PT730918E - Processo e dispositivo de aplanamento de produtos chatos metalicos tais como fitas chapas ou folhas - Google Patents
Processo e dispositivo de aplanamento de produtos chatos metalicos tais como fitas chapas ou folhas Download PDFInfo
- Publication number
- PT730918E PT730918E PT96400488T PT96400488T PT730918E PT 730918 E PT730918 E PT 730918E PT 96400488 T PT96400488 T PT 96400488T PT 96400488 T PT96400488 T PT 96400488T PT 730918 E PT730918 E PT 730918E
- Authority
- PT
- Portugal
- Prior art keywords
- rollers
- planer
- product
- flattening
- sheets
- Prior art date
Links
Classifications
-
- B—PERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
- B21—MECHANICAL METAL-WORKING WITHOUT ESSENTIALLY REMOVING MATERIAL; PUNCHING METAL
- B21D—WORKING OR PROCESSING OF SHEET METAL OR METAL TUBES, RODS OR PROFILES WITHOUT ESSENTIALLY REMOVING MATERIAL; PUNCHING METAL
- B21D1/00—Straightening, restoring form or removing local distortions of sheet metal or specific articles made therefrom; Stretching sheet metal combined with rolling
- B21D1/02—Straightening, restoring form or removing local distortions of sheet metal or specific articles made therefrom; Stretching sheet metal combined with rolling by rollers
Landscapes
- Engineering & Computer Science (AREA)
- Mechanical Engineering (AREA)
- Coating With Molten Metal (AREA)
- Straightening Metal Sheet-Like Bodies (AREA)
- Treatment Of Fiber Materials (AREA)
- Casting Or Compression Moulding Of Plastics Or The Like (AREA)
- Laminated Bodies (AREA)
- Preliminary Treatment Of Fibers (AREA)
- Registering, Tensioning, Guiding Webs, And Rollers Therefor (AREA)
- Rolls And Other Rotary Bodies (AREA)
Description
1
Descrição “Processo e dispositivo de aplanamento de produtos chatos metálicos tais como fitas, chapas ou folhas” A presente invenção refere-se a um processo e a um dispositivo de aplanamento de produtos chatos, tais como fitas, chapas ou folhas metálicas, em especial de aço, que no seguimento se designarão pelo nome de chapa, de acordo com o preâmbulo das reivindicações 1 e 3. O documento FR-A-2 334 440 descreve um processo de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1, com excepção da característica respeitante à utilização de meios de compensação da cedência, reguláveis independentemente, de um rolo para o outro.
Os dispositivos de aplanamento, denominados aplanadoras ou alisadoras, são utilizados com a finalidade de suprimir defeitos de planeza das chapas, após a laminagem a quente ou a frio. Com efeito, por exemplo depois das fases de laminagem a quente (em caixas “quarto” reversíveis, para as chapas, ou num trem de acabamento, para as fitas), de arrefecimento e condicionamento, os produtos laminados podem apresentar defeitos de planeza não planificáveis, tais como os defeitos designados por bordos longos ou centro longo, ou ainda defeitos de planeza planificáveis, tais como defeitos de cimbre ou de telha. Estes defeitos geométricos afectam de maneira visível os produtos laminados.
Por outro lado, sucede que uma chapa aparentemente plana se deforma quando for ulteriormente cortada, por libertação de tensões internas a que estava submetida a zona da chapa laminada antes de cortada. Mais precisamente, estes defeitos resultam de uma heterogeneidade das tensões interiores na chapa, tanto na direcção longitudinal como na direcção transversal perpendicular à direcção de laminagem. A operação de aplanamento tem por objectivo suprimir estes defeitos, planificáveis e não planificáveis, e assegurar uma estabilidade da chapa depois do corte, suprimindo, ou pelo menos minimizando, as tensões internas. O princípio do aplanamento do tipo em questão na presente invenção consiste em submeter a chapa, em movimento contínuo, a uma sucessão de flexões alternadas, cuja amplitude diminui progressivamente no fim da operação. Nas aplanadoras de rolos, esta sucessão de flexões é assegurada quando da passagem da chapa entre rolos aplanadores, posicionados em qumôncio e imbricados uns nos outros, de modo a provocar as referidas flexões alternadas, reduzindo-se esta imbricação, no sentido do desfile da chapa, para produzir a referida diminuição progressiva da amplitude das flexões.
As fortes flexões a que é submetida a chapa à entrada da aplanadora são necessárias para permitir plastificar suficientemente o material, a fim de eliminar substancialmente os defeitos de geometria iniciais não planificáveis. Na medida em que as deformações de flexão alternada, combinadas com o efeito de tracção provocado pelo arrasto da chapa, são suficientemente importantes, havendo plastificação de todas as fibras do material, a toda a largura da chapa. Mas estas deformações fortes criam geralmente uma distribuição não homogénea de tensões internas longitudinais (as quais conduzem ao defeito denominada de cimbre) e transversal (defeito denominado de telha) na espessura da chapa. Com efeito, embora haja plastificação de todo material, esta plastificação é mais ou menor, em função dos defeitos de geometria iniciais. Para assegurar um aplanamento correcto, esta distribuição heterogénea das tensões deve ser suprimida e deve reduzir a intensidade das tensões, numa fase seguinte, o que é realizado praticamente pela sucessão de flexões de amplitude decrescente no sentido da saída da aplanadora.
