PT1629709E - Estaca em placa metálica de lâminas perfiladas para a viticultura e fruticultura - Google Patents

Estaca em placa metálica de lâminas perfiladas para a viticultura e fruticultura Download PDF

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    • A01GHORTICULTURE; CULTIVATION OF VEGETABLES, FLOWERS, RICE, FRUIT, VINES, HOPS OR SEAWEED; FORESTRY; WATERING
    • A01G17/00Cultivation of hops, vines, fruit trees, or like trees
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Description

1
DESCRIÇÃO "ESTACA EM PLACA METÁLICA DE LÂMINAS PERFILADAS PARA A VITICULTURA E FRUTICULTURA" A invenção refere-se a uma estaca em placa metálica de lâminas perfiladas para a viticultura ou fruticultura, em particular uma estaca para vinhas, com uma secção transversal essencialmente em U, com uma zona traseira em U e com dois braços em U e com recursos de admissão de arames, em que os recursos são concebidos a partir dos braços em U através de recorte com punção e/ou curvatura por moldagem.
Tal tipo de estacas são utilizadas desde há muitos anos, as quais podem ser igualmente caracterizadas por estacas espaldeiras, estacas de suporte, estacas em linha, ou quando aplicadas na viticultura são designadas por estacas para vinhas ou estacas de viticultura,. As estacas são dispostas em linha, umas a seguir às outras, em que as estacas são essencialmente pressionadas no solo na vertical. Antigamente, eram utilizadas essencialmente estacas de madeira para a fixação dos arames distendidos nas estacas individuais em linha, em que os arames eram fixos nas estacas de madeira com ganchos ou grampos. Com isto, devido à fixação melhorada, também eram parcialmente utilizadas estacas em betão. Com o alargamento das máquinas agrícolas, nomeadamente os conhecidos colhedores universais, recuou-se cada vez mais às estacas de madeira e de betão.
Desde há vários anos que são cada vez mais utilizadas estacas realizadas a partir de placas metálicas perfiladas 2 ou de lâminas perfiladas, nomeadamente em placas de aço. Primeiramente, foram utilizadas estacas perfiladas simples com ganchos curvos e cortados a partir da placa, para a suspensão e fixação dos arames. Estas estacas têm no entanto a desvantagem, de danificar regularmente os ganchos através das barras do acolhedor universal, sendo em particular comprimidas, e subsequentemente tendo os ganchos de ser dobrados, antes da transferência dos arames à mão. No documento DE 93 17 352 UI é proposta uma estaca para vinhas, na qual o gancho é reforçado através de uma acanaladura.
Com base nas desvantagens acima descritas, as estacas simples primeiramente utilizadas foram suplantadas em muitas áreas por estacas, que são produzidas a partir de placas metálicas perfiladas e que apresentam ganchos internos. Estas estacas têm um corte transversal relativamente em U, em que são concebidas em ambos os braços em U, ranhuras longitudinais que, por seu lado, se projectam para a frente, com um corte transversal em U. Nestas ranhuras longitudinais está cortada uma parte da parede, sendo encurvada para a formação do gancho interno. Tal tipo de estaca é por exemplo divulgado no documento DE 25 22 054 A.
As estacas para a viticultura e fruticultura independentemente dos seus aperfeiçoamentos concretos - são verticalmente pressionadas para dentro do solo, ou cravadas no solo com a ajuda de máquinas agrícolas, o que conduz a um elevado requisito da estaca. A estaca pode assim ser cravada numa tracção no solo, através da máquina, de modo que a estaca não vergue, mesmo em solo denso. De modo a obter uma solidez suficiente do solo, é necessário que a 3 estaca seja pressionada ou cravada para dentro do solo numa uma profundidade suficiente. Para isso, a profundidade necessária pode importar, de acordo com o comprimento da estaca, 500 mm ou mais, frequentemente cerca de 700 mm. Em solos duros, por exemplo em terrenos argilosos, limosos ou duros, surge o problema de a profundidade de aplicação necessária não ser atingida ou ser apenas atingida através de danificação da estaca. Desta forma, torna-se necessário, primeiramente proceder a um orifício de assento com uma lança. Isto está obviamente relacionado a esforços adicionais e assim também a custos adicionais, sendo portanto um factor indesejado. A presente invenção tem, portanto, o objectivo de melhorar uma estaca, como a inicialmente descrita, em placa metálica de lâminas perfiladas, de modo que a estaca possa ser pressionada ou cravada de modo tão fácil quanto possível, em solos relativamente duros, por exemplo solos de argila, em que a solidez do solo e a estabilidade da estaca não sejam, tanto quanto possível, danificadas.
