PT80998B - Estrutura em tira para encaixar numa flange - Google Patents

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Description

DESCRIÇÃO DO INVENTO
Esta invenção refere-se a uma estrutura em tira concebida para ser colocada firmemente numa flange ou num membro con gênere.
São bem conhecidas as estruturas em tira com forma de canal concebidas para colocação numa flange ou num membro congé nere. Quando empregues para apertar uma flange, tais estruturas em tira são frequentemente designadas por acabamentos de flanges.
Estas estruturas em tira têm um canal definido por uma base e por duas paredss laterais opostas, que constituem um corpo que pode ser feito de um material de borracha adequado ou de um material plástico adequado. Para dar ao corpo qualquer rigidez adicional desejada, é habitual haver um núcleo embebido no corpo, núcleo esse que normalmente é feito de metal.
Com vista a resistir à remoção acidental da estrutura em tira de uma flange, as estruturas em tira têm normalmente nas paredes laterais opostas membros dirigidos para dentro que actuam como uma farpa. Assim, quando a estrutura em tira é forçada para uma flange, os membros são feitos deflectir-se lateralments e mover-se ligeiramente para a base do canal, mas quando se tenta retirar a estrutura sm tira da flange a acção dos membros car regando na flange e a sua disposição geral tendem a impedir a re moção.
Uma estrutura em tira convencional produzida correntemente tem quatro membros menores projectados para dentro desde uma parede lateral da estrutura em tira e dois membros maiores projectados para dentro desde a parede lateral oposta. Esta estrutura em tira com forma de canal tipica tem uma largura interi or de aproximadamente 6 mm. Vários ensaios foram feitos para se achar a força necessária para Bmpurrar a estrutura em tira convencional para uma flange com 1,5 mm de espessura. Em três experiências separadas, as forças necessárias numa amostra com 100 mm de comprimento foram de 24 Newtons, 30 Newtons e 30 Newtons, e as forças necessárias para retirar a mesma estrutura em tira
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da mesma flange foram respectivamente de 92 Newtons, 100 Newtons e 95 Newtons.
Igualmente, quando a mesma estrutura em tira convencio nal foi colocada e seguidamente retirada de uma flange com uma espessura aumentada de 2,5 mm, as forças durante a operação de colocação no comprimento de 100 mm da amostra foram de 70 Newtons para as três amostras, e as forças necessárias para retirar a estrutura em tira da flange nas três experiências foram de 165 Newtons, 178 Newtons e 170 Newtons.
Assim, pode-se ver que a relação da força necessária para retirar a estrutura em tira da flange com a força necessária para colocar a estrutura em tira na flange foi cerca de
5,5 : 1 no caso da flange com 1,5 mm de espessura e cerca de 2,4 : 1 no caso da flange com 2,5 mm de espessura·
Nos ensaios nas estruturas em tira de produção convencional as estruturas em tira foram presas a flanges com 1,5 mm ou 2,5 mm de espessura, que são espessuras típicas, embora ocasionalmente se encontre flanges mais delgadas.
As estruturas em tira podem ser feitas de qualquer material adequado, por exemplo cloreto ds polivinilo ou uma chamada combinação de cloreto de polivinilo e nitrilo. Os membros, que por vezes são feitos de um material com uma dureza diferente da do resto do corpo, são normalmente tácteis atá certo ponto e, quando a estrutura em tira está colocada numa flange, tendem a aderir até certo ponto às faces opostas da flange, de modo que quando uma força é aplicada à estrutura em tira para retirá-la da flange as zonas terminais livres dos membros têm uma nítida tendência para permanecerem numa posição fixa relativamente à flange, o que pode forçar o resto dos membros a inverter-se ou "rolar” em volta da posição fixa, o que pode forçar o canal para uma configuração mais larga.
Em vista da necessidade de criar estruturas em tira que possam ser montadas em flanges de modo relativamente fácil e sejam muito resistentes à remoção acidental, procedeu-se a uma pes. quisa sobre as diferentes facetas da estrutura em tira. Esta
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-5pesquisa foi também ocasionada por um corto fabricante de motores indicar que pretendia uma estrutura sm tira que, num compri msnto de 100 mm, não exigisse mais que 75 Neaitons para ser colo cada na flange e que não pudesse ser retirada com uma força infe rior a 200 Neaitons. Tornou-se clara que certas modificaçães te riam de ser fsitas nas estruturas em tira existentes para satis fazer estes critérios.
