PT2143633E - Aeronave e método de recuperação de um berço de salvamento para a fuselagem do aeronave - Google Patents

Description

DESCRIÇÃO "AERONAVE E MÉTODO DE RECUPERAÇÃO DE UM BERÇO DE SALVAMENTO PARA A FUSELAGEM DO AERONAVE" A presente invenção diz respeito a uma aeronave, em particular um helicóptero ou aeronave convertivel. A presente invenção diz também respeito a um método de recuperação de um berço de salvamento para a fuselagem da aeronave. São conhecidas aeronaves que são capazes de pairar, isto é permanecer em voo a uma velocidade zero e altura constante. São exemplo de tais aeronaves helicópteros e aeronaves convertíveis. São usadas vantajosamente aeronaves capazes de pairar para propósitos de resgate e salvamento em situações de emergência e/ou em locais de difícil acesso, tais como no salvamento de sobreviventes de naufrágios. A operação de resgate em si é realizada usando um gancho montado numa estrutura fixa da aeronave, e um berço de salvamento suspenso de um fio operado pelo guincho.

Mais especificamente, as aeronaves do tipo descrito compreendem uma abertura de acesso à fuselagem formada num dos lados da fuselagem e, em condições normais de voo, fechada por um alçapão.

Para realizar a operação de salvamento, o alçapão é movido para uma posição de aberto desimpedindo a abertura de acesso, e o berço de salvamento é baixado e subsequentemente içado de novo para cima contendo os feridos e/ou objectos de resgate.

Neste ponto, o berço de salvamento é recuperado manualmente, ou através de equipamento especial, pela abertura na fuselagem.

Devido às diferentes atitudes assumidas pela aeronave e movimentos súbitos causados por más condições atmosféricas e as dificuldades normais que se encontram na realização de uma operação de resgate, o operador frequentemente tem dificuldades em agarrar e recuperar o berço de salvamento para a fuselagem. A US 2005/224637 e a US-A-3181823 apresentam uma aeronave de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1. A US-A-2196546 revela uma construção de porta para uma aeronave. A US-A-2738939 revela um recuperador de pessoal para um helicóptero. A US-A-3232565 revela uma rampa de salvamento marítima. A US-A-3776492 revela um dispositivo de carregamento de carga a bordo para aeronaves. A US-A-5076515 revela um dispositivo de carregamento de macas para uma aeronave. É sentida a necessidade na indústria de simplificar a acção do operador e a recuperação do berço de salvamento para a fuselagem. É um objectivo da presente invenção providenciar uma aeronave concebida para alcançar o acima referido de forma simples e barata.

De acordo com a presente invenção, providencia-se uma aeronave como reivindicada na reivindicação 1. A presente invenção diz também respeito a um método de recuperação de um berço de salvamento para a fuselagem de uma aeronave, tal como reivindicado na reivindicação 15.

Uma realização preferencial e não limitativa da presente invenção será descrita através de exemplo com referência a figuras em anexo, em que: A Figura 1 mostra uma vista frontal, com peças removidas para maior clareza, de uma aeronave, de acordo com a presente invenção, no processo de guindar um berço de salvamento; A Figura 2 mostra uma vista frontal da aeronave da Figura 1 no processo de recuperação do berço de salvamento para a fuselagem;

As Figuras 3 e 4 mostram uma vista frontal e uma vista em perspectiva, respectivamente, da aeronave da Figura 1 e 2 numa fase de embarque; A Figura 5 mostra uma vista em perspectiva da aeronave das Figuras 1-4 em voo. Número 1 nas figuras anexas indica uma aeronave capaz de pairar, isto é permanecer em voo a uma altura constante e a velocidade zero.

No exemplo apresentado, a aeronave 1 é uma aeronave convertivel.

Em alternativa, a aeronave 1 pode ser um helicóptero. A aeronave convertivel compreende substancialmente uma fuselagem 2; e uma asa 3 com uma parte central fixa à fuselagem 2, e duas meias-asas 4 que se projectam da fuselagem 2. A aeronave convertível também compreende dois motores (não apresentados) localizados em respectivas carlingas por baixo das meias-asas 4; e dois rotores 5 (um apresentado na Figura 4) montado nas respectivas meias-asas 4.

Cada rotor 5 gira sobre um eixo respectivo A, e encontra-se ligado funcionalmente a um motor respectivo (não apresentado).

