PT84985B - Pneu com entalhes indicadores de desgaste - Google Patents

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Description

PNEU COM ENTALHES INDICADORES DE DESGASTE —2—
profundidades variáveis, de modo que esses entalhes vão desaparecendo, ou sendo apagados, por acção do desgaste, uns a seguir aos outros, isto é, ao fim de diferentes tempos de rodagem. De preferência deverá existir um grupo de pelo menos cinco entalhes (8,10) situado em cada uma das nervuras exteriores do pneu (2) adjacentes a cada um dos ombros do pneu e na mesma posição circunferêncial. Os entalhes (8,10) devem de preferência apresentar comprimentos diferentes, em correspondência com as suas diferentes profundidades, a fim de facilitar a sua identificação. Através da observação da maneira como os entalhes de um grupo situa do na nervura adjacente a um dos ombros do pneu se vão desgastando em comparação com os entalhes do grupo situado na nervura adjacente ao outro ombro do pneu, é possível detectar com antecedência, ou seja, nos primeiros tempos de vida útil do pneu, a tendência para um desgaste desigual das ner vuras dos ombros do pneu.
Campo de aplicação do invento presente invento diz respeito a um pneu cujo piso se encontra dotado de um sistema próprio para se poder detectar visualmente a existência de um desgaste desigual do piso do pneu.
Bases do invento desgaste desigual do piso dos pneus dianteiros de um veículo é normalmente provocado por um deficiente alinhamento das rodas da frente ou devido ao facto de o eixo ou eixos traseiros não estarem perpendiculares ao chassis do veículo. ΝΌ caso de existirem dificuldades deste tipo por ocasião da montagem de pneus novos no veículo e de estas dificuldades não serem resolvidas durante longos perío dos após se ter procedido a essa montagem, o desgaste desigual que vai ser produzido nos pneus pode encurtar seriamente o tempo de vida útil dos pneus. Em pneus dotados de pisos de características convencionais é difícil determinar dentro dos primeiros vários milhares de quilómetros percorridos se o piso do pneu se está ou não a gastar de uma maneira desigual. No momento em que o desgaste desigual se torna evidente, o pneu já normalmente se gastou até um ponto em que a forma de desgaste desigual já provocou uma redução do seu tempo de vida útil.
Uma das maneiras de saber quando é que os pisos de alguns pneus se estão a desgastar de uma maneira desigual é a de ver quando as ranhuras ou os entalhes de profundidade inferior à dos rasgos do piso do pneu começam a desaparecer. No entanto, devido ao facto de a função principal dos entalhes e das ranhuras ser a de criar força de tracção e de drenar a água em tempo de chuva, mesmo os entaί
lhes e as ranhuras relativamente pouco profundos são feitos com uma profundidade que é substâncial em comparação com a profundidade total do piso de pneu. Por consequência no momento em que mesmo a menos profunda das ranhuras do piso de um pneu normal desaparece já o pneu sofreu um substâncial desgaste e já houve tempo para que a existência de qualquer desgaste desigual fosse capaz de ter criado um certo modelo de desgaste no pneu. Deste modo o tempo de vida útil do pneu fica logo substâncialmente reduzido e além disso, devido ao modelo de desgaste induzido no pneu, é bastante provável que o pneu vá continuar a desgastar-se de uma maneira desigual mesmo depois de o problema do veículo ter sido resolvido .
Um exemplo de pneu dotado de entalhes que são demasiado profundos para poderem ser utilizados na detecção precoce de processos de desgaste desigual é aquele que se encontra apresentado na patente U.S. 2.24C.542 de
P.M. Bourdon. Ha Figura 11 encontra-se representada uma série de pequenos entalhes de profundidade ligeiramente variável destinados a melhorar a força de tracção. 0 mais profundo destes entalhes apresenta uma profundidade aproximadamente igual à dos rasgos principais do piso do pneu e mesmo o menos profundo destes entalhes tem uma profundidade quase igual à dos referidos rasgos principais. No momento em que qualquer um destes entalhes começa a desaparecer já o pneu se encontra quase todo gasto e a presisar de ser substituído.