Segundo a presente invenção, cria-se uma estrutura em tira concebida para encaixar por aperto numa flange ou num membro congénere que tem um canal definido por uma base e por duas paredes laterais opostas, estando cada parede lateral munida de um membro alongado solidário dirigido para dentro e para a base, de modo que os membros se tocam nas suas zonas terminais livres?
em que a face de cada membro voltada para a face correspondente do outro membro é direita ou praticamente direita numa parte do membro na zona do extremo livre?
em que as paredes laterais também estão munidas de uma projecção que está mais próxima da base do canal que a raiz do membro? e
em que cada um dos membros está munido na face voltada para a parede lateral de um recesso onde a projecção pods ser alojada?
sendo a disposição tal que, na utilização, quando a estrutura em tira está a ser colocada numa flange ou num membro congénere, a flange faz os membros afastarem-se, sendo as projecçães alojadas nos recessos correspondentes, o qus permits fazer a colocação ssm uma força exagerada, mas quando se tenta retirar a estrutura sm tira da flange, as zonas terminais livres dos membros agarram a flange e os membros são impedidos de se moverem indevidamente para o extremo aberto do canal pela acção conjunta das projecçães e dos membros na zona dos seus recessos, sendo a configuração dos membros e o efeito da dita acção conjunta tais que para retirar a estrutura em tira da flange ê precisa uma força consideravelmente maior que para colocar a estrutura em tira na flange.
De preferência, cada membro tem um comprimento medido ao longo da face virada para a face correspondente do outro mem64 046
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-6bro que excede a largura do canal no ponto em que a raiz do membro se projecta da parede lateral respectiva.
De preferência os membros, pelo menos nas zonas da superfície viradas para o membro oposto, são feitos de um material da cloreto polivinílico plastificado polido.
Tal como nas estruturas em tira convencionais que servem como acabamentos de flanges, a estrutura em tira da presente invenção pode ter, mas não obrigatoriamente, um elemento vedante preso ao exterior do corpo da estrutura em tira. Este arranjo é frequentemente empregue na zona das portas de carroçarias de au, tomóveis, sendo a estrutura em tira fixada numa flange e formando o elemento vedante uma vedação adequada entre a porta e a mol, dura da porta.
As estruturas em tira segundo o presente invento podem ter qualquer corpo conveniente, e o corpo não precisa de ter um núcleo metálico, embora na prática o núcleo seja agora convencio nal pois pode resistir a qualquer tendência das duas paredes laterais que definem o canal para se afastarem durante uma tentati va de retirar a estrutura em tira de uma flange.
Numa concretização do presente invento o recesso em cada membro Ô bastante grande em comparação com o tamanho da projecção, e a espessura da zona terminal livre do membro aumenta na direcção da raiz, de modo que na zona terminal livre do membro há uma parte dianteira, semelhante a uma metade ds uma cabeça de flecha. 0 extremo da parte semelhante a uma cabeça de flecha mais próximo da raiz é que toca na projecção quando a estrutura em tira está montada numa flange e se faz uma tentativa de retirar a estrutura em tira da flange.
De preferência, cada membro tem na sua parte terminal livre uma cabeça alargada, de que uma parte proximal está feita como uma tecla rolante capaz de actuar conjuntamente com a projecção respectiva quando a estrutura em tira está colocada numa flange, para resistir à remoção da estrutura em tira da flange.
Em tal disposição as projecções podem ter uma face de encontro, de modo que, aderindo os membros â flange, qualquer
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-7tentativa para fazer a flange sair vai fazer os membros moverem-se para o extremo aberto do canal, mas quando isso acontece a acção das faces de encontro das projecçães obriga os membros a apertar ainda mais a flange, tendendo assim a aumentar a resistência à remoção da estrutura em tira da flange.