Um aplanamento realmente eficaz, quando a tela obtida é perfeitamente plana antes do corte e continua a sê-lo depois de qualquer corte, apenas pode resultar de um gradiente de tensões internas residuais, depois do aplanamento, o menor possível. Só uma deformação homogénea da chapa na sua largura permite obter estes gradientes de tensões residuais o menores possível.
As aplanadoras conhecidas actualmente (ver por exemplo o documento DE-A-33 08 616, que corresponde ao preâmbulo da reivindicação 3), compreendem geralmente, além dos meios clássicos de regulação em posição, dos rolos aplanadores situados de um lado e do outro da trajectória da chapa, sistemas de compensação de cedência, ou sistemas de contra-flexão, reguláveis, destinados a evitar um encurvamento dos rolos aplanadores sob a acção dos esforços a que são submetidos quando do aplanamento. Assim, por exemplo, na fig. 1, que representa, de maneira esquemática, uma aplanadora para folhas finas, estão colocados rolos de apoio (9), num chassis de suporte (7) e mantidos em contacto com os rolos aplanadores (5). Estes são assim suportados pelos referidos rolos de apoio, que limitam as deformações de flexão dos rolos aplanadores. Notaremos que os rolos aplanadores são montados apoiados rotativamente em chumaceiras (não representadas na fig. 1) ligadas a uma armação (3) de cada cabeceira da aplanadora (cabeceira superior (1) e cabeceira inferior (2)). Pelo menos uma destas cabeceiras, que são reguláveis na sua posição, permite regular o afastamento das duas séries de rolos aplanadores (5), enquanto que, em cada uma das cabeceiras, os rolos de apoio 0 4 (9) estão ligados ao chassis de suporte (7) que, por sua vez, faz parte da cabeceira, podem apenas ser mais ou menos apertados contra os rolos aplanadores, para evitar as deformações destes últimos. Um sistema típico de regulação da contra-flexão é constituído por um jogo de calços inclinados (11), colocado entre a cabeceira e o chassis dos rolos de apoio; o deslocamento horizontal relativo dos referidos calços inclinados, comandado por um motor (13), conduz a apertar mais ou menos fortemente o conjunto de rolos de apoio (9) contra os rolos aplanadores (5) e assim limitar a deformação destes últimos, sob a acção do esforço de flexão da chapa. São também conhecidos outros meios, tais como macacos, para a regulação da contra--flexão, utilizados para actuar nos rolos de apoio, para assegurar uma compensação da cedência em todos os rolos aplanadores de uma cabeceira, a superior ou a inferior ou das duas cabeceiras.
Foi no entanto constatado que estes dispositivos de aplanamento muitas vezes não permitem assegurar uma planeza suficiente, apresentando as chapas que saem da aplanadora, ainda, quer feitos de planeza visíveis na saída da aplanadora, tais como bordos longos ou centro longo, quer defeitos que não se revelam senão quando do corte, tais como defeitos de cimbre ou de sabre, sendo este último um defeito que conduz a uma deformação de curvatura da chapa no seu próprio plano. A presente invenção tem por objectivo resolver os problemas atrás evocados e, em particular, visa permitir a fabricação e o fornecimento de chapas que apresentem defeitos de planeza o mais reduzidos possível, designadamente inferiores a 3 mm/m, e não apresentando riscos de aparição desses defeitos depois do fornecimento ao utilizador, quando este efectua o seu corte.
Tendo em vista estes objectivos, a invenção tem por objecto um processo de aplanamento de produtos chatos metálicos, tais como chapas, folhas ou fitas, com as características da reivindicação 1.
Graças ao processo de acordo com a invenção, pode assegurar-se um aplanamento eficaz e com bons resultados, que assegura a produção de chapas não só sem defeitos geométricos de planeza, à saída da aplanadora, mas também com um gradiente de tensões internas muito reduzido, que elimina praticamente os riscos de aparição de defeitos de planeza ulteriormente, quando da aplicação da chapa, por corte.
Com efeito, os inventores descobriram, na sequência de estudos aprofundados do processo de aplanamento, efectuado em aplanadoras de acordo com a técnica anterior, que os defeitos de planeza que podem substituir depois da operação de aplanamento resultavam em especial de taxas de deformação diferentes entre as diferentes fibras longitudinais do produto, quando das flexões alternadas sucessivas a que é submetido pelos rolos aplanadores. Estas diferenças de tratamento do material constitutivo da chapa, na sua largura, provocam, mesmo quando o produto parece plano à saída da aplanadora, importantes gradientes transversais de tensões internas, que se manifestam ulteriormente, por exemplo depois do corte da chapa, por deformações das peças que saem da chapa, da fita ou da folha aplanada.
