PT83176B - Aplicacao medicinal auxiliar de circulacao sanguinea para os pes - Google Patents

Aplicacao medicinal auxiliar de circulacao sanguinea para os pes Download PDF

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Description

A presente invenção refere-se a uma aplicação medicinal e em particular a uma aplicação medicinal para aplicar pressão numa parte do corpo humano com a finalidade de estimular a circulação sanguínea.
Na memória descritiva EP-A-O15O553, de requerente, descreve-se uma tal aplicação medicinal constituída por um saco insuflável com formato para adaptação ao arco plantar do pá humano; meios apropriados para adaptar sobre o dorso do pé humano para assim segurar o saco ao pó no seu arco plantar; meios de insuflação ligados ao saco e susceptível de insuflar o saco ciclicamente em intervalos de dois segundos de tal forma que o saco aplica uma pressão pulsatória ao arco plantar do pé assim estendendo o pé, tal como ocorreria duranteuma deslocação a pó, obrigando a rótula do pé e o calcanhar a afastarem-se um do outro, servindo a pressão pulsatória para deslocar o sangue das veias do pé; e meios para esvaziar o saco ciclicamente entre as insuflações correspon1
dentes durante um período necessário para o retorno do sangue às veias do pá.
A aplicação da referida memória descritiva e prática num mecanismo de bomba venosa na planta do pá humano, o qual, sob condições normais de deslocação a pá, serve para faaer regressar o sangue da perna para o abdómen sem auxílio de acção muscular. E descobrimos que, quando isto se modifica para estimular o mecanismo da bomba venosa de um modo particu lar que não á análogo às condições observadas para o pá em an damento, uma melhoria global no fluxo sanguíneo consiste espe cifioamente num fluxo arterial mais fácil» de valor terapêuti c© específico.
is
De acordo com a presente invenção, uma aplicação medicinal com o carácter indicado consiste em meios para manter o saco insuflável no seu estado insufládtoÃdurante um período de tempo que excede substancialmente o tempo de insuflação» sendo depois o saco esvaziado durante um período de tempo ainda maior, para permitir que as veias do complexo plantar se encham com sangue, antes de se iniciar o impulso de insuflação do ciclo seguinte. Mais especificamente, a apli cação medicinal da presente invenção incorpora meios para insuflar o saco mais ràpidamente, num segundo ou menos (de preferência em cerca de melo segunde), e meios para reter a pres são de insuflação durante um período que pode ir atá cinco se gundos (de preferência cerca de três segundos), antes de afrou xar a pressão de insuflação numa fase de relaxação prolongada a qual está compreendida entre 10 e 60 segundos (de preferência cerca de 20 segundos).
Algumas aplicações medicinais do âmbito da invenção serão descritas por meio de exemplos, com referência a desenhos, nos quais»
A fig. 1 á uma vista de uma primeira aplioação de acordo com a invenção, com um corte parcial e em posição
- 2 num pé humano;
A fig· 2 é uma vista semelhante à da fig» 1, mas mostrando uma secção de uma segunda aplioaçâo de acordo com & invenção)
A fig. 3 é uma secção de corte pela linha 3-3 da fig. 2;
A fig. 4 é uma vista parcial de uma terceira aplicação de acordo com a invenção, sendo visível, em planta, um pé direito sobreposto, posioionado para ser envolvido pela referida aplicação)
As figs. 5 e 6 são vistas semelhantes à da fig. 4, para mostrar modificações;
A fig. 7 é uma vista, em alçado, de uma sandália aplicada a um pé ao qual se ajustou um dispositivo insuflável, tornando-se assim mais uma aplicação de acordo com a invenção;
A fig. 8 é uma vista da sandália da fig. 7» em planificação, antes de se utilizar; e
À fig. 9 é um simples gráfico da pressão em função do tempo, para auxiliar a discussão da invenção.
Tendo em atenção a fig. 1, a aplicação que aqui ·· apresenta consiste num saco insuflável 1 formado por material plástico moldado para adaptação à planta 10 do pé humano 11 no seu arco plantar. 0 saco 1 está'ligado por meio de um tubo flexível 2 a uma bomba 3 com a qual se pode inflar o saco 1.
saco 1 pode prender-se ao pé 11 por intermédio de uma sandália adequada ou por meios adesivos, mas na
forma representada uma banda de tecido 4 envolve o saco 1
prende-se sobre o dorso 12 do pé 11. Pode colocar-se material de enchimento entre a banda 4 e o dorso de pé 12 se necessário eu desejável, e geralmente recomenda-se que se aplique primeiro ao pé uma meia porosa ou com outra textura tal como o tricot, de modo a fioar interposta entre o saco 1 e o pé, permitindo assim a ventilação e evitando a irritação da pele.
A banda 4 e o saco 1 são cobertos por uma sandália de tecido 6 a qual cobre a maior parte do pé 11.
