PT87156B - Portinhola para pavimentos com charneira em t - Google Patents
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Description
MEMÓRIA DESCRITIVA presente invento refere-se a aperfeiçoamentos relativos a portinholas para pavimentos, em especial de forma genérica sensivelmente circular, do tipo que inclui um aro e um tampão obturador suportada pelo dito aro, sendo a portinhola munida dum dispositivo de charneira que liga, de modo amovível, o tam pão do aro à periferia deste, permitindo o levantamento do tani pão em relação ao aro por rotação em torno do dispositivo de charneira.
São conhecidas as portinholas para pavimentos com tampão basculante que é montado em charneiras e tem para isso dois p_i nos lateralmente salientes cujos eixos se confundem, ajustand£ -se em alojamentos respectivos previstos para esse efeito no aro; as charneiras assim constituídas são então completadas com a ajuda, para cada uma, duma peça que cumpre a função de bucha prendendo cada pino no seu alojamento. 0 inconveniente deste género de portinhola consiste no facto de que a mesma tem necessidade duma peça encaixada para evitar que o tampão se levante no caso de impulso interno e deixe □ aro.
São igualmente conhecidas portinholas do mesmo género, em que o tampão apresenta dois pinos como anteriormente e o aro possui alojamentos perfilados que recebem os pinos, de tal maneira que o tampão não pode abandonar □ aro mesmo no caso de impulso interno. Essas portinholas, conhecidas, tôm os segui_n tes inconvenientes:
os alojamentos providos no aro para a passagem dos pinos es_ tão sempre abertos mesmo quando o tampão está no seu lugar; os lixos podem penetrar, assim, aí (estas portinholas são montadas nos pavimentos) e depositar-se no fundo das cavidades exis. tentes nos alojamentos dificultando, isto é, bloqueando a abe_r tura do tampão?
devido à distância considerável que separa os dois pinos do tampão, é possível, quando da abertura se o utilizador exercer uma força dirigida não exactamente no eixo de abertura mas ligeiramente desviada para a direita ou para a esquerda (o que
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-7acontece às vezes quando as aberturas são efectuadas com a ajii da de uma barra de alavanca) o tampão obliquar e emperrar; se esse emperramento se dá com o levantamento automático do tampão por acção dum impulso interno (extravasamento de água) □ dito tampão não se pode fechar outra vez pelo efeito do seu próprio peso e daí resulta um perigo para os utentes do pavimento.
E igualmente conhecida uma portinhola cujo tampão tem su perfícies de apoio arredondadas. Uma portinhola destas apresenta os seguintes inconvenientes:
o tampão é colocado no seu lugar por debaixo do quadro e, portanto, não se pode desmontar outra vez após a sua fixação;
as formas dos alojamentos de apoio são complexas e difíceis de moldar;
dadas as descentragens providas no quadro, existe um risco de bloqueio em rotação do tampão a seguir a uma entrada de sujidade .
invento tem essencial mente por objectivo, portanto, re mediar os inconvenientes expostos acima das portinholas para pa vimentos com tampão basculante conhecidas, e propor uma portinhola para pavimentos aperfeiçoada com uma charneira na medida do possível mais satisfatória quanto às exigências diversas da utilização prática e, em especial:
- sob o efeito de eventuais subidas de água, mesmo que a portinhola se abra automaticamente ela não deve deixar o seu aloj amento;
o tampão, em seguida, deve tornar a fechar correctamente só pelo efeito do seu próprio peso;
o tampão não deve ser deslocado para o lado durante a sua abertura mesmo quando o esforço exercido para o abrir não for exactamente perpendicular ao seu eixo de rotação;
o tampão deve sustentar-se sozinho na posição aberta;
o tampão deve poder separar-se do aro de uma maneira fácil
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-4e em qualquer altura, sem que para isso essa separação possa acontecer acidental e intempestivamente quando o tampão assenta na sua posição de fecho no aro ou em posição francamente aberta.
