PT1873536E - Método para testar o estado de cravação do terminal - Google Patents
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Description
1
DESCRIÇÃO "MÉTODO PARA TESTAR O ESTADO DE CRAVAÇÃO DO TERMINAL"
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO 1. Campo da Invenção
Esta invenção refere-se a um dispositivo de cravação do terminal para produzir um fio equipado com terminal que constitui um conjunto de fios e, mais particularmente, a um método para testar o estado de cravação do terminal para testar o estado de cravação do terminal cravado pelo dispositivo de cravação do terminal. 2. Descrição da Técnica Relacionada
Para unir um terminal a um fio eléctrico, foi utilizado um dispositivo de cravação do terminal de forma tradicional. No que respeita ao fio eléctrico, antes de o terminal ser unido ao mesmo, a parte revestida, tal como a sua extremidade, é removida para expor o núcleo na extremidade. Nomeadamente, o fio eléctrico é submetido a uma operação de descarnação. 0 terminal acima está equipado com um suporte de vedação do núcleo para vedar o núcleo exposto e um suporte de vedação do fio eléctrico para vedar cada parte revestida do fio eléctrico.
Tradicionalmente, o terminal é cravado no fio eléctrico, de modo a que o suporte de vedação do núcleo e os suportes de vedação do fio eléctrico sejam vedados pelo dispositivo de cravação do terminal. Consoante o caso, durante a fase de cravação, ocorre uma cravação medíocre. Para detectar a cravação medíocre do terminal cravado, é utilizado um dispositivo de detecção de cravação medíocre. 2
Este dispositivo testa o fio equipado com terminal, independentemente de ser ou não medíocre, comparando a forma de onda característica obtida mediante amostragem dos valores característicos durante a fase de cravação em sequência temporal com uma forma de onda de referência, que é a forma de onda característica previamente adquirida para um bom fio equipado com terminal. Isto baseia-se no facto de o valor característico (carga) durante a cravação anormal variar de uma forma diferente da que ocorre durante a cravação normal, ou seja, a curva característica adquirida é diferente da forma de onda de referência. 0 documento JP-A-185457 divulga um exemplo do dispositivo de detecção de cravação medíocre. Este dispositivo de detecção de cravação medíocre testa o fio equipado com terminal, independentemente de ser bom ou não, comparando o valor integrado ao longo do tempo da amostragem da curva característica com o valor integrado da forma de onda de referência quando o fio equipado com terminal é obtido a partir de uma cravação normal.
Contudo, existe o grau de uma diferença numa forma de onda entre a forma de onda de referência e a forma de onda caracterí st ica de acordo com o grau de mediocridade. Por exemplo, se o fio eléctrico não for descarnado numa posição requerida e a parte revestida for vedada pelo suporte de vedação do núcleo, a forma de onda característica adquirida é muito diferente da forma de onda de referência. Além disso, se o corte do núcleo numa posição descarnada for vedado pelo suporte de vedação do núcleo, a forma de onda característica adquirida é muito diferente da forma de onda de referência. Nos casos em que o grau de mediocridade é elevado, a decisão sobre se o estado de cravação do 3 terminal é bom ou não pode ser tomada facilmente. Contudo, se existir uma pequena diferença entre a forma de onda de referência e a forma de onda caracteristica, é difícil tomar a decisão sobre se o fio cravado é bom ou não.
No método de detecção de cravação medíocre divulgado no documento JP-A-185457, pode ser facilmente detectada uma mediocridade grave, que fornece uma grande diferença no valor integrado. Apesar da mediocridade, que fornece a forma de onda caracteristica que é mais elevada do que a forma de onda de referência num período inicial da cravação e mais baixa num período final da mesma, é difícil criar uma diferença no valor integrado. Isto dificulta a decisão sobre se o fio eléctrico cravado é bom ou não. A decisão sobre se o estado de cravação do terminal é bom ou não é tomada durante a fase de cravação do terminal no fio. Isto requer que o tempo necessário para a operação seja reduzido.
Conforme descrito acima, o terminal está equipado com o suporte de vedação do núcleo e o suporte de vedação do fio eléctrico. Estes suportes são vedados em simultâneo pelo dispositivo de cravação do terminal. Por conseguinte, se ocorrer uma cravação medíocre, é difícil identificar um ponto singular. A EP 1 071 173 A2 divulga um método de decisão de qualidade de cravação do terminal para determinar a qualidade de um terminal cravado num núcleo de um cabo eléctrico através de um aparelho de cravação do terminal, o referido método utilizando um invólucro de valor característico de valores característicos obtidos quando o terminal é cravado no 4 núcleo, o referido método compreendendo as fases de: obtenção de um invólucro de valor de referência de valores característicos obtidos quando um terminal é correctamente cravado no núcleo; cálculo de um invólucro de incrementos do referido invólucro de valor de referência para obter pelo menos um ponto singular do referido invólucro de valor de referência; e determinação da qualidade de um terminal cravado através do aparelho de cravação do terminal com base num invólucro de valor caracteristico do referido terminal cravado, o referido invólucro de valor caracteristico sendo obtido numa divisão de invólucros separada pelo referido pelo menos um ponto singular.
RESUMO DA INVENÇÃO
Um objectivo desta invenção é fornecer um dispositivo de detecção do estado de cravação do terminal que possa decidir, de forma estável, se o estado de cravação é bom ou não, detectar, com certeza, uma ligeira mediocridade e reduzir o tempo necessário para a decisão. A reivindicação 1 descreve um método de acordo com a invenção. As reivindicações dependentes apresentam exemplos do referido método.
De acordo com esta invenção, é fornecido um método para testar o estado de cravação de um terminal com base numa forma de onda dos valores caracteristicos obtidos no processo de cravação do terminal num núcleo de um fio eléctrico, compreendendo as fases de: aquisição de uma forma de onda de referência a partir da forma de onda caracteristica quando o terminal é cravado normalmente e divisão da forma de onda de referência em vários segmentos da primeira forma de onda de referência; divisão de uma 5 forma de onda característica obtida quando um terminal a ser testado é cravado no fio eléctrico em vários segmentos correspondentes aos da forma de onda de referência; e decisão sobre se o estado de cravação do terminal é bom ou não com base nos segmentos da primeira forma de onda de referência da forma de onda de referência e nos segmentos de forma de onda da forma de onda caracteristica.
De acordo com o método conforme descrito acima, uma vez que o estado de cravação do terminal é testado com base numa parte da forma de onda caracteristica dividida em segmentos de forma de onda, a decisão sobre se o estado de cravação do terminal é bom ou não é tomada de forma estável, detectando assim a cravação medíocre com precisão. A propósito, uma parte da forma de onda caracteristica utilizada para a decisão é, preferencialmente, uma zona onde é ilustrada, de forma notável, uma diferença no valor característico de acordo com o facto de o estado de cravação ser bom ou não. A decisão sobre se o estado de cravação é bom ou não é tomada com base numa parte dos segmentos de forma de onda dividida da forma de onda caracteristica. Isto reduz o tempo necessário para a decisão. A propósito, a forma de onda caracteristica apresenta, preferencialmente, a carga aplicada ao terminal quando este é deformado durante a operação de cravação ou o deslocamento de um aparelho de cravação utilizado para esse efeito. 0 segmento de forma de onda de referência e o segmento de forma de onda da amostra utilizados para a decisão sobre se o estado de cravação é bom ou não são, preferencialmente, seleccionados de acordo com o terminal e o fio eléctrico. 6
No método conforme descrito acima, de preferência, os pontos singulares da forma de onda de referência são previamente adquiridos com base nos incrementos da forma de onda de referência; e os segmentos da primeira forma de onda de referência contêm os pontos singulares.
De acordo com o método descrito acima, uma vez que uma parte dos segmentos de forma de onda de referência utilizada para a decisão contém pontos singulares, no caso do terminal no qual o valor de carga num ponto singular e sua proximidade varia consoante o facto de o estado de cravação ser bom ou não, a cravação medíocre pode ser detectada com maior precisão. A propósito, uma parte da forma de onda característica utilizada para a decisão é, preferencialmente, uma zona onde o valor característico varia bastante de acordo com o facto de o estado de cravação ser bom ou não.
Os pontos singulares são, preferencialmente, pontos onde os dois suportes de vedação do terminal de cravação são colocados em contacto um com o outro enquanto são deformados no processo de cravação pelo dispositivo de cravação do terminal, onde os dois suportes de vedação do terminal de cravação começam a entrar em contacto com o núcleo e a carga começa a aumentar, onde, durante a vedação do núcleo, a carga muda de "subida" para "descida" e onde a carga atinge o pico e, como tal, ainda não é aplicada.