Este objectivo é primeira e essencialmente atingido através do facto de, na extremidade inferior da estaca, em pelo menos um braço em U, ser formado pelo menos um orifício. De um modo vantajoso, encontram-se dispostos vários orifícios em cada um de ambos os braços em U, sendo os orifícios concebidos como orifícios longitudinais. Através da formação dos orifícios nos braços em U da estaca, obtém-se um deslizamento claramente melhorado da estaca, ao pressioná-la no solo. De um modo surpreendente, concluiu-se que através da formação dos orifícios nos braços em U, a estabilidade da estaca não é negativamente influenciada. Através da formação dos orifícios, os quais podem ser 4 facilmente formados por meio de corte, a estaca pode também ser pressionada até à profundidade necessária em solos relativamente duros, sem grandes dificuldades.
De acordo com um aperfeiçoamento vantajoso da invenção, as extremidades inferior ou superior da estaca são enviesadas no sentido dos arames, de tal modo que a zona traseira em U apresente um comprimento maior do que o da área das extremidades do braço em U. A estaca é assim enviesada na sua extremidade superior e, de preferência, na extremidade inferior. Esta caracteristica simples produz igualmente melhoramentos consideráveis na introdução da estaca no solo, uma vez conseguir-se que uma barra de pressão, que é utilizada na aplicação da estaca, encaixe em primeira linha na zona traseira estável e não nos sensíveis braços em U. Com isto pode abdicar-se da utilização de uma protecção contra impacto necessária, através da qual deve evitar-se que a área da extremidade do braço em U perfure na barra de pressão.
Para um aumento da estabilidade da estaca, é a partir daqui previsto, de um modo vantajoso, que sejam pelo menos produzidas na zona traseira em U, várias ranhuras, de modo que a zona traseira em U se projecte de modo não plano, mas sim ondulado. As ranhuras servem o propósito de aumentar a estabilidade da zona traseira em U e assim aumentar a estabilidade da estaca, no seu conjunto.
De acordo com um outro aperfeiçoamento vantajoso da estaca de acordo com a invenção, as áreas das extremidades do braço em U são essencialmente curvadas para fora em forma de U, de modo que a área das extremidades do braço em U formem canais abertos, em que os canais são formados 5 através de recorte com punção e/ou curvatura por moldagem como meios adicionais para a admissão dos arames. Através das áreas das extremidades do braço em U, que estão curvadas para fora, a estaca apresenta um corte transversal aberto, através do qual é reduzido o assento ou chavetamento de pedras, no interior da estaca, ao aplicar a estaca no solo. Desta forma, são adicionalmente melhoradas as caracteristicas de aplicação da estaca.
Uma vez que as áreas das extremidades do braço em U são curvas para fora e não para dentro, é obtida antes de mais uma superfície transversal da estaca. Através da formação dos canais, aumenta-se também o volume das colunas de terra que circundam a estaca, aquando da sua introdução no solo. Ambos os tamanhos - superfícies transversais da estaca e volume das colunas de terra - influenciam essencialmente a solidez da estaca, de modo que uma estaca equipada de tal modo apresenta uma solidez claramente melhorada.
