PT83850B - Processo e dispositivo de rebordamento para materiais em folha com pequeno alongamento - Google Patents

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Description

presente invento terii por objecto um processo e um dispositivo de rebordamento para materiais em folha com pequeno alongamento e, mais particularmente, embora não limitativamente, a aços de elevado limite elástico, denominados HLE.
rebordamento de peças de grandes dimensões faz-se, habitualmente, por estiramento com prensas de du pio efeito, mecânicas ou hidráulicas. Estes aparelhos comportam, essencialmente, uma matriz fixa e duas corrediças independentes, uma corrediça central, chamada êmbolo mergulhador que transporta um punção e uma corrediça exterior reservada às operações de serra-cunho, ou seja de sustentação suficiente para permitir, por reacção, o estiramento debaixo do punção. Os movimentos são geralmente os seguintes: (1) descida rápida do serra-cunho que mantém uma pressão constante sobre a chapa e a impede assim de se deslocar; (2) descida rápida do punção até à entrada em contacto com a chapa, depois (3) descida lenta do punção durante a fase de rebordamento, sob o estiramento propriamente dito; e (4) subida rápida da corredi.
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Dossier 722/86 ça central que arrasta o serra-cunho na sua ascenção.
A execução desta técnica clássica que se apoia na aptidão para o estiramento dos aços extra-macios, encontra no entanto rapidamente os seus limites com os aços HLE devido ao seu coeficiente de estiramento que é muito acentuadamente reduzido (cerca de pelo menos duas vezes menor) .
A diminuição do estiramento possível torna praticamente obrigatório o consumo de metal proveniente da zona periférica situada sob o serra-cunho.
Durante a operação de rebordamento, esta re dução da superfície projectada do cunho, necessita, para evi tar a formação de pregas, de uma pressão do serra-cunho bastante mais elevada para os aços HLE do que para os aços extra-macios.
Esta pressão elevada conduz à gripagem e provoca um desgaste rápido do serra-cunho e das nervuras de entrada da matriz.
A segunda dificuldade encontrada para o rebordamento dos aços HLE provém do enrrugamento da chapa na sua parte central do embutido, aquando do ataque pelo punção.
Esta tendência para o enrugamento sob uma forma de punção igual é tanto mais marcada quanto mais a cha pa for fina e a sua resistência elevada.
Para remediar esta última dificuldade, a re> querente propôs, na sua patente francesa n2. 84 07 678, um processo de rebordamento sobre almofada elástica colocada c-o mo suporte numa prensa de duplo efeito.
De acordo com este processo prevê-se, na pri meira corrediça exterior pelo menos uma parte activa, cuja forma corresponde à superfície excedentária em relação ao vo lume a formar, agindo esta parte activa sobre a parte perif£ rica da própria chapa, em contacto, na sua outra face, com a almofada elástica.
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Dossier 722/86
Esta técnica permite rebordamentos profundos de espessura praticamente constante e é particularmente utilizável para as chapas extra-finas. No entanto é complicada, pois necessita da determinação precisa das formas que corres pondem â superfície excedentária por meio de métodos matemáticos complexos e seguidamente a fabricação rigorosa destas formas para constituírem as partes activas da primeira corre diça exterior.
Estes métodos sofisticados são muito difíceis de executar e visam mais particularmente os aços extra-finos e em particular para embutidos profundos.
Por outro lado conhece-se uma técnica de re bordamento por meio de reviramento que, até ao presente, foi essencialmente usada para o rebordamento profundo de aços com grande estiramento.
Esta técnica consiste em deformar, por etapas sucessivas, o cunho de chapa, partindo da sua periferia, quer dizer, em revirar um bordo. Ela permite grandes deforma ções na medida em que, em cada uma das fases, os parâmetros de redução da superfície sob o serra-cunho agem de maneira a manter a espessura da chapa sensivelmente constante.
