PT872242E - Depurador intestinal de fosfato de sodio revestido - Google Patents

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Robert Mccrimlisk
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Description

86 449 ΕΡ Ο 872 242 / ΡΤ
DESCRICÀO “Depurador intestinal de fosfato de sódio revestido”
Antecedentes do invento O movimento de nutrientes, resíduos, electrólitos, e água através dos intestinos humanos depende do adequado equilíbrio entre a absorção e a secreção de água e electrólitos pelo epitélio intestinal. Muitos patogénicos, condições físicas e drogas podem afectar este equilíbrio ou afectar a mobilidade intestinal, o que pode resultar em prisão de ventre. Os laxantes podem ser utilizados para tratar a obstipação promovendo a defecação. Adicionalmente, os laxantes podem ser úteis para a limpeza intestinal antes de exame por radiologia, colonoscopia, exame por endoscopia, cirurgia ou parto.
Existem três mecanismos básicos de acção laxativa. O primeiro mecanismo é a retenção de fluido no conteúdo do cólon através das propriedades osmóticas ou hidrófilas das composições laxantes. O segundo mecanismo é uma diminuição na absorção de água e de NaCl por actuação directa ou indirecta na mucosa do cólon. O terceiro mecanismo de acção é um aumento na mobilidade intestinal, o que provoca menor absorção de água e sal devido ao aumento do tempo de trânsito.
Existem vários tipos diferentes de laxantes que incluem as fibras dietéticas e os laxantes que formam massa, os laxantes estimulantes, e os laxantes salinos e osmóticos. Os produtos laxantes vulgarmente utilizados incluem óleo de rícino, citrato de magnésio, bisacodil, lavagem de PEG-electrólito e fosfato de sódio. A lavagem de PEG e o fosfato de sódio são os produtos mais vulgarmente utilizados para a depuração do cólon antes de exames por endoscopia. A presente composição de fosfato de sódio é um laxante salino oral e depurador intestinal. Os laxantes salinos são pobre e lentamente absorvidos e actuam pelas suas propriedades osmóticas num fluido luminal. Um laxante salino oral vulgarmente utilizado é o “FLEET PHOSPHO-SODA” (21,6 g de fosfato de sódio monobásico e 8,1 g de fosfato de sódio dibásico em 45 ml de uma solução aquosa tamponizada, estável). A maioria dos pacientes verificou que este produto tinha um paladar desagradável apesar da adição de aromatizantes. Adicionalmente, alguns pacientes têm náuseas e são afectados pelo ligeiro desequilíbrio de electrólito resultante da utilização deste produto. Face a estes problemas, o objectivo do presente invento é proporcionar uma composição de depuração intestinal de fosfato de sódio que tenha um paladar agradável e que, de preferência, ligue iões para
86 449 ΕΡ Ο 872 242 / ΡΤ reduzir a magnitude do desequilíbrio de electrólito causado pela absorção ae iões da composição.
Em EP-A-0771562 (não publicada à data de prioridade do presente pedido) apresentam-se composições de fosfato de formas sólidas de dosagem oral, particularmente cápsulas e comprimidos.
Embora no passado se possam ter revestido os fármacos em pó para disfarçar o paladar, o revestimento dos pós ou cristais de fosfato de sódio apresenta dificuldades únicas devido ao facto desses compostos serem sais inorgânicos altamente iónicos, que são administrados em maiores quantidades do que a maioria dos fármacos e exigirem contacto prolongado com água numa suspensão. Face a isto, os revestimentos que são utilizados devem ter poros que sejam suficientemente pequenos para evitar a migração de iões através do revestimento, e os revestimentos devem ser utilizáveis em quantidades suficientes para revestir grandes quantidades de pó sem afectar adversamente o efeito farmacológico desejado. O presente invento resolve esses problemas permitindo a produção de uma composição de limpeza intestinal, de fosfato de sódio, que tem um paladar melhorado e que mantém o efeito farmacológico desejado.
