PT2332879E - Almofada de elevação em material do tipo borracha sob a forma de faixa vulcanizado a quente numa prensa e processo para a sua produção - Google Patents

Almofada de elevação em material do tipo borracha sob a forma de faixa vulcanizado a quente numa prensa e processo para a sua produção Download PDF

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PT2332879E
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Description

ΡΕ2332879 1
DESCRIÇÃO "ALMOFADA DE ELEVAÇAO NUM MATERIAL DO TIPO BORRACHA SOB A FORMA DE FAIXA VULCANIZADO A QUENTE NUMA PRENSA E PROCESSO PARA A SUA PRODUÇÃO" 0 invento diz respeito a uma almofada de elevação em material do tipo borracha em forma de faixa e vulcanizado a quente numa prensa, almofada essa que é internamente provida de uma câmara que exibe uma conexão cilíndrica, também designada niple, que dá acesso ao interior da câmara e de um invólucro em material do tipo borracha armado que envolve exterior e extensivamente esta câmara, invólucro esse que exibe uma passagem destinada ao niple.
Em US 4,643,398 foi dada a conhecer uma almofada de elevação deste tipo. Nesta almofada de elevação, a câmara e o invólucro encontram-se solidamente ligados entre si, sendo a almofada de elevação produzida numa única etapa de vulcanização a quente.
Adicionalmente, o invento diz respeito a um processo para a produção de uma tal almofada de elevação, sendo a almofada de elevação previamente dada a conhecer em US 4,643,398 produzida numa única etapa processual, mediante vulcanização numa prensa. 2 ΡΕ2332879
No que toca ao estado da arte remete-se ainda para EP 40578 Al, US 4,036472, US 4,143,854 e FR 2 305 381. Estes documentos e o documento mencionado no inicio deram a conhecer importantes conceitos, processos de produção, materiais, aplicações e estruturas relativos a uma almofada de elevação do tipo aqui em causa. Pelo menos a este respeito, estes documentos serão subsumidos pelo presente processo .
De acordo com o estado da arte, para produzir a almofada de elevação começa por agrupar-se os recortes cor-espondentes à câmara e as partes do invólucro e introduzir-se os mesmos na prensa. É somente na sequência da operação de vulcanização que as zonas sobrepostas da câmara e as partes do invólucro se unem, formando um todo impermeável ao ar. Tal como se depreende em particular de EP 1 579 47 Bl, durante o processo de produção tem de vigiar-se rigorosamente se a ligação ocorre a toda a extensão da almofada e em particular se não se formam câmaras ou bolhas de ar quer entre os recortes componentes da câmara, quer entre as partes do invólucro.
Na prática, a almofada de elevação fica submetida a grandes solicitações quando em funcionamento. Em geral é enchida com ar a uma pessão próxima de 8 bar. Em consequência, a parede da almofada fica sujeita a tensões elevadas, o que se traduz em solicitações consideráveis. De acordo com o invento, a pressão de rebentamento da almofada de elevação diminui tanto mais quanto maior for o número de 3 ΡΕ2332879 alternâncias entre o estado cheio e o estado esvaziado. Uma almofada de elevação do tipo aqui considerado deveria suportar pelo menos 20 000 elevações. A pressão de rebentamento correspondente é cerca de 49 bar. Em execuções mais prolongadas de testes consistindo no enchimento da almofada de elevação até ser atingida uma pressão de teste e no subsequente esvaziamento foi revelado que surgem locais deficientes, fissuras internas, áreas separadas e outras irregularidades. Detectam-se danos internos não observáveis a partir do exterior, danos esses que resultam da forte distensão dos diferentes componentes das paredes da almofada de elevação. Nos testes, uma almofada de elevação é particularmente solicitada pelo facto de ser livremente enchida, o que conduz a uma distensão particularmente grande da sua parede. Em contrapartida, quando a almofada de elevação é enchida numa circunstância prática, por exemplo numa fenda de um muro, a distensão não é tão significativa. O material do tipo borracha não se encontra em geral vulcanizado antes da etapa de vulcanização. Em vez de um material do tipo borracha podem ser utilizados outros materiais que se deixem ligar, e em particular vulcanizar, numa prensa. O material do tipo borracha encontra-se originalmente sob a forma de faixa. O material do tipo borracha é armado com recurso a materiais adequados para tal, em particular tecidos, à semelhança do que sucede na indústria dos pneus. São utilizados, por exemplo, cordão de aço, Kev-lar® ou outros filamentos sintéticos, tais como aramida, ou ainda fibras de carbono, etc. 4 ΡΕ2332879
Quando, após vários ciclos de testes ou utilizações, a pressão de rebentamento diminui gradualmente, acaba por ser alcançado um limiar critico. No caso de uma almofada de elevação concreta não é possível, a partir do exterior e sem recurso a dispositivos de detecção, determinar se este limiar já foi alcançado, caso a pressão de rebentamento diminua consideravelmente, a almofada pode rebentar em situações normais de utilização, o que pode conduzir a acidentes de consequências gravosas. Impõe-se portanto o objectivo de produzir uma almofada de elevação que ainda exiba uma pressão de rebentamento elevada, em particular a pressão de rebentamento original, mesmo após um grande número de enchimentos e esvaziamentos. São desejados, além de uma almofada de elevação cuja parede seja mais resistente às solicitações elevadas representadas pelos enchimentos com ar sob pressão e subsequentes esvaziamentos do que uma almofada do estado da arte, um processo para a produção de uma tal almofada de elevação.
