PT87347B - Processo para a purificacao de polidextrose e para a preparacao de composicoes que a contem - Google Patents

Processo para a purificacao de polidextrose e para a preparacao de composicoes que a contem Download PDF

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Description

ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
A presente invenção refere-se à técnica de preparação de agentes espessantes com baixas calorias para produtos alimentares, e, em particular, à preparação de um agente espessante com baixas calorias que é organolepticamente aceitável para utilização em composições com edulcorantes, como por exemplo as confeitarias.
Nos anos recentes, tornou-se cada vez mais importante para as pessoas em quase todos os países do 1 _1 mundo terem cuidado com o consumo alimentar e a ingestão de
A indústria das bebidas tem cumprido i com exigências que resultam das tendências populares fabricando bebidas não alcoólicas dietéticas que se baseiam em i edulcorantes de alta intensidade para substituir o teor de açúcar. Contudo, os fabricantes de alimentos sólidos não tem tido tanto sucesso dado que o açúcar conduz a um espessamento, e também doçura, que deve ser substituido por um agente espessante com baixas calorias quando se remove o açúcar.
Com este objectivo, desenvolveu-se um agente espessante com um número extremamente baixo de calorias que é designado por polidextrose, A polidextrose é um substituto para o açúcar e tem muitas das propriedades tecnológicas desejáveis do açúcar, mas não tem a doçura. Esta capacidade espessante sem doçura pode ser uma vantagem nos ; produtos alimentares em que as composições convencionais com !
i base em açúcar são muito doces para alguns gostos. Assim nos alimentos em que se prtende controlar as calorias e a doçura, pode preferivelmente utilizar-se a polidextrose * em combinação com um edulcorante artificial. As calorias podem frequentemente ser reduzidas em 50% ou mais. '
A polidextrose é um substituto do tipo carbohidrato não-nutritivo que pode ser preparado por polimerização da glicose na presença de catalisadores do tipo ácido policarboxílicos e polióis de qualidade alimentar. Ver Patente U.S. Nô. 3 766 165 e Patente U.S. N2 3 876 794. Geralí mente, sabe-se que a polidextrose existe em duas formas, Polidextrose A, um sólido, e Polidextrose N, uma solução a 70%, em que ambas incluem também componentes de baixo peso molecular, como por exemplo glicose, sorbitol e oligómeros. !
Infelizmente, a capacidade para utilizar a polidextrose é prejudicada pelo seu gosto amargo ina- 2 -
***>>.
ceitável e aroma azedo quando utilizada numa quantidade suficiente, que podem ser atribuídos a compostos de baixo peso molecular, por exempb, inferior a 1 000 u.m.a. que permanecem após a produção. 0 gosto amargo pode estar associado ao levoglucosano endóneo (1,6-anidroglicose), enquanto pequenas quantidades de derivados de furfural podem ser responsáveis pelos aromas azedos.
A Patente U.S. 4 622 233 atribuída a Torres apresenta um primeiro processo para o tratamento i da polidextrose, Tipo A, por descoloração com um agente de branqueamento e posterior purificação. Apresenta-se e reivindica-se um outro processo na Patente de Torres 233 para reduzir a cor, teor de glicose e teor de glicose anidra da polidextrose de Tipo A que inclue:
(a) fazer-se contactar uma solução aquosa a 60-70% (p/p) de polidextrose do Tipo A com um agente de branqueamento de qualidade alimentar a uma temperatura de 25-90°C e a um valor de pH de cerca de 2,5 a cerca de 9,0;
(b) ajusta-se o valor de pH do produto da fase (a), se ' for acima de 7, a cerca de 6;
(c) adicionar-se um ou mais dos solventes escolhidos no grupo consistindo em metanol, etanol e acetato de etilo de tal modo que estes solventes incluem 50-80% (p/p) da mistura; e (d) filtra-se o produto final, e, se desejado, secar-se. Infelizmente, contudo, a Patente de Torres 233 liga a descoloração à purificação, o que não é necessário, e que pode ser um requisito de processo indesejável. Por exemplo, quando se submete a polidextrose a um aquecimento à temperatura elevada, como por exemplo a cozedura, a cor retorna à substância. Em muitos casos, não existe qualquer necessidade para descoloração. Além disso, são necessárias fases adicionais pelo pro- 3 -
cesso de Torres que requerem tempo, manuseamento, e energia adicionais.