Finalmente, através do elemento para a admissão dos arames, adicionalmente formado através dos canais, pode ser claramente reduzido o perigo de libertação dos arames, sem dificultar o engate dos arames. No exemplo de realização preferido, os arames são contidos não só num elemento de admissão, formado no braço em U, mas também num elemento de admissão formado nos canais. De um modo vantajoso, os elementos de admissão dos arames nos braços em U, bem como os elementos de admissão dos arames nos canais, estão dispostos uns por trás dos outros, no sentido dos arames e de modo emparelhado e essencialmente à mesma altura. Desta forma, torna-se possível um engate simplificado de um arame, sem que o arame tenha de ser curvo ou cortado entre ambos os elementos de admissão. 6
De acordo com um aperfeiçoamento preferido - em si conhecido - os meios para admissão dos arames são concebidos nos canais como bolsas de admissão abertas para fora. Uma bolsa de admissão é composta por uma janela de admissão concebida na parte traseira do canal e por uma lingueta concebida na área do rebordo dos canais. Tal tipo de bolsa de admissão apresenta um gancho posicionado no interior, de modo que a bolsa de admissão e subsequentemente o elemento para admissão do arame não seja danificado através de uma estaca proveniente de um colhedor universal.
Num aperfeiçoamento do elemento para a admissão dos arames nos braços em U, surgem muitas possibilidades, tal com foi comprovado no Documento WO 02/18730 AI. A titulo de exemplo, pode ser concebida nos braços em U uma ranhura longitudinal posicionada para o lado de fora, em que as ranhuras longitudinais apresentam uma secção transversal essencialmente em U, aberta para fora, bem como podem ser concebidas nas ranhuras longitudinais bolsas de admissão abertas para o exterior. As bolsas de admissão nas ranhuras longitudinais dos braços em U apresentam então também ganchos posicionados no interior para admissão dos arames.
De acordo com um aperfeiçoamento alternativo, é concebido em cada braço em U pelo menos um gancho em forma de lingueta, aberto para baixo, na forma de elemento para admissão de um arame. Neste aperfeiçoamento alternativo da estaca, decai portanto a produção nos braços em U das ranhuras longitudinais posicionadas para o lado externo. Desta forma, é apenas necessária uma placa metálica com largura reduzida nas mesmas superfícies da secção 7 transversal da estaca, para a sua realização. Assim surge uma considerável economia de material - em particular em números de peças elevados.
De acordo com um último aperfeiçoamento vantajoso da invenção, encontra-se prevista pelo menos uma marcação na zona traseira em U e /ou nos braços em U, a qual serve como marcação de composição. Através da marcação, é mostrado de modo simplificado quão fundo tem de ser cravada cada estaca no solo. Para o propósito de marcação pode ser utilizada, em particular uma marcação colorida, ou uma outra marcação óptica, por exemplo um perfil.
Individualmente, existe apenas uma quantidade de possibilidades de equipar e aperfeiçoar a estaca de acordo com a invenção. Desta forma, remete-se para as reivindicações dependentes dispostas com base na reivindicação independente 1, bem como para a descrição dos exemplos de realização preferidos, com referência às Figuras. As figuras ilustram
Fig. 1 uma estaca para vinhas de acordo com a invenção, numa vista traseira e lateral,
Fig. 2 uma apresentação aumentada de uma parte da estaca para vinhas de acordo com a Fig. 1,
Fig. 3 um corte transversal ao longo da estaca para vinhas, de acordo com a Fig. 1 e
Fig. 4 duas apresentações esquemáticas da área superior de uma estaca para vinhas, cada uma com um arame, apresentadas em duas posições diferentes. 8 A estaca para vinhas 1, apresentada nas figuras, é realizada em placa metálica através de lâminas perfiladas. Para se obter uma protecção suficiente contra a corrosão, a estaca para vinhas 1, a qual é maioritariamente composta de aço, é em regra galvanizada ou revestida, em que podem ser aplicados diversos processos de galvanização. A estaca para vinhas 1 tem normalmente em cada área de aplicação e subsequentemente em cada área de montagem, um comprimento entre 1,40 a 3,0 m, em que no estado aplicado da estaca para vinhas 1, cerca de 500 a 800 mm se encontram cravados no solo. A estaca para vinhas 1 apresenta uma secção transversal essencialmente em U, com uma zona traseira em U 2 e com dois braços em U 3,4. Ao longo do comprimento da estaca para vinhas 1 encontram-se sucessivamente dispostos em linha elementos para a admissão de - ilustrado na Fig. 4 -arames 5, geralmente à mesma distância uns dos outros, em que todavia não são formados quaisquer elementos de tal tipo na área inferior das extremidades 6 da estaca para vinhas 1, a qual é cravada no solo.