Tomando esta situação como ponto de partida, são objectivos do presente invento o aperfeiçoamento de uma almofada de elevação do tipo anteriormente referido no sentido de torná-la mais resistente às solicitações elevadas representadas por operações de enchimento e esvaziamento repetidas, exibindo em consequência uma duração mais prolongada ao ser provida de paredes mais resistentes, além da divulgação de um processo para a produção de uma tal almofada de elevação. 5 ΡΕ2332879
Este objectivo foi alcançado com uma almofada de elevação em material do tipo borracha em forma de faixa e vulcanizado a quente numa prensa, almofada essa que é internamente provida de uma câmara que exibe um niple que dá acesso ao interior da câmara e de um invólucro em material do tipo borracha armado que envolve exterior e estreitamente esta câmara, invólucro esse que exibe uma passagam destinada ao niple, sendo a câmara produzida numa primeira etapa de vulcanização, sendo o invólucro adicionado e produzido numa segunda etapa de vulcanização subsequente e estando presente um meio de separação entre a câmara e o invólucro, o qual não se encontra ligado à câmara.
Diferentemente do que sucede no estado da arte, esta almofada é produzida em duas etapas individuais sucessivas de um processo de vulcanização realizado com recurso a uma prensa ou a duas prensas distintas. Na almofada de elevação de acordo com o invento, a câmara não se se encontra de forma alguma, em particular superficialmente, ligada ao invólucro. De qualquer modo, a câmara e o invólucro en-contram-se ligadas na vizinhança do niple ou numa zona de pequena dimensão em torno do niple, em particular numa zona cuja distância máxima ao niple não ultrapassa 3 a 5 cm. 0 material constituinte da câmara da almofada de elevação de acordo com o invento exibe uma espessura essencialmente constante. Tal não pode ser alcançado no caso de uma almofada de elevação de acordo com o estado da arte, uma vez que nesse caso a câmara transita directamente para o invó- 6 ΡΕ2332879 lucro e que a espessura do material constituinte da vesícula não é uniforme. Na almofada de elevação de acordo com o invento, a câmara deixa-se configurar de modo óptimo no que respeita aos requisitos de uma almofada de elevação, não sendo de preferência armada. Dilata-se de forma nitidamente mais fácil do que o invólucro, em particular na medida em que a sua dilatabilidade seja pelo menos três, pelo menos cinco vezes superior à do invólucro. 0 invólucro envolve extensivamente a câmara, apesar de não ter com ela qualquer ligação. Por 'envolvimento extensivo' entende-se um contacto essencialmente superficial, a toda a extensão de mais de 80% da superfície externa da câmara, sendo suficiente um contacto a toda a extensão de pelo menos 50% da mesma. Na almofada de elevação de acordo com o invento, a câmara pode quando seu do enchimento deslocar-se relativamente ao invólucro. Atenuam-se desse modo as tensões que possam surgir, à semelhança do que sucede numa almofada de elevação representativa do estado da arte.
