PT2240433E - Formas polimórficas de fosfato de oseltamivir - Google Patents

Formas polimórficas de fosfato de oseltamivir Download PDF

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PT2240433E
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Pierre Goldbach
Andre Gerard Bubendorf
Michael Hennig
Olaf Grassmann
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Description

1
DESCRIÇÃO "FORMAS POLIMÓRFICAS DE FOSFATO DE OSELTAMIVIR" A invenção presente diz respeito à forma polimórfica C do fosfato de Oseltamivir, em particular ao fosfato do éster etilico do ácido (3R,4R,5S)-5-amino-4-acetilamino-3-(1-etil-propoxi)-ciclohex-l-enocarboxilico, que é um inibidor potente da neuraminidase virai. 0 fosfato do éster etilico do ácido (3R,4R,5S)-5-amino-4-acetilamino-3-(1-etil-propoxi)-ciclohex-l-enocarboxilico com a fórmula (I)
que está descrito em J. C. Rohloff et ai., J. Org. Chem. 63, 1998, 4545-4550 e no WO 98/07.685, tem uma actividade inibidora potente contra a neuraminidase de virus. Tem sido utilizado a titulo de um ingrediente activo no Tamiflu (Marca Registada) que é um agente para a terapia ou a profilaxia da gripe. 2 A invenção presente baseia-se na forma cristalina C do fosfato do éster etílico do ácido (3R,4R,5S)-5-amino-4-acetilamino-3-(1-etil-propoxi)-ciclohex-l-enocarboxílico que é adequada para se preparar uma formulação farmacêutica.
As formas cristalinas específicas do fosfato do éster etílico do ácido (3R,4R,5S)-5-amino-4-acetilamino-3-(1-etil-propoxi)-ciclohex-l-enocarboxílico são referidas neste documento como "forma cristalina A", "forma cristalina B" e "forma cristalina C". A forma cristalina A do composto com a fórmula (I), que é caracterizada por um perfil de difracção de raios-X por pós incluindo pelo menos três, preferivelmente cinco, mais preferivelmente sete picos de difracção de raios X-JZ / 3.10.2008 (expressos em graus de 2-teta) seleccionados de entre o conjunto constituído por a cerca de 5.1, a cerca de 12,4, a cerca de 13,0, a cerca de 14,3, a cerca de 15,2, a cerca de 16,1, a cerca de 19,0, a cerca de 19,3, a cerca de 20,3, a cerca de 20,6, a cerca de 21,6, a cerca de 24,4 e a cerca de 2 6,3. O termo "a cerca de" significa neste contexto que existe uma incerteza nas medições dos graus de 2-teta de ± 0,2 (expressos em graus de 2-teta).
Levou-se a cabo uma análise da estrutura de um cristal único da forma A. A Tabela 1 lista alguns dados sobre a estrutura cristalina. O perfil experimental de 3 difracção de raios-X em pós obtido para a forma A corresponde ao perfil teórico calculado a partir dos dados sobre a estrutura cristalina. Determinou-se a configuração absoluta das moléculas a partir dos dados sobre a estrutura do cristal único. A forma A de empacotamento cristalino denota ligações em ponte de hidrogénio entre o grupo amino protonado e três moléculas de fosfato. 0 oxigénio do grupo amida aceita um hidrogénio de outra molécula fosfato. Consequentemente, a molécula fosfato forma também quatro ligações em ponte de hidrogénio a quatro moléculas diferentes da molécula activa. Resulta um perfil de ligações em ponte de hidrogénio constituído por colunas fortemente ligadas paralelas ao eixo cristalográfico c. Mostra-se na figura 8 uma representação da estrutura cristalina por meio de elipsóides térmicos.
Tabela 1: Dados sobre a estrutura cristalina da forma A forma ;;--- |A sistema cristalino — |ortorrômbico Igrupo espacial :::--- fp 2 (1).....2 (1)......2 ihábito cristalino — |agulha dimensões da célula unitária [Â] la = 23,8 1 [A] |b = 24,4 [Â] |c = 7,4 [°] ja, (3, y = 90, itemperatura [K] ............zz....... ivolume da célula • 1 a | f'428 9 imoléculas na célula unitária :::--- 18 idensidade calculada 11 g/crrr | ff,"27......™...........