Exemplos de outros entalhes de tracção praticados em pneus são aqueles que se acham apresentados nas patentes U.S. 5.023.798, 2.808.86? e 3.402.751. Também se utilizam entalhes ou ranhuras para promover o aumento da resistência do desgaste, da estabilidade, ou com outras finalidades, tais como aqueles que se encontram apresentados nas patentes U.S. 2.359.540, 2.701.598, 3.550.665, 3.570.571 ©
4.282.914, e na patente japonesa 59-96002. Em todas estas patentes os entalhes ou ranhuras são demasiado profundas para que possam ser utilizados na detecção precoce de um desgaste desigual do piso do pneu. Além disso eles foram concebidos para outros fins e apresentam todos a mesma profundidade; deste modo os entalhes praticados em qualquer zona do piso do pneu vão desaparecer sensivelmente todos ao mesmo tempo, sendo por conseguinte muito difícil saber, antes disso acontecer, a intensidade de desgaste do pneu em cada uma das zonas do piso do pneu.
Na patente U.S. 2.821.251 de Kraft, cedida ao cessionário do presente invento, encontra-se apresentado um pneu com entalhes transversais concebidos com o propósito de melhorar a tracção e a resistência ao desgaste. Cada um destes entalhes é extremamente longo, atravessando várias nervuras do pneu, estendendo-se ao longo de um comprimento que vai entre 1/5 da largura do piso do pneu e toda a largura do piso do pneu.
fundo destes entalhes apresenta uma forma côncava cujo ponto mais fundo, que se acha situado no centro do entalhe, apresenta uma profundidade entre 75 ® 125 por cento da profundidade dos rasgos circunferênciais. À medida que o piso do pneu se vai desgastando esses entalhes vão-se tornando cada vez mais curtos mas será difícil determinar os graus de desgaste relativos das várias zonas do piso do pneu se antes não se tiver procedido a uma cuidadosa medição de comprimento de cada um desses entalhes. Além disso, devido ao grande comprimento dos entalhes, cada uma das zonas do piso do pneu situadas nas extremidades dos entalhes pode apresentar diferentes graus de desgaste, sendo preciso proceder a outras medições para se poder determinar se a redução do comprimento do entalhe é devido mais a desgaste na zona do ombro do piso do pneu ou se mais a desgaste na zona do centro do piso do pneu.
Sumário do invento presente invento resolve o problema da detecção antecipada do desgaste desigual do piso dos pneus ao proporcionar a existência de grupos de pequenos entalhes que se acham praticados no piso do pneu e que são especialmente concebidos para revelar muito precocemente na vida do pneu a existência de um desgaste desigual no piso do pneu. Os entalhes pertencentes a cada um dos vários grupos de entalhes são relativamente pouco profundos em comparação com a profundidade dos rasgos dos pisos normalizados dos pneus e não sao mais profundos do que metade da espessura dos rasgos circunferênciais mais profundos do pneu. Existem pelo ί menos dois tipos de entalhe de profundidade diferente em cada grupo de entalhe, de maneira que é possível determinar a ocorrência de um desgaste prematuro e progressivo no piso do pneu nas zonas onde se encontram situados os entalhes, podendo o valor desse desgaste ser comparado com o grau de desgaste do piso do pneu noutras zonas onde se encontrem situados outros grupos de entalhes semelhantes.
Outros objectivos, vantagens e pormenores do presente invento tornar-se-ão evidentes a partir da descrição pormenorizada que irá em seguida ser apresentada em correspondência com os desenhos anexos.
Descrição dos desenhos
A Figura 1 é uma vista em perspectiva de um pneu ilustrando um modelo de realização do presente invento;
A Figura 2 é uma vista em perspectiva de um pneu ilustrando um segundo modelo de realização do preJ
sente invento;
a Figura 3 é uma vista a escala aumentada de uma zona do pneu da Figura 1;
a Figura 4 é uma vista em corte do pneu da Figura 1, tendo o corte sido executado segundo a linha IV-IV da Figura 3;
as Figuras 5 a 8 são vistas em alçado frontal de um veículo equipado com pneus que constituem modelos de realização do presente invento.