Como meio de separação utiliza-se um meio líquido e/ou sólido. Por exemplo envolve-se a câmara numa película antes de os recortes destinados ao invólucro serem aplicados ou enrolados em torno da câmara. Com o meio de separação pretende assegurar-se que, no decurso da segunda etapa de vulcanização, o invólucro não se ligue de alguma forma à câmara antecedentemente produzida. Tais meios de separação são do conhecimento dos especialistas em técnicas envol- 7 ΡΕ2332879 vendo borrachas. 0 meio de separação também pode exibir propriedades que favorecem o deslizamento. Independentemen-te de tal, pode revelar-se vantajoso introduzir um lubrificante entre a câmara e os recortes destinados ao invólucro, de modo a promover o movimento reltivo entre este e aquela. Tais lubrificantes, os quais são resistentes às temperaturas de vulcanização são do conhecimento dos especialistas da indústria dos pneus. 0 invento dirige-se especialmente ao especialista com conhecimentos na área da indústria dos pneus, uma vez que este conhece os processos de produção relativos à incorporação de fios destinados a armar pneus de veículos pesados, podendo igualmente realizar etapas análogas no caso das almofadas de elevação de acordo com o invento. Nesta medida existe uma coincidência com um pneu de automóvel com câmara de ar separada, a qual constitui a câmara, sendo o invólucro constituído pelo pneu. A função de assegurar a estanqueidade é por isso inteiramente atribuída à câmara, sendo atribuída ao invólucro a função de garantir uma pressão de rebentamento elevada.
Numa forma vantajosa de execução da almofada de elevação, esta exibe uma forma rectangular. 0 niple foi prefencialmente disposto num canto, sobre uma diagonal. A disposição do niple num canto revelou-se vantajosa na medida em que os cantos se deformam relativamente pouco quando do enchimento. É contudo igualmente possível que o niple seja colocado a meio de uma parede ou num seu bordo. Esta ΡΕ2332879 última disposição é exigida em especial por utilizadores que utilizam a almofada de elevação em processos de mol-dação, por exemplo num molde.
Num seu aperfeiçoamento vantajoso, o invólucro não é totalmente impermeável ao ar. Dito de outro modo, o invólucro exibe uma fuga em pelo menos um local de dimensão reduzida. Deste modo se impede que o espaço entre o invólucro e a câmara seja impermeável ao ar, o que permite que a almofada seja aplanada quando vazia. 0 ar que tenha penetrado entre o invólucro e a câmara escapa quando do esvaziamento e/ou quando do enchimento até ser atingida a pressão nominal.
De preferência e de forma conhecida, a câmara não exibe qualquer armação. É possível prover a câmara com uma certa armação, mas esta deve ser escolhida de modo a que a câmara possa ser dilatada de maneira pelo menos três vezes mais fácil do que o invólucro. 0 invólucro é preferencialmente constituído por duas camadas que exibem direcções de armação distintas. A este respeito pode seguir-se a produção do invólucro dada a conhecer em EP 157947 Bl.
No processo de acordo com o invento começa por produzir-se uma câmara completa e apta a ser utilizada. A produção da câmara pode ser realizada num local diferento do do acabamento da almogada. Assim sendo, a câmara pode 9 ΡΕ2332879 ser uma peça adquirida comercialmente.A espessura da sua parede deve situar-se entre 0,5 e 5 mm, devendo ser adequada à finalidade prática a que se destina. A câmara é geralmente produzida a partir de recortes de material do tipo borracha não vulcanizada em forma de faixa. Nesta medida, a sua produção não se distingua da da câmara de uma almofada de elevação representativa do estado da arte. A câmara é envolvida com um meio de separação antes da segunda etapa de vulcanização. Em seguida são colocados em sua volta, em contacto extensivo, os recortes destinados a uma camada interna e depois a uma camada externa. Nesta etapa é preciso ter cuidado para que entre a câmara e os recortes não fiquem bolhas de ar, pelo menos nenhumas de dimensão considerável. Os recortes são colocados em torno da câmara de modo a que o contacto com esta, a toda a sua extensão, seja o mais possível superficial. Tal é especialmente válido no caso da camada interior. A camada exterior também é aplicada de modo a que a sua superfície interna esteja em contacto a toda a sua extensão, nomeadamente com a camada interna, além de com a superfície externa ainda não recoberta da câmara. Foi previsto que o invólucro exibisse uma passagem destinado ao niple. 0 invólucro encontra-se de preferência ligado à câmara junto ao niple e/ou na vizinhança imediata do mesmo. Trata-se do único local onde se encontra ligado. Fica assim assegurado que o niple não se pode mover em relação ao invólucro. Junto ao niple, o material encontra-se de preferência vulcanizado. Também neste caso se utiliza o mesmo processo que foi utilizado na 10 ΡΕ2332879 almofada de elevação anteriormente conhecida. O niple é geralmente fabricado em metal, sendo estabelecida uma união entre a borracha e o metal de acordo com o estado da arte. Em vez de proceder a uma vulcanização a quente pode recorrer-se a um outro processo de vulcanização, por exemplo uma vulcanização a frio. A espessura do invólucro é de preferência pelo menos dupla da da câmara. A espessura do material constituinte do invólucro e/ou da câmara é de preferência constante, sofrendo em qualquer dos casos uma alteração de 1,5 vezes, no máximo 3 vezes.