No método descrito acima, de preferência, os pontos singulares da forma de onda de referência são previamente adquiridos com base nos incrementos da forma de onda de referência; e os segmentos da primeira forma de onda de referência estão localizados entre os pontos singulares. 7
De acordo com o método descrito acima, uma vez que uma parte dos segmentos de forma de onda de referência utilizada para a decisão está localizada entre os pontos singulares, no caso do terminal onde a facilidade (ou dificuldade) de deformação, ou seja, o valor de carga, varia entre os pontos singulares de acordo com o facto de o estado de cravação ser bom ou não, a cravação medíocre pode ser detectada com certeza e precisão. A propósito, uma parte da forma de onda característica utilizada para a decisão é, preferencialmente, uma zona onde o valor característico varia bastante de acordo com o facto de o estado de cravação ser bom ou não. Além disso, durante a operação de cravação do terminal, o terminal é principalmente deformado entre os pontos singulares.
Os pontos singulares são, preferencialmente, pontos onde os dois suportes de vedação do terminal de cravação são colocados em contacto um com o outro enquanto são deformados no processo de cravação pelo dispositivo de cravação do terminal, onde os dois suportes de vedação do terminal de cravação começam a entrar em contacto com o núcleo e a carga começa a aumentar, onde, durante a vedação do núcleo, o incremento da carga muda de "subida" para "descida" e onde a carga atinge o pico e, como tal, ainda não é aplicada.
De acordo com esta invenção, é igualmente fornecido um método para testar o estado de cravação de um terminal com base numa forma de onda dos valores característicos obtidos no processo de cravação do terminal num núcleo de um fio eléctrico, caracterizado por compreender as fases de: aquisição de uma forma de onda de referência a partir da forma de onda característica quando o terminal é cravado normalmente; aquisição de pontos singulares da forma de onda de referência com base nos incrementos dos mesmos; aquisição de segmentos da segunda forma de onda de referência, que são segmentos que contêm os pontos singulares; aquisição de segmentos da segunda forma de onda que contêm os pontos correspondentes aos pontos singulares na forma de onda caracteristica obtida quando o terminal a ser testado é cravado no fio eléctrico; e decisão sobre se o estado de cravação do terminal é bom ou não com base nos segmentos da segunda forma de onda de referência e nos segmentos da segunda forma de onda.
De acordo com o método descrito acima, uma parte dos segmentos da segunda forma de onda de referência utilizada para a decisão contém pontos singulares, e os segmentos da segunda forma de onda da forma de onda caracteristica a ser testada contêm os segmentos correspondentes aos pontos singulares. A decisão sobre se o estado de cravação do terminal é bom ou não é tomada com base nos segmentos da segunda forma de onda de referência e nos segmentos da segunda forma de onda da amostra. Por conseguinte, no caso do terminal no qual os valores de carga nos pontos singulares e sua proximidade variam de acordo com o facto de o estado de cravação ser bom ou não, a cravação medíocre pode ser detectada com maior precisão. A propósito, uma parte da forma de onda caracteristica utilizada para a decisão é, preferencialmente, uma zona onde o valor característico varia bastante de acordo com o facto de o estado de cravação ser bom ou não. A decisão sobre se o estado de cravação é bom ou não é tomada com base nos segmentos da segunda forma de onda de referência, que são uma parte da forma de onda de 9 referência, e nos segmentos da segunda forma de onda da amostra, que são uma parte da forma de onda característica. Isto reduz o tempo necessário para a decisão. A propósito, a forma de onda caracteristica apresenta, preferencialmente, a carga aplicada ao terminal quando este é deformado durante a operação de cravação ou o deslocamento de um aparelho de cravação utilizado para esse efeito. Os pontos singulares são, preferencialmente, pontos onde os dois suportes de vedação do terminal de cravação são colocados em contacto um com o outro enquanto são deformados no processo de cravação pelo dispositivo de cravação do terminal, onde os dois suportes de vedação do terminal de cravação começam a entrar em contacto com o núcleo e a carga começa a aumentar, onde, durante a vedação do núcleo, o incremento da carga muda de "subida" para "descida" e onde a carga atinge o pico e, como tal, ainda não é aplicada.
No método conforme descrito acima, preferencialmente, os pontos singulares são pontos onde o incremento da forma de onda de referência é máximo ou nulo.
De acordo com o método descrito acima, os pontos singulares, que são pontos onde o incremento da forma de onda de referência é máximo ou nulo, são pontos onde os dois suportes de vedação do terminal de cravação são colocados em contacto um com o outro enquanto são deformados no processo de cravação pelo dispositivo de cravação do terminal, onde os dois suportes de vedação do terminal de cravação começam a entrar em contacto com o núcleo e a carga começa a aumentar, onde, durante a vedação do núcleo, o incremento da carga muda de "subida" para 10 "descida" e onde a carga atinge o pico e, como tal, ainda não é aplicada. Isto permite que a cravação medíocre seja detectada com mais certeza e maior precisão.
De acordo com esta invenção, é igualmente fornecido um método para testar o estado de cravação de um terminal com base numa forma de onda dos valores característicos obtidos no processo de cravação do terminal num núcleo de um fio eléctrico, caracterizado por compreender as fases de: aquisição de uma forma de onda de referência a partir da forma de onda característica quando o terminal é cravado normalmente e aquisição de valores característicos de referência em intervalos regulares da forma de onda de referência; aquisição dos valores característicos da forma de onda característica obtida quando o terminal a testar é cravado no fio eléctrico, em intervalos regulares; e decisão sobre se o estado de cravação do terminal é bom ou não com base nos valores característicos de referência e nos valores característicos.
De acordo com o método descrito acima, uma vez que o estado de cravação do terminal é decidido com base nos valores característicos em intervalos regulares da forma de onda característica, a decisão sobre se o estado de cravação do terminal é bom ou não pode ser tomada de forma estável, permitindo assim que a cravação medíocre seja detectada com maior precisão.
Uma vez que a decisão sobre se o estado de cravação é bom
ou não é tomada com base nos valores característicos em intervalos regulares da forma de onda característica, 0 tempo necessário para a decisão pode ser reduzido. A 11 propósito, a forma de onda característica é, preferencialmente, a carga aplicada ao terminal quando este é deformado durante a operação de cravação ou o deslocamento de um aparelho de cravação utilizado para esse efeito.
No método descrito acima, preferencialmente, o fio eléctrico tem um revestimento para revestir o núcleo, o terminal tem suportes de vedação para vedar o núcleo, é adquirida uma primeira forma de onda de mediocridade a partir da forma de onda quando os suportes de vedação vedam o revestimento, bem como o núcleo, e é adquirido um primeiro ponto singular dos pontos singulares a partir da forma de onda de referência e da primeira forma de onda de mediocridade.
De acordo com o método descrito acima, o primeiro ponto singular é adquirido a partir da primeira forma de onda de mediocridade quando os suportes de vedaçao vedam revestimento, bem como o núcleo, e a forma de onda referência quando cravada normalmente. Isto permite que o primeiro ponto singular seja definido com certeza.
No método conforme descrito acima, preferencialmente, o primeiro ponto singular é definido por um ponto onde o valor caracteristico da primeira forma de onda de mediocridade excede o da forma de onda de referência à medida que decorre o tempo de uma operação de cravação.
De acordo com o método descrito acima, o primeiro ponto singular é definido por um ponto onde o valor caracteristico da primeira forma de onda de mediocridade 12 excede o da forma de onda de referência. Isto permite que o primeiro ponto singular seja definido com certeza.
No método conforme descrito acima, preferencialmente, o núcleo é composto por uma diversidade de condutores ligados num conjunto; o terminal tem suportes de vedação para vedar o núcleo; é adquirida uma segunda forma de onda de mediocridade a partir da forma de onda característica quando os suportes de vedação vedam condutores cujo número é inferior ao verificado quando o terminal é cravado normalmente; e é adquirido um segundo ponto singular a partir da forma de onda de referência e da segunda forma de onda de mediocridade.
De acordo com o método conforme descrito acima, o segundo ponto singular é definido por uma segunda forma de onda de mediocridade quando os suportes de vedação vedam condutores cujo número é inferior ao verificado quando o terminal é cravado normalmente e ao da forma de onda de referência quando cravada normalmente. Isto permite que o segundo ponto singular seja definido com certeza.