Na Figura 1 temos representado um pneu (2) para veículos dotado de rasgos circunferênciais (4) próprios para promover uma acção de tracção. Os pequenos entalhes (6) existentes nos ombros do pneu conferem ao pneu uma melhor estabilidade e uma maior resistência ao desgaste.
aperfeiçoamento proporcionado pelo presente invento consiste na existência de uns grupos de pequenos entalhes (8) e (10) que se desenvolvem segundo direc ções transversais e que se acham situados, no caso do pneu da Figura 1, junto aos ombros do pneu.
De preferência deverão existir quatro grupos de entalhe (8) e quatro grupos de entalhe (10) situados junto a cada um dos ombros do pneu e distribuídos a intervalos regulares de 90° ao longo da periferia do pneu. O número de e o afastamento entre os grupos de entalhes (8) e (10) ao longo da periferia do pneu pode variar em função da intensidade da variação circunferêncial do desgaste do piso que se espera que o pneu venha a apresentar. No entanto, a fim de ser possível obter-se uma indicação correcta sobre a diferença relativa de desgaste do piso do pneu entre os ombros do pneu, cada grupo de entalhe (10) deve encontrar-se situado numa posição circunferêncial idêntica mas lateralmente oposta àquela onde se encontra situado um dos grupos de entalhe (8). Isto vai fazer com que seja possível comparar o desgaste do piso do pneu na zona dos ombros do pneu em pontos de posição circunferêncial idêntica.
Svidentemente que os entalhes indicadores de desgaste do piso do pneu não precisam de estar situados no pneu em posições idênticas àquelas onde se encontram representados os grupos de entalhes (8) e (10) representados na Figura 1. Os entalhes podem estar situados em qualquer ponto do piso do pneu onde se pretenda medir o desgaste do piso do pneu e compará-lo com o desgaste em qualquer outro ponto do pneu. Por exemplo, pode ser conveniente comparar o desgaste na nervura do ombro do pneu com o desgaste no centro do piso do pneu. Nesse caso os grupos de entalhes indicadores de desgaste do piso do pneu deverão encontrar-se localizados da maneira como se acham localizados os grupos de entalhes (12) e (14) do pneu (2‘) que se acha representado na Figura 2.
Nas Figuras 3 e 4 encontra-se representado de uma maneira pormenorizada um grupo típico de entalhes (8) indicadores de desgaste do piso de um pneu. 0 grupo de entalhes (8) inclui dois entalhes longos e pouco profundos (16) situados um em cada uma das extremidades do grupo, dois entalhes (18) de comprimento e profundidade intermédios, e um entu lhe central (20) que é curto mas relativamente profundo.
Um valor recomendado para a largura (G) dos entalhes (16), (18) e (20) (Figura 3) e por exemplo o de 0,8 mm (0,03 polegadas), e um valor recomendado para o afastamento (H) entre estes entalhes é por exemplo o de 5,1 mm (0,2 polegadas). Um conjunto típico de valores recomendados para a profundidade dos entalhes pode ser por exemplo, em correspondência com a Figura 4, para a profundidade (A) dos entalhes (16) um valor de 0,8 mm (0,03 polegadas), para a profundidade (B) dos entalhes (18) um valor de 2,3 mm (0,09 po legadas) e para a profundidade (C) do entalhe (20) um valor de 4,1 mm (0,16 polegadas). A relação entre estes valores de profundidade dos entalhes é de aproximadamente 1í5í5· Βθ preferência a relação entre a profundidade do entalhe intermédio (18) e a profundidade do entalhe menos profundo (16) apresenta um valor entre 2 e $ e a relação entre a profundidade do entalhe mais profundo (20) e a profundidade do entalhe intermédio (18) apresenta um valor entre 1,5 e 2,5· Estes relações entre as profundidades dos entalhes vão fazer com que estes desapareçam em momentos diferentes no decorrer do processo de desgaste do piso do pneu, de modo que os entalhes remanescentes proporcionam uma boa indicação acerca da intensidade relativa do desgaste registado na zona do piso do pneu onde se encontra localizado o grupo de entalhes (8).