Para a análise da estrutura do cristal único montou-se um cristal único sobre uma ansa de um goniómetro 4 e mediu-se nas condições ambientes. Em alternativa, arrefeceu-se o cristal com um caudal de azoto durante a medição. Recolheram-se os dados num Sistema STOE de Imagiologia de Placa de Difracção (IPDS) da STOE (Darmstadt). Neste caso utilizou-se uma radiação de Mo com um comprimento de onda de 0,71 Â para a recolha de dados. Processaram-se os dados com o programa IPDS da STOE. A estrutura cristalina foi resolvida e refinada com programas cristalográficos habituais. Neste caso utilizou-se o programa ShelXTL da Bruker AXS (Karlsruhe).
Em alternativa, utilizou-se radiação do sincrotrão para a recolha de dados. Montou-se um cristal único numa ansa e arrefeceu-se a 100 K com um caudal de azoto. Recolheram-se os dados no feixe de partículas X10SA da Swiss Light Source utilizando um detector MAR CCD225 com radiação do sincrotrão e processaram-se os dados com o programa XDS. Resolveu-se a estrutura cristalina e refinou-se com programas cristalográficos habituais. Neste caso utilizou-se o programa ShelXTL da Bruker AXS (Karlsruhe). O ingrediente farmacêutico activo do medicamento Tamiflu comercialmente disponível tem a forma cristalina A.
Uma nova forma cristalina B do composto com a fórmula (I) é caracterizada por um perfil de difracção de raios-X incluindo pelo menos três, preferivelmente cinco, mais preferivelmente sete picos de difracção de raios-X (expressos em graus de 2-teta) seleccionados de entre o 5 conjunto constituído por a cerca de 5,3, a cerca de 6,0, a cerca de 7,4, a cerca de 12,1, a cerca de 12,8, a cerca de 13,6, a cerca de 16,1, a cerca de 18,0, a cerca de 18,7, a cerca de 21,4, a cerca de 23,8 e a cerca de 24,3. O termo "a cerca de" significa neste contexto que existe uma incerteza nas medições dos graus de 2-teta de ± 0,2 (expressa em graus de 2-teta). A invenção presente diz respeito à nova forma cristalina C do composto com a fórmula (I) , que é caracterizada por um perfil de difracção de raios-X de pós incluindo preferivelmente dois, preferivelmente três picos de difracção de raios-X (expressos em graus de 2-teta) seleccionados de entre o conjunto constituído por a cerca de 4,5, a cerca de 9,1 e a cerca de 13,6. O termo "a cerca de" significa neste contexto que existe uma incerteza nas medições dos graus de 2-teta de ± 0,2 (expresso em graus de 2-teta).
Uma forma amorfa do composto com a fórmula (I) é caracterizada por um perfil de difracção de raios-X que não contém nenhum pico de difracção de Bragg. Esta forma amorfa também é caracterizada por perfil de difracção de raios-X incluindo um ou mais halos amorfos. A invenção presente também diz respeito a composições farmacêuticas que incluam a forma cristalina C mencionada acima do composto com a fórmula (I) e um excipiente aceitável do ponto de vista farmacêutico. 6 A invenção presente também diz respeito à forma cristalina C mencionada acima do composto com a fórmula (I) para utilização como substância activa do ponto de vista terapêutico, em particular na qualidade de uma substância activa do ponto de vista terapêutico para a inibição dos virus da gripe, em especial a inibição selectiva de neuraminidases virais ou bacterianas. A invenção presente também diz respeito à utilização da forma cristalina C mencionada acima do composto com a fórmula (I) para a preparação de medicamentos para a inibição dos virus da gripe, em especial para a inibição selectiva de neuraminidases virais ou bacterianas. A não ser quando se indique algo em contrário, as definições que se seguem estão registadas para ilustrar e definir o significado e o âmbito dos diversos termos utilizados para descrever a invenção neste documento. "Formas amorfas" ou "amorfo/a" denotam um material que não exibe nenhum pico de difracção de Bragg. 0 perfil em XRPD de um material amorfo é também caracterizado por um ou mais halos amorfos. A lei de Bragg descreve a difracção do material cristalino, através da equação: n lambda 2d sem teta 7 na qual d = distância na perpendicular entre pares de átomos em planos adjacentes num cristal (com espaçamento d) , teta = ângulo de Bragg, lambda comprimento de onda, e n = inteiro.
