PT865530E

PT865530E - Par de meias

Info

Publication number: PT865530E
Application number: PT96939180T
Authority: PT
Inventors: Michael John Stubes
Original assignee: Michael John Stubbs
Priority date: 1995-11-21
Filing date: 1996-11-20
Publication date: 2001-08-30
Also published as: WO1997019216A1; ES2155631T3; GB2307396B; GB2307396A; GB9523775D0; EP0865530B1; GR3036128T3; CA2236501C; JP2000501000A; DE69612395D1; DE69612395T2; US5974590A; DK0865530T3; ATE200318T1; EP0865530A1; CA2236501A1; AU7632096A

Description

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DESCRIÇÃO "PAR DE MEIAS" A invenção refere-se a um par de meias e a conectores para unir as meias de um par. É sabido que há uma dificuldade considerável para os utilizadores de meias manter juntas as meias de um par, através do processo de lavagem e guarda das meias, depois do seu uso.

Para resolver este problema e as dificuldades associadas com a manutenção das meias de um par juntas, é conhecido proporcionar um conector das meias, que compreende uma placa com dois furos através de cada um dos quais pode passar uma meia. A borda dos furos compreende uma série de nervuras resilientes que permitem a invenção fácil de uma meia no interior da abertura, por um utilizador, mas que prende ameia suficientemente para impedir a sua remoção, por exemplo numa máquina de lavar. Porém, tais dispositivos conhecidos apresentam para o utilizador um problema de, primeiro, localizar esse dispositivo, algum tempo depois de retirar um par de meias, antes de as meias serem ligadas. Em segundo lugar, o dispositivo é um tanto grande, exigindo uma quantidade de material significativa para o seu fabrico, ocupando também um espaço de armazenamento significativo, em comparação com as dimensões do par de meias. 1 p U- ^

Ursino, na patente US 5 038 413, proporciona um dispositivo de fixação para um par de meias, compreendendo cada ligador um primeiro elemento com espigões axiais, que passam através do tecido da meia, um material de reforço, que pode ser posicionado entre o primeiro elemento e a meia, e uma parte exterior que pode fixar-se nos espigões e que compreende meios de imobilização para cooperar com a parte exterior oposta respectiva, para desse modo permitir que as meias se fixem mutuamente. 0 dispositivo fixador compreende ainda coberturas amovíveis que têm numa superfície um desenho e na outra superfície meios para ligar à parte exterior dos ligadores das meias, quando as meias não estão ligadas. No entanto, tais coberturas perdem-se facilmente e têm de ser adicionadas aos fixadores depois da lavagem, o que é inconveniente para o utilizador. A invenção visa evitar, ou pelo menos aliviar, os problemas da técnica anterior. De acordo com um aspecto da invenção proporciona-se um par de meias, que compreende uma primeira meia que tem, operativamente, um segundo conector, compreendendo esses primeiro e segundo conectores, respectivamente, primeiros e segundos meios de imobilização para imobilizar mutuamente de maneira amovível e cooperante, os dois conectores, compreendendo cada conector iam primeiro e um segundo elementos que podem fixar-se um no outro, de lados opostos de uma zona de tecido da meia, compreendo o primeiro componente dos primeiro e segundo conectores, respectivamente, os referidos primeiro e segundo meios de imobilização e sendo caracterizado por os segundos componentes dos primeiro e segundo conectores terem uma superfície para um desenho e estando o primeiro componente de cada conector posicionado no interior da meia e o segundo 2 r componente de cada conector posicionado no exterior da meia, quando as meias estão na sua configuração usual de utilização.

De preferência, as superfícies para os desenhos são inLeyrais com os segundos componentes.

Igualmente, os primeiro e segundo meios de imobilização podem compreender um apêndice e uma cavidade, estando o apêndice adaptado para se imobilizar, de maneira amovível no interior da cavidade. 0 apêndice pode compreender uma coroa anular com flange exterior elástico. Os primeiro e segundo componentes podem compreender meios para se imobilizarem mutuamente, de maneira amovível e cooperativa. Os meios de imobilização dos componentes compreenderem, de preferência, um apêndice e uma cavidade. O apêndice pode ser uma orelha ou um perno, que pode passar através do tecido de uma meia sem a danificar. Os conectores são de preferência feitos de material plástico.

