PT81080B - Aparelho para o tratamento de deposito de detritos "in situ" e processo para a sua utilizacao - Google Patents

Aparelho para o tratamento de deposito de detritos "in situ" e processo para a sua utilizacao Download PDF

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Description

Descrição do objecto do invento que
FRANK MANCHAK JR., norte-america no, industrial, com sede em 405 Loma Media &oad, Santa Barbara, Califórnia 93105» Estados Unidos da América, pretende obter em Portugal para: "APARELHO PARA 0 TRATAMENTO DE DEPÓSITO DE DETRITOS «IN SITU" E PROCESSO PARA A SUA UTILIZAÇÃO".
0 presente invento refere-se a um aparelho pe ra o tratamento "in situ" de depósitos de detritos perigosos, compreendendo a destoxicação dos mesmos detritos e processo para a sua utilização.
Tem sido comum em várias indústrias, praticai a descarga de detritos de agentes químicos ou radioactivos aquosos, secos ou semi-sólidos em reservatórios, detritos esses que, após um período de tempo, têm tendência a tornar-se pastosos ou sólidos, devido à evaporação de água dos mesmos. Após os detritos terem assumido um estado substancialmente sólido, as suas partículas secas que estão expostas ã atmosfera ambiente, têm tendência a ficar carregadas de ar e são um perigo para a saúde.
Alem disso, o material tóxico de um tal depósito tem tendência a evadir-se para o solo contíguo ao mesmo, assim como a contaminar a água subterrânea.
Anteriormente foram propostos vários processos para diminuir o perigo inerente a esses materiais perigosos depositados, mas esses processos não têm sido eficazes.
Um processo desses compreende a remoção de uma parte dos de56.625
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tritos e a construção de uma parede de isolamento de cimento armado ou de betão, numa tentativa para conter o restante material depositado.
Também foi proposto escavar-se o material depositado e transportar o mesmo para locais já existentes ov construídos de novo, que podem ou não ser vedados com um revestimento. No entanto, quando se utiliza qualquer dos procej. sos acima identificados, o material depositado é sujeito a uma acção mecânica que devolve uma porção dele para a atmosfc ra com os consequentes perigos para a saúde.
Um objecto principal do presente invento e proporcionar um processo de tratamento "in situ" dos materiais tóxicos e radioactivos depositados, e um aparelho para efectuar o processo, que não possua a desvantagem operacional dos processos de tratamento da técnica anterior e que transforme o material depositado numa massa sólida substancialmente insolúvel, a partir da qual os materiais tóxicos não se evadam para a terra ou para o lençol de água confinantes, nem quaisquer partículas substanciais da superfície da massa se evolem para a atmosfera, mesmo quando a massa seja sujeita aos elementos do clima.
Outro objecto do invento ó proporcionar um processo de tratamento de materiais perigosos, depositados,da tal maneira que o perigo de transporte do mesmo pelas estraA das públicas seja eliminado.
Um outro objecto do invento ó proporcionar um processo de tratamento de detritos que seja mais rápido de efectuar e menos perigoso para o pessoal envolvido,do que os processos da técnica anterior que tentaram alcançar os mesmos resultados.
Um outro objecto do presente invento é tratar um depósito que contenha material radioactivo para minimizar a libertação de gás radon do mesmo, para transformar os compostos radioactivos do depósito insolúveis, até ao pon to de não se evadirem do depósito tratado.
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0 aparelho de tratamento ”in situ” do depósjL to compreende um conjunto de cortadores-injectores, accionados por força motriz, dispostos contiguamente, apoiados nas extremidades inferiores de hastes "kelly” ocas, dispostas ver tiealmente, ou condutas de perfuração que se podem deslocar para cima e para baixo. 0 conjunto é sustentado por uma lança ou semelhante que se prolonga para fora a partir de um veículo accionado por força motriz, como seja um tractor de grua d· assentamento de tubos. 0 conjunto suportado pela lança pode prolongar-se para além do depósito numa distância substancial, enquanto que o veículo accionado por força motriz perma nece no terreno contíguo ao depósito.
0 conjunto cortadores-injectores é rebaixado, em áreas ou estaçSes contíguas ao depósito enquanto gira para homogeneizar o material de detritos perigosos, até uma profun didade desejada. Após se ter atingido a profundidade desejada, os cortadores-injectores são deslocados para cima e para baixo enquanto são feitos rodar e simultaneamente injectam-se agentes químicos de tratamento no material de detritos perigosos.
A profundidade a que os cortadores-injectores são deslocados para baixo e, em seguida para cima, confor me anteriormente se descreveu, produz resultados diferentes. Se os cortadores injectores são deslocados para baixo e, em seguida, para cima apenas no terreno situado debaixo do depósito, pode formar-se um revestimento impenetrável para conter os detritos perigosos, sem remover o material perigoso do depósito, Baixando-se os cortadores-injectores até ao fundo do depósito e, em seguida, fazendo-os subir, todo o conteúdo do depósito pode ser transformado numa massa insolúvel inerte que possui uma consistência substancial e pode ficar no local. Se os cortadores-injectores forem deslocados para baixo, sob a superfície do depósito e, em seguida para cima, pode colocar-se uma cobertura rígida de espessura desejada sobre os de^ tritos perigosos no depósito, que suportará uma carga substân
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ciai « evitará que as partículas dos detritos se escapem para a atmosfera.
Os odores ou vapores tóxicos libertados que saem do material de detritos perigosos durante o seu tratamen to e que não são destruídos através de tratamento com produtos químicos, são enviados para a superfície do depósito e r£ colhidos para depuração dentro de um espaço limitado definido no interior de uma cobertura protectora de recolha que se desenvolve sobre a área de tratamento.
Os cortadores-injectores rotativos, de cabeça múltipla, estão espaçados de tal modo que a área circular através da qual são feitos rodar se sobrepõe para assegurar a completa mistura do material de detritos perigosos, que está a ser tratado, com os produtos químicos de tratamento. Os valores técnicos do material tratado podem ser predeterminados através de ensaio em banco de amostras representativas ou serem tomados periodicamente para determinação e a compressão de cisalhamento, e a resistência do material de carga tratado e, com base nestes resultados, a proporção da injecção dos produtos químicos de tratamento é feita variar para se obterem detritos tratados que possuam as características físicas pretendidas.
O produto químico específico de tratamento utilizado dependerá da composição do material de detritos perigosos, que é determinada por uma análise do mesmo. Os materiais de detritos encontrados nos depósitos compreendem detri. tos cianéticos, metais tóxicos, detritos de galvanização de metal, compostos inorgânicos que podem ser solventes ácidos ou de base e lamas reactivas, compostos pesticidas, produtos orgânicos voláteis halogenados e não halogenados, transformados a partir de óleo e semelhantes. Os depósitos podem também conter lamas e líquidos de perfuração, lamas de detritos ole<í sos, lamas pastosas, lamas de águas de esgotos municipais, agrícolas e farmacêuticos e detritos de baixo nível radioactivo e resíduos de fábricas de urânio.
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Os produtos químicos específicos de tratamen to escolhidos para utilização num depósito particular, podem resultar em detritos aquosos que estejam a perder água e o seu volume a ser reduzido consequentemente.
Líquidos livres são misturados com a fracção sólida para se eliminar a remoção da fase líquida. As substân cias tóxicas no depósito são transformadas num sedimento está vel, inerte e insolúvel que pode ser solidificado numa matriz impermeável. Os odores ou vapores tóxicos dos detritos, que surgem durante o tratamento do depósito, tanto são quimicamen te destruídos como depurados para remover os componentes inde^ sejáveis antes de serem libertados para a atmosfera ambiente.
Os detritos perigosos do depósito não são re movidos nem feitos vir à superfície do depósito durante o pr£ sente processo de tratamento e a exposição dos trabalhadores às emissães tóxicas ó mínima ou completamente eliminada. Os detritos aquosos são transformados imediatamente após o trata mento num material friável semelhante a terra, e seco, que po. de ser manuseado com segurança e transportado através da utilização de equipamento convencional de remoção de terras,
A principal utilização de produtos químicos ao efectuar-se o tratamento ”in situ” para imobilizar, destoxicar, destruir ou precipitar as substâncias tóxicas e transformá-las para um estado insolúvel, assim como numa matriz densa e altamente impermeável, inclui cal na forma de óxido de cálcio, hidróxido de cálcio e leite de cal e produtos de argila apropriados. Outros aditivos químicos incluem uma vasta gama de aditivos de exidação, dos quais são exemplos bisul fito de sódio, hidrosulfito de sódio, dióxido de cloro, peróxido de hidrogénio, ozona e ácidos e produtos alcalinos em vá rias formas. Outros produtos químicos dependem da composição do material de detrito.