No entanto esta técnica não permitiria obter formas complexas na parte central do embutido. Com efeito ela visa essencialmente a obtenção de embutidos profundos de forma simples, graças à utilização de deformações periféricas sucessivas realizadas por reviramento dos bordos.
presente invento visa obter peças embutidas de profundidade média, mas de grandes superfícies, tais como peças de automóvel cujas partes centrais não são praticamente nunca formas de revolução, mas representam formas complexas não passíveis de desenvolvimento.
Ora estas formas complexas não são realizáveis numa só passagem por um punção metálico, sem o risco da formação de enrugamentos e de fracturas do embutido.
presente invento visa um processo de re
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Dossier 722/86 bordamento de materiais em folha, nomeadamente chapas, numa prensa de duplo efeito do tipo que comporta uma almofada num material elástico, de acordo com o qual se dispãe a chapa a formar sobre um suporte, se aplica uma primeira corrediça ex terior sobre a parte periférica da chapa, se aplica depois uma segunda corrediça central sobre a parte central da chapa e que se caracteriza por se dispor a parte periférica da cha pa a formar sobre um serra-cunho inferior que forma uma cuba para a almofada de material elástico e cuja superfície superior de sustentação da chapa se situa a um nível superior ao da face de trabalho da almofada elástica, se aplicar a primei ra corrediça exterior cujo corpo tem um diâmetro inferior ao do serra-cunho inferior e que comporta na sua periferia um serra-cunho superior que coopera com o serra-cunho inferior para apertar a chapa, prosseguir-se a descida da corrediça exterior contra a almofada elástica para se efectuar o reviramento de um bordo do cunho de chapa e provocar-se a fluência da massa da almofada elástica para deformar a parte central da chapa de maneira a dar-lhe uma superfície sensivelmente igual à. superfície da peça acabada que se quer obter, deslocar-se depois a corrediça central de modo a conformar os volumes angulosos e a parte central da chapa por meio da fluência final do suporte.
A característica essencial do presente inven to reside no reviramento de um bordo periférico que tem por objecto reduzir o volume de metal a moldar e conduz, por consequência, a uma diminuição da pressão correspondente ao punção, quer dizer, no caso da elastoformação sobre a almofada elástica de acordo com o presente invento, a uma diminuição da pressão que reina nessa almofada.
Com efeito, no processo de acordo com o inver to, a superfície da corrediça central em contacto com a chapa desempenha o papel de fundo de matriz e a almofada elástica em material fluível o de punção agindo sobre a chapa no fundo de matriz para formar os volumes angulosos.
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Sendo as tensões de tracção de compressão sensivelmente iguais, o risco de aparecimento de enrugamentos é sensivelmente reduzido.
Para um embutido que tenha na sua parte cen trai formas em ângulo vivo ou pequenos pormenores, utiliza-se então uma corrediça exterior cuja face de trabalho em contacto com a chapa, que forma a matriz periférica, comporta partes activas tais como as descritas na patente FR 84 07 678 em combinação com a operação de reviramento de um bordo de acordo com o presente invento. Deve notar-se que estas partes activas formam um relevo tanto convexo como concavo, segundo a disposição técnica mais vantajosa para a peça considerada.
Ter-se-á em conta que essas partes activas determinam, na parte periférica da chapa adjacente ao bordo revirado disposto sob a corrediça exterior, formas que compensam em certas zonas da peça acabada, as superfícies excedentárias de espessura sensivelmente inalterada da chapa de partida, em relação ao volume a formar.
Estas partes activas podem igualmente estar colocadas no fundo de matriz transportado pela corrediça cen trai, quando correspondam a zonas da peça acabada que se de_s tinem a ser eliminadas por recorte ulterior.