Ao utilizar a aplicação presa ao pé tal como se mostra na fig. 1, a bomba 3 opera ràpidamente para insuflar o saco 1 o qual aplica depois uma pressão à planta 10 do pé 11, e também força a rótula do pÓ e o calcanhar a manterem
-se afastadas um do outro, distendendo assim o aroo plantar como ocorreria se o pé 11 estivesse colocado no solo durante a deslocação normal, estimulando deste modo o fluxo sanguíneo. De preferênsia, um reservatório de acumulação faz parte do equipamento da bomba 3, sendo o mesmo continuamente oarregado pela bomba, e possuindo capacidade para uma insuflação rápida do saco 1. A insuflação do saco 1 efectua-se ràpidamente, de preferência em 0,5 segundos, para proporcionar uma acção de bombagem satisfatória. Um sistema de válvula (não apresentado) na bomba 3 mantém o saco 1 no estado de insuflado durante 3 segundos apràximademente e depois permite que o saco 1 esvazio, · depofs disso o saco 1 é novamente insuflado, repetindo -se este oielo de insuflação/esvaziamento enquanto for necessário e tratamento eom a aplicação; o esvaziamento do saco 1 pede durar · tempo que for necessário para o retorno do sangue ao pé 11. 0 tratamento assim proporcionado melhora a circulação do sangue numa pessoa que esteja a ser tratada a qual seja incapaz de andar ou mesmo de permanecer de pé.
Uma vantagem particular da aplicação desta invenção é que pode ser utilizada quando um pé for imobilizado em gesso, ou quando a perna do pé 11 tiver sido sujeita a uma
operação cirárglca.
I
As figs. 2 e 3 dos desenhos mostram uma aplica ção de acordo com a invenção em posição para utilização num pé 11 humane sob um invólucro de gesso 100, sendo utilizadas as mesmas referências numéricas da fig. 1 para as partes correspondentes.
A aplicação que se mostra nas figs. 2 e 3 4 se melhante 1 que se mostra na fig. 1, mas é maior e estende-se não sé sob a planta 10 do pé 11, mas também em torno do lado interior do pé 11 e sob o dorso 12 do pé 11.
Para utilização, poslclona-se a aplicação no pé 11 e depois forma-se o invólucro de gesso sobre o saco 1 conforme necessário, com o tubo 2 da bomba 3 passando quer através de um furo no invólucro 100 ou junto ao rebordo do in véluoro 100«
Pode manter-se o saco 1 numa condição de insuflação parcial enquanto se forma o invólucro de gesso, permitindo que se façam subsequentes dilataçSes possíveis do pé 11. Referindo-nos agora 1 fig· 4, a aplicação que aqui se mostra consisto hui» saco insuflável 1 que possui duas seocçães idênticas 20-21 de material flexível, tal como o pre ou película de poliuretano, vedadas perlfèrloamente uma contra a outra, tal como indicado, numa junção marginal 22. Cada secção 20-21 consiste numa área A com o aspecto de palmilha contornada de modo a longitudinalmente cobrir ossencialmenie apenas a região do pé entre os limites do aroo plantar adjacentes à rótu la do pé o ao calcanhar e a prolongar-se com uma sobreposição substancial oom limites laterais da planta de pé. As secçães 20-21 também incluem, dentro da mesma junção periférica 22, uma área B dorsi-medlal integralmente formada a qual se esten de transversalmente a partir de uma fronteira da área A da palmilha numa extensão transversal que 4 substancialmente tão grande como a extensão longitudinal da área A. Tipicamente,
ί.
®§|Η
como se mestra, para um pá que precise de um sapato de tamanho compreendido entre 9 e 12, a extensão longitudinal X do saco 4 de oerca de 7 polegadas (18 om), e a extensão transver sal 4 máxima do saoo 4 de oerca de 8 polegadas (20 om). A lar gura média Υχ da área A da palmilha 4 de cerca de 2,75 polega das (7 cm) e a largura reduzida da área B 4 de cerca do 2 polegadas (5 cm). Ao longo da sua fronteira anterior C,a área B é substancialmente rectflínea e transversal à direcção longitudinal da área A, e ao longo da sua fronteira posterior D, a área B ajusta-se a uma curva côncava a partir do extremo do calcanhar da área A at4 ao estreito extremo transversal de largura tendo a passagem do tubo 2 uma entrada vedada aproximadamente a melo da fronteira D.
