PT2009002492W - Ablação de placa guiada por imagem - Google Patents

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Yolande Appelman
Pieter A Doevendans
Donald J Knight
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Internat Cardio Corp
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Description

DESCRIÇÃO ABLAÇÃO DE PLACA GUIADA POR IMAGEM Campo da Invenção A invenção refere-se ao campo do tratamento da aterosclerose. Particularmente, a invenção refere-se a sistemas de redução de placas vasculares.
Antecedentes da invenção
As doenças cardiovasculares são a causa principal de mortalidade no mundo. A doença atinge individuos em função da formação de placas no interior das artérias coronárias, levando com o tempo a uma diminuição da corrente sanguínea a órgãos específicos, incluindo cérebro e músculo cardíaco. Em determinadas circunstâncias, essa diminuição na corrente sanguínea pode causar sintomas de ataque isquémico transitório, dores na barriga da perna ou angina. Se a obstrução das artérias for mais significativa, pode levar a danos no cérebro, pernas ou no próprio músculo cardíaco, e pode ser fatal.
Um método de tratamento da doença cardiovascular e uma forma de evitar mais danos no tecido ocorrem através da eliminação invasiva da placa. Isso é realizado habitualmente através de cirurgia invasiva. Uma abordagem alternativa pode ser realizada através da angioplastia de balão, que envolve o acesso aos vasos sanguíneos utilizando a cateterização. Os cateteres arteriais também podem ser 1 posicionados durante o procedimento. Quando a natureza das placas impede o tratamento por angioplastia, as placas podem ser desviadas por novos vasos enxertados em redor das áreas de placas durante o procedimento cirúrgico cardiaco ou vascular. Nalguns pacientes, tanto a angioplastia como a cirurgia de desvio não são possíveis, quando a idade avançada ou saúde debilitada do paciente impede esses tratamentos, ou quando a placa não pode ser tratada por nenhuma terapia. Nesses casos, os pacientes devem tentar controlar a doença através de administração médica, como o uso de medicamentos. Uma vez que o tratamento cirúrgico de placas arteriais é invasivo, o tratamento está associado ao risco de complicações, e não é adequado a todos os pacientes, sendo, portanto, necessário um método menos invasivo para redução ou eliminação de formações de placa nas artérias. Têm sido sugeridos métodos não invasivos para tratamento de material não desejado em tecidos e vasos, vasos cardíacos comuns, por exemplo, nas patentes norte-americanas n°s 5.657.760, 5.590.657 e 5.524.620. No entanto, esses métodos não são adequados para a redução de placas, muito menos no sistema vascular.
Portanto, há necessidade de um sistema preciso e fiável para prevenir e reduzir placas vasculares com uma terapia de tratamento planejado e controlado. 2
Sumário da Invenção A presente invenção refere-se a um método e sistema para reduzir a placa vascular.
Para fins desta descrição, o termo "ritmo cardiaco" refere-se a todos ou quaisquer episódios relacionados com a corrente sanguinea a partir do inicio de uma palpitação até ao inicio da próxima. Cada "palpitação" do coração envolve três grandes estágios: sistole atrial, sistole ventricular e diástole cardiaca completa.
De acordo com esta invenção, um método de redução de placas vasculares não invasivo apresentado compreende as seguintes etapas: - captação de imagem de pelo menos uma porção do corpo de um mamifero, para produzir uma imagem; - determinação de um local de pelo menos uma placa vascular na referida imagem; verificação do local da base da referida placa vascular, sendo o local da base o local alvo; - determinação precisa da posição relativa desse local alvo em relação ao ritmo cardiaco do corpo; - emissão de um raio de ondas de energia do ultrassom de uma fonte num ponto central na posição relativa 3 para elevar a temperatura do referido local alvo de forma predeterminada; - monitoramento da temperatura do local alvo; e - descontinuação da emissão de ondas de energia de ultrassom quando o referido local alvo atinge uma temperatura predeterminada. 0 método de acordo com esta invenção compreende a etapa de exibição da referida imagem e local alvo. Também compreende a etapa de preparação de um plano terapêutico para tratamento da referida placa vascular. A frequência das ondas de energia de ultrassom é ajustada entre 0,8 Hertz e aproximadamente 4 Hertz. O ponto central do raio dessas ondas tem, por exemplo, menos de 15 mm3. A intensidade do centro dessas ondas de energia do ultrassom é habitualmente ajustada para mais de 500 W/cm2. Além disso, a duração da emissão dessas ondas é normalmente ajustada com base na mudança de temperatura. Normalmente, o tempo de duração de emissão do ultrassom é ajustado para aproximadamente 80 ms a 1 segundo.