Sumário do invento O presente invento refere-se a uma composição de limpeza intestinal que ultrapassa os problemas anteriores na arte do paladar desagradável. A presente composição de limpeza intestinal contém uma mistura de pós ou cristais soltos de fosfato de sódio monobásico e fosfato de sódio dibásico que foram revestidos com um polímero que forma uma película de grau comestível. O revestimento pode ser seleccionado de forma a atrair iões fosfato e/ou sódio, reduzindo assim o desequilíbrio de electrólitos após a ingestão oral (i.e., pode utilizar-se um revestimento não absorvível que atraia e ligue iões evitando, dessa forma, que os iões sejam absorvidos). Ainda para melhorar o paladar e a aparência da composição, podem-se adicionar à composição aromatizantes e corantes.
Descrição detalhada do invento O presente invento é um melhoramento de um laxante salino de fosfato de sódio vulgarmente utilizado. No presente invento, revestem-se pós ou cristais soltos de fosfato com um polímero que forme uma película, tal como a hidroxipropilmetilcelulose (HPMC). Também se poderiam produzir contas de libertação controlada, com o fosfato em camadas num centro de conta e depois recoberto com o polímero que forma a película. Pode
86 449 ΕΡ Ο 872 242 / ΡΤ revestir-se ο fosfato com um revestimento dependente do pH que seja concebido para libertar no pH baixo do estômago.
Podem revestir-se os pós de fosfato do presente invento com qualquer polímero que forme uma película, de qualidade alimentar. O revestimento de polímero deve ser relativamente impermeável à passagem dos fosfatos de sódio durante o trânsito pela boca do paciente. Esses polímeros incluem gelatina, óleos vegetais, polímeros naturais, amidos, açúcares, gorduras, parafinas, fosfolípidos, poíietilenoglicol (PEG), e ésteres de ácido acrílico. Exemplos de materiais de revestimento preferidos são HPMC EI5, grau premiwn, que satisfaz as normas de USP, Food Chemicals Codex, Kosher Certification e do FDA para alimentos e drogas; e parafina para drogas e alimentos de pureza padrão. O revestimento pode ser seleccionado de forma a ter propriedades adicionais, tais como iões que ligam fosfato e/ou sódio (reduzindo, dessa forma, qualquer desequilíbrio de electrólitos) e/ou o revestimento pode ser não metabolizável. O HPMC é um exemplo desse tipo de revestimento. O revestimento é aplicado numa camada suficiente para disfarçar o paladar dos pós de fosfato e é substancialmente impermeável à solução aquosa, na qual se faz a suspensão do pó revestido, antes da administração. O revestimento pode ser aplicado através de uma variedade de processos que incluem, mas não se limitam a, processo em leito fluidizado, revestimento em recipiente, revestimento por pulverização a seco, revestimento por rolamento e revestimento por imersão. O presente invento contém fosfato de sódio, de preferência os fosfatos de sódio monobásico e dibásico, numa quantidade que produz entre 200-1000 Mosmols por dose depuradora de adulto (Mosmols são uma medida de tensão osmóticas). Uma dose da presente composição contém de preferência o equivalente revestido de 18,8 g de NaH2P04 anidro não revestido, que é cerca de 22,56 g de NaH2P04 anidro revestido; e o equivalente revestido de 4,3 g de Na2HP04 anidro não revestido, que é cerca de 4,73 g de Na2HP04 anidro revestido; em 45 ml de uma solução aquosa estável tamponizada. Os fosfatos monobásico e dibásico podem ser misturados antes do revestimento ou podem ser revestidos individualmente e depois misturados. Os cristais de fosfato monobásico e dibásico possuem, de preferência, um tamanho de partícula entre 10 a 200 mesh (isto é, as partículas passam através de um crivo com 394-7874 aberturas por metro (10-200 aberturas por polegada), o que resulta num produto revestido com um tamanho de partículas entre 10 e 200 mesh.
Antes da administração, o pó revestido seco é misturado com uma solução aquosa. A razão em peso de pó para solução aquosa está entre 1:1 e 1:1000. Os exemplos que se seguem são para fins ilustrativos e não se destinam a limitar o âmbito do presente invento.
