PT2445638E - Moinho de rolos transportável e instalação de moagem transportável - Google Patents

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PT2445638E PT107931479T PT10793147T PT2445638E PT 2445638 E PT2445638 E PT 2445638E PT 107931479 T PT107931479 T PT 107931479T PT 10793147 T PT10793147 T PT 10793147T PT 2445638 E PT2445638 E PT 2445638E
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Matthias Authenrieth
Christian Barczus
Joerg Bettenworth
Nigel Hendy
Wilhelm Kulagin
Holger Wulfert
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Loesche Gmbh
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Description

1
DESCRIÇÃO
"MOINHO DE ROLOS TRANSPORTÁVEL E INSTALAÇÃO DE MOAGEM TRANSPORTÁVEL" A invenção refere-se a um moinho de rolos transportável para decompor matéria sólida, sobretudo combustíveis sólidos.
Os moinhos de rolos do género, por exemplo, DE 3134601 C2 ou DE 4202784 C2, possuem uma carcaça de moinho, uma bacia de moagem, pelo menos dois rolos de moagem, pelo menos duas unidades de alavanca de oscilação, um acionamento da bacia de moagem, uma engrenagem para a bacia de moagem e uma carcaça da engrenagem. Estes componentes de um moinho são também designados de módulo de moinho. Os, pelo menos dois, rolos de moagem deslizam por fricção com o material de moagem na bacia de moagem ou no prato de moagem. O material por decompor forma, na bacia de moagem, um leito de material de moagem. Os rolos de moagem, tal como a bacia de moagem, encontram-se na carcaça do moinho, em que cada rolo de moagem está atribuído a uma unidade de alavanca de oscilação para armazenar, exercer força sobre o material de moagem e para extrair. A invenção refere-se ainda a uma instalação de moagem transportável para decompor matéria sólida, que possui o moinho de rolos em conformidade com a invenção.
Em áreas da indústria de energia intensiva verifica-se, de um modo geral, uma tendência para tentar minimizar ou tornar mais eficiente o consumo de recursos energéticos nobres. Uma possibilidade para substituir o recurso energético nobre, como o petróleo ou o gás natural, por 2 outro recurso energético, como por exemplo o carvão. Isto é realizado sob um ponto de vista de poupança de custos, uma vez que os recursos energéticos nobres têm um preço de compra superior ao dos recursos energéticos não nobres. Um outro aspeto, que já está a ser agora considerado, é que as reservas de petróleo mundiais vão esgotar-se, pelos prognósticos atuais, daqui a cerca de 50 anos. Por um lado, isso conduziria a mais aumentos do preço neste segmento nos próximos 50 anos. Por outro lado, as indústrias energéticas já se estão a preparar para utilizar outros recursos energéticos.
Ao contrário de recursos energéticos nobres, por exemplo o carvão tem de ser primeiramente, em grande medida, preparado. Para isso existem na Alemanha por exemplo três grandes instalações de preparação de lenhito. Nestas instalações de preparação, o lenhito previamente secado ou lenhito com pouca humidade é secado e moído em pó, que possui melhores características na combustão, oferecendo assim um maior rendimento energético. Estas instalações de preparação de lenhito são utilizadas na produção de pó.
Neste caso, as instalações são dimensionados de modo a atingirem um débito de lenhito de aproximadamente 50 a 90 toneladas por hora. A transformação do pó produzido continua, em parte, no local. Sobretudo nas três instalações alemãs de preparação de lenhito procede-se, porém, também a um transporte do pó em veículos especiais num círculo de 1.000 km. Este pó é aí fornecido a consumidores que usam o pó, por exemplo, no quadro de instalações misturadoras de asfalto para a produção de 3 pisos de estrada ou na produção de vapor para geradores de corrente.
As instalações de pó de lenhito utilizadas na Alemanha têm uma altura aprox. de 70 m. Apesar de isto permitir um elevado débito, já não é possivel aqui consumir diretamente o pó produzido, uma vez que ele tem, conforme mencionado, de ser redistribuído a outros consumidores em veículos especiais. 0 adquirente do pó deseja produzir este, se possível, diretamente no local para poder poupar no transporte dispendioso de pó. Mas é necessário ter em conta que os próprios consumidores precisam apenas de pequenas quantidades de pó, pelo que as instalações aí utilizadas têm de ter dimensões muito mais pequenas.
Para além da produção de pó na Alemanha, uma preparação destas do carvão como recurso energético é igualmente interessante para outros países não tão industrializados, sobretudo países de economia emergente ou em desenvolvimento. A maior parte dos países em todo o mundo possuem determinadas reservas de carvão, que podem ser utilizadas como recursos energéticos. Principalmente nos países em desenvolvimento deve ter-se em conta que as infraestruturas aí existentes são muito limitadas, pelo que a construção de grandes instalações de moagem de carvão e o seu funcionamento ficam muito caros. São sobretudo dispendiosos o transporte dos elementos individuais da instalação de moagem, bem como, a manutenção do funcionamento.
Outra desvantagem nessas instalações de moagem de carvão de tão grandes dimensões é que, uma vez montadas no local e colocadas em funcionamento, já não é viável desmontá-las e voltar a reinstalá-las noutro local. Este 4 tipo de instalações de moagem de carvão tem normalmente um período de tempo de pelo menos 2 anos para a disponibilização da confirmação de encomenda definitiva até à colocação em funcionamento. A invenção tem por objetivo disponibilizar um moinho de rolos e uma instalação de moagem para decompor combustíveis sólidos, que possam ser fácil e eficazmente transportados e instalados. A invenção é resolvida, em conformidade com a invenção, por um moinho de rolos com as características da reivindicação 1 e uma instalação de moagem com as características da reivindicação 11.
Existem outros modelos vantajosos que são indicados nas subreivindicações, na descrição e nas figuras.
De acordo com a reivindicação 1, está previsto constituir um moinho de rolos do género, de modo a que o módulo de moinho esteja disposto num contentor tanto para efeitos de transporte como para efeitos de funcionamento. As unidades de alavanca oscilante estão respetivamente articuladas na carcaça do moinho. A partir das áreas de articulação das unidades de alavanca oscilante estendem-se apoios para o chão e/ou quadro do contentor. Entre o chão do contentor e/ou o quadro do contentor e os apoios estão previstos amortecedores de vibrações.
Uma ideia base da invenção pode ser vista na disposição de um moinho de rolos, sobretudo o módulo de moinho do moinho de rolos, num contentor. Porém, o módulo de moinho deve ficar disposto neste contentor não apenas para o transporte mas também durante o funcionamento. Isto permite fornecer o módulo de moinho do moinho de rolos num 5 contentor, colocar o contentor num adquirente de pó de carvão e colocar em funcionamento diretamente no contentor. A invenção tem ainda por base o conhecimento de não ser possível colocar em funcionamento os conhecidos módulos de moinho num contentor. Por um lado, deve ser tido em conta que o contentor tem apenas um espaço limitado. Por outro lado, deve afastar-se de uma construção tradicional com fundações betonadas fixas para o moinho, pois isso não é viável com um funcionamento dentro do contentor. Mas como não existem fundações para a dissipação das forças resultantes durante o processo de moagem, estas forças têm de ser dissipadas ou captadas de outro modo. Para isso, estendem-se apoios das áreas de articulação da alavanca oscilante até ao chão do contentor e/ou quadro do contentor. Entre o chão do contentor ou o quadro do contentor e os apoios estão dispostos amortecedores de vibrações. Deste modo, as oscilações e vibrações, que se formam durante o processo de moagem nos rolos ou nas suas alavancas oscilantes, não se transmitem, ou transmitem-se apenas muito limitadamente, ao próprio contentor.