De acordo com a invenção, são concebidos orifícios 7 na área inferior das extremidades 6 em ambos os braços em U 3,4, em que no exemplo de realização apresentado, três orifícios 7 são dispostos num afastamento igual, em sobreposição, em cada braço em U 3,4. Os orifícios 7 são formados como orifícios longitudinais, cujo comprimento é cerca de três e cinco vezes maior do que a largura. No exemplo de realização, os orifícios 7 têm um comprimento de cerca de 40 mm e uma largura de cerca de 10 mm. O afastamento entre o meio de dois orifícios 7 importa cerca 9 de 90 mm, de modo que entre dois orifícios vizinhos seja mantido um afastamento de cerca de 50 mm. Naturalmente, podem ser também dispostos mais de três orifícios 7 num braço em U 3,4, em que os orifícios 7 também podem ter afastamentos diferentes entre si.
De qualquer das formas, podem também ser previstos orifícios alternativos ou adicionais, na zona traseira 2, em que é necessário tomar em consideração que a quantidade de orifícios 7 não seja escolhida com uma dimensão muito grande, para que a estaca para vinhas 1 não vergue, ao ser cravada no solo. Através da formação dos orifícios 7 nos braços em U 3, 4 é consideravelmente reduzida a resistência na pressão da estaca para vinhas 1 no solo. Assim, é possível que a profundidade de pressão passível de ser obtida, aumente claramente de 200-300 mm a 700-800mm, de modo que pode ser evitada a formação de um orifício de composição em solos mais duros, através de uma lança.
Tal como pode ser reconhecido através da vista lateral da estaca para vinhas 1 ilustrada na Fig. lb, a extremidade inferior 8 e a extremidade superior 9 da estaca é reduzida no sentido do arame 10 de tal forma que a parte traseira em U 2 apresenta um comprimento maior do que a área das extremidades dos braços em U 3,4. Através da redução, em particular da extremidade superior 9 da estaca para vinhas 1, consegue-se que uma barra de pressão, utilizada aquando da pressão da estaca para vinhas 1 no solo, engrene na primeira linha da zona posterior em U 2 e não nos braços em U 3,4. Desta forma evita-se que as áreas das extremidades dos braços em U 3,4 perfurem a madeira da barra de pressão com a pressão da estaca para vinhas 1, sem que para isso seja necessário utilizar uma protecção contra impacto. 10
Da apresentação em corte transversal da estaca para vinhas 1 da Fig. 3, aufere-se que a zona traseira 2 decorra de modo ondulado, nomeadamente que apresente várias reentrâncias 11. As reentrâncias 11 provocam um aumento da estabilidade da estaca para vinhas 1, em que, contrariamente ao exemplo de realização aqui ilustrado, pode ser adicionalmente formada nos braços em U 3,4, se necessário, pelo menos uma reentrância.
Na Fig. 3 é ainda possível reconhecer, que as áreas das extremidades dos braços em U 3,4 sejam curvadas para fora, essencialmente em forma de u, de modo que as áreas das extremidades dos braços em U 3,4 formem canais abertos 12,13. A estaca para vinhas 1 tem portanto um corte transversal sensivelmente em Ω. Nos canais 12, 13 encontram-se bolsas de admissão 14 abertas para cima, para a admissão do arame 5, em que as bolsas de admissão 14 apresentam uma janela de admissão 15, concebida na parte traseira do canal 12, 13, e uma lingueta 17, concebida na área dos rebordos 16 dos canais 12, 13, de modo que um arame 5 pode ser introduzido da bolsa de admissão 14 ou extraído da bolsa de admissão 14, através da ranhura 18 formada entre a lingueta 17 e a área da extremidade 16.
Nos braços em U 3,4 da estaca para vinhas 1 são ainda formados, para cada um, vários ganchos 19 em forma de lingueta, abertos para baixo, concebidos na forma de
elementos para a admissão ou condução de um arame 5. A estaca para vinhas 1 apresenta então em cada braço em U 3,4 dois tipos de elementos de admissão, em particular, para um braço, a bolsa de admissão 14 formada nos canais 12, 13 e, para o outro braço, o gancho 19 dobrado nos braços em U 11 3,4. As bolsas de admissão 14 têm, neste caso, a função de "gancho principal", no qual o arame 5 é retido na sua posição "normal", enquanto o gancho 19 assume a função de "gancho de apoio". Através de um "gancho de apoio" é então reduzida a hipótese de uma libertação indesejada do arame 5, a partir da bolsa de admissão 14.