A fim de facilitar a sua identificação, os entalhes (16), (18) e (20) são de preferência feitos com comprimentos diferentes e um valor recomendado para o comprimento (D) dos entalhes (16) é por exemplo o de 12,5 mm (0,5 polegadas), um valor recomendado para o comprimento (E) dos entalhes (18) é por exemplo o de 8,9 mm (0,35 polegadas) e um valor recomendado para o comprimento (?) do entalhe (20) é por exemplo o de 5,1 mm (0,2 polegadas).
A fim de evitar que os grupos de entalhes (8) e (10) possam interferir com o desgaste dos ombros do pneu ou com as características de controlo do pneu, os entalhes deverão encontrar-se afastados dos ombros do pneu de maneira a que o entalhe mais comprido não se ache afastado da aresta do ombro do pneu uma distância menor do que uma distância (J) de 7,6 mm (0,3 polegadas). Evidentemente que ambos os grupos de entalhes (8) e (10) devem ser colocados à mesma distância dos respeotivos ombros, de maneira a que as zonas cujo desgaste foi medido possam fornecer uma indicação comparável acerca da intensidade segundo a qual o piso —10—
do pneu se está a desgastar em cada um dos lados do pneu.
Nas Figuras 5 a 8 encontra-se representada a maneira como pode ser detectada antecipadamente a tendência que os pneus possam eventualmente ter para sofrer um desgaste desigual nas nervuras dos seus ombros quando esses pneus se acham equipados com uns grupos d.e entalhes tais como os grupos de entalhes (8) e (10) do pneu da Figura 1. De facto é normalmente possível identificar a causa provável de um tal desgaste desigual do piso do pneu, de maneira que o probléma pode ser resolvido numa fase muito inicial da vida útil do pneu, por exemplo nas primeiras ό·000 a 10.000 milhas percorridas pelo veículo onde se acha montado o pneu.
Na Figura 5 a zona d.o piso situada em torno dos grupos (8a) e (8b) nas nervuras exteriores dos pneus (2a) e (2b) sofreu um desgaste que fez com que os entalhes mais compridos e menos profundos tivessem desaparecido por completo. Por outro lado os grupos de entalhes pouco profundos (10a) e (10b) existentes nas nervuras interiores dos pneus (2a) e (2b) conservavam ainda todos os seus cinco entalhes, revelando um menor desgaste do piso do pneu na zona destas nervuras interiores. A condição do desgaste do piso nos pneus (2a) e (2b) indica-nos portanto o alihamento da direcção do veículo (22) deve ser verificado pois apresenta sinais de excesso de convergência.
Na Figura 6 os pneus (2c) e (2d) apresentam grupos de entalhes pouco profundos (10c) e (lOd) que passaram a ter apenas três entalhes, ao passo que os grupos (8c) e (8d) mantêm todos os seus cinco entalhes. Xsto revela que as nervuras interiores de ambos os pneus se estão a desgastar mais depressa do que as nervuras exteriores, e que uma excessiva divergência no alinhamento da direcção do veículo (24) pode ser a causa do problema.
Na Figura 7 o grupo de entalhes (10e) no lado de dentro do pneu (2e) e o grupo de entalhes (lOf) na nervura exterior do pneu (2f) ficaram reduzidos a três entalhes, ao passo que os grupos de entalhes (8e) e (10f) exis tentes nos respectivos pneus ainda mantêm todos os seus cinco entalhes. Isto indica a existência de um excessivo desgas te no lado esquerdo (conforme são vistos pelo condutor) de ambos os pneus, eventualmente provocado por o eixo ou eixos traseiros do veículo (26) não estarem perpendiculares ao chassis do veículo e fazerem com que este tenha sempre tendência a desviar-se para o lado esquerdo.