No âmbito da invenção pode entender-se por o quadro do contentor a estrutura da armação interna que suporta as paredes do contentor.
Num modelo vantajoso, os apoios estão ligados, na sua área superior, à carcaça do moinho e, na sua área inferior, à carcaça da engrenagem. Tradicionalmente, uma coluna de moinho serve para receber parcialmente e suportar a bacia de moagem. Através da coluna de moinho, no caso de moinhos de rolos do género, as forças que são exercidas pelos rolos pelo leito de moagem sobre a bacia de moagem rotativa, são dissipadas para a fundação. Além disso, a coluna de moinho 6 suporta o peso principal da carcaça do moinho, bem como, de um separador eventualmente disposto acima de um espaço de moagem. 0 peso dos rolos de moagem e das suas unidades de alavanca oscilante, bem como, as forças que elas assumem, são dissipadas por colunas de rolos separadas noutra fundação, que são frequentemente diferentes da fundação da coluna de moinho. Na coluna de moinho pode também encontrar-se a engrenagem para a bacia de moagem.
Tal como já foi referido, este tipo de dissipação em fundações, no caso de um funcionamento dentro de um contentor, não pode ser realizado ou apenas pode ser realizado muito dificilmente. Por isso, os apoios que assumem as forças das unidades de alavanca oscilante com os rolos de moagem, também estão ligados à carcaça da engrenagem. Deste modo, por um lado, é possivel compensar novamente, com forças opostas através dos apoios, as forças exercidas pelos rolos de moagem, através do leito de moagem, sobre o prato de moagem e, a partir daí, sobre a carcaça da engrenagem. Consegue-se que os apoios sejam colocados, de forma amortecida contra oscilações, relativamente ao chão do contentor e/ou ao quadro do contentor, de modo a que também as vibrações, que são normalmente transmitidas da coluna de moinho para a fundação, não sejam transmitidas, ou apenas muito ligeiramente transmitidas, para o quadro do contentor ou para o próprio contentor.
Nos moinhos de rolos do género, a bacia de moagem é rotativamente acionada. Para isso está prevista uma engrenagem de moinho. Num desenvolvimento contínuo da invenção, a engrenagem do moinho pode encontrar-se abaixo da bacia de moagem. Uma colocação facultativa do 7 acionamento do moinho, diretamente na carcaça da engrenagem, facilita a constituição do moinho de rolos de modo a que ela não transmita, ou transmita apenas muito poucas, vibrações e forças para o contentor. É ainda vantajoso o facto de o módulo de moinho ser suportado pelos apoios, e o facto de estar prevista uma distância entre a carcaça da engrenagem e o chão do contentor e/ou o quadro do contentor. A ideia central aqui é que o módulo de moinho completo seja suportado pelos apoios, sobretudo exclusivamente pelos apoios. Conforme descrito, os apoios estão alojados, de forma amortecida contra vibrações, no chão do contentor e/ou quadro do contentor.
Para conseguir que sejam transmitidas apenas muito poucas oscilações e/ou vibrações ou praticamente nenhumas para o próprio contentor, está previsto a carcaça de engrenagem apresentar uma distância para o chão do contentor e/ou quadro do contentor. São, assim, possíveis menos movimentos verticais da carcaça da engrenagem com os componentes do moinho de rolos que estão fixados a ela, sem haver contato entre a carcaça de engrenagem e o chão do contentor e/ou quadro do contentor.
Basicamente, a própria carcaça do moinho pode ser constituída como quiser. Pode ser, por exemplo, feito de chapas de aço ou idêntico. Num moinho de rolos transportável, é vantajoso se a carcaça do moinho for fundida. Deste modo, é fácil e barato constituir as carcaças de moinho, que são produzidas de modo padronizado e quase de série, se possível com uma construção idêntica.
Uma vez que as dimensões de um contentor são pequenas, comparativamente com as dimensões de convencionais moinhos 8 de preparação de carvão, e, por isso, poderem-se prever num contentor apenas pequenos moinhos de rolos, é de esperar que os consumidores de pó de carvão operem, em parte, vários moinhos de rolos transportáveis lado a lado paralelamente. Mesmo a produção do pó diretamente no adquirente faz antever a tendência de aumentar a quantidade dos moinhos de rolos transportáveis que são necessários no mercado. Através da utilização de componentes fundidos pode ser feita uma produção em série pequena, o que permite reduzir tanto os tempos de produção como os custos de produção.
Um moinho de rolos transportável pode ser desenvolvido, de modo a que, assim, dois rolos de moagem opostamente dispostos formem um par de rolos de moagem. Se este par de rolos de moagem for hidraulicamente acoplado entre si, pode-se conseguir uma menor transmissão de vibrações para o próprio moinho, o que, por um lado, permite alcançar um funcionamento mais tranquilo do moinho, implicando um débito maior com menores custos energéticos. Por outro lado, isto representa, por sua vez, uma adaptação à operação num contentor, uma vez que numa operação num contentor não é possível dissipar forças para uma fundação no chão. 0 acoplamento hidráulico pode, por exemplo, ser realizado por meio de um cilindro de suspensão hidráulica, que está respetivamente articulado em braços, que estão correspondentemente fixados num veio das unidades de alavanca de oscilação. Uma construção destas pode ser também executada num espaço afunilado dentro de um contentor, quando o cilindro de suspensão hidráulica se estende diretamente entre os respetivos braços. Pelo facto 9 de o cilindro de suspensão não estar diretamente colocado nas unidades de alavanca de oscilação, mas sim nos braços, que estão fixados no veio das unidades de alavanca de oscilação, é possível prever o cilindro de suspensão fora do verdadeiro espaço de moagem ou da carcaça interior, de modo a que ele, por um lado, fique mais fácil de aceder para fins de manutenção e, por outro lado, não se encontre no interior da carcaça do moinho e, por isso, não tem de ser adicionalmente vedado.
Privilegiam-se dois cilindros de suspensão hidráulica. Neste caso, podem ser respetivamente colocados dois braços num veio das unidades de alavanca de oscilação. Entre braços opostos pode ser respetivamente previsto um cilindro de suspensão hidráulica. Os braços podem ser fixados aos veios, de modo a que os dois cilindros de suspensão hidráulica fiquem dispostos em dois lados diferentes da carcaça do moinho.
Para além da velocidade rotação da bacia de moagem, uma possibilidade para influenciar o débito de um moinho de moagem consiste em variar a pressão do rolo. Por pressão do rolo entende-se, por exemplo, a pressão com a qual os rolos são pressionados sobre o leito de moagem. A pressão dos rolos pode, por exemplo, ser ajustada através de, pelo menos um, cilindro de suspensão hidráulica para o acoplamento dos dois rolos de moagem. Para isso, podem estar previstos num contentor correspondentes dispositivos para a reserva de líquido hidráulico e para o controlo do cilindro de suspensão hidráulica.
Está previsto que pelo menos um cilindro de suspensão hidráulica, para girar um rolo de moagem para fora, possa ser colocado, direta ou indiretamente, entre um braço, que 10 está fixado a um veio de uma unidade de alavanca oscilante, e um dos apoios. Por meio deste cilindro de suspensão hidráulica é possivel girar o rolo para fora da carcaça de moinho até uma posição intermédia. O cilindro de suspensão hidráulica pode ser aqui controlado por dispositivos de controlo hidráulicos externos previstos no contentor. De seguida, é por exemplo possivel remover o rolo de moagem completamente para fora do moinho através de uma ferramenta de elevação prevista no contentor. Através da fixação do cilindro de suspensão hidráulica a um apoio, comparativamente à fixação ao próprio contentor ou a uma fundação à parte, volta-se a considerar as condições estreitas do espaço num contentor. Além disso, os amortecedores de oscilações dos apoios são, por sua vez, utilizados para não transmitir nenhumas vibrações ou oscilações, ou somente poucas, ao contentor ou o seu próprio quadro.
