PT1642861E - Recipiente com uma fonte de pressão por co2 gasoso - Google Patents

Description

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DESCRIÇÃO "RECIPIENTE COM UMA FONTE DE PRESSÃO POR C02 GASOSO" A invenção refere-se a um recipiente, o qual pode ser cheio com um liquido e fechado à pressão e do qual o liquido pode ser retirado, de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1. Exemplo de tais recipientes são barricas, pequenas barricas (barricas para festas) ou latas, nas quais líquidos contendo C02, particularmente bebidas, são introduzidos à pressão. Trata-se especialmente de barricas de cerveja para festas.

Para retirar bebida sob pressão de C02 esses recipientes são fechados por meio de armações com batoques roscados, que funcionam em cooperação com cartuchos de C02 a alta pressão. Isso corresponde à técnica de fecho com C02, de garrafas de alta pressão de C02, por meio de batoques roscados, vulgar em gastronomia por meio das quais se consegue uma qualidade e uma conservação muito boas da cervej a.

Existem no entanto campos de utilização em que as armações de rosca com cartuchos de C02 a alta pressão não são convenientes. Para um comprador ocasional de barricas de cerveja para festas não se justifica a compra de uma dispendiosa armação de rosca. Há também pessoas que suspeitam do comportamento dos cartuchos de C02 a alta pressão em relação ao ambiente. Outras temem a necessidade de recarga dos cartuchos.

Foram por isso desenvolvidos barris de cerveja para festas que, na zona inferior do barril, possuem uma torneira de 2 saída, através da qual se dá a retirada da cerveja, apenas devido à pressão interna e à força de gravidade. Geralmente o barril para festas é arejado acima do nível do líquido, a fim de se produzir um equilíbrio da pressão. Isso pode ser efectuado por meio da perfuração com um abre-latas. No entanto existem barris de cerveja para festas com uma torneira de saída integrada e uma válvula de arejamento manualmente accionável no topo superior do barril, a qual faz parte de uma tampa de fecho do barril (conforme WO 99/23 008 Al).

Desvantajoso nesses barris para festas é que, devido à entrada do ar no espaço do topo do barril, a qualidade e a conservação da cerveja são prejudicadas. O conteúdo de um barril para festas deste tipo, depois de aberto, tem de ser utilizado exposto ao ar, para que a cerveja não perca o sabor nem fique sem força.

Existem diversas peças de inserção destinadas a melhorar a conservação da cerveja no interior de um barril para festas depois de aberto. Assim, é conhecida da WO 99/47 451 Al a integração de uma lata aerossol, que contém um CO2 sob pressão neutra, ligado a carvão activo e a constituição de uma pressão de CO2 no espaço do topo do barril, a qual iguala ou se sobrepõe à pressão parcial do CO2 dissolvido na cerveja. Desvantajoso é o grande volume da lata.

Da DE 199 52 379 Al é conhecido um dispensador de CO2, destinado a barris para festas, sob a forma de um aparelho manual separado, pelo qual o barril para festas é penetrado acima do nível do líquido, a fim de se introduzir CO2 no espaço do topo do barril. O dispensador apresenta um cartucho de CO2 a alta pressão e uma válvula de regulação 3 da pressão. Está pensado para uma utilização múltipla e pode-se mudar de barril de festa para barril de festa. Dado que o consumo de C02 é mais reduzido do que o de uma damação de rosca que funcione com C02, pode ser considerada a colocação final de um tal dispensador de C02 no circuito de consumo. É conhecida da prática a introdução de um saco de pressão no espaço de topo de um barril de cerveja para festas, o qual se expande quando a pressão no espaço de topo diminui e desse modo, por um lado preenche o espaço vazio que se forma e por outro exerce uma força de pressão sobre o nivel do liquido contido no barril, a qual se sobrepõe à pressão do C02 dissolvido na cerveja. 0 saco de pressão é constituído por diversas camadas de folhas de plástico, impermeáveis à difusão do oxigénio. Possui diversas câmaras, que contêm químicos que desenvolvem gases, por exemplo levedura e ácido cítrico. Cada uma das câmaras é activada sucessivamente no caso de queda da pressão no espaço de topo do barril para festas e dilatada através da reacção dos químicos que desenvolvem os gases.

