PT720688E - Sistema de recuperacao de fluidos usados e de fornecimento de fluidos novos - Google Patents
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Description
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DESCRIÇÃO 'SISTEMA DE RECUPERAÇÃO DE FLUIDOS USADOS E DE FORNECIMENTO DE FLUIDOS NOVOS"
Campo técnico (0001) A invenção refere-se ao campo dos sistemas de recuperação e fornecimento de fluidos e, mais particularmente, a um sistema para a remoção de produtos fluidos usados, incluindo, mas não a eles limitados, vários tipos de óleos de motor, óleos hidráulicos, óleos de transmissão, massas lubrificantes e líquidos de refrigeração variados provenientes de veículos e de máquinas nos seus locais e fornecimento de fluidos novos aos veículos e máquinas de uma maneira aperfeiçoada, em que nem a recolha destes materiais usados nem o fornecimento de materiais novos exigem a limpeza dos dispositivos de utilização, e fornecimento após cada utilização e são conseguidos de uma maneira segura e eficaz.
Tecnologia Anterior (0002) Lubrificantes e fluidos de refrigeração para veículos e máquinas típicas e os seus materiais usados recuperáveis compreendem principalmente os seguintes materiais ou «correntes».
Fluidos (Novos) Fluidos Usados 1. óleo de motores 2. óleo hidráulico 3. óleo de transmissão 4.líquido refrigerante 5.massas e outros fluidos industriais 1. óleo de motores usado 2. óleo hidráulico usado 3. óleo de transmissão usado 4.líquido refrigerante usado 5.massas e outros fluidos industriais usados
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(0003) Segundo as práticas actuais, os fluidos, após serem utilizados para além da sua vida útil, são recolhidos do veiculo ou da máquina de uma maneira não segregada e não vedada em tambores de recolha ou tanques. São misturados desta forma, não só vários lubrificantes à base de óleos, como outros fluidos, isto é, óleos de motores e óleos de transmissão, mas também são misturadas diferentes espécies da mesma categoria de fluidos. Por exemplo, embalagens de óleos de motor de diferentes viscosidades e aditivos, de fabricantes diferentes, acabarão por se misturar num tanque de fluidos usados comum, mesmo se outros fluidos (isto é, fluidos de transmissão e de refrigeração) forem manuseados para serem retirados, resultando numa mistura de fluidos de diferentes viscosidades e aditivos. O facto dos vários fluidos serem recolhidos numa forma não estanque assegura virtualmente as ocorrências de nova contaminação dos fluidos usados com desperdícios, lixo, água, etc., bem como aumenta a possibilidade de incêndio e de derrame de fluidos usados. (0004) A mistura de fluidos usados diferentes é então bombeada dos tambores ou dos tanques de recolha ou directamente retirada nos seus tambores por um reboque de fluidos usados. No caso de fluidos recicláveis, pelo menos em parte, tais como óleos de motores, estes fluidos usados são então conduzidos a um aparelho de reciclagem de fluidos usados, onde os referidos fluidos podem ser «limpos» e reciclados. No caso de fluidos à base de óleos variados, tais como óleos de motor, o aparelho de reciclagem filtra-os, retira-lhes por destilação os voláteis e entrega os produtos resultantes aos vários terminais dos utilizadores, isto é, a expedidores para utilização como combustível para navios. Em contraste com o preço relativamente elevado e elevada qualidade de óleos lubrificantes novos armazenados, o valor destes óleos «refinados» e «reciclados» é baixo, talvez 20 dólares/galão. Contudo, os técnicos de formulação de óleos lubrificantes não comprarão óleos reciclados devido à falta de consistência nas suas propriedades física3 c químicas, a qual 2
é em parte devida à inclusão de embalagens de aditivos diferentes aos óleos de diferentes fabricantes e, da elevada probabilidade dos óleos usados estarem contaminados com outros fluidos à base óleo, tal como fluido hidráulico e de transmissão, durante a sua recolha em contentores não segregados. (0005) Não só existem problemas de pureza com os fluidos usados resultantes recolhidos pelos métodos da tecnologia anterior, mas também' problemas associados com a limpeza e segurança dos contentores e equipamentos usados para recolha dos fluidos usados e fornecimento de novos fluidos. Por exemplo, depois dos contentores de lubrificantes novos serem transportados para o local e esvaziados dos seus conteúdos, são descartados ou limpos com vapor e ácido por um agente autorizado a limpar contentores de óleo e depois reutilizados com óleo novo ou fornecidos a uma estação de serviço ou outro local para utilização na recolha de fluidos usados ou outros produtos. Existe uma elevada despesa e um impacto ambiental prejudicial associados à -limpeza de contentores de fluidos novos e usados e com o armazenamento ou entrega destes contentores que não são normalmente contentores sob pressão nem capazes de suportar impactos elevados. (0006) Tem havido numerosas tentativas para proporcionar simples, embora eficientes, sistemas de recuperação e de fornecimento de fluidos usados. As patentes US N°4.109.831, atribuída a Culpepper e outros; 2.477.450, atribuída a Grey; 2.552.749, atribuída a Tabet; 2.536.492, atribuída a Dunn e outros; 2.612,289, atribuída a Koester; 3.430.730, atribuída a Kitajima; 4.378.026, atribuída a Bauer; e 4.095.672, atribuída a Senese, tentaram todas resolver os problemas acima assinalados e não o conseguiram. (0007) Portanto, de acordo com este facto, mantém-se a necessidade de um dispositivo eficiente, seguro e ambientalmente perfeito e dc um método para recolha de fluidos 3
usados de veículos e máquinas e fornecimento de fluidos novos aos veículos e às máquinas.
