PT852560E - Dispositivo para o transporte de uma camada de recipientes de vidro para cima de uma palete - Google Patents

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PT852560E PT96933339T PT96933339T PT852560E PT 852560 E PT852560 E PT 852560E PT 96933339 T PT96933339 T PT 96933339T PT 96933339 T PT96933339 T PT 96933339T PT 852560 E PT852560 E PT 852560E
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Helmut Bronisch
Hans-Bernhard Fuhr
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Heye Hermann Fa
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Description

? £ 65έ$60
DESCRIÇÃO "DISPOSITIVO PARA 0 TRANSPORTE DE UMA CAMADA DE RECIPIENTES DE VIDRO PARA CIMA DE UMA PALETE" A invenção refere-se a um dispositivo de acordo com o conceito genérico da reivindicação 1.
Num dispositivo congénere já conhecido (EP 0 659 664 AI e US 5 271 709 A) a camada de recipientes previamente formatada é guiada de ambos os lados por paredes de guia estacionárias. Sobre correntes de accionamento sem-fim que podem ser movidas de forma intermitente, paralelamente ao sentido de transporte, encontram-se fixados braços corrediços, correspondendo o afastamento entre esses braços ao comprimento da camada. Um braço corrediço anterior encontra-se à frente da camada e um braço corrediço posterior atrás da camada quando se faz com que esta seja deslizada para cima da palete sobre a base que tem- a configuração de uma cinta transportadora, passando por cima de uma placa estacionária. Antes de a camada alcançar a sua posição nominal sobre a palete, o braço corrediço anterior separa-se da camada. Isto faz com que se corra o perigo de os recipientes que se encontram à frente na camada fiquem desalinhados ou caiam mesmo. Logo que o braço corrediço posterior tenha feito deslizar a camada para a sua posição nominal sobre a palete, torna-se necessário mover as correntes de transporte sem-fim no sentido inverso até que o braço corrediço posterior tenha assumido a sua posição inicial. Só depois é que a camada formatada seguinte pode ser movida, em contacto com o res-pectivo braço corrediço anterior.
Pela patente US 3 937 336 A ficou a ser conhecido um processo que consiste em movimentar, sobre uma cinta transportadora, latas vazias e abertas do lado de cima contra uma travessa dc
-V formatação dianteira, sendo aquelas latas guiadas lateralmente por meio de paredes de guia. Quando uma camada de latas se encontra formatada, baixa-se por meio de um dispositivo cursor estacionário um caixilho articulado em relação à travessa de formatação, até que os dedos corrediços do caixilho engatam nas latas da fileira de latas mais recuada. SeguidamenLe faz-se deslizar a camada para cima da palete, para o que se accionam de maneira apropriada correntes laterais sem-fim de transporte, acopladas à travessa de formatação. Antes de a travessa de formatação poder ser de novo recuada para a sua posição inicial, através da inversão de marcha dos accionamentos de corrente, torna-se necessário baixar a palete por meio de um elevador de paletes ao ponto de os dedos corrediços se encontrarem de novo fora da zona das latas transferidas por deslizamento.
Pela patente US 5 074 744 A ficou a ser conhecido um processo que consiste em mover sobre uma base uma fileira dianteira de latas vazias, abertas do lado de cima, contra uma série de hastes de formatação. As hastes de formatação são estacionárias, mas podem ser escamoteadas de modo a ficarem à face da base. Quando atrás da fileira dianteira se tiver acumulado pelo menos mais uma camada de latas completamente formatada, fazem-se avançar para o lado de baixo e para dentro da última fileira da camada hastes corrediças solidárias de um carro. Simultaneamente fa-zem-se avançar para o lado de baixo e para dentro das latas da fileira da frente da camada seguinte hastes de barramento de um dispositivo de barramento estacionário, fileira essa que encosta à última fileira da camada anterior. Seguidamente fazem-se avançar para o lado de baixo as hastes de formatação, ao que se faz deslizar o carro com a camada de latas presa ao mesmo sobre a palete. Até este ponto a camada de latas é guiada lateralmente por meio de calhas de guia. Porém, desde o momento em que se faz avançar para o lado de baixo as hastes de formatação até ao fim da operação de transferência por deslizamento da camada de latas para cima da palete, a fileira de laLas da frente não é, no en 2
tanto, mantida em posição de maneira alguma. Isto pode conduzir a um desarranjo da extremidade da fileira e à queda de latas para fora da palete.
Pelo catálogo "Automatische Palettiersysteme fiir Glasbehal-ter" ("Sistemas automáticos de paletização para recipientes de vidro"), da Emmeti S.p.A., Via Galvani, 9, 1-42027 Montecchio-R.E., Itália, modelo MT 578, ficou a ser conhecido um dispositivo no qual a palete fica sempre ao mesmo nível. Cada camada é agarrada pelos pares de guias de manipulação de um dispositivo de manipulação, transportado até à palete e assente na palete ou então sobre uma camada já depositada sobre a mesma palete. As guias de manipulação apresentam, regra geral, mangueiras de preensão que podem ser alternativamente ligadas a uma fonte de ar comprimido ou a uma conduta de vácuo. A danificação de uma mangueira de preensão ou a falha da sua alimentação em ar comprimido provoca a queda dos recipientes de vidro. Para o transporte e para a deposição das camadas com a precisão requerida torna-se necessário um grande dispêndio de trabalho e uma grande complexidade técnica.
Pela patente DE 39 28 028 AI ficou a ser conhecida a paletização ou a despaletização de objectos individualizados e opcionalmente a despaletização de recipientes de vidro novos (garrafas) . Nessa patente não se encontra explicitada a paletização de recipientes de vidro novos. Durante a paletização os objectos individualizados percorrem uma zona de admissão, para o que se deslocam essencialmente ao longo de um plano e num sentido essencialmente rectilíneo, seguindo depois para uma estação de distribuição que distribui os objectos individualizados por várias fileiras, ao que se segue uma estação de agrupamento, na qual se forma um grupo de objectos individualizados, seguindo-se uma zona de deslizamento com um dispositivo que faz deslizar as camadas ou as fiadas e finalmente uma zona de posicionamento por deslizamento com um sistema de posicionamento de corrediça, que empurra a camada de objectos individualizados para cima de uma palete a car- 3
regar, fixada nesta estação de carregamento a uma placa de carregamento ai existente. A placa de carregamento é puxada para o lado de fora por debaixo da camada de objectos individualizados, de modo que a camada de objectos individualizados cai sobre a pa-lete a carregar ou sobre uma camada de objectos individualizados jà anteriormente al exisLente. Seguidamente a palete desce de uma unidade de altura no interior de um elevador para paletes de pleno tamanho, encontrando-se então pronta a receber a camada seguinte de objectos individualizados. 0 essencial é que cada camada de objectos individualizados já formatada (para o que se deverá atentar especialmente na fig. 2) é primeiro empurrada pelo dispositivo de transferência por deslizamento de camadas até à zona de acção do dispositivo de posicionamento, que é fisicamente distinto e montado a jusante, e que o dispositivo de posicionamento recebe então a camada de objectos individualizados, empurrando-a até à placa de carga para cima da palete. Estes dois dispositivos de deslizamento consecutivos provocam um significativo aparato construtivo, de funcionamento e de comando. Esta instalação de paletização não se presta à paletização de recipientes de vidro relativamente pequenos e com uma estabilidade reduzida para se manterem em pé.