No método conforme descrito acima, preferencialmente, o segundo ponto singular é definido por um ponto onde o valor caracteristico da primeira forma de onda de mediocridade se torna inferior ao da forma de onda de referência à medida que decorre o tempo de uma operação de cravação.
No método descrito acima, preferencialmente, o segundo ponto singular é definido por uma segunda forma de onda de mediocridade quando os suportes de vedação vedam condutores cujo número é inferior ao verificado quando o terminal é cravado normalmente e ao da forma de onda de referência 13 quando cravada normalmente. Isto permite que o segundo ponto singular seja definido com certeza.
De acordo com o método descrito acima, o segundo ponto singular é definido por um ponto onde o valor caracteristico da primeira forma de onda de mediocridade se torna inferior ao da forma de onda de referência. Isto permite que o segundo ponto singular seja definido com certeza.
Os objectivos e caracteristicas acima mencionados e outros desta invenção serão mais evidentes a partir da seguinte descrição considerada em conjunto com as figuras em anexo.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS A Fig. 1 é uma vista frontal de um aparelho de cravação do terminal ao qual é aplicado um método para testar o estado de cravação de um terminal de acordo com uma primeira forma de realização desta invenção; A Fig. 2 é uma vista lateral do aparelho de cravação do terminal ilustrado na Fig. 1; A Fig. 3 é uma vista que ilustra o estado onde um sensor de pressão é unido na primeira forma de realização; A Fig. 4 é um diagrama de blocos de um dispositivo para detectar a mediocridade de cravação na primeira forma de realização;
As Figs. 5A e 5B são gráficos que ilustram uma forma de onda de referência, uma forma de onda incremental, pontos 14 singulares e segmentos de uma primeira forma de onda de referência na primeira forma de realização;
As Figs. 6A a 6E são vistas em corte transversal que ilustram o processo de cravação, um cravador, uma bigorna, dois suportes de vedação do núcleo e um núcleo;
As Figs. 7A e 7B são gráficos que ilustram uma relação entre a forma de onda de referência e as formas de onda caracteristicas correspondentes a diferentes estados de mediocridade; A Fig. 8 é um fluxograma de um exemplo de um processo de decisão do estado de cravação de acordo com a primeira forma de realização; A Fig. 9 é um gráfico que ilustra uma forma de onda de referência, pontos singulares e segmentos da segunda forma de onda de referência numa segunda forma de realização;
As Figs. 10A e 10B são gráficos que ilustram uma relação entre a forma de onda de referência e as formas de onda caracteristicas correspondentes a diferentes estados de mediocridade na segunda forma de realização;
As Figs. 11A e 11B são gráficos que ilustram uma forma de onda de referência, pontos singulares e segmentos da segunda forma de onda de referência numa terceira forma de realização;
As Figs. 12A e 12B são gráficos que ilustram uma relação entre a forma de onda de referência e as formas de onda 15 características correspondentes a diferentes estados de mediocridade na terceira forma de realização;
As Figs. 13A e 13B são vistas que ilustram uma forma de onda de referência na quarta forma de realização;
As Figs. 14A e 14B são gráficos que ilustram uma relação entre a forma de onda de referência e as formas de onda caracteristicas correspondentes a diferentes estados de mediocridade na terceira forma de realização; A Fig. 15 é uma vista em perspectiva de um fio eléctrico e um terminal de cravação unidos um ao outro utilizando o aparelho de cravação do terminal; A Fig. 16 é uma vista que ilustra outra técnica para adquirir um ponto singular A na primeira à terceira formas de realização; e A Fig. 17 é uma vista que ilustra outra técnica para adquirir um ponto singular B na primeira à terceira formas de realização. DESCRIÇÃO DAS FORMAS DE REALIZAÇÃO PREFERIDAS DA INVENÇÃO Forma de realização 1
Relativamente às Figs. 1 a 8 e 15, será dada uma explicação de uma primeira forma de realização desta invenção. A Fig. 1 é uma vista frontal do dispositivo de cravação do terminal ao qual se aplica a invenção. A Fig. 2 é uma vista lateral do dispositivo de cravação do terminal ilustrado na Fig. 1. Um dispositivo de cravação do terminal 200 ilustrado nas Figs. 1 e 2 serve para cravar um terminal de 16 cravação 51 num fio eléctrico 61 conforme ilustrado na Fig. 15. 0 fio eléctrico 61 inclui um núcleo condutor 60 e um revestimento isolante 62 que reveste o núcleo 60. O núcleo 6 0 é um cabo de uma diversidade de condutores e a sua secção é circular. Os condutores do núcleo 60 são feitos de metal condutor, tal como cobre, liga de cobre, alumínio ou liga de alumínio. O revestimento 62 é feito de resina sintética isolante. Antes de um terminal de cravação 51 ser cravado no fio eléctrico 61, o revestimento do fio eléctrico 61 é parcialmente removido, de modo a que o núcleo 60 seja parcialmente exposto. O terminal de cravação 51 é formado através da curvatura de uma chapa metálica condutora. O terminal de cravação 51 é um terminal fêmea com um contacto eléctrico 53 (descrito posteriormente) de forma cilíndrica. O terminal de cravação 51 inclui uma parte de ligação do fio eléctrico 52 para ser ligada ao fio eléctrico 61, um contacto eléctrico 53 para ser ligado a outros acessórios metálicos do terminal e uma parede inferior 54 que liga a parte de ligação do fio eléctrico 52 e a parte de contacto do fio eléctrico 53. A parte de ligação do fio eléctrico 52 inclui dois suportes de vedação do fio eléctrico 55 e dois suportes de vedação do núcleo 50. Os dois suportes de vedação do fio eléctrico 55 projectam-se na vertical a partir de ambas as extremidades da parede inferior 54. Os suportes de vedação do fio eléctrico 55 são mais curvados em direcção à parede inferior 54 para encaixar o revestimento 62 do fio eléctrico 61 entre o próprio e a parede inferior 54. Assim, 17 os dois suportes de vedação do fio eléctrico 55 vedam o revestimento do fio eléctrico 61.
Os dois suportes de vedação do núcleo 50 projectam-se na vertical a partir de ambas as extremidades da parede inferior 54. Os suportes de vedação do núcleo são mais curvados em direcção à parede inferior 54 para encaixar o núcleo exposto 60 entre o próprio e a parede inferior 54. Assim, os dois suportes de vedação do núcleo 50 vedam o núcleo 60. O dispositivo de cravação do terminal 200 serve para curvar os suportes de vedação 50 e 55 em direcção à parede inferior 54 para cravar o terminal de cravação 51 no fio eléctrico 61. Na Fig. 1, uma estrutura 1 do dispositivo de cravação do terminal 200 inclui uma chapa de base 2 e chapas laterais 3, 3 em ambos os lados.
Um servomotor 4 equipado como um desacelerador 5 é fixado à parte traseira superior de ambas as chapas laterais 3, 3. Um disco 7 com um pino excêntrico (cambota) 8 é fornecido axialmente em torno do veio de saída 6 do desacelerador 5. Um bloco deslizante 9 é unido de forma giratória ao pino excêntrico 8. O bloco deslizante 9 é montado de forma deslizante entre as bases 10 e 10A unidas a um êmbolo 11. O bloco deslizante 9 desliza na horizontal entre as bases 10 e 10A mediante a rotação do disco 7 e o êmbolo 11 move-se na vertical. O êmbolo 11 é montado nas guias do êmbolo 12, 12 formadas nas superfícies interiores de ambas as chapas laterais 3, 3 para que as mesmas deslizem na vertical. O disco 7, o bloco deslizante 9, as bases 10, 10A, o êmbolo 11 e a guia do êmbolo 12 constituem um mecanismo de manivela pistão. 0 êmbolo 11 tem uma parte côncava de encaixe 13 na 18 extremidade inferior. Uma parte convexa de encaixe 16 do fixador do cravador 15 equipada com um cravador 14 é montada de forma amovível na parte côncava de encaixe 13. 0 cravador 14 está em frente a uma bigorna 17. A bigorna 17 está presa a uma plataforma de montagem de bigorna 24 numa chapa de base 2. Um sensor de pressão 100 é fornecido entre o êmbolo 11 e o fixador do cravador 15. O sensor de pressão 100 está ligado a um dispositivo de detecção de cravação medíocre 300. O dispositivo de detecção de cravação medíocre 300 serve para detectar a carga vertical (doravante referida como valor de carga) a partir do cravador 14 com base na saída a partir do sensor de pressão 100. O valor de carga detectado é processado como um valor característico durante a cravação. A propósito, convém mencionar que a carga serve como força contrária a partir do terminal de cravação 51 e como força a ser aplicada no terminal de cravação 51.
