PT98721A - Processo para a preparacao de agentes edulcorantes de clorodesoxiacucar estabilizados em meio liquidos - Google Patents

Processo para a preparacao de agentes edulcorantes de clorodesoxiacucar estabilizados em meio liquidos Download PDF

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Description

Descrição referente à patente de invenção de WARNER-LAMBERT COMPANY, norte-americana, industrial e comercial, com sede em 201 Tabor Road, Morris Plains, New Jersey 07950, Estados Unidos da América, (inventores: Subraman Rao Cherkuri e Krisíma P Raman, residentes nos E.U.A.) "PROCESSO PARA À PREPARAÇÃO DE AGENTES EDULCQRANTES DE CLORODESOXIACÚCAR ESTABILIZADOS EM MEIO LÍQUIDO»
DESCRICÃO ANTECEDENTES DA. INVENÇÃO 1. Âmbito da Invenção A presente invenção refere-se a um agente edulcorante de clorodesoxiaçúcar estabilizado em meio líquido. Mais particularmente, esta invenção refere-se a composições de um agente edulcorante de clorodesoxiaçúcar estabilizado que compreendem um derivado de clorodesoxiaçúcar e um agente estabilizante não aquoso em
que o solvente estabilizante é suseeptível de formar uma mistura estabilizante com o derivado de clorodesoxiaçúcar. As composições de agentes edulcorantes estabilizados podem ser utilizadas numa grande variedade de composições ingeríveis. A presente invenção também se refere a processos para a preparação destas composições de agentes edulcorantes estabilizados e a composições ingeríveis nas quais eles podem ser utilizados. 2. Descrição da Técnica Anterior São bem conhecidos na técnica os edulcorantes intensos e eles são muito utilizados como substituintes do açúcar em muitas composições com baixas calorias ou não cariogénicas. Os edulcorantes intensos têm uma grande gama de estruturas quimicamente diferentes e assim possuem também propriedades diferentes. Estes compostos edulcorantes intensos incluem edulcorantes artificiais solúveis em água tais como o 1-dióxido de l,2-benzisotiazol-3(2H)-ona (sacarina e os seus sais), ácido ciclohexilsulfâmico (ciclamato e os seus sais), e o sal de potássio do 6-metil-l,2,3-oxatiazin-4(3H)-ona-2,2-dióxido (Acesulfame-K, um produto comercialmente disponível da Hoechst Celanese Corporation, Somerville, New Jersey), proteínas tais como a taumatina (Talina, um produto comercialmente disponível de Tate & Lyle, Reading, Reino Unido), derivados de clorodesoxiaçúcar (tais como a Sucralose, um produto comercialmente disponível de McNeil Specialty Products Company, Skillam, New Jersey), e 2
dipéptidos tais como o éster de 1-metilo da N-L-alfa-aspartil-L-fenilalanina) (Aspartame, um produto comereialmente disponível da Nutrasweet Company, Deerfield, Ilinóis) e L-alfa-aspartil-D-alanina N-(2,2,4,4-tetra-metil-3-tietanil)amida (Alitame, um produto comercialmente disponível da Pfizer, Nova Iorque, Nova Iorque), e dihidrocalcolonas. Cada um destes agentes edulcorantes tem uma intensidade edulcorante distinta superior à da sacarose e essa intensidade edulcorante está bem documentada. Dada a sua doçura intensa (600 x sacarose), a Sucralose é um útil substituto para o açúcar. A patente Norte-Americana no. 4 435 440, atribuída a Hough e col. e pertencente a Tate & Lyle plc, refere agentes edulcorantes que compreendem derivados de clorodesoxiaçúcar. A patente Norte-Americana no. 4 495 170, de Beytes e col e atribuída a Tate & Lyle plc, refere composições edulcorantes sinérgicas que compreendem uma mistura de um clorodesoxiaçúcar e outro agente edulcorante que tem um gosto amargo associado. Os clorodesoxiaçúcares são escolhidos do grupo consistindo em clorodesoxissacarose e clorodesoxigalactossacarose. 0 agente edulcorante com o gosto amargo é escolhido no grupo consistindo em Sacarina, esteviósido e Acesulfame-K. 0 pedido de patente Norte-Americana com o número de série 230 282, entregue a 9 de Agosto de 1988 de Cherukuri e col. e atribuída a Warner-Lambert Company, 3
refere composições edulcorante sinérgicas que compreendem a Sucralose e Aspartame e Sucralose e Âlitame. Em geral, as composições edulcorantes sinérgicas compreendem Sucralose e Aspartame, ou Sucralose e Alitame, numa proporção em peso de cerca de 65:35 a cerca de 91,7:8,3, respectivamente. 0 pedido de patente Norte-Americana com o número de série 264 248 apresentado em 6 de Outubro de 1988 a Clierúkuri e col. e atribuída a Warner-Lambert Company, refere composições edulcorantes sinérgicas que compreendem Sucralose e Maltitol. 0 pedido de patente PCT com o número de série WO 8 9/0 318 2A, com a data de prioridade de 6 de Outubro de 1987, atribuída a Tate & Lyle plc, refere composições edulcorantes sinérgicas que compreendem Sucralose e um agente edulcorante de tipo sacárido espesso escolhido no grupo consistindo em frutose, glicose, maltose, xilitol, manitol, e sorbitol. 0 pedido de patente europeia com o número de série 267 809/A2 refere composições edulcorantes sinérgicas que compreendem Sucralose e maltodextrina. 0 pedido de patente Norte-Americana com o número de série 4 820 528, atribuída a Stroz e col. e pertencente a Nabisco Brands, Inc., refere uma composição co-seca consistindo essencialmente em cerca de 99,9% a 90% de sacarina e cerca de 0,1% a cerca de 10% de um halodesoxiaçúcar, em peso. O pedido de patente Norte-Americana com o número 4
I
I
ZVBnmnm de série 2 197 575A, de Jenner e pertencente a Tate & Lyle plc, refere uma composição co-seca consistindo em cerca de 20% a cerca de 80% de Sucralose e um oligossacárido solúvel em água, em peso. O pedido de patente PCT com o número de série WO 89/08672A, com a data de prioridade de 15 de Maio de 1987, atribuída a Yatka e col, refere uma composição de goma de mascar possuindo uma doçura controlada em que a goma contem uma quantidade eficaz de Sucralose.
Um problema com os derivados de clorodesoxiaçúcar como por exemplo a Sucralose é de que esses derivados escurecem durante a armazenagem. Esta alteração de cor para a Sucralose ocorre ã seguinte taxa:
Temperatura Tempo de Decomposição 24 °C 18-36 meses 3CTC 3 meses 40 °C 3 semanas 50 °C 1 semana
Pensa-se que a alteração de cor da Sucralose é iniciada por exposição da Sucralose ao calor e à humidade durante a armazenagem. Geralmente a alteração começa lentamente e em seguida, logo que iniciada, a reacção de alteração acelera rapidamente. A folha de especificação da McNeil Specialty Products Company na data de 89.8.12, refere um concentrado 5 \ líquido de Sucralose a 25% em água, tamponado a pH 4,4 com citrato de sódio e ácido cítrico e conservada com benzoato de sódio e sorbato de potássio. 0 concentrado líquido de Sucralose a 25% em água é referido como sendo estabilizado. 0 pedido de patente europeia no. 255 260 refere um processo para estabilizar a Sucralose por redução do tamanho de partícula e por limite de distribuição de tamanho de partícula. 0 pedido de patente do Reino Unido no. 2 169 601A, de Jackson e atribuído a Tate & Lyle plc, refere composições de Sucralose termicainente estabilizadas que são preparadas por co-cristalização da Sucralose com uma base azotada.
Assim, as referências acima citadas revelam uma variedade de combinações de agentes edulcorantes com intensidades de doçura especificas quando comparadas com a sacarose. Nenhuma das referências acima mencionadas refere, contudo, uma composição de agente de edulcorante de clorodesoxiaçúcar satisfatoriamente estabilizada. As soluções aquosas dos derivados de clorodesoxiaçúcar não são adequadas para a utilização em algumas gomas de mascar, produtos de confeitaria, e outras composições alimentares dado que o teor de água adicionada modifica a textura do produto alimentar tornando-o pegajoso ou aderente ou estaladiço. Além disso, estas soluções aquosas contêm tampões e conservantes desnecessários. A Sucralose com um pequeno tamanho de partícula é difícil de preparar e é 6
são desejáveis formas aperfeiçoadas de derivados de clorodesoxiaçúcar estabilizados. A presente invenção proporciona essas composições de agente edulcorante de clorodesoxiaçúcar estabilizado que podem ser armazenada durante longos períodos de tempo e podem ser processadas a temperaturas elevadas. Dado que as composições de agentes edulcorantes de clorodesoxiaçúcar estabilizadas utilizam solventes estabilizantes não aquosos, as composições estabilizadas são mais adequadas para a utilização em composições anidras ingeríveis e outras composições em que a presença da água seja indesejável.
RESUMO DA INVENÇÃO A presente invenção refere-se a uma composição de agente edulcorante de clorodesoxiaçúcar estabilizado num meio liquido que compreende um derivado de clorodesoxiaçúcar e um solvente estabilizante não aquoso em que o solvente estabilizante é susceptível de formar uma mistura estabilizante com o derivado de clorodesoxiaçúcar. As composições de agente edulcorante estabilizado podem ser utilizadas numa grande variedade de produtos ingeríveis como por exemplo composições de gomas de mascar, produtos de confeitaria duros e macios, bebidas e produtos semelhantes. A presente invenção também se refere a processos para preparar as composições de agente 7
edulcorante estabilizado e os produtos ingeríveis em que eles são utilizados.
BREVE DESCRICÃO DOS DESENHOS A FIGURA 1 representa num formato gráfico a estabilidade das misturas de Sucralose e de propileno glicol a 45"c em função do tempo (Exemplos 1 a 2) A FIGURA 2 representa num formato gráfico a estabilidade das misturas de Sucralose e de solventes não aquosos a 45°C em função do tempo (Exemplos 3 a 7). A FIGURA 3 representa num formato gráfico a estabilidade das misturas de Sucralose e de glicerina a 45°C em função do tempo (Exemplos 8 a 9). A FIGURA 4 representa num formato gráfico a estabilidade das misturas de Sucralose e de polietileno glicol a 45°C em função do tempo (Exemplos 10 a 11). A figura 5 representa num formato gráfico a estabilidade das misturas de Sucralose e de polipropileno glicol a 45°C em função do tempo (Exemplos 12 a 14).
DESCRICÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
Os requerentes descobriram que a combinação de um derivado de clorodesoxiaçúcar e de um solvente estabilizante não aquoso resulta em composições de agente edulcorante de clorodesoxiaçúcar estabilizado que têm uma 8
maior estabilidade durante a armazenagem e a temperaturas elevadas. Os requerentes pensam que os solventes estabilizantes retardam a decomposição dos derivados de clorodesoKiaçúcar por inibição química e física da reacção de degradação. Após serem expostos ao calor e humidade durante um certo período de tempo, os derivados de clorodesoxiaçúcar decompõem-se presumivelmente acompanhados pela produção de iões de cloreto ou de cloreto de hidrogénio, ou outros iões de degradação. Estes iões podem reagir com moléculas adjacentes dos derivados de clorodesoxiaçúcar que por sua vez se decompõem e produzem iões de degradação adicionais. Estas reacções em cadeia aceleram a decomposição dos derivados de clorodesoxiaçúcar. Os solventes estabilizantes da presente invenção retardam esta reacção de decomposição por meio de uma combinação de factores químicos e físicos. Do ponto de vista químico os solventes estabilizantes retardam a reacção de decomposição por captura dos iões de degradação ou por outro lado ligando estes iões e portanto evitando a sua reacção com as moléculas de clorodesoxiaçúcar. Do ponto de vista físico, os solventes estabilizantes retardam a reacção de decomposição por actuação como diluentes e separando as moléculas de clorodesoxiaçúcar umas das outras e evitando assim ou retardando a reacção dos iões de degradação com as moléculas adjacentes de clorodesoxiaçúcar. Dado que as composições de agentes edulcorantes de clorodesoxiaçúcar estabilizados utilizam solventes estabilizantes não 9
aquosos, as composições estabilizadas são mais adequadas para a utilização em composições ingeríveis anidras e outras composições em que a presença da água é indesejável.
De acordo com a presente invenção, podem ser preparadas composições de agentes edulcorantes de clorodesoxiaçúcar estabilizados em meio líquido compreendendo um derivado de clorodesoxiaçúcar e um solvente estabilizante não aquoso em que o solvente estabilizante é susceptível de formar uma mistura estabilizante com o derivado de clorodesoxiaçúcar.
Os requerentes definem os termos "ingerível" e "alimentar11 de forma a incluir todas as substâncias e composições que são utilizadas ou que efectuam uma função no corpo. Estas substâncias incluem produtos e composições que são absorvidos e aquelas que não são absorvidos bem como os que são digeríveis e não digeríveis.
Os agentes edulcorantes intensos (edulcorantes) da presente invenção são derivados de clorodesoxiaçúcar. Os derivados de clorodesoxiaçúcar podem ser escolhidos no grupo consistindo em derivados da clorodesoxissacarose, derivados da clorodesoxigalactossacarose, e suas misturas. Exemplos de derivados da clorodesoxissacarose e clorodesoxigalactossacarose incluem mas não se limitam a: (a) l-cloro-l/-desoxissacarose; (b) 4-cloro-4-desoxi-alfa-D-galactopiranosil- alfa-D-frutofuranósido, ou 4-cloro-4- desoxigalactossacarose; 10
(c) 4-cloro-4-desoxi-alfa-D-galactopiranosil-1-cloro-l-desoxi-beta-D-frutofuranósido, ou 4,1'-dicloro-4,1'-didesoxigalactossacarose; (d) 17,67-dicloro-l7,67-didesoxissacarose; (e) 4-cloro-4-desGxi-al£a-D-galactopiranosil- 1,6-dicloro-l,6-didesoxi-beta-D-frutofuranósido, ou 4,1',6'-tricloro-4,1',6'-tridesoxigalactossacarose; (f) 4,6-dicloro-4,6-didesoxi-alfa-D-galacto- piranosil-6-cloro-6-desoxi-beta-D-frutofuranósido, ou 4,6,67-tricloro-4,6,67-tridesoxigalactossacarose; (g) 6,17,67-tricloro-6, 17,6 7-tridesoxisacarose; (h) 4,6-dicloro-4,6-didesoxi-alfa-D-galactopiranosil-1,6-dicloro-l,6-didesoxi-beta-D- frutofuranósido, ou 4,6,17,67-tetracloro-4,6,17, 67- tetradesoxigalactossacarose; e (i) 4,6,17,67-tetraeloro-4,6,17,67- tetradesoxissacarose.
Numa realização preferida o derivado de clorodesoxiaçúcar é a 4,17,67-tricloro-4,l7,67- tridesoxigalactossacarose (C-^H-^gC^Og, 4-cloro-4-desoxi-alfa-D-galactopiranosil-1,6-dicloro-l,6-didesoxi-beta-D-frutofuranósido) que é um produto comercialmente disponível segundo a marca comercial de Sucralose da McNeil Specialty Products Company, Skillman, New Jersey. A Sucralose é um sólido cristalino branco fluido que é facilmente solúvel em água. A Sucralose é preparada a partir da sacarose num ll
processo de 5 fases que substitui selectivamerxte 3 átomos de cloro por 3 grupos hidroxilo. 0 agente edulcorante intenso da presente invenção pode ser utilizado em muitas formas físicas distintas bem conhecidas para proporcionar um choque inicial de doçura e/ou uma sensação prolongada de doçura. Essa formas físicas incluem formas livres, como por exemplo formas secas por atomização, em pó, e formas em pérola, e formas encapsuladas, e suas misturas.
Os solventes estabilizantes da presente invenção são solventes não aquosos que têm a capacidade para formar uma solução estabilizante com o derivado de clorodesoxiaçúcar de forma a que a estabilidade dos derivados de clorodesoxiaçúcar seja aumentada durante a armazenagem. Os agentes estabilizantes da presente invenção devem ser susceptíveis de retardar a degradação do derivado de clorodesoxiaçúcar e não devem provocar essa degradação. Os agentes estabilizantes devem absorver ou ligar os iões degradáveis produzidos durante a reacção de degradação do derivado de clordesoxiaçúear e não devem provocar ou induzir a formação de iões de degradação. Os agentes estabilizantes devem também ser capazes de dissolver e diluir o derivado de clorodesoxiaçúcar. Esses solventes estabilizantes devem também ser "farmaceutieamente aceitáveis'· o que significa que os agentes não devem ser tóxicos para o homem e não devem ter efeitos laterais indesejáveis quando administrados ao homem. Esses solventes 12
não devem afectar prejudicialmente a intensidade de doçura do derivado de clorodesoxiaçúcar. Assim, um solvente estabilizante na presente invenção é um solvente que liga iões de degradação, não induz a formação de iões de degradação, dilui o derivado de clorodesoxiaçúcar, é farmaceuticamente aceitável, e não afecta prejudieialmente a intensidade de doçura do derivado de clorodesoxiaçúcar.
Os solventes estabilizantes úteis da presente invenção podem sei' escolhidas de entre o grupo dos solventes não aquosos consistindo em propileno glicol (1,2-propanodiol, CH3CHOHCH2OH), glicerina (glicerol, 1,2,3-propanotriol, CH20HCH0HCH20H), etanol, 2-propanol, e outras misturas. Em outra realização preferida, os solventes estabilizantes não-aquosos podem ser escolhidos de entre o grupo de solventes não-aquosos consistindo em propileno glicol, glicerina, e suas misturas.
Em outra realização, os solventes estabilizantes não-aquosos podem conter água para aumentar a solubilidade de Sucralose no solvente. Os solventes estabilizantes que podem conter água podem ser escolhidos de entre o grupo de solventes consistindo em propileno glicol (1,2—propanodiol, CH-jCHOHCí^OH), polietileno glicol (H(OCH(CH3)CH2)nOH), e outras misturas. A quantidade de derivado de clorodesoxiaçúcar e de solvente estabilizante não-aquoso presentes na composição de agentes edulcorantes pode ser variada. A quantidade exacta de derivado de clorodesoxiaçúcar presente 13
na composição de agente edulcorante será até à quantidade máxima que será dissolvida no solventes estabilizante. De preferência, a quantidade do derivado de clorodesoxiaçúcar presente na composição de agente edulcorante é a quantidade máxima que será dissolvida no solvente estabilizante para minimizar a quantidade de solvente estabilizante presente na composição de agente edulcorante. A quantidade do derivado de clorodesoxiaçúcar presente na composição de agente edulcorante não deve exceder a quantidade que será dissolvida nos solventes estabilizantes porque as quantidades não dissolvidas dos derivados de clorodesoxiaçúcar tendem a ser instáveis. Numa realização preferida, os derivados de clorodesoxiaçúcar estão presentes na composição de agentes edulcorantes numa quantidade até cerca de 41%, preferivelmente até cerca de 35%, e mais preferivelmente até cerca de 25%, em peso da composição de agentes edulcorantes. A composição de agentes edulcorantes estabilizados na presente invenção é preparada por simples mistura dos derivados de clorodesoxiaçúcar num solvente estabilizante. Quando necessário, a mistura pode ser aquecida para dissolver o derivado de clorodesoxiaçúcar num solvente estabilizante, geralmente numa gama de temperaturas de cerca de 55°C a 60°C. A combinação de edulcorante intenso e os solventes estabilizantes acima referidos resulta numa composição do agente edulcorante estabilizado tendo uma maior estabilidade num meio liquido 14
durante armazenagem e a temperaturas elevadas. 0 efeito de estabilização da presente composição é muito maior do que a do edulcorante intenso isolado. Assim, as composições de agentes edulcorantes estabilizados dos requerentes num meio liquido têm a vantagem de serem mais estáveis do que os derivados de clorodesoxiaçúcar numa forma sólida durante um longo tempo e em condições adversas de processamento.
