PT652226E - Processo de preparacao de fosfato de etoposido e etoposido - Google Patents

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Purushotham Vemishetti
John L Dillon
John J Usher
Lee Jonathan Silverberg
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Bristol Myers Squibb Co
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Description

1
DESCRIÇÃO “PROCESSO DE PREPARAÇÃO DE FOSFATO DE E TO PO SIDO E ETOPOSIDO”
Campo da invenção A presente invenção diz respéito a um novo processo para a preparação de compostos antitumor e aos novos intermediários para a preparação dos compostos antitumor. Mais particularmente, a invenção diz respeito a um processo para a preparação de 4’-fosfatos de 4’-demetilepipofilotoxina-glucosido e os compostos intermediários para a preparação dos fosfatos. A invenção diz partiçularmente respeito a um processo para a preparação de fosfato de etoposido e para a preparação de etoposido a partir do fosfato de etoposido.
Antecedentes da invenção O etoposido e o teniposido são derivados de 4’-demetilepipodo-filotoxina-glucosido os quais são largamente utilizados em terapêutica clínica para o tratamento do cancro. Em particular, o etoposido é aprovado nos Estados Unidos da América para o tratamento do cancro de células pequenas do pulmão e do cancro testicular. Contudo, o etoposido apresenta uma solubilidade limitada em água o que o toma difícil de formular em composições farmacêuticas apropriadas.
Para aumentar a solubilidade em água do etoposido e a sua capacidade para ser administrado, prepara-se o fosfato de etoposido como ura pró-fármaco. O fosfato de etoposido metaboliza-se dentro do corpo com a formação de etoposido 2 que pode então ser utilizado pelo corpo. Um exemplo de um pró-fármaco solúvel em água encontra-se descrito na patente de invenção norte-americana n° 4 904 768 que descreve pró-fármacos solúveis em água de derivados de 4’-demetilepipofilotoxina--glucosido comportando um grupo 4’-fosfato. Um exemplo aí descrito é o 4’-fosfato de etoposido. Prepara-se o 4’-fosfato de etoposido mediante reacção do etoposido com oxicloreto de fósforo seguido por hidrólise, ou mediante reacção do etoposido com clorofosfato de difenilo seguida por hidrogenação para eliminar os grupos fenilo. A preparação de epipodofilotoxina-glicosidos encontra-se igualmente descrita na patente de invenção norte-americana n° 4 997 931. Preparam-se os 4’-demetilepipofilotoxina-glucosidos mediante condensação de 4’-demetilepipo-filotoxina-glucosido protegido em posição 4’ com um açúcar protegido. O composto resultante é então derivatizado para produzir o 4’-fosfato correspondente. O processo anterior para a preparação de etoposido e de fosfato de etoposido exige tipicamente a protecção do fenol, o acoplamento com um açúcar protegido e então a eliminação dos grupos protectores. Além disso, a maior parte destes métodos exige diferentes grupos protectores para os grupos hidroxi e fosfato. Os diferentes grupos protectores exigem fases múltiplas para eliminar os grupos protectores respectivos. As fases de desprotecção exigem com frequência condições ácidas ou alcalinas, as quais podem degradar o produto final, daí resultando baixos rendimentos.
Prepara-se habitualmente o fosfato de etoposido a partir do etoposido mediante fases adicionais de fosforilação e desprotecção. Estas fases múltiplas 3 resultam tipicamente em rendimentos globais inferiores dos compostos desejados bem como a despesa e a dificuldade de produzir os compostos devido à fosforilação indesejável dos hidroxilos glucosídicos no etoposido. A patente de invenção EP-A-0 511 563 descreve um processo para a preparação do 4’-fosfato de 4’-demetilepipofilotòxina-glucosido, que compreende a reacção de uma glucopiranose protegida na presença de um ácido de Lewis, seguida por desprotecção.
Sumário da invenção A presente invenção diz respeito a um processo para a preparação de 4’-fosfatos de 4’-demetilepipofilotoxina-glucosido e, em particular, fosfato de etoposido mediante acoplamento de um novo açúcar protegido com um novo 4,-demetil-4-epipodofilotoxina-4,-fosfato protegido. Mais particularmente, a invenção diz respeito a um açúcar di-(arilmetil)-protegido e a um 4’-fosfato de 4’-demetil-4-epipodofílotoxina-glucosido tetra-arilmetilo-protegido e a um processo para a preparação de fosfato de etoposido a partir daqueles. O grupo protector do grupos arilmetilo sobre os grupos hidroxi e fosfato podem ser iguais ou diferentes, e são de preferência benzilo ou benzilo substituído por um ou mais substituintes escolhidos de entre o grupo que consiste em alquilo Cm, hidroxi, fenilo, benzilo, halogéneo, alcoxi, nitro e os seus ácidos e ésteres carboxílicos. Prepara-se o di-(anlmetil) 4’-demetil-4-epipodofilotoxma-4’-fosfato mediante reacção do fenol com um di-(arilmetil)-fosfíto, um tetra-halometano, uma amina terciária e um catalisador de acilação no seio de um solvente apropriado. O açúcar protegido de acordo com uma forma de realização da presente 4 invenção é a 2,3-di-0-benzil-4,6-0-etilideno-a,P-D-glucopiranose que é acoplada com 4’-demetil-4-epipodofílotoxina-fosfato de dibenzilo no seio de um solvente para produzir o fosfato de etoposido tetrabenzil-protegido. Cristaliza-se ou recristaliza-se o 4’-fosfato de etoposido protegido para isolar o anómero C-Γ’-β. Os grupos protectores são eliminados simultaneamente a partir dos grupos gicosídico e fosfato mediante hidrogenação ou por outros meios apropriados para se obter o fosfato de etoposido. 0 processo global é eficaz para produzir o 4’-fosfato de etoposido em forma pura sem fases extensivas de purificação. O 4-(2,3-di-0-benzil-4,6-0--etilideno-p-D-glucopiranosil)-4 ’ -dimetil-4-epipodofilotoxina-4 ’ -fosfato de dibenzilo protegido é facilmente cristalizado a partir do meio reaccional ou recristalizado para isolar a forma C-Γ’-β em forma substancialmente pura. O isolamento do anómero desejado é habitualmente obtido numa única fase de cristalização.
Especifícamente, a presente invenção dirige-se a um processo para a preparação de um composto de fónmula V
O
P<OH)2 «I o (V)
o qual compreende a reacção de um composto de fórmula geral Illb
OH OR, (Illb) 1^0
RjO"-
Rp na qual o símbolo Ri representa um grupo protector hidroxi do grupo arilmetilo e o símbolo R2 representa um grupo arilmetilo ou os dois símbolos R2 considerados conjuntamente representam um grupo alquilideno C1.5, com um composto de fórmula geral II no seio de um meio rèaccional e na presença de um ácido de Lewis
OH
O na qual o símbolo R3 representa um grupo arilmetilo e os símbolos Rj, R2 e R3 são iguais ou diferentes, para formar 0 composto de fórmula geral IVb
och3 ch3o (IVb) o. p(OR3)2 1« 0 cristalizando-se selectivamente o anómero C-Γ’-β do composto de fórmula IVb e removendo-se subsequentemente os grupos protectores hidroxi e fosfato, e nos casos em que o símbolo R2 representa um grupo protector hidroxi do grupo arilmetilo, fazendo reagir o composto de fórmula geral IVb com um carbonilo tendo 1 a 5 átomos de carbono ou um seu equivalente acetal.
