PT87934B - Artigo de calcado impermeavel - Google Patents

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PT87934B
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Walter Bleimhofer
Thorger Hubner
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Gore W L & Co Gmbh
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Description

presente invento diz respeito a um artigo de calçado de acordo com a reivindicação 1 e a um método de fabrico do mesmo de acordo com a reivindicação 27.
Existe um material que se apresenta sob a forma de uma membrana microporosa que é impermeável à água mas que é permeável ao vapor de água que tem sido cada vez mais utilizado no fabrico de artigos de vestuário impermeável durante os últimos anos. Graças à permeabilidade deste material ao vapor , os artigos que são confeccionados com base neste material apresentam características de utilização bastante agradáveis. O material de que é formada a referida membrana é constituído por exemplo por um politetrafluoroetileno expandido (normalmente, e também nesta memória descritiva, designado de maneira abreviada por PTFE), isto é, PTFE orientado por expansão, por um poliester ou por um revestimento de poliuretano microporoso.
Mais recentemente esse material em forma de membrana também tem sido utilizado para o fabrico de calçado impermeável. No fabrico desses artigos de calçado, a parte superior de calçado é formada pelo menos pelo lado de dentro com o referido material em forma de membrana que passará daqui em diante a ser designado de preferência por camada funcional no presente contexto. Na EP-A2-0.080.710 encontra-se apresentado um exemplo deste tipo de artigos de calçado. O forro é essêncialmente proporcionado por um material de revestimento que se apresenta sob a forma de um laminado que compreende a camada funcional e uma camada têxtil situada na fase do laminado que fica virada para a parte de dentro do artigo de calçado.
Surgem problemas provocados pela existência das costuras de ligação da parte superior do sapato ao forro e, caso esta exista, à plmilha. Nos locais onde se acham situados os pontos a camada funcional vai ser perfurada e torna-se permeável à água.
Para resolver este problema por um lado têm sido utilizados insertos em forma de palmilha aplicados entre a parte superior do calçado e a palmilha ou a sola do sapato e por outro lado um forro interior. Devido ao facto de este inserto em forma de palmilha poder ser enformado por meio de soldadura não precisa de apresentar furos de pontos de costura. No entanto este método implica elevados custos de fabrico quando os insertos em forma de palmilha têm que ser até um certo ponto adaptados à forma do sapato.
Outro método já conhecido é o que consiste em se moldar por injecção uma sola de borracha ou de plástico, que de uma maneira geral forma a sola do artigo de calçado, em torno da face inferior do artigo de calçado ou da palmilha e da zona inferior da parte superior do artigo de calçado que é forrada com a camada funcional e eventualmente cosida à palmilha. Ao fazer-se isto, a costura de ligação entre a parte superior do calçado e o forro, e possivelmente a palmilha, vai ficar embebida no seio da sola de borracha ou de plástico, isto é, no seio de um material impermeável à água .
Chama-se a atenção para o facto de gue o termo sola de plástico é utilizado no presente contexto ccm um significado de abreviatura, podendo também incluir a borracha natural e sintética.
te constituída por ou sintéticas.
A parte superior do calçado é normalmencouro ou por um tecido de fibras naturais
A sola de plástico moldado vai com certeza vedar a costura entre a camada funcional e a parte superior do calçado, e eventualmente a palmilha, contra a incidência directa de água. No entanto os anteriormente referidos materiais utilizados na formação da parte superior do artigo de calçado têm a faculdade de conduzir a água segundo a
-5sua direcção longitudinal, o que se aplica com especial ênfase às partes superiores de artigo de calçado feitas de couro. Este tipo de condução implica a resistência de efeitos de capilaridade. Deste modo, quando a parte superior do calçado que não se acha coberta pela sola de plástico fica molhada, a água infiltra-se ao longo da parte superior do calçado devido ao seu efeito de condução longitudinal e repassa até às costuras localizadas no seio da sola de plástico moldado, onde então a ag'ua pode penetrar através da camada funcional pelos furos da costura. A camada funcional é normalmente colocada no seio de um laminado que é revestido com um material têxtil de protecção no lado que fica virado para a parte superior do artigo de calçado e com um material de forro no lado virado para o lado de dentro do artigo de calçado. Na usual produção em série de sapatos é muito difícil evitar, dentro de limites de custos razoáveis, que se formem pontes para a água na extremidade inferior da parte superior do artigo de calçado e do forro. Essas pontes podem ser formadas por fios que se projectam a partir da parte recortada do forro e que se estendem para além da extremidade recortada da camada funcional até ao material de que é constituída a parte superior do artigo de calçado. É especialmente quando o material de que é formada a parte superior do artigo de calçado é constituído por um tecido de fibras naturais ou sintéticas , que existe o risco de que a extremidade da parte superior do artigo de calçado e a extremidade do forro não sejam recortadas exactamente ao mesmo nivel, de maneira que os fios ou as partes do material têxtil de que é formada a parte superior do artigo de calçado vão estabelecer contacto, isto é, uma ponte, com a extremidade recortada da camada funcional e portanto estabelecer uma ponte para a passagem de humidade que se estende até ao forro de calçado. O material do forro que reveste a camada funcional pelo lado de dentro do sapato é normalmente absorvente e condutor da água. A água que tiver entrado pela parte superior do artigo de calçado e tiver penetrado através da costura e/ou das anteriormente referidas pontes para a água vai então infiltrar-se pelo forro
passando para o interior do sapato. De acordo com a experiência, demoram apenas aproximadamente 10 minutos para que, depois de o artigo de calçado ter começado a ficar molhado pela parte de fora, o forro interior começa também a ficar molhado.