Uma vez preparada, a composição de agente edulcorante estabilizado pode ser armazenada para ser utilizada no futuro ou pode ser formulada em quantidades eficazes com aditivos convencionais, tais como os veículos ou ingredientes de confeitaria farmaceutieamente aceitáveis para preparar uma grande variedade de composições ingeríveis tais como produtos alimentares, bebidas, geleias, extractos, produtos duros e macios de confeitaria, edulcorantes, composições farmacêuticas administradas oralmente, e produtos higiénicos tais como pastas de dentes, loções dentárias, lavagens de boca e gomas de mascar. A quantidade da composições de agente edulcorante estabilizado da invenção utilizada numa composição alimentar é uma quantidade eficaz para adoçar composições alimentares. A quantidade exacta da composição de agentes edulcorante estabilizado utilizada é um assunto que depende da preferência, sujeita a factores tais como o tipo de veículo utilizado na composição, os outros ingredientes da composição, e a potência de doçura 15
pretendida. Assim, a quantidade de composição edulcorante pode ser variada de modo a obter o resultado pretendido no produto final e essas variações estão dentro da capacidade dos especialistas sem necessidade de experimentação indevida. Em geral, a quantidade da composição de agente edulcorante estabilizado normalmente presente na composição alimentar será de até cerca de 2%, de preferência de cerca de 0,001% a cerca de 1,5%, e mais preferivelmente de cerca de 0,005% a cerca de 0,4%, em peso da composição alimentar. A presente invenção engloba processos para a preparação das composições ingeríveis. Num desses processos, é preparada uma composição por mistura de uma quantidade eficaz da composição de agente edulcorante estabilizado da presente invenção com um veiculo ou material de confeitaria farmaceuticamente aceitável e os outros ingredientes da composição ingerivel final pretendida. São habitualmente incorporados na composição outros ingredientes como ditado pelo carácter da composição pretendida como é bem conhecido dos especialistas. As composições ingeriveis finais são facilmente preparadas utilizando processos geralmente conhecidos na tecnologia dos alimentos e de artigos farmacêuticos.
Noutra realização, a presente invenção é dirigida a um processo para adoçar uma composição alimentar que compreende a adição â composição alimentar de uma quantidade eficaz de uma composição de agente edulcorante estabilizado em que a composição de agente edulcorante 16
estabilizado compreende um derivado de clorodesoxiaçúcar e um solvente estabilizante em que o solvente estabilizante é capaz de formar uma mistura estabilizante com o derivado de clorodesoxiaçúcar.
Um aspecto importante da presente invenção inclui uma composição aperfeiçoada de goma de mascar incorporando a composição da invenção um agente eduleorante estabilizado e um processo para preparar a composição de goma de mascar, incluindo formulações aperfeiçoadas de goma de mascar e goma de balão. Em geral, as composições de gomas de mascar aperfeiçoadas conterão uma base de goma, um agente espessante, uma quantidade eficaz da composição de agente eduleorante estabilizado da invenção, e vários aditivos tais como um agente aromatizante.
As composições de gomas de mascar podem ser do tipo de gomas de mascar de baixas calorias utilizando altos níveis de uma base de goma de mascar tendo um carácter hidrofilico. Estas gomas de mascar de baixas calorias compreenderão uma base da goma de mascar presente numa quantidade de cerca de 50% a cerca de 85%, preferivelmente a cerca de 50% a cerca de 75%, e mais preferivelmente de cerca de 60% a cerca de 70%, em peso da composição de goma de mascar. Quando não se pretender um produto de baixas calorias, a composição das gomas de mascar pode conter quantidades inferiores de base de gomas de mascar. Estas gomas de mascar compreenderão uma base de goma presente em quantidades de até cerca de 55%, preferivelmente de cerca 17 ,Μ>* de 15% a cerca de 40%, e mais preferivelmente de cerca de 20% a cerca de 35%, em peso da composição de gomas de mascar.
Tal como aqui utilizado, o termo "composição de baixas calorias" significa uma composição tendo um valor calórico de dois terços ou menos do que uma composição convencional. 0 termo mastigação "dura" ou "tipo borracha" refere-se a uma composição de gomas de mascar que requer uma grande quantidade de esforço muscular para mascar ou a uma composição que proporciona uma goma de bólus com alta elasticidade e que é difícil de deformar.
As bases de goma possuindo um maior carácter hidrofílico incluem bases de goma de poliacetato de vinilo que podem também conter uma cera de baixo ponto de fusão. Tais bases de goma não requerera um alto nível de agente espessante para plastificar a base de goma e torná-la macia durante a mastigação. Estas bases de goma podem ser utilizadas com teores superiores aos normais em composições de gomas de mascar em vez de um agente espessante e/ou um agente edulcorante para preparar gomas de alto teor de base -baixo teor de agente espessante de baixas calorias que não têm características de mastigação de tipo borracha ou dura. Estas bases de goma possuem propriedades hidrofílicas superiores em relação às bases de goma convencionais e parecem aumentar de tamanho durante a mastigação libertando agentes aromatizantes e edulcorantes que estariam normalmente contidos na base de goma mantendo contudo uma 18
textura macia de mastigação. As composições de gomas de mascar com baixas calorias preparadas com essas bases de goma com altos teores são menos higroscópicas (têm uma absorção de humidade inferior) e são menos susceptiveis de se tornarem estaladiças do que as composições de goma convencionais com baixas calorias possuindo contudo uma rigidez e textura comparável.
Os elastómeros (borrachas) utilizados na base de goma variarão bastante dependendo de vários factores como por exemplo o tipo de base pretendida, a consistência da composição de goma desejada e dos outros componentes utilizados na composição para perfazer o produto final de goma de mascar. 0 elastómero pode ser qualquer polímero insolúvel em água conhecido, e inclui os polímeros de goma utilizados para gomas de mascar e gomas de balão. Exemplos ilustrativos de polímeros adequados em base de goma incluem elastómeros naturais e sintéticos. Por exemplo, os polímeros que são adequados em composições de base de goma incluem, sem limitação, substâncias naturais (ou de origem vegetal) tais como o chicle, borracha natural, goma coroa, nêspera, rosidinha, jelutong, perilo, niger guta, tunu, balata, gutapercha, lechi capsi, sorva, guta cai, e produtos semelhantes e suas misturas. Exemplos de elastómeros sintéticos incluem, sem limitação, copolímeros de estireno-butadieno (SBR), poliisobutileno, copolímeros de isobutileno-isopreno, polietileno, produtos semelhantes, e suas misturas. 19
A quantidade de elastómero utili2ada na base de goma variará bastante dependendo de vários factores como por exemplo o tipo de goma utilizada, a consistência da composição de goma pretendida e os outros componentes utilizados na composição para perfazer o produto final de goma de mascar. Em geral, o elastómero estará presente na base de goma numa proporção de cerca de 0,5% a cerca de 20%, e de preferência de cerca de 2,5% a cerca de 15%, em peso da base de goma. 0 polímero de poliacetato de vinilo utilizado na base de goma é um polímero de poliacetato vinilo possuindo um peso molecular médio, especificamente, com um peso molecular médio em número na gama de cerca de 35 000 a cerca de 55 000. Este polímero de poliacetato de vinilo de peso molecular médio terá de preferência uma viscosidade de cerca de 35 segundos a cerca de 55 segundos (norma ASTM D1200-82 utilizando o procedimento com viscosímetro de taça de Ford). 0 polímero de poliacetato de vinilo de peso melecular médio estará presente na base de goma numa proporção de cerca de 10% a cerca de 25%, e de preferência de cerca de 12% a cerca de 27%, em peso da base de goma. O polímero de poliacetato de vinilo de peso molecular médio pode também ser misturado com um polímero de poliacetato de vinilo de peso molecular médio. O polímero de poliacetao de vinilo de peso molecular baixo terá um peso molecular médio na gama de cerca de 12 000 a cerca de 16 000. Este polímero de poliacetato de vinilo de 20
peso molecular baixo terá de preferência uma viscosidade de cerca de 14 segundos a cerca de 16 segundos (norma ASTM D1200-82 utilizando o procedimento com viscosímetro de taça Ford). 0 polímero de poliacetato de vinilo de baixo peso molecular estará presente na base de goma numa proporção de até cerca de 17%, e de preferência de cerca de 12% a cerca de 17%, em peso da base de goma.
Quando é misturado um polímero de poliacetato de vinilo de baixo peso molecular com um polímero de poliacetato de vinilo de peso molecular médio, os polímeros estarão presentes numa proporção molar de cerca de 1:0,5 a cerca de 1:1,5, respectivamente. 0 polímero de poliacetato de vinilo de peso molecular médio pode também ser misturado com um polímero de poliacetato de vinilo de alto peso molecular. O polímero de poliacetato de vinilo de alto peso molecular terá um peso molecular médio na gama de cerca de 65 000 a cerca de 95 000. 0 polímero de poliacetato de vinilo de alto peso molecular estará presente na base de goma numa proporção de até 5%, em peso da base goma.
Os monoglicéridos acetilados, tais como o polímero de poliacetato de vinilo, servem como agentes plastificantes. Embora o valor de saponificação dos monoglicéridos acetilados não seja crítico, os valores de saponificação referidos são 278, a 292, 316 a 331, 370 a 380, e 430 a 470. O monoglieérido acetilado particularmente preferido tem um valor de saponificação superior a cerca de 21
400. Esses monoglicéridos acetilados têm geralmente um valor de acetilação (percentagem de acetilado) superior a cerca de 90 e um valor de hidroxilo inferior a cerca de 10 (Food Chemical Codex (FCC) III/P508 e a revisão de AOCS). A utilização de monoglicéridos acetilados na presente base de goma é preferida em relação à utilização de plastificantes amargos de poliacetato de vinilo (PVA), em particular, a triacetina. os monoglicéridos acetilados estarão presentes na base da goma numa proporção de cerca de 4,5% a cerca de 10%, e mais preferivelmente de cerca de 5% a cerca de 9%, em peso da base de goma. A cera na base de goma amacia a mistura de elastómeros polimérieos e aumenta a elasticidade da base de goma. As ceras utilizadas têm um ponto de fusão inferior a cerca de 60°C, e de preferência entre cerca de 45°C e cerca de 55°C. Uma cera preferida tem um baixo ponto de fusão como a parafina. A cera estará presente na base de goma numa proporção de cerca de 6% a cerca de 10%, de preferência de cerca de 7% a cerca de 9,5%, em peso da base de goma.