Para tais objectivos a portinhola de pavimentos de acordo com □ invento é tal que:
o dispositivo de charneira inclui, pelo menos, uma charneira tendo sensivelmente a forma geral dum T, que inclui um alojamento com a forma geral visível dum T, executado numa região periférica do aro, e um espigão saliente tendo sensivelmente a forma genérica dum T, provido numa região periférica do tampão e ajustado no dito alojamento, a parte radialmente mais interior do alojamento corresponde^) te à perna do T, constitui uma passagem possuindo uma profundi. dade menor que as partes do aro que a enquadram radialmente, a parte radialmente mais exterior do alojamento, correspondente à barra transversal do T, possui uma profundidade superi or à da passagem e apresenta, por um lado, uma primeira porção situada radialmente na direcção do interior e confinando com a dita passagem e tendo, em corte radial, uma forma côncava voltada para o interior estando as partes de extremidade longitudinal dessa primeira porção sobrepostas por bordos de retenção e, por outro lado, uma segunda porção situada radialmente na direcção do exterior, cujo fundo se une de modo contínuo com o fundo da primeira porção e essa segunda porção está aberta em cima a todo o seu comprimento, e a barra transversal do espigão em T é sensivelmente cilíndr_i ca, com um diâmetro bastante inferior ao da primeira porção meri cionada do alojamento, mas sensivelmente superior à largura da abertura superior da dita segunda porção, apresentando essa barra transversal do espigão um plano quase paralelo às faces principais do tampão e situado de tal maneira que a dimensão da barra transversal do espigão em T perpendicularmente ao seu plano é inferior à largura da abertura em questão.
Graças a esta disposição, o tampão é retido no aro e não
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pode separar-se deste acidentalmente e intempestivamente quando está na posição de fecho, por exemplo, por acção dum fenómeno de aspiração devida à passagem dum veículo; ao contrário, o tampão pode ser facilmente inclinado para a abertura da portinhola. Por outro lado, o alojamento T previsto no aro e o espigão saliente em T previsto no tampão apresentam formas geomé. tricas bastante simples e o fabrico do quadro e do tampão por moldagem (especialmente por fundição moldada) não é complicado.
Com vantagem, o espigão saliente e o alojamento estão s_i tuados respectivamente no tampão e no aro, de tal maneira que quando a portinhola está fechada e o tampão assenta no aro, o espigão não tem qualquer ponto de contacto com o alojamento. Assim, quando além disso o tampão assenta no aro por intermédio duma junta de insonorização em elastómero, não existe qua£_ quer contacto entre as partes metálicas do aro e do tampão e evita-se a criação de martelamentos ruidosos do tampão de encontro ao aro durante a passagem de veículos sobre a portinhola.
Num modo de realização preferido, a charneira é única e a parte desta que forma a perna do T estende-se sensivelmente no sentido radial e as faces laterais de frente, nas extremida^ des do ramo transversal do T, do espigão e do alojamento estão afastadas uma da outra numa distância mínima para impedir o em perramento do tampão no decurso do seu movimento em relação ao aro. Simplifica-se assim a estrutura do tampão e do aro, simplifica-se ao máximo o fabrico dos mesmos e, sobretudo, evitam -se os fenómenos de emperramento durante a movimentação do ta_m pão em relação ao aro.
Curiosamente o alojamento em T é feito na espessura do aro. Assim, o aro não tem qualquer saliência nem no interior nem no exterior e a portinhola de acordo com o invento pode, sem dificuldade, substituir uma portinhola anterior com as mes. mas dimensães.
Por fim, é aconselhável serem as dimensães respectivas do alojamento e do espigão de modo que o tampão fique retido por apoio duplo do espigão no alojamento, numa posição de abe_r
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-6tura que forma um ângulo de aproximadamente 1059 a 1109 em relação ã sua posição de fecho.
Segundo um outro modo de realização, a portinhola para pavimentos de acordo com o invento, é tal que:
a parte radialmente mais exterior do alojamento inclui uma zona central que se estende sensivelmente no prolongamento da passagem mencionada, que possui um fundo sensivelmente plano e horizontal e duas zonas laterais que enquadram esta zona central, que têm cada uma as ditas primeira porção situada radial, mente na direcção do interior e a segunda porção situada radialmente na direcção do exterior, o fundo dessa primeira porção e o fundo dessa segunda porção, em cada uma das zonas laterais, unem-se de modo contínuo um ao outro por uma superfície sensivelmente plana e horizontal .
Com vantagem, a segunda porção situada radialmente na di. recção do exterior de cada zona lateral é sobreposta por um bordo de retenção situado de frente para o dito bordo de rete_n ção que se sobrepãe à primeira porção situada radialmente na direcção do interior e fazendo saliência na direcção do interi or na parede externa do aro.
