PT2250172E - Inibidores de pirrolpirazina-cinase - Google Patents

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PT2250172E
PT2250172E PT09713678T PT09713678T PT2250172E PT 2250172 E PT2250172 E PT 2250172E PT 09713678 T PT09713678 T PT 09713678T PT 09713678 T PT09713678 T PT 09713678T PT 2250172 E PT2250172 E PT 2250172E
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David Bernard Smith
Daisy Joe Du Bois
Todd Richard Elworthy
Robert Than Hendricks
Yan Lou
Jaehyeon Park
Michael Soth
Hanbiao Yang
Rama K Kondru
Timothy D Owens
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Hoffmann La Roche
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Description

DESCRIÇÃO
INIBIDORES DE PIRROLPIRAZINA-CINASE A presente invenção tem por objecto a utilização de novos derivados de pirrolpirazina que são inibidores de JAK e de SYK e inibem selectivamente JAK3 e são úteis para o tratamento de doenças auto-imunes e inflamatórias.
As proteínas cinases constituem uma das maiores famílias de enzimas humanas e regulam muitos e diferentes processos de sinalização por meio da adição de grupos fosfato às proteínas; particularmente a cinase tirosina fosforila a proteína na parte de álcool dos resíduos de tirosina. A família das tirosina cinases inclui membros que controlam o crescimento, a migração e a diferenciação das células. A actividade anormal da cinase tem sido implicada numa variedade de doenças humanas, incluindo cancro, doenças auto-imunes e doenças inflamatórias. Dado que as proteínas cinases estão entre os reguladores chaves da sinalização celular, elas proporcionam um meio para modular a função celular com inibidores de moléculas pequenas da actividade da cinase e assim constituem bons alvos para a concepção de fármacos. Para além do tratamento de processos de doenças mediadas por cinases, os inibidores selectivos e eficazes da actividade da cinase também são úteis para a investigação dos processos de sinalização e de identificação de outras células-alvo, de interesse terapêutico. A patente WO 2006/112828 AI descreve derivados de azaindol como inibidores da cinase p38. l
As JAK (cinases Janus) são uma família de proteínas citoplasmáticas, as tirosina cinases que incluem JAK1, JAK2, JAK3 e TYK2. Cada uma das JAK está associada, preferencialmente, a uma porção intracitoplásmica de receptores discretos de citocinas (Annu. Rev. Immunol. 16 (1998), pp. 293-322). As JAK são activadas no seguimento da ligação do ligando e iniciam a sinalização por meio da fosforilação de receptores de citocinas que, por si só, são desprovidos da actividade intrínseca da cinase. Esta fosforilação cria sítios de ancoragem nos receptores para outras moléculas conhecidas como proteínas STAT (transdutores de sinal e activadores de transcrição) e as JAK fosforiladas ligam várias proteínas STAT. As proteínas STAT ou STAT, são proteínas de ligação ao ADN activadas por fosforilação de resíduos de tirosina e funcionam tanto como moléculas de sinalização e como factores de transcrição e, finalmente, ligam-se a sequências especificas de ADN presentes nos promotores de genes sensíveis a citocinas (Leonard et al., (2000), J. Allergy Clin. Immunol. 105: 877-888). A sinalização de JAK/STAT tem sido implicada na mediação de muitas respostas imunitárias anormais, tais como alergias, asma, doenças auto-imunes, como a rejeição de transplante (homotransplante), artrite reumatóide, esclerose lateral amiotrófica e esclerose múltipla, bem como malignidades sólidas e doenças hematológicas malignas, como leucemia e linfomas.
Assim, as JAK e os STAT são componentes de várias vias de transdução do sinal potencialmente entrelaçadas (Oncogene 19 (2000), pp. 5662-5679), que indicam a dificuldade de visar especificamente um elemento do 2 circuito de JAK-STAT, sem interferir com outras vias de transdução de sinal.
As cinases JAK, incluindo a JAK3, são expressas abundantemente em células leucémicas primárias de crianças com leucemia linfoblástica aguda, a forma mais comum de cancro infantil e alguns estudos têm relacionado a activação do STAT, em algumas células, com sinais de regulação da apoptose (Demoulin et al., (1996), Mol. Cell.
Biol. 16: 4710-6; Jurlander et al., (1997), Blood. 89: 4146-52; Kaneko et al., (1997), Clin. Exp. Immun. 109: 185- 193; e Nakamura et al., (1996), J. Biol. Chem. 271: 19483-8) . Também são conhecidas por serem importantes para a diferenciação, função e sobrevivência dos linfócitos. Em particular a JAK3 desempenha um papel essencial na função dos linfócitos, macrófagos e mastócitos. Dada a importância desta cinase JAK, os compostos que modulam o circuito da JAK, incluindo os selectivos para JAK3, podem ser úteis para o tratamento de doenças ou de estados clínicos em que a função dos linfócitos, macrófagos ou mastócitos está envolvida (Kudlacz et al., (2004) Am. J. Transplant 4: 51- 57; Changelian (2003) Science 302: 875-878). Os estados clínicos em que se considera que atingir a via de JAK ou a modulação das cinases JAK, particularmente a JAK3, é terapeuticamente útil, incluem, leucemia, linfoma, rejeição de transplante (por exemplo, a rejeição de transplantes de ilhotas pancreáticas, aplicações de transplante de medula óssea (por exemplo, doença do hospedeiro contra o enxerto), doenças auto-imunes (p. ex., diabetes) e inflamação (por exemplo, asma, reacções alérgicas) . Os estados clínicos que podem beneficiar com a inibição da JAK3 são discutidos em mais detalhe a seguir. 3
Contudo, em contraste com a expressão relativamente ubíqua de JAK1, JAK2 e Tyk2, JAK3 tem uma expressão mais restrita e regulada. Enquanto se utilizam algumas JAK (JAK1, JAK2, Tyk2) por meio de uma variedade de receptores de citocina, a JAK3 é utilizada apenas por citocinas que contém um yc no seu receptor. Por isso, a JAK3 desempenha um papel na sinalização de citocinas, para citocinas cujo receptor tem mostrado, até à data, utilizar a cadeia comum gama: IL-2, IL-4, IL-7, IL-9, IL-15 e IL-21. A JAK1 interage, entre outros, com os receptores das citocinas IL-2, IL-4, IL-7, IL-9 e IL-21, enquanto JAK2 interage, entre outros, com os receptores de IL-9 e FNT-alfa. Após a ligação de algumas citocinas aos seus receptores (por exemplo, IL-2, IL-4, IL-7, IL-9, IL-15 e IL-21), ocorre a oligomerização do receptor, resultando em caudas citoplásmicas de cinases JAK associadas que são levadas à proximidade e facilitam a trans-fosforilação de resíduos de tirosina na cinase JAK. Esta trans-fosforilação resulta na activação da cinase JAK.
Estudos em animais têm sugerido que JAK3 não só desempenha um papel crítico na maturação dos linfócitos B e T, mas JAK3 é constitutivamente necessária para manter a função das células T. A regulação da actividade imunitária através deste novo mecanismo pode provar ser útil no tratamento de distúrbios proliferativos das células T, tais como, rejeição de transplantes e doenças auto-imunes.
Em particular, JAK3 tem sido implicada numa variedade de processos biológicos. Por exemplo, a proliferação e a sobrevivência de mastócitos de murinos induzidas por IL-4 e IL-9 têm mostrado estar dependentes da sinalização da cadeia gama e de JAK3 (Suzuki et al., (2000), Blood 96: 2172-2180). A JAK3 também desempenha um papel crucial nas 4 respostas de granulação de mastócitos mediadas pelo receptor de IgE (Malaviya et al., (1999), Biochem. Biophys. Res. Commun. 257: 807-813) e a inibição da cinase JAK3 tem mostrado que previne reacções de hipersensibilidade do tipo I incluindo anafilaxia (Malaviya et al., (1999), J. Biol. Chem. 274: 27028-27038) . A inibição de JAK3 também tem mostrado que resulta na supressão imunitária para a rejeição de homotransplantes (Kirken, (2001), Transpl. Proc. 33: 3268-3270) . As cinases JAK3 também têm sido implicadas no mecanismo envolvido nos estádios precoces e tardios da artrite reumatóide (Muller-Ladner et al., (2000), J. Immunal. 164: 3894-3901); esclerose lateral amiotrófica familiar (Trieu et al., (2000), Biochem Biophys. Res. Commun. 267: 22-25); leucemia (Sudbeck et al., (1999), Clin. Câncer Res. 5: 1569-1582); micoses de fungóides, uma forma de linfoma das células T (Nielsen et al., (1997), Prac. Natl. Acad. Sei. USA 94: 6764-6769); e crescimento anormal das células (Yu et al., (1997), J. Immunol. 159: 5206-5210; Catlett-Falcone et al., (1999), Immunity 10: 105-115).
Os inibidores de JAK3 são úteis na terapêutica como agentes imunossupressores para transplantes de órgãos, xeno-transplantação, lúpus, esclerose múltipla, artrite reumatóide, psoriase, diabetes do tipo I e complicações provenientes da diabetes, cancro, asma, dermatite atópica, distúrbios auto-imunes da tiróide, colite ulcerosa, doença de Crohn, doença de Alzheimer, leucemia e outras indicações em que é desejável a imuno-supressão. A expressão não hematopoiética de JAK3 também já foi referenciada embora o seu significado funcional tenha ainda que ser clarificado (J. Immunol. 168 (2002), pp. 2475-2482) . Como os transplantes de medula óssea para SCID são 5 curativos (Blood 103 (2004), pp. 2009-2018), parece improvável que JAK3 tenha funções essenciais não redundantes noutros tecidos ou órgãos. Por isso, ao contrário do que se passa com outros alvos de fármacos imunossupressores, a distribuição restrita de JAK3 é apelativa. Os agentes que actuam em alvos moleculares com uma expressão limitada para o sistema imunitário podem levar a uma relação óptima de eficácia:toxicidade. O direccionamento de JAK3, oferece por isso, teoricamente, uma supressão imunitária quando necessária (isto é, em células que participam activamente em respostas imunitárias) sem resultar em quaisquer efeitos fora destas populações de células. Embora tenham sido descritas respostas imunitárias defeituosas em várias estirpes de STAT _/“ (J. Investig. Med. 44 (1996), pp. 304-311/ Curr. Opin. Cell Biol. 9 (1997), pp. 233-239), a distribuição ubíqua de STAT e o facto dessas moléculas terem falta de actividade enzimática que possa ser direccionada com inibidores de moléculas pequenas, tem contribuído para a sua não selecção como alvos chaves para a imunossupressão. A SYK (tirosina-cinase do pâncreas, em inglês, Spleen Tyrosine Kinase) é uma tirosina-cinase não receptora que é essencial para a activação de células B através da sinalização de BCR. A SYK torna-se activa depois de se ligar a BCR fosforilada e assim iniciar eventos de sinalização precoce no seguimento da activação de BCR. Murganhos deficientes em SYK exibem um bloqueio precoce no desenvolvimento das células B (Cheng et al. Nature 378: 303, 1995; Turner et al. Nature 378: 298, 1995) . Por isso, a inibição da actividade enzimática de SYK em células tem sido proposta como um tratamento para doenças auto-imunes, através dos seus efeitos na produção de auto-anticorpos. 6
Para além do papel de SYK na sinalização de BCR e na activação de células B, também desempenha um papel chave na desgranulação de mastócitos mediada por FcsRI e na activação de eosinófilos. Assim, SYK está implicada em distúrbios alérgicos incluindo asma (revisto em Wong et al. Expert Opin Investig Drugs 13:743, 2004) . A SYK liga-se à cadeia gama fosforilada de FceRI por via dos domínios de SH2 e é essencial para a sinalização a jusante (Taylor et al. Mol. Cell. Biol. 15: 4149, 1995). Os mastócitos deficientes em SYK demonstram uma desgranulação defeituosa, secreção de ácido araquidónico e citocina (Costello et al. Oncogene 13: 2595, 1996). Isto também tem sido demonstrado para agentes farmacológicos que inibem a actividade de SYK em mastócitos (Yamamoto et al. J Pharmacol Exp Ther 306: 1174, 2003). O tratamento com oligonucleótidos anti-paralelos de SYK inibe a infiltração de eosinófilos e de neutrófilos induzidos por antigénios em modelos de asma em animais (Stenton et al. J Immunol 169: 1028, 2002) . Os eosinófilos deficientes em SYK também mostram uma activação perturbada na resposta à estimulação de FcsR (Lach-Trifilieffe et al. Blood 96: 2506, 2000). Por isso, os inibidores de moléculas pequenas de SYK serão úteis para o tratamento de doenças inflamatórias induzidas por alergias incluindo a asma.
Tendo em vista os numerosos estados clínicos que se considerem que podem beneficiar do tratamento que envolva a regulação dos circuitos de JAK e/ou de SYK, torna-se imediatamente evidente que novos compostos que regulem os circuitos de JAK e/ou SYK e processos de utilização desses compostos devem providenciar benefícios terapêuticos substanciais a uma ampla variedade de doentes. Providencia-se aqui então novos derivados de pirrolpirazina para serem utilizados no tratamento de estados clínicos nos quais é 7 útil atingir os circuitos de JAK e/ou de SYK ou a inibição das cinases de JAK ou SYK, particularmente de JAK3, e que são úteis sob o ponto de vista terapêutico para o tratamento de doenças auto-imunes e inflamatórias.
Os novos derivados de pirrolpirazina providenciados pela presente invenção inibem selectivamente JAK3 e são úteis para o tratamento de doenças auto-imunes e inflamatórias. Os compostos da presente invenção regulam os circuitos de JAK e/ou de SYK e são novos derivados de pirrolpirazina úteis para o tratamento de doenças auto-imunes e inflamatórias, em que os compostos preferidos inibem selectivamente JAK3. Por exemplo, os compostos da presente invenção podem inibir JAK3 e SYK, em que os compostos preferidos são selectivos para JAK3 das cinases de JAK e são novos derivados de pirrolpirazina úteis para o tratamento de doenças auto-imunes e inflamatórias. Além disso, os compostos da presente invenção podem inibir JAK3 e JAK2, sendo que os compostos preferidos são selectivos para JAK3 das cinases de JAK e são novos derivados de pirrolpirazina úteis para o tratamento de doenças auto-imunes e inflamatórias. Do mesmo modo, os compostos da presente invenção podem inibir JAK3 e JAK1, sendo que os compostos preferidos são selectivos para JAK3 das cinases de JAK e são novos derivados de pirrolpirazina úteis para o tratamento de doenças auto-imunes e inflamatórias.
0 presente pedido de patente tem por objecto um composto de fórmula I
1 em que: R representa R1, R2, R3 ou R4; R1 representa alquilo Ci-6, fenilo, benzilo, heteroarilo, cicloalquilo, heterocicloalquilo ou ciclo-alquilalquilo, eventualmente substituído com um ou ma is Rla;
Rla representa Rlb ou Rlc;
Rlb representa halogéneo, oxo, hidroxi ou - CN; Rlc representa -C (=0) 0 (Rlf) , -C (=0) CH2 (Rlc) , -s ( Rlf), -S (0) 2 ( Rlf) ou -S (=0) (Rlf) representa alquilo Ci-6, alcoxi Ci-6, amino, amido, halogenoalquilo Ci-6, fenilo, heteroarilo, cicloalquilo, heterocicloalquilo, cicloalquiloxi ou heterocicloalquiloxi, eventualmente substituídos com um ou mais Rld;
Rld representa H, halogéneo, hidroxi, alquilo Ci-6, alcoxi Ci-6 ou halogenoalquilo Ci-6,*
Rle representa H, alquilo Ci-β, alcoxi Ci-6, -CN, halogenoalquilo Ci-6, fenilo, heteroarilo, cicloalquilo, ou heterocicloalquilo;
Rlf representa H, alquilo Ci-6, halogenoalquilo Ci-6, fenilo, heteroarilo, cicloalquilo ou heterocicloalquilo; R2 representa N(R2a)2; cada R2a representa, independentemente, H ou R2b; 9 cada R2b representa, independentemente, alquilo Ci-6, fenilo, heteroarilo, cicloalquilo, hetero-cicloalquilo ou heterocicloalquil-alquileno, eventualmente substituídos com um ou mais R2c; R2c representa R2d ou R2e; R2d representa halogéneo, oxo, ou hidroxi; R2e representa -N(R2g)2, -C (=0) (R2g) , -C (=0) 0 (R2g) , C (=0) N (R2g) 2, -N(R2g) C (=0) (R2g) , -S(0)2(R2g), -S (0) 2N (R2g) 2, alquilo Ci_6, alcoxi Ci-6, halogenoalquilo Ci_6, fenilo, heteroarilo, heteroariloxi, cicloalquilo ou hetero-cicloalquilo, eventualmente substituído com um ou mais R2f; independentemente, H, Ci-6, alcoxi Ci-6, independentemente, H, Ci-6, halogenoalquilo cada R2f representa, halogéneo, alquilo halogenoalquilo Ci-β; cada R2g representa, alquilo Ci-6, alcoxi Ci-6 ou fenilo; R3 representa -C(=0)R3a; R3a representa alquilo Ci-6, alcoxi Ci-6, fenilo ou N (R3b) 2; cada R3b representa, independentemente, H ou alquilo Ci-6; R4 representa -0(R4a); R4a representa H ou R4b; 10 fenilo, benzilo, heterociclo-substituídos R4b representa alquilo Ci-6, halogeno-alquilo Ci-6, cicloalquilo, alquilo, heteroarilo, eventualmente com um ou mais R4c; R4c representa halogéneo, hidroxi, alquilo Ci_ 6, halogenoalquilo Cis ou alcoxi Ci-6; Q3 representa -0-Q3a, -C(=0)(Q3a), -0 (CH2) mC (=0) (Q3a) , -S (=0) 2 (Q3a) , -N (Q3a) 2, N(Q3a) S (=0)2 (Q3a) , -N(Q3a) C (=0) (Q3a) , -C (=0) N (Q3a) 2 ou N (Q3a) C (=0) N (Q3a) 2 cada Q3a representa H, alquilo Ci-6, fenilo, cicloalquilo, eventualmente substituídos com um ou mais Q3d; e cada Q3d representa, independentemente, Q3e ou Q3f; Q3e representa halogéneo, hidroxi; Q3f representa alquilo Ci_6, alcoxi Ci_6, halogenoalquilo Ci-6, fenilo, cicloalquilo, heterocicloalquilo ou heteroarilo, eventualmente substituídos com um ou mais Q3g; e cada Q3g representa, independentemente, halogéneo, hidroxi, alquilo Ci-6, hidroxi-alquilo alquilo Ci-6, halogenoalquilo Ci-6 ou alcoxi Ci-6; ou os seus sais aceitáveis sob o ponto de vista farmacêutico. 11
Numa variante da modalidade anterior, R representa R1.