Os inventores procuraram as causas possíveis destas heterogeneidades no tratamento da chapa, quando do aplanamento efectuado de acordo com as técnicas anteriores. Uma primeira causa apareceu na existência, na chapa laminada antes do aplanamento, de defeitos de fibra, do tipo “bordos longos” ou “centro longo”. Estes defeitos não planificáveis, são em princípios corrigidos quando das primeiras flexões alternadas efectuadas pelos primeiros rolos da aplanadora, que devem 6
conduzir a deformações plásticas do material. Devido aos defeitos de fibras atrás mencionados, estas deformações não produzem, no entanto, os mesmos efeitos em todas as fibras, sendo as fibras mais compridas menos plastificadas que as fibras curtas, resultando daí o aparecimento de gradientes de tensão interior já mencionados. As flexões alternadas, de amplitude progressivamente decrescente, aplicadas seguidamente ao produto pelos rolos aplanadores situados a jusante, destinam-se em princípio a homogeneizar o estado de tensões internas e a reduzir a sua intensidade.
Ensaios realizados pelos inventores em aplanadores utilizadas classicamente, na actualidade, mostraram que esta homogeneidade não é efectiva, que os efeitos das condições de deformação de flexão variáveis na largura da chapa, sofridos por esta na entrada da aplanadora e que, mesmo no caso em que as primeiras flexões conduziam a uma certa homogeneidade transversal da repartição das tensões, esta homogeneidade não se encontrava na saída da aplanadora.
Estes ensaios consistiram, designadamente, em fazer passar numa aplanadora actualmente utilizada na indústria das chapas de aço, em cujas duas face foram colocados calibres de deformação, por um lado ao centro e por outro lado na proximidade das margens, e em seguir as deformações assim medidas no decurso da passagem contínua da chapa. Representam-se, a título de exemplo, nas fig.3 e 4, dois traçados que representam estas medidas. Estes traçados referem-se a chapas de espessura reduzida (alguns milímetros), mas obtiveram-se resultados estritamente semelhantes para produtos mais grossos ou para folhas finas.
Nestas figuras, as curvas (Jl, J5) e (J2, J6) correspondem às deformações medidas em pm/m, pelos calibres colocados junto das margens, e as curvas (J3, J4) correspondem às deformações medidas pelos calibres situados ao centro da chapa. Cada um dos picos (21, 23) das diferentes curvas correspondem à passagem da zona de chapa provida dos calibres, num rolo aplanador, respectivamente (51, 53), como se representa esquematicamente na fig. 2, correspondendo a diferença de abcissas, entre picos sucessivos à distância entre os planos verticais dos eixos de dois rolos sucessivos. Os picos dirigidos para baixo correspondem aos calibres situados na face da chapa em contacto com o rolo aplanador em questão, submetida a uma deformação de compressão e os picos dirigidos para cima correspondem aos calibres situados na outra face, submetida a um alongamento.
Estas curvas visualizam portanto a evolução das deformação ao longo da aplanadora representada esquematicamente na fig. 2.
Os traçados da fig. 3 foram obtidos com uma compensação mínima da cedência dos rolos, efectuada pelos meios de compensação de cedência que equipam as aplanadoras utilizadas correntemente até agora, do tipo das representadas na fig. 1, isto é, as que actuam simultaneamente em todos os rolos de uma cabeceira por um deslocamento idêntico dos suportes dos rolos de apoio de cada rolo.
Constata-se que, com uma tal compensação de cedência reduzida, as deformações medidas na margem (curvas (Jl, J5) e (J2, J6)) são praticamente duas vezes maiores que as medidas no centro (curvas (J3, J4)) e isso em toda a largura da aplanadora. Os inventores constataram assim que existia uma relação entre, por um lado, a diferença de deformações sofridas pelas fibras centrais e pelas fibras na proximidade das margens e, por outro lado, os defeitos de planeza da chapa na saída da aplanadora. Esta diferença de deformação pode ser explicada pelo facto de, em consequência de uma compensação de cedência insuficiente, todos os rolos flectirem sob a acção da flexão da chapa, sendo então o entre ferro entre os rolos maior na sua parte média que nos bordos, e conduzindo à deformação constatada, menor na zona central da chapa que nas margens.