No Modelo de Utilidade alemã 1.680.553 encontra-se descrita uma tentativa feita no sentido de melhorar a capacidade de impermeabilidade à água no caso de sapatos desprovidos de camada funcional impermeável à água e permeável ao vapor de água. O sapato que aí se acha descrito compreende uma armação de sola que se estende ao longo de toda a periferia do sapato e que é formada pela parte periférica de uma palmilha e pela parte periférica da parte superior do sapato que a ela se acha cosida. Na zona desta armação da sola e material de que é formado a parte superior do sapato é cosido à palmilha.
Por meio desta costura é cosida uma tira de material têxtil à face superior do material de que é formada a parte superior do calçado na zona da armação da sola. Esta tira de material têxtil serve para melhorar a resistência da ligação entre a sola de plástico, que foi moldada por injecção sobre a palmilha, e a armação da sola. A razão para isto é a que consiste no facto de a face superior da parte superior do calçado é muitas vezes constituída por um material com o qual o material da sola de plástico é apenas capaz de estabelecer uma fraca adesão, de maneira que a água pode penetrar entre a face exterior da parte superior do calçado e uma sola de plástico que a ela adere de uma maneira deficiente. A tira de material têxtil pode sem duvida ter o efeito de fazer com que a sola de plástico vá aderir melhor á face superior da armação da sola. No entanto isto não proporciona quaisquer efeitos contra a infiltração da água no material da parte superior do calçado devido aos anteriormente referidos efeitos de capilaridade. Pelo contrário, o material têxtil dotado de uma elevada capacidade de condução da água até vai
facilitar a infiltração da água. Se o sapato conhecido através da anteriormente referida publicação for forrado com uma camada funcional que seja impermeável à água e permeável ao vapor de água e que normalmente seja cosido na zona da armação da sola entre a parte superior do calçado e a palmilha, não será possível evitar a formação de pontes para a passagem da água devida ao facto de haver fios ou partes têxteis do material de que é formada a parte superior do calçado e/ou do forro interior que forra a camada funcional que podem estabelecer pantes na extremidade recortada da camada funcional. Pelo contrário, devido à utilização da tira de material têxtil própria para promover uma melhor ligação do material de que é formada a sola de plástico , existe um aumento das probabilidades de que essas pontes para a passagem da água se formem devido à existência dos fios ou das peças de material têxtil. Além disso existe o facto de gue o material plástico de que vai ser formada a sola pode, quando se acha no estado liquido, penetrar até certo ponto no interior dos furos dos pontos da costura durante a realização da operação de moldagem por injecção da sola de plástico. No entanto as probabilidades de que o material de que é formada a sola de plástico vá penetrar no interior dos furos dos pontos da costura até uma profundidade capaz de fazer com que ele também possa ir penetrar no interior nos furos dos pontos da costura praticados na camada funcional - cuja resistência não é considerada na referida publicação - , tornam-se cada vez menores devido à cobertura da parte superior do calçado com a tira de material têxtil em comparação com os resultados obtidos no caso de não ser utilizado essa tira de material têxtil .
O problema a ser resolvido pelo invento consiste em ultrapassar estes problemas e melhorar o artigo de calçado, cuja parte superior é ligada por meio de costura ao forro e eventualmente à palmilha e que apresenta uma sola impermeável à água que é aplicada por meio de moldagem por injecção à referida parte superior, de maneira que com os me-8-
nores custos adicionais possíveis as partes da costura vão ficar melhor vedadas contra a penetração de água e vai ser impedido tanto quanto possível o ingresso de água para o interior do artigo de calçado através de pontes de passagem para a água.
A solução para este problema consiste em proporcionar artigos de calçado de acordo com a reivindicação 1 que podem ser aperfeiçoados de uma maneira vantajosa de acordo com as reivindicações 2 a 26 dependentes da reivindicação 1. Xo que diz respeito ao fabrico destes artigos de calçado temos que o método de acordo com a reivindicação 27 ou 28 é particularmente bem adequado, método este que pode ser aperfeiçoado de uma maneira cantajosa de acordo com as reivindicações 29 a 30.
Devido ao facto de que, de acordo com o invento, a zona inferior da parte superior do calçado situada junto da sola é porosa (o que no presente contexto significa ser constituída por um material perfurado, poroso e em forma de rede e um material com furos ) , o material de que é constituída a sola de plástico e que se encontra no estado líquido durante a realização da operação de moldagem por injecção contra a parte superior e eventualmente contra a palmilha vai poder, durante a realização da referida operação de moldagem por injecção, penetram através da zona inferior da parte superior e atingir a camada funcional ou o laminado que compreende a camada funcional, respectivamente. O efeito assim obtido consiste no facto de que o material de que é constituída a sola moldada vai vedar os furos dos pontos da costura de ligação entre a sola, a camada funcional e a parte superior, a eventualmente a palmilha.
