PT86435B - Processo para a preparacao de sais do acido pirofosforoso e de composicoes microbicidas que os contem - Google Patents

Processo para a preparacao de sais do acido pirofosforoso e de composicoes microbicidas que os contem Download PDF

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Description

PROCESSO PARA A PREPARAÇÃO DE SAIS DE ACIDO PIROFOSFOROSO E DE COMPOSIÇOES MICROBICIDAS QUE OS CONTEM
em que
X® é um equivalente de um catião seleccionado entre o grupo formado por sodio, potássio, lítio, berilio, magnésio, aluminio, zinco, manganésio, cobre e NH^+ de composições microbicidas que os contêm, e ao uso de compostos de formula I como microbicidas e como agentes de tratamento de semen_ tes.
processo de preparação dos referidos compostos consiste em se desidratar um sal do acido fosforoso de formula II
<II) de 80°C a 280°C em suspensão e se remover a água formada durante a reacção.
presente invento diz res peito a sais microbicidamente activos de acido pirofosforoso, â sua preparação, a composições microbicidas, e a novos sais de acido pirofosforoso.
Sabe-se da descrição da Patente US 40 75 324 que certos sais de acido fosforoso são fungicidamente activos. Estes sais não sao inteiramente satisfatórios no que diz respeito a sua eficacia e duração de acção.
Observou-se agora que sais de acido pirofosforoso têm actividade microbicida aumentada.
Especificamente o invento diz respeito a sais de acido pirofosforoso de formula I
(D em que ©
X é um catião equivalente seleccionado entre o grupo formado por sódio, potássio, litio, berílio, magnésio, alumínio, zinco, mangenésio, cobre e NH^.
Microbicidas das plantas preferidas são pirofosfito dilitio, mais particularmente pirofosfito dissodico.
Até agora sómente alguns literatura sais de acido pirofosforoso são conhecidos da por exemplo, L. Amat (Compt. Rend. 106 (1888) 1400) descreve a formação de pirofosfito de fosfito monossódico a 160°C.
assinalados em relação aos sais cesio (L. Amat Compt. Rend. 108 sultados são negados por Payne (J. Inorg. Chem. 26 (1964), 2103).
(Pogg. Ann. ( 1867) 131 , 263376’ j_, 186), pirofosfito de manganésio, bário e ser preparados por aquecimento dos fosfitos aquecimento, dissódico por
Resultados análogos são de potássio, rubidio e (1889), 1056).
Estes reDe acordo com investigações feitas 132, 488
Rammelsberg
Ber. (1868) cálcio não podem correspondentes.
por
Kiehl et al., (J. Amer.
Chem. Soc. 60 (1938) 47) assinalam a preparação de pirofosfito diamónio por aquecimento de fosfito monoamónio a 100°-120°C.
Publicações mais recentes dizem respeito a investigações de pirofosfito dissodico (M. Baudler, Z. Naturf. 12b (1957), 347; W. McFarlane J. Chem. Soc. A, 1968 1715). McFarlane também assinala que o produto obtido pelo processo de Amat (ver acima) ainda contem quantidades apreciáveis de materiais de partida.
As nossas próprias investigações mostram que não é possível preparar os sais de acido pirofosforoso em pureza suficiente pelos processos conhecidos da literatura acima descrita. Assim somente uma mistura 1:1 obtida após ras a 160°C de fosfito monossódico e pirofsofito dissódico é aquecimento do fosfito monossódico durante 10 ho (a 0,02 torr) pelo processo de Amat (ver acima).
-5Do mesmo modo, após aquecimento de fosfito monossódico duran te 39 horas a 120°C, não se observa qualquer pirofosfito de diamónio, contráriamente âs observações de Kiehl. No entanto, por aquecimento, sob vacuo (0,02 torr) a 110°C, podemos observar a formação de um novo semi-sal de acordo com a equação seguinte:
Este semi-sal per?anece imutável após aquecimento durante 62 horas a 125°C sob vacuo
Os resultados das nossas próprias investigações bem como, referencias na literatura indicam que, até agora, nenhum processo geralmente aplicável para a preparação de sais de acido pirofosforoso está disponível.