Quando a lei de Bragg é cumprida, os feixes reflectidos estão em fase e interferem construtivamente de modo a que se observam os picos de difracção de Bragg no perfil de difracção de raios-X. A ângulos de incidência diferentes do ângulo de Bragg, os feixes reflectidos não estão em fase e ocorre interferência destrutiva ou cancelamento. 0 material amorfo não cumpre a lei de Bragg e não se observam picos de difracção de Bragg no seu perfil de difracção de raios-X. "Um halo amorfo" é um máximo de difracção com uma forma aproximada à de uma curva em forma de sino no perfil de difracção de raios-X de uma substância amorfa. 0 FWHM de um halo amorfo é em principio maior do que o FWHM de um pico de material cristalino. "FWHM" significa largura total a metade do máximo, que é a largura de um pico que apareça no perfil de XRPD a metade da altura desse pico. "Forma A" é uma abreviatura utilizada neste documento para a forma cristalina A do fosfato do éster 8 (3R,4R,5S)-4-acetilamino-5-amino-3-(1-etil-propoxi)-ciclohex-l-enocarboxílico. "Forma B" é uma abreviatura utilizada neste documento para a forma cristalina B do fosfato do éster (3R,4R,5S)-4-acetilamino-5-amino-3-(1-etil-propoxi)-ciclohex-l-enocarboxílico. "Forma C" é uma abreviatura utilizada neste documento para a forma cristalina C do fosfato do éster (3R,4R,5S)-4-acetilamino-5-amino-3-(1-etil-propoxi)-ciclohex-l-enocarboxílico. "IV" é utilizada neste documento como abreviatura de espectroscopia no Infra Vermelho. Registaram-se os espectros IV de películas de suspensões em Nujol com cerca de 5 mg da amostra e pouco Nujol, entre duas placas em cloreto de sódio, com um espectrómetro de FTIR em modo de transmitância. 0 Espectrómetro é um Nicolet™ 20SXB ou equivalente (resolução de 2 cm-1, 32 ou mais varrimentos adicionados uns aos outro, detector MCT).
Os perfis de difracção "XRPD" (utilizada neste documento como abreviatura de Difracção de Raios-X de Pós)" foram registados em condições ambientes com uma geometria de transmissão utilizando um difractómetro STADI P da STOE (radiação Cu Ka, monocromador primário, detector sensível à posição, gama angular de 3o a 42° em 2-teta, cerca de 60 minutos de período total de medição). Prepararam-se as 9 amostras e analisaram-se sem processamento adicional da substância (por exemplo sem ser moída nem peneirada). "Excipiente" e "excipiente aceitável do ponto de vista farmacêutico" significa ingredientes inactivos aceitáveis do ponto de vista farmacêutico que não sejam, destinados a tratar e/ou evitar doenças. Deve entender-se que os excipientes, incluindo, mas não se limitando a, diluentes, tensioactivos, agentes humectantes, aglomerantes, lubrificantes, agentes desintegrantes, veículos, cargas, etc. têm graus de pureza aceitável do poto de vista farmacêutico. "Fármaco(s) activos do ponto de vista farmacêutico" e "fármaco(s)" são termos utilizados de modo intercambiável para denotar princípios activos do ponto de vista farmacêutico que se pretende tratem e/ou evitem doenças. "Micronização" significa o processo através do qual a dimensão das partículas de um único fármaco, seja diminuído com a ajuda de um moinho adequado, por exemplo ummoinho de jacto de ar. "Co-micronização" significa que uma mistura incluindo pelo menos um fármaco e pelo menos um excipiente é micronizada num moinho adequado para se obter uma menor dimensão das partículas do fármaco. 10 A Figura 1 mostra um perfil XRPD (Difracção de Raios-X de Pós) da forma A do fosfato do éster etilico do ácido (3R,4R,5S)-4-acetilamino-5-amino-3-(1-etil-propoxi)-ciclohex-l-enocarboxílico. A Figura 2 mostra um espectro IV (Espectroscopia no Infravermelho) da forma cristalina A do fosfato do éster etilico do ácido (3R,4R,5S)-4-acetilamino-5-amino-3-(1-etil-propoxi)-ciclohex-l-enocarboxílico. A Figura 3 mostra um perfil XRPD (Difracção de Raios-X de Pós) da forma B do fosfato do éster etílico do ácido (3R,4R,5S)-4-acetilamino-5-amino-3-(1-etil-propoxi) -ciclohex-l-enocarboxílico. A Figura 4 mostra um espectro IV (Espectroscopia no Infravermelho) da B do fosfato do éster etílico do ácido (3R,4R,5S)-4-acetilamino-5-amino-3-(1-etil-propoxi) -ciclohex-l-enocarboxílico. A Figura 5.1 mostra um perfil XRPD (Difracção de Raios-X de Pós) da forma cristalina C do fosfato do éster etílico do ácido (3R,4R,5S)-4-acetilamino-5-amino-3-(1-etil-propoxi)-ciclohex-1-enocarboxílico. A Figura 5.2 é um perfil XRPD noutra escala (Difracção de Raios-X de Pós) da figura 5.1. 11 A Figura 6 mostra um espectro IV (Espectroscopia no Infravermelho) da forma cristalina C do fosfato do éster etílico do ácido (3R,4R,5S)-4-acetilamino-5-amino-3-(1-etil-propoxi)-ciclohex-1-enocarboxílico. A Figura 7 mostra um perfil XRPD (Difracção de Raios-X de Pós) de uma forma amorfa do fosfato do éster etílico do ácido (3R,4R,5S)-4-acetilamino-5-amino-3-(1-etil-propoxi)-ciclohex-1-enocarboxílico.