Desvantajoso nos sacos de pressão conhecidos é a inconstância da pressão exercida sobre a cerveja. A pressão exerce-se em saltos, quando a câmara seguinte do saco de pressão é activada e depois cai sucessivamente. Isso dá origem a um comportamento irregular do batoque. 0 comportamento do batoque oscila entre uma saída da cerveja com um jorro forte e um mero gotejamento.

Um recipiente de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1, o qual pode ser preenchido com líquido e ser hermeticamente fechado e que pode ser retirado do líquido, é conhecido 4 através do documento BE-A3-1 004 018. O recipiente possui uma inserção a qual pode ser fixa sob isolamento numa abertura do recipiente e apresenta um cartucho de C02 a alta pressão, uma válvula de regulação da pressão, para emissão de C02 para o exterior daquele e um actuador, acessível pelo exterior, através de cujo accionamento o cartucho de C02 a alta pressão pode ser perfurado através de uma agulha de perfuração.

Como accionador, é previsto no documento BE-A3-1 004 018, um botão de pressão ou um meio de enroscamento. É objectivo da invenção melhorar a segurança e comodidade de utilização de um recipiente do tipo mencionado.

Com o recipiente que atinge este objectivo o accionador é um botão rotativo, o qual é disposto de modo axial e rotativo e o botão rotativo e o parafuso estão em contacto com os fios que se projectam no sentido do perímetro. A formação do accionador na forma de botão rotativo corresponde à válvula de compensação da pressão aperfeiçoada de acordo com o documento W099/23 008 AI. A inserção com a fonte de pressão de C02 destina-se, graças ao seu reduzido volume de construção, a regular o fecho do gargalo com a válvula de regulação da pressão, de acordo com o documento W099/23 008 Al, sem que tenha de ser substancialmente alterado em forma e dimensão do recipiente a equipar, por exemplo um barril para festas. O processo numa instalação de preenchimento altera-se igualmente de modo mínimo. A inserção pode ser realizada em material plástico, a qual se comprovou como ideal para o fecho de um gargalo com válvula de regulação da pressão e uma torneira. A utilização da fonte de pressão de C02 realiza-se de tal 5 maneira que um utilizador que confia no accionamento de uma válvula de compensação da pressão, dificilmente irá reparar em qualquer diferença. 0 utilizador não tem contacto directo com um cartucho de CO2 de alta pressão que o faça provavelmente suspeitar. 0 cartucho é adequado a uma utilização única, num único recipiente, sendo descartado em conjunto com aquele. Especialmente com cerveja, num barril de festas furado, a sua capacidade de retenção pode durar mais dias através do preenchimento com CO2 da área da cabeça, em vez de ar.

Os cartuchos de CO2 vulgarmente encontrados no mercado num tamanho adequado, de acordo com a invenção, para fontes de pressão de CO2, contêm cerca de 16 g de CO2 sob uma pressão de cerca de 80 Bar. A redução e a regulação precisas da pressão, sob a qual 0 CO2 se mantém no espaço de topo do recipiente, coloca exigências consideráveis à construção de uma fonte de C02 à pressão sob a forma de uma peça compacta de inserção. A pressão situa-se, tipicamente, entre 0,5 e 0,7 Bar. Ela é igual ou ligeiramente superior à pressão parcial do C02 dissolvido no liquido.