Cada rotor 5 é móvel entre uma primeira posição, em que o respectivo eixo A é horizontal (Figuras 3 e 4), e uma segunda posição, na qual o respectivo eixo A é vertical (Figuras 1 e 2) . A aeronave convertível funciona substancialmente da mesma forma que uma aeronave de asa fixa quando os rotores 5 se encontram na primeira posição, e funciona substancialmente da mesma forma que um helicóptero, e é capaz de pairar, quando os rotores 5 se encontram na segunda posição.

Mais especificamente, a fuselagem 2 compreende dois lados 11; e uma abertura para passageiros e tripulação 12 formada num lado 11. A fuselagem 2 também compreende duas paredes 15,16 com respectivos primeiros bordos 17,18 articulados sobre respectivos eixos B, C paralelos um ao outro e à fuselagem 2, e respectivos segundos bordos 19,20 opostos aos bordos 17,18.

Na condição de voo apresentada nas Figuras 1,2 e 5, a parede 15 encontra-se localizada sobre a parede 16, e os eixos B, C são horizontais. A parede 15 é curva e côncava, e compreende dois bordos laterais paralelos interpostos entre os bordos 17,19. A parede 16 também é curva e côncava, e compreende dois bordos laterais paralelos interpostos entre os bordos 18,20.

As paredes 15,16 podem ser colocadas em respectivas posições fechadas (Figura 5) engatando respectivas partes 23,24 (Figuras 1-4) da abertura 12, e na qual os bordos 19,20 cooperam um com o outro.

Mais especificamente, quando as paredes 15,16 estão nas respectivas posições fechadas, os bordos 19,20 cooperam hermeticamente, e são capazes de suportar os gradientes de pressão entre o interior pressurizado da fuselagem 2 e a atmosfera à volta da aeronave convertivel. A parede 15 compreende uma face 29 que dá para o interior da fuselagem 2 quando a parede 15 está na posição fechada. A face 29 está equipada com um gancho 30 que suporta um fio 31 (Figuras 1 e 2) que passa numa direcção vertical e ao qual pode ser ligado um berço de salvamento 32.

Para além da posição fechada, a parede 15 também gira sobre o eixo B para uma posição aberta (Figuras 1 e 2) na qual o bordo 19 se encontra localizado sobre o eixo B e o guincho 30 está virado para fora da fuselagem 2, com referência à condição de voo apresentada nas Figuras 1 e 2.

Mais especificamente, a parede 15 gira no sentido dos ponteiros do relógio sobre o eixo B da posição fechada para a posição aberta. A parede 15 é girada sobre o eixo B entre a posição aberta e fechada por dois actuadores 22, cada um deles compreendendo um cilindro fixo à face 29 da parede 15, e um pistão fixo à parede 15 e deslizando dentro do respectivo cilindro. A parede 16 gira sobre o eixo C, que por sua vez passa ao longo de dois guias (não apresentados) perpendiculares ao eixo C.

Para além da posição fechada, a parede 16 pode como tal assumir uma posição totalmente aberta (Figuras 3 e 4), na qual o bordo 20 se encontra localizado debaixo do eixo C, e uma posição parcialmente aberta (Figura 2), na qual o bordo 20 se encontra substancialmente nivelado com o eixo C.

Mais especificamente, a parede 16 gira ao contrário dos ponteiros do relógio sobre o eixo C e move-se ao longo dos referidos guias desde a posição fechada para a posição parcialmente aberta em primeiro lugar e depois para a posição totalmente aberta. A parede 16 é movida entre as posições totalmente aberta, parcialmente aberta e fechada, através de dois actuadores 25 (Figura 4), cada um compreendendo um cilindro fixo à fuselagem 2, e um pistão fixo à parede 16 e deslizando dentro do respectivo pistão. A parede 16 compreende uma face 28 que dá para o interior da fuselagem 2 quando a parede 16 se encontra na posição fechada.

Mais especificamente, quando a parede 16 está na posição parcialmente aberta, o bordo 20 está mais longe de um plano P central longitudinal, paralelo aos eixos B e C, da fuselagem 2, do que quando a parede 16 está na posição totalmente aberta. A aeronave convertível compreende de forma vantajosa uma prancha 39 ligada funcionalmente à parede 16 e compreendendo uma superfície plana 40. A prancha 39 pode ser movida em relação à parede 16 para uma primeira posição (Figura 2) na qual, quando a parede 16 está na posição parcialmente aberta, a superfície 40 define uma superfície de apoio para uma base 33 do berço de salvamento 32.