Para além das ceras de baixo ponto de fusão, podem ser utilizadas ceras com alto ponto de fusão na base de goma em proporções até cerca de 5%, em peso da base de goma. Essas ceras de alto ponto de fusão incluem cera de abelha, cera vegetal, cera de candelila, cera de carnaúba, a maior parte das ceras de petróleo, produtos semelhantes, e suas misturas. 22
Para além dos componentes acima referidos, a base de goma inclui vários ingredientes tradicionais, como por exemplo um componente escolhido no grupo consistindo em solventes de elastómero, emulsionantes, plastificantes, cargas, e suas misturas. Estes ingredientes estão presentes na base de goma numa proporção de forma a levar a proporção total de base de goma a 100%.
A base de goma pode conter solventes de elastómero para auxiliar o amaciamento do componente de elastómero. Esses solventes de elastómero podem compreender os solventes de elastómero conhecidos, por exemplo, resinas de terpireno como por exemplo polímeros de alfa-pineno ou beta-pineno, ésteres de metilo, glicerol e pentaeritriol de rosinas e de rosinas modificadas e gomas, como por exemplo rosinas hidrogenadas, dimerizadas e polimerizadas, e suas misturas. Exemplos de solventes de elastómero adequados para utilização incluem o éster de pentaeritritol de rosina de madeira e rosina de goma parcialmente hidrogenada ou éster de pentaeritritol de rosina de madeira e de goma, o éster de glicerol de rosina de madeira, o éster de glicerol de rosina de madeira e de goma parcialmente dimerizada, o éster de glicerol de rosina de madeira e de goma polimerizada, o éster de glicerol de rosina de óleo de talo, o éster de glicerol de rosina de madeira e de goma e a rosina de goma de madeira e de goma parcialmente hidrogenada e o éster de metilo parcialmente hidrogenado de madeira e rosina, e produtos semelhantes e suas misturas. O 23
solvente de elastómero pode ser utilizado na base de goma em proporções em cerca de 2% a cerca de 15%, e de preferência de cerca de 7% a cerca de 11%, em peso da base de goma. A base de goma pode também incluir emulsionantes que ajudam a dispersão dos componentes imiscíveis no único sistema estável. Os emulsionantes úteis incluem monoestearato de glicirilo, lecitina, monoglicéridos de ácidos gordos, diglicéridos, monoestearato de propileno glicol, e produtos semelhantes, e suas misturas. Um emulsionante preferido é o monoestearato de glicerilo. O emulsionante pode ser utilizado em proporções de cerca de 5% a cerca de 15%, e de preferência de cerca de 7% a cerca de 11%, em peso da base de goma. A base de goma pode também incluir plastificantes ou amaciadores para proporcionarem várias misturas e propriedades de consistência desejáveis. Devido ao baixo peso molecular destes ingredientes, os plastificantes e amaciadores são susceptíveis de penetrar na estrutura fundamental da base de goma tornando-a plástica e menos viscosa. Os plastificantes e amaciadores úteis incluem a lanolina, ácido palmitico, ácido oléico, ácido esteárico, estearato de sódio, estearato de potássio, trifosfato de glicerilo, gliceril lecitina, monoestearato de glicerilo, monoestearato de propileno glicol, monoglicérido acetilado, glicerina, e produtos semelhantes, e suas misturas. Podem também ser incorporadas na base de 24
goma ceras, por exemplo ceras naturais e sintéticas, óleos vegetais hidrogenados, ceras de petróleo como por exemplo ceras de poliuretano, ceras de polietileno, ceras de parafina, ceras microeristalinas, ceras gordas, monostearato de sorbitano, sebo, propileno glicol, suas misturas e produtos semelhantes. Os plastificantes e amaciadores são geralmente utilizados na base de goma em proporções de até cerca de 20%, e de preferência em quantidades de cerca de 9% a cerca de 17%, em peso da base de goma. 0 plastificantes preferidos são os óleos vegetais hidrogenados que incluem óleo de soja e óleo de sementes de algodão que podem ser utilizados isoladamente ou em combinação. Estes plastificantes dão à base de goma uma boa textura e características de mastigação macia. Estes plastificantes e amaciadores são geralmente utilizados em proporções de cerca de 5% a cerca de 14%, e de preferência de cerca de 5% a cerca de 13,5%, em peso da base de goma.
Noutra realização preferida, o agente amaciador é a glicerina anidra, por exemplo do tipo comercialmente disponível Farmacopeia dos Estados Unidos (USP). Λ glicerina é um xarope liquido com um gosto doce quente e tem uma doçura de cerca de 60% da duçura da cana-de-açúcar. Dado que a glicerina é higroscópica, é importante que a glicerina anidra seja mantida em condições anidras em toda a preparação da composição de goma de mascar. 25
A base de goma pode também incluir quantidades eficazes de agentes espessantes por exemplo adjuvantes minerais que podem servir como cargas e agentes de textura. Os adjuvantes minerais úteis incluem o carbonato de cálcio, carbonato de magnésio, alumina, hidróxido de alumínio, silicato de alumínio, talco, fosfato tricálcico, fosfato dicálcico, e produtos semelhantes, e suas misturas. Estas cargas ou adjuvantes podem ser utilizadas nas composições de base de goma em várias proporções. A proporção de carga quando utilizada estará preferivelmente presente numa proporção de cerca de 15% a cerca de 40%, e de preferência de cerca de 20% a cerca de 30%, em peso da base de goma.
Podem ser opcionalmente incluídos vários ingredientes tradicionais na base de goma em quantidades eficazes por exemplo agentes corantes, anti-oxidantes, conservantes, agentes aromatizantes, e produtos semelhantes. Por exemplo, podem ser utilizados o dióxido de titânio e outros corantes adequados para a indústria alimentar, medicamentos e cosméticos conhecidos como corantes F. D. & C. (farmacopeia Norte-americana). Como antioxidante pode também ser incluído o hidróxitolueno butilado (BHT), hidroxianisole butilado (BHA), gaiato de propilo, e suas misturas. Podem também ser utilizados na base de goma outros aditivos convencionais de gomas de mascar conhecidos do especialista. A forma como os componentes da base de goma são misturados não é crítica e isso é efectuado utilizando 26
técnicas convencionais e dispositivos conhecidos dos especialistas. Num processo preferido, é misturado um elastómero com um solvente de elastómero e/ou um plastificante e/ou um emulsionante e é agitado durante um período de cerca de 1 a 30 minutos. Após a mistura estar completa, o componente de poliacetato de vinilo é adicionado. 0 poliacetato de vinilo do peso molecular médio é de preferência misturado antes da adição do poliacetato de vinilo de baixo peso molecular opcional para evitar a criação de bolsas de poliacetato de vinilo dentro da mistura de elastómeros. Os outros ingredientes, como por exemplo a cera de baixo peso molecular, são em seguida misturados, quer no todo quer por incrementos, enquanto se mistura a base de goma de novo de 1 a 30 minutos.
Numa das realizações, a composição de goma de mascar com baixas calorias compreende uma base de goma presente numa proporção de cerca de 40% a cerca de 75%, em peso da composição de goma de mascar, que compreende (a) um elastómero presente numa proporção de cerca de 0,5% a cerca de 20%, em peso da base de goma, (b) um polímero de poliacetato de vinilo de peso molecular médio possuindo um peso molecular de cerca de 35 000 a cerca de 55 000 presente numa proporção de cerca de 10% a cerca de 25%, em peso da base de goma, (c) um monoglicérido acetilado presente numa proporção de cerca de 4,5% a cerca de 10%, em peso de base de goma, (d) uma cera possuindo um ponto de fusão inferior a cerca de 60°C, presente numa proporção de 27
cerca de 6% a cerca de 10%, em peso de base de goma, e (e) um material escolhido do grupo consistindo em solventes de elastómero, emulsionantes, plastificantes, cargas e suas misturas, presente numa proporção gue leve a quantidade total da base de goma até 100%, em peso da base de goma.
As composição de gomas de mascar que utilizam um alto teor de base de goma de mascar possuindo um maior carácter hidrofílieo são mais totalmente descritas na patente Norte-americana no. 4 872 884, cuja apresentação é aqui incorporada como referência.
Podem também ser utilizadas na presente invenção outras bases de goma possuindo uma maior natureza hidrofílica e adequadas para a utilização em composições de goma de mascar de baixas calorias em altos teores. Em geral, essas bases de goma podem ser utilizadas em proporções até 99%, de preferência de cerca de 4% a cerca de 85%, e mais preferivelmente de cerca de 40% a cerca de 75%, em peso da composição de goma de mascar. As bases de goma adequadas que possuem uma natureza hidrofílica aumentada incluem, por exemplo, as referidas na patente Norte-americana no. 4 698 223, cuja apresentação é aqui incorporada como referência. A base de goma é formulada com a composição de agente edulcorante estabilizado da invenção e aditivos convencionais como por exemplo um agente espessante para preparar uma grande quantidade de composições de goma de mascar adoçadas. A quantidade de base de goma utilizada na 28
composição de goma de mascar variará dependendo de factores como por exemplo o tipo de base de goma utilizada, consistência pretendida, e outros componentes utilizados para preparar o produto final de goma de mascar. Em geral, a base de goma que possui um carácter hidrofílico aumentado estará presente na composição de goma de mascar numa proporção de cerca de 50% a cerca de 85%, de preferência de cerca de 50% a cerca de 75%, e mais preferivelmente de cerca de 60% a cerca de 70%, em peso da composição de goma de mascar.
Numa outra realização, a composição de goma de mascar contém quantidades inferiores de uma base de goma de mascar. Em geral, a base de goma nestas composições de goma de mascar estará presente numa proporção de até 55%, de preferência de cerca de 15% a cerca de 40%, e mais preferivelmente de cerca de 20% a cerca de 35%, em peso da composição de goma de mascar. Nesta realização, a base de goma compreenderá um elastómero e uma variedade de ingredientes tradicionais como por exemplo solventes de elastómero, ceras, emulsionantes, plastificantes, ou amaciadores, agentes espessantes como por exemplo adjuvantes minerais que podem servir como cargas e agentes de textura, agentes corantes, antioxidantes, conservantes, agentes aromatizantes, e produtos semelhantes, e suas misturas. Exemplos ilustrativos desse componentes de base de goma são os acima referidos.
Logo que preparada, a base de goma pode ser 29
formulada com a composição de agente edulcorante estabilizada da presente invenção e aditivos convencionais como por exemplo um agente espessante e um agente aromatizante para preparar uma grande variedade de composições de gomas de mascar.
