a relação tem sido, normalmente, de cerca de 17.

A fig. 3 mostra um grampo .e de acordo com as figs. 1 e 2 com o seu braço central orientado, numa direcção paralela ao comprimento de um carril tendo uma flange 6 na sua base dentro de um furo através da parte superior 7 de um elemento de retenção de me tal fundido tendo uma parte inferior Θ, que está embebida numa travessa de betão de caminho de ferro 9, apoiando-se o braço 3 do

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-3grampo, no sentido descendente, sobre um bordo 10 do elemento de retenção e apoiando-se o braço 5 que tem uma superfície plana no seu fundo, no sentido descendente, sobre a flange 6, por intermédio de um isolador 11. Este isolador e uma almofada 12 sob a flange 6 do carril, isolam electricamente o carril da travessa, o que é essencial se o carril é utilizado para transporte de corren tes de sinalização. 0 grampo atinge a posição representada na fig. 3 conduzindo-o na direcção voltada para o observador. Algumas vezes é impossível conduzir o grampo nessa direcção, por exem pio devido à presença de obstáculos tais como chapas unindo dois

A comprimentos de carril, conjuntamente. E possível conduzir o mes mo grampo na direcção oposta, mas então o braço 3 do grampo, em vez do braço 5, apoiar-se-á, no sentido descendente, sobre o isolador 11 e a zona de contacto entre o grampo e o isolador ficará mais para a Bsquerda, considerando a fig. 3 o mais baixa, devido às superfícies superiores da flange 6 e do isolador 11 serem inclinadas em relação à horizontal, do que resulta que é exercida menos força para baixo sobre o carril. Se for necessário conduzir um grampo na direcção em afastamento do observador e ter ainda o braço 5 do grampo apoiando-se no carril, é necessário utilizar o grampo modificado mostrado nas figs. 4 e 5 que também é denominado grampo e mas que de facto é semelhante a uma imagem de espelho de uma letra ,e.

grampo _e tem a vantagem, sobre o grampo P-R, de ser feito de um varão mais curto e ser, além disso, mais leve e menos ca ro e exercer uma força descendente maior na flange 6 do carril, sem ser posto em tão alta tensão que o número de grampos que partem seja inaceitável. No entanto a previsão de dois tipos básicos de grampo, o mostrado nas figs. 1 e 2 e o mostrado nas figs.

e 5, é uma grande desvantagem tanto do grampo P-R como no grampo _e. Nenhuns dos tipos de grampo é, também, conveniente quando se deseja instalar grampos por meio de máquinas automáticas compreendendo um alimentador tubular vertical contendo uma pilha de grampos e meios para tirarem sempre o grampo inferior da pilha e conduzí-lo para um dos elementos de retenção, durante o que todos □s outros grampos da pilha descem no alimentador, porque os grampos não são conformados de modo a formarem uma pilha direita na

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-4qual todos os grampos mantêm a mesma orientação.

processo habitual de manufactura do grampo P-R e do grajn po _e é, numa primeira fase, dobrar um varão inicialmente direito até que ele fique com a forma mostrada nas figs. 6 e 7 (em que a fig. 7 mostra uma vista tirada como indicado pela seta VII da fig. 6), ficando o eixo do varão nas partes 1, 2 e 3 num plano R e o eixo do varão nas partes 3, 4 e 5 noutro plano T inclinado em relação ao plano R, e depois, numa segunda fase, conformar o varão adieionalmente para proporcionar a forma final mostrada nas figs.

e 2 ou nas figs. 4 e 5. A necessidade desta segunda fase adiciona-se ao custo de produção do grampo e a actuação adicional de ferramentas de conformação no varão, enfraquecem o varão.

E um objectivo do presente invento ultrapassar, pelo menos, a segunda das desvantagens acima mencionadas do grampo e^.

De acordo com um primeiro aspecto do presente invento, é proporcionado um grampo que é adequado para a fixação de um carril de caminho de ferro, sendo d grampo feito pela dobragem de um varão inicialmente direito para a forma aproximadamente de uma le^ tra _e, caracterizado por o eixo de todas as partes do varão, excepto possivelmente a extremidade livre do braço inferior do ficar num único plano.

A maior parte dos grampos de acordo com o primeiro aspecto do invento serão feitos de varões de, pelo menos, 8 mm de espessura e na maioria dos casos a secção transversal do varão será circular, mas, em princípio, as secções transversais diferentes da circular, por exemplo quadrada ou hexagonal, podiam ser utilizadas e para caminhos de ferro ligeiros ou de bitola estreita podem ser adequados varões mais finos.