Tais condições de aplanamento conduziram a: - aparição de defeitos de tipo bordos longos em chapas finas, a partir da saída da aplanadora, mesmo na ausência de tais defeitos antes do aplanamento, podendo explicar-se isso por uma deformação plástica dos bordos mais importante que a sofrida pelo centro, devido ao facto de o entreferro ser no centro maior que o entreferro nos bordos; - deformações da chapa quando do corte ulterior (curvatura variando quando do corte, aparecendo defeito de sabre quando do corte na direcção longitudinal), devidas a um gradiente transversal de tensões não nulo (tensões de compressão orientadas no plano da chapa nos bordos desta, resultantes do achatamento dos bordos cujo comprimento era, depois da plastificação provocada pelos primeiros rolos, maior que a do centro, por sua vez menos deformado; e tensões de tracção recíprocas no centro), - uma persistência dos defeitos de tipo bordos longos ou centro longo, e portanto globalmente a uma degradação da planeza inicial.
Fizeram-se depois outros ensaios, fazendo uma sobrecompensação da cedência, para evitar a flexão dos rolos, designadamente na entrada da aplanadora, e desse modo suprimir os defeitos de tipo bordos longos. Daí resultou uma sobredeformação do centro da chapa em relação às margens, gerando deformações no recorte (de curvatura e/ou de sabre) e o aparecimento de defeitos do tipo centro longo, para chapas de espessura reduzida.
Noutros ensaios ainda, cujos resultados estão ilustrados na fig. 4, adaptou-se a compensação de cedência até que pode constatar-se que as deformações provocadas pelos primeiros rolos fossem sensivelmente equivalentes em toda a largura da chapa. Nos diferentes ensaios assim realizados, constatou-se que subsistiam defeitos de planeza na saída da aplanadora e que, correlativamente, as deformações medidas ao nível dos rolos situados a jusante, no sentido da saída da aplanadora, eram nitidamente maiores no centro da chapa (curvas J’3, J04), que nas margens (curvas J’l, J’5) e (J’2 e J’6)).
Com base nestes diversos resultados dos ensaios, e constatando que não era possível realizar um aplanamento satisfatório pelos processos conhecidos de aplicação das aplanadoras actualmente utilizadas, os inventores imaginaram então o processo de acordo com a invenção, tal como se definiu anteriormente. Com efeito, compensando-se a cedência individualmente, em cada rolo, é possível controlar as deformações geradas por cada rolo nas diferentes zonas longitudinais do produto, por uma adaptação da flexão permitida do rolo ou da contra-flexão exercida neste pelos meios de compensação de cedência, designadamente tendo em conta, para regular esta compensação de cedência, esforços que suportam especifícamente cada rolo.
Em comparação, os processos de aplanamento conhecidos implicavam uma regulação de compensação de cedência idêntica para os rolos; ora, como os esforços sofridos pelos rolos situados a jusante são menores que os sofridos pelos rolos de entrada, devido às menores deformações impostas ao produto, a sua cedência própria é igualmente menor. E, como nas aplanadoras de acordo com a técnica anterior, a compensação de cedência é idêntica, em termos de deslocamento dos rolos de apoio, 10 para todos os rolos, resulta dai, ou uma cedência importante e portanto uma flexão excessiva, dos rolos de entrada, no caso de uma compensação óptima nos rolos de saída, ou uma contra-flexão excessiva dos rolos de saída, no caso de uma compensação óptima nos rolos de entrada.
Nestes dois casos, o entreferro entre dois rolos sucessivos (um rolo inferior e um rolo superior) não pode manter-se constante no seu comprimento, para todos os rolos, o que conduz necessariamente a deformações do produto diferentes nas suas diferentes zonas longitudinais e portanto à existência de um gradiente transversal de tensões redibitório à planeza requerida. Contrariamente a isso, o processo de acordo com a invenção permite ajustar a compensação de cedência para cada rolo e permite portanto assegurar o entreferro óptimo para cada par de rolos, seja qual fora sua posição na aplanadora e portanto submeter o produto a deformações sensivelmente idênticas em toda a largura.
Notaremos todavia, que estas deformações de flexão idênticas na largura do produto não o são forçosamente a todo o comprimento da aplanadora. Com efeito, pode ser necessário adaptar a compensação de cedência aplicada no primeiro ou em todos os primeiros rolos, em função da presença, ou não, de defeitos do tipo bordos longos ou centro longo, no produto a aplanar, de modo a submeter o produto, quando das deformações de flexão, a uma plastificação interior suficiente para suprimir, ou pelo menos reduzir, em primeiro lugar estes defeitos de fibra, antes de prosseguir o aplanamento, com vista a reduzir a intensidade das tensões internas e homogeneizar a sua distribuição.
Com efeito, é claro que os rolos de saída, isto é, os situados mais a jusante, no sentido da passagem contínua da chapa, não devem sofrer deformação de flexão e portanto a sua cedência própria deve ser, tanto quanto for possível, totalmente compensada, para que o entreferro entre dois rolos sucessivos seja o mesmo em toda a largura, a fim de as deformações de flexão sofridas por todas as fibras da chapa, a todo o seu comprimento, sejam idênticas nos últimos rolos situados antes da saída da aplanadora.