Um outro aspecto da invenção consiste em proporcionar um processo para a preparação de um composto de fórmula VI
o (VI)
OH
que compreende a fosforilação de um composto de formula I
OH
O
(D
O
OH
com um agente de fosforilação para produzir um 4,-demetil-4-epipodofilotoxina-4’--fosfato protegido de fórmula geral II
7iS
OH
O
na qual o símbolo R3 representa um grupo protector fosfato de arilmetilo, fazendo reagir o referido composto de fórmula geral II com um açúcar protegido de fórmula geral III
O *1°
^°H (III)
na presença de um ácido de Lewis para produzir um composto de fórmula geral IV
(IV)
na qual o símbolo Ri representa um grupo arilmetilo protector do radical hidroxi;
isolando a forma C-Γ’-β de fórmula geral IV; removendo os grupos protectores hidroxi e fosfato para produzir um composto de fórmula V
(V) P(OH)2
II
O e tratando o referido composto de fórmula V com uma enzima fosfatase (para eliminar o grupo fosfato) para produzir o composto de fórmula VI.
Descrição pormenorizada da invenção A presente invenção diz respeito a um processo aperfeiçoado para a preparação de 4’-fosfatos de 4’-demetilepipodofilotoxina-glucosido e em particular 4’-fosfato de etoposido, os seus sais aceitáveis sob o ponto de vista farmacêutico e os seus produtos de solvatação. A invenção diz ainda respeito à preparação de açúcares arilmetil-protegidos e precursores arilmetil-protegidos em etoposido e 4’-fosfato de etoposido. A invenção dirige-se ainda a um processo para a produção de fosfato de etoposido que utiliza grupos protectores hidroxi e fosfato que permitem a separação fácil de anómeros por cristalização. Uma outra característica vantajosa é a facilidade pela qual os grupos protectores hidroxi e fosfato podem ser 9 eliminados simultaneamente sem degradação do produto final. O processo da invenção produz 4’-fosfato de etoposido arilmetilo e, em particular, benzil-protegido de tal maneira que possa ser facilmente separado na forma anomericamente pura C-Γ’-β mediante cristalização a partir do meio reaccional ou mediante recristalização a partir de um solvente apropriado. O processo global é rápido e eficaz, proporcionando um processo eficaz para a preparação do 4’-fosfato de etoposido. O grupo fosfato pode ser facilmente eliminado por uma enzima fosfatase proporcionando um processo eficaz para a preparação de etoposido, os seus sais aceitáveis sob o ponto de vista farmacêutico e os seus produtos de solvatação. O processo global é eficaz para produzir fosfato de etoposido ou etoposido conforma descrito com mais pormenores a seguir. Numa forma de realização preferida, acopla-se o 4’-demetl-4-epipodofílotoxina-4’-fòsfato de dibenzilo na presença de um acido de Lewis com 2,3-dibenzil-4,6-0-etilideno-a,P--D-glucopiranose para produzir uma mistura anomérica de 4-(2,3-di-0-benzil-4,6--0-etilideno-a^-D-glucopiranosil)-4-demetil-4-epipodofilotoxina-4’-fosfato de dibenzilo. Descobriu-se com surpresa que o anómero C-Γ’-β cristalizava facilmente a partir de uma solução em forma substancialmente pura. O anómero C-Γ’-β pode ser cristalizado directamente a partir do meio reaccional ou recristalizado a partir de um solvente apropriado. O anómero C-Γ’-β é então isolado e hidrogenado para eliminar simultaneamente os grupos protectores hidroxi e fosfato.
Tal como utilizada na presente memória descritiva, a expressão sais
aceitáveis sob o ponto de vista farmacêutico inclui sais de metais mono- e di-alcalinos e sais de metais alcalino-terrosos. Em formas de realização preferidas, o composto final é um solvato de etanolato. Formam-se os solvatos mediante cristalização ou recristalização a partir de solventes orgânicos tais como etanol utilizando processos convencionais. O termo alquilideno inclui cadeias alquilo lineares ou ramificadas que incluem, por exemplo, etilideno, propilideno e isopropilideno.
Num aspecto da invenção, o processo conduz à fosforilação de 4’-demetilepipodofilotoxina de Fórmula I para produzir um 4’-demetilepipodo-filotoxina-4’-fosfato de di-(arilmetilo) protegido de fórmula geral II. Realiza-se de preferência o processo de fosforilação mediante reacção da 4’-demetilepipodofilo-toxina com fosfito de di-(arilmetilo), um tetra-halometano, uma axnina terciária e um catalisador de acilação. O tetra-halometano tem a fórmula geral CX4 na qual o símbolo X representa um átomo de halogéneo escolhido de entre o grupo que consiste em F, Cl, Br e I. Em formas de realização preferidas, o tetra-halometano é CC14. Os átomos de halogéneo do átomo de carbono podem ser iguais ou diferentes. A amina terciária nas formas de realização preferidas é a N,N-diisopropiletilamina (DIPA), muito embora possam ser utilizadas outras aminas terciárias apropriadas. O catalisador de acilação pode ser um catalisador convencional tal como é conhecido na especialidade. Em formas de realização preferidas, o catalisador de acilação é a Ν,Ν-dimetilaminopiridina (DMAP). A reacção pode ser resumida da seguinte maneira:
OH
(I) OH (R^PtOJH, 0(4 ,°Y> ÍT> -— - r - . 1 — » > ^ Amina terciária O catalisador de acilação = o solvente ch3ox t5%5^^OCH3 o* P(OR3)2 0 (II) em que o símbolo R3 representa um grupo arilmetilo. Em formas de realização preferidas, o símbolo R3 representa um grupo benzilo, pelo que o fosfato resultante tem a estrutura do composto de fórmula lia.
OH
O lia
Como alternativa, o símbolo R3 representa um grupo benzilo substituído por um ou mais substituintes escolhidos de entre o grupo que consiste em alquilo Cj.4, hidroxi, fenilo, benzilo, halogéneo, alcoxi, nitro e os seus ácidos carboxílicos e ésteres. Grupos benzilo substituídos apropriados incluem, por exemplo, 2-metil--benzilo, 3-metil-benzilo, 4-metil-benzilo, 1 ou 2-naftilo, 2, 3 ou 4-fenil-benzilo, 4-metoxicarbonil-benzilo, 2,6-diclorobenzilo, 2-fluorobenzilo e pentafluorobenzilo. 12
Este processo de fosforilação é um processo conveniente e fácil que produz o 4’-demetilepipodofilotoxina-4’-fosfato de di-(arilmetilo) protegido com alto rendimento. O processo é essencialmente um processo de um lote, ou seja rápido e altamente selectivo para o grupo hidroxi fenólico do composto de fórmula I. Embora o processo seja particularmente vantajoso para a fosforilação da 4’-demetilepipodofilotoxina, o processo é geralmente e altamente selectivo para os fenóis que incluem, por exemplo, p-fluorofenol, 2,6-dimetoxifenol, 1,2-benzenodiol e álcool 4-hidroxifenetílico. 0 processo que utiliza o álcool 4-hidroxifenetílico produziu muito pouca fosforilação no álcool primário. A fosforilação do etoposido proporcionou o produto desejado com menos fosforilação glicosídica do que o clorofosfato de dibenzilo previamente formado. O solvente preferido é o acetonitrilo, muito embora se possa utilizar qualquer solvente halogenado ou não halogenado na fosforilação. Utiliza-se de preferência o tetra-halometano, e em particular o tetracloreto de carbono, apenas em quantidades reagentes em vez de como solvente tal como em alguns processos convencionais. A quantidade do tetra-halometano utilizado na reacção de fosforilação é igual a um ou mais equivalentes por equivalente do fenol inicial. Realiza-se igualmente a reacção sob condições suaves à temperatura ambiente ou a uma temperatura inferior e tipicamente inferior a cerca de -10°C. Realiza-se ainda a reacção de fosforilação substancialmente na ausência de dibenzilclorofosfato (DBPC1) adicionado uma vez que o DBPC1 é gerado m situ. Isto evita a necessidade de preparar o DBPC1 numa fase separada e reduz o teor de impurezas do produto fosforilado resultante. Tipicamente, a reacção prossegue até ficar completa no 13
decurso de cerca de 45 minutos. Isola-se o composto de fórmula II por técnicas convencionais tais como recristalização em álcool isopropílico.
