PT87875B

PT87875B - Dispositivo e processo para a calibragem de equipamento de fornecimento de fluido

Info

Publication number: PT87875B
Application number: PT87875A
Authority: PT
Inventors: David Charles Gill
Original assignee: Nomix Mfg Co Ltd
Priority date: 1987-06-29
Filing date: 1988-06-29
Publication date: 1995-05-04
Also published as: NO166994B; NZ225138A; IL86879A0; ATE73691T1; JPH074560B2; DK355288A; ZA884575B; IL86879A; DK355288D0; AU616415B2; US4889001A; DE3869234D1; GB8715222D0; EP0297803B1; KR930002496B1; AU1844488A; GB2206416B; EP0297803A1; CA1295584C; GR3004494T3

Description

Determina-se o caudal de um fluido, por exemplo um herb_i cida, a partir de equipamento de fornecimento, obrigando o flu_i do a circular para dentro de um recipiente de calibragem (14) , e medindo o volume que circula num período de tempo previamente determinado. 0 recipiente (14) está ligado a uma cabeça dis tribuidora (θ) do equipamento por meio de um componente intermè dio (16). Um tubo (54) proporciona uma passagem para salda de ar do recipiente (14) b medida que o fluido circula para dentro deste recipiente. Depois de uma medição de calibragem, o fluido pode ser devolvido ao equipamento invertendo o equipamento. 0 fluido que vai saindo é então substituído por ar que circula em sentido contrário pelo tubo (54).

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-2kekoria descritiva

A presente invenção diz respeito à ealibração de equipamento de fornecimento de fluido, e refere-se em particular, ern bora não exclusivamente, à ealibração de equipamento para o fornecimento de herbicidas.

Formulações herbicidas diferentes têm propriedades diferentes, e, em particular, as suas viscosidades podem ser diferentes. Assim, quando se fornece herbicida através de um lirni tador a um elemento de distribuição para distribuição sobre o solo, os caudais através do limitador não serão os mesmos para duas formulações diferentes. Além disso, o caudal de herbicida varia de uma peça de equipamento para outra, mesmo quando estão reguladas para proporcionar o mesmo caudal nominal.

Ds herbicidas modernos são muito eficazes, e as quantid£ des necessárias são muito pequenas em comparação com as formulações muito diluídas que se utilizavam no passado. Consequejç temente, para se atingirem eficácia e eficiência máximas, tem de haver urr. controlo rigoroso da taxa de fornecimento do herb_i cida a partir do equipamento de fornecimento. Na maior parte dos casos, não basta uma simples regulação improvisada do equ_i pamento. Até agora, tem-se calibrado o equipamento para estabelecer caudais rigorosos manejando o equipamento de maneira que o fluido seja introduzido num vaso de medição. 0 equipamento é manejado durante um período de tempo previamente dete_r minado, por exemplo um minuto, e, em seguida, mede-se o volume de fluido fornecido ao vaso de medição, fazendo-se um cálculo para determinar o caudal real de herbicida. Em seguida ajust_a -se o equipamento e repete-se a operação, até se obter um caudal desejado.

□ problema que se cria com este procedimento é que as quantidades importantes de herbicida que são fornecidas ao vaso de medição têm de ser deitadas fora. Os herbicidas modernos são caros, e, por conseguinte, deitá-los pura e simplesmejç te fora é um desperdício. Por outro lado, o herbicida tem de ser deitado fora com cuidado, para evitar danos não desejados

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-3a plantas e riscos para seres humanos e animais. Deitar fora herbicida de maneira segura pode ser um problema especialmente difícil para um operador que esteja a trabalhar a uma certa distância de uma instalação apropriada para nela se lançar o desperdício.

Estes problemas são particularmente graves quando o he£ bicida para distribuição está contido numa embalagem que tem uma abertura de saída pequena para ligação ao equipamento, mas que não tem dispositivo para novo enchimento.

