PT78027B - Procede et appareil de sterilisation au moyen d'un agent gazeux - Google Patents

Procede et appareil de sterilisation au moyen d'un agent gazeux Download PDF

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Description

Descrição do objecto do invento que
UNIVERSITE CATHOLIQUE DS LOUVAIN, Instituição de Bnsino, belga, com sede em Place de l'Université, 1, B-I348 Ottignies Louvain-la-Neuve, Bélgica, pretende obter em Portugal para: "PROCESSO E APARELHO DE ESTERILIZAÇÃO POR MEIO DE UM AGENTE GASOSO».
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0 presente invento diz respeito a um processo de esterilização gasosa para o tratamento de matérias, objectos ou recintos com um ou mais produtos químicos no estado gasoso.
0 uso da esterilização gasosa é indispensável para esterilizar produtos ou objectos que não podem ser submetidos a temperaturas altas, como as que são utilizadas classicamente nos processos de esterilização térmica, a radiações multo energéticas, como os raios gama, ou ainda a soluções germicidas, como as soluções de glutaraldeido.
De maneira geral, a esterilização gasosa é efectuada principalmente pela exposição das superfícies a esterilizar a gases biocidas como óxido de etileno ou formaldeído. Os processos utilizados presentemente têm muitos inconvenientes.
0 óxido de etileno, que é utilizado em escala muito grande, reage lentamente. Multo inflamável, é também muito tóxico, podendo provocar efeitos mutagénicos nas pessoas expostas. Deve ser utilizado em concentrações fortes ( de 500 a 2000 mg por litro) que agravam os riscos (presença de resíduos nos objectos, proporções fortes na atmosfera das oficinas de esterilização, poluição do ambiente).
0 formaldeído, cuja acção biocida é conhecida há muito
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tempo, tem claramente menos riscos que o óxido de etileno, mas os resultados da sua utilização de acordo com os processos presentemente utilizados são muito pouco satisfatórios. Embora, nalgumas condições de trabalho, alguns ciclos de esterilização tenham mostrado ser eficazes em relação a populações de esporos cuja resistência é conhecida (B. subtilis, B. stearothermophilus) e tenham sido expostos directamente aos vapores de formaldeido, tem de reconhecer-se a irregularidade dos resultados e as divergências de opiniões que se manifestam entre os utentes destes processos Por outro lado, especialistas em matérias de higiene têm dúvidas quanto à possibilidade de os aparelhos e processos presentemente existentes permitirem obter uma esterilização, ou, mais precisamente, uma desinfecção. 0 formaldeido é utilizado geralmente de duas maneiras, isto é, quer despolimerizando o paraformaldeído por meio de aquecimento, quer injectando formol (solução aquosa de formaldeido a cerca de* 40Jo com adição de 5 a 10% de metanol) num esterilizador alimentado também com vapor de água saturado a uma pressão subatmosférica. Embora o formaldeido tenha uma actividade biocida muito eficaz com concentrações superiores a 5 mg por litro, até mesmo 2 mg por litro, a esterilidade nem sempre se atinge nestas condições de utilização, que dificilmente permitem dominar os parâmetros de esterilização, designadamente a concentração de gás e a humidade relativa.
Esta natureza alteatória da esterilização por meio de formaldeido em presença de vapor de água é conhecida há muito tempo, conforme resulta de um estudo iniciado em 195° na Inglaterra sob os auspícios do Central Public Health Laboratory (Laboratório Central de Saúde Pública). De facto, diz-se neste estudo, na discussão dos resultados experimentais, que foi difícil obter resultados reprodutíveis, que o efeito da humidade foi ambíquo, e, finalmente, que a desinfecção por vapor de formaldeido não deve ser tentada quando se puder aplicar qualquer outro processo.
Por outro lado, também se pôs em destaque o papel nefas
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x to das condensações de água.
Alguns construtores de aparelhos para a esterilização a baixa temperatura tentaram evitar os problemas de condensação de água, realizando uma purga automática dos condensados durante o ciclo de esterilização. Outros, observando a grande variação do conteúdo de formaldeído gasoso durante o ciclo de esterilização, propuseram injecçÕes repetidas de formaldeído em solução.
0 presente invento tem como objecto proporcionar um processo e aparelho para a esterilização por meio de um agente biocida gasoso, em particular o formaldeído, que evi tam os inconvenientes das técnicas conhecidas presentemente
0 presente invento tem como objecto um processo de esterilização de uma matéria ou objecto por meio da colocação desta matéria ou objecto em contacto com uma mistura de gás que contém um agente de esterilização, pelo menos, obtido por evoparação de uma solução líquida, mistura de gás que contém um agente esterilizador, pelo menos, que é propulsado em circuito e posto novamente em contacto com a solu«
ção líquida que contém o agente esterilizador, no estado dissolvido, líquido e /ou sólido, com concentração suficiente para estabelecer a concentração desejada de agente esterilizador evaporado.
0 agente esterilizador é vantajosamente formaldeído.
De maneira preferida, a solução liquida é uma solução aquosa de formaldeído, que contém possivelmente outros componentes como sais minerais ou orgânicos, polióis como glicerina, propileno glicol, etileno glicol ou polioxietileno glicóis.
De acordo com uma forma de realização vantajosa do processo de acordo com o presente invento, a temperatura de gás que contém um agente esterilizador, pelo menos,está compreendida entre 20 e ÍOO^C, e de preferência entre 55 ® 65CC, e a matéria ou objecto a esterilizar, antes do seu contacto com esta mistura de gases, é aquecida até uma tem-355153
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peratura próxima da desta mistura de gases ou igual a esta.
Para a execução do processo, a matéria ou objecto a esterilizar e a mistura de gases que contém um agente esterilizador, pelo menos, podem estar confinados numa câmara estanque aos fluidos, da qual pelo menos uma porção das par tes em contacto cora a mistura de gases que contém um agente esterilizador, pelo menos, foi aquecida até à temperatura desta mistura de gases.
Neste caso, as operações do processo podem ser executadas a pressões superiores ou inferiores à pressão atmosférica, θ tabém se pode submeter a mistura de gase’s a variações de pressão que são apenas superiores às diferenças de pressão necessárias para a propulsão em circuito da mistura de gases que contém um agente esterilizador, pelo menos.
Em particular, as operações do processo podem ser executadas com baixas de pressão até cerca de 1/20 da pressão atmosférica e aumentos de pressão que restabelecem a pressão atmosférica ou conduzem até 5 vezes a pressão atmosférica. Sm geral, é vantajoso, no entanto, executar 0 processo a pressões que não excedam muito a pressão atmosférica.
De acordo cora uma forma de realização vantajosa, a mistura de gases confinada na câmara é submetida uma ou várias vezes, durante a execução do processo, a um aumento de pressão que se obtém introduzindo na câmara um gás ou uma mistura de gás vector.