saco até agora descrito com referência à fig. k poderá por si sá servir bem como um produto industrial, pelo que se pode confiar na utilização de gaze, musselina, ma terial de ligaduras e/ou fita adesiva para manter uma aplicação envolvente circunferencial do saco ao pá. Contudo, para facilitar uma tal aplicação sem o recurso inicial a outros meios, a fig. 4 ilustra adlcionalmente a preferência presente por uma aba de fixação 23 flexível (por exemplo, folha de vinil o) a qual 4 integralmente formada com o saco 1, estendendo -se lateralmente para além da junção 22 da fronteira longitudinal B da área A, e por uma aba de ligação 24, também integralmente formada com o saoo 1 para além da junção 22 da extremidade transversal da área B. Uma tira 25 removível de material adequado está apresentada protegendo uma camada de ade slvo sensível à pressão na aba 24, de tal forma que, ao expor -se o adesivo, a aba 24 pode ser ligada à aba 23 de forma segura e ajustável da aplicação envolvente do saco 1 ao pé* B dever-se-á notar para a natureza relativamente não distendívol preferida para o material das abas 23-24, um acabamento circunferencial ligado da envolvente, consistindo numa união da aba 24 no extremo exterior sobreposto à aba 23, permitirá que a tensão do arco circunferencial seja‘reiativamente distribuída de modo uniforme ao longo de toda a extensão longi- 6 -
» tudinal da área A, isto é, ao longo da fronteira S, ajudando assim na acção de distender o arco plantar anteriormente descrita. Diversas aberturas 26 na aba maior 23 permitem a venti laçãe da pele adjacente mas não prejudicam a distribuição da tensão de arco indicada.
Embora a fig. 4 mostre o saco 1 para a situação em que se ajusta ao pé direito, deve subentender-se que o mesmo ajustamento se pode fazer para o pé esquerdo pelo mesmo produto industrial. Ao aplicar-se ao pé esquerdo, inverte-se a vista indicada na fig. 4, da esquerda para a direita, colocando a seoção 20 no fundo, em posição inferior à da secção 21, e o adesivo sensível à pressão é tão ligável” à aba 23 como anteriormente, com aexcepção de ser aplidado por baixo da aba 23.
Conforme já se observou, a libertação do fluido de pressão após cada impulso de pressão de insuflação é adequada através dos poros ou aberturas em uma ou ambas as se oçães 20-21. Pode julgar-se conveniente fabricar o saco 1 sem tais poros ou aberturas, utilizando material perfurável. * o cirurgião que faz a aplicação a um pé de um paciente apenas necessita de soprar o saco com a boca, depois mantém a entrada 2 fechada com um dedo, enquanto utiliza uma agulha ou outro instrumento finamente afiado para fazer diversos furos na secção (20 ou 21) que fica adjacente à planta do pé do paoien to) tal perfuração pode manter-se enquanto o cirurgião aperta o saco para verificar ele próprio que, ao utilizar, se consegue o grau desejado de libertação do fluído. Por outro lado, nés preferimos que os sacos 1 sejam marcados com perfurações existentes em cada uma das duas configurações, uma especifica mente indicada para aplicação no pé direito e outra espeoificamente indicada para aplicação no pé esquerdo.
saco que se mostra na fig. 4 pode utilizar-·· no interior de uma ligadura circunferencial ou de uma ban da 4 conforme se mostra na fig. 1, ou no interior de um invó- 7 -
lucro 100 conforme se mostra nas figs. 2 e 3, para proporcionar um confinamento periférico contínuo das regiões dorsal mé dia e plantar de um pé, com a acção de contrair ràpidamente as zonas confinadas, mantendo o aperto nas zonas confinadas, e depois afrouxar a acção de contracção. Mais especificamente, este confinamento e acção cíclica pode ser considerados como meios para proporcionar (a) força ascendente e difundida às regiões plantares longitudinalmente espaçadas da planta do pé, estando estas regiões essencialmente limitadas entre a rétula do pé e o calcanhar e (b) força descendente sobre a região dorsal média. Como resultado, o arco plantar é forçado a distender-se periodicamente e por isso a estirar-se e descomprimir a secção interna da área das veias do complexo plantar la teral, tendo como resultado o efeito de bomba venosa. Analisa do mais pormenorizadamente, este confinamento e acção cíclica serão vistos como meios para proporcionar forças de compressão verticais opostas entre a região plantar da planta do pé e a região dorsal média, para assim estimular o mecanismo de bomba venosa do pé.
Em todos os casos, é importante e julgou-se si gnificativo que nem a bomba de calfe distai nem a bomba de calfe proximal, nem nenhuma outra das bombas significativas do sistema de retorno venoso da perna envolvida fosse actuada sincronamente com a bomba do pé. Este facto ilustrativamente permite que a invenção seja operativa no interior de um invólucro, ou que seja operativa numa região afastada da fixação ortopédica de uma tíbia, joelho ou fémur danificados, ou que de modo idêntico esteja afastada de uma região de operação de transplantação de uma veia, e por isso dissipar de modo relativamente rápido a dor e intumescência que são as consequências post-operatórias normalmente esperadas numa tal operação. Não obstante o afastamento da actuação da bomba do pé destas regiões de trauma, o facto de não haver outros envolvimentos da bomba significa que o fluxo venoso de retorno conduzido pe la bomba do pá pode ser substancialmente desimpedido no seu fornecimento directo à e a através da região de trauma.