Particularmente na cerveja, o teor de C02 é determinante para o sabor. O teor de C02 varia com 0 tipo da cerveja. Se a pressão do C02 no espaço de topo da barrica para festas for demasiadamente baixa, o C02 expande-se a partir da cerveja. Se a pressão do C02 no espaço de topo da barrica para festas for demasiadamente elevada, verifica-se uma sobre carbonização, devido à qual o paladar e a qualidade são prejudicados. A seguinte fonte de C02 sob pressão, que é descrita em pormenor, garante que nem uma coisa nem outra se verifiquem. 6

Numa forma de realização preferida uma agulha de perfuração é ligada a um accionador da válvula de regulação da pressão, para a perfuração do cartucho de C02 a alta pressão, a qual pode ser deslocada axialmente entre a posição de isolamento e uma posição de permeabilização para um assento da válvula de regulação da pressão.

Numa forma de realização preferida, a válvula de regulação da pressão tem uma abertura de saida lateral na qual é disposta uma coroa elástica circular com função de retorno. A coroa garante que nenhum liquido permaneça na aplicação. Para o mesmo efeito pode servir um anel em 0.

Numa forma de realização preferida a corrediça vem, ao ser perfurada a superfície frontal do cartucho de CO2 a alta pressão, assentar em cooperação com a superfície frontal da agulha de perfuração.

Numa forma de realização preferida a agulha de perfuração toma, imediatamente antes da perfuração, uma posição de vedação directamente atrás da sede de válvula da válvula de regulação. Desse modo o volume do espaço da válvula, que depois da perfuração do cartucho de C02 a alta pressão é atingido pela máxima pressão deste, é muito pequeno.

Numa forma de realização preferida o recipiente tem uma câmara hermeticamente fechada, na qual o cartucho de C02 a alta pressão é colocado com a cabeça virada para a sede de passagem da abertura do recipiente. 0 fecho hermético da câmara é preferido por motivos de higiene.

Numa forma de realização preferida, a câmara é fechada com uma tampa situada do lado da base, a qual é soldada ou 7 aparafusada à parede da câmara. A ligação é isolada. 0 cartucho de co2 a alta pressão não entre em contacto com Oo liquido, que forma o preenchimento do recipiente.

Numa forma de realização preferida o cartucho de CO2 a alta pressão, no seu gargalo, tem um perímetro de menor diâmetro do que a parede da câmara que veda. Desse modo são limitadas as forças axiais a que o cartucho é sujeito ao ser perfurado.

Numa forma de realização preferida a peça de inserção preenche uma abertura superior do recipiente. 0 CO2 saído do cartucho de CO2 a alta pressão tanto é ser fornecido num espaço de topo do recipiente, situado por cima do nível do líquido.

Numa forma de realização preferida a abertura, que a peça de inserção ocupa, é um furo da tampa do barril, através da qual o recipiente é cheio com o líquido. A peça de inserção actua como um fecho para o furo da tampa do barril. 0 C02 saído do cartucho de C02 a alta pressão pode ser introduzido imediatamente no espaço de topo do recipiente ou no próprio liquido. No entanto é também possível, encerrar na peça de inserção um saco de pressão. 0 saco de pressão é introduzido por aspiração por vácuo no compartimento da peça de inserção e é soldado de forma estanque ao referido compartimento. 0 saco de pressão fica instalado directamente, com o compartimento da peça de inserção, em posição no interior do recipiente. É dilatado por meio do CO2 fornecido. Em relação ao saco de pressão de acordo com o estado da técnica anteriormente referido, verifica-se aqui a vantagem de a pressão de enchimento do saco de pressão ser constante, não se verificando por isso quaisquer oscilações e irregularidades no comportamento do batoque. A pressão total pode ser estabelecida um pouco mais elevada do que a pressão parcial do CO2 dissolvido no liquido, que por isso se mantém completamente neutro em termos de sabor sem ser influenciado.

Na variante com o saco de pressão pode ser utilizado outro gás qualquer, saido de um cartucho de alta pressão, em vez do CO2.