Fig». 1 - é uma vista lateral em alçado de um aparelho
para utilização no tratamento ”in situ” dos depósitos de de- 5 56.625
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tritos perigosos ;
Fig*. 2 - é uma vista de topo, em planta, de uma parte do aparelho, tomada ao longo da linha 2-2 da figura 1$
Fig*. 3 - é uma vista vertical parcial, em secção transversal de um conjunto de tornei, tomada ao lon go da linha 3-3 da figura 2;
Fig*. 4 - é uma vista de topo, em planta, de uma parte do chão da plataforma rotativa, tomada ao longo da linha 4-4 da figura 1;
Fig*. 5 - é uma vista vertical em secção transversal de uma parte do mecanismo accionado por força motriz dos cortadores-injectores, tomada ao longo da linha 5-5 da figura 4}
Fig*. 6 - é uma vista lateral, em alçado, de um dos cortadores-injectores ;
Fig*. 7 - é uma vista vertical parcial, em secção transversal, de um dos cortadores-injectores, tomada ao longo da linha 7“7 da figura 6;
FigS, 8 - é uma vista em planta, de topo, de uma parte do cortador-injector;
Fig*. 9 - é uma vista em alçado lateral, de uma parte in
ferior do aparelho que sustenta um certo número de zonas dispostas contiguamente, com detri tos perigosos cuidadosamente misturados, num deposito; e
Fig*. 10 - β uma vista de topo, em planta, do aparelho disposto contiguamente a um depósito e deslocando o conjunto cortador-injector de estação para estação, para insolubilizar e tornar inerte o material de detritos perigosos;
Fig*. 11 - ó uma vista em perspectiva de uma segunda for
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ma do aparelho para utilização no tratamento "in situ" do depósito de detritos perigosos;
Fig*. 12 - á uma vista lateral em alçado de uma segunda forma do aparelho;
Fig*. 13 - ó uma vista lateral em alçado de uma segunda forma do aparelho;
Fig*. 14 - á uma vista horizontal em secção transversal de uma parte da segunda forma do aparelho, to mada ao longo da linha l4-l4 da figura 13;
Fig*. 15 - ó uma vista vertical parcial em secção transversal da segunda forma do aparelho, tomada ao longo da linha 15-15 da figura l4;
Fig*. l6 - e uma vista horizontal em secção transversal da segunda forma do aparelho, tomada ao longo da linha l6-l6 da figura 15»
Fig*. 17 - e uma vista horizontal em secção transversal de uma parte da segunda forma do aparelho, to mada ao longo da linha 17-17 da figura 15;
Fig*. 18 - é uma vista de fundo, em planta, de uma partel da segunda forma do aparelho, tomada ao longo da linha 18-18 da figura 15»
Fig*. 19 - ó uma vista de topo, em planta, de uma parte da segunda forma do aparelho, tomada ao longo da linha 19-19 da figura 15?
Fig*. 20 - ó uma vista esquemática do mecanismo de accio namento "kelly”;
Fig*. 21 - á uma vista lateral, em alçado, do mecanismo que movimenta a plataforma intermediária;
Fig*s. 22, 23 e 24 - são vistas laterais, em alçado da
primeira, segunda e terceiras formas de lâminas de corte;
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Pig*. 25 - á uma vista frontal, em alçado, do interior
da protecção em que são descarregadas aspersões de água e reagentes líquidos, para remo
ver gases tóxicos do ar antes da descarga pa
ra a atmosfera ambientej
Pig*. 26 - ilustra a formação da zona que se prolonga pa ra baixo de detritos perigosos, numa forma particulada;
Pig*. 27 - ilustra a sobreposição da acção de contra-rotação de um par de lâminas accionadas por for ça motriz, dispostas contiguamente;
Pig*. 28 - á um esquema do equipamento sensor utilizado no tratamento Min situ” controlado por computador dos depósitos de detritos perigosos; e
Pig*. 29 - ó uma vista esquemática da extremidade inferior de uma haste "kelly" tubular que suporta um certo número de maçaricos de plasma que proporcionam suficiente aquecimento para transformar a zona A-l numa massa vitrificada.
0 aparelho A utilizado para efectuar o processo de tratamento "in situ" de depósitos de detritos perigosos, compreende um veículo motorizado B que está, de pref£ rência, montado num piso de lagarta C para permitir que o vej culo se possa deslocar sobre terra macia. Uma lança D á supoi tada de maneira articulada a partir do veículo B e prolonga-se para cima e para fora do mesmo, como se mostra na Figura 1. A lança D é angularmente ajustável em relação ao veículo através de meios convencionais (não representados).
A lança D possui uma extremidade exterior 10, que suporta rotativamente uma roldana 12 sobre a qual pas sa um primeiro cabo l4 operado por cabrestante para se prolqn gar para baixo até um suporte 16. Proporciona-se uma estrutu
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ra vertical alongada E que possui uma extremidade superior 18 e uma parte de extremidade inferior 20. Um certo número de segundos cabos 22 prolonga-se para baixo a partir do supoi te l6 e são fixados à parte de extremidade superior 18 da e_s trutura.
Uma plataforma F horizontal, deslocável ver ticalmente, encontra-se disposta no interior da estrutura E e é movimentada para cima e.para baixo por um certo número de correias de elos 24 separadas de coroa e de molinete, que engatam nas rodas dentadas 26 superior e inferior montadas na estrutura E, mas estando apenas mostradas as rodas dentadas superiores, Â plataforma F está fixada a uma das extensões das correias 24, por meios convencionais. As rodas dentadas 26 estão fixadas a veios (não representados) que são accionados por motores 28, como se pode ver na Figura 1.
Um número de alojamentos G em forma de taça invertida estão suportados na plataforma P, como se pode ver na Figura 2 e estão dispostos em quatro fileiras, cada uma das quais compreende quatro alojamentos. Cada alojamento G compreende uma extremidade superior 30 a partir da qual se prolonga um gancho 32 para baixo para suportar um tornei H convencional de recipiente de oleo.
Proporciona-se um certo número de hastes "kelly" ocas J que têm as suas extremidades superiores supor tadas rotativamente pelos torneis H, conforme representado na Figura 3. Cada tornei H possui uma primeira mangueira 34 a ele ligada, como se representou na Figura 3, estando a man gueira em comunicação com uma passagem 36 que se prolonga pa ra baixo numa das hastes "kelly" J. Cada uma das mangueiras 34 está ligada a um conjunto de elemento tubular 38 que está em comunicação com um colector alongado 40.
Uma segunda mangueira 42 está ligada a uma abertura 44 centrada no colector 40, prolongando-se a segunda mangueira até um torniquete 46, 0 torniquete 46 está apoda do na parte superior da estrutura E. Uma terceira mangueira
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47 prolonga-se a partir do torniquete 46, para baixo, ao longo da estrutura E, para um compartimento K que serve para armazenar produtos químicos, misturas de agentes químicos e que proporciona ao aparelho um compressor, uma bomba para a descarga de produtos químicos secos e soluçSes químicas no interior da terceira mangueira 47. Este compartimento não é repr£ sentado em pormenor, uma vez que todo o equipamento que nele se encontra é convencional e pode ser adquirido no actual mer cado de equipamento comercial, O veículo B possui elementos estabilizadores 48 e 50 que se prolongam a partir do mesmo até à estrutura E.
Uma plataforma rotativa L está montada na parte inferior da estrutura E e, como se pode ver na Figura 5» é definida por duas placas espaçadas, verticalmente paralelas 52 que estão fixadas em conjunto em relação fixa, por meios convencionais (não representados).
Uma metade da plataforma rotativa está repre sentada na Figura 4, tendo a outra metade da mesma estrutura. Um número de rolamentos de esfera 5^ engatam em entalhes 56a num par de engrenagens de anel 56. Os rolamentos de esfera 54 suportam rotativamente o par de engrenagens de anel 56 entre as placas. As engrenagens de anel 56 possuem dentes interiores e exteriores 56a e 56b. Os dentes exteriores 56b estão engata dos como se representou na Figura 4. Oito rodas dentadas 5θ estão dispostas entre as placas 52, em duas fileiras de quatro rodas dentadas cada uma.