De acordo com a presente invenção, proporciona-se um dis. positivo de calibração para ser utilizado com equipamento de fornecimento de fluido que compreende uma saida para o fluido, dispositivo que compreende um recipiente que é provido de meios de ligação para ligar o recipiente de maneira impermeável ao fluido ao equipamento de fornecimento com a saída em comunicação com o interior do recipiente, e compreende também meios de igualação de pressão para igualar a pressão dentro e fora do recipiente à medida que o fluido circula para dentro do recipiente através da saida, e à medida que o fluido regressa ao equipamento vindo da saída através da qual é retirado do recipiente.

Utilizando um dispositivo de calibração de acordo com a presente invenção, o herbicida que foi despejado no recipiente durante uma operação de medição pode voltar simplesmente através do equipamento para o seu recipiente original, por exemplo invertendo o equipamento para permitir que o material passe novamente pela salda devido à gravidade. Além disso, a existência de meios para ligar o recipiente ao equipamento de fornecimento, evita o risco de derramamento acidental do material .

Numa forma de realização preferida, os meios de ligação compreendem um componente intermédio que pode ser uma montagem de encaixe no equipamento de fornecimento. 0 componente inte_r médio é preferivelmente ligado ao próprio recipiente de maneira a poder ser desligado.

Ds meios de igualação de pressão podem compreender meios ζ

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-lide ventilação, por exemplo com a forma de uma conduta que comunica numa extremidade com o recipiente, numa posição contígua aos meios de ligação, e na outra extremidade com o meio ambiente, numa posição afastada dos meios de ligação. A conduta pode compreender um tubo que se prolonga no exterior do recipiente, mas compreende preferivelmente uma conduta dentro do recipiente. A conduta pode compreender um tubo flexível que se prolonga desde uma abertura numa parede extrema do recipiente até uma posição próxima dos meios de ligação. A extremidade do tubo próxima dos meios de ligação pode ter uma cobertura de protecção para impedir que fluido que entra no r_e cipiente circule dentro do tubo. A cobertura de protecção pode ter meios espaçadores para impedir que as extremidades do tubo tenham contacto com a parede do recipiente.

De acordo com outro aspecto da presente invenção, propοχ ciona-se um processo para a calibração de equipamento de forne cimento de fluido, processo no qual se monta um recipiente de calibração no equipamento, de maneira impermeável ao fluido, com uma saída de fluido do equipamento que se abre dentro do recipiente, processo este que compreende o fornecimento de uma quantidade de fluido para dentro do recipiente de calibração durante uma operação de calibração, e, subsequentemente, o retorno do fluido ao equipamento através da saída.

Para melhor compreensão da presente invenção, e para mos trar como esta pode ser realizada, vai fazer-se agora referência, como exemplo, aos desenhos anexos, nos quais:

a figura 1 representa equipamento de fornecimento para herbicida;

a figura 2 é uma vista pormenorizada, parcialmente em corte, de parte do equipamento de fornecimento da figura 1 e de um dispositivo de calibração;

a figura 3 é uma vista pela linha III-III de um componeri te do dispositivo de calibração;

a figura 4 é uma vista pela linha IV-IV de outro componente do dispositivo de calibração;

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-5a figura 5 é uma vista correspondente b figura 2, mas com os componentes montados;

a figura 6 é uma vista pormenorizada, parcialmente em corte, de uma forma de realização variante de um dispositivo de calibração;

a figura 7 é uma vista parcialmente em corte de uma terceira forma de realização de um componente do dispositivo de calibração;

a figura 8 é uma vista lateral em corte de outra forma de realização variante de um dispositivo de calibração;

a figura 9 é uma vista em corte pela linha IX-IX da fig.u ra 8 ;

a figura 10 é uma vista em corte pela linha X-X da figura 8 ; e a figura 11 é uma vista em corte pela linha XI-XI da figura 10.

equipamento representado na figura 1 compreende um dis. positivo de fornecimento de herbicida de manejo manual, ou lan ça, que se destina a ser levado por um operador que caminha no terreno a tratar. A lança compreende um punho 2 que tem uma válvula de ligar-desligar e outros controlos de funcionamento apropriados 4. Um elemento de suporte rígido com a forma de um tubo 6 prolonga-se a partir do punho 2 e suporta uma cabeça de fornecimento 8. A cabeça 8 contém um motor eléctrico (não representado) para accionar um elemento de distribuição 10 com a forma de um disco giratório. A cabeça 8 tem também um mecanismo de válvula medidora para controlar o caudal de herbicida para o disco 10.