Segundo ainda um outro modo de realização, em cada zona lateral a dita primeira porção situada radialmente na direcção do interior apresenta em corte radial, uma forma poligonal que se prolonga aproximadamente por 180s. Num exemplo de realização a dita forma poligonal é constituída, a partir do fundo, por uma primeira face inclinada com,aproximadamente, 1119 em relação ao fundo, por uma segunda face formando um ângulo de mais ou menos 1359 em relação à primeira face, e uma terceira face que forma um ângulo de aproximadamente 109 com a horizontal, constituindo essa terceira face, a face inferior do bordo de retenção.
Para facilitar o movimento do tampão obturador em relação ao aro, a face interna do aro situada de frente para o tam pão obturador, na zona do dispositivo de charneira, possui uma
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chanfradura no seu bordo superior. Nesse caso e na configuração poligonal citada, a chanfradura está inclinada a aproximadamente 453 em relação à vertical.
Serão evidentes outras caracteristicas e vantagens pela descrição que se segue, com referência aos desenhos anexos, d.a dos unicamente a título de exemplo não limitativo, nos quais:
- a fig. 1 é uma vista de cima duma parte dum aro de po_r tinhola para pavimentos, na disposição de acordo com o invento;
- a fig. 2 | é uma | vista | parcial | em corte | radial pela li- |
nha II—II da fig. | 1 ; | ||||
- a fig. 3 | é uma | vista | parcial | em corte | pela linha III- |
-III das figs. 1 | e 2 ; | ||||
- a fig. 4 | é uma | vista | de cima, | duma parte dum tampão de |
portinhola para pavimentos disposto de acordo com o invento, destinando-se a parte do tampão mostrada a cooperar com a parte do aro mostrada na fig. 1;
- a fig. 5 é uma vista parcial em corte radial pela linha V-V da fig. 4;
- as figs. de 6 a 8 são vistas parciais em corte radial mostrando respectivamente três posiçães funcionais diferentes da charneira que reúne o tampão e o aro da portinhola de acordo com o invento;
- a fig. 9 é uma vista de frente mostrando a charneira que reúne o tampão mostrado parcialmente em posição vertical, e o aro mostrado parcial mente;
- a fig. 10 é uma vista de cima duma parte dum aro, cons tituindo uma variante de realização segundo o invento;
- as figs. 11 e 12 são vistas parciais em corte radial pelas linhas II —II e III —III da fig. 10.
Com referência primeiramente às figs. de 1 a 3, □ aro 1 da portinhola de acordo com o invento tem qualquer forma (circular no exemplo representado) tamanho e configuração (especialmente na face superior) aconselhável. Notar-se-á em especial
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que esse aro, destinado a ser embutido num chão apropriado (um pavimento por exemplo) possui, de modo contínuo, uma saliência anular interior 2, tendo sobra ela uma junta de insonorização 3 em elastómero e que se destina a apoiar um tampão 4 (mostrado em parte na fig. 4) quando este está na posição de fecho.
I\la espessura do aro está previsto, de acordo com o inveri to, um alojamento único 5, de forma geral em T visto de cima, aberto para cima na face superior do aro e desembocando igualmente na direcção do interior do aro. A parte 6 do alojamento situada na direcção do interior constitui a perna do dito T e prolonga-se sensivelmente no sentido radial tendo uma profujn didade menor do que o resto do alojamento; a parte interior 6 do alojamento 5 forma assim uma passagem entre a zona interior do aro e a parte 7 do alojamento situada na direcção do exterior.
Essa parte 7 do alojamento situada na direcção do exterj. or é alongada sensivelmente na transversal em relação à parte e forma a barra transversal do dito T; a sua profundidade'é no conjunto sensivelmente superior à da parte 6.