Cada roda dentada 58 compreende um cubo 58a que é rotativamente suportado por um apoio 60 que engata no par de placas 52. Os apoios 60 são mantidos no lugar, na mesa rotativa L, através de elementos de retenção 62 que estão fixados as placas 52 por cavilhas 64,
Cada um dos cubos 52a possui uma manga 66 que se prolonga através dele, possuindo a manga uma passagem de secção transversal quadrada que está engatada de modo deslizante por uma das hastes "kelly” J ocas que é também de se<j
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ção transversal quadrada. Uma engrenagem de accionamento 68 engata numa das roscas 56b de uma das engrenagens de anel 56, como se representou na Figura 4, sendo a engrenagem feita rodar por um motor 70, representado na Figura 1. A metade da me sa rotativa L (não representada) na Figura 4 é da mesma estru tura, da que se ilustrou e é também accionada por um segundo motor (não representado). A estrutura E possui sapatas 72 fixadas à sua parte inferior para permitir que a estrutura assen te e seja suportada na terra solida. Uma protecção 74 de mate rial dobrável prolonga-se para baixo a partir da periferia da mesa rotativa L como se representou na Figura 1 e, de preferência, tem um comprimento que se prolonga por baixo das sapa tas 72 quando a protecção está completamente distendida.
Cada haste "kelly” J suporta um cortador-in jector M na sua extremidade inferior, sendo um dos pormenores da estrutura dos cortadores-injectores representado na Figura 6. Cada cortador-injector M inclui um elemento alongado rígido 76 que pode ser disposto verticalmente, o qual tem a extre. midade superior fixada a uma garganta tubular 78 por meio de pontos de soldadura 80, e a garganta, por sua vez, fixa a extremidade inferior de uma haste ”kelly” J através de segundos pontos de soldadura 82,
Os dois primeiros tirantes 84 de fixação oposta estão axialmente alinhados e prolongam-se para fora em direcções opostas a partir do elemento 76. Os tirantes 84 nas extremidades exteriores desenvolvem-se em segundos tirantes 86 de forma arqueada que se prolongam para baixo e para dentro para serem fixados ao elemento 76. Os segundos tirantes 86 são também de fixação oposta. 0 elemento tubular oco 76 pos sui um trado laminado 88 fixado à sua extremidade inferior.
Um elemento tubular 90 prolonga-se para fora a partir do elemento vertical oco 76 contíguo aos primeiros tirantes, e serve para descarregar para fora, através deles, os produtos quí micos de tratamento de detritos perigosos.
0 tratamento de um depósito P que contém de.
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tritos perigosos R é efeetuado por intermédio do aparelho A, aparelho esse que é ilustrado como um guindaste na Figura 1, da seguinte maneira. 0 aparelho A é movimentado para a terra S contígua ao depósito P, como se ilustrou na Figura 9 θ a lança D prolonga-se para fora sobre o depósito para posicionar a estrutura E sobre o mesmo como se ilustrou na Figura 10, As hastes "kelly” J são feitas rodar concomitantemente e a plataforma F é baixada para permitir que os cortadores-injectores M se movimentem para baixo através dos detritos perigosos R numa estação T, estando representada na Figura 10 uma série dessas estações contíguas. Cada um dos cortadores-injec: tores M, quando é feito girar, corta e mistura os detritos R numa zona circular R-l que se prolonga para baixo, como se ilustrou na linha a tracejado na Figura 8, Os cortadores-inje£ tores M dispostos contiguamente são de tais dimensões transversais que as zonas de um R-l sobrepõem as de outro como se ilustrou pela linha a tracejado na Figura 8, e é para estas zonas que os produtos químicos de tratamento são descarregados.
0 conjunto K é utilizado para descarregar produtos químicos apropriados, tanto secos como molhados ou gasosos, numa proporção desejada, para os cortadores-injectores M, descarga essa que, se se desejar, pode ter lugar quando as zonas R-l são formadas a uma profundidade desejada.
Os trados 88 permitem que um material duro seja penetrado quando os cortadores-injectores se movimentam para baixo através dos detritos R. Os detritos R que são misturados até uma consistência uniforme nas zonas R-l permanecem no lugar e, devido à fixação dos tirantes 84 e 86 e â rotação oposta dos cortadores-injectores contíguos M, os detritos numa zona R-l serão sujeitos a uma força para cima e, os detritos numa zona contígua, a uma força para baixo a fim de se obter uma intermistura óptima dos detritos. Cs produtos químicos de descarga fluem a partir do elemento tubular 9θ, quando os cortadores-injectores M são feitos rodar. Após te- 12 56.625
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rem sido formadas as zonas R-l, a plataforma F é movimentada para cima para fazer com que os cortadores-injectores M se elevem através das zonas R-l com rotação contínua dos cortadores-injectores. Se os produtos químicos não forem injectados nos detritos R quando se formam as zonas R-l, os produtos quí micos são injectados no movimento para cima dos cortadores-in jectores M através das zonas R-l, Ocasionalmente pode ser desejável injectar produtos químicos em zonas R-l, tanto quando são formadas, como quando os cortadores-injectores são deslocados para cima através das mesmas. Os vapores, odores ou emissões do material R que não são destruídos quimicamente durante a formação das zonas R-l e da injecção nas mesmas de produtos químicos, são recolhidos num espaço limitado dentro da protecção de extremidade 7^ θ descarregados através de um depurador U convencional para serem removidos, após o que o ar, livre das emissões indesejáveis, é feito fluir através de uma conduta 92 para descarga para a atmosfera ambiente de uma localização desejada.
Uma segunda forma do aparelho U está representada nas Figuras 11 - 13, que pode ser utilizado na desentoxicação de um depósito Y de detritos perigosos e é a melhor forma de se alcançar este resultado. 0 aparelho U inclui um veículo V aocionado por força motriz, o qual nas Figuras 10 - 13 é ilustrado como um tractor do tipo de lagarta, que suporta de maneira mével uma estrutura ¥ que se prolonga verticalmente e uma cabina de controlo e de instrumentos 100. A es, trutura W prolonga-se verticalmente e é de uma forma alongada aberta, A estrutura W, como se representou na Figura 11 é definida por quatro elementos de canto alongados 102 entre os quais se estendem peças cruzadas 104 e elementos de reforço 106, A estrutura V compreende uma plataforma superior 108 e uma plataforma inferior 110 rigidamente fixada a sie Uma plataforma intermediária 112 representada na Figura 12 está situada no interior da estrutura ¥ e é deslocável verticalmente em relação à referida estrutura.
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A estrutura W é verticalmente deslocável em relação a um conjunto de suporte 114. 0 conjunto de suporte 114 possui um número de elementos de suporte alongados 116 que se prolonga a partir dele para o veículo V como se ilustrou na Figura 13. Os elementos de suporte 116, nas suas extremidades exteriores estão fixos ao conjunto de suporte 114 por ligaçães articuladas ll6a e ao veículo V por ligaçães articuladas ll6b.
Um contrapeso 118, através de um conjunto de ligação convencional 120, é suportado de maneira móvel a partir do veículo V no seu lado oposto àquele onde está supor tada a estrutura W. Um primeiro conjunto de cilindro hidráuli^ co 122 está ligado de modo articulado ao veículo V e ao conjunto de ligação 120 para permitir movimento lateral da estru tura W e do conjunto de suporte 114 relativamente ao veículo V quando o conjunto de cilindro hidráulico é accionado. Um s£ gundo conjunto de cilindro hidráulico 124 está ligado de modo articulado ao conjunto de suporte 114 e à estrutura W para permitir o movimento vertical da estrutura W relativamente ao conjunto de suporte 114 e ao veículo V quando o segundo conjunto de cilindro hidráulico é accionado.
Um espaço limitado que define a protecção X prolonga-se para baixo a partir da plataforma inferior 110, no interior da qual uma lâmina de corte rotativa Z accionada por força motriz, ó deslocável verticalmente. Um par de motores espaçados lateralmente 126, está montado na plataforma in ferior 110 e faz rodar os tirantes de introdução 128. Cada ti rante de introdução 128 engata numa correia 130 de ligação sem fim que engata de maneira rotativa num par de tirantes 132 suportados de maneira giratória a partir da plataforma su perior 108, A plataforma intermediária 112 está fixada por meios de aperto convencionais 112a a um ponto vertical 130a da correia 130.