Numa forma de realização preferida o recipiente tem, em baixo, uma torneira de saída. A retirada do líquido com ela efectua-se por meio da pressão interna e da força de gravidade. 0 CO2 oriundo do cartucho de CO2 a alta pressão impede que, no espaço de topo do recipiente, se verifique uma sub pressão. Isso é possível nas variantes com ou sem saco de pressão.

Na variante com o saco de pressão o recipiente pode ter, em vez de uma torneira de saída, uma torneira de batoque, à qual conduz um tubo ascendente, que se estende até ao fundo do recipiente. 0 líquido é empurrado para a torneira do batoque por meio da pressão exercida pelo C02 fornecido pelo cartucho de CO2 a alta pressão. 0 batoque no cimo do recipiente é mais cómodo do que em baixo.

Numa forma de realização preferida está previsto exteriormente, na torneira de batoque um obturador de saída com uma ligação de mangueira. 0 obturador de saída é colocado no recipiente como uma peça separada. Ao ser 9 retirada a torneira de batoque do recipiente é liberta dela. A invenção será seguidamente descrita em mais pormenor com referência a formas de realização representadas no desenho. As figuras ilustram:

Fig. 1 uma fonte de pressão por CO2 em corte longitudinal Fig. 2 a vista lateral de um recipiente cortado com a fonte de pressão por CO2, na qual é ligado um saco de pressão, na forma de fecho do gargalo.

Fig. 3 a vista correspondente a uma recipiente com a fonte de pressão de gás numa abertura separada da base do recipiente; e

Fig. 4 a vista correspondente de um recipiente com a fonte de gás por C02 numa abertura da base do recipiente. A fonte de C02 gasoso sob pressão mostrada na Fig. 1 é construída sob a forma de uma peça de inserção, a qual atravessa o furo da tampa de um recipiente, para o seu interior e veda de forma estanque o furo da tampa. A fonte de C02 gasoso sob pressão pode, em vez de fechar o furo da tampa, penetrar com a válvula de equalização da pressão de acordo com a WO 99/23 008 AI. O recipiente é cheio através do furo da tampa, geralmente situado no meio do seu topo superior, com líquido contendo CO2 sob pressão. Seguidamente o furo da tampa é fechado hermeticamente por meio da peça de inserção. Para a retirada do líquido pode servir uma torneira de saída integrada, a qual se situa à altura do fundo do recipiente, na sua parede lateral. O líquido corre para fora devido à 10 pressão interna e à força de gravidade, até que no espaço de topo do recipiente, por cima do nivel do liquido comece a verificar-se uma sub pressão. A fim de regular isso e restabelecer imediatamente a pressão é activada a fonte de CO2 gasoso sob pressão. A fonte de CO2 gasoso sob pressão fornece CO2 para o espaço de topo do recipiente sob uma pressão, que corresponde à pressão parcial do CO2 dissolvido no liquido ou ultrapassa ligeiramente essa pressão parcial. Desse modo é garantido um esvaziamento constante do recipiente. Não fica nenhum ar no espaço de topo do recipiente. O teor de C02 do líquido mantém-se uniforme. A peça de inserção é construída com um formato esguio e alongado, substancialmente simétrico radialmente a um eixo central. É constituído maioritariamente por plástico. Os materiais plásticos utilizados na sua construção têm sido desde há anos aprovados para fechos de furos de tampa e torneiras de saída de recipientes de utilização única. Para a construção utiliza-se a técnica de extrusão do plástico. Os componentes plásticos sólidos rígidos estão representados a tracejado na Figura e os componentes plásticos macios e elásticos são apresentados preenchidos a preto.

Ao chegar ao local da inserção, a peça de inserção que fecha o furo da tampa do recipiente projecta-se para o interior do recipiente por meio de um compartimento 10. O compartimento 10 possui, na sua extremidade interior, uma câmara 12 para a recepção da sede de passagem de um cartucho de C02 a alta pressão 14. A cabeça do cartucho 14, cuja superfície frontal pode ser perfurada, está virada para o furo da tampa. O cartucho 14 tem o seu menor 11 diâmetro num gargalo cilíndrico circular. Nesse ponto é vedado contra a parede do compartimento 10 por meio de um vedante periférico 16. A extremidade interna da câmara 12 é fechada por meio de um tampa 18, a qual está soldada ou aparafusada à parede do compartimento 10. O compartimento 10 encosta, pelo seu lado exterior, por meio de uma gola periférica 20, sobre a aresta da borda do furo da tampa. Na gola 20 está formado um vedante 22, com o qual a peça de inserção veda o furo da tampa.