Da documentação de empresa: Palettieranlagen fiir Sâcke (Instalações de paletização para sacos) da Maschinenfabrik Mõllers GmbH & Co., Beckum, Alemanha ficou a ser conhecida a paletização de sacos deitados, com um padrão de disposição que se altera a cada camada. De acordo com as páginas 5 e 10 daquela documentação, cada camada é formada por uma fileira de sacos deitados ao comprido e por uma fileira de sacos rodados de modo a ficarem de través. Para tal a primeira fileira de uma camada é formada de encontro a uma régua de batente e seguidamente empurrada transversalmente por meio de um dispositivo de transferência por deslizamento para uma posição de espera. Seguidamente acumula-se uma segunda fileira de uma camada de encontro à mesma régua de batente, que será empurrada pelo dispositivo de transferência por 4
deslizamento, que entretanto recuou de modo a ficar de través e em contacto com a primeira fileira de uma camada, sendo ambas as fileiras empurradas em conjunto por meio de um dispositivo cursor de carga constituído por duas metades, para cima de uma palete a carregar. Seguidamente a camada é calibrada por paredes laterais que envolvem aquela camada, podendo duas paredes contíguas do conjunto de quatro avançar e recuar. Seguidamente as metades do dispositivo cursor de carga são abertas, ao que a camada é depositada sobre a palete. Seguidamente a palete desce de uma unidade de altura dentro de um elevador de paletes, fazendo-se avançar de novo o dispositivo cursor de carga, pelo que se pode iniciar o ciclo de carga seguinte. Também este dispositivo de paletização não se presta à paletização de recipientes de vidro.
Pela patente DE-GM 1 894 278 ficou a ser conhecido o deslizamento transversal por fileiras de objectos individualizados a partir de uma cinta transportadora de alimentação e isto directa-mente para uma plataforma de deslizamento posicionada sobre a palete a carregar. A plataforma de deslizamento é puxada para o lado de fora por debaixo da camada de objectos individualizados, já composta na sua forma definitiva. Isto faz com que a camada de objectos individualizados seja depositada sobre a palete. Seguidamente a palete desce dentro de um elevador de paletes de uma unidade de altura, sendo seguidamente calibrada por meio de réguas de calibração laterais. A patente EP 0 293 835 AI mostra, como sendo já em si conhecido, um paletizador no qual as latas são feitas deslizar por fileiras sobre uma palete, que no interior de um elevador para paletes pode descer de cada vez da altura correspondente a uma camada. Sobre a palete e sobre cada camada coloca-se um separador. Antes da transferência da primeira fileira de latas e até à transferência da última fileira de latas de uma camada para cima do separador faz-se entrar uma unidade no espaço intermédio compreendido entre o separador e a base que suporte a fileira de la- 5
tas seguinte. A unidade comporta uma placa e um elemento de placa que pode ser movido por debaixo da placa no sentido da carga e no sentido contrário ao da carga. No estado de avanço o elemento de placa assenta com a sua aresta dianteira em cima da margem do separador, que se encontra na vizinhança da mesma. A invenção tem o objectivo de acelerar e de tornar mais seguro o transporte das camadas para cima da palete.
De acordo com a invenção, este objectivo atinge-se pela adopção das caracteristicas enunciadas na reivindicação 1.
No que se refere à base para os recipientes de vidro pode, por exemplo, servir para tal uma cinta transportadora de camadas, sobre a qual as camadas são formatadas. A cinta transportadora de camadas alimenta sucessivamente com as camadas o dispositivo de transferência por deslizamento. 0 dispositivo de transferência por deslizamento empurra de cada vez uma camada completa e formatada para cima da palete, sem que haja o perigo de haver alterações de formatação da camada. Graças à operação de transferência por deslizamento também não é possível a queda, durante o transporte, de recipientes de vidro para além dos contornos da palete e para um nível mais baixo. A transferência por deslizamento da camada pode efectuar-se ao longo de um trajecto relativamente curto e com alta velocidade. A capacidade de transferência por deslizamento é portanto bastante elevada. 0 recuo do dispositivo de transferência por deslizamento a partir da sua posição final de deslizamento para a sua posição inicial pode efectuar-se por meio de um movimento deslizante de recuo ou então por meio de um levantamento, seguido de um movimento de translação e de recuo e um novo abaixamento. O dispositivo de transferência por deslizamento é económico e mesmo assim de manuseamento fácil e de funcionamento seguro. 6
Graças às características da reivindicação 2 não é necessário levantar e baixar de novo o dispositivo de transferência por deslizamento para a recepção de uma camada. Isto faz com que por um lado a duração de ciclo seja mais reduzida e por outro a complexidade construtiva e de funcionamento seja menor.
No que se refere às paredes laterais de acordo com a reivindicação 3 trata-se de paredes que por um lado se encontram frente à largura e por outro lado frente ao comprimento da camada .
Pelas características da reivindicação 4 confere-se uma mobilidade especialmente vantajosa às referidas paredes laterais.
De acordo com a reivindicação 5 o dispositivo de transferência por deslizamento pode de preferência ser rodado de 90° para um lado e para o outro durante um ciclo de trabalho. É deste modo criada a possibilidade de introduzir a camada com a sua parte comprida virada para a frente ou então com a sua parte estreita virada para a frente no dispositivo de transferência por deslizamento e empurrar a camada novamente com a sua parte comprida ou a sua parte estreita virada para a frente para cima da palete. O trajecto de translação do carro, de acordo com a reivindicação 6, tem de preferência um desenvolvimento rectilineo. O trajecto de translação do carro e o carro propriamente dito representam uma modalidade de transporte económica e de funcionamento seguro para o dispositivo de transferência por deslizamento .
As características da reivindicação 7 asseguram um movimento reproduzível e perfeitamente controlável do dispositivo de transferência por deslizamento. 7
A configuração de acordo com a reivindicação 8 oferece vantagens do ponto de vista construtivo e do ponto de vista funcional .
De acordo com a reivindicação 9 o dispositivo de transferência por deslizamento tem caracleristicas que lhe proporcionam uma boa fiabilidade.
As caracteristicas da reivindicação 10 fazem com que se obtenha um accionamento basculante especialmente vantajoso realizado por intermédio de um veio. 0 elemento de apoio de acordo com a reivindicação 11 pode por exemplo ter a configuração de uma chapa suficientemente rígida, que pode deslizar ao longo de guias laterais, e é impulsionada por um accionamento adequado. Isto faz com que a camada possa ser empurrada para cima da palete de maneira especialmente segura. A espessura da zona marginal do elemento de apoio pode ser por exemplo de 1,5 a 2 mm.
De acordo com a reivindicação 12 é possível utilizar fundos de embalagem com as mesmas vantagens que as proporcionadas por outras modalidades de embalagem. A estação de paletização de acordo com a reivindicação 13 permite obter um serviço de paletização rápido e isento de falhas. 0 nível de saída da palete é de preferência o mesmo que o da posição mais baixa do dispositivo de apoio.
Através das caracteristicas proporcionadas pela reivindicação 14 as paletes completamente carregadas podem ser directamente depositadas sobre correntes de transporte, sobre as quais se pode efectuar o transporte ulterior e o tratamento final a dar às referidas paletes. 8
De acordo com a reivindicação 15 consegue-se um modo de funcionamento especialmente simples e eficaz para o accionamento de elevação do dispositivo de apoio.