Tal como pode ser observado em particular na Fig. 2, o gancho 19 decorre com a sua área principal 20, de modo essencialmente paralelo ao respectivo braço em U 3, 4, em que o afastamento entre a área principal 20 do gancho 19 e o braço em U 3,4 é algo maior do que a média do arame 5. Deste modo, pode retirar-se da Fig. 2 que o gancho 19 se estende no sentido do arame 10, no interior da janela de admissão 15 disposta nos canais 12, 13. A distância clara entre a área principal 20 do gancho 19 e da lingueta 17 formada na área das extremidades 16 dos canais 12, 13 é igualmente maior do que o diâmetro do arame 5. De modo correspondente, isto também é válido para a distância entre o rebordo inferior do gancho 19 e o rebordo superior da bolsa de admissão 14.
Através deste dimensionamento da bolsa de admissão 14 e do gancho 19, um arame 5 pode primeiramente ser introduzido na bolsa de admissão 14 através da ranhura 18, subsequentemente pressionado para baixo, entre a lingueta 17 e a área principal 20 do gancho 19 e então conduzido ao longo do rebordo inferior da bolsa de admissão 14, por baixo do rebordo inferior do gancho 19, de modo que o arame 5 seja finalmente mantido entre o gancho 19 e o braço em U 3 ou 4. O arame 5 encontra-se portanto, após a suspensão da curvatura superior 21 do gancho 19, em que o arame 5 pode movimentar as uvas para baixo, com base no peso sustentado 12 com o decorrer do tempo, protegido contra afixação através da lingueta 17.
Em ambas as ilustrações da Fig. 4, o arame 5 é apresentado respectivamente, uma vez na posição inferior "normal", e uma vez na segunda posição, numa posição correspondente à da estaca para vinhas 1, numa condição "critica", possível em vinhas. Na posição inferior "normal", o arame 5 encontra-se na bolsa de admissão 14 e é protegido pela lingueta 17 contra afixações. Na segunda posição superior do arame 5', que é ilustrada na Fig. 4a, encontra-se a estaca para vinhas 1 num reservatório na vinha e o arame 5' é fixo através do gancho 19 na estaca para vinhas 1. Na apresentação de acordo com a Fig. 4b estaca para vinhas 1 encontra-se numa vinha, na qual as estacas para vinhas 1 se encontram dispostas em linha ao longo dum gradiente. Aqui também o arame 5' é fixo na sua posição "crítica" através do gancho 19, de modo que o arame 5' não possa a ser afixo através da ranhura 18 na bolsa de admissão 14.
Na figura la pode ser finalmente reconhecido que a parte traseira em U 2, tem previstas duas marcações 22, as quais servem o propósito de marcações de composição. Através das marcações 22 é, portanto, mostrado de modo simplificado quão fundo a estaca para vinhas 1 deve ser cravada no solo. Para o efeito de marcação 22 podem ser utilizadas em particular uma marcação colorida ou uma outra marcação óptica, por exemplo um perfil. Ambas as marcações 22 podem mostrar a profundidade de pressão mínima e máxima. Além disso, é também possível que sejam previstas marcações 22 diferentes para diferentes solos. 13
Através da presente invenção é proporcionada uma estaca para vinhas 1, a qual pode ser cravada no solo de modo essencialmente simplificado, na forma de uma estaca para vinhas 1 económica, em que a estaca para vinhas 1 de acordo com a invenção apresenta, acima de tudo, uma elevada solidez no solo e uma estabilidade suficiente. Investigações mostraram que as estacas para vinhas 1 convencionais, com um comprimento de por exemplo 170 cm, podiam apenas ser usadas, sem compulsão, até uma profundidade de cerca de 50 mm em solos densos ou de pedra, sem danificar a estaca para vinhas. Contrariamente a isso, as estacas para vinhas 1 de acordo com a invenção com o mesmo comprimento, nas quais foram efectuados vários orifícios 7 em ambos os braços em U 3,4, podem ser aplicadas sem compulsão, até uma profundidade de cerca de 70 mm e mais nos mesmos solos, sem que seja danificada a estaca para vinhas 1.