Um tubo 12 prolonga-se a partir do punho 2 para ligação a um recipiente de herbicida.

Quando se utiliza o equipamento representado na figura 1, o herbicida circula pelo tubo 12, o punho 2 e o tubo 6 para a cabeça 8. A partir da cabeça 8, o herbicida circula com uma taxa medida através de uma abertura de saída anular 58

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-6(figura 2) para o disco giratório 10, que descarrega o herbici. da por força centrífuga para formar gotículas que caiem sobre o solo a tratar.

Uma cabeça B apropriada está descrita na Especificação de Patente Britânica N9. 2 172 524, à qual se faz referência.

mecanismo de válvula da cabeça 8 é ajustado, para variar o caudal de herbicida para o disco giratório 10, fazendo rodar o invólucro exterior da cabeça 8 relativamente ao resto do equipamento. Este ajustamento variará a secção transversal de uma passagem de fluxo através da cabeça 8.

A fim de calibrar o equipamento, é necessário saber o caudal real de um herbicida especificado através da cabeça 8 para qualquer regulação em particular do mecanismo de válvula. Para a mesma posição do mecanismo de válvula, o caudal de uma formulação herbicida relativamente viscosa será menor que o de uma formulação menos viscosa, e, portanto, a regulação do neca nismo de válvula não pode proporcionar, por si só, uma indicação rigorosa de caudal em todas as condiçães e com todas as f ormulações.

A calibração do equipamento faz-se com a utilização do dispositivo de calibração representado nas Figuras 2 a 5. Este dispositivo compreende um recipiente 14 e um componente intermédio 16.

□ componente intermédio 16 compreende uma manga 18 que é afunilada para se adaptar à periferia exterior da cabeça 8. Na extremidade mais larga da manga 18 há uma nervura 20 circun ferencial interior que se prolonga em volta da maior parte do componente intermédio 16. Há uma descontinuidade na nervura 20, porque a manga 18 tem um recorte encurvado 22 para nele eri trar uma aba saliente 24 da cabeça 8. Esta aba 24 faz parte de um dispositivo indicador para indicar a posição rotativa re lativa da cabeça B em relação ao resto do equipamento.

Na extremidade estreita da manga 18, há uma saia cilíndrica 26. Quatro folhas radiais 28 e uma divisória 29 prolongam-se para dentro a partir da saia 26 para suportar uma gola

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-7anular 30. Outras folhas 32 prolongam-se para dentro a partir da gola 30 e suportam um anel central 34 que tem um furo 36 no qual entra um veio 38 do motor instalado no interior da cabeça 8.

recipiente 14 tem um corpo principal 40 que é afunilado do topo para baixo, conforme está representado nas figuras 2 e 5. Na sua extremidade superior, o recipiente 14 tem uma porçáo cilíndrica 42, na qual a saia 26 é ajustada com atrito. Um recorte longitudinal 44 prolonga-se substancialmente em todo o comprimento do corpo 40 e termina na extremidade superior numa divisória transversal 46. A base do corpo 40 é recortada e contém uma placa 48. A divisória 46 e a placa 48 têm cada uma abertura 50, 52. Estas duas aberturas estêo alinhadas uma com a outra e recebem extremidades opostas de um tubo 54.

tubo 54 comunica assim com o interior do recipiente 14 cont_í guo à sua extremidade superior, isto é, contíguo ao componente intermédio 16. Na sua extremidade inferior, o tubo 54 comunica com o meio ambiente.

recipiente 14 tem graduações 56 que representam, por exemplo, o volume de líquido que se encontra dentro do recipiente.

