PT1913014E - Inibidores macrocíclicos do vírus da hepatite c - Google Patents

Inibidores macrocíclicos do vírus da hepatite c Download PDF

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Herman Augustinus De Kock
Kenneth Alan Simmen
Pierre Jean-Marie Bernard Raboisson
Mats Stefan Lindstroem
Karl Magnus Nilsson
Bengt Bertil Samuelsson
Aasa Annica Kristina Rosenquist
Pia Cecilia Kahnberg
Dmitry Antonov
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Tibotec Pharm Ltd
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Description

1
DESCRIÇÃO "INIBIDORES MACROCÍCLICOS DO VÍRUS DA HEPATITE C" A presente invenção diz respeito a compostos macrociclicos com actividade inibidora da replicação do vírus da hepatite C (HCV). Também diz respeito a composições compreendendo estes compostos como ingredientes activos, bem como a processos para a preparação destes compostos e composições. 0 vírus da hepatite C é a principal causa de doença crónica do fígado em todo o mundo e tornou-se objecto de considerável investigação médica. 0 HCV é um membro da família de vírus Flaviviridae do género hepacivirus, e está intimamente relacionado com o género flavivirus, que inclui alguns vírus implicados em doença humana, como o vírus dengue e o vírus da febre-amarela, e com a família de pestivirus animais, que inclui o vírus da diarreia virai bovina (BVDV) . 0 HCV é um RNA vírus de sentido positivo e filamentação simples com um genoma de cerca de 9 600 bases. O genoma compreende regiões não traduzidas 5' e 3', que adoptam estruturas secundárias de RNA, e uma fase de leitura aberta central que codifica uma única poliproteína com cerca de 3 010 - 3 030 aminoácidos. A poliproteína codifica dez produtos genéticos que são gerados a partir da proteína precursora por uma série orquestrada de clivagens endoproteolíticas co- e pós-tradução mediadas por proteases do hospedeiro e virais. As proteínas estruturais virais incluem a proteína nucleocapsídica do "core" e duas glicoproteínas de envelope EI e E2. As proteínas não estruturais (NS) codificam algumas funções enzimáticas virais essenciais (helicase, polimerase, protease), bem como proteínas de função desconhecida. A replicação do 2 genoma virai é mediada por uma RNA polimerase dependente de RNA, codificada pela proteína não estrutural 5b (NS5B). Para além da polimerase, foi mostrado que as funções virais de helicase e protease, ambas codificadas na proteína bifuncional NS3, são essenciais para a replicação de RNA do HCV. Para além da serina protease NS3, o HCV também codifica uma metaloproteinase na região NS2.
Após a infecção aguda inicial, a maior parte dos indivíduos infectados desenvolve hepatite crónica, pois o HCV replica-se preferencialmente em hepatócitos mas não é directamente citopático. Em particular, a ausência de uma resposta vigorosa de linfócitos T e a elevada propensão do vírus para sofrer mutações parecem promover uma alta taxa de infecção crónica. A hepatite crónica pode progredir para fibrose do fígado conducente a cirrose, doença do fígado de fase terminal e HCC (carcinoma hepatocelular), tornando-a na principal causa de transplantações do fígado. Há 6 genótipos principais do HCV e mais de 50 subtipos, que estão geograficamente distribuídos de modo diferente. O HCV do tipo 1 é o genótipo predominante na Europa e nos E.U.A. A heterogeneidade genética extensa do HCV tem implicações de diagnóstico e clínicas importantes, talvez explicando dificuldades no desenvolvimento de vacinas e a ausência de resposta a terapia. A transmissão do HCV pode ocorrer através de contacto com sangue ou produtos sanguíneos contaminados, por exemplo, após transfusão de sangue ou utilização de fármacos intravenosos. A introdução de testes de diagnóstico utilizados em rastreio de sangue conduziu a uma tendência decrescente de incidência de HCV pós-transfusão. No 3 entanto, dada a progressão lenta para doença do fígado de fase terminal, as infecções existentes continuarão a ser um fardo médico e económico pesado durante décadas.
As presentes terapias para HCV baseiam-se em interferão alfa (IFN-α) (peguilado) em combinação com ribavirina. Esta terapia de combinação origina uma resposta virológica prolongada em mais de 40% dos pacientes infectados com vírus do genótipo 1 e cerca de 80% dos infectados com os genótipos 2 e 3. Para além da eficácia limitada no HCV do tipo 1, esta terapia de combinação tem efeitos secundários importantes e é mal tolerada em muitos pacientes. Os principais efeitos secundários incluem sintomas do tipo gripe, anormalidades hematológicas e sintomas neuropsiquiátricos. Assim, são necessários tratamentos mais eficazes, convenientes e melhor tolerados.
Recentemente, dois inibidores de proteases do HCV péptido-miméticos ganharam atenção como candidatos clínicos, nomeadamente BILN-2061, divulgado no documento WOOO/59929, e VX-950, divulgado no documento WO03/87092. Alguns inibidores semelhantes de proteases do HCV também foram divulgados na literatura académica e de patentes. Já é claro que a administração prolongada de BILN-2061 ou VX-950 selecciona mutantes do HCV que são resistentes ao fármaco respectivo, denominados mutantes que escapam ao fármaco. Estes mutantes que escapam ao fármaco têm mutações características no genoma de proteases do HCV, notavelmente D168V, D168A e/ou A156S. Em conformidade, são necessários fármacos adicionais com diferentes padrões de resistência para proporcionar opções de tratamento a pacientes onde aquelas falharam, e é provável que a terapia de combinação 4 com múltiplos fármacos venha a ser a regra no futuro, mesmo para tratamento de primeira linha. A experiência com fármacos para o HIV, e em particular inibidores de proteases do HIV, salientou ainda mais que uma farmacocinética subóptima e regimes de dosagem complexos originam rapidamente falhas de concordância negligentes. Por sua vez, isto significa que a concentração ao longo de 24 horas (concentração minima no plasma) para os fármacos respectivos num regime para o HIV diminui frequentemente para valores inferiores ao limite IC90 ou ED90 durante grandes partes do dia. Considera-se que um nível ao longo de 24 horas pelo menos igual ao IC50, e de modo mais realista IC90 ou ED90, é essencial para abrandar o desenvolvimento de mutantes que escapam ao fármaco.
Obter a farmacocinética e metabolismo de fármacos necessários para proporcionar esses níveis é um desafio forte à concepção de fármacos. A forte natureza péptido-mimética de inibidores de proteases do HCV da técnica anterior, com múltiplas ligações peptídicas, coloca obstáculos farmacocinéticos a regimes de dosagem eficazes. São necessários inibidores do HCV que possam ultrapassar as desvantagens da presente terapia para o HCV, como efeitos secundários, eficácia limitada, a emergência de resistência e falhas de concordância. A presente invenção diz respeito a inibidores do HCV que são superiores numa ou mais das seguintes propriedades farmacológicas relacionadas, isto é, potência, citotoxicidade decrescida, farmacocinética melhorada, 5 perfil melhorado de resistência, dosagem aceitável e carga de comprimidos. A presente invenção diz respeito a inibidores da replicação do HCV, que podem ser representados pela fórmula (I):
e seus N-óxidos, sais e estereoisómeros, em que: a linha tracejada representa uma ligação dupla opcional entre os átomos C7 e C8; R1 é hidrogénio ou Ci-6alquilo; R2 é hidrogénio ou Ci-6alquilo, e n é 3, 4, 5 ou 6. A presente invenção diz respeito a dois subgrupos de inibidores da replicação do HCV, que podem ser representados pelas fórmulas (I-a) e (I-b): 6
e aos seus N-ôxidos, sais e estereoisómeros, em que: R1, R2 e n são como definidos aqui. A invenção também se refere a métodos para a preparação dos compostos de fórmula (I), seus N-óxidos, sais de adição e formas estereoquimicamente isoméricas, seus intermediários, e à utilização dos intermediários na preparação dos compostos de fórmula (I). A invenção refere-se aos compostos de fórmula (I) per se, seus N-ôxidos, sais de adição e formas estereoquimicamente isoméricas, para utilização como medicamento. A invenção também se refere a composições farmacêuticas compreendendo um transportador e uma quantidade eficaz do ponto de vista antiviral de um composto de fórmula (I) como especificado aqui. As composições farmacêuticas podem compreender combinações dos compostos acima mencionados com outros agentes anti-HCV. A invenção também se refere às composições farmacêuticas acima mencionadas para administração a um sujeito que sofre de infecção pelo HCV. A invenção também se refere à utilização de um composto de fórmula (I), ou seu N-óxido, sal de adição ou formas 7 estereoquimicamente isoméricas, para a preparação de um medicamento destinado a inibir a replicação do HCV. Ou então, a divulgação refere-se a um método de inibição da replicação do HCV num animal de sangue quente, cujo método compreende a administração de uma quantidade eficaz de um composto de fórmula (I), ou seu N-óxido, sal de adição, amina quaternária, complexo metálico ou formas estereoquimicamente isoméricas.
Tal como usado anteriormente e aqui a seguir, aplicam-se as definições seguintes, a menos que afirmado em contrário.
Como usado aqui, "Ci-6alquilo", como grupo ou parte de um grupo, define radicais hidrocarbonados saturados de cadeia linear ou ramificada possuindo desde 1 até 6 átomos de carbono, tais como, por exemplo, metilo, etilo, 1-propilo, 2-propilo, 1-butilo, 2-butilo, 2-metil-l-propilo, 1-pentilo, 2-pentilo, 3-pentilo, 1-hexilo, 2-hexilo, 2-metil-1-butilo, 2-metil-l-pentilo, 2-etil-l-butilo, 3-metil-2-pentilo, e afins. Dos Ci-6alquilo é interessante Ci-4alquilo.
Sempre que durante usado daqui em diante, pretende-se que o termo "compostos de fórmula (1)" ou "os presentes compostos" ou termos semelhantes incluam os compostos de fórmula (I) , cada um e qualquer dos seus subgrupos, seus N-óxidos, sais de adição e formas estereoquimicamente isoméricas. Uma forma de realização compreende os compostos de fórmula (I) ou qualquer subgrupo de compostos de fórmula (I) especificado aqui, bem como os seus N-óxidos, sais e as possíveis formas estereoisoméricas. Outra forma de realização compreende os compostos de fórmula (I) ou qualquer subgrupo de compostos de fórmula (I) especificado aqui, bem como os sais e suas possíveis formas estereoisoméricas.
Os compostos de fórmula (I) têm vários centros de quiralidade e existem como formas estereoquimicamente isoméricas. 0 termo "formas estereoquimicamente isoméricas", como usado aqui, define todos os possíveis compostos constituídos pelos mesmos átomos ligados pela mesma sequência de ligações mas possuindo estruturas tridimensionais diferentes, que não são intermutáveis, que os compostos de fórmula (I) possam possuir.
Relativamente aos casos em que é utilizado (R) ou (S) para designar a configuração absoluta de um átomo quiral num substituinte, a designação é atribuída tomando em consideração todo o composto e não o substituinte isolado. A menos que mencionado ou indicado em contrário, a designação química de um composto abrange a mistura de todas as possíveis formas estereoquimicamente isoméricas que esse composto possa possuir. Essa mistura pode conter todos os diastereómeros e/ou enantiómeros da estrutura molecular básica desse composto. Pretende-se que todas as formas estereoquimicamente isoméricas dos compostos da presente invenção, em forma pura ou misturadas entre si, estejam abrangidas no âmbito da presente invenção.
Formas estereoisoméricas puras dos compostos e intermediários mencionados aqui são definidas como isómeros substancialmente desprovidos de outras formas enantioméricas ou diastereoméricas com a mesma estrutura molecular básica desses compostos ou intermediários. Em particular, o termo "estereoisomericamente puro" diz 9 respeito a compostos ou intermediários possuindo um excesso estereoisomérico de pelo menos 80% (isto é, mínimo de 90% de um isómero e máximo de 10% dos outros isómeros possíveis) até um excesso estereoisomérico de 100% (isto é, 100% de um isómero e nenhum dos outros) , mais em particular, compostos ou intermediários com um excesso estereoisomérico de 90% até 100%, ainda mais em particular com um excesso estereoisomérico de 94% até 100% e muito em particular com um excesso estereoisomérico de 97% até 100%. Os termos "enantiomericamente puro" e "diastereomericamente puro" devem ser entendidos de modo semelhante, mas neste caso relativamente ao excesso enantiomérico e ao excesso diastereomérico, respectivamente, da mistura em questão.
Formas estereoisoméricas puras dos compostos e intermediários desta invenção podem ser obtidas aplicando procedimentos conhecidos na área. Por exemplo, enantiómeros podem ser separados uns dos outros através da cristalização selectiva dos seus sais diastereoméricos com ácidos ou bases opticamente activos. Exemplos destes são ácido tartárico, ácido dibenzoíltartárico, ácido ditoluíl-tartárico e ácido canforsulfónico. Alternativamente, enantiómeros podem ser separados por técnicas cromatográficas utilizando fases estacionárias quirais. Essas formas estereoquimicamente isoméricas puras também podem ser derivadas das correspondentes formas estereoquimicamente isoméricas puras dos materiais de partida apropriados, desde que a reacção ocorra de modo estereoespecífico. Preferivelmente, se for desejado um estereoisómero específico, esse composto será sintetizado por métodos de preparação estereoespecíficos. Vantajosamente, estes métodos empregarão materiais de partida enantiomericamente puros. 10
Os racematos diastereoméricos dos compostos de fórmula (I) podem ser obtidos separadamente por métodos convencionais. Métodos apropriados de separação física que podem ser vantajosamente empregues são, por exemplo, cristalização selectiva e cromatografia, por exemplo, cromatografia em coluna.
Para alguns dos compostos de fórmula (I), seus N-óxidos, sais, solvatos e os intermediários utilizados na sua preparação, a configuração estereoquímica absoluta não foi determinada experimentalmente. O profissional conseguirá determinar a configuração absoluta desses compostos utilizando métodos conhecidos na área, tais como, por exemplo, difracçâo de raios X.
Também se pretende que a presente invenção inclua todos os isótopos de átomos que ocorrem nos presentes compostos. Isótopos incluem aqueles átomos que têm o mesmo número atómico mas diferentes números de massa. A título de exemplo geral e sem limitação, isótopos do hidrogénio incluem trítio e deutério. Isótopos do carbono incluem C-13 e C-14. O termo "pró-fármaco", como usado ao longo deste texto, significa os derivados farmacologicamente aceitáveis, como ésteres, amidas e fosfatos, de modo que o produto resultante da biotransformação in vivo do derivado é o fármaco activo como definido nos compostos de fórmula (I). A referência de Goodman e Gilman ("The Pharmacological Basis of Therapeutics", 8a edição, Mc-Graw-Hill, Edição Int. 1992, "Biotransformation of Drugs", páginas 13-15), que descreve genericamente pró-fármacos, é incorporada 11 aqui. Preferivelmente, os pró-fármacos têm excelente solubilidade aquosa, biodisponibilidade aumentada e são facilmente metabolizados nos inibidores activos in vivo. Pró-fármacos de um composto da presente invenção podem ser preparados por modificação de grupos funcionais presentes no composto de modo que as modificações são clivadas, por manipulação de rotina ou in vivo, no composto paterno. São preferidos pró-fármacos de ésteres farmaceuticamente aceitáveis aptos a serem hidrolisados in vivo e derivados dos compostos de fórmula (I) com um grupo hidroxi ou carboxilo. Um éster apto a ser hidrolisado in vivo é um éster que é hidrolisado no corpo humano ou animal, dando origem ao ácido ou álcool paterno. Ésteres adequados farmaceuticamente aceitáveis para carboxi incluem ésteres de Ci-6alcoximetilo, por exemplo, metoximetilo, ésteres de Ci-6alcanoíloximetilo, por exemplo, pivaloiloximetilo, ésteres de ftalidilo, ésteres de C3-8cicloalcoxicarboniloxi-Ci-6alquilo, por exemplo, l-ciclo-hexilcarboniloxietilo; ésteres de 1,3-dioxolen-2-onilmetilo, por exemplo, 5-metil-1,3-dioxolen-2-onilmetilo, e ésteres de Ci-6alcoxicarbonil-oxietilo, por exemplo, 1-metoxicarboniloxietilo, que podem ser formados em qualquer grupo carboxi dos compostos desta invenção.
Um éster apto a ser hidrolisado in vivo de um composto de fórmula (I) contendo um grupo hidroxi inclui ésteres inorgânicos, como ésteres de fosfato, e éteres de a-aciloxialquilo e compostos relacionados que, devido à hidrólise in vivo do éster, são desagregados, dando origem ao grupo hidroxi paterno. Exemplos de éteres de a-aciloxialquilo incluem acetoximetoxi e 2,2-dimetil-propioniloximetoxi. Uma selecção de grupos formadores de 12 ésteres aptos a serem hidrolisados in vivo para hidroxi inclui alcanoílo, benzoilo, fenilacetilo e benzoilo e fenilacetilo substituídos, alcoxicarbonilo (para originar ésteres de carbonato de alquilo), dialquilcarbamoílo e N-(dialquilaminoetil)-N-alquilcarbamoílo (para originar carbamatos), dialquilaminoacetilo e carboxiacetilo. Exemplos de substituintes em benzoilo incluem morfolino e piperazino ligados a partir de um átomo de azoto, via um grupo metileno, à posição 3 ou 4 do anel benzoilo.
Para utilização terapêutica, sais dos compostos de fórmula (I) são aqueles em que o contra-ião é farmaceuticamente aceitável. No entanto, sais de ácidos e bases que não são farmaceuticamente aceitáveis também podem ter aplicação, por exemplo, na preparação ou purificação de um composto farmaceuticamente aceitável. Todos os sais, sejam ou não farmaceuticamente aceitáveis, estão incluídos no âmbito da presente invenção.
Pretende-se que os sais de adição de ácidos e bases farmaceuticamente aceitáveis aqui mencionados acima compreendam as formas de sais de adição de ácidos e bases não tóxicas e terapeuticamente activas que os compostos de fórmula (I) são capazes de formar. Os sais de adição de ácidos farmaceuticamente aceitáveis podem ser convenientemente obtidos por tratamento da forma de base com um ácido apropriado. Ácidos apropriados compreendem, por exemplo, ácidos inorgânicos, como ácidos halogenídricos, por exemplo, ácido clorídrico ou bromídrico, sulfúrico, nítrico, fosfórico e ácidos afins, ou ácidos orgânicos, tais como, por exemplo, acético, propanóico, hidroxiacético, láctico, pirúvico, oxálico (isto é, etanodióico), malónico, succínico (isto é, ácido 13 butanodióico), maleico, fumárico, málico (isto é, ácido hidroxibutanodióico), tartárico, cítrico, metanossulfónico, etanossulfónico, benzenossulfónico, p-toluenossulfónico, ciclâmico, salicílico, p-aminossalicílico, pamóico e ácidos afins.
Inversamente, as referidas formas de sais podem ser convertidas na forma de base livre por tratamento com uma base apropriada.
Os compostos de fórmula (I) que contêm um protão acídico também podem ser convertidos nas suas formas não tóxicas de sais de adição de metais ou aminas por tratamento com bases orgânicas e inorgânicas apropriadas. Formas apropriadas de sais de bases compreendem, por exemplo, os sais de amónio, os sais de metais alcalinos e alcalino-terrosos, por exemplo, os sais de lítio, sódio, potássio, magnésio, cálcio e afins, sais com bases orgânicas, por exemplo, os sais de benzatina, u-metil-D-glucamina, hidrabamina, e sais com aminoácidos, tais como, por exemplo, arginina, lisina e afins. 0 termo sal de adição, como aqui usado acima, também compreende os solvatos que os compostos de fórmula (I), bem como os seus sais, são capazes de formar. Esses solvatos são, por exemplo, hidratos, alcoolatos e afins. 0 termo "amina quaternária", como aqui usado anteriormente, define os sais de amónio quaternário que os compostos de fórmula (I) são capazes de formar por reacção entre um azoto básico de um composto de fórmula (I) e um agente de quaternização apropriado, tal como, por exemplo, um haleto de alquilo, haleto de arilo ou haleto de arilalquilo 14 opcionalmente substituído, por exemplo, iodeto de metilo ou iodeto de benzilo. Também podem ser utilizados outros reagentes com bons grupos abandonantes, como trifluoro-metanossulfonatos de alquilo, metanossulfonatos de alquilo e p-toluenossulfonatos de alquilo. Uma amina quaternária tem um azoto com carga positiva.
Contra-iões farmaceuticamente aceitáveis incluem cloro, bromo, iodo, trifluoroacetato e acetato. 0 contra-ião escolhido pode ser introduzido utilizando resinas de permuta iónica.