Das restantes reivindicações, bem como da descrição seguinte de um exemplo de execução que não se pretende limitativo, feita com recurso aos desenhos anexos podem ser depreendidas outras vantagens e caracteristicas do invento. Nestes desenhos são mostrados:
Figura 1 uma perspectiva de uma câmara;
Figura 2 uma perspectiva de uma câmara; de acordo com a Figura 1 ainda não completamente envolvida por um invólucro, o qual não se encontra ainda completamente fechado, não tendo ainda sido executada o segunda etapa de vulcanização.
Uma câmara 20 fabricada em borracha natural é essencialmente composta por duas placas rectangulares de igual dimensão directamente sobrepostas, que transitam uma para a outra junto aos respectivos bordos. A espessura da 11 ΡΕ2332879 parede da câmara é o mais possível constante, estando compreendida entre 3 e 3,5 mm. A câmara 20 é produzida numa primeira etapa de vulcanização num primeiro molde. Pode utilizar-se materiais do tipo borracha que não a borracha natural, por exemplo materiais polimerizados à base de die-nos, tais como materiais copolimerizados obtidos a partir de dienos e derivados de vinilo conjugados. Por 'borrachas naturais' entende-se igualmente borrachas sintéticas estruturalmente análogas a elas. Na produção de uma câmara 20 como a representada na Figura 1 utiliza-se os materiais de partida que também são utilizados na produção da câmara de uma almofada de elevação representativa do estado da arte. Nessa medida remete-se para as publicações referidas no início, cujo conteúdo é incorporado na totalidade no presente pedido.
Tal como no estado da arte, a câmara 20 é fabricada num material do tipo borracha em bruto em forma de faixa cortada em conformidade. Na produção da câmara 20 é utilizado de preferência um único recorte, embora também possam ser utilizados vários recortes. O recorte único forma ambas as placas associadas, ao mesmo tempo que forma junto aos três bordos zonas de sobreposição, em que, partindo de uma das placas, o material é dobrado sobre a outra das placas, ficando no plano desta. A espessura do material de partida situa-se entre cerca de 3 e cerca de 3,5 mm. Esta primeira etapa de vulcanização permite obter uma parede com uma espessura preferencialmente constante, sendo a vulcanização realizada de modo a que o material se possa 12 ΡΕ2332879 distribuir uniformemente pelo todo a partir das zonas de sobreposição. A etapa de vulcanização decorre de modo semelhante à primeira, a qual também determina a forma externa da câmara 20.