A fim de calibrar o equipamento da Figura 1, o componente intermédio 16 e o recipiente 14 sSo montados conjuntamente colocando a saia 26 dentro da porçõo cilíndrica 42. 0 disco 10 (figura l) é retirado, e o componente intermédio 16 é preso à cabeça 8, onde é retido por meio da nervura 20. A configuração montada está representada na Figura 5, e deverá observar-se que a abertura de saída anular 58 da cabeça 8 se abre dentro do espaço entre a gola 30 e o anel 34, e, portanto para o interior do recipiente 14, 0 mecanismo de válvula da cabeça 8 é depois ajustado para uma posiçáo que, no entender do operador, irá proporcionar aproximadamente o caudal desejado, e o equipamento é depois accionado durante um período de tempo pre viamente determinado, por exemplo um minuto, para que o herbicida circule directamente do equipamento para o interior do r_e cipiente 14.

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Enquanto o fluido circula através da abertura 58 para de_n tro do recipiente 14, desloca-se ar do recipiente 14 através do tubo 54. Este ar entra no tubo 54 na extremidade superior, retido no interior da divisória 46, e sai pela extremidade inferior do tubo 54 na extremidade que entra na placa 48. Desta maneira, não há possibilidade de se fcrmar qualquer pressão no recipiente 14 que impeça a circulação livre de herbicida através da abertura 58.

No fim do período de tempo previamente determinado, interrompe-se o funcionamento do equipamento, o que detém o fluxo de fluido através da abertura 58 para dentro do recipiente 14.

vclume de fluido que passou durante o período de tempo previamente determinado é seguidamente medido por meio das gradua çães 56, e calcula-se o caudal real de fluido através da abertura 58. Este valor é comparado com o caudal desejado e, se os dois não forem iguais, ajusta-se o mecanismo de válvula da cabeça 8 para diminuir ou aumentar o caudal real, conforme for apropriado. Pode repetir-se então a medição do fluxo para de_n tro do recipiente 14e reajustar-se o mecanismo de válvula na me dida necessária para que o caudal real através da abertura 58 esteja suficientemente próximo do caudal desejado.

A fim de evitar desperdício do herbicida acumulado no re cipiente 14, e a fim de evitar dificuldades para deitar fora este herbicida de maneira segura, o herbicida pode ser devolv_i do através da abertura 58 ao recipiente ligado ao tubo 12, sim plesmente por meio da inversão do equipamento de maneira que o recipiente 14 seja elevado acima do nível do recipiente, e da abertura da válvula de ligar-desligar do punho 2. 0 herbicida circulará então por gravidade em direcçâo ao recipiente, Enquanto isto está sucedendo, o herbicida que sai do recipiente 14 é substituído por ar que passa pelo tubo 54 para borbulhar no interior do recipiente 14 através de qualquer herbicida pre sente na extremidade contígua ao componente intermédio 16. De_s ta maneira, o herbicida fornecido durante a operação de calibração pode ser devolvido ao recipiente para utilização ulterior, sem necessidade de o operador manipular o herbicida ou

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retirar o dispositivo de calibração da cabeça 8.

A figura 6 representa uma forma de realização variante.

Nesta forma de realização variante, o componente intermédio 16 é igual ao descrito com referência às figuras 2 a 5, excepto na existência de uma abertura 60 na saia 26.

recipiente 14 é análogo ao da forma de realização das figuras 2 a 5, mas não tem o tubo 54. Em vez disso, tem uma abertura 62 na porção cilíndrica 42 e uma abertura 64 na parede inferior 66. Esta parede inferior 66 tem um anel central 68 saliente para baixo, sobre o qual se monta rotativamente uma placa metálica 70, A placa 70 tem uma abertura 72. Duran te a utilização da forma de realização representada na Figura 6, quando o componente intermédio 16 e o recipiente 14 são mon tados conjuntamente com a saia 26 unida com atrito no interior da porção cilíndrica 42, as aberturas 60 e 62 podem ser deslocadas para alinhamento e desalinhamento uma com a outra por meio de rotação relativa do recipiente 14 em relação ao componente intermédio 16. Analogamente, as aberturas 64 e 72 podem ser alinhadas e desalinhadas uma com a outra por meio de rotação da placa 70.

