PT8334U

PT8334U - Caixas com duas pecas

Info

Publication number: PT8334U
Application number: PT8334U
Authority: PT
Inventors: Wilhetm Gotz
Original assignee: Split Box Patenverwertung Kg
Priority date: 1989-03-22
Filing date: 1991-08-30
Publication date: 1994-09-30
Also published as: AU639909B2; IL93772A0; CA2028858A1; DK276190D0; WO1990011227A1; JPH03504711A; DE58905276D1; ES2043941T3; AU5175790A; NO177380C; HU214111B; DD300633A5; CA2028858C; EP0388504A1; NO177380B; ZA902141B; NO905009D0; DK276190A; KR920700148A; FI93818C

Description

utilidade de SPLIT-BOX PATENTVER-WERTUNG KG, alemã, industrial e comercial, com sede em Hoher Wall 5-7, 4600 Dortmund 1, República Federal Alemã, (inventor: Wilhetm Gôtz, residente na Alemanha Ocidental) , para "CAIXAS COM DUAS PEÇAS".

DESCRIÇÃO O presente modelo de utilidade refere--se a uma caixa com duas peças, de material plástico ou similar, em especial para a recepção de garrafas de bebidas, com meios para a retenção e o bloqueio mútuos das peças parciais da caixa, formadas idênticas e unidas para formar a caixa.

Da patente EP-PS 0 048 006 é conhecida uma caixa deste tipo que, em especial para o transporte pelo utilizador, pode ser separada nas suas peças e depois de novo recomposta eventualmente para o transporte no campo da distribuição e para o empilhamento. Para isso previram-se ganchos de cada peça da caixa que se inserem na outra peça da caixa e, associados ãs peças das caixas, elementos de corrediça que colaboram com os ganchos. Esta solução é construtivamente muito dispendiosa.

Partindo do estado conhecido da técnica, o objecto do presente modelo de utilidade consiste em proporcio 1

- nar uma caixa do tipo referido que, por um lado, possa ser montada de maneira fácil e não complicada, bem como separar--se nas suas peças constituintes e, por outro lado, que possa fabricar-se de maneira económica.

Numa caixa do tipo indicado esta problema resolve-se, segundo o presente modelo de utilidade, se se colocarem réguas de acoplamento encostadas ãs duas peças da caixa dispostas perpendicularmente às suas superfícies de divi^ são, as quais, no estado de união das duas peças da caixa se encaixam uma na outra, enganchando entre si as duas peças da caixa, e sendo susceptíveis de se separar por um deslocamento lateral e sem existirem elementos de travamento que possam impedir o deslocamento lateral das peças da caixa.

As réguas de acoplamento formadas nas peças da caixa e os elementos de travamento que fixam entre si, na sua posição, as peças da caixa unidas podem ser realizados por técnicas de fabricação simples com uma constituição robusta. O manuseamento da nova caixa para garrafas susceptí-vel de ser dividida faz-se da seguinte maneira: para desmontar a caixa formada por peças unidas entre si, em primeiro lugar elimina-se o travamento que impede o deslocamento lateral das peças da caixa e desfaz-se o acoplamento que une as peças da caixa mediante o deslocamento das peças da caixa ao longo do plano de divisão. Então, as peças da caixa podem ser transportadas individualmente, mesmo com uma e com a outra mão da pessoa que manuseia a caixa. Pela ordem inversa faz-se o acoplamento das peças que constituem a caixa e faz-se o travamento das peças da caixa unidas, podendo assim a partir das peças da caixa recompor-se esta por exemplo para o seu empilhamento ou para o transporte da secção de engarrafamento para os postos de venda.