No caso de um modelo de realização preferêncial é colocado um espaçador entre a camada funcional (e no caso presente este termo deverá incluir também um laminado compreendendo a camada funcional) e a zona inferior da parte superior do calaçdo, devendo o referido espaçador apresentar uma boa permeabilidade em relação ao material de que é formada a sola de plástico quando este se acha no estado líquido. Deste modo evita-se que a parte superior impermeável vá tapar o s furos dos pontos da costura e dificultar ou impedir o acesso do material, no estado líquido, constitutivo da sola de plástico para o interior dos furos dos pontos da costura. Na realização da operação de moldagem por injecção da sola de plástico são utilizadas pressões da ordem das 5 atm, de maneira que o material de que é formada a parte superior do artigo de calçado vai ser comprimido contra a camada funcional a uma pressão relativamente alta.
Existe também a possibilidade de se perfurar o material constitutivo da própria parte superior do artigo de calçado na zona inferior adjacente à palmilha e à entrada, ou fazer com que a parte superior do calçado termine acima da costura de ligação do forro, e eventualmente da palmilha, e preencher o espaço entre a extremidade inferior da parte superior do calçado e azona da costura com um material poroso. Ao fazer-se isto, o material poroso vai ficar com uma das suas extremidades cosida à extremidade inferior do material constitutivo da própria parte superior do calçado, sem que nessa zona vá ficar cosido à camada funcional. Na outra extremidade, o material poroso é cosido à palmilha juntamente com a camada funcional. Ao fazer-se isto, também as últimas pontes para a passagem de água que ainda tenham sido capazes de substituir no caso de o material constitutivo da parte superior do calçado ser perfurado na zona inferior , numa quantidade reduzida, por intermédio da restante zona do material constitutivo da parte superior do artigo de calçado, irão ser completamente eliminados.
No caso da última solução, o material poroso pode ser concebido ao mesmo tempo como um espaçador, por exemplo sob a forma de uma rede de fibras de plástico com malhas de dimensões pelo menos na ordem de 1,5 mm. No caso de
a rede não possuir um grau de rigidez suficiente pode ser-lhe aplicada uma substância adesiva de maneira a poder ficar suficientemente rígida.
Quando o material constitutivo da parte superior do calçado é concebido sob a forma de uma rede, devem ser utilizadas fibras monofio, ou monofilares, na formação da rede. Quando se utiliza material multifilamentar ou multifilar para a formação da rede existe o risco de se formarem capilares condutores de água entre as fibras. Apesar de os capilares de uma rede monofilar serem vedados pelo material que, no estado líquido, vai por intermédio de uma operação de moldagem por injecção determinar a formação da sola de material plástico, os capilares existentes entre as fibras da rede monofilar permanecem por vedar e podem conduzir água mesmo depois de o material constitutivo da sola de plástico nela ter sido aplicado por meio de uma operação de moldagem por injecção.
A zona porosa da parte superior do calçado pode estender-se para além do bordo superior da sola de plástico moldada, na medida em que ou o material constitutivo da parte superior do calçado é perfurado até esta altura ou o material poroso de que é formada a extremidade inferior da parte superior do calçado se estende para além do bordo superior da sola de plástico, respectivamente. Obtém-se deste modo um efeito de drenagem. Quando a água entra na zona superior da parte superior do calçado entre a referida parte superior e a camada funcional, por exemplo devido ao facto de a pessoa que calça o artigo de calçado caminhar em piso alagado, esta água pode escoar-se para fora do calçado por intermédio da parte superior porosa do calçado que se acha localizada acima da sola de plástico.
sola nal ,
Também é possível perfurar de plástico localizada acima da costura da e eventualmente da palmilha, e de preferênc uma zona da camada funcioia que se es-11-
tende até ao bordo superior da sola, a fim de se poder obter uma possibilidade de drenagem de água nesta zona da sola. A vantagem disto consiste no facto de a drenagem poder ser efectuada até uma zona localizada imediatamente acima da costura da camada funcional, e eventualmente da costura da palmilha, que é vedada com o material de que é formada a sola.
Uma outra possibilidade vantajosa é aquela que consiste no facto de se perfurar tanto o material de que é constituída a parte superior do calçado como a sola de plástico na zona situada acima da costura da camada funcional, e eventualmente da costura da palmilha. Isto dá origem a um óptimo efeito da drenagem da água que tiver penetrado através do material de que é constituída a parte superior do artigo de calçado e passado entre a referida parte superior e a camada funcional.
O efeito conseguido pela utilização de um espaçador entre a zona inferior da parte superior do artigo de calçado e a camada funcional consiste, além disso, no facto de que o material de que é formada a sola de plástico vai subir até uma altura suficiente no interior do espaço situado entre a parte superior do calçado e a camada funcional ou forro laminado, respectivamente, indo eventualmente subir até passar para além do bordo superior da sola de plástico formada por meio de uma operação de moldagem por injecção. Está virtualmente excluída a possibilidade de que eventuais canais de rotura existentes no material constitutivo da sola de plástico possam formar canais de drenagem de humidade estendendo-se até à costura.
O invento é igualmente próprio para ser aplciado a sapatos com palmilha, a sapatos sem palmilha e a sapatos que apresentam uma palmilha apenas na zona dianteira do sapato de acordo com o método Polypintch.
