PT1667939E - Composição de lã mineral - Google Patents

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Jean-Luc Bernard
Eric Bocquet
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Description

DESCRIÇÃO EPíGRAFE: "COMPOSIÇÃO DE LÃ MINERAL" A presente invenção diz respeito ao domínio das lãs minerais artificiais. Ela visa mais particularmente as lãs minerais destinadas a fabricar materiais de isolamento térmico e/ou acústico.
Ela relaciona-se mais particularmente às lãs minerais do tipo lã de rocha, quer dizer cujas composições químicas implicam uma temperatura de liquidus elevadas e uma grande fluidez à sua temperatura de fibragem, associadas a uma temperatura de transição para vidro elevada.
Convencionalmente, este tipo de lã mineral é fibrada por processos de centrifugação ditos «externos», por exemplo do tipo daqueles utilizando uma série de rodas de centrifugação alimentadas em matéria fundida por um dispositivo de distribuição estático, como descrito nomeadamente nas patentes EP-0 465 310 ou EP-0 439 385. O processo de fibragem por centrifugação dito «interno», quer 1 dizer, fazendo recurso a centrifugadores giratórios a grande velocidade e perfurados de orifícios, é em compensação convencionalmente reservado à fibragem de lã mineral do tipo lã de vidro, esquematicamente de composição relativamente rica em óxidos alcalinos e de fraca taxa de alumínio, de temperatura de liquidus menos elevada e cuja viscosidade à temperatura de liquidus é maior que aquela da lã de rocha ou de basalto. Este processo é nomeadamente descrito nas patentes EP-0 189 354 ou EP-0 519 797.
As soluções técnicas permitindo adaptar o processo de centrifugação interna na fibragem da lã de rocha são conhecidas nomeadamente da WO- 93/02977, pela modificação da composição do material constitutivo dos centrifugadores e dos seus parâmetros de funcionamento. Esta adaptação permite desde logo combinar propriedades que não teriam até aí sido inerentes senão a um ou outro dos dois tipos de lã, rocha ou vidro. Assim, a lã de rocha obtida por centrifugação interna é de uma qualidade comparável com a da lã de vidro, com uma taxa de infribrados menor que da lã de rocha obtida convencionalmente. Ela conserva entretanto os dois trunfos ligados à sua natureza química, a saber um fraco custo de matérias químicas e uma resistência a temperatura elevada.
Aos critérios de qualidade e de exequibilidade industrial e 2 económica, sendo acrescentado depois de alguns anos aquele de um carácter bio-degradável da lã mineral, a saber a capacidade daquela se dissolver rapidamente em meio fisiológico, tendo em vista prevenir todo o risco patogénico potencial ligado à acumulação eventual das fibras mais finas no organismo por inalação, uma composição de lã mineral do tipo rocha adaptada em consequência foi proposta na WO 00/17117. Esta composição, detalhada mais abaixo, caracteriza-se pela associação de uma taxa de alumínio elevada com uma quantidade de alcalinos (R20 : soda e potássio) elevada :
Si02 39-55 % , de preferência 40-52 AI2O3 16-27 % , de preferência 16-25 CâO 3-35 %, de preferência 10-25 MgO 0-15 %, de preferência 0-10 % Nâ20 0-15 %, de preferência 6-12 % K20 0-15 %, de preferência 3-12 % R20 (Na20+K20) 10-17 % , de preferência 12-17 P2O5 0-3 %, nomeadamente 0-2 % Fe203 (ferro total) 0-15 % B203 0-8 %, de preferência 0-4 % Ti02 0-4 % em que MgO é compreendido entre 0 e 5 % quando R20 < 13,0 %. 3
Esta escolha de composição que privilegia a capacidade de dissolução em meio fisiológico, traduz-se de facto por um enfraquecimento do carácter refractário da lã de rocha, que é susceptivel de limitar as suas propriedades a muito alta temperatura.
Num modo de realização, as composições possuem taxas de óxido de ferro compreendidas entre 5 e 12 %, nomeadamente entre 5 e 8 %, o que pode permitir obter uma resistência ao fogo das camadas de lã mineral, propriedade tipica da lã de rocha tradicional.