De acordo com outras características do invento:
- num primeiro tempo, traz-se a corrediça central para uma posição em que limite a deformação da parte central da chapa sob o efeito da fluência do material de suporte;
- o material que constitui o suporte é um elastómero de fraca dureza Shore”, por exemplo, inferior a 30 Shore 00;
- depois da operação de formação propriamente dita, provoca-se uma descompressão do material que constitui o suporte;
- arrefece-se a massa do material de suporte.
presente invento tem igualmente por objec-
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Dossier 722/86 tivo um dispositivo de rebordamento do tipo que compreende um suporte sobre o qual está assente a chapa a formar, uma primeira corrediça exterior, uma segunda corrediça central e uma almofada em material elástico, caracterizado pelo facto de o suporte ser constituído por um serra-cunho periférico inferior que forma uma cuba para a almofada de material elájs tico e cuja superfície de sustentação da chapa se situa a um nível superior ao da almofada elástica, comportando a corrediça exterior um corpo de diâmetro inferior ao do serra-cunho inferior para penetrar neste último, realizando um reviramento de bordo do cunho de chapa, e atingir a almofada de material elástico e provocar a sua fluência, transportando a parte exterior da corrediça exterior um serra-cunho periférj. co superior que coopera com o serra-cunho inferior para apertar a chapa, transportando a corrediça central um fundo de matriz.
De acordo com uma variante a corrediça exterior comporta na sua face inferior que forma a matriz periférica, pelo menos uma parte activa em relevo convexo ou côncavo cuja forma corresponde à superfície excedentária da chapa, de espessura sensivelmente constante relativamente ao volume a formar.
De acordo com uma outra forma de realização desta variante, a corrediça central transporta um fundo de matriz que comporta pelo menos uma parte activa em relevo côncavo ou convexo, correspondente à superfície excedentária da chapa, de espessura sensivelmente constante relativamente ao volume a formar.
O material de suporte elástico é, de preferência, facilmente fluível, por exemplo um elastómero com uma dureza Shore” OO inferior a 30.
De acordo com outras características:
- prevêm-se orgãos que, num primeiro tempo, são salientes da massa do material de suporte e que num segundo tempo, podem ser retraídos, depois da operação de formação, para pro57.638
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vocarem uma descompressão do referido material;
- prevêm-se meios de arrefecimento na massa do material que constitui o suporte;
- prevêm-se meios de deslocagem da peça acabada do material de suporte.
Seguidamente o invento será explicado mais em pormenor com o auxílio dos desenhos anexos, os quais repre sentam duas formas de realização, desenhos esses em que:
- as Figuras 1 a 5 são vistas esquemáticas em corte do dispositivo de rebordamento de acordo com o invento, no decurso das fases sucessivas da formação de uma peça;
- as Figuras 6 e 7 são vistas esquemáticas em corte de duas formas de realização de uma variante do dispositivo de rebordamento de acordo com o invento, representado unicamente na fase preliminar de colocação da chapa a embutir.
De acordo com uma primeira variante represer tada nas Figuras 1 a 5, o dispositivo da Figura 1 em posição anterior à formação, compreende os elementos constitutivos habituais de uma prensa de duplo efeito e por consequência só a parte relativa ao invento se encontra representada.
Uma corrediça exterior 1 transporta na sua parte exterior uma serra-cunho periférico superior 2 que coopera com um serra-cunho periférico inferior 3 formando um suporte sobre o qual se dispõe uma chapa a rebordar.
serra cunho periférico inferior 3 forma uma cuba na qual se encontra alojada uma almofada elástica 5 que ocupa toda a superfície desta cuba. A superfície 6 de sus tentação da chapa encontra-se situada a ura nível superior ao da face superior 7 de trabalho da almofada elástica.
A corrediça exterior 1 comporta um corpo 8 cujo diâmetro exterior é inferior ao diâmetro interior do sei ra-cunho inferior 3, de maneira que a face inferior 9 da cor- 7 -
57.638
Dossier 722/86 rediça exterior, relativamente à chapa 4, pode, na ausência desta última, penetrar no serra-cunho inferior 3 para atingir a almofada 5 de material elástico e provocar a sua fluência.
A corrediça central 10 transporta um fundo de matriz 11 sendo a parte periférica da matriz constituída pela face inferior 9 da corrediça exterior 1.