Para além da base de goma, a composição de goma de mascar pode incluir um agente espessante. Estes agentes espessantes (veículos extensores) podem ser solúveis em água e incluem agentes espessantes escolhidos no grupo consistindo em, mas não limitado a, monossacáridos, dissacáridos, polissacãridos, álcoois de açúcar, e suas misturas; isomalte (mistura racémica de alfa-D-glucopiranosil-l,6-manitol e alafa-D-glucopiranosil-1,6-sorbitol segundo a marca comercial de Pelatinit por Suddeutsche Zucker), maltodextrinas; hidrolisados de amido hidrogenado; hexoses hidrogenadas? dissacáridos hidrogenados; minerais, como por exemplo carbonato de cálcio, talco, dióxido de titânio, fosfato de dicálcio, celuloses e produtos semelhantes, e suas misturas. Podem ser utilizados agentes espessantes em proporções até 60%, e de preferência em proporções de cerca de 25% a cerca de 60%, em peso ue composição de goma de mascar.
Os agentes espessantes de açúcar adequados incluem os monossacáridos, dissacáridos e polissacáridos como por exemplo xilose, ribulose, glucose (dextrose), manose, galactose, frutose (levulose), sacarose (açúcar), maltose, açúcar invertido, amido parcialmente hidrolisado e 30
resíduos de xarope de milho, e suas misturas. As misturas de sacarose e de resíduos de xarope de milho são os agentes espessantes de açúcar preferidos.
Os agentes espessantes de álcoois de açúcar adequados incluem o sorbitol, xilitol, manitol, galactitol, maltitol, e suas misturas. As misturas de sorbitol e manitol são os agentes espessantes de álcool preferidos. 0 maltitol é um álcool de açúcar doce, não calórico, solúvel em água, útil como agente espessante na preparação de bebidas e alimentos sem calorias e é mais totalmente descrito na patente Norte-americana no. 3 708 396, cuja apresentação é aqui incorporada como referência. 0 maltitol é obtido por hidrogenação da maltose que é o dissacárido redutor mais vulgar e que se encontra no amido e em outros produtos naturais. A composição de goma pode incluir quantidades eficazes de aditivos convencionais escolhidos no grupo consistindo em plastificantes, amaciadores, emulsionantes, ceras, cargas, adjuvantes minerais, agentes aromatizantes, (aromas, aromatizantes), agentes corantes (colorantes, etc.) antioxidantes, acidulantes, agentes espessantes e produtos semelhantes e suas misturas. Estes ingredientes estão presentes na composição de goma de mascar numa quantidade de forma a levar a quantidade total da composição de goma de mascar até 100%. Algus destes aditivos podem servir para mais do que um objectivo. Por exemplo, em composições de goma sem açúcar, um edulcorante, 31
tal como o sorbitol ou outro álcool de açúcar, pode também servir como agente espessante.
Os plastificantes, agentes amaciadores, adjuvantes minerais, ceras e antioxidantes acima referidos, como adequados para utilização na base de goma, podem também ser utilizados na composição de goma de mascar. Exemplos de outros aditivos convencionais que podem ser utilizados incluem emulsionantes, como por exemplo lecitina e monoestearato de glicerilo, agentes espessantes, utilizados isoladamente ou em combinação com outros amaciadores, como por exemplo metil celulose, alginatos, carragenina, goma de xantano, gelatina, alfarroba, tragacanto, e sementes de alfarroba, acidulantes como por exemplo o ácido málico, ácido adípico, ácido cítrico, ácido tartárico, ácido fumárico, e suas misturas, e cargas, como por exemplo as acima discutidas segundo a categoria dos adjuvantes minerais.
Os agentes aromatizantes que podem ser utilizados incluem os aromas conhecidos dos especialistas, como por exemplo aromas naturais e artificiais. Estes aromas podem ser escolhidos de entre óleos aromáticos e sintéticos e aromas e/ou óleos, oleorresinas e extractos derivados de plantas, folhas, flores, frutos, e outros e suas combinações. Oleos aromáticos representativos não limitativos incluem o óleo de hortelã, óleo de canela, óleo de louro, óleo de cevada, óleo de anis, óleo de eucalipto, óleo de timo, óleo de folhas de cedro, óleo de noz moscada, 32
especiarias, óleo de soja, mace, óleo de amêndoas amargas e óleo de cassia. São também aromatizantes úteis os aromas de frutos naturais sintéticos como por exemplo baunilha, e óleos de citrinos que incluem limão, laranja, lima, toranja, e essências de frutos incluindo a maçã, pêra, pêssego, uva, morango, framboesa, cereja, ameixa, ananás, alperce e outros. Estes agentes aromatizantes podem ser utilizados em forma líquida ou sólida e podem ser utilizados individualmente ou em mistura. Os aromas mais utilizados incluem picantes como por exemplo hortelã-pimenta, mentol, baunilha artificial, derivados da canela, e vários aromas de frutos, quer individualmente quer em mistura.
Outros aromas incluem aldeídos e ésteres como por exemplo acetato de cinamilo, cinamaldeído, citral de dietilacetal, acetato de dihidrocarvilo, formato de eugenilo, p-metilanisol, e outros. Pode ser utilizado geralmente qualquer aromatizante ou aditivo de alimentos como por exemplo os descritos em Chemicals Used in Food Processing, publicação 1274, nas páginas 63-258, por National Academy of Sciences.
Outros exemplos de aromatizantes de aldeído incluem mas não se limitam a acetaldexdo (maçã), benzaldeído (cerejas, amêndoas), aldeído anísico (licorice, anis), aldeído cinamico (canela), citral, isto é, alfa-citral (limão, lima), neral, isto é, beta-citral (limão, lima), decanal (laranja, limão), etil vanilina (baunilha, 33
creme), héliotropo isto é, piperonal (baunilha, creme), vanilina (baunilha, creme), alfa-amil cinamaldeído (aromas de frutos picantes), butiraldeído (manteiga, queijo), valeraldeido (manteiga, queijo), citronelal (modificadores, muitos tipos), decanal (frutos citrinos), aldeído C-8 (frutos citrinos), aldeído C-9 (frutos citrinos), aldeído C-12 (frutos citrinos), 2-etil butiraldeído (frutos com amoras), hexenal, isto é, trans-2 (frutos de amoras), tolioaldeído (cerejas, amêndoas), veratralaldeído ((baunilha), 2,6-dimetil-5-heptenal, isto é, melonal (melão), 2,6-dimetiloctanal (frutos verdes), e 2-dodecenal (citrinos, mandarinos), cerejas, uvas, morangos, suas misturas e produtos semelhantes. 0 agente aromatizante pode ser utilizado na forma líquida e/ou na forma seca. Quando utilizado nesta última forma, podem ser utilizados meios de secagem como por exemplo a secagem por atomização do óleo. Alternativamente, o agente aromatizante pode ser absorvido em materiais solúveis em água, tais como celulose, amido, açúcar, maltodextrina, goma arábica e outros ou pode ser encapsulado. As técnicas efectivas para preparar essas forma secas são bem conhecidas e não constituem parte desta invenção.
Os agentes aromatizantes da presente invenção podem ser utilizados em muitas formas físicas distintas bem conhecidas para proporcionar o choque inicial de aroma e/ou uma sensação prolongada do aroma. Sem limitações, estas 34
formas físicas incluem formas livres, como por exemplo formas secas por atomização, formas em pó, formas em pérolas, e formas encapsuladas e suas misturas.
Os sistemas de encapsulação para os agentes aromatizantes ou agentes edulcorantes compreendem uma matriz hidrofóbiea de gordura ou cera que rodeia o agente edulcorante ou um agente aromatizante contido no interior. As gorduras podem ser escolhidas de entre vários materiais convencionais como por exemplo ácido gordos, glicéridos ou ésteres de poliglicerol, ésteres de sorbitol, e suas misturas. Exemplos de ácidos gordos incluem óleos vegetais hidrogenados e parcialmente hidrogenados tais como óleo de palma, óleo de sementes de palmeira, óleo de amendoim, óleo de colza, óleo de farelo de arroz, óleo de soja, óleo de sementes de algodão, óleo de girasol, óleo de açafrão, e suas misturas. Os glicéridos que são úteis incluem monoglicéridos, diglicéridos, e triglicéridos.
As ceras úteis podem ser escolhidas no grupo consistindo em ceras naturais e sintéticas, e suas misturas. Exemplo não limitativos incluem cera de parafina, petrolato, carbocera, cera microcristalina, cera de abelha, cera de carnaúba, cera de candelila, lanolina, cera de groselha, cera de açúcar de cana, cera de espermacete, cera de farelo de arroz, e suas misturas.
As gorduras e ceras podem ser utilizadas individualmente ou em combinação em proporções que variam de cerca de 10 a cerca de 70%, e de preferência em 35 Λ
proporções de cerca de 40 a cerca de 58%, em peso na forma encapsulada. Quando utilizadas em combinação, a gordura e a cera estão preferivelmente presentes numa proporção de cerca de 70:10 a 85:15, respeetivamente.
Tipicamente os sistemas de libertação encapsulados de agente aromatizante ou agente edulcorante são os referidos nas patentes Norte-americanas No. 4 597 970 e 4 722 845, cujo conteúdo é aqui incorporado como referência. A quantidade de agentes aromatizantes aqui utilizados constitui normalmente assunto de preferência sujeito a factores como por exemplo o tipo da composição final da goma de mascar, aroma individual, base de goma utilizada, e a potência pretendida para o aroma. Assim, a quantidade de aroma pode variar de modo a ser obtido o resultado pretendido no produto final e estas variações estão dentro das capacidades dos especialistas sem necessidade de experimentação desnecessária. Nas composições de goma, o agente aromatizante está geralmente presente em proporções de cerca de 0,02% a cerca de 5%, e de preferência de cerca de 0,1% a cerca de 2%, e mais preferivelmente, de cerca de 0,8% a cerca de 1,8%, em peso da composição de goma de mascar.