Entende-se por "gás vector", na presente descrição, um agente gasoso que por si só é inerte do ponto de vista da esterilização, mas cuja adição à mistura de gases presen te na câmara permite aumentar a pressão total no interior desta.
Em particular, para este fim, o gás ou mistura de gás vector é azoto ou ar ou mistura destes.
De acordo com uma forma de realização particular do
processo de acordo com o presente invento
-4- introduz-se a matéria ou objecto a esterilizar na
câmara,
- coloca-se esta câmara numa primeira pressão subatmos férica,
- introduz-se vapor de água a uma temperatura igual ou próxima da temperatura à qual se pretende aquecer a matéria ou objecto, até se obter a temperatura desejada, efec tuando-se constantemente uma sucção parcial deste vapor β da água condensada no exterior da câmara.
- interrompe-se a entrada de vapor de água,
- coloca-se a câmara numa segunda pressão subatmosfórica até desaparecimento da água que se condensou durante a entrada de vapor de água,
- coloca-se a câmara em comunicação com a solução mantida a temperatura constante, igual à temperatura escolhida para a mistura de gases que se obtém por meio de evaporação desta solução,
- faz-se circular a mistura de gases contida na câmara voltando a colocá-la continuamente em contacto com a solução,
- depois de se estabelecer equilíbrio entre o conteúdo de agente esterilizador da mistura de gases contida na câmara e a solução, introduz-se na câmara um gás ou mistura de gás vector, aumentando assim a pressão na referida câmara atá se obter uma pressão total inferior, igual ou superior, à pressão atmosférica,
- expõe-se assim a superfície da matéria ou objecto durante o tempo necessário para obter a esterilização, enquanto a mistura de gases contida na câmara é mantida em circulação e volta a ser posta continuamente em contacto com a solução,
- corta-se a comunicação entre a solução e a mistura de gases contida na câmara,
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- elimina-se o agente esterilizador contido ná câmara,
- coloca-se de novo o interior da câmara à pressão atmosférica, e
- retira-se da câmara a matéria ou objecto.
Segundo outra forma ae realização do processo de acordo com o presente invento,
- introduz-se a matéria ou objecto a esterilizar na câmara,
coloca-se esta câmara numa primeira pressão subatmosférica,
introduz-se vapor de água a uma temperatura igual ou próxima da temperatura à qual se pretende aquecer a matéria ou objecto, até se obter a temperatura desejada, efectuando-se constantemente uma sucção parcial deste vapor e da água condensada no exterior da câmara,
- se for possível prosseguir a introdução de vapor de água, introduz-se uraa ou várias vezes na câmara um gás ou mistura de gás vector, até se obter uma pressão total inferior, igual ou superior à pressão atmosférica, e, depois
de cada introdução de gás ou mistura de gás vector, coloca-se de novo a câmara numa pressão subatmosférica inferior àquela que se obteve na câmara para a introdução do gás ou mistura de gás vector, ,
- interrompr-se a entrada de vapor de água,
- coloca-se a câmara numa segunda pressão subatmosférica, até desaparecimento da água que se condensou durante a entrada de vapor de água,
- coloca-se a câmara era comunicação com a solução mantida a uma temperatura constante, igual à temperatura escolhida para a mistura de gases que se obtém por meio de evaporação desta solução,
- faz-se circular a mistura de gases contida na câmara, voltando a colocá-la continuamente em contacto com a solução
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- depois de se estabelecer equilíbrio entre o conteúdo de agente esterilizador da mistura de gases contida na câmara e a solução, introduz-se na câmara um gás ou uma mistura de gás vector, aumentando assim a pressão na referida câmara atá se obter uma pressão total inferior, igual ou superior à pressão atmosférica,
- expõe-se assim a superfície da matéria ou objecto durante o tempo necessário para obter a esterilização, enquanto a mistura de gases contida na câmara é mantida em circulação e volta a ser posta continuamente em contacto com a solução,
- corta-se a comunicação entre a solução e a mistura de gases contiaa na câmara,
- elimina-se o agente esterilizador contido na câmara,
- coloca-se de novo o interior da câmara à pressão atraodférica, e
retira-se da câmara a matéria ou objecto.
0 processo de acordo com o presente invento pode também ser executado, no entanto, num espaço no qual existe uma ' pressão próxima da pressão atmosférica, sendo as diferenças de pressão das diversas zonas deste espaço, em relação à pressão atmosférica, apenas as que são necessárias para a propulsão em circuito da mistura de gases contida neste espaço.
Segundo uma forma de realização particular deste processo,
- coloca-se a matéria ou objecto a uma temperatura igual ou próxima daquela era que será efectuada a sua esterilização,
- submete-se a matéria ou objecto a um fluxo de mistura de gases que contém um agente esterilizador, pelo menos, obtido por meio de evaporação da solução, e coloca-se de maneira contínua este fluxo de mistura de gases pm con-755153
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tacto com a solução, até se obter a esterilização da matéria ou objecto,
- submete-se a matéria ou objecto a um fluxo de ar esterilizado, até se conseguir a eliminação do agente esterilizador.
0 presente invento tem também como objecto aparelhos para a execução do processo nas suas diferentes formas de realização.
De maneira particular, o presente invento tem como objecto um aparelho para a esterilização de matéria ou objec tos por meio de colocação em contacto com uma mistura de ga ses que contém um agente esterilizador, pelo menos, obtido por meio de evaporação de uma solução líquida, aparelho que compreende uma câmara de tratamento estanque aos fluidos, com regulação termostática, a qual tem uma porta, pelo menos, conhecida para introduzir matérias ou objectos na câmara e retirá-los desta, aparelho este que compreende também:
- um gerador de agente esterilizador capaz de conter uma solução deste agente esterilizador e de evaporar esta solução a uma temperatura determinada previamente, com a utilização de meios de aquecimento e/ou arrefecimento e meios de regulação térmica,
- meios apropriados para introduzir a mistura de gases produzida pelo gerador de agente esterilizador.na câmara, fazer circular a mistura de gases contida na câmara e colocá-la de novo em contacto com a solução contida no gerador de agente esterilizador,
- um gerador de vácuo ligado à câmara,
- um circuito de admissão de gás vector ligado à câmara, que compreende um meio ae esterilização de um gás e ura meio de aquecimento termostático deste gás,
- um gerador de vapor de água que está ligado, por um lado, à câmara, e,. por outro lado, a uma alimentação de água, e que tem um sistema de regulação da temperatura e/ou
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da pressão,
- meios apropriados para colocar o gerador de agente esterilizador, o gerador de vácuo, o circuito de admissão de gás vector e o gerador de vapor de água em comunicação com a câmara, ou para cortar estas comunicações.
Segundo uma forma de realização deste aparelho, a câmara está no interior de um invólucro apropriado para a cir culação de um fluido calorífico e ligada a meios apropria- dos para promover a circulação, aquecimento e regulação do aquecimento do fluido calorífico.