Na Figura 8 o problema parece ser o contrário daquele que acontecia no caso da Figura 7· Os grupos de entalhes (8g) e (8h) no lado direito dos respectivos pneus (conforme são vistos pelo condutor) ficaram reduzidos a três entalhes por motivo de excesso de desgaste do piso dos pneus, possivelmente os eixos traseiros do veículo (28) estão a fazer com que este tenha sempre tendência a desviar-se para o lado direito.
Num ensaio realizado com pneus incorporando o presente invento foram incluídos seis pneus 11 K22,5 General Ameri-Steel IV para veículos de carga, entalhados à mão com grupos de entalhes pouco profundos indicadores de desgaste. Estes pneus apresentavam três largos rasgos circunferênciais dividindo o pneu em quatro nervuras, designadamente duas nervuras das zonas dos ombros do pneu e duas nervuras centrais. As nervuras centrais são ainda divididas, cada uma delas, em duas partes iguais por meio de dois rasgos circunferênciais muito estreitos.
Quatro grupos de entalhes estavam distribuídos a intervalos de 90° sobre cada uma das nervuras dos ombros do pneu, com as extremidades dos entalhes mais compridos a uma distância de 7,6 mm (0,3 polegadas) das ares-12'
tas dos ombros do pneu. Os grupos de entalhes existentes em cada uma das nervuras dos ombros do pneu encontravam-se situados numa posição circunferêncial idêntica mas lateralmente oposta àquela onde se encontravam situados os grupos de entalhes existentes na outra nervura dos ombros do pneu. Dois grupos de entalhes situados em cada uma das nervuras dos ombros do pneu, em posições diametralmente opostas um em relação ao outro sobre a periferia do pneu, eram formados por cinco entalhes com a configuração representada na Figura 3· Cada um destes entalhes apresentava uma largura (G) de 0,8 mm (0,030 polegadas). 0 primeiro e o último entalhe (16) apresentavam uma profundidade (A) (Figura 4) de 2,0 mm (2,5/32 polegadas) resultante de um erro de entalhe manual; a intenção era de os fazer com uma profundidade de 0,8 mm (1/32 polegadas). Os entalhes intermédios (18) apresentavam uma profundidade (B) (Figura 4) de 2,4 mm (3/32 polegadas) e o entalhe central (20) uma profundidade (C) (Figura 4) de 4,0 mm (5/32 polegadas). Os entalhes (16), (18) e (20) apresentavam comprimentos de 8,9 mm (0,35 polegadas); 6,4 mm (0,25 polegadas) e 3,8 mm (0,15 polegadas) respectivamente. Os outros dois grupos de entalhes existentes em cada uma das nervuras dos ombros do pneu, decalados 90° em relação aos primeiros dois grupos de entalhes praticados nas nervuras dos ombros do pneu, eram formados por sete entalhes, com uma configuração semelhante à dos grupos de cinco entalhes representado na Figura 3, mas com um entalhe adicional formado em cada uma das extremidades do grupo e apresentando um comprimento de 11,4 mm (0,45 polegadas). Os cinco entalhes centrais destes grupos de sete entalhes apresentavam as mesmas larguras e os mesmos comprimentos que os entalhes dos grupos de cinco entalhes s, No entanto as profundidades dos entalhes dos grupos de sete entalhes eram de 2,0 mm (2,5/32 polegadas) para os entalhes imediatamente adjacentes aos entalhes exteriores, de 4,0 mm (5/32 polegadas) para os entalhes situados de dum e doutro lado do entalhe central, e de 5,6 mm (7/32 polegadas) para o entalhe central. Novamente neste caso a
profundidade de 2,0 mm dos entalhes exteriores resultou de um erro de entalhe manual; a intenção era a de os fazer com uma profundidade de 0,8 mm.