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As figs. 5 e 6 mostram outras aplicações de acordo com a invenção.
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Na fig. 5, um saco 30 insuflável alongado corresponde à função e colocação da área A do saco na fig. 4. As sim, o saco 30 é projectado para aplicação à região plantar da planta do pé, sendo insuflável ciclicamente através de um tubo 31 de entrada flexível ligado ao saco 30 por uma passagem vedada localmente, através da junção periférica 32 do saco, Uma aba 33 flexível perfurada corresponde à aba 23 da fig. 4 e uma aba 34 semelhante mas mais estreita e mais extensa es tá ligada à longitudinal oposta do saco 3θ» sendo revestida por adesivo e protegida por material removível 35. Completa-se circunferencialmente um arco de retenção por pressão de adesão da aba 33 à aba 34. Numa aplicação do fluido de pressão ao dispositivo da fig. 5» é a distensão longitudinal do arco plantar a principal responsável pela estimulação da bomba do pé.
No arranjo da fig. 6, um saco insuflável 40, servido por um tubo de entrada 41 e vedado perifericamente na junção 42, é geralmente rectangular mas alongado na direcção transversal á direcção longitudinal do pá (contorno aparente). As abas terminais 43-44 correspondem às que previamente se descreveram, para permitir o acabamento por préssão de adesão do arco circunferencial ou cinto em torno das regiões do pá dorsal média/plantar. Numa aplicação cíclica do fluido de pres são ao dispositivo da fig. 6, e a acção de compressão geralmente vertical na região média dorsal/plantar que é a principal responsável pela estimulação da bomba do pé, isto é, virtualmente sem qualquer acção de distensão do arco plantar.
Em algumas situações post-operatórias em que uma parte da perna, que não seja o pe, está envolvida, é tera peuticamente benéfico não sá accionar a bomba do pé mas também permitir ao paciente um grau de liberdade para estar de pe ou andar sobre o seu saco 1, ou 30» ou 40 instalado da bom
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ESCUDOS ba do pá. Em tal situação uma sandália adaptada 50 á mais dt£L e pode tomar qualquer uma entre uma variedade de formas, pelo que as figs. 7 e 8 deverão ser subentendidas como simplesmente ilustrativas de uma destas formas.
A sandália 50 á constituída por uma sola 51 de um material relativamente rígido, poroso, leve, ligada centralmente a uma folha 52 de pano ou lona leves, deixando as abas laterais flexíveis M-N projectar-se lateralmente para além das respectivas fronteiras longitudinais da sola 51Γ as abas M-N são adaptadas para envolver um pá particular, sendo visível na fig. 7 a sobreposição da aba M sobre a aba N. As tfras de tecido 53-5^-55-56 têm uma conexão por costura central ã parte inferior da folha 52, nas regiões marcadas 53’-54·’-55’-56’ na fig. 8, deixando as extremidades livres para completar o aperto circunferencial da sola 52 ao pá em cada uma das três posições; e conveniente ter uma extremidade de cada tira adaptada com uma corrediça de arame, pelo que a outra extremidade de cada tira pode ser passada através da corrediça correspondente e o arco/laço apertado sobre si próprio, para manter cada conexão das tiras ajustada.
Uma porção de cauda 52’ de folha de tecido 52 estende-se no sentido da retaguarda de um pequeno calcanhar maleável 57 na extremidade traseira da sola 51, θ a porção de cauda 56 caracteriza-se pelas abas 58-59 semelhantes, dirigidas em sentidos opostos, cada uma das quais tem um pedaço de material preensível 58*-59’ exposto. Estes pedaços são ligados selectivamente aos pedaços 60-61 de material de presa cosido à parte inferior dos painéis H-N, como pode observar-se na fig. 8, Um delgado painel 62 de material anti-derrapante e ajustado à parte inferior do conjunto descrito, para completar a sandália. Ao utilizar-se, e depois da instalação de um saco insuflável (1, 30, 40) com o seu tubo de entrada projectando-se ilustrativamente para cima e para trás a partir da face lateral interior do tornozelo, as abas M-N são dobradas primeiro em sobreposição sobre a região média do tarso, e as
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DEZ ESCUDOS tiras 53-5^-55 colocam-se para suportar a sobreposição. Depois, dobra-se para cima a cauda 56 e cada uma das abas 58-59 e enrolada em torno da parte de trás do calcanhar para acabamento das ligaçc>es do arco/laço, em 58’-60 e 59’“61 respectivamente, A sandália e o accionador da bomba do pé estão agora prontos para receber a estimulação cíclica da pressão do flui do através da ligação ao tubo de entrada 2. Deve subentender-se que a sola 51 relativamente rígida proporciona um referen ciai excelente contra o qual se faz a reacção, em presença da insuflação do saco, para aplicação da distensão do arco plantar e/ou para a acção de compressão do tarso médio/arco plantar, de natureza anteriormente discutida.