Pelo contrário, esta perfeita constância do entreferro a toda a largura não é forçosamente necessária, podendo mesmo desejar-se que o entreferro não seja constante, para os rolos de entrada, a fim de adaptar as deformações das diferentes fibras em funções do seu estado na entrada da aplanadora. É por isso que, de acordo com a invenção, a cedência destes rolos de entrada não deve ser necessariamente compensada, mas, pelo contrário, adaptada em função dos defeitos da chapa antes do aplanamento.
Por isso, parece ser bem necessário poder compensar a cedência individualmente, em cada rolo. Por outro lado, para assegurar a homogeneidade transversal das tensões em toda a largura da chapa, seria desejável que a sucessão das deformações sofridas por cada fibra, em todo o comprimento da aplanadora, seja idêntica para todas as fibras, por outras palavras, que o histórico das deformações seja o mesmo em todos os pontos na largura da chapa. Ora, devido ao facto de, como atrás se indicou, as deformações na saída serem efectivamente idênticas, mas as deformações de entrada não o serem forçosamente, é necessário poder regular igualmente a cedência dos rolos intermediários, independentemente para cada rolo, para tender para que os referidos históricos de deformações sejam o mais semelhantes possível, na falta de poderem ser exactamente idênticos. O que de facto conduz a assegurar um compromisso entre as condições de regulação de 12
compensação de cedência que conduz às curvas da fíg. 4 e condições de regulação, nas quais as curvas correspondentes aos bordos e ao centro da chapa coincidam em todo o comprimento da aplanadora, como o devem ser pelo menos à saída. A invenção tem também por objecto um dispositivo de aplanamento de produtos metálicos chatas, que permite a utilização do processo descrito anteriormente, estando este dispositivo definido na reivindicação 3.
De acordo com uma forma de realização, os meios de compensação da cedência compreendem rolos de apoio dos referidos rolos aplanadores, meios de pressão para aplicar os referidos rolos de apoio nos rolos de aplanamento e meios de regulação, independentes para cada rolo de aplanamento, da pressão exercida pelos ditos rolos de apoio nos rolos de aplanamento.
De preferência, distribuem-se vários conjuntos de rolos de apoio pelo comprimento de cada rolo de aplanamento, tendo cada um destes conjuntos meios de regulação da pressão independentes.
Outras características preferidas e vantagens surgirão na descrição que vai seguir-se de uma aplanadora de acordo com uma forma de realização da invenção. Far-se-á referência aos desenhos, cujas figuras representam: A fig. 1, uma vista geral esquemática de uma aplanadora de chapa fina, de acordo com a técnica anterior; A fig. 2, uma vista, numa escala maior, que mostra a disposição relativa de alguns rolos aplanadores e as deformações que sofre a chapa quando do aplanamento; A fig. 3, um gráfico que mostra as deformações, medidas em μτη/mm, de uma chapa no decurso do aplanamento, quando da sua passagem contínua, numa aplanadora da técnica anterior, com uma compensação de cedência mínima; A fig. 4, um gráfico semelhante, no caso de uma compensação de cedência regulada para ser óptima no sítio das deformações máximas da chapa; A fig. 5, uma vista de princípio, em corte transversal, da cabeceira superior de uma aplanadora de acordo com uma forma de realização da invenção; e A fig. 6, uma vista parcial, em corte, de acordo com a linha (VI-VI) da fig. 5. Não voltaremos aos desenhos das fig. 1 a 4, que foram já descritos e comentados na parte de introdução desta memória descritiva e nas explicações dadas anteriormente sobre os problemas levantados pelas deformações da chapa, quando estas deformações são não homogéneas na sua largura.
Notaremos apenas, com referência à fig. 2, que ilustra o princípio geral do aplanamento, a diminuição da amplitude das deformações de flexão da chapa (30), no sentido da passagem contínua (seta (F)), sendo essa diminuição provocada por um afastamento crescente, no sentido da passagem contínua, das duas séries de rolos aplanadores levados respectivamente pela cabeceira superior (série de rolos tais como (51)) e a cabeceira inferior (série dos rolos, tais como (53)).
As fig. 5 e 6 ilustram uma forma de realização da aplanadora de acordo com a invenção. Apenas se representou a cabeceira superior (1), tendo a cabeceira inferior uma realização semelhante.
Os rolos aplanadores (51) são montados em rotação nas chumaceiras (61), ligadas à armação (63) da cabeceira.
Cada rolo está provido de meios de compensação de cedência, constituídos por vários conjuntos (65) de rolos de apoio, distribuídos pelo comprimento dos rolos. O número destes conjuntos depende do comprimento dos rolos. De preferência, situa-se um conjunto de rolos de apoio mais ou menos a meio do rolo aplanador, e um outro conjunto nas suas extremidades. Podem colocar-se outros conjuntos de rolos de apoio em posições intermédias, quando os rolos aplanadores forem compridos, para o aplanamento de chapas ou folhas largas.