Pretende-se que as formas de N-óxido dos presentes compostos compreendam os compostos de fórmula (I) nos quais um ou vários átomos de azoto estão oxidados no denominado w-óxido.
Será apreciado que os compostos de fórmula (I) podem ter propriedades de ligação metálica, quelação, formação de complexos e, em consequência, podem existir na forma de complexos metálicos ou quelatos metálicos. Pretende-se que esses derivados metálicos dos compostos de fórmula (I) estejam incluídos no âmbito da presente divulgação.
Alguns dos compostos de fórmula (I) também podem existir na sua forma tautomérica. Pretende-se que essas formas, se bem que não estejam explicitamente indicadas na fórmula acima, estejam incluídas no âmbito da presente invenção.
Como mencionado acima, os compostos de fórmula (I) têm vários centros assimétricos. Para referir de modo mais eficiente cada um destes centros assimétricos usar-se-á o 15 sistema de numeração indicado na seguinte fórmula estrutural:
15 I
Estão presentes centros assimétricos nas posições 1, 4 e 6 do macrociclo, bem como no átomo de carbono 3' do anel pirrolidina. Cada um destes centros assimétricos pode ocorrer na sua configuração R ou S. A estereoquimica na posição 1 corresponde preferivelmente à configuração de um L-aminoácido, isto é, a configuração da L-prolina.
Os compostos de fórmula (I) incluem um grupo ciclopropilo como representado no fragmento estrutural abaixo: H 0
em que C7 representa o carbono na posição 7 e os carbonos nas posições 4 e 6 são átomos de carbono assimétricos do anel ciclopropano. Não obstante haver outros possíveis centros assimétricos noutros segmentos dos compostos da invenção, a presença destes dois centros assimétricos significa que os compostos 16 podem existir na forma de misturas de diastereómeros, como os diastereómeros de compostos de fórmula (I) em que o carbono na posição 7 está configurado syn para o carbonilo ou syn para a amida, como mostrado abaixo.
C7 syn para carbonilo C7 syn para amida
C7 syn para carbonilo C7 syn para amida
Uma forma de realização diz respeito a compostos de fórmula (I) em que o carbono na posição 7 está configurado syn para o carbonilo. Outra forma de realização diz respeito a compostos de fórmula (I) em que a configuração do carbono na posição 4 é R. Um subgrupo especifico de compostos de fórmula (I) consiste naqueles em que o carbono na posição 7 está configurado syn para o carbonilo e em que a configuração do carbono na posição 4 é R.
Os compostos de fórmula (I) também incluem um resíduo prolina. São preferidos os compostos de fórmula (I) em o substituinte na posição 1 (ou 5') e o substituinte na posição 3' estão numa configuração trans. São particularmente interessantes os compostos de fórmula (I) em que a posição 1 tem a configuração correspondente à L-prolina e o substituinte na posição 3' está numa configuração trans relativamente à posição 1. Preferivelmente, os compostos de fórmula (I) têm a estereoquímica indicada na estrutura de fórmula (I-c) abaixo:
Preferivelmente, a linha tracejada é uma ligação dupla entre os átomos de carbono 7 e 8 dos compostos de fórmula (I) , (I-c) ou em qualquer subgrupo de compostos de fórmula (I) . Mais preferivelmente, essa ligação dupla entre os átomos de carbono 7 e 8 está numa configuração eis.
Deve ser entendido que se pretende que o subgrupo definido acima de compostos de fórmulas (I-b), bem como qualquer outro subgrupo definido aqui, também compreenda quaisquer N-óxidos, sais de adição, aminas quaternárias, complexos metálicos e formas estereoquimicamente isoméricas desses compostos.
Quando n é 2, a fraeção -CH2- entre parênteses com o sufixo "n" corresponde a etanodiilo nos compostos de fórmula (I) ou em qualquer subgrupo de compostos de fórmula (I). Quando n é 3, a fraeção -CH2- entre parênteses com o sufixo "n" corresponde a propanodiilo nos compostos de fórmula (I) ou em qualquer subgrupo de compostos de fórmula (I). Quando n é 4, a fraeção -CH2- entre parênteses com o sufixo "n" corresponde a butanodiilo nos compostos de fórmula (I) ou em qualquer subgrupo de compostos de fórmula (I) . Quando n 18 é 5, a fracção -CH2- entre parênteses com o sufixo "n" corresponde a pentanodiilo nos compostos de fórmula (I) ou em qualquer subgrupo de compostos de fórmula (I). Quando n é 6, a fracção -CH2- entre parênteses com o sufixo "n" corresponde a hexanodiilo nos compostos de fórmula (I) ou em qualquer subgrupo de compostos de fórmula (I). Subgrupos particulares dos compostos de fórmula (I) consistem naqueles compostos em que n é 4 ou 5.
Formas de realização preferidas da invenção consistem em compostos de fórmula (I), ou qualquer um dos subgrupos de compostos de fórmula (I), em que R1 é hidrogénio ou metilo.
Formas de realização da invenção consistem naqueles compostos de fórmula (I), ou qualquer um dos subgrupos de compostos de fórmula (I), em que R2 é hidrogénio ou Ci-4alquilo, isto é, metilo, etilo, propilo, isopropilo, butilo, tert-butilo ou isobutilo.
Um subgrupo de compostos da invenção consiste naqueles compostos de fórmula (I), ou qualquer um dos subgrupos de compostos de fórmula (I), em que R2 é hidrogénio.
Outro subgrupo de compostos da invenção consiste naqueles compostos de fórmula (I), ou qualquer um dos subgrupos de compostos de fórmula (I), em que R2 é metilo.
Os compostos de fórmula (I) consistem em três blocos de construção principais Pl, P2 e P3, em que cada um é delimitado por uma linha sinusoidal ondulada. 0 bloco de construção Pl também contém uma cauda Pl’ . 0 grupo carbonilo marcado com um asterisco pode fazer parte do bloco de construção P2 ou do bioco de construção P3. Ά 19 ligação dos biocos de construção PI a P2, P2 a ?3 e P 1 a Pl! envolve . a formação de uma ligação amida, A 1 -igação dos biocos P '1 e P3 envolve a formação de uma irgaçá o dupla ο r 1 ligação dos biocos ce construção Pl, Pl' f P2 e P3 f >ara preparar compostos de : fórmula (I) pode ser feira em qualquer Ο /Ύ uência def· erminada. Um do s passos e invoive uma :iclizaçao, formando-se o macrocíclo.
Pretende-se que os procedimentos de síntese descritos aqui a seguir sejam aplicáreis também aos racematos, intermediários ou produtos finais estereoquimicamente puros e quaisquer misturas estereoisoméricas. Os racematos eu misturas estereoquímicas podem ser separados em formas estereoisoméricas em qualquer fase dos procedimentos de sintese. Numa forma de realização, os intermediários e produtos finais têm a estereoquíraica especificada acima nos compostos de fórmula (I-c).
Numa forma de : realização, compostos (I) são preparados formando prirn .eiramente as ligações amida e formação subsequente da 1 r g ci ç a o o u ρ r a entre P3 e Pl, com ciciizaçâo concomitante no macrociclo. 20 20 Numa forma de : [realização preferida, compostos (I) em que a ligação entre C7 e Cs é uma ligação dupla, qu e são compostos de fc írmuia (I~< a), como definido acima, pod* ara ser preparados comc ; esboçado no esquema reaccional seguin- te: OMa
Μ
Ο macrociclo de Ο J. Θ Γ 1 Π 3. 8 adequado, taJ pode ser formado via uma reacçâo de metátese na presença de um catalisador metálico como, por exemplo, o catalisador à base de Ru ΓΘΙβ'ϋβ do p or Mi iier, S.J., BI .ackw eii, H. E, f '.Λ' i- X-O-D 0 f R.H T * U r Am. Cl j em. Soe. 118, (1996) , 96 06-9614 F Ki no 0 o u ό y f - ^ ' f Harrit Yf J.P.A. , Bonirarebus , P. J., Eo\ ey da, a J, Am, Chem. Soe. 121 ! 1 Q 0 0 \ "/ 0, Ί P ' 1 -· } P ! -· ~ -799 e Hm i n í et ' f J. Am, Chem. Soe. 121, (1999), 2674 -2678; I ;or exemplo, um C 3. TJ. 3.1 i. S 3.0.0 r de Hoveyda-Grubbs. Podem ser u 111 zados catalis a dor es de rut ;énio este eve i j cl O ar, t ais como cloreto de (trieic lo -hex. -lios tino )-3- fenil- IH-i nden- 1-iiideno-rutt mio (Neoiys t Ml©) ou d iclo ΙΓ Θ L o de b 1 s (t ricic Io-hexilrosfii iO)-[ (fenilt lo ) met. _Ieno i rut énio (IV) . Out: ros c atairsadores Q'li0 poderá o m o ·_ r ut -X-U c dos são catali S 3.0-C res c e Grubbs de p: :imei ra e se gunda ( 3'eraç ao, isto é, Benzilideno-bis(triciclo-hexilfosfino)diclororruténio (1,3-bis-{2,4,6-trimetilfenil)-2-imidazoiidinilideno) 21 dicloro(fenílmetileno)(triciclo-hexilfosfino)ruténio, respectivamente. São particularmente interessantes os catalisadores de Hoveyda-Grubbs de primeira e segunda geração, que sâo dicloro(o-iscpropoxifenilmetileno) (triciclo-hexilfosfino)-ruténioíIr) e 1,3-bis- (2,4,6-tri-metilfenil)-2-imidasolidinilideno)dicloro-(o-isopropoxi-fenilmetileno)ruténio, respectivamente. Fara esta reacçáo também podem ser utilizados outros catalisadores contendo outros metais de transição, como Ho.
As reacções de metãtese podem ser conduzidas num solvente adequado, tal como, por exemplo, éteres, por exemplo, THE, dioxano; hidrocarbonetos halogenados, por exemplo, diclorometano, CHCI3, 1,2-dicloroetano e afins. Numa forma de realização preferida, a reaeção de metãtese é conduzida em. tolueno. Estas reacções são conduzidas a temperaturas aumentadas sob atmosfera de azoto.
Compostos de fórmula (I) em que a ligação entre C7 e C8 no macrociclo é uma ligação simples, isto é, compostos de fórmula (I-b), podem ser preparados a partir dos compostos de fórmula (I-a) por uma redução da ligação dupla C7-C8 nos compostos de fórmula (I-a). Esta redução pode ser efectuada por hidrcgenação catalítica com hidrogénio na presença de um catalisador de metal nobre, tal como, por exemplo, Pt, Pd, Rb, Ru ou níquel Raney. É interessante Rh em alumina. A reaeção de hidrcgenação é preferivelmente conduzida num solvente, tal como, por exemplo, um álcool, como metanol, etanol, ou um éter, como THF, ou misturas destes. Também pode adicionar-se água a estes solventes ou misturas de solventes„ 22 auda PI ’ pode ser ligada ao bloco de construção PI em qualquer rase aa sint ese, rsto e, antes ou apos a ciclizaçâo, ou antes ou após a oro ir za ção e redi ação como aqui explicado acima, Pl ' pode ser 1 igad .0 a Pl por formação de uma ligação amida ent: re ambas as f rac ções. Numa forma de realização, o grupo Pl! é introduz ido 110 U. _L L- _L I íí.0 passo da cq ç j'< ·]· 0 0\ 0 0 i compostos (I), como es: boçado no esquema reaccional segi ainte em que G represe nta um grupo:
Ne ste procediment C; f v- dclopropil .sulfonami da (iv) re age 00 m Uí: a intei rmediárií o (Ir: via uma reacção de formaç ão de am .ida, tal como 0 ualque: : um dos procedim ient :os pa ira a fo rmaç :ão de ΟΓίΙΟ j. _ig ação onix cio d. o ·.} o descritos . a segui y Em Ό ::i. rtic :ular, (iii; \ / pode ser trata do com UK1 agerri e de íàC opla .mento, por er : empio f N,N!-carl joniidiimi . da z ο I. o í Γ' T~\ I) , EEDQ, 11DQ, EDCI vj o hex .a rluorofosf aro ae b ΘΠΖ otnaz ol ϋ oxit .rispir roiid: rnofosfó nio (come rcialment P disponi vel co mo PyBOP©) , num solvent Γ\ como THE, seguido de reacçã com a cic lopropilsulfon amida desej ada (IV) pre :ser iça de uma Oci. q c:i por ex empio. , r ma tr ialquiramm a, como t rietíramr na ou di isop :ropíle tiram: ma ί ? O LI 1 f 8“díazabi ciclo [5.4 o 0 ' undec- 7~ eno (DEU) ou diisopropiletilamina. 0?Λ*
CPGQGH +. -- © 23 A activação do ácido carboxilico era (III) como descrito nas reacções acima pode conduzir a uma reacçâo de ciciizaçâo interna num intermediário azalactona de fórmula:
em que Pd e n sáo como especificado acima e em que os centros estereogénicos podem ter a configuração estereoquímica como especificada acima, em particular como em (I-c). Os intermediários (IlI-a) podem ser isolados da mistura reaccional, utilizando metodologia convencional, e o intermediário isolado (IlI-a) reage então com. (IV) , ou a mistura reaccional contendo (IlI-a) pode reagir adicionalmente com (IV) sem isolamento de (IlI-a) . Numa forma de realização, quando a reacçâo com o agente de acoplamento for conduzida num solvente imiscível com água, a mistura reaccional contendo (III-a) pode ser lavada com água ou com água ligeiramente básica, para remover todos os produtos secundários solúveis em água. A solução lavada obtida deste modo pode depois reagir com (IV) sem passos adicionais de purificação. Por outro lado, o isolamento de intermediários (IlI-a) pode proporcionar certas vantagens pelo facto de o produto isolado, após purificação adicional opcional, poder reagir com (IV), dando origem a menos produtos secundários e manipulação mais fácil da reacçâo.
24 Os compostos de fórmula (I) também podem ser preparados por eterificaçâo de um intermediário (V) com uma quinolina de fórmula (VI), como esboçado no esquema reaccional seguinte: OH V / <V V-o * 1 r HN» k r' · <Γ"7ί \ lv y[ hm—$0¾ ÕU»
{VÇ st) mr V "*'T> SV) X em (VI) representa bidroxi ou um grupo abandonante, como um. haleto, por es ;empl o, b.rt orne to ou cloreto, ou um grupo ar i Isulfonilo, por exer nplo, mesi.1 â 0.0 r tr if lato ou tos 11 ato, e a fins, Num a forma de rea.] i η rrpjn , .1. „·, ci v SG, O y & p • r' .¾ r) de (X ') cc (VI) é uma po 3 CC % 0 (il \-· Q— 3 ri ia ção e X r· apres enta um g rapo abandona nte. Est a reacçao ; pode ser conduzida segi • indo 0 3 procedime ntos des critos por E.M. Smi th et 31 , (j, t ''de d, Chem . (19 8 8) , '51 -L / 875 -885), Em par ti.cu] Lar, esta Tí^3 CÇàO p conduzida na pre sença de uma base, prefe rive.1 ment e uma bar re forte, n uru sol vente inerte para eacção, por exem pio, um dos sol vent.es menc u.ona dos τ 3 ci ."L ci cl· -L. 0 jCÍUciÇâO cie u ma ]. igaçâo 3.πί ida. Num a forma de rea.' ΓΙ. Lei Ϊ-Θ.1Γ 3.3..:. de } parti i- Ci 3 \ V ) T. eage com a quínol í na (Vi) 0 3. pre si ença de urna base qu e é 3ufícíentemente forte para retirar ura hidrogénio do grupo h.rdroxi, por exemplo, uma base de hidreto de rue alcalino, como LiH ou hidreto de sódio, ou alcóxido metal, alcalino , ΟΟΓίι,Ο metóxido cu etóxido de sódio -butóxido de potássi o, num solvente ine para a. reacçao, como um solvente aprótico dipolar, por exemplo, DMA, DMF e afins, 0 alcoolato resultante reage com 25 o agente de arilação (VII), em que X é um grupo abandonante adequado como mencionado acima, A conversão de (V) em (I) utilizando uma reacção de O-arilaçâo nâo altera a configuração estereoquímica no carbono que contém o grupo hidroxi ou -O-auinolina, 7\ "! bid. L- ernativament e, a rea( ::çáo de (V) com (VI) também pode ser con duz ida via : uma reac ção de Mitsunobu (Mitsunobu, 19 31, Svn t he sis , Jane Aro, 1-2 8; Rano et ai,, Tecrãhedren Let t., 199 -h 3 ΰ ; 22, 3 779-3792, : Krchna k et al,, Tetrahedron Let L, * / 199 5, 3 6, 5, 61 .93-6196; Richtei Ql ol , f .! G t. Τ'o. o. QCl.LO.ti Let L, » f 199 4, 3 b 27, 47Q5-4 706) . 1 2sta reacção compreende tra tam .ent o do : informedl .ário (V ) com a quinclina (V( n, em que X Θ hidrei d. lo, na preseru ça de trifenilfosfina G' um agente activador, como azocarboxilato de diaiquilo, por e x e m.p lo, a z o d. ica r b o x í .1 a t o ΟΘ dietilo (DBA D) , azodicarboxilato de diisopropilo (DIAD) ou afins. A reac çâO de Mitsunobu altera a confi; 2”U.T3ÇcLO estereogz Arnica no carbono que contém o grupo hidroxi ou -O-quinolina.
Os compostos de fórmula (I) em que Pd é hidrogénio, cujos compostos são representados por (I-d), também podem ser preparados a partir de um intermediário correspondente protegido em azoto (VII) em. que PG representa um grupo protector de azoto. Grupos ' N-protectores adequado; $ S 3.0 descritos 3 o . a seguir. Numa forma de real ! ^ V ^ C'' ^ O PG em (VII) é b· enzi lo ou benzi lo sv ibstituido, em. particular 4- metoxíbenzilo. 26
(VB) Μ
Os materiais de partida (VII) na reacçâo acima podem ser preparados seguindo os procedimentos descritos para a preparação dos compostos de fórmula (I) mas utilizando intermediários em que o grupo R·1 é PG.
Aiternativamente, para preparar os compostos de fórmula (I), primeiramente é formada uma ligação amida entre os biocos de construção P2 e Pl, seguido do acoplamento do bioco de construção P3 à fracção Pi de P1-P2, e formação subsequente de uma ligação amida entre P3 e a fracção P2 de P2-P1-P3, com fecho concomitante do anel. Ainda novamente, a cauda Pl' pode ser ligada ao bloco de construção Pl em qualquer fase da síntese dos compostos de fórmula (I), por exemplo, antes ou após o acoplamento dos blocos de construção P2 e Pl; antes ou após o acoplamento do bloco de construção P3 a Pl, ou antes ou após o acoplamento dos blocos de construção P3 e P2 e fecho concomitante do anel.
Ainda outra metodologia de síntese alternativa consiste na formação de uma ligação amida entre os blocos de construção P2 e P3, seguido do acoplamento do bloco de construção Pl a P3 e formação de uma última ligação amida entre Pl e P2, com fecho concomitante do anel. Ainda novamente, a cauda 27
Pi! pode ser ligada ao bloco de construção PI em qualquer fase da síntese dos compostos de fórmula (I), isto é, no presente caso, antes ou após o acoplamento dos blocos de construção P2 e P3; antes ou após o acoplamento dos blocos de construção PI e P3; antes ou após o acoplamento de PI e P2 com fecho concomitante do anel.
Os blocos de construção PI e P3 podem ser ligados via formação de ligação dupla nos carbonos 7 e 8, se desejado, seguido de uma redução da ligação dupla C7-C8. 0 bloco Pl-P3 formado deste modo pode ser acoplado ao bloco de construção P2 e ser subsequentemente submetido a ciciização por formação de ligações amida, Numa forma de realização preferida, o bloco de construção P1-P3 não ê reduzido, sendo acoplado como tal a P2 e submetido a ciciização, dando origem a compostos (1-1) .
Em qualquer uma das abordagens anteriores, os blocos de construção Pl e P3 podem ser ligados via formação de uma ligação dupla, por exemplo, pela reacção de metátese de olefinas aqui descrita a seguir ou uma reacção do tipo Witr.ig,
Deve notar-se que, nos compostos de fórmula (I), a formação da ligação atnida. entre os blocos P2 e P3 pode ser efectuada em duas posições diferentes da fracção ureia. Uma primeira formação da ligação amida abrange a reacção do azoto do anel pirrolidina com o carbonilo activado adjacente (marcado com ura asterisco) que faz parte do bloco de construção P3. Ά formação de uma segunda ligação amida alternativa envolve a reacção do carbonilo marcado com um asterisco, que faz parte do bloco de construção P2, com um grupo NHRR!, em que Pt é como definido para os compostos de 28 fórmula (I) ou seu subgrupo, e em que Pt também pode ser um grupo prote; Ti” 0 L de azoto, e A é a fraco; lo alquilo de P3. 0 carbonilo c acti' vado marcado com um a sterisco pode ser introduzido por reacçáo da pirrolidina ou amina NHRR1 com fosgénio ou um derivado do f osgénio.