Essa parte 7 tem ela própria duas regiães distintas, a saber:
uma primeira região 8 situada o mais possível na direcção do interior e confinando com a dita parte 6, tendo essa prime_i ra região 8, em secção radial (linha II—II) um contorno sensivelmente semicircular, por exempla, sob a forma dum arco de círculo que se prolonga a 90° no máximo na sua zona média situada de frente para a dita passagem e a aproximadamente 180° nas suas zonas extremas e uma profundidade sensivelmente superior à da parte 6; na direcção das suas extremidades a região 8 é sobreposta por bordos 9 que enquadram um espaço livre que prolonga a parte 6;
uma segunda região 10 situada o mais possível na direcção do exterior com a mesma dimensão longitudinal que a região 8 mas tendo uma profundidade decrescente desde a região 8 até à parede externa 11; isto é, a superfície de fundo 12 da região
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eleva-se do interior para o exterior e liga-se sem solução de continuidade e com raios de curvatura consideráveis, dum lado com uma superfície semicilíndrica 13 que limita a região 8, e do outro lado com a parede externa 11; a segunda região 10 é aberta para cima a todo o seu comprimento. Por outras pa_ lavras, essa segunda região 10 está situada radialmente na direcção do exterior pertencendo à parte radial mente mais exteri. □ r 7 do alojamento, e possui uma profundidade inferior à da d_i ta primeira região 8, enquanto que o fundo 12 da segunda região 10 tem inclinação descendente na direcção do fundo 13 da dita primeira porção 8 situada radialmente para a frente.
Com referência agora às figuras 4 e 5, o tampão 4 da po_r tinhola de acordo com □ invento tem qualquer forma (discoidal, no exemplo representado), tamanho e configuração (especialmente na sua face superior) aconselhável, de acordo com a forma, tamanho e configuração do aro a que está associado. Notar-se-á, em especial, que esse tampão possui da maneira conhecida, uma superfície de apoio anular periférica 14 destinada a assentar na saliência anular 2 coberta pela junta de insonorização 3, e possui igualmente uma aba anular 15, saliente sob a sua face inferior que vai de encontro à junta anular 3 e impede que o tampão seja deslocado no sentido radial em relação ao aro 1 quando □ tampão está na posição de fecho.
Um espigão 16, tendo a configuração geral dum T, com dimensões de modo a cooperar com o alojamento 5 do aro 1, saliejn te radialmente na periferia do tampão 4. 0 espigão 16 possui uma parte de ligação 17 que se prolonga radialmente e unida ao tampão, correspondendo à perna do T, e uma parte do veio de a_r ticulação 18 estendendo-se na transversal em relação à extremi. dade da parte de ligação 17, e correspondendo à barra transve_r sal do T. A parte do veio de articulação 18 tem uma forma geral aproximadamente cilíndrica, com um diâmetro bastante inferior ao diâmetro da primeira região 8 de secção semicircular do al_o jamento 5 do aro; no entanto, esse veio apresenta um plano 19 formado na longitudinal e que se prolonga sensivelmente paral_e lo às faces principais do tampão, sendo a dimensão transversal
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da parte do veio de articulação 18, perpendicularmente ao plano 19, inferior à abertura para o alto da região 10 do alojameri to 5 do aro. Ainda, os comprimentos respectivos da parte do veio de articulação 18 e da parte exterior 7 do alojamento 5 são tais que as faces extremas da frente apresentam uma dis tS_n cia mínima que permite a livre rotação do tampão em relação ao aro, mas impedindo o emperramento do tampão quando este é levantado.
As figuras de 6 a 9 mostram o espigão 16 ajustado no alo, jamento 5 em diferentes posiçães funcionais relativas do tampão 4 e do aro 1.
A fig. 6 mostra o tampão 4 na posição de fecho sobre o aro 1. Nota-se que o espigão 16 está ligado ao tampão 4 de tal maneira que, nessa posição de fecho, o espigão 16 não entra em contacto com as paredes do alojamento 5, para evitar as bat_i delas barulhentas do tampão de encontro ao aro quando passa um veículo. Nessa posição a parte do veio de articulação 18, estende-se, pelo menos, em parte, sob os bordos em sobreposição 9, os quais se opãem portanto à saída do espigão 16 para fora do alojamento 5.
Quando o tampão 4 é levantado estando preso a meio, o es. pigão 16 baixa no alojamento 5 até a parte do veio 18 entrar em contacto com a superfície de fundo 12 do alojamento 5. 0 tampão gira em seguida em torno da parte do veio 18 em apoio na superfície 13 ao mesmo tempo que a parte do veio 18 é impelida por gravidade para a zona mais profunda (ligação das superfícies 12 e 13) do alojamento devido à inclinação da superfície 12, coma está representado na fig. 9; nessa figura vê-se melhor que a parte 18 do espigão 16 está apoiada unicamente pelas suas extremidades na superfície de fundo 13 do alojamento. 0 tampão 4 fica na posição aberta com uma inclinação de 152 a 202 em relação à vertical (rotação de 1052 a 1102) ocupando a posição representada na fig. 7, assentando o espigão 16, por um lado, pela sua parte de ligação 17 de encontro ao bordo superior da parede 11 do aro e, por outro lado, pela sua parte de veio de ligação 18 de encontro à face inferior
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-lidos bordos em sobreposição 9.