Assim, enquanto estiver a ser descarregado herbicida pro veniente da cabeça 6 para dentro do recipiente 14, a placa 70 será rodada para uma posição na qual a abertura 64 está fechada, ao passo que o recipiente 14 será rodado relativamente ao componente intermédio 16 para uma posição na qual as aberturas 60 e 62 estão alinhadas. Nesta configuração, o ar deslocado pelo herbicida que entra pode ser ventilado a partir do recipi. ente 14 através dos furos alinhados 60 e 62.

Quando cessa o fluxo de herbicida para dentro do recipiente 14, este é rodado em relação ao componente intermédio 16 para deslocar as aberturas 60 e 62 para que fiquem desalinhadas uma com a outra, fechando assim a abertura 60. Em seguida inverte-se o equipamento para subir o recipiente 14 acima do nível do recipiente, e a placa 70 é rodada de maneira a colocar as aberturas 64 e 72 em alinhamento. Assim, pode entrar ar no recipiente 14 para permitir que o herbicida circule em sentido

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-10contrário pela abertura 53 (figura 2), para o recipiente de he_r bici da.

Numa modificação alternativa baseada na forma de realiz^ ção da figura 6, a placa 72 pode estar ligada ao componente in termédio 16 de tal maneira que a rotação do recipiente 14 alte re simultaneamente as posições relativas das aberturas 60 e 62 e as posições relativas das aberturas 64 e 72. Assim, estas aberturas podem ser controladas pela simples rotação do recipi. ente 14 relativamente ao componente intermédio 16.

Na forma de realização representada na Figura 7, o recipiente 14 difere do representado nas figuras 2 e 5 porque o tjj bo 54' está colocado dentro do recipiente 14, em vez de estar na cavidade exterior 44 das figuras 2 e 5. Na sua extremidade inferior, o tubo 54' entra numa abertura 74 na parede inferior 76 do recipiente 14. Na sua extremidade superior, o tubo 54' é retido por meio de um grampo 78 que está fixado à parede do recipiente 14 na união entre o corpo 40 e a porção cilíndrica 42.

funcionamento da forma de realização representada na figura 7 é análogo ao da forma de realização representada nas figuras 2 a 5.

Tal como sucede com as formas de realizaçao anteriores, a forma de realização representada nas figuras 8 a 11, comprje ende um componente intermédio 16 e um recipiente 14. 0 compo nente intermédio 16 tem uma parede lateral 18 afunilada que re cebe a cabeça 8 na sua extremidade inferior, e tem um bico 80 no interior do qual é suportado, por apoios 82, um anel central 84 que tem um furo 86 para nele entrar o veio de motor 38 (figura 2). 0 bico 80 prolonga-se a partir de uma parede terminal 88 que tem uma nervura saliente 90.

recipiente 14 tem uma zona de grande diâmetro 92 e uma zona de diâmetro menor 94, que estão ligadas conjuntamente por uma zona de transição cónica 96. A zona de diâmetro m.e nor 94 está ligada a uma porção de encaixe 98 por mais uma zona de transição cónica 100. Folhas que se prolongam radialmen te 102, reforçadas por um disco 104 na zona de transiçõo 100,

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-11prolongam-se ao longo da zona de diâmetro menor 94, a partir da zona de transição 96. Nas suas extremidades afastadas da zona de grande diâmetro 92, estas folhas têm formações 106 que se podem unir com a nervura 90 para reter o recipiente 14 sobre o componente intermédio 16.

Na extremidade do recipiente 14 afastada do componente intermédio 16, a porção de maior diâmetro 92 é fechada por uma tampa 110. Um encaixe tubular 112 prolonga-se para dentro a partir da tampa 110, abrindo este encaixe numa saliência tubular 114 no exterior da tampa 110.