Segundo outra forma de realização deste aparelho, a câmara é uma câmara de matéria plástica não condutora da electricidade que resiste aos esforços resultantes das pres sões subatmosféricas e que tem órgãos de aquecimento eléctricos interiores e/ou mergulhados na massa das paredes.
Num aparelho de acordo com o presente invento, o meio de aquecimento termostático do gás no circuito de admissão de gás vector pode ser um permutador de valor aquecido pelo gerador de vapor de água.
Segundo uma forma de execução vantajosa do aparelho, a câmardjtem uma sonda térmica ligada a um dispositivo de regulação que mantém o funcionamento do gerador de vapor de água pelo menos até à aquisição de uma temperatura previamente determinada pela carga.
0 presente invento tem também como objecto um aparelho para a esterilização de matérias ou ohjectos por meio de co locação em contacto com uma mistura de gases que contém um. agente esterilizador, pelo menos, obtido por meio de evaporação de uma solução líquida, aparelho que consiste num túnel de regulação termostática que tem um transportador apropriado para fazer desfilar as matérias ou ohjectos e que compreende, desde a entrada até à saída:
- uma secção de aquecimento prévio que tem meios apro priados para aquecer as matérias ou ohjectos a uma tempera-955153
' tura previamente determinada,
- uma secção de protecção de entrada com meios apropriados para criar na mesma um fluxo de ar aquecido previamente a uma temperatura determinada de antemão, orientada de maneira a impedir que a mistura gasosa contida na secção seguinte do túnel (secção de esterilização) se escape pela entrada do túnel,
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- uma secção de esterilização que está equipada com um gerador de agente esterilizador capaz de conter uma solução deste agente esterilizador e de evaporar esta solução a uma temperatura determinada previamente, com a utilização de meios de aquecimento e/ou arrefecimento e meios de regulação térmica, e que também está equipada com meios apropriados para introduzir a mistura de gases produzidos pelo gerador de agente esterilizador na secção de esterilização do túnel, para fazer circular a mistura de gases contida nesta secção e voltar a pôr esta mistura de gases de novo em contacto com a solução contida no gerador de agente esterilizador,
- uma secção de protecção de saída equipada com meios apropriados para criar nesta secção um fluxo de ar esterilizado orientado de maneira a impedir que a mistura gasosa contida na secção precedente do túnel (secção de esterilização) se escape pala saída do túnel.
Num aparelho de acordo cora o presente invento, o gerador de agente esterilizador pode ser montado no interior ou no exterior da câmara (ou do túnel).
Segundo outra particularidade de execução dos aparelhos de acordo com o presente invento, o gerador de vapor de água mantém uma tensão de vapor de água quando muito igual à pressão atmosférica.
Segundo outra forma de realização vantajosa, os meios
de aquecimento e regulação térmica do gerador de gás de esterilização mantém a mesma temperatura que no gerador de
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vapor de água.
Os aparelhos de acordo com o presente invento compreendem, portanto, meios apropriados para a entrada da mistura de gases produzida pelo gerador de agente esterilizador no espaço de esterilização, para fazer circular a mistura de gases contida neste espaço e para pô-la de novo em contacto com a solução contida no gerador de agente esterilizador.
Segundo uma forma de execução particular, estes meios compreendem uma bomba de anel liquido, cujo 0 liquido é tomado e reconduzido de maneira contínua na solução contida no gerador de agente esterilizador.
Segundo outra forma de execução particular, estes meios compreenaem uma trompa de líquido cujo líquido, 'propulsado por uma bomba de circulação de líquido, é tomado e reconduzido de maneira contínua na solução contida no gerador de agente esterilizador.
Os aparelhos de acordo com o presente invento compreendem com vantagem meios para programar as operações do pro cesso.
As formas de realização e particulariedades de funcionamento atrás descritas apresentam diversas vantagens, em part icular
- a manutenção de uma temperatura de 60®C em todo o aparelho evita as tensões de vapor superiores à pressão atmosférica, e, por conseguinte, os acessórios e medidas de segurahça exigidos pelas autoclaves β caldeiras, e permite simplificar os circuitos de regulação térmica;
- a circulação da atmosfera da câmara em consequência do impulso de uma bomba de anel liquido auxilia a regulação termostática, porque provoca a dissipação de energia da bomba no líquido do anel;
- o aquecimento prévio do gás vector à temperatura do gerador de vapor provoca uma pequena humidade relativa des te gás e impede um arrefecimento na câmara, de maneira que não há perigo de condensação de água;
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- a segunda porta eventual permite construir o aparelho com a forma de represa colocada entre uma zona séptica
e uma zona esterilizada;
- a fabricação da câmara com matéria plástica de parede de aquecimento única é pouco cara:
- a circulação da atmosfera da câmara em contacto com a solução de agente esterilizador volátil promove a constância de composição da atmosfera, devido ao restabelecimento permanente das pressões parciais de equilíbrio;
- a adição de um excipiente solúvel com pequena tensão de vapoi’ à solução de agente esterilizador volátil permite actuar nas pressões parciais sem alterar a temperatura (pelo menos entre certos limites);
- a manutenção do gerador de vapor à temperatura da câmara evita as condensações nesta câmara.
A descrição que se segue, feita como exemplo não limitativo, e com referência aos desenhos anexos, põe em destaque pormenores e particularidades do presente invento:
as figuras 1 e 2 são representações esquemáticas de dois aparelhos de esterilização de acordo com o presente in vento:
' *
as figuras 3, 4, 5 ® 6 são representações da evolução da temperatura, pressão, concentração de formaldeido gasoso e humidade relativa durante os ciclos de esterilização efectuados respectivamente nos exemplos I, 2, 3 β 4.
0 aparelho de esterilização representado esquematicamente na figura 1 compreende uma câmara de tratamento 1 que tem uma porta 2 que se pode fechar hermeticamente depois da colocação dos objectos na câmara. A porta 2 tem um meio de aquecimento e de regulação deste aquecimento. A câmara está por sua vez no interior de um invólucro 3 que permite a circulação de um fluido calorífico 4, ligado a órgãos de circulação, aquecimento e regulação dos meios de aquecimento 5 a uma temperatura variável. A câmara 1 está ligada a
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uma bomba de vácuo 6 por meio de uma conduta 7 que tem uma válvula 8e um anti-retorno 9. A câmara 1 está ligada a um circuito de admissão de um gás "vector" que compreende um meio de esterilização 10 de um gás, por exemplo um filtro esterilizador, uma conduta 11 que tem uma válvula 12 e um anti-retorno 13. Antes do meio de esterilização 10, pode montar-se um meio de aquecimento 14 do gás, regulado por um meio de regulação 15. Este meio de aquecimento 14 pode vir a efectuar a termostatização de toda a conduta 11 de gás vector: Este gás pode estar sob pressão. A câmara 1 está ligada a um gerador de vapor de água 16 por uma con duta 17 que compreende uma válvula 18. 0 gerador 16 está
ligado a uma alimentação de água 19 e a um sistema de regulação da temperatura e/ou da pressão 20. A câmara está ligada a um gerador de agente esterilizador 21. Este agen te compreende uma fase líquida 22, uma fase gasosa 23 e po_s sivelmente uma fase sólida. 0 agente está colocado no interior de um invólucro 24, que permite a circulação de um fluido calorífico 25, ligado a meios de circulação, aquecimento e regulação térmica 26: 0 aquecimento e temperatura
da fase liquida 22 e possivelmente sólida são regulados por um meio de regulação 2?. Este sistema de aquecimento pode fazer parte do sistema de aquecimento da câmara 1.