Para separar o tampão 4 do aro 1, ou para pôr o tampão no seu lugar sobre o aro, o tampão é colocado verticalmente: a parte de veio 18 pode então ajustar-se na abertura que se sobrepõe à segunda porção 10 da parte exterior 7 do alojamento 5, como está representado na fig. 8.
De acordo com as variantes de realização representadas nas figs. de 10 a 12, nas quais as referências numéricas indicadas com uma plica designam um órgão descrito acima, mas uma configuração diferente, está previsto um alojamento único 5' na espessura do aro 1'. 0 dito alojamento 5' tem uma forma geral em T visto de cima, aberto para cima na face superior do aro e desembocando igualmente para o interior do aro. A parte 6 do alojamento 5' situada na direcção do interior constitui a perna do T mencionado, e prolonga-se sensivelmente radialmente tendo uma profundidade menor do que o resto do alojamento; a parte interior 6 do alojamento 5' forma assim uma passagem entre a zona interior do aro e a parte 7' do alojamento situada na direcção do exterior.
Essa parte 7' do alojamento situada na direcção do exterior é alongada sensivelmente transversal à parte 6 e forma a barra transversal do dito T; a sua profundidade é, no conjunto, sensivelmente superior à da parte 6.
Essa parte 7' tem três zonas distintas circunferencialmente:
uma zona central 21 prolonga-se radialmente desde a parte 6 até a parede externa 11 do aro,possuindo um fundo 22 plano e horizontal, e duas zonas laterais 23 situadas dum lado e doutro da zona central 21, possuindo cada uma um fundo 24 que pode estar situa do a um nível sensivelmente superior ao do fundo 22 da zona central 21, como se vê nas figs. 11 e 12 (no entanto essa disposição não é obrigatória e os fundos 24 e 22 podem estar situados a níveis sensivelmente idênticos).
As duas zonas laterais 23 servem de alojamentos receben—
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-12do as extremidades da parte do veio de articulação 18 do espigão 16 do tampão 4.
Cada uma das zonas laterais 23 está disposta de tal maneira que inclui em si mesma duas regiões distintas:
uma primeira região 8 situada radialmente o mais possível na direcção do interior e confinando com a dita parte 6, tendo essa primeira região 8, em secção radial, um contorno côncavo e uma profundidade sensivelmente superior à da parte 6; na di recção da sua extremidade superior a região 8 está sobreposta por um bordo 9;
uma segunda região situada radialmente o mais possível na direcção -do exterior com a mesma dimensão longitudinal que a região 8 e sobreposta, na direcção da sua extremidade superior, por um bordo 25 situado em frente do bordo 9 mencionado acima.
A fig. 11 representa uma primeira configuração possível da parte 7' do alojamento 5': a primeira região 8 é aqui limi tada radialmente na direcção do interior por uma parede 26 que é côncava de curvatura contínua desde o fundo 24 da parte 7' até à extremidade inferior do bordo 9. No exemplo representado, a parede 26 tem uma parte inferior 26a em forma de porção de cilindro sensivelmente de revolução com um raio de curvatura considerável (de modo relativo) sobreposta por uma parte sju perior 26_b em forma de porção de cilindro sensivelmente de revolução tendo um raio de curvatura relativamente menor. As di, ferentes paredes que limitam a parte 7' do alojamento 5’ (a s_a ber, a parede 2b, o fundo 24 e a parede 27 limitando a segunda região 10 radialmente na direcção do exterior) unem-se mutuamente por porçães de parede cilíndrica de revolução.
A fig. 12 representa uma segunda configuração possível da parte 7' do alojamento 5'. A primeira região 8 é limitada, radialmente na direcção do interior, por uma parede 28 de secção poligonal constituída, por exemplo, por trôs faces sucessi. vas:
uma primeira face inferior 28ai fazendo um ângulo de aproximadamente 1112 em relação ao fundo 24;
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-13uma segunda face intermédia 28b fazendo um ângulo de aprox_i madamente 1353 em relação à primeira face 28,a e, uma terceira face 28c formando um ângulo de aproximadamente 109 com a horizontal, constituindo essa terceira face a face inferior do dito bordo 9, estando essas três faces unidas entre elas e com o fundo 24 por porçães de superfície cilíndrica de revolução.