De acordo com outro aspecto desta invenção, um sistema apresentado para redução de placas vasculares compreende: dispositivo de captação de imagem adaptado para capturar pelo menos uma porção do corpo de um mamífero; 4 - dispositivo de interpretação adaptado para ler a referida imagem para localizar pelo menos uma placa vascular e a base da referida placa vascular para determinar o local da placa; dispositivo de monitoramento para monitorar a posição relativa do referido local alvo em relação ao ritmo cardíaco; - pelo menos um dispositivo de emissão de ultrassom deslocável adaptado para emitir ondas de energia do ultrassom de uma intensidade predeterminada para o referido local alvo; dispositivo de monitoramento de temperatura para monitorar a temperatura do referido local alvo; e dispositivo para cortar a emissão de ondas de energia do ultrassom guando o local alvo alcançar uma temperatura predeterminada. 0 dispositivo de monitoramento é um aparelho de eletrocardiograma (ECG). 0 dispositivo de emissão de ultrassom é um dispositivo de Ultrassom de Alta Frequência (UAF). 0 dispositivo de captação de imagem é um dispositivo de Imagem por Ressonância Magnética (IRM). 0 dispositivo de imagem e o dispositivo de interpretação são capazes de reconhecer placas no sistema vascular na imagem do corpo e identificar a base da placa nas imagens de IRM dos vasos sanguíneos. 0 dispositivo de 5 UAF está adaptado para enviar UAF para a base da placa identificada pelo dispositivo de imagem e interpretação como o local alvo. 0 dispositivo de monitoramento de temperatura é capaz de monitorar a temperatura do tecido no local alvo por meio das imagens térmicas para determinar o momento da conclusão da emissão de UAF. O sistema de acordo com esta invenção pode ser usado para tratamento de placas no interior das artérias carótidas, iliacas, femorais ou coronárias. De acordo com outra forma de realização desta invenção, um dispositivo de monitoramento de eletrocardiograma está adaptado para monitorar o ritmo cardíaco durante o referido tratamento terapêutico e sinais do processo do referido eletrocardiograma monitorado. 0 dispositivo de controlo controla a cronometragem das imagens de IRM e a emissão de UAF de acordo com os dados recebidos do dispositivo de monitoramento de eletrocardiograma, de modo gue a emissão de UAF e imagens de IRM sejam activadas num ponto especifico do ciclo cardíaco. 0 dispositivo de controlo está adaptado para guiar o dispositivo de emissão de ultrassom para emitir ondas de energia do ultrassom de acordo com: - ângulo ou local de emissão específico; intensidade das ondas de energia de ultrassom a serem emitidas; e 6 - tempo de duração da emissão das ondas de energia de ultrassom.
Os parâmetros mencionados anteriormente dependem do tamanho e local da placa conforme mapeada pelo dispositivo de imagem. 0 sistema inclui um plano de tratamento terapêutico para determinar os parâmetros das ondas de energia de ultrassom emitidas. Pode incluir um dispositivo de controlo para receber o referido plano de uma unidade de controlo automatizada e/ou por intervenção manual. A emissão de UAF na base da placa faz com que a temperatura do tecido no local alvo seja elevada. 0 monitoramento de IRM do tecido alvo detecta o aumento de temperatura. Quando o aumento de temperatura for adequado, o tratamento por UAF é interrompido. Esse tratamento pode ser repetido no mesmo alvo, mas com um ângulo de emissão alternativo. Esse tratamento também pode ser repetido nos múltiplos locais alvo dentro das mesmas placas ou em placas diferentes.