Acopla-se então o composto de fórmula Π com uma glucopiranose hidroxi protegida na presença de um ácido de Lewis. Nas formas de' realização preferidas, o ácido de Lewis é eterato de trifluoreto de boro. Ácidos de Lewis alternativos incluem, por exemplo, A1C13, ZnCl2, Et2AlCl, CF3SO3H, CF3S03Ag, Zn(CF3S03)2 e TMSCF3SO3. A reacção de acoplamento pode ser realizada na presença de peneiros moleculares. Realiza-se a reacção de acoplamento no seio de um solvente halogenado ou não halogenado, mais vantajosamente acetonitrilo. Outros solventes incluem, por exemplo, propionitrilo, acetona, cloreto de metileno, clorofórmio, 1,2-dicloroetano e as suas misturas.
Uma glicopiranose hidroxi protegida preferida tem a fórmula geral III
OH (III). na qual o símbolo R[ representa um grupo arilmetilo. Em formas de realização preferidas, o símbolo Rj representa um grupo benzilo tal como a glucopiranose que tem a estrutura de fórmula geral Illa. O" BnO>
O
OH OBn <IIIa>
Em outras formeis de realização, o símbolo Ri representa um grupo benzilo substituído que é substituído por um ou mais substituintes escolhidos de entre o grupo que consiste em alquilo Ci_4, hidroxi, fenilo, benzilo, halogéneo tal ?<Α como flúor, cloro, bromo e iodo, alcoxi, nitro e os seus ácidos carboxílicos e ésteres. Grupos benzilo substituídos apropriados incluem 2-metil-benzilo, 3-metil-benzilo, 4-metil-benzilo, 1 ou 2-naftilo, 2, 3 ou 4-fenil-benzilo, 4-metoxi-cabonil-benzilo, 2,6-diclorobenzilo, 2-fluorobenzilo e pentafluorobenzilo. Tipicamente, o símbolo Ri tem os mesmos significados que o símbolo R3. A glucopiranose pode ter ainda a estrutura de composto de fórmula geral ITIb
Illb
RrO
RjO^
RP na qual o símbolo Ri tem os significados definidos antes ou dois símbolos R2 considerados conjuntamente representam um grupo alquilideno Ci„5. De preferência, os dois símbolos R2 considerados conjuntamente representam um grupo etilideno. Em formas de realização alternativas, os dois símbolos R2 considerados conjuntamente podem representar um grupo propilideno ou isopropilideno.
Preparam-se os compostos de fórmulas geral ΠΙ, Illa e Illb por processos conhecidos tais como os descritos na patente de invenção norte-americana n° 4 997 931. Forma-se a glucopiranose aril-protegida como uma mistura anomérica de C-1-α,β. Ao contrário da maior parte das misturas anoméricas, o anómero C-1-β da arilmetil-glucopiranose pode ser separado do anómero cc mediante cristalização. Especificamente, a mistura anomérica da glucopiranose Composto de fórmula geral Illa pode ser cristalizada a partir de hexano para se obter a forma substancialmente anomericamente pura C-1-β do composto de fórmula geral Illa. Além disso, a glucopiranose composto de fórmula geral Illa tendo uma composição inicial β:α de 1 : 1 solidifica no decurso do tempo até uma razão de 85 : 15 β : α. A reacçao de acoplamento da glucopiranose protegida do composto de fórmula geral III com o 4’'dimetil-4-epipodofilotoxina-4’-fosfato protegido do composto de fórmula Π realiza-se de preferência no seio de acetonitrilo e na presença de um ácido de Lewis.
O acoplamento da glucopiranose hidroxi-protegida do composto de fórmula geral Illa com o 4’-demetil-4-epipodofllotoxina-4,-fosfato de dibenzilo de fórmula geral (lia) produz uma mistura anoménca C-Γ’-α,β de 4-(2,3-di-0-benzil--4,6-0-etilideno-D-glucopiranosil)-4,-demetil-4-epipodofilotoxina-4’-fosfato de dibenzilo de fórmula IVa.
A reacção de acoplamento prossegue rápida e facilmente na presença de eterato de trifluoreto de boro para se obter os anómeros <x e β do composto de fórmula IVa. Não é necessário isolar a forma β do composto de fórmula ΠΙ e particularmente de fórmula Illa antes do acoplamento. A razão final de IVa α e IVa β não depende da composição anomérica do composto inicial de fórmula Illa quando se realiza a reacção no seio de solventes halogenados. No seio de acetonitrilo, o acoplamento dos compostos de fórmulas lia e Illa (85 : 15 β : α) na presença de eterato de trifluoreto de boro à temperatura de -20°C proporciona os compostos de fórmulas IVa β e IVa α em uma razão de 72 : 28. Julga-se que a anomerização do açúcar ocorre muito rapidamente no seio de solventes halogenados, enquanto que a anomerização é muito mais lenta no seio de acetonitrilo.
Em outras formas de realização, pode adicionar-se um sal apropriado à mistura reaccional para aumentar a força iónica do solvente. Sais apropriados incluem percloratos de metais alcalinos e alcalino-terrosos. Por exemplo, o uso de LiC104 0,5M dissolvido em acetonitrilo aumentou a razão de IVa β : α para 81 : 19. A mistura anomérica resultante do composto de fórmula IVa α,β pode ser recristalizada a partir de metanol para se obter a forma substancialmente pura de C-Γ’-β com rendimentos elevados. Uma única cristalização em metanol ou metanol em associação com outros solventes cristaliza o anómero menos polar IVa β quase completamente com ausência substancial de contaminação do anómero IVa a.
Realiza-se de uma maneira geral a reacção de acoplamento a uma /¾7 temperatura igual ou inferior à temperatura ambiente e de preferência a uma temperatura compreendida entre cerca de -10° e -40°C. Muito embora a reacção de acoplamento prossiga mais lentamente a temperaturas mais baixas, as temperaturas mais baixas favorecem a formação do anómero IVa C-Γ’-β reduzindo a anomerização do composto de fórmula geral Illa na mistura reaccional. Por exemplo, a reacção de acoplamento do 4’-demetil-4-epipodofilotoxina-4’-fosfato de dibenzilo e 2,3-di-0-benzil-4,6-0-etlideno-a$-D-glucopiranose (85 : 15 β : α) em acetonitrlo a -20°C produz os compostos de fórmulas IVa β e IVa α em uma razão de 72 : 28, enquanto que à temperatura de -40°C a razão é igual a 74 : 26. A mesma reacção de acoplamento em propionitrilo à temperatura de -20°C tem como resultado uma razão de compostos de fórmula IVa β para IVa α de 57 : 43, enquanto que à temperatura de -78°C a razão é igual a 76 : 24. O solvente preferido para a reacção de acoplamento é o acetonitrilo visto que a reacção prossegue rapidamente comparada com os solventes convencionais para as reacções de acoplamento. O acetonitrilo tem a propriedade inesperada de permitir que a reacção de acoplamento atinja o estado completo no decurso de cerca de duas horas, enquanto que a reacção em dicloroetano leva cerca de 18 horas. A reacção de acoplamento em acetonitrilo é mais rápida do que em propionitrilo. Além disso, a reacção de acoplamento em acetonitrilo permite uma maior formação do anómero IVa β. Estudaram-se diversos solventes na reacção de acoplamento do 4’-demetil-4-epipodofilotoxina-4’-fosfato de dibenzilo e 2,3-0-benzil-4,6-0--etilideno-a,3-D-glucopiranose. Tipicamente, a razão β : α aumentou com uma constante dieléctrica mais elevada do solvente.