Como modificação das aplicações até agora mostradas e descritas, deve subentender-se que um saco insuflável de bomba do pé pode ser incorporado num artigo de calçado, tal como uma bota convencional calçada por uma pessoa que necessita utilizar a aplicação.
Um saco insuflável 1 com a natureza descrita em conjunto com a fig. 4 nunca necessita de uma grande variação de volume ao proceder-se ao ciclo de insuflação/esvaziamento. 0 volume máximo insuflado e da ordem dos 300 a 350 cc e ao esvaziar-se o volume insuflado pode esperar-se que se re duza para 100 a 120 cc. Deste modo, o equipamento 3 que proporciona o fluido de pressão pode ser relativamente pequeno e adequado para montagem numa mesa ou em prateleira, com uma manga flexível e acoplamento separável ao tubo 2 de entrada; isto é verdadeiro quer os meios de fornecimento e controlo 3 sejam simplesmente temporizados por válvula para assegurar o débito programado dos impulsos de pressão de um fluido, como por exemplo o oxigénio de um reservatório de abastecimento lo calmente disponível, quer os meios 3 incorporem o seu próprio mecanismo de bombagem e/ou acumulação para proporcionar a necessária pressão do fluido. Qualquer que seja a alternativa, o regulador normalizado, os orifícios de esvaziamento, os dis positivos de retardamento temporizados e a sua regulação são
todos bem conhecidos e por isso os meios de fornecimento 3 po dem tomar uma variedade entre diversas formas físicas. Contudo, o que á importante á que o fornecimento do fluido de pres são à entrada 2 e o esvaziamento do fluido na fase respectiva devem obedecer a certos critérios. Presentemente os critérios preferidos serão estabelecidos no contexto da fig. 9, a qual mostra a pressão P a desenvolver-se rapidamente na fase de in suflação a e a dissipar-se exponencialmente, (i) na fase b de esvaziamento para uma acção de retorno venoso e (ii) na fase b’ de esvaziamento para um aumento, ilustrativo, do fluxo arterial como consequência de se ter mantido a pressão p bombea da durante um período c predeterminado antes do esvaziamento.
Embora tenha sido especificado anteriormente que o saco 1 deveria ser insuflado num segundo ou menos,é pre ferível que a insuflação seja tão rápida quanto possível, de preferência cerca de 0,5 segundos, para imitar o impacto normal da planta do pé no solo ao andar. Uma insuflação rápida comunica um impulso muscular ou uma acção pulsatória intensa ao fluxo do sangue de retorno, e uma tal acção é provavelmente dtil para evitar a trombose venosa. Acredita-se que a velo cidade máxima, embora transitória na excitação pulsatória, é mais importante que o fluxo de sangue total. As veias têm for mações de válvulas de controlo e a face inferior, no sentido da corrente, de cada válvula de controlo é um sítio onde pode ocorrer estagnação ou coagulação; acredita-se que com a insuflação do saco tão rápida quanto possível, a fase de abertura de cada válvula de controlo é correspondentemente rápida, agi tando assim localmente o sangue estagnado do fluxo de retorno e reduzindo as hipóteses de uma constrição, por coagulação, das passagens do fluxo de retorno.
A pressão de pico P para qualquer impulso de insuflação aplicado deverá ser a suficiente para produzir o impulso venoso adequado desde que não seja muito desconfortá• vel para o paciente poder tolerar. Isto significa evidentemen . te que haverá uma pressão de pico P diferente que poderá va- 12
riar dependendo do paciente particular e do seu estado. Todavia, pode afirmar-se pela nossa experiência que, em casos em que é primordial a acção e/ou a necessidade de aumentar o retorno venoso, uma pressão de pico no interior do saco 1 (20, 30 ou 4o) de 200 a 220 mm Hg 4 considerada satisfatória, embo ra por vezes seja aconselhável utilizar uma pressão de pico ligeiramente superior a 220 mm Hg. Uma tal pressão de pico produziu uma actuação confortável da bomba do pé do paciente, em circunstâncias em que o aparelho de alimentação 3 proporcionou um débito temporizado de oxigénio a partir de um reser vatório pressurizado e em que o tempo de insuflação a foi de 0,4 segundos.
período total (a + bj do ciclo de insuflação/ esvaziamento também poderá ser variável, dependendo da condição patológica em causa e, em particular, da gravidade da obstrução venosa e da rapidez como a bomba venosa fisiológica se enche. Grosso modo, pode afirmar-se que perante uma obstru ção venosa grave, como num membro com visível intumescência, o ciclo a + b pode ter um período de 10 segundos. Com uma intumescência moderada 30 segundos serão provavelmente adequados, ao passo que para fins de manutenção será suficiente um ciclo de 60 segundos. A frequência óptima do ciclo pode ser determinada audivelmente pelo clínico, escutando o fluxo nas veias posteriores da perna com um monitor Doppler.