Descrição da Invenção (0008) O sistema de recuperação de fluidos usados e de fornecimento de fluidos novos aqui descrito resolve os inconvenientes dos sistemas da tecnologia anterior, proporcionando um sistema de duas secções portátil/estacionária, ambientalmente seguro e limpo e de baixo custo. O sistema permite a recuperação de fluidos usados e o fornecimento de fluidos novos directamente no local do veículo ou das máquinas na porção portátil, com o esvaziamento do fluido usado e com o reenchimento com fluido novo da porção portátil tendo lugar na porção estacionária. Isto não só elimina substancialmente ou inteiramente a limpeza dos tambores de fluido novo ou dos outros contentores de fluido novo, mas tmbém tem como resultado a recolha de mais correntes de fluidos usados recicláveis que são muito mais consistentes nos seus valores físicos/químicos e muito mais valiosos para um ténico de fórmulas de óleos. Uma outra vantagem conseguida por este sistema de duas secções portátil/estacionária é que ele permite que os fluidos novos e os usados sejam recolhidos e fornecidos de uma maneira rápida, limpa e segura. (0009) A invenção compreende um sistema de recolha de fluidos usados e de fornecimento de fluidos novos, em que uma estação de serviço, um departamento de manutenção de veículos ou firma de distribuição ou outra entidade responsável pela recolha de fluidos usados, por exemplo uma estrutura industrial ou agrícola, é provida de uma série de contentores individualmente codificados, estacionários e por atacado (contentores primários de usados) e de uma série de contentores à pressão individualmente codificados, estacionários e por atacado de fluidos novos (contentores primários de novos). Cada um dos contentores primários, de fluidos usados e novos, têm informação visual codificada ou 4
marcas identificando o tipo de corrente fluida usada/nova que se destina a cada contentor. Para poupar muito trabalho ou espaço de armazenamento, por exemplo numa garagem ou área de serviço para veiculos ou máquinas, a parte estacionária do sistema, ou seja, os contentores primários de fluidos usados e novos podem ser colocados onde se desejar. (0010) Uma série de contentores portáteis de fluidos usados à pressão e individualmente codificados (contentores de fluidos usados secundários) e uma série de contentores portáteis de fluidos novos . à pressão e individualmente codificados (contentores de "fluidos novos secundários) são também considerados em conjunto com os contentores de fluidos usados e novos primários. Como no caso dos contentores primários estacionários, são providos contentores individuais secundários para diferentes fluidos usados e novos e cada contentor secundário será codificado da mesma maneira que são codificados os contentores estacionários. (0011) Os contentores de fluidos usados e novos portáteis secundários têm uma dimensão sustancialmente menor que a dos contentores primários, de maneira a poderem ser facilmente transportados directamente para o local do veiculo ou da máquina a serem assistidos. Os contentores portáteis secundários à pressão de fluidos usados e novos são convenientemente fixados num veiculo portátil ou podem ser transportados por outra forma, de maneira a poderem ser facilmente deslocados para o local dos veiculos ou das máquinas, quer seja uma área de parqueamento, uma zona de fabricação, uma loja ou qualquer outro local. É no local do veiculo ou da máquina que os fluidos usados serão conduzidos aos contentores secundários de fluidos usados. O Requerente utiliza pressão de vácuo nos contentores de fluidos usados para extrair os fluidos usados do veiculo ou da máquina através de uma mangueira de extracção para os contentores de fluidos usados. Após os fluidos usados terem sido removidos, OS fluidos novos são fornecidos ao veiculo ou máquina. A força 5
motriz para fazer transportar os fluidos novos dos contentores de fluidos novos secundários para os. veículos ou máquinas é conseguida por gás inerte à pressão contido nos contentores de fluidos novos secundários. (0012) O objectivo de proporcionar contentores primário e secundário codificados de fluidos usados e novos é assegurar que cada corrente particular de fluidos usados e novos seja armazenada nos seus próprios e destinados contentores de fluidos usados e novos. Assim, por exemplo, um óleo de motor usado, como por exemplo Exxon® 30 wt, será recolhido num ’ ' ..1 '.j cilindro à pressão de óleo usado com uma linha -azul envolvendo o tambor perto do seu fundo, enquanto que o óleo Exxon® 10-40 wt deverá ser introduzido num cilindro à pressão de óleo usado com uma linha laranja. 0 fluido de transmissão automática usado (FTA) será conduzido a um cilindro para fluido de transmissão usado com uma linha vermelha envolvendo o contentor perto do seu fundo. Da mesma forma, os fluidos novos estarão disponíveis nas instalações em contentores celados, que serão também identificados com indicadores visuais referentes ao tipo de fluidos novos neles contidos, tais como, colocação das mesmas linhas coloridas, mas neste caso perto do topo dos contentores. (0013) Após o fluido usado ser aspirado para o contentor de fluido usado secundário no local do veiculo ou das máquinas e o fluido novo ser conduzido do contentor secundário de fluido novo para o veículo ou máquinas, o sistema secundário portátil é conduzido para o sistema primário, onde o sistema secundário é preparado para ser utilizado de novo da maneira que adiante se descreve. 0 contentor primário de fluido usado será ligado ao contentor secundário de fluido usado com uma linha de vácuo, e o fluido usado será removido do contentor secundário de fluido usado através da linha de vácuo e extraído até que todo o fluido usado do contentor secundário seja removido e as pressões de vácuo nos contentores primário
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e secundário sejam igualizadas, desta maneira voltando o tanque secundário de fluido usado a uma situação dc vácuo. (0014) Simultaneamente, os contentores primário e secundário de fluido novo são ligados através de uma linha de alimentação de fluido novo e o fluido novo é automaticamente alimentado à pressão do contentor de fluido novo primário para o secundário até que a pressão do azoto no primáro e no secundário fique igualizada. (0015) A caracterdstica de auto-igualizaçào do sistema primário e secundáriode fluidos usados e novos proporciona assim um sistema automático e auto-regulador, em que o utilizador basicamente necessita apenas de ligar as duas porções do sistema e esperar um pouco até que a parte primária do sistema fique automaticamente em condições de ser reutilizada. (0016) Após os contentores primários de fluido usado estarem substancialmente cheios e dos contentores de fluido novo estarem substancialmente vazios, um extractor de fluido usado esvaziará então com uma bomba os contentores de fluido usado em compartimentos afastados ou os contentores de um veículo e fá-los-á voltar a um ponto de reciclagem de fluidos usados. O aparelho de reciclagem, por sua vez, reune os fluidos usados específicos que se apresentam reunidos como fluidos usados e, desta maneira, haverá uma mais consistente reserva para reciclar. O ponto de reciclagem estará assim em condições de conseguir um mais consistente e de mais elevado valor de produto reciclado, que no caso em que no ponto de reciclagem haja correntes misturadas de fluidos usados diferentes, tais como fluidos de motores, fluidos hidráulicos, fluidos de transmissão e/ou outros fuidos de refrigeração. Como exemplo das possibilidades, os fluidos de transmissão automática enviados para um ponto de reciclagem de óleos usados a partir de um contentor «destinado» a fluidos usados do extracLor de óleos usados c utilizados para reformulação 7
terá um valor de talvez cinco vezes o valor atribuível aos fluidos misturados enviados para o reformulador, ou seja, 1,15 dólares/galão TAF contra 0,20 dólares/galão dos fluidos misturados. (0017) As diferentes correntes de fluidos novos e usados podem ser constituídas pelos óleos de motores, fluidos; hidráulicos, fluidos de transmissão, massas lubrificantes, outros lubrificantes industriais, líquidos de refrigeração e outros fluidos usados em veículos e máquinas. Os diferentes locais incluem estaçóes de serviço para automóveis, instalações agrícolas, industriais e comerciais. (0018) A invenção compreende também um método de recuperação e reutilização de diferentes correntes de fluidos usados utilizados em veículos e máquinas que envolve os passos principais seguintes: (1) descarga em vários locais diferentes de cada uma das referidas correntes de fluidos usados em contentores separados, cada um deles codificado de maneira específica para identificar e conter um tipo particular de fluido usado e não outro, pelo que cada tipo de fluido usado diferente é descarregado num contentor separado codificado de forma diferente; (2) recolha e reunião de cada tipo de fluido usado específico de cada um dos referidos locais numa corrente de fluido usado específico distinta e separada de qualquer outra corrente de fluido usado diferente específica; e (3) reprocessamento das referidas correntes de fluidos usados específicos reunidos para produzir produtos fluidos apropriados para reutilização em aplicações industriais e comerciais. 8
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(0019) Ο método da invenção também inclui os passos de fornecimento a veículos e máquinas de séries de correntes de fluidos novos a partir de uma série de contentores de fluidos novos especificamente codificados, cada um contendo uma corrente de fluido diferente e enchendo a referida série de contentores de fluidos novos à medida que são esvaziados de veículos de distribuição, transportando cada um dos contentores de fluido novo e, desta maneira, evitando a necessidade de descartar ou limpar com vapor/ácido os contentores de fluido novo vazios.