Os substituintes nos grupos protectores benzilo substituídos na glucopiranose influenciam também a razão da formação de IVa β em IVa a. Por exemplo, grupos volumosos em posição orto favorecem a forma C-Γ’-β do composto de fórmula IV criando um impedimento histérico do composto de fórmula IV α enquanto que o impedimento reduzido é provocado por substituintes meta e para. A retirada dos grupos electrónicos favoreceu também o anómero C-Γ’-β. Obteve-se uma razão mais elevada β : α com pentafluorobenzilo, que produziu uma razão IVa C-Γ-β para IVa C-Γ-α de 80 : 20. A mistura anomérica de IVa α,β é separada para se obter a forma substancialmente pura C-Γ’-β por uma única fase de cristalização após o processamento convencional. Dissolve-se a mistura anomérica de composto de fórmula IVa α,β em metanol. Aquece-se a solução a refluxo para dissolver completamente o composto de fórmula IVa α,β. Deixa-se arrefecer a solução até à temperatura ambiente. O precipitado resultante é a forma substancialmente pura C-Γ’-β do composto de fórmula IVa.
Em formas de realização preferidas, realiza-se a cristalização para se obter a forma C-Γ’-β do composto de fórmula IVa directamente com a reacção de acoplamento. Uma vez terminada a reacção de acoplamento e sem extracção ou processamento convencional ulteriores, adiciona-se metanol à solução e deixa-se aquecer a solução até 0°C. Deixa-se então a solução em repouso à temperatura de 0°C durante diversas horas. Descobriu-se que o sólido resultante era o composto de fórmula IVa substancialmente puro C-Γ’-β. A capacidade para cristalizar directamente o anómero C-Γ’-β do composto de fórmula IVa mesmo a partir de uma mistura anomérica a 50 : 50 constitui uma vantagem significativa e inesperada do processo. Tal como referido em J. March, Advanced Organic Chemistrv. 4a Ed., John Wiley and sons, New York, 1992, p. 121, muito poucos diastereómeros são susceptíveis de ser preparados por uma única cristalização.
Após isolamento do anómero C-Γ’-β do composto de fórmula IV, eliminam-se simultaneamente os grupos protectores hidroxi e fosfato por métodos conhecidos e de preferência por hidrogenação. A fase de desprotecção por hidrogenação prossegue eficazmente para produzir fosfato de etoposido com rendimentos elevados e com uma degradação mínima. Os compostos de fórmulas IV, IVa e IVb são muito lábeis e sensíveis tanto aos ácidos como às bases. Os processos existentes de utilização de ácidos ou bases para eliminar os grupos protectores hidroxi e fosfato dão habitualmente como resultado uma decomposição de uma parte do produto desejado. Além disso, as fases de desprotecção podem cindir o grupo etilideno a partir da glucopiranose. Comparado com os processos existentes para eliminar os grupos protectores, o processo de hidrogenação é vantajoso na medida em que só é necessária uma fase de desprotecção, não são requeridos quaisquer metais pesados e o processo é conduzido sob condições neutras suaves para se obter um rendimento elevado. A cromatografia não é necessária para obter o fosfato de etoposido em forma pura tal como acontece com os outros processos. A hidrogenação pode ter lugar por um número de processos conhecidos.
Tipicamente, a hidrogenação tem lugar na presença de um catalisador de metal nobre no seio de um solvente ou mistura de solventes apropriados.
Em formas de realização preferidas, realiza-se a hidrogenação utilizando paládio a 4 % sobre carvão em uma solução de composto de fórmula IVa C-Γ’-β em metanol / tetra-hidrofiirano (THF) 50 / 50. Hidrogena-se a mistura durante várias horas, tipicamente 3-6 horas, a 40 - 50 psig de hidrogénio. Pode então eliminar-se o catalisador mediante filtração e recristalizar-se o fosfato de etoposido a partir de etanol. A desprotecção do composto de fórmula IV C-Γ’-β em fosfato de etoposido de fórmula V é a seguinte :
Pode converter-se o 4’-fosfato de 4’-demetilepipodofílotoxina-glicosido de fórmula V no seu sal aceitável sob o ponto de vista farmacêutico fazendo-o contactar com uma fonte do catião apropriado. Por exemplo, pode obter-se um sal de sódio mediante tratamento do fosfato com uma base de sódio apropriada, do que resulta a formação do seu sal de sódio. Os solvatos do 4’-fosfato de 4’-demetiIepipodofilotoxina-glucosido de fórmula V podem também ser obtidos por métodos conhecidos. 0 fosfato de etoposido pode ser ainda convertido em etoposido mediante eliminação do grupo fosfato utilizando uma enzima fosfatase em tampão aquoso. A fosfatase é susceptível de converter completamente o fosfato de etoposido em etoposido. Realiza-se a reacção num tanque com um tampão a um pH compreendido entre cerca de 5 e 12 e de preferência a um pH compreendido entre 6 e 9 à temperatura ambiente. Tipicamente, o fosfato de etoposido encontra-se sob a forma de um solvato quando misturado com o tampão aquoso. A conversão enzimática de 4’-fosfato de etoposido em etoposido é vantajosa uma vez que a conversão tem lugar sob condições suaves sem degradação do etoposido ou do 4’-fosfato de etoposido. Por exemplo, o grupo etilideno lábil é substancialmente não afectado pela enzima fosfatase. A enzima pode ser qualquer enzima tendo actividade de fosfatase a pH 5 - 12 e de preferência a pH 6-9. As enzimas fosfatase apropriadas incluem fosfatase ácida e alcalina. A fosfatase pode ser obtida a partir de fontes de bovinos, bacterianas ou outras fontes tais como a mucosa intestinal de bovino e de vitela. Como alternativa, a fosfatase pode ser lipase de gérmen de trigo que é conhecida como tendo actividade de fosfatase. Estas enzimas encontram-se disponíveis a partir de Sigma Chemical Company.
Os tampões apropriados, por exemplo, incluem Μ-Tris pH 7,8, M-Tris pH 8,7, Μ-Borato pH 10,0 e Μ-Bicarbonato pH 10,3. A desfosforilação do fosfato de etoposido de fórmula V em Etoposido VI é a seguinte : 22
Os exemplos seguintes não limitativos demonstram formas de realização preferidas da invenção.
Exemplo 1 2.3-Di-0-benzil-4.6-0-etilideno-a.B-D-glucopiranose (IHa α.β).
Prepara-se este composto de acordo com a adaptação dos processos da literatura para compostos análogos conforme descrito na patente de invenção norte-americana n° 4 997 931. O RMN ’H apresenta a composição anomérica como sendo 57 : 43 β : a. Rf (40 % EtOAc / hexano) : 0,40. RMN 'H (CDC13) : δ 7,39 - 7,27 (m, 10H), 5,14 (d, 0,5H, J = 3,7 Hz), 4,91 - 4,66 (m, S,5H), 4,14 (dd, 0,5H, J = 5,0, 10,5 Hz), 4,09 (dd, 0,5H, J = 5,0, 10,3 Hz), 3,94 - 3,88 (m, 1H), 3,66 (t, 0,5H, J = 9,0 Hz), 3,56 - 3,25 (m, 3,5H), 3,10 (bs, 1H, conc. dependente OH), 1,36 (d, 3H, J = 5,0 Hz), RMN ,3C (CDC13) : δ 128,53, 128,42, 128,31, 128,09, 127,95, 127,83, 127,63, 99,50, 97,72, 92,12, 82,94, 81,44, 81,08, 80,89, 79,31, 78,33, 75,23, 75,12, 74,96, 73,81, 68,53, 68,22, 66,22, 62,48, 20,43.