Descobriu-se agora, contudo, que a polidextrose pode ser purificada em essencialmente uma fase ί para remover as caracterfsticas organolépticas desagradáveis i e produzir um produto purificado que é partioularmente útil em, entre outras coisas, produtos de confecção como por exem-í pio doces duros. j
I I RESUMO DA INVENÇÃO |
A presente invenção é um processo para a purificação de polidextrose, e o produto purificado dela resultante para remover contaminantes que permanecem da sua produção, é suficiente para produzir um ingrediente de polidextrose organolepticamente aceitável. 0 processo da presente invenção inclui contactar-se infimamente uma solução aquosa de polidextrose numa concentração de cerca de 10% a cerca de 90% com ura solvente orgânico polar numa proporção de polidextrose para solvente entre cerca de 5 a 45% em peso de polidextrose para cerca de cerca de 35 a 85% em peso do solvente. Era seguida, deixa-se a mistura equilibrar para forraar uma fracção contendo essencialmente contaminantes e uma fracção contendo essencialmente polidextrose, seguida da separação das fracçães para utilização da fracção que contém a polidextrose.
i
Nos modos preferidos do presente processo, podem utilizar-se o etanol e a acetona como solventes polares. Quando se usa o etanol, a concentração da polidextrose aquosa é preferivelmente de cerca de 12,5% a cerca de 83%, e a proporção de polidextrose em relação ao solvente é de cerca de 5 a 25 partes era peso de polidextrose para cerca de 45 a cerca de 85 partes em peso do solvente.
Mais preferivelmente quando se usa 0 etanol, a concentração de polidextrose em água é de cerca de
14% a cerca de 50%, e a proporção de polidextrose em relação ao solvente é de cerca de 5 a cerca de 15 partes em peso de polidextrose para cerca de 55 a cerca de 75 partes em peso do solvente.
Quando se utiliza a acetona como soli vente, a concentração de polidextrose é preferivelmente de | cerca de 10% a cerca de 62,5%, e a proporção de polidextrose I para solvente é de cerca de 5 a cerca de 25 partes em peso !
i de polidextrose para cerca de 55 a cerca de 75 partes em peso do solvente. Muito preferivelmente a concentração de polidextrose em solução em água é de cerca de 10% a cerca de 57,5% e a proporção de polidextrose para solvente é de cerca de 5 a cerca de 65 partes em peso do polidextrose para cerca de 45 a cerca de 65 partes em peso do solvente.
Após se terem contactado infimamente a solução aquosa de polidextrose e o solvente, por exemplo por mistura de alta velocidade, pode permitir-se o equilíbrio durante um período de tempo de cerca de 0,25 a cerca de 48 horas a uma temperatura entre cerca de -15°C a cerca de 75°C, preferivelmente esse equilíbrio é conduzido de cerca de 0°C a cerca de 50°C, e muito preferivelmente entre cerca de 20°C a cerca de 50°C. 0 tempo de equilíbrio é de cerca de 10 a cerca de 56 horas, e muito preferivelmente entre cerca de 12 a cerca de 24 horas. Pode conduzir-se a separação por exemplo decantando uma fase superior da fracção contendo essencialmente contaminantes do contentor.
Numa concretização preferida pode acelerar-se a separação por centrifugação.
A remoção de compostos de baixo peso molecular que são contaminantes produzidos durante a produção, faz com que a polidextrose purificada seja difícil de manusear em certos casos após purificação. Verificou-se que quando se usa a polidextrose purificada para utilização num doce duro, podem adicionar-se posteriormente vários com- 5 -
postos de baixo peso molecular à forma purificada de modo a facilitar a sua utilização em composições para doces duros. Por exemplo, compostos de baixo peso molecular como por exemplo glicerina, álcoois polihidricos, monossacáridos, e dissacáridos, podem ser adicionados em quantidades de entre cerca de 1 a cerca de 40$ em peso da composição final de doces duros, preferivelmente não mais do que 20$ e muito preferivelmente não mais do que 10$ da composição para doces.
Embora a solução de polidextrose purificada preparada de acordo com o processo da invenção possa ser utilizada em qualquer produto alimentar que seja adequado para a sua inclusão, verificou-se que era especialmente eficaz na presente invenção a sua utilização em produtos de confecção que requerem um agente espessante para o lugar do açúcar que foi substituído por um edulcorante de alta intensidade. Assim, a polidextrose da presente invenção pode ser convenientemente utilizada num produto de goma, comprimidos e doces como por exemplo doces duros, chocolates e nogados como acima descrito.