A corrediça exterior 1 e a corrediça central 10 são accionadas em sincronismo como se verá mais abaixo e desempenhma, por meio das suas faces inferiores 9 e H, θ Pa~ pel de matriz, fazendo a almofada. 5 em material elástico quan do em funcionamento, o papel de punção.
A almofada 5 em material elástico é constituída por um elastómero com uma dureza Shore 00 inferior a 30, residindo uma sua característica muito importante no tempo de retorno rápido do material (de preferência inferior a um segundo) à sua forma inicial. Pode, por exemplo, utilizar-se um material à base de silicone.
fundo de matriz (11) transportado pela cor rediça central é realizado num material fácil de trabalhar e de enformar, como seja uma matéria plástica, particularmente, um poliuretano, poliepoxi, um poliéster, um betão, um betão com resina adicionada, um material compósito, estando esses materiais eventualmente carregados com fibras, nomeadamente de vidro; ou uma madeira dura como seja o buxo.
Órgãos retrácteis 12 (velas ou empolas insuf laveis) fazem saliência na almofada elástica 5, θ o seu volume inserido representa aproximadamente o volume de expansão do elastómero após a formação.
A almofada 5 comporta condutas 13 que permitem a circulação de um fluído de arrefecimento tal como o ar comprimido. Outras condutas 14, nomeadamente quando se utiliza o ar comprimido, podem servir para a deslocagem da peça a cabada. Para o arrefecimento da massa da almofada 5 podem i-
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57.638 gualmente prever-se fios metálicos mergulhados ou uma carga de pó metálico que melhorem a condutibilidade térmica.
A figura. 2 representa a fase de reviramento do bordo 20 da peça que se vem alojar no espaço anular 21 proporcionado no exterior do corpo 8 da corrediça exterior conforme indicado na Fig. 1.
Na fase ilustrada na Figura 2, faz-se descer a corrediça exterior 1, que transporta a matriz periférica 9. Esta entra em contacto com o cunho de chapa 4 cuja parte periférica é progressivamente apertada entre os serra-cunhos superior 2 e inferior 3 para evitar o seu recorte.
No decurso da sua descida, a matriz periférica 9 forma um bordo revirado 20 do cunho de chapa e simultaneamente comprime, por reacção, a almofada elastómera,5· Esta última, sob o efeito dessa acção de compressão periférica, age por fluência para a zona central do cunho de chapa e provoca a sua deformação.
A dilatação da parte central do cunho de cha pa é limitado pelo fundo de matriz 11 fixado à corrediça central 10 a fim de evitar as deformações erráticas incontroladas devidas à anisotrapia do metal ou a formas de peças dissimétricas. A descida da corrediça exterior 1 que transporta a matriz periférica 9 θ limitada de tal maneira que a deforma ção na parte central do cunho de chapa dá uma superfície sensivelmente igual à da peça acabada que se quer obter.
A figura 3 representa a fase de conformação final da peça. A corrediça central 10 que transporta o fundo de matriz 11 desce para a sua posição baixa e provoca a formação final da parte central da chapa 4, pré-formada no decurso da operação precedente.
As tensões de compressão devidas ao apoio do fundo de matriz 11 sobre o topo da chapa transformam-se por acção da almofada elastómera 5, agindo sobre a face oposta da chapa, em tensões de tracção exercidas sobre toda a su,57.638
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eosoo' i perfície da chapa, não compensada pela presença do fundo da matriz 11 e provocam o deslocamento dessa chapa em todo o volume disponível.
Essas tensões (compressão, tracção) tendem assim a anular-se (quase até ao rendimento do elastómero)per mitindo dessa forma a realização final da peça com um mínimo de variação de espessura.
A Figura 4 representa a fase de descompressão da almofada elastómera 5, por retirada das velas 12. Esta operação tem por fim evitar a deformação da peça rebordada por reacção de expansão do elastómero.