Todavia, esta propriedade não é ilustrada: só figuram as informações sobre a temperatura de annealing, que é indicativa do domínio de temperatura de serviço do material, mas não do comportamento ao fogo a muito alta temperatura (na ordem de 1000 °C) . A presente invenção tem por objecto encontrar um domínio de composições de lãs minerais do tipo rocha, no qual as propriedades a alta temperatura, mais particularmente a resistência ao fogo, são máximas, tudo conservando um carácter bio-degradável e uma capacidade de ser fibrada por centrifugação interna. 4 A invenção tem por objecto uma lã mineral susceptivel de se dissolver num meio fisiológico, que compreende os constituintes mais adiante segundo as percentagens ponderais seguintes:
Si02 39-44 %, de preferência 40-43 % AI2O3 16-27 %, de preferência 16-26 % CaO 6-20 %, de preferência 8-18 % MgO 1-5 %, de preferência 1-4,9 % Na20 0-15 %, de preferência 2-12 % K20 0-15 %, de preferência 2-12 % R20 (Na20+K20) 10-14,7 %,de preferência 10-13,5 % P2O5 0-3 %, nomeadamente 0-2 % Fe2C>3 (ferro total) 1,5-15 %, nomeadamente 3,2-8 % B2C>3 0-2 %, de preferência 0-1 % Ti02 0-2 %, de preferência 0,4-1 % (Em todo o texto seguinte, toda a percentagem de um constituinte da composição deve-se compreender como uma percentagem ponderai). A composição de acordo com a invenção assenta sobre a associação de uma taxa de alumínio elevada, compreendida entre 16 e 27 %, de preferência superior a 17 % e/ou de preferência inferior a 25 %, para uma soma de elementos formadores, sílica 5 e alumínio, compreendida entre 57 e 75 %, de preferência superior a 60 % e/ou de preferência inferior a 72 %, com uma quantidade de alcalinos (R2O: soda e potássio) relativamente elevada mas limitada entre 10 a 13,5 %, com o magnésio em quantidade pelo menos igual a 1 %.
Ainda que estas composições possam parecer próximas de composições conhecidas da WO- 00/17117, elas apresentam um comportamento a muito alta temperatura notavelmente melhorada.
Sem querer estar ligado a uma qualquer teoria cientifica, pareceria que este domínio de composição permite fazer nuclear germes de cristalizações a baixa temperatura, que provocam o aparecimento/o aumento de cristais a uma temperatura suficientemente baixa em que o amolecimento ou a vitrificação do material não pode ainda ser efectiva. Pode-se pensar que, fazendo cristalizar componentes mais fundíveis que a composição de vidro global, a viscosidade do vidro residual aumenta e as forças de superfície no caminho para a vitrificação não são mais suficientemente importantes para dominar as forças de coesão viscosa.
De preferência, o alumínio está presente à razão de 17 a 25,5%, nomeadamente 20 a 25 %, em particular 21 a 24,5 % em peso, nomeadamente na ordem de 22 a 23 ou 24 %. 6
Vantajosamente, uma boa refractaridade pode ser obtida ajustando o teor em magnésio, nomeadamente a pelo menos 1,5 %, em particular 2 %, nomeadamente superior ou igual a 2,5 % ou 3%. Um teor elevado em magnésio é favorável a um efeito cristalizante a baixa temperatura que se opõe à baixa viscosidade geralmente observada a temperatura elevada, e impede pois a vitrificação do material.
Uma selecção de composição vantajosa consiste em prever uma quantidade minima requerida de magnésio tanto maior quanto a quantidade de aluminio é fraca.
Assim, quando o aluminio está presente à razão de pelo menos 22 % em peso, a quantidade de magnésio é de preferência de pelo menos 1 %, vantajosamente na ordem de 1 a 4 %, de preferência de 1 a 2 %, em particular de 1,2 a 1,6 %. 0 teor em aluminio é de preferência limitado a 25 % para conservar uma temperatura de liquidus suficientemente baixa. Quando o aluminio está presente em mais fraca quantidade, por exemplo na ordem de 17 a 22 %, a quantidade de magnésio é de preferência de pelo menos 2 %, nomeadamente na ordem de 2 a 5 %. 0 cálcio está vantajosamente presente a teores compreendidos entre 9,5 e 20 %, de preferência entre 10 e 18 %, e de maneira 7 ainda mais preferida de 11 a 16 %. A quantidade total de cálcio e de magnésio pode ser vantajosamente na ordem de 14 a 20 %, nomeadamente de 15 a 19 %. A quantidade total de óxidos alcalino-terroso (cálcio, magnésio, óxidos de bário e de estrôncio) é de preferência compreendida entre 10 e 20 %, nomeadamente de 12 a 18 %. A quantidade de silica é vantajosamente na ordem de 40 a 43 % em peso, e mais particularmente de 41 a 42 %.