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Modificações menores aos procedimentos exemplificados serão óbvias para os peritos na arte.
Exemplo 1
Revestimento de pós de fosfato
Prepara-se uma solução de HPMC com 10% de sólidos dispersando 112,5 g de HPMC em 375 ml de água purificada, a 80-90°C. Uma vez o HPMC disperso na água quente, adiciona-se 762 ml de água fria purificada.
Para preparar os pós de fosfato, adicionam-se 600 g de pó solto de fosfato de sódio monobásico a um intestino de processo em leito fluidizado, e coloca-se o intestino dentro do processador de leito fluidizado. Liga-se o processador provocando a suspensão do fosfato numa corrente de ar quente (80-120°C) de 0,25-0,45 mUsegundo (500-900 pés cúbicos por metro - CFM). Uma vez aquecido o fosfato até uma temperatura de produto de 55-65°C, aplica-se a solução de HPMC preparada acima. Aplica-se a solução de HPMC por um sistema de bombas controlado através de um bocal de ar pulverizado. Mantém-se a temperatura de produto a 55-65°C durante todo o processo de revestimento. Após a aplicação da solução de HPMC, desliga-se o sistema de bombas e seca-se o pó de fosfato revestido até um nível de humidade inferior a 1,0% de HiO. Depois de o pó de fosfato revestido estar seco, pulveriza-se parafina fundida sobre 0 pó de fosfato revestido, até se obter uma razão entre 1-10% p/p. Durante a pulverização da parafina, aquece-se 0 ar de atomização até 100°±15°C. Retira-se o produto final do processador de leito fluidizado e classifica-se através de um peneiro Sweco de 10 mesh (ou seja, possuindo 394 aberturas por metro) para retirar quaisquer partículas de maior dimensão. No produto revestido, o pó de fosfato está revestido com 10,0% (±7) de HPMC em peso e 5,0%±1% de parafina. O revestimento encontra-se entre 2-40% em peso do fosfato.
Prepara-se 0 fosfato de sódio dibásico revestido substituindo 0 fosfato de sódio monobásico no processo acima por 7550 g de fosfato de sódio dibásico solto sem revestimento. Deste modo, adiciona-se 7550 g de pó solto de fosfato de sódio dibásico não revestido a um intestino de processo em leito fluidizado, e coloca-se o intestino num processador de leito fluidizado. Liga-se o processador provocando a suspensão do fosfato numa corrente de ar quente (80-120°C) de 0,25-0,45 mUsegundo (500-900 CFM). Uma vez o fosfato aquecido até uma temperatura de produto de 55-65°C, aplica-se a solução de HPMC preparada acima. Aplica-se a solução de HPMC por um sistema de bombas controlado através de um bocal de ar pulverizado. Mantém-se a temperatura de produto a 55-65°C durante todo o processo de revestimento. Após a aplicação da solução de HPMC, desliga-se 86 449 ΕΡ Ο 872 242 ! ΡΤ 5
ο sistema de bombas e seca-se o pó de fosfato revestido até um nível de humidade inferior a 1,0% em H2O. Não se reveste 0 fosfato de sódio dibásico com parafina fundida.
Exemplo 2
Preparação de uma comnosicão seca de fosfato de sódio revestido 24,89 g de fosfato de sódio monobásico revestido com HPMC. 4,77 g de fosfato de sódio dibásico revestido com HPMC.
Misturam-se os fosfatos de sódio monobásico e dibásico revestidos e depois armazenam-se na forma de composição seca.
Exemplo 3
Preparação de uma dose de administração única
Faz-se a suspensão da composição seca de fosfato de sódio revestido preparado no Exemplo 2 em 45 ml de água imediatamente antes da sua administração a um paciente.