Um tubo flexível 116 prolonga-se a partir do encaixe 112 em direcção ao componente intermédio 16. 0 tubo 116 termina no interior da zona de transição 100, na qual tem uma cobertura de protecção 110. A cobertura de protecção 118 está representada de maneira mais pormenorizada nas figuras 10 e 11. A cobertura compreende um corpo cónico 120 a partir do qual se prolongam quatro membros radiais 122. A partir do centro do corpo 120 prolonga-se uma projecção cruciforme 124, em que cada membro tem uma passagem 126 próxima do corpo 120.

tubo 116 está montado sobre a projecção cruciforme 124, encostando contra as passagens 126, que servem para espaçar a extremidade do tubo 116 em relação ao corpo 120. Assim, a cobertura de protecção 118 coopera com o tubo 116 para formar passagens 128 entre os membros da projecção cruciforme 124, permitindo a passagem de ar para dentro e para fora do tubo 116 como indicado pelas setas de duas pontas 130.

Para utilização, conforme sucede com as formas de realização anteriores, o componente intermédio 16 e o recipiente 14 estão ligados conjuntamente por meio da nervura 90 e das forma ções 106, e o componente intermédio 16 está montado na cabeça Β. A válvula medidora da cabeça 8 é regulada numa posição que se espera proporcione um caudal desejado, e a válvula de ligai; -desligar do punho é aberta para permitir a passagem de fluido pela cabeça 8 e para além dos apoios 82 para dentro do recipi* ente 14. A medida que entra fluido no recipiente 14, circula

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-12sobre a cobertura de protecção 118 sem passar para dentro do tubo 116, e acumula-se no fundo do recipiente, na posição representada na figura 8. 0 ar deslocado pelo fluido introduzido pode circular para fora do recipiente 14 pelas passagens 128, conforme indicado pelas setas 130. Consequentemente, não se aplica pressão de retorno ao fluido que circula para dentro do recipiente 14 a partir da cabeça 8.

fluxo de fluido para o interior do recipiente 14 está regulado para um período de tempo previamente determinado, por exemplo um minuto, ou trinta segundos, após o que se fecha a válvula do punho 2. Nalgumas formas de realização da lança, o líquido pode ser bombeado para a cabeça, e, neste caso, a bomba pode ser accionada para o tempo previamente determinado. Ma neja-se depois a lança para inverter o recipiente 14, e o nível do líquido é lido numa escala no lado do recipiente 14 (que pode ser transparente para este fim). A escala indica um volume crescente na direcçâo de afastamento do componente intermédio 16, Consequentemente, a escala amplia-se na zona de menor diâmetro 94 em relação à zona de maior diâmetro 92, a fim de proporcionar leitura mais rigorosa quando apenas um pequeno volume de fluido está presente no recipiente 14.

Quando a leitura está completa, abre-se a válvula de ligar-desligar do punho 2, e o fluido escoa-se depois para trás através da cabeça 8, para o recipiente a partir do qual foi originariamente fornecido. Durante esta operação, a curvatura natural do tubo flexível 116 faz com que a cobertura de prote£ ção 118 se incline, o que minimiza a possibilidade de qualquer fluido se acumular na cobertura de protecção 118. Além disso, os membros 122 afastam o corpo principal 120 da cobertura de protecção 118 em relação aos lados do recipiente 14, o que, por sua vez, minimiza também a possibilidade de arrastamento de fluido para dentro do tubo 116 a partir dos lados do recipi_ ente 14 por acção capilar.

Quando todo o fluido vdtou para o seu recipiente, pode repetir-se a experiência de calibração, depois de ter sido fei to qual quer ajustamento necessário à válvula medidora da cabe67 995

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-13ça Θ. Em alternativa, se a experiência de calibração indicar que o caudal na posição inicialmente estabelecida da válvula medidora tem o valor conveniente, o componente 16 intermédio e o recipiente 14 podem ser retirados da cabeça para que o di_s co possa ser montado de novo e se possa iniciar a distribuição do material. 0 componente intermédio 16 e o recipiente 14 têm grampos 132, que podem ser utilizados para montar o conjunto no tubo 6 (figura l).