Segundo os modos de realização da invenção, a taxa de alcalinos é de preferência inferior ou igual a 13,2 %, até de 13,0 %, nomeadamente na ordem de 10 a 12,5 %, em particular 10,2 a 12 % ou menos. A soda, como o potássio, podem estar cada um presente na razão de 3 a 9 % em peso.
Nesta zona de teores em alcalinos, revela-se vantajoso escolher uma relação de proporções entre os alcalinos e o aluminio, tal que a relação molar R20/A1203 é inferior a 1, em particular a 0,9, nomeadamente de no máximo 0,8, em particular de no máximo 0,75.
Quando a relação molar é superior a 0,9, é preferível que o teor em magnésio seja suficientemente elevado para produzir um efeito cristalizante a baixa temperatura, por exemplo de pelo menos 2 %, ou de pelo menos 2,5 %, na falta da qual obter-se-ia temperaturas de transição de vidro muito fracas, com um efeito nefasto sobre o comportamento a muito alta temperatura.
Uma relação molar R2O/AI2O3 inferior a 0,9 produz um efeito favorável sobre a refractaridade, em particular a baixa temperatura, sobre o ponto de amolecimento e a temperatura de vitrificação.
Neste domínio de composições, conserva-se todavia um afastamento suficientemente importante entre a temperatura correspondente à viscosidade da fibragem e a temperatura de liquidus da fase que cristaliza e assim boas condições de fibragem. O óxido de ferro presente na composição tem um impacto positivo sobre a nucleação ou o aumento de germes a baixa temperatura tudo limitando o liquidus. Entretanto, a sua quantidade é de preferência limitada para não penalizar a bio-solubilidade em meio ácido. Segundo um modo de realização preferido da invenção, as composições possuem uma taxa de óxido de ferro compreendido entre 2 e 6 %, de preferência na 9 ordem de 3 a 6 O, 0 · O óxido de titânio tem um efeito muito sensível sobre a nucleação a alta e a baixa temperatura de espinelas na matriz de vidro. Um teor na ordem de 1 % ou menos pode revelar-se vantajoso. P2O5 pode ser utilizado, a teores compreendidos entre 0 e 3 %, nomeadamente entre 0,1 e 1,2 % para aumentar a bio-solubilidade a pH neutro.
Outros óxidos tais como BaO, SrO, MnO, Cr2C>3, Zr02, podem estar presentes na composição, cada um até teores de 2 % aproximadamente. A diferença entre a temperatura correspondente a uma viscosidade de 102'5 poises (decipascal.segundo), assinalada Tiog2,5 θ o liquidus da fase que cristaliza, assinalada TLiq é de preferência de pelo menos 10° C. Esta diferença, Tiog2,5 - TLiq define o "patamar de trabalho" das composições da invenção, quer dizer, a gama de temperaturas na qual pode fibrar, por centrifugação interna muito particularmente. Esta diferença estabelece-se de preferência a pelo menos 10, 20 ou 30° C, de preferência 40° C e mesmo no máximo de 50° C, nomeadamente mais de 100° C. 10
As composições são bem adaptadas ao processo de fibragem por centrifugação interna, com uma viscosidade à temperatura de 1400° C de mais de 70 poises, nomeadamente na ordem de 75 a 250 poises.
As composições segundo a invenção têm temperaturas de transição para vidro elevadas, nomeadamente superiores a 600° C, em particular superiores ou iguais a 650° C. A sua temperatura de annealing (assinalada TAnneaiing, conhecida
igualmente sob o nome de "temperatura de recozimento") é largamente superior a 600° C, nomeadamente na ordem de 670° C ou mais, muitas vezes de 700° C ou mais. A resistência ao fogo de produtos pode ser qualificada por uma medida de contracção e/ou de deformação por fluência do produto a uma temperatura acima de 700° C até a 1000° C.