Cada conjunto compreende dois rolos de apoio (67), cujos eixos estão desfasados, de um lado e do outro, do plano vertical que passa pelo eixo do rolo (51), de modo a apoiar este último na direcção vertical, e também para impedir um deslocamento ou uma flexão num plano horizontal. Cada par de rolos de apoio (67) está montado num suporte (69), guiado verticalmente em translação, na cabeceira.
Entre a cabeceira e cada suporte (68) de rolos de apoio, é colocado um macaco (71), para empurrar os referidos rolos (67) de apoio contra o rolo aplanador (51).
Embora estejam representados apenas cinco rolos aplanadores, no desenho da fig. 6, compreende-se facilmente que este número pode ser maior.
Classicamente, todos os rolos estão montados numa mesma cabeceira e a regulação do afastamento entre os rolos superiores e os rolos inferiores é efectuada simultaneamente para todos os rolos, regulando a posição relativa das cabeceiras inferiores e superiores, no afastamento e no basculamento, isto é, em inclinação relativa para que o entreferro entre os rolos inferior e superior sejam maiores no sentido da saída da aplanadora que no sentido da entrada.
De preferência, o ou os primeiros rolos de entrada da aplanadora poderão no entanto ser regulados, em posição, independentemente dos rolos situados a jusante, de modo a permitir uma regulação da amplitude das primeiras deformações de flexão, sem influenciar a dos rolos seguintes. Para isso, por exemplo, o rolo superior 15 de entrada (52) poderá ser montado numa cabeceira (Γ), independente da cabeceira (Γ) que suporta os rolos aplanadores de saída e tendo os seus meios próprios de regulação do afastamento do rolo (52) em relação aos rolos correspondentes da cabeceira inferior.
Além disso, este primeiro rolo (52) está provido de meios de compensação de cedência muito potentes, a fim de corrigir os defeitos de planeza por estiramento selectivo das fibras (no centro ou nas margens), assegurando os rolos seguintes um dimensionamento progressivo e homogéneo na largura da chapa, tornado possível graças à compensação de cedência regulável individualmente em cada rolo. A regulação dos macacos e portanto da contra-flexão dos rolos aplanadores é determinada em função das características do produto a aplanar, seja por cálculo, seja por ensaios, no decurso dos quais se medem os esforços sofridos pelos rolos aplanadores e dos quais se deduzem as contra-flexões a aplicar em cada rolo por meio dos macacos, ou outros accionadores semelhantes que actuam nos rolos de apoio. Esta regulação não é normalmente modificada no decurso da operação de aplanamento, embora seja possível actuar, em todo momento, num qualquer dos macacos. A aplanadora está provida de meios de medição contínua dos esforços exercidos pelo produto nos rolos ou da posição dos referidos rolos ou dos rolos de apoio, e meios de comando dos macacos, em função dos esforços medidos ou das referidas posições medidas, para regular, em cursor de aplanamento, as contra--flexões em cada rolo A invenção não se limita ao dispositivo de aplanamento que se acaba de descrever, unicamente a título de exemplo. O número de rolos de aplanamento, o 16 número de rolos de apoio por rolo de aplanamento e a disposição relativa dos rolos de apoio em relação aos rolos de aplanamento podem ser modificados, sem sair do âmbito da invenção, tal como é reivindicada. Do mesmo modo, os meios de regulação da contra-flexão atrás descritos poderão ser substituídos por outros meios equivalentes, conhecidos dos especialistas.
Ainda do mesmo modo, estes meios de regulação da pressão podem ser comuns a vários conjuntos de rolos de apoio, se se desejar reduzir o custo de revenda da máquina. Por exemplo, poderão convir para este fim um macaco único, numa posição média, segundo a geratriz de um rolo de aplanamento, associado a uma placa metálica de apoio interposto entre o macaco e os suportes (69). No entanto, neste caso, como se compreende, as possibilidades de regulação fina das contra-flexões são correlativamente mais reduzidas, mas podem ser suficientes em certas instalações.
Em função destes desejos ou necessidades, o especialista saberá assim escolher entre uma solução com meios de contra-flexão totalmente independentes por cada rolo de apoio, ou par de rolos de apoio (67), e uma solução com meios de contra-flexão comuns a vários conjuntos que actuam no mesmo rolo aplanador (51), ou mesmo, ao longo da aplanadora, em rolos aplanadores sucessivos.