Quando utilizados nestes produtos, podem utilizar-se edulcorantes intensivos que incluem acessulfamo-K, aspartamo, sacarina, ou outros edulcorantes intensos. Os doces duros dã presente invenção podem também conter ácidos como por exemplo ácido cítrico, ácido isocítrico, ácido maleico, ácido fumárico, ácido succínico, ácido adípico, ácido málico, e ácido tartárico, sendo o ácido cítrico o áoido preferido para utilização num doce duro juntamente com ί a polidextrose purificada. Outros ingredientes que podem ser utilizados na presente composição incluem aromatizantes, corantes e sal que são conhecidos na utilização em composi- i ções para doces.
Como resultados da presente invenção podem obter-se produtos alimentares contendo 50$ ou mais de polidextrose como organolepticamente aceitáveis por remoção do gosto amargo e do arama azedo iner snte à polidextrose.
são contaminantes que permanecem do processo de produção, in- ; eluindo levoglucosano endógeno (1,6-anidroglicose), e pequenas quantidades de derivados de furfural que parecem ser responsáveis pelo aroma azedo.
i
Além disso o processo da presente in- i venção é apresentado de modo a remover a necessidade de des- j coloração do ingrediente de polidextrose por meio de branquea-í mento e das fases de processo adequados que requerem a produção de constituintes salinos indesejáveis. Além disso, o presente processo pode ser conseguido muito simplesmente sem a necessidade de uma fase de filtração.
Além disso, como resultado da presente invenção, apresenta-se um doce duro que é verdadeiramente um produto doce duro com baixo teor de calorias. Além dissç o produto de doce duro da presente invenção pode ser processado de modo muito eficiente sem passos adicionais desnecessários de filtração e/ou utilização de agentes de controlo de pH que podem introduzir sais indesejáveis na composição para doces.
Para uma melhor compreensão da presente invenção, juntamente com outros adicionais objectos, faz-se referência à seguinte descrição tomada em conjunto com os desenhos anexos, e o seu âmbito será fixado nas reivindicações anexas.
i
I BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
A Figura IA é um diagrama ternário de fases que apresenta separação conseguida de fases para lotes experimentais de acordo com a presente invenção utilizando etanol como solvente;
Α Figura lb é um diagrama ternário de | fases que apresenta os lotes organolepticamente aceitáveis i obtidos com sucesso para as experiências apresentadas na
Figura la .· i í
A Figura 2a é um diagrama ternário de fases que apresenta separação conseguida de fases para lotes experimentais de acordo com a presente invenção utilizando j acetona como solvente; e !
A Figura 2b é um diagrama ternário de I fases que apresenta os lotes obtidos com sucesso do ponto de vista organoleptico das experiências apresentadas na Figura 2a.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
No primeiro aspecto, a presente invenção é um processo para a purificação de polidextrose para uma forma que é altamente utilizada na preparação de produtos alimentares para os quais é adequada a utilização de um agente espessante. 0 procedimento é melhorado pelo facto de ser uma operação simples que inclui o tratamento de uma solução de polidextrose com solventes orgânicos polares como por exemplo álcoois e cetonas e que é eficaz na remoção do aroma da polidextrose produzida comercialmente.
Um procedimento geral de acordo coma presente invenção inclui dissolver-se a polidextrose em água desionizada (pH 2,5-3,0, não ajustado) e mistura-se a solução resultante com um solvente orgânico polar numa proporção específica. Pode agitar-se vigorosamente a mistura até se formar uma emulsão homogeneizada e em seguida colocar-se de lado para se equilibrar. É necessário um intervalo de tempo adequado para a recuperação máxima do produto que pode variar nos seus aspectoa mais latos entre 0,25 a 48 horas, e numa gama mais preferida de 10 a 36 horas, e mais preferivelmente de 12 a 24 horas.
A gama de temperaturas a que o equilíbrio tem lugar pode variar de -15°C a 75°C, e é preferivelmente de 0°C a 50°C, mas mais preferivelmente de cerca de 20°C a cerca de 30°C.