A fase gasosa 23 é posta em circulação a partir do gerador de agente esterilizador 21 para a câmara 1 por uma conduta 28 que compreende uma válvula 29, θ repartida na câmara 1 pela placa de difusão 3θ· θ gás 23 é retomado pela conduta 31, que compreende a válvula 32, e forçado pela bomba de gás 33 através da solução 22 antes de voltar à conduta 28. As condutas 28 e 31, as válvulas 29 e 32 e a bomba de gás 33 são termostatizadas à temperatura de esterilização escolhida. A evolução da temperatura e pressão é controlada e regulada automaticamente pelo meio de controlo programável 34, que regista por meio das sondas 35 e 36 a temperatura e a pressão, e comanda consequentemente as válvulas, a bomba de vácuo 6, os elementos de aquecimento, a bomba
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de gás 33·
Quando o aparelho está em funcionamento, uma solução . 22, possivelmente em contacto com uma fase sólida que contém um agente esterilizador que pode libertar uma fase gasosa 23 à temperatura de esterilização escolhida, é introduzida no gerador de gás 21. Os circuitos de aquecimento 5, 20, 26 e 27 estão engatados. Introduz-se a carga a esterilizar na câmara 1 e fecha-se a porta 2. A câmara 1 é então submetida automaticamente, durante um tempo programado, a vapor de água proveniente do gerador de vapor 16, cujo débito é regulado pela válvula 18, modulada de maneira que a temperatura da câmara 1 atinja a temperatura de esterilização escolhida. A bomba de vácuo 6 efectua simultaneamente uma evacuação dos gases presentes na câmara. Numa variante, pode efectuar-se um vácuo prévio à introdução de vapor. Depois do tempo desejado, a admissão de vapor é cortada automàticamente, enquanto a bomba de vácuo 6 continua a funcionar, durante um tempo previamente programado. A pressão da câmara 1 atinge um valor pequeno. A carga está neste momento quente e seca. 0 funcionamento da bomba de vácuo 6 é interrompido automaticamente, e fecha-se a válvula 8. Abrem-se automaticamente as válvulas 29 θ 32 do gerador de agente esterilizador 21, e a bomba de gás 33 é posta em funcionamento. A atmosfera da câmara 1 carrega-se assim progressivamente com mistura de gás esterilizador 23 proveniente da evaporação de constituintes da fase líquida 22. Depois de algum tempo, a concentração da mistura de gás esterilizador na câmara 1 atinge equilíbrio com a fase liquida 22 do gerador de agente esterilizador 21 mantido em temperatura constante, e mantém-se nesta situação de equilíbrio. A pressão na câmara 1 chega a um valor igual à pressão existente antes da abertura das válvulas 29 e 32 do gerador de agente esterilizador 21, adicionada à pressão resultante da fase gasosa 23 proveniente da fase líquida 22 do gerador de agente esterilizador 21.
A válvula 12 de chegada de gás vector abre então automáti-14-
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camente, e o sistema de aquecimento 14 deste gás é simultaneamente engatado, até se obter na câmara 1 uma pressão total previamente programada; esta pressão total pode ser inferior igual ou superior à pressão atmosférica. A atmosfera gasosa da câmara 1 é então mantida sem alteração durante o período de tempo de reacção necessário para efectuar uma esterilização completa. A bomba de gás 33 continua a funcionar durante este tempo e mantém o equilíbrio da fase gasosa esterilizadora 23 com a fase líquida 22. Decorrido o tempo necessário, pára-se a bomba de gás 33 β fecham-se as válvulas 29 e 32. Efectua-se então automáticamente um vácuo por meio da bomba de vácuo 6, até se chegar a uma pressão determinada previamente. 0 circuito de aquecimento 14 do gás ve_c tor engata então automaticamente e o gás vector entra na câmara 1 até uma pressão previamente determinada. 0 ciclo de saída e entrada do gás vector é repetido um número de vezes suficiente para fazei· a evacuação total da mistura de gás esterilizador, a partir da câmara 1. Quando o gás vector entra, pode fazer-se automaticamente a entrada de vapor de água proveniente do gerador de vapor 16 pela conduta 17, conjuntamente com o gás vector. A sua temperatura é controlada pela sonda 35 ® o sistema de controlo 34. Finalmente, o gás vector entra automaticamente pela última vez na câmara 1, até se obter a pressão atmosférica. Abre-se a porta 2 da câmara 1, retira-se a carga e a câmara fica preparada para receber nova carga. £ evidente que quando o gerador de vapor 16 funciona à temperatura à qual deve aquecer-se a carga de esterilização, se torna inútil modular a actuação da válvula 18, do que resulta uma simplificação de regulação.
A figura 2 representa outro aparelho de esterilização, cujos elementos comuns com os do aparelho da figura 1 têm as mesmas referências, mas só são representados quando intervêm na variante de realização.
0 aparelho compreende uma câmara de tratamento 1 que
é uma tina de matéria plástica que tem duas portas 2 que
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MOD. ΤΙ — 3.000 EX. — 03-84
se podem fechar depois de se colocarem os objectos na câmara 1. A câmara 1 compreende órgãcs de aquecimento (não representados) integrados nas paredes e meios de regulação do aquecimento 5 a uma temperatura variável. A câmara 1 está ligada a um sistema de vácuo 6, 7, θ» 9, θ a um circuito de entrada de um gás "vector" com os seus acessórios, não representados e semelhantes aos da figura 1. A câmara 1 está ligada a um gerador de vapor de água 16 por uma conduta 17 que tem uma válvula 18. 0 gerador 16 está ligado
a uma alimentação de água 19 a a um sistema de controlo da temperatura e/ou da pressão 20. A câmara 1 está ligada a um gerador de agente esterilizador 21. 0 agente compreende uma fase líquida 22, uma fase gasosa 23 e possivelmente uma fase sólida. Este agente está no interior da um invólucro 24. 0 aquecimento e a temperatura da fase líquida 22
e possivelmente sólida são regulados por um maio da regulação 27 que actua conforma as necessidades sobre o circuito de arrefecimento 38 equipado com uma válvula 39. A fase gasosa 23 é posta em circulação a partir do gerador de agen te esterilizador 21 para a câmara 1 por uma conduta 28 que compreende uma válvula 29 sob o impulso de uma bomba da ane^ líquido 37. 0 gás 23 é retomado pela conduta 31? que com-t preende a válvula 32. A mistura de gás e líquido que sai da bomba 37 regressa ao depósito 24. 0 gás separado do líquido regressa à câmara 1 pela conduta 31. Uma conduta de desvio, com válvula 40, entre as condutas 28 e 31» serva para fazer o arranque da bomba 37 ou para 0 isolamento desta conforme as necessidades.