Na Fig. 1, o número de referência 18 indica um dispositivo de fornecimento do terminal com uma configuração conhecida. O dispositivo de fornecimento do terminal 18 inclui uma guia do terminal 19 para suportar terminais de cravação 51 acoplados como uma corrente (não ilustrado) , uma prensa do terminal 20, um braço de transporte do terminal 22 com uma palete de transporte do terminal 21 numa ponta, um pendurai 23 para mover o braço 22, e etc. O pendurai 23 oscila em movimento de vaivém enquanto o êmbolo 11 desce ou sobe para que a palete de transporte do terminal 21 envie os terminais de cravação 51 um a um para a bigorna 19. A bigorna 17 está adaptada de modo a que o 19 seu alinhamento com o cravador 14 e a remoção ou substituição possam ser efectuados facilmente. 0 servomotor 4 roda de forma reversível para que o êmbolo 11, ou seja, o cravador 14, suba ou desça através do mecanismo de manivela pistão. 0 servomotor 4 está ligado a um controlador 32 para controlar o funcionamento do servomotor 4. Enquanto o cravador 14 desce ou sobe, o terminal de cravação 51 é cravado no fio eléctrico 61 entre o cravador 14 e a bigorna 17.
Uma unidade de entrada 33 está ligada a um controlador 32. A unidade de entrada 33 está adaptada para introduzir os dados de referência, tais como o padrão (ou tamanho) do terminal de cravação 51, o tamanho do fio eléctrico 61 correspondente, a altura do cravador e a carga (corrente) exercida no servomotor 4. Um codificador 31 está unido ao veio de saída (não ilustrado) do servomotor 4. Com base no seu número de rotações, a posição do cravador 14 é detectada e realimentada para o controlador 32. A Fig. 4 é um diagrama de blocos do dispositivo de detecção de cravação medíocre 300 de acordo com esta forma de realização. O dispositivo de detecção de cravação medíocre 300 inclui um amplificador 41 para amplificar a saída do sensor de pressão 100, um conversor A/D 42 para converter um sinal de tensão analógico produzido a partir do amplificador 41 em dados de tensão digitais, uma unidade de entrada 43, uma CPU 44, uma ROM 45, uma RAM 46, uma unidade de visualização 47 e uma interface de comunicação 48. A unidade de entrada 43, a CPU 44, a ROM 45, a RAM 4 6, a unidade de visualização 47 e a interface de comunicação 48 20 constituem um microcomputador. A CPU 44 executa uma operação de controlo utilizando uma área de trabalho da RAM 46 no programa de controlo armazenado na ROM 45.
Especificamente, são apresentados os dados do conversor A/D 42, que correspondem ao valor de carga obtido através do sensor de pressão, como um valor caracteristico. A CPU 44 executa a operação com base no valor caracteristico assim apresentado e executa o processamento de criação de uma forma de onda de referência 71 (ilustrado na Fig. 5 e outras), o processamento de divisão da forma de onda de referência 71 em segmentos de forma de onda de referência, o processamento de detecção de um ponto singular na forma de onda de referência 71, o processamento de integração dos segmentos de forma de onda de referência 72a, 72b, 72c e 72d (descrito posteriormente), o processamento de introdução de um valor de limiar e um limite aceitável, o processamento de detecção de cravação medíocre, e etc. Os respectivos resultados são apresentados na unidade de visualização 47.
Quando o terminal de cravação 51 é cravado, é obtido o valor caracteristico, que são os dados do valor de carga adquiridos através do sensor de pressão 100, de modo a que a forma de onda caracteristica 71, conforme ilustrado na Fig. 5A, seja obtida. A forma de onda caracteri st ica 71 representa uma mudança no valor de carga ao longo do tempo. A forma de onda ilustrada na Fig. 5A é a forma de onda quando a cravação é efectuada normalmente. Quando a cravação é efectuada normalmente, são adquiridas diversas formas de onda e armazenadas num formato estabelecido na RAM 46. A propósito, a forma de onda caracteri stica 71 é doravante referida como forma de onda de referência 71. 21
Sempre que os dados digitais são determinados num ciclo de conversão estabelecido, o conversor A/D 42 produz os dados. Por conseguinte, a CPU 44 pode apresentar o valor caracteristico numa série temporal numa base de tempo das temporizações de produção dos dados acima. Os dados da forma de onda de referência (forma de onda caracteristica) 71 podem ser armazenados na RAM 4 6 tal como os dados na série temporal. Ao calcular a média dos dados da diversidade de formas de onda caracteristicas quando a cravação é executada normalmente, são criados os dados da forma de onda de referência 71 na RAM 46.
Na descrição seguinte, o termo "forma de onda caracteristica" é utilizado independentemente de a cravação ser executada normal ou anormalmente. 0 termo "forma de onda de referência" refere-se à forma de onda caracteristica quando a cravação é executada normalmente.
Depois de adquirida a forma de onda de referência 71, conforme ilustrado na Fig. 5A, a CPU 44 adquire um incremento do valor caracteristico para cada unidade de tempo com base nos dados da forma de onda de referência 71 para criar os dados da forma de onda 73 dos incrementos.
Com base nos dados da forma de onda 73 dos incrementos, são detectadas as posições de um extremo ou passagem por zero (posição numa base de tempo). Estas posições são definidas como pontos singulares. No exemplo ilustrado na Fig. 5B, são definidos quatro pontos A, B, C e D como os pontos singulares. Os pontos que revelam o extremo dos incrementos também estão localizados em pontos que não os quatro pontos. Estes quatro pontos são pontos peculiares, conforme descrito abaixo no único ciclo do processo de cravação, e 22 previamente conhecidos nas suas posiçoes aproximadas, de modo a poderem ser extraídos.
Os pontos singulares A, B, C e D são pontos que revelam um incremento máximo da forma de onda de referência 71, os seus pontos próximos, ou pontos que revelam um incremento nulo e os seus pontos próximos.
As Figs. 6A a 6E são vistas em corte transversal do processo de cravação relativo a um cravador 14, uma bigorna 17, dois suportes de vedação 50 do terminal de cravação 51 e um núcleo 60. As Figs. 6A a 6D ilustram os estados nos quatro pontos singulares A, B, C e D, respectivamente. A Fig. 6E ilustra o estado imediatamente antes do início da cravação. Os quatro pontos singulares A, B, C e D são os pontos conforme descrito abaixo. A propósito, convém mencionar que o ponto singular A corresponde ao primeiro ponto singular definido nas reivindicações e o ponto singular B corresponde ao segundo ponto singular definido nas reivindicações.
Ponto A: conforme ilustrado na Fig. 6A, os dois suportes de vedação do núcleo 50 do terminal de cravação 51 são colocados em contacto um com o outro enquanto são deformados pelo R (parte curva) na parte superior do cravador.
Ponto B: conforme ilustrado na Fig. 6B, os dois suportes de vedação do núcleo 50 do terminal de cravação 51 começam a entrar em contacto com o núcleo 60 e a força (carga) começa a aumentar. 23
Ponto C: conforme ilustrado na Fig. 6C, durante a vedação do núcleo 60 pelos dois suportes de vedação do núcleo 50 do terminal de cravação 51, o incremento da força (carga) muda de "subida" para "descida".
Ponto D: conforme ilustrado na Fig. 6D, o núcleo 60 é completamente vedado pelos dois suportes de vedação do núcleo 50 e a força (carga) atinge o pico.
Escusado será dizer que tanto os dados da forma de onda de referência 71 como os da forma de onda incremental 73 podem ser tratados como dados de série temporal na mesma base de tempo que os dados da forma de onda caracteristica. Além disso, as posições dos pontos singulares podem ser armazenadas como dados das temporizações correlacionadas com estes dados de série temporal. A CPU 44 divide a forma de onda de referência 71 em vários segmentos e define os segmentos que contêm os pontos singulares A, B, C e D indicados acima destes vários segmentos como segmentos de forma de onda de referência 72a, 72b, 72c e 72d, apresentados a sombreado. A decisão sobre se o estado de cravação é bom ou não é tomada com base na forma de onda caracteristica de cada um dos segmentos de forma de onda de referência 72a, 72b, 72c e 72d. No exemplo ilustrado, a forma de onda de referência 71 está dividida em 20 segmentos de forma de onda em intervalos de tempo regulares.