Os blocos de construção individuais podem ser primeiramente preparados e subsequentemente acoplados, ou então, em alternativa, precursores dos biocos de construção podem ser acoplados e modificados numa fase posterior para se obter a composição molecular desejada.
As funcionalidades de cada um dos podem ser protegidas, para evitar rea. blocos de constru :ções secundárias. ao A formação de ligações amrda pode ser efectuada utilizando procedimentos comuns, como os utilizados para o acoplamento de arainoácidos na sintese de péptidos. A última envolve o acoplamento com desidratação de um grupo carboxilo de um reagente a um grupo amino do outro reagente, para formar uma ligação araida. A ligação araida pode ser formada fazendo reagir os materiais de partida na presença de um agente de acoplamento ou por conversão da funcionalidade carboxilo numa forma activa, como uma forma activa de éster, anidrido misturado ou um cloreto ou brometo de ácido carboxílico. crições gerai s dessas reacções de ntes ai utiliz ados em ma nuais gerais por exemplo, iZ. ·. B 0 G 3 n 3 z ky, "Peptíde revista, Spi rinaer-Verl ag, Berlim,
Alemanha Í1993) .
los de ; reacções de acoplamen ões amida incluem 0 r(3 i· O C.ÍO CÍO formação de o método de 29 anidrido carbónico-ácido carboxílico misturado (cloroformato de isobutilo), o método de carbodiimida (diciclo-hexilcarbodiimida, diisopropilcarbodiimida ou carbodiimída solúvel em água, como íõ-etil-llf-[(3-dimetilamíno)propil]carbodiimida) , o método de éster activc (por exemplo, éster de p-nitrofenilo, imídoéster N~ hidroxissuccínico), o método do reagente K de Woodward, o método de 1,1-carbonildiimidazolo (CDI ou N, N1 -carbonildiimidasolo), os métodos de reagentes de fósforo ou oxidação-redução. Alguns destes métodos podem ser aperfeiçoados por adição de catalisadores adequados, por exemplo, no método de carbodiimida, por adição de 1-hidroxibenzotriazoio, DBU (1,8~diazabiciclo[5.4.0]undec-7-eno) ou 4-DMA?. Outros agentes de acoplamento são hexafluorofosfato de (benzotriazol-l-íloxi)tris-(dimetilamino) fosfónio, por si próprio ou na presença de 1-hidroxi-benzotriazolo ou 4-DMAP, ou tet ra fiuo robo rato de 2-(lA-benzotriazol-1-il)-N, N, N’f N1~tetrametilurónio ou bexa-fluorofosfato de O- (7-azabenzotriazol-l-il) -Ν,Ν,Ν',Α7'-tetrametiluronio. Estas reacções de acoplamento podem ser realizadas em solução (fase liquida) ou fase sólida.
Uma formação preferida de ligações amida é obtida empregando N-etíloxicarbono1-2-etiloxi-1,2-di-hidro-quinolina (EEDQ) ou N-isobutiioxícarbonil-2-isobutiloxi-1,2-di-hidroquinolina (IIDQ). Ao contrário do procedimento clássico com anidrido, EEDQ e IIDQ não requerem base nem baixas temperaturas reaccionais. Tipicamente, o procedimento envolve fazer reagir quantidades equimolares dos componentes carboxilo e amina num solvente orgânico (pode ser utilizada uma grande variedade de solventes). Seguidamente adiciona-se EEDQ ou IIDQ em excesso e a mistura permanece com agitação à temperatura ambiente. 30
Preferivelmente, as reacções de acoplamento são conduzidas num solvente inerte, como hidrocarbonetos halogenados, por exemplo, diclorometano, clorofórmio, solventes apróticos dipolares, como acetonitrilo, dimetilformamida, dimetil-acetamida, DMSO, HMPT, éteres, como tetra-hidrofurano (THF).
Em muitos ca sos, as reacçõ' es de a coplamento são realizadas na presença de uma base a de í 0 Li cí 0. cí f como uma amina terciária, por exemplo, trrefcilamina, díisopr •opiletilamina (DIPEA), N~ meti l.mor foli na, .d-metilpir rolidin a, 4-DMAP ou 1,8-diaza- Piciclo[5.4. 0]undec-7-eno (DBU) , A temperatura reaccional pode variar entre 0°C e Γ. C\ ° r r, \J \.· tf o tempo reaccional pode variar entre 15 minutos e 5 ii horas
Os grupos funcionais presentes nos blocos de construção que são ligados podem ser protegidos, para evitar a formação de ligações indesejadas. Grupos protectores apropriados que podem ser utilizados estão listados, por exemplo, em .e, "Protective Groups in Organic Chemistry", John & Sons, Nov; a Iorque í 19 3 9) , e "The Peptídes: •sis, Synthesis, Biology", Volume 3, Academíc Pres s, Iorque (1387), daqui em d: iante refe rido simplesmente Greene. rupos carboxílo podem ser protegidos na forma de um éster que pode ser clivado para dar origem, ao ácido carboxílico. Grupos protectores que podem ser utilizados incluem 1) ésteres de alquilo, tais como de metilo, trimetilsililo e fcert-butilo; 2) ésteres de ariiaiquilo, tais como de benziio e benzilo substituído, ou 3) ésteres 31 que podem ser clivados por uma base suave ou meio redutor suave, tais como ésteres de tricloroetiio e fenacílo.
Grupos aramo podem ser protegidos com uma variedade de grupos N-protectores, tais como: 1) grupos acilo, como formilo, trifluoroacetilo, ftaiilo e p-toluenossulfoniio; 2) grupos carbamato aromáticos, tais como benziloxi-carbonilo (Cbz ou Z) e benziioxicarbonilos substituídos, e 9-fluoreníImetiloxicarbonilo (Fmoc); 3} grupos carbamato alifáticos, tais como tert-butil.o.xícarbon.ilo (Boc), etoxicarbonilo, dií sopropilmetoxi-carbonilo e aliloxicarbonilo; ']) grupos alquilcarbamato cíclicos, tais como ciclopentiloxicarbonilo e adamantiloxicarbonilo; 5) grupos alquilo, tais como trifenilmetilo, benziio ou benzilo substituído, como é-metoxibenzrlo; 6} trialquiIsililo, como trímetiIsililo ou t.Eu dime t í 1 s i. .1. i. .1. o, e 7} grupos contendo tiol, tais como feniltiocarbonrio e ditiassuccinoílo.
Grupos protectores de amino interessantes são Boc e Fmoc.
Preferivelmente, o grupo protector de amino é clivado antes do passo seguinte de acoplamento, A remoção de grupos Ν'-protectores pode ser efectuada seguindo procedimentos conhecidos na área. Quando se utiliza o grupo Boc, os métodos de escolha sào ácido trífiuoroacético, puro ou em diclorometano, ou HC1 em dioxano ou em acetato de etilo. 0 sal de amónio resultante é depois neutralizado, antes do acoplamento ou ín situ, com soluções básicas, como tampões aquosos, ou aminas terciárias era diclorometano ou acetonitrilo ou dimetilformamida. Quando se utiliza o grupo 32
FrnoCf os reagentes cie eleição são piperidina ou piperidina substituída em dimetilformamida, mas pode ser utilizada qualquer amina secundária. A desproteoção é efectuada a uma temperatura entre 0°C e a temperatura ambiente, habitualmente cerca de 15-25cC ou 20-22°C.
Outros grupos funcionais que podem interferir nas reaeçoes de acople Xílt ;nto i los biocos de const ruçâo te irnbéra i podem 3 GO pro tegido tS . Por exemplo, gr 'LiPOS hidroxi do podem ser pro tegido 3 na forma de eter ’GS d e benzi lo ou ben zí lo sub st.it ui 0.0 , por exemplo, 0 τ γ· de; 4 -metoxib enzii Io, ést er es de benzoilo ou benzoílo substituído, por exemplo, éster de 4 -nitrobenzoílo, ou cora grupos trialquilsililo (por exemplo, trimetíisililo ou tert-butildimetilsililo).
Outros grupos araino podem ser protegidos cora grupos protectores que podem ser clivados selectivamente. Por exemplo, quando se utiliza Boc como grupo protector de examino, são adequados os seguintes grupos protectores de cadeias laterais: podem ser utilizadas fraeções p-toluenossulfonilo (tosilo) para proteger outros grupos amino; podem ser utilizados éteres de benzilo ÍBn) para proteger grupos hidroxi, e podem ser utilizados ésteres de benzilo para proteger outros grupos carboxilo. Ou quando se escolhe Fntoc para a protecçâo de α-amino, habitualmente são aceitáveis grupos protectores à base de tert-butilo, Por exemplo, Boc pode ser utilizado para outros grupos amino; éteres de tert-butilo para grupos hidroxilo, e ésteres de tert-butilo para outros grupos carboxilo.
Qualquer um dos qualquer fase preferive1me nt e, ser removido em síntese, mas, qualquer uma das grupos protectores pode do procedimento de os grupos protectores de 33 funcionalidades náo envolvidas nos passos reaccionais são rei movidos d .epois d> a completaoa a construção do maerociclo. Os grupos protecto: res podem ser removidos d e qualquer modo dl' tado pela escolhe :· dos grupos protectores, cujos modos são bei m conheci dos dos profissionais.
Os intermediários de fórmula (II) podem ser preparados por reacçâo de um intermediário (VIII) com uma aicenamina (IX) na presença de um agente de introdução de carbonilo, como esboçado no esquema reaccional seguinte.
PG: ou um grupo: representa um grupo O-protecto
0 grupo O-protector pode ser qualquer dos grupos mencionados aqui e, em particular, é um grupo benzoíio ou benzoilo substituído, como 1-nitrobenzollo.
Agentes de introdução de carbonilo (CO) incluem tosgènio, ou derivados do fosgênio, como carbonildiimidazolo (GDI), e afins, Numa f orrr ;a de realização, (vir ί) reage com. o agent de int: roduç :ão d e CO na presença de uma base e so.lvent adequac lo 8, que j podem ser as bases e solventes utilizado nas reacçòes de formação de araida como descrito acima. Numa 34 forma de realização particular, a base é um hidrogeno-carbonato, por exemplo, NaHCCg, ou uma amina terciária, como trietilamina e afins, e o solvente é um éter ou hi droca rbon eto halogenado, por exemplo , TH. E, CH2C1: >, CHC12 Λ af rns. Em S Θ C| uida adiciona-se a amr .na (IX), de ;sse mo CíO ob tendo -se OS intermediários (XII) ou ÍXII-a) como no es quema ima, . Uma via alternativa util izando oondiçõ r> o tá o re accio nais C; i melhantes envolve fazer reac :;ir orim eiramente o agente de introdução de CQ com a amina (IX) e depois fazer reagir o intermediário formado desse modo com (VIII).
Quando L é PG1, a reacçáo de (VIII) com (IX) origina intermediários (II-a) , Estes podem ser desprotegidos, por exemplo, quando PG1 é benzoilo ou benzoilo substituído, por reacçào com um hidróxido de metal alcalino (LiOH, NaCH, KOfí) f em particular quando PG'1' é i-nitrobenzoílo, com LiOH, num meio aquoso compreendendo água e um solvente orgânico solúvel em água, como um alcanol (metanol, etanoi) e THE. 0 álcool resultante (isto é, um intermediário (ll-a) em que L é hidrogénio) reage com. um intermediário (VI) como descrito acima para a reacção de (V) com (VI), e esta reacçào dá origem a intermediários (II) .
Os ím termediá nos de fórm .u.la podem ser oretarac l.o s prl ..mel ramente ΌΟ.Γ ciclí zaç; á o de um ir itermediário éster ( X) nuii :i és ;ter mac: roclc lico fXI ) , qu e por sua vez é converti . oo no COl rrespondt ΐ ] 1 "C Θ ácido cí srboxi . .1 i c o macrocíclico (III) 00 moc Io s eguínte: 35
Λ (Τ
té PG1{ltl.a} L é um radical (a) (!!!) L é como especificado acima e PG" é um grupo protector de carboxilo, por exemplo, um dos grupos protectores de carboxilo mencionados acima, em particular um éster de Ct- 4a.lqui.l0 ou benzilo, por exemplo, um. é ster de rnetilo, etilo ou t.butilo, 0 grupo PGJ' pode s e r removido utilizando metodologias conhecidas na área, por exemplo, ésteres de metilo ou etilo por tratamento com um. hidróxido de metal alcalino num meio aquoso, ésteres de t.butilo com um. ácido fraco e ésteres de benzilo com um ácido forte ou por hidrogenação catalítica. Quando L é um radical (a), esta sequência reaccional origina intermediários (III). Estes também podem ser preparados por remoção de L, que é um grupo O-protector, e eterificação do álcool formado desse modo com o intermediário (VI), como descrito acima.
Os intermediários de fórmula (VII) podem ser preparados por ciclízação de um intermediário (XII), em que PG é um grupo protector de azoto como especificado acima, em intermediários (VII) com. uma ligação dupla no macrociclo (VII-a), que podem ser reduzidos nos intermediários correspondentes (VII) com uma ligação simples nessa localização do macrociclo (VII-b): 36 36 o X N·-— 5'V" V-::· M HtP P >vV< < V fflV " NI LÉ PG1 (VI1-8-1)
i é PG1 íVIt-W) ò °γ·
Kti) p®
m- \ <»*> Lé um TKSeSM») JVH-aJ té um «KSi&Ma) {Wfej L é corno especificado acima. Quando L é um radical (a) , esta sequência reaccional origina intermediários (Vll-a) ou (Vll-b). Estes também podem ser preparados por redução de L, que é um grupo O-protector, e eterificação do álcool formado desse modo com o intermediário {VI), como descrito acima. 0 grupo suifonilamida na sequência acima pode ser um éster (isto é, um grupo -OPGr como especificado acima) , que pode ser removido e condensado com uma ciclopropilamida (IV) seguindo os procedimentos mencionados anteriormente. 0 grupo ciclopropilsulfonamida pode ser introduzido em qualquer fase da síntese, quer como último passo como descrito acima quer mais cedo, antes da formação do rnacrociclo, como mostrado no esauema seauinte. Λ ,Λ,
j? tf'μ γ ~0ΡΘ*0 Λ $’ f, ο X (Kiit) Λ 2. mhi-â—<3 ff n (KW) I < v-1L1'" V^AoPG* O (IV) uru c t~> o p_, o P-l p li έ um L ê como definido acima, PG‘ represent de carboxilo, como especificado acima, e protectcr de azoto (PG, como definido acima), ou li é um grupo:
, I u·-"Srf^ R’ 37 em que R1 e n são como definidos acima, cu em que R! também pode representar um grupo protector de azoto (um grupo PG, como especificado acima). Obviamente, quando R1 representa um grupo protector de azoto, esse pode ser removido na fase desejada da via c le síntese. Os intermed: Lários (XIV) em que r representa um grupo (b) correspondem aos intermediários (II) ou (II-a), e ϊ'ν r-χ A o> r< y-LOUcíÍl O At -b adicionalmen te processados como especificado acima.
Acoplamento de biocos de construção Pi e P2
Os biocos de construção PI e P2 são ligados utilizando uma
Cf"(K y/ "Om" iXVj-a) { ]
O d tr'"
d"& A 'n.m // o' A 11 V-«v /β X O /\ H li q s#hHo reacção de formaç áo de amida, seguindo p, c; ).rC" cedimentos descritos acima. 0 A "i t~' Ç' r> de construção PI ] oode te. r um grupo protector de carboxilo PG2 (como em (XVI :--a) ) 0 u pode j á estar ligado ao grupo PI1 (como em {XV.i >b ) ) . L·2 é hidrogénio ou um g: rupo L como especificado acirr ;a.
O Wí
No procedimento do esquema acima, um ciclopropilaminoácido (XVI-a) ou (XVI-b) é acoplado à função ácido do bioco de construção P2 utiliz· ando im ia reacção de formação de amida, como as condições padrãc ) de acoplas lento ao péptidos descritas acima. A r :emoção go grupo pro tector de : ácido em 38 (XIII)f utilizando as condições apropriadas para o grupo protector utilizado, seguido de acoplamento a uma ciclopropilsulfonamida (IV) como descrito acima, origina novamente o intermediário (XIV).
Numa forma de realização, Lr é um grupo (b) e estas reacções envolvem o acoplamento de Pl a P2-P3, o que origina os intermediários (X) ou (II) mencionados acima. Noutra forma de realização, 1/ é um grupo N-protector PG, que é como especificado acima, e a reacção de acoplamento origina um intermediário (XV-a), de onde pode ser removido o grupo PG para formar os intermediários (XV-a), utilizando condições reaccionars também mencionadas acima:
Sv. ’o
PG
0ϋ 1 s;f X' O-PG?o M nu- "t í H X , N . Í1 ··o - oli Νο·"·ρβ®
Numa forma de realização, PG nesta reacção é um grupo BOC. Quando adicionalmente Ir é hidrogénio, o material de partida é Boc-L-hidroxiprolina. 0 grupo Ir pode ser um grupo O-protector PG% que é introduzido no material de partida (XV) , em que Ir é hidrogénio, e que está apto a ser clivado de modo seiectivo no grupo PG,
Acoplamento de biocos de construção P3 e P2 Os biocos de construção P3 e P2 são ligados utilizando uma reacção de formação de ureia, seguindo os procedimentos descritos acima para o acoplamento de (VII) a (IX) . No esquema reaccional seguinte está representado um 39 procedimento geral, em que L é como especificado acima e li é um grupo -0-PG% ou um grupo: 39 0' Λ m- 'CO-ÍS R1 ?’ ......^ SH f ' ó. (* |n CU .N--1 (K) agente de , N. » t; k introdução de CO u>·-- 'com3 (XV! H) p p 0 ^Lqp# f Z\ A. 6 í ti “> . ou ' 1 Ú) (XVIt)
Em. (XVIII) ; R1 é como especificado ao ima, mas também pode ser um gru po protector de azo to, qu e p ;ode ser removido com. um. agente de desprotec çâo de azoto na fase des· ejada da via de sintese guando L3 em (XVI j. ) e um. grupo -0 •PG2, o grupo PG" pode c· p r removi, d o e o àC .1.0.( resultant e pode ser acoplado a ciciopropilaminoácidos (XVI-a) ou (XVI-b), dando origem aos intermediários (XIII) ou (XIV) em que Ir é um radical (b).
Os blocos de construção Pi, Pi’, P2 e P3 para compostos de fórmula (I) podem ser preparados partindo de intermediários conhecidos na área. Algumas dessas sínteses são descritas aqui a seguir mais pormenorizadamente.
Sintese de blocos de construção P2
Os blocos de construção ?2 podem ser preparados por uma reacção de O-arilação, por exemplo, seguindo os procedimentos descritos acima, como representado no esquema abaixo, em que If é como especificado acima e, em particular, é um grupo N-protector PG, X é como definido acima e L4 é hidroxi, um grupo -OPG% em que PG3 é um grupo 40 40 protector de carboxilo, protectores de carboxilo grupo Pl, como um grupo (c como qualquer um dos grupos mencionados acima, ou lu é um ou (d) como definido acima.
ms
Y
J
OH 0 material de partida (XIX) reage com o reagente (VI) como descrito acima para a síntese de (I-d), partindo de (V) e (VI) , De modo semelhante ao des crido acima, esta reac ção pode ser efectuada com retenção (arilação en i que X é um grupo abandonante) ou inversão (reacção de 1' litsunobu) da estereoquimica no átomo de carbono que contém hrdroxí. Na arrlaçáo em que X é um grupo abandonante, Li também pode ser hidroxi; na reacção de Mitsunobu, It é um grupo -OPG".
Numa forma de realização, o g rupo L 1 é PG, que é Roo, e o mar.er.ial de parrida (v i t e Boc-L-moroxiproIina comercia l.rm ente disponível, 01 a (Xú.3..j. quer outra respectiva forma este: reoisomérica. Quando Lu em (XX) ê -OPG2, grupo protector de carboxilo PG" pode ser removido seguindo procedimentos descritos 41 acima para derivados hidro xiprol ína f-i !—! Numa forma realização, FG1 é Boc e PG~ é um éste r de alqz iiio de cac curta, em particular um éster de metílo ou etiio. hidrólise do último éster no ácido pode ser realizada por procedimentos comuns, por exemplo, hidrólise ácida com ácido clorídrico em metanol ou etanel, ou por um hidróxido metálico, como hidróxido de sódio ou, preferivelmente, de litio.