A Figura 8 mostra uma representação em elipsóides térmicos da estrutura cristalina da forma A
As formas cristalinas e as formas amorfas podem ser preparadas, por exemplo, recorrendo aos processos gerais de preparação descritos adiante.
Processos Gerais de Preparação
Preparação da forma A do fosfato de éster etílico do_ácido_(3R, 4R, 5S) -4-acetilamino-5-amino-3- (1-etil- propoxi)-ciclohex-l-enocarboxílico.
Pode formar-se a forma A a partir de uma solução, espontaneamente ou após semeadura mediando uma transformação de fase ou espontaneamente ou após semeadura 12 por cristalização em solventes orgânicos tais como metanol, etanol, acetonitrilo, isopropanol, acetato de etilo,
acetato de metilo, acetato de isopropilo, acetona, álcool benzilico, metilciclohexano e outros, eventualmente misturas destes ou de outros solventes com pequena polaridade. Obtém-se a forma A após secagem. A acessibilidade pode ser influenciada pelo perfil de impurezas do composto e pelo solvente que se seleccionar.
Preparação da forma B do fosfato de éster etílico do_ácido_(3R, 4R, 5S) -4-acetilamino-5-amino-3- (1-etil- propoxi)-ciclohex-l-enocarboxilico.
Pode formar-se a forma B adicionando éster etílico do ácido (3R,4R,5S)-4-acetilamino-5-amino-3-(1-etil-propoxi)-ciclohex-l-enocarboxílico ao ácido fosfórico e arrefecendo a solução sobressaturada de 50°C até -40°C tão rapidamente quanto possível (sem semeadura).
Preparação da forma C do fosfato de éster etílico do_ácido_(3R, 4R, 5S) -4-acetilamino-5-amino-3- (1-etil- propoxi)-ciclohex-l-enocarboxílico.
Pode formar-se a forma C cristalina do fosfato do éster etílico do ácido (3R,4R,5S)-4-acetilamino-5-amino-3-(1-etil-propoxi)-ciclohex-l-enocarboxílico pelo método que inclui os seguintes passos: Passo a) dissolver o composto com a fórmula (I) em água e ajustar o pH a 4,0; Passo b) filtrar de forma estéril a solução através de uma membrana 13 esterilizada de 0,22 μιη; Passo c) encher assepticamente um frasco despirogenado estéril com a solução, e tapar o frasco com uma tampa estéril; Passo d) liofilizar a solução num liofilizador esterilizado por vapor.
Uma formulação farmacêutica injectável pode incluir uma quantidade eficaz do ponto de vista farmacêutico da forma cristalina C do composto com a fórmula (I) , e um veículo aceitável do ponto de vista farmacêutico.
Preparação da forma amorfa do fosfato de éster etílico do ácido (3R,4R,5S)-4-acetilamino-5-amino-3-(1-etil-propoxi)-ciclohex-l-enocarboxílico.