Numa variante da modalidade anterior, R1 representa alquilo Ci_6.
Numa variante da modalidade anterior, alquilo Ci-6 representa terc-butilo.
Numa outra variante da modalidade anterior, alquilo
Ci-6 representa terc-butilo, Q representa Q1, Qla representa Qlc, Qlc representa Qle, Qle representa Qle' e Qle' representa pirrolidina.
Numa outra variante da modalidade anterior, alquilo
Ci-6 representa iso-butilo.
Numa outra variante da modalidade anterior, alquilo
Ci-6 representa iso-propilo.
Numa outra variante da modalidade do composto de fórmula I, R1 representa iso- -butilo. Numa modalidade do composto de fórmula 1/ R1 representa -CHC(CH3)3. Numa modalidade do composto de fórmula I, R1 representa iso-butilo. Numa modalidade do composto de fórmula I, R1 representa iso-propilo. Numa modalidade do composto de fórmula 1/ R1 representa cicloalquilo. 12
Numa modalidade do composto de fórmula I, R1 representa heterocicloalquilo. Numa modalidade do composto de fórmula I, R1 representa benzilo. Numa modalidade do composto de fórmula I, R1 representa fenilo.
Numa modalidade do composto de fórmula I, R representa R2.
Numa modalidade do composto de fórmula I, R representa R2 e R2 representa NH(R2a) .
Numa variante da modalidade anterior, R2a representa R2b.
Numa variante da modalidade anterior, R2b representa alquilo Ci_6.
Numa variante da modalidade anterior, alquilo Ci-6 representa iso-propilo. 2b
Numa modalidade do composto de fórmula I, R' representa heterocicloalquilo. 2b
Numa modalidade do composto de fórmula I, R' representa cicloalquilo. 2b
Numa modalidade do composto de fórmula I, R' representa heterocicloalquil-alquileno. 13
Numa variante da modalidade anterior, o heterocicloalquilo representa pirrolidina.
Numa variante da modalidade anterior, o alquileno representa metileno.
Numa modalidade do composto de fórmula I, R2b representa pirrolidina-metileno.
Numa variante de qualquer uma das modalidades anteriores, Q2 representa heterocicloalquilo.
Em certas modalidades da fórmula I, os compostos em questão são, mais especificamente, de fórmula II:
em que R1 representa alquilo Ci_6, fenilo, benzilo, hetero-arilo, cicloalquilo, heterocicloalquilo ou ciclo-alquilalquilo, eventualmente substituídos com um ou mais Rla;
Rla representa Rlb ou Rlc;
Rlb representa halogéneo, oxo, hidroxi ou -CN;
Rlc representa -C (=0) 0 (Rlf) , -C (=0) CH2 (Rle) , -0 (CH2)m(Rle) , -S(Rlf), -S (0)2 (Rlf) ou -S (=0) (Rlf) , 14 alquilo Ci-6, alcoxi Ci-6, amino, amido, halogeno-alquilo Ci-6, fenilo, heteroarilo, cicloalquilo, heterocicloalquilo, cicloalquiloxi ou hetero-cicloalquiloxi, eventualmente substituídos com um ou ma is Rld;
Rld representa H, halogéneo, hidroxi, alquilo Ci-6, amino, alcoxi Ci_6 ou halogenoalquilo Ci_6; Rle representa H, alquilo Ci-6, alcoxi Ci-6, ciano, halogenoalquilo Ci-6, fenilo, heteroarilo, cicloalquilo ou heterocicloalquilo;
Rlf representa H, alquilo Ci-6, halogenoalquilo Ci-6, fenilo, heteroarilo, cicloalquilo ou heterocicloalquilo; M representa 0, 1 ou 2.
Em certas modalidades da fórmula II, R1 representa alquilo inferior, preferencialmente, terc-butilo.
Em certas modalidades da fórmula I, os compostos em questão são, mais especificamente, de fórmula III:
em que R2b representa, independentemente, alquilo Ci-6, fenilo, heteroarilo, cicloalquilo, heterocicloalquilo, 15 eventualmente ou heterocicloalquil-alquileno, substituído com um ou mais R2c; R2c representa R2d ou R2e; R2d representa halogéneo, oxo ou hidroxi; R2e representa -N(R2g)2, -C (=0) (R2g) , -C (=0) 0 (R2g) , -C (=0) N (R2g) 2, -N (R2g) C (=0) (R2g) , -S (=0) 2 (R2g) , -S (0) 2N (R2g) 2, alquilo Ci-6, alcoxi Ci-β, halogeno-alquilo Ci-6, fenilo, heteroarilo, heteroariloxi, cicloalquilo ou heterocicloalquilo, eventualmente substituídos com um ou mais R2f; cada R2f representa, independentemente, H, halogéneo, alquilo Ci-6, alcoxi Ci-6, halogenoalquilo Ci-6/ cada R2g representa, independentemente, H, alquilo Ci-6, alcoxi Ci-6, halogenoalquilo Ci-6 ou fenilo; e Q3 tem o significado já definido aqui.
Em certas modalidades da fórmula III, R2b representa alquilo Ci-6.
Em certas modalidades de qualquer uma das fórmulas I, II ou III, Q3 representa -0-Q3a, -C (=0) (Q3a) , -0 (CH2) mC (=0) (Q3a) , -s (=0) 2 (Q3a) , -N(Q3a)2, -N (Q3a) S (=0) 2 (Q3a) , -N(Q3a)C(-0) (Q3a) ,-C(=0)N(Q3a)2 ou -N (Q3a) C (=0) N (Q3a) 2, em que m e Q3a têm os significados definidos antes.
Em certas modalidades de qualquer uma das fórmulas I, II ou III, Q3a representa alquilo Ci-6, fenilo ou cicloalquilo eventualmente substituídos com um ou mais Q3d. 16
II
Em certas modalidades de qualquer uma das fórmulas I, ou III, Q3 representa -0-Q3a, -C (=0) (Q3a) , -0 (CH2) mC (=0) (Q3a), -S (=0)2 (Q3a) , -N (Q3a) 2, -N(Q3a) S (=0)2 (Q3a) , -N (Q3a) C (-0) (Q3a) ,-C (=0) N (Q3a) 2 ou -N (Q3a) C (=0) N (Q3a) 2, em que m tem os significados definidos antes e Q3a representa H, alquilo inferior, fenilo ou cicloalquilo eventualmente substituído com um ou mais Q3d. 0 presente pedido de patente providencia um composto de fórmula I seleccionado no grupo que consiste em:
Isopropilamida do ácido 2-(ciclopentil-metil-amino)-5H-pirrol[2,3-b]pirazino-7-carboxilico; 1-[7-(2,2-Dimetil-propionil)-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-2-il]-2,2-dimetil-propan-l-ona; 1-(2-Ciclopentiloxi-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il)-2,2-dimetil-propan-l-ona; N-[7-(2,2-Dimetil-propionil)-5H-pirrolo[2,3-b]pirazin-2-il]-benzamida; [7-(2,2-dimetil-propionil)-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-2-il]-amid do ácido ciclo-hexanocarboxílico; N-[7-(2,2-Dimetil-propionil)-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-2-il]-N-metil-benzamida; N-[7-(2,2-Dimeti 1-propionil)-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-2-il]-benzeno-sulfonamida; N-[7-(2,2-Dimetil-propionil)-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-2-il]-N-metilbenzeno-sulfonamida;
Dimetilamida do ácido 7-(2,2-dimetil-propionil)-5H-pirrol[2,3-b]pirazino-2-carboxílico;
Isopropilamida do ácido 7-(2,2-dimetil-propionil)-5H-pirrol[2,3-b]pirazino-2-carboxilico; 1-(2-Acetil-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il)-2,2-dimetil-propan-l-ona; 17 1-(2-Isobutiril-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il)-2,2-di-metil-propan-1-ona; 2.2- Dimetil-l-[2-(2-metil-benzoil)-5H-pirrol[2, 3-b]-pirazin-7-il]-propan-l-ona; 1-(2-Benzoil-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il)-2,2-dimetil-propan-1-ona;
Ciclopentilamida do ácido 7-(2,2-dimetil-propionil)-5H-pirrol[2,3-b]pirazino-2-carboxilico; 2.2- Dimetil-l-[2-(piridino-4-carbonil)-5H-pirrol[2,3-b]-pirazin-7-il]-propan-l-ona; 2.2- Dimetil-l-[2-(piridino-3-carbonil)-5H-pirrol[2,3-b]-pirazin-7-il]-propan-l-ona; 1-(2-Ciclo-heptiloxi-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il)-2,2-dimetil-propan-1-ona; 1-(2-Ciclo-hexiloxi-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il)-2,2-dimetil-propan-1-ona; 1-(2-Isopropoxi-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il)-2,2-di-meti1-propan-1-ona; 1-(2-Etoxi-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il)-2,2-dimetil-propan-l-ona; 2.2- Dimetil-l-[2-(2-morfolin-4-il-2-oxo-etoxi)-5H-pirrol-[2,3-b]pirazin-7-il]-propan-l-ona; 1-[2-(1,2-Dimetil-propoxi)-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il]-2,2-dimetil-propan-l-ona; 1-(2-Isobutoxi-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il)-2,2-dimeti1-propan-1-ona; 1-[2-(1-Benzil-1H-[2,3]triazol-4-il)-5H-pirrol[2,3-b]-pirazin-7-il]-2,2-dimetil-propan-l-ona; l-Ciclo-hexil-3-[7-(2,2-dimetil-propionil)-5H-pirrol-[2,3-b]pirazin-2-il]-ureia; l-Ciclo-heptil-3-[7-(2,2-dimetil-propionil)-5H-pirrol-[2,3-b]pirazin-2-il]-ureia; 2.2- Dimetil-l-[2-(metil-fenil-amino)-5H-pirrol[2,3-b]-pirazin-7-il]-propan-l-ona; 18 1-(2-sec-Butoxi-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il)-2,2-dimetil-propan-l-ona; 2.2- Dimetil-l-(2-fenilamino-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il)-propan-l-ona; 1-(2-Ciclopentiloxi-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il)-2,2-dimetil-propan-l-ona; 1-[2-(Ciclopentil-metil-amino)-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il]-2,2-dimetil-propan-l-ona; 2.2- Dimetil-l-(2 — fenoxi-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il)-propan-l-ona; 2.2- Dimetil-l-{2-[4-(4-metil-piperazin-l-il)-fenil-amino]-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il}-propan-l-ona; l-Ciclo-hexil-3-[7-(2,2-dimetil-propionil)-5H-pirrol-[2,3-b]pirazin-2-il]-ureia; l-Ciclo-heptil-3-[7-(2,2-dimetil-propionil)-5H-pirrol-[2,3-b]pirazin-2-il]-ureia; 1-[7-(2,2-Dimetil-propionil)-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-2-il]-2,2-dimetil-propan-l-ona; e 1-[2-(6-Metoxi-piridin-2-ilamino)-5H-pirrol[2,3-b]-pirazin-7-il]-2,2-dimetil-propan-l-ona.
Num aspecto, o presente pedido de patente descreve um processo para o tratamento de um estado clinico inflamatório e/ou auto-imune compreendendo a administração a um doente, que disso necessite, de uma quantidade eficaz, sob o ponto de vista terapêutico, do composto de fórmula I.
Numa variante do processo anterior, o processo anterior ainda compreende a administração de um agente terapêutico adicional seleccionado entre um agente quimioterapêutico ou um agente anti-proliferativo, um agente anti-inflamatório, um agente imuno-regulador ou imuno-supressor, um factor neurotrófico, um agente para o tratamento de doenças cardiovasculares, um agente para o 19 tratamento de diabetes ou um agente para o tratamento de distúrbios de imunodeficiência.
Num aspecto, o presente pedido de patente descreve um processo para o tratamento de um estado clinico inflamatório, compreendendo a administração, a um doente que dele necessite, de uma quantidade eficaz, sob o ponto de vista terapêutico, do composto de fórmula I, em que R representa R1.
Num aspecto, o presente pedido de patente descreve um processo para a inibição de um distúrbio proliferativo de células T, compreendendo a administração, a um doente que dele necessite, de uma quantidade eficaz sob o ponto de vista terapêutico, do composto de fórmula I.
Num aspecto, o presente pedido de patente descreve um processo para a inibição de um distúrbio proliferativo de células T, compreendendo a administração, a um doente que dele necessite, de uma quantidade eficaz, sob o ponto de vista terapêutico, do composto de fórmula I, em que R representa R2.
Numa variante do processo anterior, o distúrbio proliferativo é um cancro.
Num aspecto, o presente pedido de patente descreve um processo para o tratamento de distúrbios proliferativos de células B, compreendendo a administração, a um doente que dele necessite, de uma quantidade eficaz sob o ponto de vista terapêutico, do composto de fórmula I.
Num aspecto, o presente pedido de patente descreve um processo para o tratamento de distúrbios imunitários 20 incluindo lúpus, esclerose múltipla, artrite reumatóide, psoriase, diabetes do tipo I, complicações resultantes de transplantes de órgãos, xeno-transplantação, diabetes, cancro, asma, dermatite atópica, distúrbios auto-imunes da tiróide, colite ulcerosa, doença de Crohn, doença de Alzheimer e leucemia, compreendendo a administração, a um doente que dele necessite, de uma quantidade eficaz sob o ponto de vista terapêutico, do composto de fórmula I.
Num aspecto, o presente pedido de patente descreve um processo para a prevenção ou o tratamento de todas as formas de rejeição de órgãos, incluindo a rejeição aguda de alo-enxertos ou de xeno-enxertos e rejeição crónica de alo-enxertos ou de xeno-enxertos de transplantes vascularizados ou não vascularizados, compreendendo a administração, a um doente que dele necessite, de uma quantidade eficaz, sob o ponto de vista terapêutico, do composto de fórmula I.
Num aspecto, o presente pedido de patente descreve um processo para a prevenção ou o tratamento de todas as formas de rejeição de órgãos, incluindo a rejeição aguda de alo-enxertos ou de xeno-enxertos e a rejeição crónica de alo-enxertos ou de xeno-enxertos de transplantes vascularizados ou não vascularizados, compreendendo a administração, a um doente que dele necessite, de um composto de fórmula I.
Num aspecto, o presente pedido de patente descreve um processo para a inibição da actividade de JAK3, que compreende a administração do composto de fórmula I, em que o composto exibe uma CI50 de 50 micromolar ou menos, num ensaio bioquímico, in vitro, da actividade de JAK3. 21
Numa variante do processo anterior, o composto exibe uma CI50 de 100 nanomolar ou menos, num ensaio bioquímico, in vitro, da actividade de JAK3.
Numa variante do processo anterior, o composto exibe uma CI50 de 10 nanomolar ou menos, num ensaio bioquímico, in vitro, da actividade de JAK3.
Num aspecto, o presente pedido de patente descreve um processo para a inibição da actividade de SIK, que compreende a administração do composto de fórmula I, em que o composto exibe uma CI50 de 50 micromolar ou menos, num ensaio bioquímico, in vitro, da actividade de SIK.
Numa variante do processo anterior, o composto exibe uma CI50 de 100 nanomolar ou menos num ensaio bioquímico, in vitro, da actividade de SYK.
Numa variante do processo anterior, o composto exibe uma CI50 de 10 nanomolar ou menos num ensaio bioquímico, in vitro, da actividade de SYK.