Para cada alvo, a emissão de UAF é mantida até que uma quantidade adequada do tratamento tenha sido fornecida para levar à regressão de cicatrizes e placas.
Breve Descrição dos Desenhos Anexos A invenção será agora descrita em relação aos desenhos anexos, nos quais: 7
Figura 1 - ilustra o sistema de redução não invasiva de placas vasculares; e
Figura 2 - ilustra o método de tratamento de redução não invasiva de placas vasculares.
Descrição Pormenorizada dos Desenhos Anexos A Figura 1 ilustra o sistema de redução não invasiva de placas vasculares. 0 tratamento é realizado no paciente (10), utilizando-se um dispositivo de emissão de ultrassom, normalmente por meio de um dispositivo de emissão de Ultrassom de Alta Frequência (UAF) (20). Durante o tratamento, o paciente (10) é monitorado, tanto pelo dispositivo de monitoramento de eletrocardiograma (30) como pelo dispositivo de Imagem por Ressonância Magnética (40) . Os resultados do dispositivo de monitoramento de eletrocardiograma (30) e do dispositivo de IRM (40) são enviados ao dispositivo de processamento e interpretação (50) que inclui o dispositivo de reconhecimento de imagem (60) e um dispositivo de exibição de imagem (70). O controlador fornece resultados da unidade de direccionamento de UAF (80), que controla a emissão de energia direccionando e controlando o dispositivo de UAF (20) .
Durante o procedimento, o paciente (10) é posicionado confortavelmente numa mesa de tratamento onde deve permanecer imóvel. Uma vez que o procedimento não é invasivo, pode ser realizado sem qualquer sedativo e sem causar desconforto. A mesa está localizada nos limites do 8 dispositivo de IRM (40), de modo que as imagens de IRM possam ser capturadas durante o procedimento para localizar as lesões alvo e monitorar o progresso do tratamento. O dispositivo de IRM (40) deve ser capaz de fornecer imagens das artérias que são rapidamente detalhadas, de modo que a base da placa possa ser identificada com precisão, na parte traseira da placa na parede do vaso sanguíneo. Um dispositivo de IRM (40) que fornece imagens com capacidade para visualizar o tecido em nivel de resolução nanométrico, como unidade de IRM Tesla a 1,5, 3 ou 7, pode ser utilizado em formas de realização da invenção para fornecer essas imagens precisas. O paciente (10) também é monitorado por um dispositivo de monitoramento de eletrocardiograma (30) durante o procedimento. A unidade de monitoramento de eletrocardiograma (30) pode ser um eletrocardiograma 12-lead padrão ou pode ser realizado utilizando menos derivações. Como todos os outros componentes usados no ou perto do dispositivo de IRM (40), o dispositivo de monitoramento de eletrocardiograma (30) não deve incluir qualquer material de ferro. A palpitação do coração do paciente resulta em movimento cardíaco, assim como de todas as artérias na medida em que se dilatam com cada contracção cardíaca. O eletrocardiograma é usado para permitir que o sistema compense esse movimento. Para obter imagens de IRM úteis, a captação dessas imagens é regulada para corresponder à palpitação do coração do paciente, de modo que cada imagem seja capturada no mesmo ponto do ciclo cardíaco. Por exemplo, o dispositivo de IRM pode ser regulado para capturar imagens durante a diástole, a fase 9 de relaxamento do coração. Do mesmo modo a terapia de UAF é regulada pelo ciclo cardíaco usando o dispositivo de monitoramento de eletrocardiograma (30) . Após a identificação do local alvo pela imagem de IRM, a terapia por UAF é aplicada ao local alvo. Para garantir uma localização correcta do local alvo durante o tratamento, o ponto durante o ciclo cardíaco em que a imagem de IRM é capturada é o mesmo do ponto em que a terapia por UAF é aplicada. Dessa forma, o local alvo identificado utilizando IRM é o mesmo do local em que a terapia por UAF é aplicada.