Por evaporação de uma solução do fosfato do éster etílico do ácido (3R,4R,5S)-4-acetilamino-5-amino-3-(1-etil-propoxi)-ciclohex-l-enocarboxílico em solventes orgânicos tais como o diclorometano, o acetato de etilo ou outros que levem a um estado amorfo, em geral sob a forma de uma espuma.
Também se pode obter, surpreendentemente, uma forma amorfa do fosfato do éster etílico do ácido (3R,4R,5S)-4-acetilamino-5-amino-3-(1-etil-propoxi)-ciclohex-l-enocarboxílico, por micronização de uma amostra inicialmente cristalina do fosfato do éster etílico do ácido (3R,4R,5S)-4-acetilamino-5-amino-3-(1-etil-propoxi)-ciclohex-l-enocarboxílico num moinho de bolas de ágata. 14
Em alternativa a forma amorfa é obtida secando por atomização uma solução do fosfato do éster etílico do ácido (3R,4R,5S)-4-acetilamino-5-amino-3-(1-etil-propoxi)-ciclohex-l-enocarboxílico em solventes orgânicos tais como etanol.
Pode utilizar-se a forma cristalina C da invenção presente em medicamentos, por exemplo sob a forma de preparações farmacêuticas para administração enteral, parenteral ou tópica. Elas podem ser administradas, por exemple, por via oral, por exemplo sob a forma de comprimidos, comprimidos revestidos, drageias, cápsulas em gelatina dura ou mole, soluções, emulsões ou suspensões, por via rectal, por exemplo sob a forma de supositórios, por via parenteral, por exemplo sob a forma de soluções ou suspensões para injecção ou infusão, ou por via tópica, por exemplo sob a forma de unguentos, cremes ou óleos. Prefere-se a via de administração oral. A produção das preparações farmacêuticas pode ser levada a cabo de um modo que será familiar para qualquer indivíduo com conhecimentos da técnica, incluindo as formas cristalinas descritas ou a forma amorfa do composto com a fórmula (I), opcionalmente em combinação com outras substâncias valiosas, a formas de administração galénica em conjunto com materiais veículo adequados, não tóxicos, inertes, compatíveis do ponto de vista terapêutico, sólidos 15 ou líquidos e, caso tal se pretenda, com os adjuvantes farmacêuticos habituais.
Os materiais veículo que são adequados incluem não apenas materiais veículo inorgânicos, mas também materiais veículo inorgânicos. Assim, por exemplo, podem utilizar-se como veículos para comprimidos, comprimidos revestidos, drageias e cápsulas em gelatina dura a lactose, o amido de milho ou os seus derivados, o talco, o ácido esteárico ou os seus sais São materiais de veículo adequados para cápsulas em gelatina mole, por exemplo, óleos vegetais, ceras, gorduras e polióis semi-sólidos e semi-líquidos (consoante a natureza do ingrediente activo pode no entanto suceder que não seja necessário nenhum veículo para cápsulas em gelatina mole). São materiais de veículo adequados para a produção de soluções e de xaropes, por exemplo, água, polióis, sacarose, açúcar invertido. São materiais veículo adequados para soluções para injecção, por exemplo, água, álcoois, polióis, glicerol e óleos vegetais. São materiais de veículo para supositórios, por exemplo, óleos naturais ou endurecidos, ceras, gorduras e polióis semi-líquidos ou líquidos. São materiais de veículo adequados para preparações tópicas os acilgliceróis, os acilgliceróis semi-sintéticos e sintéticos, os óleos hidrogenados, as ceras líquidas, as parafinas líquidas, os álcoois gordos líquidos, os esteróis, os polietilenoglicóis e os derivados de celulose. 16
Podem considerar-se os estabilizantes, conservantes, agentes humectantes e emulsionantes, agentes de melhoria da consistência, agentes de melhoria do sabor, sais para variar a tensão osmótica, substâncias tampão, solubilizadores, corantes e agentes de máscara e antioxidantes, a titulo de adjuvantes farmacêuticos. A dosagem das formas cristalinas descritas ou da forma amorfa do composto com a fórmula (I) podem variar adentro de limites alargados consoante a doença que se pretende controlar, a idade e os estado individual do paciente e o modo de administração, e serão, evidentemente, ajustadas às necessidades individuais para cada caso especifico. Para pacientes adultos, uma dosagem diária de entre cerca de 1 a 1.000 mg, em particular de entre 1 e 100 mg, é considerada. Consoante a severidade da doença e o perfil farmacocinético preciso das formas cristalinas ou amorfa, podem ser administradas em uma ou diversas unidades de dosagem diárias, por exemplo 1 a 3 unidades de dosagem.
