PT1730365E - Dispositivo de cortina desenrolável - Google Patents

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PT1730365E
PT1730365E PT57089336T PT05708933T PT1730365E PT 1730365 E PT1730365 E PT 1730365E PT 57089336 T PT57089336 T PT 57089336T PT 05708933 T PT05708933 T PT 05708933T PT 1730365 E PT1730365 E PT 1730365E
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Benoit Benoit Coenraets Coenraets
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Dynaco Europ Nv
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Description

DESCRIÇÃO "DISPOSITIVO DE CORTINA DESENROLÁVEL" A invenção é relativa a um dispositivo de cortina montado sobre um veio, em torno do qual esta cortina pode ser enrolada para uma posição de abertura e do qual se pode desenrolar para uma posição de fecho, uma roda de accionamento estando fixa coaxialmente sobre este veio, de um modo preferido de um lado e do outro da cortina e cooperado com esta última de modo a poder deslocá-la entre estas duas posições.
Os dispositivos conhecidos deste tipo, nomeadamente pelos documentos US 5655591, US 5392836, US 5353859, US 4690194, DE 3245009, WO 99/19590 A, GB 1588438 A, DE 19820933 A e EP 1298264 A, exigem que a cortina esteja esticada durante todo o percurso entre a sua posição de abertura e a sua posição de fecho. Isto tem como consequência que estes dispositivos sejam de construção muito complexa e muito dispendiosa devido à presença de molas, polias de transmissão, desmultiplicadores etc., que necessitam geralmente de uma regulação muito precisa para permitir um bom funcionamento e que estão sujeitos a um grande desgaste e reparações frequentes, sobretudo no caso de choque da cortina. O documento WO-036801 mostra um dispositivo de cortina de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1.
Um dos objectivos essenciais da presente invenção é remediar estes inconvenientes apresentando um dispositivo de uma concepção muito simples e eficaz que é economicamente 1 justificado e que permite o desenvolvimento de numerosas variantes para diferentes aplicações. Assim, é possível conceber variantes permitindo obter um fecho estanque, por exemplo, para frigoríficos, contentores, silos, veículos utilitários, tais como camiões, barcos, vagões, variantes nas quais a cortina se estende horizontal ou obliquamente na sua posição de fecho, etc.
Para esse efeito, o dispositivo, de acordo com a invenção, compreende um órgão de comando alongado flexível no sentido do seu comprimento cooperando com a roda de accionamento, este órgão estando disposto de modo a permitir, por um lado, deslocar a cortina entre a sua posição de abertura e a sua posição de fecho independentemente da prega que se teria formado na cortina e, por outro lado, deslocá-la ao longo de, pelo menos um dos bordos laterais da cortina e actuar igualmente sobre a zona desta última oposta àquela actuada do lado do veio supracitado, também independentemente de uma eventual prega na cortina.
De acordo com a invenção, o diâmetro primitivo da roda de accionamento é, por um lado, inferior ao diâmetro da parte enrolada da cortina na sua posição de abertura e, por outro lado, superior ao diâmetro do veio supracitado ou da parte enrolada da cortina na sua posição de fecho. 0 órgão de comando e a sua montagem no dispositivo de acordo com a invenção são, por conseguinte, tais, que permitem a formação de pregas na cortina durante o seu deslocamento, sem que isto possa perturbar o seu funcionamento.
Isto não é possível com os dispositivos de acordo com o estado da técnica anterior nos quais, pelo contrário, tudo é utilizado para evitar pregas. Desta exigência decorre, 2 precisamente, a construção complexa destes dispositivos conhecidos.
No âmbito da presente invenção, é necessário entender pela expressão "diâmetro primitivo", a distância percorrida pelo órgão de comando a partir da roda de accionamento durante uma volta desta última, dividida pelo número π.
Outros detalhes e particularidades da invenção surgirão da descrição dada a seguir, a titulo de exemplos não limitativos, de algumas formas de realização particulares, com referência aos desenhos em anexo. A figura 1 é uma vista frontal esquemática de uma primeira forma de realização de um dispositivo de cortina de acordo com a invenção. A figura 2 é uma vista em perspectiva esquemática de uma parte do dispositivo de cortina desta primeira forma de realização, quando a cortina está na posição de abertura. A figura 3 é uma vista semelhante à da figura 2, quando a cortina se desloca para a sua posição de fecho. A figura 4 é uma vista análoga à da figura 3, quando a cortina se desloca para a sua posição de fecho e quando o diâmetro da parte enrolada da cortina corresponde sensivelmente ao diâmetro primitivo da roda de accionamento. A figura 5 é uma vista análoga à da figura 4, quando a cortina está na sua posição de fecho. 3 A figura 6 é um corte transversal segundo a linha VI-VI da figura 1 de uma guia na qual o órgão de comando e o bordo lateral da cortina são guiados. A figura 7 é um corte transversal semelhante à da figura 6, na qual o órgão de comando sofreu uma torção de 90° antes de entrar na guia. A figura 8 é uma vista lateral de uma segunda forma de realização do dispositivo de acordo com a invenção, na posição de abertura. A figura 9 é uma vista lateral semelhante à da figura 8, quando a cortina se desloca para a posição de fecho. A figura 10 é uma vista lateral análoga à da figura 8, quando a cortina está na posição de fecho. A figura 11 é, em maior escala, uma representação em detalhe de frente da parte inferior da cortina, no local de um dos seus bordos laterais desta segunda forma de realização. A figura 12 é um corte segundo a linha XII-XII da figura 11. A figura 13 é um corte segundo a linha XIII-XIII da figura 9 . A figura 14 é uma vista em perspectiva esquemática de uma parte de um dispositivo de cortina segundo uma terceira forma de realização da invenção. 4 A figura 15 é um corte de uma parte de um dispositivo segundo uma quarta forma de realização da invenção. A figura 16 é uma vista em perspectiva esquemática de uma quinta forma de realização. A figura 17 é uma vista esquemática frontal de uma sexta forma de realização. A figura 18 é uma vista esquemática em perspectiva de uma sétima forma de realização, com a cortina numa posição intermédia. A figura 19 é um corte longitudinal esquemático segundo a linha XIX-XIX da figura 18. A figura 20 é uma vista análoga à da figura 19, com a cortina na posição de fecho. A figura 21 refere-se a uma variante da sétima forma de realização e é, em maior escala, um corte longitudinal de uma parte de uma guia na qual se desloca um órgão de comando.