Os agentes corantes úteis na presente invenção são utilizados em quantidades eficazes para produzir a cor pretendida. Estes agentes corantes incluem pigmentos que podem ser incorporados em proporções até 36
cerca de 6%, em peso da composição de goma. Um pigmento preferido, que é o dióxio de titanio, pode ser incorporado em proporções até cerca de 2%, e de preferência menos do que cerca de 1%, em peso da composição de goma. Os corantes podem também incluir corantes alimentares naturais adquados para aplicações alimentares, medicamentos e comésticas. Estes corantes são conhecidos como corantes e lacas F.D. & C. (Farmacopeia not-Americana). As substancias aceitáveis para as utilizações acima referidas são de preferência solúveis em água. Exemplos não limitativos ilustrativos incluem o corante indigóide conhecido como F.D.& C. Azul No.2, que é o sal de dissódio do ácido 5,5-indigoestanossulfónico. De forma semelhante, o corante conhecido como F.D.& Comercial C. Verde No.l compreende um corante de trifenilmetano que é o sal de monossódio de 4-[4-(N-etil-p-sulfoniobenzilamino) difenilmetileno]-[1-(N- etil-N-p-sulfoniobenzil)-delta-2,5-ciclohexadienoimina]. Pode ser encontrada uma lista completa de todos os corantes F.D.& C. e as suas estruturas químicas correspondentes na Kirk-othmer Encyclopedia of Chemical Technology, 3â Edição, volume 5 páginas 857-884, cujo texto é aqui incorporado como referência.
Os óleos e gorduras adequados para a utilização em composições de goma incluem gorduras vegetais ou animais parcialmente hidrogenadas como por exemplo óleo de coco, óleo de semente de palmeira, sebo de boi, sebo de porco, e produtos semelhantes. Estes ingredientes quando utilizados 37
estão geralmente presentes em proporções até cerca de 7%, e de preferência até cerca de 3,5%, em peso da composição de goma.
De acordo com esta invenção, podem ser misturadas quantidades eficazes das composições de agente edulcorante estabilizado da presente invenção com a
composição de goma de mascar. Tal como acima referido, as composições de agente edulcorante estabilizado da presente invenção compreendem um derivado de clorodesoxiaçúcar numa quantidade eficaz de um solvente estabilizante. A quantidade exacta de composição de agente edulcorante estabilizado utilizada constitui normalmente assunto da preferência sujeito a factores como por exemplo o tipo particular de composição de goma que se pretende preparar, tipo de agentes espessante utilizado, tipo de aroma utilizado, e a intensidade de doçura pretendida. Assim, a quantidade de composição de agente edulcorante estabilizado pode variar de forma a obter o resultado pretendido do produto final e essas variações estão dentro das capacidades dos especialistas sem necessidade de experimentação desnecessária. Em geral, a quantidade de composição de agente edulcorante estabilizado normalmente presente numa composição de goma de mascar será de até cerca de 2%, de preferência de cerca de 0,001% a cerca de 1,5%, e mais de preferência de cerca de 0,005% a cerca de 0,4%, em peso da composição de goma de mascar. À presente invenção também se refere a um 38
processo para a preparação das composições de goma de mascar aperefiçoadas, incluindo composições de goma de mascar e de goma de balão. As composições de goma de mascar podem ser preparadas utilizando técnicas convencionais e equipamento conhecido dos especialistas. Os dispositivos úteis de acordo com a presente invenção compreendem dispositivos de mistura e aquecimento bem conhecidos na técnica do fabrico de gomas de mascar, e assim a escolha do dispositivo específico será óbvia para o especialista.
Num desses processos, é preparada uma composição de goma de mascar por mistura da base de goma com a composição de agente edulcorante estabilizado e com os outros ingredientes da composição de goma de mascar pretendida final. Serão habitualmente incorporados outros ingredientes da composição de forma ditada pela natureza na composição pretendida tal como é bem conhecido dos especialistas. As composições finais de goma de mascar são fácilmente preparadas utilizando processos geralmente conhecidos na tecnologia alimentar e de gomas de mascar.
Por exemplo, a base de goma é aquecida até uma temperatura que é suficientemente elevada para amolecer a base e não afectar prejudicialmente a natureza química e física da base. As temperaturas óptimas utilizadas podem variar dependendo da composição da base de goma utilizada, mas essas temperaturas são facilmente determinadas pelos especialistas sem experimentação desnecessária. A base de goma é convenientemente aquecida a 39
temperaturas que variam de 60°C até cerca de 120°C durante um período de tempo suficiente para fundir a base. Por exemplo, a base de goma pode ser aquecida nestas condições durante um período de cerca de trinta minutos imediatamente antes de ser misturada em porções com os ingredientes restantes da composição de goma como por exemplo a composição de agente edulcorante estabilizado da invenção, um plastificante, amaciador, agente espessante, e/ou cargas de enchimento, agentes corantes e agentes aromatizantes para plastificar a mistura bem como para controlar a dureza, viscoelasticidade e formabilidade da base. À mistura é continuada até ser obtida uma mistura uniforme da composição de goma. Em seguida a mistura da composição de goma pode ser conformada para formas de gomas de mascar desejadas.
Outro aspecto importante da presente invenção inclui uma composição para confeitaria adoçada incorporando a composição de agente edulcorante estabilizado da invenção e um processo para preparar as composições para confeitaria adoçadas. A preparação das formulações para confeitaria é historicamente bem conhecida e tem mudado pouco ao longo dos anos. Os produtos para confeitaria têm sido classificados como produtos para confeitaria "duros" ou "macios". As composições de agente educorante estabilizado da presente invenção podem ser incorporadas em produtos para confeitaria misturando a composição da invenção em produtos de confeitaria duros e macios convencionais. - 40 - ϊ
Os produtos para confeitaria duros podem ser processados e formulados por processos convencionais. Em geral, um produto para confeitaria duro tem uma base constituída por uma mistura de açúcar e outros agentes espessantes de tipo carbohidrato mantidos numa condição amorfa ou vítrea. Esta forma é considerada um xarope sólido de açúcar possuindo geralmente cerca de 0,5% a cerca de 1,5% de humidade. Estas substancias contêm geralmente até cerca de 92% de xarope de milho, até cerca de 55% de açúcar e cerca de 0,1% a cerca de 5% de água, em peso da composição final. 0 componente de tipo xarope é geralmente preparado a partir de xarope de milho com alto teor de frutose, mas podem incluir outras substancias. Podem ser adicionados outros ingredientes tais como aromatizantes, edulcorantes, acidulantes, corantes, etc.
Esses produtos para confeitaria podem ser preparados de forma habitual de processos convencionais como por exemplo os que envolvem cozedura, cozimento em vazio e fornos de arrasto, também referidos como fornos atmosféricos de alta velocidade.
Os fornos de aquecimento envolvem o processo tradicional de preparar uma base de doce. Neste processo, é dissolvida a quantidade pretendida de agente espessante de tipo carbohidrato em água com aquecimento do agente num recipiente até se dissolver completamente o agente espessante. Podem ser em seguida adicionados outros agentes de espessamento e continuar a cozedura até ser obtida uma - 41 -
temperatura final compreendida entre 145°C e 156°C. 0 lote é em seguida arrefecido e processado sob a forma de uma massa de tipo plástico para incorporar aditivos como por exemplo aromas, corantes e produtos semelhantes.
Um forno atmosférico de alta velocidade utiliza uma superfície de permuta térmica que envolve espalhar-se uma película de doce numa superfície de permuta térmica. O doce é aquecido até uma temperatura compreendida entre 165°C a 170°C em alguns minutos. O doce é em seguida rapidamente aquecido para uma temperatura compreendida entre 100°C e 120°C e processado como uma massa de tipo plástico que premite a incorporação de aditivos como por exemplo aromas, corantes e produtos semelhantes.
Nos fornos de vazio, o agente espessante de tipo carbohidrato é fervido a 125“c até 132°c, é aplicado vazio e a água adicional é separada por ebulição sem aquecimento extra. Quando o cozimento está completo, a massa tem a forma de um semi-sólido e tem uma consistência de tipo plástico. Nesta altura são misturados aromas, corantes e outros aditivos da massa por operações de mistura mecanica habituais. A mistura óptima pretendida para misturar uniformemente os aromas, corantes e outros aditivos durante a produção convencional de confeitarias duras é determinada pelo tempo necessário para ser obtida uma distribuição uniforme dos materiais. Normalmente verificou-se serem acetáveis tempos de mistura de 4 a 10 minutos. 42
convenientemente equilibrada, ela pode ser cortada em partes trabalháveis ou formada em formas pretendidas. Podem ser utilizadas várias técnicas de conformação dependendo da forma e do tamanho do produto final pretendido. Pode ser encortrada uma discussão geral da composição e preparação de confeitarias duras em H.A. Liberman, Pharmaceutical Dosaue Forms; Tablets. Volume 1 (1980), Mareei Dekker,
Inc., New York, N.Y. nas páginas 339 a 469, cujo conteúdo é aqui incorporado como referência. 0 dispositivo útil de acordo com a presente invenção compreende dispositivos de cozimento e mistura bem conhecidos da técnica de confeitaria, e portanto a selecção do dispositivo específico será óbvia para o especialista.
Pelo contrário, as confecções de comprimidos contêm materiais particulares e são conformadas em estruturas sob pressão. Estas confecções contêm geralmente açúcares em proporções até cerca de 95%, em peso da composição, excipientes típicos para comprimidos como por exemplo ligantes e lubrificantes bem como aromas, corantes e outras substâncias.
De forma semelhante às confeitarias duras, podem ser utilizadas nesta invenção confeitarias macias. A preparação dessas confecções, como por exemplo nougat, envolve processos convencionais, como por exemplo a combinação de dois componentes primários, nomeadamente (1) um xarope de alto ponto de ebulição como por exemplo o 43
xarope de milho, e produtos semelhantes e (2) uma frapa com uma textura relativamente ligeira, preparada geralmente a partir de albumina do ovo, gelatina, proteínas vegetais como por exemplo compostos derivados de soja, compostos derivados de leite sem açúcar como por exemplo proteínas de leite, e suas misturas. A frapa é geralmente realativamente leve e pode, por exemplo, variar na densidade de cerca de 0,5 a cerca de 0,7 gramas/centímetro cúbico. 0 xarope de alto ponto de ebulição, ou "xarope bob" da confetaria macia é relativamente viscoso e tem uma densidade superior à do o componente de frapa, e contem frequentemente uma quantidade substancial de agente espessante de tipo carbohidrato como por exemplo
Polidextrose. A composição final de nougat é preparada convencionalmente por adição do "xarope bob" à frapa com agitação, para formar a mistura básica do nougat. Podem ser adicionados em seguida também com agitação ingredientes como por exemplo agentes aromatizantes, agentes espessantes de carbohidrato adicionais, edulcorantes, conservantes, medicamentos,e suas misturas e produtos semelhantes. Pode ser encontrada uma discussão geral de composição e preparação de confecções de nougat em B.W. Minifie, Chocolate. Cocoa and Confectionery: Science and Technology, 23 edição, AVI Publishing Co., Inc., Wesport, Conn. (1980), nas páginas 424-425, cujo conteúdo é aqui incorporado como referência. 0 procedimento para preparar confecções macias 44 ruMium.
envolve procedimentos conhecidos.