Exemplo 4
Comparação da segurança e eficácia de várias preparações de fosfato de sódio
Neste estudo, investigou-se a eficácia da limpeza intestinal, facilidade de consumo, efeitos secundários, e segurança de fosfato de sódio, fosfato de sódio de dose normal de 45 ml (Grupo I), de dose reduzida de 30 ml (Grupo II), fosfato de sódio revestido (Grupo III), fosfato de sódio revestido e pó PEG 3350 (Grupo IV). Participaram sessenta (60) pacientes submetidos a colonoscopia, que obedeceram aos critérios de inclusão/exclusão.
Os critérios de inclusão incluíram pacientes que 1) estavam marcados para colonoscopia electiva de pacientes não internados, e 2) eram homens & mulheres não grávidas, com 18 anos ou mais, que assinaram um consentimento transmitido por escrito, aprovado pela Institutional Review Board (IRB). Os critérios para a exclusão de pacientes do estudo eram pacientes com 1) Cr>2,9; 2) falha cardíaca congestiva sintomática; 3) falha hepática conhecida; 4) ascite; 5) pacientes que estavam grávidas ou a amamentar; 6) pacientes com peso <100 # e/ou 7) pacientes com enfarte agudo do miocárdio nos últimos 6 meses. 86 449 ΕΡ Ο 872 242 / ΡΤ 6
Após a obtenção do consentimento transmitido, nomearam-se aleatoriamente os pacientes para um de quatro grupos de tratamento. Fomeceram-se instruções, por escrito, aos sujeitos para a utilização do produto de limpeza intestinal.
Os sujeitos completaram um questionário de uma página, após tomarem o preparado de limpeza e antes da colonoscopia no Hospital Manha Jefferson. O questionário consistia em classificar a dificuldade em beber o preparado e os efeitos secundários.
Tiraram-se duas vezes amostras de sangue aos pacientes (Chem 21), uma 3-7 dias antes da colonoscopia nos serviços de Charlottesville Gastroenterology Associates (ou no Hospital Martha Jefferson por combinação prévia) e depois uma vez imediatamente antes da colonoscopia no Hospital de Martha Jefferson. O técnico de colonoscopia terminou a folha do estudo do preparado e não conhecia o tipo de preparado do paciente.
Como demonstra o Quadro 1, que lista os resultados do inquérito aos pacientes, o Grupo 1 (duas doses de 45 ml de fosfato de sódio) apresentou o maior total de efeitos secundários. A classificação dos efeitos secundários é 0= nenhum; 1= fraco; 2= moderado e 3= forte. Os grupos de 2 a 4 apresentaram menos náuseas, vómitos e inchaço abdominal do que o grupo 1. O grupo 2 apresentou menos dificuldades em beber do que os grupos 1, 3 e 4. O grupo 1 apresentou muito mais irritação anal e fraqueza ou sensação de desmaio do que os outros grupos.
No Quadro 2, depuração do cólon, mostra que o grupo 1 depurou ligeiramente melhor do que o resto dos grupos, mas não de forma estatisticamente significativa.
Os Quadros 3-6 mostram a diferença de cada um dos quatro electrólitos antes e depois de se dosear com várias apresentações de fosfato de sódio. Devido à extrema dispersão dos outros dados, o fósforo é o único dado significativo. Os pacientes do grupo 1 apresentaram um aumento na absorção de fósforo que importou a cerca de 50% mais, quando comparado com os grupos 2, 3 e 4. O aumento é estatisticamente significativo no nível de confiança de 99%. O grupo 4 apresentou menos absorção de fósforo do que os grupos 2 e 3, mas a diferença não foi estatisticamente significativa. O Quadro 7 é uma lista do sentido das alterações nos outros valores no CHEM 7 e CHEM PROFILE.
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Este estudo mostra que a presente composição de fosfato de sódio é segura e eficaz, e implica que uma concretização preferida se destine a utilizar a dosagem reduzida de fosfato de sódio, seja ela de 30 ml de líquido ou o equivalente em pó revestido. O pó revestido tem algumas vantagens em relação ao líquido, que incluem armazenamento, paladar e efeitos secundários para além de problemas em beber.