Se o cilindro de suspensão hidráulica para girar um rolo de moagem para fora e o cilindro de suspensão hidráulica para suspender o par de rolos forem constituídos de forma idêntica, o cilindro de suspensão para girar um rolo de moagem para fora pode ser utilizado como peça de reposição. Isto é particularmente vantajoso porque está previsto aplicar o moinho de rolos transportável não apenas em zonas bem industrializadas - como a Europa -, nas quais existe uma suficiente infraestrutura, como também em países de economia emergente ou em desenvolvimento, nos quais a infraestrutura geral é frequentemente apenas rudimentar.
Os módulos de moagem de um moinho de rolos são normalmente utilizados juntamente com um separador para a classificação do material moído. É, por isso, vantajoso se, 11 num outro contentor, estiver previsto um separador para o moinho de rolos e se o separador puder ser colocado na carcaça do moinho e for constituído de modo a poder ser fixado nela. Neste caso, o separador pode encontrar-se maioritariamente a funcionar no outro contentor. Devido à altura de construção de acordo com a estrutura de moinhos de rolos é dificil dispô-los num contentor. Por isso, prevê-se um segundo contentor, onde se encontra o separador. 0 contentor com o módulo base ou de moinho do moinho de rolos e o outro contentor com o separador para o moinho de rolos podem ser, assim, separadamente transportados. Na instalação do moinho de rolos, o contentor com o separador para o moinho de rolos é posicionado no primeiro contentor, onde se encontra o módulo de moinho do moinho de rolos. Através da provisão de orifícios que podem ser fechados no contentor ou chão do contentor, o separador pode ser depois colocado sobre a carcaça de moinho e fixado nela. Neste caso, podem ser, por exemplo, utilizadas uniões de flange. Para não ter de remover o separador do outro contentor durante a operação, o contentor e o separador estão constituídos de modo a que o separador permaneça maioritariamente no outro contentor durante a operação.
Conforme exposto, o separador é colocado na carcaça de moinho para efeitos da operação do moinho de rolos. Neste caso, ele pode sobressair um pouco do seu contentor. Para conseguir um transporte seguro do separador, o separador é disposto numa posição mais alta para efeitos de uma posição de transporte no outro contentor. Além disso, o separador é protegido por ganchos de transporte no outro contentor. Os 12 ganchos de transporte podem ser colocados entre o separador e o contentor.
Basicamente deve ser considerado que, para uma deslocação ou movimentação de um módulo dentro de um contentor, deviam estar previstos meios de transporte, pois é difícil utilizar para isso gruas ou empilhadores. Para o separador pode, por exemplo, estar previsto no quadro superior do contentor uma ferramenta de elevação, de modo a poder puxar o separador da posição de serviço, na qual ele assenta na carcaça de moinho, para cima para o seu contentor. Para que o separador, durante o transporte, não fique simplesmente suspenso na ferramenta de elevação e faça eventualmente um movimento pendular, estão previstos ganchos de segurança, que podem ser fixados entre o separador e o chão do contentor ou o seu chão de suporte. Garante-se, assim, um armazenamento seguro do separador durante o transporte, em que os ganchos de segurança para a colocação em funcionamento do separador podem ser facilmente removidos.
Uma outra vantagem da utilização de ganchos de transporte é que estes podem ser novamente colocados, quando o moinho de rolos transportável for desmontado e novamente montado e colocado em funcionamento noutro local. A invenção refere-se ainda a uma instalação de moagem transportável para decompor matérias sólidas, sobretudo combustíveis sólidos. A instalação de moagem transportável apresenta pelo menos um moinho de rolos transportável com um módulo de moinho e um separador, um gerador de gás quente, um filtro de pó, um doseador de pó e dispositivos de reserva de matéria sólida, dispositivos de admissão de matéria sólida e dispositivos de preparação de matéria 13 sólida. No âmbito da invenção, sob o termo instalação de moagem transportável ou moinho de rolos transportável pode entender-se que a instalação de moagem e o moinho de rolos são leves e fáceis de transportar. 0 termo transportável pode também ser visto como móvel ou não fixo. Essencial é aqui o facto de a instalação de moagem e o moinho de rolos poderem ser desmontados sem grande dispêndio comparativamente com as tradicionais instalações de moagem e moinhos de rolos, poderem ser transportados para um novo local e aí novamente montados e colocados em funcionamento. A instalação de moagem pode ser utilizada para decompor combustíveis sólidos, por exemplo, carvão como lenhito ou hulha. Para isso, o carvão bruto é introduzido em dispositivos de reserva de matéria sólida, por exemplo por meio de um carregador frontal. Os dispositivos de reserva de matéria sólida podem, por exemplo, ser concebidos como silos de carvão bruto, que já permitem uma transferência doseada do carvão bruto. A partir dos dispositivos de reserva de matéria sólida há dispositivos de admissão de matéria sólida que conduzem a matéria-prima, como o carvão bruto, para o moinho de rolos. Os dispositivos de admissão de matéria sólida podem ser concebidos como correias transportadoras, transportadores verticais ou, por exemplo, também como transportadores helicoidais. Durante o transporte do carvão bruto dos dispositivos de reserva de matéria sólida para o moinho de rolos, o carvão bruto pode ser processado pelos dispositivos de preparação de matéria sólida. Por exemplo, o material bruto pode ser encaminhado para um triturador, para assim reduzir o tamanho da tarefa para o moinho de rolos. É também possível prover detetores de metal, 14 separadores magnéticos e/ou separadores de duas vias, para separar os materiais estranhos da matéria-prima, por exemplo, o carvão bruto. A matéria-prima que vai para o moinho é moida no moinho e classificada num separador. Aqui, o material de moagem, que tem um tamanho de granulado desejado, continua a ser transportado, outro material de moagem é devolvido ao moinho para ser ai novamente moído. 0 material de moagem moído pequeno conforme desejado é, neste pedido, designado de pó. 0 pó pode ser encaminhado por uma corrente de ar para um filtro de pó, onde o pó é separado. 0 pó separado é depois encaminhado para um doseador de pó.
Para também secar a matéria-prima, por exemplo o carvão bruto, durante o processo de moagem, está previsto o gerador de gás quente, que também pode ser operado com uma parte do pó produzido. Ele produz gás de processo quente, que pode ser utilizado no moinho para secagem e para outros processos técnicos. A partir do doseador de pó, o pó é encaminhado para o adquirente, por exemplo diretamente por meio das tubagens. 0 adquirente pode utilizar o pó, por exemplo, em misturadores de asfalto para a produção de pisos de estrada, para um gerador de vapor para operar uma turbina de vapor na produção de corrente, para um gerador de gás quente para produzir gases quentes ou para processos de secagem gerais.
Para melhorar ainda mais a mobilidade ou as características de transporte da instalação de moagem, bem como, uma rápida instalação e colocação em funcionamento, está previsto dispor o filtro do pó e o doseador de pó num ou vários contentores, para o transporte e operação, e está 15 previsto dispor pelo menos uma grande parte dos dispositivos de reserva de matéria sólida, dos dispositivos de admissão de matéria sólida e dos dispositivos de preparação de matéria sólida para operação num ou vários outros contentores. Sobretudo os dispositivos de admissão de matéria sólida podem estar previstos entre cada um dos contentores, para transportar a matéria sólida de um dispositivo da instalação de moagem para um outro.