De preferência, o varão quando direito tem um comprimento menor do que 18 vezes, e melhor ainda menor do que 15 vezes, a es_ pessura do varão, isto é, o diâmetro do varão se o varão tem secção transversal circular e, de preferência, o grampo tem uma primeira porção direita no braço central do _e, uma segunda porção d_i reita no braço superior do e e uma terceira porção direita no bra. ço inferior do _e, sendo estas porções direitas paralelas entre si, sendo a distância mais curta entre a primeira e segunda porções

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-5direitas menor do que a distância mais curta entre a primeira e terceira porçães direitas.

De preferência, ao contrário do grampo .e, a sobreposição entre o braço central e o braço inferior do _e, é menor do que a espessura do grampo, de modo a reduzir ainda mais o comprimento requerido do varão.

De acordo com um segundo aspecto do invento é proporciona. do um conjunto compreendendo uma fundação para um carril de caminho de ferro tendo na sua base uma flange posicionada na fundação, um arranjo de retenção do grampo projectando-se acima da fundação junto da flange de carril e um grampo sensivelmente em forma de .e estando o braço central do _e numa abertura do arranjo de retenção do grampo e substancialmente paralelo ao carril apoiando-se o bra^ ço inferior do _e, no sentido descendente, na superfície superior da flange do carril, caracterizado por o grampo ser um grampo de acordo com o primeiro aspecto do invento e o braço superior do e. estar na mesma abertura do arranjo de retenção como está o braço central.

arranjo de retenção inclui, de preferência uma parte metálica que, pelo menos parcialmente define uma abertura e um casquilho de material electricamente isolador nessa abertura, tendo o grampo o seu braço central e o seu braço superior dentro do cas, quilho.

A fundação pode ser uma travessa de caminho de ferro de ma deira, de aço ou de betão ou um bloco de betão ou uma placa comprida de betão prolongando-se ao longo da via de caminho de ferro. Se for uma travessa de caminho de ferro de betão e se o casquilho for proporcionado, de preferência a parte metálica do arranjo de retenção do grampo tem uma porção terminal que foi incorporada na travessa durante o vasamento do betão e a travessa tem um recesso na sua superfície superior, recesso que foi formado pela presença do casquilho durante a operação de vasamento.

Os grampos planos feitos por dobragem de varães de aço de secção transversal circular, de modo que o eixo de todo o varão z permaneça num único plano, foram anteriormente propostos. E mostrado um exemplo nas figs. 8 e 9, das quais a fig. 8 mostra uma

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-6vista em planta e a fig. 9 mostra uma vista em corte transversal tirada como indicado pelas setas IX. No entanto a intenção era que apenas o braço 13 devia ficar numa passagem paralela ao carril num arranjo de retenção para o grampo, quer o braço 14, quer os braços 15 e 16 projectando-se sobre a flange do carril. Evidentemente, o grampo é feito de um varão muito comprido e é anti-económico. Outro arranjo conhecido é mostrado na fig. 10. 0 grampo algo em forma de S 17 é plano antes de ser instalado no conjunto, no qual dois braços 18 e 19 do grampo são mantidos em recessos num bloco 20 e um terceiro braço 21 apoia-se, no sentido descendente, na flange 22 de um carril por intermédio de um isol_a dor eláctrico 23.

Dois grampos de acordo com o primeiro aspecto do invento e um conjunto de acordo com o segundo aspecto do invento são descri, tos abaixo com referência às figs. 11 a 20 dos desenhos anexos, nos quais:

a fig. 11 mostra uma vista em planta de um primeiro grampo;

a fig. 12 mostra uma vista de extremidade do mesmo grampo tirada como indicado pela seta XII da fig. 11;

a fig. 13 mostra uma vista lateral de parte do mesmo grampo, tirada como indicado pela seta XIII da fig. 11;

a fig. 14 mostra, por meio de uma vista correspondente à fig. 13, parte de um segundo grampo que difere do primeiro grampo apenas como mostrado;

a fig. 15 mostra uma vista lateral de um elemento de raten ção;

a fig. 16 mostra um esboço plano do qual o elemento de retenção foi feito;

a fig. 17 mostra uma vista de extremidade de um carril de caminho de ferro e meios no seu lado esquerdo para o suportarem e para o manterem em baixo;

a fig. 18 mostra uma vista em planta das partes mostradas na fig. 17;

a fig. 19 mostra, numa escala maior, uma vista de extremi

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-7dade de parte do mesmo carril e meios no seu lado direito para o suportarem e para o manterem em baixo;

a fig. 20 mostra uma vista em planta das partes mostradas na fig. 19 mas com partes do carril retiradas para mostrar uma a_l mofada por debaixo do carril.