Ela é bastante bem correlacionada na medida da contracção por vitrificação a alta temperatura sobre pó fino compacto. As composições de acordo com a invenção caracterizam-se por uma contracção a 700° C de menos de 40 %, nomeadamente na ordem de 20 a 40 %, ou melhor de menos de 20 %, e por uma contracção a 800° C de menos de 90 %, nomeadamente na ordem de 75 a 90 %, ou melhor de menos de 75 %. 11
As lãs minerais, como mencionadas mais acima, apresentam um nivel de bio-solubilidade satisfatório nomeadamente a pH ácido. Elas apresentam assim geralmente uma velocidade de dissolução, nomeadamente medida sobre a sílica, de pelo menos 30, de preferência de pelo menos 40 ou 50 ng/cm2 por hora medida a pH 4,5 segundo um método similar àguele descrito na norma NF T 03-410.
Este tipo de composição, a taxa de alumínio e a taxa de alcalinos elevadas pode ser vantajosamente fundida nos fornos de vidro a chamas ou a energia eléctrica. A invenção diz respeito igualmente à utilização da lã mineral descrita mais acima em sistemas construtivos resistentes ao fogo.
Chama-se «sistemas construtivos resistentes ao fogo» sistemas, compreendendo geralmente ligações de materiais, nomeadamente à base de lã mineral e placas metálicas, susceptíveis de retardar de maneira eficaz a propagação do calor assim como assegurar uma protecção às chamas e gás quentes e conservar uma resistência mecânica durante um incêndio.
Testes normalizados definem o grau de resistência ao fogo, expresso nomeadamente como o tempo necessário para que uma 12 temperatura dada seja atingida do lado oposto do sistema construtivo submetido a um fluxo de calor, emitido por exemplo pela chama de um queimador ou um forno eléctrico.
Considera-se que um sistema construtivo apresenta uma capacidade de resistir ao fogo satisfatória, nomeadamente se ele é susceptível de responder às exigências de um dos ensaios seguintes: teste para porta corta-fogo: ensaios sobre placas de fibras minerais tal como definido na norma alemã DIN 18 089 - Teil 1 (ou equivalente) .
Comportamento ao fogo de material e de elementos para a construção tal como definido na norma alemã DIN 4102 (ou equivalente). Considera-se nomeadamente a norma DIN 4102 -Teil 5 para os testes em tamanho natural afim de determinar a classe de resistência ao fogo, e/ou a norma DIN 4102 - Teil 8 para os testes sobre amostras com um pequeno banco de ensaio. - Teste segundo o ensaio normalizado OMI A 754 (18) (ou equivalente) que descreve as exigências gerais de ensaios de resistência ao fogo para as aplicações do tipo «marina», nomeadamente os compartimentos de barcos. Estes 13 ensaios são realizados sobre amostras de grande tamanho, com fornos de 3 m por 3 m. Pode-se citar, por exemplo, o caso de uma ponte em aço em que o desempenho requerido no caso de um fogo do lado isolante é satisfazer o critério de isolamento térmico durante pelo menos 60 minutos.
Outros detalhes e caracteristicas vantajosas ressaltarão da descrição mais adiante de modos de realização preferidos não limitativos. O quadro 1 mais adiante reagrupa as composições químicas de exemplos de acordo com a invenção, em que figuram igualmente as grandezas caracteristicas seguintes:
a temperatura de liquidus (Tiiq) e as temperaturas à qual a viscosidade é respectivamente igual a 103 poises (Tiog3) e 102'5 poises (Tiog2,5) / três temperaturas expressas em °C
a viscosidade a 1400° C
a contracção sobre pó a 700° C e a 800° C - a temperatura de atenuação («annealing») e a temperatura de transição para vidro (TG) . 14
Quando a soma de todos os teores de todos os compostos é ligeiramente inferior ou superior a 100 %, é para compreender que a diferença para 100 % corresponde às impurezas/componentes minoritárias que não são sempre analisadas ou analisáveis no estado de traços e/ou não devida senão à aproximação aceite neste dominio nos métodos de analise utilizados. O teste de contracção sobre pó visa qualificar a resistência à temperatura de uma composição por medida de densificação desta matéria tomada no estado de pó. O protocolo é o seguinte:
Tritura-se 160 g de composição num triturador de anéis durante 8 minutos, depois peneira-se o pó sobre uma peneira de 80 μιη de abertura depois sobre uma peneira de 40 μιη de abertura durante 12 minutos. Mistura-se a parte de pó de granulometria inferior a 40 μηι a 8 % em peso de água, e fabrica-se uma pastilha a partir dessa mistura. Coloca-se sobre um suporte de prensagem um corpo de fazer pastilhas (pastilhador) de diâmetro 10 mm encamisado com carboneto de tungsténio e introduz-se o contra pistão. Pesa-se e introduz-se 3,110 g da mistura pó/água no pastilhador, depois coloca-se o pistão e posicionam-se as travessas para calçar com 37 mm altura entre o corpo do 15 pastilhador e a parte superior do pistão. Prensa-se o pó vigiando para que a parte superior do pistão esteja apoiada sobre as travessas. Extrai-se uma amostra de 28 mm de altura e 10 mm de diâmetro. Coloca-se a amostra num forno sobre um suporte plano, e leva-se o forno à temperatura de teste numa zona de funcionamento 700-1150° C com uma velocidade de subida de temperatura de 360° C/h. Mantém-se o forno à temperatura de ensaio durante 16 h e deixa-se arrefecer. Sobre a amostra arrefecida, mede-se os diâmetros superior e inferior, a altura média, e determina-se a contracção volúmica expressa em %. Assinala-se também o aspecto geral da amostra.