A plataforma inferior 110 possui dois pares de motores eléctricos 134 montados nela que fazem rodar
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os tirantes de introdução 136, conforme se representou nas Pi guras l4 e 20, as quais estão em engate de dentes com um par de engrenagens de accionamento 138, engrenagens essas que se .encontram também em engate de dentes.
Como se vê na Figura 15, a plataforma inferior 110 é definida por uma placa horizontal superior 110a e pela placa inferior 110b. Cada engrenagem 138 é em forma de anel e é suportada rotativamente por uma sequência de rolamen tos de esferas 140 a partir de um conjunto de montagem 142, em forma de anel, que é fixado à placa superior 110b por cavilhas l44, como se representou na Figura 15.
Cada engrenagem 138 accionada por força motriz possui um elemento l46 em forma de anel rígido plano fixado à sua superfície superior por intermédio de cavilhas l48, como se representou na Figura 15. Cada elemento 146 possui uma manga cilíndrica 150 que se projecta para cima a partir dele e que passa através de uma abertura 152 na placa superior 110a. Na Figura 15 observar-se-á que cada manga 150 possui um bordo 154, que se projecta para fora do mesmo, que suporta uma vedação 156 em contacto deslizante com a superfície superior da placa superior 110a.
Nas Figuras 14 e 16 observar-se-á que dois pares de rolos espaçados 158 estão rotativamente apoiados em cima da placa superior 110a a partir de saliências l60 que es tão fixados aos elementos 146.
A plataforma intermediária 112 como se pode observar na Figura 15 é definida por placas horizontais 112a e 112b superior e inferior, espaçadas verticalmente e com a forma de um anel rígido, estão unidas por elementos de ligação 162, Duas hastes "kelly” 164, utilizadas na orientação das lâminas Z, possuem partes de extremidade superior l64a dispostas no interior da plataforma intermediária 112, Cada parte de extremidade l64a possui um bordo que se prolonga para fora 166, a ela fixado, bordo esse que possui um elemento l68 em forma de anel com um entalhe exterior, a ele fixado,
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que engata rotativamente numa sequência de rolamentos de esfe ras 170 que engatam num elemento em forma de anel com um enta lhe interior 172, fixado à placa superior 112a da plataforma intermediária 112.
A haste "kelly” possui duas nervuras 174 dispostas em oposição e que se prolongam verticalmente, projectando-se para fora a partir da sua superfície exterior, co mo se observa na Figura 16, nervuras essas que estão rotativa mente engatadas por intermédio de dois pares de rolos 158. A haste wkelly” 164 possui um elemento l64a fixado à sua extremidade inferior, que suporta um elemento tubular disposto cen tralmente 176, de diâmetro substancialmente inferior ao da haste "kelly” 164. O elemento tubular 176 funciona como uma montagem para um tubo 17θ que se prolonga para cima na haste ”kelly” 164, tubo esse que possui uma vedação que se prolonga para fora Ι80, na sua extremidade superior.
A extremidade inferior do elemento tubular 176 desenvolve-se numa flange que se prolonga para fora 182.
0 elemento tubular 176 suporta rotativamente um mancai 184 entre o elemento l64a e o bordo 182. Os dois mancais 184 engatam rotativamente em conchas cilíndricas 186 que estão ligadas por braços 188 de uma estrutura rectangular aberta 190. A estrutura 190 suporta na sua periferia uma conduta 192 que possui cabeças de aspersão 194 nela montadas, ου ja finalidade será mais adiante explicada.
A lâmina de corte Z, ilustrada na Figura 15 compreende um tubo exterior 196 que possui uma extremidade inferior ponteaguda 196a estando a extremidade superior do tubo fixada a uma placa circular 198 que possui uma abertura centrada 198a. Um tubo interior 200 está fixado à placa 198 e em comunicação com a abertura 19θ· 0 tubo interior 200 na extremidade inferior desenvolve-se num bico de descarga 202 que se prolonga através do tubo exterior 196.
As lâminas de corte 204 dispostas em oposição, prolongam-se para fora a partir da extremidade inferior
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do tubo exterior 196 e suportam um elemento de dentes espaçados 2O6. Dois elementos de corte arqueados 208 prolongam-se para cima a partir das extremidades exteriores das lâminas 204 para o tubo exterior 196, conforme se representou na Figura 15. A placa circular 198 está fixada ao bordo 182 através de meios convencionais, tais como cavilhas 210 cu semelhantes.
A vedação 180 engata na superfície interioi de um tubo 212, posicionado intermediariamente, que se prolonga para baixo entre a haste "kelly" l64 e o tubo interior 178. Uma extensão de tubo 2lU projecta-se para cima a partir do tubo 212 e está a ele fixada através de uma peça de extremidade em forma de anel 2l6, como se representou na Figura 15. Na Figura 16 observar-se-á que a haste "kelly" 164 possui dois entalhes que definem as nervuras 218 no seu interior que engatam de forma deslizante na superfície exterior do tubo 212.
Duas junções tubulares 222 em forma de U invertido estão montadas na plataforma superior 108 e são ali mentadas com ar sob pressão a partir de duas condutas 224 que estão em comunicação com o conjunto insuflador de ar 226 montado no veículo V, como se ilustrou na Figura 12, Às duas condutas 228 prolongam-se para baixo a partir das junções 222 para dois torneis tubulares 230, com as extremidades inferiores dos torneis ligadas às extensões do tubo 212, como se representou na Figura 13.
Nas Figuras 15 e 18 observar-se-á que uma estrutura tubular rectangular 232 está suportada a partir do lado inferior da placa inferior 110b no interior da protecção X e possui bicos de aspersão 234 que se prolongam para fora a partir da mesma. Os tubos circulares 236 estão suportados a partir da placa inferior 110b e prolongam-se em torno das hastes "kelly” 164 e suportam bicos 238, 0 líquido sob pressão é fornecido â estrutura tubular 232 por uma conduta 240 e a tubos circulares 236 por uma conduta 242. 0 lí17 -
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quido fornecido à estrutura tubular 232 e aos tubos circulares pode ser água, não so para formar aspersSes para gases de depuração a partir do ar na protecção X, mas também para lavar o material tóxico das hastes ”kelly” quando se processa a desentoxicação do depósito Y. Os gases tóxicos que surgem durante a destoxicação do depósito Y são impedidos de se escaparem para cima em torno das hastes "kelly" 164 por intermédio de ventiladores tubulares 244 que envolvem as hastes "kelly". As extremidades inferiores dos ventiladores 244 estão fixadas a saliências l60 por meios convencionais e as extremidades superiores dos ventiladores â superfície inferior da plataforma intermediária 112,
Antes da utilização do aparelho XJ é desejá vel que seja feita uma observação subterrânea por radar, da captação de detritos perigosos, para localizar tambores, bar ris, reservatórios enterrados e semelhantes que possam conter materiais extremamente perigosos. Devem ser tomadas precauções apropriadas quando se desentoxicam as partes do depé sito Y a ela contíguas.
Após se obter a informação acima referida, assim como uma análise de uma amostra do depósito Y de detri^ tos perigosos para se obter a sua composição, o aparelho U ó movido para uma primeira estação, como se representou na Figura 25, contígua ao depósito, e a estrutura W ó movida para dispor a protecção X em contacto de vedação com a superfície superior do depósito Y.
Neste momento faz-se com que os motores 134 accionem os elementos 146, com os rolos 158 a exercer uma força rotativa nas nervuras 174 para fazer rodar as hastes ”kelly” l64 e a lâmina de corte Z. Os motores 126 são ac^ tivados neste momento para accionar as correias 130 para de£> locarem a plataforma intermediária 112 para baixo, parã exercer uma pressão para baixo, nas hastes "kelly" l640 A rotação da haste "kelly" l64 ó acompanhada pela rotação concor rente dos tubos 176, 178, 212 e 200, e o ar pressurizado po- 18 -
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de agora ser descarregado para baixo através dos mesmos tubos a partir do conjunto insuflador 226 para sair através do bico 202.