Propõe-se colocar as réguas de acoplamento nas zonas de transição da superfície de divisão nos flan cos da peça da caixa na qual se encontram os elementos de travamento. De acordo com uma forma de realização preferida, as réguas de acoplamento são formadas com a secção transversal * em forma de garras em sentidos opostos, sendo uma das garras, saliente para trás em relação aos flancos adjacentes e deslo- 2

cada para dentro em relação ã superfície de divisão, acessível de fora, e a outra garra, que termina no flanco adjacente e saliente para a frente em relação à superfície de divisão, acessível de dentro. Numa variante, previram-se então as bocas das garras diminuindo de dimensão no sentido do fundo e os narizes das garras diminuindo de dimensão correspondente no sentido das faces de topo livres.

Numa outra variante de realização, previram-se de preferência na zona das réguas de acoplamento por um lado, uma cavidade acessível perpendicular à superfície de divisão e, por outro lado, uma saliência que se encaixa nesta cavidade e saliente para a frente em relação à superfície de divisão, os quais, encaixando-se mutuamente, impedem um deslocamento para cima das peças da caixa uma em relação à outra. A solução mais simples para o trava-mento das peças da caixa que se associam para formar a caixa consiste em cursores susceptíveis de se deslocar para fora das peças da caixa através da superfície de divisão para uma cavidade alinhada na peça adjacente da caixa. De acordo com uma forma de realização preferida, as peças da caixa estão providas com estribos ou asas de suporte apoiados de maneira oscilante nos seus flancos, apresentando pelo menos uma das pernas do estribo toma sobreelevação sobre a sua articulação na peça da caixa cuja extremidade livre, quando o estribo oscila em relação à peça da caixa, se encaixa na régua de acopla mento situada â frente penetrando na cavidade correspondente na peça adjacente da caixa. De toma configuração em Z da sobreelevação resulta, de maneira conveniente, uma posição avan çada do travamento afastado da aresta superior da caixa. Os estribos de suporte que travam as peças da caixa unidas no estado oscilado contra as peças da caixa e que no estado oscilado para cima das peças da caixa, eliminando o travamento, permitem o manuseamento para o transporte individual, formam um mecanismo de travamento ideal, ao mesmo tempo que melhoram a manejabilidade das peças da caixa. Numa variante desta for ma de realização preferida,as duas pernas dos estribos ou asas de transporte estão dotadas com saliências sobre as suas 3

articulações nas peças da caixa. Então a saliência ou sobre-elevação da segunda perna do estribo é formada de modo tal que, com o estribo oscilado contra as peças da caixa unidas, agarra por baixo a extremidade livre da primeira perna do estribo que parte da peça da caixa adjacente.

Noutra variante, os estribos de suporte estão apoiados na face interior das peças da caixa e encostam-se, no estado oscilado contra as peças da caixa,contra a face interior da parede da caixa. Daí resulta de manei^ ra vantajosa uma parede exterior da caixa plana.

Descreve-se agora com mais pormenor um exemplo de realização com referência aos desenhos anexos, cujas figuras representam: A fig. 1, A fig. 2, A fig. 3, A fig. 4, a nova caixa para garrafas, em perspectiva; uma vista da caixa no sentido da seta (A) da fig. 1, com o travamento removido; uma ilustração correspondente â da fig. 2 das peças da caixa travadas, com arranque par ciai; e uma vista de cima da fig. 3 com arranque,num corte da zona de travamento. A caixa ê constituída pelas peças idênticas (1) e (!'), com as faces longitudinais exteriores (11), os flancos (12,12'), que formam a largura da caixa quando as peças da caixa estão unidas, e as paredes auxiliares (13) que se estendem entre os flancos (12) e (12'), sendo as zonas abrangidas pelas partes das paredes (11), (12), (12') e (13) divididas por nervuras longitudinais de transversais (13') e (14) em divisões (16) que recebem por exemplo garrafas. Cada uma das peças (1) e (1') da caixa está provida com um estribo ou asa de transporte (17) em forma de U, que estão articuladas nos flancos (12) e (12'), em (18), em rela ção â peça da caixa no sentido da seta (B) na fig. 1 afastan do-se da peça da caixa para a posição de transporte e podendo depois de novo oscilar desta posição de transporte em relação à peça da caixa no sentido da seta (B') na fig. 1, atê assentar com o seu ressalto de apoio (174) nas paredes da caixa(ll) 4