Como resultado desse equilíbrio, resul- ί tam pelo menos duas fracções, uma das quais é uma fracção contendo contaminantes e a outra é uma fracção contendo polidex- \ trose substancialmente purificada. Estas fracções podem aparecer na forma de duas fases num contentor. Pode acelerar-se a formação das duas fases após o equilíbrio por processos convencionais usados para desestabilizar as emulsões, como por exemplo centrifugação, etc. i
Logo que se formam as fracções, por exemplo, na forma de camadas, a camada superior, que é a fracção que contém o contaminante, pode ser separada por decantação, guardada para recuperação d.o solvente orgânico, dado que a camada superior contém prinoipalmente solvente, água e polidextrose de baixo peso molecular e compostos aromatizantes.
A camada inferior, contendo predominantemente um polímero de polidextrose purificada e água é retida e é utilizada na forma desejada. 0 pH da camada inferior e de cerca de 3,0, e pode ser ajustado de aoordo com diferentes aplicações. j
Assim, são necessários apenas quantidades mínimas de sais para o produto de modo a ajustá-lo finamente para a utilização desejada. As bases utilizadas para ajustar o valor de pH podem incluir hidróxido de sódio, citrato de sódio, ou hidróxido de potássio. Em termos de optimização do aroma de polidextrose, devem evitar-se sais de potássio dado que os iões de potássio prejudicam e conduzem a um aroma indesejável do produto. 0 solvente residual na fase inferior é facilmente removido por ebulição, evaporação a • pressão reduzida ou outros processos convencionais. Além dis- so, a camada inferior pode ser seca se necessário para se
obter um pó por secagem a pressão reduzida, secagem por atomização e outros processos convencionais.
í produto final é substancialmente livre de compostos com aroma que podem ser determinados por avaliação sensorial. A quantidade de compostos com aroma ; residuais no produto é efectuada pela proporção inicial de polidextrose, água e solventes orgânicos polares, A presente · invenção inclui a descoberta de uma gama de proporções de | polidextrose para água para solvente que é significativamente na realização do processo inesperada mente eficaz da presente invenção. Estes resultados interessantes serão explicados em combinação com os exemplos a seguir apresentados.
EXEMPLOS
Prepararam-se amostras utilizando o procedimento geral descrito acima numa proporção de polidextrose para água para solvente como se mostra nas Tabelas I e II a seguir apresentadas em relação ao etanol como solvente na Tabela I e acetona como solvente na Tabela II.
Por exemplo, o Lote n^ 8 do exemplo de etanol-polidextrose-água foi conduzido da forma seguinte. A polidextrose de Tipo A, água e etanol puro estavam presentes em quantidades de 30, 20 e 50 partes (p/p) num balão. Aplicou-se agitação vigorosa até se formar uma emulsão. Equilibrou-se a mistura de tipo emulsão durante 18 horas à temperatura ambiente e em seguida centrifugou-se a 1500xg durante 10 minutos após o equilíbrio. Separou-se por decantação o sobrenadante. Aqueceu-se em seguida a fase inferior para remover o etanol residual. 0 valor de pH desse produto final era aproximadamente de 2,5 a 3,0, que era ajustável de modo a., acomodar aplicações diferentes. 0 rendimento de polidextrose foi aproximadamente de 70$ dos sólidos originais. Este produto final, como indicado na Tabela I tinha um grau de avaliação sensorial aceitável de 2.
Número do Lote
Solvente Etanol
Proporção P/P/P
Polidextrose:Agua:Solvente
Grau de dade
10:10:80
20:10:70 10:20:70 30:10:60 20:20:60 10:30:60 40:10:50 30:20:50 20:30:50 50:10:40 40:20:40 30:30:40 60:10:30 50:10:40 70:10:20 60:20:20 80:10:10 70:20:10
Utilizou-se uma escala de 1 - 3 para avaliação sensorial.
grau 3 representa um produto com a melhor qualidade de gosto enquanto o grau I representa o pior gosto.
r <>
produto preparado de acordo com a amostra aqui referida foi ensaiado ao gosto e foi-lhe atribuído um grau comparativo 1 a 3.