Num aspecto, o presente pedido de patente descreve um processo para o tratamento de estados clínicos inflamatórios, compreendendo a co-administração, a um doente que dele necessite, de um composto anti-inflamatório, em combinação com uma quantidade eficaz, sob o ponto de vista terapêutico, do composto de fórmula I.
Num aspecto, o presente pedido de patente descreve um processo para o tratamento de estados clínicos inflamatórios, compreendendo a co-administração, a um doente que dele necessite, de uma quantidade eficaz, sob o 22 ponto de vista terapêutico, de um composto anti-inflamatório em combinação com o composto de fórmula I.
Num aspecto, o presente pedido de patente descreve um processo para o tratamento de distúrbios imunitários, compreendendo a co-administração, a um doente que dela necessite, de um composto imuno-supressor, em combinação com uma quantidade eficaz sob o ponto de vista terapêutico do composto de fórmula I.
Num aspecto, o presente pedido de patente descreve um processo para o tratamento de distúrbios imunitários, compreendendo a co-administração, a um doente que dela necessite, de uma quantidade eficaz sob o ponto de vista terapêutico de um composto imuno-supressor em combinação com o composto de fórmula I. 0 presente pedido de patente tem por objecto uma composição farmacêutica que compreende o composto de fórmula I, misturado com pelo menos um veículo, excipiente ou diluente aceitável sob o ponto de vista farmacêutico.
Numa variante, a composição farmacêutica anterior ainda compreende um agente terapêutico adicional seleccionado entre um agente quimioterapêutico ou anti-proliferativo, um agente anti-inflamatório, um agente imuno-regulador ou imuno-supressor, um factor neurotrófico, um agente para o tratamento de doenças cardiovasculares, um agente para o tratamento de diabetes e um agente para o tratamento de distúrbios de imunodeficiência.
Num aspecto, o presente pedido de patente tem por objecto a utilização de um composto de fórmula I, II ou III 23 no fabrico de um medicamento para o tratamento de distúrbios inflamatórios.
Num aspecto, o presente pedido de patente tem por objecto a utilização de um composto de fórmula I no fabrico de um medicamento para o tratamento de distúrbios inflamatórios.
Num aspecto, o presente pedido de patente tem por objecto a utilização de um composto de fórmula I, II ou III no fabrico de um medicamento para o tratamento de um distúrbio auto-imune.
Num aspecto, o presente pedido de patente tem por objecto a utilização de um composto de fórmula I no fabrico de um medicamento para o tratamento de um distúrbio auto-imune .
Num aspecto, o presente pedido de patente tem por objecto a utilização de um composto de fórmula I, II ou III para o tratamento de distúrbios inflamatórios ou um distúrbio auto-imune. 0 termo "um" ou "uma" entidade, tal como se utiliza aqui, refere-se a uma ou mais dessas entidades. Por exemplo, um composto, refere-se a um ou mais compostos ou pelo menos a um composto. Como tal, os termos "um" (ou "uma"), "um ou mais" e "pelo menos um" podem ser utilizados intermutavelmente. A expressão "tal como definido aqui antes" refere-se à definição mais ampla para cada grupo, tal como indicado no sumário da presente invenção ou à mais ampla das reivindicações. Em todas as outras modalidades indicadas a 24 seguir, os substituintes que podem estar presentes em cada modalidade e aqueles que não são definidos explicitamente retêm a definição mais ampla dada no sumário da presente invenção.
Tal como se utiliza na presente memória descritiva, numa frase transitória ou no corpo da reivindicação, os termos "compreende" e "compreendendo" devem ser interpretados como tendo um significado bastante aberto. Isto é, os termos devem ser interpretados como sinónimos das frases "tendo pelo menos" ou "incluindo pelo menos". Quando utilizado no contexto de um processo, o termo "compreendendo" significa que o processo inclui pelo menos as etapas citadas, mas pode incluir etapas adicionais. Quando utilizado no contexto de um composto ou de uma composição, o termo "compreendendo" significa que o composto ou a composição incluem pelo menos as caracteristicas ou os componentes citados, mas pode também incluir caracteristicas ou componentes adicionais.
Tal como se utiliza aqui, a menos que seja especificamente indicado de outra forma, a palavra "ou" é utilizada no sentido de "inclusive" de "e/ou" e não no sentido "exclusivo" de "ou/ou". 0 termo "independentemente" é utilizado aqui para indicar que uma variável é aplicada em qualquer exemplo sem ter em conta a presença ou a ausência de uma variável que tenha a mesma definição ou uma definição diferente dentro do mesmo composto. Assim, num composto em que R" aparece duas vezes e é definido como "independentemente, carbono ou azoto", ambos os R" podem ser carbono, ambos os R" podem ser azoto ou um R" pode ser carbono e o outro azoto. 25
Quando qualquer variável (por exemplo, R, R2a ou Q3g) ocorre mais do que uma vez numa parte ou numa fórmula descrevendo os compostos utilizados ou reivindicados na presente invenção, a sua definição, em cada ocorrência, é independente da sua definição em qualquer outra ocorrência. Também são permitidas combinações de substituintes e/ou variáveis, apenas se esses compostos resultarem em compostos estáveis.
Os símbolos "*" no fim de uma ligação ou "------" desenhados através de uma ligação referem-se, cada um, ao ponto de ligação de um grupo funcional ou de outra parte química ao resto da molécula da qual faz parte. Assim, por exemplo:
MeC(=0)0R4, em que R4 ¢9 MeC(
Uma ligação desenhada num sistema de anel (em oposição à ligada a um vértice distinto) indica que a ligação pode estar ligada a qualquer um dos átomos apropriados do anel. 0 termo "eventual" ou "eventualmente", tal como se utiliza aqui, significa que um evento descrito subsequentemente ou numa determinada circunstância pode ocorrer, mas não ocorre necessariamente e que a descrição inclui exemplos em que o evento ou a circunstância ocorrem e exemplos em que isso não acontece. Por exemplo, "eventualmente substituído" significa que a parte eventualmente substituída pode incorporar um hidrogénio ou um substituinte. 26 A frase "considerados em conjunto para formar um sistema de anel bicíclico", tal como se utiliza aqui, significa a junção para formar um sistema de anel bicíclico, em que cada anel pode ser constituído quer por 4-7 átomos de carbono ou por 4-7 carbonos e heteroátomos e pode estar saturado ou insaturado. 0 termo "cerca de" é utilizado aqui para definir aproximadamente, na região de, mais ou menos ou à volta de. Quando o termo "cerca de" é utilizado em conjunto com um intervalo numérico, modifica esse intervalo estendendo os seus limites para cima e para baixos dos valores numéricos estabelecidos. Em geral, o termo "cerca de" é utilizado aqui para mudar um valor numérico para cima e para baixo do valor estabelecido, por uma variância de 20 %.
As definições aqui descritas podem ser anexadas para formar combinações que sejam relevantes sob o ponto de vista químico, tal como, "heteroalquilarilo", "halogeno-alquil-heteroarilo", "arilalquilo-heterociclilo", "alquil-carbonilo", "alcoxialquilo", "cicloalquilalquilo" e similares. Quando o termo "alquilo" é utilizado como um sufixo, a seguir a outro termo, tal como em "fenilalquilo" ou "hidroxialquilo", entende-se que se refere a um grupo alquilo, tal como definido antes, que está substituído com um a dois substituintes seleccionados de outros grupos especificamente mencionados. Assim, por exemplo, "fenil-alquilo" refere-se a um grupo alquilo que tem um a dois substituintes de fenilo e assim inclui benzilo, feniletilo e bifenilo. Um "alquilaminoalquilo" é um grupo alquilo que tem um a dois substituintes de alquilamino. "Hidroxialquilo" inclui 2-hidroxietilo, 2-hidroxipropilo, 1-(hidroximetil)-2-metilpropilo, 2-hidroxibutilo, 2,3-di-hidroxibutilo, 2-(hidroximetilo), 3-hidroxipropilo, etc. De 27 acordo com isto, tal como se utiliza aqui, o termo "hidroxialquilo" é utilizado para definir um subconjunto de grupos heteroalquilo, tal como se define a seguir. 0 termo -(ar)alquilo refere-se quer a um grupo alquilo in-substituído, quer a um grupo aralquilo insubstituido. 0 termo (hetero)arilo ou (het)arilo refere-se quer a um grupo arilo ou a um grupo heteroarilo.
Os compostos de fórmula I podem exibir tautomerismo. Os compostos tautoméricos podem existir como duas ou mais espécies interconvertiveis. Os tautómeros prototrópicos resultam da migração de um átomo de hidrogénio ligado covalentemente entre dois átomos. Os tautómeros geralmente existem em equilíbrio e as tentativas para isolar os tautómeros individuais normalmente produzem uma mistura cujas propriedades químicas e físicas são consistentes com uma mistura de compostos. A posição de equilíbrio depende das características químicas dentro da molécula. Por exemplo, em muitos aldeídos e cetonas alifáticos, tais como, acetaldeído, a forma ceto predomina, enquanto em fenóis a forma enol predomina. Os tautómeros prototrópicos comuns incluem tautómeros ceto/enol (-C(=0)-CH- -C(- OH)=CH-), amida/ácido imídico (-C(=0)-NH- -C(-OH)=N-) e amidina (-C(=NR)-NH- -C(-NHR)=N-). Estes últimos dois 28 são particularmente comuns em anéis de heteroarilo e heterociclicos e a presente invenção engloba todas as formas tautoméricas dos compostos.
Os termos científicos e técnicos utilizados aqui têm o significado normalmente atribuído por um especialista nesta técnica, aos quais a presente invenção se dirige, a menos que sejam definidos de outra maneira. Faz-se referência aqui a várias metodologias e materiais conhecidos pelos especialistas na matéria. Trabalhos padrão de referência que estabelecem os princípios gerais da farmacologia incluem Goodman e Gilman; The Pharmacological Basins of Therapeutics, 10a Ed., McGraw Hill Companies Inc., New York (2001). Quaisquer materiais e/ou processos apropriados conhecidos pelos especialistas na matéria podem ser utilizados na realização da presente invenção. Contudo, descrevem-se os materiais e os processos preferidos. Os materiais, os reagentes e similares aos quais se faz referência na descrição e nos exemplos, podem ser obtidos de fontes comerciais, a menos que seja assinalado de outra forma. O termo "acilo", tal como se utiliza aqui, indica um grupo de fórmula -C(=0)R, em que R representa hidrogénio ou alquilo inferior, tal como definido aqui. O termo "alquilcarbonilo", tal como se utiliza aqui, indica um grupo de fórmula -C(=0)R, em que R representa alquilo, tal como definido aqui. O termo "acilo Ci-6" refere-se a um grupo -C(=0)R que contém 6 átomos de carbono. O termo "arilcarbonilo", tal como se utiliza aqui, significa um grupo de fórmula -C(=0)R, em que R representa um grupo arilo; o termo "benzoílo", tal como se utiliza aqui, representa um grupo "arilcarbonilo", em que R representa fenilo. 29 0 termo "alquilo", tal como se utiliza aqui, indica um resíduo de hidrocarboneto de cadeia ramificada ou não ramificada, saturado, monovalente, contendo de 1 a 10 átomos de carbono. A expressão "alquilo inferior", indica um resíduo de hidrocarboneto de cadeia linear ou ramificada, contendo 1 a 6 átomos de carbono. "Alquilo Chio", tal como se utiliza aqui, refere-se a um alquilo composto por 1 a 10 carbonos. Exemplos de grupos alquilo incluem, mas não se limitam a, grupos alquilo inferior que incluem metilo, etilo, propilo, i-propilo, n-butilo, i-butilo, t-butilo ou pentilo, isopentilo, neopentilo, hexilo, heptilo e octilo.
Quando o termo "alquilo" é utilizado como um sufixo a seguir a outro termo, tal como em "fenilalquilo" ou "hidroxialquilo", entende-se que isto se refere a um grupo alquilo, tal como se definiu antes, substituído com um a dois substituintes seleccionados de outros grupos especificamente nomeados. Assim, por exemplo, "fenilalquilo" indica o radical R'R"-, em que R' representa um radical fenilo e R" representa um radical alquileno, tal como se definiu aqui, com o entendimento que o ponto de ligação da parte fenilalquilo estará no radical alquileno. Exemplos de radicais arilalquilo incluem, mas não se limitam a benzilo, feniletilo, 3-fenilpropilo. Os termos "arilalquilo", "aril-alquilo" ou "aralquilo" são interpretados de forma semelhante excepto no facto de R' ser um radical arilo. Os termos "heteroaril-alquilo" ou "heteroarilalquilo" são interpretados de forma semelhante excepto no facto de R' ser, eventualmente, um radical arilo ou heteroarilo. 30 0 termo "halogenoalquilo", tal como se utiliza aqui, indica um grupo alquilo de cadeia ramificada ou não ramificada, tal como se definiu antes, em que 1, 2, 3 ou mais átomos de hidrogénio estão substituídos por um halogéneo. A expressão "halogenoalquilo inferior" indica um resíduo de hidrocarboneto de cadeia linear ou ramificada, contendo 1 a 6 átomos de carbono, em que 1, 2, 3 ou mais átomos de hidrogénio estão substituídos por um halogéneo. São exemplos: 1-fluorometilo, 1-clorometilo, 1-bromometilo, 1-iodometilo, difluorometilo, trifluorometilo, tricloro-metilo, tribromometilo, tri-iodometilo, 1-fluoroetilo, 1-cloroetilo, 1-bromoetilo, 1-iodoetilo, 2-fluoroetilo, 2-cloroetilo, 2-bromoetilo, 2-iodoetilo, 2,2-dicloroetilo, 3-bromopropilo ou 2,2,2-trifluoroetilo. 0 termo "alquileno", tal como se utiliza aqui, indica um radical de hidrocarboneto bivalente, linear, saturado, com 1 a 10 átomos de carbono (por exemplo, (CH2)n) ou um radical de hidrocarboneto bivalente, ramificado, saturado, com 2 a 10 átomos de carbono (por exemplo, -CHMe- ou -CH2CH (i-Pr) CH2-) , a menos que seja indicado de outra forma. Excepto no caso do metileno, as valências abertas de um grupo alquileno não estão ligadas ao mesmo átomo. Exemplos de radicais alquileno incluem, mas não se limitam a, metileno, etileno, propileno, 2-metil-propileno, 1,1-dimetil-etileno, butileno, 2-etilbutileno. O termo "alcoxi", tal como se utiliza aqui, significa um grupo -O-alquilo, em que alquilo tem o significado definido antes, tal como, metoxi, etoxi, n-propiloxi, i-propiloxi, n-butiloxi, i-butiloxi, t-butiloxi, pentiloxi, hexiloxi, incluindo os seus isómeros. "Alcoxi inferior", tal como se utiliza aqui, refere-se a um grupo alcoxi com um grupo "alquilo inferior", tal como se definiu 31 previamente. "Alcoxi Ci-χο", tal como se utiliza aqui, refere-se a um -O-alquilo, em que o alquilo representa Ci-10 · O termo "hidroxialquilo", tal como se utiliza aqui, indica um radical alquilo, tal como se definiu aqui, em que um a três átomos de hidrogénio em átomos de carbono diferentes está/estão substituídos por grupos hidroxilo. O termo "cicloalquilo", tal como se utiliza aqui, refere-se a um anel carboxílico saturado, contendo 3 a 8 átomos de carbono, isto é, ciclopropilo, ciclobutilo, ciclopentilo, ciclo-hexilo, ciclo-heptilo ou ciclo-octilo. "Cicloalquilo C3-7", tal como se utiliza aqui, refere-se a um cicloalquilo composto por 3 a 7 carbonos num anel carbocíclico. O termo "halogéneo" ou "halo", tal como se utiliza aqui, significa flúor, cloro, bromo ou iodo. 0 termo "heteroarilo" ou "heteroaromático", tal como se utiliza aqui, significa um radical monocíclico, ou bicíclico ou tricíclico, com 5 a 18 átomos no anel, tendo pelo menos um anel aromático contendo quatro a oito átomos por anel, incorporando um ou mais heteroátomos de N, 0 ou S, sendo os átomos remanescentes do anel átomos de carbono com o entendimento de que o ponto de ligação do radical heteroarilo estará no anel aromático. Como é sabido dos especialistas na matéria, os anéis de heteroarilo têm um carácter menos aromático do que as suas contrapartes exclusivamente com carbono. Assim, para os propósitos da presente invenção, um grupo heteroarilo não precisa de ter o mesmo grau de carácter aromático. Exemplos de partes de heteroarilo incluem heterociclos aromáticos, monocíclicos, 32 contendo 5 a 6 átomos no anel e 1 a 3 heteroátomos e incluem, mas não se limitam a piridinilo, pirimidinilo, pirazinilo, pirrolilo, pirazolilo, imidazolilo, oxazol, isoxazol, tiazol, isotiazol, triazolina, tiadiazol, e oxadiaxolina que podem estar eventualmente substituídos com um ou mais, preferencialmente um ou dois substituintes seleccionados entre hidroxi, ciano, alquilo, alcoxi, tio, halogenoalcoxi inferior, alquiltio, halo, halogenoalquilo, alquilsulfinilo, alquilsulfonilo, halogéneo, amino, alquil-amino, dialquilamino, aminoalquilo, alquilaminoalquilo e dialquilaminoalquilo, nitro, alcoxicarbonilo e carbamoílo, alquilcarbamoílo, dialquilcarbamoílo, arilcarbamoílo, alquilcarbonilamino e arilcarbonilamino. Exemplos de partes bicíclicas incluem, mas não se limitam a quinolinilo, iso-quinolinilo, benzofurilo, benzotiofenilo, benzoxazol, benzisoxazol, benzotiazol, e benzisotiazol. 0 termo "heterocicloalquilo", "heterociclilo" ou "heterociclo", tal como se utiliza aqui, indica um radical monovalente, saturado, cíclico, consistindo em um ou mais anéis, preferencialmente um a dois anéis ou um a três anéis, com três a oito átomos por anel, incorporando um ou mais átomos de carbono no anel e um ou mais heteroátomos no anel (escolhidos entre N, 0 ou S (=Ο)0-2), em que o ponto de ligação pode estar quer num átomo de carbono ou num heteroátomo e que pode eventualmente estar substituído, independentemente, com um ou mais, preferencialmente, um ou dois ou três substituintes seleccionados entre hidroxi, oxo, ciano, alquilo inferior, alcoxi inferior, halogenoalcoxi inferior, alquiltio, halogéneo, halogenoalquilo, hidroxialquilo, nitro, alcoxicarbonilo, amino, alquilamino, alquilsulfonilo, arilsulfonilo, alquilamino-sulfonilo, arilamino-sulfonilo, alquilsulfonilamino, arilsulfonil-amino, alquilaminocarbonilo, arilaminocarbonilo, alquil- 33 carbonilamino, arilcarbonilamino, a menos que seja indicado de outra forma. Exemplos de radicais heterociclicos incluem, mas não se limitam a azetidinilo, pirrolidinilo, hexa-hidroazepinilo, oxetanilo, tetra-hidrofuranilo, tetra-hidrotiofenilo, oxazolidinilo, tiazolidinilo, isoxazolidinilo, morfolinilo, piperazinilo, piperidinilo, tetra-hidropiranilo, tiomorfolinilo, quinuclidinilo e imidazolinilo. A expressão "rejeição de órgão" inclui a rejeição aguda de alo-enxerto ou de xeno-enxerto e a rejeição crónica de alo-enxerto ou de xeno-enxerto no estabelecimento de transplantes vascularizados e/ou não vascularizados (por exemplo, medula óssea, células dos ilhéus pancreáticos).