De modo idêntico, as tubagens para gases de processo com ou sem pó podem estender-se entre cada um dos contentores. Através da provisão, se possível, de muitos módulos da instalação de moagem transportável em contentores, que podem permanecer lá para o transporte e também a operação, consegue-se uma maior mobilidade da instalação de moagem. Deste modo, é possível transportar mais facilmente para fora a instalação de moagem em contentores individuais. Uma vez que os módulos individuais também permanecem nos contentores durante a operação, basta instalar os contentores e ligar os módulos através dos contentores, de modo a que a operação possa ser assumida de modo relativamente rápido. Condicionado pelo facto de os módulos individuais permanecerem dentro dos contentores, a reconstrução da instalação é também relativamente rápida, para que possa, por sua vez, ser rápida e facilmente transportada para fora nos contentores e novamente montada num novo local de aplicação. É preferível conceber os contentores utilizados como contentores ISO com vinte e/ou quarenta pés. Neste caso, os contentores podem ter uma altura padrão ou podem ser concebidos como contentores High-Cube. Os contentores ISO representam um padrão logístico. Isto permite facilitar um 16 transporte da instalação de moagem transportável, uma vez que já existem suportes padrão para assentadores e fixações para estes contentores, não sendo pois necessário trazê-los adicionalmente para o local.
Está previsto os contentores possuírem orifícios, que podem ser fechados, para passar dispositivos de admissão de matéria-prima, tubagens de transporte do material de moagem, tubagens de gás de processo e/ou para peças da instalação de moagem. A definição de orifícios que podem ser fechados nos contentores oferece a vantagem de os contentores estarem fechados durante o transporte, resistindo essencialmente às condições atmosféricas, de modo a poder transportar os módulos e os componentes contidos de um modo protegido. Depois da instalação ou na instalação dos contentores para a instalação de moagem transportável, os orifícios são abertos para poder passar os componentes ou tubagens de transporte do material de moagem pelos orifícios, permitindo assim o fluxo da matéria-prima moída, bem como, da matéria-prima já moída entre os contentores para os módulos individuais. Tal como já foi explicado relativamente ao separador e ao módulo de moagem, é também possível prover módulos individuais, que se estendem por vários contentores.
Basicamente, cada um dos módulos ou componentes da instalação de moagem transportável pode ser disposto em contentores adequados à escolha. Verificou-se que é vantajoso se o módulo de moinho e o gerador de calor ficarem dispostos num primeiro contentor de 40 pés em operação, e se as peças do separador, bem como, os dispositivos de serviço elétricos e hidráulicos para a instalação de moagem transportável estiverem num segundo 17 contentor de 40 pés igualmente em operação. Além disso, o silo de matéria-prima pode ser concebido como primeiro contentor High-Cube de 20 pés e o filtro de pó em operação num segundo contentor High- Cube de 20 pés. Em operação, pode estar disposto um triturador de matéria-prima e outros dispositivos de admissão de matéria sólida num primeiro contentor de 20 pés e pelo menos partes do doseador de pó num segundo contentor de 20 pés. A divisão nos contentores descritos é útil pelo facto de ter de haver entre os módulos ligações diretas, como por exemplo entre o módulo de moinho e o gerador de gás quente. É vantajoso que estas ligações fiquem dispostas dentro de um contentor. Por outro lado, existem vantagens em dispor módulos que sujam muito, como o triturador ou o silo de matéria-prima, num contentor estreito, para não sujar ou prejudicar desnecessariamente os outros módulos. Além disso, na divisão em contentores individuais deve ser respetivamente considerado se o módulo cabe ou não num contentor do correspondente tamanho. Privilegia-se aqui, por exemplo, utilizar de forma alta o contentor High-Cube, onde está previsto o filtro de pó, durante a operação, para poder colocar o filtro do pó também lá dentro durante a operação.
Se o módulo de moinho e o gerador de gás quente forem dispostos no mesmo contentor, o percurso do gás quente é, assim, muito curto. Isto pode, dependendo do gerador de gás quente utilizado, fazer com que exista um perfil de temperatura irregular com fios de gás quente à entrada do moinho. Por isso, é vantajoso prever placas de travão no percurso do gás quente entre o moinho de rolos e o gerador de gás quente, que levam a uma redução comparativa do 18 perfil de temperatura. Em alternativa ou adicionalmente podem também estar previstos uma ou mais cruzes de corrente, para destruir turbilhões no gás quente.
No funcionamento da instalação de moagem encontra-se o contentor com o separador, no contentor com o módulo de moinho. No contentor do separador pode também encontrar-se a estação hidráulica para o moinho de rolos. Os acumuladores para a pressão hidráulica ou o próprio liquido hidráulico podem, porém, ficar alojados no contentor do moinho. Para ligar a estação hidráulica, de modo a poder ser separada, aos acumuladores, são utilizadas tubagens com acoplamento rápido. Para as tubagens entre o armário hidráulico e os cilindros de mola podem ser utilizadas torneiras que podem ser consultadas de modo facultativamente elétrico.
Através da disposição de cada módulo da instalação de moagem padronizada em contentores padronizados, o design da instalação também pode ser padronizado. Daqui resultam as vantagens de uma produção pequena em série, como baixos custos de produção através de maiores números de peças. Pelo facto de cada instalação ter uma constituição essencialmente igual, pode conseguir-se um tempo de fornecimento relativamente curto, como por exemplo, inferior a seis meses. A mesma constituição da instalação de moagem em conformidade com a invenção permite também a montagem e a colocação em funcionamento, por exemplo, em 2 a 3 semanas. Isto também é possível porque não é preciso nenhuma fundação, condicionada pela construção, para o moinho de rolos. A provisão dos módulos essenciais em contentores permite desmontar a instalação em aprox. três semanas e voltar a montar noutro ponto. Pode também ser 19 realizado um ensaio completo em fábrica antes do fornecimento no caso da instalação de moagem em conformidade com a invenção. A invenção é de seguida explicada em pormenor por meio de exemplos de execução e desenhos esguemáticos. Nestes desenhos: a Fig. 1 mostra uma vista lateral de um módulo de moinho de um moinho de rolos em conformidade com a invenção com rolos de moagem indicados; a Fig. 2 mostra uma vista lateral de um módulo de moinho de um moinho de rolos em conformidade com a invenção segundo a Fig. 1 com rolos de moagem indicados, rodados em 90°; a Fig. 3 mostra um corte vertical por um módulo de moinho de um moinho de rolos em conformidade com a invenção, amplamente conforme a Fig. 1; a Fig. 4 mostra uma vista lateral de um módulo de moinho de um moinho de rolos em conformidade com a invenção com um rolo de moagem parcialmente rodado para fora; a Fig. 5 mostra uma vista lateral de um módulo de moinho de um moinho de rolos em conformidade em conformidade com a invenção com rolo de moagem rodado para fora; a Fig. 6 mostra um moinho de rolos em conformidade com a invenção com módulo de moinho e separador montado; 20 a Fig. 7 mostra um separador de um moinho de rolos em conformidade com a invenção no estado de transporte; a Fig. 8 mostra um fluxograma do processo de uma instalação de moagem em conformidade com a invenção para a operação de ar; a Fig. 9 mostra um fluxograma de processos de uma instalação de moagem em conformidade com a invenção para a operação inerte interna; e a Fig. 10 mostra um fluxograma de processo de uma instalação de moagem em conformidade com a invenção para uma operação inerte externa.