Os ínte :rmed.i ários (VI) podem ser prepai :ados seguindo métodos conhecidos na área e Utl 1izando materiais de partida conhecidos. Podem, ser prep ^arados como mostrado abaixo:
A acilação de Friedel-Craít de uma 3-metoxianiiina (XXII), disponível comercialmente ou via procedimentos conhecidos na área, utilizando um agente de acilação, como cloreto de acetilo ou afins, na presença de um ou mais ácidos de Lewis, como tricloreto de boro e tricioreto de alumínio, num solvente, como diclorometano, dá origem a (XXIII). 0 acoplamento de (XXIII) ao ácido 4-isopropiItiazoio-2- 42 carboxilico (XXIV), preferivelmente em condições básicas, corno ern piridína, na presença de um agente activador piara o grupo carboxílato, por exemplo, POCI3, seguido de fecho do anel e desidratação em condições básicas, como tert- butóxido de potáss io em tert-bu ta no i, dá origem ao derivado qurnolina ÍVI-a). 0 último pode ser conv ertído em (VI-b) em que LG é um grupo abandonante, por exem pio, por reacçáo de (XII) com um agent e de nalogena ÇãO, p>or exemplo, cloreto de fosforilo ou afins, ou com um cioreto de arilsulfonilo, por exemplo, com cloreto de tosilo. 2-Carboj <1. -4- isopropiit.iazo.lo (XXIV) é sintetizado seguindo procedir centos conhecidos na t3.1? β 3 r em particular do modo seguinte: \ V~· v s }!· ! ψ\ HÇJ + - D' '> ,ννννννννννφ-.
{XXV!) 0 1 {XXW} 0 JXXVIÍi) . 0 {XXWJ
Tiooxamato de etiio (XXVI) reage com a β-bromocetona (XXVII) para formar o éster do ácido tiazolilcarboxílico (XXVIII) , que é hidrolisado no ácido correspondente (XXIV). 0 éster de etiio presente nestes intermediários pode ser substituído por outros grupos protectores de carboxiio PG", como definido acima. ido como 807-826, 0 intermediário (XXIII) também pode ser prepar descrito por Brown et al. Ji Med. Chenu 1989, 32, ou como esboçado no esquema seguinte: 43 43 HO, ,,-x I 1 ............ 1 1 ® ÍXXiX) 0 píXXji (XXXtJ y -y O. .NH> ΚΛγ (XXSff) ° (ΧΧΧϋ)
Os materiais de partida acetato de etilacetilo e etoximetileno malononí trilo, crue estão comercialmente eis, reagem na presença de uma base ad· equada, corao de s ódio, e un 1 solvente, como etanol e a t i n s» L· s 1a dá origem ao intermediário (XXIX). 0 último é a do, por exorar )io, cora uma base, corao 1 um hidróxido reaccao ca de metal alcali no, por ex€ imolo, NaOH ou Li01- I, num solvente adequado, como etanol/ág •ua, dando origerr í a (XXX). A des carb0xilação do interii aediário (XXX) no intermediário (XXXI) é reali zada a tem· pera.tu.ra aumentada . até cessar a efervescência, preferíveliT lente na presença de um solvente básico, como quinolina. A raet ilação do intermediário (XXXI), em particular com um agente de metilação, como Mel, na presença de uma base adequada (por exemplo, K2CO3) num solvente adequado (como DMt e afins) dá origem a (XXXII), 0 último reage com um reagente de Grignard, como MeMgBr, na presença de um solvente adequado (por exemplo, THF), seguido de hidrólise, por exemplo, com HC1 aquoso, dando origem ao intermediário (XXIII).
Síntese de blocos de construção PI O ciclopropanoamínoácido utilizado na preparação do fragmento PI está comercialraente disponível ou pode ser preparado utilizando procedimentos conhecidos na área. 44 44 0 éster de aminovinilciclopropiletilo (XVI-a) pode ser obtido de acordo com o procedim ento descrito em WO 00/0951 ou como ilustra do no esquema seguinte, em que PGn é u: grupo protector ce carboxilo cos mo especificado acima: II J A goorn) (X5ÍXSV) W- Δ ^ — IX 0 tratamento da imina (XXXIII) comercialmente disponível o facilmente obtida com 1,4-di-halobuteno na presença de uma base dá origem a (XXXIV), o qual, após hidrólise, dá origem ao ciclopropilaminoácido (XVI-a), com o substituinte a li Io syn para o grupo carboxilo. A. r esc I UÇ-ãO da mistura enantiomerica (Xví-a) origina ( XVI . "‘cl " ) A resolução é efectuada utilizando procedimentos conhecidos na área, como separação enzimática; cristalização com um ácido quiral, ou derivatização química, ou por cromatografia em coluna quiral, 0 derivado sulfonamida (XVI-b) pode ser obtido como esboçado no esquema reaccional seguinte, em que Pb e PG sâo como especificado acima, (XVks) 0 ' 0 jí 0 ^ Njh + , d. A A o ΡΩ Λ |j v.. Π <*vj (XVM) 1 1 O X. ϋ X V t-4-s......k Λ H π ”Vv 0 vi ΝΪ
ff O (XV!·*) 45 A reacção de (XVI-c) cora a sulfonamida (IV) é ura procedimento de formação de arrdda, que pode ser realizado seguindo os procedimentos descritos acima. Esta reacção dá orrgem aos intermediários (XVI-d), de onde é removido o grupo protector de amino através de métodos comuns, como os descritos acima. Por sua vez, isto origina o intermediário desejado (XVI-b). Os materiais de partida (XVI-c) podem ser preparados a partir dos intermediários (XVI-a) introduzindo primeiramente um grupo K-protector PG e removendo subsequentemente o grupo PG2,
Sintese dos blocos de construção P3
Os blocos d e construção P3 (IX) podem ser preparados de acordo com metodologias conhecidas na área. Apresenta-se uma de: s ta s metodologias no esquema abaixo, partindo de aminas proí regidas (XXX\ /1), em. part ieu.lar de aminas monoaciladas , como triflu oroacetamida, ou a partir de uma imina protegida com Boc. PG-MH-R' + IG {XXXVI) ÍXXXVíp jíX) & (XXXVM!}
Neste esquema, LG é um grupo N-protector como especificado acima e, em particular, é BOC ou trifiuoroacetilo; Rr e n são como definidos acima, e em que R1 também pode ser outro grupo protector de azoto que pode ser selectivamente clivado no grupo PG. LG é ura grupo abandonante como especificado acima, em particular LG é cloro ou bromo. Quando Fd representar um grupo protector de azoto, pode ser removido com um agente de desprotecção de azoto na fase desejada da via de sintese.
As aminas monoaciladas (XXXVI) são tratadas com uma base forte, como hidreto de sódio, e subsequentemente reagem com 46 46 um haloCs-salcenilo (XXXVII) para formar a amina protegida correspondente ( XXXVIli). A de sprotecção de (X KXVIII) dá origem a (IX). A desprotecçáo de ependerá do grupo PG; assim, se PG for Boc, a desprotecçáo pode ser efectu ada com um ácido relativamente fraco, por exemplo, ácido trifluoro-acético, ou qnando PG for trifluoroacetilo, a remoção é efectuada com uma base, por exemplo, hidróxido de sódio.
Os intermediários ser preparados alcenilamina, que ftalimida (XXXIX) e (XXXX), seguida (IX-a) . (IX) em que rd é hidrogénio também podem via uma síntese de Gabriel de uma pode ser efectuada por tratamento de uma com uma base, como hidróxido de potássio, de hidrólise para gerar uma alcenilamina
como definido acima.
No esquema acima é lG halogéneo,
Os compostos de fórmula (I) podem ser convertidos nas formas de N-óxido correspondentes seguindo procedimentos conhecidos na área para converter um azoto trivalente na sua forma de N~ôxido. Essa reacção de N-oxidação pode ser geralmente efectuada fazendo reagir o material de partida de fórmula (I) com um peróxido orgânico ou inorgânico apropriado. Peróxidos inorgânicos apropriados compreendem, por exemplo, peróxido de hidrogénio, peróxidos de metais alcalinos ou metais alcalino-terrosos, por exemplo, peróxido de sódio, pero: orgânicos apropriados podem como, por exempio, acido p( óxidos 47 benzóico substituído com halo, por exemplo, ácido 3-cloro-peroxibenzóico, ácidos peroxoalcanóicos, por exemplo, ácido peroxoacético, hidroperóxidos de alquilo, por exemplo, hidroperóxido de terC-butiio. Solventes adequados são, por exemplo, água, áiooois de cadeia curta, por exemplo, etanol e afins, hidrocarbonetos, por exemplo, toiueno, cetonas, por exemplo, 2-butanona, hidrocarbonetos harogenados, por exemplo, diclorometano, e misturas desses solventes.
Podem ser obtidas formas estereoquimicamente isoméricas puras dos compostos de fórmula (I) aplicando procedimentos conhecidos na área. Diastereómeros podem ser separados por métodos físicos, como cristalização selectiva e técnicas cromatográficas, por exemplo, distribuição contracorrente, cromatografia líquida e afins.
Os compostos de fórmula (I) podem ser obtidos na forma de misturas racéraicas de enantiómeros, que podem ser separados uns dos outros seguindo procedimentos de resolução conhecidos na área. Os compostos racéraicos de fórmula (I) que sào suficientemente básicos ou acídicos podem ser convertidos nas formas correspondentes de sais diastereoméricos por reacção com um ácido quíral, respectivamente base quiral, adequado. Essas formas de sais diastereoméricos são subsequentemente separadas, por exemplo, por cristalização selectiva ou fraccionada, e os enantiómeros são daí libertados por base ou ácido. Um. modo alternativo de separar as formas enantioméricas dos compostos de fórmula (I) envolve cromatografia liquida, em particular cromatografia líquida utilizando uma fase estacionária quiral. Essas formas estereoquimicamente isoméricas puras também podem ser derivadas das correspondentes formas estereoquimicamente isoméricas puras 48 dos materiais de partida apropriados, desde que a reacçâo ocorra de modo estereoespecifico. Preferivelmente, se durante desejado um estereoisómero especifico, esse composto pode ser sintetizado por métodos de preparação estereoespecificos. Estes métodos podem empregar, vantajosamente, materiais de partida enantiomericamente puros.
Noutro aspecto, a presente invenção refere-se a uma composição farmacêutica compreendendo uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto de fórmula (I) como especificado aqui, ou um composto de qualquer dos subgrupos de compostos de fórmula (I) como especificado aqui, e um transportador farraaceuticamente aceitável. Neste contexto, uma quantidade terapeuticamente eficaz é uma quantidade suficiente para actuar de modo profiláctico contra infecçâo virai, para estabilizar ou reduzir infecçâo virai e, em particular, infecçâo virai pelo HCV, em sujeitos infectados ou sujeitos em risco de ficarem infectados. Ainda noutro aspecto, esta invenção refere-se a um processo de preparação de uma composição farmacêutica como especificado aqui, que compreende misturar intimamente um transportador farmaceutícamente aceitável com uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto de fórmula (I), como especificado aqui, ou um composto de qualquer dos subgrupos de compostos de fórmula (I) como especificado aqui.
Em consequência, os compostos da presente invenção ou qualquer subgrupo respectivo podem ser formulados em várias formas farmacêuticas para fins de administração. Como composições apropriadas podem citar-se todas as composições habitualmente empregues para administrar fármacos sistemicamente. Para preparar as composições farmacêuticas 49 desta invenção, uma quantidade eficaz do composto particular opcionalmente na forma de sal de adição ou complexo metálico, como ingrediente activo, é combinada em mistura íntima com um transportador farmaceuticamente aceitável, cujo transportador pode tomar uma grande variedade de formas dependendo da forma da preparação desejada para administração. Estas composições farmacêuticas estão, desejavelmente, em forma galénica unitária adequada, em particular, para administração oral, recital, percutânea ou por injecção parentérica. Por exemplo, na preparação das composições em forma galénica oral pode ser empregue qualquer um dos meios farmacêuticos habituais, tais como, por exemplo, água, glicóis, óleos, álcoois e afins no caso de preparações orais liquidas, como suspensões, xaropes, elixires, emulsões e soluções, ou transportadores sólidos, como amidos, açúcares, caulino, lubrificantes, aglutinantes, agentes de desintegração e afins no caso de pós, pílulas, cápsulas e comprimidos. Devido â sua facilidade de administração, comprimidos e cápsulas representam as formas gaiénicas unitárias orais Riais vantajosas, em cujo caso são obvíamente empregues transportadores farmacêuticos sólidos. Para composições parentéricas, o transportador compreenderá habitualmente água esterilizada, pelo menos em. grande parte, apesar de poderem ser incluídos outros ingredientes, por exemplo, para auxiliar a solubilidade. Por exemplo, podem preparar-se soluções injectáveis nas quais o transportador compreende solução salina, solução de glucose ou uma mistura de solução salina e de glucose. Também podem preparar-se suspensões injectáveis, em cujo caso podem ser empregues transportadores líquidos e agentes de suspensão apropriados e afins. Também estão incluídas preparações em forma sólida destinadas a serem convertidas, pouco tempo 50 antes da utilização, em preparações em forma liquida. Nas composições adequadas para administração percutânea, o transportador compreende opcionalmente um agente intensificador da penetração e/ou um agente humedecedor adequado, opcionaimente combinado com aditivos adequados de qualquer natureza em proporções muito pequenas, cujos aditivos não causam um efeito prejudicial significativo na peie,
Os compostos da presente invenção também podem ser administrados via inalação ou insuflação oral através de métodos e formulações empregues na área para administração por esta via. Assim, em geral, os compostos da presente invenção podem ser administrados nos pulmões na forma de uma solução, uma suspensão ou um pó seco, sendo preferido uma solução. Qualquer sistema desenvolvido para a distribuição de soluções, suspensões ou pós secos via inalação ou insuflação oral é adequado para administração dos presentes compostos,
Assim, a presente invenção também proporciona uma composição farmacêutica adaptada para administração por inalação ou insuflação através da boca, compreendendo um composto de fórmula (I) e um transportador farmaceuticamente aceitável. Os compostos da presente invenção podem ser administrados via inalação de uma solução em doses de nebulizaçâo ou aerossol, É especiaimente vantajoso formular as composições farmacêuticas acima mencionadas em formas galénicas unitárias, por facilidade de administração e uniformidade de dosagem. Formas galénicas unitárias, como usado aqui, refere-se a unidades fisicamente discretas adequadas como 51 dosagens unitárias, em que cada unidade contém uma quantidade predeterminada de ingrediente activo, caiculada para pr otíuzir G cora o necessá dessas rormas .o '1 c1, o em associaçao :macêut ico. Exemplos 5 sãc : comprimidos :S ou revestidos), tes de : pó, hóstias, afins, e respectivos feito terapêutico < 5 transportador galénicas unitárias (incluindo comprimidos com incisões cápsulas, pílulas, supositórios, pó soluções ou suspensões injectáveis múltiplos separados.
Os compostos de fórmula (I) exibem propriedades antivi.ra.is. uratac ções virais P suas doenças associadas aptas a serem da s utilizai idO 0 ci compostos e métodos da presente ção incluem b c· infe ecoes causadas pelo HCV e outros flavivírus patogénicos, como Febre-amarela, Febre de dengue (tipos 1-4), encefalite de St. Louis, encefalite japonesa, encefalite de Murray Valley, Vírus do Nilo Ocidental e Virus Kunjin. As doenças associadas ao HCv incluem fibrose progressiva do fígado, inflamação e necrose conducente a cirrose, doença do fígado de fase terminai e HCC, e, para os outros flavivírus patogénicos, as doenças incluem febre-amarela, febre de dengue, febre hemorrágica e encefalite. Além. disso, alguns dos compostos desta invenção são activos contra estirpes mutadas do HCV. Adicionalmente, muitos dos compostos desta invenção exibem um perfil farraaeocinét.íco favorável, e possuem propriedades atractivas em termos de biodisponibilidade, incluindo um tempo de semivida, ADC (área debaixo da curva) e valores máximos aceitáveis, e não exibem fenómenos desfavoráveis, como início insuficientemente rápido e retenção em tecidos. A actividade antiviral ín vitro dos compostos de fórmula (I) contra o HCV foi testada num sistema celular de 52 replicáo do HCV baseado em Lchmann et ai. (1999) Science 285: 110-113, com as modificações adicionais descritas por Krieger et al. (2001) Journal of Virology 7_5: 4614-4624, que é adicionaimente exemplificado na secção de exemplos. Este modelo, não obstante não ser um modelo de infecçâo completo para o HCV, é amplamente aceite como sendo o modelo mais robusto e eficiente de repiieaeâo autónoma de RNA do HCV correntemente disponível. Os compostos que exibem actividade anti-HCV neste modelo celular sâo considerados candidatos para desenvolvimento adicional no tratamento de infecções pelo HCV em mamíferos. Será apreciado que é importante distinguir entre compostos que interferem especif.icam.ente em. funções do HCV e aqueles que exercem efeitos citotóxicos ou citostáticos no modelo de replicáo do HCV e, em. consequência, causam um decréscimo do RNA do HCV ou concentração de enzima repórter ligada. Sâo conhecidos na área ensaios para a avaliação da citotoxicidade celular com base, por exemplo, na actividade de enzimas mitocondriais utilizando corantes redox fiuorogénicos, como resazurina. Adicionaimente, existem rastreios de contagens celulares para avaliação da inibição não selectiva da actividade de gene repórter ligado, como lucíferase do pirilampo. Tipos apropriados de células podem ser equipados, por transfecção estável, corri um gene repórter de luciferase, cuja expressão depende de um promotor genético activo de raodo constitutivo, e essas células podem ser utilizadas como contra-rastreio para eliminar íníbidores não selectivos.
Devido às suas propriedades antivirais, particularmente as suas propriedades anti-HCV, os compostos de fórmula (I) ou qualquer subgrupo respectivo, seus A-óxidos, sais de adição, aramas quaternárias, complexos metálicos e formas 53 estereoquimicamente isoméricas, são úteis no tratamento de indivíduos afectados com uma infecção virai, em particular uma infecção peio HCV', e na profilaxia destas infecções, Em geral, os compostos da presente invenção podem ser úteis no tratamento de animais de sangue quente infectados com vírus, em particular fiavivírus, como o HCV.
Assim, os compostos da presente invenção, ou qualquer subgrupo respectivo, podem ser utilizados como medicamentos. Essa utilização como medicamento ou método de tratamento compreende a administração sistémica, a sujeitos infectados de modo virai ou sujeitos susceptíveis de contraírem infecções virais, de uma quantidade eficaz para combater os estados associados à infecção virai, em particular a infecção pelo HCV. A presente inv GilÇâO m.8. ÍT ibérn se refere à utilização dos presentes compo stos, ou qua Iquer subgrupo respectivo, na preparação de un a medicarne nto para o tratamento ou prevenção de infecções virais, em. particular infecção pelo HCV. A presente divulgação também se refere a um método de tratamento de um animal de sangue quente infectado com um vírus, ou em risco de ser infectado com um vírus, em particular com o HCV, cujo método compreende a administração de uma quantidade eficaz do ponto de vista antívíral de um composto de fórmula (I), como especificado aqui, ou de um composto de qualquer dos subgrupos de compostos de fórmula (I), como especificado aqui. A combinação de um composto anti-HCV previamente conhecido, tal como, por exemplo, interferâo-o: (IFN-α) , interferâo-a peguilado e/ou ribavirina, e um composto de fórmula (I) 54 também pode ser utilizada como medicamento numa terapia de combinação, 0 termo "terapia de combinação" refere-se a um produto contendo necessariamente (a) um composto de fórmula (I) e (b) opcionalmente outro composto anti-HCV, na forma de uma preparação combinada para utilização simultânea, separada ou sequencial no tratamento de infecçôes peio HCV, em particular no tratamento de infecçôes oom HCV.
Compostos anti-HCV abrangem agentes seieccionados de um inibid.o.r de polimerases do HCv, um inibidor de proteases do HCV, um inibidor de outro alvo do ciclo de vida do HCV e um agente imunom.odulad.or, um agente antívíral, e combinações destes,
Inibidores de polimerases do HCV incluem mas não estão limitados a NM283 (valopícítabina), R803, JTK-109, JTK-003, HCV-371, HCV-086, HCv-796 e R-1479.
Inibidores de proteases do HCV (inibidores de NS2-NS3 e inibidores de NS3-N54.A) incluem mas não estão limitados aos compostos de WO02/18369 (ver, por exemplo, página 273, linhas 9-22, e página 274, linha 1 até à página 276, linha II}; BILN-2061, VX-950, GS-9132 (ACH-806), SCH-503034 e SCH-β, Outros agentes que podem ser utilizados são os divulgados em W098/17679, WO 00/056331 (Vertex); W0 98/22496 (Rocbe); W0 99/07734 (Boehringer Ingelheim), WO 2005/073216, WO2005073195 (Medivir) e agentes estrutura1mente seme1hantes.