Quadro 1
Resultados do inquérito aos pacientes
Fosfo-soda líquida 2x45 ml Fosfo-soda líquida 2x30 ml Fosfo-soda em pó 8x0,8 g DSP 8x3,9 g MSP Fosfo-soda em pó 8x0,8 g DSP 8x3,9 g MSP 8x20,0 g PEG Grupo #1 Grupo #2 Grupo #3 Grupo #4 Problemas na preparação 1 2 2 4 Problemas ao beber 9 ·-> 13 11 Náuseas 13 4 2 5 Vómitos 3 - — — Inchaço abdominal 13 4 6 9 Cãibras abdominais 7 9 — 7 Irritação anal 16 6 6 9 Fraqueza e sensação de desmaio 10 1 1 3 72 29 30 48
Nenhum = 0; fraco = 1; moderado =2; e forte = 3.
Quadro 2
Resultados da limpeza do cólon
Grupo #1 Grupo #2 Grupo #3 Grupo #4 Excelente 7 5 4 5 Boa 6 8 4 9 Boa a suficiente 0 0 1 0 Suficiente 1 0 2 1 Má 0 2 0 0 86 449 ΕΡ Ο 872 242 / ΡΤ 8 Quadro 3: Fósforo
Média Desvio padrão Grupo #1 Grupo #2 Grupo #3 Grupo #4 6,1 4,0 1,8 2,2 3,1 3,2 3,0 2,5 3,8 0,8 2,3 2,4 3,6 2,2 2,2 U 4,8 3,1 2,7 3,7 4,6 3,6 2,6 2,0 3,3 0,4 3,5 1,6 3,0 1,2 1,0 2,4 3,5 2,4 2,7 2,6 4,2 2,5 3,0 3,1 3,3 2,7 1,8 1,5 2,8 2,3 2,0 2,0 3,1 3,5 1,5 1,0 3,543 2,423 2,418 2,257 1,159 1,071 0,698 0,814
Quadro 4: Sódio Média Desvio padrão Grupo #1 Grupo #2 Grupo #3 Grupo #4 1,0 -3,0 5,0 1,0 1,0 3,0 24,0 0,0 7,0 3,0 0,0 4,0 1,0 1,0 3,0 0,0 2,0 1,0 -3,0 -1,0 8,0 -3,0 0,0 0,0 6,0 0,0 1,0 2,0 3,0 2,0 2,0 1,0 1,0 -1,0 0,0 4,0 6,0 0,0 2,0 4,0 5,0 0,0 1,0 0,0 2,0 0,0 1,0 4,0 0,0 1,0 4,0 7,0 3,0 3,571 0,308 3,000 1,857 2,793 1,888 7,195 1,964 86 449 ΕΡ Ο 872 242 / ΡΤ 9
Quadro 5: Cálcio Média Desvio padrão Grupo #1 Grupo #2 Grupo #3 Grupo #4 -0,4 -0,3 -0,6 0,2 -0,1 0,1 0,1 -0,2 0,3 -0,8 0,2 -0,9 -0,7 -0,6 -0,3 -0,3 -0,7 0,0 -0,4 -0,5 -0,3 -1,0 -0,1 -2,0 -1,0 -1,1 -0,2 -0,1 -0,7 -0,1 -0,8 0,3 -0,2 -0,7 0,1 0,2 -0,3 -0,2 -0,8 0,1 0,1 -0,5 -0,3 -0,3 -0,7 -0,1 0,0 -1,5 -0,8 0,7 0,4 -0,8 -0,2 -0,450 0,382 -0,462 0,391 -0,258 0,349 -0,343 0,722
Quadro 6: Potássio Média Desvio padrão Grupo #1 Grupo #2 Grupo #3 Grupo #4 -0,5 -1,3 -1,6 -0,5 0,0 -0,5 -0,2 -0,7 -0,4 -0,7 -0,6 -0,1 -0,1 -0,5 -0,5 0,2 -0,4 -1,2 -0,5 -0,6 -0,3 -0,9 -0,6 0,1 -0,4 -0,3 -0,1 0,0 -0,8 -0,1 0,5 -0,1 -0,1 -0,2 -0,4 0,0 -0,3 -0,2 -0,7 -0,4 -0,3 0,0 -0,8 -0,3 -0,1 -0,1 -0,6 -1,2 -0,8 -0,1 -0,4 0,2 -0,8 -0,307 0,281 -0,465 0,435 -0,592 0,391 -0,343 0,386 10 86 449 ΕΡ Ο 872 242 / ΡΤ
Quadro 7 Número de aumentos e diminuições em cada grupo para cada teste