Para o restante, a parte 7' do alojamento 5' é constituí, da como se indica acima com referência à fig. 11.
Quanto ao tampão obturador da portinhola, está disposto como se indica no primeiro exemplo de realização, em especial no que respeita ao seu espigão em T que está ajustado no alojji mento 5' do aro.
Contudo, devido à nova configuração dada às partes 7' do alojamento 5', o espigão em T do tampão, no decurso da abertura ou do encerramento do tampão, já não é guiado sobre a rampa inclinada formada pelo fundo 13.
Para permitir, sem bloqueio, o movimento de rotação do tampão em relação ao aro, está prevista portanto uma chanfradu^ ra 29, na região próxima do alojamento 5’, na parte superior da face interior do aro. Essa chanfradura tem uma inclinação de aproximadamente 452 em relação à vertical, quer dizer que é quase paralela (no exemplo de realização da fig. 12) à superfí cie 28b mencionada.
Claims (14)
- REIVINDICAÇÕES1 - Portinhola para pavimentos, em especial, de forma g£ nêrica sensivelmente circular, incluindo um aro (1, 1') e um tampão obturador (4) suportado pelo dito aro, sendo a portinho la provida dum dispositivo de charneira (5, 5', 16) que inclui pelo menos uma charneira ligando, de modo amovível, o tampão ao aro na periferia deste e permitindo o levantamento do tampão em relação ao aro por rotação em torno do dispositivo de charneira, caracterizada por a charneira tendo sensivelmente a forma geral dum T, incluir um alojamento (5, 5') tendo sensivelmente a forma geral dum T, executado numa região periférica do aro e um espigão saliente (16) que tem sensivelmente a forma geral dum T, suportado por uma região periférica do tampão e ajustado no dito alojamento, por a parte radialmente mais interior (ó) do alojamento (5, 5') correspondente à perna do T, constituir uma passagem que possui uma profundidade menor que as partes do aro que a enquadram radialmente, por a parte radialmente mais exterior (7, 7' do alojamento, correspondente à barra transversal do T, possuir uma profundidade superior à da passagem e apresentar, por um lado, uma pri. meira porção (θ) situada radialmente na direcção do interior e confinando com a citada passagem e tendo, em corte radial, uma forma côncava virada para o interior, estando as partes de extremidade longitudinal dessa primeira porção sobrepostas por bordos de retenção (9) e, por outro lado, uma segunda porção (10) situada radial mente na direcção do exterior cujo fundo (12) se liga de modo contínuo com o fundo (13) da primeira po_r ção, sendo essa segunda porção aberta para cima a todo o seu comprimento e por a barra transversal (18) do espigão (16) em T ser sensivelmente cilíndrica, com um diâmetro sensivelmente inferior ao da primeira porção (θ), mencionada acima, do alojamento, mas sensivelmente superior à largura da abertura superior da ditaG1 527Ref: 1/Θ7 008 CF segunda porção (10), apresentando essa barra transversal do es pigão um plano (19) aproximadamente paralelo às faces principais do tampão e disposto de maneira que a dimensão da barra transversal do espigão em T perpendicularmente ao plano (19) seja inferior à largura da abertura em questão.
- 2 - Portinhola para pavimentos de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a mencionada primeira porção (8) s_i tuada radialmente na direcção do interior pertencente à parte radialmente mais exterior (7) do alojamento possuir a dita pro fundidade superior à da passagem e apresentar, em corte radial, sensivelmente a forma dum arco de circulo que se prolonga a 90Q ou mais na zona média situada em frente da dita passagem e apro^ ximadamente a 1809 nas suas zonas extremas, por a dita segunda porção (10) situada radialmente na direcção do exterior perten. cente à parte radialmente mais exterior (7) do alojamento possuir uma profundidade inferior à da dita primeira porção (8) e por o fundo (12) da segunda porção (10) situada radialmente na direcção do exterior ter uma inclinação descendente na direcção do fundo (13) da dita primeira porção (θ) situada radialmente na direcção da frente.