0 corpo e os membros de uma tal estrutura em tira podem ser feitos de um material de borracha, tal como uma borracha de estireno e butadieno, e a parte-corpo da estrutura em tira pode ter uma dureza de 70 Shore, tendo os membros uma dureza de 60 Shore. Se desejado, pode-se prender ao exterior de uma das paredes laterais um elemento vedante de esponja feito de, por exem pio, um terpolímero de etileno/propileno/dieno. Em vez de se fa zer o corpo (incluindo os membros) a partir de borracha de estireno e butadieno, pode-se fazer o corpo mais qualquer elemento vedante partindo do terpolímero de etileno/propileno/dieno.
Ãlternativamente, se tanto o corpo como o elemento vedante forem feitos de borracha, a estrutura em tira pode ser feita durante uma única operação de extrusão.
Numa segunda concretização preferida do presente invento, os recessos nos membros são menores que os da primeira concretização, mas mais uma vez as projecçães têm uma superfície de encontro, de modo que quando a estrutura em tira está colocada numa flange, com as beiras direitas e longas dos membros confinando com lados opostos da flange, qualquer tentativa de retirar a estrutura em tira da flange faz as partes dos membros que defi nem parcialmente os recessos tocarem na face de encontro das pro jecçães, tendendo assim a aumentar a resistência à remoção da es trutura em tira da flange.
Na prática, quando se espera que as flanges com uma espessura de 1,5 ou 2,5 mm sejam guarnecidas com a estrutura era ti ra, a largura dos membros sem ser na zona dos recessos ê preferi velmente tal que os membros e a flange ocupem a maior parte da largura do canal. Embora as projecçães certamente ajudem os mem bros a apertar mais firmemente a flange, mesmo que as projecçães sejam muito pequenas, a magnitude e a configuração dos membros p_o dem ser tais que os membros tenham um bom efeito de aperto sobre
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-8a flange. Frequentemente, o corpo em que o núcleo metálico (quaji do existe) está embebido ê feito de um cloreto de polivinilo, ejm bora se possa usar muitos outros materiais diferentes para construir o corpo, incluindo os membros.
Disse-se acima que o comprimento dos membros medido como indicado excede de preferência a largura do canal no ponto em que as raízes dos membros estão presas às paredes laterais do canal. Preferivelmente, o comprimento de cada membro relacionado com a largura do canal excede a relação 1,1 : 1, e melhor ain da 1,2 í 1, obtendo-se resultados particularmente bons quando a relação do comprimento dc membro com a largura do canal excede
1,3 : 1 ou melhor ainda 1,4 : 1, ou até mesmo aproximadamente
1,5 · 1·
0 material de clorBto de polivinilo plastificado polido pode existir como apenas uma zona de superfície dos membros. Al ternativamente, todo ou praticamente todo o membro pode ser feito deste material. E interessante observar que os bons resultados ds retenção obteníveis com uma estrutura em tira segundo o presente invento podem ser melhorados quando se prevê as zonas de superficie de cloreto de polivinilo plastificado polido nos membros.
Para uma melhor compreensão do invento e para mostrar como este pode ser concretizado, far-se-à agora referência, a ti tulo de exemplo, aos desenhos anexos, em que:
a Figura 1 ê um corte transversal numa concretização de uma estrutura em tira segundo o presente inventoí
a Figura 2 é um corte transversal numa segunda concretização da estrutura em tira segundo o presente invento;
a Figura 3 é um corte transversal na estrutura em tira da Fig. 2 colocada numa flangej e
a Figura 4 é um corte transversal numa terceira concretização de uma estrutura em tira segundo o presente invento.
Focando primeiramente a Fig. 1, a estrutura em tira indicada na generalidade pelo número de referência 10 compreende
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-9um corpo indicado na generalidade pelo número de referência 11 que tem uma base 12 e duas paredes laterais 13, 14 quase parale las. No corpo 11 está embebido um núcleo de reforço metálico 15. 0 corpo 11 tem geralmente a forma de canal.
Das paredes laterais 13, 14 projectam-se para dentro e para a base 12 dois membros 16, 17, um de cada parede lateral.
Os membros 16, 17 têm fustes 18, 19 nas partes do seu comprimento mais próximas do ponto em que estão presos às paredes laterais 13, 14. Os fustes 18, 19 conduzem às cabeças respectivas 20, 21, que se tocam. A forma dos fustes 18, 19 e das cabeças 20, 21 6 tal qus define recessos 22, 23, tendo as cabeças 20, 21 partes semelhantes a farpas 24, 25 dirigidas para as paredes laterais 13, 14, respectivamente.