De forma em si conhecida, a câmara foi provida de um niple 22, o qual é colocado num canto. É apenas através dele que se pode ter acesso ao interior da câmara 20. O niple 22 exibe, por exemplo, uma rosca exterior. A disposição num canto deu boas provas de si pelo facto de os cantos serem a zona que menos se deforma quando do enchimento. Pode no entanto dispor-se igualmente o niple numa das placas, deixando-o estender-se, por exemplo, perpendicularmente à mesma. Nas Figuras 1 e 2, o niple 22 estende-se ao longo de uma das diagonais da câmara rectangular 22, no sentido do exterior, sobressaindo da mesma em pelo menos alguns milímetros, no máximo alguns centímetros, por exemplo 3 a 7 cm. A câmara 20 poderia ela própria ser desde logo utilizada como almofada de elevação. Não se apresentando armada, estar-se-ia no entanto perante o perigo de rebentamento, caso numa dada sua utilização pudesse distender-se ilimitadamente, pelo menos num dado local. Se exceptuarmos o facto de a espessura da sua parede ser maior, a câmara 20 pode ser comparada à câmara de ar de um pneu de automóvel que a possua. A câmara 20 pode ser fabricada de modo análogo aos sacos de água quente correntemente em uso. 13 ΡΕ2332879 A Figura 2 mostra como, antes de uma segunda etapa de vulcanização a quente realizada num segundo molde, a câmara 20 é progressivamente envolvida por um invólucro 24. Para este efeito começa por aplicar-se sobre a câmara 20 um meio de separação 26 sob a forma de uma folha delgada, de um liquido ou ainda sob outra forma, por exemplo de pó ou pasta. Recorre-se a meios como os utilizados também na indústria dos pneus. Um meio de separação conhecido é, por exemplo, o talco, que tem a vantagem de funcionar simultaneamente como lubrificante facilitador do deslizamento relativo entre camadas vizinhas. A utilização do meio de separação 26 impede que o invólucro 24 se possa unir à câmara. A união entre o invólucro 24 e a câmara 20 verifica-se exclusivamente na zona do niple 22. Este também se encontra ligado ao invólucro 24, mais concretamente com um canto do mesmo. É apenas nesse local, onde na segunda etapa de vulcanização ocorre uma ligação, que se encontra ligado. Em particular, esta ligação ocorre numa zona anular circundante do niple 22 ou adjacentemente a este, na vizinhança da câmara 20. A ligação estende-se a toda a superfície anular. Axialmente considerada, esta exibe um comprimento compreendido entre alguns milímetros e meros 2 cm. Evita-se assim que o niple 22 possa ser pressionado para dentro do invólucro 24.
Após a aplicação do meio de separação 26 sobre todas as superfícies da câmara 20 à excepção da zona anular 14 ΡΕ2332879 diminuta na vizinhança do niple 22 ou sobre o próprio niple 22, começa por aplicar-se, a titulo de primeira camada, uma camada interna 28. Uma vez que, na forma de execução representada, a câmara 20 é rectangular, a camada interna 28 é produzida a partir de um recorte que também é rectangular. As suas dimensões são essencialmente as seguintes: a sua largura corresponde ao comprimento da câmara; o seu comprimento é maior do que o dobro da largura da câmara 20. Este excedente redunda na sobreposição das zonas terminais do recorte dobrados sobre si mesmo constituinte da camada interna 28, por exemplo ao longo de 5 a 20 cm, de preferência 12 a 18 cm e em particular 14 cm. No caso da camada interna representada na Figura 1, esta sobreposição verifica-se no lado inferior da câmara 20, pelo que não é visível da figura .
Em torno da camada interna 28 é em seguida colocada uma camada externa 30 que também envolve a câmara 20 além da camada interna 28, neste caso extensivamente. Também no caso da camada externa se utiliza um recorte rectangular. A sua largura corresponde à largura da câmara 20 adicionada de cerca de 1 a 5 cm destinados à camada interna 28 e o seu comprimento é o dobro do da câmara 20, acrescido de pelo menos 10 cm e de preferência 25 cm. Deste modo se obtém uma bainha 32 com vários centímetros de comprimento, de preferência cerca de 14 cm, da qual resulta posterior-mente uma sobreposição das duas extremidades do recorte sobre o lado externo da câmara 20. À sobreposição da camada externa 30 corresponde, no lado oposto da câmara 20, a so- 15 ΡΕ2332879 breposição da camada interna 28. A bainha 32 da camada externa 30 encontra-se representada na Figura 2.
Para os recortes das camadas interna 28 e externa 30 utiliza-se material do tipo borracha, por exemplo borracha natural, armado e em forma de faixa. Na camada externa pode utilizar-se borracha de cloropreno, conhecida como CR ("chloroprene rubber" em inglês), a qual tem a vantagem de ser resistente a óleos. Podem ser utilizados outros materiais do tipo borracha, escolhidos em função da finalidade prática da almofada de elevação. A armação é realizada com recurso a fios de armação 34 e 36. Estes estendem-se sempre segundo a direcção longitudinal do recorte. O número 34 designa os fios de armação da camada interna 28 e o número 36 designa os da camada externa 30. No caso da almofada de elevação rectangular representada, os fios de armação 34 e 36 cruzam-se perpendicularmente. Pode ser utilizado de forma em si conhecida um tecido armado. Neste caso, os fios de armação 34 e 36 constituem a trama, sendo utilizados como teia fios simples, por exemplo de algodão ou de uma mistura de algodão com fibra sintética. Estes últimos fios têm meramente a tarefa de manter paralelos os fios 34 e 26, sendo dispensáveis numa almofada de elevação acabada.