As abreviaturas normalmente utilizadas incluem: acetilo (Ac), azo-bis-isobutirilnitrilo (AIBN), atmosferas (Atm), 9-borabiciclo[3,3,1]nonano (9-BBN ou BBN), terc-butoxicarbonilo (Boc), pirocarbonato de di-terc-butilo ou anidrido de Boc (BOC20) , benzilo (Bn), butilo (Bu), número de registo no Chemical Abstracts (NRCAS), benziloxi-carbonilo (CBZ ou Z), carbonil-di-imidazol (CDI), 1,4-diazabiciclo[2.2.2]octano (DABCO), trifluoreto de dietil-amino-enxofre (DAST), dibenzilidenoacetona (dba), 1,5-diazabiciclo[4.3.0]non-5-eno (DBN), 1,8-diazabiciclo-[5.4.0]undec-7-eno (DBU), N,Ν'-diciclo-hexilcarbodi-imida (DCC), 1,2-dicloroetano (DCE), diclorometano (DCM), azodi-carboxilato de dietilo (DEAD), di-iso-propilazodi-carboxilato (DIAD), hidreto de di-iso-butil-aluminio (DIBAL ou DIBAL-H), di-iso-propiletilamina (DIPEA), N,N-dimetil-acetamida (DMA), 4-N,N-dimetilaminopiridina (DMAP), N,N-di-metilformamida (DMF), sulfóxido de dimetilo (DMSO), 1,1'-bis-(difenilfosfino)etano (dppe), 1,1'-bis-(difenil- 34 fosfino)ferroceno (dppf), cloridrato de 1—(3— dimetilaminopropil)-3-etilcarbodi-imida (EDCI), etilo (Et), acetato de etilo (EtOAc), etanol (EtOH) , éster etílico do ácido 2-etoxi-2H-quinolino-l-carboxílico (EEDQ), éter de dietilo (Et20) , hexafluorofosfato de ácido O-(7-azabenzo-triazol-l-il)-N,Ν,Ν'Ν'-tetrametilurónio-acético (HATU), ácido acético (HOAc), 1-N-hidroxibenzotriazol (HOBt), cromatografia líquida de alta pressão (CLAR), iso-propanol (IPA), dissilazano de hexametilo e lítio (LiHMDS), metanol (MeOH), ponto de fusão (pf), MeS02- (mesilo ou Ms) , metilo (Me), acetonitrilo (MeCN), ácido m-cloroperbenzóico (MCPBA), espectro de massa (em), éter de metilo e t-butilo (MTBE), N-bromo-succinimida (NBS), N-carboxianidrido (NCA), N-cloro-succinimida (NCS), N-metilmorfolina (NMM), N-metilpirrolidona (NMP), clorocromato de piridínio (PCC) , dicromato de piridínio (PDC), fenilo (Ph), propilo (Pr) , iso-propilo (í-Pr), libras por polegada quadrada (psi), piridina (pir), temperatura ambiente (ta ou TA) , terc-butildimetilsililo ou t-BuMe2Si (TBDMS), trietilamina (TEA ou Et3N) , 1-oxilo de 2,2,6,6-tetrametilpiperidina (TEMPO), triflato ou CF3S02- (Tf), ácido trifluoroacético (TFA), 1,1'-bis-2,2,6,6-tetrametil-heptano-2,6-diona (TMHD), tetrafluoroborato de O-benzotriazol-l-il-N,N,Ν',Ν'-tetra-metilurónio (TBTU), cromatografia de camada fina (CCF), tetra-hidrofurano (THF), trimetilsililo ou Me3Si (TMS), mono-hidrato do ácido p-tolueno-sulfónico (TsOH ou pTsOH), 4-Me-CgH4S02- ou tosilo (Ts), N-uretano-N-carboxianidrido (UNCA). A nomenclatura convencional incluindo os prefixos normal (n) , iso (i~) , secundário (sec-) , terciário (terc-) e neo têm os significados habituais quando utilizados com uma parte alquilo. (J. Rigaudy e D. P. Klesney, Nomenclature in Organic Chemistry, IUPAC 1979 Pergamon Press, Oxford). 35
Exemplos de compostos representativos englobados pela presente invenção e dentro do âmbito da presente invenção estão indicados no quadro a seguir. Estes exemplos e as preparações que se seguem são dados para permitir aos especialistas na matéria um melhor entendimento e para a prática da presente invenção. Não devem ser considerados como limitando o âmbito da invenção, mas como sendo meramente ilustrativos e representativos dela.
Em geral, a nomenclatura utilizada neste pedido de patente baseia-se no AUTONOMTM v.4.0, um sistema computorizado do Beilstein Institute, para a geração da nomenclatura sistemática da IUPAC. Se houver alguma discrepância entre uma estrutura descrita e um dado nome dessa estrutura, deve-se dar mais peso à estrutura descrita. Além disso, se a estereoquimica de uma estrutura ou de uma porção de uma estrutura não for indicada, por exemplo, a negrito ou a linhas a tracejado, a estrutura ou a porção da estrutura deve ser interpretada como englobando todos os seus estereoisómeros. 0 quadro I descreve compostos que são exemplos que estão de acordo com a fórmula I.
QUADRO I COMPOSTO NOME SISTEMÁTICO ESTRUTURA PF 1-1 Isopropilamida do ácido 2-(ciclopentilmetil-amino)-5H-pirrol[2,3-b]pirazino-7-carboxílico -"Ό 277-278 1-2 1-[7-(2,2-Dimetilpropionil)-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-2-il]-2,2-dimetil-propan-l-ona fti-l % 188-198 36 1-3 1-(2-Ciclopentiloxi-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il)-2,2-dimetil-propan-l-ona g** H3 1-4 N-[7-(2,2-Dimetilpropionil)-5H-pirrol [2,3-b]pirazin-2-il]-benzamida gx 1-5 [7-(2,2-Dimetilpropionil)-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-2-il]-amida do ácido ciclo-hexanocarboxilico M j» o 1-6 N-[7-(2,2-Dimetilpropionil)-5H-pirrol [2,3-b]pirazin-2-il]-N-metil-benzamida V/ o 1-7 N-[7-(2,2-Dimetilpropionil)-5H-pirrol [2,3-b]pirazin-2-il]-benzeno-sulfonamida "ÇÓ< 1-8 N-[7-(2,2-Dimetil-propionil)-5H-pirrol [2,3-b]pirazin-2-il] -time ti 1-benzeno-sulf onamida Η 1 -(2,2-Dimetilpropionil) - 5H-pirrol [2,3-b]pi razino-2-carboxilico acid dimetilamida «rvJ1 •ÇR- 1-10 Isopropilamida do ácido 7-(2,2-dimetilpropionil)-5H-pirrol[2,3-b]pirazino-2-carboxilico O* ' ' H I-ll 1-(2-Acetil-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il)-2 ,2-dimetil-propan-l-ona p \.N ' 37 1-12 1-(2-Isobutiril-5H-pirrol [2,3-b]pirazin-7-il)-2,2-dimetil-propan-l-ona ~ p // \> 1-13 2,2-Dimetil-l-[2-(2-metilbenzoil)-5H-pirrol [2,3-b]pirazin-7-il]-propan-l-ona pi- 1-14 1-(2-Benzoil-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il)-2,2-dimetil-propan-l-ona / 1-15 Ciclopentilamida do ácido 7-(2,2-dimetilpropionil)-5H-pirrol[2,3-b]pirazino-2-carboxílico O cv- 1-16 2,2-Dimetil-l-[2-(piridine-4-carbonil)-5H-p irrolo[2,3-b]pirazin-7-il]-propan-l-ona rv^_ ti 1-17 2,2-Dimetil-l-[2-(piridine-3-carbonil)-5H-pirrol[2,3— b]pirazin-7-il]-propan-l-ona H. \ 1-18 1-(2-Ciclo-heptiloxi-5H-pirrol[2,3-b]pirazin -7-il)-2,2-dimetil-propan-l-ona O Ό 1-19 1-(2-Ciclohexiloxi-5H-pirrol[2,3-b]pirazin- 7-il)-2,2-dimetil-propan-l-ona 'íHt o 38 1-20 1-(2-Isopropoxi-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il)-2,2-dimetil-propan-l-ona O ^ °~K 1-21 1-(2-Etoxi-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il)-2,2-dimetil-propan-l-ona 0 W/ 1-22 2,2-Dimetil-l-[2-(2-morfolin-4-il-2-oxo-etoxi)-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il]-propan-l-ona V o. o> 1-23 1-[2-(1,2-Dimetilpropoxi)-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il]-2,2-dimetil-propan-l-ona o Q r y. 1-24 1-(2-Isobutoxi-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il)-2,2-dimetil-propan-l-ona o Q V, / Vi 1-26 l-Ciclo-hexil-3-[7-(2,2-dimetil-propionil)-5 H-pirrol [2,3-b]pirazin-2-il]-ureia 9^0 1-27 l-Cicloheptil-3-[7-(2,2-dimetil-propionil)-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-2-il]-ureia 0 o 39
1-28 2,2-Dimetil-l-[2-(metil-fenil-amino)-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il]-propan-l-ona V_^N 1-29 1-(2-sec-Butoxi-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il)-2,2-dimetil-propan-l-ona tí. % // 1-30 2,2-Dimetil-l-(2-fenilamino-5H-pirrol [ 2,3-b]pirazin-7-il)-propan-l-ona O ηΎν y /X NM O 1-31 1-(2-Ciclopentiloxi-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il)-2,2-dimetil-propan-l-ona jCX> O 7b 1-32 1-[2-(Ciclopentil-metil-amino)-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il]-2,2-dimetil-propan-l-ona 3* \ /^1 Mj 1-33 2,2-Dimetil-l-(2-fenoxi-5H-pirrol [2,3-b]pirazin-7-il)-propan-l-ona ^ „ M/”\i 1-34 2,2-Dimetil-l-{2-[4-(4-meti1-piperazin-l-il)-fenilamino]-5H-pirrol [2,3-b]pirazin-7-il}-propan-l-ona H rYt° HM u Q 40 1-35 2,2-Dimetil-l-{2-[3-(4-metil-piperazin-l-il)-fenilamino]-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il)-propan-l-ona V/ W|( Y\^ Q 1-36 l-Ciclo-hexil-3-[7-(2,2-dimetilpropionil)-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-2-il]-ureia V_/ a~/~\ 1-37 l-Ciclo-heptil-3-[7-(2,2— dimetilpropionil)-5 H-pirrol[2,3— b]pirazin-2-il]-ureia AfO 1-38 1-[7-(2,2-Dimetil-propionil)-5H-pirrolo [2,3-jb]pirazin-2-il] -2,2-dimetil-propan-l-ona 1-39 1-[2-(6-Metoxi-piridin-2-ilamino)-5H-pirrol[ 2,3-b]pirazin-7-il]-2,2-dimetil-propan-l-ona \J* __ /°
DOSAGEM E ADMINISTRAÇAO
Os compostos da presente invenção podem ser formulados, com veículos, numa ampla variedade de formas farmacêuticas para administração oral. A administração oral pode ser feita sob a forma de comprimidos, comprimidos revestidos, drageias, cápsulas de gelatina dura e mole, soluções, emulsões, xaropes ou suspensões. Os compostos da presente invenção são eficazes quando administrados por outras vias de administração, incluindo administração parentérica tópica contínua (gotejamento intravenoso), intramuscular, intravenosa, subcutânea, transdérmica (que 41 pode incluir um agente que aumente a penetração), bucal, nasal, administração por inalação e supositórios, entre outras vias de administração. A maneira preferida para fazer a administração é, geralmente, a administração oral, utilizando um regime de dosagem diária conveniente, que pode ser ajustado de acordo com o grau de aflição e com a resposta do doente ao principio activo.
Um composto ou os compostos da presente invenção, assim como os seus sais utilizáveis sob o ponto de vista farmacêutico, em conjunto com um ou mais excipientes, veículos ou diluentes convencionais podem ser preparados sob a forma de composições farmacêuticas e em doses unitárias. As composições farmacêuticas e as formas de doses unitárias podem incluir os ingredientes convencionais, nas proporções convencionais, com ou sem a adição de compostos ou princípios activos adicionais e as formas de dosagem unitárias podem conter qualquer quantidade eficaz apropriada do ingrediente activo que se compagine com o intervalo de dose diária pretendida a ser utilizada. As composições farmacêuticas podem ser utilizadas como sólidos, tais como, comprimidos ou cápsulas cheias, semi-sólidos, pós formulações de libertação sustentada ou líquidos, tais como soluções, suspensões, emulsões, elixires ou cápsulas cheias para utilização oral; ou sob a forma de supositórios para administração rectal ou vaginal; ou sob a forma de soluções injectáveis esterilizadas para uso parentérico. Uma preparação típica conterá entre cerca de 5 % e cerca de 95 % do composto ou dos compostos activos (p/p). 0 termo "preparação" ou "forma farmacêutica" entende-se que inclui tanto as formulações sólidas como as líquidas do composto activo e um especialista da matéria entenderá que um composto activo pode existir em diferentes preparações consoante ou o órgão 42 ou tecido alvo e consoante a dose desejada e os parâmetros farmacocinéticos desejados. 0 termo "excipiente", tal como se utiliza aqui, refere-se a um composto que é útil na preparação de uma composição farmacêutica, qeralmente sequro, não tóxico e não é indesejável nem sob o ponto de vista biológico ou nem sobre outro ponto de vista qualquer e inclui excipientes que são aceitáveis para utilização em veterinária, assim como, para utilização farmacêutica em seres humanos. Os compostos da presente invenção podem ser administrados isoladamente mas, geralmente, serão administrados em mistura com um ou mais excipientes aceitáveis sob o ponto de vista farmacêutico, assim como diluentes, seleccionados tendo a vista a via de administração pretendida e as práticas farmacêuticas padrão. "Aceitável sob o ponto de vista farmacêutico" significa que é útil na preparação de uma composição farmacêutica, que é normalmente segura, não tóxica e não é indesejável nem sob o ponto de vista biológico, nem sob outro ponto de vista qualquer e inclui os que são aceitáveis para utilização veterinária, assim como, utilização farmacêutica em seres humanos.