Das paredes laterais 13, 14 também se projectam para o interior do canal duas projecçães 26, 27, uma em cada parede lateral. As projecçães 26, 27 têm faces de encontro 28, 29 para a finalidade indicada abaixo.
Quando uma flange (não representada) vai ser guarnecida com uma estrutura em tira segundo a Fig. 1, a flange entra no ca nal definido pela base 12 e pelas paredes laterais 13, 14 e, à medida que avança, empurra para os lados os membros 16, 17. Isto ê possível porque as projecçães 26, 27 são alojadas nos rece,s sos 22, 23. Antes de a flange entrar no canal, as cabeças 20,
21 dos membros 16, 17 tocavam-se, e as faces dos fustes 18, 19 dos membros 16, 17 voltadas uma para a outra eram na generalidade arqueadas.
Com a flange completamente introduzida no canal, os mem bros 16 β 17 são forçados a afastar-se e as cabeças 20, 21 dos membros 16, Í7 tocam na flange e aderem a ala. Isto acontece porque os membros 16, 17 são geralmente tácteis.
Quando a flange está completamente introduzida no canal, as partes semelhantes a farpas 24, 25 das cabeças 20, 21 dos mem bros 16, 17 encostam ou quase encostam nas paredes laterais 13, 14 da estrutura em tira e estão perto dos extremos mais estreitos das projecçães 26, 27.
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-10Logo que se faz uma tentativa para retirar a astrutura em tira 10 da flange, acontece que, devido à tendência das cabe ças 20, 21 para ficarem estacionárias relativamente à flange, se pode notar que qualquer tendência dos membros 16, 17 para se moverem para □ extremo aberto do canal faz as partes semelhantes a farpas 24, 25 tocarem nas faces de encontro 28, 29 das projscções 26, 27, com o resultado de que qualquer movimenta tendem a forçar os membros 16, 17 para dentro e consequentemente a apertá-los ainda mais contra a flange, aumentando assim a resistência à remoção da flange.
Passando agora à segunda concretização ilustrada na Fig. 2 dos desenhos, os componentes indicados pelos números de referência 40 a 59 inclusivé correspondem em termos gerais e na função aos componentes da estrutura em tira mostrada na Fig. 1 e indicados pelos números de referência 10 a 29, respectivamente. Comparando a Fig. 2 com a Fig. 1 pode-se ver que as projecções 56, 57 têm uma forma diferente e menor que as projecções 26, 27 mostradas na Fig. 1. Também os fustes 48, 49 são mais curtos que os fustes 18, 19 e as cabeças 50, 51 são mais longas que as cabe ças 20, 21, com o resultado de que os recessos 52, 53 são na generalidade menores que os recessos 22, 23.
Uma outra diferença significativa é as faces 60, 61 das cabeças 50, 51 voltadas uma para a outra serem direitas ou prati camente direitas no comprimento das cabeças 50, 51.
A estrutura em tira 40 mostrada na Fig. 2 pode ser usada como a estrutura em tira mostrada na Fig. 1, e a flange pode ser introduzida facilmente no canal, mas a sua remoção deste encontra resistência pelas mesmas razões da resistência à remoção da flange da estrutura em tira da Fig. 1. Contudo, as cabeças 50, 51 mais longas e as faces 60, 61 direitas ou quase direitas dão uma grande área de contacto entre as cabeças 50, 51 e a flajj ge, com um aumento correspondente da resistência à remoção da esi trutura sm tira da flange. A Fig. 3 mostra uma flange 70 comple taments introduzida no canal, com as partes semelhantes a farpas 54, 55 tocando nas projecções 56, 57.
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-11Passando agora à terceira concretização ilustrada na Fig· 4 dos desenhos, os componentes indicados pelos números de referência 70 a 83 e 86 a 91 inclusivé correspondem em termos gerais e na função aos componentes da estrutura em tira mostrada na Fig. 2 e indicados pelos números de referência 40 a 53 e 56 a 61, respectivamente.