As preparações farmacêuticas contêm convenientemente cerca de 1-500 mg, preferivelmente 1-100 mg, das formas cristalinas ou da forma amorfa do composto com a fórmula (I).
Para se prepararem as preparações farmacêuticas, contendo a ou as formas cristalinas ou a forma amorfa do composto com a fórmula (I) , estes materiais são amiúde micronizados. A micronização é habitualmente utilizada e um 17 processo bem conhecido na indústria farmacêutica para diminuir a dimensão das particulas das substâncias farmacológicas. A razão de ser da micronização é em geral para aumentar a biodisponibilidade da substância farmacológica ou para melhorar a sua processabilidade técnica global.
Exemplo 1 (exemplo de referência)
Preparação da forma cristalina A do composto com a fórmula (I)
Aqueceu-se ao refluxo 0,2 g do fosfato do éster etilico do ácido (3R,4R,SS)-4-acetilamino-5-amino-3-(1-etil-propoxi)-ciclohex-l-enocarboxílico, na quantidade de solvente que se inclui na tabela 1, até ele se dissolver. Deixou-se então arrefecer a solução num banho de óleo e depois colocou-se num frigorifico a cerca de 4°C de um dia para o outro. Todas as amostras foram secas em vazio, à temperatura ambiente.
Analisaram-se os cristais obtidos e eles não exibiam diferenças significativas entre as amostras e a substância de referência.
Tabela 1 Condições experimentais de cristalização da forma A com a fórmula (I) 18
Solvente (incluindo gama deiVolume de temperaturas) |solvente ptanol (78°C até à TA) 16, 7 ml, ptanol/acetona (59°C até à TA) 116 m I / 72 ml i; I sopropanol (83°C até à RTA) %32f 5 ml,
ptanol/acetato de etilo (77°C até 4°C) 125 ml,//10 ml, ÍMetanol/acetonitrilo (80°C até 4°C) 116 mL/60 mL
ÍMetanol/acetona (36°C até 4 °C) §2 mL/7 mL
fDimetilformamida (125 °C até à TA) 11 mL
ÍÁlcool benzilico/metilciclohexanolU mL/5 mL I (12 0 ° C a 4 ° C)
17 mL 2 mL/7 mL |Etanol (60°C até à TA) |Metanol/acetona (50°C até à TA)
Caracterização da forma cristalina A
Pode caracterizar-se a forma cristalina A: • por um perfil de difracçao de raios-X obtido com radiação de Cu Ka, com picos característicos expressos em graus 2-teta a cerca de: 5,1, 12,4, 13, 0, 14,3, 15,2, 16, 1, 19, 0, 19, 3, 20,3, 20, 6, 21,6, 24,4 e 26,3. O termo "cerca de" significa neste contexto que existe uma incerteza nas medições dos graus 2-teta de ± 0,2 (expressos em graus 2-teta). 19 • por um espectro no infravermelho que apresente bandas afiadas a cerca de : 3352, 3162, 1724, 1663, 1623, 1551, 1376 , 1337, . 1263, 1173, 1132, 1071, 1027, 953, 880, , 854, 731 cm'1. 0 termo "cerca de" significa neste contexto que existe uma incerteza nas medições dos números de ondas, de ± 3 cm 1.