Nas Figuras 1 e 2 está representado um módulo de moinho 2 de um moinho de rolos em conformidade com a invenção 1 em duas vistas laterais diferentes. Neste caso, os rolos de moinho 5 estão representados por linhas tracejadas. 0 módulo de moinho 2 apresenta uma carcaça de moinho 3 e uma carcaça de engrenagem 9. Na carcaça de moinho 3 encontram-se os rolos de moagem 5 indicados, bem como, uma bacia de moagem 4 não representada. Os rolos de moagem 5 são mantidos por unidades de alavanca de oscilação 6. As unidades de alavanca de oscilação 6 apresentam, por sua vez, um veio 16 que está rotativamente alojado na carcaça do moinho 3. Deste modo, é possível girar os rolos de moagem 5. O espaço de moagem termina para baixo com a bacia de moagem 4 não indicada, que também é designada por prato de moagem. Na bacia de moagem 4, é constituído um leito de 21 moagem em material por moer, sobre o qual os rolos de moagem 5 deslizam. Para isso, a bacia de moagem 4 é rotativamente acionada.
Para a bacia de moagem 4 está previsto um acionamento da bacia de moagem 7, que por exemplo pode ser concebido como motor elétrico ou redutor. A bacia de moagem 4 está rotativamente alojada na carcaça de engrenagem 9, de modo a poder ser colocada em rotação através de uma engrenagem 8. Ao contrário dos convencionais moinhos de rolos de maiores dimensões, as unidades de alavanca oscilante 6 estão rotativamente alojadas na carcaça do moinho 4 através do veio 16. No caso dos convencionais moinhos de rolos de grandes dimensões para a moagem de carvão estão previstas colunas de alavanca de oscilação separadas. A partir das áreas de articulação 15 das unidades de alavanca de oscilação 6, sobretudo dos seus veios 16, estendem-se para baixo apoios 11 que são também designados de apoios de suporte. Na extremidade inferior dos apoios 11 encontram-se amortecedores contra oscilações 13. Através destes amortecedores contra oscilações, os apoios 11 assentam sobre o quadro do contentor 12. Tradicionalmente, está uma coluna de moinho no chão, para poder dissipar o peso de um moinho de rolos essencialmente sobre a sua fundação. Mas como o moinho de rolos 1 em conformidade com a invenção se encontra num contentor, não é possível, dissipar as forças resultantes para uma fundação. Além disso, mesmo numa configuração otimizada do moinho de rolos, sobretudo da pressão dos rolos de moagem, da velocidade da bacia de moagem e do leito de moagem, surgem vibrações e oscilações no moinho de rolos 1. Uma vez que no contentor, onde se encontra o módulo de moinho 2 do moinho 22 de rolos 1, também se encontram outros módulos, e também se podem dispor contentores no contentor com o módulo de moinho 2 do moinho de rolos, devia ser evitado oscilar ou vibrar o contentor. Por isso, o moinho de rolos 1 está concebido de modo a que o seu peso completo seja suportado pelos apoios 11, que formam os únicos pontos de contato acima dos amortecedores contra oscilações 13 com o contentor ou o seu quadro 12. Por esse motivo é que a carcaça da engrenagem 9 está igualmente lá pendurada ou fixada, por apoios transversais 18, aos apoios 11.
Daqui resulta ainda outra vantagem, nomeadamente o facto de as forças exercidas durante a moagem pelos rolos de moagem 5 através do leito de moagem sobre a baica de moagem 4 poderem ser devolvidas pela engrenagem 8 ou carcaça de engrenagem 9 existente acima da bacia de moagem 4 para os apoios 11. As alavancas oscilantes das unidades de alavanca oscilante 6 estão ligadas ao veio 16. É, por exemplo, possível colar, para assim poder transmitir os necessários binários sem efeito de entalhe. 0 ponto de união pode ser concebido como uma combinação de ajuste com aperto e colagem.
Na Fig. 3 está representado um corte pelo módulo de moinho 2 do moinho de rolos 1 em conformidade com a invenção. Aqui estão, mais uma vez, indicados os rolos de moagem 5. Os rolos de moagem 5 estão rotativamente alojados nas respetivas unidades de alavanca de oscilação 6. Por sua vez, as unidades de alavanca de oscilação 6 possuem um veio 16. As unidades de alavanca de oscilação 6 podem rodar à volta deste veio 16.
Passamos a explicar a vantajosa estrutura de coluna do módulo de moinho 2 do moinho de rolos 1 em conformidade com 23 a invenção 1. Os apoios 11 possuem apoios transversais 18. Nos apoios transversais 18 laterais está, por sua vez, fixada a carcaça de engrenagem 9, onde está integrada a engrenagem de moinho 8. Deste modo, o peso da carcaça de moinho 9 é dissipado através dos apoios transversais 18 para os apoios 11. A bacia de moagem 4 está prevista na engrenagem 8.
Os apoios 11 estão fixados na carcaça 3 do módulo de moinho de rolos 2. Essencialmente num prolongamento ponderado dos apoios 11 encontra-se o eixo 16 das unidades de alavanca de oscilação 6.
Entre a aresta inferior da carcaça de engrenagem 9 e o chão do contentor ou quadro 12 do contentor está prevista uma distância ou entreferro. Assim sendo, o único contato entre o moinho de rolos 1 ou o seu módulo de moinho 2 e o contentor é estabelecido através dos amortecedores contra oscilações 13. Estes servem para, na operação do moinho de rolos 1, transmitir o mínimo de oscilações ou nenhumas oscilações e vibrações ao contentor. Para isso, os amortecedores contra oscilações 13 estão preferencialmente concebidos de modo a possibilitarem um bom amortecimento na área de ressonância da oscilação do moinho.
Para o transporte, podem estar previstos diferentes proteções de transporte para o módulo de moinho 2. Aqui é, por exemplo, possível desativar os amortecedores contra oscilações 13, na medida em que os ângulos, blocos ou braçadeiras adicionais estabelecem uma ligação fixa entre os apoios e o chão do contentor ou os suportes do contentor. Igualmente pode estar previsto proteger o prato de moagem e/ou os rolos de moagem 5. Deste modo, pode-se apertar os rolos de moagem 5 com cintos tensores ou tirantes roscados para efeitos de transporte. Estes podem ser depois pressionados em tampões de encosto ou no prato de moagem. A Fig. 4 mostra uma vista lateral sobre o módulo de moinho 2 do moinho de rolos 1 em conformidade com a invenção com rolos de moinho 5 parcialmente rodados para fora 5. A Fig. 5 mostra, por sua vez, uma vista lateral do módulo de moinho 2, no qual o rolo de moagem 5 continua a ser rodado para fora.
Os dois rolos 5 opostos formam um par de rolos de moagem acoplado. 0 acoplamento é possibilitado por dois cilindros de suspensão hidráulica 21. Nos veios 16 das unidades de alavanca de oscilação 6 estão respetivamente previstos dois braços 25. Estes estão colocados nos dois lados das unidades de alavanca de oscilação 6. Entre dois braços 25 opostos está respetivamente colocado um cilindro de suspensão hidráulica 21. Através do acoplamento dos dois rolos de moagem 5 pode conseguir-se um funcionamento suave do moinho de rolos 1, o que é sobretudo necessário na operação dentro do contentor.
Adicionalmente, pode também determinar-se, através do cilindro de suspensão hidráulica 21, a pressão dos rolos que os rolos de moagem 5 exercem sobre o leito de moagem. Para isso, pode-se regular a pressão do cilindro de suspensão 21 através de uma unidade de controlo hidráulica.