Deverá observar-se que, embora a presente invençSo tenha sido descrita com referência a uma cabeça aspersora 8 que compreende um mecanismo de válvula, a invençSo é também aplicável a outras formas de equipamento de fornecimento. Por exemplo, os princípios subjacentes S presente invençSo podem ser aplic_a dos a equipamento no qual se possa fazer o ajustamento do caudal por meio da escolha de um jacto com a dimensSo apropriada.

Além disso, o princípio geral da presente invençSo pode ser aplicado a equipamento que nSo pode ser invertido com fac_i lidade para devolver o fluido do recipiente para o equipamento. Esse equipamento pode ser, por exemplo, equipamento montado s_o bre rodas que têm mais de uma cabeça de aspersão. Nessas circunstâncias, o fluido fornecido durante uma operação de medição pode ser devolvido ao equipamento por sucção. Pode fazer-se is to, por exemplo, invertendo uma bomba que é normalmente utiliz_a da para fornecer o fluido S cabeça de aspersão. A fim de asse gurar que substancialmente todo o fluido é retirado do recipiente, pode ligar-se um tubo de imersão com a saída do equipamento, prolongando-se este tubo de imersão até ao fundo do recipiente.

Nas formas de realização descritas, a pressão no interior e no exterior do recipiente é igualada por meios de ventil_a ção, por exemplo na forma do tubo 54, que permite a passagem de ar para dentro e para fora do recipiente. Numa forma de realização variante, a pressão pode ser igualada construindo o recipiente com uma parede móvel, que é deslocada para compensar a corrente de fluido para dentro e para fora do recipiente. Por exemplo, a parede móvel pode ser proporcionada se se formar en 895 rb/jrakc/hl

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-14o recipiente a partir de um material flexível. 0 recipiente expande-se entSo à medida que fluido entra para dentro dele colapsa à medida que o fluido sai.

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Claims

REIVINDICAÇÕES

1 - Dispositivo de calibragem para ser utilizado com equipamento de fornecimento de fluido que compreende uma saída através da qual, em utilização normal do equipamento, se descarrega fluido para o meio ambiente, compreendendo o disp_o sitivo um recipiente que tem meios de ligação para ligar o re cipiente de modo amovível, de maneira impermeável ao fluido, ao equipamento de fornecimento com a saída em comunicação com o interior do recipiente, e por compreender também meios de igualação de pressão para igualar a pressão dentro e fora do recipiente b medida que o fluido entra no recipiente através da saída, e à medida que o fluido regressa ao equipamento a partir do recipiente através da saída.
2 - Dispositivo de calibragem de acordo com a reivindica ção 1, caracterizado pelo facto de o recipiente ter marcaçães que indicam o volume de fluido que está no recipiente.

5 - Dispositivo de calibragem de acordo com as reivindicaçães 1 ou 2, caracterizado pelo facto de os meios de ligação compreenderem um componente intermédio que pode ser unido ao equipamento de fornecimento e ao recipiente.
4 - Dispositivo de calibragem de acordo com a reivindica ção 3, caracterizado pelo facto de o componente intermédio ser apropriado para ser montado por encaixe no equipamento de fornecimento.
5 - Dispositivo de calibragem de acordo com as reivindicaçães 3 ou 4, caracterizado pelo facto de o componente intermédio compreender uma abertura de entrada que é definida por uma parede que é apropriada para se unir com o equipamento de fornecimento numa posição que rodeia a saída.
6 - Dispositivo de calibragem de acordo ccm a reivindica ção 5, caracterizado pelo facto de a abertura de entrada ser anular, e ser definida no interior por um elemento central que é apropriado para se unir com um veio de accionamento de um