A Figura 5 representa a fase de libertação da peça formada 21, por subida simultânea das duas corrediças 1 e 10 que que transportam as matrizes. Para limitar o aquecimento da almofada elastómera 5, nomeadamente durante o trabalho em série, faz-se circular ar comprimido nas condutas 13. 0 arrefecimento do elastómero 5 pode também ser efectuado durante a fase precedente de descompressão (Figura 4). Por outro lado, o ar comprimido é enviado para as condutas 14 para permitir a cleslocagem da peça 21.
De acordo com uma variante ilustrada na Fig. 6, a corrediça exterior 1, transporta uma matriz periférica 9 que apresenta nos seus ângulos uma forma apropriada em relevo convexo, quer dizer, formando saliência 22 vinda da matéria juntamente com a matriz periférica 9 (esta, forma em relevo 22 corresponde à superfície excedentária relativamente ao volume a formar da peça que se deseja realizar) e a sua superfície activa é cuidadosamente polida a fim de permitir o deslocamento do excesso de matéria aquando da formação; esta superfície activa pode também ser tratada de modo a facili tar o deslizamento da chapa.
De acordo com uma outra forma da variante da Figura 6, ilustrada na Figura 7, a corrediça exterior 1 transporta uma matriz periférica 9, na qual são proporciona- 10 ,57.638
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das partes activas côncavas, quer dizer escavadas 23, que d.e sempenham o mesmo papel que as partes 22 da Fig. 6, cuja d is posição é escolhida por razões de optimização da peça rebordada. Assim, as partes activas 23 poderão eventualmente estar dispostas em zonas do rebordado que serão eliminadas por recorte na peça acabada. Podem igualmente colocar-se partes activas 24 que tem o papel funcional definido abaixo no fundo de matriz 11, transportado pela corrediça central 10, quando essas partes activas 24 estão localizadas nas zonas centrais do rebordado que serão eliminadas por recorte na peça acabada ou quando esta última corresponde à parte da chapa situada essencialmente sob a corrediça exterior.
Esta variante destina-se mais especialmente à realização de formas complexas com ângulos vivos da parte central do rebordo.
rebordamento por reviramento tal como foi precedentemente descrito, com o seu reviramente de bordo,permite diminuir a pressão necessária à formação da chapa verter do o ciclo normal do punção. A pressão que se exercia unicamente para a formação da chapa sobre o equivalente dos rais de entrada da matriz, aplica-se depois desta inversão à totalidade da superfície central do rebordado.
A pressão necessária para essa pré-formação da chapa é muito fraca (valor compreendido, no máximo, entre 10 e 20 bares (1 e 2 MPa).
Este regime de baixa pressão permite assim formar grandes superfícies e criar uma nova técnica de ferramenta de duplo efeito com matriz de elastómero de pouca dureza ”Shore, que pode adaptar-se às prensas de carroçarias ac ctualmente existentes.
A primeira fase da operação de rebordamento consiste em realizar o reviramento dos bordos periféricos (Fig. 2) do cunho por meio da corrediça exterior 1.
A primeira fase vê simultaneamente a reali11 ,57.638
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zação da superfície curva de pré-formação que provoca a expansão da chapa e evita assim a formação de rugas.
É importante notar que esta expansão é limitada de diversas maneiras:
1? / pelo volume do elastómero deslocado, o que define a superfície curva da chapa.
/ pela proximidade do punção que evita a deformação errática da chapa e ordena a pré-deformação.
39 / pela retenção periférica do cunho de chapa que é ajustado a fim de limitar a expansão bi-axial da chapa para um valor pequeno de 3 a 5 evitando este valor a formação de rugas .
A curvatura, da superfície é obtida principalmente por meio da dobragem sultidireccional da chapa, o que permite aquando da operação de conformação, segunda e última fase da operação de conformação, segunda e última fase da operação de rebordamento que modificará essas dobragens, uma grande potencialidade de rearranjo das formas.