Quando a cravação medíocre é identificada para cada um dos segmentos de forma de onda de referência 72a, 72b, 72c e 72d, a CPU 44 calcula previamente a área de cada um dos segmentos de forma de onda de referência 72a, 72b, 72c e 72d, apresentados a sombreado na Fig. 5, enquanto cria a forma de onda de referência 71 e define os pontos singulares A, B, C e D. A CPU 44 cria uma forma de onda caracteristica 81 (ilustrada por uma linha traço-ponto na Fig. 7) bem como a forma de onda de referência 71 descrita acima enquanto o terminal de cravação 51 a ser testado é cravado no fio eléctrico 61. A CPU 44 divide a forma de onda caracteristica 81 em vários segmentos como a forma de onda de referência 71 e calcula as áreas dos segmentos de forma de onda 82a, 82b, 82c e 82d correspondentes aos segmentos de forma de onda de referência 72a, 72b, 72c e 72d.
Por conseguinte, a CPU 44 calcula diferenças na área entre os segmentos de forma de onda de referência 72a, 72b, 72c e 72d e os segmentos de forma de onda 82a, 82b, 82c e 82d (as diferenças são apresentadas a sombreado nas Figs. 7A e 7B), respectivamente. Se, pelo menos, uma das diferenças exceder um valor de limiar estabelecido, é decidido que o estado de cravação do terminal não é bom. Se todas as diferenças se situarem dentro do valor de limiar estabelecido, é decidido que o estado de cravação do terminal é bom.
Desta forma, se for tomada uma decisão para cada um dos segmentos que contêm os pontos singulares A, B, C e D, a cravação normal (produto bom) e a cravação anormal (produto com defeito) podem ser facilmente distinguidas uma da outra. No caso de a cravação anormal atingir o revestimento 62, conforme ilustrado na Fig. 7A, a forma de onda caracteristica 81 é mais elevada do que a forma de onda de referência 71 entre os pontos AeB, eBeCe mais baixa 25 do que a forma de onda de referência 71 entre os pontos C e D.
Ao contrário, no caso da cravação anormal em que o núcleo 60 é cortado na posição descarnada ou a quantidade de fio é insuficiente, conforme ilustrado na Fig. 7B, a forma de onda caracteristica 81 é igual à forma de onda de referência 71 entre os pontos A e B, e é mais baixa do que a forma de onda de referência 71 entre os pontos B e C e entre os pontos C e D.
Assim, uma vez que a forma de onda caracteristica para cada um dos segmentos que contêm os pontos singulares A, B, C e D representa claramente a caracteristica de cada deficiência, a capacidade de cravação medíocre pode ser melhorada através da investigação da forma de onda caracteristica.
Relativamente ao fluxograma da Fig. 8, será dada uma explicação do processo de decisão sobre se o estado de cravação do terminal é bom ou não.
No passo Sl, o terminal de cravação 51 é cravado no fio eléctrico 61 pelo dispositivo de cravação do terminal 200. O fio eléctrico 61 com o terminal de cravação 51 cravado sobre o mesmo numa boa condição é criado várias vezes para criar uma forma de onda de referência 71.
No passo S2, a forma de onda de referência 71 é dividida em vários segmentos de forma de onda pela CPU 44. A CPU 44 ou um operador define os pontos singulares A, B, C e D. A CPU 44 integra os segmentos de forma de onda de referência 72a, 26 72b, 72c e 72d, que sao segmentos que contêm os pontos singulares A, B, C e D, respectivamente.
No passo S3, o terminal de cravaçao 51 a ser testado é cravado no fio eléctrico 61. Tal como a forma de onda de referência 71, a forma de onda caracteristica 81, obtida quando é criado o fio eléctrico 61 com o terminal de cravação 51 cravado sobre o mesmo, é dividida em segmentos de forma de onda. Os segmentos de forma de onda 82a, 82b, 82c e 82d correspondentes aos segmentos de forma de onda de referência 72a, 72b, 72c e 72d são integrados.
No passo S4, os valores integrados (áreas) dos segmentos de forma de onda de referência 72a, 72b, 72c e 72d são comparados com os dos segmentos de forma de onda 82a, 82b, 82c e 82d, respectivamente. Se a diferença entre os mesmos exceder um valor de limiar, é decidido que o fio eléctrico em questão é um produto medíocre. Se a diferença entre os mesmos não exceder o valor de limiar, é decidido que o fio eléctrico em questão é um bom produto.
De acordo com esta forma de realização, uma vez que o estado de cravação do terminal 51 é decidido com base na forma de onda característica dividida em vários segmentos de forma de onda, o estado de cravação do terminal 51 pode ser decidido de forma estável, de modo a que a cravação medíocre possa ser detectada com precisão.
Enquanto os dois suportes de vedação do núcleo 50 do terminal de cravação 51 são deformados pelo R (parte curva) do cravador 14, o ponto singular A é um ponto onde os dois suportes de vedação do núcleo 50 são colocados em contacto um com o outro. O ponto singular B é um ponto onde o valor 27 da carga, criado quando os dois núcleos 50 começam a tocar no núcleo 60, começa a aumentar. O ponto singular C é um ponto onde, durante a vedação do núcleo 60, o incremento da carga muda de "subida" para "descida". O ponto singular D é um ponto onde a carga alcançou o pico (não é aplicada nenhuma carga). Para decidir se o estado de cravação do terminal 51 cravado no fio eléctrico 61 é bom ou não, são utilizados os segmentos de forma de onda de referência 72a, 72b, 72c e 72d que contêm os pontos singulares A, B, C e D. Por conseguinte, enquanto o terminal de cravação 51 é cravado, a carga pode variar nos pontos singulares A, B, C e D e nas suas proximidades de acordo com o facto de a cravação ser satisfatória ou não, de modo a que a cravação medíocre possa ser detectada com certeza e precisão.
Uma vez que o estado de cravação é testado com base nos segmentos de forma de onda 82a, 82b, 82c e 82d da forma de onda característica 81 dividida em vários segmentos, o tempo necessário para a decisão pode ser reduzido.
Forma de realização 2
Relativamente às Figs. 9 e 10, será dada uma explicação de uma segunda forma de realização desta invenção. Os números de referência iguais referem-se a símbolos iguais.
Nesta forma de realização, depois de a CPU 44 dividir a forma de onda de referência 71 criada em segmentos para definir os pontos singulares A, B, C e D, define um segmento de forma de onda de referência 72e localizado entre os pontos B e C e outra forma de onda parcial de referência 72f do segmento localizado entre os pontos C e D. A CPU 44 calcula as áreas das formas de onda de referência 72e e 72f. 28
Para decidir se o estado de cravação é bom ou não, a forma de onda caracteristica 81 (ilustrada por uma linha traço-ponto na Fig. 10) obtida quando o terminal de cravação 51 é cravado no fio eléctrico 61 é dividida em segmentos de forma de onda como a forma de onda de referência 71. A decisão sobre se o estado de cravação é bom ou não é tomada com base nas diferenças (partes sombreadas na Fig. 10) entre as áreas dos segmentos de forma de onda 82e e 82f e as dos segmentos de forma de onda correspondentes 72e e 72f. Na Fig. 10A, a linha traço-ponto representa a cravação anormal (que atingiu o isolador) na qual o revestimento 62 foi atingido. Na Fig. 10B, a linha traço-ponto representa a cravação anormal (insuficiência do núcleo) na qual o núcleo 60 foi cortado numa posição descarnada ou a quantidade de fio do núcleo 60 é menor.
Igualmente nesta forma de realização, a decisão sobre se o estado de cravação do terminal é bom ou não é tomada com base nos segmentos de forma de onda 82e e 82f, que fazem parte da forma de onda caracteristica 81 dividida em vários segmentos. Por este motivo, o tempo necessário para a decisão pode ser reduzido.
Enquanto os dois suportes de vedação do núcleo 50 do terminal de cravação 51 são deformados pelo R (parte curva) do cravador 14, o ponto singular A é um ponto onde os dois suportes de vedação do núcleo 50 são colocados em contacto um com o outro. O ponto singular B é um ponto onde o valor da carga, criado quando os dois núcleos 50 começam a tocar no núcleo 60, começa a aumentar. O ponto singular C é um ponto onde, durante a vedação do núcleo 60, o incremento da carga muda de "subida" para "descida". O ponto singular D é um ponto onde a carga alcançou o pico (não é aplicada 29 nenhuma carga). Para decidir se o estado de cravação do terminal 51 cravado no fio eléctrico 61 é bom ou não, são utilizados os segmentos de forma de onda de referência 72a, 72b, 72c e 72d que contêm os pontos singulares A, B, C e D. Por conseguinte, enquanto o terminal de cravação 51 é cravado, a carga pode variar nos pontos singulares A, B, C e D e nas suas proximidades de acordo com o facto de a cravação ser satisfatória ou não, de modo a que a cravação medíocre possa ser detectada com certeza e precisão.