Inibidores de outros alvos do ciclo de vida do HCV, incluindo helicase NS3; inibidores de metaloprotea se s; inibidores de oligonucleótidos anti-sentido, como ISIS-14803, AVI-4065 e afins; siRNA’s, como SIRPLEX-140-N e 55 55 afins; R .NA em grampo pequen o codificado por vec l o r O; s íshRNA); DNAsir nas; ribozimas específicas do RCY, como heptazima , RPI. 13919 e afins; inibidores da entrada, como HepeX-C, HuMai í-fíepC e afi ns; inibidor es da alfa KPE 02003002 giucosidase, como celgosivir, UT-231B e afin e BIVN 401.
Agentes imunomoduladores incluem mas náo estão limitados a compostos de isoformas de interferâo naturais e recombinantes, incluindo a-interferão, β-interferão, y-interferâo, ω-interferâo e afins, como Intron «®, Roferon-A®, Csnfercn-A3G0®, Advaferon®, Infergen®, Humoferon®, Sumiferon ÍMP©, Alfaferone®, IFN-beta®, Feron© e afins; compostos de rnte rfe râo derívatrzados (pec juí lados) com polietileno glicol, com o PEG ínterferáo-a-2a (d ?egasys®), PEG interferâo- a-2b (} ?EG·· intron©), IFN-ct-conl peguilado e afins; forn rui ações ΟΘ actusção prolongada e c íerivatizações de compostos de interferâo, como o interferâo fundido a albumina albuferão o: e afins; compostos que estimulam a síntese de interferâo em. células, como resiquimod e afins; interleuquinas; compostos que intensificam o atins, β V ò. C1.11 ò- 3 C, HCV EÍE2/MF59 desenvolvimento de respostas de células T auxiliadoras do tipo 1, como SCV-07 e afins; agonistas de receptores do tapo TOLL, como CpG-10101 (Actilon), isatoribina e afins; timosína a~i; ANA-245; ANA-246; diciorrdrato de histamina; propagermânío; tetraclorodecaóxido; ampligen; IMP-321; KRN-7000; anticorpos, como cívacir, XTL-6865 profilácticas e terapêuticas, como InnoV; e afins.
Outros agentes antivirais incluem mas não estão limitados a ribavirina, amantadina, viramidina, nitazoxanida; telbivudina; KOV-205; taribavirina; inibidores da entrada 56 de rit )ossomas internos; inibido: res vir ais cle 1 d X Cf 0 es P 0 ctr·. 3, c orno i nibrdor es da IMPDH (por Γ\ Γ\ At ir At mpio, conip O S L O S de US5 , 807 t υ t Q36, 4 98, 178, OS6 ,344, 465 i wb 6, 054 479 i -1 ! ( WO 97 / 4 0 028, PO 9 8 /40381, WO 00/56331, Λ r* :ido mico fendi ico e cq íii Q S de riva dos, e ínclu indo mas não se ] .irai tando a YX -950, me ri) mep·. odíb (VX- 497), v 'X-Ι .48 e./ou '' 7X-94 4 ) t ou c ombin ações de quaisquer des acima.
Assim, para combater ou tratar infecções pelo HCV, os compostos de fórmula (I) podem ser co-admínistrados em combinação, por exer tplo, com interferão-a (1 FN-a) , interferâc-a peguílado e/ou ribavirina, bem como agentes terapêuticos baseados em anticorpos di.ria.idos contra epitopos do HCV, pequeno RNA de interferência (Si RNA) , ribozimas, DNAzimas, RNA anti-sentido, antagonistas de moléculas pequenas, por exemplo, de protease NS3, helicase NS3 e pol.imera.se NS5B.
Em conformidade, a presente invenção refere-se a. utilização de um. composto de fórmula (I), ou qualquer subgrupo respectivo como definido acima, para a preparação de um medicamento útil para inibir a actividade do HCV num mamífero infectado com vírus HCV, em que o referido medicamento é utilizado numa terapia de combinação, cuja terapia de combinação compreende preferivelmente um com; P0·- 51.0 C (e fc )rmuia (1' ; Θ outro composto inibidor do HCV, por e> rern.p.1 r\ T ·.· f j. FN-α (pequila do) e.. /ou ribavirina. Arn da noutro ,· aspecto s ão p >ropor< o tonadas combinaçõ- e s de um com; P°·- 51.0 de fórmuIa (I) como especificado aqz i i e um com poi 5 t.O ant.i ..-HIV. 0 úl .timo consiste preferi .velmente na que.l .es ,i i.n ifoi .dores do HIV que têm um efeito pos ítivo no met aboli srr lo e/ ou farmac. ’ O C ΐ i lética do fármaco aue me Choram a 57 biodisponibilidade. Um exemplo cie um desses inibidores dc HzV é ritonavir.
Como tal, a presente invenção ta mbém proporciona uma combinação compreendendo (a) um i ,nibid: or de proteases NS3/4a do HCV de fórmula (I), ou seu sal farmaceuticamente aceitável, e (b) ritonavir, ou seu sal farmaceutroamente aceitável. C composto ritonavir, seus sais farmace ru ti carne j nte ace rifáveis e métodos para a sua pr :eparação são de :Scritos era Wjí 34/14436. Quanto a fo: rmas ( jalénicas pref eridas de rii nonavir ve. r US6,037,157 e os documentos ai citad; m c. °
US5,484 ,801, US0S/402,690 e WO95/07696 e WO95/09614 . O ritonavir tem a fórmula seguinte: / Ά ,..0¾ SJ o '1 Y H A 0 > n ÓY X YY ,-Y ,,-Y t S Y Ϊ CH, 0 > v A γ M í H OH huc-A ch8 (3
V ,N
Noutra forma de realização, a combinação compreendendo (a) um inibidor de proteases NS3/4a do HCV de fórmula (I), ou seu sal farmaceuticamente aceitável, e (b) ritonavir, ou seu sai farmaceaticamente aceitável, também compreende um composto anti-HCV adicional seieccionado dos compostos descritos aqui.
Numa forma de realização da presente invenção é proporcionado um processo para a prepa ração d G1 uma combinação como de scrito aqui, qu .e compreer ide o passo de c omb i n a r um. i n i b 1. dc ;u: de proteases N53/Ya do HCV de fórmula (1) , ou seu sal farmaceaticamente aceitável, e ritonavir, 58 ou seu sal farraaceuticamente aceitável, Unia forma de realização alternativa desta invenção proporciona um processo em que a combinação compreende um ou mais agentes adicionais, como descrito aqui.
As combinações da presente invenção podem ser utilizadas como medicamentos, A referida utilização como medicamento ou método de tratamento compreende a administração sistémica, a sujeitos infectados com o HCV, de uma quantidade eficaz para combater os estados associados ao HCV e outros fiavivírus e pestivírus patogénicos. Consequentemente, as combinações da presente invenção podem ser utilizadas na preparação de um medicamento útil para tratar, prevenir ou combater infecção ou doença associada a infecçáo pelo HCV num mamífero, em particular para o tratamento de estados associados ao HCV e outros fiavivírus e pestivírus patogénicos.
Numa forma de realização da presente invenção é proporcionada uma composição farmacêutica compreendendo uma combinação de acordo com qualquer uma das formas de realização descritas aqui e um excipiente farraaceuticamente aceitável. Em particular, a presente invenção proporciona uma composição farmacêutica compreendendo (a) uma quantidade terapeuticamente eficaz de um inibidor de proteases NS3/4a do HCV de fórmula (I), ou seu sal fa rmao eutie a mente terapeuticament e farmaceuticamente quantidade seu sal excipiente aceitável, (b) uma eficaz de ritonavir, ou aceitável, e íc) um farmaceutícamente aceitável. Opcionaimente, a composição farmacêutica também compreende um agente adicional seleccionado de um inibidor de polimerases do HCV, um inibidor de proteases do HCV, um inibidor de outro alvo do 59 ciclo de vida do HCV e um agente imunomodulador, um agente antiviral e combinações destes.
As composições podem ser formuladas em formas adequadas de dosagem farmacêutica, como as formas gaiénicas descritas acima. Cada um dos ingredientes activos pode ser formulado separadamente e as formulações podem ser co-administradas, ou pode ser proporcionada uma formulação contendo ambos e, se desejado, outros ingredientes activos.
Como usado aqui, pretende-se que o termo "composição" abranja um produto compreendendo os ingredientes especificados, bem como qualquer produto resultante, directa ou indírectamente, da combinação dos ingredientes especificados.
Numa forma de realização, as combinações proporcionadas aqui também podem ser formuladas como uma preparação combinada para utilização simultânea, separada ou sequencial em terapia do HIv, Nesse caso, o composto de fórmula geral (I), ou qualquer subgrupo respectivo, é formulado numa composição farmacêutica contendo outros excípíentes farmaceuticamente aceitáveis, e o ritonavir é formulado separadamente numa composição farmacêutica contendo outros excipientes farmaceuticamente aceitáveis. De modo conveniente, estas duas composições farmacêuticas separadas podem fazer parte de um estojo para utilização simultânea, separada ou sequencial.
Assim, os componentes individuais da combinação da presente invenção podem ser administrados separadamente em diferentes instantes durante a terapia, ou de modo concorrente em formas de combinação divididas ou únicas. Em 60 consequência, deve ser entendido que a presente invenção abrange todos esses regimes de tratamento simultâneo ou alternado, e o termo "administração" deve ser interpretado em conformidade. Numa forma de realização preferida, as formas çalénicas separadas são administradas de modo praticamente simultâneo.
Numa forma de realização, a combinação da presente invenção contém uma quantidade de ntonavir, ou seu sal farmaceutícamente aceitável, que é suficiente para melhorar clinicamente a biodisponíbílidade do ínibidor de proteases NS3/4a do HCv de fórmula (I) relativamente à biodisponibilidade quando o referido inibidor de proteases NS3/da do HCV de fórmula (I) é administrado isoladaraente.
Noutra forma de realização, a combinação da presente invenção contém uma quantidade de ritonavir, ou seu sal farmaceutícamente aceitável, que é suficiente para aumentar pelo menos uma das variáveis farmacocinéticas do inibidor de proteases NS3/'ls do HCV de fórmula (I) , seleccionadas de ti/2, Cmin, Cmax, C3S, ADC as 12 horas ou ADC às 24 horas, relativamente à referida pelo menos uma variável farmacocinética quando o íníbidor de proteases NS3/’4a do HCV de fórmula (I) é administrado isoladamente,
Outra forma de realização da divulgação refere-se a um método para melhorar a biodisponibilidade de um inibidor de proteases NS3/4a do HCV, que compreende administrar a um indivíduo necessitado dessa melhoria uma combinação como definido aqui, compreendendo uma quantidade terapeuticamente eficaz de cada componente da referida combinação. 61
Noutra forma de realização, a invenção refere-se à tilizaçáo de ritonavir, ou seu . sal fi irmaceuticamente ceitavel, como agente de melhorai nento de pelo menos uma das variáveis farmacocinétícas de um inibidor de proteases N53/4a do HCV de fórmula (I) seieccionadas de ti,v, 0ίΐ;.ιη, C::i3x, CS9, ADC às 12 horas oa ADC às 24 horas, com a condição de a referida utilização não ser praticada no corpo humano ou animal. 0 termo "indivíduo"', como usado aqui, refere-se a um animal, preferivelmente um mamífero, muito preferivelmente um. humano, que foi objecto de tratamento, observação ou experiência. A biodisponibi1idade é definida como a fracção da dose administrada que atinge a circulação sistémica. ti/2 representa a semivida ou tempo necessário para a concentração no plasma atingir metade do seu valor original. Cs.« é a concentração de estado estacionário, isto é, a concentração à qual a taxa de entrada de fármaco iguala a taxa de eliminação. Cnun é definido como a menor concentração (mínima) medida durante o intervalo de dosagem, ciaax representa a maior concentração (máxima) medida durante o intervalo de dosagem. ADC é definido como a área debaixo da curva concentração no piasma-tempo para um período de tempo definido.
As combinações desta invenção podem ser administradas a humanos em intervalos de dosagem específicos para cada componente compreendido nessas combinações. Os componentes compreendidos nessas combinações podem ser administrados em conjunto ou separadamente. Os inibidores de proteases NS3/4a de fórmula (I), ou qualquer subgrupo respectivo, e 62 ritonavir, ou seu sal ou éster farmaceuticamente aceitável, podem ter uiveis de dosagem da ordem de 0,02 até 5,0 gramas por dia.
Quando o inibidor de proteases NS3/'4a do HCV de fórmula (I) e ritonavir são administrados em combinação, a razão de pesos entre o inibidor de proteases NS3/4a do HCV de fórmula (I) e ritonavir situa-se adequadamente no intervalo de C; de cerca de 40b 1 até cerca ; u. (0 1: 15, ou dl· esde cerca de 30 : 1 até cerca de 1 :15, ou desde c< Ί·- Γ' ·~· 1. a de : 15:1 . até cerca de 1 : -j 5, tipicamente c iesde cerca d; e 10 : 1 até ce rca d ,ο Ί " O ·„. .1. o .1. w •7> ma i. s tipicamente d iesde cerca t -ÍC.·. \.· 8 : 1 a Ί” ò. n . v.- ^ erca de 1: 8 e Ta m bè m são úteis r azões de pes Ç\ c. e: st.re O Ci inibi dores GO pr 0 X. Gl ases NS3/4a do HCV de fórmu i. a (I ) e ritonavir variam GO de o de cerca de 6:1 até í serca de 1 : 6, ou desde cerca de 4 : 1 at é c erca de 1:4, ou de sde cerc a. de a i até cerca de 1: 3, ou de sde cerca de í te cerca d e 1 »^ / ou d esde cerca de -1- >' 5 : 1 até cerca de , 5. Num aspecto, a o uantí dade por peso dos inibidores de proteases N83/4a do HCV de fórmula (1) é igual ou maior do que a do ritonavir, em. qr ί G· di Γ 5. Z â O de pesos en tre o inibidor de proteases NS3/4a ; :1o HCV de fórmula (I) e r itonavir se í situa adequadamente no intervalo desde cerca de 1:1 até cerca de 15:1, tipicamente desde cerca de 1:1 até cerca de 10:1 e mais tipicamente desde cerca de 1:1 até cerca de 8:1. Também são úteis razões de pesos entre o inibidor de proteases NS3/4a do HCV de fórmula (I) e ritonavir variando desde cerca de 1:1 até cerca de 6:1, ou desde cerca de 1:1 até cerca de 5:1, ou desde cerca de 1:1 até cerca de 4:1, ou desde cerca de 3:2 até cerca de 3:1, ou desde cerca de 1:1 até cerca de 2:1 ou desde cerca de 1:1 até cerca de 1,5:1. 63 0 teimo "quantidade terapeuticamente eficaz", como usado aqui, refere-se àquela quantidade de composto eu componente ou agente farmacêutico activo que induz a resposta biológica ou medicinal num tecido, sistema, animal ou humano pretendida, a luz da presente invenção, por um investigador, veterinário, médico ou outro clinico, que inclui atenuação dos sintomas da doença a ser tratada. Uma vez que a presente invenção se refere a combinações compreendendo dois ou mais agentes, a "quantidade terapeuticamente eficaz" é aquela quantidade dos agentes tomados em conjunto, de modo que o efeito combinado induz a resposta biológica ou medicinal desejada. Por exemplo, a quantidade terapeuticamente eficaz de uma composição compreendendo (a) o composto de fórmula (I) e (b) ritonavir será a quantidade do composto de fórmula (I) e a quantidade de ritonavir que, quando tomadas em. conjunto, exercem um efeito combinado que é terapeuticamente eficaz,
Em. geral é contemplado que uma quantidade diária eficaz antivirai irá desde 0,01 mg /kg até 500 mg/ kg de peso do corpo, mais preferivelmente desde 0,1 mg/kg ate 50 mg/kg de peso do corpo. Pode ser apropriado administrar a dose requerida em uma, duas, três, quatro ou mais (sub)doses em intervalos apropriados ao longo do dia. Essas (sub)doses podem ser formuladas como formas gaiénicas unitárias, por exemplo, contendo 1 até 1000 mg e, em particular, 5 até 200 mg de ingrediente activo por forma galénica unitária. A dosagem exaeta e frequência da administração dependem do composto particular de formula (I) utilizado, do estado particular a ser tratado, da gravidade do estado a ser tratado, da idade, peso, sexo, extensão da perturbação e estado fisico gerai do paciente particular, bem como de 64 outra medicação que o indivíduo possa estar a tomar, como é bem conhecido dos profissionais. Além disso, é evidente que essa quantidade diária éticas pode ser diminuída ou aumentada, depc mdendo da resposta do suj eito tratado e/ou dependendo da Cl V Cl -L 1 d. G d O do médico c jue prescreve os compostos da presente invenção. Em consequência, os intervalos da quantidade diária eficaz aqui mencionados acima são apenas directrizes )e acordo com uma forma de realização, o inibidor de pro tea C· Ξ NS 3/4a do HCV oe f :órm ula (I ) e rito; ' ί 3 V .1. T. pod em QíTí y ~p .“\ .. -adrrd .nis trado s uma ou duas Yf: :zes por di 3. / pre fer lV! elme: it.G pG.l cl· via oiv li, em qu Θ 3 quar it idade d GS compos GO S ΟΘ f órm cv .1. d (I) por do: se é desde cerc :a de ]. a té r> y Cd de 250 0 mg, £ a quanti .da d· e de r iton, avi r por dose des de ^ d (dj cerca de 2500 mg , N( outra forma . de rea li . z a ç a O, as qu.a mt idad· G S p G Y. 0. ose para C G - admí ni stra ção uma o u duas ve z C· po i dia são des de cerca de a d = i- z, ·._· W CA U. cerc za de 1 Γ Pi i' J- W t' ; mg do compos d --λ d c~ V_. fórmu .j. 3. (τ} e de sde cerca de 50 até ce rea ΟΘ Ί £ f! ·.·' w 0 m de r itona vir, , Ainda n out. ra forr na dm ? rea ! -j >7 .r; r-1 r·. C. \.· / as quantidades por dose para co-administraçâo uma ou duas vei :es por dia são desde cerca de 100 até cerca de 1 do composto de fórmula ÍD e desde cerca de 100 até de 800 mg de ritcnavir. Aindi i noutra forr; ta de rea Ir as quantidades por dose pa ra co-aáministr ação uma σ vezes por dia são desde cerca de 150 até cerca de 800 mg do composto oe fórmula (I) e desde cerca de 100 até cerca de 600 mg de ritcnavir. Ainda noutra forma de realização, as quanr.idaaes por dose para c 0' ~ a dm j. ; ; j. s u r a. o a o uma ou duas vezes por dia são desde cerca de 200 até cerca de 600 mg do composto de fórmula (I) e desde cerca de 100 até cerca de 400 mg de ritcnavir. Ainda noutra forma de realização, as quantidades por dose para co-admini st ração uma ou duas 65 vezes por dia são desde cerca de 200 até cerca de 600 mg do composto de fórmula (1} e desde cerca de 20 até cerca de 300 mg de ritonavir. Ainda noutra forma de realização, as quantidades por dose para co-administraçâo uma ou duas vezes por dia são desde cerca de 100 até cerca de 4 0 0 mg do composto de fórmula (I) e desde cerca de 40 até cerca de 100 mg de ritonavir„ Combinações exemplí f r e a s r v a s do composto de fórmula (I) (mg)/ritonavir (mg) para uma < dosagem uma ou duas vezes por dia incluem 50/100, 100/100, 150/100, 200/100, 250/100, 300/100, 350/100, 400/100, 450/100, 50/133, 100/133, 150/133, 200/133, 250/133, 300/133, 50/150, 100/150, 150/150, 200/150, 250/150, 50/200, 100/200, 150/200, 200/200, 250/200, 300/200, 50/300, 80/300, 150/300, 200/300, 250/300, 300/300, 200/600, 400/600, 6 00/6 0 0, 800/600, 1000/600, 2 0 0 / 6 6 6, 400/666, 600/666, 800/666, 1000/666, 1200/666, 200/800, 400/800, 600/800, 800/800, 1000/800, 1200/800, 200/1200, 400/1200, 600/1200, 800/1200, 1000/1200 e 1200/1200. Outras cembinaçõ es exempii ficativas do compos to de fórmula (I) (mg)/ritonavir (mg) para uma dosagem uma ou duas vezes por dia incluem 1200/400, 800/400, 600/400, 400/200, 600/200, 600/100, 500/100, 400/50, 300/50 e 200/50,
Numa forma de realização da presente divulgação é proporcionado um artigo de fabrico compreendendo uma composição eficaz para tratar uma infecçâo pelo RCV ou para inibir a protease NS3 do KCV, e material de embalagem compreendendo uma etiqueta que indica que a composição pode ser utilizada para tratar infecçâo pelo vírus da hepatite Cf em que a composição compreende um composto de fórmula 66 (I) , ou qualquer subgrupo respectivo, ou a combinação como descrito aqui.