Embora a descrição tenha sido feita com referência à formação de chapas, ou seja de placas finas geralmente metálicas, deve entender-se no entanto que o processo de acordo com o presente invento não é de maneira nenhuma limitado a essa aplicação, conforme está claramente indicado nas duas primeiras linhas da descrição. Assim, o processo de acordo com o presente invento pode ser executado com placas finas, nomeadamente de matérias plásticas.
Entre as matérias plásticas deformáveis pelo processo do presente invento, citar-se-ão a título não li mitativo:
- um polibuteno cujas propriedades estão descritas na obra Matières Pplastiques Chemie-applications de Jean BOST, p 244-245
- um polietileno, um polietileno clorado, um polipropileno
,57.638
Dossier 722/86 um FVCí
- um PVC clorado, uma resina ABS (acrilonitrilo, butadieno, estireno), um policarbonato, óxido de polifenileno, polisulfona, clorotrifluoroetileno, acetato de celulose, butirato acetato de celulose, poliacetal, fenoxi, nylon” 6, nylon” 66. As propriedades destas matérias plásticas são extensamente descritas em Polymers Engineering and Science, Março 1971, volume 11, N?. 2, página 106. Deve igualmente entender-se par matérias plásticas materiais compositos eventualmente carregados.
Assim, na presente descrição, deve dar-se ao termo chapa” um sentido geral da placa fina em material em folha sem se pretender limitar o âmbito aos produtos metálicos.
processo do presente invento pode igualmente ser executado por meio da termo-formação de materiais em folha. Nesse caso os materiais podem ser previamente aquecidos a uma temperatura que não degrade o material que constitui a almofada elástica.
depósito do primeiro pedido para este invento foi efectuado em França, em 4 de Dezembro de 1985 sob o ns. 85 17 957 .

Claims (16)

  1. -REIVINDICAÇÕES1» - Processo para o rebordamento de materiais em folha, nomeadamente chapas, numa prensa de duplo efeito do tipo que comporta uma almofada (5) em material elástico, de acordo com o qual se dispãe a chapa a formar sobre um suporte, se aplica uma primeira corrediça exterior (1) à parte periférica da chapa. (4), se aplica depois uma segunda
    57.638
    Dossier 722/86 corrediça central (10) à parte central da chapa, caracterizado pelo facto de se dispor a parte periférica da chapa a formar sobre um serra-cunho inferior (3) que forma uma cuba para a almofada (5) de material elástico e cuja face superior (6) de sustentação da chapa se situa a um nível superior ao da face de trabalho (7) da almofada elástica (5), ae aplicar a primeira corrediça exterior cujo corpo (8) tem um diâmetro inferior a.o do serra-cunho inferior (3) θ que comporta na sua periferia um serra-cunho superior (2) que coopera com o serra-cunho inferior (3) para apertar a chapa (4), se prosseguir com a descida da corrediça exterior (1) contra a almofada elástica para se efectuar o reviramento de um bordo (2θ) do chumbo de chapa e provocar-se a fluência da massa da almofada elástica para deformar a parte central da chapa, de maneira a dar-lhe uma superfície sensivelmente igual á superfície da peça acabada que se pretende obter, se deslocar depois a corrediça central (lo) para conformar os volumes angulosos e a parte central da chapa pela fluência, final do suporte .
  2. 2® - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de se formar a parte periférica, da chapa (4) adjacente ao bordo revirado (?o) com a ajuda de pelo menos uma parte activa da matriz periférica (9) transportada pela corrediça exterior (1), de maneira a compensar, em certas zonas da peça acabada, as superfícies excêntricas, com uma espessura imutável da chapa de partida, em relação ao volume a formar.
  3. 3® - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de se formar a parte central da chapa (4) com a ajuda de pelo menos uma parte activa (24) do fundo da matriz (11) transportado pela corrediça central (lO) de maneira a compensar, em certas zonas da peça acabada, as superfícies excedentárias de espessura sensivelmente inalterada da chapa de partida, relativamente ao volume a foi;
    ,57.638
    Dossier 722/86 mar aquando do deslocamento simultâneo da corrediça central (10).