Processou-se o lote do exemplo 8 da combinação de acetona-polidextrose-água usando polidextrose Tipo A, água e aoetona presentes em proporções de 30, 20 e 50 partes (p/p/p). 0 procedimento de preparação foi o mesmo do estabelecimento no Exemplo acima apresentado em relação ao etanol como solvente. A recuperação de polidextrose no final do Lote 8 de aproximadamente 90% dos sólidos originais0 Este produto tinha um grau de avaliação sensorial aceitável de 2 como se mostra na Tabela II a seguir apresentada.
TABELA II
Solvente Acetona
Número do Lote
Proporção(P/P/P)
Polidextrose;Agua:Solvente
10:10:80
Grau de sensibilidade
20:70:70 2 10:20:70 2 30:10:60 2 20:20:60 2 10:30:60 3 40:10:50 2 30:20:50 2 20:30:50 2 10:40:50 3 50:10:40 1 40:20:40 1 30:30:40 2 60:10:30 1
50:20:301
40:30:301
70:10:201
60:20:201
50:30:2’01
Em relação aos diagramas ternários de fases os resultados indicam as proporções óptimas de polidextrose, água e etanol ou acetona necessárias para a purificação da polidextrose de modo a produzir um produto organolepticamente aceitável. Nas Piguras la e 2a, a área assinalada por círculos a cheio indica proporções em que a polidextrose 0 solvente não se separam. Os pontos designados por círculo abertos reprsentam boa separação de uma fase enriquecida em polidextrose e de uma fase enriquecida em solvente.
- 15 t
Nas Figuras lb e 2b, as áreas em que aparece a melhor qualificação de 3, mostram a gama mais preferida de proporções, enquanto as áreas em que aparece a qualificação maior de 2 mostram a gama preferida das proporções.
Segundo estas condições de extracção, o produto de polidextroqe resultante tem um pequeno, se algum, gosto.
Deve notar-se que a polidextrose de
Tipo N por exemplo em solução, pode também ser purificada pelo procedimento da presente invenção quando o teor de água é tomado em consideração.
EXEMPLO DE UM DOCE DURO
Prepararam-se amostras de doces duros utilizando a polidextrose purificada de acordo com a presente invenção. Verificou-se especialmente que era mais fácil cozer e manusear a polidextrose purificada na presença de vários compostos de baixo peso molecular que podem ser adicionados após purificação, comportando-se esses compostos como plastificantes na matriz polimérica.
Especificamente, podem também utilizar-se edulcorantes intensivos que incluem os que se mencionam na lista não limitativa seguinte:
Edulcorantes artificiais solúveis em água como por exemplo sais solúveis de sacarina, isto é, sacarina de sódio ou de cálcio, sucralose, sais de ciclamato, acessulfamo-K e produtos semelhantes, e a forma de ácido livre da sacarina. Além de edulcorantes com base em dipéptido como por exemplo o éster metílico da L-aspartil-L-finilalanina e materiais descritos na Patente U.S. 3 492 131 e produtos semelhantes. Em geral, a quantidade de edulcorantes variará com a quantidade de doçura pretendida para a eonfeoção particular seja ela uma goma de mascar, um doce ou uma pastilha. Os edulcorantes artificiais descritos nas categorias acima mencionadas são utilizados em quantidades entre
- 14 f
cerca de 0,005 θ cerca de 5,0 % e mais preferivelmente entre cerca de 0,05% e cerca de 2,5% em peso da composição final.
Os aromas adequados incluem aromasnaturais e artificiais, e aromas de hortelã como por exemplo hortelã-pimenta, hortelã, mentol, baunilha artificial, baunilha, chocolate artificial, chocolate, canela, vários aromas de frutos, quer individuais quer mistos e produtos semelhantes. Os aromatizantes são geralmente utilizados em quantidades que variam dependendo do aroma individual, e podem, por exemplo, variar em quantidades de 0,5% a cerca de 3% em peso da composição final.
Os corantes utilizados na presente invenção incluem pigmentos que podem ser incorporados em quantidades até 6% em peso da composição. 0 pigmento preferido, dióxido de titânio, pode ser incorporadr em quantidades até 1% em peso. Além disso, os corantes podem também incluir outros corantes adequados para aplicações alimentares, medicamentos e cosméticos, e são conhecidos como corantes F.D. & G. e produtos semelhantes. Os materiais aceitáveis no espectro acima referido são preferivelmente solúveis em água. Exemplos ilustrativos incluem o azul indigo, conhecido como azul F.D.& C. NS 2 que é o sal dissódico do ácido 5,5-indigotindissulfónico. De modo semelhante, o corante conhecido como verde F.D.& C. N9 1, compreende um corante de trifenil metano e é o sal monossódico da 4-(N-etil-p-sulfobenzilamino) (difenilmetileno)-(l-(N-etil-N-p-sulfoniobenzil)-2, 5 ciclohexadienimina. Pode encontrar-se uma lista completa de todos os corantes FD&CeD&Ceas suas estruturas químicas correspondentes na Kirk-Othmer Encyclopedia of Chemical Technology, 38 Edição, Volume 6, nas Páginas 561-595, que aqui se incorpora por referência.