grampo mostrado nas figs. 11 a 13 é feito por dobragem de um varão inicialmente direito de aço de mola, de secção transversal circular, tendo um comprimento de 260 mm e um diâmetro de 18 mm (relação comprimento/diâmetro = 14,44) que foi previamente conformado em cada extremidade com um chanfro 30 que se prolonga em torno de toda a sua periferia. A dobragem do varão realiza-se numa única operação e tem como resultado o grampo ter aproximadamente 2 forma de uma letra £, tendo um braço central 31 unido por uma dobra inversa 32 a um braço superior 33 que é unido por outra dobra inversa 34 a um braço inferior 35. Os três braços 31, 33 e 35 têm porções 31A, 33A e 35A, respectivamente, que são direitas e paralelas entre si, sendo a distância mais curta K entre as po_r ções 31A e 33A menor do que uma e meia vezes o diâmetro D do varão e também menor do que uma e um quarto vezes aquele diâmetro e de facto quase igual àquele diâmetro, de modo que a distância mais curta L entre as porçães 31A e 35A é cerca de duas vezes o diâmetro D. As porções 31A e 35A têm uma sobreposição de M que é menor do que o diâmetro D e é até mesmo menor do que três quartos do diâmetro D. A distância W entre a extremidade direita do gram po e a extremidade esquerda do braço 31 é menor do que metade do comprimento total Z do grampo. As dimensões M, W e Z são medidas ao longo de linhas paralelas aos comprimentos das porções direitas 31A, 33A θ 35A do grampo.

eixo do varão em todo o comprimento do varão dobrado fica num plano B mostrado na fig. 12. Em vez disso, o braço 35 podia ser ligeiramente virado para cima como mostrado em 36 na fig. 14 para tornar mais fácil movimentar o braço 35 ao longo do carril. 0 chanfro 30 na extremidade livre do braço 35, serve para o mesmo fim. 0 chanfro da extremidade livre do braço 31 facilita a retirada do grampo de um casquilho, que é descrito abaixo.

esboço plano 40, mostrado na fig. 16 é feito de tira de

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aço de secção transversal rectangular e de 60 mm de largura. Numa extremidade tem uma lingueta 41 e na outra extremidade tem dois braços paralelos espaçados 42A, 420 sendo o arranjo de modo que a lingueta 41 de um dos tais esboços encaixe no espaço 42C entre os dois braços 42A e 42B de outro desses esboços, de modo que muitos esboços desses podem ser estampados a partir de uma tira de aço muito longa sem haver muito desperdício de material. Cada um dos esboços é depois dobrado para formar um retentor de grampo 48 fojr mado como mostrado na fig. 15, a qual mostra um arco tendo um topo plano 43, dois cantos arredondados 44, um lado esquerdo consti_ tuído por os dois braços 42A e 42B e um lado direito 45 cuja extremidade inferior é constituída pela lingueta 41, cuja extremida. de 46 é dobrada para a direita como mostrado. 0 lado esquerdo e o lado direito do arco divergem entre si e de um plano vertical central C à medida que se prolongam para baixo.

As figs. 17 a 20 mostram um casquilho 50 feito de material electricamente isolador, por exemplo nilão reforçado com fibras de vidro de moldação injectada. 0 casquilho tem cerca de 65 mm de comprimento (medido verticalmente) nas figs. 18 e 20 e tem fo_r mada uma abertura com a forma de uma passagem de lado a lado 51 que tem uma secção transversal que corresponde em forma à de uma pista de atletismo, isto é, tendo dois lados direitos paralelos e duas extremidades semicirculares. A superfície superior 52 do cas quilho é plana e externamente o casquilho tem no seu lado inferior duas superfícies planas 53 e 54 que são inclinadas uma para a outra com um ângulo de cerca de 1352. 0 casquilho tem num lado uma projecção 55 que fica entre os braços 42A e 42B do retentor de grampo 48, imediatamente abaixo das extremidades superiores 49 des. tes braços, quando o casquilho é inserido na parte superior do a_r co no retentor do grampo, como mostrado nas figs. 17 e 19. Depois a superfície superior 52 do casquilho fica em contacto com o inte rior do topo plano 43 do arco no retentor do grampo e as superfícies arredondadas 63 do casquilho contactam os interiores dos can tos arredondados 44 do arco.