Embora o intervalo entre impulsos de insuflação seja muito maior do que o tempo a. indicado de insuflação rápida, acreditamos que quando a necessidade de acção para o retorno venoso é primordial, o esvaziamento deve começar auto maticamente ao atingir-se um pico de pressão predeterminado, e o esvaziamento inicial deverá ser rápido e seguir uma linha exponencial. ÃSSim, nas circunstâncias indicadas, recomendamos normalmente um vazamento do saco 1 num volume tal que,por exemplo, para uma pressão de pico P de 210 mm Hg, o esvazia. mento até 30 mm Hg se efectuará em cerca de 1 segundo, e até ’ 20 mm Hg em cerca de 1,9 segundos. Um temporizador, no inte- 13
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ESCUDOS rior do aparelho 3, deverá reiniciar o ciclo em períodos de tempo predeterminados consoante o intervalo b.·
As operações em que os meios de actuação da bomba do pé (retorno venoso) e o ciclo de pressão a + b são provavelmente de particular interesse, englobam as fracturas das pernas e as operações na zona da rótula do joelho, em que as veias das pernas podem ficar comprimidas quer durante quer após uma operação. Descobriu-se que é de grande utilidade em operações de enxerto de artérias e veias, em que algumas das veias da perna tiveram que ser ligadas e em que o canal colateral de retorno venoso (a grande veia safena) teve que ser removida para utilização como enxerto arterial.
A activaçâo da bomba do pé descrita compreende rá, no intervalo a., um passo de compressão de veias em que as veias do complexo plantar são comprimidas, tendo como resulta do uma acção de bomba venosa. Ao mesmo tempo, os vasos capila res arteriais que irrigam o complexo plantar também são comprimidos, tendo como resultado um bloqueio local pulsatório curto ou uma redução do fluxo arterial. Quando a necessidade do efeito de retorno venoso é primordial, tal como no ciclo a + b da fig. 9» este bloqueio local pulsatório ou redução são tão curtos que têm uma importância menor. Contudo, descobrimos que se esta compressão local se prolongar por um perío do até cerca de cinco segundos, conforme sugerido pelo intervalo estacionário o no ciclo a. + & + b’ da fig. 9, obtém-se um resultado terapêutico henefico no tratamento de estados do lorosos das artérias das pernas, os quais envolvem isquemia provocada por diversas causas, tal como arteroesclerose, e diabetes que produziram obstrução arterial numa extremidade. Até agora, descobrimos que o afrouxamento da pressão após um período estacionário ç. de aproximadamente três segundos produz o maior aumento de fluxo arterial, o qual vemos que se adequa a descrever-se como uma melhoria acrescida. 0 efeito • aumento/melhoria é t^iscernível para pressões P máximas da or. dem dos 50 mm Bg, e parece que o efeito não tem relação com a
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ESSS
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ESCUDOS pressão sistólica do paciente} nós especulamos sobre o facto do efeito estar mais provavelmente relacionado com a pressão capilar local, o que ate agora ainda não nos foi possível determinar. Mas maxizamos o efeito para qualquer paciente selec cionando a pressão P máxima que um paciente particular possa suportar confortavelmente.
De qualquer modo, o rápido período a de subida, em conjunção com o período estacionário seguido por um período b’ de relaxação o qual excede substancialmente o período c (quer seja ou não considerado com o período a de subida rápida) tem por efeito produzir uma acção de retorno venoso entrelaçando a acção comum com e, deste modo, em auxílio do aumento do fluxo arterial. Neste contexto, especificamos que o período b, de relaxação deverá estar compreendido entre 10 e 60 segundos, e de preferência ser cerca de 20 segundos.

Claims (1)

  1. REIVINDICAÇÕES
    - lê Aplicação medicinal caracterizado por compreen der um saco insuflável com formato para aplicação no arco plantar do pá humano, meios adaptados para se aplicarem sobre o dorso do pá humano segurando, desse modo, o saco ao pé no seu arco plantar, meios de insuflação ligados ao saco e susceptíveis de insuflar o saco ciclicamente num intervalo de dois segundos, de tal forma que o saco, quando está insuflado, aplica uma pressão sobre o arco plantar do pe assim o distendendo, tal como ocorreria durante a deslocação a pé, obrigan- 15
    ESCUDOS to$oo do a rótula do pé e o calcanhar a manterem-se afastados servindo a pressão aplicada para fazer deslocar sangue das veias para o pé e meios para esvaziar o saco ciclicamente entre as insuflações correspondentes com uma duração necessária para o sangue regressar às veias do pé, incluindo meios para manter o saco no seu estado insuflado durante um período após cada insuflação, antes de se efectuar o esvaziamento do saco.