- 3 - Portinhola para pavimentos de acordo com a reivindi- ( cação 1 ou 2, caracterizada por o espigão saliente (16) e o alojamento (5) estarem dispostos respectivamente no tampão e no aro de maneira que, quando a portinhola está fechada e o tampão assenta no aro, o espigão não tem qualquer ponto de con tacto com o alojamento e por, unicamente quando o tampão é levantado, a parte do veio (18) do espigão (16) apoiar-se apenas pelas suas extremidades nas superfícies de fundo (12, 13) das segunda e primeira porções da parte mais radialmente exterior (8) do alojamento.
- 4 - Portinhola para mavimentos de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada por a charneira ser única, prolongando-se a parte desta que forma a perna do T sensivelmente no sentido radial, e por as faces laterais em frente das extremidades do ramo transversal do T do espigão e do alojamento esta67 527Ref: 1/87 008 CF-16rem afastadas uma da outra com uma folga mínima para impossibilitar um emperramento do tampão no decurso do seu movimento em relação ao aro.
- 5 - Portinhola para pavimentos de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada por o alojamento (5) em T ser executado na espessura do aro.
- 6 - Portinhola para pavimentos de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada por as dimensões respectivas do alojamento (5) e do espigão (16) serem tais que o tampão (4) é retido por apoio duplo do espigão no alojamento, numa posição de abertura que forma um ângulo de aproximadamente 105 a 1103 em relação à sua posição de fecho.
- 7 - Portinhola para pavimentos de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a parte radialmente mais exterior (7') do alojamento (5·) incluir uma zona central (21) que se estende sensivelmente no prolongamento da dita passagem, que possui um fundo (22) sensivelmente plano e horizontal e duas zonas laterais (23) que enquadram essa zona central, apresentando cada uma, as ditas primeira porção (8) situada radialme.n te na direcção do interior e segunda porção (10) situada radialmente na direcção do exterior, e o fundo dessa primeira porção (θ) e o fundo dessa segunda porção (10) em cada uma das ζ,ο nas laterais se ligarem de modo contínuo um ao outro, por uma superfície (24) sensivelmente plana e horizontal.
- 8 - Portinhola para pavimentos de acordo com as reivind_i cações 1 e 7, caracterizada por a segunda porção (10) situada radialmente na direcção do exterior de cada zona lateral (23) ser sobreposta por um bordo de retenção (25) situado em frente do dito bordo de retenção (9) que se sobrepõe à primeira porção (θ) situada radialmente na direcção do interior e faze_n do saliência para o interior na parede externa (11) do aro.
- 9 - Portinhola para pavimentos de acordo com a reivindicação 1, 7 ou 8, caracterizada por em cada zona lateral, a di67 527Ref: 1/87 008 CF-17ta primeira porção (θ) situada radial mente na direcção do inte rior, apresentar em corte radial uma forma poligonal que se pr_q longa aproximadamente em 1805.
- 10 - Portinhola para pavimentos de acordo com a reivind_i cação 8, caracterizada por a dita forma poligonal ser constituída a partir do fundo por uma primeira face (28jj) inclinada aproximadamente a 1113 em relação ao fundo, por uma segunda fa ce (28b^ que forma um ângulo de cerca de 1352 em relação à pri meira face, e uma terceira face (28q) que forma um ângulo de ( aproximadamente 102 abaixo da horizontal, constituindo essa terceira face a face inferior do bordo de retenção (9).
- 11 - Portinhola para pavimentos de acordo com a reivindi. cação 10, caracterizada por as faces (28^, 28_b, 28ç_) se ligarem entre elas e com o fundo (24) por meio de superfícies curvas .
- 12 - Portinhola para pavimentos de acordo com qualquer das reivindicaçães 1 e de 7 a 11, caracterizada por a face interna do aro (1*) situada em frente do tampão obturador na zona do dispositivo de charneira ter uma chanfradura (29) no seu bordo superior.'
- 13 - Portinhola para pavimentos de acordo com as reivindicações 10 e 12, caracterizada por a chanfradura (29) estar inclinada aproximadamente 452 em relação à vertical.
- 14 - Portinhola para pavimentos caracterizada por, esta_n do uma junta de insonorização (3) situada entre o aro (1) e o tampão (4), o espigão (16) não ter qualquer ponto de contacto com as paredes do alojamento (5) provido na espessura do aro (D.
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