Através de um cilindro de suspensão 22, pode rodar-se um rolo de moagem 5 para fora, por exemplo para o trocar. Para isso, pode ser colocado no braço 25 um segundo braço 26. A partir do segundo braço 26, o segundo cilindro de suspensão 22, que pode ser igualmente concebido de forma hidráulica, estende-se para uma fixação amovível 27 na área 25 inferior de um apoio 11. Aqui é vantajoso se o cilindro de suspensão 22 acima do amortecedor contra oscilações for novamente fixado no moinho de rolos 1, pois caso contrário podem ser transmitidas vibrações e oscilações indesejadas para o contentor. Para rodar um rolo para fora, começa-se por soltar o cilindro de suspensão 21 da sua fixação no braço 25. Depois pode ser pousado em suportes previstos na carcaça de moinho 3. Com a ajuda do cilindro de suspensão 22 pode- -se agora rodar o braço 25 e, por conseguinte, a unidade de alavanca de oscilação 6 para trás para uma posição intermédia . Se o rolo de moagem 5 estiver rodado para fora até à posição intermédia, ele pode ser por exemplo engatado numa corrente de um equipamento de elevação, que está previsto na área do teto ou nos suportes do teto do contentor. De seguida, pode ser desmontado o cilindro de suspensão 22 para poder rodar o rolo de moagem 5 completamente para fora, como está representado na Fig. 5. Agora pode retirar o rolo de moagem 5, com a ajuda do equipamento de elevação, do seu suporte e pode montar um novo rolo de moagem 5. 0 cilindro de suspensão 21 e o cilindro de suspensão 22 podem ter uma estrutura idêntica, o que facilita o suporte das peças de reposição. 0 cilindro de suspensão 22 também pode ser utilizado como cilindro de reposição para o cilindro de suspensão 21. Uma vez que o cilindro de suspensão 22 só é utilizado e montado para rodar os rolos para fora, normalmente ele pode ser, por exemplo, alojado num armário hidráulico. Se um dos cilindros de suspensão 21 falhar, é possível aplicar o cilindro de suspensão 22, que não é utilizado no serviço normal, como substituto do cilindro de suspensão 21 avariado. 26
Na Fig. 6 está representado o moinho de rolos 1 em conformidade com a invenção no estado de funcionamento. Neste caso, está colocado um separador 31 no módulo de moinho 2 e está fixado nele ou na carcaça de moinho 3. Tal como já foi exposto, o módulo de moinho 2 encontra-se num contentor próprio. Deste contentor está representada uma área de teto 33 e uma área do chão 34. 0 separador 31 está, por sua vez, previsto num outro contentor, do qual está igualmente representada uma área de teto 35 e uma área de chão 36. Para fixar o separador 31 no módulo de moinho 2, existem orifícios que podem ser fechados na área do chão 36 e na área do teto 33 do respetivo contentor. Deste modo, o separador 31 pode ser colocado na carcaça do moinho e aí fixado. Isto pode, por exemplo, ser feito através de uniões roscadas tipo flange ou fixações efetivas e/ou por força.
No estado de operação, pelo menos uma parte do separador 31 sobressai do contentor do separador para dentro do contentor do módulo de moinho. Neste estado não é possível transportar. A Fig. 7 evidencia a posição de transporte do separador 31. Para passar 0 separador 31 da posição de serviço apresentada na Fig. 6 para a posição de transporte, o separador é levantado. Isto pode, por exemplo, ser feito através de um dispositivo de elevação fixado no teto 35 do contentor de separador, como um equipamento de elevação ou idêntico. Quando o separador 31 está levantado, são colocados ganchos de transporte 41 entre o separador 31 e o chão do contentor ou da sua estrutura de suporte, que estabilizam o separador e também o suportam pelo menos parcialmente como um peso. Por fim, o contentor de separador, que está no contentor com o módulo de moinho, 27 pode ser levantado por este. Relacionado com isto, os orifícios no teto 33 do contentor são fechados com o módulo de moinho e no chão 36 do contentor são fechados com o separador 31, de modo a proteger os módulos que estão nos contentores durante o transporte. Para proteger o rotor do separador, que não está representado, durante o transporte, pode ser conveniente apoiar e proteger o rotor através de uma construção auxiliar colocada por baixo no separador 31 levantado.
Nas Figuras 8 até 10 estão representados diferentes modos de operação de uma instalação de moagem em conformidade com a invenção.
Na Fig. 8 está representado um fluxograma do processo para a operação de uma instalação de moagem 100 em conformidade com a invenção na operação a ar. De seguida, descreve-se em mais pormenor o modo de operação e cada um dos módulos.
No modelo aqui representado, é moído carvão como combustível sólido. Como dispositivo de reserva de matéria sólida 104 são utilizados dois silos de carvão bruto 111. Neste é introduzido o carvão bruto comprado ou exigido por meio de um carregador frontal. Neste caso, o carvão bruto devia possuir um tamanho máximo de grão de 250 mm. O dispositivo de reserva de matéria sólida 104 também pode ser concebido como silo de tarefa. Este pode possuir duas unidades de tarefa com duas correias de remoção e um crivo de grão excessivo hidraulicamente acionado e pode ser constituído como um contentor High-Cube de 20 pés. Na parte superior do contentor podem abrir-se funis de enchimento após o transporte. De seguida, o carvão bruto é transportado por dispositivos de transporte de matéria 28 sólida 105 em forma de correias transportadoras 112 para um triturador 114 . Este triturador 114 é um exemplo de um dispositivo de preparação de matéria sólida 106. No triturador 114, o carvão bruto é, por exemplo, reduzido para um tamanho máximo de grão de 30 mm aproximadamente. De seguida, o carvão bruto do moinho de rolos 1 em conformidade com a invenção é introduzido por outras correias transportadoras 112. Nas correias transportadoras 112, o carvão bruto triturado é analisado quanto a materiais estranhos, sobretudo metal. Isto pode, por exemplo, ser feito por meio de um separador magnético 115 ou juntamente com um detetor de metais 119 e um separador bidirecional 120. Para ultrapassar diferenças de altura, que se formam pela introdução do carvão bruto triturado, pode ser também utilizado um transportador vertical 117. O carvão bruto triturado é transportado para a entrada do moinho de rolos 1 após a ejeção do metal. Isto é, por exemplo, conseguido por uma tremonha periférica 121 e um sem-fim de entrada 122. No moinho de rolos, o carvão bruto é moido e seco para uma finura entre 5% e 45% R para 90 mm.
Prescinde-se de uma descrição detalhada do processo de moagem e secagem no moinho de rolos 1, que é também designado de moinho de corrente de ar ou moinho vertical. O pó de carvão entra num filtro de pó 102, depois de ter sido classificado no separador 31 do moinho de rolos 1. Aí, o pó de carvão é separado. O filtro de pó 102 pode possuir uma tremonha periférica. Depois do filtro de pó 102, o pó vai para um doseador de pó 103, a partir do qual pode ser encaminhado para o consumidor. Entre o filtro de pó 102 e o doseador de pó 103 pode ainda estar previsto um silo intermédio. O silo intermédio pode, porém, também estar 29 integrado no doseador de pó 103. O doseador de pó 103 é vantajosamente constituído para alimentar vários consumidores de um doseador.