0 funcionamento do aparelho U resulta na formação de uma zona A-1, que se prolonga para baixo, de material de depósito de detritos perigosos particulados, como se representou na Figura 26. Se o agente destoxicante é um ma terial em pó e seco, é introduzido na corrente de ar a partir do conjunto insuflador 226 para ser descarregado através do bico 202. Quando se verifica a formação da zona A-1, um líqui do pressurizado é descarregado dos bicos 194 para auxiliar a lâmina de corte Z na formação da zona A-1 e reduzir a dimensão das partículas. A descarga do líquido dos bicos 194 provo ca a formação de uma camada de líquido turbulento e partículas sobre a lâmina Z que actua como uma vedação movível verti calmente para minimizar o fluxo para cima de gases tóxicos na zona A-1 no interior da protecção X, e os gases tóxicos por baixo da vedação serem destoxicados pelo agente destoxicante0
Os gases tóxicos que são feitos fluir para cima no interior da protecção X são depurados por uma série de expersães de líquidos a partir de bicos 234 e 238, antes do ar da protecção X ser descarregado para a atmosfera ambien te. 0 líquido que serve como agente depurador é feito fluir para baixo para o interior da zona A-1 e é aí destoxicadoo Os gases tóxicos da zona A-1 são impedidos de fluir para cima em torno das hastes "kelly” 164 para a atmosfera ambiente, devido à parte das hastes "kelly" por cima da plataforma inferior estar encaixada nos insufladores 224 deslocáveis longitudinal mente. Após se ter efectuado o processo de destoxicação numa primeira estação, o aparelho U é feito voltar â sua posição inicial e subsequentemente deslocado para uma sequência de se. gundas estações em que o processo acima descrito é repetido.
Embora se tenha descrito o processo com a utilização de ar pressurizado para se deslocarem gases tóxicos do material particulado na zona A-1, pode utilizar-se va- 19 56.625
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por de água para este fim. É desejável que a utilização de va por quando os detritos perigosos contêm quantidades substanciais de componentes orgânicos voláteis. 0 par de lâminas Z concomitantemente rotativas não interferem uma com a outra d£ vido às engrenagens 138 estarem em engate de dentes, como se representou na Figura 20.
As lâminas rotativas 2 fazem com que o material perigoso se transforme em partículas na zona A-l sem que o material particulado seja apreciavelmente descarregado para cima a partir dela. As primeira, segunda e terceiras for mas alternadas de lâminas Z-l, Z-2 e Z-3 estão representadas nas Figuras 22, 23 e 24, cada uma das quais compreende um par de braços 244, dispostos em oposição, fixados ao tubo exterioi 196 e possuem lâminas de corte arqueadas 244, que se prolongam para baixo em direcção ao tubo exterior. A terceira forma alternada Z-3 compreende um elemento especial de corte 248 e dentes 250 fixados ao tubo exterior 196,
Em vez de utilizar um agente destoxicante químico, o aparelho U pode ser utilizado para introduzir microrganismos no interior da zona A-l para destoxicar esta. 0s microrganismos são, tanto aqueles já presentes no depósito Y, como microrganismos que foram geneticamente produzidos para biodegradar o material perigoso. A introdução de microrganismos é acompanhada com um nutriente líquido.
Representa-se esquematicamente um conjunto na Figura 28 que permite que se determine a composição do depósito de detritos perigosos quando as zonas A-l são formadas e sendo a quantidade de agente destoxicante necessário para tratar as mesmas, determinada por um sistema de computador. Uma estrutura 248 e suportada a partir de tubos 196 por cima das lâminas de corte Z, estrutura essa que suporta um conjunto aspersor 250.
Um reagente molhante líquido ou água dion^L zada de um tanque de armazenagem 252 é abastecido através da bomba 2^4 através da linha 256 para o conjunto de fortes as20
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persões 250, como se representou na Figura 128. 0 conjunto de aspersões 250 corrói, desloca ou lava os detritos contaminados, fazendo com que a água de lavagem rodeie o dispositivo de recolha de amostra e sondas, que serão mais adiante descri tos montados na estrutura 244. A água de lavagem contendo con taminantes de detritos pode ser recolhida para amostra ou estar em contacto com as sondas a qualquer profundidade pré-pro, gramada da zona A-l,
O dispositivo de recolha de amostras repre, sentado como 258 eleva a água e removendo essa água através da linha 26θ, a elevação de água é alcançada por meio da bomba de vacuo 262 e enviada para as câmaras de recepção de um Espectrómetro ICP ou um equipamento apropriado indicado com 262, para filtrar elementos tóxicos tais como metais pesados; para um detector de radiação ou um equipamento apropriado indicado com 264 para filtrar as substâncias radioactivas; para um analisador de reactividade e condutividade representado co mo 266 para filtrar a água recolhida como amostra para essas propriedades; para um analisador biológico cu um equipamento apropriado indicado por 268 para caracterizar as suas propri£ dades biológicas ou para preparar essas amostras para análises laboratoriais tradicionais.
Á sonda de PH e de Potencial de Redução de Oxidação (PRO) indicada com 270 assinala o PH e PRO da água de lavagem e transmite esses sinais ao medidor de PH e de PRO, indicado por 272.
A sonda de temperatura e de teor de húmida de, indicado por 272 transmite sinais através do cabo 274 para o medidor de temperatura e de humidade, indicado por 2760
Os gases ou vapores que se podem libertar dos conteúdos de subsuperfícies durante a mistura e a homogeneização são recolhidos na protecção X, esses gases ou vapores libertados são recolhidos pelo sensor 278 montado na protecção X. Tais gases são enviados para o detector de fotoionjL zação ou equipamento semelhante e são filtrados quanto a uma
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vasta gama de vapores de compostos orgânicos químicos, voláteis e explosivos.
0 detector de fotoionização ou equipamento semelhante é indicado por 280.
0 sensor 278 tambám dirige os gases e vapores da zona A-l para o Detector de Dióxido de enxofre e de sulfureto de hidrogénio, representado como 282, que mede os níveis de concentração destes elementos.
Os dados adquiridos a partir do espectóme tro ICP 262j do detector de radiação 264; do analisador de reactividade e de condutividade 266; do analisador biológico 268; do medidor de PII e de PRO 272; do medidor de temperatura e de humidade 274; do detector de fotoionização 280; e do detector de dióxido de enxofre e de sulfureto de hidrogénio 282 são assinalados ao escrutinador de dados e ao analisador e controlador de interface 284, em seguida enviados para o sistema 286 de interface do programador de tratamento, o qual d£ termina o parâmetro de tratamento específico e proporção de dosagem dos meios de tratamento, engatilhando o alimentador indicado por 288, para a alimentação programada dos meios de tratamento a partir dos reservatórios pneumáticos de produtos químicos, indicados por 290, podendo os referidos meios de tratamento incluir reagentes químicos, bactérias, nutrientes de bactérias e produtos químicos geradores de oxigénio. Os meios de tratamento escolhidos são, em seguida, introduzidos no interior das hastes "kelly” l64 através da sua parte superior, como se representou através da linha 224, para integração com os detritos de subsuperfície, Durante os estágios de tratamento, todos os sistemas de aquisição de dados anteri ormente descritos são utilizados onde forem especificamente necessários para a caracterização dos teores de subsuperfície, química ou biologicamente aperfeiçoados. Os gases e emissões são libertados da protecção X para o depurador 2ç4 através da linha 296.
Os equipamentos de aquisição de dados e
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de analisador não estão limitados aos que acima se descreveram e pode incorporar-se equipamento ou analisadores semelhan tes em funções ou objectivos, uma vez que os contaminantes presentes nos locais de detritos perigosos não são típicos mas, em geral, pode verificar-se que são altamente variáveis e complexos.
Durante a depuração dos gases ou vapores libertados pelo depurador 294, as emissões libertadas e depuradas são enviadas através do circuito secundário representado em 296 para o detector de fotoionização 280 ou detector de dióxido de enxofre ou de sulfureto de hidrogénio representado por 282 para determinar a concordância dos produtos libertados, ou o circuito secundário 296 pode estar ligado a um analisador de emissão e os resultados desses dados serem assinalados ao escrutinador de dados indicado por 284,
0 medidor de plasticidade indicado por 298 recolhe a plasticidade ou densidade dos teores da zona A-l a partir da alternância energia-carga dos motores de accáo namento 134 das hastes ”kelly”. Tais dados caracterizam o com pletamento da solidificação do teor da subsuperfície se o tra tamento preferido dos teores de detritos requiser a sua solidificação. 0 medidor RPM indicado por 300 recolhe esses dados dos motores de accionamento ”kelly” 134. A profundidade de percurso vertical e a velocidade das lâminas Z é determinada por um escrutinador 302, que adquire esses dados a partir de uni monitor de percurso vertical representado em 304,
Todos os dados adquiridos pelo Medidor de Plasticidade 298, medidor de RPM 300 e dispositivos de Percur so Vertical 302 e 304 são assinalados ao Sistema de Interface do Programa de Tratamento 286 para incorporação no tratamento preferido do material perigoso na zona Á-l.