(12) e (12'). Na zona de transição dos flancos (12) e (12') para a parede auxiliar (13) formam-se nas peças da caixa réguas de acoplamento (19) e (21) que se estendem na vertical, as quais, com a configuração de garras em sentidos opostos, se encaixam uma na outra e, quando as peças (1) e (1') da caixa estão empurradas uma para a outra no sentido da seta (C) da fig. 1, se engancham uma na outra de modo tal que excluem a separação das peças da caixa (1) e (l1) no sentido da seta (D) da fig. 1. Para impedir também uma separação não pretendida das peças (1) e (1') da caixa assim unidas, no sentido da seta (C1) da fig. 1, previram-se ferrolhos extensos (173) que, penetrando nas réguas de acoplamento (19) das partes (1) e (l1) da caixa se introduzem numa cavidade(22) na régua de acoplamento (21) adjacente da peça (1') ou (1), respectivamente, correspondente, assegurando assim a união das peças (1,1') para formar a caixa.

No caso representado, os ferrolhos são formados pela extremidade livre (173) da saliência (172) em forma de Z da perna da asa de suporte (171) sobre a articulação da asa (18) nas peças (1) e (1*) da caixa que, quando da oscilação da asa de transporte (17) contra as peças (1) e (1') da caixa, oscila para o interior de uma passagem (23) na régua de acoplamento (19) para o interior da cavidade(22) na régua de acoplamento (19) adjacente. Uma segurança adicio nal para as peças (1) e (1') da caixa unidas contra o deslo camento em altura é formada por elementos de acoplamento pre vistos por baixo do travamento (22/173), nas réguas de acopla. mento(19) e (21), com a configuração, por um lado, de uma cavidade (2A) acessível do lado interior da régua de acoplamento (21) e, por outro lado, de um apêndice (26) que parte do lado exterior da régua de acoplamento (19) e se introduz na cavidade (2A) e preenche esta cavidade. Para a divisão da caixa formada pelas partes (1) e (1'), fazem-se oscilar as asas de transporte (17) no sentido da seta (B) para cima, desengatando-se então os ferrolhos (173) das réguas de acoplamento (21) respectivamente da outra peça da caixa, podendo depois as partes da caixa, por meio do seu deslocamento no sentido da seta (C') da fig. 1 afastar-se tuna da outra. Com 5

Claims

o auxilio das asas de suporte podem depois as partes (1) e (1') da caixa ser transportadas facilmente pelos clientes do local de venda para o seu automóvel e no elevador para a sua casa. REIVINDICAÇÕES - lê. - Caixa com duas peças de material piás tico ou similar, em especial para a recepção de garrafas de bebidas, para a retenção mutua e imobilização das duas partes da caixa, de forma idêntica e que podem unir-se para formar a caixa, caracterizada por se colocarem nas duas partes da caixa (1,1') junto das suas faces de separação (13), réguas de acoplamento (19,21) que se estendem verticalmente, as quais, na condição de união das peças da caixa (1,1*), encaixam uma na outra as partes (1,1') da caixa e que podem separar-se uma da outra por deslizamento lateral e por se preverem elementos de imobilização (por exemplo 22,173), por meio dos quais se pode impedir o deslizamento lateral das peças da caixa (1,1').
- 2§. - Caixa de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por as réguas de acoplamento (19,21) serem colocadas nas zonas de transição da superfície de separação (13) para os flancos (12,12') das peças (1,1') da caixa, nas quais se encontram também os elementos de imobilização (por exemplo 22,173).
- 3§. - Caixa de acordo com a reivindicação 2, caracterizada por as réguas de acoplamento (19,21) serem formadas, em secção transversal, com a forma de garras, dis- 6