Quatro grupos de entalhes encontravam-se também situados em cada uma das nervuras centrais, em posições decaladas de 45° em relação a cada um dos grupos de entalhes formados nas nervuras dos ombros do pneu. Cada um destes grupos encontrava-se localizado aproximadamente a meia distância entre o rasgo mais estreito da nervura central e o largo rasgo central do piso do pneu. Tal como os grupos de entalhes formados nas nervuras dos ombros do pneu, os grupos de entalhes formados em cada uma das nervuras centrais incluiam dois grupos situados em posições diametralmente opostas, apresentando os cinco entalhes de cada grupo dimensões idênticas às já anteriormente descritas.
Os seis pneus, cada um dos quais apresentando os anteriormente descritos grupos de entalhes indicadores de desgaste formados manualmente, foram montados dois a dois nos eixos dianteiros de três tractores International Harvester equipados com dois eixos motores, com os seguintes ajustes de direcção:
Sopé_____ ”CasterH
Número do Convergência Roda Roda Roda Roda
Tractor Esquerda Direita Esquerda Direita
725 0,8 mm (V52) +ye° -ys° +y4° +3/4°
750 0 +y4° -3/16° +5/8° +1°
763 3,2 mm(y8”) +3/16° +ys° +ys° -ys°
-1Φ
Em todos os tractores os eixos dianteiros e traseiro ligados em tandem foram alinhados com o chassis do veículo de maneira que não apresentavam qualquer desalinhamento à partida.
Os grupos de entalhes feitos à mão dos pneus do tractor 765 foram inspeccionados após terem percorrido 5.600 milhas e 6.859 milhas. Após 5.600 milhas percurridas os entalhes menos profundos de cada grupo formado nas nervuras dos ombros do lado de fora de cada um dos pneus registaram um desgaste desde uma profundidade de 2,0 mm (2,5/ /52 polegadas) até uma profundidade entre 0,8 mm e 1,2 mm (1/52 e 1,5/52 polegadas), com excepção de um dos menos profundos, um grupo de entalhes formado no pneu dianteiro direito que apresentou uma profundidade de 1,6 mm (2/52 polegadas) Deste modo se estes entalhes tivessem apresentado originalmente uma profundidade de apenas 0,8 mm (1/52 polegadas), conforme tinha sido planeado, todos menos um dos entalhes de um dos grupos de entalhes formados no pneu dianteiro direito teriam provavelmente desaparecido nas nervuras dos ombros exteriores. Os outros entalhes de todos estes entalhes permaneceram perfeitamente visíveis. Pelo contrário, os entalhes menos profundos dos grupos de entalhes formados nas nervuras dos ombros interiores de cada pneu apresentaram uma profundidade igual ou inferior a 1,6 mm (2/52 polegadas), com excepção de um entalhe em cada um de dois dos quatro grupos de entalhes formados nestas nervuras, que apresentavam uma profundidade de 1,2 mm (1,5/52 polegadas) e 1,0 mm (1,25/52 polegadas) respectivamente. Deste modo a maior parte dos entalhes menos profundos pertencentes a estes grupos apresentavam um desgaste no piso inferior a 0,8 mm (1/52 polegadas) e teriam permanecido visíveis mesmo se tivessem apresentado inicialmente uma profundidade de apenas 0,8 mm (1/52 polegadas). Os grupos de entalhes formados nas nervuras dos ombros dos pneus indicaram assim um substâncialmente maior desgaste na zona das nervuras dos ombros exteriores dos pneus direito
e esquerdo do que na zona das nervuras dos ombros interiores dos pneus. Isto poderia indicar a possibilidade de um excesso de convergência na montagem destes pneus. Este foi de facto o caso presente, em que o valor estabelecido para a convergência foi de 3,2 mm (1/8 polegadas), ao passo que o valor recomendado pelo fabricante era um valor entre 0 e 1,6 mm (0 e 1/16 polegadas).