Por consequência, é um outro objectivo deste invento fornecer processos para a prepa ração de sais de acido pirofosforoso. Este objectivo é conseguido por meio de um processo para a preparação de sais de acido pirofosforoso de formula
(D em que
X é um catião equivalente seleccionado entre o grupo formado por sodio, potássio, litio, berílio, magnésio, alumínio, zinco, manganésio, cobre e NH^ , cujo processo compreende a desidratação de um sal de acido fosforoso de formula II
(II) em que
X® é como previamente definido, de 80°C a 280°C, em suspeii são, e remoção da agua formada durante a reacção por meios apropriados.
Descobriu-se como expedieii te pulverizar o fosfito usado como extracto, tão finamente quanto possível de tal modo que possa ser suspenso num liquido o qual ferve na gama de temperatura indicada. Confor me a reacção prossegue, o solido suspenso pode aglutinar-se. 0 material aglutinado pode a seguir ser finamente moído .
A água formada durante a condensação pode ser convenientemente removida da mistura reagente por destilação azeotrópica por um liquido que é imiscivel em água ou que é miscivel com agua em somente um grau limitado.
A detsilação azeotropica da agua formada durante as reacções de condensação é um método geralmente conhecido na química preparartiva. Surpre
endentemente, por aquecimento de sais do acido fosforoso de formula II em líquidos que formam um azeotropo com água na fase vapor é possível obter os sais do acido pirofosforoso de formula I em rendimento quase quantitativo, cujos sais são agora disponíveis com pureza suficiente quase 100 anos após a primeira descrição do sal dissódico.
invento diz ainda respeito aos compostos de formula I, especialmente pirofosfito dissodico, obtidos pelo processo acima descrito como novos compostos numa pureza que é marcadamente superior â da arte anterior. Em primeiro lugar e principalmente, o invento diz respeito a pirofosfito dissodico, ^ά2^2^2θ5’ e um P^r0“ fosfito dilitio, LigHgPgOg, com pelo menos 99% de pureza.
invento também diz respeito aos novos compostos de formula I, em que X é litio, berilic, magnésio, cálcio, bario, aluminio, manganésio, zinco e cobre (I) ou cobre (II).
liquido empregado como portador azeotrópico pode ser seleccionado entre uma larga gama de solventes ou misturas de solventes conhecidos que formam azeotropos com água e que fervem na gama de temperatura indicada. Exemplos típicos de tais solventes são hidro carbonetos de elevado ponto de ebulição, tal como dodecano, naftaleno, decaiina ,tetralina , e hidrocarbonetos halogenados tal como, dicloreto de benzal, benzotricloreto, cloreto de clorobenzilo, dibromobenzeno, clorobromobenzeno, bem como outros solventes de elevado ponto de ebulição tal como esteres contendo não menos do que 9 átomos de carbono, por exemplo, benzoato de etilo ou formatto de octilo (lista de solventes apropriados por ex., em CRC Handbook of
Chemistry and Physics, 52nd Ed.). Cranwood, Ohio, 1971, Azeotropes, pp.D1-D44.
A reacção envolvendo compo£ tos de formulas I e II, em que X é amónia e convenientemente efectuada na gama de temperatura de 80°C a 140° C, enquanto se prefere uma gama de temperatura de 180° a 250°C para os outros sais de acido fosforoso.
Portadores apropriados no caso de pirofosfito diamonio são aqueles solventes que fervem na gama de 80°C a 140°C.
Solventes preferidos para os outros compostos de formula I, em que X é um ião alcalino, alcalino terroso alumínio, manganésio, zinco ou cobre, são os que fervem na gama de 180°C a 250°C.
Dentro das gamas de temperatura estabelecidas, quaisquer solventes ou misturas de solventes podem ser escolhidos.