Comparando as Figs. 2 e 4 pode-se ver que as partes pro ximais das cabeças 50, 51 e 80, 81 diferem por na concretização mostrada na Fig. 2 as partes 54, 55 servirem como farpas e, na utilização, tocarem nas projecçães 56, 57, enquanto que na concretização mostrada na Fig. 4 as partes correspondentes 84, 85 estão feitas como teclas rolantes que, quando reagem com as faces de encontro 88, 89 das projecçães 86, 87, rolam quando se faz qualquer tentativa de retirar a estrutura em tira 70 de uma flange, o que aumenta ainda mais o efeito de resistência à remoção dado pelas partes semelhantes a farpas 54, 55 da concretização mostrada na Fig. 2.
Embora as estruturas em tira mostradas nas Figs. 1, 2 e 4 possam ser feitas de qualquer material apropriado, por exemplo uma borracha de estireno e butadieno, ou um cloreto de polivinilo, ou uma combinação de cloreto de polivinilo e acrilo-nitrilo, o comportamento das estruturas em tira pode ser melhorado no sen tido de aumentar a resistência à remoção das estruturas em tira da flange, fazendo pelo menos as faces viradas para dentro dos membros 16, 17 (ou 60, 61 ou 90, 91) de um material de cloreto de polivinilo plastificado polido ou fazendo a totalidade dos membros 16, 17 ou 46, 47 ou 76, 77 de tal material. E bem conhe eido o modo como se pode tratar d cloreto de polivinilo para o tornar polido, e no caso presente verificou-se que, quando os membros 16, 17 ou 46, 47 ou 76, 77 são feitos de um cloreto de polivinilo plastificado, ê conveniente efectuar a extrusão dos membros a uma temperatura mais alta que a empregue normalmente. Aqui há que notar que se se empregar uma temperatura alta demais o calor pode ter um efeito prejudicial na qualidade do cloreto de polivinilo. Contudo, se a temperatura exceder a temperatura de extrusão convencional normalmente mais baixa, o cloreto de po
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-12livinilo produzido pode ser adequadamente plastificado e polido, e principalmente quando o cloreto de polivinilo ê um cloreto de polivinilo transparente.
Os Exemplos 1 a 4 seguintes ilustram o presente invento. Em cada Exemplo, amostras de estruturas em tira, tendo cada uma 100 mm de comprimento, foram colocadas numa flange que no Exemplo 1 tinha uma espessura de 1,5 mm e nos Exemplos 2, 3 e 4 tinha uma espessura de 2,5 mm. Em todos os casos a largura mé dia do canal (excluindo os membros e as projecções para dentro) era ds 6,0 mm. Em todos os casos, as forças necessárias para montar o pedaço de 100 mm de estrutura em tira na flange e segui, damente retirar a estrutura em tira da flange estSo expressas em Neu/tons (N).
EXEMPLO 1
Utilizando uma amostra de 100 mm da estrutura em tira como mostrada na Figura 2 dos desenhos anexos, provida de membros feitos de uma combinação de nitrilo e cloreto de polivinilo, e uma flange com 1,5 mm de espessura, montou-se cinco vezes a amo,s tra na flange, e a força necessária para montar a amostra foi de 9N, 11N, 8N, 9N e 8N. Para retirar a mesma amostra, as forças necessárias foram de 490N, 485N, 485N, 510N e 480N.
Pode-se ver que a relaçõo média entre a força necessária para retirar da flange a estrutura em tira e a força necessá ria para colocar na flange a estrutura em tira foi da ordem de
54,5 : 1.
EXEMPLO 2
Os ensaios efectuados no Exemplo 1 foram repetidos utilizando a mesma amostra de estrutura em tira, mas desta vez a es. trutura em tira foi colocada numa flange com 2,5 mm de espessura.
Nestas circunstâncias foram feitos seis ensaios, e as forças necessárias para montar a estrutura em tira na flange mais grossa foram de 31N, 29N, 27N, 35N, 37N e 39N, e as forças correspondentes para retirar a estrutura em tira foram respectiva64 046
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-13mente de 570N, 515N, 440N, 400N, 782N e 580N. Crê-se que o gran de salto entre o 42 e 52 valor das forças necessárias para retirar da flange a estrutura em tira é atribuível a que entre os dois valores a flange foi limpa novamente para se obter uma superfície mais lisa e polida, o que contrariament8 ao que se espjs ra permite que os membros da estrutura em tira apertem mais firmemente.