Quatro de tais conjuntos de retentor de grampo metálico 48 e casquilho isolador 50 são suportados de modo adequado num molde que é utilizado para fazer as travessas de caminho de ferro e a

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-9mistura de betão húmida é vazada no molde de modo que o betão ganha presa em volta das partes do retentor de grampo 48 que ficam abaixo das extremidades superiores das superfícies 53 e 54 do cas quilho, partes que actuam como meios de ancoragem para ancorarem o retentor de grampo 48 ao betão. Os casquilhos provocam que quatro recessos sejam formados no topo da travessa 70 e por meio de outros meios dois recessos mais largos e mais profundos são formados no topo da travessa, cada um dos quais recebe uma almofa da de material electricamente isolador na qual assenta a flange 58 de um carril de caminho de ferro com flange de base 59.

Quando a travessa de caminho de ferro está horizontal, a superfície superior do casquilho 50 está também horizontal mas os lados direitos da secção transversal da passagem 51 de lado a lado do casquilho estão inclinados de cerca de 12a a 13S am relação à horizontal.

Dois grampos idênticos de acordo com as figs. 11 a 13 são conduzidos, em direcções opostas e paralelas ao carril, aplicando força às extremidades livres dos seus braços 31 ou as suas dobras inversas 34 até que, em cada caso, os braços 31 e 33 entrem na passagem 51 através de um dos casquilhos e os braços 35 exerçam pressão para baixo nos lados opostos da flange 58 do carril. Isto provoca que os grampos fiquem distorcidos de modo que o braço 35 de cada um deles é levantado em relação aos seus braços 31 e 33 de um valor F, que é conhecido como a deflexão do grampo.

Cada uma das almofadas 57 é feita por moldagem de material electricamente isolador, por exemplo polietileno de alta densidade e tem recessos nas suas faces maiores opostas pelo que são formadas em cada destas faces várias ilhas 61 do material da alm£ fada que são unidas conjuntamente por uma banda central 62 do material de almofada, tendo as ilhas a forma de V alargados que são dispostas em filas e em colunas perpendiculares às filas, coincidindo os \l alargados de um face da almofada com os da face oposta da almofada. Cada almofada tem, prolongando-se ao longo de dois lados opostos porções verticais 65 que evitam que o carril se movimente para a esquerda ou para a direita (considerando a fig.17). Cada porção vertical tem uma face inclinada 66, afastada do carril, em contacto com a parede lateral do recesso 56 na travessa e

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-10acima da qual tem duas porções de passagem lateral prolongada 67, uma em cada lado do retentor de arampo 48. Cada uma das porções de passagem lateral prolongada/á formada em cada extremidade com um recesso 68, um ou o outro dos quais, de acordo com a direcção na qual o grampo é conduzido recebe a dobra inversa 34 do grampo. A parede da extremidade do recesso fica encostada ao grampo quando o grampo é conduzido para a sua posição e evita que ele seja levado demais.

Crê-se que a deflexão do grampo pode ser alta sem perigo inaceitável do grampo partir e a relação entre a força aplicada ao carril e a deflecção do grampo é baixa. Cm consequência crê-se que a força aplicada pelo braço 35 do grampo à flange do carril não se altera muito pelas dimensões das várias partes do conjunto, Ciferindo ligeiramente dos valores desejados. As partes 31, 32 e 33 do grampo são imobilizadas encaixando-se cora aperto no casquilho e isto é assim para contribuir para a distribuição dos esforços no remanescente do grampo ser mais uniforme do que no caso dos grampos de acordo com as figs. 1 e 2 e figs. 4 e 5 com a consequência que o grampo terá até mesmo uma vida útil mais longa, sendo mesmo menos propenso à rotura no que se refere à fadiga metálica .

grampo mostrado nas figs. 17 e 18, por exemplo, podia ser colocado numa orientação diferente e então conduzido numa direcção oposta (isto ô, para baixo, considerando a fig. 18) de modo que os seus braços 31 e 33 entrem no casquilho 50 e o braço 35 se apoie sobre a flange do carril. Isto não é possível com os grampos mostrados nas figs. 1 a 5. 0 grampo mostrado nas figs.

a 13 pode formar uma pilha direita com outro de tais grampos e assim pode ser facilmente utilizado nas máquinas automáticas mencionadas acima. Isto é verdadeiro também para o grampo como mostrado nas figs. 11 e 12 mas com a modificação de acordo com a fig. 14.

retentor de grampo de aço 48 define apenas parcialmente uma abertura 69 para α casquilho 50, sendo a abertura também parcialmente definida pelo betão abaixo do casquilho e o casquilho pode ser extraído e substituído por outro se necessário. Se de68 297

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sejado um retentor de grampo em aço vasado pode ser utilizado em vez do retentor da grampo em chapa de aço 48, caso em que ela definirá sozinho uma abertura para o casquilho 50, que o rodeará em todos os lados, considerando a fig. 19.