A bomba 37 comunica por meio de uma conduta 41 em cotovelo, que mergulha na solução 22, contida no gerador de agente esterilizador 21. A bomba 37 é alimentada com solução 22 através da conduta 42 equipada com o filtro 43.
0 aparelho da figura 2, quanto ao mais, funciona assan cialmente como o da figura 1.
0 presente invento pode ser aplicado a diversas com-1655153
MOO. 7» — 4.000 fcX. ~ 03-64
posições de líquidos geradores de gás ou mistura de gases esterilizadores, a diversos gases ou misturas ou misturas de gases vectores, a diferentes temperaturas e pressões man tidas durante períodos de tempo variáveis no decorrer do cj. cio. Além disso, os pormenores de estrutura, arranjo e disposição do aparelho descrito (por exemplo a obtenção do agen te biocida gasoso por meio de colhéita continua na solução) podem ser modificados, e podem substituir-se alguns'elementos por outros dispositivos equivalentes (por exemplo, os circuitos de aquecimento podem ser substituídos por resistências electricas, ou os circuitos de aquecimento da câmara e do gerador de gás podem ser reunidos num só sistema).
O presente invento é descrito pelos exemplos não limitativos seguintes.
Nos exemplos 1, 2, e 3, utilizam-se para as experiências populações conhecidas de esporos de Bacillus subtilis
(globigii) obtidas por meio de cultura e esporulação de um indicador biológico de referência (American Sterilizar Co. "SPORDI" - denominação comercial); estas populações foram colocadas sobre suportes de polietileno e secas. Constituem indicadores biológicos (I.B. no texto).
No exemplo 4, utilizam-se nas experiências I.B. comerciais de B. subtilis (globigii) com suporte de papel da marca AMSCO SPORDEX; Lote 64ó GBL
Nos quatro exemplos, as populações, embaladas ou não, são submetidas a um tratamento que se destina a esterilizá-las. São recuperadas e postas em cultura numa solução de Tryptic Soy Broth a 30 g por litro, a 378C durante 14 dias.
Os exemplos 1, 2 e 3 foram efectuados num aparelho como 0 representado esquematicamente na figura 1, equipado com um propulsor de gás do tipo ventilador.
0 exemplo 4 foi realizado num aparelho como o representado esquemáticamente na figura 2 (com bomba de anel líquidql
-171
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MOD. 71 — 3.000 EX. - 03-64
BXSMPLO 1.Enche-se o gerador de agente esterilizador com uma solução λ 20,7% ρ de formaldeíâo, 5,6# de metanol e 73,7% P/P de água. A temperatura de ÓOSC, a fase gasosa obtida na câmara 1 é de 9,3 mg por litro de formaldeído gasoso e tem uma humidade de cerca de 90#· Uma experiencia prévia efectuada na ausência de qualquer dificuldade de penetração do gás, mostrou que dois mihutõs de exposição a esta mistura de gases a 60eC bastam para matar uma população ue 10° esporos. Para avaliar a capacidade de esterilização do presente invento quando o acesso aos esporos é difícil, colocaram-se as populações microbianas e os seus suportes em:
- saquinhos ue polietileno (espessura 20yum) soldados,
saquinhos combinados papel/plástico, do tipo pelável, como os utilizados em esterilização hospitalar, soldados (espessura do papel espessura dc complexo poliamida - polietileno 60zum),
- seringas de 10 ml e 2,5 ml ligadas respectivamente a tubos de P.V.C. plastificado de 3,5 m e e 5 m de comprimento e 2 mm de diâmetro interior,
- tubos de P.V.C. plastificado com 5 m de comprimento e 2mm de diâmetro interior, ligados por uma extremidade a uma aápsula com um volume interior de 1,1 ml, que contém os indicadores biológicos (este sistema denomina-se "cateter de tipo Helix”),
- frascos de polietileno com 20 ml, com as rolhas desapertadas um quarto de volta.
Para estas experiências, aplicou-se o ciclo de esterilização seguinte, depois de termostatização a 60®C dos meios de aquecimento 5,15,26 e 27:
1) vácuo inicial ató 0,1 bar (duração de bombagem:'
0,5 min),
-182) aquecimento dos obectos com vapor saturado até 60sC (duração 5 min),
3) secagem dos objectos e das paredes da câmara sob vácuo, até se obter uma pressão residual de 0,05 bar (duração: 5 min))
4) produção da fase gasosa de esterilização (duração: 10 min),
5) entrada de ar até pressão atmosférica (duração:
0,5 min),
6) esterilização propriamente dita (duração:20 a 30mih)
7) saída do gás sob vácuo, alternada com entradeede vapor e ar (duração: 10 min),
8) retorno à pressão atmosférica (0,5 min).
Duração total: 50 a 60 minutos. A evolução da temperatura, da pressão total na câmara, da concentração de forinaldeído gasoso e da humidade relativa na câmara, em função do tempo, está representada na figura 3·
A fim de verificar se os resíduos de formaldeído porventura presentes nn suporte de polietileno dos indicadores podem inibir o crescimento de germes sobreviventes ao tratamento de esterilização, repetiu-se 10 vezes uma cultura de comparação de crescimento de germes. Num mesmo tubo que continha o meio de cultura, introduziram-se um indicador que foi submetido a tratamento em autoclave com formaldeído e um indicador que não foi submetido a tratamento algum. Manifestou-se imediatamente ura crescimento bacteriano em cada um dos 10 tubos, o que mostra que o resíduo de formaldeldo porventura presente depois de tratamento, é insuficiente para inibir o crescimento de germes que não tenham sido destruídos no tratamento em autoclave com formaldeído. Os resultados das experiências de esterilização estão apresentados no quadro I.
55153
SXEMP10 2.-
MOO. 71 — 3.000 EX. _ 03-84
Utiliza-se a mesma fase líquida que no exemplo 1, no gerador de agente esterilizador 21. A 408C, a fase gasosa obtida na câmara 1 é de 5,1 mg por litro de formaldeído gasoso, e tem uma humidade relativa de 95% aproximadamente.