Breve Descrição dos Desenhos (0020) A figura 1 mostra de forma esquemática um veículo ligado com uma primeira forma de realização de uma porção secundária portátil do sistema de recuperação de fluidos usados e fornecimento de fluidos novos de acordo com a invenção para retirar óleos de motor usados e fornecer óleos de motor novos ao veículo. (0021) A figura 2 mostra de forma esquemática uma primeira forma de realização das porções primária estacionária e secundária portátil do sistema, ligadas em cadeia de maneira a esvaziar os fluidos usados dos contentores secundários de fluidos usados e encher os contentores secundários de fluidos novos com fluido novo. (0022) A figura 3 mostra um alçado lateral de uma segunda forma de realização da invenção para uso único em mudanças de óleo de veículos pela forma «faça você mesmo». (0023) A figura 4 é uma vista superior de uma válvula de quatro vias para a segunda forma de realização da invenção na sua posição neutra com ambas as válvulas de fluidos usados e fluidos novos fechadas. 9
(0024) A figura 5 é uma vista superior da válvula de quatro vias da figura 4 na posição de introdução de vácuo no óleo usado dentro do cilindro de óleo usado. (0025) A figura 6 é uma vista superior da válvula de quatro vias da figura 4 na sua posição de fornecimento de óleo novo a partir do cilindro de óleo novo. ... (0026) A figura 7 é uma vista superior da válvula de quatro vias da figura 4 na sua posição após o óleo usado ter sido extraído por vácuo e o óleo novo ter sido fornecido. (0027) A figura 8 mostra numa forma esquemática uma válvula de controlo flutuante opcional num contentor de fluido novo secundário da invenção das figuras 1 e 2 na sua posição de abertura, mostrando óleo saindo do seu bocal de fluido. (0028) A figura 9 mostra numa forma esquemática a válvula de controlo flutuante da figura 8 numa posição fechada quando o fluido novo fica esgotado para evitar a perda do gás inerte propulsor. (0029) A figura 10 mostra numa forma esquemática a válvula de controlo da figura 8 na sua posição de abertura de maneira a permitir que o contentor seja recarregado com fluido novo, ainda que evitando a perda do seu gás inerte propulsor. (0030) A figura 11 mostra numa forma esquemática uma vista de uma válvula de controlo flutuante opcional para introduzir vácuo num contentor de fluido usado primário sem retirada do fluido usado para a fonte geradora de vácuo; e (0031) A figura 12 mostra numa forma esquemática uma vista da válvula de controlo flutuante da figura 11 fechada devido ao sobre-enchimento com fluido usado. 10
Melhor Forma de Realização da Invenção (0032) Referindo-nos de uma maneira geral à figura 1, está representada uma primeira forma de realização da porção secundária portátil 10 do sistema 8 no local do veículo 12, que está representado quando está a fazer uma mudança de óleo em, por exemplo, uma estação de serviço. A porção secundária portátil do sistema 10 compreende um contentor 14 secundário de fluido usado e um contentor 16 secundário de fluido novo. Os contentores secundários 14 e 16 são de preferência os aprovados pelo Departamento de Transportes dos Estados Unidos, com vantagem na faixa de tamanhos dos 20 aos 30 galões. Uma mangueira de sucção 18 de fluido usado é ligada a uma extremidade 20 do contentor 14 de fluido usado por meio de uma válvula 22. A válvula 22 tem um tubo 24 de ponta curta que se prolonga um pouco no interior do contentor 14 de fluido usado. A outra extremidade da mangueira de sucção 18 de fluido usado tem um bocal de fixação 26 a ela ligado que está preparado para segurar de maneira estanque o fluido com uma peça 28 de fácil libertação, permanentemente ligada à caixa de óleo 30 do veículo 10, que está a ser assistido. Uma segunda válvula 32 é também considerada para esvaziar o fluido usado do contentor 14 respectivo. Tem um tubo de alimentação 34 que se estende para baixo para perto do fundo do contentor 14 de fluido usado para permitir que o fluido usado seja aspirado dele através da segunda válvula 32 e da saída 36. O contentor secundário 14 de fluido usado é conduzido ao local do veículo 12 num estado de vácuo substancialmente forte, de maneira que os fluidos usados podem nele ser facilmente introduzidos. (0033) 0 contentor 16 de fluido novo tem uma mangueira 38 de fornecimento de fluido novo, ligada numa extremidade 40 a uma válvula 42 de fornecimento de fluido novo, que tem um tubo de alimentação 44 prolongando-se para baixo para perto do fundo do contentor 16 de fluido novo. Um bocal de alimentação e válvula de fornecimento 46 estão ligados à exremidade livre 48 da mangueira 38 de fornecimento de fluido novo. O tanque 11
secundário 16 de fluido novo transporta uma camada de gás inerte, por exemplo nitrogénio, que exerce pressão no fluido novo do contentor 16 de fluido novo e impele-o para o exterior através do tubo de alimentação 44, válvula 42 de fornecimento de fluido novo, mangueira de fornecimento 38 e para fora da válvula de fornecimento 46 e bocal de alimentação quando a válvula está aberta. Uma vez que o fluido novo saia do contentor 16 através do tubo de alimentação 44 perto do fundo do contentor 16, a quantidade de gás nitrogénio manter-se-á substancialmente inalterável no contentor 16 de fluido novo, à medida que o contentor 16 de fluido novo é esgotado, a menos que, evidentemente, o nivel do contentor 16 de fluido novo desça abaixo do nivel da entrada 50 do tubo de alimentação 44. Isto normalmente não ocorre, contudo, uma vez que quando o nivel de fluido novo no tanque secundário 16 de fluido novo cai, a pressão do gás sobre ele e a velocidade à qual o fluido novo pode ser fornecido também caiem. Esta caracteristica lembrará ao operador que é tempo de recarregar o contentor 16 de fluido novo com fluido novo. 0 contentor de fluido novo 16 está equipado com uma válvula de recarga 52 com um curto tubo 54, que se prolonga a pequena distância no contentor 16, e com uma entrada 56. O contentor 16 é enchido de novo com fluido novo através da válvula de recarga 52, como será discutido mais tarde. Também pode ser usada uma válvula de esfera flutuante opcional, representada nas figuras 8-10, como se descreve a seguir, para evitar que o nitrogénio se escape. (0034) Os contentores secundários 14 e 16 e partes relacionadas são de preferência montados numa plataforma móvel 58 para permitir que a porção secundária do sistema 10 seja fácil e rapidamente deslocada e colocada no local de trabalho desejado. Ao contrário dos sistemas anteriores, não é necessário acrescentar bombas, baterias ou componentes electrónicos no sistema secundário 10, conseguindo-se assim um sistema mais simples, de maior confiança, mais leve e de menor custo. 12