Grupo #1 Grupo #2 Grupo #3 Grupo #4 + - 0 - 0 + - 0 + - 0 CHEM 7 Glicose 4 10 5 9 6 6 4 10 BUN 13 L | - 2 12 1 11 2 12 Creatina 2 -> 9 2 8 4 | 1 6 5 1 11 2 Cloreto 7 6 1 6 7 1 j 3 9 5 6 ' 3 C02 4 10 6 8 5 7 4 8 2 CHEM PROFILE Acido úrico 9 4 1 4 8 l 7 4 1 11 -> Proteína total 8 4 2 8 5 7 2 9 O 2 Albumina 5 6 Λ J> 7 4 2 5 3 4 9 Λ 2 Globulina 10 1 3 7 2 4 8 2 2 6 6 2 Razão A:G 2 10 2 J 7 -i 4 2 6 8 5 1 Colesterol 6 8 7 4 2 6 6 8 6 Triglicéridos 5 9 1 11 1 8 4 5 8 1 Bilirrubina, directa 4 10 4 1 8 -> 1 8 4 10 Bilirrubina, total 9 4 1 9 3 I 7 4 1 9 Λ Ó 2 CK 4 9 1 6 6 1 8 -| 1 10 2 2 AST (SGOT) 7 5 2 7 5 1 6 5 1 11 2 1 LD 7 7 9 J 1 5 7 12 2 ALT (SGOT) 7 5 2 5 6 2 7 4 1 6 5 3 ALP 8 4 2 8 4 1 -i 8 1 7 4
Lisboa, _a M 20i)í
Por C.B. FLEET COMPANY, INC. - O AGENTE OFICIAL -
Eng.° ANTÓNIO JOÃO DA CUNHA i ckRcí-RA Ag. Cf. Fr. I. d Rua das Flores, 74-4.° 1200-Í9S LISBOA

Claims (24)

  1. 86 449 ΕΡ Ο 872 242 / ΡΤ 1/3 REIVINDICAÇÕES 1. Composição de fosfato de sódio que pode constituir uma suspensão em água para formar uma suspensão de limpeza intestinal, que compreende fosfato de sódio monobásico e fosfato de sódio dibásico na forma de partículas, onde os ditos fosfato de sódio monobásico e fosfato de sódio dibásico são revestidos com pelo menos um polímero que forma uma película comestível.
  2. 2. Composição de acordo com a reivindicação 1, onde os ditos fosfato de sódio monobásico e fosfato de sódio dibásico estão na forma de pós ou cristais que fluem livremente.
  3. 3. Composição de acordo com a reivindicação 1, onde os ditos fosfato de sódio monobásico e fosfato de sódio dibásico estão na forma de contas de libertação controlada.
  4. 4. Composição de acordo com a reivindicação 1, compreendendo ainda pelo menos mais uma substância seleccionada do grupo que consiste em agentes de enchimento, corantes e fragrâncias farmaceuticamente aceitáveis.
  5. 5. Composição de acordo com a reivindicação 1, onde o dito polímero que forma uma película é hidroxipropilmetilcelulose.
  6. 6. Composição de acordo com a reivindicação 1, onde a quantidade de fosfato de sódio monobásico e fosfato de sódio dibásico produz entre 200-1000 Mosmols por dose.
  7. 7. Composição de acordo com a reivindicação 2, onde os ditos cristais ou pós possuem um tamanho de partícula na gama de 10-200 mesh (ou seja, as partículas passariam através de um peneiro com 397-7874 aberturas por metro).