Exemplo 2 (exemplo de referência)
Preparação da forma cristalina B do composto com a fórmula (I)
Misturaram-se 16,9 g de ácido fosfórico com 700 mL de etanol num reactor em vidro de 1.000 mL previamente purgado com azoto, ao qual estava adaptado um agitador mecânico, e aqueceu-se a entre 50 e 55°C. Adicionou-se à solução de ácido fosfórico uma solução de 45,8 g de éster etilico do ácido (3R,4R,5S)-4-acetilamino-5-amino-3-(1-etil-propoxi)-ciclohex-l-enocarboxílico em 250 mL de etanol, ao longo de 3 a 5 minutos, sob agitação. Arrefeceu-se a solução limpida resultante até -40°C ao longo de 1 hora, sem qualquer semeadura. Agitou-se a suspensão de cristais que se obteve lentamente a -40°C de um dia para o outro. Filtrou-se a suspensão e lavou-se com 240 mL de acetona e com 300 mL de n-heptano. Secou-se então o cristal em vazio a uma temperatura máxima de 50°C. Obtiveram-se 53 g da forma cristalina branca B, correspondendo a um rendimento de 88,6 %. 20
Caracterização da forma cristalina B
Pode cristalizar-se a forma B: • por um perfil de difracção de raios-X de pós obtido com uma radiação Cu Ka que exiba picos caracteristicos expressos em graus 2-teta a cerca de: 5,3, 6,0, 7,4, 12,1, 12,8, 13,6, 16,1, 18,0, 18,7, 21,4, 23,8 e 24,3. O termo "cerca de" significa neste contexto que existe uma incerteza nas medições dos graus 2-teta de ± 0,2 (expressos em graus 2-teta). • por um espectro no infravermelho denotando bandas afiadas a cerca de: 3347, 3172, 2719, 1728, 1713, 1661, 1619, 1552, 1377, 1335, 1293, 1262, 1245, 1199 , 1132, 1072 , 1031, 968, 953, 938, 875, 851, 730 cm"1. 0 termo "cerca de" significa neste contexto que existe uma incerteza nas medições dos números de ondas, de ± 3 cm"1.
Exemplo 3
Preparação da forma cristalina C do composto com a fórmula (I) 21
Preparou-se a solução de partida dissolvendo o fosfato do éster (3R,4R,5S)-4-acetilamino-5-amino-3-(1-etil-propoxi)-ciclohex-l-enocarboxílico em água para injecção, seguindo-se um ajustamento do pH com ácido clorídrico 0,1 N (HC1) a pH 4,0.
Antes de se liofilizar a solução de que se parte ela é filtrada para esterilização, através de um filtro de membrana esterilizado de 0,22 ym, utilizando uma pressão de azoto de cerca de 0,5 bar (no máximo 0,7 bar). Recolhe-se o filtrado num recipiente estéril despirogenado, por exemplo constituído por vidro borossilicático.
Em condições assépticas, enchem-se frascos estéreis despirogenados com a solução de partida estéril, os quais são em seguida tapados com tampas estéreis retiráveis para a liofilização que se segue num liofilizador esterilizado por vapor.
Depois de se liofilizar, coloca-se azoto estéril filtrado no espaço de cabeça, tapam-se completamente os frascos e por último selam-se com tampas de alumínio removíveis.
Desenvolveu-se o seguinte ciclo de liofilização. iTemperatura Velocidade Período de Tempo dei Vácuo de :de aumento jtempo de manutenção (Pa) iprateleira ;de ialteração da Í(°C) ji temperatura da temperatura i j(°C/minuto) temperatura (minutos) : (minutos) 22
Temperatura: Velocidade Período de > Tempo de sVácuo ide de aumentostempo deiimanutenção (Pa) prateleira de jalteração da (°C) temperatura ;da > temperatura (°C/minuto) temperatura s (minutos) : (minutos) Pré-arrefecimento + 5 0 j- ::60 |- Congelação/Recozimento $-40.................... 1.............................................. :45 ......H 1 80 F............... $-5 1 = 35 ::.74 0 -•40 1 ;30 1120 Secagem primária |-5..........................j 0,5........................ j 7 0.................... ......Π11oo 26.66 IÍ Pa |(200 jjmTorr) jiSecagem secundária óptima a uma temperatura de produto ide -8°C Secagem secundária 1+3 Õ........................ o','5.............. Í54 poo 13.33 ÍPa í (100 imTorr) :2 34 ......::2000.................... :Tempo total do2234 minutos = 37,2 horas processo
Caracterização da forma cristalina C
Pode caracterizar-se a forma C: • por um perfil de difracção de raios-X de pós obtido com uma radiação Cu Ka que exiba picos caracteristicos expressos em graus 2-teta a cerca de: 4,5, 9,1 e 13,6. 0 termo "cerca de" significa neste contexto que existe uma incerteza nas medições dos graus 2-teta de ± 0,2 (expressos em graus 2-teta).