    Aplicação de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por os referidos meios de manutenção manterem o saco no estado insuflado durante até cinco segundos.
    - 3» -
    Aplicação de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por os meios de manutenção da pressão manterem o saco no estado de insuflado durante aproximadamente três segundos.
    Aplicação de acordo com qualquer das reivindica ções anteriores, caracterizado por os meios de insuflação encherem o saco dentro de 0,5 segundos.
    - 5a Aplicação de acordo com qualquer das reivindi- 16 - cações anteriores, caracterizado por os meios de esvaziamento serem eficazes para estabelecer um período de esvaziamento in ferior até 60 segundos.
    - 6» -
    Aplicação de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizada por os meios de esvaziamento estabelecerem um período de esvaziamento de cerca de 20 segun dos.
    Aplicação de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizada por os meios de insuflação terem capacidade para encher o saco até 220 mm Hg ou inferior.
    Aplicação de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 6, caracterizada por os meios de insuflação terem capacidade para a distribuição selectiva da pressão de enchimento do saco num intervalo compreendido entre 40 mm Hg e 220 mm Hg.
    • Aplicação de acordo com a reivindicação 1, ca. racterizada por o saco insuflável ser feito de material flexí ♦
    to$oo uma convel possuindo duas secções vedadas perifèricamente, tra a outra, sendo pelo menos uma secção feita de material po roso ou perfurável, tendo cada uma das secções a forma de uma palmilha contornada de modo a longitudinalmente cobrir apenas a região do pe entre os limites do arco plantar adjacente à rótula do pó e ao calcanhar e a prolongar-se transversalmente com uma sobreposição substancial com limites da fronteira lateral da planta-do-pé englobando as referidas secções na mesma junção periférica uma área dorsl-medial estendendo-se trans versalmente a partir de uma fronteira lateral até à área da palmilha numa extensão transversal tão grande quanto a extensão longitudinal da área da palmilha e sendo de largura substancialmente inferior à extensão longitudinal da área da palmilha pelo que com a referida área da palmilha colocada na su perf/cie plantar do pé, a superfície dorsi-medial pode ser aplicada sobre a parte mediana do dorso do pé; e pela ligação do tubo de alimentação, do referido saco, na segunda área referida.
    - 10» -
    Aplicação de acordo com a reivindicação 9, caracterizada por compreender uma primeira tira que se estende transversalmente para fora a partir da área dorsi-media do re ferido saco e uma segunda tira que se estende transversalmente para fora a partir da outra fronteira lateral da referida área da palmilha, sendo as referidas tiras preensíveis uma à outra completando uma circunferência numa aplicação envolvente da aplicação em torno das regiões plantar e dorsal do pé.
    - 11» Aplicação de acordo com a reivindicação 10, ca racterizada por a segunda tira geralmente ser triangular, estando ligada continuamente e ao longo de todo o comprimento da outra fronteira lateral referida da área da palmilha, possuindo a referida segunda tira margens posterior e anterior que convergem uma para a outra no sentido transversal exterior.
    - 12- Aplicação de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o saco insuflável ser feito de material flexí vel possuindo duas secções semelhantes vedadas periferieamante uma contra a outra, sendo pelo menos uma secção feita de material poroso ou de um material perfurável, tendo cada uma das secções a forma da área de uma palmilha alongada, contornada de modo a longitudinalmente cobrir apenas a região do pé entre os limites do arco plantar adjacentes à rótula do pe e ao calcanhar e a prolongar-se transversalmente com uma sobreposição substancial com limites da fronteira lateral da planta-do-pe compreendendo uma ligação de tubo de alimentação do referido saco junto da correspondente periferia vedada e prolongando-se uma primeira e segunda tiras transversalmente para o exterior a partir das respectivas fronteiras laterais do referido saco, sendo as referidas tiras preensíveis uma à outra completando uma circunferência numa adaptação envolvente da aplicação em torno das regiões plantar e dorsal do pá.
    - 13» Aplicação de acordo com a reivindicação 12, ca racterizado por as referidas tiras geralmente serem ambas tri angulares, tendo um lado de um triângulo uma ligação contínua ao longo de todo o comprimento de uma fronteira lateral da re
    19 ΐ fcS'g'S'O3E>.
    10S00
    Dez
    ESCUDOS ferida área da palmilha, tendo o outro lado do outro triângulo uma ligação contínua ao longo de todo o comprimento de outra fronteira lateral da referida área da palmilha, e possuin do cada uma das referidas tiras margens anterior e posterior que convergem uma para a outra na direcção transversal exterior.