Uma forma de "sal aceitável sob o ponto de vista farmacêutico" de um principio activo também pode conferir, inicialmente, uma propriedade farmacocinética desejável do principio activo que estaria ausente na forma de não sal e pode mesmo afectar positivamente a farmacodinâmica do principio activo no que respeita à sua actividade terapêutica no corpo. A frase "sal aceitável sob o ponto de vista farmacêutico" de um composto significa um sal que é aceitável sob o ponto de vista farmacêutico e que possui a 43 actividade farmacológica desejada do composto parental. Esses sais incluem: (1) sais de adição de ácido, formados com ácidos inorgânicos, tais como ácido clorídrico, ácido bromídrico, ácido sulfúrico, ácido nítrico, ácido fosfórico e similares; ou formados com ácidos orgânicos, tais como, ácido acético, ácido propiónico, ácido hexanóico, ácido ciclopentanopropiónico, ácido glicólico, ácido pirúvico, ácido láctico, ácido malónico, ácido succínico, ácido málico, ácido maleico, ácido fumárico, ácido tartárico, ácido cítrico, ácido benzóico, ácido 3-(4-hidroxi-benzoil)benzóico, ácido cinâmico, ácido mandélico, ácido metano-sulfónico, ácido etano-sulfónico, ácido 1,2-etano-bisulfónico, ácido 2-hidroxietano-sulfónico, ácido benzeno-sulfónico, ácido 4-clorobenzeno-sulfónico, ácido 2-naftaleno-sulfónico, ácido 4-tolueno-sulfónico, ácido canforsulfónico, ácido 4-metilbiciclo[2,2,2]-oct-2-eno-l-carboxílico, ácido glico-heptónico, ácido 3-fenil-propiónico, ácido trimetilacético, ácido butilacético terciário, ácido lauril-sulfúrico, ácido glicónico, ácido glutâmico, ácido hidroxinaftóico, ácido salicílico, ácido esteárico, ácido mucónico e similares; ou (2) sais formados quando um protão ácido presente no composto parental é substituído por um ião de metal, por exemplo, um ião de metal alcalino, um ião de metal alcalino-terroso ou um ião de alumínio; ou coordena-se com uma base orgânica, tal como, etanolamina, dietanolamina, trietanolamina, trometamina, N-metilglucamina e similares.
As preparações da forma sólida incluem pós, comprimidos, pastilhas, cápsulas, pílulas, supositórios e grânulos dispersíveis. Um veículo sólido pode ser uma ou mais substâncias que podem também actuar como diluentes, agentes aromatizantes, solubilizantes, lubrificantes, agentes de suspensão, ligantes, conservantes, agentes de 44 desintegração de comprimidos ou um material de encapsulação. Nos pós, o veiculo é geralmente um sólido finamente dividido que é uma mistura com o componente activo finamente dividido. Nos comprimidos o componente activo geralmente está misturado com o veiculo, tendo a necessária capacidade de ligação, em proporções apropriadas e depois é compactado com a forma e a dimensão desejada. Os veículos apropriados incluem, mas não se limitam a, carbonato de magnésio, estearato de magnésio, talco, açúcar, lactose, pectina, dextrina, amido, gelatina, tragacanto, metilcelulose, carboximetilcelulose sódica, uma cera de baixo ponto de fusão, manteiga de cacau e similares. As preparações sob a forma sólida podem conter, para além do componente activo, corantes, aromatizantes, estabilizantes, tampões, adoçantes naturais e artificiais, dispersantes, espessantes, agentes de solubilização e similares.
As formulações líquidas são também apropriadas para administração oral e incluem formulações líquidas incluindo emulsões, xaropes, elixires, soluções aquosas, suspensões aquosas. Estas incluem preparações sob a forma sólida que se pretende converter em preparações sob a forma líquida, imediatamente antes da sua utilização. As emulsões podem ser preparadas sob a forma de soluções, por exemplo, soluções aquosas em propileno-glicol ou podem conter agentes emulsionantes, tais como, lecitina, mono-oleato de sorbitano ou acácia. As soluções aquosas podem ser preparadas por dissolução do componente activo em água e adição de corantes, aromatizantes, agentes de estabilização e espessantes apropriados. As suspensões aquosas podem ser preparadas por dispersão do componente activo finamente dividido em água, com um material viscoso, tal como gomas naturais ou sintéticas, resinas, metilcelulose, carboxi- 45 metilcelulose sódica e outros agentes de suspensão bem conhecidos.
Os compostos da presente invenção podem ser formulados para administração parentérica (por exemplo, por injecção, por exemplo, injecção em bolus ou infusão continua) e podem apresentar-se numa forma de dosagem unitária em ampolas, seringas pré-cheias, recipientes de infusão de pequeno volume ou em doses múltiplas com um conservante adicionado. As composições podem tomar formas, tais como, suspensões, soluções ou emulsões em veículos oleosos ou aquosos, por exemplo, soluções em polietileno-glicol aquoso. Exemplos de veículos, diluentes ou dissolventes oleosos ou não aquosos incluem propileno-glicol, polietileno-glicol, óleos vegetais (por exemplo, azeite) e ésteres orgânicos injectáveis (por exemplo, oleato de etilo) e podem conter agentes de formulação, tais como, agentes conservantes, de molhagem, emulsionantes ou de suspensão, estabilizantes e/ou dispersantes. Alternativamente, o princípio activo pode estar sob a forma de um pó, obtido por isolamento asséptico do sólido esterilizado ou por liofilização, a partir de uma solução para reconstituição antes da sua utilização, com um veículo apropriado, por exemplo, água esterilizada isenta de pirogénio.
Os compostos da presente invenção podem ser formulados para administração tópica à epiderme, sob a forma de pomadas, cremes ou loções ou como um adesivo transdérmico. As pomadas e cremes podem ser formulados, por exemplo, com uma base aquosa ou oleosa, com a adição de agentes de espessamento e/ou gelificação apropriados. As loções podem ser formuladas com uma base aquosa ou oleosa e, em geral, conterão também um ou mais agentes emulsionantes, agentes de estabilização, agente dispersantes, agentes de 46 suspensão, agentes de espessamente ou agentes corantes. As formulações apropriadas para administração tópica na boca incluem pastilhas expectorantes compreendendo os agentes activos numa base aromatizada, normalmente sacarose e acácia ou tragacanto; pastilhas contendo o principio activo numa base inerte, tal como, gelatina e glicerina ou sacarose e acácia; e colutórios contendo o principio activo num veículo líquido apropriado.
Os compostos da presente invenção podem ser formulados para administração como supositórios. Primeiro funde-se uma cera de baixo ponto de fusão tal como uma mistura de glicéridos de ácido gordo ou manteiga de cacau e dispersa-se o componente activo, de forma homogénea, por exemplo, por agitação. A mistura homogénea fundida é então vertida em moldes com a dimensão conveniente, deixa-se arrefecer e deixa-se solidificar.
Os compostos da presente invenção podem ser formulados para administração vaginal. São conhecidos desta técnica e são apropriados pessários, tampões, cremes, géis, pastas, espumas ou aerossóis contendo, para além do princípio activo, outros veículos.
Os compostos da presente invenção podem ser formulados para administração nasal. As soluções ou suspensões aplicam-se directamente na cavidade nasal por meios convencionais, por exemplo, com um conta-gotas, uma pipeta ou um aerossol. As formulações podem ser dadas numa única dose ou em doses múltiplas. Neste último caso de um conta-gotas ou de uma pipeta, consegue-se uma administração apropriada ao doente de um volume pré-determinado da solução ou da suspensão. No caso de um aerossol, pode 47 conseguir-se, por exemplo, por meio de uma bomba de pulverização por atomização com um medidor.
Os compostos da presente invenção podem ser formulados para administração sob a forma de aerossóis, particularmente para o tracto respiratório e incluindo a administração intranasal. 0 composto geralmente terá uma pequena dimensão de partícula, por exemplo, da ordem de cinco (5) micrones ou menos. Essa dimensão de partícula pode ser obtida por meios conhecidos na técnica, por exemplo, por micronização. 0 principio activo é fornecido numa embalagem pressurizada com um propelente apropriado, tal como, clorofluorocarbono (CFC), por exemplo, diclorodi-fluorometano, triclorofluorometano ou diclorotetrafluoro-etano ou dióxido de carbono ou outro gás apropriado. 0 aerossol pode também conter, de uma forma apropriada, um tensioactivo, tal como lecitina. A dose de fármaco pode ser controlada por meio de uma válvula medidora. Alternativamente, os princípios activos podem ser dados sob a forma de um pó anidro, por exemplo, uma mistura de pós do composto numa base de pó apropriada, tal como, lactose, amido, derivados de amido, tais como, hidroxipropilmetil-celulose e polivinilpirrolidina (PVP). 0 veículo em pó vai formar um gel na cavidade nasal. A composição em pó pode ser apresentada numa forma de dose unitária, por exemplo, em cápsulas ou cassetes, por exemplo, em embalagens de gelatina ou blister, a partir das quais o pó pode ser administrado por meio de um inalador.
Quando desejado, as formulações podem ser preparadas com revestimentos entéricos adaptados para uma libertação sustentada ou controlada do princípio activo. Por exemplo, os compostos da presente invenção podem ser formulados em dispositivos de libertação de fármaco transdérmicos ou 48 subcutâneos. Estes sistemas de libertação são vantajosos quando é necessária uma libertação sustentada do composto e quando a tolerância do doente em relação ao regime de tratamento é crucial. Os compostos em sistemas de libertação transdérmica estão frequentemente ligados a um suporte sólido que adere à pele. 0 composto de interesse pode também ser combinado com um melhorador da penetração, por exemplo, Azone (1-dodecilazaciclo-heptan-2-ona). Os sistemas de libertação sustentada são inseridos subcutaneamente na camada subdérmica por meio de cirurgia ou de injecção. Os implantes subdérmicos encapsulam o composto numa membrana solúvel de lipidos, por exemplo, borracha de silicone ou um polímero biodegradável, por exemplo, ácido poliáctico.
As formulações apropriadas, assim como, os veículos, diluentes e excipientes estão descritos em Remington: The Science and Practice of Pharmacy 1995, editado por E. W. Martin, Mack Publishing Company, 19a editção, Easton, Pennsylvania. Um cientista competente em formulações pode modificar as formulações dentro dos ensinamentos da memória descritiva para providenciar numerosas formulações para uma via de administração particular sem tornar as composições da presente invenção instáveis e sem comprometer a sua actividade terapêutica. A modificação dos compostos da presente invenção para os tornar mais solúveis em água ou noutro veículo pode ser facilmente conseguida, por exemplo, através de modificações menores (formulação de sal, esterificação, etc.), que estão bem dentro das competências dos especialistas nesta técnica. Também está bem dentro das competências dos especialistas desta técnica modificar a via de 49 administração e o regime de dosagem de um composto particular de modo a gerir a farmacocinética dos compostos da presente invenção para retirar efeitos benéficos máximos para os doentes. A expressão "quantidade eficaz sob o ponto de vista terapêutico", tal como se utiliza aqui, significa uma quantidade necessária para reduzir os sintomas da doença num indivíduo. A dose será ajustada às necessidades individuais em cada caso particular. Essa dose pode variar dentro de amplos limites consoante numerosos factores, tais como, gravidade da doença a ser tratada, a idade e estado geral de saúde do doente, outros medicamentos com os quais o doente está a ser tratado, a via e a forma de administração e preferências e experiências do médico envolvido. Para a administração oral, uma dose diária entre cerca de 0,01 e cerca de 1.000 mg/kg de peso corporal por dia deverá ser apropriada em monoterapia e/ou em terapia de combinação. Uma dose diária preferida estará entre cerca de 0,1 e cerca de 500 mg/kg de peso corporal, mais preferencialmente, 0,1 e cerca de 100 mg/kg de peso corporal e, mais preferencialmente, 1,0 e cerca de 10 mg/kg de peso corporal por dia. Assim, para administração a uma pessoa que pese 70 kg, o intervalo da dose deverá ser de cerca de 7 mg a 0,7 g por dia. A dose diária pode ser administrada como uma dose única ou pode ser dividida em várias doses, normalmente entre 1 e 5 doses por dia. Geralmente, o tratamento inicia-se com doses mais pequenas, que estão abaixo da dose óptima do composto. Depois a dose vai aumentando por incrementos pequenos até se chegar ao efeito óptimo no doente, de uma forma individualizada. Um especialista no tratamento de doenças aqui descritas será capaz, sem mais experimentação, que será desnecessária e, baseando-se no seu conhecimento e experiências pessoais e 50 na memória descritiva no presente pedido de invenção, acertar uma quantidade eficaz sob o ponto de vista terapêutico dos compostos da presente invenção para uma dada doença e um dado doente.
As preparações farmacêuticas estão preferencialmente sob a forma de doses unitárias. Nessas formas, a preparação está subdividida em doses unitárias contendo as quantidades apropriadas do componente activo. A forma de dose unitária pode ser uma preparação embalada, a embalagem pode conter quantidades discretas da preparação, tais como comprimidos, cápsulas e pós embalados em frascos ou em ampolas. Também a forma de dose unitária pode ser uma cápsula, um comprimido, uma pílula ou uma pastilha ou pode ser um número apropriado de qualquer um destes numa forma embalada.
Os exemplos que se seguem ilustram a preparação e a avaliação biológica dos compostos dentro do âmbito da presente invenção. Estes exemplos e preparações que se seguem são dados para permitir que os especialistas na matéria compreendam de forma mais clara e pratiquem a presente invenção. Não devem ser considerados como limitativos do âmbito da presente invenção mas meramente como sendo ilustrativos e representativos.
EXEMPLOS
Exemplo 1.
51 1-[2-Bromo-5-(2-trimetilsilanil-etoximetil)-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il]-2,2-dimetil-propan-l-ona
Adicionou-se hidreto de sódio (a 60 % em óleo mineral, 0,019 g, 0,48 mmole) a uma solução agitada de 1-(2-bromo-5H-pirrol[2,3—b]pirazin-7-il)-2,2-dimetil-propan-l-ona (0, 094 g, 0,33 mmole) em 1,5 mL de N, N '-dimetilformamida, a 0-5 °C. Agitou-se a mistura amarela borbulhante, a 0-5 °C, durante 15 min, em seguida adicionou-se cloreto de 2-(trimetilsilil)etoximetil (0,075 mL, 0,42 mmole). Agitou-se a mistura turva de cor amarela resultante, à TA, durante 3 h, em seguida dividiu-se entre 10 mL de água e 10 mL de acetato de etilo. A camada orgânica foi lavada, sequencialmente, com duas porções de 10 mL de água e 10 mL de uma solução aq. sat. de NaCl, secou-se sobre MgSCd, filtrou-se e concentrou-se para se obter um óleo cor de laranja. A cromatografia em gel de sílica (AcOEt/hexano a 10 %) originou 0,129 g (93 %) de 1-[2-bromo-5-(2-trimetilsilanil-etoximetil)-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il]-2,2-dimetil-propan-l-ona, ligeiramente impura, sob a forma de um óleo amarelo que foi usado sem purificação adicional.
Exemplo 2.
SEM
Ê
7-(2,2-Dimetil-propionil)-5-(2-trimetilsilanil-etoximetil) -1,5-di-hidro-pirrol[2,3-b]pirazin-2-ona 52
Agitou-se, num tubo selado, em atmosfera de N2, a 100 °C, durante 15 h, uma mistura de 1-[2-bromo-5-(2-trimetilsilanil-etoximetil)-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il]-2,2-dimetil-propan-l-ona (0, 067 g, 0,16 mmole) , 0,4 mL de dioxano, 0,4 mL de água, Pd2(dba)3 (0, 009 g, 0,01 mmole), 2-di-t-butilfosfino-2', 4 ', 6'-tri-isopropil-1,1'-bifenilo (0,008 g, 0,02 mmo 1 e) e KOH (0,038 g, 0,67 mmo 1 e) recentemente moido. A mistura negra alaranjada resultante foi dividida entre 5 mL de acetato de etilo e 5 mL de água, com algumas gotas de etanol, adicionado para reduzir as emulsões. A camada aquosa foi extraída com 5 mL de acetato de etilo. As camadas orgânicas combinadas foram secas sobre Na2S04, filtradas e concentradas para se obter um óleo cor de laranja. A cromatografia em gel de sílica (AcOEt/hexano a 20 -> 40 %) originou 0, 029 g (51 %) de 7-(2,2-dimetil-propionil)-5-(2-trimetilsilanil-etoximetil)-1,5-di-hidro-pirrol[2,3-b]pirazin-2-ona, sob a forma de um sólido amarelo claro.
Exemplo 3.