De acordo com a reivindicação 16 a camada é centrada logo durante a sua deposição, pelo que se evita que os recipientes de vidro que se encontram junto à margem se desloquem em relação à sua posição prevista dentro do esquema de embalagem. O caixilho de centragem apresenta nomeadamente quatro partes periféricas ajustáveis no sentido transversal, para centrar não só a palete ainda vazia como posteriormente também cada camada, e isto exac-tamente sobre um eixo longitudinal central da torre de paletiza-ção. Também é possível levantar a parede lateral primeiramente rebatida para o lado de baixo de cada parte de fundo de um fundo de embalagem e isto de maneira automática, por intermédio da res-pectiva parte periférica do caixilho de centragem.
As medidas preconizadas de acordo com a reivindicação 17 poupam uma etapa de trabalho suplementar para rebater para o lado de cima as paredes laterais dos fundos, que numa primeira fase se encontram ainda abertas. As placas de guia encontram-se de preferência dispostas com um afastamento reduzido em relação à palete e às camadas que nela se encontram assentes.
De acordo com a reivindicação 18 é possivel manter levantadas, de maneira simples, as paredes laterais rebatidas para o lado de cima dos fundos, mesmo quando a palete sai da torre de paletização.
Para prender as paredes laterais podem, de acordo com a reivindicação 19, utilizar-se por exemplo agrafes ou então uma cola termofusivel.
Estas e outras características e vantagens da invenção serão de seguida descritas mediante os exemplos de realização re- 9
-η presentados nos desenhos. As figuras do desenho mostrara:
Fig. 1 a vista em planta de uma instalação de paletização com um dispositivo para o transporte de uma camada formatada para cima de uma palete,
Fig. 2 uma vista em alçado lateral da instalação de paletização representada na fig. 1,
Fig. 3 uma vista de topo de um trajecto de translação para o carro, com um dispositivo de transferência por deslizamento suspenso naquele carro,
Fig. 4 uma vista em alçado lateral ao longo da linha IV-IV da fig. 3,
Fig. 5 uma vista em planta do dispositivo representado nas fig. 3 e 4,
Fig. 6 uma vista em planta da estrutura de base da torre de uma estação de paletização,
Fig. 7 uma vista em corte ao longo da linha VII-VII da fig. 6,
Fig. 8 uma vista ao longo da linha VIII-VIII da fig. 7,
Fig. 9 uma vista ao longo da linha IX-IX da fig. 8,
Fig. 10 uma vista em planta da estação de paletização, que corresponde à representação da fig. 6,
Fig. 11 uma vista em corte ao longo da linha XI-XI da fig. 10,
Fig. 12 uma vista em corte ao longo da linha XII-XII da fig. 11,
Fig. 13 um corte longitudinal da secção de cima da torre, numa posição de serviço diferente da representada na fig. 11, Fig. 14 uma modificação de um pormenor da fig. 12, numa representação ampliada,
Fig. 15 uma representação esquemática e em perspectiva de alguns elementos de um assim chamado fundo de embalagem e Fig. 16 a 22 representações esquemáticas de diferentes modos de serviço de um dispositivo de transferência por deslizamento para as camadas de recipientes de vidro. A fig. 1 mostra uma instalação de paletização 1 numa vista em planta. 10
—η
Duas fileiras 2 e 3 de recipientes de vidro 4 em posição vertical são introduzidas, no sentido de uma seta 5, num dispositivo de repartição 6 já em si conhecido. 0 dispositivo de repartição 6 distribui os recipientes de vidro 4 por sete corredores 7 de um dispositivo de acumulação 8. 0 dispositivo de acumulação 8 comporta uma cinta transportadora de acumulação 9, na qual assentam os recipientes de vidro 4 e cujo tramo superior se move num primeiro sentido de transporte 10. O tramo superior da cinta transportadora de acumulação 9 encontra-se abaixo do dispositivo de repartição 6, por debaixo dos corredores 7 e estende-se também até por debaixo de um dispositivo de transferência por deslizamento 11.
Em cada corredor 7 é formada uma fileira 12 de recipientes de vidro 4. Para este efeito cada corredor é delimitado de ambos os lados por paredes divisórias 13. O afastamento entre duas paredes divisórias 13 contíguas pode ser ajustado em função da medida transversal determinante dos recipientes de vidro 4, que na maioria dos casos será o diâmetro dos mesmos.
Numa extremidade de alimentação anterior de cada corredor 7 encontra-se disposto um dispositivo de barramento 14, já em si conhecido. Os dispositivos de barramento 14 permitem parar a fileira 12 que se encontra a montante dessa barreira. O dispositivo de transferência por deslizamento 11 comporta caixas colectoras 15, que são enchidas com as extremidades anteriores 16 das fileiras 12. Quando, como se encontra representado na fig. 1, as primeiras sete caixas colectoras 15 estiverem cheias com as extremidades anteriores das fileiras 16, e isto da maneira atrás descrita, activam-se os dispositivos de barramento 14, sendo o dispositivo de transferência por deslizamento 11 da fig. 1 movido para a direita, até que as caixas colectoras 15 ainda vazias fiquem frente a corredores 7 suficientemente preenchidos. Seguidamente são também enchidas as restantes caixas colectoras 15 com as extremidades anteriores das fileiras 16. Um órgão de obturação 17 11
-ff com a configuração de um cursor tapa então as entradas das caixas colectoras 15. Seguidamente o dispositivo de transferência por deslizamento 11 é movido pela cinta transportadora de acumulação 9 ao longo de um plano transversal 18, passando por uma chapa de deslizamento estacionária 19, para uma cinta transportadora de camadas 20. Um tramo superior de uma cinta transportadora de camadas 25 move-se continuamente ou passo a passo num segundo sentido de transporte 21. Numa posição final de deslizamento o dispositivo de transferência por deslizamento é levantado e deposita uma camada 22 de recipientes de vidro 4 sobre a cinta transportadora de camadas 20. Se o número de caixas colectoras 15 do dispositivo de transferência por deslizamento 11 for menor, as extremidades anteriores de fileira 16 necessárias para completar a camada 22 podem também ser transferidas consecutivamente da cinta transportadora de acumulação 9 para a cinta transportadora de camadas 20.
Depois do levantamento do dispositivo de transferência por deslizamento 11 até acima da camada 22 esse dispositivo de transferência por deslizamento 11 retorna à sua posição inicial desenhada na fig. 1. 0 dispositivo de transferência por deslizamento 11 é sujeito a todos os movimentos atrás mencionados por meio de um dispositivo de transporte 23, apenas esboçado esquematicamente nas fig. 1 e 2. Faz parte do dispositivo de transporte 27 um tra-jecto de translação estacionário e rectilineo para os carros 24, trajecto esse que se estende ao longo de todo o troço de movimentação do dispositivo de transferência por deslizamento 11 e paralelamente ao plano transversal 18.
Por meio de uma primeira calha de batente 25 a camada 22 é comprimida de maneira a formar uma camada formatada 26. De ambos os lados prevêem-se acima da cinta transportadora de camadas 20 calhas de guia 27 e 28, que se encontram em contacto com a camada formatada. Isto faz com que se possa por à disposição mais outra camada formatada 26. O comprimento 30 da camada formatada 26 cor· 12 2ly responde à abertura útil ou ao afastamento entre as calhas de guia 27 e 28. A largura da camada formatada 26 encontra-se referenciada por 31.