Para avaliar a capacidade de esterilização do presente invento quando o acesso aos esporos é difícil, as populações microbianas e os seus suportes foram colocados em cateteres de tipo "Helix" descrito no exemplo 1.
A evolução dos parâmetros de temperatura, pressão, concentrações de formaldeido e humidade relativa na câmara 1 é indicada na figura 4. Os meios de aquecimento 5,15, 26,2? foram termostatizados a 40fiC. Os resultados das experiências de esterilização estão apresentados no quadro II.
-20pjjtn'
QUADRO I
Material que contém os indicadores biológicos Número ae I.B. e população Tempo de esterilização fmin) (fase 6) Número de I.B. esterilizados/número total de I.B.
Saquinho polietileno 8 x 10^’6 8 x 106’5 o o m m 16/16
Saquinho papel-plás- 4 χ ÍO6’^ 30 43/43
tico termo-soldado 19 χ 1063 20 χ 1063 30
Frascos polietileno (rolha aberta 3 x IO6»5 13 x IO63 30 16/16
um quarto de volta) 30 *
Seringua de 10 ml 1 x 10^’6 1 x IO63 1 χ IO63 5 χ ío6»2 30 30 20 20 8/8
Seringua- de 2,5 ®1 2 X 10^»6 30
1 X IO6»3 1 X IO63 30 20 9/9
5 χ io6»2 20
Cateter de tipo
"Helix11 16 x 10b3 20
22 χ IO62 20 38/38
-2155153
QUADRO II
Material que contém os indicadores biológicos Número de I.B. e população Tempo de esterilização (min) Número de I.B. esterilizados/ número total de I.B.
22 x 1062 30 0/22
Cateter de tipo 22 x 10b2 60 6/22
"Helix" 22 x 1062 120 13/22
22 x 10b’^ 240 22/22
•MOO. 7.-3 OOO E.X. — 03-04
EXEMPLO 3.0 gerador de agente de esterilização 21 é cheio com uma solução a 20,3$ p/m de formaldeído, 5,5$ p/p de metanol, 29.2$ p/p de água e 4-5,1$ p/p de propilenoglicol.
À temperatura de 60°C, a fase gasosa obtida na câmara é de 12,1 g por litro de formaldeído gasoso e tem uma humidade relativa de 70$ aproximadamente.
Para experimentar a capacidade de esterilização do presente invento quando o acesso aos esporos é difícil, colocaram-se as populações microbianas e os seus suportes em cateteres de tipo "Helix" descritos no exemplo 1. A evolução dos parâmetros de temperatura, pressão, concentração de formaldeído e humidade na câmara está indicada na figura 5· Os meios de aquecimento 5, 15, 26, 27 foram termostatizados à temperatura de 602C. Os resultados das experiências de esterilização são os seguintes:
-22-
QUADRO III
Número de I.B. e população Tempo de esterilização (min) (fase 6) Número de I.B. esterilizados/número total de I,B.
17 x IO6»2 30 17/17
EXEMPLO 4,MOD. 71 — 3.000 EX. — 03*94
0 depósito 24 do gerador de agente esterilizador 21 é parcialmente cheio com uma solução a 20,3$ p/p de formaldeído, 5,5$ P/P de metanol, 29,2$ p/p de água e 45,1$ p/p de propilenoglicol, e alimenta, por meio de uma conduta, a bomba de anel líquido 37. À temperatura de 60®C, a fase gasosa obtida na câmara é de 17,35 mg por litro de formaldeído gasoso e tem uma humidade relativa de 70$ aprcn ximadaraente. Para experimentar a capacidade de esterilização do presente invento, quando os esporos se encontram num ambiente que pode absorver de maneira significativa o formaldeído gasoso e o vapor de água, depositaram-se as populações microbianas e os seus suportes de polietileno em saquinhos combinados papel/plástico, do tipo polável, como os utilizados em esterilização hospitalar, soldados. Utilizaram-se indicadores biológicos comerciais com suporte de papel, nas suas embalagens de origem feitas de papel (AMSCO SPORDEX Lote 646 GBL).Colocaram-se então os indicadores embalados no centro de uma pilha de 30 panos de algodão com 65 x 70 cm, cada um deles dobrado em três. A pilha de panos pesava 3 kg* Embalou-se o conjunto num papel de esterilização, e chama-se "Experiência de Bowie”.
-23-
MOD. 7t — 3 000 EX. — 03^84
Fixou-se a temperatura do gerador de vapor de água 16 em 60 K.
Para estas experiências, aplicou-se o seguinte ciclo de esterilização, depois de termostatização dos meios de aquecimento 5 e 15 à temperatura de 6OSC:
1) vácuo inicial até 0,1 bar (duração de bombagem:
0,5 min);
2) aquecimento dos objectos com vapor de água saturado, até se atingir uma temperatura de 6OCC no centro da pilha de panos (duração: 15 min aproximadamente);
2’) entrada de ar até à pressão atmosférica (duração: 0,5 min), saída da atmosfera da câmara até 0,3 bar (duração 0,5 min). Repete-se isto 3 vezes ao todo, mantendo aberta a válvula 18;
3) secagem da carga e das paredes sob vácuo, até atingir uma pressão residual de 0,1 bar, estando a válvula 18 fechada (duração: 5 min), com isto se terminando o condicionamento prévio;
4) produção da fase gasosa de esterilização (duração 10 min);
5) entrada de ar até se atingir uma pressão de 0,95 bar (duração: 0,5 min) com paragem da bomba de gás 37;
6) esterilização propriamente dita (duração: 20 min), com isto se completando a fase de esterilização;
7) saída do gás sob vácuo, abrindo-se a válvula 18 uma vez, pelo menos, se for necessário, abertura alternada com entrada de ar (duração: 5 min);
8) retorno à pressão atmosférica (duração: 0,5 min), com isto se concluindo o postcondicionamento (duração total: 60 min).
A evolução da temperatura, pressão total na câmara,
concentração de formaldeido gasoso e humidade relativa na
câmara, em função do tempo, está representada na figura 6.
Os resultados das experiências de esterilização estão
-24-
apresentados no quadro IV.
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QUADRO IV
Tipo aos indicadores biológicos Número de I.B. e população Tempo de esterilização (min) (fase 6) Número de I.B. esterilizados/ número total de I,B.
Polietileno 35 x ίο*/* 20 35/35
Papel 13 x 10^7 20 13/13
MOD. 7l — 3.000 £X. — 03 64
0 depósito do primeiro pedido para o invento acima descrito foi efectuado na Bélgica, em 28 de Janeiro de 1983 sob o nc. 209.987;
-

Claims (23)

  1. REIVINDICAÇÕES1·- Porcesso de esterilização de, uma matéria ou objecto por meio do contacto desta matéria ou deste objecto com uma mistura de gases que contém um agente esterilizador, pelo menos, obtido por meio de evaporação de uma solução li quida, caracterizado pelo facto de esta mistura de gases que contêm um agente esterilizador, pelo menos, ser propulsada em circuito e posta de novo em contacto com a solução líquida que contém o agente esterilizador em estado dissolviuo, liquido e/ou sólido, em concentração suficiente para estabelecer a concentração desejada de agente esterilizador evaporado.