Além disso, enquanto o terminal de cravação 51 é cravado, pode ser deformado entre os pontos singulares A, B, C e D. Neste caso, a facilidade (ou dificuldade) de deformação, ou seja, o valor de carga, varia de acordo com o facto de o estado de cravação ser bom ou não. Desta forma, se a carga variar entre os pontos singulares A, B, C e D, o estado de cravação é decidido nas áreas dos segmentos da forma de onda característica entre os pontos singulares A, B, C e D, e a cravação medíocre pode ser detectada com certeza e precisão.
Forma de realização 3
Relativamente às Figs. 11 e 12, será dada uma explicação de uma terceira forma de realização desta invenção. Nas Figs. 11 e 12, os símbolos de referência iguais referem-se a partes iguais na primeira e segunda formas de realização.
Nesta forma de realização, ao contrário da primeira e segunda formas de realização, a CPU 44, após ter criado a forma de onda de referência 71, não divide a forma de onda de referência 71 em vários segmentos de onda. Tal como a primeira forma de realização, a CPU 44 define os pontos singulares A, B, C e D a partir da forma de onda de 30 referência 71, conforme ilustrado na Fig. 11B. São adquiridos os tempos TA, TB, TC e TD decorridos desde o inicio da cravação. As áreas durante o período ΔΤ antes e depois de cada um dos tempos decorridos TA, TB, TC e TD da forma de onda de referência 71 são definidas como segmentos da segunda forma de onda de referência 74a, 74b, 74c e 74d. As áreas respectivas dos segmentos da segunda forma de onda de referência 74a, 74b, 74c e 74d são calculadas.
Para decidir se o estado de cravação do terminal é bom ou não com base nos tempos decorridos TA, TB, TC e TD e no período AT, são adquiridos os segmentos da segunda forma de onda 84a, 84b, 84c e 84d da forma de onda característica 81 (ilustrados na linha traço-ponto na Fig. 12) obtidos quando o terminal de cravação 51 é cravado no fio eléctrico 61. Estes segmentos da segunda forma de onda 84a, 84b, 84c e 84d correspondem aos segmentos da segunda forma de onda de referência 74a, 74b, 74c e 74d, respectivamente. Os segmentos da segunda forma de onda 84a, 84b, 84c e 84d contêm as áreas correspondentes aos pontos singulares A, B, C e D. A decisão sobre se o estado de cravação é bom ou não é tomada com base nas diferenças (a sombreado na Fig. 12A) entre os segmentos da segunda forma de onda 84a, 84b, 84c e 84d e os segmentos de forma de onda de referência 74a, 74b, 74c e 74d. Se todas as diferenças se situarem dentro de um valor de limiar estabelecido, é decidido que o fio eléctrico em questão é um bom produto. Se, pelo menos, uma diferença exceder o valor estabelecido, é decidido que o fio eléctrico em questão é um produto medíocre. 31 A propósito, na Fig. 12A, a linha traço-ponto representa a cravação anormal (que atingiu o isolador) na qual o revestimento 62 foi atingido. Na Fig. 12B, a linha traço-ponto representa a cravação anormal (insuficiência do núcleo) na qual o núcleo 60 foi cortado numa posição descarnada ou a quantidade de fio do núcleo 60 é menor.
Deste modo, de acordo com a forma de realização, a decisão sobre se o estado de cravação é bom ou não é tomada com base nos segmentos da segunda forma de onda de referência 74a, 74b, 74c e 74d que contêm os pontos singulares A, B, C e D e nos segmentos da segunda forma de onda 84a, 84b, 84c e 84d que contêm as áreas correspondentes aos pontos singulares A, B, C e D.
Igualmente nesta forma de realização, a decisão sobre se o estado de cravação é bom ou não é tomada com base nos segmentos da segunda forma de onda 84a, 84b, 84c e 84d, que fazem parte da forma de onda caracteristica 81 dividida em vários segmentos. Por este motivo, o tempo necessário para a decisão pode ser reduzido.
Enquanto os dois suportes de vedação do núcleo 50 do terminal de cravação 51 são deformados pelo R (parte curva) do cravador 14, o ponto singular A é um ponto onde os dois suportes de vedação do núcleo 50 são colocados em contacto um com o outro. O ponto singular B é um ponto onde o valor da carga, criado quando os dois núcleos 50 começam a tocar no núcleo 60, começa a aumentar. 0 ponto singular C é um ponto onde, durante a vedação do núcleo 60, o incremento da carga muda de "subida" para "descida". O ponto singular D é um ponto onde a carga alcançou o pico (não é aplicada nenhuma carga). Para decidir se o estado de cravação do 32 terminal 51 é bom ou não, são utilizados os segmentos de forma de onda de referência 72a, 72b, 72c e 72d que contêm os pontos singulares A, B, C e D. Por conseguinte, enquanto o terminal de cravação 51 é cravado, a carga pode variar nos pontos singulares A, B, C e D e nas suas proximidades de acordo com o facto de a cravação ser satisfatória ou não, de modo a que a cravação medíocre possa ser detectada com certeza e precisão.
Nesta forma de realização, uma vez que a decisão sobre se o estado de cravação é bom ou não é tomada com base nos segmentos da segunda forma de onda 84a, 84b, 84c e 84d, no caso do terminal onde a carga varia nos pontos singulares A, B, C e D e nas suas proximidades de acordo com o facto de o estado da cravação ser bom ou não, a cravação medíocre pode ser detectada com certeza e precisão.
Forma de realização 4
Relativamente às Figs. 13 e 14, será dada uma explicação de uma quarta forma de realização desta invenção. Nas Figs. 13 e 14, os símbolos de referência iguais referem-se a partes iguais na primeira à terceira formas de realização.
Nesta forma de realização, a CPU 44, após ter criado a forma de onda de referência 71, divide-a em períodos de tempo fixos T^s sem definir os pontos singulares A, B, C e D. Conforme ilustrado na Fig. 13, a CPU 44 calcula cargas de referência Pl, P2, P3 ... Pn como valores característicos de referência para os períodos de tempo Τ' s.
Para decidir se o estado de cravação é bom ou não, a CPU 44 divide a curva característica (ilustrada por uma linha 33 traço-ponto na Fig. 14) obtida quando o terminal de cravação 51 é cravado no fio eléctrico 61 em períodos de tempo fixos T's. A CPU 44 calcula valores de carga Pal, Pa2, Pa3, Pan, que são valores caracterí sticos para os períodos de tempo fixos T's. A decisão sobre se o estado de cravação é bom ou não é tomada com base nas diferenças (símbolos ΔΡ2, ΔΡ3, ΔΡ4, ΔΡ5, ΔΡ7, . . . ΔΡη) entre os valores de carga de referência Pl, P2, P3, ··., Pn da forma de onda de referência 71 e os valores de carga Pal, Pa2, Pa3, Pan da curva caracterí stica 81. Se todas as diferenças ΔΡ2, ΔΡ3, ΔΡ4, ΔΡ5, ΔΡ7, . . . ΔΡη se situarem dentro de um valor de limiar estabelecido, é decidido que o fio eléctrico em questão é um bom produto. Se, pelo menos, uma diferença de ΔΡ2, ΔΡ3, ΔΡ4, ΔΡ5, ΔΡ7, ... ΔΡη exceder o valor estabelecido, é decidido que o fio eléctrico em questão é um produto medíocre. A propósito, na Fig. 14A, a linha traço-ponto representa a cravação anormal (que atingiu o isolador) na qual o revestimento 62 foi atingido. Na Fig. 14B, a linha traço-ponto representa a cravação anormal (insuficiência do núcleo) na qual o núcleo 60 foi cortado numa posição descarnada ou a quantidade de fio do núcleo 60 é menor.
Deste modo, nesta forma de realização, a decisão sobre se o estado de cravação é bom ou não é tomada com base nos valores de carga para os períodos de tempo fixos T's.
Igualmente nesta forma de realização, a decisão sobre se o estado de cravação é bom ou não é tomada com base nos valores de carga Pal, Pa2, Pa3, ... Pan, que fazem parte da 34 forma de onda característica 81. Por este motivo, o tempo necessário para a decisão pode ser reduzido. A decisão sobre se o estado de cravação é bom ou não é tomada com base nos vários valores de carga, ou seja, os valores de carga Pal, Pa2, Pa3, . . . Pa4 para períodos de tempo fixos T's. Por este motivo, no caso da cravação anormal (gue atingiu o isolador) na gual o revestimento 62 foi atingido, conforme ilustrado na Fig. 14A, e da cravação anormal (insuficiência do núcleo) na gual o núcleo 60 foi cortado numa posição descarnada ou a guantidade de fio do núcleo 60 é menor, conforme ilustrado na Fig. 14B, a cravação medíocre pode ser detectada com precisão.