(0035) Tendo em vista evitar confusão, o contentor secundário 14 de fluido usado é codificado, por exemplo, por meio de uma única linha envolvente, não representada, de preferência de uma cor diferente, por exemplo azul, linha (não representada) que indica pela sua colocação perto do fundo do contentor secundário 14 de fluido usado que este é destinado a um fluido usado de um tipo particular, por exemplo óleo para motores Shell® 30 WT em oposição a óleos Texaco® 10-40 WT e não a qualquer outro óleo para motores usado. De forma semelhante, outros contentores de fluido usado podem ser utilizados para conterem quaisquer fluidos usados que possam ser periodicamente substituídos em veículos ou máquinas. Po.r exemplo, podem ser utilizados contentores destinados a fluidos usados, por exemplo outros tipos de óleos já usados para motores, que poderão ser recolhidos individualmente, fluidos hidráulicos usados, fluidos de transmissões automáticos usados e líquidos de refrigeração usados para indicar apenas alguns dos possíveis fluidos usados. Os contentores 16 de fluidos novos podem ser identificados de maneira semelhante por simples linhas envolventes, não representadas, da cor correspondente perto do topo do contentor 16. (0036) A porção secundária do sistema 10 é utilizada, por exemplo, para efectuar a mudança de óleo de um veículo da seguinte maneira. Em primeiro lugar, o óleo do motor jã usado de um veículo 12 é removido da seguinte maneira. O bocal de fixação 26 é ligado à peça de fácil libertação 28 na caixa de óleo 30 do veículo. A válvula 22 no contentor secundário 14 de fluido usado é então aberta. 0 vácuo no contentor secundário 14 de fluido usado esgotará imediatamente o óleo de motor já usado da caixa de óleo 30 do veículo 12 através da mangueira 18 de fluido usado para o contentor de fluido usado 14. Se o filtro de óleo do veículo 12 tiver de ser substituído, isto é feito neste ponto. Após o óleo usado ter sido removido do veículo 12 (e o filtro de óleo substituído, se for o caso) , o óleo de motor novo pode ser imediatamente fornecido ao veículo 12 a partir dos contentores 16 de óleo de motor novo. 13
Evidentemente, a porção secundária do sistema pode ser usada para remover qualquer número de fluidos usados de e fornecer fluidos novos a um veiculo ou máquina. (0037) Ver-se-á que a identidade dos contentores 16 de fluidos novos e dos contentores 14 de fluidos usados serão facilmente distinquíveis num só olhar por operadores de extraeção de óleos usados, operadores de reciclagem e trabalhadores. (0038) Referindo-nos à figura 2, após uma ou mais mudanças de fluidos terem sido concluídas-.no local do veículo ou da máquina, o sistema secundário 10 é deslocado para junto do local do sistema primário 60 que pode ser colocado onde se desejar. O sistema primário 60 é constituído por uma série de contentores selados 62 destinados a fluidos usados (apenas um de cada tipo está representado) para recolha de cada tipo de fluido usado 64 dos contentores secundários 14 de fluidos usados e uma série de contentores primários 66 de fluidos novos (apenas um de cada tipo está representado) contendo um determinado fluido novo 68. Os contentores primários de fluido usado e de fluido novo 62 e 66 têm um volume substancialmente maior que os contentores secundários de fluido usado e fluido novo 14 e 16, ou seja, na faixa dos 175 a 250 galões. O contentor primário 62 de fluido usado é ligado a uma fonte de vácuo 70, por exemplo uma bomba de vácuo ou um Venturi gerador de vácuo, através da linha de vácuo 72. De maneira ideal, um sensor de pressão 74 fornecerá informação sobre o estado de vazio no contentor primário 62 de fluido usado e, desta maneira, controla a aplicação de vácuo da fonte 70 e, desta maneira, mantém um vácuo relativamente constante no contentor primário 62 de fluido usado. O referido contentor primário 62 tem uma válvula de escoamento de fluido usado 76 com uma tubagem curta 78 prolongndo-se para o contentor primário 62 de fluido usado e na entrada 80 ligada a uma mangueira de sucção de fluido 82. A extremidade terminal 84 da mangueira de fluido usado 02 está preparada para se ligar de forma estanque ao ar 14
-^7 à saida 36 na válvula de esvaziamento 32 do contentor secundário 14 de fluido usado. Quando a válvula de escoamento de fluido usado 76 é aberta, o espaço superior de vácuo do contentor primário 62 de fluido usado esvaziará assim o fluido usado do contentor secundário 14 através do seu tubo de alimentação secundário 34 de fluido usado. À medida que o fluido usado é removido do contentor secundário 14 de fluido usado, a pressão de vácuo no contentor secundário 14 de fluido usado baixará para a dos contentores primários 62 de fluido usado e o contentor secundário 14 de fluido usado ficará de novo preparado para receber fluido usado adicional no local do veiculo ou· das máquinas. . (0039) O contentor primário 66 de fluido novo tem uma fonte constante de gás inerte que o alimenta a uma pressão pré-determinada. O inventor verificou que o cilindro de nitogénio 86 com um regulador de pressão 88 ligado através do tubo 90 ao contentor primário 66 de fluido novo é uma forma conveniente e de baixo custo de manutenção de uma pressão constante de gás inerte no contentor primário 66 de fluido novo, qualquer que seja o volume de fluido novo 68 nele contido. Por exemplo, uma pressão de nitrogénio de 100 libras/polegada quadrada proporcionará uma pressão suficiente para rapidamente fazer passar o fluido novo 68 do contentor primário 66 de fluido novo para o contentor secundário 16 de fluido novo durante a recarga, como será descrito a seguir. Uma nova válvula de saida de fluido novo 92 é instalada no contentor primário 66 de fluido novo. A nova válvula de saida 92 de fluido novo tem um tubo de alimentação primário 94 de fluido novo com uma extremidade aberta que se prolonga até perto do fundo do contentor primário 66 de fluido novo. Uma mangueira primária 94 de fornecimento de fluido novo é ligada numa primeira extremidade 96 à válvula 92 e tem um acoplador 98 na sua extremidade livre, que está preparado para ligar de forma estanque à entrada 56 da válvula 52 do contentor secundário 16 de fluido novo. Quando o contentor secundário 16 de fluido novo regreooa ao local da porção primária 60 do 15
<Λ sistema, mantém-se carregado com uma pré-determinada quantidade de gás nitrogénio, ma3 a uma pressão mais baixa que a do gás do contentor primário 66 de fluido novo. Devido ao diferencial de pressão do gás nitrogénio, este continuará a empurrar o fluido novo 68 do contentor primário 66 de fluido novo para o contentor secundário 16 até que a pressão de gás no contentor secundário 16 de fluido novo iguale a pressão do gás no contentor primário 66 de fluido novo. Esta caracteristica assegura que a quantidade desejada de fluido novo será automaticamente carregada no contentor secundário 16 de fluido novo sem controlo constante por um assistente. (0040) Para proporcionar uma segurança extra, os contentores primários de fluido usado e de fluido novo 62 e 66 estão de preferência localizados dentro de tubos de segurança 100, que têm um volume interior maior que o volume dos contentores 62 e 66, e assim ficam em condições de manter o conteúdo dos tanques de fluido usado ou novo 62 ou 66, no caso de fugas. (0041) Quando o contentor primário 62 de fluido usado está cheio, o fluido usado é removido por meio de vácuo do referido contentor através de um tubo de alimentação do contentor primário 102 de fluido usado através da válvula 104 e de uma mangueira, não representada, que o agente de retirada do fluido usado ligará à sua viatura, novamente para um contentor especifico, desta maneira mantendo a segregação das correntes de fluido usado especificas. Estes fluidos usados específicos são então transportados para reciclagem de uma maneira convencional. No caso de contentores primários 66 de fluido novo esvaziados, estes podem ser recarregados através da válvula de saída de fluido novo 92, ou em alternativa através de uma abertura separada, não representada. (0042) Outra forma de realização de um sistema portátil secundário 120 está representada na figura 3. Nesta forma de realização, o sistema 120 é desenhado para uma mudança única 16 de óleo feita pelo método «faça você mesmo». 