Mais especificamente, a prancha 39 compreende: - um bordo 42 paralelo ao eixo C, e cujas extremidades opostas deslizam dentro de ranhuras respectivas 47 (Figura 3) em respectivos guias fixos à face 28 da parede 16; - um bordo 44 oposto ao bordo 42 e paralelo ao eixo C; - dois bordos laterais curvos curvados em paralelo que se estendem entre os bordos 42 e 44 e transversalmente ao eixo C.

Os bordos 42,44 e os bordos laterais definem a superfície 40. A prancha 39 também compreende uma outra superfície 45 oposta à superfície 40.

Cada ranhura 47 compreende uma primeira extremidade 48 mais perto do eixo C; e uma extremidade 49 oposta à extremidade 48. A prancha 39 pode ser movida entre uma primeira posição (Figura 2) - na qual o bordo 44 está a uma primeira distância da face 28, e as extremidade do bordo 42 engatam respectivas extremidades 48 do guia 43 - e uma segunda posição (Figuras 3 e 4), na qual o bordo 44 se encontra numa segunda distância, maior do que a primeira distância, da face 28, e as extremidades do bordo 42 engatam extremidades respectivas 49 do guia 43. A parede 16 compreende meios de actuação 50 para mover a prancha 39 entre a primeira e segunda posições.

Mais especificamente, os meios de actuação 50 compreendem uma barra 51 (Figura 4) paralela aos eixos B e C; e duas barras 52, cada uma tendo uma primeira extremidade articulada à barra 51 sobre um eixo D paralelo aos eixos B e C, e uma segunda extremidade oposta à primeira extremidade e articulada com uma respectiva extremidade do bordo 44 sobre um eixo e paralelo ao eixo D.

Tanto na primeira como na segunda posição da prancha 39, o tamanho radial, em relação ao eixo C, da prancha 39 e meios de actuação 50 está contido dentro do tamanho radial, em relação ao eixo C, da parede 16.

Por outras palavras, seja qual for a posição em que a prancha 39 está, a prancha 39 e os meios de actuação 50 encontram-se mais perto do eixo C do que o bordo 20.

Mais especificamente, quando a prancha 39 está na segunda posição, a superfície 40 está perpendicular ao eixo C.

Quando a prancha 39 está na primeira posição, a superfície 40 está paralela ao eixo C (Figura 2), e a barra 51 está localizada do lado oposto do bordo 44 para o bordo 42.

As barras 52 são paralelas e espaçadas uma da outra.

Quando a parede 16 está na posição totalmente aberta e a prancha 39 na segunda posição (Figuras 3 e 4), a superfície 40 define um percurso substancialmente horizontal pelo qual entra e sai da fuselagem 2 através da abertura 12. A operação da aeronave convertível será agora descrita a partir da situação (Figuras 3 e 4) na qual a parede 15 está na posição aberta, a parede 16 está na posição totalmente aberta, e a prancha 39 está na segunda posição.

Nesta situação, a superfície 40 define o percurso permitindo o acesso da tripulação à fuselagem 2 através da abertura 12.

Após a tripulação embarcar, os meios de actuação 50 movem a prancha 39 para a primeira posição, e os actuadores 22,25 movem as respectivas paredes 15,16 para a posição fechada.

Se for necessária uma operação de salvamento e/ou resgate durante o voo, os rotores 5 são virados de forma a que os eixos respectivos A fiquem na vertical (Figuras 1 e 2), e as funções da aeronave convertível no modo helicóptero sejam mantidas a pairar, isto é a uma altura constante e a velocidade zero.

Neste momento, os actuadores 22 movem a parede 15 para a posição aberta, os actuadores 25 movem a parede 16 para a posição totalmente aberta e a prancha 39 permanece na primeira posição. O berço 32 é preso ao gancho 30 e baixado para realizar a operação de resgate e/ou salvamento.

Com a parede 16 na posição de abertura total e a prancha 39 na primeira posição, os bordos 20,44 não interferem com o baixar do berço 32.

Após os feridos e/ ou objectos de resgate serem carregados para o berço 32, o gancho 30 é operado para guindar o berço 32 para uma posição acima do eixo C.

Assim que o berço 32 é subido, a parede 16 está na posição totalmente aberta e a prancha 39 na primeira posição, os bordos 20,44 não interferem com o berço 32 (Figura 1) .