Pode-se ver que a média da relação das forças necessárias para aplicar a estrutura em tira à flange com as forças necessárias para retirar a estrutura em tira da flange foi da ordem de 16,6 : 1.
EXEMPLO 3
Neste Exemplo e no Exemplo 4 a seguir a estrutura em ti ra tinha a base e as paredes laterais feitas de PVC preto de 70-90 Shore, enquanto que os membros estavam feitos de um composto de cloreto de polivinilo plastificado polido VT 637 (Norsk Hydro) No Exemplo 3 a estrutura em tira tinha a configuração mostrada na Fig. 1, enquanto que no Exemplo 4 a estrutura em tira tinha a cojn figuração mostrada na Fig. 2 dos desenhos anexos. Em ambas as Figuras 3 e 4 as estruturas em tira foram aplicadas a um pedaço ds flange de ensaio com uma espessura de 2,5 mm.
No Exemplo 3 houve três ensaios com a amostra de 100 mm de comprimento, que exigiu forças de 20N, 25N e 30N na aplicação à flange mas exigiu forças de 550N, 435N e 410N na remoção da flange. Assim, a relação da média das forças necessárias para retirar a estrutura em tira da flange com a média das forças necessárias para aplicar a estrutura em tira à flange foi da ordem de 18,6 : 1.
EXEMPLO 4
Nas condições especificadas para o Exemplo 4, como esta belecidas no Exemplo 3 acima, o pedaço de 100 mm da amostra com a configuração da Fig. 2 foi ensaiado, e em três vezes foi neces sária uma força consistente de 30N para aplicar a estrutura em tira à flange, enquanto que as forças necessárias para mover a
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-14amostra nas três vszss foram de 620N, 684N e 635N. Aqui pode-se var que a relação entre a força necessária para retirar a estrutura em tira da flange e a força necessária para aplicar a estru tura em tira à flange subiu para cerca de 21,5 j 1.
Embora os membros das estruturas em tira empregues nos Exemplos 3 a 4 fosssm feitos do cloreto de polivinilo plastifica do polido, e embora as outras condiçães de ensaio fossem as mesmas, espera-se que os resultados melhorados obtidos no Exemplo 4 fossem atribuíveis aos bordos direitos 60, 61 relativamente longos mostrados na Fig. 2, juntamente com a configuração mais robusta dos membros 46, 47 da estrutura em tira mostrada na Fig. 2 em comparação com os membros correspondentes 16, 17 da estrutura em tira mostrada na Fig. 1.
Os Exemplos dados ilustram os resultados que podem ser conseguidos usando o primeiro e o segundo aspecto, ou o primeiro, o segundo e o terceiro aspecto, do presente invento conjugados. Naturalmente, se para certas aplicaçães forem necessárias relaçães menos acentuadas, isso pode ser conseguido reduzindo o comprimento dos membros, tornando mais mates as faces em oposição dos membros (quer dizer, menos polidas), ou tornando direita uma extensão menor das faces em oposição dos membros.

Claims (14)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1 - Estrutura em tira para encaixar por aperto numa flange ou num membro congénere, tendo a estrutura um canal definido por uma base e por duas paredes laterais opostas, estando cada parede munida de um membro alongado solidário dirigido para dentro e para a base de modo que os membros se toquem nas suas partes terminais livres?
    em que a face de cada membro virada para a face correspondente do outro membro ê direita ou praticamente direita numa parte do membro na zona do extremo livre?
    em que as paredes laterais estão munidas também de uma projecção interior mais próxima da base do canal que a raiz do membro? e
    -15em que cada um dos membros está munida na face virada para a parede lateral de um recesso onde a projecção pode ser alojada;
    sendo a disposição tal que na utilização, quando a estrutura em tira está a ser posta numa flange ou num membro congénere, a flari ge faz os membros afastarem-se, sendo as projecções alojadas nos recessos correspondentes, o que permite fazer a colocação sem uma força excessiva, mas quando se tenta retirar a estrutura em tira da flange as partes terminais livres dos membros prendem a flange β os membros são impedidos de se moverem indevidamente pa ra o extremo aberto do canal pela acção conjunta das projecções e dos membros na zona dos seus recessos, sendo a configuração dos membros e o efeito da dita acção conjunta tais que para reti. rar a estrutura em tira da flange ê precisa uma força consideravelmente maior que para colocar a estrutura era tira na flange.