Outra forma de realização da presente divulgação diz respeito a um estojo ou recipiente compreendendo um composto de fórmula (I), ou qualquer subgrupo respectivo, ou uma combinação de acordo com a invenção c ombinando um in ibidor de proteases NS3/4a do HCV de fórmula (I) , 0 u seu C; £ r rarmaceutrcamente aceitavex, e ritonavir, ou seu sal fa rmaceutícamente aceitável, numa quantidade eficaz p •ara ut ilização como padrão ou reagente r tum teste ou ; ensaio p ara determinar a capacidade de agentes farmacêuticos potenciais para inibir as proteases NS3/4a do HCV, crescimento do HCV ou ambos. Este aspecto da invenção pode ter aplicação em programas de investigação farmacêutica.
Os compostos e combinações da presente invenção podem ser utilizados em ensaios alvo-analito de alto rendimento, como os destinados a medir a eficácia dessa combinação no tratamento do HCv.
Exemplos
Pretende-se que os exemplos seguintes ilustrem a presente invenção e que esta não fique limitada àqueles.
Exemplo 1: Prepar 7-metoxiquinolin-4-triciclo [11,3.0.04;S propil)sulfonamida, o de N-[18~[2-(4-ísopropiitiazol-2-il)- :οΐΓ:θ il-oxí]-2,15-dioxo-3,14,16-triaza-]nonadec-7-eno-4-carbonil]-(ciclo-com a estereoquimica específica representado no composto (9) abaixo. 67
Uma solução de 2-( 4 ··· isoprop: ilt.iazol-2 ! - í 1) 7 me t ox i qu i n 4-o! (1, 3,6 g t em oxici o reto de fósforo (20 mL) a que cida a 10 0J Cl durante 4 0 min utos (a reacção m.oni torizada por LC-MS). Em segi jida, a reacção arrefecida para a temperatura ambiente e o excesso de oxicloreto de fc ;i evaporado. 0 óleo residual roi submetido a partição entre uma solução saturada de NaHCCo e foi extraído com éter dietílico (3 x 70 mL) . Os extractos orgânicos combinados foram lavados cora solução salina, secos em MgSCç, concentrados por evaporação rotativa e passados por uma almofada pequena de sílica (hexanos), dando origem a 3,6 g ¢62%) do produto desejado 2 na forma de um pó branco.
E
Pas: σ'"*
5 A uma soluc ;ão saltada de 3( o c - 4 - h í d r o x i p r o 1 i n a, com a estereoquímic .'3. GSpGC Í.11. Cd como ilustrado na fórmula 8.0 ilTlcL / (2,6 g, 11,. 2 mm .o!) em ] jMSO (80 mL) adicionou-se tert- butóxido de ] “·, f'' 8 Cl o C! Ί ,·Ά í 3 P ·-- ·./ ·.· '.J >.-· O ^ \ f X/1 g, 3 eq) . Após aproximadarr lente .1 hora de agitação adicionou-se i-cloro-2-(i-.isop.ropiItia.zol~ 2-il)-7-metoxiquinolina (2, 3,6 g, 11,2 mmol) e a mistura reaccional foi agitada â temperatura ambiente durante a 68
68 . com solução salina e seca em MgSCL . Filtração e ao por evaporação rotativa deram U Ji -l Y1L L / C-£J U b HPLC noite. Em seguida, a mistura reaccionai foi diluída com água (350 raL) e neutralizada com HC1 IN. A suspensão resultante foi extraída para acetato de etilo (3 x 100 mL) , for lavadi secagem durante a noite sob alto vácuo, a 3,6 g (62%) dc 514
produto desejado 3: Pureza pc (M-Hi) A
rr σ b b U 9"' ..L· & 11 0d r l
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D \P $ A Í 0 ácido 3 ( 3,6 g. éster de etilo carboxílico , com a na for: mula acima. dissclv ido em DMF. árgon e ari :efecrda (1,5 mL ) nu ma porç agitada durante 1( HATU (2 , 93 g, 7,7 40 minu tos a 0°C L mistura reaccionai (não at é à secura solução de NaHCOs 100 mL} . A camada foi sec :a e: a MgS04 Purif ic· ação por cr q, 7 rnmol) foi misturado com o cloridrato do do ácido l-amino-2-viniIcidopropano-estereoquímica especifica como ilustrado {1,47 g, 7,6 rnmol) , e depois foi A mistura reaccionai for enxaguada com arrefecida num banho de gelo e adicionou-se DIPEA áo. Em seguida, a mistura reaccionai foi D—15 minutos a 0°C, antes da adição de rnmol) a 0LC sob árgon, numa porção, Após a reacção for monitorizada por LC-MS), a foi concentrada por evaporação rotativa completa), depois foi misturada com uma de NaHCCA saturado e foi extraída para EtOAc (3 x gânica foi lavada com solução salina, concentrada por evaporação rotativa, romatografia em coluna em sílica (DCM) e 69 depois em siiica YMC (200 g, gradiente hexanos/EA 3:2 até 2:3) deu origem a 3,81 g (84%) do produto alvo 4 na forma de um pó branco.
69 V-dH /Λ\νν^tAi o
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Uma . solução : d 0 4 (3,81 g, 5, 8 mmol) em. CE2C.Í 2 (30 mL) e áci .do trífl U O i ::oacéti co (30 mL ) foi agitada à tempe ratura amt dente du: ran te cerca d? 2 .1 ; O -í loras. Em seguida , 0 so Ρ,λ r3 j' p foi evapora do P o resíd uo foi . submetido a pa: rtíção entre Na.0 :C03 saturad· ·-> (100 mL) P ete r díetílico (3 x 100 m L) , As carr iadas de éter dretí la .00 fo rara combinadas, lavada j.s com sol ução sal i na secas em Mg S 0 4 e evaporadas, da ndo or ígem. a 3,1 .j g í'.} 8, 3%) d o produtf Λ ^ l.vo S: m/z - 551 (M+ H) \
Γ7 Cl c> o U se
Adicionou-se NaHCCL (1,0 g) a uma solução de 5 (1,4 g, í mmol) em tetra-hidrofurano (50 raL). Em seguida adicionou-fosgénio (5 mL, 1,9 M em toiueno) a 0°C sob árgon. suspensão resultante foi agitada durante 40 minutos 70 temperatura ambiente (monitorização com LC-MS). Em seguida, a mistura reaccional foi filtrada e lavada com TRF (2 x 30 rnL) . O filtrado foi concentrado por evaporação rotativa e foi novamente dissolvido em CH2CI2 (50 mL) „ Adicionaram-se NaHCOs (1,0 g) e N-metil-hept-6-enilamina (1,5 g, 13 mmol). A mistura reaccional foi agitada à temperatura ambiente durante a noite e depois filtrada, Purificação por cromatografia em sílica gel (éter) deu origem a 1,42 g (84%) do produto alvo 6: m/z - 690 (M+H) i I Cl o o u -o
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K1...7 O V J / UT \ j V ,ιί'λν./ [fez - se borbulhar árgon num a solução de 6 (1,42 g, 2 mmo 1.) em dic ioroetano seco (900 f S 01 lí Ç cí O 0,0023 M) durante aoroxin aadamente 15 mí nui los. tm se cuida ao 1 c ra ; a temperatura de ; L Gi noção no V.v DÓS 2,5 horas f O ;ãe G J- O i lav rado cor icent rada por pur iticado por 9b EtO? i.c/hes ;ano catalisador de Hoveyda-Grubbs de Ia geração (120 mg, 12% molar) e a mistura reaccional foi aquecida no refluxo com agitação com um fluxo lento de árgon durante 16 horas. A mistura reaccional foi depois arrefecida pa ambiente e adicionou-se à mistura agente paládio ΜΡ-ΪΜΪ (aproximadamente 200 mg). A; agente de remoção foi removido por filtrac com 50 mL de CH2CI2. A solução obtida foi evaporação rotativa. O residuo foi cromatografia em coluna em sílica YMC (100 71 ando origem a 806 mg (57%) do produto alvo 7: m/z :::: 662 (M+H)+.
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gA oL í Η Ϊ r-OH HN. \ A/V 7 Ô U.A, A.d 0 0 t se hidróxido de iit io (300 mg ) em á gu a ( 6 nu -1 } a um a sois c ao ao ester rr íacrocic li00 7 í 8 i. )6 mg, 2 f ± íí mioi; 1 em te tra-bi d. rof' urano (12 1 mL) e m .etanoi (6 mL) . Após 1 h.O] \ 3. a 50 °C, 0 voiu ime foi re< iuzid.0 ' para rí:.e tade por evapo ração e a d 0 5 u se água (30 n xL) . Ac i .dificaç ao ίρΗ - 2) segui cl a Héo hAV.. ex f- -ν-,τ; η ρ S J. Cí V.. Vy, «.A 0 c 0 •m clorofór mio det 1 oriqen 1 a 7 60 mg do pro· duto alvo 8 na forma de um pó branco: m/z = 662 (M+H)+.
Passo H
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Uma solução do ácido 8 (760 mg, 1,2 mmol) e GDI (389 mg, 2,4 mmol, 2 eq) em THF seco (10 mL) foi aquecida no refluxo durante 2 horas sob N2. Opcionalmente pode isolar-se o derivado asaiactona, se desejado. A mistura reaccional foi arrefecida para a temperatura ambiente e adicionou-se uma 72 mistura de suifonamida, preparada como descrito em WG03/G53349, (436 mg, 3,6 rnmol, 3 eq) e DBU (0,5 rnL, 3 mmol) em THF seco (10 mL). A solução resultante foi aquecida a 55°C durante 18 horas (monitorizado por LC-MS). Em seguida, a mistura reaccional foi arrefecida para a temperatura arn .biente, o solvente foi ev; ipoi :ado e o res 1 d U foi submetido a partição entre EtOAc e ág u cí ( 0' rl a. j u s tad· para 3,0 com I ΙΟ1) , 0 material em bruto foi . purificado po: cromatografia em coluna (EtO Ac/Éter de petróleo 1 :1) dan O o TA ri ge m. a 380 mg do produto a ó o c om SP -p p / f: da sulf bnamida de part. Ida (dí "l G1 rmina ção por N)v: ÍR) . E S Ο. β mat eria 1 foi ρ· uritica do pc ir crornat .oaraf ia em col un< a n uma col una pré·· empa ; cotada (gra diente éter até éter/TH O , J * 1) . Uma te rceí ra purificação por c r ornato araria eu i col. una (sí 1 ica YMC 50 g, etc : Γ ; s eguído de éte: ::-metanol Q 1) deu or i gem a r 7 6 mg do compos to do tí' tulo na forma de um pó lig eira: ment e amarelo, que 1 :oi adi )nalme snt e purif:i .. CS .do ρο i. HPL C pr epar a tív a, dand Ο Ο T" ] .gem a 55 mg dc : p roduto c do t.ít ulo na forrr ia dc D um pó amarela· do. m/ C :: ::: i -J i , 1 % da do s 00 NMR . (11 >5 p Hz, CDClj) : ^ / δ 6, 3, 6,5, ,9, 22, 0, 22 'l / ' t 22, 8, 2 J f G f 26, 7, 28,6 , 29, 1, 29, 31,3, 3 2, /, a 4 , / y 38 ,4, 45, r; -j f 1 ! 8 ! 55 ,8, 60, 1, 7 7, 0, 9 6,", ? 1 r, ” f -< ' i 0 i 1 n< A "< 1 f J. .i. i f l i 116 / O / í 19 ,4, 123, 2, 125,8, 136, /} 1 Γ-: 1 a f j. j. í 4 , 153 , 1 7 ς '/ '/ f l 160 0 S i 161 , 8, 165, S s./ f 68,2, 1 68,7, ]. 7 8,2 Exe mplc 2: Síntese de d- [1 .7- (2- ( 4-7 lsopre 'pi Itiazol- -2- a 1) / — met oxíquino 1 in- 4—iloxi. )-18- meti 1- --· / ' ,4-dioxo -3,13,11 i-f r-i - a z a trio í clc [13. 3.0.0"' ] octadec-7- ΘΓΚ. )”4”C3 .rb on.il] (ci .. c .1. .0" propil)sulfonamida, com a estereoguímica específica como representado no composto (16) abaixo. PROCEDIMENTO A: 73
Passo A A uma solução agitada de BOC-4 -hidroxiprolina, com a estereoquímica específica como ilustrado na fórmula acima, (2,59 g, 11,2 mmol) em DM30 (80 mL) adicionou-se tert-butóxido de potássio (3,77 g, 33,6 mmol) . Após 1 hora de agitação à temperatura ambiente adicionou-se o cloreto de quinolina 2 (3,57 g, 11,2 mmol) e agitou-se a solução à temperatura ambiente durante a noite. A mistura foi diluída com H2O (350 mL), foi lavada com EtOAc (100 mL) e acidificada para cerca de pH 3 com KC1 1 Μ, A suspensão resultante foi extraída com EtOAc (3 x 100 mL), foi lavada cora solução salina e seca era SMgSCg, Após evaporação obteve-se composto 10 (3,60 g, 62%).
Passo B
O. N r\. ,0. -
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(I I 11
Dissolveu-se composto 10 (3,60 g, 7,02 mmol! em DMF (20 mL) . Depois adicionou-se clcridrato do éster de etílo do ácido 1 -amlno-2-viniIciclopropanocarboxiiico (1,47 g, 7,68 mmol) e a mistura reaccional foi enxaguada com árgon e arrefecida para 0UC. Adicionaram-se DIPEA (3,00 mL, 17,2 74 rnmol) e HATU (2,93 g, 7,66 mmol) e agitou-se a mistura reaccional durante 40 minutos a 0UC. A solução foi evaporada, misturada com NaHCOs saturado e extraída com
EtOAc (3 x 100 mL) . As camadas orgânicas combinadas foram lavadas com solução salina, secas em MgSCt e evaporadas. Cromatografia em coluna "flash” (hexanos/EtOAc 3:2 -> hexanos/EtOAc 2:3) deu origem ao composto 11 (3,8 g, 84%) na forma de um pó branco.
rr σ b b U Γ'%7. •O. ,3, : 'tl Ô. .,N,
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O 11 u 12
Uma solu ção de 11 (3,81 · -1 P P f. 3 ! J r mmol ) em CH2C1 2 (30 mL) p TFA raL) foi agi tada à . cemper at ura ambL Lente durante 1 } 3 hora S. 0 s voláteis foram depois evapo radoi , 7\ > - tíU óleo obti do d. dl C iono u-se NaHCO 3 sati iraao í 100 mL) e a pasta f oi extr aída com éter dieti rico (L 5 x ί /'·, r\ 3 '<j \J mL) . As camad orgâ nica s foram co mbinad as, lar radas com solução salin a, & q S ΘΚ i MgSCt e e vapora· •j- ci 3 f o ci n cl o c iriger 11 Cl O composto 12 (3,1 3 g, 98%) . 75 . r'\...../
12 : ,.0-- ,N. .,-W' \ ' vv - 'V f*
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A uma solução de composto 12 (1,41 g, 2,56 mmol) em THF (40 kiL) adicionaram-se NaHCCu (4 colheres de sopa) e fosgénio em tolueno (1,93 M, 4,0 mL, 7,7 mmol) . A mistura foi vigorosamente agitada durante 1 hora à temperatura ambiente, após o que foi filtrada e evaporada. 0 resíduo foi dissolvido em CrpClv (40 ml) e adicionaram-se NaHCOs (3 colheres de sopa) e cloridrato de hex-5-enilmetilamina (770 mg, 5,15 mmol). Após agitação durante a noite à temperatura ambiente, a mistura reaccional foi filtrada, adicionaram-se cerca de 3 g de sílica e a pasta foi evaporada até à secura. Cromatografia em coluna "flash" (éter dietíiico —> 3% metanol em éter dietíiico) deu erigem ao composto 13 (1,57 g, 89%) na forma de um pó iigeiramente amarelo.
Passo E r\...../
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L n 76 76 Di: ssolveu-se composto 13 (1,53 g, 2,18 rt imol) em 1,2- di; cloroetano (1,50 L) e a solução foi oesgc sseiíicada co; No. Adicionou-se cata ί 11 S CÍ dor de Hovevda Grubbs de 1 ge ração ( 9 5 mg, 0,16 mmol) e a n irstura refluiu di irante no ite sob NP. Deixou- se a solução arrefecer para 60 UC, ap: 0 que se adicionou 1 colher de s opa do agente de remoç MP -TMT, A . mistura re accional foi agitada durante 3 hor. (com arrefecimento para a temperatura ambiente) , foi filtrada e evaporada. 0 resíduo for dissolvido em CH2CI2,
adicionaram-se cer ca de 3 g de sílica e a pa 3 ta foi evaporada até à secura Após cromatografia em. c 0 lana "flash” (éter diet ílico -> 3% metanol em éter di< st 11 ico) obteve-se composto 14 (1 , 0S g, 74%) na forma de pr.í 3ΓΠ.3, S trancos. 8 "ff o- N.
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Dissolveu-se composto 14 {1,00 g, 1,51 mmol) em THF/metanol /R2O 2:1:1 (200 niL) . Adicionou-se gota-a-gota uma solução aquosa de LiOH (1 M, 15,1 mL, 15,1 mmol) á temperatura ambiente durante 10 minutos e agitou-se a mistura reaccional resultante à temperatura ambiente durante 20 horas. A solução foi acidificada para cerca de ρΗ 1 com HC.1 1 M e foi concentrada até à remoção de quase todo o THF e metanol. K pasta resultante foi extraida com CH2CI2 quatro vezes e as fases orgânicas foram reunidas, secas (MgSCp) e 77 evaporadas, dando origem ao composto 15 (960 mg, 100%) na fornia de um pó ligeiramente amarelo.
Passo G S‘
...Nv "T P -i /"Y· r vM :s V Y A
Uma solução de composto 15 (960 mg, 1,51 mmol) em THF (75 ml) foi colocada sob N?, após o que se adicionou carbonildiimidasoio ÍCDI) (510 mg, 3,14 mmol). A mistura refluiu sob K2 durante 1 hora e depois foi deixada atingir a temperatura ambiente. Opcionalmente pode isolar-se o derivado azaiactona, se desejado. Adicionaram-se ciclopropilsuifonamina (550 mg, 4,54 mmol) e DBU (530 pL, 540 mg, 3,54 mmol) e a solução foi agitada sob 7P a 55°C durante a noite. O solvente foi evaporado e o produto em. bruto remanescente lei dissolvido em CH2CI2. Adicionaram-se cerca de 3 g de sílica e a pasta foi evaporada até à secura. Cromatografia em coluna "flash" (éter dietíiico —> 5% metanol em éter dietilico) deu origem ao composto 16 (960 mg, 86%) na forma de um pó branco.
PROCEDIMENTO 3: Síntese alternativa do ácido 15, Passo A ç>n . O**
..OH &5C' ,n.....t ,ÍL I. a»·" >r >0 όβ ; ' \ O — 17 78 4-H idr oxipro iína prote·: 3id; a c HAT U ( 18,7 g , 49,2 mmol ) e 0 co •vT 6 ! mmol), ambos corr a Γ\ ei riu str ado na s fórmulas aci ma, mL) e arreia eeidos para 1 0! 1 r-, anu na (DIPEi d (30,0 mL í Λ .72 aqu ece r para a temperai ura an noi te. Adiei .onou-se CIA 1 C 1 '7 í ~ foi ia .vada c .om KaHCOs a quo so sol uç:à 0 saη .na e depois fo.i C ^ T ca. de 30 g de sil: i.CS C.'. c ,0 υ ra Pur: i. r.i.Cciçâo po.r (ét er dí et.il ico > /% m .et ano.1 ao corr: posto 17 (13,0 g, 80 9- \ 0 ) :ora Boc (10,2 g, 4 4,1 rnmol), éster de eielopropíio (S,31 g, stereoquímica especifica como foram dissolvidos em DMF (120 Adicionou-se diisopropiletil-mmol) . A solução foi deixada tbíente e foi agitada durante a -80 mL) e a mistura reaccional saturado, ácido cítrico, H2O e . seca (MgSCg) , Adicionaram-se a pasta foi evaporada até à ;matografia em coluna "flash" . em éter diet.ilico) deu origem na forma de um pó branco.