Um outro aspecto da invenção proporciona um conector para uma meia de um par de meias, compreendendo o conector um primeiro e um segundo componentes, compreendendo cada um meios cooperantes de imobilização, para desse modo permitir que os componentes se fixem amovivelmente numa meia, compreendendo os meios de imobilização uma orelha ou perno que pode passar através do tecido da meia sem o danificar, para desse modo permitir que os componentes se imobilizem mutuamente, de lados opostos do tecido da meia, caracterizado por os primeiros meios compreenderem meios para ligação a áreas correspondentes de um outro conector, em uso, e compreendendo o segundo componente uma superfície que leva um 3 Γ L-c, desenho ("design").

Descreve-se agora uma forma de realização, apenas a titulo de exemplo, com referência aos desenhos anexos, cujas figuras representam: A fig. 1, uma vista em perspectiva de um par de meias de acordo com a invenção; A fig. 2, numa vista esquemática em perspectiva de um conector de acordo com a invenção; A fig. 3, uma vista em alçado lateral, em corte transversal do conector representado na fig. 2; e A fig. 4, um par de vistas de topo de um dos componentes do conector representado nas fig. 2 e 3. A fig. 1 representa um par de meias (10) de acordo com a invenção, que compreende uma primeira (12) e uma segunda (14) meias, respectivamente, e um conector (16), que une o par de meias.

Nesta forma de realização, o conector (16) compreende uma primeira Parte (18) e uma segunda parte (20), cada uma delas compreendendo dois componentes, como mostra a fig. 2. Por conseguinte, o conector (16) compreende componentes (22,24,26,28), sendo os componentes (22) e (24) susceptíveis de ser ligados de maneira amovível um ao outro, para formar uma primeira parte (18) do conector e componentes (26) e (28) ligados de maneira amovível e susceptível de serem ligados, para formar a segunda parte do conector (20). 4

I ij- t~ -S·

Com referência agora à fig. 3, nela está representado um exemplo de como os componentes podem ser ligados entre si. Por conseguinte, o componente (22) pode compreender uma cavidade (30) que tem um aro exterior (32), com vim diâmetro relativamente pequeno, enquanto que o componente (24) pode compreender um apêndice (34) , com oiiibrus exteriores (36) para cooperar com o bordo interior do aro (32), depois de o apêndice (34) ter passado para o interior da cavidade (30) . Analogamente, os componentes (26) e (28) podem compreender uma cavidade (46), que compreende o aro (48) e o apêndice (50) que compreende o ombro de imobilização (52). É claro que o apêndice ou a cavidade podem posicionar-se num qualquer dos componentes num par cooperante.

Para fixar os componentes numa meia, passam-se os apêndices (34) e (50), que efectivamente podem ser pinos muito pequenos, através da camada de material que constitui a meia, antes da inserção, nas cavidades (30) e (46) , respectivamente. Fazendo os apêndices (34) e (50) relativamente pequenos, eles não danificarão o material, quando se fixam entre si os componentes do par.

Além disso, o componente (24) compreende uma cavidade (38) que tem um aro exterior (40) com um diâmetro relativamente pequeno. O componente (26) compreende uma coroa circular de imobilização (42), que compreende um flange exterior (44), para cooperar com a superfície interior do aro (40), quando se faz passar a coroa circular (42) para o interior da cavidade (38).

Na fig. 4, estão representadas outras vistas do componente (24), que mostram vistas de topo deste componente. 5

t A vista da direita é um alçado de topo do lado direito, relativamente à fig. 3, e a vista da esquerda é um alçado de topo da esquerda da vista representada na fig. 3.

Os componentes (22) a (28) do conector (16) são feitos, de preferência de material plástico, podendo por exemplo ser moldados por injecção. Assim os apêndices (34) e (50) , a coroa circular (42) e os aros (32,48,40) das cavidades podem ser flexiveis e elásticos, permitindo a inserção, a imobilização e a remoção dos vários componentes.