0 sistema inclui um cilindro de óleo usado secundário 122 c um cilindro de óleo novo secundário 124. 0 cilindro secundário de óleo fluido usado 122 é um reservatório à pressão que possui um determinado vazio e o cilindro secundário 124 de óleo novo é o reservatório à pressão que transporta uma pré-determinada quantidade de óleo de motor novo, por exemplo, três, quatro ou cinco quartos de galão, que é a necessária para a vasta maioria dos veículos. (0043) O inventor verificou que o cilindro 122 de fluido usado com um volume interno de cerca de 3,25 galões trabalha de maneira conveniente para aspirar até cerca de cinco quartos de galão ou menos de óleo de motor usado. Uma saída de óleo usado e uma abertura de escoamento com uma válvula de controlo 126 são utilizadas no cilindro 122 de óleo usado. Uma abertura de pressão e de enchimento com óleo novo com uma válvula de controlo 128 é utilizada no cilindro 124 de óleo novo para recarga com óleo novo. O cilindro de óleo usado 122 é ligado através de um tubo de entrada de óleo usado 130 a uma válvula 132 de quatro vias. O cilindro 124 de óleo novo é também ligado à válvula de quatro vias 132 através de um tubo de saída 134 de óleo novo. A válvula de quatro vias 132 está ligada a um tubo de sucção graduado 136, que é suficientemente flexível e tem uma secção transversal suficientemente pequena para se ajustar à abertura de verificação do nível de óleo do motor de um veículo e que se prolonga até ao fundo da caixa de óleo 130 do motor. (0044) A válvula 132 de quatro vias está concebida de maneira que o óleo usado deva ser removido antes de o óleo novo ser fornecido e é descrita com referência às figuras 4 a 7. A válvula de quatro vias 132 é constituída por uma válvula de esfera 138 de óleo usado com uma alavanca de controlo 140 para controlar o fluxo de óleo usado, e uma válvula de esfera de óleo novo 142 com uma alavanca de controlo 144 para controlo do fluxo de óleo novo. A válvula de controlo do óleo
usado 138 e a válvula de controlo do óleo novo 142 são localizadas junto uma da outra. A válvula de controlo de óleo usado 138 tem uma entrada de óleo usado 146 e uma saída de óleo usado 148 que está ligada ao tubo de entrada de óleo usado 130. A válvula de controlo de óleo novo 142 tem uma entrada de óleo novo 150, que está ligada ao tubo de fluido novo 134 e uma saída de óleo novo 152. A entrada de óleo usado 146 e a saída de óleo novo 152 estão interligadas pela junção de fluido 154 da válvula de quatro vias 132, à qual o tubo de sucção graduado 136 está ligado. As alavancas de controlo 140 e 144 têm cada uma uma espera 156 nelas posicionada que em conjunto com uma espera de-óleo usado 158 e uma espera de óleo novo 160, posicionadas na válvula de quatro vias 132, limitam o grau de rotação das alavancas de controlo 140 e 144 e, assim, a abertura e o fecho das suas válvulas de controlo 138 e 142. A espera de óleo usado 150 tem uma dimensão e uma forma que permitem que a alavanca de controlo de óleo usado 140 rode cerca de meia rotação, enquanto a espera de óleo novo 160 tem uma dimensão e uma forma que permitem que a alavanca de controlo de óleo novo 144 rode cerca de um quarto de rotação. (0045) A válvula de controlo de óleo usado 138 e a válvula de controlo de óleo novo 142 têm, respectivamente, discos limitadores da rotação 162 e 164 fixados às suas alavancas 140 e 144. Os discos limitadores 162 e 164 têm em geral uma forma circular e têm porções denteadas de forma crescente 166 e 168. As válvulas 138 e 142 são separadas de maneira que uma porção do perímetro da porção circular de um disco limitador 162 ou 164 pode passar junto das porções denteadas de forma crescente 166 ou 168. Exactamente como estes discos limitadores 162 e 164 funcionam para determinar a ordem de abertura das válvulas 138 e 142 será em seguida descrito com referência às figuras 4-7. (0046) Referindo-nos à figura 4, a válvula 132 de quatro vias está representada com a válvula 138 de óleo usado e a válvula de óleo novo 142 fechadas. Nesta posição, a porção do 18
perímetro 170 do disco limitador de óleo usado 162 ficará adjacente à porção denteada 168 em forma de crescente do disco limitador de óleo novo 164. A alavanca da válvula 144 de óleo novo será assim impedida de se deslocar da sua posição de fecho e nenhum óleo usado circulará através da válvula 138 de fluido usado para o cilindro 122 de fluido usado, nem óleo novo circulará para o exterior do cilindro 124 de óleo novo através da válvula 142 de óleo novo. Esta é a posição da válvula 132 de quatro vias quando é recebida do retalhista pelo utilizador final. - (0047) A figura 5 mostra a válvula 132 de quatro vias com a válvula 138 de óleo usado aberta, com a alavanca da válvula 140 de óleo usado rodada de um quarto de volta na direcção dos ponteiros do relógio a partir da sua posição fechada, representada na figura 4. A porção de perímetro 172 do disco limitador 162 de óleo usado colocar-se-á adjacente à porção denteada 168 de forma crescente do disco limitador 164 de óleo novo nesta posição, e continua a evitar que a válvula 142 de óleo novo seja aberta. Após o tubo graduado 136 ser colocado no motor para se prolongar para o interior da caixa de óleo, a alavanca 140 da válvula de óleo usado é operada, como acima se descreve, para aspirar o óleo usado da caixa de óleo 130 de um veículo 12. (0048) A figura 6 mostra a válvula 132 de quatro vias com a válvula 138 de óleo usado fechada pela rotação da alavanca da sua válvula de óleo usado 140 de um quarto de volta adicional a partir da sua posição de abertura da figura 5, para a sua posição de fecho da figura 6. Nesta posição, a espera da alavanca da válvula de óleo usado 156 encosta na espera 158 da válvula, evitando assim que a válvula 138 de óleo usado rode ainda mais na direcção dos ponteiros do relógio. Se o filtro de óleo, não representado, tiver de ser substituído, é nesta altura que o utilizador pode substituir o filtro usado por um novo. O filtro usado pode ser colocado num compartimento estanque de filtros de óleo (não representado) 19