Quando se prepara uma composição para doces duros, podem também incluir-se ácidos como por exemplo o ácido cítrico, ácido isocítrico, ácido maleico, ácido
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fumárico, ácido succínico, ácido adípico, ácido málico e ácido tartárico, sendo o ácido cítrico o preferido.
Preparou-se uma composição real de acordo com o seguinte processo. Submeteu-se a ebulição a polidextrose purificada com glicerina a 130°C. Deixou-se o produto resultante arrefecer para 80°C. Adicionaram-se ácido cítrico, edulcorante, aroma e corante ao produto frio. 0 produto resultante foi em seguida colocado numa mesa de arre-i fecimento e processado para distribuir uniformemente os ingre4
I dientes. Conformou-se em seguida o produto em pedaços de doce duro.
FORMULAÇÃO
DOCE DURO COM AROMA DE CEREJA
Ingrediente P/P
Polidextrose purificada 94,0
Glicerina 5,0
Ácido cítrico 0,5
Aspartamo 0,2
Aroma 0,2
Cor vermelho // 40 0,1
Após ensaiar o doce duro produzido !
ί de acordo com o procedimento acima apresentado, verificou-se que se obtinha um produto de qualidade e doçura muito boa ί que era organolepticamente agradável e era também esteticamente aceitável.
Assim, embora se tenha descrito o que se pensa actualmente ser as concretizações preferidas da invenção, os especialistas compreenderão que se podem efectuar outras e adicionais alterações à invenção sem se afastar do
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seu âmbito verdadeiro e pretende-se renvindicar todas essas alterações e modificações como caindo dentro do âmbito da presente invenção.

Claims (3)

  1. Processo para a purificação de polidextrose para remover contaminantes que permanecem da sua produção de modo a obter-se um ingrediente de polidextrose organolepticamente aceitável, caracterizado por misturar-se ' intimamente uma solução aquosa da referida polidextrose com uma concentração de cerca de 10% a cerca de 90% com um solvente orgânico polar numa proporção de polidextrose para solvente entre cerca de 5-45% em peso de polidextrose até cerca ' de 35-85% em peso de solvente, deixar-se a mistura equilibrar para formar uma fracção contendo essenc almente o contaminante e uma fracção co tendo essencialmente polidextrose, e separarem-se as referidas fracções para utilização da referida fracção contendo polidextrose.
    - 2& Processo de acordo com a Reivindicação 1 caracterizado por o referido solvente ser escolhido no grupo consistindo em etanol. acetona, e suas misturas.
    - 3^ -
    Processo de acordo com a Reivindicação 1 caracterizado por o referido solvente ser etanol, a refe- rida concentração de polidextrose na solução aquosa estar entre cerca de 12,5% e cerca de 83% e a referida proporção de polidextrose para solvente estar entre cerca de 5% e cerca de 25% em peso de polidextrose para cerca de 45% a cerca de 85% em peso do solvente.
    - 4ã _
    Processo de acordo com a Reivindicação 3 caracterizado por a referida concentração de polidextrose na água estar entre cerca de 14% e cerca de 50% e a referida proporção de polidextrose em relação ao solvente estar entre cerca de 5 a cerca de 15% em peso de polidextrose para cerca de 55% a cerca de 75% em peso do solvente.
    - 5- Processo de acordo com a Reivindicação
  2. 2 caracterizado por o referido solvente ser a acetona e a concentração de polidextrose na solução aquosa estar entre cerca de 10% a cerca de 62,5% e a referida proporção de polidextrose para solvente estar entre cerca de 5% e cerca de 25% em peso de polidextrose para entre cerca de 35% e cerca de 75% em peso do solvente.