No caso dos sapatos equipados com uma
palmilha que se estende ao longo de todo o comprimento do sapato, as extremidades inferiores da parte superior do sapato e o forro que contem a camada funcional vão ser cosidos à periferia exterior da palmilha , com as extremidades da parte superior do sapato e o forro orientadas segundo uma direcção perpendicular ao plano da extensão longitudinal da palmilha.
A sola de plástico é moldada por meio de um processo de moldagem por injecção, de baixo para cima, contra a palmilha, e é moldada também por injecção contra a zona inferior da parte superior do sapato pela parte de baixo e pelos lados.
No caso dos sapatos destituídos de palmilha, feitos de acordo com o método de fixação com cordão, as extremidades inferiores da parte superior do sapato e o forro que contem a camada funcional são mantidos unidos entre si por intermédio de uns laços de guiamento em que um cordão de tracção é guiado de maneira a realizar o método de fixação com cordão. 0 forro e a parte superior do sapato podem ser ligados um ao outro por meio dos laços de guiamento e/ou por meio de uma costura afastada dos laços de guiamento. Para se fazer um sapato de acordo com este método, a extremidade inferior da parte superior do calçado dotada com a zona superior porosa ou perfurada bem como o forro que lhe está fixada são colocados em torno de uma forma e depois são puxados simultaneamente em torno da forma na face inferior da forma por meio do cordão de tracção que se estende através dos laços de guiamento. A face inferior da forma encontra-se equipada com um agente de separação que impede que o material constitutivo da sola de plástico vá aderir a face inferior da forma. A sois vai ser então moldada por meio de um processo de moldagem por injecção do fundo para a forma ou para a parte superior do calçado que cobre em parte a face inferior da forma, de maneira a cobrir a zona inferior da parte superior do calçado adjacente às paredes laterais da forma.
Com a ajuda da zona porosa da parte superior do artigo de calçado, que representa a ligação entre
a própria parte superior do calçado e a extremidade da parte superior do calçado que se acha equipada com os laços de guiamento , é impedida, no caso deste tipo de sapatos, a formação de uma ponte para a passagem da água da própria parte superior do calçado através da extremidade da parte superior do calçado que se acha equipado com os laços de guiamento até ao ponto onde se acha situado o forro interior. No caso deste tipo de sapatos é especialmente grande o risco de estabelecimento de uma ponte para a passagem de água através da camada funcional é especialmente devido ao facto de os laços de guiamento serem normalmente feitos de fios que conduzem a água e que podem estabelecer essa ponte de passagem para a água no caso de a parte superior do sapato não apresentar a referida zona porosa.
O presente invento também é próprio para ser aplicado a sapatos feitos de acordo com o método Polypintch. Neste método apenas a zona dianteira do artigo de calçado, que se estende aproximadamente até à zona do arco medial deste, se acha equipado com palmilha, ao passo que a restante parte do calçado não tem palmilha. Na região da palmilha, as zonas inferiores da parte superior do sapato e do forro cosido a esta encontram-se viradas em torno do bordo inferior da palmilha. Na região destituída da palmilha, as zonas inferiores da parte superior do sapato e do forro encontram-se dirigidas perpendicularmente ao plano da sola. Pelo menos na região destituída de palmilha, a forma acha-se novamente dotada de um agente promotor de separação que impede que o material plástico de que vai ser constituída a sola e que se acha no estado líquido no momento em que se procede à operação de moldagem possa ir aderir à forma. Para o fabrico da sola o material plástico no estado líquido é aplicado por meio de um processo de moldagem por injecção contra a palmilha ou a forma, respectivamente, pela parte de baixo e de maneira a que o material plástico também vá cobrir as partes laterais da parte superior do artigo de calçado até uma determinada altura. Também neste caso o material poroso
existente na extremidade inferior da parte superior do artigo de calçado vai impedir que se estabeleça uma ponte para a passagem de água do material da parte superior do artigo de calçado em torno da camada funcional e para o forro.
invento irá ser a seguir descrito de uma maneira mais pormenorizada com base nos modelos de realização e dos desenhos anexos em que:
a Fig. 1 é uma vista representando um sapato de tipo já conhecido;
a Fig. 2 é uma vista que representa um sapato de acordo com um primeiro modelo de realização do invento ;
a Fig. 3 é uma vista que representa um sapato de acordo com um segundo modelo de realização do invento ;
a Fig. 4 é uma vista em corte transversal de um sapato feito de acordo com o método de fixação com cordão;
a Fig. 5 é uma vista por debaixo de um suporte feito de acordo com o método de fixação com cordão;
a Fig. 6 é uma vista por debaixo de um sapato feito de acordo com o método Polypintch;
a Fig. 7 é uma vista em corte , tendo o
corte s ido efectuado segundo a linha 1-1 da Fig . 6 ; e
a Fig'. 8 é uma vista em corte, tendo o
corte sido efectuado segundo a linha 2-2 da Fig . 6.