Quando se puxa para o lado de cima a segunda calha de batente 29, a camada formatada 2G, até ai retida de encontro àquela calha, é movimentada pela cinta transportadora de camada 20 até alcançar um dispositivo 32, através do qual a camada formatada 26 é transportada a partir da cinta transportadora de camadas 20, que serve de base de assentamento, para cima de uma palete 34 (fig. 11) colocada numa estação de paletização 33.
Na estação de paletização 33 introduzem-se paletes vazias 35 ao nível de um plano inferior. Para este efeito individuali-zam-se pilhas 36 (fig. 2) de paletes vazias 35 num dispositivo de individualização 37, introduzindo seguidamente as mesmas num equipamento de transporte longitudinal 38, no sentido de uma seta 39. Um equipamento de transporte transversal 40 movimenta as paletes vazias 35 no sentido transversal, até que estas cheguem junto de um outro equipamento de transporte longitudinal 41, ficando prontas para serem introduzidas na estação de paletização 33, no sentido da seta 42. A palete vazia 35 introduzida na estação de paletização 33 é transportada dentro desta estação de paletização 33 para o lado de cima de uma maneira que será descrita mais tarde, sendo aí carregada com uma camada formatada 26, ao que desce de uma unidade de altura. Seguidamente coloca-se, por meio de um dispositivo de inserção 43, um separador 44 sobre a camada formatada 26 que se encontra de pé sobre a palete 34 (fig. 11) . No que se refere a este separador 44 pode tratar-se de um fundo, de uma tampa ou de uma placa. A placa pode ser feita de cartão ou de matéria sintética.
Quando a palete 34 estiver completamente carregada com ao 13
camadas 26, a mesma é depositada dentro da estação de paletização 33 sobre três correntes transportadoras 45 paralelas entre si e afastadas umas das outras, ao que é movida para fora da estação de paletização 33 no sentido da seta 46. No seguimento imediato da estação de paletização 33 encontra-se uma estação 47 de prender as paredes laterais do separador. NesLa estação de fixação 47 as paredes laterais ainda abertas dos fundos de uma embalagem para o fundo da pilha são agrafadas às paredes laterais vizinhas já fechadas do fundo da pilha, de uma maneira que mais tarde se irá descrever. As paletes 48 deste modo carregadas e acabadas saem no sentido da seta 46, assentes sobre correntes transportadoras alinhadas com as correntes transportadoras 45. Os separadores 44 entram no dispositivo de inserção 43 sob a forma de pilhas, e isto por meio de um equipamento de transporte longitudinal 49, no sentido da seta 50. 0 dispositivo 32 comporta mais outro dispositivo de transferência por deslizamento 51, com um caixilho 52, cujas medidas interiores livres correspondem ao comprimento 30 e à largura 31 da camada formatada 26. O caixilho 52 é formado pelas paredes laterais 53 a 56, das quais a parede lateral 53 virada para a camada formatada 2 6 pode ser movida para fora do trajecto da camada formatada 26 através de um basculamento para o lado de cima. 0 caixilho 52 encontra-se acima do tramo superior da cinta transportadora de camadas 20, com um afastamento reduzido em relação à mesma. Puxando agora para o lado de cima a segunda calha de batente 29, a camada formatada 26 é movida, passando por baixo da parede lateral 53 basculada para o lado de cima, para dentro do caixilho 52. Logo a seguir a parede lateral 53 é basculada para o lado de baixo, o que faz com que o caixilho 52 fique fechado. Seguidamente o dispositivo de transferência por deslizamento 51 é empurrado no sentido de uma seta 57, em conjunto com a camada formatada 26 fechada dentro do caixilho 52, para fora da cinta longitudinal de camadas 20, no sentido transversal ao do segundo Sentido de transporte 21. Ao conLinuai o movimento de transferên- 14
-r? cia por deslizamento a camada formatada 26 seguinte desliza sobre um elemento de apoio 28 para cima da palete 34 (fig. 11). 0 elemento de apoio 28 apresenta uma parte estacionária 59 no seguimento da cinta transportadora de camadas 20, bem como uma zona marginal 60 virada para a estação de paletização. Da forma que mais tarde se irá descrever em pormenor, a zona marginal 60 pode ser deslocada no sentido da seta 57 e no sentido contrário ao daquela seta em relação à parte estacionária 59. O dispositivo de transferência por deslizamento 51 é suportado por um carro 61 (fig. 2) que pode executar um movimento de translação em vaivém ao longo de uma carreira 62 no sentido paralelo ao da seta 57. Neste modo de serviço normal aguarda-se com o movimento de recuo do dispositivo de transferência por deslizamento 51 para fora da estação de paletização 33, até que a palete 34 (fig. 1) tenha descido de uma unidade de altura. O dispositivo de transferência por deslizamento 51 pode no entanto ser levantado em relação à camada formatada 26 transferida logo após a conclusão deste movimento de transferência, sendo seguidamente recuada para a sua posição inicial. Neste último caso o carro 61 (fig. 2) está equipado ainda de um mecanismo de elevação e de descida para o caixilho de transferência por deslizamento 51. É vantajoso depositar a palete 34 (fig. 11) nas correntes de transporte 45 de tal maneira que o comprimento 30 das camadas formatadas 26, que se encontram sobre a palete, se estenda no sentido perpendicular ao da seta 46. Neste caso o lado de baixo da palete 34 pode interactuar de maneira especialmente eficaz com as três correntes de transporte 45. Para este efeito será vantajoso que o comprimento 30 das camadas formatadas 26 se estenda, tal como desenhado na fig. 1, no sentido transversal em relação ao segundo sentido de transporte 21.
Caso, contrariamente ao anteriormente dito, o comprimento 30 das camadas formatadas 26 se encontra dispôs Lo sobre a cinta 15
C- transportadora de camadas 20 no sentido paralelo ao do segundo sentido de transporte 21, torna-se necessário girar o caixilho 52 de 90° em torno do eixo vertical 63 em relação à posição desenhada na fig. 1, até que a parede lateral 54 ou alternativamente a parede lateral 56 aponte no sentido da camada formatada 26 a recolher. Torna-se então necessário mover estas paredes laterais 54 ou 56, tal como a parede lateral 53 da fig. 1, para fora do tra-jecto da camada formatada 26 que chega, podendo as mesmas para este efeito ser basculadas para o lado de cima. Após a recolha da camada formatada 26 no caixilho 52 posicionado da maneira referida, a parede lateral, que se encontra aberta, é fechada e o ciclo de transferência para a estação de paletização 33 pode ser iniciado. Ao fazê-lo, torna-se então necessário girar o dispositivo de transferência por deslizamento 56 de 90° em torno do eixo vertical 63, para que o comprimento 30, tal como anteriormente referido, fique numa posição perpendicular em relação à seta 4 6 no interior da estação de paletização 33.
Para este movimento giratório do caixilho 52 em torno do eixo vertical 63 encontra-se montado no carro 61 um accionamento auxiliar eléctrico 64, conforme indicado na fig. 2. A fig. 2 evidencia a maneira como o dispositivo de transporte 23 pode efectuar um movimento de translação ao longo do segundo sentido de transporte 21 e no sentido contrário àquele sobre o trajecto de translação do carro. Além disso encontra-se ainda indicado por meio de uma seta dupla 65 que o dispositivo de transferência por deslizamento 11 é suportado no dispositivo de transporte 23 de maneira a poder efectuar um movimento de elevação e de descida.