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Composto 17 (8,11 g, 22,0 mmol), ácido p-nitrobenzóico (5,51 g, 33,0 mmol)
PhsP (8,66 a, 33,0 mmol) forarr issolvidos em THF (100 mL) . A S O J. ti ϋ 8 O foi c .rrefecida para UC e adicionou-se DIAD (6,5 0 ir I-,, 33,0 mmo 1) CJ 0188 “ Q O C 3. „ A istura reaccional foi deixada aquecer ]08 d- 8 a temperatura mblente e foi agif 8CÍ8 durante a noite. Adie ionou-se NaHCOs quoso saturado (fcí mL) e a. mi: trra foi extr aída com CK2CI2 várí as ve z e s , As i. 3. 3 Θ 3 orqâni cas f oram reui Ί x. d. 8 8 β S Θ C 8 3 (MgSCA ), depo 1. S 8 0.1.0::.0:1 a ram-se cerca de 4 0 g de sílica e a 08 8 L. -d foi evap· orada até à. seca 1ra, Pu r •ificacão por crorr i8 *0 oqrafia em coluna "flash" (pent :ano/éter dietílico 2:1 79 —> pentano/éter dietílico 1:2 —> 2% metanol em éter dietílico) deu origem ao intermediário protegido com Boc (9,50 g, 83%) na forma de um pó branco. Este intermediário (9,50 g, 18,4 ramol) foi dissolvido em CIi?CÍ2 (66 mL) e a solução foi arrefecida para 0VC. Adicionou-se TFA (33 mL) gota-a-gota e a mistura foi agitada à temperatura ambiente durante 2 horas. Os voláteis foram evaporados, adicionou-se CH2CÍ2 (100 mL) e adicionou-se Na2C03 aquoso (0,50 M) até se obter um pH cerca de 8. Após separação, a fase orgânica foi seca ÍMgSOp e evaporada, dando origem ao composto 18 (7,68 g, 83%) na forma de um pó ligeiramente amarelo. 79 OyN'" 0 jií li" '? O ú f" 2 O '· í Η μ l "OEt
Cfâ n Μ.. O 1
A uma solução de composto 18 (6,90 g, 16,5 mmol) em THF (240 mL) adicionaram-se NaHCOs (15 colheres de sopa) e fosgénio em tolueno (1,93 M, 18,0 mL, 34,7 mmol). A mistura foi vigorosamente agitada durante 1 hora à temperatura ambiente, depois foi filtrada e evaporada. O resíduo foi dissolvido em CH2CÍ2 (250 mL) e adicionaram-se NaHCCA (15 colheres de sopa) e cioridrato de hex-5-enilmetilamina (5,00 g, 33,4 mmol). Após agitação durante a noite à temperatura ambiente, a mistura reaccional foi filtrada, adicionaram-se cerca de 17 g de sílica e a pasta foi evaporada até à secura. Cromatografia em coluna "flash" (éter dietílico —> 3% metanol em éter dietílico) deu origem ao composto 19 (8,00 g, 87%) na forma de um pó branco.
80 Passo D O;-.. ,^¾.¾ A. . p" ^Ç O&tÀ 6 ^
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Dissolveu-se composto 19 (1,61 g, 2,90 mrool) em 1,2- dicloroetano (1,50 L) e a solução foi desgaseificada com th. Adicionou-se catalisador de Hoveyda Grubbs de Ia geração (125 mg, 0,21 mmoi) e a mistura refluiu durante a noite sob fb. A solução foi deixada arrefecer para 60,JC, depois adicionou-se 1 colher de sopa do agente de remoção MP-TMT. A mistura reaccional foi agitada durante 3 horas (com arrefecimento para a temperatura ambiente), foi filtrada e evaporada. G residuo foi dissolvido em CEPCÍ2, adicionaram-se cerca de 3 g de siiica e a pasta foi evaporada até à secura. Após cromatografia em coluna "flash" (éter diet.ll.ico -> 3% metanol, em éter diet.il.ico) obteve-se composto 20 (1,13 g, 73%) na forma de um pó acinzentado.
Passo E
Composto 20 (200 mg, 0,38 mmoi) foi dissolvido numa mistura de TfíF/metanol/água (2:1:1, 20 mL) e arrefecido num banho de gelo, Adicionou-se lentamente LiOH aquoso (1 M, 1,9 m.L, 81 81 1, 9 mmol) c ri. mistura for agitada cl U O O U. -L 3. i i l. ^ J 4 110 Ji cí S Θ depois fo i nei itralizada com HC1 1 M e extraída com CH2Ci2. À C 31113. cl Cl orgâ nica for lavada com NaHCOa aquoso saturado, fí20 Θ sol ução salina. Após secagem (MgSCh) e evaporação, o material em bruto remanescente i for purificado por cromatogr afia em coluna "flash” (2- % metanol em CH2C12 —> 4% metanol e ;m CH 2C0.2) , dando origem , ao composto 21 (115 mg, 80%) na f orma de um pó acinzentado.
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Composto 21 ( 100 mg, 0,26 2- (4 -iso; propi itíasoi- -2-il) mg, 0,3 9 mmol ) foram m.isti for arre fecid .a para 0 3. 'J v.. DIAD (77 μ1, 0,39 m moi) depO ÍS remov: i.do e a rrmg ambiente durante 12 hora produto em b ruto fc ;í GÍ2 (12 ml; ) . Adie ionou-Si e I; í 0 2 e a< gitoi 3-se a mi.stura á nort Θ* 0 volu me foi dup 1 n. for ext raída com éter acrd .ific a da p ara pH cerca oom ch2c; 1-2 - A fase de CH2C. produto dese" ;ado foi obt "fia sh" / o g. metanol em < irados em THi (10-15 raL) e a pasta : num banho de gelo. Adicionou-se gota-a-gota. 0 banho de gelo foi a mistura foi agitada à temperatura , 3,80 mL, Ί o. ι Γ, 1 0 mmo 1) ambie V*. ·|“ dur ante a ao oe a gu, a. e 2 a pas L,a A ir <3 3 θ a cjp o s a j. oi 1 1 M cu y o.i e; xtrai da MgSCu) e e vapo: Q fiatogra fia em co lu na mo até à ei. ui ção do 82 excesso da quínclina 1, e depois 10% metanol em CH2CI2), dando origem ao composto 15 (71 rag, 42%),
Exemplo 3: Preparação de {17-[2- (4-iscpropiltiazol-2-il)-7-metoxiquinolin-4-iioxi]-2,14-dioxo-3,13,15-triazatriciclo [13.3.0.0^'°] -octadec-7-eno-4-carbonil] -amida do ácido ciclopropanossulfónico, com a estereoquímica específica como representado no composto (26) abaixo. o.:-
Ha. 0 6
Passo A: Preparação do éster de etilo do ácido 1-({i-[hex-5-enil-(4-metoxiben s i I)-carbamoll]-4-[2-(4-isopropiItiasoI-2 -i].) -7-metox í quinoI.in 4 iloxi ] -pirro].i di no 2 -ca rbonil} amino) -2-vinilc.iclopropanocarboxílico, com a estereoquímica específica como representado no composto (22) abaixo. $·"·. .o.. ,.o. : ' :: 9 κλί C) u s «. ...N.....W ...Η* iv„, " ϊ 1 /7 '0 0 Ô ......1 íí
Misturou-se composto 5, preparado no Exemplo 1, passo D (1,97 g, 3,58 lurnoi) com cerca de 200 rag de NaHCOj (2 colheres pequenas) e THF (20 ml.) , Adicionaram-se à mistura reaccional 3 niL de fosgénio 1,9 M em tolueno e agitou-se a mistura reaccional durante cerca de 1,5 horas à temperatura 83 ambiente, A reacção foi monitorizada por LOMS. 0 material de partida desapareceu e formou-se o pico do intermediário clorocarbonilo (> 90% de acordo com dados de LC-MS). A mistura reaccíonal foi filtrada e concentrada por evaporação rotativa. Depois foi dissolvida em ClbCi; e adicionou-se hex-5-enil-(ρ-metoxíbenzil)amina (0,9 g) juntamente com 100-150 mg (1 colher) de NaHCCh. A mistura reaccíonal foi agitada à temperatura ambiente durante a noite e depois foi filtrada e purificada por cromatografia em coluna em sílica (EtCAc/éter de petróleo), dando origem ao composto do titulo puro 22 (1,42 g, 84%), MS (M") 797.
Passo 8: Preparação do éster de etilo do ácido 17- [2- (4-r s o p r op í 1A i a z o 1 - 2 - i 1) - 7 - rnem o x i qu ί η o 1 ί n 4 i 1 o x í ] -13 -- (4 metoxibenzil)-2,14-dioxo-3,13,15-triazatricíclo [13.3.0.0'SrO] octadec -7- ene -4-carfooxí 1 ico, com a estereoquímica especifica como representado no composto (23) abaixo 8.....d / Q···
Composto 22 (1,68 g, 2,1 mmol), preparado no passo A, foi dissolvido em dicioroetano seco (destilado em Caí-I, cerca de 800 mL) e fez-se borbulhar árgon durante cerca de 10 minutos, Em seguida adicionou-se à solução o catalisador de Hoveyda de Ia geração (88 mg, 7% molar) e a mistura reaccíonal foi aquecida a lOChC com agitação com fluxo lento de árgon durante 16 horas. A mistura reaccicnal foi 84 84 depois arrefecida para temperatura ambiente, adicionou-se agente de remoção de paládio MP-TMT (cerca de 100 mg) p agitou- -se a mistura durante 2,5 horas. 0 agente de remo çâo foi re movido por : filtração e foi lavado com 100 mL CIbCis. A solução obtida foi concentrada por evapora v rotati' /a e seca em alto vácuo, dando origem ao < composto do ereulo (m/z - 539, (M+H)+ ) , pureza por HPLC 79% (sistema de díodos) j, 95% ÍELSD) . Rendimento 63%.
rr σ b b U
Preparação de ácido 17-[Ξ-(4-ísoprcpiitiasol-2- il)-7-metoxiquinolin-4-iloxi]-13-(4-metoxibenzil)-2,14- como dioxo-3,13,15-triazatricíclo [13.3.0.0'1'u octadec-7-eno carboxílico, com a estereoquímica especifica representado no composto (24) abaixo. S" '·
O H. .Ri*, O-: >r V' oh o c-
O-O 24
Composto 23 (910 n dissolvido ei m 30 i
1,2 mmol), preparado no passo 3, foi de THõ, 15 mL de metanol e 15 raL de H20. Adicionou-se á solução LiOH aquoso 1 M (10 mL) . A reacçâo foi agitada durante 2 horas a 50UC, para permitir a reacçâo de todo o material de partida (verificado por LC-MS) . A mistura reaccional foi acidificada com ácido cítrico, foi extraída com clorofórmio (3 x 75 mL) e lavada com solução salina. A fase oroâníca foi seca com MaSCu. O produto em bruto foi purificado por cromatografia "flash" (gradiente partindo de acetato de etiio/hexano gradiente 2:1), dando origem ao composto do titulo (24) na forma de 85 um sólido liçeiramente amarelo (864 mg), Pureza por HPLC 96%.
Passo D: Preparação de [17-[2- (4-iscpropiltiazol-2-il)-7-metoxiquinolin-4-iioxi]-13-(4-metoxibenzil)-2,14-dioxo-3,13,15-triazatriciclo-[13.3.0.04'6]octadec-7-eno-4-carbonil]-amida do ácido ciclopropanossulfóníco, com a estereoquimica específica como representado no composto (25) abaixo V-./ o
H W W v\/x/ w/
ÍS
Convp ostc 24 i (5 r\ U I -A; f 0,06 8 rtm (44 mg, 3 eq) Θ di ssolvido mi c r OOtid.es de 2 mJ O enxa guadc oon 3 ITCfOli] A mi cr condas d.u: rar: ;.te 12 minu agit ação) . A reacç ã.o roí conv no rnt :.err aediário subs trato: ivA — 16! Oocionalr
io com GDI A activacão foi efectuada num (normal; sem pré-por LC-MS (100% de massa menor do que azalsctona, se desejado. Cielopropiisulfonamida (49 mg, 4 eq) foi misturada com THF e adicionou-se DBU (60 μΐ, 4 eq) num frasco separado. Após activacão completa adicionou-se a mi s t ura, com a eru Lnga, ; ao i — 3. ο Ό res iccior; i3l u 7\ 23 mis tu ra reao cional fo: aqi aecida rrum l microoi ;da; q Ί aO.-Gdu L : di arani - p 1 hora , A mis tu. 33 reaccion al foi oonc :ení urada por ev •apor ão rota tiva, foi m. — 3 L. .urada < som EtOAc e át jua e adi cio nou~ se 1 aota de HC1 3 M. L· £' 3. 3 Θ ò. quo S 3 d O 3 3 ava da cg: m Et OAc (3 X 15 86 mL) . Os extractos orgânicos combinados foram lavados com solução salina e secos em MgSCp. Após remoção do agente de secagem por filtração e concentração por evaporação rotativa, o produto em bruto foi purificado por cromatografia em coluna em sílica YMC (--70 mg, acetato de etilo, Rf ^ 0,7, sulfonamída de partida 0,6). As fracções contendo o produto desejado foram combinadas e concentradas por evaporação rotativa, dando origem ao composto do título 25 (83 mg, rendimento 98%) com 86% de pureza. O composto foi utilizado no passo seguinte sem purificação adicional.
Passo E: Preparação de {17-[2--(4-isopropiltiazoi--2-il)-7-metoxiqu inolin-4-i ioxi]-2,lê-díoxo-3,13,15-tríazatríciclo [13.3.0.04'6] octadec -7-eno -4-carboni 1}-amida do ácido ciclopropanossulfónico, com a estereoquímica específica como representado no composto (26) abaixo
'0.
Composto 25 (65 mg, 0,077 mmoi) foi dissolvido em 4 mL de D CM, Adicionaram-se 2 ml, de TFA e a solução foi agitada durante 20 minutos. A mistura reaccionai foi derramada num funil de separação com KaHCOj e CHCI3. As extracções foram efectuadas com CHCI3 (3 x 50 mL) e lavagem com NaHCCp (2 x 50 mL) e solução salina. A fase orgânica foi seca com MgSCg e concentrada por evaporação rotativa. O produto em bruto foi purificado por cromatografia "flash” em sílica YMC (20 87 g, éter dietílico) , dando origem ao produto 26 na forma de um sólido branco (25 mg, rendimento 45%}.
Exemplo 4: Preparação de [17-[2- (4-iscpropiltiazol-2-il)-7-metoxiquinolin-4-i±oxi] -2,14-dioxo-3,13,15-triazatriciclo-[13.3.0.0^'°]octadec-7-eno-4-carbonil]-amida do ácido 1-metilciclopropanossulfónico, com a estereoquímica específica como representado no composto (28) abaixo
/V f / h> *iN ύ
Passo A: Preparação de [17-[2- (4-isopropiltiazol-2-il)-7-metoxiquinolin-4-iioxi]-13-{4-metoxibenzil)-2,14-dioxo-3,13,15-triazatricieio[13.3.0.O4'0]octadec-7-enc-4-carbonil]-amida do ácido 1-metiieieiopropanossuifónico, com a estereoquímica específica como representado no composto (27) abaixo
Seguiu-se o procedimento descrito no Passo D do Exemplo 3 mas utilizando 1-metilciclopropiisulfonamida em vez de ciclopropilsulfonamida (preparado como descrito em WO2Q04/Q4333S), dando origem ao composto do título (27) Í24,5 mg, 43%) na forma de um sólido branco após purificação por oromatografia em coluna em sílica (eluente éter dietilico).
Passo B: Preparação de [17-[2- (4-isopropiltiazol-2-iI)-7-metoxiquinolin-4-iloxi]-2,14-dioxo-3,13,15-triazatriciclo-[13.3.0 . O'if0] octadeC“7~eno“4“carboníl] -amida do ácido 1-metilciclopropanossulfónicc, com a estereoquímica específica como representado no composto (28) abaixo
Dissolveu-se composto 27 (20 mg, 0,023 mmol) em 3 mL de cloreto de metileno, adicionou-se 1 mL de TFA e agitou-se a mistura reacoional à temperatura ambiente durante 20 minutos. HPLC revelou a ausência de material de partida. Adrcionou-se à mistura reaccional uma solução de NaHCCq saturado (5 mL) e extraiu-se a mistura resultante para CH2CI0. O extracto orgânico foi lavado com solução salina, foi seco em MgSCt e concentrado por evaporação rotativa, O óleo resultante foi purificado por cromatografia em. coluna em sílica YMC (20 g, éter dietilico) , dando origem ao composto do título (28) (14,7 mg, 85%) na forma de um pó branco, Pureza por HPLC > 95%,
Exemplo 5: Preparação de [18-[2- (4-isopropiltiazoi-2-ii)-Ί-metoxiquinolin-4-iloxi] -2, lo-díoxo-3,14 ,1 6-tríazatr.ic.icIo- 89 89 ácido 1“ [14.3.0.0*’°] nonadec-7-eno-4-carbonil] -amida do estereoquími metilciclopropanossuifónico, cora a especírica como representado no composto (33) abaixo
Passo A: Preparação do éster de etilo do ácido 1-[ [1-[hept-6-enil-(4-me toxiben z i1)-carbaraoíl]-4-[2-(4-isopropil-tiazol-2-il)-7-metoxiquinolin-4-iloxi]-pirrolidino-2- carbonil]-amino]-2-vinilciclopropanocarboxílico, com a estereoquímica específica como representado no composto (29) abaixo
O composto do título 29 foi preparado de acordo com o procedimento descrito no Passo A do Exemplo 3, mas utilizando hept-6-enil-(p-metoxibenzil)-arnina em vez de hex-5-enil-(p-raetoxibenzil)-amina.
Passo 3: Preparação do éster de etilo do ácido 18- [2- (4-isopropiltiazol-2-ii)-7-metoxiquinolin-4-iloxi]-14~(4-metoxibensí1)-2,15~dioxO”3,14,16-triazatriciclo [ 14.3.0.04, °] nonadec-7-eno-4-carboxí lico, com a 90 estereoquímica específica como representado no composto (30) abaixo 90
o
Λ
foi tratado de acordo com do Exemplo 3, dando (30) . O composto obtido no Passo A o procedimento descrito no origem ao composto do título
Passo C: Preparação de ácido 18-(2-(4-isopropiItiazol-2-il)-7-metoxiquinoiin-4-iloxi]-14-(4-metoxibenzil)-2,15-dioxo-3,14,16-triazatriciclo[14.3.0.04,0]nonadec-7-eno-4-carboxílico, com a estereoquímica específica como reoresentado no comoosto (31) abaixo
X1J
Q
0 compost ;o obtido no Passo B (30) foi tratado c ie acordo com o proced imento descrito no Oril O 0 O i., 0.0 OXOlTUi )lo 3, dando origem ac ) comoosto do título (31) . metoxiquinolin-4-iloxi]-14-(4-metoxibenzil)-2,15-dioxo i. ζΧ O O -.x D: P r e o a r a ç a o de [13-(2-(4- opr< iazoi-2- 91 3,14,16-triazatric. icioi 14,3.0.O4'6] nonadec-7-eno /1 — rq — carbonil]-amida do ácido l-metílci ciopropanossu Ifómc o, com a estereoquimica € especifica como representado no co reposto (32) abaixo Ι'Ίν / ..ft ...λ- Vi /Ν \ &—1
S ίΛ \ ο J/ V 32 0 composto obtido no Passo C acima (31) foi tratado de acordo com o procedimento descrito no Ζβ S SO D d o Exemplo 3, mas utiliz ando LiHMDS como base em vez de DEU í 4 eoç solução 1 Μ em THE). A reacçâo ficou completada após 2 horas à temperatura ambiente. Obteve-se o composto do titulo (32) na forma de um sólido branco após purificação por cromatografia em coluna em sílica, tendo sido utilizado no passo seguinte sem purificação adicional.
Passo E: Preparação de [18- [2- (4-isopropiltiazol-2-ii)-7-metoxiquinoIin-4-iloxi]-2,15-dioxo-3,14,16-triazatricicio-[14,3,0 , Ct'a] nonadec-7-eno-4-carbonil 1 -arriida do ácido 1- metilciclopropanossulfónico, com a estereoquimica específica como representado no composto (33) abaixo ..o,. SP / V'> / \ d NHv í 0 ! H l: .¾ Λ Z.....Λ
V
V
13 92 0 composto obtido nc 3 Passo D acima (32) (100 mg) foi tratado de acordo com o procearmenuo descrito no Passo l í; do Exemplo 3, dando orig< sm ao composto do título (33) (55 mg,
Exemplo 6: Actividade de compostos de fórmula (I)
Ensaio de replicão
Os compostos de fórmula (I) foram examinados quanto à actividade na inibição da replicação de RN A do HCV num ensaio celular, 0 ensaio demonstrou que os compostos de fórmula (I) exibiram actividade contra replicões do HCV funcionais numa cultura de células, 0 ensaio celular baseou-se numa construção de expressão bicistrónica, como descrito por Lohmann et al. (1999) Science volume 285 páginas 110-113, com modificações descritas por Krieger ei al. (2001) Journal of Virology 15: 4614-4624, numa estratégia de rastreio de múltiplos alvos, Essencialmente, o método consistiu no seguinte. O ensaio empregou a linha de células transfectadas de modo estável Huh-7 luc/neo (daqui era diante denominada Huh-Luc). Esta linha celular alberga ura RNA que codifica uma construção de expressão bicistrónica compreendendo as regiões NS3-NS5B de tipo selvagem do HCV do tipo 1b traduzidas de um Sítio Interno de Entrada do Ribossoma (IRES) do vírus da encefaiomiocardite (EMCV), precedidas de uma porção repórter (FfL-luciferase) e uma porção de marcador seleccionável (neoK, neoniicina fosfotransferase) . A construção é limitada por 5' e 3' NTRs (regiões não traduzidas) do HCV do tipo 1b, A cultura continuada das células de replicão na presença de G418 (neoK) depende da replicação do RNA do HCV. As células de replicão transfectadas de modo estável que expressam RNA do HCV, que 93 se replica de modo autónomo e em níveis elevados, codificando inter alia luciferase, são utilizadas para rastreio dos comoostos antivirais.