Solventes particularmente apropriados para a gama de temperatura de 80° a 140°C são 1,1,2-tricloroetano ou tolueno e, para a gama de temperatura de 180° a 250°C, 1,2,4-triclorobenzeno.
Se X é um catião monovaleii te, os pirofosfitos de formula I são solúveis em água; mas e X é um catião equivalente de um catião bivalente ou trivalen te, os sais correspondente são escassamente solúvel ou inso lúveis em água.
-9Enquanto que os compostos de formula I solúveis, em agua podem ser formulados na forma liquida bem como na forma solida os compostos que são escassamente solúveis ou insolúveis em água são de preferencia formulados em formas solidas, por exemplo, em poeiras, pós molháveis ou suspensões concentradas.
Os compostos de formula I deste invento têm propriedades curativas, preventivas, e sistémicas para protecção de plantas cultivadas.
Com estes compostos de for mula I é possível inibir ou destruir os microorganismos que aparecem em plantas ou partes de plantas (frutos, flores, folhas, caules, tubérculos, raízes) em diferentes colheitas de plantas úteis.
Os compostos de formula I são eficazes contra os fungos fitopatogenicos pertencentes âs seguintes classes. Ascomycetes (por ex., Venturia, Podosphaera, Erysíphe, Monilinia, Uncinula); Basidiomycetes ( por ex., o genero Hemileia, Rhizoctonia, Puccinia); Fungos imperfeitos Opor ex., Botrytis, Helminthosporium, Fusarium Septoria, Cercospora, Alternaria e especialmente, Pyricularia). Os compostos de formula I são especialmente eficazes contra os Oomycetes pertencentes à classe dos Phycomycetes. por ex., Phytophthora, Peronospora, Pseudoperonospora, Pythium ou Plasmopara. Eles podem também ser usados como agentes de preparação das sementes para protecção das sementes (frutos, tubérculos, grãos) e estacas de plantas contra infecções por fungos bem como contra fungos fitopatogénicos que ocorrem no solo. As combinações do invento são especialmente bem toleardos por plantas e elas são ecolo
-ιοgicamente não prejudiciais. O acido pirofosforoso, e os seus sais são convertidos no decurso do tempo em fosfatos e portanto actuam mais tarde como fertilizantes quando aplicadas ao solo. Isto aplica-se mais particularmente ao pirofosfito dissodico, o qual é degradado em fosfato dissodico.
Sem implicar qualquer limj_ tação, as colheitas em vista que podem ser protegidas dentro do âmbito do presente invento compreendem por ex., as seguin tes especies de plantas.
cereais (trigo, cevada, centeio, aveias, arroz, sorgo, e gramineas relacionadas, por ex., turfa), beterraba (beterraba para acuçar e para forragem), drupas, maçãs, marmelos e frutas moles (maças, peras, ameixas, peras, amêndoas, cerejas, morangos, framboesas e amoras silvestres, plantas leguminosas (feijões , lentilhas , ervilhas, soja), plantas oleosas (colza, mostarda, papoila, oliveiras, girassol, coqueiros, plantas de óleo de castor, cacaueiros, amendoins) plantas genero do pepino (pepino, abóboras, melões), plantas fibrosas (algodão, linho canhamo, juta), frutos citrinos (laranjas, limões, toranjas, mandarinas), vegetais (espinafres, alface, espargos, couves, cenouras, cebolas, tomates, batatas, paprica), lauráceas (avocados, canela, canfora), ou plantas tal como milho, tabaco, nogueiras, cafeeixos, cana do açúcar, chá, vinhas, lúpulo, bananeiras e plantas I de borracha natural, bem como ornamentais (flores, arbustos, plantas caducas e coníferas).