  2. 2a.- Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de o agente esterilizador ser formalde ido.
  3. 3a.- Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo facto de a solução ser uma' solução aquosa de
    formaldeido, contendo outros componentes como, por exemplo,
    -25sais minerais ou orgânicos, polióis, por exemplo glicerina, propilenoglicol, etilenoglicol ou polioxietilenoglicóis.
  4. 4e.- Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo facto de a temperatura da mistura de gases que contém um agente esterilizador, pelo menos, estar entre 20 e 100cC e a matéria ou objecto a esterilizar serem aquecidos, antes de postos em contacto com a mistura de gases que contém um agente esterilizador, pelo menos, a uma temperatura próxima da desta mistura de’gases ou igual a esta.
  5. 5a.- Processo ae acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo facto de a temperatura da mistura de gases que contém um agente esterilizador, pelo menos, estar compreendida entre 55 θ 65CC.
  6. 6·;- Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo facto de a matéria ou objecto a esterilizar e a mistura de gases que contém um agente esterilizador, pelo menos, estarem encerrados numa câmara estanque aos fluidos, da qual pelo menos uma porção das par tes em contacto com a mistura de gases que contém um agente esterilizador, pelo menos, foi aquecida à temperatura da mistura de gases que contém um agente esterilizador, pelo menos.
  7. 7a.- Processo de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo facto de a mistura de gases encerrada na câmara ser submetida a variações de pressão que são maiores que as meras diferenças de pressão necessárias para a propulsão em circuito da mistura de gases que contém um agente esterilizador, pelo menos.
  8. 8a.- Processo ae acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo facto ue no decorrer da sua execução, a mistura de gases encerrada na câmara ser submetida, uma ou mais vezes, a um aumento de pressão, por meio de introdução de um gás ou mistura de gases vectora na câmara.
  9. 9*.- Processo de acordo com a reivindicação 8, carac-26-
    terizado pelo facto de o gás ou mistura de gases vectora ser azoto ou ar ou uma mistura destes.
  10. 10a.- Processo ae acordo com qualquer das reivindicações 8 e 9, caracterizado pelo facto de:
    - se introduzir a matéria ou objecto a esterilizar na câmara,
    - se colocar esta câmara numa primeira pressão subatmosférica,
    - se introduzir vapor de água a uma temperatura igual ou quase igual à temperatura à qual se quer elevar a matéria ou objecto, até se obter a temperatura pretendida, efe£ tuando-se continuamente, fora da câmara, uma sucção parcial deste vapor e da água condensada,
    - se interromper a admissão de vapor de água,
    - se colocar a câmara numa segunda pressão subatmosférica, até desaparecimento da ãgua que se condensou duran te a introdução de vapor de água,
    - se colocar a câmara em comunicação com a solução mantida a temperatura constante, igual à temperatura escolhida para a mistura de gases que se obtém por meio de evaporação desta solução,
    - se fazer circular a mistura de gases contida na câmara, pondo-as continuamente de novo em contacto com a solução,
    - depois de o conteúdo de agente esterilizador da mistura de gases contida na câmara se ter colocado em equi librio com a solução, se introduzir na câmara um gás ouuna mistura de gases vectora, aumentando assim, na referida câmara, a pressão até se atingir uma pressão total menor, igual ou maior que a pressão atmosférica,
    - se expor assim a superfície da matéria ou objecto durante o tempo necessário para obter a esterilidade, enquanto a mistura de gases contida na câmara continua em circulação e e continuamente posta de novo em contacto
    t*
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    com a solução,
    - se cortar a comunicação entre a solução e a mistura de gases contida na câmara,
    - se eliminar 0 agente esterilizador contido na câmara,
    - se colocar o interior da câmara de novo à pressão atmos férica, e
    - se retirar da câmara a matéria ou objecto.
  11. 11®. - Processo de acordo com qualquer das reivindicações 8 e 9, caracterizado pelo facto de:
    - se introduzir a matéria ou objecto a esterilizar na câmara,
    - se colocar esta câmara numa primeira pressão subatmosférica,
    - se introduzir vapor de água a uma temperatura igual ou quase igual àquela a que se pretende aquecer a matéria ou objecto, até se atingir a temperatura pretendida, efectuando-se continuamente fora da câmara uma sucção parcial deste vapor e da água condensada,
    - mantendo-se possivel a introdução de vapor de água, se introduzir uma ou mais vezes na câmara um gás ou mistura de gases vectora, até se atingir uma pressão total menor, igual ou maior que a pressão atmosférica, e, depóis de. cada introdução de gás ou mistura de gases vectora, se colocar
    de novo a câmara numa pressão subatraosférica menor que aquela que se obteve na referida câmara com a introdução do gás ou mistura de gases vectora,
    - se interromper a admissão de vapor de água,
    - se colocar a câmara numa segunda pressão subatmosférica, até ao desaparecimento da água que se condensou durante a introdução de vapor de água,
    - se colocar a câmara em comunicação com a solução man tida a temperatura constante, igual à temperatura escolhida para a mistura de gases que se obtém por meio de evaporação
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    desta solução,
    - se fazer circular a mistura de gases contida na câmara, colocando-a continuamente de novo em contacto com a solução,
    - depois de o conteúdo de agente esterilizador da misra de gases contiaa na câmara se ter colocado em equilíbrio com a solução, se introduzir na câmara um gás ou uma mistura de gases vectora, aumentando assim, na referida câmara, a pressão até se atingir uma pressão total menor, igual ou maior que a pressão atmosférica,
    - se expor assim a superfície da matéria ou objecto durante o tempo necessário para obter a esterilidade, enquanto a mistura de gases contida na câmara continua em cir culaçâo e é continuamente posta de novo em contacto com a solução,
    - se cortar a comunicação entre a solução e a mistura de gases contida na câmara,
    - se eliminar o agente esterilizador contido na câmara,
    - se colocar de novo o interior da câmara à pressão atmosférica, e
    se retirar da câmara a matéria ou objecto.
  12. 12’.- Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo facto de ser executado num espaço no qual existe uma pressão próxima da pressão atmosférica, sendo as diferenças de pressão das diversas zonas deste espaço, em relação à pressão atmosférica, apenas as necessárias para a propulsão em circuito da mistura de gases contida neste espaço.