Nas fig. 3 a 5 encontram-se representados pormenores do trajecto de translação do carro 62, do carro 61 e do dispositivo de transferência por deslizamento 51. 16 0 trajecto de translação do carro 62 comporta uma viga horizontal 66, ao longo da qual o carro 61 pode efectuar um movimento de translação no sentido da seta 57 e no sentido contrário ao daquela seta. Nos pontos de ligação 67 e 68 do carro 61 encontram-se fixadas as extremidades de uma correia dentada 69. A cor-reia dentada 69 passa por rolos de reenvio 7 0 e 71 apoiados na viga 66. O rolo de reenvio 71 pode ser movido em ambos os sentidos de rotação por meio de um accionamento auxiliar eléctrico 72 (fig. 5).
Para limitar o movimento de translação do carro 61 encontram-se montados na viga 66 os batentes 73 e 74. A viga 66 encontra-se apoiada sobre as colunas 75 e 76, que se encontram ligadas uma à outra por meio de uma travessa 77 e que são apoiadas pelas escoras laterais 78 e 79. Montantes verticais 80 dispostos entre a travessa 77 e a viga 66 servem para reforçar a estrutura e suportam um trajecto de assentamento 81 para um canal de cabos flexível 82 ligado ao carro 61.
Uma superfície superior da cinta transportadora de camadas 20 define um plano de deslizamento 83, que nas fig. 3 e 4 se encontra desenhado a traço e ponto. Na fig. 4 encontra-se além disso indicada por meio de uma linha a traço e ponto a posição lateral da estação de paletização 33 em relação à cinta transportadora de camadas 20. O dispositivo de transferência por deslizamento 51 encontra-se acima do plano de deslizamento 83, a uma distância relativamente pequena do mesmo. 0 carro 61 comporta uma estrutura 84, na qual se encontram apoiados rodízios 85 e 86 distanciados entre si, rodízios esses que rolam ao longo de um trajecto de translação superior 87 da viga 66. Na estrutura 84 encontram-se montados mais abaixo os rolos de apoio 88 e 89 distanciados entre si, rolos esses que rodam ao longo de um trajecto de translação 90 lateral da travessa 77. Finalmente encontram-se apoiados na estrutura 84, do lado do tra- f '-fl “C>— jecto de translação do carro 62 virado para o lado contrário ao do dispositivo de transferência por deslizamento 51, rolos de guia 91 e 92 distanciados entre si. Os rolos de guia 91, 92 correm sobre um trajecto de translação lateral 93 da viga 66. Entre os rolos de guia 91, 92 encontra-se apoiado na estrutura 84, do lado contrário ao da viga 66, um rolo de guia 94 que se desloca ao longo de um trajecto de translação lateral 95 da viga 66.
Na estrutura 84 do carro 61 encontra-se montado, conforme indicado na fig. 3, um braço 96, que se projecta para o lado direito e que é adicionalmente suportado pelos cabos tensores 97 e 98.
No braço 96 encontra-se apoiado um veio 99 concêntrico do eixo vertical 63, veio esse que pode ser posto a rodar. No veio 99 encontram-se fixados do lado de baixo o dispositivo de transferência por deslizamento 51 e do lado de cima uma manivela 100. 0 accionamento auxiliar eléctrico 64 encontra-se igualmente montado no braço 96 e está dotado de uma manivela de saída 101, que se' encontra ligada à manivela 100 através de uma haste de acoplamento articulada 102.
No exemplo de realização do dispositivo de transferência por deslizamento 51 desenhado nas fig. 3 a 5 as paredes laterais 53 e 56 são configuradas de maneira a serem móveis. A parede lateral 53 encontra-se suspensa num veio horizontal 103 que pode ser accionado com um movimento giratório de vaivém por meio de um accionamento auxiliar eléctrico 104 equipado de uma engrenagem angular. A fig. 3 mostra a cheio a posição suspensa para o lado de baixo, em que a parede lateral 53 se encontra fechada e a tracejado a posição rebatida para cima, na qual a parede lateral 53 se encontra aberta e numa posição acima dos recipientes de vidro 4.
De maneira semelhante à anterior a parede lateral 56 encon- 18
—Γ7 “7 tra-se fixada a um veio horizontal 105 e pode ser movida com um movimento giratório de vaivém por meio da engrenagem angular 106 do accionamento auxiliar eléctrico 107 do dispositivo de transferência por deslizamento 51.
Cada uma das fig. 6 a 9 mostra vistas distintas entre si de uma estrutura de base 108 da estação de paletização 33. A estrutura de base 108 apresenta uma torre 109 com uma área de secção essencialmente rectangular. A torre 109 é essencialmente formada por um aro de base 110, levantando-se em cada um dos seus quatro cantos um montante 111. Aos montantes 111 encontra-se aparafusado, na parte de cima dos mesmos, um aro anular 112. As travessas de ligação 113 soldadas entre os montantes 111 aumentam a estabilidade da torre 109. À altura de cada travessa 113 encontram-se soldados aos dois montantes 111 dispostos do lado direito das fig. 6 e 7 três cavaletes de apoio 114. Nos lados estreitos da torre 109 tanto a travessa 113 mais alta como também a mais baixa suportam cada uma delas dois apoios 115, que se estendem ao longo de um plano horizontal e para a parte interior da torre 109. As travessas médias 113, que se encontram entre estes apoios, suportam cada uma delas uma superfície de ligação 116 para um cavalete de apoio 117 (fig. 10).
Nas fig. 6 e 7 o aro de base 110 encontra-se prolongado para o lado da esquerda e suporta, com um determinado afastamento lateral em relação à torre 109, um trajecto de translação vertical 118 para o carro. O trajecto de translação 118 para o carro está dotado de dois tubos verticais 119 e 120 com uma área de secção rectangular, que se encontram soldados do lado de baixo ao aro de base 110. As travessas 121 servem para aumentar a rigidez do trajecto de translação 118 do carro. Em cada tubo vertical 119, 120 encontra-se fixada nos lados virados um para o outro um carril de deslizamento 122 com superfícies de translação 123, 124 dispostas de lados contrários do mesmo carril de deslizamento. Na parte superior do tubo vertical 119 encontra-se fixada uma conso- 19
la 125 para a montagem de um accionamento auxiliar eléctrico 126 (fig. 10) e uma placa de montagem 127. Uma placa de montagem 128 idêntica encontra-se fixada à parte superior do tubo vertical 120.
Nas fig. 10 a 12 encontram-se representados mals pormenores da estação de paletização 33.