De um modo geral, a presente invenção refere-se a um dispositivo de cortina enrolável cooperando com meios de accionamento permitindo deslocar a cortina entre uma posição de abertura e uma posição de fecho. É importante notar que a cortina é enrolável em torno de um veio que é comum com o dos meios de accionamento. A cortina é geralmente destinada ao fecho de um vão numa parede ou qualquer outra abertura, ao recobrimento de uma piscina, de um espaço, tal como uma varanda, para formar um resguardo, p. ex. na frente de uma janela, etc. 5
Esta enumeração, bem entendido, nao é limitativa.
Pela palavra "cortina", deve entender-se, no âmbito da presente invenção, qualquer painel ou superfície plana de uma matéria pelo menos parcialmente maleável, flexível, semi-rígida, ou com um ou vários reforços, tal como um toldo, uma banda em matéria plástica, uma lona ou chapa metálica, uma grade, etc., podendo enrolar-se em torno de um veio. É conveniente, contudo, notar que é dada uma preferência marcada às cortinas flexíveis formadas, por exemplo, por um toldo, de modo que a descrição dada a seguir será limitada a um dispositivo no qual a cortina é formada por um toldo.
Uma primeira forma de realização do dispositivo de cortina está representada nas figuras 1 a 6. Este dispositivo compreende uma cortina 1, enrolando-se e desenrolando-se verticalmente, que está fixa com o seu bordo superior a um veio 2 proporcionado por cima de um vão 3 e estendendo-se sobre sensivelmente toda a largura deste último. A cortina 1 pode ser deslocada entre uma posição de abertura, como representado nas figuras 1 e 2, e uma posição de fecho, como representado na figura 5. Na posição de abertura, a cortina 1 está quase inteiramente enrolada em torno do veio 2 e forma um rolo 15, enquanto na posição de fecho, a cortina 1 praticamente está completamente desenrolada deste veio 2. Em certos casos, a cortina 1 pode ser inteiramente enrolada em torno do veio 2, de modo a manter um máximo de espaço livre por baixo da cortina na sua posição de abertura.
Durante o deslocamento da cortina 1 para a sua posição de abertura ou de fecho, os bordos 4 laterais da cortina 1, que apresentam uma orla saliente relativamente ao plano da cortina, 6 são guiados em guias 5 montadas de um lado e do outro do vão 3 sobre sensivelmente toda a altura deste último.
De cada um lado lateral da cortina 1 é proporcionada uma roda 7 de accionamento, fazendo parte do meio de accionamento supracitados, que é fixa coaxialmente sobre o veio 2, de modo que este veio 2 e esta roda 7 de accionamento se deslocam à mesma velocidade angular. Cada uma destas rodas 7 de accionamento coopera com um órgão 11 de comando permitindo deslocar a cortina 1 para a sua posição de fecho e que, de acordo com a invenção, é montado livremente relativamente à cortina 1, em particular, relativamente ao bordo 8 livre desta última sobre o qual aquele pode efectuar uma força de impulsão. A roda 7 de accionamento, em particular, é constituída por uma roda dentada, ao passo que o órgão 11 de comando é formado por uma banda alongada estreita e flexível, mas incompressível no sentido do seu comprimento, tal como uma correia. Esta banda é dotada de uma sucessão de entalhes 10 que estão situados à mesma distância constante, uns relativamente aos outros segundo a sua direcção longitudinal e que engrenam com dentes 9 proporcionados sobre as rodas 7 de accionamento a uma distância constante, uma relativamente aos outros, segundo a circunferência de um círculo cujo centro se situa sobre o eixo 6 das rodas 7 de accionamento. Nas figuras 2 a 5, estes dentes e entalhes, por clareza, não foram representados. 0 diâmetro do das rodas 7 de accionamento, em especial o diâmetro primitivo destas rodas, é inferior ao diâmetro di do rolo 15 quando a cortina 1 está na sua posição de abertura e superior ao diâmetro d2 do veio 2 ou da parte ainda enrolada da cortina 1 na posição de fecho. Com efeito, o diâmetro d2 é, 7 normalmente, ligeiramente superior ao diâmetro do veio 2 pelo facto de, na posição de fecho, uma pequena parte da cortina 1 permanecer geralmente enrolada sobre o veio 2. 0 diâmetro do é, de um modo preferido, igual ou superior a metade da soma dos diâmetros di e d2.