As composições segundo estes exemplos podem ser fibradas por centrifugação interna, nomeadamente segundo o ensinamento da patente WO 93/02977 pré-citada.
Os seus patamares de trabalho, definidos pela diferença TLog2,5 - TLiq são largamente positivos, nomeadamente superiores a 50° C, até mesmo 100° C, e mesmo superiores a 150° C.
As temperaturas de liquidus são pouco elevadas, nomeadamente inferiores ou iguais a 1200° C e até mesmo 1150° C.
As temperaturas correspondentes a viscosidades de 102'5 poises 16 (TLog2,5) são compatíveis com a utilização de pratos de fibragem a alta temperatura nomeadamente nas condições de uso descritas no pedido WO 93/02977.
As composições preferidas são nomeadamente aquelas em que TLog2,5 é inferior a 1350° C, de preferência inferior a 1300° C. 17
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As composições dos exemplos 2, 10, 11, assim como o exemplo comparativo 2 são utilizadas para fabricar uma camada de lã mineral pela técnica de centrifugação interna. As características das fibras e das camadas obtidas são reportadas no quadro 2 mais adiante. A partir da composição do exemplo comparativo 2, duas camadas de estruturas diferentes foram fabricadas, designadas respectivamente «COMP 2» e «COMP 2bis». A espessura das fibras é expressa de diferentes maneiras nesse quadro. Quando esta grandeza é expressa em 1/min, trata-se de uma medida realizada segundo o processo de medida de espessura de fibras minerais descrito no pedido WO 03/098209. As outras espessuras são os valores de "micronaire" medidos sobre 5g de fibras segundo um protocolo descrito na norma DIN 53941 ou ASTM D 1448.
Amostras destas camadas são retiradas previamente e submetidas a um teste de estabilidade térmica a alta temperatura no qual se mede o abaixamento das amostras de acordo com o procedimento definido no projecto de norma "Materiais isolantes : estabilidade térmica" (Insulating materiais : Thermal stability) tal como ele é proposto pela NORDTEST (NT FIRE XX- NORDTEST REMISS N° 1114-93). Uma amostra de material isolante (nomeadamente de 25 mm de altura e de 25 mm de 20 diâmetro) é introduzida num forno que permite a observação do abaixamento da amostra em função da temperatura de contacto da amostra. A temperatura do forno cresce de 5o C por minuto, a partir da temperatura ambiente, até aproximadamente 1000° C ou mais.
Designa-se "espessura relativa" a espessura residual da amostra medida a uma dada temperatura relacionada com a espessura inicial da amostra (à temperatura ambiente). Designa-se "taxa de abaixamento" o valor 1 - "espessura relativa" a uma dada temperatura.
Representa-se na figura 1 a evolução da espessura relativa de 4 amostras de lã mineral em função da temperatura. Constata-se que a amostra do exemplo comparativo 2 abaixa-se rapidamente a partir de 720° C a 800° C, e que a espessura relativa é inferior a 25 % depois dos 850° C.
Além disso, uma observação visual da amostra após o teste mostra uma deformação pronunciada, de forma tronco-cónica, com um diâmetro na parte alta de 6 mm e na parte baixa de 14 mm.