Os dados de eletrocardiograma são retransmitidos a um dispositivo de processamento (50) ao longo do tratamento. Esse dispositivo (50) interpreta os dados de eletrocardiograma e fornece instruções ao dispositivo de IRM (40) e o controlador de UAF (80) . O dispositivo de processamento (50) também recebe dados do dispositivo de IRM (40) e inclui o dispositivo de reconhecimento de imagem (60) e um dispositivo de exibição de imagem (70). O dispositivo de reconhecimento de imagem (60) pode ser usado para identificar placa nas artérias pela interpretação de sinais nas imagens de IRM. De forma alternativa, um médico pode identificar visualmente placas no monitor de imagem (70) das imagens de IRM. Nalgumas formas de realização, o dispositivo de reconhecimento de imagem (60) identifica a placa e o médico verifica a identificação utilizando o dispositivo de exibição de imagem (70). O dispositivo de reconhecimento de imagem (60) e/ou o médico identifica o local na base de cada placa que é o alvo da terapia por UAF. 10
Após a identificação de um ou mais locais alvo pelo dispositivo de processamento (50) e/ou pelo médico, o plano de tratamento é desenvolvido. Uma única placa pode incluir um local alvo ou vários locais alvo ao longo da base da placa. Além disso, um indivíduo pode ter múltiplas placas. Nalguns casos, o plano de tratamento incluirá a emissão de UAF a todas as bases identificadas de placa. Noutros casos, pode ser desejável tratar selectivamente apenas algumas bases de placa ou porções destas e deixar outras sem tratamento. Portanto, o plano de tratamento inclui a decisão em relação às bases de placa que serão tratadas, e esses locais tornam-se os locais alvo. Para cada local alvo, o alinhamento ideal do dispositivo de UAF (20) com o paciente (10) também deve ser determinado. Isso dependerá na localização do local alvo, assim como factores, tais como a anatomia individual do paciente.
Os seguintes parâmetros dependerão do tamanho e local da placa conforme mapeadas pelo dispositivo de IRM (40): - ângulo ou local de emissão especifico; intensidade das ondas de energia do ultrassom a serem emitidas; e - tempo de duração da emissão das ondas de energia do ultrassom.
Nalguns casos, o tratamento pode ser aplicado por um raio de UAF imóvel num único ângulo. De forma alternativa, pode ser preferível emitir UAF para um local alvo usando um 11 raio de UAF alvo em mais de um ângulo de tratamento. Nalguns casos, o UAF pode ser emitido conforme o raio gira através de um arco de ângulos de tratamento. Ainda noutros casos, o UAF pode ser emitido através de múltiplos arcos de ângulos de tratamento. Isso pode ser feito por meio de um transdutor multilocus. 0 método inclui a etapa de deslocamento da fonte do referido raio. 0 deslocamento pode ser linear ou angular. Realizando o tratamento usando mais de um ângulo de tratamento, a quantidade de energia emitida ao tecido fora do local alvo é minimizada e, portanto, o risco de danos a outro tecido pode ser diminuído ou eliminado. Para cada ângulo de tratamento e para cada local alvo, deve ser escolhida uma temperatura alvo. Assim, o plano de tratamento inclui os detalhes em relação às quais locais alvo deverão ser tratados, o ângulo em que o UAF será emitido, se serão utilizados ângulos múltiplos de tratamento para emitir UAF num local alvo, e qual será a temperatura final do local alvo para cada emissão de UAF. A emissão de ondas de energia do ultrassom é intermitente ou pulsada, sendo a fonte de emissão do ultrassom deslocada após cada pulsação ou após uma série de pulsações. 