  8. 8. Composição de acordo com a reivindicação 1, onde os ditos fosfato de sódio monobásico e fosfato de sódio dibásico estão revestidos com 10% (±7,0) de hidroxipropilmetilcelulose e 5,0%±1% de parafina.
  9. 9. Método para produzir um cristal ou pó de fosfato revestido compreendendo os passos de: a) colocar cristais ou pó de fosfato não revestido num intestino de processo em leito fluidizado;
    86 449 ΕΡ Ο 872 242 / ΡΤ 2/3 b) fazer a suspensão do fosfato numa corrente quente de gás inerte para aquecer o fosfato; c) aplicar a solução de revestimento ao dito fosfato para produzir um fosfato revestido; d) secar o fosfato revestido, e e) aplicar depois um revestimento de parafina fundida no dito fosfato revestido para produzir uma composição de fosfato de sódio revestida.
  10. 10. Método de acordo com a reivindicação 9, onde o dito pó de fosfato não revestido é seleccionado do grupo que consiste em fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico e uma mistura de fosfato de sódio monobásico e fosfato de sódio dibásico.
  11. 11. Método de acordo com a reivindicação 9 onde a dita solução de revestimento é uma solução de hidroxipropilmetilcelulose que contém 10,0% ± 2% de sólidos.
  12. 12. Método de acordo com a reivindicação 9, compreendendo ainda a classificação da dita composição de fosfato de sódio revestido fazendo passar o dito produto através de um peneiro de 10 mesh (394 aberturas por metro) para remover quaisquer partículas demasiado grandes.
  13. 13. Método de acordo com a reivindicação 9, onde o dito fosfato revestido é seco até um nível de humidade inferior a 1.0% de H2O.
  14. 14. Método de acordo com a reivindicação 9, onde se faz a suspensão do dito fosfato numa corrente quente de gás inerte de 0,25-0,45 m''segundo (500-900 CFM) a uma temperatura entre 80-120°C para aquecer o fosfato até uma temperatura de 55-65°C.
  15. 15. Método de acordo com a reivindicação 9. onde a dita parafina é aplicada utilizando ar atomizado, aquecido até uma temperatura de 100°±15°C.
  16. 16. Método de acordo com a reivindicação 9, onde a dita solução de revestimento é aplicada por um sistema de bombas controladas, através de um pulverizador de ar atomizado.
  17. 17. Composição de limpeza intestinal que compreende fosfato de sódio monobásico e fosfato de sódio dibásico, em suspensão numa solução aquosa, onde o dito fosfato de sódio monobásico e o dito fosfato de sódio dibásico estão revestidos com um polímero que forma uma película. 86 449 ΕΡ Ο 872 242 1 ΡΤ
  18. 18. Composição seca de fosfato de sódio, compreendendo cristais ou pós soltos de fosfato de sódio monobásico e de fosfato de sódio dibásico revestidos com uma película que forma uma película.
  19. 19. Composição farmacêutica de acordo com a reivindicação 18, onde o dito polímero que forma uma película é hidroxipropilmetilcelulose.
  20. 20. Composição de acordo com a reivindicação 18, compreendendo ainda pelo menos uma substância seleccionada do grupo que consiste em agentes de enchimento, corantes, aromatizantes e fragrâncias farmaceuticamente aceitáveis.
  21. 21. Composição de acordo com a reivindicação 1, onde o dito polímero que forma uma película comestível reduz o desequilíbrio de electrólitos ligando iões fosfato e sódio.
  22. 22. Composição de acordo com a reivindicação 1, onde o dito polímero que forma a película comestível forma pelo menos uma camada que bloqueia a migração de iões sódio e/ou potássio.
  23. 23. Composição de acordo com a reivindicação 1, onde existem dois polímeros que formam películas comestíveis como primeira e segunda camadas, e a dita segunda camada bloqueia quaisquer poros existentes na primeira camada.
  24. 24. Composição de acordo com a reivindicação 1, onde o dito polímero que forma a película comestível não é metabolizável. Lisboa, -5: ASO. <?0Ut Por C.B. FLEET COMPANY, INC. - O AGENTE OFICIAL -
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