Na operação da instalação de moagem 100, o gerador de gás quente 101 produz gás de processo, que é encaminhado para o moinho de rolos 1 para operar e secar o carvão bruto triturado. O próprio gerador de gás quente pode ser operado através de combustível líquido, mas também através do pó de carvão produzido. Na utilização de um doseador de pó 103, que está concebido para alimentar vários consumidores de um doseador, pode também alimentar-se com pó de carvão o gerador de gás quente 101, para além de diferentes consumidores. O próprio moinho de rolos 1, bem como, as tubagens do pó para o filtro do pó 102, encontram-se numa zona ATEX 20. Por esse motivo, esta área devia ser resistente à pressão ou à pressão de choque. Relacionado com isto, estão previstos, a título exemplificativo, dois dispositivos de despressurização 141. Os dispositivos de despressurização 141 são concebidos de modo a despressurizarem preferencialmente para cima na vertical. Deste modo, pode dissipar melhor as forças que se formam para a estrutura do contentor e para o chão. Além disso, isto permite reduzir o perigo de tombar. Tem ainda a vantagem de, no posicionamento da instalação de moagem 100, não ter de considerar tanto os feixes de descarga em caso de perigo de explosão, existindo assim uma maior liberdade de posicionamento. A Fig. 9 representa um outro modelo da instalação de moagem 100 em conformidade com a invenção que está preparado para uma operação inerte interna. A reserva e 30 introdução do carvão bruto ou triturado para o moinho de rolos 1 são realizadas como descrito relativamente à Fig. 8 . A instalação da Fig. 9 distingue-se essencialmente da instalação segundo a Fig. 8 pelo facto de estar prevista uma chaminé com flaps 128 após a medição da corrente volúmica 125 e o ventilador de processo 126. Está ainda prevista uma tubagem de gás de retorno, onde se encontra um flap de gás de retorno 12 9, bem como, uma entrada de ar fresco 130. O modo de operação inerte interno da instalação de moagem 100 distingue-se do modo de operação a ar da Fig. 8 pelo facto de criar, primeiramente dentro do moinho e das tubagens de entrada e saída associadas a ele, uma atmosfera inerte, que se mantém a ela própria em operação.
Para a primeira inertização da instalação são possíveis diferentes procedimentos que também podem ser utilizados combinados entre si. Por exemplo, no arranque da instalação é primeiramente iniciado um ventilador de moinho na área do moinho de rolos 1. De seguida, é iniciado o gerador de gás quente 101. Depois de o gás quente atingir uma determinada temperatura, é injetada e evaporada água para o canal de gás quente à frente do moinho de rolos 1. O vapor de água é um gás inerte. Durante o arranque, a instalação de moinho de rolos 100 é deslocada com o máximo de gás de retorno possível, sem porém exceder aqui o ponto de condensação. Gás de retorno significa que é encaminhado o máximo gás possível pelo canal de gás de retorno com o flap de gás de retorno 129 de volta para o gerador de gás quente 110. Este processo prossegue até que no circuito 31 seja criada uma atmosfera inerte. De seguida, começa-se com a tarefa de carvão para o moinho de rolos 1.
Aqui é necessário ter em conta que, durante o processo de arranque para um período de tempo limitado, com mais alto teor de oxigénio, pode surgir uma atmosfera potencialmente explosiva, se antes não houver um turbilhão de pó transportado até ao filtro de pó 102. Por isso, a zona do moinho de rolos 1 até ao filtro de pó 102 deve ser encarada como zona Atex 21. Por esse motivo, estão previstas respetivas despressurizações construtivas nesta área ameaçada, como já foram descritas anteriormente relativamente à operação a ar. A instalação pode, por exemplo, estar preparada para resistir a uma pressão de choque de 3,5 bar.
Outra possibilidade para a primeira inertização do circuito é utilizar gases de fumos externos. Se a instalação de moagem transportável 100 for, por exemplo, aplicada em áreas sem uma suficiente infraestrutura, é necessária uma alimentação elétrica externa. Isto pode ser, por exemplo, implementado por um agregado diesel. Os gases de escape do gerador diesel podem ser introduzidos, como gases de inertização ou gases de fumos para a primeira inertização, dentro do circuito do moinho.
Assim que a instalação de moagem 100 estiver inertizada, pode começar com a tarefa de carvão conforme descrito. Para manter o estado inerte da instalação de moagem 100, pode manter-se a humidade parcial ou até total (dependendo da humidade de carvão) do carvão introduzido. O teor de oxigénio é continuamente medido após o filtro de pó 102 e antes do moinho de rolos 1 e pode ser ajustado 32 através da injeção adicional de água. Deste modo, é permitida uma operação inerte interna da instalação.
Basicamente, esta instalação é também adequada para uma operação a ar com retorno.
Na Fig. 10 é representada uma extensão da instalação de moagem 100 para a operação interna. Neste caso, a instalação é adequada para ser operada também na operação inerte externa. Com essa finalidade, está prevista uma entrada de gás de fumos externa 131 no ramo de retorno de gás do circuito do moinho. Através desta entrada podem inserir-se gases de fumos inertes, que por exemplo aparecem na produção de vapor ou produção de asfalto.
Aqui, a colocação em funcionamento da instalação de moagem 100 assemelha-se àquela que já foi descrita relativamente à Fig. 9. Basicamente é também possível realizar a primeira inertização, que foi descrita relativamente à Fig. 9 como exemplo da utilização dos gases de fumos de um gerador a diesel, através dos outros gases de fumos externos inertes.
De um modo geral, a instalação de moagem 100 em conformidade com a invenção devia ser operada com um teor de oxigénio máximo de 10%. Para garantir isto, podem prever-se em pontos diferentes, por exemplo antes do moinho de rolos 1 e/ou após o filtro de pó 102, medidores de 02 e/ou CO. Aqui decide-se, por meio do teor de oxigénio detetado, se a instalação pode continuar a ser operada em segurança. Deste modo, no caso de um teor de oxigénio de 11%, tem de ser emitido um alarme e a instalação tem de ser desligada se exceder o teor de oxigénio de 12%. Ao contrário disso, a avaliação das medições CO é utilizada para verificar se se desenvolvem gases de fumos, por 33 exemplo, através de um incêndio ou idêntico, quando a instalação é imobilizada.
Relacionado com isto, pode estar previsto, por razões de segurança, prever baterias ou reservatórios de N2 ou C02, através dos quais, na deteção de um teor de oxigénio demasiado alto, o circuito de moinho pode ser inundado com gases inertes, de modo a descer o teor de oxigénio e, assim, prevenir uma potencial explosão.
Na utilização do pó de carvão produzido como combustível para o gerador de gás quente, deve ainda ter-se atenção para a cinza resultante não se depositar ou aglutinar. Na operação de um gerador de gás quente com gás ou óleo, este é operado com um λ de 1,2 até 1,3. Aqui, o valor λ representa a relação do ar com o combustível comparativamente com uma mistura estequiométrica. No mencionado valor λ de 1,2 a 1,3 ajusta-se um teor de oxigénio residual de aprox. 2,5 no gás de fumos. Isto não é problemático para a operação da instalação de moagem de rolos 100. Na utilização de carbono como combustível, o queimador tem de ser, porém, operado num valor λ de 1,6 a 1,8. 0 elevado excesso de ar é necessário para descer a temperatura de combustão para manter esta abaixo do ponto de amolecimento da cinza para, assim, evitar que a cinza se deposite. Porém, ao operar um gerador de gás quente com um λ tão alto, forma-se um oxigénio residual aprox. de 7,5% no gás de fumo. Isto ameaça a operação inerte interna da instalação de moagem 100. Por essa razão, pode ser prevista uma injeção de água, de modo a produzir gases inertes adicionais. Uma outra possibilidade é atingir os valores λ altos exigidos através da alimentação de gases de processo inertes externos no gerador de gás quente. Uma outra 34 possibilidade para descer o teor de O2 no gás de fumo após o produtor de gás quente pode ser conseguida nos mencionados valores λ altos e condicionados pelo processo pelo facto de acrescentar ao ar de combustão do queimador correspondentes percentagens de gás de retorno.