Em adição âs destoxicações previamente descritas, o aparelho U pode ser utilizado para vitrificar a zona A-l se a mesma for de uma composição arenosa ou argilosa Essa vitrificação é completada pela utilização de maçaricos
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de plasma 35θ sustentados nas extremidades inferiores dos tubos 196 por meio de suportes 352, como s© representou na Figu ra 29, Após a zona A-l ter sido transformada eni partículas através da utilização de lâminas Z, as lâminas são feitas deslocar para cima e o material que está por baixo das mesmas é sujeito a arcos de plasma, para fundir e subsequentemente arrefecer até formar uma massa rígida, insolúvel e vitrificada. No caso dos detritos perigosos na zona A-l não conterem suficiente areia ou argila para vitrifiçarem, adicionam-se areia, argila ou outros materiais vitrificáveis através das hastes "kelly” 164 por meio de uma corrente de ar durante a transfor mação dos detritos perigosos em partículas. A utilização e funcionamento do invento foram previamente descritas em porrwe nor e não necessitam de ser repetidas.
0 depósito do primeiro pedido para o invento acima descrito foi efectuado nos Estados Unidos da América, em 4 de Dezembro de 1984, sob o n2. 646.745.
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Claims (32)

  1. REIVINDICAÇÕES15 - Aparelho, em combinação com uma fonte de produtos químicos que solidificam e insolubilizam sais de metais tóxicos num depósito de detritos perigosos, para aplicação, ”in situ” dos referidos produtos químicos ao referi, do depósito para transformar os referidos detritos numa massa inerte, caracterizado pelo facto de compreender:
    a) uma pluralidade de cortadores-injectores, cada um dos quais quando feito girar e deslocado para baixo através dos referidos detritos perigosos transforma uma zona dos mesmos que se prolonga verticalmente, num material consistente substancialmente homogéneo;
    b) uma estrutura alongada disposta verticalmente;
    c) uma pluralidade de hastes ocas ”kelly” dispostas verticalmente, que possuem extremidades superiores
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    e inferiores, estando os referidos cortadores-injectores fixa dos às referidas extremidades inferiores;
    d) uma pluralidade de torneis que suportam rotativamente as referidas extremidades superiores das referi, das hastes "kelly” numa relação espaçada;
    e) uma plataforma que é verticalmente deslocável na referida estrutura e que suporta os referidos torneis ;
    f) primeiros meios para movimentar concomitantemente os referidos torneis de plataforma, e hastes ”kelly", verticalmente na referida estrutura;
    g) meios de mesa rotativos accionados por força motriz na referida estrutura, para fazer girar as referidas hastes "kelly" engatando-as de modo a poderem deslizar à medida que são deslocadas verticalmente pelos referidos prd. meiros meios;
    h) um veículo accionado por força motriz;
    i) segundos meios para suportar de maneira móvel a referida estrutura a partir do referido veículo acci<> nado por força motriz, para fora poi- sobre o referido depósito de detritos perigosos enquanto o referido veículo accionado por força motriz permanece no solo contiguamente ao mesmo para permitir que os referidos cortadores-injectores formem uma pluralidade das referidas zonas em estações sucessivas no referido depósito de detritos perigosos; e
    j) terceiros meios para descarregar os referidos produtos químicos para baixo, através das referidas hass tes Hkelly” para os referidos cortadores-injectores, efectuan do-se a referida descarga quando os referidos cortadores-injectores são rodados e deslocados verticalmente nas referidas zonas para permitir que os referidos produtos químicos transformem os referidos detritos perigosos homogeneizados nas referidas zonas, num material insolúvel inerte.
  2. 2* - Aparelho de acordo com a reivindicação
    1, caracterizado pelo facto de as referidas hastes ”kelly” e
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    torneis, estarem de tal modo espaçados que as referidas zona$ quando formadas, se sobrepõem umas às outras para asseguztar que todos os detritos perigosos, numa estação do referido depósito foram transformados numa mistura homogeneizada.
  3. 3- - Aparelho de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de compreender adicionalmente;
    k) terceiros meios para recolher produtos ga sosos descarregados das referidas zonas quando os detritos pe rigosos que definem as mesmas são transformados numa mistura homogéneaj e
    l) quartos meios para depurar os componentes indesejáveis dos referidos produtos gasosos recolhidos, antes de permitir que os referidos produtos gasosos se libertem para a atmosfera ambiente contígua ao referido depósito e se misturem com ela.
  4. 4^ - Aparelho de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de os referidos segundos meios serem uma lança que se prolonga para fora a partir do referido veículo accionado por força motriz e que pode rodar relati vamente ao mesmo, possuindo a referida lança uma extremidade exterior, e quartos meios para suportar a referida estrutura a partir da referida extremidade exterior, a fim de permitir que a referida estrutura seja sucessivamente disposta numa pluralidade das referidas estações.
  5. 5- - Aparelho de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo facto de os referidos terceiros meios serem uma protecção dobrável que se prolonga para baixo a par tir dos referidos meios rotativos de mesa a fim de, pelo menos, a superfície superior do referido depósito de detritos perigosos proporcionar um espaço limitado no interior do qual se descarregam os referidos produtos gasosos, estando o referido espaço limitado em comunicação com os referidos quartos meios,
  6. 6» - Processo para o tratamento "in situ" de
    um depósito de detritos perigosos que pode conter sais solú- 26 56.625
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    veis de metais tóxicos num material insolúvel, sólido e inerte que pode permanecer no local sem perigo de os referidos me tais tóxicos se dissolverem a partir deles, caracterizado pelo facto de compreender as fases de:
    a) rodar uma pluralidade de lâminas de corte dispostas contiguamente, para baixo através dos referidos detritos para formar uma pluralidade de zonas de sobreposição dispostas verticalmente, de detritos homogeneizados numa primeira estação no referido depósito, detritos homogeneizados esses que são deixados ficar no local;
    h) rodar a referida pluralidade de lâminas de corte e deslocá-las para cima, através da referida plurali dade de secções de detritos homogeneizados;
    c) injectar concomitantemente, pelo menos, um produto químico no interior das referidas zonas de detritos homogeneizados, contígua âs referidas lâminas, quando as referidas lâminas são deslocadas para cima através das referi das zonas, sendo o referido produto químico um produto que reaja com os referidos detritos para transformar os referidos detritos numa massa sólida, inerte e insolúvel a partir da qual os referidos metais tóxicos não se dissolverão e infiltrarão durante um certo período de tempo, no solo ou num lençol de água contíguo ao referido depósito; e
    d) se repetir a referida operação de insoluhilização de detritos numa segunda estação contígua â referida primeira estação e se continuar assim até que todo o referido depósito tenha sido tratado.
  7. 7* - Processo para o tratamento "in situ" de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo facto de as referidas zonas se prolongarem para o fundo do referido depósito e de todos os referidos detritos tóxicos no referido depósito se terem tornado sólidos, inertes e insolúveis após o referido processo de tratamento ter sido completado.
  8. 8ê - Processo para o tratamento "in situ" de
    acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo facto de as
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    referidas zonas se prolongarem para baixo numa profundidade desejada por baixo da superfície superior do referido depósito, resultando o referido processo de tratamento numa cobertju ra de material sólido, inerte e insolúvel que cobre os detritos não tratados no referido depósito.
  9. 9- _ Processo para o tratamento "in situ", de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo facto de os referidos detritos perigosos poderem conter rádio 226 e tório 230 a partir dos quais ó emitido o gás radon devido à decomposição radioactiva, sendo o referido produto químico adicionado numa quantidade suficiente para fazer precipitar o referido rádio e tório a fim de evitar a referida decomposição e transformá-los e aos referidos detritos perigosos numa massa sólida, inerte e insolúvel com uma densidade de tal modo elevada que a taxa de migração do radon através dos mesmos seja retardada ató que a maior parte do radon se transforme num elemento radionuclido sólido antes de atingir a atmosfera ambiente e contaminar estã última, sendo o elemento de radionuclido de detritos tornado insolúvel por contacto com o referido produto químico e permanecer no lugar na referida massa insolúvel.