pondo-se em sentidos opostos, uma das quais é uma garra(191) saliente para trás relativamente ao flanco (12) e desviada em relação à superfície de divisão (13) para dentro, acessível do exterior, e a outra é uma garra que termina com o flanco (12) , saliente para a frente sobre a superfície de divisão (13) , acessível do interior.
- 4§. - Caixa de acordo com a reivindicação 3, caracterizada por apresentar bocas das garras que diminue de dimensão no sentido da base e saliências dás garras que diminuem correspondentemente de dimensões no sentido da extre midade de topo livre.
- 5§. - Caixa de acordo com qualquer das rei vindicações 1 a 4, caracterizado por, de preferência na zona das réguas de acoplamento (19,21), se preverem, por um lado, um ressalto (24) acessível perpendicularmente â superfície de divisão (13) e, por outro lado, num apêndice (26) que se encaixa neste ressalto (24), saliente sobre a superfície de divisão (13) que, encaixando-se um no outro, impedem um deslocamento em altura das peças (1,1') da caixa.
- 6§. - Caixa de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 5, caracterizada por se prever em cada parte (1,1') da caixa respectivamente pelo menos um elemento de imobilização (por exemplo 173) que pode ser deslocado para além da superfície de divisão (13), que pode encaixar-se num ressalto (22), limitado dos dois lados, na outra peça da caixa .
- 7§. - Caixa de acordo com as reivindicações 1 a 6, com asas de transporte apoiadas de maneira articulada nos flancos das peças da caixa, caracterizada por pelo menos uma perna (171) das asas apresentar uma saliência (172) sobre a sua articulação (18) na peça (1,1') da caixa, cuja extremidade livre (173), quando a asa (17) está rodada 7 contra a peça (1,1') da caixa, se encaixa na saliência (22) na outra peça (1,1') da caixa correspondente que penetra na régua de acoplamento (22) colocada em frente. - 8§ - Caixa de acordo com a reivindicação 7, caracterizada por a saliência de perna (171) da asa ser formada, sobre a sua articulação (18), com a forma de um Z, por a sua extremidade livre (173), quando a asa (17) está rodada contra a peça (1,1') da caixa, se encaixar na saliência (22) na outra peça da caixa (1,1') a uma certa distância da aresta superior da caixa. _ ga - Caixa de acordo com a reivindicação 7, ou a reivindicação 8, caracterizada por as duas pernas (171) da asa (17) estarem providas da saliência (172) sobre a sua articulação (18) nas peças da caixa e a saliência da segunda perna da asa, quando a asa (17) está rodada contra as peças (1,11) da caixa montadas, apanhar por baixo à extremidade livre (173) da primeira perna (171) da asa. - 103 - Caixa de acordo com qualquer das rei- vindicações 7 a 9, caracterizada por as asas de transporte (17) estarem apoiadas (18) da face interior das peças (1,1') da cai. xa e, na situação rodada contra as peças da caixa, se encostarem ã face interior da parede (11,12,12') da caixa. A requerente reivindica a prioridade do pedido de patente alemão apresentado em 22 de Março de 1989, sob o NO. P 39 09 352.2-27. Lisboa, 30 de Agosto de 1991
8 RESUMO "CAIXAS COM DUAS PEÇAS" O modelo de utilidade refere-se a uma caixa constituída por duas peças de forma idêntica, reunidas, em especial para a recepção de garrafas de bebidas, na qual, a união das duas peças da caixa se faz através de réguas de acoplamento que se estendem verticalmente, as quais na condição de união das peças da caixa se encaixam mutuamente e que são susceptxveis de se separar uma da outra por deslizamento lateral, assegurando-se que as partes da caixa associadas não se separem por deslizamento das partes da caixa por meio de elementos de imobilização.

A- Fig. 1 /