Lisboa, 22 de Junho ^de 2001 O Agente Oficial da Propriedade Industriai
JOSÉ DE SAMPAIO
Claims (7)
1
Reivindicações 1. Processo de aplanamento de produtos chatos metálicos (30), tais como chapas, folhas ou fitas, de acordo com o qual se faz passar o referido produto, de maneira contínua, entre dois conjuntos de rolos aplanadores (5, 51, 53), estando os rolos aplanadores (51) de um conjunto desfasados, na direcção da passagem contínua (F), em relação aos rolos (53) do outro conjunto e estando os dois conjuntos espaçados um do outro e posicionados de modo a submeter o produto a uma sucessão de flexões alternadas, com amplitudes decrescentes, estando cada um dos referidos rolos provido dos seus próprios meios de compensação da cedência (67, 69), reguláveis independentemente, de um rolo de aplamento para o outro, a fim de poder compensar a cedência dos rolos aplanadores provocada pelos esforços exercidos pelo produto nos refendos rolos de aplanamento, caracterizado por se compensar a cedência dos rolos situados a jusante, para a saída da aplanadora, de maneira independente para cada rolo, para conservar constante o entreferro entre dois rolos sucessivos, em todo o comprimento do referido produto a fim de submeter todas as suas fibras longitudinais a sucessões de deformações de flexão, cujas amplitudes e variações de amplitude no sentido da passagem contínua, serem sensivelmente idênticas em todo o comprimento.
2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por, além disso, se compensar a cedência no ou nos primeiros rolos de aplanamento situados a montante, no sentido da passagem contínua, do referido produto, a uma plastificação suficiente para suprimir os defeitos de fibra, sem que estas deformações sejam necessariamente idênticas ao longo da largura do produto.
3. Dispositivo de aplanamento de produtos metálicos chatos, que
compreende pelo menos um conjunto de duas cabeceiras (1,2), providas, cada uma, de um conjunto de rolos aplanadores (5, 51, 53) cada um deles dotado dos seus meios próprios de compensação da cedência (67, 69), reguláveis independentemente de um rolo para o outro, sendo o dispositivo caracterizado por compreender pelo menos dois conjuntos de cabeceiras (1, Γ), tendo cada um destes conjuntos meios individuais de regulação do afastamento das cabeceiras e por compreender meios de medição dos esforços exercidos pelo produto (30) nos rolos (51, 58) e meios de comando dos referidos meios de compensação de cedência, em função dos esforços medidos.
4. Dispositivo de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por os meios de compensação da cedência compreenderem rolos de apoio (67) dos referidos rolos aplanadores, meios de pressão (69) para aplicar os referidos rolos de apoio nos referidos rolos aplanadores, e por serem previstos meios de regulação (71) independentes para cada rolo, da pressão exercida pelos referidos meios de apoio nos rolos (51).
5. Dispositivo de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por se distribuírem vários conjuntos (65) de rolos de apoio (67) pelo comprimento de cada rolo aplanador, tendo cada um destes conjuntos meios de regulação da pressão independentes.
6. Dispositivo de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por os meios de regulação (71) da pressão exercida pelos referidos rolos de apoio nos rolos aplanadores (51) serem comuns a vários conjuntos (65) de rolos de apoio distribuídos pelo comprimento de cada rolo aplanador.
7. Dispositivo de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por os 3 meios de regulação (71) da pressão exercida pelos referidos rolos de apoio nos rolos aplanadores (51) serem comuns a vários conjuntos (65) de rolos de apoio que actuam em rolos aplanadores sucessivos. Lisboa, 22 de Junho de 2001
O Agente Oficia! da Propriedade Industrial
1269-063 LISBOA
Applications Claiming Priority (1)
Application Number | Priority Date | Filing Date | Title |
---|---|---|---|
FR9502852A FR2731372B1 (fr) | 1995-03-08 | 1995-03-08 | Procede et dispositif de planage de produits plats metalliques, tels que bandes, toles ou feuilles |
Publications (1)
Publication Number | Publication Date |
---|---|
PT730918E true PT730918E (pt) | 2001-09-28 |
Family
ID=9476952
Family Applications (1)
Application Number | Title | Priority Date | Filing Date |
---|---|---|---|
PT96400488T PT730918E (pt) | 1995-03-08 | 1996-03-08 | Processo e dispositivo de aplanamento de produtos chatos metalicos tais como fitas chapas ou folhas |