Na posição de abertura, a cortina 1 está, praticamente, está inteiramente enrolada em torno do veio 2 e forma espiras 14 sucessivas, como representado na figura 2. Nesta posição, cada uma das extremidades do bordo 8 inferior da cortina 1, oposta àquela montada sobre o veio 2, é mantida nas guias 5.
Os órgãos 11 de comando, cuja extremidade 16 inferior, na posição de abertura, é mantida na parte superior das guias 5, são igualmente guiados nas guias 5 respectivas durante a abertura e o fecho da cortina 1, como será descrito com maior detalhe em relação com a figura 6.
Na posição de abertura da cortina 1, como mostrado na figura 2, o seu bordo 8 inferior encontra-se a uma distância X abaixo da extremidade 16 livre do órgão 11 de comando correspondente. Esta distância permite uma certa tolerância na construção e regulação do dispositivo de acordo com a invenção. É possível calcular as dimensões da roda de accionamento e do órgão de comando em função do deslocamento da cortina, de modo a reduzir esta distância a zero.
Quando se quer deslocar a cortina 1 para a sua posição de fecho a partir da sua posição de abertura, o veio 2 é accionado por um motor 13 eléctrico. 0 rolo 15, formado por espiras 14 da cortina 1, e as rodas 7 de accionamento, que estão fixas sobre o veio 2 são, por conseguinte, submetidos ao mesmo movimento de rotação. A cortina 1, que é mantida pelos seus bordos 4 laterais nas guias 5, é travada e, em certos casos, mesmo bloqueada no seu deslocamento para a sua posição de fecho em consequência do atrito que existe necessariamente entre estes bordos 4 e as guias 5. Disto resulta que, durante o arranque do fecho da cortina, as espiras 14 do rolo aumentam gradualmente e destacam-se umas das outras formando uma prega, como representado esquematicamente na figura 3. Ao mesmo tempo, os órgãos 11 de comando deslocam-se nas guias 5.
Dado que, como mencionado acima, o deslocamento da cortina 1 é dificultado pela presença do referido atrito entre as guias 5 e os bordos 4 laterais da cortina 1, a extremidade 16 dos órgãos 11 de comando aproxima-se gradualmente do bordo 8 inferior da cortina 1. No momento em que esta extremidade 16 inferior está à altura do bordo 8 inferior da cortina, esta extremidade 16 apoia-se sobre um espigão 17 que está proporcionado neste bordo 8 inferior, como representado na figura 3. A partir deste momento, os órgãos 11 de comando, accionados pelas rodas 7 de accionamento, exercem uma força de impulsão sobre o bordo 8 inferior da cortina 1, de modo que os bordos 4 laterais da cortina 1 se desloquem nas guias 5 segundo a sua direcção longitudinal, à mesma velocidade que o órgão 11 de comando.
Logo que o diâmetro do rolo 15, formado pela parte enrolada da cortina 1, se torna inferior ao diâmetro do primitivo da roda 7 de accionamento, a velocidade de deslocamento dos órgãos 11 de comando torna-se maior que a velocidade de 9 deslocamento circunferencial do rolo 15. Assim, a prega formada desaparece à medida que a cortina se aproxima da sua posição de fecho, como representado na figura 5.
No momento em que a cortina 1 está na sua posição de fecho, praticamente está completamente desenrolada do veio 2. Contudo, como já mencionado acima, é possível que o comprimento da cortina 1 seja maior que a altura do vão 3 para poder compensar, por exemplo, tolerâncias de regulação que poderiam estar presentes, de modo que, neste caso, uma pequena parte da cortina poderia permanecer enrolada sobre o veio 2.
Durante a reabertura da cortina, o veio 2 é accionado pelo motor 13 eléctrico no sentido oposto ao do fecho da cortina 1. Assim, as espiras 14 da cortina 1, que permaneceram eventualmente sobre o veio 2, são inicialmente esticadas em torno deste último e, em seguida, o restante da cortina 1 é enrolado normalmente em torno do veio 2.
Simultaneamente, os órgãos 11 de comando, que estão montados livremente relativamente à cortina 1, são deslocados nas guias 5 pela acção das rodas 7 de accionamento. Dado que, à partida, o diâmetro do primitivo destas rodas 7 de accionamento é superior ao diâmetro da parte enrolada da cortina 1, a extremidade 16 inferior do órgão 11 de comando afasta-se gradualmente do bordo 8 inferior da cortina 1. Em seguida, quando o diâmetro da parte enrolada da cortina 1 se torna superior ao diâmetro primitivo das rodas 7 de accionamento produz-se o efeito oposto e a cortina 1 sofre um deslocamento a uma velocidade superior relativamente àquela dos órgãos 11 de comando. 10
No momento em que a cortina 1 está na sua posição de abertura, como representado nas figuras 1 e 2, a distância entre a extremidade 16 inferior dos órgãos 11 de comando e o bordo 8 inferior da cortina 1 é de novo sensivelmente igual à distância X ou zero. A parte do órgão 11 de comando que, na posição de abertura, está situada para lá das rodas 7 de accionamento relativamente à sua extremidade 16 inferior, pode ser recolhida num compartimento não representado nas figuras.
Uma secção das guias 5 é mostrada esquematicamente na figura 6. Estas guias 5 compreendem dois canais 18 e 19 paralelos que se estendem sobre todo o comprimento destas.