7sS
Exemplo 2 2,3-Di-0-benzil-4.6-0-etilideno-B-D-glucopiranose (IHa β). Colocou-se a mistura anomérica Illa α,β (7 g) em um balão de fundo redondo de 250 ml.' Adicionaram-se 125 ml de hexano e aqueceu-se a suspensão a refluxo. O açúcar tomou-se um óleo insolúvel que desceu para o fundo. Deixou-se arrefecer a suspensão até à temperatura ambiente e em seguida adicionou-se uma barra agitadora e agitou-se suavemente a solução durante a noite. Formaram-se cristais fofos brancos que flutuaram no hexano por cima do resto do sólido impuro. Isolaram-se os cristais mediante decarítação do sobrenadante num funil de Buchner. Deixou-se o sólido impuro no balão. Secou-se o sólido branco IHa β à temperatura ambiente sob vazio (200 mm Hg). RMN *H (CDC13) : δ 7,37 - 7,27 (m, 10H), 4,90 - 4,69 (m, 6H), 4,14 (dd, 1H, J = 4,9, 10,4 Hz), 3,66 (t, 1H, J = 9,0 Hz), 3,54 (t, 1H, J = 10,2 HZ), 3,45 (t, 1H, J = 9,3 Hz), 3,37 - 3,27 (m, 2H), 3,23 (d, 1H, J = 5,5 Hz, conc. dependente OH), 1,36 (d, 3H, J =5,1 Hz). ,3C NMR (CDC13) : 6128,42, 128,29, 128,11, 127,93, 127,82, 127,63, 99,45, 97,71, 82,93, 81,06, 80,88, 75,22, 74,96, 68,21, 66,21, 20,39.
Exemplo 3 4’-Demetil-4-epipodofifotoxin-4 ^-fosfato de dibenzilo (lia). Equipou-se um balão de fundo redondo de três tubuladuras de um litro seco na estufa com uma ampola de carga, barra agitadora, termómetro, duas divisórias e entrada de azoto. Carregou-se o balão com 4’-demetilepipodofilotoxina (I, 25,00 g, 62,45 mmol) e acetonitrilo anidro (367 ml, 0,17 M). Arrefeceu-se a suspensão até -10°C. Adicionou-se tetracloreto de carbono (30,1 ml, 312,25 mmol) mantendo a 24 24
temperatura igual a -10°C. Adicionou-se com uma seringa no decurso de 3 minutos N,N’-diisopropiletilamina (22,84 ml, 131,15 mmol). Adicionou-se N,N-dimetil-aminopiridina (0,763 g, 6,25 mmol) todo de uma só vez, seguido por uma adição gota a gota de fosfito de dibenzilo (20,00 ml, 90,55 mmol) no decurso de 15 minutos. A reacção era um tanto ou quanto exotérmica durante a adição, mas manteve-se a temperatura interna igual a 10°C com arrefecimento externo adicional. Agitou-se a reacção à temperatura de -10°C durante 37 minutos. Durante este intervalo de tempo, o material inicial dissolveu-se e a reacção foi seguida por HPLC. Adicionou-se KH2P04 0,5 M (150 ml) e deixou-se aquecer a solução à temperatura ambiente. Extraiu-se a mistura com EtOAc (1 x 350 ml) e lavou-se então com água (2 x 100 ml). Secou-se a fase orgânica sobre Na2S04 e concentrou-se in vacuo até um volume de 150 ml. Adicionou-se 2-propanol (500 ml). Removeram-se 200 ml de solvente in vacuo e o sólido precipitou durante este intervalo de tempo. Adicionaram-se 500 ml de 2-propanol e em seguida removeram-se mais outros 550 ml de solvente in vacuo. Finalmente, adicionaram-se 250 ml de 2-propanol e aqueceu-se a mistura a refluxo até se ter dissolvido todo o sólido. Arrefeceu-se a solução amarela até à temperatura ambiente e então à temperatura de 0°C durante 4 horas. Isolou-se um sólido branco, lavou-se duas vezes com 2-propanol frio e secou-se in vacuo. (40°C, 20 mm Hg) para se obter 37,15 g (90,1 %). HPLC Rt Rt ( 10 % MeOH/CH2Cl2) : 0,66. 'H RMN (CDC13) : δ 7,37 - 7,28 (m, 1ΌΗ), 6,81 (s, 1H), 6,39 (s, 1H), 6,30 (s, 2H), 5,90 (dd, 2H, J = 1,0, 12,7 (Hz), 5,28 - 5,14 (m, 4 H), 4,71 (d, 1H, J = 3,4 Hz), 4,53 (d, 1H, J = 5,1 Hz), 4,25 (dd, 1H, J = 8,7, 10,7 Hz), 3,63 (s, 6H), 3,27 (dd, 1H, J = 5,2, 14,1 Hz), 2,71 - 2,61 (m, 1H). ,3C RMN (CDCl3) . 25 8175,27, 151,15, 151,11, 148,22, 147,32, 137,28, 136,04, 135,94, 132,19, 131,35, 128,43, 128,30, 128,26, 127,69, 127,64, 110,13, 109,32, 107,66, 101,45, 69,62, 69,53, 69,46, 67,75, 66,17, 56,06,43,81, 40,39, 38,47.