Os compostos deformula I são aplicados Ia area semeada ou plantas a ser tratada, se o desejarmos em conjunto com suportes adicionais, surfactantes ou adjuvantes promotores da aplicação vulgarmente em-11-
pregados na arte de formulação. Suportes e adjuvantes apropriados podem ser solidos ou líquidos e correspondem as substancias normalmente empregadas na tecnologia de formula ção, por ex., substancias minerais naturais ou regenaradas, solventes, dispersantes, agentes molhantes, promotores, de viscosidade, espessadores , ligantes ou ferti1izantes.
Para ampliar o espectro de actividade é também possível adicionar mais microbicidas por ex., ditiocarbamatos tal como zineb, maneb, e preferivelmente, mancozeb.
Um método preferido de apliacçaõ de um composto de formula I, é a aplicação âs partes em crescimento das plantas, em especial as folhas (aplicação foliar). 0 numero de aplicação e o caudal de aplicação depende das condições de vida biologica e climática do microbio patogenico. No entanto, o ingrediente activo pode também penetrar a planta através das raizes pelo solo por imersão do local da planta com uma formulação liquida, ou por aplicação dos compostos na forma solida ao solo, por ex., na forma granular (aplicação no solo).
Os compostos da formula podem também ser aplicados a sementes (revestimento) por impregnação das sementes quer com uma formulação liquida do ingrediente activo ou revestindo-os com uma formulação conjunta. Em casos especiais, outros tipos de aplicação são também possíveis, por ex., tratamento selectivo dos rebentos ou infrutescências.
-12Os compostos de formula I são usados na forma não modificada ou, preferivelmente, juntos com os adjuvantes convencionalmente empregados na arte de formulação, e são portanto formulados de maneira conhecida em concentrados emulsionáveis, pastas revestiveis, soluções directamente atomizaveis ou diluiveis, emulsões diluídas, pós molháveis, pós solúveis, poeiras, garniu lados, e também encapsulações em por ex meras, como com a de aplicação, tal mento, dispersão, das de acordo com tâncias dominantes, normalmente de 100 g a 6 kg a.i./ha, g a 2000 g a.i ./ha.
substancias polinatureza das composições, os métodos como, pulverização, atomização, empoeirarevestimento ou derramemento, são escolhi^ os de 100 objectivos pretendidos e as circunsCaudais vantajosas de aplicação são mais preferivelmente
As formulações são prepar£ das de maneira conhecida, por ex., por agitação homogenea e/ou moagem dos ingredientes activos com extensores, por ex., solventes, suportes solidos e, onde apropriado, compostos tensio-activos (surfactantes).
Solventes apropriados são: hidrocarbonetos aromáticos, de preferencia as fracções contendo 8 a 12 átomos de carbono, por ex., misturas de xilenos ou naftalenos substituídos, ftalatos, atl como ftalato de dibutilo ou ftalato de dioctilo, hidrocarbonetos alifáticos tal como ciclohexano ou parafinas, álcoois e glicois e seus éteres e ésteres, tal como etanol, eter monometilico ou mono-etilico de etileno glicol, cetonas tal como ciclohexanona, solventes fortemente polares tal como N-metil-2-pirrolidona, dimetilsulfoxido ou dimetilformamida, bem como óleos vegetais ou óleos vegetais epoxidizados tal como
Óleo de coco ou óleo de soja epoxidizado; ou água.
Os suportes solidos usados, por ex., para poeiras, e pós dispersiveis são normalmente agentes de enchimento de mineral natural tal como calcite, talco, caulino, montmorilonite ou atapulgite.
Para melhorar as propriedades fisicas é também possível adicionar acido silicico altamente disperso ou polímeros absorventes altamente dispersos. Suportes granulados adsorptivos apropriados são de tipo poroso, tal como pedra-pomes, tijolo partido, sepio lite ou bentonite; e suportes não absorventes apropriados são materiais tal como calcite ou areia. Além disso, um grande numero de materiais pré-granulados de natureza inorgânica ou organica podem ser usados, por ex., em especial dolomite ou resíduos de plantas pulverizados. Adjuvantes promotores de aplicações particularmente vantajosas que são capazes de reduzir substancialmente o caudal de aplicação são também fosfolipidos naturais (animal oo vegetal) ou sintéticos da serie das cefalinas e lecitinas. Exemplos de fosfolipidos sintéticos são dioctanoilfosfatidi1 colino e dipolmitoilfosfatidi1 colino.