Neste momento, os actuadores 25 movem a parede 16 para a posição parcialmente aberta.

Os meios de actuação 50 mantém a prancha 39 na primeira posição, na qual a superfície 40 está substancialmente horizontal e perpendicular ao fio 31. O operador deixa parte da base 33 do berço 32 na superfície 40, recupera o berço 32 para a fuselagem 2, e liberta-a do fio 31.

Os actuadores 22,25 movem então as paredes 15,16 para a posição fechada (Figura 5).

As vantagens da aeronave 1 e do método de acordo com a presente invenção resultam claras da descrição anterior.

Em particular, quando a parede 16 se encontra na posição parcialmente aberta, e a prancha 39 está na primeira posição, a superfície 40 define uma superfície de apoio para pelo menos parte da base 33 do berço 32.

Como tal, a recuperação do berço pelo operador torna-se muito mais fácil.

Para além disso, a parede 16 encontra-se na posição totalmente aberta, e a prancha 39 na primeira posição, à medida que o berço é subido ou baixado.

Com o bordo 44 a uma distância mínima da face 28, e o bordo 20 a uma distância mínima do plano P quando se sobe ou baixa o berço, os bordos 20,44 não interferem com o berço 32 conforme este é subido ou baixado.

Finalmente, quando as paredes 15,16 se encontram nas respectivas posições fechadas, a prancha 39 estará na primeira posição, de forma que o bordo 44 e os meios de actuação 50 não interferem com o gancho 30 montado na parede 15, e não representam problemas significativos dentro da fuselagem 2.

Claramente, podem ser feitas alterações à aeronave 1 e ao método tal como descrito aqui, sem que, contudo, se saia do âmbito da presente invenção.

Lisboa, 9 de Fevereiro de 2011

Claims (5)

1 REIVINDICAÇÕES 1. Uma aeronave (1) capaz de pairar, e compreendendo: - uma fuselagem (2) definindo uma abertura de acesso (12); - um meio de comando (30) para mover um berço de salvamento (32); uma primeira porta (16) móvel entre uma posição fechada engatando numa primeira parte (24) da referida abertura (12), e uma primeira posição aberta permitindo o acesso à referida primeira parte (24) da referida abertura (12); o avião compreendendo um membro (39) ligado à primeira porta (16) referida e por sua vez compreendendo pelo menos uma superfície plana (40); tal primeira porta (16) estando ligada à referida fuselagem (2), pelo menos de forma rotativa sobre um primeiro eixo (C), e girando sobre o referido primeiro eixo (C) numa primeira direcção de rotação para se mover entre a referida posição fechada e a referida primeira posição; caracterizada por o referido membro (39) poder ser movido em relação à referida primeira porta (16) para uma primeira posição na qual a referida superfície plana (40) define uma superfície de apoio para o referido berço (32) quando a referida porta (16) se encontra na referida primeira posição aberta, e por a referida primeira porta (16) girar sobre o referido primeiro eixo (C) na primeira direcção de rotação para mover a referida primeira posição aberta para uma segunda posição aberta.

2/5

2. Uma aeronave tal como reivindicada na reivindicação 1, caracterizada por o referido membro (39) compreender um bordo da primeira extremidade (42) ligado à referida primeira porta (16), e um bordo de segunda extremidade (44) oposto ao referido bordo de primeira extremidade (42); tal bordo de segunda extremidade (44) está localizado numa primeira distância da referida 2 primeira porta (16) quando o referido membro (39) está na referida primeira posição, a uma segunda distância da referida primeira porta (16) quando o referido membro (39) está numa segunda posição distinta da referida primeira posição; tal primeira distância é menor do que a referida segunda distância.

3/5

3. Uma aeronave tal como reivindicada na reivindicação 2, caracterizada por o referido bordo da primeira extremidade (42) do referido membro (39) deslizar dentro de uma ranhura (47) definida por um guia (43) na referida primeira porta (16) .

4/5 FIG. 4

4. Uma aeronave tal como reivindicada na reivindicação 2 ou 3, caracterizada por a referida superfície plana (40) ser substancialmente horizontal quando o referido membro (39) está na referida primeira posição e a referida primeira porta (16) está na referida primeira posição aberta.

5. Uma aeronave tal como reivindicada numa das reivindicações 2 a 4, caracterizada por a referida superfície plana (40) ser substancialmente horizontal e por definir um percurso quando o referido membro (39) está na referida segunda posição e a referida primeira porta (16) está na referida segunda posição aberta.