De acordo com a Fig. 1, um sapato de tipo
já conhecido compreende uma parte superior (S) constituida, por exemplo, por couro ou por um tecido de fibras naturais ou sintéticas e de preferência por material plástico. A parte de dentro da parte superior (S) é forrada com um material laminado (L) que desempenha as funções de forro interior e que inclui uma membrana ou camada funcional (M) que é impermeável à água e permeável ao vapor de água e que é forrada com um têxtil (T) na face que fica virada para a parte superior (S) e com um material de forro (F) na face que fica virada para o lado de dentro do sapato. 0 material de forro (F) e o tecido (T) de fibras naturais ou têxteis formam uma protecção mecânica para a camada funcional (M). 0 compósito constituído pela parte superior (S) e pelo laminado (L) é cosido na zona da sua extremidade inferior ao bordo de uma palmilha (B), e a costura é referênciada pela letra (N). Lima sola (K) feita de um qualquer adequado material plástico impermeável é aplicada por meio de um processo de moldagem por injecção à face inferior da palmilha (B) e à parte inferior da parte superior (S) que a ela foi cosida. 0 bordo superior (0) da sola (K) fica situado a uma altura capaz de fazer com que a costura (N) vá ficar embebida no seio do material de que é formada a sola (K). A costura (N) vai ficar deste modo protegida contra a incidência directa da água.
No entanto a água que incide sobre a zona da parte superior (S) que fica situada fora da sola (K) pode infiltrar-se ao longo da parte superior (S) até atingir a zona da parte superior (S) que fica situada no seio do material de que é formada a sola (K) e pode assim atingir a costura (N), penetrando na costura ou nos furos de passagem dos pontos praticados na camada funcional (M) e penetrar no espaço interior do sapato.
Existe também o perigo de haver fios ou partes têxteis que fiquem espatados na zona de corte do material da parte superior e do forro (L) que apresenta pelo menos uma camada formada por um material têxtil, e esses fios
ou partes têxteis vão como que curto-circuitar a camada funcional (M) do forro (L) e formar uma ponte de ligação entre a parte superior (S) e o material de forro (F). Quando a parte superior (S) fica molhada e a água é conduzida até á extremidade da parte superior, esta água pode passar para o material de forro (F) através da ponte de passagem para a água, de maneira que o material de forro (F) também vai ficar molhado.
Isto é evitado no caso dos modelos de realização do invento que irão ser apresentados a seguir.
No modelo de realização que se encontra representado na Fig. 2 a parte superior (S) apresenta uma parte porosa (P) na zona de ligação à plamilha (B). Durante a realização da operação de moldagem por injecção da sola (K) um material plástico ou uma borracha no estado liquido vai passar através das aberturas da parte porosa (P) da parte superior (S) depositando-se sobre o laminado (L). O material constitutivo da sola de plástico que vai ficar então presente entre o laminado (L) e a parte superior (S) vai vedar os furos dos pontos da costura praticados na camada funcional (Μ). A água que se infiltra no material da parte superior (S) até atingir a zona da costura (N) não vai poder penetrar nos furos dos pontos da costura que se acham tapados pelo material constitutivo da sola de plástico. Deste modo não é possível que entre água para o interior do sapato.
No lado esquerdo da Fig. 2 encontra-se representado um outro modelo de realização em que um espaçador perfurado ou poroso (A) é introduzido entrea parte perfurada (P) da parte superior (S) e o laminado (L). Este espaçador vai obrigar o laminado (L) e a parte porosa (P) a manterem-se afastados um do outro e é próprio para poder ser penetrado pelo material constitutivo da sola de plástico quando este se acha n oestado líquido durante a realização da operação de moldagem por injecção da sola (K). Graças ao espaça-17-
dor pode haver uma maior quantidade de material constitutivo da sola de plástico a passar para o interior do espaço existente entre a parte superior (S) e o laminado (L). Além disso, quando utilizado o espaçador (A), o material plástico moldado por injecção pode subir entre a parte superior (S) e o laminado (L) atéum nivel mais elevado do que aquele que seria possível no caso de não ser aplciado o espaçador (A). Devido à elevada pressão que se atinge na realização da operação de moldagem por injecção da sola (K), o rebordo de vedação do molde de injecção deve ser apertado contra a parte superior (S) com uma pressão igualmente elevada na zona do bordo superior (0) da sola (K). No caso de não ser utilizado o espaçador (A) apenas uma correspondentemente menor quantidade de material plástico irá poder passar entre a parte superior (S) e o laminado (L). Quanto mais material for introduzido neste espaço maior será a probabilidade de os canais de rotura que entretanto se venham a formar no material plástico da sola não passarem a funcionar como canais de passagem de humidade.
espaçador (A) pode prolongar-se para além do bordo superior (O) da sola (K). É inclusivamente possível formar totalmente a parte superior (S) com o espaçador, o que pode proporcionar uma maior estabilidade global ao sapato e tornar possível a realização de simples operação de fabrico.
Os materiais que é preferível utilizar no fabrico da sola (K) são o poliuretano (PU), o cloreto de polisinilo (PVC) e a borracha transparente (TR ) .
É possível utilizar na formação do espaçador (A) um material em forma de rede que por um lado é fácil de coser e que por outro é permeável à passagem do material constitutivo da sola de plástico que se encontra no estado líquido durante a realização da operação de moldagem por injecção. Um material preferível é aquele que é constituído
por fibras sintéticas organizadas sob a forma de rede com malhas cuja abertura deve ser de preferência pelo menos de aproximadamente 1,5 mm. 0 espaçador (A) deve ser de preferência constituído por um material monofio a fim de evitar a existência de canais fibrilares que são canais condutores de água e que não podem ser vedados pelo material plástico durante a realização da operação de moldagem por injecção; estes canais formam-se nos materiais multifilamentares. Entre os materiais plásticos adequados encontram-se incluídos, por exemplo, as poliamidas e os poliésteres. O material de que é constituído o espaçador (A) pode ser revestido com uma subs tância adesiva de maneira a fazer aumentar a regidez e a estabilidade do espaçador.