  4. 4®· - Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo facto de se trazer, num primeiro tempo, a corrediça central (10) para uma posição ern que ela limita a deformação da parte central da chapa, na sua parte central, sob o efeito da fluência do material de suporte.
  5. 5- - Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo facto cie o material que constitui a almofada elástica (5) ser um elastómero de fraca dureza Shore.
  6. 6® - Processo de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo facto de o elastómero ter umadureza Shore, inferior a 30.
  7. 7- - Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo facto de, depois da operação de formação propriamente dita, se provocar uma descompressão do material que constitui a almofada elástica (5).
  8. 8?· - Processo de acordo com qualquer uma. das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo facto de se arrefecer a massa do material que constitui a almofada elástica.
  9. 9~ - Dispositivo de rebordamento do tipo constituído por um suporte sobre o qual é assente a chapa (4) a ser formada, uma primeira corrediça exterior (1), uma segunda corrediça central (10) e uma almofada (5) de um material elástico, caracterizado pelo facto de o suporte ser constituído por um serra-cunho periférico inferior (3) que forma uma cuba para a almofada de material elástico e cuja superfície (6) de sustentação da chapa se situa a um nível superior ao da face de trabalho (?) da. almofada elástica (5),
    - 15 ,57.638
    Dossier 722/86 comportando a corrediça exterior (1) um corpo (8) de diâmetro inferior ao do serra-cunho inferior (3) para penetrar neste último, efectuando um reviramento do rebordo (2θ) do cunho de chapa e atingir a almofada de material elástico e provocar a sua fluência, transportando a parte exterior da corrediça exterior um serra-cunho periférico superior (2) que coopera com o serra-cunho inferior (3) para apertar a chapa e transportando a corrediça central um fundo de matriz (11).
  10. 10- - ^ispositivo de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo facto de a corrediça exterior (1) comportar, na sua face inferior que forma uma matriz periférica (9) pelo menos umaparte activa (22) em relevo conve xo ou concavo, cuja forma corresponde á superfície excedentária da chapa, , de espessura sensivelmente constante, rela· tivamente ao volume a formar.
  11. 11a - Dispositivo de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo facto de a corrediça central (lo) transportar um fundo de matriz (11) que comporta pelo menos uma parte activa (24) em relevo côncavo ou convexo, cu ja forma corresponde ã superfície excedentária da chapa, de espessura sensivelmente constante, relativamente ao volume a formar.
  12. 12^ - tíispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 11, caracterizado pelo facto de o material da almofada elástica (5) ser um elastómero que tem uma dureza Shore A, de preferência inferior a. 30.
  13. 13- - Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações 9 a 12, caracterizado pelo facto de o fun do de matriz (11) transportado pela, corrediça central ser feito de um material fácil de fabricar ou de trabalhar, como seja uma matéria plástica, particularmente um poliuretano, um polieposi, um poliéster, um betão, um betão adicionado com resina, um material compósito, sendo esses materiais e
    57.638
    Dossier 722/86 ventualmente carregados com fibras, nomeadamente vidro, ou uma madeira dura tal como o buxo.
  14. 14» - Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 13, caracterizado pelo facto de se preverem orgãos (12) que, num primeiro tempo, são salientes da massa da almofada elástica (5) θ que, num segundo tem po, podem ser retraídos após a operação de formação.
  15. 15- - Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 14, caracterizado pelo facto de estarem previstos meios de arrefecimento (13) na massa de ma terial, que constitui a almofada elástica.
  16. 16& _ Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 15, caracterizado pelo facto de estarem previstos meios de deslocagem (14) da peça acabada da almofada elástica (5).
PT83850A 1985-12-04 1986-12-02 Processo e dispositivo de rebordamento para materiais em folha com pequeno alongamento PT83850B (pt)

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