Das fig. 10 e 11 depreende-se que sobre cada uma das placas de montagem 127, 128 se encontra fixado um cavalete 129 e 130 para o apoio de um veio horizontal 131. No veio 131 encontram-se fixados, em alinhamento com os tubos verticais 119, 120, rodas de corrente 132, 133, por cada uma das quais passa uma corrente 134 e 135. Uma das extremidades de cada corrente 134, 135 encontra-se fixada a um ponto de ligação 136 de um carro 137, enquanto que a outra extremidade se encontra amarrada a um contrapeso 138 (fig. 11), que pode subir e descer no interior dos tubos verticais 119, 120. 0 carro 137 desliza de cada lado por meio de um rodízio 139 sobre as duas superfícies de translação 124 e por meio de dois rodízios 140 e 142 de cada lado nas duas superfícies de translação 123. O carro 137 está dotado de um braço 142 que se estende na direcção da torre 109. O braço 142 está equipado do lado de dentro de cada tubo vertical 119, 120 de uma longarina horizontal 143, que se estende até ao começo de um lado de fora da torre 109. Nesse ponto as duas extremidades livres de ambas as longari-nas 143 encontram-se soldadas uma à outra por meio de uma travessa horizontal 144. A travessa 144 estende-se de maneira a passar pelo espaço interior da torre 109 e suporta um dispositivo de apoio 145 para a palete 34. O dispositivo de apoio 145 apresenta quatro braços 146 (fiq. 10) dispostos com um determinado afastamento lateral entre si e dispostos ainda paralelamente em relação à seta 146, braços esses que se encontram soldados à travessa 144. Os braços 146 estendem-se por toda a largura da palete 34 e encontram-se orientados no sentido lateral de tal maneira que ficam localizados, como a fig. 10 mostra, de lado junto às corren- 20
Pr tes de transporte 45.
Ao baixar o carro 137 a palete 34 atinge finalmente a sua posição mais baixa, esboçada a traço e ponto na fig. 11, posição na qual a palete 34 é depositada nas correntes de transporte 45. Enquanto isso os braços 146 mergulham para o lado de baixo, passando através das correntes de transporte 45 e separam-se da palete 34. A palete 34 completamente carregada é então transportada para fora da torre 109 no sentido da seta 46 com o auxilio das correntes de transporte 45. Logo a seguir pode fazer-se avançar a palete vazia seguinte 35 para dentro da torre 109, por meio do equipamento de transporte longitudinal 41 e no sentido da seta 42, por intermédio das correntes de transporte 45. Seguidamente o carro 137 efectua de novo um movimento de translação para o lado de cima e coloca-se, com os seus braços 146, por debaixo da nova palete vazia, que é então levantada até à posição desenhada do lado de cima da fig. 11. Nesta posição a palete 34 está pronta para receber a primeira camada formatada 26. A zona marginal 60 do elemento de apoio 58 (fig. 1) é empurrada para cima da parte da frente da palete 34, para o que desliza apoiada em carris de guia laterais 147 e 148 que assentam na parte de cima do aro anular 112 da torre 109. Seguidamente a palete é levantada cuidadosamente de um curso reduzido até entrar em contacto com o lado de baixo da zona marginal 60. A seguir a camada formatada 26 é empurrada pelo dispositivo de transferência por deslizamento 51 para cima da palete 34, sendo a zona marginal 60 então retraida até deixar de ter contacto com a camada formatada 26 e a palete 34. A palete 34, na qual se encontra assente a camada formatada 26, é baixada de uma unidade de altura por meio do carro 37, enquanto que o dispositivo de transferência por deslizamento 51 é recuado para a sua posição inicial.
No interior do aro 112 a torre 109 apresenta logo abaixo do plano de deslizamento 83 um caixilho Ue centragem 149. O caixilho 21
(=b de centragem 149 é constituído por quatro paredes laterais 150 que podem ser movidas no sentido horizontal independentemente umas das outras. Com as paredes laterais 150 é possível centrar primeiro a palete 34 e seguidamente cada camada formatada 26 sobre o eixo longitudinal central 151 da torre 109.
Abaixo do caixilho de centragem 149 a torre 109 está provida de todos os lados de placas de guia 152 a 156 para o guiamento lateral da palete 34 e das camadas 26 sobre a palete 34. A placa de guia 152 encontra-se fixada ao trajecto de translação do carro 118 por meio dos suportes 157 e 158. As placas de guia 153 e 156 estão cada uma delas montadas nos apoios 115 (fig. 6 e 7) . Cada uma das placas de guia 154 e 155 tem a configuração de um batente de porta que pode girar em torno de um eixo vertical 159 e 160, estando para tal apoiada em cavaletes de apoio 114. Cada uma das placas de guia 154 e 155 está provida de um prolongamento 161 e 162 na sua parte da retaguarda. Entre a extremidade livre dos prolongamentos 161, 162 e o correspondente cavalete de apoio 117 encontra-se montada uma unidade 163 formada por um êmbolo e por um cilindro. Uma actuação das unidades formadas por um êmbolo e um cilindro 163 tem como consequência o basculamento das placas de guia 154 e 155 entre a posição de fecho representada a cheio na fig. 10 e a posição de abertura representada a traço e ponto na mesma figura. Na posição de abertura a palete 48 já carregada pode ser movida para fora da estação de paletização 33 no sentido da seta 46.
No estado de basculamento para o lado de fora uma superfície interior 164 da placa de guia 155 fica pelo menos aproximada-mente alinhada com a superfície interior 165 da placa de guia 156 do lado adjacente da torre 109. Simultaneamente uma superfície interior 164 encontra-se pelo menos aproximadamente alinhada com uma superfície interior 166 da estação de fixação 47. 22
%
Do lado que nas fig. 10 e 11 se encontra à esquerda as placas de guia 153, 156 não chegam totalmente até ao plano de placa de guia 152. Em vez disso existe uma fresta 167 que permite o livre movimento vertical da travessa 144. A placa de 152 termina num afastamento 168 acima do equipamento de transporte longitudinal 41 para permitir a livre entrada das paletes 35 na torre 10D.
De acordo com a fig. 13 a parede lateral 53 do caixilho 52 foi basculada um pouco para o lado de cima, antes de a palete com a camada formatada 26 nela assente ser baixada de uma unidade de altura. Da mesma maneira, não representada na fig. 13, a parede lateral 56 (fig. 3) contígua pode ser ligeiramente basculada para o lado de cima. Este basculamento para o lado de cima anula a pressão lateral do caixilho 52 sobre a camada formatada 26, de modo que esta camada 26 se pode separar sem problemas do caixilho 52 quando a palete 34 for baixada. A fig. 13 mostra também a maneira como as paredes laterais 150 do caixilho de centragem 149 podem ser movidas nos sentidos das setas duplas 169, entre uma posição inicial representada a traço e ponto e uma posição de centragem representada a cheio. Na posição de centragem as paredes laterais 150 encostam à camada formatada 26, ao que se realiza a centragem desta camada sobre o eixo longitudinal central 151. Seguidamente as paredes laterais 150 são de novo recuadas para a sua posição inicial representada a traço e ponto. Da mesma maneira a palete 34 é de início centrada sobre o eixo longitudinal central 151.
Na fig. 14 reconhece-se que a zona marginal 60 do elemento de apoio 58 pode ser movida no sentido da seta 57 e no sentido contrário ao daquela seta por meio de uma unidade 170 formada por um êmbolo e um cilindro. Sobre a palete 34 coloca-se primeiramente, de uma maneira já bem conhecida, uma película de polietileno 171. Sobre a película 171 assenta-se então um fundo 172 de um assim chamado fundo de embalagem, que compreende uma parte de fundo 23
7 173. Uma parede lateral 174 do fundo 172 virada para a cinta transportadora de camadas 20 encontra-se rebatida para baixo. Deste modo a zona marginal 60 pode mover-se sobre a parte de fundo 173, passando por cima da parede lateral 174 rebatida para o lado de baixo, quando aquela zona marginal 60 avança no sentido da seta 57. Ao fazê-lo a zona marginal 60 passa entre as paredes laterais levantadas 175 e 177 (fig. 15) do fundo 172, fundo esse que além disso está provido de uma parede lateral traseira em posição levantada 176 (fig. 15).