Acima da gola 20 situa-se, no exterior um botão rotativo 24 encaixado no compartimento 10, por meio de cujo accionamento o cartucho de CO2 é perfurado. O botão rotativo 24 está colocado com um suporte 26 que se projecta radialmente para fora, em torno do perímetro, num entalhe circunferencial 27 da estrutura de acondicionamento 10, de um modo axial e rotativo.

No lado frontal externo do botão rotativo 24, uma garrafa de encaixe 30 encontra-se acoplada com uma dobradiça em película 28, a qual permite ser dobrada para cima. A garrafa de encaixe 30 está ligada ao botão rotativo 24 com uma secção de corte, a qual se fracciona claramente aquando da primeira vez que é levantada para cima. As secções de corte agem na forma de segurança de original.

Para a perfuração do cartucho de CO2 14 serve uma agulha de perfuração 34, a qual se encontra unida em termos de construção a um membro de válvula de uma válvula de pressão. O membro de válvula está pendente de uma membrana 12 elástica 36 situada no meio axial do compartimento 10. A ponta da agulha de perfuração 34 apenas está ligeiramente afastada da superfície frontal do cartucho de CO2 14.

Por meio de um movimento de deslocação axial da agulha de perfuração 34 na direcção do cartucho de C02 14 o membro de válvula eleva-se de uma sede de válvula 38 da válvula de pressão. A sede da válvula 38 é formada no compartimento 10 a partir do material elástico de vedação. A agulha de perfuração 34 é atingida por uma válvula de fecho 40, a qual se situa entre o botão rotativo 24 e a agulha de perfuração 34. A válvula de fecho 40 é conduzida longitudinalmente no compartimento 10. Para este efeito existem a partir do revestimento da válvula de fecho 40, excêntricos 42 que se projectam para fora, os quais encaixam em entalhes axiais 44 da estrutura de acondicionamento 10. O botão rotativo 24 e a válvula de fecho 40 estão instalados em contacto com pontes 46 que se projectam perifericamente. Estão previstas quatro pontes 46 opostas uma à outra, as quais aumentam proporcionalmente ao mesmo nível em relação ao ângulo do perímetro e que se sobrepõem axialmente uma sobre a outra em flanges de ajuste niveladas axialmente. Através da rotação do botão rotativo 24, a válvula de fecho 40 é deslocada axialmente.

Entre a válvula de fecho 40 e a agulha de perfuração 34, encontra-se distendida uma mola de pressão helicoidal 48. a mola de pressão helicoidal encontra-se disposta em torno de uma saliência central em forma de pino 50, na parte externa da agulha de perfuração 34 que se encontra virada para as 13 membranas 36 e numa corrediça axial central 52 na parte interna da válvula de fecho 40. A saliência 50 e corrediça 52 têm superfícies frontais planas, as quais se encontram dispostas entre si a uma distância reduzida. Antes da perfuração, a válvula de fecho 40 é portanto retido com a mola de pressão helicoidal 48, pela agulha de perfuração 34. A membrana 36 limita um espaço de trabalho 54 a jusante da sede da válvula 38 da válvula de pressão. O espaço de trabalho 54 possui uma abertura de saída lateral 56, diante da qual se situa uma coroa elástica circular 58. A coroa 58 desempenha a função de uma válvula de retorno. Impede que o líquido atinja a peça de inserção.