Dependendo da natureza dos compostos de formula I a serem formulados, compostos tensio-activos apropriados são surfactantes não ionicos, cationicos e/ou anionicos tendo boas propriedades emulsionantes, dispersantes e molhantes. 0 termo surfactante será também compreendido como englobando misturas de surfactantes
Além disso, o presente invento também engloba um método de tratamento de doenças
-14das plantas, o qual compreende a aplicação dos compostos de formula I e as novas composições que os contêm ao lugar já infectado ou em perigo de infecção.
Pós molháveis a) b) c)
Compostos de formula I 25% 50% 75%
1 inhossulfonato de sodio 5% 5% -
lauril sulfato de sodio 3% - 5%
di isobutilnaftalenosulfonato de sodio - 6% 10%
éter octilfenol de polietileno glicol (7-8 moles de oxido de etileno) - 2% -
ácido silicico altamente dispersado 5% 10% 10%
Caulino 62% 27%
ingrediente activo é vigorosamente misturado com os adjuvantes e a mistura é vigo rosamente moida num moinho apropriado, originando pós molháveis que podem ser diluídos com água para obtermos suspensões da concentração desejada.
-15Concentrado Emulsionavel
Composto de formula I
10% eter octilfenol de polietileno glicol 3% (4-5 moles de oxido de etileno) dodecilbenzenossulfonato de cálcio
3% éter poliglicol de oleo de castor (36 moles de oxido de etileno)
4% ciclohexanona
30% mistura de xileno
50%
Emulsões de qualquer concentração desejada podem ser obtidas a partir do concentrado por diluição com água.
Poeiras a) b)
Composto de formula I 5% 8%
talco 95% -
caulino 92%
Obtem-se poeiras prontas a usar por mistura do ingrediente activo com os suportes, e moagem da mistura num moinho apropriado.
Granulado Extrudido
Composto de formula I 10%
1 inhossulfonato de sodio 2%
carboximetilcelulose 1%
caulino 87%
ingrediente activo é misturado e moido com os adjuvantes, e a mistura é subsequentemente humedecida com água. A mistura é extrudida e a seguir seca num caudal de ar.
-17Granulado revestido
Composto de formula I polietileno glicol 200 (peso molecular) caulino
3%
3%
94% ingrediente activo finamente moido é uniformemente aplicado, num misturador, ao caulino humedecido com polietileno glicol. Obtemos des ta maneira grânulos revestidos não-poeirentos.
invento é ilustrado pelos
Exemplos seguintes.
Exemplos Preparatórios
P1.1 - Síntese de pirofosfito dissodico sem um solvente
Aquecemos 15,8 g (0,152 mole) de NaF^PO^ a 200°C sob vacuo durante 17 horas. A substancia fortemente aglutinada é repetidamente pulveriza da durante este tempo. Subsequentemente isolou-se 14,02 g (97,1% da teoria, com base no pirofosfito) de um produto branco.
A analise por espectros3 1 copia P-RMN mostrou ser o produto formado por
91% do composto em epígrafe de formula
(31P-RMN (D20)£ = 4,89 ppm, JpH= 666 Hz) e
9% do composto de partida de formula
(31 P-RMN (D20) / = 4,15 ppm, JpH = 599 Hz).
comparado com este processo anterior da arte, que origina um produto final muito impuro. 0 processo deste invento para desidratação de um fosfito em suspensão torna-o possi vel para obter um pirofosfito muito puro, como será descrito nos Exemplos seguintes P1.2, P2, P3, P4.2 e P5.