Ao fazer deslizar para a frente a zona marginal 60 para a posição desenhada na fig. 14, existe normalmente um determinado afastamento vertical entre a zona marginal 60 e a parte de fundo 173. Só quando a zona marginal 60 tiver atingido a sua posição final desenhada na fig. 14, é que a palete 34 é levantada ao ponto de mal haver contacto entre a parte de fundo 173 e a zona marginal 60. A seguir a camada formatada 26 é empurrada por meio do dispositivo de transferência por deslizamento 51 para cima do elemento de apoio 58, para ficar assente na parte de fundo 173. Quando esta operação estiver concluída, a zona marginal 60 recua, a palete 34 é baixada de uma unidade de altura e o dispositivo de transferência por deslizamento 51 é recuado para a sua posição inicial. Ao descer, a parede lateral 174 rebatida para o lado de baixo entra em contacto com a respectiva parede lateral 150 do caixilho de centragem 149 e a seguir também com a placa de guia 156. Isto faz com que a parede lateral 174, que primeiro se encontrava rebatida para baixo, seja levantada e permaneça nesta posição rebatida para o lado de cima graças ao guiamento lateral contínuo proporcionado pela parede de guia 156. Quando finalmente a palete carregada 34 é transportada no sentido da seta 46 (fig. 10) para fora da torre 109, as paredes laterais 174 rebatidas para o lado de cima são mantidas levantadas pela superfície interior 164 da placa de guia 165 basculada para o lado de fora e pela superfície interior 166 da estação de fixação 147, e isto até que a estação de fixação 147 tenha, por exemplo por meio de 24
Tf agrafes ou de uma cola termofusível, fixado as paredes laterais 174 às paredes laterais 175, 177 contíguas. A fig. 15 mostra o princípio fundamental de concepção do fundo de embalagem. Sobre a camada formatada 26 que, de acordo com a tig. 14, se fez deslizar para ciiua cio fundo, coloca-se de novo um fundo 172 aberto para o lado de cima e com a parede lateral 174 rebatida para baixo, ao que se pode iniciar um novo ciclo de deslizamento.
De acordo com a fig. 16 a parede lateral 53 do caixilho 52 encontra-se totalmente rebatida para o lado de cima e a parede lateral 56 só pouco rebatida para o lado de cima, quando a camada formatada 26 é recebida ao longo do segundo sentido de transporte 21. 0 ligeiro levantamento da parede lateral 56 facilita a entrada da camada 26 no caixilho 52. Logo que a camada 26 se encontra no interior do caixilho 52, as paredes laterais 53, 56 são rebatidas para o lado de baixo. Isto faz com que a posição dos recipientes de vidro da camada 2 6, dentro do caixilho 52, seja definida através de uma ligeira pressão exercida a partir de todos os lados envolventes. Este estado encontra-se representado na fig. 17. Neste estado também se pode iniciar o deslizamento no sentido da seta 57. As paredes laterais 54, 55 do caixilho 52 permanecem sempre na mesma posição uma em relação à outra e não podem ser nem levantadas nem baixadas. A fig. 18 evidencia um outro modo de serviço. Aqui a camada já formatada 26 no segundo sentido de transporte 21 já foi levada a uma posição de transferência. 0 caixilho 52 é movido no sentido de uma seta 178 até ter cingido a camada formatada 26. Para este efeito a parede lateral 56 encontra-se completamente levantada e a parede 53 só ligeiramente levantada, para facilitar a recepção da camada formatada 26. Logo que esta recepção estiver concluída, as paredes laterais 53, 56 são basculadas para o lado de baixo. 25
Este estado encontra-se representado na fig. 19 e descreve o inicio da operação de deslizamento no sentido da seta 57.
Um modo de serviço ainda diferente dos anteriores é o que se encontra representado nas fig. 20 a 22.
Na fig. 20 o caixilho 52 já se encontra na sua posição de recepção, estando a parede lateral 56 completamente rebatida para o lado de cima e a parede lateral 53 só ligeiramente rebatida para o lado de cima. A camada formatada 26, com a sua parte larga virada para a frente, é movida ao longo do segundo sentido de transporte 21, até ter entrado no caixilho 52. A seguir as paredes laterais 53, 56 são rebatidas para o lado de baixo, o que provoca uma fixação da camada formatada 26 no interior do caixilho 52. Este estado encontra-se representado na fig. 21. Segue-se o deslizamento da camada formatada no sentido da seta 57, neste caso especifico, porém, acompanhado adicionalmente de um bascula-mento de 90° do dispositivo de transferência por deslizamento 51 em torno do eixo vertical 63. Deste modo um lado comprido da camada formatada 26 aponta finalmente no sentido da seta 46 dentro da torre 109 (fig. 10), de acordo com a fig. 22.
Lisboa, 15 de Fevereiro de 2001 c/asente oficial da propriedade industrial 26

Claims (18)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Dispositivo (32) para o transporte de uma camada (26) previa-mente formatada de recipientes de vidro (4) em posição vertical a partir de uma base (20) para cima de uma palete (34) disposta numa estação de paletização (33), em que a camada (26) assente na base (20) pode ser empurrada por meio de um dispositivo de transferência por deslizamento (51), sobre um plano de deslizamento (83), para fora da base (2 0) e para cima da palete (34) , em que a palete (34) desce de uma unidade de altura abaixo do plano de deslizamento (83) para poder receber a camada (26) seguinte, em que o dispositivo de transferência por deslizamento (51) pode ser recuado para a sua posição inicial, para poder receber a camada (26) seguinte, em que a palete (34), após ter sido completamente carregada com as camadas (26), pode ser retirada da estação de paletização (33) e em que uma palete vazia (35) subsequente pode ser introduzida na estação de paletização (63) e posicionada de maneira a ficar alinhada com uma superfície de carga superior, que se encontra no plano de actuação (83) do dispositivo de transferência por deslizamento, caracterizado por o dispositivo de transferência por deslizamento (51) estar equipado de um caixilho (52) rectangular, com quatro paredes laterais (53 a 56) e por um primeiro afastamento entre duas paredes laterais (53 a 56) que se encontram frente a frente (53, 55) ter a mesma largura (31) que a camada (26), enquanto que um segundo afastamento entre as outras duas paredes laterais (54, 56) , que se encontram frente a frente, ter o mesmo comprimento (30) que a camada (26) e 1
    por a camada (26), que se encontra assente na base (20), poder ser recolhida no caixilho (52) .
  2. 2. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a base ter uma configuração à maneira de uma cinta transportadora de camadas (20), por o dispositivo de transferência por deslizamento (51) se encontrar na sua posição inicial acima da cinta transportadora de camadas (20) e por se encontrar virada para a camada a receber (26) uma parede lateral móvel (53; 56) do dispositivo de transferência por deslizamento (51), no que, para poder receber a camada (26) , a parede lateral móvel (53; 56) pode ser movida para fora do trajecto da camada (26) e regressar de novo à sua posição inicial, na qual fecha o caixilho (52), após a recolha da camada (2 6) .