Em geral, os componentes de frapa são preparados em primeiro lugar e em seguida é lentamente adicionado com agitação o componente de xarope a uma temperatura de pelo menos 65°C, e de preferência de pelo menos 100°C. A mistura dos componentes é continuada de forma a ser misturada para formar uma mistura uniforme, após o que a mistura é arrefecida para uma temperatura inferior a 80“c, altura em que pode ser adicionado o aroma. A mistura é depois continuada durante mais algum tempo até estar pronta para ser removida e conformada em formas de confeitaria adequadas.
De acordo com esta invenção, podem ser misturadas quantidade eficazes das composições de agente edulcorante estabilizado da presente invenção em confecções duras e macias. Tal como acima referido, a composição de agente edulcorante estabilizado da presente invenção compreende o derivado de clorodesoxiaçúcar numa quantidade eficaz de um agente de tipo solvente estabilizante. A quantidade exacta de composição de agente edulcorante estabilizado pode variar de forma a ser obtido o resultado pretendido no produto final e estas variações estão dentro das capacidades dos especialistas sem necessidade de experimentação desnecessária. A quantidade exacta de composição de agente edulcorante estabilizado utilizada constitui normalmente assunto de preferência sujeito a factores como por exemplo tipo particular de confecção que 45 se pretende obter, tipo de agente espessante, veículo utilizado, tipo de aroma utilizado e densidade da doçura pretendida. Assim, a quantidade de composição de agente edulcorante estabilizada pode variar de forma a ser obtido o resultado pretendido no produto final e estas variações estão dentro da capacidade dos especialistas sem necessidade de experimentação adicional. Em geral, a quantidade de composição de agente edulcorante estabilizado normalmente presente numa confecção dura ou macia será de até cerca de 2%, de preferência de cerca de 0,001% a cerca de de 1,5%, e mais preferivelmente de cerca de 0,005% a cerca de 0,4%, em peso da composição. A presente invenção engloba também processos para preparar confecções adoçadas e aperfeiçoadas. As composições de agente edulcorante estabilizado podem ser incorporadas em composições de confecção dura e macia convencionais utilizando técnicas habituais conhecidas dos especialistas. 0 dispositivo útil de acordo com a presente invenção compreende um dispositivo de mistura e aquecimento bem conhecido na técnica de preparação de produtos de confecção, e assim a escolha do dispositivo será óbvia para o especialista.
Num desses processos, é preparada uma composição por mistura da composição de agente edulcorante estabilizado da invenção numa composição de confeitaria juntamente com os outros ingredientes da composição final pretendida. Serão habitualmente utilizados e incorporados 46
outros ingredientes na composição tal como é ditado pela natureza da composição pretendida bem como pelos especialistas. As composições de confeitaria finais são facilmente preparadas utilizando processos geralmente conhecidos da tecnologia alimentar e da técnica farmacêutica. Em seguida a mistura de confecção pode ser conformada em formas de confeitaria desejáveis.
As composições de agente edulcorante estabilizdo podem ser formuladas com ingredientes convencionais que oferecem várias texturas para aplicações particulares adequadas. Estes ingredientes podem ter a forma de confecções duras e macias, comprimidos, café, nougat, doces de mascar, goma de mascar e outros, quer com açúcar qúer sem açúcar. Os ingredientes aceitáveis podem ser escolhidos de entre uma grande gama de materiais. Sem limitação eses materiais incluem diluentes, ligantes e adesivos, lubrificantes, desintegrantes, agentes espessantes, humidificantes e tampões e absorventes. A preparação dessas composições e produtos de goma de mascar é bem conhecida.
Ao longo deste pedido, foram referidas várias publicações. Os conteúdos nessas publicações são aqui incorporadas como referência de modo a descrever mais completamente o estado da técnica. A presente invenção é ainda ilustrada pelos seguintes exemplos que não pretendem limitar o âmbito efectivo das reivindicações. Todas as partes e percentagens dos exemplos quer ao longo da especificação quer das 47
reivindicações são era peso em relação à composição final a menos que se diga o contrário.
Exemolos 1-14
Estes exemplos demonstram uma comparação da estabilidade relativa de mistura de Sucralose e vários solventes não aquosos durante a armazenagem.
As amostras de ensaio nos Exemplos 1-7 tinham as composições e as solubilidades ã temperatura ambiente apresentadas na Tabela 1. TABELA 1
COMPOSIÇÃO DE SUCRALOSE
Exemplo composição em percentagem em peso Solubilidade 1 25% Sucralose 75% Propileno glicol solução limpa 2 41% Sucralose 37% Propileno glicol 22% Agua desionizada ligeiramente insolúvel 3 25% Sucralose 75% Etanol solução limpa 4 22,5% Sucralose 77,5% 2-Propanol solução limpa 5 25% Sucralose 75% Triacetina não solúvel 6 25% Sucralose 75% Oleo vegetal parcialmente hidrogenado não solúvel 7 25% Sucralose 75% Acetato de etilo não solúvel 48
As amostras de ensaio nos Exemplos 8-14 tinham as composições e as solubilidades à temperatura ambiente apresentadas na Tabela 2. TABELA 2
COMPOSIÇÃO DE SUCRALOSE /---------------------------------------------------------\
Exemplo composição em Solubilidade percentagem em peso 8 5% Sucralose solução 95% Glicerina limpa 9 15% Sucralose solução 85% Glicerina limpa 22% Agua desionizada 10 33,00% Sucralose solução 61,34% Polietileno glicol limpa 5,66% Agua desionizada 11 40,9% Sucralose solução 50,0% Polietileno glicol limpa 9,1% Agua desionizada 12 23,0% Sucralose solução 69,6% Polietileno glicol limpa 7,4% Agua desionizada 13 31,0% sucralose solução 57,5% Polietileno glicol limpa 11,5% Agua desionizada 14 38,00% Sucralose solução 46,75% Polietileno glicol limpa 15,25% Agua desionizada \---------------------------------------------------------/
As amostras de ensaio foram aquecidas entre cerca de 50°C e 60°C para dissolver a Sucralose e depois arrefecidas para a temperatura ambiente. Foram também preparadas uma amostra de controlo de Sucralose sólida, uma amostra de controlo de Sucralose em solução aquosa a 25%, e 49 ί uma amostra de controlo de cada sistema solvente acima referido (Exemplos 1-14), sem Sucralose.
As composições dos exemplos 1-14, as amostras de controlo de Sucralose, e as amostras de controlo de sistema solvente foram armazenadas à temperatura ambiente, e numa estufa a 37°C e a 45°C, e também em condições ambientais para acelerar a degradação. A cor das amostras e dos controlos foi em seguida classificada durante um período de seis semanas numa base semanal numa escala de 0 (branco), 1-3 (castanho claro), 4-7 (castanho) a 8-10 (castanho escuro). A temperatura ambiente, a Sucralose sólida de amostra de controlo era branca. A 37°C, a amostra de controlo de Sucralose era branca. Passados 5 dias em condições de degradação aceleradas a 45°C, a amostra de controlo de Sucralose sólida mudava para castanho escuro e foi classificada como 8. Passados 7 dias a 45°C, a amostra de controlo de Sucralose foi considerada completamente decomposta e foi classificada como 10. A temperatura ambiente, a solução aquosa a 25% de Sucralose como amostra de controlo era incolor. A 45°C, a amostra de controlo de solução aquosa a 25% de Sucralose era incolor.
As amostras de controlo do sistema de solventes, sem Sucralose não revelavam descoloração apreciável à temperatura ambiente, a 37°C, e a 45°C. A temperatura ambiente e a 37°C, as composições 50
dos exemplos 1 a 14 não revelavam descoloração significativa. Os resultados dos estudos de estabilidade a 45°C das composições dos exemplos 1 a 14 são referidas nas Figuras 1 a 5. A FIGURA 1 mostra uma mistura de Sucralose e propileno glicol (PG) (25%/75%, Exemplo 1) que não revelavam descoloração a 45“c, após 6 semanas. Uma mistura de Sucralose e de solução aquosa de propileno glicol (Sucralose/propileno glicol/água, 41%/37%/22%, Exemplo 2) revelava alguma descoloração a 45 °C. A FIGURA 1 mostra que a presença da água aumenta a solubilidade da Sucralose no meio líquido mas tende a diminuir a estabilidade da Sucralose. A FIGURA 2 mostra que uma mistura de Sucralose e etanol (EtOH) (25%/75%)/ Exemplo 3) não revelava descoloração a 45°C passadas seis semanas. Uma mistura de Sucralose e 2-propanol (IPA) (23%/77%, Exemplo 4) revelava uma ligeira descoloração a 45^0, após seis semanas. A FIGURA 2 também mostra que uma mistura de Sucralose e triacetina (25%/75%, Exemplo 5), uma mistura de Sucralose e óleo vegetal parcialmente hidrogenado (25%/75%, Exemplo 6), e uma mistura de Sucralose e acetato de etilo (EtOAc) (25%/75%# Exemplo 7) revelava descoloração a 45°C após seis semanas. A FIGURA 3 mostra que as misturas de Sucralose e glicerina (5%/95%, Exemplo 8 e 15%/85%, Exemplo 9) não revelavam descoloração a 45“c após seis semanas. 51 t
A FIGURA 4 mostra que as misturas de Sucralose e solução aquosa de polietileno glicol (PEG) (Sucralose/polietileno glicol/água, 33%/61%/6%, Exemplo 10 e Sucralose/polietileno glicol/ãgua, 41%/50%/9%, Exemplo 11) revelavam alguma descoloração a 45°C após as seis semanas. A FIGURA 4 mostra que a presença da água aumenta a solubilidade da Sucralose no meio líquido mas tende a diminuir a estabilidade da Sucralose. A FIGURA 5 mostra que as misturas de Sucralose e solução aquosa de propileno glicol (PPG) (Sucralose/propileno glicol/água, 23%/70%/7%, Exemplo 12, Sucralose/propileno glicol/água 31%/58%/ll%, Exemplo 13 e Sucralose/propileno glicol/água, 38%/47%/15%, Exemplo 14) revelavam ligeira descoloração a 45°C após seis semanas. A FIGURA 5 mostra que a presença da água aumenta a solubilidade da Sucralose no meio líquido mas tende a diminuir a estabilidade da Sucralose.