Exemplo 4 4-(2.3-Di-Q-benzil-4.6-0-etilideno-B-D-alucopiranosil)-4’-demetil-4- -epipodofilotoxin-4'-fosfato de dibenzilo (IVa β) (acoplamento em acetonitrilo). Num balão de fundo redondo de duas tubuladuras com a capacidade de 25 ml seco na estufa equipado com barra agitadora, termómetro, divisória e entrada de azoto carregou-se 4’-demetil-4-epipodofilotoxin-4’-fosfato de dibenzilo (lia, 1,00 g, 1,51 mmol), peneiros moleculares secos de 4À (grânulo de 1/16 polegada) (2,0 g), 2,3-di-0-benzil-4,6-0-etilideno-a,p-D-glucose (Illa α,β, 85 : 15, 0,702 g, 1,817 mmol) e acetonitrilo anidro (10,0 ml). Agitou-se a solução até à homogeneidade e arrefeceu-se em seguida até -20°C. Adicionou-se gota a gota no decurso de dois minutos eterato de trifluoreto de boro (0,50 ml, 4,08 mmol). Manteve-se a reacção à temperatura de -20°C durante 80 minutos. Começou a precipitar um sólido branco 45 minutos após a adição de BF3. Adicionou-se piridina (5,23 ml, 64,7 mmol). Deixou-se aquecer a suspensão até à temperatura ambiente e diluiu-se com CH2Cl2 (10 ml). Dissolveu-se o sólido branco. Filtrou-se a solução para eliminar os sólidos remanescentes. Lavou-se a solução com 7 ml de HC1 a 3 % e em seguida voltou a extrair-se a fase aquosa com 10 ml de CH2C12. Lavou-se a fase orgânica reunida com 7 ml de âgua e voltou a extrair-se a fase aquosa com 10 ml de CH2C12. Lavou-se finalmente a fase orgânica reunida com 7 ml de NaCl saturado. Secou-se a camada orgânica sobre Na2S04 e concentrou-se in vacuo para se obter um sólido branco/amarelo. A HPLC do produto bruto mostrou uma razão de 71,6 : 28,4 de IVa β : IVa a. Dissolveu-se o sólido em 10 ml de CH2C12 com agitação. Adicionaram-se 90 ml de metanol. Precipitou rapidamente algum sólido. Aqueceu-se a solução a refluxo com agitação, tempo durante o qual se dissolveu o produto sólido, e em seguida eliminaram-se 20 ml do solvente mediante destilação. O sólido começou a cristalizar após se terem isolado 19 ml. Deixou-se arrefecer a mistura à temperatura ambiente enquanto se agitou suavemente no decurso de 5 horas. Isolou-se o sólido branco e lavou-se duas vezes à temperatura ambiente com metanol. Secou-se o sólido IVa β in vacuo (40°C, 20 mm Hg) e obteve-se 0,830 g (53,3 %). Rf (50 % EtOAc hexano) : 0,36. RMN lR (CDC13) : 6 7,38 - 7,18 (m, 18 H), 7,00 - 6,98 (m, 2H), 6,82 (s, 1H), 6,54 (s, 1H), 6,25 (s, 2H), 5,97 - 5,89 (dd, 2H, J = 1,0, 26,7 Hz), 5,29 - 5,18 (m, 4H), 4,89 - 4,85 (m, 2H), 4,77 - 4,71 (m, 3H), 4,60 - 4,49 (m, 3H), 4,39 (t, 1H, J = 10,2 Hz), 4,23 (t, 1H, J - 8,2 Hz), 4,16 (dd, 1H, J = 4,9, 10,4 Hz), 3,63 (s, 6H), 3,55 (t, 1H, J = 10,2 Hz), 3,45 - 3,34 (m, 2H), 3,32 - 3,21 (m, 2H), 2,89 - 2,80 (m, 1H), 1,38 (d, 3H, J = 5,0 Hz). RMN 13C (CDC13) : 6174,74, 151,20, 148,72, 147,17, 138,48, 137,75, 137,0, 136,3, 136,2, 132,02, 128,62, 128,42, 128,30, 128,21, 128,07, 127,87, 127,70, 127,67, 110,72, 109,18, 107,73, 102,32, 101,60, 99,55, 81,66, 80,95, 75,40, 75,06, 73,45, 69,45, 68,19, 67,87, 65,97, 43,87, 41,22, 37,48, 20,40. O isómero C-Γ’-β IVa permaneceu na água mãe, conjuntamente com algum do produto desejado ΐνβ (ΐνβ : IVa 13,7 : 86,3).
Exemplo 5 4-(2.3-di-O-benzil-4.6-O-etilideno-6-D-glucopiranosi0-4’-demetil-4- 27
-epipodofilotoxm-4’-fosfato de dibenzilo (IVa B) (acoplamento em dicloroetanoV Carregou-se um balão de fundo redondo de três tubuladuras com a capacidade de 250 ml seco na estufa equipado com uma barra agitadora, termómetro, dois septos e entrada de azoto 4’-demetil-4-epipodofilotoxin-4’-fosfato de dibenzilo (lia, 14,295 g, 21,57 mmol), peneiros moleculares de 4Á (grânulo de 1/16 polegadas) (28,6 g), 2,3-di-0-benzil-4,6-0-etilideno-a,p-D-glucose (Illa, α,β, 10,0 g, 25,88 mmol), e 1,2-dicloroetano anidro (143 ml). Agitou-se a solução até à homogeneidade e arrefeceu-se em seguida até -20°C. Adicionou-se gota a gota no decurso de 10 minutos eterato de trifluoreto de boro (7,15 ml, 58,24 mmol). Manteve-se a reacção à temperatura de -20°C durante 18 horas. Adicionou-se piridina (5,23 ml, 64,7 mmol) e a mistura mudou de castanho para amarelo. Deixou-se aquecer até à temperatura ambiente a solução turva e diluiu-se com 200 ml de CH2CI2 após o que se filtrou para eliminar os sólidos. Lavou-se a solução com 100 ml de HC1 a 3 %, com 100 ml de água e, finalmente, com 100 ml de NaCl saturado. Secou-se a camada orgânica sobre Na2S04 e concentrou-se in vacuo para se obter um óleo amarelo. Adicionou-se, enquanto se agitou, 1500 ml de metanol a refluxo. Deixou-se arrefecer a mistura à temperatura ambiente e deixou-se em repouso durante a noite. Isolou-se o sólido branco e lavou-se duas vezes com metanol. Secou-se o sólido IVa β in vacuo (40°C, 20 mm Hg) e obteve-se 8,86 g (39,8 %). O isómero C-Γ’-α de IVa α permaneceu na água mãe, conjuntamente com algum do produto desejado IVa β. Isolou-se o produto acoplado remanescente mediante cristalização e/ou cromatografia ulteriores. A razão de β:α de produto bruto antes da cristalização de ΐνβ foi de 54 : 46. O rendimento global do produto acoplado foi igual a 81 %. 4-( 2.3-di-Q-ben2il-4.6-Q-etilideno-a-D-gluoopiranosilV4’ -demetil-4-epiPodofilctoxm-4 ’ --fosfato de dibenzilo (IVa a): Rf(50 % EtOAc /hexano): 0,31. RMN 'H (CDCI3): δ 7,38 - 7,21 (m, 20H), 6,87 (s, 1H), 6,26 (s, 2H), 5,95 (d, 2H, J = 5,8 Hz), 5,29 - 5,18 (m, 4H), 4,87 (dd, 3H, J = 2,3, 11,1 Hz), 4,79 - 4,74 (m, 2H), 4,68 - 4,58 (m, 4 H), 4,11 (t, 1H, J = 7,9 Hz), 3,95 (q, 1H, J = 10,6 Hz), 3,86 (t, 1H, J = 9,2 Hz), 3,63 (s, 6H), 3,51 (dd, 1H, J = 3,6, 9,4 Hz), 3,45 (d, 1H, J = 7,2 Hz), 3,45 - 3,35 (m, 3H), 2,82 - 2,75 (m, 1H), 1,32 (d, 3H, J = 5,0 Hz), RMN ,3C (CDC13) : 6174,91, 151,22, 151,18, 148,44, 147,02, 138,56, 137,83, 137,05, 136,27, 136,18, 132,19, 129,27, 128,59, 128,45, 128,34, 128,24, 128,12, 127,96, 127,89, 127,72, 127,69, 110,44, 109,81, 107,85, 101,61, 101,08, 99,59, 82,07, 79,36, 78,59, 76,76, 75,09, 74,69, 69,52, 69,46, 69,41, 68,18, 67,04, 62,95, 56,15, 43,82, 41,10, 38,41, 20,40.
Exemplo 6
Este exemplo demonstra as fases de acoplamento e de cristalização que estão a ser realizadas no mesmo vaso reaccional. Secou-se na estufa um balão de fundo redondo de três tubuladuras com a capacidade de 50 ml equipado com uma barra agitadora, com dois septos e arrefecido sob atmosfera de azoto. Adicionou-se 4’-demetil-4-epipodofilotoxin-4’-fosfato de dibenzilo (1,002 g, 1,51 mmol) e 2,3-0--benzil-4,6-0-etilidenoglucopiranose (lia 85 : 15 β : α, 0,702 g, 1,81 mmol). Dissolveram-se os sólidos em 10,0 ml de acetonitrilo anidro e em seguida arrefeceu--se a solução até -40°C. Adicionou-se gota a gota eterato de trifluoreto de boro (0,50 ml, 4,1 mmol). Agitou-se a solução à temperatura de -40°C e seguiu-se por HPLC.