1-[2-ciclopentiloxi-5-(2-trimetilsilanil-etoximetil)-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il]-2,2-dimetil-propan-l-ona 53
Agitou-se, a 65 °C, durante 17,5 h, em atmosfera de azoto, uma solução de 7-(2,2-dimetil-propionil)-5-(2-trimetilsilanil-etoximetil)-1,5-di-hidro-pirrol[2,3-b]-pirazin-2-ona (0,029 g, 0,082 mmole), 1 mL de tetra- hidrofurano, ciclopentanol (0,010 mL, 0,11 mmole), tributilfosfina (0,025 mL, 0,1 mmole) e azodicarboxilato de di-isopropilo (0,020 mL, 0,10 mmole) e depois deixou-se arrefecer. Adicionou-se mais ciclopentanol (0,020 mL, 0,22 mmole), tributilfosfina (0,050 mL, 0,20 mmole) e
azodicarboxilato de di-isopropilo (0,040 mL, 0,21 mmole) e agitou-se a solução, a 65 °C, durante 2,5 h. Repartiu-se a solução amarela entre 5 mL de água e 5 mL de acetato de etilo. Lavou-se a camada orgânica com 5 mL de uma solução aq. sat. de NaCl, secou-se sobre MgSC>4, filtrou-se e concentrou-se para se obter um óleo amarelo. A cromatografia em gel de sílica (AcOEt/hexano a 10 %) originou 0,017 g (51 %) de 1-[2-ciclopentiloxi-5-(2- trimetilsilanil-etoximetil)-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il]-2,2-dimetil-propan-l-ona, sob a forma de um óleo incolor. '
Exemplo 4.
1-(2-Ciclopentiloxi-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il)-2,2-dimetil-propan-l-ona
Agitou-se, durante 5 h, uma solução de 1 — [ 2 — ciclopentiloxi-5-(2-trimetilsilanil-etoximetil)-5H-pirrol- 54 [2,3-b]pirazin-7-il]-2,2-dimetil-propan-l-ona (0,017 g, 0,041 mmole) em 1 mL de diclorometano e 1 mL de ácido trifluoroacético e, em seguida, concentrou-se para se obter um óleo amarelo. A cromatografia em gel de sílica (0 -> 40 % de AcOEt/hexano) originou 0,012 g de um sólido branco. A espectroscopia de RMN do 1H indicou que este produto intermédio era o sal de adição de formaldeído do produto desejado. O sólido foi dissolvido em 1 mL de etanol e tratou-se a solução com tri-hidrato de acetato de sódio (0,064 g, 0,47 mmole). Agitou-se a mistura incolor durante 5 h e depois concentrou-se. Repartiu-se o resíduo entre 5 mL de acetato de etilo e 5 mL de água. Lavou-se a camada orgânica, sequencialmente, com 5 mL de água e 5 mL de uma solução aq. sat. de NaCl, secou-se sobre MgSC>4, filtrou-se e concentrou-se para se obter 0, 007 g (57 %) de 1 — (2 — ciclopentiloxi-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il)-2,2-dimetil-propan-l-ona sob a forma de um sólido branco ligeiramente impuro.
Os compostos que se seguem foram preparados de acordo com o procedimento geral anterior: 55 1 (2-Ciclo-heptiloxi-5i7-pirrol [2,3-b] pirazin-7-il) -2,2-dimetil-propan-l-ona -(2-Ciclo-hexitoxi-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il)-2,2-dimetil-propan-l-ona 1-(2-Isopropoxi-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il)-2,2-dimetil-propan-l-ona 1-[2-(1,2-Dimetil-propoxi)-5H-pirrolo[2,3-b]pirazin-7-il]-2,2-dimetil-propan-l-ona 1-(2-Isobutoxi-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il)-2,2-di-metil-propan-l-ona 1-(2-sec-Butoxi-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il)-2,2-dimetil-propan-l-ona
Exemplo 5.
Esquema 1 Etapa 1.
Etapa 2. A
Etapa 3. J|
Isopropilamida do ácido 2-(ciclopentil-metil-amino)-5H-pirrol[2,3—b]pirazino-7-carboxílico
Etapa 1. Dissolveu-se pirrolpirazina C (340 mg, 1,7 mmole) e iV-metil-ciclopentilamina em NMP (2 mL) e colocou-se num tubo selado. A solução foi irradiada com microondas de alta intensidade, a 240 graus Celsius, durante 1,5 horas. Após arrefecimento, repartiu-se a mistura entre água e acetato de etilo. Envelheceu-se o extracto com sulfato de sódio anidro e os voláteis foram eliminados. Isolou-se o sal de adição desejado (A, 102 mg) por SGC, eluíu-se com acetato de etilo em hexanos a 10 a 60 % e verificaram-se as 56 propriedades espectroscópicas consistentes com a estrutura proposta.
Etapa 2. Dissolveu-se pirrolpirazina A (100 mg, 0,46 mmole) em N,N-dimetilformamida (5 mL) e arrefeceu-se para 0 graus Celsius. Adicionou-se hidróxido de potássio em pó (67 mg, 1,2 mmole) e iodo (127 mg, 0,5 mmole), em sequência, o que originou uma solução castanha clara após 30 minutos a 0 graus Celsius. Tratou-se a solução com água, descorou-se com tiossulfato de sódio (aq) a 10 % e filtrou-se o precipitado resultante. Lavou-se o bolo do filtro com água fresca e armazenou-se in vacuo, a 50 graus Celsius, durante a noite. O pó castanho claro (B, 120 mg) exibiu propriedades espectroscópicas consistentes com a estrutura proposta.
Etapa 3. A amida I desejada foi preparada de acordo com a etapa 2 com B (110 mg, 0,32 mmole) e K2CO3 (135 mg, 1,0 mmole), substituindo a amina por iso-propilamina (0,08 mL, 1,0 mmole) . Obteve-se a amida I sob a forma de um sólido (35 mg): pf 277-278 °C; ESMS m/z 302 (M+l) para um PM de 301.
Obteve-se isopropilamida do ácido 2-(3-metilamino-piperidin-l-il)-5H-pirrol[2,3-b]pirazino-7-carboxílico através da substituição de IV-metilciclopentil-amina por 3-metilaminopiperidina, na etapa 1, e realizando a reacção durante 4 horas. A mistura reaccional impura tratada com dicarbonato de di-terc-butilo e 4-dimetilaminopiridina em tetra-hidrofurano à temperatura de refluxo foi submetida a cromatografia em gel de silica (eluente: acetato de etilo em hexanos a 20 a 80 %. Obteve-se o composto titulo através da substituição de B, na etapa 2, por éster butilico do ácido [1-(7-iodo-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-2-il)-piperidin-3-il]-metil-carbâmico e em seguida tratou-se o produto da 57 carbonilação com ácido trifluoroacético, em 1,2-dicloro-etano, à temperatura de refluxo, para se obter o composto do título sob a forma do sal de trifluoroacetato: p.f. 54-64 °C; EM m/z 317 (M+H para a base livre).
Exemplo 6.
Dimetilamida do ácido 7-(2,2-dimetil-propionil)-5H-pirrol[2,3-b]pirazino-carboxílico Dissolveu-se l-(2-bromo-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il)-2,2-dimetil-propan-l-ona (50 mg, 0,177 mmole) em N,N-dimetilformamida e purgou-se o frasco com monóxido de carbono. Adicionou-se dimetilamina (0,32 ml de uma solução em etanol 5,5 M) seguida de um complexo de diclorometano e dicloreto de paládio e bis(difenilfosfino)ferroceno,(14 mg, 0,0177 mmole). Ligou-se um balão cheio de monóxido de carbono e agitou-se o frasco num banho a 100 °C, durante 48 horas. A reacção foi tratada pela adição de água e acetato de etilo. As camadas foram separadas e a fase aquosa foi extraída duas vezes com mais acetato de etilo. Lavaram-se as camadas combinadas de acetato de etilo com água e, em seguida, com uma solução saturada de cloreto de sódio, secaram-se sobre sulfato de sódio, filtraram-se e evaporaram-se para se obter um resíduo. Purificou-se o resíduo por cromatografia em gel de sílica (metanol/diclorometano) para se obter 16 mg (32 %) de produto. PF = 98-101 °C, (M+H)+ = 275. 58
Ciclopentilamida do ácido 7-(2,2-dimetil-propionil)-5H-pirrol[2,3-b]pirazino-carboxílico Substituindo ciclo-pentilamina por dimetilamina. PF = 237,9-101 °C, (M+H)+ = 315.
Exemplo 7.
N-7-(2,2-dimetil-propionil)-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-2-il]-N-metil-benzamida
Etapa 1: Aqueceu-se, em atmosfera de árgon, num forno de microondas, a 110 °C, durante a noite, uma mistura de 1-[2-bromo-5-(2-trimetilsilanil-etoximetil)-5H-pirrol[2,3-b]-pirazin-7-il]-2,2-dimetil-propan-l-ona (0,25 g, 0,61 mmole), N-metil-benzamida (0,243 g, 1,8 mmole), K2CO3 (0,185 g, 1,34 mmole), Cul (0,0175 g, 0,092 mmole) e N,N'-dimetil-etano-1,2-diamina (0,02 mL, 0,184 mmole) em tolueno. Após o arrefecimento para a temperatura ambiente, purificou-se a mistura reaccional por cromatografia rápida em coluna de gel de sílica com AcOEt em hexano (gradiente de 10 % a 40 % durante 30 min) para se obter o produto desejado (60 mg, 21 % de rendimento) sob a forma de um óleo amarelo. RMN do 1H (CDC13, 300 MHz) : δ 8,43 (s, 1H) , 8,04 (s, 1H) , 7,45-7,24 (m, 5H) , 5,65 (s, 2H) , 3,74 (s, 3H) , 59 3, 62-3,59 (m, 2H) , 1,51 (s, 9H) , 0, 99-0, 94 (m, 2H) , 0 (s, 9H) ; EM [M+H]+: 4 67.
Etapa 2: Seguiram-se os procedimentos gerais, tal como descritos nestes exemplos. RMN do 1H (CDCI3) : δ 9,50 (s, 1H) , 8,35 (s, 1H) , 8,00 (s, 1H) , 7,39-7,21 (m, 5H) , 3,69 (s, 3H) , 1,45 (s, 9H) ; EM [M+H] + : 337.
Exemplo 8.
7-[2,2-Dimetil-propionil)-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-2-il]amida do ácido ciclo-hexanocarboxílico.
Seguiram- se os procedimentos gerais, tal como descritos nestes exemplos. RMN do 1H ( DMSO-de) : δ 12, 7 (s, 1H), 10,4 (s, 1H) , 9,05 (s, 1H) , 8,43 (d, J = 3,3 Hz, 1H) , 2, 68-2,55 (m, 1H ), 1,90-1,20 (m, hh; ), 1,39 (s, 9H ) ; EM
[M+H] +: 329. Exemplo 9. 60
Ν-[7-(2,2-dimetil-propionil)-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-2-il]-N-metil-benzamida.
Seguiram-se os procedimentos gerais, tal como descritos nestes exemplos. RMN do 1H (DMSO): δ 12,85 (s largo, 1H), 10,9 (s, 1H), 8,96 (s, 1H), 8,50 (s, 1H), 8,14-8,12 (m, 2H) , 1,62 (s) ppm, 7,765-7,53 (m, 3H) , 1,40 (s, 9H) ; EM [M+H]+: 323.
Exemplo 10.
N-[7-(2,2-Dimetil-propionil)-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-2-il]-benzeno-sulfonamida.
Etapa 1: Aqueceu-se, em atmosfera de árgon, em forno de microondas, a 153 °C, durante a noite, uma mistura de 1-[2-bromo-5-(2-trimetilsilanil-etoximetil)-5H-pirrol[2,3-b]-pirazin-7-il]-2,2-dimetil-propan-l-ona (0,25 g, 0,61 61 mmole), benzeno-sulfonamida (0,143 g, 0,91 mmole, 1,5 equiv.), Cul (0,023 g, 0,12 mmole, 20 % mole), N,N- dimetilglicina (0,013 g, 0,12 mmole, 20 % mole) e K3PO4 (0, 323 g, 1,53 mmole, 2,5 equiv.) em DMF (2 mL) . Após o arrefecimento, para a temperatura ambiente, diluiu-se a mistura reaccional com H20 e extraiu-se com DCM. Lavaram-se os extractos orgânicos combinados com H20 e concentraram-se. O resíduo foi purificado por cromatografia rápida em coluna de gel de sílica com AcOEt em hexano (gradiente de 15 % a 50 %, durante mais de 20 min) para se obter 0,215 g de produto sob a forma de uma espuma amarela clara. RMN do XH (CDCI3) : δ 8,50 (s, 1H) , 8,29 (s, 1H) , 7,99-7,96 (m, 2H), 7,61-7,47 (m, 3H) , 5, 67 (s, 2H) , 2, 64-3, 58 (m, 2H) , 1,38 (s, 9H) , 1, 00-0, 94 (m, 2H), 0 (s, 9H); EM [M+H] + : 489.
Etapa 2: Seguiram-se os procedimentos gerais descritos nestes exemplos. RMN do 1H (DMSO-dõ) : δ 8,23 (s, 1H) , 8,00 (s, 1H) , 7,54-7,47 (m, 5H), 1,17 (s, 9H); EM [M+H] + : 359.
Exemplo 11
N- [7-(2,2-Dimetil-propionil)-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-2-il]-N-metil-benzeno-sulfonamida.
Os procedimentos gerais descritos nestes exemplos foram seguidos, excepto no facto de se ter substituído 62 benzeno-sulfonamida por N-metilbenzeno-sulfonamida na etapa 1. RMN do ^ (CDC13) : δ 8,75 (s, 1H) , 8,49 (d, J = 3,2 Hz, 1H) , 7,56-7,53 (m, 3H) , 7,44-7,40 (m, 2H) , 3,36 (s, 3H) , 1,23 (s, 9H); [M+H]+: 373.
Exemplo 12
2,2-Dimetil-l-(2-fenoxi-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il)-propan-l-ona
Agitou-se, a 100 °C, durante 13 h, uma mistura de 1-[2-bromo-5-(2-trimetilsilanil-etoximetil)-5H-pirrolo[2,3-b]pirazin-7-il]-2,2-dimetil-propan-l-ona (0,051 g, 0,12 mmole), fenol (0,017 g, 0,18 mmole), fosfato de potássio (0,056 g, 0,26 mmole), 2-di-terc-butilfosfino-2'-(N,N- dimetilamino)bifenilo (0,0041 g, 0,012 mmole) e Pd(OAc)2 (0, 002 g, 0, 009 mmole) em 1 mL de tolueno e depois a 150 °C, durante 4 h. Repartiu-se a mistura cor de laranja escura resultante entre 10 mL de acetato de etilo e 10 mL de água. Secou-se a camada orgânica sobre MgSCg, filtrou-se 63 e concentrou-se para se obter um óleo de cor de laranja. A cromatografia em coluna (AcOEt/hexanos a (0-20 %) originou 0,032 g (62 %) de 2,2-dimetil-l-[2-fenoxi-5-(2-trimetil- silanil-etoximetil)-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il]-propan-1-ona impura sob a forma de um óleo amarelo, que foi usado sem purificação adicional.
Exemplo 13
Agitou-se a solução de 2,2-dimetil-l-[2-fenoxi-5-(2-trimetilsilanil-etoximetil)-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il]-propan-l-ona impura, preparada de acordo com os procedimentos gerais descritos nestes exemplos, (0,032 g, "0, 075 mmole") em 1 mL de diclorometano e 1 mL de ácido trifluoroacético, durante 13 h, em seguida, concentrou-se para se obter um óleo verde amarelado, que foi repartido entre 5 mL de uma solução aq. sat. de NaHCC>3 e 5 mL de diclorometano. A camada aquosa foi extraída com 5 mL de diclorometano e secaram-se as camadas orgânicas combinadas com MgSC>4, filtraram-se e concentraram-se para se obter um óleo amarelo claro. Dissolveu-se o óleo em 1 mL de etanol e tratou-se com tri-hidrato de acetato de sódio (0,103 g, 0, 756 mmole) . Agitou-se a mistura durante 2 h e depois concentrou-se. Repartiu-se o resíduo entre 5 mL de água e 5 mL de diclorometano. A camada aquosa foi extraída com 5 mL de diclorometano e secaram-se as camadas orgânicas combinadas com MgSCL, filtraram-se e concentraram-se para se obter um óleo amarelo claro. Dissolveu-se novamente o 64 óleo em 1 mL de etanol e tratou-se com tri-hidrato de acetato de sódio (0,101 g, 0,745 mmole). Agitou-se a mistura durante 4 h e depois concentrou-se. Repartiu-se o resíduo entre 5 mL de água e 5 mL de diclorometano. A camada aquosa foi extraída com 5 mL de diclorometano e secaram-se as camadas orgânicas combinadas com MgSC>4, filtraram-se e concentraram-se para se obter um sólido branco sujo. A cromatografia em coluna (AcOEt/hexanos a 0 ->33 %) originou 0,014 g (65 % impuro; 40 % 2 etapas) de 2,2-dimetil-l-(2-fenoxi-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il)-propan-l-ona sob a forma de um sólido branco sujo.
Exemplo 14.
1-[2-(ciclopentil-metil-amino)-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il]-2,2-dimetil-propan-l-ona
Agitou-se uma solução de 1-[2-bromo-5-(2-trimetil-silanil-etoximetil)-5H-pirrolo[2,3-b]pirazin-7-il]-2,2-dimetil-propan-l-ona (0,051 g, 0,123 mmole) e metilciclo-pentilamina (0, 050 mL, 0,44 mmole) em 1 mL de N-metil- 65 pirrolidinona num tubo selado, a 200 °C, durante 20 h.