6. Uma aeronave tal como reivindicada numa das reivindicações 2 a 5, caracterizada por compreender meios de actuação (50) para mover o referido membro (39), em relação à referida primeira porta (16), entre as referidas primeira e segunda posições.

7. Uma aeronave tal como reivindicada na reivindicação 6, caracterizada por os referidos meios de actuação (50) compreenderem uma primeira barra (51) fixa à referida primeira porta (16), e pelo menos uma segunda barra (52) 3 articulada com a referida primeira barra (51) e ao referido segundo bordo (44) do referido membro (39); o referido primeiro bordo (42) e a referida primeira barra (51) sendo localizados em lados opostos do referido segundo bordo (44) quando o referido membro (39) se encontra na referida primeira posição.

8. Uma aeronave tal como reivindicada na reivindicação 6 ou 7, caracterizada por a referida primeira porta (16) compreender um terceiro bordo (18) ligado à referida fuselagem (2) pelo menos de forma rotativa sobre o referido primeiro eixo (C), e um quarto bordo (20) oposto ao referido terceiro bordo (18); e por, pelo menos quando o referido membro (39) se encontra na referida primeira posição, o referido membro (39) e os referidos meios de actuação (50) se encontrarem localizados a uma distância do referido primeiro eixo (C) inferior à distância entre o referido quarto bordo (20) e o referido primeiro eixo (C).

9. Uma aeronave tal como reivindicada na reivindicação 8, caracterizada por o referido quarto bordo (20) estar localizado numa primeira distância de um plano longitudinal (P), paralelo ao referido primeiro eixo (C), da fuselagem (2) quando a referida primeira porta (16) está na referida primeira posição aberta, e está localizada numa segunda distância do referido plano longitudinal (P), inferior à referida primeira distância, quando a referida primeira porta (16) está na referida segunda posição aberta.

10. Uma aeronave tal como reivindicada numa das reivindicações anteriores, caracterizada por compreender uma segunda porta (15) com referidos meios de comando 830); tal segunda porta (15) sendo móvel entre uma posição ainda mais fechada engatando uma segunda parte (23), distinta da primeira parte (24), da referida abertura (12), e uma outra posição aberta que permite o acesso à referida segunda parte (23) e na qual os referidos meios de comando (30) se 4 encontram localizados no exterior da referida fuselagem (2) .

11. Uma aeronave tal como reivindicada numa das reivindicações anteriores, caracterizada por ser uma aeronave convertível. 12. Uma aeronave tal como reivindicada numa das reivindicações 1 a helicóptero. 11/ caracterizada por ser um 13. Um método de recuperação de um berço de salvamento (32) para uma fuselagem (2) de uma aeronave (1) i capaz de pairar; tal fuselagem (2) compreendendo uma abertura de acesso (12), e uma porta (16) que gira sobre um eixo (C) e que compreende por seu lado um primeiro bordo (18) ligado à referida fuselagem (2), e um segundo bordo (20) oposto ao referido primeiro bordo (18); tal método compreendendo o passo de: guindar o referido berço (32) fora da referida fuselagem (2); e tal método sendo caracterizado por compreender ainda os passos: mover a referida porta (16) para uma primeira posição aberta permitindo o acesso a pelo menos uma parte (24) da referida abertura (12) quando o referido passo de guindagem termina; e o berço referido (32) ficar apoiado numa superfície de apoio definida por uma superfície plana (40); tal superfície plana (40) sendo definida por um membro (39) montado na referida porta (16) e colocada numa primeira posição em relação à porta i 116) . 14. Um método de recuperação de um berço (32), tal como reivindicado na reivindicação 13, caracterizado por compreender os passos de: mover a referida porta (16) para uma segunda 5 posição aberta antes do referido passo de guindagem; tal segundo bordo (20) sendo localizado a uma primeira distância de um plano longitudinal (P) da referida fuselagem (2) quando a referida porta (16) se encontra na referida primeira posição aberta e encontrando-se localizada a uma segunda distância, inferior à referida primeira distância, quando a referida porta (16) está na referida segunda posição aberta; o referida plano (P) sendo paralelo ao referido eixo (C); e mover o referido membro (39) para a referida primeira posição em relação à referida porta (16) quando a referida porta (16) está na referida segunda posição aberta. Lisboa, 9 de Fevereiro de 2011 1/5

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