no sistema secundário portátil de mudança de óleo 120. Na posição representada na figura 6, a porção denteada em forma de crescente 166 do disco limitador 162 de óleo usado estará numa grande proximidade do perímetro do disco limitador de óleo novo 164 e permitirá que este rode pela primeira vez na direcção dos ponteiors do relógio de um quarto de volta para trazer a sua porção de perímetro 174 para o espaço da porção denteada em forma de crescente 166 da alavanca da válvula de óleo usado 140. Esta operação coloca a válvula de óleo novo 142 na sua posição de abertura e o óleo novo fluirá do cilindro 124 de óleo novo através da entrada de óleo novo 150, da válvula de óleo novo 142 para a saída 152, da junção de fluido 154 e através do tubo graduado 136 para o motor do veículo. Após a quantidade desejada de óleo novo ter sido fornecida ao motor do veículo, a válvula 142 de óleo novo será fechada rodando um quarto de volta no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio, como melhor se vê na figura 7, de tal maneira que as porções denteadas em forma de crescente 166 e 168 ficam na frente uma da outra. (0049) Referindo-nos de novo à figura 3, os cilindros de óleo usado e óleo novo 122 e 124, a válvula de quatro vias 132 e o tubo graduado 136, que constituem a unidade secundária portátil 120 da figura 3, são colocados num invólucro 176, permitindo assim serem convenientemente transportados para o local do veículo situado, por exemplo, no poço da mudança de óleo, e depois regressar à unidade secundária 120 do retalhista, quando a mudança de óleo ficar concluída. (0050) 0 inventor considera que retalhistas de peças de automóvel, lojas desconto e outras superfícies poderão vender estes sistemas secundários 120 de mudança de óleo portáteis por um preço bastante mais elevado que o custo do óleo que contém, e estabelecer um preço de depósito do «núcleo» reutilizável quando da devolução do sistema. Após ter sido completada a mudança de óleo, o cliente que a fez devolverá o sistema 120 cheio dc óleo usado esvaziado de óleo novo ao 20
retalhista, pelo que este pode, tanto recarregar o sistema no local, como ter um serviço externo para o fazer fora do local, com o sistema primário acima descrito. A vantagem deste sistema de mudança de óleo do tipo «faça você mesmo» reside no facto da mudança estar disponível a um custo que não é significativamente mais elevado que o preço de compra de contentores de óleo de quarto de galão, mas mais barato que o custo de uma mudança de óleo numa estação de serviço ou num local de mudança rápida de óleo. Uma outra vantagem reside na limpeza e simplicidade do sistema, que evita o derrame de óleo e o despejo de óleo usado que é um problema comum, mas sério, com as mudanças de óleo do tipo «faça você. mesmo» dos dias de hoje. (0051) A invenção proporciona características opcionais de conveniência e segurança para o sistema secundário 10. O contentor secundário 16 de fluido novo da figura 1 pode ser dotado, se for desejado, com uma válvula de controlo de esfera flutuante 200, como se mostra nas figuras 8-10. A referida válvula 200 está ligada ao tubo de alimentação de fluido novo 44. A válvula 200 atrás referida tem uma câmara de fluido 202 com um lado de entrada do fluido 204 e um lado de saída do fluido 206 com uma base em forma de anel 208. Uma esfera de alumínio flutuante 210 é dimensionada para manter firmemente líquido e gás na base 208 e, desta forma, vedar o lado da saída de fluido 206 quando a câmara de fluido 202 não está cheia de fluido, que é a situação quando o contentor secundário 16 de fluido novo está vazio, como melhor se vê na figura 9. Como se mostra na figura 8, quando o contentor 16 de fluido novo é carregado com fluido novo, a esfera flutuante de alumínio 210 flutua na câmara 202 cheia de fluido sem bloquear a saída de fluido 206. Quando o utilizador deseja introduzir fluido novo numa máquina ou veículo, pode operar apenas o bocal 210 e o fluido novo sairá do referido contentor 16 através do tubo de alimentação 44 de fluido novo para a câmara de fluido novo 202 e da saída lateral de fluido 206 através da mangueira 38 e bocal 210. 21
(0052) Tendo em vista a recarga do contentor 16 de fluido novo, este é introduzido no contentor 16 de fluido novo através de uma entrada de carga de fluido ou porta 212, que está normalmente vedada por uma tampa de vedação 214. Ver figura 10. 0 fluido novo entra pela entrada de carga de fluido 212 através da mangueira 94 e faz flutuar a esfera flutuante de alumínio 210, que sai da sua base 208, enchendo desta maneira a câmara de fluido 202 de fluido novo, o qual circula para o contentor 16 de fluido novo. Em virtude do bocal 210 estar fechado, nenhum fluido escapa por ele. A presença de fluido na câmara de fluido 202 evitará que o gás inerte saia do contentor 16 de fluido novo.durante a sua recarga. (0053) As figuras 11 e 12 descrevem uma válvula de controlo 220, que pode ser utilizada em conjunto com ar à pressão (que está facilmente disponível em tanques de ar e bombas) para estabelecer um vácuo no tanque primário 62 de fluido usado da figura 2, em lugar de uma bomba de vácuo 70. A válvula de controlo flutuante tem uma câmara de vácuo 222 com um esfera flutuante oca de alumínio 224 nela contida. Uma base em anel superior 226 e uma base em anel inferior 228 estão presentes no cimo e no fundo, respectivamente, da câmara de vácuo 222. Um tubo venturi 230 está em comunicação com um canal de ar 232, que conduz à base em anel 226, e a base em anel inferior 228 está em comunicação com um tubo de ponta curta 234 que se prolonga para baixo muito perto do topo do contentor primário 66 de fluido usado no seu espaço vazio de ar. Quando o ar à pressão é obrigado a circular através do tubo venturi 230 (como está representada pelas setas de direcção), o ar será arrastado para fora do contentor de fluido usado 66 através do tubo de ponta curta 234 da base inferior em forma de anel 228, da câmara de vácuo 222 e da base em anel superior 226. Enquanto o ar à pressão no contentor de fluido usado 66 exceder o criado na câmara de vácuo 222, a esfera flutuante oca de alumínio 224 não assentará completamente na base em anel inferior 228 e o ar continuará a ser arra3tado para fora do contentor 66. Quando a 22 pressão de vácuo relativa entre a câmara de vácuo 222 e o interior do contentor de fluido usado 66 estiverem igualizados, a esfera flutuante oca de alumínio 224 assentará finalmente de maneira firme na base em anel inferior 228, mantendo desta forma o vácuo no contentor de fluido usado 66. Como característica de precaução no caso improvável do contentor de fluido usado 66 ter sido cheio em excesso com fluido usado 64 e o fluido usado 64 entrar na câmara de vácuo 222, a esfera flutuante oca de alumínio 224 flutuará e assentará na base em anel superior 226 e evitará assim qualquer fuga inadvertida de fluido usado do contentor de fluido usado 66 através do tubo venturi 230. Uma abertura., de controlo 234 é construída de preferência na câmara de vácuo 222 de maneira que o seu interior possa ser observado. (0054) Ainda que sejam representados apenas pares simples de contentores primário-secundário de fluido usado e um par de contentores primário e secundário de fluido novo, deve entender-se que pode ser utilizado qualquer número de contentores primário-secundário de fluido usado e, de fluido novo, para satisfazer as exigências do utilizador do veiculo ou da máquina.