I 7ίζ
Durante a reacção precipitou algum produto. Decorridas 6 horas adicionaram-se gota a gota 30 ml de metanol. Deixou-se aquecer a suspensão até -30°C com agitação e deixou-se então em repouso à temperatura de 0°C com agitação durante 17 horas. Isolou-se o sólido num funil de Buchner e lavou-se duas vezes com metanol à temperatura ambiente. Isto produziu 0,9668 g (62,0 %) de IVa β com Hl de 100%.
Exemplo 7
Etoposido-4’-fosfato (VI : Adicionaram-se 314 mg de paládio a 4 % sobre carvão 50 % húmido a uma solução de 4-(2,3-di-0-benzil-4,6-0-etilideno-P* -D-glucopiranosil)-4’-demetil-4-epipodofilotoxin-4’-fosfato de dibenzilo (IVa β, 758 mg) em 50/50 MeOH / THF (50 ml). Hidrogenou-se a mistura à temperatura ambiente e a 40 - 50 psig de hidrogénio durante 3-6 horas. Filtrou-se o catalisador mediante filtração e lavou-se com MeOH. Concentrou-se o filtrado in vacuo (40 - 60°C, aspirador) até um volume de 8 - 10 ml. Adicionaram-se 50 ml de etanol absoluto e concentrou-se novamente a solução até -10 ml. Adicionaram-se novamente 25 ml de etanol e concentrou-se a solução até 10 ml. Adicionaram-se cristais de sementeira de solvato de etoposido-4’-fosfato-dietanol e ajustou-se a temperatura da solução desde cerca de 50°C até 15 - 20°C no decurso de 30 - 60 minutos. Após manutenção à temperatura de 15 - 20°C durante mais 30 minutos, isolaram-se os cristais brancos mediante filtração e lavaram-se com 5 - 10 ml de etanol a 5°C. Secou-se o sólido sob alto vazio à temperatura de 25 - 40°C. Obtiveram-se 436 mg (77,8 %) de solvato de etoposido-4’-fosfato-dietanol (V) que mostra uma área de pureza igual a 99,2 % por HPLC. 30
Exemplo 8
Etoposido (VI) : Com agitação magnética, dissolveu-se solvato de etoposido-4’-fosfato-dietanol (V, 410 mg) em tampão de 1,0 M Tris (8,0 ml). Ajustou-se o pH desde 8,1 até 8,7 com NaOH 1 N. Aqueceu-se a solução até 35°C. Adicionou-se uma solução (2,0 ml, 200 unidades/ml) de fosfatase alcalina (Sigma, catálogo #P6774) em água MilliQ. Dentro de 10 minutos, os sólidos precipitaram. Manteve-se o pH na gama de 8,4 - 8,8 por adição de NaOH 1 N conforme necessário. Seguiu-se a reacção por HPLC. Decorridas 3 horas, arrefeceu-se a mistura até 10°C durante 15 minutos. Isolou-se o sólido mediante filtração sob vazio, lavou-se com 5 - 7 ml de água e secou-se sob alto vazio (20°C) durante 18 horas. Obtiveram-se 241 mg (76 % de etoposido (VI), área de 95,5 % por HPLC).
Lisboa, 19 de Maio de 2000
Rua do Saiátre, 193* r/c-Brt. 1250 LÍSJBQÁ

Claims (37)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Processo para a preparação de um composto de fórmula
    (VI) que compreende a fosforilação de um composto de formula I OH
    com um agente de fosforilação para produzir um 4’-demetil-4-epipodofilotoxina-4’--fosfato protegido de fórmula geral Π OH
    O 2
    na qual o símbolo R3 representa um grupo protector fosfato de arilmetilo, fazendo reagir o referido composto de fórmula geral II com um açúcar protegido de fórmula geral III
    (III) na presença de um ácido de Lewis para produzir um composto de fórmula geral IV
    na qual o símbolo Ri representa um grupo arilmetilo protector do radical hidroxi; isolando a forma C-Γ’-β de fórmula geral IV mediante cristalização; removendo os grupos protectores hidroxi e fosfato para produzir um composto de fórmula V;
    e tratando o referido composto de fórmula V com uma enzima fosfatase para produzir o composto de fórmula VI. 3
  2. 2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de se fazer reagir o referido fenol de fórmula I no seio de um solvente com um fosfito de di(arilmetilo), um tetra-halometano, uma amina terciária e um catalisador de acilação para formar o fosfato protegido de fórmula II.
  3. 3. Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo facto de o referido fosfito de di(arilmetilo) ser o fosfito de dibenzilo.
  4. 4. Processo de acordo com a reivindicação 2 ou a reivindicação 3, caracterizado pelo facto de o tetra-halometano ser CC14, a referida amina terciána ser a Ν,Ν’-diisopropiletilamina e o referido catalisador de acilação ser a N,N-dimetilaminopiridina.
  5. 5. Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo facto de os símbolos Ri e R3 serem iguais ou diferentes e representarem, cada um, um grupo benzilo substituído comportando como substituintes um ou mais dos grupos que consistem em alquilo C^, hidroxi, fenilo, benzilo, halogéneo, alcoxi, nitro e os seus ésteres e ácidos carboxílicos.
  6. 6. Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo facto de compreender a reacção do composto de fórmula II com um composto de fórmula III no seio de um solvente halogenado ou não halogenado.
  7. 7. Processo de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo facto de o referido solvente não halogenado ser o acetonitrilo.
  8. 8. Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo facto de a referida fase de isolamento do anómero C-Γ’-β de fórmula IV compreender a dissolução do referido composto de fórmula IV num álcool, a recristalização do referido composto de fórmula IV para formar um precipitado que é a forma substancialmente pura de C-Γ’-β de fórmula IV e o isolamento do referido precipitado.
  9. 9. Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo facto de a referida fase de isolamento do referido anómero C-Γ’-β do composto de fórmula IV compreender a reacção de um composto de fórmula II com um composto de fórmula ΠΙ num meio reaccional, a adição de um álcool directamente ao referido meio reaccional e deixar o referido anómero C-Γ’-β do composto de fórmula IV cristalizar, e a separação dos cristais do anómero substancialmente anomericamente puro C-Γ’-β do composto de fórmula IV.
  10. 10. Processo para a preparação de um composto de fórmula V
    (V) o qual compreende a reacção de um composto de fórmula geral Illb
    ( Illb) RjO RjO-^ R P na qual o símbolo Ri representa um grupo protector hidroxi do grupo arilmetilo e o símbolo R2 representa um grupo arilmetilo ou os dois símbolos R2 considerados conjuntamente representam um grupo alquilideno C1.5, com um composto de
    5 fórmula geral II no seio de um meio reaccional e na presença de um ácido de Lewis OH
    o (ii) na qual o símbolo R3 representa um grupo arilmetilo e os símbolos R,, R2 e R3 são iguais ou diferentes, para formar o composto de fórmula geral IVb
    o o
    o. P(ORj) 3 O cristalizando-se selectivamente o anómero C-Γ’-β do composto de fórmula IVb e removendo-se subsequentemente os grupos protectores hidroxi e fosfato, e nos casos em que o símbolo R2 representa um grupo protector hidroxi do grupo arilmetilo, fazendo reagir o composto de fórmula geral IVb com um carbonilo tendo 1 a 5 átomos de carbono ou um seu equivalente acetal.
  11. 11. Processo de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo facto de os símbolos R| e R3 representarem, cada um, um grupo benzilo ou benzilo substituído por um ou mais substituintes escolhidos de entre o grupo que consiste 6 em alquilo C^, hidroxi, fenilo, benzilo, halogéneo, alcoxi, nitro e ácidos carboxílicos e os seus ésteres.