No caso do modelo de realização do invento que se encontra representado na Fig. 3, a parte superior (S) não se prolonga até à palmilha (B), ficando a extremidade inferior da parte superior (S) a uma certa distância do bordo da palmilha. Este espaço é coberto por um material de ligação poroso ou perfurado (V) que pode ser constituído pelo mesmo material de que é constituído o espaçador (A) da Fig. 2. 0 bordo superior do material de ligação (V) é cosido ao bordo inferior da parte superior (S) formando-se assim a costura (Nl). No entanto o laminado (L) não é cosido à parte superior (S) neste local. A outra extremidade do material de ligação (V) é cosido á palmilha (B) juntamente com a extremidade inferior do laminado (L) formando-se então a costura (N2 ) .
Durante a realização da operação de moldagem da sola (K) o material constitutivo da sola, que se encontra no estado liquido, vai passar através dos poros ou furos ou redes do material de ligação (V) e depositar-se sobre a face exterior do laminado (L), de maneira que os furos dos pontos da costura (N2) vão ser vedados pelo material constitutivo da sola de plástico.
Graças ao facto de a zona inferior da parte superior (S) ser formada por um material de ligação (V) que é poroso ou que contém furos e que se acha fixado à própria parte superior (S), a água que se infiltra através da própria parte superior (S) não pode passar para além da zona da costura que estabelece a ligação entre a parte superior (S), o forro (L, ) e a palmilha, de maneira que mesmo as pontes de passagem para a água que a estabelecem através da costura e dos fios ou das peças têxteis e que vão como que curto-circuitar a camada funcional não se podem tornar activas visto que a água que se infiltra através da própria parte superior (S) não pode atingir essas mesmas partes.
Nas Figs. 4 e 5 encontra-se representado um modelo de realização de um sapato feito de acordo com o mé todo de fixação com cordão. A Fig. 4 é uma vista em corte transversal e a Fig. 5 é uma vista por debaixo do sapato antes de a sola de plástico (K) ter sido aplciada.
Neste método de fabrico o material de ligação (V), que ou é poroso ou tem furos, é cosido à extremidade inferior da parte superior (S) por meio de uma costura (Nl). O material de ligação (V) e o forro (L ) que contém a camada funcional são cosidos um ao outro na zona das suas extremidades livres , de preferência por meio dos laços de guiamento (FS). Através dos laços de guiamento é passado um cordão de tracção (ZS). Antes de se proceder à operação de moldagem da sola (K) contra a parte superior (S), a parte superior (S) e o forro (L) são colocados em torno de uma forma e as extremidades inferiores da parte superior (S) e do forro (L) vão ser esticadas simultaneamente por meio do cordão de tracção (ZS) até que a parte superior (S), na sua totalidade, mais o respectivo forro interior (L) fiquem substâncialmente apertados contra a forma. A sola de plástico (K) vai então ser moldada pela parte de baixo, tendo antes disso sido aplicado um agente promotor de separação sobre a face inferior da forma. Depois de a forma ter sido removida a parte inferior
do forro (L) e a parte da sola de plástico (K) que fica localizada entre a forma e o forro (L) vão ser forradas com uma sola de capeamento.
Também no caso deste modelo de realização pode ser introduzido um espaçador (A), tal como aquele que se acha representado no lado esquerdo da Fig. 2, entre o material de ligação (V) e o forro (L).
Nas Figs. 6 a 8 encontra-se representado o invento aplicado a um sapato feito de acordocom o método Polypintch. A Fig. 6 é uma vista por debaixo desse tipo de sapato antes de se proceder à operação de moldagem da sola de plástico. As Figs. 7 e 8 são vistas em corte do sapato, tendo os cortes sido efectuado segundo as linhas 1-1 e 2-2 da Fig. 6, respectivamente, no entanto já depois de se ter procedido à realização da operação de moldagem da sola de plástico.
Na região de uma palmilha (B) que se estende desde a extremidade dianteira do sapato até ao arco medial do pé, as partes inferiores da parte superior (S) e do forro (L) são viradas ou dobradas em torno do bordo inferior da palmilha (B). Na parte traseira do sapato, onde não existe palmilha, as extremidades inferiores da parte superior (S) são dirigidas perpendicularmente ao plano da sola. Na região da palmilha (Β) , o material de ligação (V), que serve de prolongamento ao material da parte superior, vai ficar situado por debaixo da palmilha. Na região destituída de palmilha, o material de ligação (V) vai ficar situado abaixo da extremidade inferior da parte superior (S). A sola de plástico, na região dotada de palmilha, é aplicada por meio de uma operação de moldagem por injecção contra a face inferior da palmilha e contra a parte da parte superior (S) que se acha colocada por debaixo da palmilha e, na região onde não existe palmilha, é aplicada por meio da referida operação de moldagem por injecção contra o molde sobre o qual foi previamente
aplicado um agente promotor de separação. Quando é retirado do molde, o sapato encontra-se já dotado de uma sola de cobertura .