  10. 10* - Processo para o tratamento "in situ”, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo facto de incluir ainda as fases des
    e) recuperar descargas de produtos gasosos dos referidos detritos como um resultado da formação das referidas secções;
    f) depurar os compostos químicos indesejáveis dos referidos produtos gasosos; e
    g) descarregar os referidos produtos gasosos livres de compostos químicos indesejáveis para a atmosfera ambiente,
  11. 11* „ Processo para o tratamento "in situ" de um depósito de detritos perigosos, de acordo com a reivindicação 6, os quais podem ser, em consistência, desde líqui- 28
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    dos até uma pasta que cobre o solo de ura género de argila pa ra proporcionar um revestimento de material sólido insolúvel para os referidos detritos perigosos sem remover os referidos detritos perigosos do referido depósito, processo esse caracterizado pelo facto de incluir as fases de:
    a) baixar uma pluralidade de lâminas de corte dispostas contiguamente atravós dos referidos detritos perigosos para entrar em contacto com o solo no fundo do referi do depósito;
    b) fazer rodar as referidas lâminas e deslocá-las para baixo no referido solo para formar uma pluralidade de zonas de sobreposição dispostas verticalmente, de solo homogeneizado, ató uma profundidade que deve ser substancialmente da espessura do referido revestimento;
    c) fazer rodar a referida pluralidade de lâminas e deslocá-las para cima atravós da referida pluralidade de zonas de solo homogeneizado;
    d) injectar concomitantemente óxido de cálcio no interior das referidas secçães quando as referidas lâminas são deslocadas para cima atravós das referidas secçães do referido óxido de cálcio para reagirem exotermicamente com o referido solo de tipo de argila para transformar este último numa massa sólida e insolúvel de consistência substancial que define o referido revestimento que ó impermeável aos refe ridos detritos situados por cima do mesmo; e
    e) se repetir a referida operação de insolubilização do solo numa segunda estação contígua à referida primeira estação e continuar desse modo ató que se tenha formado o revestimento para ficar subjacente a todos os referidos detritos perigosos.
  12. 12? - Processo para o tratamento ”in situ” de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo facto de compreender ainda as fases de colocar uma cobertura sobre os referidos detritos perigosos pelo processo definido na reivindicação 8,
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  13. 13- - Processo para o tratamento "in situ", de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo facto de a referida lâmina incluir um par de partes reguladas de modo oposto para transmitir uma acção de parafuso para baixo e para cima aos referidos detritos perigosos a fim de se obter uma homogeneização óptima dos referidos detritos assim como uma eficiência de mistura óptima com os mesmos, dos referidos produtos químicos.
    l4& - Processo para o tratamento "in situ" de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo facto de o referido produto químico ser escolhido do grupo que compreende óxido de cálcio, bisulfito de sódio e hidrosulfito de só dio.
  14. 15- _ Processo para o tratamento "in situ" de acordo com as reivindicações anteriores, compreendendo a estabilização e insolubilização de um depósito de detritos pe rigosos que contêm água e podem conter produtos hidrocarbonetos dos detritos, na forma de óleos, solventes e sais solúveis de metais tóxicos, caracterizado pelo facto de incluir as fases des
    a) formar uma pluralidade de zonas dispostas contiguamente que se prolongam verticalmente no referido depósito que são definidas pelas suas partículas;
    b) saponificar os referidos produtos de hidrocarbonetos de detritos nas referidas zonas tornando-os numa massa insolúvel; e
    c) oxidar os referidos sais solúveis de metais tóxicos nas referidas zonas convertendo-os numa condiçãc substancialmente insolúvel.
    ló& - Processo de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo facto de as referidas zonas serem misturadas e tratadas, rodando concomitantemente e deslocando para baixo no referido depósito uma pluralidade de lâminas rígidas convexas-concavas e deixar os resultados do corte da rotação das referidas lâminas no referido depósito de massa
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    para proporcionar as referidas partículas.
  15. 17& - Processo de acordo com a reivindicação l6, caracterizado pelo facto de a referida solidificação dos referidos produtos de hidrocarbonetos de detritos e sais de metais tóxicos ser alcançada através da inversão da direç, ção de rotação das referidas lâminas e pela deslocação das referidas lâminas para cima no referido depósito a fim de in termisturar as referidas partículas e descarregar concomitan temente óxido de cálcio nos referidos orifícios abertos contíguos às referidas lâminas, interactuando o referido óxido de cálcio com a referida água nas referidas partículas para proporcionar uma reacção exotérmica na qual os referidos produtos hidrocarbonetos ou radioactivos são transformados numa massa sólida insolúvel em água, e os referidos sais solúveis em água dos referidos metais tóxicos são transformados em óxidos substancialmente insolúveis em água.
  16. 18& - Processo de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo facto de compreender ainda a fase de descarga de bisulfito de sódio no interior das referidas zonas com o referido óxido de cálcio para aumentar a oxidação dos referidos sais solúveis nos referidos óxidos insolúveis.
  17. 19& _ Processo de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo facto de compreender ainda a fase de descarga de hidrosulfito de sódio no interior do referido depósito com o referido óxido de cálcio para aumentar a oxidação dos referidos sais solúveis em óxidos insolúveis.
  18. 20- - Processo de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo facto de compreender ainda a fase de:
    d) estabelecer um pH de entre 8,0 a 11,0 nas referidas partículas nas referidas zonas a fim de facili, tar a referida oxidação dos referidos sais solúveis de metais tóxicos dando-lhes uma condição substancialmente insolúvel.
  19. 21^ - Processo de acordo com a reivindica- 31
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    ção 15, compreendendo a estabilização e insolubilização de um depósito de material de detritos perigosos que pode conter ma terial de hidrocarbonetos de detritos na forma de óleos, solventes e sais solúveis de metais tóxicos, caracterizado pelo facto de compreender as fases de:
    a) rodar sequencialmente uma pluralidade de lâminas dispostas contiguamente e deslocá-las para baixo no referido depósito para formar uma pluralidade de zonas de sobreposição de cortes do referido material de detritos;
    b) deixar que os referidos cortes permaneçam no lugar nas referidas zonas;
    c) inverter a direcção de rotação das referidas lâminas após se terem formado as referidas zonas a uma profundidade desejada no referido depósito;
    d) mover as referidas lâminas para cima após a direcção de rotação das referidas lâminas ter sido invertida; e
    e) descarregar uma mistura de produtos químicos contiguamente âs referidas lâminas quando estas são de.s locadas para cima nas referidas zonas, transformando a referi, da mistura de produtos químicos os referidos produtos de hidrocarbonetos de detritos num sólido insolúvel em água e os referidos sais solúveis em água de metais tóxicos nos seus óxidos substancialmente insolúveis.
  20. 22» - Processo de acordo com as reivindicaç3es anteriores para o tratamento "in situ” de uma parte dese. jada de uma extensão de terreno ocupada com detritos perigosos que pode conter substâncias orgânicas e inorgânicas tóxicas na forma de sólidos, líquidos e gases que são, pelo menos em parte, solúveis em água numa massa inerte e insolúvel que pode permanecer no local sem perigo das referidas substâncias orgânicas e inorgânicas se dissolverem a partir dela, sendo o referido processo ”in situ” caracterizado pelo facto des
    a) se proporcionar um espaço limitado deslo^
    cável sobre a referida extensão de terreno e em contacto ve- 32 -
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    dante com a mesma numa primeira estação;
    b) se formar uma zona que se prolonga para baixo dos referidos detritos perigosos por baixo do referido espaço limitado deslocável numa pluralidade de partículas que permanecem no local;
    c) se transformarem as referidas partículas na referida zona em partículas não tóxicas;
    d) se dirigirem os gases tóxicos, libertados na referida zona, para cima para o interior do referido espaço confinado, conforme as referidas partículas vão sendo formadas, para misturar ar com estas últimas;
    e) se retirarem os referidos gases tóxicos do ar no referido espaço confinado;
    f) deslocar o referido espaço limitado para uma segunda estação que se sobrepõe à referida primeira estação e repetir o referido processo.