De preferência, cada um dos componentes tem um diâmetro exterior da ordem de alguns milímetros. Por conseguinte, as partes (18) e (20) podem colocar-se, de maneira confortável, por exemplo na parte superior traseira de uma meia, a fim de não causar ao utilizador qualquer desconforto durante o uso de um par de meias (10) . Beneficamente, cada parte (18) e (20) pode compreender uma superfície lisa exterior (54), que pode levar um logogrifo ou outra imagem, que permite a publicidade e a comercialização. Para apresentar a superfície (54) para o lado de fora da meia, em utilização, os componentes (24) e (26), que cooperam um com o outro para manter o par de meias unido, podem ser colocados na porção interior de uma meia. A parte superior da meia pode então ser dobrada, como mostra a fig. 1, para permitir que os componentes (24) e (26), e portanto as partes (18) e (20) do conector (16) se imobilizem mutuamente. Em alternativa, a superfície (54) pode ser apresentada para o lado de dentro da meia, em uso, podendo ser configurada para contornar a superfície da parte do corpo adjacente, como um calcanhar ou tendão de Aquiles, por exemplo. Numa outra alternativa, a coroa circular (42) e o aro (40) podem ter a forma de, por 6 exemplo, uma superfície curva, na forma de uma ranhura, para contornar parte do calcanhar ou a parte inferior da perna do utilizador.

Liabou, 6 de Junho de 2001 0 AGENTE OFICIAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL

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Claims

Γ REIVINDICAÇÕES 1. Par de meias (10), que compreende uma primeira meia (12) que tem, operativamente, um primeiro conector (18), e uma segunda meia (14) que tem, operativamente, um segundo conector (20), compreendendo os primeiro e segundo conectores (18,20), respectivamente, primeiros (38,40) e segundos (42,44) meios de imobilização para imobilizar, de maneira amovível e cooperativamente, os conectores (18.20) entre si, compreendendo cada um dos conectores (18.20) um primeiro (24,26) e um segundo (22,28) componentes, susceptíveis de se fixar mutuamente, de lados opostos de uma zona do tecido da meia, compreendendo o primeiro componente (24,26) dos primeiro e segundo conectores (18,20), respectivamente, os referidos primeiros (38,40) e segundos (42,44) meios de imobilização, caracterizado por os segundos componentes (22,28) dos primeiros e segundos conectores (18,20) compreenderem uma superfície (54) para vim desenho ("design"), e segundo os primeiros componentes (24,26) de cada conector (18,20) posicionados no lado de dentro da meia (12,14) e os segundos componentes (22,28) de cada conector (18,20) posicionados no lado de fora da meia (12,14), na configuração usual de uso das meias (12,14).
2. Par de meias (10) de acordo com a reivindicação 1, no qual as superfícies (54) para o desenho são integrais com os segundos componentes (22,28). 1 Γ
3. Par de meias (10) de acordo com as reivindicações 1 ou 2, no qual os primeiros (38,40) e os segundos (42,44) meios de imobilização compreendem um apêndice (42) e uma cavidade (38), estando o apêndice (42) adaptado para se imobilizar, de maneira amovível, no interior da cavidade (38) .
4. Par de meias (10) de acordo com a reivindicação 3, no qual o apêndice compreende uma coroa anular (42) que tem um flange exterior (44) flexível e elástico.
5. Par de meias (10) de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, no qual os primeiros (24,26) e os segundos (22,28) componentes compreendem meios (30,36,46,50) para a imobilização mútua de maneira amovível e cooperativa.
6. Par de meias (10) de acordo com a reivindicação 5, no qual os meios de imobilização (30,36,46,50) compreendem um apêndice (34,50) e uma cavidade (30,46).
7. Par de meias (10) de acordo com a reivindicação 6, no qual o apêndice (34, 50) é uma orelha ou um pino que pode passar através do tecido da meia sem o danificar.
8. Par de meias (10) de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, no qual os conectores (18,20) são feitos de material plástico.
9. Conector (18 ou 20), para uma meia (12 ou 14) de um par de meias (10), compreendendo o conector (18 ou 20) um primeiro (24 ou 26) e um segundo (22 ou 28) componentes, 2 compreendendo, cada um, meios de imobilização dos compoiienLes cooperantes (34, 30 ou 50, 46), para desse modo permitir ligar os componentes (22,24 ou 26,28)de maneira amovível a uma meia (12 ou 14), compreendendo os meios (34,30 ou 50,46) de imobilização dos componentes uma orelha ou pino (34 ou 50), que pode passar através do tecido da meia (12 ou 14) sem o danificar, para desse modo permitir que os componentes (22,24 ou 26,28) se imobilizem mutuamente, de lados opostos do tecido da meia, caracterizado por o primeiro componente (24 ou 26) compreender meios (38,40 ou 42,44) para ligação a zonas correspondentes de um outro conector, em uso, e compreendendo o segundo componente (22 ou 28) uma superfície (54) que leva um desenho. Lisboa, 6 de Junho de 2001 O AGENTE OFICIAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL

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