Num primeiro canal 18, que apresenta uma fenda 20 orientada para o vão 3, está alojado o bordo 4 lateral da cortina 1. A parte deste último adjacente a este bordo 4 lateral estende-se através da fenda 20. Assim, a cortina 1 pode ser deslocada segundo a direcção longitudinal das guias enquanto cada um dos bordos 4 laterais é guiado no referido primeiro canal 18. O segundo canal 19 serve como pista de guiamento do órgão 11 de comando ao longo do bordo 4 lateral da cortina.
Para que a extremidade 16 inferior deste órgão 11 de comando possa apoiar-se sobre o espigão 17 do bordo 8 inferior da cortina 1, uma passagem 21 está proporcionada entre os referidos canais 18 e 19 estendendo-se sensivelmente sobre todo o comprimento destes últimos, para permitir ao espigão 17 penetrar no segundo canal 19 e cooperar assim com o órgão 11 de comando. 11 0 facto de o espigão 17 se estender através da referida passagem 21 até ao canal 19 tem, como resultado, que uma parte deste espigão está situada por baixo da extremidade 16 inferior do órgão 11 de comando.
As dimensões do referido segundo canal 19 correspondem sensivelmente às dimensões do órgão 11 de comando, de modo que este último não pode curvar-se ou dobrar-se neste canal 19. Deste modo, o órgão 11 de comando, que é sensivelmente incompressivel na sua direcção longitudinal, pode exercer uma força de impulsão sobre o espigão 17 proporcionado no bordo 8 inferior da cortina 1 através da roda 7 de accionamento e mover assim a cortina 1 para a sua posição de fecho. A parte das guias 5 delimitando o canal 19 é, de um modo vantajoso, prolongada além do nivel do eixo 6 do veio 2, em frente da roda 7 de accionamento, de modo a poder guiar ao máximo o órgão 11 de comando. Este prolongamento foi designado pela referência 5' nas figuras. 0 órgão 11 de comando é, por exemplo, constituído por uma banda ou lança em p-fenilenotereftalamida, conhecido sob o nome comercial "Kevlar", dotado de um revestimento em tetrafluoretileno, conhecido sob o nome comercial "Teflon", com uma espessura de 2 mm e uma largura de 20 mm. Esta banda apresenta uma sucessão de entalhes 10 cooperando com os dentes 9 proporcionados sobre a roda 7 de accionamento, como já descrito acima.
Na forma de realização do dispositivo, de acordo com a invenção, representada nas figuras 1 a 6, a banda, que forma o órgão 11 de comando, estende-se nas guias 5 sensivelmente no 12 mesmo plano que a cortina 1, como resulta da figura 6. A largura da passagem 21 que conduz ao canal 19, no qual está alojado o órgão 11 de comando é inferior à espessura deste último, de modo que este órgão não pode penetrar nesta passagem 21.
Dado que, na forma de realização segundo as figuras 1 a 6, o órgão 11 de comando é formado por uma banda flexível estreita e de secção transversal rectangular, é igualmente possível prever que o canal 19 de secção rectangular se estende com o seu lado maior numa direcção perpendicular relativamente ao plano da cortina 1. Em tal caso, o órgão de comando sofre uma torção de 90° no espaço entre a roda 7 de accionamento e a guia 5. Assim, a passagem 21 poderia ter uma largura que é maior que a espessura do órgão 11 de comando, mas que é inferior à largura deste último, como mostrado na figura 7.
Nas figuras 8 a 13, foi representada uma segunda forma de realização do dispositivo de cortina, de acordo com a invenção, que essencialmente se distingue, relativamente primeira à forma de realização descrita acima, pelo facto de o órgão de comando ser formado por uma corrente 11 engrenando-se com uma roda 7 dentada tradicional e de um lastro 22 estar proporcionado no bordo 8 inferior da cortina 1 oposto ao bordo deste último que está fixo ao veio 2. A corrente 11 é formada por uma sucessão de elos articulados uns nos outros em torno de eixos paralelos, como é, por exemplo, o caso de uma corrente de bicicleta. O diâmetro d0 primitivo da roda dentada é inferior ao diâmetro di do rolo 15, que é formado quando a cortina 1 está na sua posição de abertura e superior ao diâmetro 62 da parte 15 ainda enrolada da cortina 1 quando esta última está na posição de fecho. 13
Durante o fecho da cortina 1, pela rotação do veio 2, partir da posição de abertura, como representado na figura 8, a cortina 1 desenrola-se deste veio 2 sem que seja formada prega em consequência da acção do peso 22 de lastro. A corrente 11 desloca-se igualmente em consequência da acção da roda 7 dentada na guia 5. A roda 7 dentada é fixa coaxialmente sobre o veio 2. Esta corrente 11, que não é fechada sobre si mesma, é debitada partir de um recipiente 25 que está instalado por baixo do veio 2.
Como mencionado acima, quando a cortina 1 se desloca para a sua posição de fecho, não há normalmente formação de prega em torno do veio 2, em consequência da acção de tracção exercida pelo lastro 22 sobre a cortina 1.
Contudo, quando sob a acção do vento, que poderia exercer uma força de impulsão sobre o plano da cortina 1 durante o fecho desta última, os bordos 4 laterais da cortina 1 são travados nas guias 5, o deslocamento da cortina 1 pára ou é retardado. Neste momento forma-se uma prega em torno do veio 2 e a extremidade 16 inferior da corrente 11, que continua a deslocar-se na guia 5, aproxima-se do bordo 8 inferior da cortina 1 e move-o. Isto é, bem entendido, igualmente o caso para a primeira forma de realização descrita acima.