Para a perfuração do cartucho de CO2 14, a garrafa de encaixe 30 é levantada e o botão rotativo 24 é girado cerca de 90°. A válvula de fecho 40 é deslocada axialmente, contra o impulso do da mola de pressão helicoidal 48, para 0 interior. A sua corrediça 52 entra em contacto de ligação com a saliência 50 da agulha de perfuração 34, contra a superfície frontal. A agulha de perfuração 34 é arrastada axialmente para o interior sob deformação elástica da membrana 36. Assume imediatamente antes da perfuração uma posição isolada num isolamento 60, directamente por trás do assento da válvula 38 da válvula de regulação da pressão. O membro da válvula ergue-se da sede da válvula 38. Depois da perfuração, enche-se um espaço muito pequeno da válvula 62, situado diante da cabeça do cartucho de CO2 14 com CO2 a alta pressão.

Após a rotação completa de 90° ou a sobre rotação do botão rotativo 24 a válvula de fecho 40 salta axialmente, por 14 força da mola de pressão helicoidal 48, de novo para fora. A agulha de perfuração 34 é igualmente recolocada axialmente através de deformação elástica da membrana 36, a válvula de regulação da pressão é fechada e uma pequena quantidade de C02 de alta pressão existente no fundo é deixada no espaço de trabalho 54. A continuação da abertura e fecho da válvula de regulação da pressão é definida pelo equilíbrio da força da membrana 36, para a qual contribuem as características elásticas da membrana 36, a constante da mola de pressão helicoidal 48 e a pressão do C02 numa área de trabalho 54. Para a pressão do C02 de saída, são definidas constantes de mola da mola de pressão helicoidal 48.

Geralmente a fonte de C02 gasoso sob pressão é activada pelo utilizador, quando a pressão interna no recipiente tiver descido tanto, que o jorro do líquido que sai através da torneira de saída seja muito fraco. A fonte de C02 gasoso sob pressão pode, sem problemas, ser também previamente activada, quando a pressão interna ainda é elevada. Um doseamento de C02 no espaço de topo do recipiente não se verifica enquanto se mantiver a elevada pressão interna sobre a coroa 58 diante da abertura de saida.

De acordo com as Fig. 2 a 4, a coroa é dispensada. Em vez dela, a fonte de pressão do gás C02 é fechada num saco de pressão 66 disposto em torno da estrutura de acondicionamento 10, o qual é desenchido através do C02 de saída.

Através de uma torneira de saida, o recipiente tem uma torneira integrada 68 tipo pino, a qual se encontra à 15 altura do solo superior do recipiente, do lado da sua parede. Na direcção da torneira tipo pino 68 dirige-se uma coluna 70, a qual chega até ao solo inferior do recipiente. A coluna 70 tem orifícios no revestimento 72, do tipo circuito de drenagem. No lado externo, na torneira tipo pino 68 encontra-se prevista uma peça de accionamento 74 e um obturador de saída 76 com uma ligação à tubeira.

Na Fig. 2, a fonte de pressão do ar C02 age na qualidade de fecho do gargalo de um recipiente a preencher, no meio do solo superior do recipiente. Na Fig. 3 a fonte de gás de pressão de C02 assenta numa abertura separada lateral do solo superior do recipiente, e na Fig. 4 assenta numa abertura do solo superior do recipiente.

Lista de Referências 10 Estrutura de acondicionamento 12 Câmara 14 Cartucho de CO2 a alta pressão 16 Vedante do cartucho 18 Tampa 20 Gola 22 Vedante da gola 24 Botão rotativo 26 Suporte 28 Dobradiça em película 30 Garrafa de encaixe 34 Agulha de perfuração 36 Membrana 38 Assento da válvula 40 válvula de fecho 42 Excêntrico 16 44 Entalhe axial 46 Ponte 48 Mola de pressão helicoidal 50 Saliência 52 Corrediça 54 Área de trabalho 56 Abertura de saida 58 Coroa 60 Vedante para a agulha 62 Espaço da válvula 66 Saco de pressão 68 Torneira tipo pino 70 Coluna 72 Orificio no revestimento 74 Peça de accionamento 76 Obturador de saida