Nos grupos de entalhes formados nas nervuras centrais dos dois pneus, mesmo os entalhes menos profundos em ambas as nervuras apresentavam pelo menos uma profundidade de 1,6 mm (2/32 polegadas), com excepção de um entalhe pertencente a um grupo de um dos pneus que apresentava apenas uma profundidade de 1,2 mm (1,5/32 polegadas). Deste modo, a não ser uma possível ligeira falta de simetria cilíndrica de um dos pneus, não é possível tirar conclusões a partir da observação dos entalhes formados nas nervuras centrais após percorridas 3«600 milhas.
Após percorridas 6.839 milhas os pneus da frente do tractor (763) foram novamente inspeccionados e em todos os grupos de entalhes formados nas nervuras dos ombros dos pneus, com excepção de um grupo de entalhes formado num dos pneus, faltava pelo menos um dos seus entalhes menos profundos, e na maior parte dos casos faltavam ambos os entalhes menos profundos, pelo contrário todos os entalhes permaneceram em todos os grupos de entalhes formados nas nervuras centrais e nas nervuras dos ombros interiores dos pneus. Deste modo tornou-se em absoluto evidente a existência de um excessivo desgaste no ombro exterior em ambos estes pneus após fornecidas 6.839 milhas.
Após percorridas 7·435 milhas os pneus do tractor 725 foram inspeccionados. Os grupos de entalhes formados tanto nas nervuras interiores como nas nervuras exteriores de cada um destes pneus ainda apresentavam todos os seus restantes entalhes mas os entalhes menos profundos dos
grupos formados em ambos os lados dos pneus estavam todos prestes a desaparecer. Isto mostra-nos que as nervuras exteriores dos pneus se estavam a desgastar aproximadamente com o mesmo grau de intensidade que as nervuras interiores. Evidentemente que já era de esperar que isto acontecesse porque tanto a convergência como o sopé e o caster” tinham sido, no caso deste veículo, todos deixados dentro dos limites recomendados pelo fabricante.
Após percorridas 15*516 milhas os pneus do veículo (750) foram inspeccionados, dos grupos de cinco entalhes formados em ambas as nervuras dos ombros do pneu dianteiro esquerdo apenas os entalhes centrais ainda não tinham desaparecido, ao passo que dos grupos de sete entalhes apenas os três entalhes centrais ainda não tinham desaps. recido. No pneu dianteiro direito ainda se mantinham visíveis os três entalhes centrais dos grupos de cinco entalhes, ao passo que ainda se mantinham visíveis os cinco entalhes centrais do grupo de sete entalhes. Isto indica-nos que ambos os pneus estavam a sofrer um desgaste uniforme na zona dos seus ombros mas que o pneu dianteiro esquerdo se estava a desgastar mais rapidamente do que o pneu dianteiro direi to. A existência de um desgaste uniforme na zona dos ombros dos pneus não constitui nenhuma surpresa ao facto de o valor zero para a convergência se encontrar dentro dos limites recomendados pelo fabricante. Do mesmo modo o maior desgaste do pneu dianteiro esquerdo em comparação com o do pneu dianteiro direito é vulgar nos pneus da direcção.
Os ensaios anteriormente referidos mostraram qne os grupos de entalhes pouco profundos e de profundidade variável podem constituir preciosos indicadores do desgaste que os pneus sofrem em várias zonas do respectivo piso, especialmente quando estes grupos de entalhes são formados nas nervuras dos ombros dos pneus.
Apesar de aqui terem sido representados e descritos vários modelos de realização do invento, é evidente a possibilidade de existência de outros modelos de realização e de outras modificações, sem que por isso se saia do âmbito do invento tal como este se acha definido nas reivindicações anexas.

Claims (10)

  1. la. Pneu cujo piso se acha dividido por rasgos circunferênciais e que é caracterizado por apresentar dois grupos de entalhes pouco profundos que se acham afas tados um do outro e que são próprios para indicar a existência de um desgaste desigual do piso do pneu, apresentando cada um dos referidos grupos pelo menos dois entalhes de diferentes profundidades, apresentando cada um dos referidos dois entalhes de um dos grupos a mesma profundidade que o correspondente entalhe do outro grupo e apresentando os mais profundos dos referidos entalhes pouco profundos uma profundidade inferior a metade da profundidade do mais profundo rasgo circunferêncial existente no piso do pneu.