No caso dos sapatos que são feitos de acordo com o método Polypintch e que apresentam uma camada funcional impermeável à água e permeável ao vapor de água, existe o problema de ser extremamente difícil, utilizando os métodos de fabrico convencionais, proceder ao corte do material constitutivo da parte superior (S) na zona de separação entre a parte dotada de palmilha e a parte destituída de palmilha fazendo-o de uma maneira suficientemente uniforme para impedir que o material têxtil da parte superior ou o material têxtil do forro ou os fios destes se projectem para além do bordo de corte da camada funcional e aó possam estabelecer uma ponte para a passagem da água. Devido ao facto de a zona inferior da parte superior (S) ser formada por um material de ligação (V) que se acha fixado à parte superior (S), o meio condutor de água constituído pelo material da parte superior (S) não pode prolongar-se até ao bordo de corte do forro e, por conseguinte, da camada funcional, de maneira que as eventualmente oãstentes pontes de passagem para a água, formadas pelos fios e pelas peças têxteis, que vão como que curto-circuitar a camada funcional passando por cima do bordo de corte, dessa mesma camada funcional, não têm possibilidade de actuar como tal.

Claims (28)

  1. Ia. - Artigo de calçado constituído por (a) uma parte superior (S) (b) um forro (L) revestindo a face interior da referida parte superior (S) (c) uma sola de plástico impermeável aplicada por meio de moldagem por injecção à zona inferior da parte superior (S) (d) em que a zona inferior da parte superior, que se acha situada junto à sola, ser cosida por meio de uma costura (N2) a um material poroso (V) que é próprio para ser penetrado pelo material em estado liquido de que é constituída a sola de plástico, caracterizado por (e) o forro (L) estar provido com uma camada funcional (M) microporosa impermeável à água e permeável ao vapor de água, (f) o material da parte superior propriamente dito terminar a uma determinada distância da extremidade inferior do forro (L) (g) por a extremidade do material da parte superior propriamente dita estar ligada através de um material de ligação (V) constituído por um material poroso à extremidade inferior do forro, (h) em que o material de ligação poroso (V) está cosido numa extremidade com o material da parte superior (S) propriamente dita, mas não com o forro, (L) e por outro com o forro (L) por meio de uma costura (N2).
  2. 2a. - Artigo de calçado, de acordo com a reivindicaracterizado pelo facto de pelo menos na zona da superior achar fixado um espaçador (A) pelo material de que é constise encontra no estado líquido cação 1, referida costura de ligação (N2) entre a referida parte (S) e o referido forro (L) se próprio para poder ser penetrado tuída a sola de plástico e que durante a realização da operação de moldagem por injecção.
  3. 3a. - Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por o referido espaçador (A) se achar fixado pelo menos por meio da referida costura de ligação (N2) entre a referida parte superior (S) e o referido forro (L).
  4. 4a. - Artigo de calçado, de acordo com pelo menos uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado por a zona porosa (P) da referida parte superior (S) ser formada por material perfurado .
  5. 5a. - Artigo de calçado, de acordo com pelo menos uma das reivindicações la 3, caracterizado por o material de ligação (V) poroso ser concebido adicionalmente como espaçador.
  6. 6a. - Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o referido material de ligação poroso (V) ser também concebido sob a forma de um espaçador (A).
  7. 7a. - Artigo de calçado, de acordo com pelo menos uma das reivindicações la 4, caracterizado por o material de
    2 4 ligação poroso (V) da referida parte superior se estender a partir da extremidade inferior do referido forro (L) para além do bordo superior da referida sola de plástico (K).
  8. 8*. - Artigo de calçado, de acordo com pelo menos uma das reivindicações la 5, caracterizado por a referida sola de plástico (K) ser permeável ao vapor de água.
  9. 9a. - Artigo de calçado, de acordo com pelo menos uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado por o material de que é constituída a referida sola de plástico (K) ser escolhido de entre o poliuretano, a borracha transparente e o cloreto de polivinilo.
  10. 10a. - Artigo de calçado, de acordo cora pelo menos uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado por o referido revestimento ser formado por um laminado (L) compreendendo uma camada funcional (M) microporosa que é impermeável à água e permeável ao vapor de água, encontrando-se a face da referida camada funcional microporosa que se acha voltada para o material de que é constituída a referida parte superior dotada de uma camada têxtil (T) de protecção mecânica e a face dessa mesma camada funcional microporosa que se acha voltada para o lado de dentro do artigo de calçado dotada de uma camada de forro (F) de protecção mecânica cuja capacidade de transmissão de calor pode ser escolhida de uma maneira selectiva.
  11. 11a. - Artigo de calçado, de acordo com pelo menos uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado por a referida camada funcional (M) ser constituída por uma membrana de politetrafluoroetileno, de poliéster ou de um revestimento de poliuretano microporoso.
  12. 12*. - Artigo de calçado, de acordo con pelo menos uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado por a referida parte superior (S) ser constituída por um tecido de fibras naturais ou de fibras plásticas.
  13. 13*. - Artigo de calçado, de acordo com pelo menos uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado por a referida parte superior (S) ser constituída por couro.
  14. 14*. - Artigo de calçado, de acordo com pelo menos uma das reivindicações la 11, caracterizado por o referido material de ligação poroso (V) que promove a ligação da referida parte superior (S) à extremidade do forro (L) ser constituído por uma rede de fibras sintéticas monofio.