Lisboa, 2 de Abril de 2001
GENTE OFICIAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL
Claims (15)
- e “7 REIVINDICAÇÕES Sistema para recuperação de fluido usado e fornecimento de fluido novo para recuperação de certos tipos de fluidos usados de fontes de fluidos usados, tais como veículos e/ou máquinas, e fornecimento de certos fluidos novos às referidas fontes de fluidos usados, actuando agora como utilizadores de fluidos novos, tais como veículos e/ou máquinas, compreendendo: (a) uma porção secundária portáti.lv (10) do sistema (8) que compreende contentores (14) secundários vedados sob pressão para fluidos usados, cada um com meios de transporte de fluidos usados (18) para recolha de um determinado fluido usado da referida fonte de fluidos usados, através dos referidos meios de transporte (18) de fluidos usados, e para o referido contentor sob pressão (14) secundário vedado de fluidos usados e contentores sob pressão secundários (16) vedados de fluido novo, cada um com meios de transporte (canalização) de fluido novo (38) para fornecimento de um determinado tipo de fluido novo ao referido utilizador de fluido novo (12); contendo os referidos contentores secundários (16) de fluido novo durante a utilização um gás inerte para proporcionar força motriz para transporte do fluido novo para o utilizador de fluido novo; e (b) uma porção primária estacionária (60) do sistema (8) para preparar a porção secundária portátil (10) do sistema (8) para reutilização após os seus contentores de fluidos usados (14) estarem cheios e os seus contentores de fluidos novos (16) estarem vazios, compreendendo a referida porção primária estacionária (60) contentores sob pressão primários vedados (62) de fluidos usados, cada um ligado a uma fonte geradora de vácuo (70), e tendo uma conduta de sucção de fluidos uaados primária (82) para 1θ7 aspirar fluido usado e ar de um contentor secundário (14) de fluidos usados associado quando os contentores de fluidos usados primário (62) e secundário (14) estão ligados, colocando assim um vácuo nos referidos contentores secundários (14) de fluidos usados; e contendo os contentores primários vedados (66) de fluidos novos, fluido novo, tendo cada um dos contentores primários (66) vedados de fluidos novos ligada a si uma fonte (86) de gás inerte, para fornecimento de gás inerte pressurizado ao referido contentor (66) de fluido novo, e uma conduta primária (94) de fornecimento de fluido novo para fornecer fluido novo ao referido contentor secundário (16) de fluido novo; em que cada contentor de fluidos usados (14) faz par com um contentor (16) de fluido novo secundário correspondente, especificamente codificado e destinado, ajudando esta formação emparelhada a assegurar que um mesmo tipo duma corrente particular de fluido usado e corrente de fluido novo será recolhida de, e fornecida a, respectivamente, um veiculo ou máquina (12), para desta forma ajudar a assegurar que um determinado fluxo de fluido usado e não outro, é recolhido no seu contentor de fluido usado (14) apropriado.
- 2. Sistema de acordo com a reivindicação 1 para mudança do óleo do veiculo motor (12), compreendendo também: um meio de alojamento portátil (58) para conter os referidos contentores de fluidos usados (14) e de fluidos novos (16) ; uma válvula de posições múltiplas (132) em ligação de fluido seleccionável com a referida conduta secundária de fluido usado (18) e com a referida conduta secundária de fluido novo (38), exigindo a referida válvula de posições múltiplas (132) que o óleo de motor usado deva ser conduzido para o referido contentor secundário (14) de 2fluido usado antes que o fluido novo do motor possa ser fornecido do referido contentor de fluido novo (16); e um tubo de fluido flexível graduado (136) que está ligado à referida válvula de posições múltiplas (132), tendo o referido tubo de fluido flexível graduado (136) uma dimensão tal que possa atingir o fundo de uma caixa de óleo (30) do motor de um veículo (12), em que o óleo de motor usado pode ser retirado do motor do veículo (12) e substituído por óleo de motor novo através do tubo de fluido flexível graduado (136).
- 3. Sistema de acordo com a reivindicação 2, em que a válvula de fluido de posições múltiplas (132) compreende duas válvulas adjacentes (138, 142), uma (138) para controlo da circulação de óleo usado para o contentor de fluido usado secundário (14) e outra (142) para controlo da circulação de óleo novo para fora do contentor de fluido novo (16), tendo cada uma uma placa em disco circular (162, 164) a ela ligada e ficando geralmente num mesmo plano, tendo cada uma das referidas placas (162, 164) uma porção denteada em forma de crescente (168) removida, de tal maneira que a posição das duas placas em disco circular (162, 164) não permitirá que as duas válvulas adjacentes sejam abertas simultaneamente, e exigindo as referidas placas circulares (162, 164) que a válvula (138), de controlo da circulação do óleo de motor usado seja aberta e depois fechada antes da válvula (142) de controlo da circulação do óleo de motor novo possa ser aberta e em seguida fechada.
- 4. Sistema de acordo com qualquer das reivindicações 1-3, compreendendo também um tubo de saída de fluido (44) do contentor secundário de fluido novo, que se estende até perto do fundo do contentor secundário de fluido novo, e uma válvula de controlo com esfera flutuante (200), que permite ao fluido novo sair e entrar no contentor 3 secundário de fluido novo (16), mas evita que o gás inerte saia dele, compreendendo a referida válvula de controlo de esfera flutuante (200) uma câmara de fluido (202) com uma entrada de fluido (204) na sua porção superior, uma saida de fluido (206) na sua porção inferior, uma base (sede) em forma de anel (208) na sua porção inferior acima da referida saida de fluido (206) e uma esfera flutuante (210) contida na câmara de fluido (202), que mantém o referido fluido e gás de maneira estanque na referida base (sede) em forma de anel (208), quando não existe fluido na câmara (202) o que corresponde a uma situação em que o contentor secundário (16) de fluido novo está vazio.
- 5. Sistema de acordo com a reivindicação 4, em que a referida válvula de controlo de esfera flutuante (200) compreende também uma porta de recarga para fluido novo (212) em ligação com a referida saida de fluido (206), podendo a referida porta de recarga de fluido novo (212) ser vedada quando o contentor secundário (16) de fluido novo não está a ser recarregado com fluido novo.