As células de repiicáo foram plaqueadas em placas de 384 cavidades na presença dos compostos de teste e de controlo, que foram adicionados em várias concentrações. Após uma incubação de três dias mediu-se a replicação do HCV por ensaio da actividade de luciferase (utilizando substratos e reagentes padrão para o ensaio de luciferase e um dispositivo oe im.agiol.ogia de raicropiacas VievíLux"'1 ultraHTS da Perkin Elmer). As células de replicâo das culturas de controlo exibem elevada expressão de luciferase na ausência de qualquer inibidor. A actividade inibidora do composto na actividade de luciferase foi monitorizada nas células Huh-Luc, permitindo gerar uma curva de resposta à dose para cada composto de teste, Em seguida calcularam-se valores EC5o< cuj o valor representa a quantidade do composto necessária para diminuir em 50% o nível de actividade de luciferase detectada ou, ma is especificamente, a. capacidade de replicação do RNA dos replicões do HCV geneticamente ligados,
Ensaio de inibição 0 objectivo deste ensaio in vítro foi medir a inibição de complexos de proteases NS3/4A do HCV pelos compostos da presente invenção. Este ensaio dá uma indicação da eficácia de compostos da presente invenção na inibição da actividade proteolítica de NS3/4A do HCV.
Purification 25 363 371. Em resumo, A inibição da enzima protease NS3 completa de hepatite C foi medida essencialmente como descrito em Poiiakov, 2002 Prot Expression & 94 mediu-se a hidrólise de um substrato de depsipéptido, Ac-DED (Edans) EEAbud [COO] ASK (Dabcyl) -Ni-b {AnaSpec, San José, E.U.A.), de modo espectrofluorométrico na presença de um cofactor peptídico, KKGSWWGMVLSGK. (Ãke Engstrõm, Departamento de Bioquiraica Médica e Microbiologia, Universidade de Uppsala, Suécia) . [Landro, 1997 fysiochem 36 9340-9348]. A enzima (1 nM) foi incubada em HEPE8 50 mM, pH 7,5, DTT 10 mM, glicerol a 4 0%, 0,1% de n-octil-D- glucósido, com cofactor de NS4A 25 μΜ e inibidor a 30°C durante 10 minutos, altura em que a reacção foi iniciada por adição de substrato 0,5 μΜ. Os inibidores foram dissolvidos em DMSO, foram sonioados durante 30 segundos e submetidos a vórtice. As soluções foram armazenadas a ~ ICAC entre medições, A concentração final de DMSO na amostra de ensaio foi ajustada para 3,3%. A taxa de hidrólise foi corrigida quanto a efeitos internos de filtração de acordo com procedimentos publicados [Liu, 1999 Analytical Biochemistry 26 7 331-3351 . Estimaram-se valores Ki por análise de regressão não linear (GraFit, Erithacus Software, Staines, MX, R.U.) utilizando um modelo de inibição competitiva e um valor fixo de Km (0,15 μΜ). Para todas as medições efectuou-se um mínimo de duas repetições. A Tabela 1 seguinte lista compostos que foram preparados de acordo com qualquer um dos exemplos acima. As actividades dos compostos testados também estão representadas. 95
Exemplo n° Composto n° ec50 íyM) Ensaio de replicão Ki (μΜ) Ensaio enzimatico Exemplo 1 9 7,0 x 10“" 0,12 Exemplo 2 16 5,5 x 10''" 0,4 5 Exemplo 3 26 6,4 x 10“3 0,4 Exemplo 4 28 2,3 x 10''" 0,3 Exemplo 5 33 3, 6 x 10";í 0,3
Exemplo 7: Permeabilidade de compostos de fórmula (I)
Este exemplo mede o transporte de compostos de fórmula (I) através das células do canal gastroenaérico humano, 0 ensaio emprega as células Caco-2 bem conhecidas com um número de passagens entre 40 e β0.
Transporte apical (A) para basolateral (B)
Cada composto foi testado em 2-4 cavidades. As cavidades basolaterais e apicais continham 1,5 mL e 0,4 mL de tampão de transporte (TB), respectivamente, e a concentração padrão das substâncias testadas foi 10 μΜ. Além disso, todas as soluções de teste e tampões continham 1% DMSO. Antes da experiência, as placas de transporte foram pré-revestidas com meio de cultura contendo 10% soro durante 30 minutos, para evitar ligação ínespecífica ao material de plástico. Após 21 até 28 dias em cultura em suportes de filtração, as células estavam prontas para as experiências de permeabilidade. Ά placa de transporte n° 1 compreendeu 3 linhas de 4 cavidades cada. A linha 1 foi designada "Lavagem”, linha 2 "30 minutos” e linha 3 "60 minutos”. A placa de transporte n° 2 compreendeu 3 linhas de 4 cavidades, a linha 4 96 restante sem aesrgnaçao.
Removeu-se o meio de culturs transferiram-se as inserções pa 5 "12 0 mi nu r c· ·-/ o θ a linha das ca vi d; a de s apic ‘•dis c : a uma linha de lavag em (Nc .aca r. i° D ( de 2 plac· as sem prepc iradas com i f b mL de Q O Ω - uM, pH 7,4) nas linhas 1 até 5. No rastreio A->B, o TB da cavidade basolateral também continha 1% Albumina de; Soro Bovino, rix, Depois de :: d. 1U ' se em cada :a t ransepitelial 0 s valores TEBR 0 Ω por cavidade do) , o- 6,5) do lado
Adicionaram-se às inserções 0,5 m.L de tampão de transporte (HESS, MBS 25 mM, pH 6,5) e as monocamadas celulares foram equilibradas no sistema de tampão de transporte, durante 30 minutos a 37°c, num agitador Po apical, transferiu-se a inserção para a linha de 30 minutos ÍN° 2) e ac iicionaram-se 4 25 pL de TB fresco (pH 6,5), inc luíndc a substância de tes L0 ί C. Cd. V λ. de d.C apical (da dora) . As placas foram incubada is num agitador Pol ymix a 37° C com bai .xa. velocidade de agi tação de aproximac lamente 1 S í": até 300 rpm. Após 30 minutos de incubação na li nha á f as inserções foram transferidas para novas cavidadeí basolaterais (receptoras) pré-aquecidas a cada 30 minutos; linha 3 (60 minutos), 4 (90 minutos) e 5 (120 minutos). 97
Recolheram-se amostras de 25 pL da solução apical após ~2 minutos e no final da experiência. Estas amostras representaram amostras dadoras do início e do final da experiência. Recolheram-se 300 pL das cavidades basolaterais (receptoras) em cada instante calendarizado e mediu-se o pós-valor de TEER no final da experiência. Adicionou-se acetonitrilo a todas as amostras recolhidas para uma concentração final de 50% nas amostras. As amostras recolhidas foram armazenadas a -20°C até ser efectuada análise por HPLC ou LC-MS.
Transporte basoiateral para apical
Cada composto foi testado em 2-4 cavidades, As cavidades basolaterais e apicais continham 1,55 mi e 0,4 mi de TB, respectivamente, e a concentração padrão das substâncias testadas foi 10 μΜ. Além disso, todas as soluções de teste e tampões continham 1% DMSO. Antes da experiência, as placas de transporte foram pré-revestidas com meio de cultura contendo 10% soro durante 30 minutos, para evitar ligação inespecífica ao material de plástico,
Após 21 até 28 dias de cultura em suportes de filtração, as células estavam prontas para as experiências de permeabilidade. Removeu-se o meio de cultura das cavidades apicais e transferiram-se as inserções para uma linha de lavagem (K° 1) numa nova placa sem inserções (Placa de transporte), A placa de transporte compreendeu 3 linhas de 4 cavidades, A linha 1 foi designada "lavagem" e a linha 3 foi a "linha experimentai". A placa de transporte havia sido previamente preparada com 1,5 mL de TB (pH 7,4) na linha de lavagem N° 1 e com 1,55 mL de TB (pH 7,4), incluindo a substância de teste, na linha experimental N° 3 (lado dador). 98 98 inserções 0, pH 6,5) na
Adicionaram-se às (HESS, MES 25 mM, celulares foram equilibradas mL de tampão de transporte inha N° 1 e as monocamadas no sistema de tampão de transporte durante 30 minuto Depois de equilibradas para cada cavidade o valor TEER EVOM, , 37°C, num agitador Polymix. o sistema tampão mediu-se em com um instrumento Chopstick
Rem oveu- c; >r> o tampão de t.l :: a nspor te (Ϊ3, pH 6,5) do 1 3 GO 3.p I. cal, tr ansferíu-se ci. j ir σ μη y f Ί f\ par a a linha 3 adi ciona ram· -se às inserçõe r~. í\ Γι Λ C1 ‘:í \j l-J y.L de ϊ B fresco, pH 6 f sj C Pas sados 30 minutos reco lhe ; ram-se 9 H 0 μϊ. da cavidade a Pi cal (re cepto ra) / 17.0 :L 0.0 Sl.; do subst :it sidos por tampão de tra nspor te fresco. Depoi s recolhe :.rar íl - S 0 7 amostras de 2 50 μϊ, que foram substituídas por tampão de transporte fresco a cada 30 minutos até ao final da experiência aos 120 minutos, e por fim mediu-se ura pós-valor de TEER no final da experiência. Recolheu-se uma amostra de 25 μϊ, do compartimento basolateral (dador) após ~2 minutos e no final da experiência. Estas amostras representaram amostras dadoras do início e final da experiência.
Ad i c i onou- -se acetonitrilo a todas as amostras recolhi ..cies para Urtici concentração fina 1 de 50% O 3. S ΟΠΙΟ S L. Γα 3 * As amo st ras recolhidas foram í irmazenadas ci " 2 U ^ L, 3T7.0 ser θ í Θ O z nada dΓ7 d 7.30 ΡΟΓ Hi/LC OU LC-MS.
Determinação dc tempo. FAcum foi racçâo cumulativa absors alculada a partir de:
Va a; 99 99 em que CE •vi \ eon; G1 i L. li C·!. v· c·!. 0 rntí srvalo 1 e C; u é a concentr rntí 2rvalo Deve obter-se dets srminaç âO dos coef i cientes dl fora arn calo nl· a dos a par tir de: no receptor no final do ção no dador no início do uma relação linear. A permeabilidade (Paop, cm/s) C4-&Q) em que k é a velocidade do transporte (min"1), definida como o declive obtido por regressão linear da fracção cumulativa absorvida (FAC1J!0 em função do tempo (min) , VR é o volume na câmara receptora (mL) e A é a área do filtro (cm21 „
Tabela 2: Compostos de referência
Categoria da absorção no Marcadores % Absorção no homem homem TRANSPORTE PASSIVO Baixo (0-20%) Manitoi 16 metotrexato 20 Mo d era do (21-7 5 %) Aciclovir 30 Ai to (76 —100 %) Propanolol 90 Cafeína d f' fi TRANSPORTE ACTIVO Transportador de L“ -j f\ p\ amrnoácidos Fenilalanina EFLUXO ACTIVO PGP-MDRl Drgoxina 30 A tabela 3 seguinte mostra os resultados da permeabilidade (Paop) t expressos em IO"6 cm/s, para uma selecçâo representativa de compostos de aoordo com a invenção quando testados no ensaio de permeabilidade descrito acima. 100
Composto N° Papp (10'"ϋ crn/s) 9 11 26 3, 6 28 8, 6 33 31
Exemplo 8: Bloqueio metabólico in vitro de inibíclores de proteases KS3/4a do HCV pelo ritonavir
Diferentes inibidores de proteases NS3/4a do HCV foram testados numa experiência de bloqueio metabólico utilizando composto de teste 3 yM juntamente com ritonavir 10 uM actuando como reforço.
Os compostos de teste e ritonavir foram, adicionados a microssomas oe fígado humano (concentração proteica 1 mg/mL) suspensos em tampão de fosfato de potássio (pH ::: 7,4), para se obterem concentrações finais nas misturas reaccionais de 3 μΜ de composto de teste e 10 μΜ de ritonavir. As reacções paralelas não reforçadas não se adicionou ritonavir. Para experiências em branco utilizaram-se microssomas de figado humano fervidos. Após a adição (numa razão 1:3) de uma mistura de cofactores, consistindo em β-nicotinamida adenína dinucleótido fosfato (β-NADP, 0,5 mg/mL, 653,2 μΜ) , D-Glucose-6-fosfato {2 mg/mL, 7,1 mM) , Glucose-6-fosfato desidrogenase {1,5 U/mL) em NaHCOj 2%, a mistura reaccional foi incubada a 37°C durante 30 ou 120 minutos, depois a reacção foi terminada por aumento da temperatura para 95°C. As concentrações dos compostos de teste foram determinadas utilizando HPLC-MS.
Os resultados estão resumidos na tabela 4 abaixo. Os valores são percentagens de composto de teste detestadas 101 após os tempos de incubação indicados em comparação com a concentração inicial do composto de teste. Cada valor é a média dos resultados de duas experiências independentes.
Composto n° 30 ' 120' % Composto Detectado % Composto Detectado Sem Reforço ritonavir Sem Reforço ritonavir 16 71 93 20 102 9 44 88 0 100 A experiência mostra um bloqueio quase completo da metabolizaçâo do composto de teste (3 μΜ) por adição de ri tonavir 10 uM.
Exemplo 9: afeitos ín vivo do rltonavlr na farmaoooinètica do Composto N° 9 no oão
Investigou-se a farmacccinética oral do Composto n° 9 em cães Bigle machos após uma única dose de 10 mg/kg, utilizando uma formulação em 50% PEGlOO/água e a influência de "reforço” com 10 mg/kg de ritonavir.
Seis cães Bigle machos (peso do corpo 8-10 kg) foram aleatoriamente divididos em 2 grupos de 3 animais (reforçado e não reforçado). Não foram incluídos animais de controlo não tratados ou tratados com veiculo. Antes da dosagem, os animais jejuaram durante a noite (período de jejum de aproximadamente 12 horas) e não receberam qualquer alimento antes da dosagem até às 6 horas após a dosagem. Disponibilizou-se água potável durante toda a experiência.
Os cães do grupo não reforçado receberam uma única dose oral de 10 mg/kg de Composto nc 9, formulada como 5 mg/mL 102 50% PEG400/água. Os cães do grupo reforçado receberam uma única cápsula mole de Norvir® (ritonavir, 100 mg/cápsula) cerca de 30 minutos antes de uma única dosagem oral de 10 mg/kg de Composto n° 9. As formulações de fármacos foram administradas por gavagem oral, utilizando um tubo gástrico.
Recolheu-se uma am .ostra de sangu : e de 3 mL às 0,5 noras. 1 hora, 2 horas, 4 h oras, 6 noras, 3 hora s e 24 horas após a dosagem do Corapost o n0 9 . De te rir dnaram- •se concentrações no plasma utilizando HPLC-MS. Os resultados estão apresentados na tabela 5 abaixo, expressos em número de vezes da alteração do parâmetro farmacocínético do grupo reforçado em comparação com o grupo não reforçado. abei. a
Parâmetro Aumento do número de vezes em composto farmacocínético n° 9 quando reforçado com ritonavir Cmax 31 ADC 55 ritonavir aumenta omposto n° 9 no cão, s em ADC, aumentaram
Estes resultados demonstram que o substancialmente a farmacocinética do C em que as exposições globais, expressa; 55 vezes. 13 de 2011

Claims (13)

1
Composto de fórmula:
e seus N-óxidos, sais e estereoisómeros, em que: a linha tracejada representa uma ligação dupla opcional entre os átomos C7 e C8; R1 é hidrogénio ou Ci_6alquilo; R2 é hidrogénio ou Ci-6alquilo, e n é 3, 4, 5 ou 6. de acorao cc •m a reivinaicaçao i, em que O tem a formula (I“a) c om . ,-¾. .-¾ i? v rH K à-u/ v f d < ,.ô τ jsscQ iV-R HN O /ί l y hn-m 2
3. Composto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-2, em que o composto tem a fórmula (I-b): $
tM
(tis) M d V hk-S; iP%'' *Ί>
4. Composto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-3, em que n é 4 ou 5.
5. Composto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-3, em que R1 é hidrogénio ou meti lo.
6. Composto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-3, em que Pc é hidrogénio.
7. Composto de acordo com. qualquer uma das reivindicações 1-3, em que PC é metilo.
8. Composto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-3, em que o composto é seleccionado dos seguintes: O. 0 o.. v .....i :
f o.v,.o M 16 3 ‘V XjXXíX ο
κ \ X ? χ / .0. .-¾. .Νν \ .·· ··,·; X' ->- íj \ χ#Χΐ^ χχ (XX 5W Ο Η !| Ί ^χ/' r\ / /γν^Λ Ò
V ?x, /......../ ··:·...../ **\ζ \Uyο Η Ρ Q α-ΤΎ^'Κη? HJX 0 t ' 0 νVx/X#' 3S 4 9. Composto de acordo com qualquer uma da 1-8 diferente de um N-óxido, ou sal. :eiv .ndi
10. Combinação que compreende: (a) um composto como definido em qualquer uma das reivindicações 1 até 9, ou seu sal farmaceuticamente aceitável, e (b) ritonavir, ou seu sal farmaceuticamente aceitável.
11. Composição farmacêutica compreendendo um transportador e, como ingrediente activo, uma quantidade eficaz do ponto de vista antiviral de um composto como reivindicado em qualquer uma das reivindicações 1-9 ou uma combinação de acordo com a reivindicação 10.
12. Composto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-9 ou combinação de acordo com a reivindicação 10 para utilização como medicamento.
13. Utilização de um. composto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-9 ou combinação de acordo com a reivindicação 10 para a preparação de um medicamento destinado a inibir a replicação do HCV.
14. Composto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-9 ou uma quantidade eficaz de cada componente da combinação de acordo com a reivindicação 10 para utilização num método de inibição da replicação do HCV.
15. Processo de preparação de um composto como reivindicado em qualquer uma das revindicações 1-9, em que o referido processo compreende: 5 (a) preparar um composto de fórmula (I) em que a ligação entre C7 e Cj é uma ligação dupla, que é um composto de fórmula (I-a), como definido na reivindicação 2, por formação de uma ligação dupla entre C7 e Cs, em particular via uma reacção de metátese de olefinas, com ciclização concomitante no macrociclo, como esboçado no esquema reaccional seguinte:
m (b) converter um composto de fórmula (I-a) num composto de fórmula (I) em que a ligação entre C7 e C8 no macrociclo é uma ligação simples, isto é, um composto de fórmula (I-b) como definido na reivindicação 3, por uma redução da ligação dupla C7-C8 no composto de fórmula (I-a); (c) fazer reagir uma ciclopropilsulfonamida (IV) com um intermediário (III) via uma reacção de formação de amida, como esboçado no esquema reaccional seguinte: 6 6 QMs
ÍWj com uma quinolina esquema reaccional (d) eterificar um intermediário (V) de fórmula (VI), como esboçado no seguinte: OH \) A U iAWiMl ° Y y-o , W jkl&j j P X ^ Y «V A (VO M em que X em (VI) representa hidroxi ou um grupo abandonante; cuja reacção, em particular, é uma reacção de O-arilação em que X representa um grupo abandonante, ou uma reacção de Mitsunobu em que X é hidroxi; (d) preparar um composto de fórmula (I) em que R1 é hidrogénio, cujo composto é representado por (I-d), a partir de um intermediário (VII) correspondente protegido em azoto, em que PG representa um grupo protector de azoto: 7
(f) converter compostos de fórmula (I) entre si por uma reacção de transformação de grupos funcionais, ou (g) preparar uma forma de sal por reacção da forma livre de um composto de fórmula (I) com um ácido ou uma base. Lisboa, 13 de Abril de 2011
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