Lisboa, 23 de Junho de 2008

Claims (15)

1 REIVINDICAÇÕES 1. Recipiente, que pode ser preenchido com liquido e fechado hermeticamente à pressão e do qual o liquido pode ser retirado, com uma peça de inserção, que pode ser fixada de forma vedada numa abertura do recipiente e o qual apresenta um cartucho de C02 a alta pressão (14), uma válvula reguladora de pressão para o fornecimento C02 a partir dele e um actuador, acessível do exterior, através de cujo accionamento o cartucho de C02 a alta pressão pode ser perfurado por uma agulha de perfuração (34), em que o actuador é um botão rotativo (24), o qual interage com uma corrediça axialmente orientada, com a qual a agulha de perfuração é accionada, caracterizado por o botão rotativo (24) ser disposto axialmente e de modo rotativo, e por o botão rotativo (24) e a válvula de fecho (40) se encontrarem em contacto com pontes (46) que se projectam no sentido do perímetro.

2. Recipiente de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por as pontes (46) se erguerem proporcionalmente em relação ao ângulo do perímetro e por se sobreporem em flanges de retorno axiais niveladas.

3. Recipiente de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por quatro pontes dispostas em quadrante (46) .

4. Recipiente de acordo com as reivindicações 1 a 3, caracterizado por a válvula de fecho (40) entrar em contacto de ligação, face a face, com a agulha de 2 perfuração (34), aquando da perfuração do cartucho de C02 a alta pressão (14).

5. Recipiente de acordo com uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado por a agulha de perfuração (34) se encontrar estruturalmente ligada a um membro da válvula da válvula de regulação da pressão, o qual é axialmente permutável entre uma posição vedante e uma posição de entrada num assento da válvula (38) da válvula de regulação da pressão.

6. Recipiente de acordo com uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado por a válvula de regulação da pressão ter uma abertura lateral de saída (56), na frente da qual se encontra disposta uma coroa (58) ou um anel em 0 com função de retorno.

7. Recipiente de acordo com a reivindicação 5 ou 6, caracterizado por a agulha de perfuração (34) ocupar uma posição vedante directamente a jusante do assento da válvula (38) da válvula de regulação da pressão pouco antes de a perfuração ocorrer.

8. Recipiente de acordo com uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado por ter uma câmara selada, na qual o cartucho de C02 a alta pressão (14) encaixa na cabeça, face à abertura.

9. Recipiente de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por a câmara (12) ser fechada com uma tampa inferior (18) a qual se encontra soldada ou aparafusada à parede da câmara (12). 3

10. Um recipiente de acordo com a reivindicação 8 ou 9, caracterizado por o cartucho de CO2 de alta pressão (14) ser selado contra a parede da câmara (12), em torno da circunferência do seu gargalo de diâmetro mais pequeno.

11. Recipiente de acordo com uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado por a inserção ocupar uma abertura superior do recipiente, e por 0 CO2 que sai do cartucho de CO2 a alta pressão (14) poder ser descarregado num espaço superior do recipiente, por cima da superfície de líquido.

12. Recipiente de acordo com uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado por a abertura ser um orifício do gargalo, através do qual o recipiente pode ser preenchido com líquido, e por a inserção servir como fecho para o orifício do gargalo.

13. Recipiente de acordo com uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado por a inserção ser ligada a um saco sob pressão (66), o qual pode ser despejado através do C02 que é extraido.

14. Recipiente de acordo com uma das reivindicações 1 a 13, caracterizdao por ter por baixo uma torneira de saída.

15. Recipiente de acordo com uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado por ter em cima uma torneira tipo pino (68), na direcção da qual é orientada uma coluna (70), a qual atinge o fundo do recipiente. Lisboa, 23 de Junho de 2008 1/4 W 3flr

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FIG. 4