0 ângulo de emissão pode ser constante ou alterado após cada pulsação ou série de pulsações. Essas determinações podem ser realizadas pelo dispositivo de processamento (50) de acordo com as directrizes na sua programação, pelo médico, ou pelo médico juntamente com o dispositivo de processamento (50) . A emissão de UAF num arco de ângulos de tratamento tanto pode ser rotativa como imóvel. Quando o plano de tratamento necessita de uma emissão rotativa de UAF num 12 arco de ângulos, o tratamento por UAF é dado enquanto que o dispositivo de UAF se movimenta activamente. No entanto, a emissão rotativa do tratamento de UAF das artérias pode ser apenas fornecida durante uma janela de tempo especifica em cada ciclo cardíaco, devido ao movimento das artérias. Portanto, o arco do tratamento rotativo pode ser formado por uma série de mini arcos, com o tratamento a ser ministrado conforme o dispositivo de UAF gira através de uma série de mini arcos com cada batimento cardíaco. Por exemplo, durante o primeiro batimento cardíaco, o tratamento pode começar num primeiro ângulo e girar num segundo ângulo, formando o primeiro mini arco. Com o próximo batimento, o tratamento pode recomeçar no segundo ângulo e girar num terceiro ângulo, formando o segundo mini arco que é consecutivo com o primeiro mini arco. Assim, o tratamento continuaria girando através dos mini arcos, até que estes, juntos, formem um arco de tratamento planeado. De forma alternativa, o tratamento imóvel pode ser realizado num arco de ângulos, sem rotação durante a emissão de UAF. Por exemplo, durante o primeiro batimento cardíaco, o tratamento pode ser dado por um raio estacionário de UAF num primeiro ângulo. 0 dispositivo de UAF pode ser levemente ajustado, como em 1 milímetro, e durante o segundo batimento, o tratamento seria ministrado pelo dispositivo imóvel de UAF num segundo ângulo, que pode estar próximo ao primeiro ângulo. 0 dispositivo de UAF pode continuar a ajustar-se a ângulos consecutivos de tratamento até que o tratamento seja ministrado em séries de ângulos para formar um arco de ângulos de tratamento. 13
Uma alternativa é um transdutor multilocus ajustado em tamanho e formato ao vaso alvo ou um arco com mais de um transdutor que fornece energia de forma consecutiva. 0 dispositivo de processamento envia instruções de acordo com o plano de tratamento ao controlador de UAF (80), que controla o dispositivo de emissão de UAF (20). Quando esse dispositivo está dentro dos limites do dispositivo de IRM (40), não deve incluir quaisquer materiais com ferro. Durante o tratamento, a superfície do tratamento do dispositivo de emissão de UAF (20) está em contacto com a superfície do paciente (10) , ou com o local a tratar, directamente ou através de uma substância intermediária como um emplastro em gel, no pescoço, virilha ou tórax do paciente, por exemplo. Quando esse emplastro é utilizado, é capaz de comprimir para corrigir a distância entre a superfície do paciente e o local alvo no vaso sanguíneo. Portanto, o uso do emplastro em gel pode ser adequado para os planos de tratamento que necessitam da emissão rotativa da terapia por UAF num arco de tratamento, de modo que a distância entre o dispositivo de UAF e o local alvo permaneça constante enquanto o dispositivo de UAF gira ao redor do local alvo. O dispositivo de emissão de UAF (20) é móvel e pode ser posicionado e posto em ângulo de forma precisa relativamente ao paciente (10) para direccionar o UAF ao local alvo com precisão. A distância máxima entre o dispositivo de emissão de UAF (20) e o local alvo é preferivelmente menor do que aproximadamente 6 cm. Essa distância máxima pode ser levada em consideração no desenvolvimento do plano de tratamento. 14 0 dispositivo de emissão de UAF (20) emite ondas de ultrassom no local alvo na base da placa, fazendo com que a temperatura do local alvo aumente. O tamanho do ponto central d UAF é preferivelmente menor do que aproximadamente 15 mm3. Isso pode ser alcançado utilizando ondas UAF numa frequência entre 0,8 e aproximadamente 4 Hertz e com uma intensidade do foco entre aproximadamente 500 e 3000 W/cm2. O dispositivo de emissão de UAF (20) emite UAF no local alvo em intervalos repetidos curtos que estão correlacionados a um ponto especifico no ciclo cardiaco, conforme detectado pelo eletrocardiograma, de acordo com instruções do dispositivo de processamento (50) . A duração de cada emissão de UAF pode ser de aproximadamente 80 milissegundos a 1 segundo. A