Um detalhe da corrente 11 e do espigão 17 no bordo 8 inferior da cortina 1 está representado na figura 11. Este espigão 17 faz parte de uma peça 26 em forma de L, na qual um braço constitui o espigão 17 e se estende paralelamente ao bordo 8 inferior da cortina 1 na guia correspondente 5, o outro braço 27 estendendo-se paralelamente ao bordo 4 lateral 14 correspondente da cortina 1. A peça 26, em particular, é constituída por duas placas 28 e 29 metálicas, simétricas, que são fixas de um lado e outro do plano da cortina 1, de modo que esta última está apertada entre estas duas placas 28 e 29. A guia 5 apresenta uma secção de modo a guiar a corrente 11 segundo a sua direcção longitudinal sem que esta se possa libertar lateralmente relativamente àquela. 0 bordo 4 lateral da cortina é mantido na guia 5 entre o vão 3 e o local onde é guiada a corrente 11, exactamente como na primeira forma de realização.
Quando uma força acima de um certo valor é exercida sobre a cortina 1 transversalmente ao plano desta última, por exemplo, pela acção de um veiculo que choca contra a cortina 1, os bordos 4 laterais desta última libertam-se das guias 5. Para tal, está proporcionado que os bordos 4 laterais da cortina 1 ou as guias 5 possam deformar-se elasticamente. Dado que a corrente 11 não está fixa na cortina 1, o espigão 17 liberta-se sem problema da corrente 11.
Na figura 14 está representada uma terceira forma de realização do dispositivo de cortina, de acordo com a invenção, que se distingue essencialmente das duas formas de realização anteriores pelo facto de o órgão de comando ser formado por uma correia 33 que é fechada sobre si mesma. Esta correia 33 é guiada e accionada pelas rodas 7 de accionamento fixadas sobre o veio 2. Estas rodas de accionamento podem, neste caso, ser formadas por polias.
Na parte inferior do vão 3, esta correia 33 coopera com um rodízio 34, que está, de um modo preferido, montado de modo 15 elástico, por exemplo, através de molas 40 helicoidais, relativamente ao solo, a fim de manter aquela constantemente num estado tenso.
Um elemento 35 de contacto, formado, por exemplo, por uma projecção ou gancho, é fixo sobre a correia 33 entre este bordo 8 inferior e o veio 2.
Durante o desenrolamento da cortina 1 pela rotação do veio 2, as sucessivas espiras 14 do rolo 15 aumentam e formam prega como na primeira forma de realização. Simultaneamente, a correia 33 é deslocada em consequência da acção da roda 7 de accionamento e o elemento 35 de contacto aproxima-se do bordo 8 inferior. Quando o elemento 35 de contacto toca o espigão 17 do bordo 8 inferior, exerce uma força sobre este bordo 8 inferior a fim de deslocar a cortina 1 para a sua posição de fecho. À medida que este elemento 35 de contacto se desloca, as espiras da cortina 1 desenrolam-se e a prega diminui. Com efeito, este elemento 35 de contacto preenche a mesma função que a extremidade 16 livre do órgão de comando da primeira e da segunda forma de realização.
Durante a abertura da cortina a partir da sua posição de fecho, o veio 2 roda no sentido oposto àquele do fecho, de modo que a cortina é enrolada sem prega sobre o veio 2. Dado que o diâmetro da roda 7 de accionamento é, nesse momento, superior ao diâmetro da parte enrolada da cortina 1, o elemento 35 de contacto afasta-se do bordo 8 inferior da cortina até estes diâmetros serem sensivelmente iguais. Durante o enrolamento da parte restante da cortina 1, o seu bordo 8 inferior aproxima-se gradualmente até uma pequena distância do elemento 35 de contacto, no momento em que a cortina se encontra na posição de 16 abertura. A figura 15 refere-se a uma quarta forma de realização que se caracteriza, relativamente às anteriores formas de realização pelo facto de a cortina 1 estar enrolada em torno de um tambor 36 que é coaxial com o veio 2 e que está montado livremente sobre este último. A face lateral deste tambor 36, orientada para a roda 7 de accionamento, é dotada de um batente 37 cooperando com um batente 38 que está presente sobre o lado da roda 7 de accionamento, em frente do tambor 36. Os dois batentes 37 e 38 estão montados à mesma distância do eixo 6 e do veio 2.
Inicialmente, durante a colocação em rotação do veio 2 e da roda 7 de accionamento para deslocar a cortina 1 para a sua posição de fecho, os órgãos de comando, não representados na figura 15, deslocam-se para o bordo da cortina 1 oposto àquele montado sobre o tambor 36 enquanto este último permanece sensivelmente imóvel. No momento em que estes órgãos actuam sobre este bordo, a cortina 1 desenrola-se à mesma velocidade linear que o órgão de comando. Isto tem como consequência que o tambor 36 roda a uma velocidade angular inferior à da roda 7 de accionamento, dado que o diâmetro da parte enrolada da cortina é superior ao diâmetro da roda 7 de accionamento.