Como materiais de armação são utilizados os materiais correntes a que também se recorre segundo o estado da arte. Entram em consideração fios de armação 34 e 26 em cordão de aço, noutro material inorgânico ou fibras sinté- 16 ΡΕ2332879 ticas. 0 que é decisivo é a resistência à ruptura dos fios de armação 34 e 36. Estando os pneus dos veículos pesados sujeitos aos mesmos problemas, o especialista poderá aprender ou descobrir indicações fiáveis a este respeito em pneus cintados, por exemplo. 0 invólucro 24 encontra-se portanto presente exclusivamente para permitir uma determinada expansão prede-finida da almofada de elevação.0 invólucro 24 limita a expansão da câmara 20 quando do enchimento desta, determinado a pressão de rebentamento. A câmara 20 determina a estan-queidade da almofada de elevação.
As camadas 28 e 30 são o mais adjacentes possível ou envolvem o mais extensivamente possível a câmara 20 constituinte do corpo impermeável. O invólucro 24 constitui o suporte da alta resistência. De acordo com a experiência, a câmara 20 aguenta até o suporte de alta resistência, o invólucro 24, romper. A câmara 20 deixa portanto de ser o ponto fraco da almofada de elevação, como sucedia com as almofadas representativas do estado da arte. Foram realizados ensaios que mostraram que a pressão de rebentamento da almofada de elevação acabada já não diminui progressivamente na proporção directa do número de processos de enchimento e esvaziamento, antes permnecendo no valor inicial, mesmo após 20 000 enchimentos. O espaço entre a câmara 20 e o invólucro 24 é tão pequeno quanto possível, na almofada de elevação terminada, 17 ΡΕ2332879 a camada interna 28 apoia-se com a sua superfície interna indirectamente sobre o lado externo da câmara 20, sendo in-termediada pelo meio de separação 26. Este é o mais plano possível, exibindo uma espessura inferior a um milímetro, dee preferência inferior a 1/10 mm. Nos cantos e arestas, as camadas 28 ou 30 envolvem extensivamente o invólucro 24 de modo a que praticamente não existam bolhas de ar entre este e a câmara 20. O volume de ar entre o invólucro 24 e a câmara 20 é inferior a 1%, de preferência inferior a 0,1% e em particular inferior a 0,01% da capacidade da almofada de elevação. O invólucro 24 não é impermeável em relação ao exterior, pelo que o espaço entre ele e a câmara 20 se encontra em contacto permanente com o meio ambiente. Em especial quando de um esvaziamento, não pode acontecer que ainda permaneça uma almofade de ar entre o invólucro 24 e a câmara 20. O ar eventualmente aí retido escapa através de uma fuqa controlada, cuja presença foi prevista num dos três cantos do invólucro não equipados com o niple 22. Numa outra forma de execução prescindiu-se de uma tal fuga na medida em que o invólucro 24 não pode de qualquer modo ser produzido de forma a ser completamente estanque.
Na segunda etapa de vulcanização são directamente unidas entre si as duas camadas 28 e 30, que passam a constituir uma unidade. O segundo molde, no qual decorre a segunda etapa de vulcanização, determina a forma externa da almofada de elevação terminada. A segunda etapa de vulca- 18 ΡΕ2332879 nização a quente é realizada de modo a que o material constituinte dos recortes de ambas as camadas se liquefaça, dando origem a um invólucro 24 com uma espessura o mais uniforme possível. As sobreposições deixam então de ser visíveis. A temperatura a que é realizada a segunda etapa de vulcanização é inferior em pelo menos 10°C à da primeira etapa de vulcanização.