duração adequada de cada emissão de UAF depende do ritmo cardiaco de cada paciente. A duração de cada emissão de UAF poderia ser curta de forma adequada para quase ou todos os pacientes, independentemente do ritmo cardiaco do paciente. De forma alternativa, a duração de cada emissão de UAF poderia ser determinada para cada paciente dependendo do ritmo cardiaco medido. Finalmente, a duração de cada emissão de UAF poderia variar durante casa tratamento individual em resposta ao ritmo cardiaco medido. O dispositivo de emissão de UAF (20) continua emitindo UAF ao local alvo até o tecido alcançar a temperatura desejada de acordo com o plano de tratamento. Nalgumas configurações, a temperatura máxima desejada do local alvo é de aproximadamente 80° Celsius. A temperatura do local alvo é determinada pelo dispositivo de processamento (50) baseado em imagens fornecidas pelo dispositivo de IRM (40) . 15
Para monitorar o aumento de temperatura, o sistema pode periodicamente capturar imagens IRM durante o processo de tratamento. Por exemplo, o sistema pode capturar uma imagem de IRM após cada realização do tratamento por UAF. De forma alternativa, as imagens de IRM podem ser capturadas durante o tratamento por UAF. Por exemplo, uma imagem de IRM pode ser capturada durante o tratamento inicial, e então repetida após várias pulsações de UAF. As imagens de IRM podem ser então repetidas durante o tratamento para monitorar o progresso. 0 sinal da imagem de IRM no local alvo muda de maneira que corresponde à temperatura do tecido. 0 dispositivo de processamento (50) inclui dispositivo que pode interpretar as alterações na imagem de IRM do local alvo para determinar a temperatura do tecido. Quando a temperatura desejada do tecido é alcançada, o dispositivo de processamento (50) instrui o controlador de UAF (80) a descontinuar a emissão de UAF. A Figura 2 apresenta um método de tratamento de acordo com configurações da invenção. 0 tratamento começa no inicio, etapa 100. Na etapa 102, as imagens de IRM são capturadas dos vasos coronários. As imagens de IRM são usadas para identificar locais alvo de placas na base da placa da etapa 104. Com base nas imagens de IRM, o plano de tratamento é desenvolvido na etapa 106 pelo dispositivo de processamento e/ou pelo médico. A terapia por UAF é então aplicada ao local preciso na parede do vaso na etapa 108 através do raio estacionário ou raio rotacional. Captação de imagem de IRM do local alvo é realizada na etapa 110. A imagem de IRM é processada para determinar se a temperatura desejada foi alcançada de acordo com o plano de tratamento 16 na etapa 112. Se a temperatura desejada não foi alcançada, as etapas da terapia por UAF 108, captação de imagem IRM 110 e processamento de imagem por IRM 112 são repetidas até que a temperatura desejada seja alcançada.
Efectua-se uma determinação para saber se o plano de tratamento necessita de outros ângulos de tratamento ou arcos de ângulos de tratamento ao local alvo na etapa 114. Se forem planeados outros ângulos de tratamento ou arco de ângulos, o local de partida e o ângulo de início do dispositivo de emissão de UAF são ajustados na etapa 116 e a terapia por UAF é aplicada novamente na etapa 108 do mesmo local alvo num novo ângulo. A captação de imagem de IRM e o processamento de imagem são repetidos na etapa 110 e 112 até que a temperatura desejada seja alcançada usando o novo ângulo de dispositivo UAF.
Quando outros ângulos de tratamento não forem planeados para um local alvo faz-se uma determinação em relação à possibilidade de outro tratamento ser planeado para outro local alvo na etapa 118. Se nenhum tratamento for planeado para outros locais alvo, então o tratamento estará a ser finalizado na etapa 122. No entanto, se outros locais de tratamento forem planeados, então o local do dispositivo de UAF é ajustado na etapa 120 para emitir UAF num novo local alvo, e o processo é repetido para o novo local de tratamento. Isso é repetido até que todos os locais alvo planeados tenham sido tratados.