  13. 13·.- Processo de acordo com a reivindicação 12, ca- . racterizadó pelo facto de :
    - se aquecer a matéria ou objecto a uma temperatura igual ou quase igual à temperatura em que será feita a sua esterilização,
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    /
    L,i
    MOD. 71 — 3 000 EX. — 03-84
    - se submeter a matéria ou objecto a um fluxo da mistura de gases que contém um agente esterilizador, pelo menos, obtida por meie de evaporação da solução, e se colocar continuamente de novo este fluxo de mistura de gases em con tacto com a solução, até se obter a esterilização da matéria ou objecto,
    - se submeter a matéria ou objecto a um fluxo de ar e_s téril até se eliminar o agente esterilizador.
  14. 14*.- Aparelho para a esterilização de matérias ou objectos por meio ue contacto com uma mistura de gases que contém um agente esterilizador, pelo menos, obtida por evaporação de uma solução líquida, aoarelho este que comprende uma câmara de tratamento impermeável aos fluidos, com regulação termosestática, com uma porta, pelo menos, concebida para carregar matérias ou objectos na câmara e retirá-los desta, caracterizado pelo facto de comprender também;
    - um gerador de agente esterilizador apropriado para conter uma solução deste agente esterilizador e evaporar esta solução a uma temperatura previamente determinada, com o emprego de meios de aquecimento e/ou arrefecimento e meios de regulação térmica,
    - meios apropriados para introduzir a mistura de gases produzida pelo gerador de agente esterilizador na câmara, fazei* circular a mistura de gases contida na câmara e colocá-la de novo em contacto com a solução contida no gerador de agente esterilizador,
    - um gerauor de vácuo ligado à câmara,
    - um circuito de-entrada de gás vector ligado à câmara e com um meio de esterilização de um gás e um meio de aquecimento termoostático deste gás,
    - um gerador de vapor de água que está ligado, por um lado, à câmara, e, por outro lado, a uma alimentação de água e que tem um sistema de regulação da temperatura e/ou da pressão,
    -30XX — X *x
    MOD. 71 — J.OOO EX. — 03*84
    - meios apropriados para colocar o gerador de agente esterilizador, o gerador de vácuo, o circuito de admissão de gás vector e o gerauor de vapor de água em comunicação com
    a câmara ou para cortar estas comunicações.
  15. 15*.- j. pare lho de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo facto de a câmara estar contida num invólucro * apropriado para a circulação de um fluido calorífico e ligada a meios apropriados para manter a circulação, aquecimento e regulação do aquecimento do fluido calorífico.
    ló*.- Aparelho de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo facto de a câmara ser uma câmara de material plástico não condutor de electricidade, a qual resiste aos esforços resultantes das pressões subatmosféricas e tem órgãos de aquecimento eléctricos interiores e/ou mergulhados ua massa das paredes.
  16. 17*.- Aparelho de acordo com qualquer das reivindicações 14 a ló, caracterizauo pelo facto de o raeio de aquecimento termostático do gás no circuito de admissão de gás vector ser um permutador de calor aquecido pelo gerador de vapor de água.
  17. 18·.- Aparelho de acordo com qualquer das reivindicações 14 a 17, caracterizado pelo facto de a câmara ter uma sonda térmica ligada a um dispositivo de regulação que mantém o funcionamento do gerador de vapor de água, pelo menos atá a carga adquirir uma temperatura previamente determinada.
  18. 19a.- Aparelho de acordo com as reivindicações anteriores, para a esterilização de matérias ou objectos por meio de contacto com uma mistura de gases que contem um agente esterilizador, pelo menos, obtido por evaporação de uma solução líquida, caracterizado pelo facto de ser constituído por um túnel com regulação termoestática que tem um transportador apropriado para nele fazer desfilar as matérias ou objectos e que compreende, desde a entrada até à saída:
    - uma secção de aquecimento preliminar equipada com meios apropriados para elevar as matérias ou objectos a uma
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    temperatura previamente determinada,
    - uma secção de protecção de entrada com meios apropriados para criar nesta secção um fluxo de ar aquecido previamente a uma temperatura pré-determinada, orientada, de maneira a impedi^ue a mistura gasosa contida na secção seguinte do túnel (secção de esterilização) se escape pela entraua do túnel,
    - uma secção ue esterilização que tem um gerador de agent.e esterilizador apropriado para conter uma solução deste agente esterilizador e para evaporar esta solução a uma temperatura previamente determinada, com o emprego de meios de aquecimento e/ou arrefecimento e meios de regulação térmica e que também está equipada com meios apropriados para introduzir a mistura de gases produzida pelo gerador de agente esterilizador na secção de esterilização do túnel, fazer circular a mistura de gases contida nesta secção e colocar esta mistura de gases de novo era contacto com a solução contida no gerador de agente esterilizador,
    - urna secção de protecção de salda com meios apropria dos para criar nesta secção um fluxo de ar estéril orientado de maneira a impedir que a mistura gasosa contida na secção precedente do túnel (secção de esterilização) se escape pela saída do túnel.
  19. 20«.- Aparelho de acordo com qualquer das reivindicações 14 a 19, caracterizado pelo facto de o gerador de agente esterilizador estar no exterior da câmara ou do túnel.
  20. 21«.- Aparelho de acordo com qualquer das reivindicações 14 a 19, caracterizado pelo facto de o gerador de agente esterilizador estar no interior da câmara ou do túnel.
  21. 22«.- Aparelho de acordo com qualquer das reivindicações 14 a 21, caracterizado pelo facto de o gerador de
    vapor de água manter uma tensão de vapor de água igual,
    no máximo, à pressão atmosférica.
    -32-
  22. 23a.- ^parelho de acordo com qualquer das reivindicações 14 a 22, caracterizado pelo facto de os meios de aquecimento e regulação térmica do gerador de agente esterilizador manterem a mesma temperatura que no gerador de vapor de água.
    243._ ^parelho de acordo com qualquer das reivindicações 14 a 23, caracterizado pelo facto de os meios apropriados para introduzir a mistura de gases produzida pelo gerador de agente esterilizador no espaço de esterilização, fazer circular a mistura de gases contida neste espaço e voltar a pô-la em contacto com a solução contida no gerador de agente esterilizador, compreenderem uma bomba de anel líquido cujo líquido é retirado e reconduzido de maneira contínua na solução contida no gerador de agente esterilizador.
  23. 25«.- Aparelho de acordo com qualquer das reivindicações 14 a 23, caracterizado pelo facto de os meios apropriados para introduzir a mistura de gases produzida pelo gerador de agente esterilizador no espaço de esterilização, fazer circular a mistura de gases contida neste espaço e voltar a pô-la em contacto com a solução contida no gerauor de agente esterilizador, compreenderem uma bomba de líquido cujo líquido, propulsado por uma bomba de circulação de líquido, é retirado e reconduzido de maneira continua na solução contida no gerador de agente esterilizador.
    2ó®.- aparelho de acordo com qualquer das reivindicações 14 a 25, caracterizado pelo facto de compreender também meios para programar as operações do processo.
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