  15. 15*. - Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por as malhas da referida rede apresentarem uma abertura pelo menos da ordem de aproximadamente 1,5 mm.
  16. 16*. - Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 12 ou 13, caracterizado por o material de que é constituída a referida rede ser escolhido de entre a poliamida e o poliéster.
  17. 17*. - Artigo de calçado, de acordo com pelo menos uma das reivindicações 12 a 14, caracterizado por a referida rede se encontrar dotada de uma substância adesiva de reforço.
  18. 18*. - Artigo de calçado, de acordo com pelo menos uma das reivindicações 1 a 15, caracterizado por as extremidades inferiores da referida parte superior (S) e do referido forro (L) se encontrarem orientadas segundo uma direcção substancialmente perpendicular à face inferior da sola.
  19. 194. - Artigo de calçado, de acordo com pelo menos uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado por as extremidades inferiores da referida parte superior (S) e do referido forro (L) se encontrarem orientadas segundo uma direcção substancialmente paralela à face inferior da sola e por pelo menos a zona da referida parte superior (S) que se estende paralelamente à face inferior da sola ser constituída por um material de ligação poroso (V).
  20. 20a. - Artigo de calçado, de acordo cora pelo menos uma das reivindicações 1 a 17, caracterizado por as extremidades inferiores do material de ligação poroso (V) e do referido forro (L) serem cosidas a uma palmilha (B) contra cuja face inferior foi aplicada por meio de moldagem por injecção a referida sola (K).
  21. 21a. - Artigo de calçado, de acordo cora a reivindicação 18, caracterizado por a referida palmilha (B) se estender apenas ao longo de parte do comprimento do artigo de calçado de acordo com o método Polypintch.
  22. 22a. - Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 19, caracterizado por a referida palmilha (B) se estender desde a extremidade dianteira do artigo de calçado até aproximadamente ao arco medial desse mesmo artigo de calçado.
  23. 23a. - Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 19 ou 20, caracterizado por as extremidades inferiores do material de ligação poroso (V) e do referido forro (L) se encontrarem orientadas de acordo com a reivindicação 15 na zona do artigo de calçado não dotada de palmilha (B) e se encontrarem orientadas de acordo com a reivindicação 17 na zona do artigo de calçado que se acha dotada de palmilha (B).
  24. 24 a. - Artigo de calçado, de acordo com pelo menos uma das reivindicações 1 a 15 ou 17, caracterizado por as extremidades inferiores do material de ligação poroso (V) e do referido forro (L) serem viradas para dentro de acordo com o método de fixação com cordão e se encontrarem dotadas na sua extremidade virada para dentro com uns laços de guiamento (FS) para um cordão de tracção (ZS).
  25. 25a. - Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 22, caracterizado por as extremidades da referida parte superior (S) e do referido forro (L) que se acham viradas para dentro serem cosidas uma à outra por meio dos referidos laços de guiamento (FS).
  26. 26a. - Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 22 ou 23, caracterizado por as extremidades da referida parte superior (S) e do referido forro (L) que se acham viradas para dentro serem cosidas uma à outra fora dos referidos laços de guiamento (FS) .
  27. 27a. - Método de fabrico de artigos de calçado de acordo com pelo menos uma das reivindicações anteriores em que a parte superior (S) está revestida com um forro (L) e em que na zona inferior da parte superior (S) é moldada por injecção uma sola de plástico (K) na qual a zona inferior da parte superior que se encontra na zona da sola de plástico está cosida por meio de uma costura (Np a um material poroso (V), o qual é permeável ao material líquido que constitui a sola de plástico, aquando do processo de injecção, e em que o referido material líquido que constitui a sola de plástico é aplicado de tal modo que o referido material sintético líquido trespasse o material poroso (V), caracterizado por (a) o forro (L) estar provido de uma camada funcional microporosa impermeável à água e permeável ao vapor de água, (b) a extremidade inferior do material da parte superior propriamente dita ser prolongada com o material poroso funcionando como material de ligação até a uma determinada altura relativamente à extremidade inferior do forro (L), (c) o forro (L) e a extremidade do material de ligação (V) poroso que se encontra afastada do material da parte superior propriamente dita serem cosidos um ao outro nas suas extremidades inferiores através de uma costura (N2) (d) e por depois ser moldada por injecção a sola de plástico (K).
  28. 28*. - Método de fabrico de artigos de calçado, de acordo com as reivindicações anteriores, em que a referida parte superior (S) é revestida com um forro (L) compreendendo uma camada funcional (M) microporosa que é impermeável à água e permeável ao vapor de água, e a referida parte superior e o referido forro são cosidos um ao outro, e em que uma sola de plástico (K) no seio da qual vai ficar embebida a costura é aplicada por meio de moldagem por injecção contra a zona inferior da referida parte superior, caracterizado por compreender as seguintes operações:
    perfurar e revestir com o referido forro a extremidade inferior do material de que é constituída a referida parte superior;
    coser um ao outro na zona das suas extremidades inferiores a zona perfurada do material de que é constituída a referida parte superior e o referido forro; e moldar por injecção a sola de plástico de maneira a que o material plástico de que vai ser constituída a referida sola, e que se acha no estado operação de moldagem, perfurada da referida forro.
    líquido no momento em que se procede à vá penetrar através da referida zona parte superior até atingir o referido
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