1.2 : Síntese de pirofosfito dissodico usando um portador azeotrópico
Com agitação, aquecemos
221 g (2,125 mole) de NAF^POg e 400 ml de 1,2,4-tr iclorobeni zeno até ferver, durante 17 horas num aparelho equipado com um separador de agua. Durante este tempo a massa reagente aglomera-se e é removida de tempos a tempos e pulverizada. Após arrefecimento, o produto é isolado por filtração originando 201 g (99,6%) do composto em epígrafe de formula
de p.f.> 300°C.
31P-RMN (D20)^ = 4,89 ppm, JpH = 666Hz; 1H -RMN (D20): í = 7,1 ppm, = 661 Hz.
H2P205Na2 (189,95) teoria: P 32,61% Na 24,21%
Observado: P 32,4% Na 24,5%
P.2 : Síntese de pirofosfito dilitio
De acordo com o processo do Exemplo P1.2, aquecendo LiH2P03 em 1,2,4-triclorobenzeno durante 7 horas obtemos o composto em epígrafe de formula
I
em rendimento quantitativo com um solido com um ponto de fusão de > 300°C.
31P RMN (H20) 0 ύ = 4,9 ppm
1H RMN (d20) 0 ϋ = 6,94 ppm, Jp^= 673 Hz
P.3 Síntese de pirofosfito de magnésio
De acordo com o processo descrito no Exemplo P1.2, aquecendo /Mg/g gP^POg em 1.2.4 -triclorobenzeno durante 22 horas obtemos o composto em epígrafe de formula
Mg ΟΡ-Ο-Ρ-O como um solido escassamente solúvel.
“22Ρ.4 Síntese de Pirofosfito de alumínio
P4.1 Síntese do fosfito de alumínio
A uma solução de 30,3 g (0,369 moles) de acido fosforoso em 100 ml de agua, 20 g (0,123 mole) de trietanolato de alumínio. Após a reacção exotermica ter acalmado, a mistura reagente é deixada durante 14 horas â temperatura ambiente e a seguir evaporada â secura, originando 32,9 g (99%) do composto em epígrafe de formula
AI
como um solido com um ponto de fusão de 195°C (dec).
P.4.2 Sintese de pirofosfito de alumínio
Aquecemos 8,0 g (0,03 mole) de fosfito de aluminio em 1,2,4-triclorobenzeno até ferver durante 16 horas num separador de agua. 0 1,2,4-tricloroben zeno é removido por decantação e o resíduo é suspenso em diclorometano. A suspensão é filtrada e o resíduo filtrado é seco, originando 5,63 g (75,3%)., do composto em epígrafe
-23de formula
na forma de um solido insolúvel em água com um ponto de fusão > 300°C.
P.5: Sintese de pirofosfito de diamónio fosfito de amonio é deixado 3 dias, em 1,1,2-tricloroetano a ferver num aparelho equipado com um separador de agua. 0 composto em epígrafe de formula
NH tf O—P-O—P—O NH tf é isolado com 80% de rendimento juntamente com quantidades residuais de fosfito de amonio.
1H-RMN (D20) $ = 7,4 ppm (PH, JpH= 676 Hz; ? = 5,8 ppm (nh4).
-24Seguindo os processos de^ critos nos Exemplos anteriores, obtivemos os seguintes sais de acido pirofosforoso:
pirofosfito dipotassio (k2h2p2o5)
pirofosfito de cálcio (CaH2P205)
pirofosfito de cobre (II) (CuH2P205)
pirofosfito de zinco (II) (Zn H2P205
pirofosfito de cobre (I) (Cu2H2P205
pirofosfito de bario (BaH2P205)
pirofosfito de manganesio (MnH2P205)
Exemplos Biologicos
B1: Plasmapara vitícola em videiras
Viveiros de vinha com cinco semanas de idade são atomizados com uma mistura de atomização (0,02% de ingrediente activo) preparado a partir de uma formulação do composto de teste e infectados um dia mais tarde com uma suspensão esporângia (20000 esporângias/ ml) de P. vitícola . As plantas infectadas são então incubadas a 20°C numa estufa, uma fase de incubação de 14 horas
-25com 100% de humidade relativa é seguida por incubação duran te 4 dias com 75-80% de humidade relativa e, finalmente, para induzir a esporulação de fungos, durante uma noite com 100% de humidade relativa. A avaliação do ataque do fungo é feita após 6 dias de incubação (0-5% = actividade completa).