Adicionou-se mais metilciclopentilamina (0,100 mL, 0,88 mmole) e agitou-se a solução a 200 °C, durante 3 d. Após o arrefecimento, a solução cor de laranja escura foi repartida entre 10 mL de acetato de etilo e 10 mL de uma
solução de ácido cítrico a 10 %. Lavou-se sequencialmente a camada orgânica com três porções de 10 mL de água e 10 mL de uma solução aq. sat. de NaCl, secou-se sobre MgS04, filtrou-se e concentrou-se para se obter um óleo cor de laranja. A cromatografia em coluna (AcOEt/hexanos a (0-20%) originou 0,030 g (58 %) de 1-[2-(ciclopentil-metil-amino)-5-(2-trimetilsilanil-etoximetil)-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il]-2,2-dimetil-propan-l-ona impura, que foi usada sem purificação adicional.
Exemplo 15
Agitou-se uma solução de 1-[2-(ciclopentil-metil-amino) -5-(2-trimetilsilanil-etoximetil)-5H-pirrol[2,3-b]-pirazin-7-il]-2,2-dimetil-propan-l-ona impura, preparada de acordo com os procedimentos gerais descritos nestes exemplos, (0,030 g, 0,071 mmole) em 1 mL de diclorometano e 1 mL de ácido trifluoroacético, durante 3 h e depois concentrou-se, diluindo-se com tolueno, para se obter um óleo amarelo. Dissolveu-se o óleo em 1 mL de etanol e tratou-se com tri-hidrato de acetato de sódio (0,103 g, 0,760 mmole). Agitou-se a mistura amarela, durante 16 h, depois concentrou-se para se obter um sólido amarelo. A 66 cromatografia em coluna (duas colunas: a primeira passagem, 0 -> 40 % de AcOEt/hexanos; segunda passagem, éter/hexanos a 66 %) originaram 0,0045 g (21 % de produto impuro, 12 % em duas etapas) de 1-[2-(ciclopentil-metil-amino)-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il]-2,2-dimetil-propan-l-ona sob a forma de um sólido branco.
Exemplo 16 1- (2-etoxi-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il]-2,2-dimetil-propan-l-ona
Agitou-se, à temperatura de refluxo, durante a noite, uma mistura de 7-(2,2-dimetil-propionil)-5-(2-trimetil-silanil-etoximetil)-1,5-di-hidro-pirrol[2,3-b]pirazin-2-ona (0, 080 g, 0,23 mmole) , iodoetano (0,018 mL, 0,24 mmole) e carbonato de potássio (0, 038 g, 0,28 mmole) em 3 mL de acetona e depois concentrou-se. Repartiu-se o resíduo entre 30 mL de acetato de etilo e 30 mL de água. Secou-se a camada orgânica sobre MgS04, filtrou-se e concentrou-se para 0,075 g (86 %) de 1-[2-etoxi-5-(2-trimetilsilanil- etoximetil)-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il]-2,2-dimetil- 67 propan-l-ona impura, sob a forma de um óleo amarelo que foi usado sem purificação adicional.
Exemplo 17
Agitou-se, durante 3 h, 1-[2-etoxi-5-(2-trimetil-silanil-etoximetil)-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il]-2,2-di-metil-propan-l-ona (0,075 g, 0,20 mmole) impura em 2 mL de diclorometano e 2 mL de ácido trifluoroacético e depois concentrou-se, dissolvendo com tolueno. Dissolveu-se o resíduo resultante em 3 mL de etanol e tratou-se com tri-hidrato de acetato de sódio (0,270 g, 1,98 mmole). Agitou-se a mistura durante a noite, depois concentrou-se para se obter um resíduo. A cromatografia em coluna (AcOEt/hexanos a 0 -> 30 %) originou 0, 039 g (80 %) de 1-(2-etoxi-5H- pirrol[2,3-b]pirazin-7-il)-2,2-dimetil-propan-l-ona sob a forma de um sólido branco.
Exemplo 18 68
2,2-Dimetil-l-(2-fenilamino-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il)-propan-l-ona
Agitou-se, a 90 °C, durante 5 d, uma mistura de 1—[2 — bromo-5-(2-trimetilsilanil-etoximetil)-5H-pirrol[2,3-b]-pirazin-7-il]-2,2-dimetil-propan-l-ona (0,206 g, 0,50 mmole), carbonato de potássio (0,152 g, 1,10 mmole), iodeto de cobre (I) (0,014 g, 0,075 mmole), prolina (0,017 g, 0,15 mmole) e anilina (0,46 mL, 5 mmole) em 1 mL de dimetil-sulfóxido, depois deixou-se arrefecer. Repartiu-se a mistura entre 50 mL de acetato de etilo e 30 mL de água e lavou-se a camada orgânica com 30 mL de uma solução aq. sat. de NaCl, secou-se sobre MgS04 e concentrou-se para se obter um resíduo. A cromatografia em coluna (AcOEt/hexanos a 0 -> 45 %) originou 0,102 g (48 %) de 2,2-dimetil-l-[2-fenilamino-5-(2-trimetilsilanil-etoximetil)-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il]-propan-l-ona sob a forma de um sólido cor de laranja claro.
Exemplo 19 69
Agitou-se, durante 14 h, uma solução de 2,2-dimetil-l-[2-fenilamino-5-(2-trimetilsilanil-etoximetil)-5H-pirrol-[2,3-b]pirazin-7-il]-propan-l-ona (0,102 g, 0,240 mmole) em 2 mL de diclorometano e 1 mL de ácido trifluoroacético e depois concentrou-se. A cromatografia em coluna (AcOEt/ hexanos a 20 ^ 70 %) originou 0, 055 g do sal de adição de formaldeido do produto desejado. Dissolveu-se este produto intermédio em 1 mL de etanol e tratou-se com tri-hidrato de acetato de sódio (0,327 g, 2,40 mmole). Agitou-se a mistura, durante 24 h, e isolou-se o sólido por filtração, lavou-se com água e etanol e secou-se para se obter 0,010 g (14 %) da 2,2-dimetil-l-(2-fenilamino-5H-pirrol[2,3-b]- pirazin-7-il)-propan-l-ona sob a forma de um sólido amarelo.
Exemplo 20
70
2, 2-Dimetil-l-[2-(metil-fenil-amino)-5H-pirrol[2,3-b]-pirazin-7-il)-propan-l-ona
Agitou-se, a 120 °C, no microondas, durante 1 h, em seguida, a 150 °C, no microondas, durante lhe depois a 180 °C, no microondas, durante 1 h, uma mistura de l-[2-bromo-5-(2-trimetilsilanil-etoximetil)-5H-pirrolo[2,3-b]-pirazin-7-il]-2,2-dimetil-propan-l-ona (0,053 g, 0,129 mmole), N-metilanilina (0,021 mL, 0,19 mmole), Pd2(dba)3 (0,012 g, 0,013 mmole), BINAP (0,012 g, 0.019 mmole) e carbonato de césio (0, 084 g, 0, 258 mmole) em 2 mL de tolueno e depois concentrou-se para se obter um resíduo. A cromatografia em coluna (AcOEt/hexanos a 0 -> 30 %) originou 0,021 g (37 %) de 2,2-dimetil-l-[2-(metil-fenil-amino) -5-(2-trimetilsilanil-etoximetil)-5H-pirrol[2,3-b]-pirazin-7-il]-propan-l-ona sob a forma de óleo amarelo.
Exemplo 21
Agitou-se, durante 1 h, uma solução de 2,2-dimetil-l-[2-(metil-fenil-amino)-5-(2-trimetilsilanil-etoximetil)-5H- 71 pirrol[2,3-b]pirazin-7-il]-propan-l-ona (0,021 g, 0,240 mmole) em 1 mL de diclorometano e 1 mL de ácido trifluoroacético e depois concentrou-se. Dissolveu-se o resíduo em 0,5 mL de etanol e tratou-se com tri-hidrato de acetato de sódio (0,065 g, 0,48 mmole). Agitou-se a mistura durante 15 h, depois concentrou-se para se obter um resíduo. A cromatografia em coluna (AcOEt/hexanos a 50 -> 100 %) originou 0,009 g (61 %) de 2,2-dimetil-l-[2-(metil-fenil-amino)-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il]-propan-l-ona sob a forma de sólido amarelo.
Exemplo 22
O
Ph
Ciclo-hexil-3-[7-(2,2-dimetil-propionil)-5H-pirrol[2,3-b]-pirazin-2-il]-ureia.
Agitou-se, a 90 °C, num tubo selado, durante 64 d, uma mistura de 1-[2-bromo-5-(2-trimetilsilanil-etoximetil)-5H- 72 pirrol[2,3-b]pirazin-7-il]-2,2-dimetil-propan-l-ona (0,576 g, 1,40 mmole), benzofenona-imina (0,26 ml, 1,54 mmole), carbonato de césio (0,912 g, 2,80 mmole), acetato de paládio (0,031 g, 0,14 mmole) e BINAP (0,087 g, 0,14 mmole) em 14 mL de tetra-hidrofurano e depois concentrou-se. Recolheu-se o resíduo resultante em 30 mL de acetato de etilo e lavou-se sequencialmente com 30 mL de água e 30 mL de uma solução aq. sat. de NaCl, secou-se sobre MgS04, filtrou-se e concentrou-se para se obter um resíduo. A cromatografia em coluna (AcOEt/hexanos a 10 -> 25%) originou 0,670 g (93%) de 1-[2-(benzidrilideno-amino)-5-(2-trimetilsilanil-etoximetil)-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il]-2,2-dimetil-propan-l-ona sob a forma de óleo amarelo.
Exemplo 23
Agitou-se, durante 1 h, uma mistura de 1 — [ 2 — (benzidrilideno-amino)-5-(2-trimetilsilanil-etoximetil)-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il]-2,2-dimetil-propan-l-ona ( 0,67 0 g, 1,31 mmole), acetato de sódio (0,258 g, 3,14 mmole) e cloridrato de hidroxilamina (0,164 g, 2,36 mmole) em 13 mL de metanol e depois concentrou-se para se obter um resíduo. A cromatografia em coluna (AcOEt/hexanos a 10 -> 50 %) originou 0,359 g (79 %) de 1-[2-amino-5-(2-trimetilsilanil-etoximetil) -5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il]-2,2-dimetil-propan-l-ona sob a forma de um sólido branco. 73
Exemplo 24
Agitou-se, à temperatura de refluxo, durante 19 h, uma solução de 1-[2-amino-5-(2-trimetilsilanil-etoximetil)-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il]-2,2-dimetil-propan-l-ona ( 0,100 g, 0,287 mmole) e isocianato de ciclo-hexilo (0,37 mL, 2,9 mmole) em 3 ml de diclorometano e depois concentrou-se para se obter um resíduo. A cromatografia em coluna (AcOEt/hexanos a 10 -> 50%) originou 0,103 g (76 %) de 1-ciclo-hexil-3-[7-(2,2-dimetil-propionil)-5-(2-trimetilsilanil-etoximetil) -5H-pirrol[2,3-b]pirazin-2-il]-ureia sob a forma de um sólido castanho.
Exemplo 25
Agitou-se, durante 1 h, uma solução de 1-ciclo-hexil 3-[7-(2,2-dimetil-propionil)-5-(2-trimetilsilanil-etoximetil) -5H-pirrol [2, 3-b] pirazin-2-il] -ureia (0,102 g, 0,215 mmole) em 2 mL de diclorometano e 2 mL de ácido trifluoro-acético e depois concentrou-se, dissolvendo-se duas vezes 74 em tolueno. Dissolveu-se o resíduo em 2 mL de etanol e tratou-se com tri-hidrato de acetato de sódio (0,293 g, 2,15 mmole) . Agitou-se a mistura, durante 16 h, depois concentrou-se para se obter um resíduo. A cromatografia em coluna (AcOEt/hexanos a 50 -> 80%) originou 0, 050 g (68 %) de l-ciclo-hexil-3-[7-(2,2-dimetil-propionil)-5H-pirrol-[2,3-b]pirazin-2-il]-ureia, sob a forma de um sólido branco.
Composto preparado da mesma maneira que 1-ciclo-hexil-3-[7-(2,2-dimetil-propionil)-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-2-il]- ureia:
Ciclo-heptil-3-[7-(2,2-dimetil-propionil)-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-2-il]-ureia.
Informação sobre o ensaio de JAK
Determinação da CI50 da inibição da cinase de Janus (JAK):
As enzimas e o substrato do péptido utilizados são descritos a seguir: JAK1: Domínio da cinase recombinante humana da
Invitrogen (Cat # PV4774) JAK3: Domínio da cinase recombinante humana da
Millipore (Cat # 14-629) ou preparada. JAK2: Domínio da cinase recombinante humana da
Millipore (Cat # 14-640).
Substrato: Péptido 14-mer biotinilado no terminal N derivado da activação do anel de JAK1 com a sequência do substrato do péptido: Biotina KAIETDKEYYTVKD 75 A seguir descrevem-se as condições de ensaio utilizadas:
Tampão do ensaio: Tampão de cinase JAK: Hepes 50mM [pH 7,2], MgCl2 lOmM, DTT lmM, 1 mg/ml de ASB. O ensaio realizou-se neste tampão.
Formato do ensaio: A actividade de cinase das três cinases JAK é medida usando um ensaio de parâmetros radioactivos e com os traços de 33P-ATP. Os ensaios são realizados em placas de polipropileno de 96 poços. Método experimental:
Todas as concentrações são definitivas na mistura reaccional e todas as incubações são realizadas à temperatura ambiente. A seguir descrevem-se as etapas do ensaio:
Os compostos são diluídos em série em DMSO a 100 %, normalmente a uma concentração de lOx a concentração inicial de lmM. A concentração final de DMSO na reacção é de 10 %.
Os compostos são pré-incubados com a enzima (JAK3 0,5 nM (comercialmente disponível), JAK3 0,2 nM (preparada), JAK2 1 nM, JAK1 5 nM) durante 10 minutos. Os compostos são pré-incubados com a enzima (JAK3 0,5 nM, JAK2 1 nM, JAK1 5 nM) durante 10 minutos.
As reacções são iniciadas pela adição de uma mistura dos dois substratos (ATP e péptido pré-misturado no tampão da cinase JAK) . Nos ensaios de JAK2/JAK3, utiliza-se o ATP e o péptido com concentrações de 1,5 uM e 50 uM, respectivamente. 0 ensaio de JAK1 realiza-se a uma concentração de ATP de 10 uM e a uma concentração de 76 péptido de 50 uM. A duração do ensaio para JAK2 e JAK3 é de 20 minutos. O ensaio de JAK1 realiza-se durante 40 minutos. Com as três enzimas, as reacções terminam pela adição de EDTA 0,5 M a uma concentração final de 100 mM.
Transfere-se 25 ul das misturas reaccionais cuja reacção terminou para 150 ul de uma suspensão, a 7,5 % (v / v), de pérolas de sefarose revestidas com estreptavidina em solução salina tamponada lx com fosfato e isenta de MgCl2 e de CaCl2 contendo 50 mM de EDTA, em placas de filtro MultiScreen-BV 1,2 um, de 96 poços. Depois de uma incubação de 30 minutos, lavaram-se as pérolas em vácuo, com os tampões seguintes: 3 a 4 lavagens com 200 ul de NaCl 2M. 3 a 4 lavagens com 200 ul de NaCl 2M, acrescido de 1 % (v/v) de ácido fosfórico. 1 lavagem com água.
Secaram-se as placas lavadas, num forno a 60 °C, entre 1 a 2 horas.
Adiciona-se, a cada poço das placas de filtro, 7 0 ul de fluido de cintilação Microscint 20 e, passados pelo menos 30 minutos de incubação, mediram-se as contagens radioactivas num contador de cintilação de microplacas da PerkinElmer.
No quadro II a seguir indicam-se resultados representativos da CI5o:
Composto CI50 h-jak2-sf21-c CI50 h-jak3-sf21-c 1-1 0,1289 0,0592 1-34 0,47099 1-35 0,49753 77
Informação sobre o ensaio de SYK
Determinação da CI50 da inibição da tirosina-cinase esplénica (SYK): 0 ensaio da cinase SYK é um ensaio padrão de cinase adaptado a um formato de placa de 96 poços. Este ensaio é realizado em formato de 96 poços para a determinação de CI50 com 8 amostras que representavam 10 semi-diluições logarítmicas e um volume de reacção de 40 pL. O ensaio mede a incorporação de γΑΤΡ radiomarcado com 33P num substrato de péptido biotinilado no terminal N, derivado de uma sequência de consenso de um receptor de fósforo de ocorrência natural (Biotin-llaa DY*E). Os produtos fosforilados foram detectados após o término das reacções com EDTA e da adição das pérolas revestidas com estreptavidina. Os resultados representativos estão no anterior quadro II.