- 6. Sistema de acordo com qualquer das reivindicações 1-3, compreendendo também uma válvula de verificação de esfera flutuante (200) para utilizar um efeito venturi para criar vácuo no primeiro contentor primário de fluido usado (62), compreendendo a referida válvula (200): uma câmara de vácuo (222) com aberturas para ar nas suas extremidades superior e inferior; bases (sedes) em forma de anel (226, 228) localizadas nas extremidades superior e inferior da câmara de vácuo (222) e rodeando as aberturas para o ar; uma esfera flutuante (224) dimensionada de maneira a manter de maneira estanque o ar e o fluido contra as bases superior (22G) e inferior (228) cm forma de anel, e desta 4forma bloquear a circulação de gás e de fluido através delas; um tubo de entrada de ar (236) em comunicação com a abertura de ar na extremidade inferior da câmara de vácuo (222) e prolongando-se ligeiramente no contentor primário de fluido usado; um tubo venturi (230); e um tubo de saida (232) em comunicação com a abertura de ar no topo da câmara de vácuo (222) e com o referido tubo venturi (230), sendo o referido tubo venturi (230) geralmente perpendicular ao tubo de saída de ar (234); em que, quando o ar passa rapidamente através do referido tubo venturi (230), o ar será aspirado do referido contentor primário de fluido usado (62) e, quando a referida porção de vácuo no referido contentor primário (62) de fluido usado fica igual à baixa pressão criada na referida câmara de vácuo (222), a esfera flutuante (224) manterá de maneira estanque o gás e o fluido na base (sede) inferior (226) em forma de anel e, se o fluido usado entrar inadvertidamente na câmara de vácuo (222), a esfera flutuante (210) flutuará e manterá de maneira estanque o fluido na base superior (228) e evitando assim que o fluido usado se escape da câmara de vácuo (222) .
- 7. Sistema de acordo com qualquer das reivindicações 1-6, em que a pressão gasosa no referido contentor secundário (16) de fluido novo proporciona a força motriz para fornecer fluido novo ao referido utilizador de fluidos.
- 8. Método de recuperação e reutilização de pelo menos várias correntes de fluidos usados diferentes à base de óleos usados, utilizados por veículos em diferentes locais e fornecimento de várias correntes diferentes de fluidos novos OU reprocessaclos à base de óleo, uoados por veículos 5e máquinas em locais diferentes, que compreende os passos de: (a) proporcionar contentores de fluidos usados (14) portáteis, vazios, segregados e separados, que podem ser vedados e reutilizados, cada um dos quais pode ser individualizado dos outros contentores, cada um dos quais é destinado a conter apenas um tipo de corrente de fluido usado à base de óleo e nenhum outro, em locais de veículos e máquinas para assim evitar misturas cruzadas de diferentes correntes de lubrificantes usados nos referidos contentores de fluidos usados (14) individualizados; (b) descarregar cada uma de várias correntes de fluidos usados diferentes à base de óleo nos referidos contentores de fluidos usados (14) segregados e separados; (c) fornecer a referida série de correntes de fluidos usados diferentes à base de óleo e agora segregados, a partir dos referidos contentores de fluidos usados (14) segregados e separados, para contentores ligados a uma fonte geradora de vácuo para aspiração de fluidos usados e ar a partir dos referidos contentores de fluidos usados segregados e separados e daí para locais de reprocessamento para produzir várias correntes de fluidos à base de óleo reprocessados, segregados e separados apropriados para reutilização, desta forma preparando os referidos contentores de fluidos usados (14) segregados e separados para voltarem a ser cheios, com uma determinada corrente de fluido à base de óleo em diferentes locais de veículos e de máquinas sem intervenção de acções de limpeza nem de recondicionamento dos referidos contentores de fluidos usados (14); (d) proporcionar uma série das referidas novas ou reprocessadas correntes de fluidos à base de óleo, cada uma do mesmo tipo que a da referida série das referidas 6correntes de fluidos usados à base de óleo, para uso por veículos e máquinas, em contentores de fluido novo (16) que podem ser vedados, portáteis, segregados e separados, tendo durante a utilização um gás inerte no seu interior nos diferentes locais dos referidos veículos; (e) fornecer as referidas novas ou reprocessadas correntes de fluidos à base de óleo aos referidos veículos e máquinas, em que a força motriz para fornecimento é o referido gás inerte; e (f) reencher os referidos contentores de fluido novo (16) segregados e separados com correntes de fluidos à base de óleo novos ou reprocessados sem a intervenção de acções de limpeza nem de recondicionamento dos referidos contentores de fluido novo (16) ; em que cada um dos referidos contentores de fluidos usados (14) é emparelhado com um contentor de fluido novo (16) correspondente especificamente codificado e destinado, ajudando a referida formação emparelhada a assegurar que o mesmo tipo de correntes de um determinado fluido usado à base de óleo e corrente de fluido novo baseado em óleo serão recolhidas de, e fornecidas a, respectivamente, um veículo ou máquina para deste modo ajudar a assegurar que uma determinada corrente de fluidos usados à base de óleo e nenhuma outra, é recolhida no seu próprio contentor de fluidos usados (14) .
- 9. Método de acordo com a reivindicação 8, em que as referidas várias correntes diferentes de fluidos usados à base de óleo são entregues nas referidas instalações de reprocessamento nos referidos contentores de fluidos usados (14) segregados e separados.
- 10. Método de acordo com as reivindicações 8 ou 9 , em que as referidas séries de correntes diferentes de fluidos usados à base de óleo são entregues nas referidas instalações de 7reprocessamento noutros contentores de fluidos usados (14) segregados e separados, eovaziando as referidas correntes de fluidos usados à base de óleo para os referidos outros contentores de fluidos usados segregados e separados em diferentes locais de veículos e de máquinas.
- 11. Método de acordo com qualquer das reivindicações 8-10, em que o referido reenchimento dos referidos contentores de fluido novo (16) segregados e separados ocorre em locais diferentes de veículos e de máquinas.
- 12. Método de acordo com qualquer das reivindicações 8-11, em que o referido reenchimento dos referidos contentores de fluidos novos (16) segregados e separados ocorre em locais diferentes dos de veículos e de máquinas.
- 13. Método de acordo com qualquer das reivindicações 8-12, em que os passos (c)-(f) ocorrem num único ciclo de funcionamento.
- 14. Método de acordo com qualquer das reivindicações 8-13, em que os referidos contentores de fluidos usados (14) e os referidos contentores de fluidos novos (16) são recipientes vedados sob pressão, capazes de resistir à pressão e ao vácuo.
- 15. Método de acordo com qualquer das reivindicações 8-14, em que o passo de descarga de cada uma das diferentes correntes de fluidos usados em contentores separados, destinados (isto é, dedicados) e reutilizáveis e que, podem ser vedados é conseguido pela ligação estanque a fluidos de uma conduta de fluidos usados (18) entre os veículos ou máquinas e contentores (14) separados, destinados (isto é, dedicados) e reutilizáveis e que, podem ser vedados, e aplicando um vácuo ao contentor (14), obrigando assim, a corrente de fluidos usados a circular para fora do veículo através da conduta de fluidos usados 8 (18) e para dentro do contentor (14) de uma maneira estanque a fluido3, evitando assim que qualquer produto excepto o fluido usado entre no contentor (14). Lisboa, 2 de Abril de 20019
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