Composto ataque do fungo
MgH2P2O5 20%
L i 2 H2 P2 0 - 5%
Na2H2P205 0 - 5%
* Na2H2P205 + mancozeb 0 - 5%
*
A mistura de atomização continha 150 g /100 litros de Na2H2P20g e 120 g/100 litros de mancozeb e foi igualmente
I testada numa concentração de 0,2%.
-26Β2 : Actividade contra infestantes Phytophtora em tomateiros
Actividade protectora residual
Após 3 semanas de crescimento, os tomateiros são atomizados com uma mistura de atomização (0,2% de ingrediente activo) preparada como descrito acima a partir de uma formulação de pó molhável do composto do teste. Após 24 horas as plantas tratadas são infectadas com uma supsensão esporângia do fungo.
A avaliação do ataque do fungo é feita após incubação das plantas infectadas durante 5 dias com 90-100% de humidade relativa e 20°C.
Composto ataque do fungo
Li2^2P2θ5 5-20%
NagH^PgOg 5-10%
-27R EIVINDICAÇOES

Claims (10)

1»,- Processo para a pre paraçao de um sal do addo pirofosforoso de formula em que m
X é um equivalente de um catião seleccionado entre o grupo formado por sódio, potássio, lítio, berilio, magnésio, alu minio, zinco, manganésio, cobre e NH4 +, caracterizado pelo facto de compreender a desidratação de um sal de acido fosforoso de formula II (II) em que
X® é como previamente definido, de 80° e 280°C, em suspensão, e a remoção da agua formada durante a reacção por meios apropriados.
2».- Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto da água formada durante a reacção ser removida da mistura reagente por destilação azeotrópica.
3a.- Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo facto de se usar para a destilação azeotrópíca um hidrocarboneto de elevado ponto de ebulição, um hidrocarboneto halogenado de elevado | ponto de ebulição ou -um éster de elevado ponto de ebulição, ; contendo não menos do que 9 átomos de carbono.
4a.- Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de se preparar o pirofosfito dissódico e o pirofsofito dilítico.
5a.- Processo de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo facto de se preparar o piro fosfito dissódico e pirofosfito dilítico em pelo menos 99% de pureza.
6a.- Processo para a preparação de uma composição microbicida para protecção de plantas, caracterizado pelo facto de se incluir na referida composição uma quantidade eficazmente microbicida de um sal do acido pirofosforoso de formula I em que
X é um equivalente de um catião seleccionado entre o grupo formado por sodio, potássio, litio, berílio, magnésio, alu- minio, zinco, manganesio, cobre e NH^+, em conjunto com um suporte apropriado para esse fim.
73.- Processo de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo facto de se inclu I ir na referida composição pirofosfito dilítico.
85.- Processo de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo facto de se incluir na referida composição pirofosfito dissódico.
9â.- Processo para a pre paração de uma composição para tratamento de sementes, caracterizado pelo facto de se incluir na referida composição um composto de formula I obtido de acordo com a reivindicação 1.
10a.- Método de controle de microorganismos fitopatogenicos, ou de protecção de plantas do ataque pelos referidos microorganismos, caracte rizado pelo facto de compreender a aplicação âs referidas plantas ou ao seu local, de uma quantidade eficazmente microbicida de um sal de acido pirofosforoso de formula I (I)
-30em que
X é um equivalente de um catião seleccionado entre o grupo formado por sodio, potássio, lítio, berilio, magnésio, alumínio, zinco, manganésio, cobre e NH4 + , sendo a taxa de aplicação de ingrediente activo de 100 g a 6 kg por hectare, de preferencia de 100 g a 2000 mg por hectare.
Lisboa, 22 de Dezembro de 1987
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