Logo que o diâmetro da parte enrolada da cortina 1 se torna sensivelmente igual ao diâmetro da roda 7 de accionamento, o tambor roda à mesma velocidade angular que a roda de accionamento. A medida que o diâmetro da parte enrolada da cortina 1 diminui relativamente ao diâmetro da roda 7 de accionamento, a velocidade de rotação do tambor 36 aumenta relativamente à da roda 7 de accionamento até à posição de fecho 17 da cortina. 0 dispositivo pode ser dimensionado de modo a que o batente 37 entre em contacto com o batente 38 no momento em que a cortina atinge a sua posição de fecho. É, contudo, possível prever que, mesmo na posição de fecho, estes batentes 37 e 38 não se tocam.
Nesta forma de realização, as dimensões do dispositivo são escolhidas de tal modo que nenhuma prega é formada na cortina 1 durante o fecho desta última. Durante este fecho, o tambor 36 roda unicamente em torno do seu eixo 6 pela acção da extremidade inferior dos órgãos 11 de comando sobre os espigões, proporcionados para esse efeito no bordo da cortina 1 oposto àquele do lado do veio 2. Não há contacto entre os batentes 37 e 38 durante este deslocamento para a posição de fecho da cortina 1.
Durante a abertura da cortina 1 a partir da sua posição de fecho pela rotação do veio 2 no sentido inverso relativamente àquele durante o fecho, o batente 38 da roda 7 de accionamento apoia-se contra o batente 37 do tambor 36, de modo que este último é accionado pela roda 7 de accionamento e a cortina 1 é enrolada em torno do tambor 36. Dado que durante o início da abertura da cortina 1, o diâmetro da parte enrolada da cortina 1 é inferior ao diâmetro da roda 7 de accionamento, o órgão 11 de comando é feito subir mais rapidamente que a cortina 1. É claro que, quando o vão a fechar pela cortina possui uma altura muito grande, poderia formar-se prega durante o fecho da cortina quando os batentes 37 e 38 se tocam durante este fecho. Neste caso, a importância desta prega é, no entanto, reduzida relativamente às outras formas de realização descritas acima. 18 0 conjunto do tambor 36 e dos batentes 37 e 38 forma um compensador tendo por objectivo diminuir ou evitar a formação de prega durante o deslocamento da cortina. Este compensador é de construção muito simples e não necessita, por exemplo, da presença de molas.
Numa forma de realização do dispositivo de cortina onde está proporcionado um compensador, é igualmente possível fixar a extremidade inferior do órgão de comando ou o elemento 35 de contacto, no espigão 17 de modo amovível. Assim, o bordo da cortina 1 oposto àquele orientado para o veio 2 está ligado aos órgãos de comando durante todo o ciclo de fecho ou de abertura, e isto até que os bordos 4 laterais da cortina 1 se libertem das guias, por exemplo, pela acção de um veículo que choca contra a cortina 1. Em tal caso, a extremidade 16 inferior do órgão de comando, ou o elemento 35 de contacto, é separada automaticamente do espigão 17.
Além disso, a extremidade 16 livre da lança que deve cooperar com a cortina é, de um modo preferido, biselada como, de resto, o espigão 17, de modo a permitir facilitar a libertação do bordo 5 lateral da cortina 1 das guias sob a acção de um obstáculo, como indicado acima.
Na segunda forma de realização, pode proporcionar-se uma ponta biselada na extremidade livre da corrente 11, do mesmo modo que a extremidade da lança. A figura 16 refere-se a uma quinta forma de realização que se caracteriza relativamente à primeira forma de realização representada, nomeadamente, na figura 2, pelo facto de a extremidade de banda 11, que forma o órgão de comando, estar 19 fixa pela sua extremidade oposta àquela que deve actuar sobre a cortina 1 sobre o veio 2 e de esta banda 11 ser enrolada ou desenrolada entre as espiras 14 do rolo 15 da cortina 1. Isto permite evitar a utilização de um recipiente, como na segunda forma de realização, para alojar a parte do órgão de comando, formada por uma correia ou uma lança, para lá da roda de accionamento. A fim de poder compensar a diferença de diâmetro entre a parte enrolada da cortina 1 e a roda 7 de accionamento, prevê-se que a banda 11 tenha um comprimento suficiente para permitir que a espira 12 exterior da parte enrolada desta banda 11 forme um anel do mesmo modo que uma prega em torno do veio 2. A figura 17 refere-se a uma forma de realização que se distingue das formas de realização anteriores pelo facto de o órgão de comando formado por uma correia 11 incompressível, ser enrolado de modo helicoidal sobre uma roda 7 de accionamento troncónica dentada ou não, cuja forma é tal que, tanto durante o desenrolamento como durante o enrolamento, a velocidade de deslocamento linear da correia corresponde àquela da cortina 1, entre a sua posição de abertura e a sua posição de fecho.
Quando esta roda 7 não é dentada, prevê-se, de um modo preferido, na sua superfície externa, ranhuras, não representadas, que se estendem de modo helicoidal em torno do eixo 6 e nas quais se desloca o órgão 11 de comando. Está proporcionada uma caixa 47 em torno da roda 7 de accionamento que apresenta na sua parte inferior uma fenda 48 que se estende num plano passando pelo eixo 6 do veio 2 e paralela à direcção de deslocamento da cortina 1, entre a sua posição de abertura e a sua posição de fecho, através da qual o órgão 11 de comando 20 pode ser enrolado ou desenrolar-se da roda 7 de accionamento.