Desta forma, as FIGURAS 1 a 5 mostram que as combinações de Sucralose com propileno glicol, glicerina, etanol e 2-propanol, são mais estáveis do que a Sucralose isolada ou que as combinações de Sucralose com solventes que não têm um efeito estabilizante na Sucralose. As FIGURAS 1 a 5 também mostram que as combinações de Sucralose com solução aquosa de propileno glicol, solução aquosa de polietileno glicol e solução aquosa de polipropileno glicol podem conter altas concentrações de Sucralose e mostram um efeito estabilizante razoável na 52

Claims (1)

  1. Sucralose. Embora a invenção tenha sido particularmente descrita em termos das realizações específicas, os especialistas compreenderão em face da presente descrição que são possíveis várias alterações e modificações da invenção, variações e modificações essas que não devem ser encaradas como um desvio do espírito e do âmbito da invenção. Assim, a invenção deve ser entendida e limitada apenas pelo âmbito e espírito das reivindicações. REIVINDICAÇÕES - Ia - Processo para a preparação de uma composição de agente edulcorante estabilizado num meio líquido caracterizado por se incorporar um derivado de clorodesoxiaçúcar e um solvente não aquoso estabilizante susceptível de formar uma mistura estabilizante com o derivado de cloridesoxiaçúcar, em que o derivado de clorodesoxiaçúcar está presente na composição de agente edulcorante numa proporção até cerca de 41%, em peso de composição de agente edulcorante. - 2a - Processo de acordo com a reivindicação 1 caracterizado por o derivado de clorodesoxiaçúcar ser escolhido no grupo consistindo em derivados de clorodesoxisacarose, clorodesoxigalactosesacarose, e suas 53 misturas. - 38 - Processo de acordo com a reivindicação 2 caracterizado por o derivado de clorodesoxiaçúcar ser 4,1',6'-tricloro-4,1',6'-tridesoxigalactossacarose. - 4a - Processo de acordo com a reivindicação 1 caracterizado por o solvente estabilizante ser escolhido no grupo consistindo em propileno glicol, glicerina, etanol, 2-propanol, e suas misturas. - 5a - Processo de acordo com a reivindicação 4 caracterizado por o solvente estabilizante ser escolhido no grupo consistindo em propileno glicol, glicerina, e suas misturas. - 6â - Processo de acordo com a reivindicação 1 caracterizado por o solvente estabilizante compreender ainda água e ser escolhido no grupo consistindo em propileno glicol, polietileno glicol, e polipropileno glicol, e suas misturas. e ^ a — Processo de acordo com a reivindicação 1 caracterizado por o derivado de clorodesoxiaçúcar estar presente na composição de agente edulcorante numa proporção até cerca de 35%, em peso da composição de agente edulcorante. 54
    processo para a preparação de uma composição alimentar adoçada earacterizado por se misturar uma quantidade eficaz de uma composição de agente edulcorante estabilizada em meio. liquido com um veículo farmaceuticamente aceitável em que a composição do agente edulcorante estabilizado compreende um derivado de clorodesoxiaçúcar e um solvente estabilizante não aquoso em que o agente estabilizante é susceptível de formar uma mistura estabilizante com o derivado de clorodesoxiaçúcar. - 92 - Processo de acordo com a reivindicação 8 earacterizado por o derivado de clorodesoxiaçúcar ser escolhido no grupo consistindo em derivados de clorodesoxissacarose, clorodesoxigalactossacarose, e suas misturas. - 10â - Processo de acordo com a reivindicação 8 earacterizado por o derivado de clorodesoxiaçúcar ser escolhido no grupo consistindo em 4,1'#6,-tricloro-4#l#,6'-tridesoxigalactossacarose. - 11^ - Processo de acordo com a reivindicação 8 earacterizado por o solvente ser escolhido no grupo consistindo em propileno glicol, glicerina, etanol, 2-propanol, e suas misturas. - 12 3 _ 55 f
    Processo de acordo com a reivindicação 11 caracterizado por o solvente ser escolhido no grupo consistindo em propileno glicol, glicerina, e suas misturas. - 13* - Processo de acordo com a reivindicação 8 caracterizado por o solvente estabilizante compreender ainda água e ser escolhido no grupo consistindo em propileno glicol aquoso, polietileno glicol aquoso, e polipropileno glicol aquoso, e suas misturas. - 14a - Processo de acordo com a reivindicação 8 caracterizado por o derivado clorodesoxiaçúcar estar presente na composição de agente edulcorante numa proporção até cerca de 41%, em peso da composição de agente edulcorante. - 15â - Processo de acordo com a reivindicação 8 caracterizado por o derivado clorodesoxiaçúcar estar presente na composição alimentar numa proporção até cerca de 2%, em peso da composição alimentar. - 16a - Processo para a preparação de uma composição de goma de mascar adoçada caracterizado por: (A) partir-se dos seguintes ingredientes: (a) uma base de goma, (b) um agente espessante, 56
    (c) uma quantidade eficaz de uma composição de agente edulcorante estabilizada no meio líquido que compreende um derivado de clorodesoxiaçúcar e um solvente estabilizante não aquoso em que o solvente estabilizante é susceptível de formar uma mistura estabilizante com o derivado de clorodesoxiaçúcar, e (c) um agente aramatizante, (B) fundir-se a base de goma, (C) misturar-se o agente espessante e a composição de agente edulcorante estabilizada com a base de goma fundida, e (D) conformar-se a mistura obtida na fase (C) para formas de gomas adequadas. - 17a - Processo de acordo com a reivindicação 16 caracterizado por o derivado de clorodesoxiaçúcar ser escolhido no grupo consistindo em derivados de clorodesoxisacarose, clorodesoxigalactossacarose, e suas misturas. - 18a - Processo de acordo com a reivindicação 17 caracterizado por o derivado de clorodesoxiaçúcar ser a 4,1',6f-tricloro-4,1',6'-tridesoxigalactossacarose. - 19a - Processo de acordo com a reivindicação 16 caracterizado por o solvente ser escolhido no grupo consistindo em propileno glicol, glicerina, etanol, 2- 57 propanol, e suas misturas. - 20 a - Processo de acordo com a reivindicação 19 caracterizado por o solvente estabilizante ser escolhido no grupo consistindo em propileno glicol, glicerina, e suas misturas. - 21“ - Processo de acordo com a reivindicação 16 caracterizado por o solvente estabilizante compreender ainda água e ser escolhido no grupo consistindo em propileno glicol aquoso, polietileno glicol aquoso, e polipropileno glicol aquoso, e suas misturas. - 22a - Processo de acordo com a reivindicação 16 caracterizado por o derivado de clorodesoxiaçúcar estar presente na composição de agente edulcorante numa proporção até cerca de 41%, em peso da composição de agente edulcorante. - 23a - Processo de acordo com a reivindicação 16 caracterizado por a composição de agente edulcorante estabilizada estar presente na composição de goma de mascar numa proporção até cerca de 2%, em peso da composição da goma de mascar. - 24a - Processo de acordo com a reivindicação 16 caracterizado por a base de goma estar presente numa 58
    proporção até cerca de 55%, em peso da composição de goma de mascar. - 25a — Processo de acordo com a reivindicação 16 caracterizado por a base de goma estar presente numa proporção de cerca de 50% a cerca de 85% em peso da composição de goma de mascar. - 26- - Processo para adoçar uma composição alimentar caracterizado por adicionar-se à composição alimentar uma quantidade eficaz de uma composição de agente edulcorante estabilizada no meio liquido em que a composição de agente edulcorante estabilizado compreende um derivado de clorodesoxiaçúcar e um solvente estabilizante não aquoso em que o solvente estabilizante é susceptível de formar uma mistura estabilizante com o derivado de clorodesoxiaçúcar. - 27- - Processo para a preparação de uma composição adoçada para confeitaria caracterizado por se incorporar um agente espessante para confeitaria e uma quantidade eficaz de uma composição de agente edulcorante estabilizada em meio liquido que compreende um derivado de clorodesoxiaçúcar e um solvente estabilizante não aquoso em que o agente estabilizante é susceptível de formar uma mistura estabilizante com o derivado de clorodesoxiaçúcar. - 28a - Processo de acordo com a reivindicação 27 59
    caracterizado por o derivado de clorodesoxiaçúcar ser escolhido no grupo consistindo em derivados de clorodesoxissacarose, derivados de clorodesoxigalactossacarose, e suas misturas. - 29- - Processo de acordo com a reivindicação 28 caracterizado por o derivado de clorodesoxiaçúcar ser a 4,1',6'-tricloro-4,1',6'-tridesoxigalactossacarose. - 30a - Processo de acordo com a reivindicação 27 caracterizado por o solvente estabilizante ser escolhido no grupo consistindo em propileno glicol, glicerina, etanol, 2-propanol, e suas misturas. - 31a - Processo de acordo com a reivindicação 30 caracterizado por o solvente estabilizante ser escolhido no grupo consistindo em propileno glicol, glicerina, e suas misturas. - 32a - Processo de acordo com a reivindicação 27 caracterizado por o solvente estabilizante compreender ainda água e ser escolhido no grupo consistindo em polipropileno glicol aquoso, polietileno glicol aquoso, e polipropileno glicol aquoso, e suas misturas. - 33a - Processo de acordo com a reivindicação 27 caracterizado por o derivado de clorodesoxiaçúcar estar 60 presente na composição de agente edulcorante numa proporção até cerca de 41%, em peso da composição de agente edulcorante. - 34a - Processo de acordo com a reivindicação 27 caracterizado por a composição do agente edulcorante estabilizada estar presente na composição para confeitaria numa proporção até 2% em peso da composição para confeitaria. A requerente reivindica a prioridade do pedido norte-americano apresentado em 21 de Agosto de 1990, sob o número de série 570,928. Lisboa, 20 de Agosto de 1991
    61
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