Exemplo 4
Forma cristalina C para utilização em formulações farmacêuticas 23 23 :60 mg
Enchimento (incluindo 10 % dei excesso) ! 66 - 110 - 132 mg |q.b.p. !até 1,2 mL
Declarado |Forma C do composto! 60 - 100 |com a fórmula (I) 1120 |HC1 0,1 N até pH 4,0 |q.b.p. lÁgua para soluçõesíaté 1 mL linjectáveis
Contentor: frascos em vidro de sílica com 3 mL, de tipo I, com tubos de 13 mm
Fecho: borracha butílica (D777-1), tampa em FPE laminado, Tampa de alumínio de 13 mm
Dissolveu-se o liofilizado em 1,1 mL de água estéril para injecção. A solução reconstituída contém 60, 100 e 120 mg/mL.
Exemplo 5 (exemplo de referência)
Preparação da forma amorfa do composto com a fórmula (I)
Moeu-se uma amostra cristalina do fosfato do éster etílico do ácido (3R,4R,5S)-4-acetilamino-5-amino-3- - 24 - (1-etil-propoxi)-ciclohex-l-enocarboxílico durante 45 minutos num moinho de bolas de ágata e depois analisou-se.
Caracterização da forma amorfa
Pode caracterizar-se a forma amorfa: • pela ausência de picos de difracção de Bragg no seu perfil de XRPD. • por um espectro no infravermelho com bandas a cerca de : 3257, 3180, 3070, 2401, 1717, 1658, 1555, 1301 , 1246, 1199, 1127, 1063, 1030, 943, 875, 735 cm-1. 0 termo "cerca de " significa neste contexto que existe uma incerteza nas medições dos números de ondas, de ± 3 cm-1.
Lisboa,12 de Abril de 2013.

Claims (10)

1 REIVINDICAÇÕES 1. Forma cristalina C do fosfato do éster etilico de ácido (3R,4R,5S)-4-acetilamino-5-amino-3-(1-etil-propoxi)-ciclohex-l-enocarboxílico, que é caracterizada por um perfil de difracção de raios-X de pós incluindo pelo menos dois picos de difracção de raios-X (expressos em graus de 2-teta) seleccionados de entre o conjunto constituído por 4,5 ± 0,2, 9,1 ± 0,2 e 13,6 ± 0,2.
2. Forma cristalina C de acordo com a reivindicação 1, na qual o perfil de difracção de raios-X de pós inclua três picos de difracção de raios-X (expressos em graus de 2-teta) seleccionados de entre o grupo constituído por 4,5 ± 0,2, 9,1 ± 0,2 e 13,6 ± 0,2.
3. A forma cristalina de acordo com a reivindicação 1 ou a 2, para utilização a titulo de substância com actividade terapêutica.
4. A forma cristalina de acordo com a reivindicação 1 ou a 2, para utilização a titulo de substância com actividade terapêutica para o tratamento e/ou a profilaxia de doenças que estejam associadas a neuraminidase de virus.
5. Utilização da forma cristalina de acordo com a reivindicação 1 ou com a 2, para a preparação de 2 medicamentos para o tratamento terapêutico e/ou profiláctico de doenças que estejam associadas à neuraminidase de virus.
6. Composições farmacêuticas incluindo a forma cristalina de acordo com a reivindicação 1 ou a 2 e um veiculo aceitável do ponto de vista farmacêutico.
7. Uma formulação farmacêutica injectável incluindo uma quantidade eficaz do ponto de vista farmacêutico da forma cristalina C de acordo com a reivindicação 1 ou a 2 e um veiculo aceitável do ponto de vista farmacêutico.
8. Uma formulação farmacêutica injectável de acordo com a reivindicação 7, formulação esta que contenha 60 a 120 mg da forma C do composto com a fórmula (I), sendo a referida formulação reconstituída numa solução aquosa com um pH de entre 3,0 e 7,0.
9. Uma formulação farmacêutica injectável de acordo com a reivindicação 8, cuja solução aquosa tenha um pH de entre 3,5 e 4,5.
10. Um método de preparar a forma cristalina C do fosfato do éster etilico do ácido (3R,4R,5S)-4-acetilamino-5-amino-3-(1-etil-propoxi)-ciclohex-1-enocarboxilico, incluindo 3 Passo a) Dissolver o composto com a fórmula (I) em água e ajustar o pH a 4,0; Passo b) Filtrar de forma estéril a solução através de uma membrana esterilizada de 0,22 pm; Passo c) Encher assepticamente um frasco despirogenado estéril com a solução e tapar o frasco com uma tampa estéril; Passo d) Liofilizar a solução num liofilizador esterilizado por vapor. Lisboa 12 de Abril de 2013.
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