Country Status (6)
Country | Link |
---|---|
EP (1) | EP0730918B1 (pt) |
AT (1) | ATE200043T1 (pt) |
DE (1) | DE69612225T2 (pt) |
ES (1) | ES2155174T3 (pt) |
FR (1) | FR2731372B1 (pt) |
PT (1) | PT730918E (pt) |
Families Citing this family (5)
Publication number | Priority date | Publication date | Assignee | Title |
---|---|---|---|---|
DE102004009298B3 (de) * | 2004-02-26 | 2005-06-23 | Burghardt + Schmidt Gmbh | Vorrichtung zum Planrichten |
CN101683664B (zh) * | 2008-09-28 | 2011-07-27 | 鞍钢股份有限公司 | 一种含有镍钒成分容器钢板的矫直方法 |
DE102009029817A1 (de) | 2009-06-18 | 2010-12-23 | Institut für innovative Technologien, Technologietransfer, Ausbildung und berufsbegleitende Weiterbildung (ITW) e.V. | Vorrichtung und Verfahren zur Erwärmung von Bauteilen aus Metall |
DE102012204074A1 (de) | 2012-03-15 | 2013-09-19 | Sms Siemag Ag | Vorrichtung zum Richten von Metallband |
DE102017124027B4 (de) | 2017-10-16 | 2021-06-10 | Schuler Pressen Gmbh | Verfahren, Vorrichtung und Computerprogrammprodukt zum Einstellen der Biegung zumindest einer Richtwalze einer Walzenrichtmaschine |
Family Cites Families (6)
Publication number | Priority date | Publication date | Assignee | Title |
---|---|---|---|---|
DE1752211C3 (de) * | 1968-04-20 | 1975-10-09 | Wilhelmsburger Maschinenfabrik, Hinrichs & Sohn, 2054 Geesthacht | Feinblechrichtmaschine |
IT1120753B (it) * | 1975-12-09 | 1986-03-26 | Mesta Machine Co | Metodo e apparecchiatura per operazioni di raddrizzatura |
DE2747331C2 (de) * | 1977-10-21 | 1982-07-22 | SMS Schloemann-Siemag AG, 4000 Düsseldorf | Vorrichtung zum Verstellen von Stützrollen |
DE3308616C2 (de) * | 1983-03-11 | 1993-11-25 | Schloemann Siemag Ag | Verfahren und Maschine zum Richten von Blech |
JPS6137322A (ja) * | 1984-07-30 | 1986-02-22 | Ishikawajima Harima Heavy Ind Co Ltd | ロ−ラ−レベラ− |
DE3437777A1 (de) * | 1984-10-16 | 1986-04-24 | Fr. W. Schnutz GmbH & Co, 5900 Siegen | Stuetzwalzenverstellung fuer richtmaschinen |
-
1995
- 1995-03-08 FR FR9502852A patent/FR2731372B1/fr not_active Expired - Fee Related
-
1996
- 1996-03-08 DE DE69612225T patent/DE69612225T2/de not_active Expired - Lifetime
- 1996-03-08 AT AT96400488T patent/ATE200043T1/de active
- 1996-03-08 ES ES96400488T patent/ES2155174T3/es not_active Expired - Lifetime
- 1996-03-08 PT PT96400488T patent/PT730918E/pt unknown
- 1996-03-08 EP EP96400488A patent/EP0730918B1/fr not_active Expired - Lifetime
Also Published As
Publication number | Publication date |
---|---|
ES2155174T3 (es) | 2001-05-01 |
FR2731372B1 (fr) | 1997-05-16 |
ATE200043T1 (de) | 2001-04-15 |
FR2731372A1 (fr) | 1996-09-13 |
DE69612225D1 (de) | 2001-05-03 |
DE69612225T2 (de) | 2001-10-11 |
EP0730918B1 (fr) | 2001-03-28 |
EP0730918A1 (fr) | 1996-09-11 |
Similar Documents
Publication | Publication Date | Title |
---|---|---|
US4454738A (en) | Roller leveler and method of operating same | |
US2611150A (en) | Apparatus and method for performing sheeting or coating operations on or with plastic material | |
US5680785A (en) | Metal strip planishing installation | |
US4110387A (en) | Method of controlling operation of a multi-roll calender | |
KR102469251B1 (ko) | 저압 압연으로 금속 기재의 평탄도를 제어하기 위한 시스템 및 방법 | |
US20120174643A1 (en) | Method and device for continuously stretch-bend-leveling metal strips | |
US4691548A (en) | Rolling mill stand for strip-shaped material | |
US3429166A (en) | Rolling mill | |
US4286451A (en) | Forming leveller | |
PT730918E (pt) | Processo e dispositivo de aplanamento de produtos chatos metalicos tais como fitas chapas ou folhas | |
US1860931A (en) | Rolling mill | |
US3355924A (en) | Control of deflection in rolling mills and the like | |
DE1527677A1 (de) | Verfahren und Vorrichtung zum Kalzwalzen von Metallband | |
US3782152A (en) | Apparatus for improving the flatness of rolled strips | |
US2963070A (en) | Roller leveler | |
WO2000051754A1 (fr) | Laminoir a flechissement de cylindres par commande bidirectionnelle | |
US3270543A (en) | Machine for flattening and curling of metal strip | |
BRPI0415599B1 (pt) | método para laminar um tarugo soldado contínuo | |
US4189231A (en) | Apparatus for the continuous exposure of sheet or strip copy material | |
US2180879A (en) | Method of and apparatus for flattening sheet material | |
JPS6147607B2 (pt) | ||
JPH0576388B2 (pt) | ||
RU2256521C1 (ru) | Листоправильный стан | |
US5439544A (en) | No-crush roll system and method in a double backer | |
JPH0235603B2 (ja) | Hakubanzainoitahabaseigyosochi |