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34053/026 elemento de distribuição do equipamento de fornecimento.
7 - Dispositivo de calibragem de acordo com qualquer das reivindicaçães 3 a 6, caracterizado pelo facto de o componente intermédio ter uma saia que pode ser unida com atrito à periferia do recipiente.
8 - Dispositivo de calibragem de acordo com qualquer das reivindicaçães precedentes, caracterizado pelo facto de os meios de igualação de pressão compreenderem meios de ventilação para a passagem de ar para dentro e para fora do recipiente.
9 - Dispositivo de calibragem de acordo com a reivindicai ção 8, caracterizado pelo facto de os meios de ventilação compreenderem uma conduta que comunica numa extremidade com o interior do recipiente numa posição contígua aos meios de ligação e que comunica com o meio ambiente numa posição afastada dos meios de ligação.
10 - Dispositivo de calibragem de acordo com a reivindica ção 9, caracterizado pelo facto de a conduta compreender um tu bo que se prolonga exteriormente ao recipiente.
11 - Dispositivo de calibragem de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo facto de a conduta compreender um tubo que se prolonga interiormente ao recipiente.
12 - Dispositivo de calibragem de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo facto de o tubo ser um tubo flexl. vel que está montado, numa extremidade, numa parede do recipiente numa zona extrema do recipiente afastada dos meios de ligação, comunicando o tubo com o meio ambiente naquela extremidade, e projectando-se o tubo, quase sem suporte, a partir daquela extremidade e terminando numa posição contígua aos meios de ligação.
13 - Dispositivo de calibragem de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo facto de a extremidade do tubo

67 895 RB/JRAKC/HL 34053/026 contígua aos meios de ligação ter uma cobertura de protecção que protege o tubo contra a entrada de líquido que circula para dentro do recipiente, ao mesmo tempo que proporciona comunicação entre o tubo e o interior do recipiente.
14 - Dispositivo de calibragem de acordo com as reivindi. cações 12 ou 13, caracterizado pelo facto de o tubo ter meios para afastar a extremidade do tubo contígua aos meios de ligação em relação b parede do recipiente.
15 - Dispositivo de calibragem de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo facto de os meios de ventilação compreenderem uma primeira abertura fechável na parede do recipiente, numa zona contígua aos meios de ligação, e uma segunda abertura fechável na parede do recipiente, numa zona afastada dos meios de ligação.
16 - Dispositivo de calibragem de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 7,caracterizado pelo facto de os meios de igualação de pressão compreenderem uma parede móvel do reci. piente.
17 - Dispositivo de calibragem de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo facto de a parede móvel ser obtida por meio da formação do recipiente a partir de material fl_e χ ív el.

IB - Dispositivo de calibragem de acordo com qualquer das reivindicações precedentes, caracterizado pelo facto de a área da secção transversal do recipiente variar com o seu comprimen to.
19 - Processo de calibragem de equipamento de fornecime_n to de fluido que compreende uma saída pela qual, na utilização normal do equipamento, se descarrega fluide para o meio ambie_n te, processo este caracterizado pelo facto de um recipiente de calibragem ser montado de maneira a poder ser desligado do equipamento de maneira impermeável ao fluido, com a salda do equipamento a abrir no interior do recipiente, e de compreender

61 895 RB/ORAMC/HL

-18o fornecimento de uma quantidade de fluido para dentro do recipiente de calibragem durante uma operação de calibragem, e o retorno subsequente do fluido ao equipamento através da saida.
20 - Processo de calibragem de equipamento de fornecimen to de fluido que compreende uma saída pela qual, na utilização normal do equipamento, se descarrega fluido no meio ambiente, processo caracterizado por compreender:

a) a ligação de maneira a poder ser desligado de um dis. positivo de calibragem de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 1Θ, ao equipamento de fornecimento;

b) o ajustamento do equipamento de fornecimento para proporcionar um caudal desejado;

c) o manejo do equipamento de fornecimento durante um período de tempo previamente determinado, para descarregar flu_i do para o interior do recipiente.

d) a medição do volume de fluido que se encontra no recipiente ;

e) a comparação do volume de fluido que se encontra no recipiente com o caudal desejado;

f) obrigar ou permitir que o fluido volte do recipiente para o interior do equipamento através da saída.
21 - Processo de acordo com as reivindicações 19 ou 20, caracterizado pelo facto de o fluido regressar do recipiente ao equipamento por acção da gravidade, devido à inversão do equipamento.
22 - Processo de acordo com as reivindicações 19 ou 20, caracterizado pelo facto de o fluido ser devolvido do recipie_n te ao equipamento por meio de sucção.

Lisboa, •íq.dt'

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