Amostras de lã mineral segundo a invenção apresentam um abaixamento nitidamente reduzido, conservando melhor a sua forma com menos perda dimensional radial em relação ao início 21 do teste. ΞΧ 2 ΞΧ 10 COMP 2bis ΞΧ 11 COMP 2 Espessura das fibras 12,9 11/min 12,5 1/min 13,1 1/min 3,3/5g 3,l/5g Densidade (kg/m3) 43, 3 56,4 52,0 52, 2 34, 3 T° (°C) 960 980 930 930 920 % abaixamento 63 60 78 59 75 Diam alto (mm) 15 11 6 16 9 Diam baixo (mm) 21 20 14 22 19
Convém notar que as lãs minerais segundo a invenção se aplicam em particular a sistemas construtivos tais como descritos antes, mas encontram também aplicação em todas as formas conhecidas de materiais isolantes destinados a equipar órgãos em condições extremas, como nomeadamente condutas industriais sobre-aquecidas.
Assim, a invenção diz respeito igualmente a produtos isolantes sob a forma de camadas, rolos, painéis, coquilhas. Em particular, a invenção tem por objecto um produto em forma de coquilha para o isolamento de condutas nomeadamente industriais, compreendendo lã mineral tal como definida no presente pedido, em que as fibras apresentam um diâmetro médio inferior ou igual a 4pm, que têm uma densidade de 40 a 100 kg/m3, e uma taxa de ligante da ordem de 4 a 7 % em peso.
Lisboa, 4 de Outubro de 2007 22

Claims (1)

  1. REIVINDICAÇÕES Ia - Lã mineral susceptível de se dissolver em meio fisiológico, caracterizada por compreender os constituintes abaixo indicados segundo as percentagens ponderais seguintes: Si02 39-44 %, de preferência 40-43 % AI2O3 16-27 %, de preferência 16-26 % CaO 6-20 %, de preferência 8-18 % MgO 1-5 %, de preferência 1-4,9 % Na20 0-15 %, de preferência 2-12 % K20 0-15 %, de preferência 2-12 % R20(Na20+K20) 10-14 %, de preferência 10-13,5 % p20s 0-3 %, nomeadamente 0-2 % Fe203 (ferro total) 1,5-15 %, nomeadamente 3,2-8 % B203 0-2 %, nomeadamente 0-1 % Ti02 0-2 %, nomeadamente 0,4-1 % 2â - Lã mineral de acordo com a reivindicação n° 1, caracterizada por o teor em CaO estar compreendido entre 9,5 e 20 %, de preferência entre 10 e 18 %. 3â - Lã mineral de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizada por ela conter de 20 a 25 % de 1 alumínio . 4a - Lã mineral de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizada por ela conter pelo menos 2 %, nomeadamente na ordem de 2 a 5 %, de MgO, quando o alumínio está presente à razão de menos de 22 %, nomeadamente de 17 a 22 %, e por ela conter de 1 a 4 %, de preferência de 1 a 2 %, de MgO quando o alumínio está presente à razão de pelo menos 22 % em peso. 5a - Lã mineral de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizada por a taxa de alcalino ser de preferência inferior ou igual a 13,0 %, nomeadamente na ordem de 10 a 12,5 %, em particular 12 % ou menos. 6a - Lã mineral de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizada por a relação molar R20/A1203 ser inferior a 0,9, nomeadamente de no máximo 0,8, em particular de no máximo 0,75. 7a - Lã mineral de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizada por ela conter de 2 a 6 % de óxido de ferro. 8a - Lã mineral de acordo com uma das reivindicações 2 precedentes, caracterizada por ela conter 1% ou menos de óxido de titânio. 9â - Lã mineral de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizada por ela ter uma viscosidade à temperatura de 1400° C de mais de 70 poises, nomeadamente na ordem de 75 a 250 poises. 10^ - Lã mineral de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizada por a sua composição apresentar uma contracção a 700° C de menos de 40 % e uma contracção a 800° C de menos de 90 %. llâ - Utilização de uma lã mineral de acordo com uma das reivindicações precedentes, nos sistemas construtivos resistente ao fogo ou isolantes empregues a alta temperatura. Lisboa, 4 de Outubro de 2007 3
PT04805723T 2003-10-06 2004-10-04 Composição de lã mineral PT1667939E (pt)

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