    - 14* Aplicação de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o saco insuflável ser feito de material flexí vel possuindo duas secções semelhantes perifèricamente vedadas uma à outra, sendo pelo menos uma secção feita de material poroso ou perfurável, sendo as referidas secções, geralmen te, de configuração rectangular com um comprimento definido pelos lados maiores opostos e com uma largura definida pelos lados menores opostos, aproximando-se a largura mas sendo inferior ao espaço entre a rótula do pé e o calcanhar, sendo o comprimento pelo menos suficiente, quando orientado em sentido transverso ao do pe, para cobrir transversal e contlnuamen te as regiões plantar e dorsi-medial do pé, compreendendo uma ligação de tubo de alimentação do referido saco junto da correspondente periferia vedada e prolongando-se uma primeira e segunda tiras para o exterior a partir dos respectivos lados mais mais curtos, sendo as referidas tiras preensíveis uma à outra para completar uma circunferência numa adaptação envolvente da aplicação em torno das regiões plantar e dorsal do pé.
    - 15* Aplicação de acordo com a reivindicação 1, in• cluindo também uma utilização de sandália para tratamento re. movível num pé, caracterizada por o referido saco insuflável
    10$00 [gsgsooj
    Dez ESCUDOS ser colocado entre a sandália e a região plantar, entre a rótula do pé e o calcanhar, consistindo a referida utilização de sandália numa palmilha alongada de um material relativamen te rígido e de comprimento que se sobreponha simultaneamente à rótula do pá e ao calcanhar, sendo a primeira e segunda sec ções do material flexível presas ao fundo da referida palmilha e prolongando-se transversalmente numa extensão que permita uma sobreposição das referidas secções de modo a completar utn envolvimento completo das regiões plantar e dorsal do pé, com preender um sistema de correias ajustáveis para manter a inte gridade do envolvimento total do pé, o saco e a palmilha, e uma secção de cauda de material flexível presa ao fundo da re ferida palmilha e prolongando-se para trás da correspondente região do calcanhar, sendo a referida secção de cauda dobrável para cima por trás do calcanhar do pé e incluindo alas la terais dobráveis para a frente alas sobrepostas separáveis com partes das respectivas secções laterais pelo que se preserva a retenção circunferencial do referido envolvimento, contra o escorregamento no decurso da insuflação cíclica do referido saco»
    - 16® Aplicação medicinal caracterizada por compreen der meios de fixação circunferencial adaptados a envolverem perifèricamente e a moldarem-se à região dorsal do pé e à região plantar do pé no espaço entre a rótula do pé e o calcanhar, compreender um saco insuflável simples adaptado para re tenção no interior de um sistema de fixação circunferencial, possuindo o referido saco uma parte de superfície activa lirni tada longitudinalmente ao referido espaço e moldável à planta -do-pe no interior do referido espaço, e meios para insuflar e esvaziar o referido saco num ciclo periódico em que um impulso simples de pressão de insuflação tem um tempo de subida de um segundo, com o esvaziamento a iniciar-se no fim do im pulso simples, sendo o esvaziamento durante este período de tempo de acordo com o necessário para o retorno do sangue às veias do pé.
    - 175 Aplicação de acordo com a reivindicação 16, ca racterizada por o impulso simples consistir na retenção da pressão de insuflação durante um período de até 5 segundos an tes do esvaziamento.
    - 18* Aplicação de acordo com a reivindicação 16, ca racterizado por o impulso simples possuir um tempo de subida de aproximadamente meio segundo e por se reter a pressão de insuflação durante aproximadamente três segundos antes do esvaziamento .
    A requerente declara que os primeiros pedidos desta patente foram depositados nos Estados Unidos da América em 8 de Agosto de 1985 e em 1 de Agosto de 1986, sob os números de série 763,686 e 889>376, respectivamente.
    Lisboa, 8 de Agosto de 1986
    APLICAÇÃO MEDICINAL AUXILIAR DE CIRCULAÇÃO
    SANGUÍNEA PARA OS PÉS
    A invenção refere-se a uma técnica e aplicação não agressivas para estimular artificialmente a corrente de retorno de sangue venoso do pé, por indução de impulsos rápidos de compressão e de expansão dos vasos do mecanismo da bom ba venosa do pé.
    A estimulação resulta do aplanamento transitório do arco plantar, por uma separação transitória induzida do calcanhar relativamente à rótula do pé, devido aos estiramentos do pé, e por isso descomprime os vasos sanguíneos envolvidos; a estimulação também resulta por tal compressão da negião do arco plantar comprimir harmoniosamente os vasos san guíneos envolvidos. Os dispositivos de insuflação cíclicos lo cais para a região da bomba do pé, são descritos para induzir uma ou ambas as acções indicadas; e consegue-se um fluxo arterial aumentado quando o impulso de estimulação é mantido por um curto período antes de uma paragem de relaxação entre impulsos.
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