Aplicando-se UAF na base da placa, haverá um aumento de temperatura no tecido alvo na parede do vaso. Esse 17 aumento de temperatura leva a uma inflamação do tecido e depois a uma formação de cicatriz, que é o suficiente para reduzir ou destruir os pequenos vasos sanguíneos, que são o suprimento vascular para a base da placa. Acredita-se que a perda de vascularização das paredes dos vasos na base da placa levará a uma eventual regressão da placa. Uma vez que o UAF é bastante preciso, pode emitir energia para a base da placa sem danificar a parede dos vasos. Dessa forma, a terapia por UAF pode ser usada eliminar ou reduzir placas de forma não invasiva.
As formas de realização da invenção tratam a doença aterosclerótica de forma não invasiva, usando a terapia por ultrassom em alvo, evitando assim os riscos inerentes às intervenções invasivas. Além disso, evitando a cirurgia, o processo de tratamento é mais fácil para o paciente e o médico, podendo ser realizado mais rapidamente, e envolve menor desconforto ao paciente, sendo uma descoberta mais fácil e rápida. Além disso, oferece uma opção de terapia a pacientes que não se qualificam para intervenções cirúrgicas. Enquanto nalgumas configurações da invenção são adequadas para uso em artérias grandes, o tratamento também pode ser realizado para reduzir a aterosclerose noutros locais no corpo incluindo as artérias coronárias. 0 método e sistema de ablação cardíaca guiada por imagem podem ser potencialmente usados nas seguintes aplicações vasculares: - para eliminar a aterosclerose que inclui a remoção de placas ateroscleróticas normalmente em a. 18 femoralis, em a. carotis, em a. renalis, ou numa artéria coronária. Também pode ser usado para eliminar trombose que inclui a trombose intracraniana, trombose em shunts de hemodiálise, trombose no apêndice atrial esquerdo (LAA), trombose venosa e embolia pulmonar. Pode ainda ser usado para eliminar oclusão de vasos normalmente em casos como hemorragia, suturação de punções, varicose, pseudoaneurisma, malformações vasculares no cérebro e em ressecção sem sanque de órgãos, varizes do esófago e também para separar gémeos dividindo a mesma placenta. 0 método e sistema de ablação cardiaca guiada por imagem podem ser potencialmente ampliados para uso nas seguintes aplicações não vasculares: - em casos relacionados com a malignidade incluindo carcinoma da próstata, carcinoma de mama, carcinoma hepatocelular, carcinoma da célula renal, carcinoma da bexiga urinária, câncer de pâncreas e osteosarcoma.
Também pode ser utilizado noutras aplicações não vasculares não relacionadas com a malignidade como a hipertrofia benigna da próstata, fibróide do útero, fibroadenoma (mama, figado). 0 método e sistema de ablação cardiaca guiada por imagem podem ainda ser usados para o tratamento do glaucoma, tratamento da dor, tratamento de distúrbios funcionais do cérebro (epilepsia, doença de Parkinson), litotripsia (urinária, bilis), vasectomia, sinovectomia (em 19 artrite reumatóide) , recuperação de lesão cutânea (distrofia valvular, drenagem linfática, cuidados da pele) e também em casos relacionados à fibrilação atrial (procedimento MAZE).
Também pode ser utilizado em aplicações de administração de medicamentos e genética.
Apesar de uma ênfase considerável ser aplicada neste documento nos elementos específicos da configuração preferida, muitas alterações poderão ser realizadas e muitas modificações poderão ser feitas na configuração preferida, sem se distanciar dos princípios da invenção. Estas e outras mudanças na configuração preferida, bem como outras configurações da invenção, serão evidentes para os peritos no assunto na divulgação neste documento, por meio do qual deve ser entendido de forma distinta, que a questão descrita anteriormente deve ser interpretada meramente como ilustrativa da invenção e não como limitação.
Lisboa, 22 de Setembro de 2010 20

Claims (14)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Sistema para a elevação não invasiva da temperatura de tecido por ondas de energia de ultrassom, caracterizado por compreender: pelo menos um dispositivo de emissão de ultrassom (20) adaptado para gerar ondas de energia de ultrassom focalizadas num ponto especifico do tecido alvo; dispositivo para monitorar a temperatura do tecido alvo; e controlador (80) para conduzir e controlar o dispositivo de emissão de ultrassom (20) para gerar ondas de energia de ultrassom focalizadas num ponto especifico inferior a cerca de 15 mm1 e com intensidade de foco das ondas de energia de ultrassom na faixa de cerca de 500 W/cm2 a cerca de 3000 W/cm2 para elevar a temperatura do tecido alvo até um nivel desejado.