    — 6- —
    Processo de acordo com a Reivindicação
  3. 5 caracterizado por a referida concentração de polidextrose na água estar entre cerca de 10% e cerca de 37,5% e a referida proporção de polidextrose para solvente estar cerca de 5% a cerca de 15% em peso de polidextrose para entre cerca de 45% e cerca de 65% em peso de solvente.
    1 caracterizado por a misturando até que se génea.
    I _ 8& _
    Processo de acordo com a Reivindicação 1 caracterizado por o referido equilíbrio ser efectuado duran te um período de tempo de entre crca de 0,25 a cerca de 48 horas.
    _ 9a _
    Processo de acordo com a Reivindicação
    1 caracterizado por a referida separação compreender decantar-se uma fase superior da referida fracção contendo essencialmente contaminantes.
    - 10^ Processo de acordo com a Reivindicação
    1 caracterizado por a referida separação ser acelerada por cen· trifugação.
    j
    - 115 - j
    Processo de acordo com a Reivindicação
    1 caracterizado por compreender ainda uma adição posterior de compostos de baixo peso molecular como preparação para utiliza· ção num doce duro.
    - 12S
    Processo de acordo com a Reivindicação
    11 caracterizado por a referida polidextrose estar presente numa quantidade de 55~99% e os referidos compostos de baixo peso molecular serem adicionados numa quantidade de cerca de 1 a cerca de 40% de uma formulação resultante para doces duro s.
    - 13^ Processo de acordo com a Reivindicação
    12 caracterizado por se adicionarem compostos de baixo peso molecular numa quantidade até cerca de 20%.
    - 14® -
    Processo de acordo com a Reivindicação
    13 caracterizado por os referidos compostos serem adicionados até cerca de 10%.
    - 15§ -
    Processo de acordo com a Reivindicação
    11 caracterizado por os referidos compostos de baixo peso molecular serem escolhidos no grupo consistindo em glicerina, álcoois polihídricos, monossacáridos e dissacáridos.
    - 16* -
    Processo de acordo com a Reivindicação 15 caracterizado por o composto de baixo peso molecular ser a glicerina.
    - 17§ Processo de acordo com a Reivindicação 16 caracterizado por se adicionar a referida glicerina numa quantidade de cerca de 3 a 8% em peso de uma formulação resul tante para doces duros.
    - 18â Processo para a preparação de uma composição alimentar caracterizado por se incorporar uma polidextrose purificada de modo a se removerem os contaminantes que permanecem da produção suficiente para se obter um ingrediente de polidextrose organolepticamente aceitável, compreendendo a referida purificação as fases descritas na reivindicação 1.
    Processo de acordo com a Reivindicação
    18 caracterizado por se obter um produto de confeitaria.
    - 20® Processo de acordo com a reivindicação
    19 caracterizado por se escolher 0 referido produto de confeitaria no grupo consistindo numa goma, doce e pastilha.
    - 21® Processo de acordo com a Reivindicação
    20 caracterizado por 0 referido produto de confeitaria ser um doce duro.
    - 22ê Processo de acordo com a Reivindicação
    21 caracterizado por se incorporarem adicionalmente compostos de baixo peso molecular adicionados à referida polidextrose de pois da referida purificação para facilitar o cozimento e manuseamento da referida polidextrose purificada.
    - 23 a Processo de acordo com a Reivindicação 22 caracterizado por os referidos compostos de baixo peso molecular serem escolhidos no grupo consistindo em glicerina, alcoóis polihídricos, monossacáridos e dissacáridos.
    - 24* -
    Processo de acordo com a Reivindicação 22 caracterizado por a referida polidextrose estar presente numa quantidade de ce rca de 55-99$ e os referidos compostos de baixo peso molecular serem adicionados numa quantidade entre cerca de 1 a cerca de 40$ em peso da referida composição para doces duros.
    -25^ -
    Processo de acordo com a Reivindicação
    24 caracterizado por se adicionarem os compostos de baixo peso molecular numa quantidade até cerca de 20$.
    -26δ -
    Processo de acordo com a Reivindicação
    25 caracterizado por se adicionarem os referidos compostos de baixo peso molecular numa quantidade até cerca de 10$.
    - 27® Processo d e acordo oom a Reivindicação 22 oaraoterlzado por o referido composto de baixo peso molecular ser glicerina adicionada numa quantidade de cerca de 3$ a 8% da composição global para doces.
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