As dimensões e materiais acima mencionados são apenas dados a título de exemplo. Outras dimensões e outros materiais ad.e quados podem ser utilizados em vez daqueles.

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Claims

-12reivindicaçOes

1 - Grampo quo é adequada para a fixação de um carril de caminho de ferro tendo sido feito por dobragem de um varão inicialmente direito para aproximadamente a forma de uma letra e_, caracterizado por o eixo de todas as partes do varão, excepto possivelmente a extremidade livre do braço inferior (35) do _e ficarem num único plano (B).
2 - Grampo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o varão, quando direito, ter um comprimento menor do que 15 vezes a espessura (D) do varão.
3 - Grampo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracteri zado por ter uma primeira porção direita (31A) no braço central (31) do _e, uma segunda porção direita (33A) no braço superior (33) do _e, e uma terceira porção direita (35A) no braço inferior (35) do £, sendo estas porções direitas (31A, 33A, 35A) paralelas entre si e sendo a distância mais curta (K) entre a primeira e sja gunda porções direitas (31A e 33A), menor do que a distância mais curta entre a primeira e terceira porções direitas (31A e 35A).
4 - Grampo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por a sobreposição (m) entre 0 braço central (31) do _e e 0 braço inferior (35) do _e ser menor do que a espessjj ra (D) do varão.
5 - Grampo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por 0 varão ser chanfrado (30) em volta de toda a sua periferia em ambas as extremidades.
6 - Conjunto compreendendo uma fundação (70) para um carril de caminho de ferro, um carril (59) tendo na sua base uma flange (58) posicionada na fundação (70), um arranjo de retenção de gram po (48, 50) projectando-se acima da fundação (70) junto da flange de carril e um grampo substancialmente com a forma de e_, tendo um braço central (31) do e. numa abertura (51) do arranjo de retenção de grampo (48, 50) e substancialmente paralelo ao carril (59), apoiando-se 0 braço inferior (35) do e_, no sentido descendente, na superfície superior da flange de carril (58), caracterizado por 0 grampo ser um grampo de acordo com qualquer das reivindicações

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-13anteriores e o braço superior (33) do e, estar na mesma abertura (51) no arranjo de retenção de grampo (48, 50) como está □ braço central (31).
7 - Conjunto de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por o arranjo de retenção de grampo (48, 50) incluir uma parte metálica (48) que, pelo menos, define parcialmente uma abertura (69), e um casquilho (50) de material electricamente isolador nes sa abertura 69, tendo o grampo o seu braço central (31) e o seu braço superior (33) dentro do casquilho (50).
8 - Conjunto de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por o casquilho (50) ter uma passagem (51) de lado a lado, te_n do a passagem (51) em secção transversal substancialmente a forma de uma pista convencional de atletismo, com dois lados direitos paralelos que são inclinados de um pequeno ângulo em relação à ho rizontal e duas extremidades semicirculares.
9 - Conjunto de acordo com a reivindicação 7 ou 8, caracte rizado por a fundação ser uma travessa de caminho de ferro de betão (70), a parte metálica (48) do arranjo de retenção de grampo (48, 50) ter meios de ancoragem (45, 42A, 42B) que foram incluídos na travessa durante o vasamento do betão e por a travessa (70) ter um recesso (60) na sua superfície superior, recesso que foi forma do pela presença do casquilho durante a operação de vazamento.
10 - Conjunto de acordo com a reivindicação 9, caracteriza do por a travessa (70) ser formada com um recesso (56) no qual f_i ca a flange (58) do carril (59), havendo uma almofada (57) de material electricamente isolador entre o fundo da flange (58) e o pavimento do recesso (58), tendo a almofada em duas porçães vert_i cais de lados opostos (65) que evitam o movimento lateral do carril e em cujos topos existem porçães de passagens laterais prolori gadas (67) em lados opostos da parte metálica (48) do arranjo de retenção de grampo (48, 50).

Lisboa, 1···. Cl!IT ^'2

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FIG. 10

PANDROL LIMITED

FIG. 2

FIG. 5

PANDROL LE.IITPD

FIG. 3

PANDROL LIKITEL

PANDPOL LILIITED

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FIG. 13 pANDROl· LIMITEI)

FIG. 15

FIG. 16

PANDROL LIMITED

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