  2. 2. Sistema de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender ainda um dispositivo de imagem (40) adaptado para produzir uma imagem de pelo menos parte do corpo de um mamífero. 1 1 Sistema de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo facto de o dispositivo de imagem (40) ser um dispositivo de Imagem de Ressonância Magnética (IRM).
  3. 4. Sistema de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 3, caracterizado por compreender ainda um dispositivo de reconhecimento de imagem (60) adaptado para determinar o local de pelo menos uma placa vascular na citada imagem e avaliar o local da base da citada placa vascular, e ainda verificar um ou mais locais alvo na base da placa.
  4. 5. Sistema de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo facto de o dispositivo de emissão de ultrassom ser um transdutor multifocal.
  5. 6. Sistema de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo facto de o dispositivo de emissão de ultrassom ser composto de um material não ferroso e estar localizado no citado dispositivo de IRM.
  6. 7. Sistema de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo facto de o dispositivo de emissão de ultrassom ser adaptado para atingir um deslocamento angular e/ou linear.
  7. 8. Sistema de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 7, caracterizado por compreender ainda um dispositivo (30) para monitorar a posição relativa do tecido alvo com relação ao ritmo cardíaco.
  8. 9. Sistema de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo facto de o controlador (80) ser adaptado para receber um plano de tratamento terapêutico para os parâmetros de emissão de ondas de energia por intervenção manual e/ou a partir de uma unidade de controlo 2 automático .
  9. 10. Sistema de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo facto de o controlador (80) ser adaptado para controlar o citado dispositivo de emissão de ultrassom (20) para a emissão intermitente de ondas de enerqia de ultrassom.
  10. 11. Sistema de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo facto de o controlador (80) incluir um dispositivo de temporização para determinar o inicio e o fim de cada pulso relativo ao ritmo cardíaco.
  11. 12. Sistema de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo facto de o dispositivo de emissão de ultrassom (20) ser um dispositivo de Ultrassom de Alta Frequência com ondas de energia na faixa de cerca de 0,8 MHz a 4 MHz.
  12. 13. Controlador (80) do dispositivo de emissão de ultrassom (20), caracterizado por gerar um raio de ultrassom focalizado num ponto alvo, em que o ponto da onda de energia é inferior a cerca de 15 mm3 e o controlador é adaptado para orientar o citado dispositivo de emissão de ultrassom para a emissão de ondas de energia com uma intensidade entre aproximadamente 500 W/cm2 e cerca de 3000 W/cm2 no citado ponto para elevar a temperatura do local alvo até um nível desejado, e que compreende ainda um dispositivo de processamento (50) para determinar a temperatura do alvo no ponto com base em dados de imagem recebidos de um dispositivo de monitoramento de 3 temperatura.
  13. 14. Método para elaboração de um plano de elevação não invasiva da temperatura de tecido numa parede de vasos que leva a regressão das placas vasculares caracterizado por compreender as seguintes etapas: a imagem de pelo menos uma parte do corpo para produzir uma imagem; a determinação do local de pelo menos uma placa vascular na citada imagem; a verificação do local da base da citada placa vascular e um ou mais locais alvo na base da placa; a determinação dos parâmetros para a emissão de ondas de energia de ultrassom a partir de uma fonte até um ponto focal inferior a aproximadamente 15 mm3 e com intensidade do foco das citadas ondas de energia de ultrassom na faixa de aproximadamente 500 W/cm2 a 3000 W/cm2 para elevar a temperatura do tecido alvo na parede de vasos até um nivel desejado suficiente para reduzir ou destruir os pequenos vasos sanguíneos.
  14. 15. Método de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo facto de a frequência de ondas de energia de ultrassom se situar entre aproximadamente 0,8 MHz e 4 MHz. Lisboa, 22 de Setembro de 2010 4
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