  12. 12. Processo de acordo com a reivindicação 10 ou a reivindicação 11, caracterizado pelo facto de se eliminarem simultaneamente os grupos protectores hidroxi e fosfato.
  13. 13. Processo de acordo com a reivindicação 10 ou a reivindicação 11, caracterizado pelo facto de se eliminarem simultaneamente os referidos grupos protectores hidroxi e fosfato mediante hidrogenação à temperatura ambiente na presença de um catalisador de metal nobre.
  14. 14. Processo de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo facto de o referido catalisador de metal nobre ser o paládio.
  15. 15. Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações 10 a 14, caracterizado pelo facto de os dois símbolos R2 representarem etilideno e, antes da eliminação dos referidos grupos protectores, a referida fase de cristalização compreender o isolamento do referido composto de fórmula IVb, a dissolução do referido composto de fórmula IVb no seio de um solvente, a adição de uma quantidade eficaz de um álcool para precipitar a forma C-Γ’-β do composto de fórmula IVb e o isolamento do referido anómero C-Γ’-β.
  16. 16. Processo de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo facto de o referido álcool ser o metanol.
  17. 17. Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações 10 a 14, caracterizado pelo facto de os dois símbolos R2 representarem um grupo etilideno e em que a referida fase de cristalização compreende a adição de um álcool
    7 directamente ao referido meio reaccional para cristalizar o referido anómero C-Γ’-β do composto IVb e a separação dos cristais de anómero substancialmente anomericamente puro C-Γ’-β do composto de fórmula IVb.
  18. 18. Processo de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo facto de o referido álcool ser o metanol.
  19. 19. Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações 10 a 18, caracterizado pelo facto de o referido ácidodeLewissaoeteratodetniluaao de boro.
  20. 20. Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações 10 a 19, caracterizado pelo facto de compreender a reacção de um composto de fórmula II com um composto de fórmula Dlb no sao de um solvente halogenado ou não halogenado.
  21. 21. Processo de acordo com a reivindicação 20, caracterizado pelo facto de o referido solvente ser o acetonitrilo.
  22. 22. Processo de acordo com a reivindicação 20 ou a reivindicação 21, caracterizado pelo facto de o referido solvente conter um perclorato de metal em uma quantidade eficaz para aumentar a força iónica do solvente.
  23. 23. Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações 10 a 22, caracterizado pelo facto de compreender ainda a preparação do referido composto de fórmula II mediante reacção de um fenol de fórmula I OH
    OH 8 com um fosfito de di(arilmetilo), tetra-halometano, terc.-butilamina v.g. trialquilamina e um catalisador de acilação para formar o fosfato protegido de fórmula II.
  24. 24. Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações 10 a 23, caracterizado pelo facto de se realizar a referida reacção a uma temperatura compreendida entre cerca da temperatura ambiente e - 40°C.
  25. 25. Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações 10 a 24, caracterizado pelo facto de dois símbolos R2 representarem um grupo etilideno e de, antes de se fazer reagir o composto de fórmula Illb com o composto de fórmula II, compreender ainda a cristalização do referido composto de fórmula Mb a partir de um solvente à temperatura ambiente, o isolamento da forma substancialmente pura de C-1-β do composto de fórmula Illb e a reacção subsequente da referida forma C-1-β do composto de fórmula Mb com o composto de fórmula II.
  26. 26. Processo de acordo com a reivindicação 25, caracterizado pelo facto de compreender a recristalização do composto de fórmula Illb a partir de hexano.
  27. 27. Processo de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo facto de os dois símbolos R2 representarem etilideno e, antes de se fazer reagir o composto de fórmula Illb com o composto de fórmula II, o referido processo compreender deixar passar um intervalo de tempo suficiente para que o composto de fórmula Illb se anomerize no anómero C-1-β.
  28. 28. Composto de fórmula geral Illb
    Illb na qual o símbolo Ri representa um grupo arilmetilo e os dois símbolos R2 representarem conjuntamente um grupo alquilideno C1-C5.
  29. 29. Composto de acordo com a reivindicação 28, caracterizado pelo facto de os dois símbolos R2 formarem conjuntamente um grupo etilideno, pelo que o referido composto tem a fórmula geral III
    1 na qual o símbolo Ri representa um grupo benzilo ou benzilo substituído.
  30. 30. Composto de acordo com a reivindicação 29, caracterizado pelo tacto de o símbolo Ri representar um grupo benzilo substituído comportando como substituintes um ou mais grupos escolhidos de entre o grupo que consiste em alquilo Cm, hidroxi, fenilo, benzilo, halogéneo, alcoxi, nitro e os seus ácidos e ésteres carboxílicos.
  31. 31. Composto de fórmula geral IV
    o (IV) 0
    o na qual o símbolo Ri representa um grupo protector benzilo ou benzilo substituído do radical hidroxi e o símbolo R3 representa um grupo protector fosfato de benzilo 754 ou benzilo substituído.
  32. 32. Composto de acordo com a reivindicação 31, caracterizado pelo facto de os símbolos Rt e R3 representarem um grupo benzilo substituído por um ou mais substituintes escolhidos de entre o grupo que consiste em alquilo Cm, hidroxi, fenilo, benzilo, halogéneo, alcoxi, nitro e os seus ésteres e ácidos carboxílicos.
  33. 33. Processo para a preparação do anómero C-Γ’-β de fórmula IVa
    (iva)(β)
    compreendendo o referido processo a formação de uma solução de uma mistura anomérica de um composto de fórmula IV no seio de um solvente
    o na qual os símbolos R; e R3 representam, cada um, um grupo arilmetilo e são iguais ou diferentes, a cristalização do referido anómero C-Γ’-β na referida solução e o 11 isolamento de cristais do anómero substancialmente puro C-Γ’-β de fórmula IVa.
  34. 34. Processo de acordo com a reivindicação 33, caracterizado pelo facto de o solvente ser o acetonitrilo.
  35. 35. Processo de acordo com a reivindicação 33, caracterizado pelo facto de o referido solvente ser um álcool e o referido processo compreender o aquecimento do referido álcool para dissolver a referida mistura anomérica, e o arrefecimento da referida solução para cristalizar o referido anómero C-Γ’-β de fórmula IVa.
  36. 36. Processo de acordo com a reivindicação 33, que compreende a adição de um álcool directamente à referida solução em uma quantidade para cristalizar o referido anómero C-Γ’-β de fórmula IVa.
  37. 37. Processo de acordo com a reivindicação 36, caracterizado pelo facto de o referido álcool ser o metanol. Lisboa, 19 de Maio de 2000
    Rua do Salitre, 155, r/c-Drt. 125« LISBOA 1 RESUMO “PROCESSO DE PREPARAÇÃO DE FOSFATO DE ETOPOSIDO E ETOPOSIDO” Prepara-se fosfato de etoposido mediante acoplamento de 4’-demetil-4--epipodofílotoxina-4’-fosfato de dibenzilo com 2,3-di-0-benzil-4,6-0-etileno-a,P--D-glucopiranose no seio de um solvente e eliminando subsequentemente os grupos protectores. O fosfato de etoposido tetrabenzil-protegido é recristalizado a partir de metanol ou cristalizado directamente a partir de acetonitrilo mediante adição de metanol para se obter a forma substancialmente pura C-Γ’-β. Os grupos protectores benzilo são eliminados simultaneamente mediante hidrogenação para produzir o fosfato de etoposido com rendimentos elevados. Numa outra forma de realização, trata-se o fosfato de etoposido com uma enzima fosfatase para se obter o etoposido. Lisboa, 19 de Maio de 2000
    Rua do Saliíre, 155, r/c-Srt 125« LISBOA
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