  2. 2a. Pneu de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por os dois grupos de entalhes pouco profundos se encontrarem lateralmente afastados um do outro no piso do pneu e se encontrarem substâncialmente na mesma posição circunferêncial no pneu.
    - Pneu de acordo com a reivindicação
    2, caracterizado por os dois grupos de entalhes pouco profundos que se acham afastados um do outro se acharem situados jwi to aos ombros opostos do pneu.
  3. 4£. - pneu de acordo com a reivindicação
  4. 5, caracterizado por os entalhes de cada um dos dois grupos se estenderem lateralmente através do piso do pneu e se encontrarem circunferêncialmente afastados uns dos outros.
    - Pneu de acordo com a reivindicação
    4, caracterizado por cada um dos dois grupos de entalhes pou-19- co profundos se encontrar situado na terça parte da largura do pneu situada imediatamente junto ao respectivo ombro.
  5. 6a. - pneu de acordo com a reivindicação
    5, caracterizado por cada um dos dois grupos de entalhes pouco profundos incluir três entalhes de três profundidades diferentes .
    - Pneu de acordo com a reivindicação
    6, caracterizado por os três entalhes de cada um dos referidos grupos incluírem um primeiro entalhe com uma profundidade entre 0,5 mm (0,02 polegadas) e 1,8 mm (0,07 polegadas), um segundo entalhe com uma profundidade entre duas a três vezes a profundidade do entalhe menos profundo, e um terceiro entalhe com uma profundidade entre uma vez e meia e duas vezes e meia a profundidade do segundo entalhe.
  6. 8fi. - Pneu de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por os três entalhes de cada um dos referidos grupos incluírem um primeiro entalhe com uma profundidade de aproximadamente 0,8 mm (0,03 polegadas), um segundo entalhe com uma profundidade de aproximadamente 2,3 mm (0,09 polegadas) e um terceiro entalhe com uma profundidade de aproximadamente 4,1 mm (0,16 polegadas).
  7. 9s. Pneu de acordo com a reivindicação
    6, caracterizado por a relação entre as profundidades dos trêu entalhes existentes em cada um dos dois grupos ser de 1:3:5·
  8. 10&. - Pneu de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por existirem cinco entalhes paralelos
    -2C- em cada um dos dois grupos, tendo o primeiro e o último dos cinco entalhes a mesma profundidade e sendo menos profundos do que os outros entalhes e tendo o mesmo comprimento e sendo mais compridos do que os outros entalhes, apresentando os entalhes adjacentes aos referidos primeiro e último entalhes as mesmas largura e profundidade intermédias, e sendo o entalhe central o mais profundo e o mais curto dos cinco entalhes.
  9. 11a. - pneu de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por os três entalhes de cada um dos referidos grupos incluírem um primeiro entalhe com uma profundidade entre 0,5 mm (0,02 polegadas) e 1,8 mm (0,07 polegadas), um segundo entalhe com uma profundidade entre duas e três vezes a profundidade do entalhe menos profundo, e um terceiro entalhe com uma profundidade entre uma vez e meia e duas vezes e meia a profundidade do entalhe intermédio.
  10. 12a. - pneu de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por os três entalhes de cada um dos referidos grupos incluírem um primeiro entalhe com uma profundidade de aproximadamente 0,8 mm (0,05 polegadas), um segundo entalhe com uma profundidade de aproximadamente 2,5 mm (0,09 polegadas) e um terceiro entalhe com uma profundidade de aproximadamente 4,1 mm (0,16 polegadas).
    -2113^. Pneu de acordo com a reivindicação
    6, caracterizado por existirem mais outros grupos de entalhes pouco profundos que se acham situados junto a cada um dos ombros do pneu e que se acham circunferêncialmente, afastados dos dois grupos de entalhes pouco profundos, e também circunferêncialmente afastados uns dos outros, a intervalos regulares em torno do pneu.
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