  21. 23^ - Processo para o tratamento "in situ” de acordo com a reivindicação 22, caracterizado pelo facto de as referidas partículas serem formadas através da rotação, de pelo menos, uma das lâminas de corte, para baixo e, em seguida, para cima na referida zona, e pelo facto de a referida transformação compreender a fase de descarregar um agente desentoxicante no interior da referida zona, quando a referida lâmina de corte se desloca longitudinalmente na referida zona,
  22. 24^ _ Processo para o tratamento ”in situ” de acordo com a reivindicação 22, caracterizado pelo facto de as referidas partículas serem formadas através da rotação de, pelo menos, uma lâmina de corte, para baixo e, em seguida, pa ra cima na referida zona, compreendendo a referida transforma ção a fase de descarregar um agente destoxicante para o interior da referida zona, o que serve também para cimentar as referidas partículas numa massa sólida, inerte e insolúvel.
  23. 25- - Processo para o tratamento ”in situ” de acordo com a reivindicação 22, caracterizado pelo facto de as referidas partículas serem formadas através da rotação de,
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    pelo menos, uma lâmina de corte, para baixo e, em seguida, pa ra cima na referida zona, incluindo a referida transformação a fase de descarregar um agente destoxicante no interior da referida zona conforme a referida lâmina de corte se vai deslo cando longitudinalmente na referida zona, e de o referido pro cesso "in situ” compreender ainda a fase des
    g) descarregar uma pluralidade de jactos de um líquido pressurizado no interior da referida zona conforme a referida lâmina de corte se vai deslocando longitudinalmente na referida zona para reduzir ainda mais a dimensão das referidas partículas e proporcionar uma vedação líquida que minimiza o fluxo do referido gás tóxico proveniente da referi da zona em direcção ao referido espaço limitado.
  24. 26® - Processo para o tratamento "in situ" de acordo oom a reivindicação 22, caracterizado pelo facto de as referidas partículas serem formadas através da rotação de, pelo menos, uma das lâminas de corte para baixo e, em seguida, para cima na referida zona, compreendendo a referida trate formação a fase de descarregar meios líquidos de microrganismos e de um nutriente para os mesmos no interior da referida zona conforme a referida lâmina se move para cima na referida zona, com o referido microrganismo de uma espécie que biodegrada as referidas substâncias tóxicas convertendo em material não tóxico que permanece no lugar da referida zona.
    275 - Processo para o tratamento "in situ" de acordo com a reivindicação 22, caracterizado pelo facto de as referidas partículas serem formadas através da rotação de, pelo menos, uma lâmina de corte para baixo e, em seguida, para cima na referida zona, e de a referida transformação incluir a fase de sujeitar as referidas partículas à acção de, pelo menos, um arco de plasma quando as referidas lâminas se deslocam para cima na referida zona, sendo as referidas partículas por baixo da referida lâmina rotativa, conforme esta se move para cima, fundidas para definir uma massa sólida, vi trifiçada e insolúvel de substancial consistência.
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  25. 28» - Processo para o tratamento "in situ" de acordo com a reivindicação 22, caracterizado pelo facto de as referidas partículas serem formadas pelo movimento de um elemento rígido na referida zona e de o referido processo incluir ainda a fase de:
    g) recolher amostras da composição das refe ridas partículas conforme estas se formam na referida zona, e descarregar um agente destoxicante no interior da referida zo na numa quantidade que é capaz de transformar as partículas da referida composição numa condição não tóxica.
  26. 29» - Processo para o tratamento "in situ" de acordo com a reivindicação 22, caracterizado pelo facto de os referidos detritos tóxicos na referida zona serem formados no interior das referidas partículas através da deslocação de uma lâmina rotativa, para cima e para baixo na referida zona, e de a referida transformação ser efectuada através da descar ga de um agente destoxicante no interior da referida zona, conforme a referida lâmina se desloca longitudinalmente, e de o referido processo incluir ainda a fase de:
    recolher amostras da composição das referidas partículas na referida zona, sendo o referido agente destoxicante eficaz na destoxicação de partículas da composição encontrada na amostra.
  27. 30» - Processo para o tratamento "in situ" de acordo com a reivindicação 22, caracterizado pelo facto de estarem presentes dióxido de enxofre e sulfito de hidrogénio na referida zona e de a referida transformação Compreender a fase de descarregar agentes destoxicantes no interior da referida zona para destoxicar as referidas partículas e reduzir o referido dióxido de enxofre e de hidrogénio no enxofre, hidrogénio e oxigénio elementares.
  28. 31» - Processo para o tratamento "in situ" de acordo com a reivindicação 22, caracterizado pelo facto de as referidas partículas serem, não apenas transformadas para uma condição não tóxica, mas ligadas conjuntamente numa massa
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    impermeável à água, e sendo uma sucessão das referidas zonas de massa impermeável à água formada em segundas estações com pletamente em torno da periferia da referida extensão de terreno para actuar como uma barreira a fim de conter os referidos detritos perigosos no seu interior.
  29. 32* - Aparelho de acordo com a reivindicação 1, para destoxicar "in situ" um depósito de detritos peri gosos que inclui ura veículo accionado por força motriz, uma estrutura que se prolonga verticalmente, suportada a partir do referido veículo, compreendendo a referida estrutura uma extremidade inferior; uma haste oca "kelly" rotativa accionada por força motriz e deslocável verticalmente em relação à referida estrutura, compreendendo a referida haste "kelly" uma extremidade inferior; uma lâmina de corte suportada a par tir da referida extremidade inferior, compreendendo a referida lâmina de corte uma saliência aberta de descarga para um agente destoxicante, sendo o referido aparelho caracterizado pelo facto de compreender:
    a) um espaço limitado que define uma protec ção suportada a partir da referida extremidade inferior da re ferida estrutura e disposto em contacto vedante com a superfí cie superior do referido depósito e de a referida lâmina de corte quando rodada e deslocada para baixo no referido depósito criar uma zona que se prolonga verticalmente de detritos perigosos em partículas;
    b) primeiros meios para descarregar para baixo um agente destoxicante através da referida haste oca "kelly" e da abertura de descarga no interior da referida zona;
    c) segundos meios para a descarga de, pelo menos uma aspersão de líquido no interior do referido espaço limitado para depurar os gases tóxicos do ar no seu interior, sendo o líquido de depuração feito fluir para baixo a partir da referida protecção no interior dos detritos em partículas para ser destoxicado.
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  30. 33- - Aparelho para destoxicação de acordo com a reivindicação 32, que é ainda caracterizado pelo facto de compreender:
    d) terceiros meios para descarregar uma aspersão de líquido pressurizado no interior da zona acima da referida lâmina de corte a fim de auxiliar a referida lâmina de corte a formar a referida zona e a misturá-la com as referidas partículas para criar uma camada turbulenta que actua como uma vedação móvel para minimizar o fluxo para cima de ga ses tóxicos provenientes da referida zona em direcção ao referido espaço limitado na referida protecção,
  31. 34& - Aparelho para destoxicação de acordo com a reivindicação 32 que é ainda caracterizado pelo facto de compreender :
    d) terceiros meios para descarregar para baixo um gás pressurizado não tóxico através da referida haste "kelly" e da abertura de descarga, para deslocar os gases tóxicos na referida zona, para cima, no interior do referido espaço limitado na referida protecção.
  32. 35ft - Aparelho de acordo com a reivindicação 32, para destoxicação ”in situ" de um depósito de detritos perigosos que compreendem um veículo accionado por força motriz, uma estrutura alongada que se prolonga verticalmente, suportada a partir do referido veículo, compreendendo a ref£ rida estrutura uma extremidade inferior; uma haste "kelly" oca rotativa, accionada por força motriz e deslocavel verticalmente em relação à referida estrutura, compreendendo a referida haste "kelly" uma extremidade inferior; uma lâmina de corte suportada a partir da referida extremidade inferior, compreendendo a referida lâmina de corte uma saliência aberta de descarga para um agente destoxicante, sendo o referido aparelho caracterizado pelo facto de compreender:
    a) um espaço limitado que define a protecção suportada a partir da extremidade inferior da referida es trutura e que pode ser disposta em contacto vedante com a su
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    perfície superior do referido depósito e de a referida lâmina de corte, quando rodada e movida para baixo no referido depósito, criar uma zona que se prolonga verticalmente, de dc tritos perigosos em partículas;
    b) meios de maçarico de plasma na referida lâmina para fundir as referidas partículas e converter as mesmas numa massa sólida vitrificada.
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