Lisboa, 18 de Dezembro de 2007

Claims (11)

1 REIVINDICAÇÕES 1. Estaca em placa metálica de lâminas perfiladas para a cultura vitícola ou frutícola, nomeadamente uma estaca para vinhas, com um corte transversal em U, com uma zona traseira em U (2) e com dois braços em U (3,4) e com elementos para admissão de arames (5), em que os elementos são formados nos braços em u (3, 4) através de recorte com punção e/ou curvatura por moldagem caracterizada por na área inferior (6) ser concebido pelo menos um braço em U (3,4) e/ ou na parte traseira em U (2) ser concebido pelo menos um orifício (7).
2. Estaca de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por ambos os braços em U (3,4) terem dispostos vários orifícios (7) uns sobre os outros.
3. Estaca de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada por o orifício (7) ou os orifícios (7) serem concebidos como orifícios longitudinais, com um comprimento vantajoso de 30 a 50 mm e uma largura vantajosa de 5 a 20 mm.
4. Estaca de acordo com a reivindicação 1 a 3, caracterizada por a extremidade inferior (8) e/ou a extremidade superior (9), vista no sentido do arame (10) ser biselada, de modo que a parte traseira em U (2) seja mais comprida que a área das extremidades dos braços em U (3,4). 2
5. Estaca de acordo com as reivindicações 1 a 4, caracterizada por pelo menos na parte traseira (2) serem concebidas nervuras (11), de modo que a parte traseira (2) decorra na secção transversal de forma, não plana, mas sim ondulada.
6. Estaca de acordo com uma das reivindicação 1 a 5, caracterizada por a aérea das extremidades dos braços em U (3,4) ser curvada para fora em forma de U, para que a área das extremidades dos braços em U (3,4) formem canais abertos (12,13), em que sejam concebidos nos canais (12, 13) elementos adicionais para admissão do arame (5) através de recorte com punção e/ou curvatura por moldagem a partir dos canais (12,13).
7. Estaca de acordo com a reivindicação 6, caracterizada por os elementos para admissão do arame (5) nos braços em U (3,4) e os elementos para admissão dos arames (5) nos canais (12, 13) se posicionarem de modo sucessivo emparelhado, no sentido do arame (10) e estarem essencialmente dispostos à mesma altura.
8. Estaca de acordo com as reivindicações 6 ou 7, caracterizada por nos canais (12, 13) serem concebidas bolsas de admissão (14) abertas para fora para a admissão do arame (5), em que as bolsas de admissão (14) apresentam uma janela de admissão (15), formada na parte posterior dos canais (12, 13), e uma lingueta (17) , formada na área dos rebordos (16) dos canais (12, 13), para que um arame (5), através da ranhura (18) formada entre a lingueta (17) e a área dos rebordos (16), possa ser introduzido na bolsa de 3 admissão (14) ou possa ser extraído da bolsa de admissão (14) .
9. Estaca de acordo com a reivindicação 8, caracterizada por em cada braço em U (3,4) um gancho (19) em forma de lingueta, aberto para baixo, ser concebido como elemento para recepção de um arame (6) e por a lingueta (17), que é formada na área das extremidades (16) dos canais (12,13), se projectar para cima, sendo a bolsa de admissão (14) portanto fechada em baixo.
10. Estaca de acordo com a reivindicação 9, caracterizada por o gancho (19) decorrer, conjuntamente com a sua área principal (20), de modo essencialmente paralelo ao braço em U (3,4) e por a distância entre a área principal (20) do gancho (19) e o braço em U (3,4) ser pelo menos tão grande quanto o diâmetro do arame (5) de preferência até 50% maior do que o diâmetro do arame (6) .
11. Estaca de acordo com uma das reivindicações 1 a 10, caracterizada por na parte traseira em U (2) e/ou nos braços em U (3, 4) ser prevista pelo menos uma marcação (22), nomeadamente uma marcação colorida, a qual serve o propósito de marcação de configuração. Lisboa, 18 de Dezembro de 2007
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