  3. 3. Dispositivo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por o caixilho (52) apresentar duas paredes laterais móveis (53; 56), contíguas uma da outra, que alternativamente podem ser movidas para fora do trajecto da camada (26) e regressar à sua posição inicial.
  4. 4. Dispositivo de acordo com as reivindicações 2 ou 3, caracterizado por cada parede lateral móvel (53; 56) poder ser levantada ou baixada por rotação em torno de um eixo horizontal (103; 105).
  5. 5. Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 4, caracterizado por o dispositivo de transferência por deslizamento (51) poder ser rodado em torno de um eixo vertical (63) .
  6. 6. Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 5, caracterizado por num trajecto de movimenLaçãu do dispositivo 2
    de transferência por deslizamento (51) se encontrar disposto um trajecto estacionário de translação do carro (62), por no trajecto de translação do carro (62) se encontrar suspenso um carro móvel (61) e por no carro (61) se encontrar montado o dispositivo de transferência por deslizamento (51).
  7. 7. Dispositivo de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por no carro (61) se encontrar fixado um órgão de accionamen-to flexível (69), por o órgão de accionamento (69) passar em torno de rolos de reenvio (70, 71) dispostos nas extremidades do trajecto de translação (62) para o carro e por se poder imprimir um movimento rotativo (72) a pelo menos um (71) dos rolos de reenvio (70, 71).
  8. 8. Dispositivo de acordo com as reivindicações 6 ou 7, caracte rizado por o carro (61) estar equipado de uma estrutura (84) que roda por meio dos rodízios (85, 86, 88, 89, 91, 92, 93) sobre carris de translação (87, 90, 93, 95) do trajecto de translação (62) do carro e por na estrutura (84) se encontrar montado um braço (96) que suporta o dispositivo de transferência por deslizamento (51).
  9. 9. Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações 6 a 8, caracterizado por no carro (61) se encontrar apoiado um veio (99) concêntrico do eixo vertical (63), veio esse ao qual pode ser imprimido um movimento rotativo e por sobre o veio (99) se encontrar montado o dispositivo de transferência por deslizamento (51) .
  10. 10. Dispositivo de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por sobre o veio (99) se encontrar fixada uma manivela (100) e por no carro (61) se encontrar montado um accionamento auxiliar eléctrico (64) que comporta uma manivela de acciona- 3
    i(JU/ ? mento (101) e por a manivela de accionamento (101) e a manivela (100) se encontrarem interligadas por uma haste de acoplamento (102) com articulações.
  11. 11. Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 10, caracterizado por entre a base (20) e a superfície de carga superior da palete (34) a carregar se encontrar disposto um elemento de apoio (58), por cada camada (26) poder ser feita deslizar, por intermédio do dispositivo de transferência por deslizamento (51), para cima da superfície de carga superior, passando por cima do elemento de apoio (58), por pelo menos uma zona marginal (60) do elemento de apoio (58) virada para o lado da palete (34) ter uma espessura relativamente reduzida e por a zona marginal (60) poder ser sobreposta à superfície de carga superior antes da transferência por deslizamento da camada (26) e poder ser de novo movida para a sua posição inicial após a referida transferência por deslizamento.
    Dispositivo de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por num assim chamado fundo de embalagem, no qual por debaixo da camada (26) mais baixa e entre cada uma das camadas (26) que se lhe seguem se colocar sobre a palete (34) um fundo (172) com um parte de fundo rectangular (173) e quatro paredes laterais (174 a 177) que se estendem para o lado de cima, uma das paredes laterais (174) virada para a camada (26) de cada fundo (172) a transferir por deslizamento poder ser rebatida para o lado de baixo pelo menos até se encontrar em posição horizontal e por antes da transferência por deslizamento da camada (26) a zona marginal (60) do elemento de apoio (58) poder ser movida para a frente, passando por cima da parede lateral (174) rebatida para o lado de baixo, para se sobrepor à parte de fun- 4
    do (173) que define a superfície de carga superior.
  12. 13. Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 12, caracterizado por a estação de paletização (33) comportar uma torre (109), por o plano de transferência por deslizamento (83) se encontrar disposto acima de uma extremidade superior aberta da torre (109), por a palete vazia (35) poder ser admitida na torre (109) sobre um dispositivo de apoio (145), que se encontra dentro da torre (109) na sua posição mais baixa, por a palete vazia (34) poder ser elevada por meio do dispositivo de apoio (145) no interior da torre (109) até que a sua superfície de carga superior se encontrar no essencial à altura do plano de transferência por deslizamento (83) e por a palete (34) poder ser baixada passo a passo por intermédio do dispositivo de apoio (145) até atingir um nível de saída previsto para uma palete (34) completamente carregada.
  13. 14. Dispositivo de acordo com a reivindicação 13, caracterizado por a palete (34) completamente carregada poder ser depositada ao nível da saída da torre em várias correntes de transporte (45) dispostas com um determinado afastamento entre si.
  14. 15. Dispositivo de acordo com as reivindicações 13 ou 14, caracterizado por o dispositivo de apoio (145) poder ser fixado num carro (137) através de um braço (142) que se projecta lateralmente para fora da torre (109) e por o carro (137) poder efectuar, por meio de um accionamento (126), um movimento de translação sobre um trajecto de translação do carro (118) disposto numa posição vertical junto à torre (109) .
  15. 16. Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações 13 a 15, caracterizado por a torre (109) apresentar imediatamente 5 \ )Ί abaixo do plano de transferência por deslizamento (83) um caixilho de centragem (149), destinado a centrar a palete vazia (34) e seguidamente cada camada (26), quando as mesmas efectuarem um movimento de descida.
  16. 17. Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações 13 a 16, caracterizado por a torre (109) estar provida de todos os lados de placas de guia (152 a 156) para o guiamento lateral da palete (34) e das camadas (26) sobre a palete (34) e para o rebatimento automático para o lado de cima, ou para manter levantada a parede lateral (174) dos fundos (172) do fundo de embalagem que primeiramente se encontra rebatida para o lado de baixo.
  17. 18. Dispositivo de acordo com a reivindicação 17, caracterizado por do lado da torre (109) pelo qual a palete carregada (34) sai da dita torre (109) se prever pelo menos uma placa de guia (154, 155) que pode girar em torno de um eixo vertical (159, 160) e que tem a configuração de um batente de porta e por uma superfície interior (164) de pelo menos um batente e a porta (155) se encontrarem alinhados, pelo menos de forma aproximada, no estado em que a porta se encontra girada para o lado de fora, com uma superfície interior (165) de uma placa de guia (156) do lado imediatamente contíguo da torre (109).
  18. 19. Dispositivo de acordo com a reivindicação 18, caracterizado por imediatamente a seguir ao batente de porta (145) girado para o lado de fora e que será pelo menos em número de um, se seguir uma estação (47) destinada a prender as paredes laterais, por a estação (47) destinada a prender as paredes laterais estar dotada de elementos de guia, cuja superfície interior (166) virada para a palete carregada (48) se encontra alinhada com a superficie interior (164) do balenLe de porta (155) 6 girado para o lado de fora e por no interior da estação (47) destinada a prender as paredes laterais a parede lateral (174) de cada fundo (172) do fundo de embalagem, que continua a estar levantada, poder ser presa às paredes laterais (175, 177) vizinhas do fundo (172) .
    Lisboa, 15 de Fevereiro de 2001
    7
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