Em outros casos, por exemplo, para o recobrimento de piscina, de varandas, etc., se, pelo contrário, for conveniente evitar que os bordos laterais da cortina saiam das guias, estas são realizadas numa matéria rígida ou tornadas rígidas. Além disso, os espigões são fixos no bordo da cortina oposto àquele do lado do veio sobre a qual a cortina é montada e são mantidos em deslizamento nas guias. Isto é, por conseguinte, possível apenas para as formas de realização onde o órgão de comando está constantemente em contacto com o espigão durante o deslocamento da cortina.
As figuras 18 a 20 mostram uma forma de realização na qual a cortina se desloca horizontalmente entre uma posição de abertura e uma posição de fecho. O bordo 8 da cortina 1 oposta àquele do lado do veio 2 é formado por uma barra rígida cujas extremidades formam os espigões que se engatam em deslizamento nas guias 5, de modo que os espigões não podem libertar-se destas últimas.
Para permitir esticar a cortina 1 na sua posição de fecho, uma sobre-espessura 41, de um modo preferido rígida, estende-se sobre toda a largura da face exterior da cortina 1, paralelamente ao eixo do veio 2 e apoia-se na posição de fecho da cortina 1 contra uma barra 42 transversal rígida que, igualmente, se estende paralelamente ao eixo do veio 2. Esta barra 42 está montada sobre as partes fixas do dispositivo, como as guias 5. É necessário, por conseguinte, que a distância percorrida pela cortina a partir da barra 42 até à sua posição de fecho 21 corresponda à distância entre a sobre-espessura 41 e o bordo 8 da cortina 1. Relativamente a isto, tanto a posição da barra 42 como aquela da sobre-espessura 41 poderiam ser ajustáveis.
Isto permite que a prega, que estaria eventualmente presente, permaneça na parte da cortina 1 a montante desta sobre-espessura 41. Esta solução é sobretudo importante para os dispositivos que não compreendem quias para os bordos laterais da cortina 1 ou para aqueles para os quais não é possível prever lastro no bordo inferior da cortina oposto àquele do lado do veio 2. Isto é, por exemplo, o caso quando a cortina, cujos bordos laterais não são guiados, se desloca horizontalmente, como nas figuras 18 a 20. A figura 21 refere-se a uma particularidade que pode ser adaptada sobre praticamente todas as formas de realização descritas acima, mas que é sobretudo útil para cortinas relativamente longas e/ou que se deslocam com uma atrito relativamente importante em guias. Isto poderia ser o caso na forma de realização mostrada nas figuras 18 a 20.
Esta particularidade consiste em prever nas guias 5, por exemplo na proximidade da roda de accionamento, entre a posição de abertura e de fecho da cortina, uma abertura 43 na qual o órgão 11 de comando pode penetrar durante o seu deslocamento na guia 5, no momento em que uma obstrução se produz na guia a jusante desta abertura 43, considerando o sentido de deslocamento do órgão 11 de comando.
Em tal caso, a parte 11' do órgão 11 de comando que atravessa esta abertura 43 actua sobre um detector 44 que, em seguida, envia um sinal para um posto de controlo não 22 representado. Este posto de controlo poderia eventualmente pôr um mecanismo em acção para remediar o problema assim criado.
Nas formas de realização anteriores, o órgão de comando e os bordos laterais da cortina deslocam-se numa mesma guia. É, contudo possível prever uma guia, ou outros meios separados, para guiar o órgão de comando que é inteiramente independente das guias para os bordos laterais da cortina e que permite, por exemplo, deslocar o órgão de comando sobre um percurso rectilíneo a partir da roda de accionamento ou na direcção desta última.
Nos dispositivos de cortina, de acordo com a invenção, descritos acima, uma roda 7 de accionamento que é fixa sobre o veio 2, está proporcionada de cada lado da cortina. Assim, o movimento dos órgãos de comando correspondentes é inteiramente sincronizado. A cortina 1, de um modo preferido, é constituída por um material que permite que as espiras sucessivas da cortina enrolada deslizem umas relativamente às outras, de modo que a cortina, por exemplo, é constituída por um material liso e contínuo, como por exemplo um toldo numa matéria plástica, eventualmente lustrosa.
Quando o órgão de comando é formado por uma lança ou uma correia incompressível que não é fechada sobre si mesma, como nas formas de realização descritas acima, excepto na terceira forma de realização, este órgão de comando não actua senão sobre a cortina para a deslocar para a sua posição de fecho, a abertura sendo realizada pela rotação do veio 2 em torno do seu eixo 6 no sentido oposto àquele durante o fecho. 23 É necessário, igualmente, aconselhado escolher o comprimento da cortina um pouco superior à altura do vão, de modo a que, igualmente na posição de fecho, uma ligeira prega esteja presente em torno do veio 2. Isto permite compensar variações nas dimensões do dispositivo e do vão, bem como ter em conta variações de temperatura que poderiam ter um efeito sobre o comprimento da cortina.
Por último, em certos casos, o espigão proporcionado no bordo da cortina oposto àquele do lado do veio pode ser retráctil, por exemplo, por meio de uma alavanca, para permitir uma instalação e uma montagem mais fáceis do dispositivo e, também, uma reintrodução mais fácil deste espigão nas guias após uma libertação da cortina destas últimas, sobretudo quando o bordo da cortina oposto àquele do lado do veio 2 apresenta uma barra rigida, como na sétima forma de realização.
Embora os dispositivos à cortina descritos acima sejam dotados de guias, é claro que a presença destas guias não é essencial para a invenção.