  2. 2 - Estrutura em tira de acordo com a reivindicação 1, em que cada projecção tem uma face de encontro que, quando se tenta retirar a estrutura em tira da flange, e tocada por uma parte terminal livre alargada do membro de maneira a forçar a parte terminal livre do membro a um contacto mais forte com a flange.
  3. 3 - Estrutura em tira de acordo com a reivindicação 1 ou 2, em que cada membro tsm um comprimento medido ao longo da face virada para a face correspondente do outro membro que excede a largura do canado ponto onde a raiz do membro se projecta da sua parede lateral respectiva.
  4. 4 - Estrutura em tira segundo a reivindicação 3, em que a relação do comprimento de cada membro medido ao longo da face virada para a face correspondente do outro membro com a largura do canal no ponto onde a raiz de cada membro se projecta da sua parede lateral respectiva excede 1,1 : 1.
  5. 5 - Estrutura em tira de acordo com a reivindicação 4, sm qus a dita relação excede 1,2 ! 1.
  6. 6 - Estrutura em tira de acordo com a reivindicação 4,
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    -16sm que a dita reacção excede 1,5 : 1.
  7. 7 - Estrutura em tira de acordo com a reivindicação 4, em que a dita relação excede 1,4 : 1.
  8. 8 - Estrutura em tira de acordo com a reivindicação 4, em que a dita relação é aproximadamente 1,5 : 1.
  9. 9 - Estrutura em tira de acordo com qualquer das reivindicações precedentes, em que os membros, pelo menos nas zonas de superfície viradas para o membro oposto, são feitos de um material ds cloreto de polivinilo plastificado polido;
    sendo a disposição tal que na utilização, quando se tenta retirar a estrutura sm tira de uma flange onde estã colocada as faces dirigidas para dentro dos membros prendem a flange num comprimento considerável, o que em conjunção com a natureza de cloreto polivinílico plastificado polido destas faces causa um firme aperto na flange, pelo que para retirar da flange a estrutura em tira é precisa uma força consideravelmente maior que para colocar a estrutura em tira na flange.
  10. 10 - Estrutura em tira de acordo com a reivindicação 9, em que a totalidade ou praticamente a totalidade de cada membro ê feita de um material de cloreto polivinílico plastificado poli do.
  11. 11 - Estrutura em tira de acordo com qualquer das reivindicações precedentes, que também inclui um elemento vedante
    adjacente ao exterior de uma das paredes laterais.
  12. 12 - Estrutura em tira de acordo com qualquer das reivindicações precedentes, que também inclui um núcleo embebido dentro da base e das paredes da estrutura em tira*
  13. 15 - Estrutura em tira de acordo com qualquer das reivindicações precedentes, em que a base e duas paredes laterais são feitas de um cloreto de polivinilo, de uma combinação de cloreto de polivinilo e nitrilo, ou de uma borracha de estireno e butadieno
    64 046
    SED/MR3/HL 28911/018
    -1714 - Estrutura em tira de acordo com qualquer das reivindicações precedentes, em que a base e as paredes laterais têm uma dureza Shore de aproximadamente 70 e os membros têm uma dure za Shore de aproximadamente 60.
    15 - Estrutura sm tira de acordo com qualquer das reivindicações precedentes, que quando é montada e retirada de uma flange com 2,5 mm de espessura tem uma relação que excede 10 : 1 quanto à relação da força necessária para retirar a estrutura em tira da flange com a força necessária para empurrar a estrutura em tira para a flange.
  14. 16 - Estrutura em tira de acordo com qualquer das reivindicações precedentes, em que cada membro tem na sua parte te„r minai livre uma cabeça alargada de que uma parte proximal está formada como uma tecla rolante que quando a estrutura em tira es, tá colocada numa flange ê capaz de actuar conjuntamente com a projecção respectiva, resistindo à remoção da estrutura sm tira da flange.
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