Uma instalação de moagem aqui descrita é dimensionada de modo a fornecer um débito aproximado de 2 a 4 t de pó de carvão por hora. Daqui resulta, se utilizar hulha com um valor de aquecimento aprox. de 30MJ/kg, pó como combustível para uma potência térmica de 34 MW numa produção de 4t de pó por hora. Correspondentemente, na utilização de lenhite com um valor de aquecimento aprox. de 20MJ/kg, é produzido pó como combustível para uma potência térmica aprox. de 22 MW. 0 moinho de rolos em conformidade com a invenção e a instalação de moagem em conformidade com a invenção são correspondentemente mais fáceis e eficazes de transportar e requerem apenas muito pouco tempo para a colocação em funcionamento. 35
REFERÊNCIAS CITADAS NA DESCRIÇÃO A presente listagem de referências citadas pela requerente é apresentada meramente por razões de conveniência para o leitor. Não faz parte da patente de invenção europeia. Embora se tenha tomado todo o cuidado durante a compilação das referências, não é possível excluir a existência de erros ou omissões, pelos quais o EPO não assume nenhuma responsabilidade.
Patentes de invenção citadas na descrição • DE 3134601 C2 [0002] • DE 4202784 C2 [0002]

Claims (15)

1 REIVINDICAÇÕES 1. Moinho de rolos transportável (1) para a decomposição de matéria sólida, sobretudo combustíveis sólidos, com um módulo de moinho (2), que possui - uma carcaça de moinho (3) , - uma bacia de moagem (4) , - pelo menos dois rolos de moagem (5) , que deslizam sobre a bacia de moagem (4), - em que a bacia de moagem (4) e os, pelo menos dois, rolos de moagem (5) estão dispostos na carcaça de moinho (3), - pelo menos duas unidades de alavanca de oscilação (6), em que em cada unidade de alavanca de oscilação (6) está alojado um rolo de moagem (5), - um acionamento da bacia de moagem (7), - uma engrenagem (8) para a bacia de moagem (4) e - uma carcaça de engrenagem (9), caracterizado pelo facto - de o módulo de moinho (2) estar disposto num contentor para efeitos de transporte e operação, - de as unidades de alavanca de oscilação (6) estarem respetivamente articuladas na carcaça do moinho (3), de est arem previstos apoios (11) das áreas de articulação (15) da unidade de alavanca de oscilação (6) para o chão e/ou quadro (12) do contentor e - de entre o chão e/ou o quadro (12) do contentor e os apoios (11) estarem aplicados amortecedores contra oscilação (13). 2
2. Moinho de rolos transportável segundo a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de os apoios (11) na sua área superior estarem ligados à carcaça de moinho (3) e de os apoios (11) na sua área inferior estarem ligados à carcaça de engrenagem (9).
3. Moinho de rolos transportável segundo a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo facto de a carcaça de engrenagem (9) se encontrar, pelo menos parcialmente, por baixo da bacia de moagem (3).
4. Moinho de rolos transportável segundo uma das reivindicações de 1 a 3, caracterizado pelo facto de o módulo de moinho (2) ser suportado pelos apoios (11) e de estar prevista uma distância entre a carcaça de engrenagem (9) e o chão e/ou o quadro (12) do contentor.
5. Moinho de rolos transportável segundo uma das reivindicações de 1 a 4, caracterizado pelo facto de a carcaça do moinho (3) ser fundida.
6. Moinho de rolos transportável segundo uma das reivindicações de 1 a 5, caracterizado pelo facto de dois rolos de moinho (5) opostos formarem um par de rolos e 3 de o par de rolos estar hidraulicamente acoplado entre si, em que o acoplamento hidráulico é realizado por pelo menos um cilindro de suspensão hidráulica (21), que está respetivamente articulado em braços (25), que estão respetivamente fixados num veio (16) das unidades de alavanca de oscilação (6).
7. Moinho de rolos transportável segundo uma das reivindicações de 1 a 6, caracterizado pelo facto de poder ser colocado pelo menos um cilindro de suspensão hidráulica (22) para rodar um rolo de moagem (5) para fora direta ou indiretamente entre um braço (25), que está fixado num veio (16) de uma unidade de alavanca de oscilação (6), e um apoio (11).
8. Moinho de rolos transportável segundo a reivindicação 5 e 7, caracterizado pelo facto de o cilindro de suspensão hidráulica (22) para rodar um rolo de moagem (5) para fora e de o cilindro de suspensão hidráulico (21) para acoplar o par de rolos serem constituídos estruturalmente idênticos.
9. Moinho de rolos transportável segundo uma das reivindicações de 1 a 8, caracterizado pelo facto de num outro contentor estar previsto um separador (31) para o moinho de rolos (1), 4 de o separador (31) poder ser colocado na carcaça do moinho (3) e ser concebido de modo a poder ser fixado nela e de o separador (31) em funcionamento se encontrar maioritariamente no outro contentor.
10. Moinho de rolos transportável segundo a reivindicação 9, caracterizado pelo facto de o separador (31) poder ser disposto, para uma posição de transporte no outro contentor, numa posição mais elevada e de o separador (31) poder ser separado no outro contentor por meio dos ganchos de transporte (41), que podem ser colocados entre o separador (31) e o chão do contentor.
11. Instalação de moagem transportável (100) para a decomposição de matéria sólida, sobretudo de combustíveis sólidos, caracterizada por um moinho de rolos transportável (1) segundo a reivindicação 9 ou 10, - com um gerador de gás quente (101), - com um filtro de pó (102), - com um doseador de pó (103), - com dispositivos de reserva de matéria sólida (104), - com dispositivos de admissão de matéria sólida (105) e 5 - com dispositivos de preparação de matéria sólida (106) .
12. Instalação de moagem transportável segundo a reivindicação 11, caracterlzada pelo facto de o filtro de pó (102) e o doseador de pó (103) estarem dispostos num ou vários contentores para efeitos de transporte e para a operação e de pelo menos uma grande dos dispositivos de reserva de matéria sólida (104), dos dispositivos de admissão de matéria sólida (105) e dos dispositivos de preparação de matéria sólida (106) estarem dispostos num ou vários contentores para efeitos de operação.
13. Instalação de moagem transportável segundo a reivindicação 11 ou 12, caracterlzada pelo facto de os contentores serem constituídos como contentores ISO com 20 e/ou 40 pés com altura padrão ou como contentores High-Cube.
14. Instalação de moagem transportável segundo uma das reivindicações de 11 a 13, caracterlzada pelo facto de os contentores possuírem orifícios, gue podem ser fechados, para passar dispositivos de admissão de matéria sólida (105) , tubagens de transporte do material de moagem, tubagens do gás de processo e/ou de peças do material de moagem. 6
15. Instalação de moagem transportável segundo uma das reivindicações de 11 a 14, caracterlzada pelo facto - de, em operação, o módulo de moinho (2) do moinho de rolos transportável (1) e o gerador de gás quente (101) estarem dispostos num primeiro contentor de 40 pés, - de, em operação, as peças do separador (31) e os dispositivos elétricos de serviço estarem dispostos num segundo contentor de 40 pés, - de um silo de matéria-prima (111) ser constituído como um primeiro contentor High-Cube de 20 pés, de, em operação, um triturador de matéria-prima (114) e dispositivos de admissão de matéria sólida (105) estarem dispostos num primeiro contentor de 20 pés, - de, em operação, o filtro de pó (102) estar disposto num segundo contentor High-Cube de 20 pés e - de, em operação, pelo menos partes do doseador de pó (103) estarem dispostas num segundo contentor de 20 pés.
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