Compreende-se, naturalmente, que a invenção não está limitada às diferentes formas de realização descritas acima, mas que outras variantes ainda podem ser consideradas sem sair do âmbito da presente invenção.
Para dispositivos de dimensões reduzidas , a cortina e as rodas de accionamento poderiam ser actuadas manualmente, por exemplo, através de uma alavanca montada sobre o veio de enrolamento da cortina.
Em certos casos, se a cortina for realizada numa matéria suficientemente pesada, o lastro pode ser omitido.
Na sétima forma de realização, a barra rígida do bordo 8 pode ser substituída por dois contactos em cada uma das extremidades deste bordo que se engatam nas guias.
Por outro lado, em cada forma de realização descrita acima, de um modo vantajoso, são proporcionados meios para permitir enrolar ao máximo uma espira do órgão de comando em torno da roda de accionamento paralelamente a um plano perpendicular ao eixo do veio 2, de modo a que o diâmetro primitivo da roda de accionamento permaneça sensivelmente constante. Deste modo, o órgão de comando deslocar-se-á sempre à mesma velocidade durante o fecho e a abertura da cortina. Os meios supracitados são aqueles permitindo evitar o enrolamento do órgão de comando sobre si mesmo em torno da roda de accionamento.
Lisboa, 9 de Dezembro de 2013 25

Claims (15)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Dispositivo de cortina montado sobre um veio (2) em torno do qual esta cortina (1) pode ser enrolada para uma posição de abertura e do qual se pode desenrolar para uma posição de fecho, uma roda (7) de accionamento estando fixa coaxialmente sobre este veio (2) e cooperando com a cortina (1) de modo a poder deslocar esta última entre estas duas posições, o dispositivo de cortina compreendendo um órqão (11) de comando alongado flexível que coopera com a roda (7) de accionamento, este órgão (11) estando montado livremente relativamente à cortina de modo a permitir, por um lado, deslocar a cortina (1) entre a sua posição de abertura e a sua posição de fecho independentemente da prega que se teria eventualmente formado na cortina (1) e, por outro lado, poder deslocar-se ao longo de, pelo menos, um dos bordos (4) laterais da cortina (1) e agir sobre a zona (8) desta última oposta àquela montada sobre o veio (2) , caracterizado por o diâmetro primitivo da roda (7) de accionamento ser, por um lado, inferior ao diâmetro da parte enrolada do rolo (1) na sua posição de abertura e, por outro lado, superior ao diâmetro do veio (2) supracitado ou da parte enrolada do rolo (1) na sua posição de fecho.
  2. 2. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o diâmetro primitivo da roda (7) de accionamento ser igual ou superior a metade da soma do diâmetro da parte enrolada da cortina (1) na sua posição de abertura e do diâmetro do veio (2) supracitado ou da parte enrolada da cortina (1) na sua posição de fecho. 1
  3. 3. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por serem proporcionados meios permitindo enrolar ao máximo uma espira do órgão (11) de comando em torno da roda (7) de accionamento paralelamente a um plano perpendicular ao eixo (6) do veio (2).
  4. 4. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado por o órgão (11) de comando ser sensivelmente incompressível no sentido do seu comprimento.
  5. 5. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado por o órgão (11) supracitado ser de modo a poder exercer uma força de impulsão sobre a cortina (1) para a levar à sua posição de fecho.
  6. 6. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado por o órgão de comando (11) supracitado compreender um elemento incompressível no sentido do seu comprimento.
  7. 7. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado por a roda (7) de accionamento apresentar uma sucessão de saliências ou reentrâncias (9) cooperando com o órgão (11) de comando e estendendo-se a uma distância constante umas relativamente às outras segundo o contorno de um circulo cujo centro se situa sobre o eixo (6) da referida roda (7).
  8. 8. Dispositivo segundo a reivindicação 7, caracterizado por o órgão (11) de comando compreender uma fita ou uma corrente sem fim. 2
  9. 9. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado por serem proporcionados meios na cortina (1) permitindo evitar a formação de prega nesta última durante o seu desenrolamento.
  10. 10. Dispositivo segundo a reivindicação 9, caracterizado por estes meios compreenderem lastro (22) no bordo da cortina (1) oposto àquele montado sobre o veio (2) supracitado.
  11. 11. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado por a roda de accionamento ser fixa coaxialmente sobre o veio (2) de modo a poder deslocar-se a uma mesma velocidade angular que este veio (2).
  12. 12. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado por compreender guias (5) nas quais os bordos (4) laterais da cortina (1) e o órgão (11) de comando podem deslocar-se paralelamente um ao outro.
  13. 13. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado por a roda (7) de accionamento ser de modo que o órgão (11) de comando pode ser enrolado de modo helicoidal sobre esta em torno do seu eixo de rotação.
  14. 14. Dispositivo de acordo com a reivindicação 13, caracterizado por a roda (7) de accionamento apresentar uma forma tronco-cónica que é tal que, tanto durante o desenrolar como durante 0 enrolamento do órgão de comando, a velocidade linear deste último corresponde sensivelmente à da cortina (1) deslocando-se entre a sua posição de abertura e a sua posição de fecho. 3
  15. 15. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizado por um compensador ser montado sobre o veio (2) supracitado permitindo adaptar o deslocamento periférico da parte enrolada da cortina (1) ao deslocamento do órgão (11) de comando. Lisboa, 9 de Dezembro de 2013 4
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