Placas de ensaio: placas de filtro de 96 poços
MultiScreen de 0,65 um (Millipore Cat. No: MADVNOBIO) Pérolas revestidas com estreptavidina: Estreptavidina-sefarose (TM), 5,0 mL de suspensão, em EDTA 50 mM/diluído em SBF (1:100), (Amersham, Cat. No: 17-5113-01)
Compostos: 10 mM em dimetilsulfóxido (DMSO) a 100 %, conc. final: composto 0,003-100 uM em DMSO a 10 % Enzima: estrutura truncada, purificada de SYK RPA dos aa 360-635 de tirosina-cinase esplénica, solução concentrada de 1 mg/mL, PM: 31,2 KDa, conc. final: 0,0005 μΜ. Péptido 1: o péptido biotinilado deriva de uma sequência de consenso do receptor de fósforo de 78 ocorrência natural (Biotina-EPEGDYEEVLE), ordem especial de QCB, solução concentrada 20 mM, conc. final: 5,0 μΜ. ATP: Adenosina-5'-trifosf ato 20 mM, (ROCHE Cat. No: 93202720), concentração final: 20 μΜ
Tampão: HEPES: Ácido 2-hidroxietil-piperazino-2-etano-sulfónico (Sigma, Cat. No: H-3375), concentração final: HEPES 50mM a pH 7,5 ASB: Fracção V de albumina sérica bovina, isenta de ácidos gordos (Roche Diagnostics GmbH, Cat No. 9100221) diluída para uma concentração final de 0,1 %
EDTA: Solução concentrada de EDTA 500 mM, (GIBCO, Cat. No: 15575-038), concentração final: 0,1 mM DTT: 1,4-Ditiotreitol (Roche Diagnostics GmbH, Cat. No: 197777), conc. final: 1 mM
MgCl2 x 6H20: MERCK, Cat. No: 105833, 1000),
concentração final: 10 mM
Tampão de diluição do ensaio (ADB) : HEPES 50 mM, EGTA 0,1 mM, vanadato de Na 0,1 mM, β-glicerofosfato 0,1 mM, MgCl2 10 mM, DTT 1 mM, ASB a 0,1 %, tampão de lavagem de pérolas a pH 7,5: 10 g/L de STF (solução salina tamponada com fosfato) com NaCl 2M + ácido fosfórico a 1 9- _L ό · Método experimental:
Num volume de 40 pL, misturou-se 26 pL de ADB diluído, SYK360-635 [0,5 nM] humana, recombinante, purificada com 4 pL de concentrações de 10X dos compostos do ensaio, [normalmente 100 pM-0, 003 pM] em DMSO [10 %] e a mistura foi incubada durante 10 min à TA. A reacção da cinase iniciou-se pela adição de 10 pl de 4x a mistura contendo o substrato de péptido DYE [0 ou 5 79 μΜ] , ΑΤΡ [20 μΜ] e 33ΡγΑΤΡ [2pCi/rxn] . Após a incubação, a 30 °C, durante 15 min, a reacção terminou pela transferência de 25 pL da amostra da mistura reaccional para uma membrana/placa MADVNOB da Millipore de 96 poços, a 0, 65 μπι contendo 200 pL EDTA 5 mM e pérolas revestidas com estreptavidina a 20 % em STF.
Lavaram-se os radionucleótidos não ligados, em vácuo, com 3 x 250pL de NaCl 2M; 2 x 250 pL de NaCl 2M + ácido fosfórico a 1 %; 1 x 250pL de H20. Após a última lavagem da membrana/placas transferiram-se para uma placa adaptadora, secou-se pelo calor durante 15 min, a 60 °C e adicionou-se 50 pL de uma mistura de cintilação, a cada poço e, 4 h mais tarde contou-se a quantidade de radioactividade num contador de topo.
Calculou-se a percentagem de inibição com base na taxa de enzima não inibida: % Inibição = 100/(1 + (CI50/Conc do inibidor)n)
Calculou-se a CI50 usando o programa informático XLfit de ajuste de uma curva não linear (ID Business Solution Ltd., Guilford, Surrey, RU). A invenção anterior foi descrita com algum detalhe, a titulo de ilustração e exemplo, para fins de clareza e compreensão. Será óbvio para um especialista na matéria que se podem praticar alterações e modificações dentro do âmbito das reivindicações em anexo. Portanto, é preciso entender que a descrição anterior destina-se a ser ilustrativa e não restritiva. 0 âmbito da presente invenção deve portanto ser determinado não com referência à descrição anterior, mas, em vez disso, deve ser determinado 80 seguem, com referência às reivindicações em anexo que se reivindicações essas que a legitimam.
Lisboa, 14 de Novembro de 2011. 81

Claims (11)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Composto de fórmula I
    I caracterizado pelo facto de: R representar R1, R2, R3 ou R4; R1 representar alquilo Ci-6, fenilo, benzilo, heteroarilo, cicloalquilo, heterocicloalquilo ou cicloalquilalquilo, eventualmente substituídos com um ou ma is Rla; Rla representar Rlb ou Rlc; Rlb representar halogéneo, oxo, hidroxi ou -CN; Rlc representa -C (=0) 0 (Rlf) , -C (=0) CH2 (Rlc) , -S (Rlf) , -S (0)2 (Rlf) ou -S (=0) (Rlf) , alquilo Ci-6, alcoxi C1-6, amino, amido, halogenoalquilo Ci-6, fenilo, heteroarilo, cicloalquilo, heterocicloalquilo, cicloalquiloxi ou heterocicloalquil-oxi, eventualmente substituído com um ou mais Rld; 1 representar Η, Rld alquilo Ci-6/ alcoxi halogéneo, hidroxi, 1-6 ou halogenoalquilo Ci-6; Rlc representar H, alquilo Ci-6, alcoxi Ci-6, -CN, halogenoalquilo Ci-6, fenilo, hetero-arilo, cicloalquilo ou heterocicloalquilo; Rlf representar H, alquilo Ci_6, halogenoalquilo Ci-6/ fenilo, heteroarilo, cicloalquilo ou heterocicloalquilo; R2 representar N(R2a)2; cada R2a representar, independentemente, H ou R2b; cada R2b representar, independentemente, alquilo Ci-6, fenilo, heteroarilo, cicloalquilo, heterocicloalquilo ou heterocicloalquil-alquileno, eventualmente substituído com um ou ma is R2c; R2c representa R2d ou R2e; R2d representar halogéneo, oxo ou hidroxi; R2e representar -N(R2g)2, -C (=0) (R2g) , -C(=0)0(R2g) , C (=0) N (R2g) 2, -N(R2g) C (=0) (R2g) , -S(0)2(R2g), -S (0) 2N (R2g) 2, alquilo Ci-6, alcoxi Ci-6, halogenoalquilo Ci-6, fenilo, heteroarilo, heteroariloxi, cicloalquilo ou heterocicloalquilo, eventualmente substituídos com um ou mais R2f; cada R2f representar, halogéneo, alquilo halogenoalquilo Ci-β; independentemente, H, Ci-6, alcoxi Ci-6, 2 cada R2g representar, independentemente, H, alquilo Ci-6, alcoxi Ci-6, halogenoalquilo Ci-6 ou fenilo; R3 representar -C(=0)R3a; R3a representar alquilo Ci-6, alcoxi Ci-6, fenilo ou N(R3b)2; cada R3b representar, independentemente, H ou alquilo Ci-6; R4 representar -0(R4a); R4a representar H ou R4b; R4b representar alquilo Ci-6, fenilo, benzilo, halogenoalquilo Ci-6, cicloalquilo, heterocicloalquilo, heteroarilo, eventual mente substituído com um ou mais R4c; R4c representar halogéneo, hidroxi, alquilo Ci-6, halogenoalquilo Ci-6 ou alcoxi Ci-6,* Q3 representar -0-Q3a, -C(=0)(Q3a), -0 (CH2) mC (=0) (Q3a) , -S (=0) 2 (Q3a) , -N (Q3a) 2, -N(Q3a)S(=0)2(Q3a) , N(Q3a)C(=0) (Q3a) , -C (=0) N (Q3a) 2 ou -N (Q3a) C (=0) N (Q3a) 2; cicloalquilo, cicloalcenilo, heterociclo-alquilo ou heteroarilo, eventualmente substituído com um ou mais Q; cada Q3a representar H alquilo Ci-6, fenilo ou cicloalquilo eventualmente substituído com um ou mais Q3d; e 3 cada Q3d representar, independentemente, Q3e ou Q3f ; cada Q3e representar halogéneo ou hidroxi; Q3f representar alquilo Ci-6, alcoxi Ci-6, halogeno-alquilo Ci-6, fenilo, cicloalquilo, heterociclo-alquilo ou heteroarilo, eventualmente substituído com um ou ma is Q3g; e cada Q3g representar, independentemente, halogéneo, hidroxi, alquilo Ci-6, hidroxi-alquilo Ci-6, halogenoalquilo Ci-6 ou alcoxi Ci_ 6 / ou os seus sais aceitáveis sob o ponto de vista farmacêutico.
  2. 2. Composto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de R representar R1.
  3. 3. Composto, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo facto de R1 representar alquilo Ci_6, preferencialmente terc-butilo.
  4. 4. Composto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de R representar R2 e R2 representar NH(R2a) e R2a representar R2b, preferencialmente R2b representar alquilo Ci-6.
  5. 5. Composto, de acordo com a reivindicação 1, de fórmula 4 II:
    II caracterizado pelo facto de R1 representar alquilo Ci-6, fenilo, benzilo, hetero-arilo, cicloalquilo, heterocicloalquilo ou ciclo-alquilalquilo, eventualmente substituídos com um ou ma is Rla; Rla representar Rlb ou Rlc; Rlb representar halogéneo, oxo, hidroxi ou -CN; Rlc representar -C (=0) 0 (Rlf) , -C (=0) (CH2)m(Rle), -0 (CH2) m (Rle) , -S(Rlf), -S (0) 2 (Rlf) ou -S (=0) (Rlf) , alquilo Ci-6, alcoxi Ci-6, amino, amido, halogeno-alquilo Ci-6, fenilo, heteroarilo, cicloalquilo, heterocicloalquilo, cicloalquiloxi ou hetero-cicloalquiloxi eventualmente substituídos com um ou ma is Rld; Rld representar H, halogéneo, hidroxi, alquilo Ci-6, amino, alcoxi Ci-6 ou halogenoalquilo Ci-e/ Rle representa H, alquilo Ci-6, alcoxi Ci-6/ ciano, halogenoalquilo Ci-6, fenilo, heteroarilo, cicloalquilo ou heterocicloalquilo; 5 Rlf representar H, alquilo Ci-6, halogenoalquilo Ci-6f fenilo, heteroarilo, cicloalquilo ou heterocicloalquilo; m representar 0, 1 ou 2; e Q3 ter o significado definido na reivindicação 1.
  6. 6. Composto, de acordo com a reivindicação 1, de fórmula III:
    caracterizado pelo facto de R2b representar independentemente alquilo Ci-6, fenilo, heteroarilo, cicloalquilo, heterocicloalquilo ou heterocicloalquil-alquileno, eventualmente substituídos com um ou mais R2c; R2c representar R2d ou R2c; R2d representar halogéneo, oxo ou hidroxi; R2c representar -N(R2g)2, -C (=0) (R2g) , -C (=0) 0 (R2g) , -C (=0) N (R2g) 2, -N(R2g)C(=0) (R2g) , -S (=0) 2 (R2g) , -S (0) 2N (R2g) 2, alquilo Ci_6, alcoxi Ci-6, halogenoalquilo Ci-6, fenilo, heteroarilo, heteroariloxi, 6 cicloalquilo ou heterocicloalquilo, eventualmente substituídos com um ou mais R2f; cada R2f representar, halogéneo, alquilo Ci-6, alquilo Ci-β; cada R2g representar, alquilo Ci-6, alcoxi Ci-6, fenilo; e independentemente, H, alcoxi Ci-6, halogeno- independentemente, H, halogenoalquilo Ci^6 ou Q3 ter o significado definido na reivindicação 1.
  7. 7. Composto de acordo com a reivindicação 1 ou 5, caracterizado pelo facto de R1 representar alquilo Ci_g, preferencialmente terc-butilo.
  8. 8. Composto de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo facto de Q3a representar alquilo Ci-6, fenilo ou cicloalquilo, eventualmente substituídos com um ou mais Q3d, em que Q3d tem o significado definido na reivindicação 1.
  9. 9. Composto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de se seleccionar no grupo que consiste em: Isopropilamida do ácido 2-(ciclopentil-metil-amino)-5H-pirrol[2,3-b]pirazino-7-carboxílico; 1-[7-(2,2-Dimetil-propionil)-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-2 — i1]-2,2-dimetil-propan-l-ona; 1-(2-Ciclopentiloxi-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il)-2,2-dimetil-propan-l-ona; N-[7-(2,2-Dimetil-propionil)-5H-pirrolo[2,3-b]pirazin-2-il]-benzamida; 7 [7-(2,2-dimetil-propionil)-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-2-il]-amid do ácido ciclo-hexanocarboxílico; N-[7-(2,2-Dimetil-propionil)-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-2-il]-N-metil-benzamida; N-[7-(2,2-Dimetil-propionil)-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-2-il]-benzeno-sulfonamida; N-[7-(2,2-Dimetil-propionil)-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-2-il]-N-metilbenzeno-sulfonamida; Dimetilamida do ácido 7-(2,2-dimetil-propionil)-5H-pirrol[2,3-b]pirazino-2-carboxílico; Isopropilamida do ácido 7-(2,2-dimetil-propionil)-5H-pirrol[2,3-b]pirazino-2-carboxilico; 1-(2-Acetil-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il)-2,2-dimetil-propan-l-ona; 1-(2-Isobutirit-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il)-2,2-dimetil-propan-l-ona; 2.2- Dimetil-l-[2-(2-metil-benzoil)-5H-pirrol[2,3-b]-pirazin-7-il]-propan-l-ona; 1- (2-Benzoil-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il)-2,2-dimetil-propan-l-ona; Ciclopentilamida do ácido 7-(2,2-dimetil-propionil)-5H-pirrol[2,3-b]pirazino-2-carboxílico; 2.2- Dimetil-l-[2-(piridino-4-carbonil)-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il]-propan-l-ona; 2.2- Dimetil-l-[2-(piridino-3-carbonil)-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il]-propan-l-ona; 1-(2-Ciclo-heptiloxi-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il)- 2.2- dimetil-propan-l-ona; 1-(2-Ciclo-hexiloxi-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il)- 2.2- dimetil-propan-l-ona; 1- (2-Isopropoxi-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il) -2,2-di-metil-propan-l-ona; 1- (2-Etoxi-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il)-2,2-dimetil-propan-l-ona; 2.2- Dimetil-l-[2-(2-morfolin-4-il-2-oxo-etoxi)-5H-pirrol[2, 3-b]pirazin-7-il]-propan-l-ona; 1-[2-(1,2-Dimetil-propoxi)-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7 il]-2,2-dimetil-propan-l-ona; 1-(2-Isobutoxi-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il)-2,2-dimetil-propan-l-ona; 1-[2-(1-Benzil-1H-[2,3]triazol-4-il)-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il]-2,2-dimetil-propan-l-ona; l-Ciclo-hexil-3-[7-(2,2-dimetil-propionil)-5H-pirrol [2,3-b]pirazin-2-il]-ureia; l-Ciclo-heptil-3-[7-(2,2-dimetil-propionil)-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-2-il]-ureia; 2.2- Dimetil-l-[2-(metil-fenil-amino)-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il]-propan-l-ona; 1-(2-sec-Butoxi-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il)-2,2-di metil-propan-l-ona; 2.2- Dimetil-l-(2-fenilamino-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il)-propan-l-ona; 1- (2-Ciclopentiloxi-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il) - 2.2- dimetil-propan-l-ona; 1-[2-(Ciclopentil-metil-amino)-5H-pirrol[2, 3-b]-pirazin-7-il]-2,2-dimetil-propan-l-ona; 2.2- Dimetil-l-(2-fenoxi-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il)-propan-l-ona; 2.2- Dimetil-l-{2-[4-(4-metil-piperazin-l-il)-fenil-amino]-5H-pirrol[2,3-b]pirazin-7-il]-propan-l-ona; l-Ciclo-hexil-3-[7-(2,2-dimetil-propionil)-5H-pirrol [2,3-b]pirazin-2-il]-ureia; l-Ciclo-heptil-3-[7-(2,2-dimetil-propionil)-5H- pirrol[2,3-b]pirazin-2-il]-ureia; 1- [7-(2,2-Dimetil-propionil)-5H-pirrol[2,3-b]pirazin 2- il]-2,2-dimetil-propan-l-ona; e 1-[2-(6-Metoxi-piridin-2-ilamino)-5H-pirrol[2,3-b]-pirazin-7-il]-2, 2-dimetil-propan-l-ona.
  10. 10. Utilização de um composto de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo facto de se destinar ao fabrico de um medicamento para o tratamento de uma doença inflamatória ou uma doença autoimune.
  11. 11. Composto, de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 9 caracterizado pelo facto de se utilizar no tratamento de uma doença inflamatória ou de uma doença autoimune. Lisboa, 14 de Novembro de 2011. 10
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