Lisboa, 8 de abril de 2013

Claims (13)

  1. ΡΕ2332879 1 REIVINDICAÇÕES 1. Almofada de elevação num material do tipo borracha vulcanizado a quente e previamente em forma de faixa, a qual exibe: - no seu interior, uma câmara (20)provida de um niple (22) através do qual é dado acesso ao interior da câmara (20) ; - no exterior da câmara (20), um invólucro (24) num material do tipo borracha armado que a envolve extensivamente e exibe uma passagem destinada ao niple (22) ; caracterizada por a câmara (20) ser produzida numa primeira etapa de vulcanização, por o invólucro (24) ser acrescentado antes de uma segunda etapa de vulcanização subsequente e sujeito a acabamento no decurso da mesma, por entre o invólucro (24) e a câmara (20) ter sido disposto um meio de separação (26) e por o invólucro (24) não estar unido à câmara (20) .
  2. 2. Almofada de elevação de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a câmara (20) ser rectangular.
  3. 3. Almofada de elevação de acordo com uma das reiindicações precedentes, caracterizada por o invólucro (24) exibir pelo menos uma fuga, pelo que o espaço entre o invólucro (24) e a câmara (20) não é impermeável ao ar. 2 ΡΕ2332879
  4. 4. Almofada de elevação de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizada por oa câmara (20) exibir um canto no qual foi disposto um niple (22).
  5. 5. Almofada de elevação de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizada por o niple (22) apenas estar unido ao invólucro numa zona de pequenas dimensões cuja área é pelo menos 20 vezes e de preferência pelo menos 50 vezes inferior à área total da câmara (20), e/ou por o invólucro (24) apenas se encontrar ligado à câmara (20) na vizinhnça do niple (22).
  6. 6. Almofada de elevação de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizada por, para uma mesma força de tracção, a veicula (20) se distender pelo menos 1,5 vezes, de preferência pelo menos três vezes e em especial pelo menos cinco vezes mais do que o invólucro (24) .
  7. 7. Almofada de elevação de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizada por a câmara (20) são exibir qualquer armação.
  8. 8. Almofada de elevação de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizada por ter sido prevista a presença de um lubrificante entre o invólucro (24) e a câmara (20), por exemplo talco. 3 ΡΕ2332879
  9. 9. Almofada de elevação de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizada por o invólucro (24) exibir uma camada interna (28) e uma camada externa (30), por as camadas interna e externa (28, 30) exibirem cada uma fios de armação (34, 36) dispostos segundo uma determinada direcção e por os fios de armação (34, 36) das camadas interna e externa (28, 30) se cruzarem, estando em particular dispostos perpendicularmente um em relação ao outro.
  10. 10. Processo para a produção de uma almofada de elevação num material do tipo borracha vulcanizado a quente numa prensa e previamente em forma de faixa, no qual se incluem as seguintes etapas: a. numa primeira etapa de vulcanização, realizada a quente numa prensa e num primeiro molde, a produção de uma câmara (20) impermeável ao ar, a qual exibe um niple (22) que dá acesso ao interior da câmara (20); b. a aplicação de um meio de separação (26) sobre o lado externo da câmara (20); c. o envolvimento da câmara (20) com pelo menos uma camada de um material armado do tipo borracha, sendo deixada livre uma passagem para o niple (22); d. a realização na mesma ou noutra prensa e num segundo molde de uma segunda etapa de vulcanização para efeito da produção do invólucro (24) que envolve a câmara (20). 4 ΡΕ2332879
  11. 11. Processo de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por incluir ainda a seguinte etapa processual : - a união do niple (22) ao invólucro (24) e/ou a união do niple (22) à câmara (20), na vizinhança daquele.
  12. 12. Processo de acordo com a reivindicação 10 ou 11, caracterizado por incluir ainda a seguinte etapa processual : - antes do envolvimento da câmara (20) com o material armado do tipo borracha constituinte do futuro invólucro (24), a introdução de um lubrificante que é disposto sobre a câmara (20).
  13. 13. Processo de acordo com a reivindicação 10 a 12, caracterizado por a etapa processual correspondente ao envolvimento com o material armado do tipo borracha incluir duas etapas parcelares, nomeadamente o envolvimento com uma camada interna (28), que é seguido pelo envolvimento com uma camada externa (30), exibindo estas camadas interna e externa (28, 30) fios de armação dispostos pelo menos segundo uma direcção e sendo as camadas (28, 30) aplicadas de modo a que os fios de armação se cruzem, em particular se intersectem perpendicularmente um ao outro. Lisboa, 8 de abril de 2013
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