Na quarta forma de realização, os períodos de tempo fixos T's foram definidos como iguais. Contudo, enquanto for produzida a forma de onda de referência 71 para corresponder à forma de onda caracteristica 81, podem ser adoptados os valores de carga em diferentes períodos de tempo fixos.
Na primeira à terceira formas de realização, os pontos singulares A e B podem ser definidos da seguinte forma. Primeiro, conforme descrito acima, é criada a forma de onda característica (ilustrada na linha contínua na Fig. 16) . É criada uma primeira forma de onda medíocre 91 (ilustrada na linha traço-ponto) na cravação medíocre (que atingiu o isolador), na qual o núcleo 60, bem como o revestimento 62, foi vedado pelos suportes de vedação do núcleo 50. A operação de cravação prossegue com o decorrer do tempo. É adquirido o tempo TA decorrido desde o início da cravação até a carga (valor característico) da primeira forma de 35 onda medíocre 91 começar a exceder a forma de onda de referência 71. 0 ponto onde termina o tempo decorrido TA é definido como um ponto singular (primeiro ponto singular) A. Neste caso, uma vez que os dois suportes de vedação do núcleo 50 são colocados em contacto um com o outro no ponto singular A, a carga (valor característico) da primeira forma de onda medíocre 91 começa a exceder a forma de onda de referência 71. Por conseguinte, o primeiro ponto singular A pode ser definido com certeza com base nos valores de carga da primeira forma de onda medíocre 91 e da forma de onda de referência 71. Isto permite que a cravação medíocre seja detectada com precisão.
Após a forma de onda de referência 71 (ilustrada na linha contínua na Fig. 17) ter sido criada, é criada uma segunda forma de onda medíocre 92 (ilustrada na linha traço-ponto na Fig. 17) na cravação medíocre (insuficiência do núcleo), na qual o núcleo 60 contém uma menor quantidade de fios do que na cravação normal. É adquirido o tempo TB decorrido desde o início da cravação até a carga (valor característico) da segunda forma de onda medíocre 92 começar a não alcançar a forma de onda de referência 71. O ponto onde termina o tempo decorrido TB é definido como um ponto singular (segundo ponto singular) B. Neste caso, uma vez que os dois suportes de vedação do núcleo 50 são colocados em contacto um com o outro no ponto singular B, a carga (valor característico) da segunda forma de onda medíocre 91 começa a exceder a forma de onda de referência 71. Por conseguinte, o segundo ponto singular B pode ser definido com certeza com base nos valores de carga da segunda forma de onda medíocre 92 e da forma de onda de 36 referência 71. Isto permite que a cravaçao mediocre seja detectada com precisão. 0 dispositivo de detecção de cravação mediocre 300 descrito acima pode ser configurado como um sistema de rede com a ajuda da interface de comunicação 48. Por exemplo, diversos aparelhos de cravação do terminal 300 unidos a diversos dispositivos de cravação do terminal 200 estão ligados a um computador portátil através de uma rede. Os dados da forma de onda de referência 71 definidos por cada um dos dispositivos de detecção de cravação mediocre 300 são fornecidos ao computador portátil e armazenados no disco rigido incorporado no computador portátil. A forma de onda de referência 71 em cada um dos dispositivos de detecção de cravação mediocre 300 é gerida.
Nas formas de realização descritas acima, tal como o valor caracteristico durante a cravação, a carga conduzida do fixador do cravador 15 até ao êmbolo 11 foi detectada. Contudo, a pressão (carga) aplicada à bigorna 17 ou a tensão conduzida do cravador 14 até ao fixador do cravador e aplicada ao êmbolo 11, que pode ser detectada pelo sensor de pressão 100, pode ser utilizada como um valor caracteristico.
Uma quantidade de deformação elástica de uma parte de deformação elástica, que pode ser previamente formada numa parte do êmbolo 11, pode ser utilizada como um valor caracteristico. Neste caso, uma sonda de um sensor de deslocamento é colocada, preferencialmente, em contacto com a parte de deformação elástica. O sensor de deslocamento pode ser fornecido entre as chapas laterais 3 da estrutura 1. 37
Especificamente, no aparelho de cravação do terminal 200 para cravar o terminal de cravação 51, a estrutura 1 é deformada ao receber uma força contrária durante a cravação. A quantidade de deformação difere de acordo com o tipo do aparelho de cravação do terminal 200. Isto deve-se ao facto de uma armação diferente da estrutura fornecer uma rigidez diferente. Alguns aparelhos de cravação do terminal fornecem uma grande deformação da estrutura e alguns aparelhos de cravação do terminal fornecem uma pequena deformação da estrutura. Um aparelho de cravação do terminal que forneça uma deformação substancialmente nula pode ser concebível, mas não é exequível.
Assim, o aparelho de cravação do terminal 200 efectivamente utilizado está basicamente deformado. Esta quantidade de deformação pode ser utilizada como um valor característico. Deste modo, medindo não só a quantidade de deformação da estrutura 1 mas também fornecendo uma reentrância no mecanismo de manivela pistão que facilite a deformação como o êmbolo, o sensor de deslocamento pode ser incorporado no aparelho de cravação do terminal 200.
Pode ser utilizado um sensor de aceleração em vez do sensor de deslocamento. Neste caso, o sensor de aceleração mede o processo da deformação da estrutura 1. A forma de onda característica 81 durante a cravação é adquirida a partir do valor medido, fornecendo assim os dados suficientes para distinguir o bom produto do produto medíocre. O sensor pode produzir um valor característico de uma forma diferente consoante o seu tipo, fornecendo deste modo uma forma de onda dos incrementos diferente da ilustrada na Fig. 5B. Igualmente neste caso, utilizando o ponto de 38 passagem por zero e um ponto de pico do valor característico, os pontos singulares A, B, C e D podem ser adquiridos como pontos particulares num único ciclo do mesmo processo de cravação conforme ilustrado na Fig. 6.
Nas formas de realização descritas acima, foi utilizado o dispositivo de cravação do terminal 200 que crava o terminal de cravação 51 accionando o servomotor. Contudo, escusado será dizer que esta invenção é aplicável a qualquer mecanismo de cravação.
As formas de realização descritas acima estão direccionadas para o caso em que os pontos singulares A, B, C e D foram apresentados de forma relativamente clara. Contudo, esta invenção pode tratar o caso em que os pontos singulares A, B, C e D não são apresentados de forma clara. Neste caso, a forma de onda caracteristica 71 em que o estado de cravação do terminal é bom é comparada com a forma de onda caracteristica 81 em que o estado de cravação é medíocre, e os segmentos com valores integrados mais elevados são utilizados como os segmentos de forma de onda de referência 72a, 72b, 72c, 72d, 72e, 72f, 74a, 74b, 74c e 74d.
Na primeira forma de realização, foram utilizados os segmentos de forma de onda de referência 72a, 72b, 72c e 72d que contêm os pontos singulares A, B, C e D. Na segunda forma de realização, foram utilizados os segmentos de forma de onda de referência 72e e 72f que não contêm os pontos singulares A, B, C e D. Contudo, de acordo com esta invenção, desde que a forma de onda de referência 71 e a forma de onda caracteristica 81 não sejam utilizadas na sua totalidade, o segmento de forma de onda de referência e o segmento de forma de onda caracteristica podem ser 39 adequadamente seleccionados a partir dos segmentos de forma de onda da forma de onda de referência 71 e da forma de onda caracteristica 81 de acordo com o terminal de cravação 51 e o fio eléctrico 61. Além disso, igualmente no caso em que existem quatro pontos singulares de A, B, C e D, desde que os valores de carga sejam notavelmente diferentes conforme o estado de cravação, podem ser utilizados, de acordo com esta invenção, por exemplo, três segmentos de forma de onda.
Outras formas de realização preferidas da presente invenção são apresentadas nos seguintes parágrafos:
Uma primeira forma de realização preferida adicional da presente invenção é um método para testar o estado de cravação de um terminal com base numa forma de onda dos valores caracteristicos obtidos no processo de cravação do terminal num núcleo de um fio eléctrico, compreendendo as fases de: aquisição de uma forma de onda de referência a partir da forma de onda caracteristica quando o terminal é cravado normalmente e divisão da forma de onda de referência em vários segmentos da primeira forma de onda de referência; divisão de uma forma de onda caracteristica obtida quando um terminal a ser testado é cravado no fio eléctrico em vários segmentos correspondentes aos da forma de onda de referência; e decisão sobre se o estado de cravação do terminal é bom ou não com base nos segmentos da primeira forma de onda de referência da forma de onda de referência e dos segmentos da forma de onda da forma de onda caracteristica.
Num primeiro aspecto da primeira forma de realização preferida adicional da presente invenção, os pontos 40 singulares da forma de onda de referência são previamente adquiridos com base nos incrementos da forma de onda de referência; e os referidos segmentos da primeira forma de onda de referência contêm os referidos pontos singulares. Este primeiro aspecto da primeira forma de realização preferida adicional da presente invenção estabelece uma segunda forma de realização preferida adicional da presente invenção.
Num segundo aspecto da primeira forma de realização preferida adicional da presente invenção, os pontos singulares da forma de onda de referência são previamente adquiridos com base nos incrementos da forma de onda de referência; e os referidos segmentos da primeira forma de onda de referência estão localizados entre os pontos singulares.
Uma terceira forma de realização preferida adicional da presente invenção é um método para testar o estado de cravação de um terminal com base numa forma de onda dos valores caracteristicos obtidos no processo de cravação do terminal num núcleo de um fio eléctrico, compreendendo as fases de: aquisição de uma forma de onda de referência a partir da forma de onda caracteristica quando o terminal é cravado normalmente; aquisição de pontos singulares da forma de onda de referência com base nos incrementos dos mesmos; aquisição de segmentos da segunda forma de onda de referência, que são segmentos que contêm os pontos singulares; aquisição de segmentos da segunda forma de onda que contêm os pontos correspondentes aos referidos pontos singulares na forma de onda caracteristica obtida quando o terminal a ser testado é cravado no fio eléctrico; e decisão sobre se o estado de cravação do terminal é bom ou 41 não com base nos referidos segmentos da segunda forma de onda de referência e nos referidos segmentos da segunda forma de onda.
Num primeiro aspecto da segunda forma de realização preferida adicional da presente invenção, os referidos pontos singulares são pontos onde o incremento da referida forma de onda de referência é máximo ou nulo.
Uma quarta forma de realização preferida adicional da presente invenção é um método para testar o estado de cravação de um terminal com base numa forma de onda dos valores caracteristicos obtidos no processo de cravação do terminal num núcleo de um fio eléctrico, compreendendo as fases de: aquisição de uma forma de onda de referência a partir da forma de onda caracteristica quando o terminal é cravado normalmente e aquisição de valores caracteristicos de referência em intervalos regulares da forma de onda de referência; aquisição dos valores caracteristicos da forma de onda caracteristica obtida quando o terminal a testar é cravado no fio eléctrico, nos referidos intervalos regulares; e decisão sobre se o estado de cravação do terminal é bom ou não nos referidos valores caracteristicos de referência e nos valores caracteristicos.
Num segundo aspecto da segunda forma de realização preferida adicional da presente invenção, o referido fio eléctrico tem um revestimento para revestir o referido núcleo, o referido terminal tem suportes de vedação para vedar o referido núcleo, é adquirida uma primeira forma de onda de mediocridade a partir da forma de onda quando os referidos suportes de vedação vedam o referido revestimento, bem como o referido núcleo, e é adquirido um 42 primeiro ponto singular dos referidos pontos singulares a partir da referida forma de onda de referência e da referida primeira forma de onda de mediocridade. 0 referido primeiro ponto singular pode ser definido por um ponto onde o valor caracteristico da referida primeira forma de onda de mediocridade excede o da referida forma de onda de referência à medida que decorre o tempo de uma operação de cravação.
Num terceiro aspecto da segunda forma de realização preferida adicional da presente invenção, o referido núcleo é composto por uma diversidade de condutores ligados num conjunto; o referido terminal tem suportes de vedação para vedar o referido núcleo; é adquirida uma segunda forma de onda de mediocridade a partir da forma de onda caracteristica quando os referidos suportes de vedação vedam condutores cujo número é inferior ao verificado quando o terminal é cravado normalmente; e é adquirido um segundo ponto singular a partir da referida forma de onda de referência e da referida segunda forma de onda de mediocridade. 0 referido segundo ponto singular pode ser definido por um ponto onde o valor caracteristico da referida primeira forma de onda de mediocridade se torna inferior ao da referida forma de onda de referência à medida que decorre o tempo de uma operação de cravação.
Lisboa, 9 de Setembro de 2010
Claims (3)
1 REIVINDICAÇÕES 1. Um método para testar o estado de cravação de um terminal (51) com base numa forma de onda (81) dos valores característicos obtidos no processo de cravação do terminal (51) num núcleo (60) de um fio eléctrico (61), compreendendo as fases de: aquisição de uma forma de onda de referência (71) a partir da forma de onda caracteristica quando o terminal (51) é cravado normalmente; aquisição de pontos singulares (A, B, C, D) da forma de onda de referência (71) com base nos incrementos dos mesmos; aquisição dos tempos (TA , TB, , TC, TD) dos respectivos pontos singulares (A, B, c, D) da forma de onda de referência (71) decorridos desde o inicio da cravação; aquisição de segmentos de forma de onda de referência (74a, 74b, 74c, 74d) , que são segmentos que contêm os pontos singulares (A, B, C, D); aquisição de segmentos de forma de onda (84a, 84b, 84c, 84d) de uma forma de onda caracteristica (81) obtida quando o terminal é cravado no fio eléctrico (61), correspondente aos referidos segmentos de forma de onda de referência (74a, 74b, 74c, 74d) da forma de onda caracteristica (71) ; e decisão sobre se o estado de cravação do terminal (51) é bom ou não com base nos referidos segmentos de forma de onda de referência (74a, 74b, 74c, 74d) e referidos segmentos de forma de onda (84a, 84b, 84c, 84d) ; caracterizado por na referida fase de aquisição dos segmentos de forma de onda de referência (74a, 74b, 74c, 74d), os referidos segmentos de forma de onda de referência (74a, 74b, 74c, 2 74d) serem definidos como áreas durante um período de tempo predeterminado (ΔΤ) antes e depois de cada um dos tempos decorridos (TA, TB, TC, TD) da forma de onda de referência (71) . 2. 0 método para testar o estado de cravação de um terminal (51) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por os referidos pontos singulares (A, B, C, D) serem pontos onde o incremento da referida forma de onda de referência (71) é máximo ou nulo. 3. 0 método para testar o estado de cravação de um terminal (51) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por: o referido fio eléctrico (61) ter um revestimento (62) para revestir o referido núcleo (60), o referido terminal (51) ter suportes de vedação (50) para vedar o referido núcleo (60), uma primeira forma de onda de mediocridade (91) ser adquirida a partir da forma de onda quando os referidos suportes de vedação (50) vedam o referido revestimento (62), bem como o referido núcleo (60), e um primeiro ponto singular (A) dos referidos pontos singulares (A, B, C, D) ser adquirido a partir da referida forma de onda de referência (71) e da referida forma de onda de mediocridade (91).
4. O método para testar o estado de cravação de um terminal (51) de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por o referido primeiro ponto singular (A) ser definido por um ponto onde o valor característico da referida primeira forma de onda de mediocridade (91) exceder o da referida forma de onda de referência (71) à medida que decorre o tempo (TA) de uma operação de cravação. 3 5. 0 método para testar o estado de cravação de um terminal (51) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por: o referido núcleo (60) ser composto por uma diversidade de condutores ligados num conjunto; o referido terminal (51) ter suportes de vedação (50) para vedar o referido núcleo (60); uma segunda forma de onda de mediocridade (92) ser adquirida a partir da forma de onda caracteristica (81) guando os referidos suportes de vedação (50) vedam condutores cujo número é inferior ao verificado guando o terminal (51) é cravado normalmente; e um segundo ponto singular (B) ser adguirido a partir da referida forma de onda de referência (71) e da referida forma de onda de mediocridade (92).
6. O método para testar o estado de cravação de um terminal (51) de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por o referido segundo ponto singular (B) ser definido por um ponto onde o valor caracteristico da referida segunda forma de onda de mediocridade (92) se tornar inferior ao da referida forma de onda de referência (71) à medida que decorre o tempo (TB) de uma operação de cravação. Lisboa, 9 de Setembro de 2010
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